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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DAS ÁREAS ACADÊMICAS
COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE INDÚSTRIA
CÂMPUS JATAÍ

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica

Reitor: Prof. Paulo César Pereira


Direção de Ensino: Profa. Gilda Guimarães
Chefe de Departamento: Prof. William Lázaro dos Santos
Coordenação dos Cursos de Indústria: Prof. Dori Rodrigues de Souza

Jataí (GO), maio de 2012.


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SUMÁRIO
HISTÓRICO – UNED JATAÍ ............................................................................................................................03

JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................06

OBJETIVO...........................................................................................................................................................09

METODOLOGIA................................................................................................................................................10

REQUISITOS DE ACESSO ...............................................................................................................................10

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ......................................................................................10

UMA NOVA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA ..........................................................................................................10

UMA NOVA CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ............................................................................................................12

NOVOS MÉTODOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS .......................................................................................................14

UMA NOVA FORMA DE AVALIAR ........................................................................................................................16

UM NOVO PROFESSOR ........................................................................................................................................18

UM NOVO ESTUDANTE .......................................................................................................................................20

PERFIL DO EGRESSO......................................................................................................................................23

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ............................................................................................................................25

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................................27

FORMAÇÃO BÁSICA ...........................................................................................................................................29

FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE .....................................................................................................................29

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..............................................................................................................29

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................................................................37

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR .............................................................................................................................38

INICIAÇÃO CIÊNTÍFICA .......................................................................................................................................40

VISITAS TÉCNICAS .............................................................................................................................................41

ORIENTAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................41

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................44

IMPLANTAÇÃO ...................................................................................................................................................45

GRADE CURRICULAR..........................................................................................................................................46

FLUXOGRAMA ...................................................................................................................................................49

RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS.................................................................................................................50

QUADRO DE PROFESSORES .........................................................................................................................52

NÚCLEO DE DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .....................................................................................55

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................................55

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS ...................................................................................56


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HISTÓRICO – CAMPUS JATAÍ

A Unidade de Ensino Descentralizado da Escola Técnica Federal de Goiás em Jataí, foi criada
dentro do projeto de expansão do Ensino Técnico, no então governo do Presidente José Sarney e
diante da iniciativa do Ministério da Educação. O Ministro Jorge Bornhausem, em sua política
educacional, defendia a instalação de 200 (duzentas) novas Escolas Técnicas Industriais e
Agrotécnicas em todo o país para o preenchimento do grande vazio do ensino de 1º e 2º graus
quanto a formação de nossa juventude. O objetivo destas escolas era atender as incansáveis
reclamações das populações interioranas, criando com isso condições de fixação regional para
contingentes profissionais.

Assim, para que fossem levantados os municípios goianos capazes de abrigar tais escolas, foi
construída uma comissão integrada pelos professores José Luiz Prudente D`Oliveira e Terezinha
Soares Barbosa, da Escola Técnica Federal de Goiás e pelos professores Osvaldo Moreira
Guimarães e Coraci Fidélis de Moura, da DEMEC/GO.

Após os estudos dos pré-supostos legais, a comissão reuniu as referências bibliográficas disponíveis
nos órgãos públicos como DEMEC, INDUR, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO,
PLANEJAMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO, INEP, IBGE e ESCOLA TÉCNICA FEDERAL
DE GOIÁS. Em seguida, procedeu-se a leitura, análise e catalogação das informações,
selecionando-as por microrregiões que compõem o Estado de Goiás.

Para as microrregiões consideraram-se os seus aspectos gerais: geo-econômicos, sociais, culturais e,


principalmente, a vocação econômica e educacional para a manutenção de uma “Escola Industrial
ou Agrotécnica”.

Também ficou constatado que Goiás pelas suas características de Estado interiorano, dotado de
grande potencialidade de riquezas naturais (terras férteis, recursos hídricos, mineração, madeira,
pontos turísticos, entre outros), tornou-se um pólo de atração desenvolvimentista, apresentando um
alto índice demográfico, com uma população acentuadamente jovem (50% na faixa etária de 10 a
24 anos). E, consequentemente, com grande demanda de crianças e jovens fora das escolas, sem
dúvida, este era o Estado que mais oferecia condições de absorção das Escolas Agrotécnicas e
mesmo as industriais.
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Foi alvo de atenção e estudos por parte da comissão de análise dos dados educacionais do Estado de
Goiás, o fato de deparar-se com alto índice de analfabetismo, um número grande de alunos que
ficam retidos no 1º grau sem oportunidade de uma profissionalização, a qualificação dos
profissionais para o exercício do magistério e a expansão do ensino superior em relação a escassez
de escolas profissionalizantes de 1º e 2º graus.

Tomando por base as 16 microrregiões em que se dividia o antigo Estado de Goiás, estudou-se a
vocação econômica de cada região, a atividade predominante e a situação da Educação no Estado e
dai foi definida a cidade de Jataí para sediar a primeira Unidade de Ensino Descentralizada da
Escola Técnica de Goiás.

O município de Jataí encontra-se a Sudoeste do Estado de Goiás, a 308 Km de Goiânia e pertence a


microrregião “Serra do Caiapó” sendo cortado por 03 (três) rodovias federais “BR 060, 158 e 364”,
exercendo forte influência nos municípios de Rio Verde, Mineiros, Serranópolis, Caçú, Caiapônia,
Cachoeira Alta, Paranaiguara, São Simão, Quirinópolis, Itarumã, Itajá, Aporé, Santa Rita do
Araguaia e Portelândia, atendendo aproximadamente 300.000 Habitantes. A cidade possui além do
Campus Avançado da U.F.G., as Faculdades de Direito e Administração mantidas pela Fundação
Educacional de Jataí.

Conforme projeto de implantação da Uned/Jataí, o parâmetro principal tomado como referência


para a criação dos cursos de Agrimensura, Edificações e Eletrotécnica foi a pesquisa de
levantamento de interesse e opinião da comunidade realizada pelos segmentos da sociedade local:
Lideranças Políticas, Educacionais, Empresariais e Sociais, cujos resultados definiram a criação de
cursos voltados para as áreas de construção civil e eletricidade.

Estes resultados forneceram dados referenciais da expansão ora predominante na região de


indústrias de transformação, eletrificação rural, mecanização das indústrias do setor primário,
construção civil e ainda a grande produção de grãos.

A Uned/Jataí começou a funcionar em 18 de abril de 1988, em uma modesta instalação cedida pelo
município. Neste ano, a Uned efetuou, através de processo seletivo, a matrícula de 80 alunos, sendo
preenchidas 40 vagas no curso de Agrimensura e 40 vagas no curso de Edificações.
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Como não possuísse quadro de servidores técnicos administrativos e docentes, a Fundação


Educacional de Jataí custeou, por dois anos, as despesas aos professores concursados que
aguardavam suas contratações.

Em 1989, ao verificar-se a inviabilidade de grandes investimentos de que necessitavam as


instalações para a Escola se desenvolvesse, buscou-se junto a Secretaria Estadual de Educação a
celebração do convênio onde a Uned passou a funcionar no prédio da Escola Estadual Polivalente
“Dante Mosconi” (situada à Rua Riachuelo, 2090, setor Samuel Graham), absorvendo a 2ª fase do
ensino fundamental além de seus cursos profissionalizantes.

Procedeu-se, a partir daí, pequenas reformas nas instalações físicas e as adaptações necessárias ao
ensino técnico. Vale destacar que o prédio cedido fora construído para abrigar o ensino
profissionalizante, possuindo uma área construída de 4.800 m2, em terreno de 22.000 m2, situada
em área nobre da cidade.

Ao final do ano de 1989, criou. o quadro dos servidores da Uned quando, através de concurso
público, contratou-se a partir de 1º de fevereiro de 1990, o pessoal docente e técnico administrativo.

Desde então, a Uned tem procurado desenvolver-se ampliando seus objetivos tanto no campo do
espaço físico como no das experiências pedagógicas.

Em 1999 com a transformação da então Escola Técnica em Centro Federal, a Unidade de Jataí,
empreendeu esforços para criação de cursos superiores para atender aos novos objetivos da
educação profissional.

Então, no início de 2000, iniciou o curso de Tecnologia em Informática e 2001 o curso de


Licenciatura em Ciências, atualmente Licenciatura em Física. num esforço para atender as
necessidades da comunidade local por cursos tecnológicos e de formação de professores.

Para consolidar o processo de evolução da educação profissional tecnológica e atingir condições


estruturais necessárias ao desenvolvimento educacional, os Centro Federais de Educação
Tecnológica foram levados à categoria de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia,
pela Lei no 11.892 de 28 de dezembro de 2008, sancionada pelo presidente Luiz Inácio da Silva.
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Atualmente esta instituição conta com um quadro de servidores qualificados e professores de alto
nível - com graduação universitária, especialização, mestrado e doutorado, o que permite um ensino
público de qualidade com formação geral e tecnológica, gerando desta forma, profissionais capazes
de interferir criticamente na realidade e de exercer cidadania plena.

JUSTIFICATIVA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica de GOIÁS (IFGoiás), tem como missão
ministrar o ensino profissional em seus níveis básico, técnico e tecnológico de qualidade;
desenvolver a pesquisa aplicada à produção de equipamentos técnicos e tecnológicos, repassar
tecnologia e prestar serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, a fim de
responder positivamente às demandas contextualizadas e conceber soluções para os desafios
educacionais emergentes, mediante a formação profissional integral de sua clientela. Seu atual
projeto pedagógico se volta para o ensino, pesquisa e extensão, que contemplam conhecimentos de
caráter geral e profissionalizante. No âmbito geral, vista à formação do cidadão, buscando seu
desenvolvimento integral, através de uma sólida formação propedêutica, que inclui aspectos
científicos, políticos, artísticos e desportivos. No campo profissionalizante, se propõe a contribuir
para o crescimento do Estado, colocando no mercado de trabalho técnicos, tecnólogos, engenheiros
específicos e docentes com uma consistente formação técnica nas áreas industriais, de prestação de
serviços e formação de professores, utilizando-se para isto, dos recursos da informática e de
equipamentos de alta tecnologia.

Esta proposta de curso vem de encontro à missão desta instituição, bem como a atender a
necessidade social de um país que necessita de uma educação eficaz e de alto nível e considera isso
requisito básico para o desenvolvimento da economia de qualquer sociedade. A importância do
profissional da área de Engenharia Elétrica, na atual configuração do mercado de trabalho, pode ser
observada em face do papel que ele desempenha na economia brasileira. Contribuir para o
desenvolvimento sócio-econômico brasileiro significa firmar bases sólidas para o desenvolvimento
sustentado da economia. Os principais desafios do setor energético residem na competitividade do
mercado globalizado, sendo estes constituídos pela redução de custos, melhoramento do produto, do
rendimento, do aumento da produtividade e qualidade de vida. Além disso, são necessários
procedimentos estratégicos por parte do setor voltados para a adaptação de tecnologias importadas e
a criação ou desenvolvimento de tecnologia endógena ou própria.
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Fazendo-se um estudo de tendências econômicas, tecnológicas e demandas no Estado de Goiás,


verifica-se que a agroindústria representa a atividade industrial mais importante para a região,
produzindo uma ampla e diversificada quantidade de produtos alimentícios, óleos comestíveis,
laticínios, carnes congeladas e alimentos em conserva. A agropecuária é a atividade mais explorada
e representa a base para o crescimento da agroindústria atualmente. A matéria prima abundante para
a indústria e os incentivos fiscais, nos últimos anos (Produzir), têm resultado em investimentos no
setor industrial. O Estado ocupa o 1º lugar nacional em gado semiconfinado e 2º lugar em gado
confinado. A tecnologia investida na área garante a qualidade do rebanho. Com relação as
principais culturas, o algodão, milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar, tomate (contribui para a locação
dos principais fabricantes de atomatados, Arisco, MS Alimentos (antiga Peixe), Parmalat (Etti),
Coniespress (Carol), Brasfigo, em Luziânia), sorgo, alho, cítricos, trigo, girassol e hortigranjeiros,
garantem o abastecimento dos segmentos industriais de alimentos, óleos, etc. A irrigação, o
aumento da mecanização e a aplicação de insumos da semente ao adubo são os principais fatores de
aumento da produtividade no Estado. O setor agropecuário na Região está passando por um novo
patamar de desenvolvimento, em que a dinâmica é regida pela instalação dos complexos
agroindustriais, como por exemplo, a Perdigão instalada na cidade de Rio Verde-GO. Esse novo
modelo é baseado em uma agricultura desenvolvida com alto padrão tecnológico. A realidade do
Estado tem mudado, laticínios são construídos ao lado de grandes rebanhos, industriais de
atomatados ao lado das plantações, sugerindo para Goiás boas perspectivas futuras como um dos
maiores pólos agroindustriais do país.

Atualmente, a Indústria no Estado contribui atualmente com 13% do seu Produto Interno Bruto
(PIB). Das indústrias goianas, o capital nacional corresponde a 96% do total das unidades
instaladas, sendo a participação estrangeira ainda pouco representativa. Com relação ao comércio
dos produtos, cerca de 98% do total da receita bruta dessa atividade provém de vendas no mercado
interno, para outros estados. Na exportação, os segmentos da indústria extrativa (16% das vendas),
intermediária (8%), do couro e alimentos (mais de 10%) desempenham uma importante atuação. No
município de Rio Verde, Jataí, Mineiros, Itumbiara e Catalão, onde diversos grupos importante
nacionais e estrangeiros nos setores agroindustriais (Van den Bergh Alimentos, Perdigão Agro-
industrial S.A., Caramuru Alimentos, Coimbra S/A, Gale Industrial S/A, Orsa Celulose, Papel e
Embalagem, Videplast, BRASILATA S.A. Embalagens Metálicas, Copebrás, Nestlé S/A e Comigo.
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A implantação dos complexos agroindustriais demanda recursos humanos especializados, de


preferência provindos da Região local. A educação representa um papel-chave nesse novo modelo
de desenvolvimento regional. Uma prática comum assumida pelas indústrias com as instituições de
ensino trata da formação de recursos humanos em áreas específicas com enfoque mais estratégico.
Esses cursos podem ser de vários níveis do básico ao de pós-graduação, compreendendo programas
de melhoria de processos, produtos e serviços. Esses cursos retratam a preocupação das empresas na
elaboração de seus quadros profissionais.
O Estado de Goiás vivenciou um expressivo crescimento industrial nas últimas décadas e pode-se
estimar diante deste quadro positivo que, investimentos serão realizados nos próximos anos. A
exemplo disto, é a previsão de investimentos da ordem de 1 bilhão e 400 milhões de reais
anunciados, em 2005, pela Perdigão Agro-industrial S.A para os próximos dois anos nas cidades de
Rio Verde, Jataí e Mineiros. Programas estaduais de fomento à industrialização têm sido
implantados e correspondem a um total de US$ 6,5 bilhões só no período de 1998 a 2005. De
acordo com a localização dos novos investimentos, verifica-se uma diversificação de atividades que
leva à necessidade de profissionais habilitados.

Tendo em vista que os IF´s caminham para a transformação em Universidades Tecnológicas, e


associada as constantes avanços tecnológicos na área elétrica, tornaram-se necessárias mudanças na
filosofia de qualificação e requalificação de profissionais oriundos das instituições de ensino, bem
como, atender aos quesitos da nova legislação sobre educação profissional vigente. A coordenação
dos cursos de Indústria, juntamente com Chefe de departamento e as demais coordenações do IFG-
GO, propõem novos cursos para enfrentar este desafio no campo da educação profissional.

A fim de respaldar a proposta de criação do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica, o IFGoiás


– Campus Jataí, utiliza uma pesquisa de mercado no qual foi contemplada a indústria regional, bem
como alunos do ensino médio e técnico das escolas públicas e privadas da cidade de Jataí realizada
pela Empresa Júnior do Curso de Administração do CESUT Jataí, em 2004. A partir dos dados
coletados constatou-se que, nos últimos 5 anos, aproximadamente 83% das indústrias que
circundam a região de Jataí modernizaram seus processos industriais, tornando-os automatizados e
com isto, a absorção da mão-de-obra especializada tem sido oriunda das regiões sul e sudeste, em
75%. Um dado extremamente relevante, é que 100% das empresas contatados apóiam a criação
cursos superiores na área industrial, uma vez que este curso poderá servir de aporte técnico para
qualificação e treinamento de seus funcionários.
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A Empresa Júnior fez também um levantamento estatístico, no qual foi compreendida escola
pública e privadas de ensino médio de Jataí, no qual se constatou que 87% dos alunos entrevistados
acham importante à cidade de Jataí e região a vinda de cursos superiores na área industrial; e pelo
menos 43% dos alunos entrevistados demonstraram interesse em fazer cursos nesta área.

Fonte: Indústrias – COINBRA, Gale Industrial, Armazéns Paraíso, Agropecuária Rio Paraíso,
Frigoalta,Cargil, Transaton, Comtraje,(Jataí);Perdigão, Brasilatas, Cargil, Kowalsk
Alimentos,Orsa Celulose, Comigo, (Rio Verde);Usina Vale do Verdão(Maurilândia);Frigoestrela
(Mineiros).
Escolas – IFGoiás -Jataí, Escola Estadual João Roberto, Escola Estadual Nestório Ribeiro,
Colégio Potência, Colégio CESUT, Colégio Invest, Colégio Específico, Colégio Êxito, (Jataí).

Ainda com o objetivo de validar a pesquisa anterior, foi feito uma consulta ao IEL de Rio Verde
quanto à implantação ao Curso de Engenharia Elétrica em Jataí, bem como sua aceitação na região.
O IEL de Rio Verde posicionou-se de forma favorável a criação de um Curso de Engenharia
Elétrica juntamente com o Curso de Engenharia Mecânica já ofertado pela FESURV de Rio Verde
suprirá as deficiências de mão-de-obra na área de engenharia na região.

Uma vez identificada à necessidade de mudanças, buscou-se sua comprovação na tendência do


mercado, através do novo perfil exigido ao profissional de Eletrotécnica. Baseado no exposto, esta
coordenação, visa à criação do Curso Superior de Engenharia Elétrica, apresenta-se aqui a proposta
de um currículo flexibilizado às especificidades institucional e da região, com conteúdos
complementares essenciais para a formação humanística, interdisciplinar e gerencial. A formação
gerencial atribui ao profissional competência técnica para empreender seu próprio negócio ou atuar
de forma criativa no trabalho. A integralização curricular deste projeto compreende além da
aprovação em disciplinas, o estímulo a buscar conhecimentos, participando de projetos de pesquisa
e grupos interdisciplinares de trabalhos, de discussões acadêmicas, de seminários e congressos,
devendo ainda desenvolver práticas de extensão, escrever, apresentar e defender seus resultados.

OBJETIVO
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do IFGoiás – Campus Jataí tem como objetivo
formar engenheiros eletricistas capacitados a atender às diferentes solicitações profissionais, com
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uma visão crítica, criativa e inovadora, através de uma sólida formação básica, geral e humanística,
associada à sua formação profissional específica.

METODOLOGIA
Para atingir ao objetivo do curso, a metodologia utilizada deve se pautar nas seguintes
características:

• O ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado;

• A ênfase na solução de problemas de engenharia e na formação de profissionais adaptáveis;

• O incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do engenheiro;

• A capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais de sua


profissão;

• O enfoque multidisciplinar e interdisciplinar;

• A articulação com a pós-graduação.

REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao Curso Superior de Engenharia Elétrica dar-se-á através de processo seletivo para o
candidato que já tenha completado o Ensino Médio em qualquer instituição de ensino devidamente
reconhecida pelo Ministério da Educação.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
A proposta pedagógica do Curso de Engenharia Elétrica apresenta como fundamentos:

U m a n o v a f o r m a ç ã o e m e n g e n h a r i a

Historicamente a formação em engenharia tem sido vista por professores e estudantes como um
processo para se conseguir conhecimentos que garantam o sucesso dos egressos no mercado de
trabalho. Considera-se como bem sucedido aquele engenheiro que consiga obter realização
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profissional e financeira atuando de maneira a aumentar a produtividade e o lucro da organização à


qual presta serviços. Por conseqüência, os valores de que a vida é um negócio e a competitividade é
a chave do sucesso são amplamente difundidos dentro do curso.

Neste contexto, apesar da engenharia ocupar a posição estratégica na sociedade de desenvolver


tecnologias que permitam aproveitar os elementos e leis da natureza em benefício da humanidade, a
formação dos engenheiros não se preocupa em momento algum em relacioná-la com a natureza ou
com as necessidades reais dos seres humanos, concentrando-se nos aspectos científicos,
tecnológicos e gerenciais da profissão.

Entretanto, a educação superior deve comprometer-se com a formação de profissionais que atendam
aos anseios da sociedade como um todo. Desta maneira, as necessidades do mercado de trabalho
devem ser atendidas, mas sob a ótica de que, antes de tudo, é necessário defender o bem comum.

A sociedade hoje compreende que as mesmas tecnologias que trazem progresso podem também
trazer a decadência ou, em casos extremos, a destruição da humanidade. Existe também a
consciência de que a continuidade dos processos de transformação de recursos naturais em bens
artificiais em um só sentido, certamente levará à degradação ou esgotamento destes recursos,
trazendo conseqüências imprevisíveis.

Hoje, quando se toma uma decisão tecnológica, deve-se sempre discutir porque se tomou essa
decisão, a quem beneficia, quais repercussões sociais e ambientais ela acarreta. Um dos grandes
desafios dos futuros engenheiros será o de avaliar e, às vezes até evitar, o impacto de tecnologias na
sociedade e no meio ambiente.

Diante desta nova realidade, o engenheiro do século 21 deverá possuir, além de competência
científica, tecnológica e gerencial na área onde irá atuar, capacidade de julgar suas opções e de
decidir sua forma de atuação consciente das implicações de suas ações na sociedade e no meio
ambiente, ciente de que hoje se compreende que a vida é um bem inestimável e a cooperação é a
chave do sucesso.

Este novo engenheiro exige uma formação inovadora que prepare profissionais para atuar de forma
crítica em relação às questões sociais e ambientais. Um engenheiro capaz de atuar no mercado de
trabalho e na comunidade de maneira a se obter uma sociedade mais justa, digna, solidária e
integrada ao meio ambiente.

A forma de agir deste profissional deve se basear em referências éticas, necessárias tanto por razões
pessoais quanto por razões sociais, ecológicas e profissionais. Entre elas e em especial, a
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democracia, a paz, a defesa dos direitos humanos, a preservação do meio ambiente e o


desenvolvimento sustentável.

Nesta visão, a formação em engenharia deve se comprometer também com uma formação
humanista que considere as diferentes dimensões constituintes da natureza humana, obtendo, além
do profissional competente, seres humanos autônomos, autênticos, solidários e cidadãos.

U m a n o v a c o n c e p ç ã o d e c u r r í c u l o

Historicamente, os currículos dos cursos de engenharia são estruturados fragmentando e


distribuindo os conhecimentos que se consideram necessários ao futuro profissional em disciplinas
obrigatórias que devem ser cursadas em seqüência cronológica determinada por uma rígida cadeia
de pré-requisitos. Supõe-se que de posse do somatório dos conhecimentos proporcionados por todas
as disciplinas, o egresso estará pronto a exercer a profissão.

Esta concepção é oriunda do modelo intelectual que vem de Descartes, baseando-se no


entendimento de que, para que se possa estudar determinado fenômeno, precisa-se separá-lo do
todo, mediante análise. Ou seja, promove-se a análise, que é a divisão do objeto do conhecimento,
com o objetivo de melhor compreendê-lo para, em seguida, operar a síntese, isto é, a recomposição
do todo decomposto pela análise.

Como a engenharia moderna caracteriza-se pela aplicação da ciência no desenvolvimento de


tecnologias, nos currículos dos cursos de engenharia as disciplinas, em sua maioria, objetivam
proporcionar aos estudantes conhecimentos científicos e tecnológicos.

Dentro dessa visão tecnicista, os conteúdos das disciplinas são baseados em modelos científicos da
realidade, quase sempre matemáticos. Mesmo a prática nos laboratórios é apresentada via modelos
científicos. Existe pouca preocupação com a prática profissional ou com a realidade social. O
contato do estudante com a realidade profissional praticamente se resume ao estágio
supervisionado. Atividades de extensão inexistem.

Mais ainda. Apesar da forte interação da engenharia com a ciência, baseado no entendimento de que
cabe à pós-graduação formar engenheiros pesquisadores, a ênfase concentra-se no ensino, deixando
a pesquisa, tanto a científica quanto a aplicada, em segundo plano. Atividades de pesquisa são
raríssimas.

A articulação entre as disciplinas se dá apenas por intermédio dos pré-requisitos, pressupondo que
os conhecimentos que não estejam diretamente relacionados com o conteúdo da disciplina já foram,
ou serão absorvidos pelos estudantes em outras disciplinas.
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Neste contexto, as disciplinas aparecem como se tivessem um fim em si mesmas, dissociadas das
práticas sociais e profissionais, com pouca ou nenhuma interação com as outras disciplinas.

Apesar de ter tido relativa eficácia na formação dos engenheiros do século passado, esta concepção
de currículo já não encontra sustentação diante da nova formação que se pretende.

A nova concepção exige que se propicie aos estudantes adquirir conhecimentos, competências,
habilidades e valores que transcendem a necessária formação científica e tecnológica. O currículo
deve permitir ao estudante, por exemplo, adquirir conhecimentos adequados sobre relações
humanas e impactos tecnológicos sobre o meio ambiente e sociedade, bem como desenvolver
consciência da qualidade e das implicações sociais, ambientais e éticas do trabalho do engenheiro.

Se quisermos um engenheiro capaz de intervir no mercado de trabalho e na sociedade, será


necessário que o ainda estudante adquira autonomia intelectual, espírito crítico e atitude
investigativa. Isto somente será possível se lhe for permitido vivenciar a pesquisa como um
processo indispensável para a sua futura atuação.

Exige ainda propiciar ao estudante uma formação com extensão, para possibilitar a compreensão da
relevância social do conhecimento, tratando-o como bem público. Neste contexto, torna-se
necessário que o curso amplie cada vez mais os canais de interlocução com a sociedade, a fim de
que a realidade social seja representada em sua totalidade.

É necessário reconhecer ainda, a dificuldade de se conhecer quais conhecimentos devem ser


adquiridos pelos estudantes. Atualmente se compreende que teorias estão incompletas, paradigmas
são quebrados a cada momento e novas tecnologias são lançadas no mercado a todo instante. Muito
do que o estudante aprende hoje pode estar obsoleto no dia da sua formatura. Além disso, os
estudantes não são iguais. Cada um deles possui situação sócio cultural e conhecimentos diferentes
e portanto necessitam de uma formação diferente. E o princípio da igualdade para acesso e
permanência exige propiciar a todos, e não apenas aos mais capacitados, as mesmas condições de
ingresso, progressão intelectual, acesso a conhecimentos e interação acadêmica.

É necessário reconhecer também a falácia do entendimento de que a soma dos conhecimentos das
várias disciplinas obtém o que está no todo do conhecimento do engenheiro. A fragmentação leva a
visões parciais dos conteúdos discutidos nas disciplinas, perdendo-se a educação como um processo
global. Neste contexto, verifica-se que os estudantes somente realizam a necessária síntese exigida
pelo modelo de Descartes, anos depois de formados, quando já estão exercendo a prática
profissional. E nem sempre da maneira correta. Não existe razão para que isto aconteça. É possível
e necessário que o estudante consiga realizar esta síntese ainda durante seu processo de formação.
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Existe ainda um outro aspecto importante a ser considerado. A formação do estudante inclui
conceitos, lógicas, crenças, sentimentos, posturas, atitudes, idéias, interesses e modos de agir da
instituição, dos professores, dos técnicos administrativos e dos demais estudantes. Esta formação
acontece de forma oculta no convívio diário entre estes agentes educativos, não sendo considerada
quando se planeja o currículo.

Deve-se lembrar ainda, que em sua passagem pela instituição, muitos estudantes exercem atividades
extra disciplinares internas e externas à instituição. Internamente participam de atividades tais como
iniciação científica, participação em órgãos deliberativos, palestras, etc. Externamente realizam
estágios, fazem cursos, participam de congressos científicos, realizam estudos independentes e
alguns até já trabalham em áreas relacionadas com a profissão. Entretanto, nenhuma destas
atividades é contabilizada como curricular.

Diante desta nova realidade, o currículo deixa de ser visto como uma simples seqüência de
disciplinas e passa a ser entendido como um conjunto articulado e intencional de valores, objetivos,
conteúdos, atividades, aprendizagens esperadas e avaliação que, devidamente apropriado pelos
diversos agentes curriculares, dê identidade e norteie o direcionamento do curso.

Esta nova concepção de currículo certamente exigirá uma revisão das atuais e a introdução de novas
disciplinas. Mas exigirá principalmente, uma ressignificação das disciplinas. Continuam a ser
ministradas com seu discurso específico e na sua lógica própria, mas com a preocupação de
desenvolver nos estudantes valores éticos, habilidades e competências técnicas e não técnicas; de
integrar ensino, pesquisa e extensão; de relacionar os conteúdos com a prática profissional, com a
realidade social e com o cotidiano dos estudantes; e de estabelecer um diálogo interdisciplinar entre
as diversas áreas do conhecimento, proporcionando a necessária síntese. Disciplinas que busquem
formar o estudante e não apenas informar.

Entretanto, o currículo que realmente se implanta é aquele que se passa nas salas de aula e no
convívio diário dos diversos agentes curriculares. Sendo assim, não há controle formal nem
proposta pedagógica que tenha impacto sobre a educação, se seus protagonistas principais –
professores e estudantes - não se conscientizarem e agirem de acordo com princípios legais,
políticos, filosóficos e pedagógicos que fundamentam o currículo proposto.

N o v o s m é t o d o s d i d á t i c o - p e d a g ó g i c o s

Historicamente a instituição de ensino superior é considerada um local privilegiado com a função


social de detentora e disseminadora do conhecimento humano. Portanto, cabe ao seu corpo docente
produzí-lo (pesquisar) e disseminá-lo (ensinar e estender à sociedade). Diante deste pressuposto, dá-
se uma importância exagerada ao ensino, centralizando toda atenção e responsabilidade no
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professor e na eficiência dos métodos e técnicas de transmissão do conhecimento. Aos estudantes


cabe apenas adquirir os conhecimentos que supostamente estão sendo transmitidos.

A aula, altamente regulamentada por resoluções, fichas de disciplinas e planos de ensino, é o


instante determinado pelo planejamento para que o professor ensine (cumpra o programa) e o
estudante aprenda determinado conteúdo. Existe uma preponderância de aulas expositivas teóricas.
O professor estuda e na melhor das hipóteses, recria e reinterpreta informações para, então, repassá-
las aos estudantes. A sala de aula transforma-se em uma sala de conferência, onde o professor
discursa e os estudantes escutam passivos e calados. Mesmo a aula prática em laboratório é
apresentada como a execução de um experimento descrito em um guia, que se seguido
corretamente, levará ao sucesso da experiência, estimulando também a passividade dos estudantes.

Neste início de século 21, em que o conhecimento apresenta um caráter cada vez mais provisório,
gerado e disseminado em toda a sociedade, nas mais variadas formas e disponibilizado através dos
meios de comunicação de massa e dos sistemas e redes de informação, a instituição de ensino
superior já não pode mais ser considerada a única detentora do conhecimento humano, apesar de
ainda ser a principal. Seu corpo docente é apenas uma das fontes geradoras e disseminadoras de um
conhecimento temporário. Neste contexto, a instituição de ensino superior se transformou em um
local privilegiado de aprendizagem, onde todos devem aprender e continuar aprendendo sempre,
professores e estudantes.

A concepção do ensino centrado no professor perdeu então toda sua lógica. A pedagogia, em um
movimento pendular, passou a dar importância quase exclusiva à aprendizagem, fixando-se na
liberdade e na capacidade, imaginação, criatividade e motivação do estudante.

Entretanto, a psicologia cognitiva mostra claramente que o conhecimento não é auto gerado. Os
próprios professores, por dever de ofício, sabem por experiência pessoal que a apropriação do saber
acontece com a leitura de textos, nas discussões quando se contrapõem teorias, quando se expõem
opiniões ouvindo objeções, quando se quer que alguém auxilie no raciocínio, quando se espera ser
avaliado positivamente. É sempre preciso o outro.

Desta maneira, hoje se compreende que não existe ensino sem aprendizagem e nem aprendizagem
sem ensino, exigindo um ambiente de cooperação onde professores e estudantes tenham
participação ativa, trocando experiências em ambos os sentidos. Todos aprendem juntos.

O professor, ao invés de pesquisar pelo estudante entregando-lhe um conhecimento pronto e


acabado, estimula-o a querer saber mais, desperta a sua curiosidade sobre questões das diversas
disciplinas e encontra formas de motivá-lo e de tornar o estudo uma tarefa cada vez mais
interessante. O estudante passa a aprender e estudar por motivação, tornando-se um estudioso
16

autônomo, capaz de buscar por si mesmo os conhecimentos, formar seus próprios conceitos e
opiniões, responsável pelo próprio crescimento.

Nesta nova realidade, a conferência deve perder sua preponderância, muito embora continue tendo
sua importância. A aula passa a ser um instante nobre de orientação, de aconselhamento e de troca
de experiências, que não pode ser desperdiçado com a mera transmissão de informações que o
estudante pode obter sozinho na grande variedade de textos, filmes e vídeos disponíveis em livros
didáticos, mídia eletrônica e na internet. É muito mais interessante, por exemplo, conhecer a
estrutura de um átomo na tela de um computador, com o auxílio de um tutorial educativo,
interativo, sonoro, com movimentos e possibilidades de simulações, do que naquela aula expositiva
à base de cuspe e giz.

É bom lembrar que pesquisas recentes de órgãos internacionais de análise da educação têm
divulgado que a retenção de conhecimentos avaliada estatisticamente indica que se guarda em
circunstâncias idênticas de atividade de estudo 10% do que é lido, 20% do que é ouvido, 30% do
que é visto, 50% do que é visto-ouvido, 70% do que é debatido e 90% do que é praticado e
explicado pelo estudante [SILVEIRA et alli, 2001]..

É necessário lembrar também que existe uma grande variedade de práticas, métodos e técnicas de
aula e de pesquisa que permitem variar as formas de contato entre professores e estudantes que
substituem com vantagem a aula expositiva. A metodologia de aprendizagem baseada em projetos
parece ser particularmente indicada para os cursos de engenharia. É bastante evidente que as
competências e habilidades desejáveis para o futuro engenheiro podem ser desenvolvidas em
projetos dos mais variados que buscam soluções para problemas dos mais diversos. Mas esses
projetos não podem se restringir às atividades que se desenvolvem dentro das disciplinas. Para que
tenham impacto, é preciso que sejam interdisciplinares e que se relacionem com questões que sejam
de interesse dos estudantes.

Nesta nova concepção, a aprendizagem não ocorre apenas e nem principalmente em sala de aula. É
necessário reduzir a carga horária das disciplinas, de maneira a sobrar tempo para que os estudantes
possam pesquisar, projetar, experimentar e estudar, individualmente e em equipes.

U m a n o v a f o r m a d e a v a l i a r

No modelo tradicional, apesar do processo ensino-aprendizagem ser centrado no ensino pelo


professor, a verificação de sua eficácia é centrada na aprendizagem do estudante e visa unicamente
aprová-lo ou reprová-lo por intermédio de uma nota.

Se os estudantes conseguem, de tempos em tempos e a critério do docente, reproduzir pelo menos


em parte (normalmente em provas escritas), os conhecimentos que supostamente lhe foram
17

transmitidos, considera-se que houve aprendizagem na proporção da nota e o estudante estará


aprovado. Se não conseguir, é taxado de perdedor e considerado reprovado, sendo o único
penalizado pela ineficácia do processo.

A nota é também utilizada para concessão de bolsas, estágios, empregos e de um modo geral para
classificar os estudantes, tornando-se um símbolo de status.

Neste contexto, passa a ser um instrumento de poder do professor (pelo menos ocasionalmente) e
um objetivo para os estudantes, que passam a estudar para tirar notas.

Não é tarefa fácil. Cada professor impõe seus valores e modos de agir à disciplina que ministra e às
suas avaliações. Desta maneira, cabe aos estudantes, ao mesmo tempo em que têm que interiorizar
conceitos complexos (muitas vezes sem os pré-requisitos cognitivos e afetivos necessários ao seu
correto entendimento e para os quais, quase sempre, só verificará utilidade e aplicação muito
depois), decodificar a linguagem, o comportamento e os critérios de cada um dos docentes das
disciplinas que cursa, criando a sintonia pessoal necessária para que possa assimilar as informações
que supostamente estão sendo transferidas e reproduzí-las na forma desejada por cada professor.
Diante desta situação, não é difícil explicar porque a cultura da “cola” se encontra cada vez mais
generalizada entre eles.

Como se pode facilmente concluir, este sistema de avaliação é descontínuo, quantitativo, excludente
e centrado no resultado. Valoriza-se mais quem sabe a resposta do que quem sabe procurá-la ou
desenvolvê-la. No fundo, assenta-se em uma concepção positivista do conhecimento que valoriza
essencialmente o produto e não o processo, o quantitativo e não o qualitativo, a explicação e não a
interpretação e a exterioridade do saber em relação ao sujeito que o constrói e às condições em que
é produzido.

Entretanto, como os engenheiros muito bem sabem, um sistema de avaliação deve ser contínuo,
fornecer informações e diagnósticos sobre o processo e seu resultado deve servir como
realimentação rumo ao objetivo desejado.

Nessa perspectiva, o sistema de avaliação não pode servir unicamente para decidir sobre a
promoção ou retenção do estudante, mas permitir acompanhar o seu desempenho progressivo e
oferecer ao professor e a coordenação de curso um diagnóstico da eficácia do processo ensino-
aprendizagem em relação aos objetivos propostos, servindo, desta maneira, de base para o
replanejamento das atividades do estudante, do professor, da disciplina e do curso.

Avaliar passa a servir para revelar o processo de construção dos conhecimentos, competências,
habilidades e atitudes adquiridas pelos estudantes até o instante da avaliação. Passa a fazer parte do
18

processo de ensino-aprendizagem: avalia-se para diagnosticar avanços e dificuldades, para


interferir, agir e redefinir os rumos e caminhos a serem percorridos.

O sistema de avaliação, considerado como momento de aprendizagem e de replanejamento


apresenta caráter:

• Investigativo: deve coletar dados que configurem o estado de desenvolvimento do estudante;

• Contínuo: não pode se dar em momentos estanques dissociados da aprendizagem, mas


integrar todo o trabalho de formação, identificando avanços e dificuldades;

• Formativo: não apenas tem a função de avaliar de modo integrado e cumulativo os


conhecimentos, as competências e as atitudes adquiridas pelos estudantes, mas também
servir de realimentação para o próprio estudante, para o professor e para o planejamento
curricular;

• Participativo: deve envolver todos os agentes curriculares, não podendo ser um ato solitário
do professor;

• Diversificado: deve utilizar instrumentos variados, adequados aos diferentes aspectos e à


especificidade do trabalho desenvolvido. Isto implica que os instrumentos sejam adequados
ao tipo de atitude, de competência e de habilidade que se está avaliando, utilizando-se de
clareza e precisão na comunicação;

• Emancipatório: a avaliação deve fazer com que os estudantes adquiram autonomia diante e a
partir do conhecimento;

• Qualitativo e quantitativo: avalia o processo e o produto da aprendizagem;

• Somativo: deve considerar resultados parciais e finais.

