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BIOLOGIA e GEOLOGIA

Mecanismos de abertura e fecho dos estomas - transpiração


10º ano

Domínio VI Parênquima
clorofilino
Transformação e utilização
de energia pelos seres vivos
- Trocas gasosas em seres
multicelulares

Estoma

Biologia e Geologia - 10.o ano 2022 Sofia Gomes Trocas gasosas nas plantas 42 Biologia e Geologia
Biologia e Geologia - 10.o-ano
10º ano Trocas gasosas nas plantas 42
Biologia e Geologia – 10º ano

Mecanismos de abertura e fecho dos estomas - transpiração Mecanismos de abertura e fecho dos estomas - transpiração

água e cloroplastos
oxigénio

núcleo

dióxido de
carbono

célula ostíolo
guarda

Controlo da transpiração – A quantidade de água perdida na Estoma aberto


Estoma fechado
transpiração das plantas é controlada pelos estomas, estruturas Quando as células-guarda estão
integradas na epiderme das folhas. Quando as células-guarda perdem
túrgidas (pressão de
água, ficam plasmolisadas (diminui a
Cada estoma apresenta uma abertura, o ostíolo, delimitada por turgescência) o estoma abre e
pressão de turgescência), o estoma
duas células-guarda (que possuem cloroplastos). ocorre transpiração.
retoma a sua forma original, fecha o
Luz, pH, CO2 e iões regulam a ostíolo e termina a transpiração.
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10º ano Trocas gasosas nas plantas 42 turgescência
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e Geologia e abertura
- 10. 10º ano dos estomas
o-ano Trocas gasosas nas plantas 42
Biologia e Geologia – 10º ano Biologia e Geologia – 10º ano
Trocas gasosas nas plantas
Trocas gasosas nas plantas Superfícies respiratórias nos animais

Tegumento
Brânquias

Traqueias Pulmões

Os animais apresentam estruturas especializadas através das


quais são realizadas trocas de gases respiratórios entre o
organismo e oo meio - as superfícies respiratórias.
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Difusão direta e indireta Características das superfícies respiratórias

Difusão
Difusão indireta
direta
Características que aumentam a eficácia: Alvéolos
pulmonares
- espessura reduzida, geralmente formadas
por uma única camada de células.
- vascularização elevada, com densas
redes capilares, de modo a aumentar o
contacto com o fluido circulante.
Difusão direta – as trocas gasosas ocorrem diretamente entre as
- humidade elevada e permanente, para
células e o meio exterior, sem intervenção de um fluido
facilitar a dissolução dos gases
transportador.
respiratórios.
Difusão indireta – um fluido circulante transporta os gases
- área superficial elevada, o que leva a um
respiratórios entre as células e o meio exterior. O intercâmbio de
aumento da eficiência das trocas.
gases entre a superfície respiratória e o fluido circulante denomina-
se hematose.
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Trocas gasosas na hidra e na planária Superfície respiratória - tegumento

Meio Meio
interno externo
A minhoca também realiza as trocas gasosas através do seu
tegumento mas com intervenção de um fluido transportador que
Em certos animais a superfície do corpo pode funcionar como circula num sistema circulatório fechado. As trocas efetuam-se por
órgão de trocas gasosas, com difusão direta dos gases, sem difusão indireta – hematose cutânea.
necessidade de um sistema respiratório diferenciado. Sendo um animal terrestre, a minhoca tem de manter
É o caso de animais aquáticos simples como a hidra e a planária. permanentemente húmido o seu tegumento de modo a facilitar as
trocas.
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Superfícies respiratórias – tegumento (pele) e pulmões Superfícies respiratórias – traqueias


Meio
externo Meio
Epiderme externo

Meio
Ar interno

Meio interno

A hematose cutânea (pele) também existe em animais


Os insetos, como o gafanhoto, apresentam um sistema
vertebrados, como a rã.
respiratório baseado numa rede interna de canais, as traqueias,
Nestes casos, as trocas de gases através do tegumento funcionam que se ramificam no interior do corpo e comunicam diretamente
como complemento da hematose pulmonar. com as células, sem intervenção de um fluído circulante. Sistema
respiratório traqueal.
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Superfícies respiratórias – traqueias Superfícies respiratórias – brânquias

Traquíola

Traqueia

Parede do Músculo
corpo

Espiráculo
Espiráculo

Traqueia Peixes ósseos Peixes cartilagíneos Axolotl (anfíbio)


Brânquias internas Brânquias externas
Traquíola
As brânquias ou guelras são os órgãos respiratórios típicos dos
animais aquáticos e, em regra, resultam de evaginações muito
vascularizadas da superfície corporal. Podem estar localizadas
O ar entra por orifícios – os espiráculos, localizados ao longo do
internamente, em câmaras branquiais, ou externamente.
corpo e enche as traqueias, num fluxo de oxigénio que permite
elevadas taxas respiratórias, logo elevadas taxas metabólicas, Estas estruturas, morfologicamente protegidas ou não por uma
o que faz com que este animal seja muito ativo. lâmina óssea – o opérculo.