Entretanto, uma nova postura nos sistemas de avaliação não implica no relaxamento de níveis de
exigência do aprendizado nem em redução do trabalho de desenvolvimento de conhecimentos,
competências, habilidades e atitudes. Implica principalmente na capacidade de se perceber o nível
intelectual e cultural com que o estudante chega à sala de aula, para se construir, com ele, o seu
desenvolvimento a partir dali, e não a partir de um utópico nível pré-determinado unilateralmente
pelo professor.

U m n o v o p r o f e s s o r

Embora seja praticamente um consenso entre os professores a valorização do planejamento e da


otimização de processos no seu respectivo campo de trabalho, pode-se facilmente perceber uma
dificuldade em se valorizar estes procedimentos quando se trata do ensino. Tudo se passa como se
19

nesta área a profissionalização fosse inócua ou desnecessária. Estaria assim o ensino numa categoria
à parte, sendo daquelas atividades que acontecem naturalmente, sem a necessidade de estudo,
treinamento e preparação. Quando admitem a existência de problemas no processo ensino-
aprendizagem, têm a tendência de transferir a responsabilidade do fracasso ou para os estudantes ou
para as deficiências materiais de infra-estrutura.

Este paradigma, historicamente construído, é reforçado pela política vigente nas instituições de
ensino superior que supervaloriza a pesquisa, as publicações e a pós-graduação na distribuição de
recursos orçamentários e no plano de carreira, impelindo os docentes a se tornarem pesquisadores
que dão aula quando deveriam ser educadores que pesquisam.

Neste contexto o ensino de graduação fica em segundo plano, considerado mais como uma
obrigação do que uma realização.

Entretanto, o novo projeto pedagógico exigirá uma nova postura do corpo docente, que juntamente
com os estudantes, são os elementos principais no processo de mudança. Esta nova postura consiste
em se aceitar que:

• a graduação é a parte principal e mais importante da educação superior;

• o elemento mais importante do processo de ensino-aprendizagem é o estudante e não o


professor-transmissor de conhecimentos. Conquistar e seduzir o estudante para a
aprendizagem é um desafio maior do que preocupar-se apenas em transmitir informações;

• o papel do professor é de ser mediador entre o estudante e o que precisa ser aprendido. É de
parceria com os estudantes e de dividir a responsabilidade pela aprendizagem com eles. É de
incentivo e motivação para buscar informações, produzir conhecimento significativo,
dialogar, debater e desenvolver competências;

• o processo de formação do engenheiro abrange toda a sua pessoa: inteligência, competências


e habilidades humanas e profissionais, valores, ética, cidadania. As soluções técnicas para
resolver problemas que se apresentam ao engenheiro sempre têm conseqüências que afetam
o homem e seu meio, e isto não pode deixar de ser aprendido pelo engenheiro;

• há necessidade de se lançar mão de toda tecnologia que possa ser útil para tornar a
aprendizagem mais eficiente e mais eficaz . Isto exigirá um conhecimento e domínio de
muitas técnicas para que se possa selecionar aquelas que sejam mais adequadas aos
objetivos e mais motivadoras para os estudantes. A exploração das técnicas vinculadas à
informática para melhorar a qualidade do ensino de graduação e responder às exigências
contemporâneas é fundamental;
20

• o processo de avaliação precisa ser urgentemente modificado visando torná-lo um processo


de retro-informações contínuo que ajude o estudante a aprender e o incentive para isto, ao
invés de se apresentar apenas como um sistema de julgamento, seguido de uma sentença
apresentada ao final da aprendizagem;

• cada disciplina precisa responder qual é sua contribuição específica para a formação do
engenheiro que se pretende, como ela se integra com as demais, como poderá ser
aproveitada durante o curso e posteriormente nas atividades profissionais;

• há necessidade de se abrir para o trabalho em equipe com outros colegas professores da


mesma área, de áreas afins e mesmo de outras áreas do conhecimento, exercitando-se em
atividade interdisciplinar;

• sua atividade como educador e formador de engenheiros tem uma conotação política e ética.

E, por fim, será necessário aceitar que no estágio atual em que se encontra o desenvolvimento
científico-tecnológico, não cabem mais o amadorismo e o empirismo, principalmente na área do
ensino, que carrega consigo a responsabilidade de preparar boa parte da formação de indivíduos que
conduzirão os destinos da nação. Uma cultura de formação contínua de professores, não só de
caráter técnico mas também didático-pedagógico, é ponto chave para se garantir qualidade no
ensino.

U m n o v o e s t u d a n t e

Assim como exige um novo professor, o novo projeto pedagógico requer um estudante ético, com
aptidão para a profissão; capaz, em interatividade com o professor, de organizar suas experiências
de aprendizagem segundo seu ritmo e as características peculiares do seu estágio de
desenvolvimento, sua cultura e sua classe social de origem; com consciência de que veio à
instituição de ensino superior para adquirir conhecimentos, competências, habilidades e valores e
não simplesmente obter um diploma; enfim, capaz de desenvolver-se com consciência plena e
eticamente atuante no processo de sua formação profissional e humana.

A única certeza que se tem hoje do perfil do ingressante é que são jovens “bons de prova” (cada vez
mais jovens), que escolhem a profissão muito mais pela possibilidade de obter “status” ou bons
rendimentos financeiros quando se formarem do que propriamente por aptidão, e que se comportam
como massa a ser informada, dependentes da transmissão de informações e viciados no treinamento
para provas.

Mais ainda. Tendo como um dos princípios fundamentais a socialização do conhecimento, a


instituição de ensino superior pública não tem como se negar a se expandir para absorver a
21

crescente massa de jovens que batem às suas portas. Pode-se prever ainda, em curto prazo, a
implantação de ações afirmativas por intermédio de cotas.

Diante deste quadro, a instituição de ensino superior terá que lidar com a expansão do número de
ingressantes, que se mostrarão cada vez mais distante do perfil desejado para o estudante. Mas a
qualidade do curso não deve estar calcada na qualidade dos ingressantes, mas na qualidade dos
egressos.

O curso deve se preparar então, para operar em outra escala de tempo e a partir de novos
procedimentos organizacionais e didático-pedagógicos, para garantir o perfil desejado do estudante
e uma formação que não comprometa a qualidade do egresso, independentemente da quantidade e
qualidade dos ingressantes.

Tradicionalmente, o trabalho da coordenação de curso se resume a decidir sobre requerimentos de


estudantes, aprovar planos de ensino e a realizar, de tempos em tempos, reformas curriculares que
alteram ou deslocam disciplinas para uma forma mais conveniente ou criam novas disciplinas
propostas por simpatizantes de uma nova área ou tecnologia. O coordenador do curso concentra-se
principalmente no trabalho burocrático de elaborar horários de aulas e registrar as atividades
acadêmicas dos estudantes.

Entretanto, a partir desta proposta, coordenação e coordenador devem assumir a responsabilidade de


divulgar, implantar e promover a avaliação e atualização deste projeto pedagógico. Entre as suas
novas e importantes funções pode-se citar:

• conscientizar os professores para atuar como um “corpo docente”, adotando os mesmos


procedimentos e transmitindo os mesmos valores aos estudantes;

• motivar estes mesmos professores para o contínuo aperfeiçoamento em métodos e técnicas


de aula, pesquisa e avaliação;

• colaborar com os professores na conscientização dos estudantes em adotar uma nova postura
diante do curso;

• estabelecer novas normas de matrícula;

• estabelecer um novo sistema de avaliação dos estudantes;

• estabelecer novas normas para o estágio supervisionado;

• estabelecer normas para o aproveitamento das atividades complementares;

• estabelecer normas para o trabalho de fim de curso;


22

• estabelecer um sistema de tutoria acadêmica.

Caberá a coordenação do curso não apenas aprovar os planos de ensino, mas fazer seu
acompanhamento e avaliação de forma contínua, se possível, corrigindo rumos ainda durante o
semestre letivo.

Os estudantes, por estarem fisicamente no ambiente de sala de aula, devem ser chamados para
julgar a eficiência de seu próprio processo de formação. Com isto, tornam-se co-responsáveis em
proporcionar informações fundamentais para o processo de tomada de decisão do planejamento do
curso e para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Existe uma resistência histórica entre os professores em aceitar a avaliação do processo ensino-
aprendizagem pelos estudantes, baseado principalmente na suposição de que os estudantes não têm
maturidade, conhecimentos, experiência e ética para fazer este julgamento.

Na realidade atual esta suposição apresenta-se bastante verdadeira. Mesmo assim é possível
encontrar estudantes conscientes de seu papel em sala de aula. Uma estratégia seria a coordenação
coletar as informações desta amostra de estudantes e, com um trabalho permanente dos professores
em conscientizar os demais da importância e seriedade de seu papel na definição dos rumos do
curso, aumentar cada vez mais a amostra.

É necessário lembrar ainda que a avaliação também devem ser avaliada. Portanto, caberá também à
coordenação, continuamente, avaliar os sistemas de avaliação dos estudantes e do curso.
23

PERFIL DO EGRESSO
As características que compõem o perfil do egresso de um curso de graduação são, por um lado, o
resultado de um processo de formação acadêmica e, por outro, a entrada para um processo de
integração do profissional ao mercado de trabalho. Neste sentido, a especificação do perfil do
egresso de um curso de graduação exige a articulação entre a formação acadêmica e as exigências
da prática profissional.

Na última década e nos primeiros anos deste século, aconteceram transformações tecnológicas,
políticas e sociais que tiveram forte impacto na expectativa da sociedade em relação à atuação dos
profissionais liberais de praticamente todas as áreas de atividade. Na área de engenharia elétrica, o
conceito de competência profissional foi profundamente modificado, atingindo todas as suas
especialidades.

Em primeiro lugar, o avanço tecnológico proporcionado por pesquisas e desenvolvimentos passou a


exigir novos conhecimentos. Pode-se destacar o avanço na área de telecomunicações (telefone
celular, TV digital, etc.), na área de eletrônica e microeletrônica (circuitos cada vez mais potentes
com custos acessíveis), controle e automação de processos (robôs e automação industrial),
tecnologia e sistemas de informação (redes de computadores, novas tecnologias), biomédica
(ressonância eletromagnética).

Mesmo a área tradicional de sistemas de energia elétrica oferece hoje uma nova visão, com
transformações de ordem econômica, o setor antes estatal passou a privado, e de ordem tecnológica,
geração distribuída, qualidade de energia, fontes alternativas e inserção de novas técnicas e
automação de processos.

Além disso, hoje o conceito de formação profissional vai muito além da qualificação técnica.

A transição de uma “sociedade industrial” para uma “sociedade da informação”, a globalização, o


mercado altamente competitivo e o forte impacto das tecnologias sobre a organização social e o
meio ambiente, levaram à percepção de que ao engenheiro não cabe mais apenas fazer tecnologia,
mas também lidar com esta tecnologia. Dos novos engenheiros será exigido menos domínio de
conteúdos e mais capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe,
comunicar-se.

A atual formação tecnicista deve ser substituída pela formação de cidadãos preparados para
coordenar informações, interagir com pessoas e interpretar de maneira dinâmica a realidade, de
forma a contribuir efetivamente nas decisões a favor da sociedade.
24

Deve ser capaz de atuar julgando suas opções e decidindo sua forma de atuação ciente das relações
sociais, políticas, ambientais, econômicas, científicas e tecnológicas do meio onde se insere como
indivíduo e profissional, e de intervir de forma crítica, produtiva, competente e eficaz, nos moldes
do ambiente onde irá atuar, considerando as características dessas relações.

Diante de uma realidade em que as inovações tecnológicas se apresentam em um ritmo acelerado,


em que o conhecimento pode se tornar obsoleto em um curto período de tempo, espera-se deste
novo profissional a capacidade de aprender e a abertura às mudanças, necessárias para adaptação
rápida em diferentes funções, praticada em ambiente altamente competitivo. Espera-se, desta
maneira, que assuma atitude empreendedora e postura de constante desenvolvimento profissional.

O novo engenheiro deve ser capaz de absorver novas tecnologias, atuar em áreas novas, ter
flexibilidade para atuar em áreas interdisciplinares. Neste aspecto, uma formação generalista é de
especial importância. Quanto mais especializado for um engenheiro, mais difícil será sua adaptação
às mudanças na engenharia e mais restrito será seu campo de atuação.

Para atuar neste cenário, o engenheiro eletricista com o perfil desejado pelo Curso de Engenharia
Elétrica do IFGoiás deverá possuir uma formação que lhe permita o exercício das seguintes
competências e habilidades gerais em sua área de atuação:

• planejar, supervisionar, coordenar e executar projetos e serviços;

• supervisionar e avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

• projetar, avaliar, desenvolver ou utilizar novos produtos, processos ou sistemas, analisando


não apenas os aspectos técnicos e econômicos, mas também as possíveis implicações sociais
e ambientais, incorporando-os como aplicações práticas no âmbito de suas funções;

• reconhecer problemas e formular soluções no âmbito de suas funções, mediante ações


cientificamente fundamentadas, tecnicamente adequadas e socialmente significativas;

• incorporar à sua área de conhecimento e de atuação profissional avanços que ocorrem em


outras áreas e na vida cotidiana e de transferir seus conhecimentos para a vida cotidiana e
para estas áreas, visando contribuir para melhorar sua qualidade;

• iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência da qualidade


e das implicações éticas do seu trabalho, enfrentando as novas situações e os impactos das
atuais grandes e complexas transformações tecnológicas, mercadológicas e sociais;
25

• expressão e comunicação com seu grupo, superiores hierárquicos ou subordinados, de


cooperação, de trabalho em equipe, de diálogo, de exercício da negociação e de
comunicação interpessoal;

• pensar estrategicamente, agir conforme seus conhecimentos, introduzir modificações no


processo de trabalho, atuar preventivamente, refletir e atuar criticamente na organização
onde presta serviços, na esfera pública e nas instituições da sociedade civil, tornando-se
interlocutor legítimo e reconhecido;

• assumir postura empreendedora e de permanente busca de atualização profissional.

Formar este novo profissional é o desafio que se apresenta no momento.

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Em consonância com os fundamentos teóricos metodológicos que o direcionam e com o perfil do
egresso que se pretende, na organização e no desenvolvimento de suas atividades, o Curso de
Engenharia Elétrica defenderá e respeitará os princípios de:

• indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão;

• orientação humanista e preparação para o exercício pleno da cidadania;

• igualdade de condições de ingresso, progressão intelectual, acesso a conhecimentos e


interação acadêmica;

• dinamismo e flexibilidade curricular;

• ênfase na síntese e na transdisciplinaridade;

• enfoque no desenvolvimento de competências e habilidades;

• avaliação como instrumento de aprendizagem e de replanejamento;

• diversidade de métodos e técnicas didático-pedagógicas e de instrumentos de avaliação;

• vinculação entre a formação acadêmica e as práticas profissionais e sociais;

• democracia e desenvolvimento científico, tecnológico e sócio-econômico sustentável do


país;

• defesa dos direitos humanos, da paz e de preservação do meio ambiente.


26

O Curso de Engenharia Elétrica, associando-se à pesquisa e à extensão e atuando conforme os


princípios estabelecidos anteriormente, tem como objetivo formar profissionais/cidadãos/seres
humanos legalmente habilitados ao exercício de atividades nas diversas modalidades da engenharia
elétrica, aptos a colaborar para o desenvolvimento da sociedade nos âmbitos tecnológico,
intelectual, social e ambiental, devendo:

• produzir, sistematizar e transmitir conhecimentos, atendendo à diversificação e às


peculiaridades dos diversos campos existentes na área da engenharia elétrica;

• promover a aplicação prática do conhecimento em engenharia elétrica, visando a melhoria


da qualidade de vida em seus múltiplos e diferentes aspectos;

• desenvolver e estimular a reflexão crítica e a criatividade;

• desenvolver o intercâmbio científico e tecnológico;

• buscar e estimular a solidariedade na construção de uma sociedade democrática e justa, no


mundo da vida e do trabalho;

• preservar e difundir os valores éticos e de liberdade, igualdade e democracia;

• atender à procura de educação de nível superior na área da engenharia elétrica;

• atender às condições fixadas pela legislação vigente.

O Curso de Engenharia Elétrica buscará a consecução de seus objetivos:

• desenvolvendo e difundindo o conhecimento teórico e prático em engenharia elétrica;

• mantendo ampla e orgânica interação com a sociedade;

• estudando questões científicas, tecnológicas, sócio-econômicas, educacionais, políticas e


culturais relacionadas à área da engenharia elétrica, com o propósito de contribuir para o
desenvolvimento regional e nacional, bem como para melhorar a qualidade de vida;

• constituindo-se em agente de integração da cultura nacional e da formação de cidadãos,


desenvolvendo no corpo discente uma consciência ética, social, ambiental e profissional;

• estabelecendo formas de cooperação com os poderes públicos, instituições de ensino


superior e outras instituições científicas, culturais e educacionais brasileiras e estrangeiras;

• desenvolvendo mecanismos que garantam a igualdade no acesso à educação superior.


27

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A nova organização curricular do curso é concebida em consonância com os princípios e objetivos
do curso e com as diretrizes curriculares nacionais (ANEXO 1). Em consonância com estas
diretrizes, o curso está organizado em núcleos com conteúdos que objetivam formação básica,
profissionalizante, específica e complementar.

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


Conteúdos Disciplinas Teóricas Práticas Total
Administração Administração 27 0 27
Ciência e Tecnologia dos
Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos 27 0 27
Materiais
Química Química Geral 40,5 13,5 54
Ciências do Ambiente Gestão Ambiental 27 0 27
Comunicação e Expressão Língua Portuguesa 54 0 54
Metodologia Científica e Metodologia Cientifica 27 00 27
Tecnológica Introdução à Engenharia 27 00 27
Economia Economia 27 0 27
Eletricidade Aplicaca Instalações Elétricas 27 27 54
Desenho Básico Desenho Básico 00 54 54
Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte 54 0 54
Física Mecânica 61,5 19,5 81
Formação Básica

Carga horária total: 180 Eletricidade e Magnetismo 61,5 19,5 81


horas Ondas, Ótica e Termodinâmica 61,5 19,5 81
Humanidades, Ciências
Legislação e Ética 27 0 27
Sociais e Cidadania.
Informática Introdução s Sistemas Computacionais 40,5 13,5 54
Carga horária total: 120
Desenho Técnico Assistido por Computador 00 54 54
horas
Geometria Analítica 54 00 54
Álgebra Linear 54 00 54
Cálculo Diferencial e Integral I 81 00 81
Cálculo Diferencial e Integral II 81 00 81
Matemática
Cálculo Diferencial e Integral III 54 00 54
Carga horária total: 660
Equações Diferenciais 54 00 54
horas
Cálculo Numérico 54 00 54
Variáveis Complexas 54 00 54
Matemática Aplicada 54 00 54
Estatística e Probabilidade 54 00 54
Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Sólidos 54 0 54
Projeto Interdisciplinar 0 27 27

Total da formação básica 1237,5 247,5 1485

Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos 1 61,5 19,5 81


Carga horária total: 165 Circuitos Elétricos 2 61,5 19,5 81
horas
Conversão de Energia
Formação Profissionalizante

Conversão de Energia 48 33 81
Eletromagnetismo Eletromagnetismo 54 00 54
Eletrônica Analógica 1 54 00 54
Eletrônica Analógica e
Eletrônica Analógica 2 27 27 54
Digital
Eletrônica Digital 27 27 54
Carga horária total: 330
horas Microprocessadores 27 27 54
Processamento Digital de Sinais 54 0 54
Instrumentação Metrologia e Instrumentação 43,5 10,5 54
Sistemas de controle Sistemas de Controle 54 27 81
Algoritmos e Estruturas de
Estrutura de Dados 40,5 13,5 54
Dados
Ergonomia e Segurança do
Segurança do Trabalho 27 00 27
Trabalho
28

Total da formação profissionalizante 579 204 783

Robótica 40,5 13,5 54


Redes de Computadores 27 0 27
Controladores Lógicos Programáveis 54 27 81
Redes Industriais 27 0 27
Instalações Hidráulicas e Pneumáticas 36 18 54
Máquinas Elétricas 1 54 27 81
Máquinas Elétricas 2 36 18 54
Instalações Industriais 54 00 54
Formação Específica

Acionamentos Elétricos 40,5 13,5 54


Eletrônica de Potência 54 27 81
Formação Qualidade de Energia Elétrica 40,5 13,5 54
Transmissão de Energia Elétrica 54 00 54
Específica Distribuição de Energia Elétrica 27 00 27
Subestações 54 00 54
Proteção de Sistemas Elétricos 54 00 54
Transformadores 27 00 27
Análise de Sistemas Elétricos 81 00 81
Engenharia do Software 27 27 54
Métodos e Técnicas de Programação 36 18 54
Projeto Fim de Curso 0 120 120
Estágio Obrigatório 0 200 200

Total da Formação Específica 823,5 522,5 1346

Atividades Acadêmicas Complementares Supervisionadas 0 120 120


Formação
complementar
Disciplinas Complementares / Optativas 162 00 162

Total da formação complementar 162 120 282

Carga horária total do curso 2802 1094 3896

Disciplinas Complementares (Optativas, a partir do 6º período)


(O Aluno é obrigado a fazer no mínimo 162 horas)

1. Filtro Ativo para Compensação de Sistemas Não-lineares – 54 horas


2. Fontes Alternativas de Energia – 54 horas
3. Redes de Comunicação – 54 horas
4. Redes Neurais Artificiais – 54 horas
5. Cálculo de Curto-Circuito em Redes de Energia Elétrica – 54 horas
6. Letras Libras I – 27 horas
7. Letras Libras II – 27 horas
29

F o r m a ç ã o b á s i c a

O núcleo de conteúdos básicos contém um conjunto de conhecimentos essenciais e indispensáveis à


adequada formação profissional dos engenheiros em geral. Entretanto, os conteúdos programáticos
e a carga horária de cada disciplina foram determinados, dentro do possível, com vistas à formação
do engenheiro eletricista. Observa-se uma forte ênfase em Matemática, Física e Informática,
matérias essenciais para estes engenheiros.

As diretrizes curriculares nacionais (Resolução CNE/CES 11/2002) recomendam para este núcleo
uma carga horária cerca de 30% da carga horária mínima dos cursos de engenharia (3600 horas no
Parecer CNE/CES 329/2004). Observa-se que se ultrapassa em muito a carga horária recomendada
de 1080 horas.

F o r m a ç ã o p r o f i s s i o n a l i z a n t e

O núcleo de conteúdos profissionalizantes promove o conjunto de conhecimentos essenciais e


indispensáveis à formação básica dos engenheiros eletricistas.

A sólida formação em eletromagnetismo, circuitos elétricos e eletrônica (chegando até ao


microprocessador, alma da maioria das tecnologias atuais), complementada pela visão geral
proporcionada pelos conhecimentos em dispositivos eletromecânicos, controle e instrumentação,
proporcionam a fundamentação necessária para que o estudante compreenda e absorva os conceitos,
técnicas e métodos utilizados na engenharia elétrica.

No projeto interdisciplinar o estudante sintetiza os conhecimentos adquiridos neste núcleo.

T r a b a l h o d e C o n c l u s ã o d e C u r s o

O Trabalho de Conclusão de Curso permitirá ao estudante demonstrar sua capacidade de criação,


produção e elaboração própria de um trabalho prático-teórico, sintetizando e integrando os
conhecimentos apreendidos durante sua formação acadêmica, superando a fragmentação do
conhecimento dividido em disciplinas.

O Trabalho de Conclusão de Curso deve seguir o regulamento da Instituição aprovado pelo


conselho superior, segue o regulamento atual.(Portaria No. 398, de 25 de setembro de 2002)
30

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DOS PRINCÍPIOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) possui como princípios:

a) concorrer para a transformação da Instituição em um centro federal de produção filosófica,


científica, tecnológica e artística voltado para a democratização do saber e do fazer integrados
em prol da sociedade;

b) ser parte integrante do processo de articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão no


projeto político-pedagógico da Instituição;

c) ser parte da criação de conhecimentos, de soluções tecnológicas e de informações voltadas


para o desenvolvimento dos projetos curriculares, da vida acadêmica e da pesquisa na
Instituição;

d) ser um momento de desenvolvimento do espírito investigativo do graduando da Instituição.

DO CARÁTER E DA NATUREZA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 2º - O TCC é um componente curricular obrigatório dos cursos superiores oferecidos pelo
IFGoiás e consiste numa atividade necessária para o desenvolvimento, a criação e a integração de
um conjunto de competências e habilidades do currículo dos cursos e do projeto pedagógico da
Instituição. O TCC visa a promover a capacidade de identificação de temáticas, a formulação de
problemas, a elaboração de projetos, a identificação de métodos e de técnicas, o controle de
planejamento etc. Esta atividade será desenvolvida por meio de orientação e acompanhamento
docente, tendo como referências o Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso, a Política de
Pesquisa e Extensão do IFGoiás e as políticas de produção, pesquisa e extensão de cada
Coordenação de Curso.
31

ARTIGO 3º - O TCC poderá ser desenvolvido integralmente no próprio IFGoiás ou parcialmente


em outras instituições de ensino superior, de pesquisa, bem como em organizações públicas e em
empresas públicas e privadas.

ARTIGO 4º - O Conselho Pedagógico do IFGoiás é a instância que orienta a política de produção e


pesquisa da instituição. O Regulamento do TCC é parte desta política.

ARTIGO 5o – As coordenações de área que oferecem cursos superiores de tecnologia deverão


compor seus respectivos Conselhos de Curso com, no mínimo, três e, no máximo, cinco docentes.
Compete aos Conselhos de Curso:

a) programar as datas de recebimento e avaliação dos pré-projetos de TCC;

b) programar e conduzir as avaliações parcial e final dos TCC em desenvolvimento;

c) encaminhar a divulgação dos resultados dos TCC;

d) incumbir-se de outras atribuições referentes ao TCC, definidas pelas coordenações de área;

e) definir a política, a programação e a orientação do TCC em sua esfera específica, bem como
lhe cabe assegurar a coerência entre suas atividades imediatas, a política de produção e
pesquisa da Instituição e o Regulamento do TCC.

DAS MODALIDADES E CATEGORIAS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 6º - O TCC subdivide-se em duas modalidades básicas:

a) Projeto de Pesquisa, que consiste em uma pesquisa em sentido estrito, na qual se busca o
conhecimento das causas de um fenômeno natural e/ou social. Como tal poderá ser uma
pesquisa bibliográfica, laboratorial e/ou de campo, conduzida individualmente, devendo
resultar em uma monografia;

b) Projeto de Implementação, que consiste em uma pesquisa em sentido lato, na qual se busca
encontrar uma resposta prática para um problema técnico-profissional, tecnológico ou técnico-
científico, podendo demandar, para o seu desenvolvimento, uma etapa de pesquisa prévia
(bibliográfica, laboratorial e/ou de campo), tendo em vista alcançar suas etapas subseqüentes.
O Projeto de Implementação será conduzido individualmente ou em grupos de, no máximo, 3
32

(três) membros. Quando houver necessidade de exceder este número de componentes, a


questão deverá passar por apreciação e ser autorizada pelo Conselho de Curso competente. Os
resultados desta modalidade de pesquisa deverão ser apresentados em monografia, quando
conduzida individualmente; quando em grupos, os resultados deverão ser apresentados
segundo a estrutura formal de uma monografia, podendo vir também sob a forma de relatório
de projeto, seguido dos resultados complementares (plano de negócio, protótipos e
instrumentos desenvolvidos, ferramentas audiovisuais criadas, metodologias inventadas ou
desenvolvidas etc) ou de outra forma aqui não prevista, mas reconhecida e autorizada pelo
Conselho de Curso.

ARTIGO 7º - O TCC deverá ser organizado segundo as normas de orientação das atividades
acadêmicas aprovadas neste regulamento e as normas de orientação de caráter complementar
definidas pelo Conselho Pedagógico e pelos Conselhos de Cursos.

DOS OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 8º - O TCC possui como objetivos imediatos:

a) desenvolver a capacidade de aplicação, de forma integrada, dos conhecimentos filosóficos,


científicos, tecnológicos, empíricos e artísticos adquiridos durante o curso por meio da
execução de um trabalho final;

b) desenvolver a capacidade de planejamento e a disciplina para identificar, analisar e


implementar abordagens e soluções para problemas sociais, naturais e/ou tecnológicos;

c) despertar o interesse pela pesquisa em geral e pela pesquisa aplicada e de inovação


tecnológica em particular;

d) estimular o espírito investigativo e, prioritariamente, a construção do conhecimento de forma


coletiva;

e) promover o desenvolvimento de projetos de extensão junto à sociedade, tendo em vista a


busca de soluções tecnológicas para problemas sociais.

DA OFERTA DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO


33

ARTIGO 9º - O Conselho de Curso, com base nas linhas de pesquisa que direcionam os projetos de
pesquisa do quadro docente e levando em consideração os projetos de iniciação à pesquisa do
quadro discente e a política do TCC do curso, deverá assegurar a definição dos Núcleos Temáticos
(NT) a serem oferecidos, bem como dos professores-orientadores responsáveis pelos NT. Núcleos
Temáticos são as subáreas das linhas de pesquisa e, como tal, orientará a distribuição dos
professores-pesquisadores da Instituição. As Propostas de Pesquisa Docentes são projetos de
pesquisa dos docentes, formuladas no universo do NT, cujo desenvolvimento poderá ser superior a
1 (um) ano. As Propostas de Pesquisa Docentes deverão ser discriminadas em termos de tema,
caracterização, planejamento, cronograma e bibliografia básica. Os alunos poderão apresentar
projetos de TCC no âmbito das propostas de pesquisas docentes.

ARTIGO 10 - Para a efetivação das matrículas no TCC, os alunos deverão, por iniciativa própria ou
após discussão com professores e/ou possíveis professores-orientadores, apresentar Projeto de
Trabalho de Conclusão de Curso ao Conselho de Curso e carta de aceite do orientador para
apreciação, possível reestruturação e aprovação, devendo constar do Pre-projeto apresentado, como
elementos mínimos e obrigatórios, tema, justificativa, objetivos geral e específicos, metodologia,
cronograma e bibliografia. Os Pré-Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso serão previamente
avaliados quanto a sua viabilidade de execução, com base nos seguintes critérios: (a) valor
acadêmico, inovações apresentadas e utilidade do projeto; (b) cronograma de execução; (c) custos,
condições e materiais disponíveis. O resultado desta avaliação deverá ser divulgado no máximo 07
(sete) dias após o encerramento das inscrições dos Pré-Projetos no Conselho de Curso.

DA DURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 11 - O tempo de duração do TCC, a contar da data de matrícula na disciplina, será de, no
máximo, 2 (dois) semestres letivos, podendo o aluno matricular-se a partir do penúltimo período do
curso.

ARTIGO 12 - O aluno que exceder ao período de 2 (dois) semestres para o desenvolvimento do


TCC, terá de se submeter à disponibilidade de orientação do Conselho de Curso, que dará
prioridade aos alunos que se encontram dentro do tempo de duração previsto no artigo 10.
34

DA CLIENTELA E DA INSCRIÇÃO DISCENTE PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO


DE CURSO

ARTIGO 13 - Para concluir o curso superior de tecnologia, o aluno deverá desenvolver um TCC
com uma equivalência mínima de 240 (duzentos e quarenta) horas e máxima de 400 (quatrocentas)
horas. O aluno somente poderá matricular-se no TCC se seu histórico escolar não registrar
dependências a cumprir.

DA SELEÇÃO DO DOCENTE PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 14 - A seleção dos docentes que comporão o Conselho de Curso, bem como dos
professores-orientadores será realizada pela Coordenação de Área do respectivo curso. Os
professores-orientadores deverão possuir, como formação mínima, pós-graduação em nível de
especialização ou diploma de Notório Saber. Professores com formação em nível de graduação
poderão assumir a condição de orientadores desde que aprovado pelo Conselho de Curso.

DO ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE

CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 15 – Será permitido a cada professor-orientador acompanhar um máximo de 03 (três)


TCC. O professor-orientador poderá ser de outra coordenação do IFGoiás, pertencer à outra
instituição de ensino superior ou ainda ser profissional pertencente à área de desenvolvimento do
TCC, na medida em que estiver subordinado a este Regulamento e às políticas específicas e
complementares do Conselho de Curso.

ARTIGO 16 - O acompanhamento dos alunos nos projetos finais será feito pelo professor-
orientador, observando-se sempre a vinculação entre a área de conhecimento na qual será
desenvolvido o projeto e a área de atuação deste docente.
35

ARTIGO 17 - O acompanhamento dar-se-á através de reuniões agendadas previamente entre o


professor-orientador e seus orientandos, devendo constar do cronograma a ser apresentado no início
de cada período letivo.

ARTIGO 18 - O Conselho de Curso poderá solicitar aos professores-orientadores relatórios sobre os


projetos, nos quais deverá constar uma breve descrição das etapas vencidas do cronograma
proposto, o estágio atual de desenvolvimento e as possíveis alterações que se fizerem necessárias.

DA AVALIAÇÃO/APROVAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARTIGO 19 - A avaliação do TCC constará de duas etapas, sendo que, ao término da segunda, o
aluno será aprovado ou reprovado. As etapas de avaliação se distribuem da seguinte forma:

a) A avaliação parcial: esta etapa da avaliação consistirá na apresentação do projeto com as


etapas já desenvolvidas e/ou resultados obtidos à banca examinadora. Os projetos, com as
etapas desenvolvidas e/ou resultados obtidos, deverão ser entregues por escrito até 15 dias
antes da data para avaliação agendada pelo Conselho de Curso.

b) A avaliação final: consiste na apresentação escrita e em defesa oral do TCC diante de uma
banca examinadora composta pelo professor-orientador, um professor da coordenação da área
e um avaliador convidado, que poderá ser um docente pertencente ou não à coordenação ou
um profissional convidado que pertença à área do trabalho. O trabalho, em sua versão final,
em que deve constar o nome dos professores ou profissionais componentes da banca
examinadora, deverá ser entregue com uma antecedência de, no mínimo, 15 (quinze) dias da
data da defesa oral.

ARTIGO 20 - A avaliação parcial será registrada em ata, na qual constarão os comentários dos
avaliadores e as adequações sugeridas pela banca examinadora. A avaliação final será definida em
termos de reprovado, aprovado ou aprovado com recomendação para publicação. Em caso de
aprovação sem correções, o termo de aprovação será assinado pelo orientador/orientadores e pelos
demais membros da banca de avaliação e julgamento do TCC. Em caso de aprovação com
correções, o termo de aprovação será assinado apenas pelos dois membros convidados para compor
a banca, ficando a assinatura do orientador condicionada à conclusão adequada das correções
36

sugeridas, o que deverá ocorrer num prazo máximo de 60 dias. Somente após esta etapa será dada
seqüência ao processo de certificação do aluno, quando a Coordenação de Curso encaminhará à
Coordenação de Registros Escolares o termo de aprovação assinado.

ARTIGO 21 - Após a avaliação final do TCC e a assinatura do termo de aprovação, o(s) autor(es)
deverão entregar à coordenação 02 (duas) cópias da versão final devidamente encadernada e uma
cópia eletrônica em formato PDF (Acrobat Ricad).

DAS COMPETÊNCIAS

ARTIGO 22 - Compete ao professor-orientador do TCC:

a) tomar ciência deste Regimento;

b) selecionar os alunos de acordo com os critérios estabelecidos;

c) orientar a elaboração dos projetos de TCC por parte dos orientandos;

d) proceder às modificações que forem solicitadas pelo Conselho de Curso;

e) compor e dirigir as bancas de avaliação parcial e final do TCC;

f) encaminhar os nomes dos membros convidados para as bancas de avaliação ao Conselho de


Curso.

ARTIGO 23 - Compete ao orientando do TCC:

a) tomar ciência deste Regimento;

b) cumprir o que foi proposto no Projeto de TCC;

c) entregar os relatórios indicados pelo orientador dentro dos prazos estipulados;

d) realizar as correções exigidas pela banca examinadora dentro do prazo previsto.


37

DOS DIREITOS AUTORAIS

ARTIGO 24 - Ao Instituto Federal de Goiás são reservados direitos co-autorais dos Trabalhos de
Conclusão de Curso que resultarem em inovação tecnológica que justifique a solicitação de patente,
conforme legislação em vigor.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 25 - Em caso de cancelamento ou suspensão do TCC por parte do orientando ou do


orientador, ou de ocorrência de mudanças eventuais no TCC, o Conselho de Curso deverá ser
notificado imediatamente, para que sejam tomadas as devidas providências. Em caso de substituição
ou desligamento de orientador por parte do Conselho de Curso cabe a este conselho notificar e
justificar imediatamente o orientando sobre as razões de tal fato, bem como apresentar alternativas
de orientação e/ou supervisão para o desenvolvimento do projeto de TCC.

ARTIGO 26 - Projetos de Pesquisa que estiverem vinculados a bolsas de iniciação científica da


própria instituição ou de instituições de fomento à pesquisa poderão ser considerados como TCC
quando não desautorizarem os artigos deste Regulamento e receberem a aprovação do Conselho de
Curso.

ARTIGO 27 - Casos não previstos por este Regulamento serão resolvidos pelo Conselho de Curso
de cada Área Tecnológica do IFGoiás.

ARTIGO 28 - Este Regulamento entrará em vigor após sua apreciação e aprovação pelo Conselho
Pedagógico do IFGoiás, devendo ser aplicado aos alunos matriculados no currículo vigente.

ARTIGO 29 – As Coordenações de Curso têm um prazo de 30 dias a contar da publicação deste


Regulamento para constituírem seus Conselhos de Curso.

Goiânia, 12 de setembro de 2002.

E s t á g i o S u p e r v i s i o n a d o

No estágio supervisionado o estudante tomará contato com o ambiente de trabalho e com a prática
cotidiana de sua futura área de atuação. O estágio permitirá ao estudante desenvolver visão
38

sistêmica, conhecimento do setor produtivo de sua futura área de atuação, noções de gerência de
produção, incluindo marketing, qualidade, produtividade, bem como consciência das implicações
econômicas, sociais, ambientais e éticas da atividade do engenheiro.

O estágio é também importante etapa na formação do estudante por lhe trazer maturidade
profissional e técnica, contato com profissionais da área, vivência em empresas e a oportunidade de
conectar o saber ao fazer.