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Superfícies respiratórias – brânquias Superfícies respiratórias – brânquias

lamelas
O processo que desencadeia o movimento da água é controlado
As brânquias estruturalmente, são formadas por uma grande pela coordenação dos movimentos da boca e dos opérculos.
quantidade de lamelas altamente vascularizadas que, no seu Fendas operculares fechadas água entra pela boca e, por
conjunto, representam uma extensa área de contacto com a água, contração passa para a faringe câmaras branquiais fendas
um meio relativamente pobre em oxigénio dissolvido. operculares abrem e a água sai.
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Superfícies respiratórias – brânquias Superfícies respiratórias – brânquias

Água Guelras

Filamentos
Água

A disposição das lamelas facilita a hematose branquial na medida em que


o sentido de circulação de sangue nas lamelas é contrário ao fluxo de água Veia
que passa entre elas.
Artéria
Este fluxo de água resulta da sua contínua renovação no interior das
cavidades branquiais, entrando pela boca e saindo pelas fendas
operculares. Lamelas com vasos capilares

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Superfícies respiratórias – brânquias Superfícies respiratórias – pulmões

Alvéolo

Este mecanismo de contracorrente permite que o sangue em Os pulmões são superfícies respiratórias presentes em todos os
circulação nas lamelas vá ficando progressivamente enriquecido vertebrados terrestres.
em oxigénio, que se difunde da água, mas sempre em contacto
com água renovada. Dos anfíbios aos mamíferos, os pulmões apresentam uma
crescente complexidade e progressivo aumento da área superficial,
O dióxido de carbono difunde-se, por um mecanismo similar, das características relacionadas com a crescente dimensão e
lamelas para a água. necessidades metabólicas dos organismos.
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Superfícies respiratórias – pulmões Superfícies respiratórias – pulmões
Traqueia Sacos aéreos
anteriores
Além dos pulmões, as
aves apresentam sacos
aéreos distribuídos pelo
Pulmões corpo, que constituem
reservas de ar, o que
tornam mais eficiente a
ventilação pulmonar.

A hematose ocorre nos


parabrônquios dos
pulmões.

Sacos aéreos
posteriores
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Superfícies respiratórias – pulmões Superfícies respiratórias – pulmões

Fossas nasais
Faringe
Laringe
Traqueia
Brônquio
Bronquíolo
Pulmão

Alvéolos
pulmonares

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Superfícies respiratórias – pulmões Superfícies respiratórias – pulmões
Inspiração Expiração

Músculo
Músculos

Ar Ar

Diafragma Pulmões

Diafragma
Na inspiração, o ar passa da traqueia aos brônquios e destes aos
bronquíolos até preencher o interior dos alvéolos, onde ocorre a
hematose pulmonar.
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Superfícies respiratórias – pulmões Superfícies respiratórias – pulmões


Músculos

Músculos
Diafragma
No caso dos mamíferos, como o porco ou o ser humano, os
pulmões apresentam consistência esponjosa uma vez que são
Efetuadas as trocas, o ar abandona os alvéolos e percorre o formados por milhões de alvéolos pulmonares, estruturas em
caminho inverso até ao exterior, num movimento denominado forma de saco que se diferenciam, em cacho, nas extremidades de
expiração. finos canais condutores do ar, os bronquíolos.

O oxigénio, captado pelo sangue nos pulmões, será distribuído a Os alvéolos possuem paredes muito finas, revestidas por uma
todas as células do corpo. densa rede de capilares sanguíneos.
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Superfícies respiratórias – pulmões
Superfícies respiratórias – pulmões
Ar expirado
Ar inspirado

Sangue
arterial
Alvéolo
pulmonar

Capilar
Sangue sanguíneo
venoso
O2 CO2

A maior pressão parcial de oxigénio nos alvéolos força a sua


difusão para a rede capilar e a maior pressão parcial de dióxido
de carbono no sangue dos capilares obriga este gás a difundir-se
para o interior dos alvéolos.
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AE: conhecimentos, capacidades e atitudes

O aluno deve ficar capaz de:

• Interpretar dados experimentais sobre mecanismos de


abertura e fecho de estomas e de regulação de trocas gasosas
com o meio externo.
• Observar estomas, realizando procedimentos laboratoriais e
registos legendados das observações efetuadas.
• Relacionar a diversidade de estruturas respiratórias
(tegumento, traqueias, brânquias, pulmões) dos animais
(inseto, anelídeo, peixe, anfíbio, ave, mamífero) com o seu
grau de complexidade e adaptação às condições do meio em
que vivem.

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