A principal deficiência que se apresenta na atual sistemática é não existir retorno dos
conhecimentos e experiências adquiridos pelo estudante durante seu estágio para os demais agentes
curriculares. Esta deficiência poderia ser contornada por intermédio de duas alterações:

-Realizar reuniões periódicas onde todos os estudantes estagiários compartilhariam suas


experiências entre si;

-Prever a defesa pública do relatório final a uma banca examinadora, constituída idealmente pelo
professor orientador, engenheiro supervisor da empresa onde se realizou o estágio e o coordenador
de estágio na qualidade de presidente.

A matrícula em estágio supervisionado poderia ocorrer já a partir do quarto ano de estudos, se for
de interesse do estudante e da empresa e terá uma carga mínima de duração prevista de 200 horas
(duzentas horas).

O Estágio supervisionado ou curricular previsto para o curso de Engenharia Elétrica seguirá a


regulamentação específica, devidamente implementada e aprovada pela instituição. A
regulamentação atual em vigor é a Resolução no 31 de 23 de dezembro de 2008, que se encontra
disponível no Sitio do Instituto Federal de Goiás no seguinte endereço:

http://www.ifg.edu.br/proen/images/Downloads/regulamentos/regulamento_estagio_curricular.pdf

F o r m a ç ã o c o m p l e m e n t a r

As atividades complementares integram o currículo do Curso de Engenharia Elétrica do


IFG/Campus Jataí, compondo a carga horária total do curso. Deste modo, na matriz curricular, das
3.896 horas que compõem a carga horária total do curso, são destinadas 120 horas às atividades
complementares, que são definidas como atividades de caráter técnico-científico, artístico-cultural
ou de inserção comunitária, e tem como objetivo a formação de um profissional com conhecimento
mais amplo, não o restringindo apenas aos conhecimentos diretamente ligados à sua opção de curso,
mas também ao aprimoramento da formação humana e profissional do mesmo.
39

As atividades complementares são regulamentadas na instituição pela Resolução nº 16, de 26 de


dezembro de 2011, e são vivenciadas pelo educando no período em que estiver efetivamente
matriculado no curso, já que se trata de um componente obrigatório para a sua graduação.

De acordo com esta regulamentação, compõem as atividades complementares os seguintes grupos


de atividades: Visitas Técnicas; Atividades Práticas de Campo; Participação em eventos técnicos,
científicos, acadêmicos, culturais, artísticos e Esportivos; Participação em comissão organizadora
de eventos institucionais e outros; Apresentação de trabalhos em feiras, congressos, mostras,
seminários e outros; Intérprete de línguas em eventos institucionais e outros; Monitorias por período
mínimo de um semestre letivo; Participação em projetos e programas de iniciação científica e
tecnológica como aluno titular do projeto, bolsista ou voluntário; Participação em programa de
iniciação a docência como aluno bolsista ou voluntário; Participação em projetos de ensino,
pesquisa e extensão com duração mínima de um semestre letivo; Cursos e minicursos; Estágio
curricular não obrigatório igual ou superior a cem horas; Participação como representante de turma
por um período mínimo de um semestre Letivo; Participação como representante discente nas
instâncias da Instituição por um período mínimo de um semestre letivo; Participação em órgãos e
entidades estudantis, de classe, sindicais ou comunitárias; Realização de trabalho comunitário;
Participação como ouvinte em defesas de trabalhos acadêmicos.

Em relação à participação em eventos técnicos, científicos, acadêmicos, culturais, artísticos e


esportivos, a instituição, por meio da GEPEX – Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão -
viabiliza a participação dos alunos, concedendo transporte e auxílio financeiro para os custos com
alimentação e hospedagem. Já as atividades complementares propostas e desenvolvidas no âmbito
dos Departamentos e das Coordenações de Cursos e Áreas, em cada período letivo, devem constar
no Plano de Ensino das disciplinas ofertadas. Compete ao aluno, portanto, zelar pela organização de
sua vida acadêmica, controlando a quantidade de horas necessárias para integralização da carga
horária de atividades complementares constantes da Matriz Curricular.

Para a análise e validação das atividades complementares desenvolvidas no âmbito externo da


instituição, o Departamento das Áreas Acadêmicas do IFG/Campus Jataí instituiu a Comissão de
Avaliação de Atividades Complementares, composta por 3 docentes diretamente ligados ao curso.
Assim, os alunos que desenvolverem tais atividades fora da instituição poderão requerer a sua
validação para fins de contabilização na carga horária de atividades complementares, mediante
apresentação e análise de documentação comprobatória.

Em casos excepcionais e de dualidade de interpretação das instruções normativas referentes à


regulamentação das atividades complementares, compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
40

Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (CEPE-IFG), dirimir as


dúvidas referentes à interpretação deste Regulamento, resolvendo os casos omissos e emitindo os
atos complementares que se fizerem necessários, submetendo-os à apreciação do Conselho Superior
da instituição.

I n i c i a ç ã o C i e n t í f i c a

A produção científica, cultural, artística e tecnológica desenvolvida pelos docentes e alunos do


Campus Jataí é subsidiada pelos programas de âmbito institucional em iniciação científica,
inovação em desenvolvimento tecnológico e iniciação à docência, disponibilizados pela Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação do Instituto Federal de Goiás. Os Programas Institucionais de
Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq, PBIC/IFG, PIBIC-Af/CNPq, PIBIC-EM/CNPq,
PBIC-Jr/IFG), os Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação (PIBITI/CNPq, PBITI/IFG) e o Programa de Voluntário de Iniciação
Científica do IFG (PVIC/IFG) são instrumentos de divulgação dos métodos e princípios da ciência,
voltados para o aluno, e se destinam a complementar o ensino, oferecendo a eles a oportunidade de
descobrir como o conhecimento científico é construído. Esse objetivo é conseguido pela
participação do estudante nas atividades teóricas e práticas no ambiente de pesquisa. Essa vivência
possibilitará ao aluno ver e entender o mundo sob o prisma da ciência, e conta com a atuação dos
professores/pesquisadores que dedicam parte de seu tempo ao ensino conceitual e prático da
pesquisa ao estudante. Os Programas PIBIC/CNPq, PBIC/IFG, PIBIC-Af/CNPq, PIBITI/CNPq e
PBITI/IFG são destinados a alunos dos cursos superiores do Instituto Federal de Goiás, sendo que
as bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas
(PIBIC-Af/CNPq) são exclusivas para os alunos que ingressaram no IFG pelo sistema de cotas.. O
IFG possibilita a participação em eventos e a divulgação de trabalhos desenvolvidos por docentes e
discentes, por meio do Programa Institucional de Incentivo à Participação em Eventos Científicos e
Tecnológicos para servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás -
PIPECT/IFG e oferece auxílio para estudantes apresentarem trabalhos em eventos científicos e
tecnológicos. O PIPECT/IFG tem o objetivo de viabilizar condições para que servidores do IFG
possam participar de eventos científicos e tecnológicos nacionais e internacionais, expondo os
resultados de pesquisas realizadas no IFG e possibilitando a troca de experiências com
pesquisadores de outras instituições. Este programa destina-se exclusivamente a servidores,
docentes e técnico-administrativos, do quadro efetivo do IFG, que possuem trabalhos científicos
aceitos para serem apresentados e publicados no evento. Outra forma de divulgação dos trabalhos
desenvolvidos no Campus Jataí é o Seminário de Iniciação Científica do IFG, que tem como
41

principal objetivo criar um momento institucional para a divulgação dos resultados obtidos nas
pesquisas realizadas pelos estudantes inscritos nos Programas de Iniciação Científica/Tecnológica
do IFG. A produção científica, cultural, artística e tecnológica, dos docentes do curso de Engenharia
Elétrica do campus Jataí, considerando o período dos últimos três anos, que envolvem as áreas de
Engenharia e áreas afins. Esses trabalhos estão distribuídos principalmente em artigos, resumos em
anais, e iniciação científica.

V i s i t a s T é c n i c a s

Trata-se de elementos motivadores e instrumentos pedagógicos complementares do curso de


graduação. As visitas ocorrem dentro de indústrias, hidrelétricas, etc. e serão programadas dentro do
contexto de cada disciplina, havendo o acompanhamento do professor responsável e o aval da
instituição.

O r i e n t a ç õ e s g e r a i s

As ementas e bibliografia recomendadas para cada disciplina estão mostrados anexo I (ver
sumário). Estas ementas indicam os conteúdos a serem estudados, mas não indicam de que forma
tornar significativo esse conteúdo para os estudantes. Esta seria uma função do professor, que teria
liberdade de idéias e de concepções pedagógicas.

Entretanto, mesmo correndo o risco de uma interferência indevida na autonomia que qualquer
professor deve ter ao lecionar uma disciplina, optou-se por apresentar aqui algumas recomendações
genéricas que podem ser úteis.

Faz parte do perfil de qualquer professor possuir empatia com adolescentes, gosto pelo trabalho,
domínio do conteúdo e das técnicas de trabalho em sala de aula e boa comunicação. O professor de
ensino superior deve também desenvolver atividades de pesquisa, podendo assim situar
adequadamente a disciplina ao curso, garantir a atualização dos temas e incentivar os estudantes a
desenvolver trabalhos e pesquisa usando o conteúdo da disciplina.

A empatia com adolescentes é especialmente importante nas disciplinas do início do curso, período
em que os estudantes criam vínculo entre si, com os professores e com a instituição. Estudos da
psicologia cognitiva demonstram que o fortalecimento destes vínculos facilita o processo de
aprendizagem.

Verifica-se também no início do curso, como não poderia deixar de ser, uma maior concentração de
disciplinas básicas. Estas disciplinas realizam, em grande parte, a ligação entre o ensino médio e a
42

formação profissional. São nelas que os estudantes preparam-se intelectualmente para o trabalho
científico.

Entretanto, a bagagem escolar do estudante, ao iniciar um curso universitário, freqüentemente


restringe-se ao trabalho mecânico, com pouca criatividade, senso crítico e capacidade de ler,
interpretar e resolver problemas. Tal situação requer do professor a habilidade de promover o
estudante, da mera reprodução de resultados, para a competência de apresentar soluções a novos
problemas, tendo em vista o constante e rápido desenvolvimento da tecnologia. Isto requer uma
pedagogia, não restrita à apresentação formal dos conteúdos pelo professor e a simples devolução
deles pelo aluno, mas de apresentação de desafios ao nível de formalidade do pensamento do
estudante.

Em síntese, o ensino deve mobilizar a formação das estruturas mentais de ordem superior do
pensamento formal do estudante, a partir do nível em que ele se encontra, habilitando-o a enfrentar
os novos desafios da tecnologia. Isto pode ser operacionalizado via apresentação de situações-
problema que possibilitem a exploração e a descoberta de diversos caminhos para a busca da
solução, através do debate de conjecturas e da resolução cooperativa de tarefas, determinando a
formação de um cidadão apto a atuar colaborativamente na sociedade.

Um problema típico enfrentado pelos professores refere-se ao fato de que os estudantes


normalmente não se sentem atraídos por disciplinas muito abstratas e, principalmente na primeira
metade do curso, possuem uma grande expectativa de realizar atividades práticas, tendo certa
dificuldade de entender que certos conteúdos teóricos são efetivamente necessários e
imprescindíveis para a sua formação. Assim, um ponto importante a ser tratado pelos professores é
não desenvolver disciplinas de forma completamente abstrata, mas sim, sempre que possível,
mostrar a sua importância e aplicação ao longo do curso.

Também, não pode ser deixada em segundo plano, a preocupação de interligação dos conteúdos das
disciplinas entre si e com a prática real no exercício da profissão. Estas ligações são muito
importantes para auxiliar o estudante a ter uma visão integrada do curso como um todo e
compreender melhor o significado e a importância dos diferentes assuntos abordados para o
desempenho de sua futura profissão.

Torna-se importante utilizar como recurso didático sempre que possível um grande número de
exemplos da vida real. A inclusão de projetos de implementação seja dentro das disciplinas teóricas,
seja dentro de uma disciplina específica, também visa tornar a disciplina menos abstrata. É
importante salientar para o estudante o grande impacto que os resultados teóricos têm alcançado na
prática.
43

O ensino das disciplinas deve manter coerência com seus objetivos. Os professores devem expressar
claramente as idéias, conceitos e técnicas perante os estudantes, devem destacar a importância dos
resultados teóricos e mostrar rigor formal toda vez que isto se fizer necessário, e devem procurar
valorizar o uso de técnicas na resolução de problemas. Esta última coerência pode ser alcançada em
particular usando a técnica de descobrir a solução de um problema junto com os estudantes, ao
invés de simplesmente apresentar soluções já prontas.

Ênfase especial deve ser observada no desenvolvimento de pensamento crítico. Os estudantes, que
têm pouca maturidade, tendem a acreditar em qualquer demonstração ou explicação que lhes é
apresentada. Este comportamento deve ser desestimulado. É essencial que os estudantes duvidem
daquilo que lhes é apresentado, e é com dúvidas saudáveis e sua resolução que a percepção da
importância do resultado teórico poderá ser consolidada. Um recurso valioso é a utilização de
exercícios que necessitem da identificação de falhas de argumentação, erros em modelos, ou erros
em artigos impressos ou da Internet.

Algumas disciplinas do curso tratam de um grande volume de assuntos, a maioria deles


relativamente complexos. Neste caso a forma clássica de condução das aulas pode ser usada, onde o
professor indica previamente o tema que será abordado em cada aula, indica na bibliografia
exatamente os capítulos de livros ou artigos que serão utilizados e utiliza o tempo de aula para
expor o tema. Estas disciplinas exigem professores experientes, com conhecimentos sólidos na área.

Os professores devem utilizar livro-texto em suas disciplinas, sem esquecer de sua complementação
com outras mídias. A constante evolução das tecnologias possibilita o fácil acesso a material
eletrônico e a disponibilidade irrestrita de acesso à Internet, que auxiliam os estudantes e
professores no processo de ensino e pesquisa. A existência de atualizados e adequados
equipamentos e ferramentas computacionais de apoio nos laboratórios, propiciam aos professores
ambientes significativos para trabalho e aprendizagem em equipe.

Os estudantes em geral apresentam grande dificuldade em se expressar. Uma dificuldade está na


expressão de idéias específicas à ciência (abstração). É necessário um esforço a fim de familiarizar
o estudante com os aspectos da linguagem e dos formalismos utilizados.

Entretanto, a capacitação da expressão é algo que transcende a linguagem técnica que se deve usar
ou aprender. É preciso que os estudantes não sejam capazes apenas de manejar tecnicamente certa
notação ou linguagem, mas que consigam que seus interlocutores entendam o que querem
expressar.

Em uma sociedade letrada é imprescindível ao exercício pleno da cidadania a habilidade de se


expressar com clareza, fazendo-se compreender e compreendendo os diversos portadores de textos.
44

Será tarefa então, de todos os professores, proporcionar aos estudantes, além da apropriação dos
conceitos e da terminologia específica de cada disciplina, o desenvolvimento da oralidade e da
escrita para efetiva apropriação, socialização e aplicação das informações.

É imprescindível que todos os docentes apresentem aos estudantes o impacto dos conteúdos
discutidos (sejam eles científicos, tecnológicos, gerenciais ou humanos) na sociedade e no meio
ambiente, É necessário que o estudante tenha sempre em mente que toda e qualquer ação humana
tem impacto social e ambiental.

Os professores também devem também atuar como corpo docente, transmitindo, todos, os mesmos
valores e adotando a mesma postura frente ao corpo discente.

P r o c e d i m e n t o s d e a v a l i a ç ã o d o s p r o c e s s o s d e e n s i n o -
a p r e n d i z a g e m

A avaliação dos processos de ensino-aprendizagem no curso de Bacharelado em Engenharia


Elétrica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), campus Jataí, é
feita de acordo com o Regulamento Acadêmico dos cursos de Graduação do IFG, aprovado pela
Resolução nº 19, de 26 de Dezembro de 2011.

No Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica, a avaliação é considerada um processo que


objetiva identificar, aferir, investigar e analisar o desenvolvimento do aluno, do professor e do
curso, buscando confirmar se a construção do conhecimento ocorreu na dimensão teórica e prática.
Assim, a avaliação não objetiva classificar ou selecionar, mas determinar a presença ou a ausência
de conhecimentos e habilidades propostos para cada disciplina e, a partir desta, tomar providências
para atingir os objetivos propostos ou estabelecer novos, oferecendo ao aluno elementos para
verificar o que aprendeu e como aprendeu.

De acordo com o Regulamento Acadêmico dos cursos de Graduação do IFG, o rendimento


acadêmico avalia a assiduidade e o aproveitamento do aluno em cada disciplina. A assiduidade nas
atividades acadêmicas de cada disciplina deve ser apurada pelo professor responsável a cada aula e
registrada no sistema acadêmico, enquanto o aproveitamento é avaliado a partir de uma média final
semestral no valor máximo de 10,0 pontos construída pela média aritmética entre as notas de, no
mínimo, 2 (duas) avaliações no semestre, ambas valorizadas em 10,0 pontos.

Os instrumentos e critérios de avaliação devem ser expostos no início de cada período letivo e
discutidos, devendo constar em Plano de Ensino, juntamente com a programação da disciplina, os
conteúdos abordados e a bibliografia básica e complementar recomendada.

O aproveitamento em cada disciplina é apurado por meio de avaliações formais (na modalidade
45

escrita) e outros instrumentos de avaliação mais flexíveis, conforme as características e metas da


disciplina. Dentre os instrumentos de avaliação flexíveis poderão ser utilizados: seminários,
experimentos em laboratórios, relatórios, análise e resenha de artigos científicos e/ou de materiais
didáticos, resolução de exercícios em sala, listas de exercícios, elaboração e produção de textos de
cunho acadêmico-científico respeitando-se necessariamente o mínimo de duas avaliações diferentes.
Nessa perspectiva, a avaliação da aprendizagem é um processo contínuo e integrado, que deve estar
presente em todos os instantes, abordando os mais variados critérios, tais como o desempenho
individual e coletivo, a participação, a iniciativa, o conhecimento e domínio de conteúdos, além das
atitudes e habilidades em relação ao grupo (aspectos formais e informais). Deve-se ressaltar que a
escolha dos procedimentos avaliativos é feita pelo professor, levando em conta os objetivos e as
particularidades inerentes à disciplina.

De acordo com o artigo 54 do Regulamento Acadêmico, o aluno é considerado aprovado quando


obtiver freqüência mínima de 75% nas aulas efetivamente ministradas no período letivo, conforme
Lei nº 9.394/96, e média final semestral igual ou superior a 6,0 (seis). Quando o aluno não alcançar
a média final semestral mínima igual a 6,0 (seis), a aplicação de avaliação substitutiva fica a cargo
do docente responsável. Entretanto, caso o aluno não aprovado, de acordo com os critérios
apresentados anteriormente, tiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco), poderá requerer
matrícula em disciplina subsequente que a tem como pré-requisito, conforme projeto do curso.

I m p l a n t a ç ã o

A implantação da nova organização curricular, elaborada pela coordenação do curso com base nas
equivalências mostradas a seguir, dar-se-á a partir do primeiro semestre de 2008.
46

G r a d e C u r r i c u l a r

GRADE CURRICULAR DE ENGENHARIA ELÉTRICA


AULAS
CÓDIGO SEMESTRE HORAS Pré-requisitos
SEMANAIS


ENG01 Introdução. à Engenharia 2 27 -
ENG02 Desenho Básico 4 54 -
ENG03 Língua Portuguesa 4 54 -
Introdução aos Sistemas -
ENG04 Computacionais 4 54
ENG05 Cálculo Diferencial e Integral I 6 81 -
ENG06 Geometria Analítica 4 54 -
ENG07 Química Geral 4 54 -
TOTAL 28 378


Desenho Técnico Assistido por ENG02
ENG08 computador 4 54
ENG09 Estrutura de Dados 4 54 ENG04
ENG10 Álgebra Linear 4 54 ENG06
ENG11 Cálculo Diferencial e Integral II 6 81 ENG05
ENG12 Mecânica 6 81 ENG05
ENG13 Eletrônica Digital 4 54 -
TOTAL 28 378


ENG14 Engenharia do Software 4 54 ENG09
ENG15 Equações Diferenciais 4 54 ENG11
ENG16 Eletricidade e Magnetismo 6 81 ENG11/ENG12
ENG17 Estatística e Probabilidade 4 54 ENG11
ENG18 Metodologia Científica 2 27 -
ENG19 Cálculo Diferencial e Integral III 4 54 ENG11
Métodos e Técnicas de ENG09
ENG20 Programação 4 54
TOTAL 28 378


ENG21 Circuitos Elétricos I 6 81 ENG15/ENG10/ENG16
ENG22 Cálculo Numérico 4 54 ENG19
ENG23 Matemática Aplicada 4 54 ENG15
ENG24 Ondas, Ótica e Termodinâmica 6 81 ENG16
ENG25 Variáveis Complexas 4 54 ENG15
Ciências e Tecnologia dos ENG16
ENG26 Materiais Elétricos 2 27
TOTAL 26 351


ENG27 Mecânica dos Sólidos 4 54 ENG19
ENG28 Eletromagnetismo 4 54 ENG16
ENG29 Circuitos Elétricos II 6 81 ENG21
ENG30 Conversão de Energia 6 81 ENG21
ENG31 Eletrônica Analógica I 4 54 ENG21
ENG32 Instalações Elétricas 4 54 ENG08/ENG21
TOTAL 28 378
47

AULAS
CÓDIGO SEMESTRE HORAS Pré-requisitos
SEMANAIS


ENG33 Eletrônica Analógica II 4 54 ENG31
Controladores Lógicos ENG04/ENG13/ENG20
ENG34 Programáveis 6 81
ENG35 Máquinas Elétricas I 6 81 ENG30
ENG36 Transformadores 2 27 ENG28
ENG37 Sistemas de Controle 6 81 ENG23
ENGXX Disciplinas Complementares 4 54 -
TOTAL 28 378


ENG38 Administração 2 27 -
ENG39 Fenômenos de Transporte 4 54 -
ENG40 Redes de Computadores 2 27 -
ENG41 Máquinas Elétricas II 4 54 ENG35
ENG42 Distribuição de Energia Elétrica 2 27 ENG36/ENG29
ENG43 Instalações Industriais 4 54 ENG32
Instalações Hidráulicas e ENG34
ENG44 Pneumáticas 4 54
ENG45 Eletrônica de Potência 6 81 ENG33
TOTAL 28 378


ENG46 Economia 2 27 -
ENG47 Processamento Digital de Sinais 4 54 -
ENG48 Microprocessadores 4 54 ENG04/ENG13/ENG20
ENG49 Redes Industriais 2 27 ENG40
ENG50 Metrologia e Instrumentação 4 54 ENG33
ENG51 Robótica 4 54 ENG04/ENG33/ENG13/ENG20
ENG52 Acionamentos Elétricos 4 54 ENG41/ENG45
TOTAL 24 324


ENG53 Segurança do Trabalho 2 27 -
ENG54 Transmissão de Energia Elétrica 4 54 ENG29
ENG55 Subestação 4 54 ENG36
ENG56 Projeto Interdisciplinar 2 27 Apartir do 9º período
ENG57 Proteção de Sistemas Elétricos 4 54 ENG29/ENG36
ENGXX Disciplinas Complementares 4 54 -
TOTAL 20 270

10°
ENG58 Gestão Ambiental 2 27 -
ENG59 Legislação e Ética 2 27 -
ENG60 Qualidade de Energia Elétrica 4 54 ENG23/ENG42
ENG61 Análise de Sistemas Elétricos 6 81 ENG29
ENGXX Disciplinas Complementares 4 54 -
TOTAL 18 243
ENG62 Projeto Fim de Curso 120 Apartir do 9º período
Atividades Acadêmicas
ENG63 120
Complementares supervisionadas
ENG64 Estágio Obrigatório 200
TOTAL GERAL 256 3896
48

Disciplinas Complementares (Optativas, o aluno é obrigado a fazer no mínimo 162 horas.)

AULAS
CÓDIGO SEMESTRE HORAS Pré-requisitos
SEMANAIS

Filtro Ativo para Compensação de


ENG65 4 54 ENG21
Sistemas não-lineares
ENG66 Fontes Alternativas de Energia 4 54 ENG21
ENG67 Redes de Comunicação 4 54 ENG32
ENG68 Redes Neurais Artificiais 4 54 -
Cálculo de Curto-circuito em Redes de
ENG69 4 54 ENG29
Energia Elétrica
ENG70 Letras Libras 1 2 27 -
ENG71 Letras Libras 2 2 27 -
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GOIÁS
Campus Jataí
Fluxograma das dispiciplinas do curso de Engenharia Elétrica . Campus Jataí.

1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO 5º PERÍODO 6º PERÍODO 7º PERÍODO 8º PERÍODO 9º PERÍODO 10º PERÍODO
F l u x o g r a m a

297 81 378 264 114 378 313,5 64,5 378 312 39 351 298,5 79,5 378 270 108 378 315 63 378 259,5 64,5 324 243 27 270 229,5 13,5 243

ENG01 ENG08 ENG14 ENG21 ENG27 ENG33 ENG38 ENG46 ENG53 ENG58
INTRODUÇÃO DESENHO TÉC. CIRCUITOS ADMINISTRA_ SEGURANÇA
ENGENHARIA MECÂNICA ELETRÔNICA GESTÃO
À ASSITIDO POR ECONOMIA DO
DE SOFTWARE ELÉTRICOS I DOS SÓLIDOS ANALÓGICA II ÇÃO AMBIENTAL
ENGENHARIA COMPUTADOR TRABALHO

27 00 27 00 54 54 27 27 54 61,5 19,5 81 54 00 54 27 27 54 27 00 27 27 00 27 27 00 27 27 00 27

ENG02 ENG09 ENG15 ENG22 ENG28 ENG34 ENG39 ENG47 ENG54 ENG59
CONTROLADO- PROCESSA_
DESENHO FENÔMENOS TRANSMISSÃO
ESTRUTURA EQUAÇÕES CÁLCULO ELETROMAG_ MENTO LEGISLAÇÃO
RES LÓG. PRO- DE DE ENERGIA
BÁSICO DE DADOS DIFERENCIAIS NUMÉRICO NETISMO DIGITAL DE E ÉTICA
GRAMÁVEIS TRANSPORTE SINAIS ELÉTRICA
E n g e n h a r i a

00 54 54 40,5 13,5 54 54 00 54 54 00 54 54 00 54 54 27 81 54 00 54 54 00 54 54 00 54 27 00 27

ENG03 ENG10 ENG16 ENG23 ENG29 ENG35 ENG40 ENG48 ENG55 ENG60
ELETRICIDA- REDES DE QUALIDADE
LÍNGUA ÁLGEBRA MATEMÁTICA CIRCUITOS MÁQUINAS MICROPRO_
DE E COMPUTADO_ SUBESTAÇÃO DE ENERGIA
PORTUGUESA LINEAR APLICADA ELÉTRICOS II ELÉTRICAS I CESSADORES
MAGNETISMO RES ELÉTRICA
54 00 54 54 00 54 61,5 19,5 81 54 00 54 61,5 19,5 81 54 27 81 27 00 27 27 27 54 54 00 54 40,5 13,5 54
E l é t r i c a

ENG04 ENG11 ENG17 ENG24 ENG30 ENG36 ENG41 ENG49 ENG56 ENG61
INTROD. AOS CÁLCULO ESTATÍSTICA ONDAS, ÓTICA PROJETO ANÁLISE DE
CONVERSÃO TRANSFOR_ MÁQUINAS REDES
SIST.COMPU- DIFERENCIAL E PROBABILI_ E TERMODI_ INTERDISCI_ SITEMAS
DE ENERGIA MADORES ELÉTRICAS II INDUSTRIAIS
TACIONAIS E INTEGRAL II DADE NÂMICA PLINAR ELÉTRICOS
40,5 13,5 54 81 00 81 54 00 54 61,5 19,5 81 48 33 81 27 00 27 36 18 54 27 00 27 00 27 27 81 00 81

ENG05 ENG12 ENG18 ENG25 ENG31 ENG37 ENG42 ENG50 ENG57 ENGXX
CÁLCULO METODOLO_ DISTRIBUIÇÃO METROLOGIA PROTEÇÃO DE DISCIPLINAS
GIA VARIÁVEIS ELETRÔNICA SISTEMAS DE E INSTRU_
DIFERENCIAL MECÂNICA DE ENERGIA SISTEMAS COMPLEMEN-
COMPLEXAS ANALÓGICA I CONTROLE
E INTEGRAL I CIENTÍFICA ELÉTRICA MENTAÇÃO ELÉTRICOS TARES 3

81 00 81 61,5 19,5 81 27 00 27 54 00 54 54 00 54 54 27 81 27 00 27 43,5 10,5 54 54 00 54 xx xx 54

ENG06 ENG13 ENG19 ENG26 ENG32 ENGXX ENG43 ENG51 ENGXX

GEOMETRIA CÁLCULO CIÊNCIAS E DISCIPLINAS DISCIPLINAS


ELETRÔNICA INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES
DIFERENCIAL TEC. DOS MA_ COMPLEMEN- ROBÓTICA COMPLEMEN-
ANALÍTICA DIGITAL ELÉTRICAS TARES 1 INDÚSTRIAIS TARES 2
E INTEGRAL III TERIÁIS ELÉT.
54 00 54 27 27 54 54 00 54 27 00 27 27 27 54 xx xx 54 54 00 54 40,5 13,5 54 xx xx 54

ENG07 ENG20 ENG44 ENG52


MÉTODOS E INSTALAÇÕES ACIONAMEN_
QUÍMICA TOS ENG62 ENG63 ENG64
TÉC. DE PRO_ HIDRÁULICAS
GERAL ELÉTRICOS PROJETO FIM ATIVIDADES ESTÁGIO
GRAMAÇÃO E PNEUMÁT. DE CURSO
apartir do 9° COMPLEMEN- OBRIGATÓ-
40,513,5 54 36 18 54 Disciplinas Complementares (Optativas, apartir do 6° período) 36 18 54 40,5 13,5 54 periodo TARES RIO
(O aluno é obrigado a fazer no mínimo 162 horas)
00 00 120 00 00 120 00 00 200
LEGENDA 1. Filtro Ativo para Compensação de Sistemas não-lineares - 54 horas
CÓDIGO 2. Fontes Alternativas de Energia - 54 horas ENG45 Carga horária das disciplinas - 3456 horas
3. Redes de Comunicação - 54 horas Projeto Fim de Curso - 120 horas
NOME DA T - Total de horas teóricas 4. Redes Neurais Artificiais - 54 horas ELETRÔNICA Atividades Complementares - 120 horas
DISCIPLINA P - Total de horas práticas 5. Cálculo de Curto-Circuito em Redes de Energia Elétrica - 54 horas DE POTÊNCIA Estágio Obrigatório - 200 horas
ST - Total de horas da disciplina 6. Letras Libras I- 27 horas Carga horária Total do Curso - 3896 horas
T P ST 7. Letras Libras II - 27 horas 54 27 81
49
50

RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS

Laboratórios de Informática (Sala de aula)

a) Laboratório 01: 30 Microcomputadores

b) Laboratório 02: 12 Microcomputadores

c) Laboratório 03: 12 Microcomputadores

d) Laboratório 04: 30 Microcomputadores

e) Laboratório 05: 12 Microcomputadores

f) Laboratório 06: 12 Microcomputadores

g) Laboratório 07: 36 Microcomputadores

h) Laboratório 08: 20 Microcomputadores

i) Laboratório 09: 12 Microcomputadores

Laboratórios de Pesquisa

a) Laboratório 10: 08 Microcomputadores

b) Laboratório 11: 08 Microcomputadores

Laboratório de Física

a) Sala S409- Laboratório de Física I

Espaço utilizado pelos alunos para aulas práticas de Física

Área: 49,56 m2, quantidade de alunos: 20.

Laboratório de Química

a) Sala S416 - Laboratório de Química

Espaço utilizado pelos alunos para aulas práticas de Química Geral

Área: 54 m2, quantidade de alunos: 20.


51

Laboratórios de Indústria

1) Sala S401 Laboratório de Automação e sala dos professores dos cursos de Indústria
Laboratório: Espaço utilizado pelos alunos de iniciação científica, que estão desenvolvendo
trabalhos de pesquisas orientados pelos professores, neste espaço temos computadores e
bancadas de experimentos.
Área: 39 m2, quantidade de alunos: 20.
e, sala de Convivência dos Professores com armários, cadeiras computadores e mesa de
reuniões. Área: 56 m2

2) Sala S402 - Laboratório de Máquinas Elétricas


Espaço utilizado pelos alunos para aulas práticas de laboratório (Máquinas Elétricas,
Acionamentos Elétricos, Instalações Elétricas)
Área: 105 m2, quantidade de alunos: 30.

3) Sala S408 - Laboratório Eletrônica


Espaço utilizado pelos alunos para aulas práticas de laboratório (Eletrônica Analógica e
Digital)
Área: 44 m2, quantidade de alunos: 20.

4) Sala S403 - Laboratório de Eletricidade Básica


Espaço utilizado pelos alunos para aulas práticas de laboratório (Circuitos Elétricos,
Medidas Elétricas e Instalações Elétricas)
Área: 41,9 m2, quantidade de alunos: 30.
52

QUADRO DE PROFESSORES

- Especialização em Informática na Educação,


- Bacharelado em Ciência pela Universidade Federal de Lavras
da Computação, pela - Especialização em Docência do Ensino
Aladir Ferreira da Silva Fundação Integrada Superior, pela Universidade Federal do Rio de
1
Júnior Municipal de Ensino Janeiro
Superior (FIMES) - Mestrado em Tecnologia / Tecnologia e
/Mineiros -Go Interação, pela Universidade Tecnológica
Federal do Paraná – PR.
- Mestre em Engenharia Elétrica, na área de
Automação, em 2005 –Faculdade de
Engenharia do Campus de Ilha Solteira –
Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
2 André Luiz Silva Pereira Engenharia Elétrica Filho”.
- Doutorado em Engenharia Elétrica, área
Automação – Faculdade de Engenharia de Ilha
Solteira – Univ. Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” - 2009
- Bacharel em Química,
- Mestre em Agroquímica, em 1995, pela
em 1992, pela UFV-MG.
UFV-MG.
- Licenciatura em
3 Carlos Cézar da Silva - Doutor em Química Orgânica, pela
Química, em 1999, pela
Fundação Universidade de Brasília – UNB,
Universidade Federal de
em 2005.
Viçosa.
- Licenciado em Ciências,
-Especialização em Ciências Físicas e
Carlos Roberto Rodrigues de em 1986, pela
4 Biológicas, 1996, pela Universidade Federal
Souza Universidade Federal de
de Goiás.
Goiás.
Graduado em Tecnologia
Especialização em Nível de pós-graduação
em Informática –
5 Célio Bernardo de Lima Lato Sensu em Desenvolvimento de Sistemas
habilitação em Sistemas
em Software livre, 2010
de Informação, 2009
-Bacharelado em Ciência
-Especialização em Design de Aplicações para
da Computação, pela
Internet
6 Danillo Vaz Borges de Assis Universidade Católica de
-Mestrando Engenharia Elétrica e Informática
Goiás - UCG / Goiânia-
Industrial na UTFPR e CPGEI
Go.
- Graduado Engenheiro
Eletricista em 1988, pela - Mestrado em Engenharia Elétrica –
7 Dori Rodrigues de Souza
Universidade Federal de Universidade Federal de Uberlândia – MG
Goiás
Graduado em Engenharia
Mestrado em Engenharia Biomédica, em
8 Ederson Lacerda Fidelis Elétrica, em 01/02/1989 –
02/09/1994, na UFPB, em João Pessoa(PB).
UFG – Goiânia(GO)
- Licenciado em
Mestre em Matemática, 2007 – Universidade
Matemática, em 2004,
9 Elenilson de Vargas Fortes
pela Universidade Federal de Brasília
do Espírito Santo.
Bacharel em Sistemas de
Informação pelo Instituto
Mestre em Ciências pela Universidade Federal
10 Eliane Raimann Luterano de Ensino
de Uberlândia em 2007.
Superior de Itumbiara,
2003
- Bacharel em Direito,
Especialização em Direito Público –
Elisabete Oliveira Carvalho pela Faculdades
11 Faculdade Anhangüera de Ciências Humanas /
Tiraboschi Integradas de Uberaba, em
Goiânia – GO.
21/08/1987.
53

- Especialização em Fontes Alternativas de


- Graduado Engenheiro
Energia –
Eletricista em 1987, pelo
Universidade Federal de Lavras – UFLA, em
12 Fausto Oliveira Carvalho Instituto Nacional de
26/05/1999.
Telecomunicações Santa
- Mestrando Engenharia Elétrica / UNESP –
Rita do Sapucaí.
SP.
- Graduado em - Mestre em Ciências Elétricas, pela
Engenharia Elétrica, em Universidade Federal de Uberlândia, em
13 Fernando Nunes Marques
2006, pela Universidade
Federal de Mato Grosso. 04/11/2008.
- Licenciatura Plena em
Ciências- Hab. - Especialização em Ciências Físicas e
Gisela Franco Vilela de
14 Matemática em 1987, pela Biológicas em 1996, pela Universidade
Moraes
Faculdade de Filosofia de Federal de Goiás.
Rio Verde – Goiás.
-Bacharelado em Ciência
da Computação, pela -Mestrado em Ciência da Computação na área
Universidade de Rio de Inteligência Artificial, pela Universidade
15 Heverton Barros de Macêdo
Verde (FESURV) / Rio Federal de Uberlândia – UFU – MG, em
Verde – GO, no 2º 12/09/2007.
sem./2003.
Graduado em Engenharia
Jerônimo Otoni de Carvalho Civil em 1993 pela Mestrado em Engenharia Civil, em 2001 pela
16
Neto Universidade Católica de Universidade Federal de Goiás.
Goiás
Graduada em Ciências
Especialista em Biologia pela Universidade
Biológicas – Modalidade
Federal de Lavras, em 2005
17 Kênia Alves Pereira Lacerda Licenciatura em 2002 pela
Mestre em Agronomia pela Universidade
Universidade Federal de
Federal de Goiás em 2007
Goiás
- Graduado Engenheiro
Civil em 25/02/1983, pela
- Mestrado em Engenharia Civil – Escola
18 Lauro França Filho Universidade Mackenzie -
Politécnica da USP – SP, em 12/11/2004.
Escola de Engenharia -
SP.
Graduação Tecnólogo em
Informática, no 2º
sem./2008, no IFG –
19 Leizer Fernandes Moraes
Campus Jataí(GO) –
colação de grau em
12/02/2009.
Graduado em Licenciatura
em Matemática pela
20 Magda Cabral Costa Santos
Universidade Federal de
Goiás em 2008
- Especialização em Educação:Língua
Portuguesa e Alfabetização, em 1999, pela
Universidade Federal de Goiás / Goiânia –
- Bacharel em Letras GO.
Mara Rúbia de Souza Português em 1994, pela - Mestrado em Lingüística em 2006, pela
21
Rodrigues Morais Universidade Federal de Universidade Federal de Uberlândia – MG
Goiás / Goiânia – GO. - Doutorado em Lingüística e Líng.
Portuguesa, pela Universidade Est. Paulista
“Júlio de Mesquita Filho” UNESP – Fac. de
Ciências e Letras de Araraquara, em 2010.
Graduado em Engenharia
Mestre em Engenharia Elétrica na Área de
Elétrica pela Universidade
22 Marcelo Semensato Automação em 2008 pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Mesquita Filho” em 2004
Graduada em Pedagogia Mestre em Educação pela Universidade
23 Maria Valeska Lopes Viana
pela Universidade Federal Federal de Goiás em 2002.
54

de Goiás em 1997
Bacharel em Ciências da
Computação – 2009 – - Mestrando em Engenharia Elétrica –
24 Marlus Dias Silva
Universidade de Rio Universidade Federal de Uberlândia(MG).
Verde(GO)
Graduada em Engenharia
Elétrica em 2005 pela
25 Nanci Thomaz Lacerda
Universidade Católica de
Goiás
- Especialização em Ensino de Português em
- Licenciatura em Ciências
1994, pela Universidade Federal de Goiás /
, no lº sem. de 1985, pela
26 Nilda Maria de Carvalho Goiânia – GO.
Universidade Federal de
- Mestre em Educação, pela UFG, em
Goiás / Goiânia – GO.
30/05/2008.
Graduado em Licenciatura
em Matemática pela Especialização em Matemática Aplicada pela
27 Nilton Lásaro Jesuino
Universidade Federal de Universidade Federal de Goiás em 2011.
Goiás em 2009.
- Graduação: Engenheiro
Patrícia Gomes de Souza Eletricista, em
28
Freitas 11/03/2005, pela UFG –
Goiânia(GO).
Graduado em Licenciatura
em Matemática – 2º - Especialização em Matemática e Estatística,
Paulo Henrique Rodrigues
29 sem./2002, colação de em 30/08/2006 – Universidade Federal de
Gonçalves
grau em 22/01/2003 – Lavras – MG
fesurv – Rio Verde(GO).
- Bacharel em Arquitetura - Mestrado em Cultura Visual – Faculdade de
e Urbanismo em Artes Visuais - FAV / UFG – Goiânia – GO,
30 Rafael Alves Pinto Júnior 06/09/1991, pela em 11/12/2006.
Universidade Católica de Doutorado em História pela Universidade
Goiás / Goiânia – GO. Federal de Goiás em 2011.
-Especialização em Informática em Educação,
-Bacharelado em Ciências pela Universidade Federal de Lavras – MG,
da Computação, pela no 1º sem./2002.
31 Rafael Prado de Castro Universidade Católica de - Mestrando em Profissional em
Goiás / Goiânia – GO, em Administração da FEAD (Linha de pesquisa
06/09/2000. em Gestão de Gestão de Sistemas
Educacionais – Belo Horizonte –MG).
Graduado em Licenciatura
em Física pela
Mestre em Matemática pela Universidade
32 Raphael de Oliveira Garcia Universidade Estadual
Estadual de Campinas em 2007.
Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” em 2005
Graduação em Tecnologia
em Informática com
habilitação em Sistemas
33 Renato Oliveira Abreu de Informação pelo Centro
Federal de Educação
Tecnológica de Goiás em
2008
Graduado em Tecnologia
em Processamento de
Dados pelo Instituto
Especilização em Computacional:
Municipal de Ensino
34 Sérgio Henrique de Almeida Desenvolvimento de Software para Web,
Superior de Assis,
2003.
Fundação Educacional do
Município de Assis, em
2000
Graduado em Engenharia
35 Tiago Romeiro de Jesus
Mecatrônica pela
55

Universidade de Brasília
em 2010
- Bacharelado em Física, - Mestrado Ciência Espacial/Combustão, em
36 Victor Racy Abdalla em 1989 – UFG – 24/06/1993, Instituto Nacional de Pesquisas
Goiânia(GO) Espaciais – São José dos Campos.

Núcleo de Docente Estruturante do curso de


Engenharia Elétrica – Campus Jataí (NDE)
Relação do professores designado para constituir o Núcleo Estruturante do curso
de Engenharia Elétrica. (Portaria no 943, de 10 de novembro de 2011)

1. Dori Rodrigues de Souza - Mestre


2. Marcelo Semensato - Mestre
3. André Luiz Silva Pereira - Doutor
4. Fausto de Oliveira Carvalho - Especialista
5. Tiago Romeiro de Jesus - Graduado

BIBLIOGRAFIA

• MORAES, A. J., SILVEIRA, J. C. P., PEREIRA, R. A. A importância do vínculo nos


cursos de engenharia, COBENGE, 2003.

• MORAES, A. J., SILVEIRA, J. C. P., PEREIRA, R. A. A diminuição do índice de evasão


e reprovação nas “disciplinas básicas” do curso de engenharia, COBENGE, 2003.

• PARECER CNE/CES 1362/2001 Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de


Engenharia, 2001.

• PARECER CNE/CES 329/2004 Carga horária mínima dos cursos de graduação,


bacharelados, na modalidade presencial, 2004.

• RESOLUÇÃO CNE/CES 11/2002 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Engenharia, 2002.

• SILVEIRA, M. H., CUBERO, J., AMORIM. F. A. S., MARTINS, P. D., ALHO, A. T.


Aprendizagem e currículo, COBENGE, 2001.
56

Ementas
Cálculo Diferencial 1
Período 1
Carga horária 81
Descrição:
1 – Funções e gráficos; 2 – Limite e continuidade; 3 – Derivação unidimensional; 4 – Integração
indefinida; 5 – Integração definida e suas aplicações.

Bibliografia Básica:
1. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 1994
2. STEWART, James, Calculo, volume 1, 6ª ed., São Paulo: Cengage Learning, 2009
3. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 4vols., Rio de Janeiro: LTC, 2001

Bibliografia Complementar:
1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A. 5ª ed., São Paulo: Pearson
Makron,1992.
2. HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6
ed., Rio de Janeiro: LTC, 1999
3. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo:Editora Harbra. 1994
4. MUNEM. M. A.; FOULIS. D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: Editora LTC. 1982
5. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, São Paulo: Makron Books, 1987
6. THOMAS JR., G. B. Cálculo..10. ed. 1 v, São Paulo: Addison Wesley, 2002.

Desenho Básico
Período 1
Carga horária: 54
Descrição:
Introdução. Instrumentos de desenhos e seus manejos. Introdução ao desenho geométrico.
Geometria descritiva. Correlação entre: Geometria descritiva - desenho geométrico e desenho
técnico. Desenho projetivo.
Sinais de acabamento. Componentes mecânicos.

Bibliografia Básica:
1. FREENCH, T.; VIERCK, C. J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Sétima Edição. São
Paulo: Editora Globo, 2002.
2. CARVALHO, Benjamin A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Nobel, 1983.
3. DAGOSTINO, Frank Jr. Desenho Arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2001.

Bibliografia Complementar:
1. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman, 2002.
2. ROCHA, A. J. F.; GONÇALVES, R. S. Desenho Técnico. Vol. I. 6 ed. São Paulo: Plêiade,
2008.
3. FERREIRA, Patrícia. Desenho de Arquitetura. São Paulo: Ao livro Técnico, 2001.
4. GIONGO, Afonso Rocha. Curso de desenho geométrico. São Paulo: Nobel, 1993.
5. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
57

Geometria analítica
Período 1
Carga horária: 54
Descrição:
Geometria analítica no plano: vetores livres; sistemas de coordenadas; vetores no plano; reta e
circunferência; mudança de eixos coordenados; coordenadas polares. Geometria analítica no
espaço: sistema de coordenadas; vetores no espaço; retas e planos; quádricas; superfícies cilíndricas
e superfícies de revolução. Operações e propriedades dos vetores.

Bibliografia Básica:
1. WINTERLE, Paulo. Vetores e Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
2. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v.
1.
3. MUNEM, Mustafá; FOULIS, David J.; Cálculo com Geometria Analítica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1982. v. 1.

Bibliografia Complementar:
1. CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica – um tratamento vetorial. 3.
ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
2. REIS, Genésio Lima dos; SILVA, Valdir Vilmar da. Geometria Analítica, 2 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1996.
3. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books,
1988.
4. STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo; Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 1987.

Introdução à Engenharia
Período 1
Carga horária 27
Descrição:
Visão geral da atuação técnica, social e ambiental dos estudantes, dos engenheiros e da engenharia.

Bibliografia Básica:
1. BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia:
Conceitos, Ferramentas e Comportamentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.
2. BROCKMAN, J.B..Introdução a Engenharia, modelagem e solução de problemas.LTC
3. LITTLE, P.; DYM, C.; ORWIN, E.; SPJUT, E.. Introdução a Engenharia, uma abordagem
baseada em projeto, Bookman Companhia ED

Bibliografia Complementar:
1. HOLTZAPPLE, Mark T.; REECE, W. Dan. Introdução à Engenharia, Rio de Janeiro:
LTC, 2006.

Introdução aos Sistemas Computacionais


Período 1
Descrição:
58

Conceitos gerais, algoritmos, arranjos, estruturas, apontadores, funções, arquivos, alocação


dinâmica, recursos gráficos. linguagem C Introdução a Engenharia de Software

Bibliografia Básica:
1. GOTTFRIED, Byron S. Programando em C. Rio de Janeiro: Makron Books,1993.
2. SCHILDT, Hebert. C Avançado: Guia do Usuário, São Paulo: Mc Graw-Hill, 1987.
3. Guimarães e Lages – Algorítmos e Estruturas de Dados – LTC, 1989.
4. SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de Programação, Uma abordagem estruturada- Ed.
Makron Books

Bibliografia Complementar:

1. FARRER, H. e outros. Algoritmos estruturados, 3ª ed., Editora LTC, Rio de Janeiro, 1999.
2. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos com Implementação em Pascal e C, 3ª. Edição. Editora
Pioneira, 1996.
3. CORMEN, T.; LEISERSON, C. Algoritmos: Teoria e prática. Ed. Campus, 2002, São
Paulo.
4. GARCIA, G.; LOPES, A. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Ed.
Campus, 2002.

Língua Portuguesa
Período 1
Carga horária: 54
Descrição:
Linguagem e processo de comunicação. Elementos estruturais do texto oral e escrito. Prática de
leitura e produção. Usos e funções da linguagem. Os vários níveis de leitura.

Bibliografia Básica:
1. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007.
2. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ª Ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
3. MACHADO, A. R.; LOUSADA E. & ABREU-TARDELLI, L.Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.

Bibliografia Complementar:
1. ABREU, A. S. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2006.
2. BECHARA, E. A Nova Ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
3. ______. Moderna gramática da língua portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
4. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3ª. Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
5. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A.; BEZERRA, M. A. (Orgs.) Gêneros textuais e ensino.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
6. MACHADO, A. R.; LOUSADA E. & ABREU-TARDELLI, L. Resenha. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
7. MEURER, J. L. et alii. Gêneros textuais e práticas discursivas. São Paulo: EDUSC, 2002.
8. FARACO, C.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. 13ª. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005.
9. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 26ª Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.
59

10. SAVIOLI, F. P. & FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Editora
Ática, 2007.

Química Geral

Período:
1
Carga Horária: 54
Descrição:
Termoquímica. Equilíbrio Químico e Cinética Química. Eletroquímica e Corrosão.

Bibliografia Básica:
1. BROWN, L. S., HOLME, T. A. Química Geral Aplicada à Engenharia, 1. ed., São Paulo:
CENCAGE Learning, 2009.
2. BROWN, T.L, et al.Química a Ciência Central, 9. ed. Prentice Hall, 2007.
3. KOTZ, J. C. et al. QUIMICA E reações químicas, vol.1, 2. ed. LTC, Rio de Janeiro, 2009.

Bibliografia Complementar
1. ROCHA, J. C. et al. Introdução à Química Ambiental, Bookman, Porto Alegre, 2004.
2. ATKINS, P.W., JONES, L., Princípios da Química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente, Bookman Companhia Editora, 2005.
3. MASTERTON, W.L. Princípios de Química, Rio de Janeiro, LTC, 2009.
4. ATKINS, S. Química Inorgânica, 3. ed., Porto Alegre, 2003.
5. RUSSEL, J.B. Química Geral, Rio de Janeiro, Pearson Makorn Books, 1994.

Álgebra Linear
Período 2
Carga Horária: 54
Descrição:
Matrizes e determinantes, operações com matrizes, sistemas de equações lineares, Espaços
vetoriais, transformações lineares, autovalores e autovetores, diagonalização de operadores. Produto
Interno. Forma canônica de Jordan.

Bibliografia Básica:
1. BOLDRINI/COSTA/FIGUEIREDO/WETZLER. Álgebra Linear. 3 ed. São Paulo: Harper
& Row do Brasil, 1980.
2. CAROLI/CALLIOLI/FEITOSA. Matrizes e Sistemas Lineares. Ao Livro Técnico e
Científico
3. LANG, Serge. Álgebra Linear.

Bibliografia Complementar:
1. CARVALHO, Adilson & SOUZA Rita M. L. de. Introdução à Álgebra Linear. E. Blucher.
2. LIPSCHUTZ, Sayoumour. Álgebra Linear. McGraw-Hill do Brasil.
3. S.M.S.G. Introdução à Álgebra das Matrizes. SP. Edart

Cálculo Diferencial e Integral II


Período: 2
60

Carga Horária: 81
Descrição:
Funções de Várias variáveis, Limite e Continuidade de funções de várias variáveis, Derivadas
Parciais, Máximos e mínimos, seqüências, séries e séries de potência.

Bibliografia Básica:
1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. 5. ed. Volume 2. Rio de Janeiro: LTC,
2002. v.1.
2. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Tradução de Antônio Paques,
Otilia Teresinha W. Paques, Sebastião Antônio José Filho. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1982.
v. 1.
3. MUNEM, Mustafá A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v.1.

Bibliografia Complementar:
1. ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
v.1.
2. _____. Cálculo das funções de uma variável. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2.
3. FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A. 5. ed. São Paulo: Makron
Books, 1992.
4. THOMAS JR, George B. et al. Cálculo.10. ed. São Paulo: Pearson, 2006. v. 1.
5. SWOKOVSKI, Earl William. Calculus with Analytic Geometry.

Desenho técnico Assistido por computador


Período 2
Carga horária 54
Descrição:
Aplicação de software no desenvolvimento de desenhos referentes aos projetos elétricos e
eletrônicos . Estudo de ferramentas CAD aplicados a atividade de Engenharia; Desenvolvimento de
projetos elétricos , eletrônicos e placa de circuito impresso

Bibliografia Básica:
1. BALDAM, Roquemar de Lima, AutoCAD 2007, Utilizando Totalmente. São Paulo:
Érica,2008
2. BRAGA, Newton C.. Aprenda a usar o NI Multisim: primeiros passos para você criar e
simular seus circuitos eletrônicos. São Paulo: Saber, 2008
3. VENDITTI, Marcus Vinicius dos Reis. Desenho Técnico Sem Prancheta com
AutoCad2008. São Paulo: Visual Books.

Bibliografia Complementar:
1. OLIVEIRA, Adriano de. AutoCad2007. Modelagem 3D e Renderização em Alto Nível. São
Paulo: Érica, 2008
2. VENDITTI, Marcus Vinicius dos Reis. Desenho Técnico Sem Prancheta com
AutoCad2008. São Paulo: Visual Books.
3. LIMA, Cláudia Campos. AutoCad2007. 4ª Ed.São Paulo: Érica

Eletrônica digital

Período: 2
Carga horária: 54
61

Descrição:
Teoria básica e aplicações à engenharia elétrica de sistemas digitais. Sistemas de Numeração,
Funções e Portas Lógicas , Algebra de Boole e simplificação de Circuitos Lógicos, Circuitos
combinacionais, Flip – Flop, Registradores , Contadores , Conversores Digital, Circuitos Multiplex.
Demultiples , Memorias. Famílias de circuitos Lógicos.

Bibliografia Básica:
1. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S. Sistemas Digitais. Princípios e Aplicações, Prentice Hall,
2000
2. IDOETA, I. V.; CAPUANO, F. G.. Elementos de Eletrônica Digital. Érica, 1999
3. MALVINO, A.; LEACH, D. Eletrônica Digital, McGraw-Hill, 1988

Bibliografia Complementar:
1. TAUB, H.; SHILLING, D. Eletrônica Digital, McGraw-Hill, 1982
2. ZUFFO, J. A. Subsistemas Digitais e Circuitos de Pulso, Edgard Blücher, 1976
3. LOURENÇO, Antonio C. De; CRUZ, Eduardo C. Alves; FERREIRA, Sabrina R.;
SALOMAO C.. Eletrônica Digital – Estude e Use, editora Érica , 2009

Estrutura de Dados
Período: 2
Carga Horária: 54
Descrição:
Programação estruturada e linguagem de programação modular. Introdução às técnicas de análise
de algoritmos. Estruturas de dados estáticas e dinâmicas na memória principal.

Bibliografia Básica
1. GUIMARÃES, A. M.. Algoritmos e Estrutura de Dados. Ed. LTC, 1994.
2. TENENBAUM, Aaron M. Estrutura de Dados usando C. Ed. Pearson Education do Brasil
Ltda, 1995.
3. VELOSO, Paulo A. S., Estrutura de Dados, Ed. Campus, 1983-2000.
4. EDELWEISS, Nina. Estruturas de Dados, Ed. Bookman, 2009.

Bibliografia Complementar:
1. DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. Ed. Thomson Pioneira, 2002
2. GOTTFRIED, Byron S. Programando em C. Rio de Janeiro: Makron Books, 1993.
3. MORAES, Celso Roberto. Estrutura de Dados e Algoritmos. Ed. Futura, 2001.
4. PREISS, Bruno R.. Estruturas de Dados e Algoritmos. Ed. Campus, 2000.
5. LAFORE, Robert. Estrutura de Dados & Algoritmos em Java, Ed. Ciência Moderna, 2004.

Mecânica
Período: 2
Carga Horária: 81
Descrição:
Medidas físicas. Movimento em uma e mais dimensões. Dinâmica da partícula. Leis de
Conservação da Energia e dos Momentos Linear e Angular. Cinemática e dinâmica de rotação.
Bibliografia Básica:
62

1. HALLIDAY, DAVID; RESNICK, ROBERT; WALKER, JEARL Fundamentos de Física.


v.1, 7 ed., Rio de Janeiro, LTC, 2006.
2. ALONSO,Marcelo; FINN, Edward J. – Física: um curso universitário Blucher.
3. TIPLER, PAULA. Física. v.1, 3 ed., Rio de Janeiro, LTC, 1995.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark; YOUNG, Hugh – Física – Livro Técnicos e


Científicos Editora S/A
2. EISBERG, Robert; LERNER, Lawrence – Física – Livros Técnicos e Científicos – Editora
S/A

Cálculo Diferencial III


Período: 3
Carga Horária: 54
Descrição:
Integrais múltiplas e suas aplicações; Integrais de linha e de superfície; Teorema de Green, Teorema
de Divergência de Gauss e Teorema de Stokes.

Bibliografia Básica::
1. LEITHOLD, Louis. O cálculo com Geometria Analítica. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1994.
volume 2.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. 3. ed. Ed.: LTC,2000. volume 3.
3. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com geometria analítica. 2. e.d. Ed.: Makron Books, 1994.
volume 2

Bibliografia Complementar:
1. THOMAS, George B. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2003. volume 2.

Eletricidade e Magnetismo
Período: 3
Carga Horária: 81
Descrição:
Lei de Coulomb. o campo elétrico - Lei de Gauss. Potencial, capacitância, propriedade dos
dielétricos. Corrente, resistência e FEM. Circuitos e instrumentos de corrente contínua. O campo
magnético. Forcas magnéticas sobre condutores de correntes. Campo magnético produzido por
correntes. Forca eletromotriz induzida. Correntes alternadas. Equações de Maxwell.

Bibliografia Básica:
1. SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W, YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A., FÍSICA III:
ELETROMAGNETISMO, 12a ed., PEARSON, ADDISON WESLEY
2. NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de Física Básica. v.3, 3 ed., São Paulo: Edgard
Blücher, 1997
3. HALLIDAY, D. E RESNICK, R., WALKER, J..FISICA. 8a. ed. Vol. 3 e 4. RJ: LTC 2009
63

Bibliografia Complementar:
1. ARRIBAS, Santos Diez. Experiências de Física ao Alcance de Todas as Escolas. 1ª ed.FAE
2. MARCELO, ALONSO. Física – Um curso Universitário. v.3 Os eletrodomésticos - Projeto
escola e cidadania. Pinto, Alexandre C.; Leite, Cristina; Silva, José A. Ed. Do Brasil
3. TIPLER, P. A. RJ 2a. ed. Fisica Vol. 3. Guanab. Dois, 1984
4. MCKELVEY, J. P. E GROTCH, H. Eletricidade e Magnetismo. LTC 1974. SP 1a. ED.
FISICA 3 HARBRA 1981

Engenharia do Software

Período: 3
Carga Horária: 54
Descrição:
Desenvolvimento e análise de sistemas computacionais utilizando paradigmas da engenharia de
software.

Bibliografia Básica:
1. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. Editora Makron Books, 3ª edição.
Janeiro/2009.
2. WAZLAWICK, Raul Sidinei. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientado a
Objetos. Editora Campus, 8a Tiragem.
3. FILHO, Wilson de Pádua Paula. Engenharia de software: Fundamentos, métodos e padrões.
2ª edição. LTC Editora.

Bibliografia Complementar:

1. FIORINI, Soeli T. Engenharia de Software com CMM. Brasport, Rio de Janeiro, 1999.

2. PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: teoria e prática. 2ª edição. Editora


PEARSON, SÃO PAULO, 2007.

3. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8ª edição. Editora PEARSON. SÃO


PAULO, 2007.

Equações Diferenciais
Período 3
Carga Horária: 54
Descrição:
Resolução de Equações diferenciais ordinárias de 1ª e 2ª ordem. 2. Equações diferenciais ordinárias
lineares. 3. O método das series de potências. 4. Sistemas lineares de equações diferenciais de 1ª e
2ª Ordem.

Bibliografia Básica:
1. ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais. São Paulo: Makron Books,
v. 1 e. 2, 2001.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.4.
64

3. BOYCE, William. E., DIPRIMA, Richard C. Equações Diferenciais Elementares e


Problemas de Valores de Contorno. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.
1986.

Bibliografia Complementar:
1. MUNEM, Mustafá A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v.2.
2. ZILL, Dennis G e CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3 ed. São Paulo: Makron
Books, 2001. v1.

Estatística e Probabilidade
Período: 3
Carga Horária: 54
Descrição:
Analise de observações - modelo matemático - exp. Aleatória e amostral axiomas e teoremas
básicos - variáveis aleatórias - distribuições e suas características - covariância e correlação -
distribuição conjunta - principais modelos - discretos e contínuos - estatística descritiva -
ajustamentos de funções reais - correlação e regressão noções de amostragem e testes de hipóteses -
aplicações.

Bibliografia Básica:
1. LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações usando o Microsoft Excel em português.
1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
2. MOORE, David S. A Estatística Básica e sua prática.. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC,2005.
3. BARBETTA, Pedro A.; REIS, Marcelo M.; BORNIA, Antonio C.. Estatística para cursos de
Engenharia e Informática. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Bibliografia Complementar:
1. MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
2. MEYER, Paul L. Probabilidade - Aplicações a Estatística. 3ª ed. São Paulo: LTC, 2005.
3. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada.tradução de FARIAS, Alfredo
A. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
4. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2004.
5. FONSECA, Jairo S.; MARTINS, Gilberto de A. Curso de Estatística. 6ª. Ed. São Paulo:
Atlas,1996.

Metodologia Científica

Período: 3
Carga Horária: 27
Descrição:
Estuda o conceito de método cientifico no transcorrer da historia, como forma de aproximação ao
conhecimento da realidade e a produção de conhecimento, discutindo suas técnicas, o domínio da
pesquisa bibliográfica, particularmente no uso de biblioteca e a formulação objetiva de um estudo
inicial monográfico

Bibliografia Básica:
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 8. ed.
São Paulo: Atlas, 2007. 160p.
65

2. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 10. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2007. 175p.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. Revisada e
ampliada. São Paulo: Cortez, 2002. 335p.

Bibliografia Complementar:
1. ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA Susana Margareth. Como fazer referências:
bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. (Apresenta a NBR-6023 / 2002,
com atualização realizada em fevereiro de 2007). Disponível em:

Métodos e Técnicas de Programação


Período: 3
Carga Horária: 54
Descrição:
Métodos e técnicas de programação sob o paradigma de programação estruturada e de orientação a
objetos.
Bibliografia Básica:
1. DEITEL, H. M.. Java – Como Programar. Porto Alegre: Bookman, 2003.
2. SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. Bookman, 2003.
3. SINTES, A. Aprenda Programação Orientada a Objeto em 21 dias, Makron Books, 2002.

Bibliografia Complementar:
1. CHAPMAN, S. J. Java for Engineers and Scientists. Prentice Hall, 2004.
2. BARNES, D. J; KÖLLING, M. Programação Orientada a Objeto com JAVA, Makron
Books, 2004.
3. ANSELMO, F. Aplicando Lógica Orientada a Objetos em Java, Visual Books, 2005.
4. CORNELL, Gary e HORSTMANN Cay S.; Core Java 2: Volume 1 – Fundamentos; São
Paulo: Makron Books, 2003.
5. SANTOS,Rafael. Introdução a programação orientada a objetos usando Java; Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.

Calculo Numérico
Período: 4
Carga Horária: 54
Descrição:
Zeros de funções. Zeros de polinômios. Sistemas de equações lineares. Inversão de matrizes. Ajuste
de curvas. Interpolação. Integração numérica. Resolução numérica de equações diferenciais
ordinárias.

Bibliografia Básica:
1. BARROSO; CAMPOS, FILHO; CARVALHO, BUNTE; MAIA, LOURENÇO. Cálculo
Numérico com aplicações. 2.ed. São Paulo: HARBRA.
2. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006
3. RUGGIERO, M.A.G. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. São Paulo:
Makron Books, 1996.

Bibliografia Complementar:
66

1. RUGGIERO, M.A.G. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. São Paulo:


Makron Books, 1996.
2. HUMES, A. F. Noções de Cálculo Numérico. São Paulo: McGraw-Hill, 1984

Ciências e Tecnologia dos Materiais Elétricos


Período: 4
Carga Horária: 27
Descrição:
Teoria básica e aplicações à engenharia elétrica da estrutura de materiais supercondutores,
condutores, semicondutores, isolantes e magnéticos.

Bibliografia Básica:
1. VLACK, L. H. V. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais, Campus, 1994.
2. CALLISTER, JR., WILLIAM D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução 7ª
Ed., LTC (Grupo GEN), 2008.
3. KITTEL, C. Introduction to Solid State Physics, John Wiley, 1996

Bibliografia Complementar:
1. JAIN, G. C. Properties of Electrical Engineering Materials, Harper, 1967
2. TYAGI, M. S. Introduction to Semiconductor Materials and Devices, John Wiley, 1991
3. LOSCH, W. H. P.; VARGAS J. L. Processos Eletrônicos nos Sólidos, COPPE/UFRJ, 1985

Circuitos Elétricos I
Período: 4
Carga Horária: 81
Descrição:
Conceitos básicos. Componentes e equipamentos elétricos e eletrônicos. Circuitos resistivos
lineares. Circuitos não lineares. Circuitos indutivos e capacitivos. Teoria dos circuitos em regime
permanente senoidal. Potência e energia. Práticas de Laboratório.

Bibliografia Básica:
1. NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A., Circuitos Elétricos, 8ª edição, São Paulo, Editora
Pearson, 2009.
2. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10.ed.,São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006. 828p.
3. JOHNSON, David E.; HILBURN, John L.; JOHNSON, Johnny R. Fundamentos de análise
de circuitos elétricos. 4. edição; Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 539 p.

Bibliografia Complementar:
1. DORF, Richard C.; SVOBODA, James A.; Introdução aos Circuitos Elétricos. 7. edição.
Editora LTC.
2. JACK E. KEMMERLY, WILLIAM H. HAYT JR., STEVEN M. DURBIN; Análise de
Circuitos em Engenharia. 7. edição. Editora Mcgraw Hill, 2008.
3. ALEXANDER, C. K., SADIKU, M. N. O.; Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora
Bookman, 2003.

Matemática Aplicada
Período: 4
67

Carga Horária: 54
Descrição:
Soluções de Equações Diferenciais Parciais, Séries Numéricas com Aplicações, as Transformadas
de Laplace e de Fourier, Séries de Funções Ortogonais,

Bibliografia Básica:
1. IÓRIO, Valéria. EDP- Um curso de Graduação. Coleção Matemática Universitária, IMPA
2. W. E. Boyce ; R. C. Di Prima. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno. 8.ed. Editora LTC
3. ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e Aplicações. 3 ed. São Paulo. Livros Téc. e Cient.

Bibliografia Complementar:
1. ZILL, D.G.; CULLEN, M.R. Equações diferenciais. 3a ed. v. 1 e v. 2. São Paulo. Makron
Books.
2. FIGUEIREDO, Djairo. Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais. Projeto
Euclides, IMPA.
3. FIGUEIREDO, Djairo. NEVES, Aloisio. Equações Diferencias Aplicadas. Coleção
Universitária. IMPA.

Ondas, Ótica e Termodinâmica


Período: 4
Carga Horária: 81
Descrição:
Estudo de Ondas, Ótica e Termodinâmica (leis fundamentais), com introdução à física atômica e
nuclear.

Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D. E RESNICK, R., WALKER, J., 8a. ED. FISICA vol. 2 e 4. RJ: LTC 2009
2. NUSSENZVEIG, H. MOYSES, Curso de Física Básica. v.2 e 4 ed., São Paulo: Edgard
Blücher, 1997.
3. Young, Hugh D., Freedman, Roger F. Física IV. 12 ed., São Paulo: Addison Wesley, 2009.
V.4.

Bibliografia Complementar:
1. EISBERG , Robert & LERNER , Lawrence . Física: Fundamentos e Aplicações. MacGraw-
Hill .
2. SEARS , Francis et alii . Física. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.
3. MARCELO, ALONSO. Física – Um curso Universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 1972.
V.2 e 4.
4. TIPLER, P. A. FISICA. 2a. ed. VOL. 2 e 4. RJ: GUANAB.

Variáveis Complexas

Período: 4
Carga Horária: 54
Descrição:
68

Números Complexos. Funções de uma variável. Eq. De Cauchy-Riemann. Funções analíticas. A


função exponencial. A função logaritmo. As transformações bilineares. Contornos. Integrais de
linha. O Teorema de Cauchy. A fórmula integral de Cauchy. Teorema de Morera. Teorema do
Módulo Máximo. Teorema de Liouville. Séries de Taylor. Séries de Laurent. Convergência
uniforme. Zeros de funções analíticas. Singularidades isoladas. Teoremas dos resíduos e aplicações
ao cálculo de funções impróprias de funções reais. Funções uniformes e aplicações.

Bibliografia Básica:
1. ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e Aplicações. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000.
2. Spiegel, Murray Ralph. Variáveis Complexas. Tradução de José Raimundo Braga Coelho.
São Paulo, McGraw-hill do Brasil;. ilust. (Coleção Schaum)
3. NETO, Alcides Lins. Funções de uma variável complexa. Projeto Euclides. Rio de Janeiro:
IMPA, 1993.

Bibliografia Complementar
1. CHURCHILL, R.V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil Ltda. 1960.

Circuitos Elétricos II

Período: 5
Carga Horária: 81
Descrição:
Introdução à Laplace. Circuitos elétricos em Laplace. Produção de tensão trifásica. Cargas trifásicas
equilibradas e desequilibradas. Potência de cargas trifásicas. Medição de potência trifásica.
Correção do fator de potência.

Bibliografia Básica:
1. NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A., Circuitos Elétricos, 8ª edição, São Paulo, Editora
Pearson, 2009.
2. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10.ed., São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006. 828p.
3. DORF, Richard C.; SVOBODA, James A.; Introdução aos Circuitos Elétricos. 7. edição.
Editora LTC

Bibliografia Complementar
1. JOHNSON, David E.; HILBURN, John L.; JOHNSON, Johnny R. Fundamentos de análise
de circuitos elétricos. 4. edição; Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 539 p.
2. DORF, Richard C.; SVOBODA, James A.; Introdução aos Circuitos Elétricos. 7. edição.
Editora LTC
3. Ernesto João Robba, Introdução a Sistemas Elétricos de Potência, 2ª edição, Editora Edgard
Blucher

Conversão de Energia

Período: 5
69

Carga Horária: 81
Descrição:
Operação e aplicações à engenharia elétrica de transdutores, transformadores e máquinas elétricas.

Bibliografia Básica:
1. FITZGERALD Jr., A. E. et al. Máquinas Elétricas, McGraw-Hill do Brasil, 2006.
2. DEL TORO, V. Fundamentos de Máquinas Elétricas, Prentice Hall do Brasil, 1994
3. FALCONE, A. G. Eletromecânica, Edgard Blücher, 1979

Bibliografia Complementar
1. SEN, P. C. Principles of Electric Machines and Power Electronics, Wiley, 1996
2. NASAR, S. A. Máquinas Elétricas, McGraw-Hill, 1984
3. SLEMON, G. R. Electric Machines and Drives, Addison Wesley, 1992

Eletromagnetismo

Período: 5
Carga Horária: 54
Descrição:
Revisão de Cálculo Vetorial. O Campo Eletrostático. O Potencial Eletrostático. Capacitores e
Dielétricos. Corrente e Resistência Elétrica. O Campo Magnetostático. Campos elétricos e
magnéticos variáveis no tempo.

Bibliografia Básica:
1. HAYT Jr., W. H., Eletromagnetismo, LTC, 7ª Ed., 2008.
2. SHADIKU, M. N. O., Elementos de Eletromagnetismo, Bookman, 3ª Ed., 2004.
3. MARIANO, W. C., Eletromagnetismo – Fundamentos e Aplicações, Érica, 1ª Ed., 2003.

Bibliografia Complementar
1. ULABY, F. T., Eletromagnetismo para Engenheiros, Bookman, 2007.
2. GREF – Grupo de Reelaborarão do Ensino de Física, Física 3 Eletromagnetismo, EDUSP, 5ª
Ed., 2002.

Eletrônica Analógica I
Período: 5
Carga Horária: 54
Descrição:
Introdução - Aproximações – Fontes de Tensão – Fontes de Corrente – Teorema de Thèvenin –
Teorema de Norton. Introdução aos Semicondutores: Cristais; Dopagem; Diodo de Junção;
Polarizações, Correntes, Níveis de Energia. Teoria do Diodo: Curvas; Aproximações; Dados de
Catálogos; Retas de carga. Circuitos a Diodos: Retificador de Meia-Onda; Retificador de Onda
Completa; Retificador em Ponte; Filtros; Multiplicadores de Tensão; Limitador; Deslocador.Diodo
de Propósito Geral: O Diodo Zener; Dispositivos Optoeletrônicos; Diodo Schottky; Varicap; Outros
Diodos. Transistores Bipolares: Polarização; Conexões EC, CC e BC; Curvas Características;
Modelo de Ebers – Moll; Transistor Chave; Transistor Fonte de Corrente. Circuitos de Polarização:
Polarizações com duas Fontes; Polarização por Realimentação do Coletor; Polarização Universal.
70

Polarização do PNP – Correntes Térmicas Modelagem AC: Análise AC-DC; Operação a Pequeno
Sinal; Resistência ac do diodo emissor. Amplificadores de Tensão: Amplificador EC; Ganho de
Tensão; Análise por Superposição; Amplificador CC; Amplificador BC; Conexão Darlington;
Seguidor de Zener; Tipos de Acoplamento entre Estágios.

Bibliografia Básica:
1. ANGELO EDUARDO B. MARQUES, EDUARDO CESAR A. CRUZ, SALOMAO
CHOUERI JUNIOR, Dispositivos Semicondutores : Diodos e transistores, editora Erica ,
1999
2. MALVINO, A. P. Eletrônica, Makron Books, 1995
3. BOYLESTAD, Robert, Robert and Nashelsky Louis. Electronic Devices and Circuit Theory
–– Prentice Hall, Fifth Edition.

Bibliografia Complementar
1. MALVINO, Albert P. Electronic Principles –– MacMillan/McGraw-Hill Book Company,
Sixth Edition.

Instalações Elétricas

Período: 5
Carga Horária: 54
Descrição:
Desenvolvimento de projetos de instalações elétricas residenciais, prediais e comerciais

Bibliografia Básica:
1. MAMEDE FILHO, J., Instalações Elétricas Industriais.6 ed. LTC- Livros Téc. e
Cient.Editora S.A., 2007.
2. CREDER, H. Instalações Elétricas.14 ed LTC- Livros Téc. e Científicos Editora S.A, 2002.
3. FILHO, D L L ., Projeto de Instalações Elétricas Prediais.8 ed. São Paulo,Érica Ltda, 2005.

Bibliografia Complementar
1. NISKIER, J. e MACINTYRE, A. J., Instalações Elétricas. 4 ed. Rio de Janeiro : LTC, 2000.
550 p
2. COTRIM, AAMB. Instalações Elétricas, 3 ed. São Paulo, Person/Prentice Hall, 2003.
3. LEITE, Duílio M.; LEITE, Carlos M. Proteção contra Descargas Atmosféricas. 5 ed. São
Paulo: Officina de Mydia, 2001. 306p.
4. GERALDO CAVALIN, SEVERINO CERVELIN , Instalações Elétricas Prediais, 12 ª
Edição, Editora Erica, 1998
5. Normas da ABNT:
- NBR 5410/04 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão
- NBR 5419/01 - Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas
- NBR 5413/92 - Iluminação de Interiores
- NBR 10898/99 - Sistema de Iluminação de Emergência

Mecânica dos Sólidos

Período: 5
Carga Horária: 54
71

Descrição:
Estática dos corpos rígidos. Centro de gravidade e momento estático de áreas. Momentos e produtos
de inércia. Treliças. Esforços em vigas. Barragens. Tensões e deformações para cargas axiais.
Torção. Flexão. Tensões combinadas. Análise de tensões no plano. Flambagem. Deformações em
vigas.

Bibliografia Básica:
1. HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 670 p.
3. BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R.; WOLF, J. T. Resistência dos Materiais. 4 ed. São
Paulo:
4. McGraw-Hill, 2006.

Bibliografia Complementar
1. CRAIG, R. R. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
2. FRANÇA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. São Paulo: Edgard Blücher,
2001.
3. GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. São Paulo, Thomson Learning, 2003.
4. RILEY, W. F.; STURGES, L. D.; MORRIS, D .H. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro:
LTC,
5. 2003.
6. 6. BEER, F. P., JOHNSTON, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros Estática e
Dinâmica. Makron Books, 1994.
7. ALMEIDA,M.T., LABEGALINI, P. R., OLIVEIRA.W.C. Mecânica Geral. Edgard
Blücher,1984.
8. BEER, F. P., JOHNSTON, E. R. Resistência dos Materiais. Makron Books, 3a edição, 1995.
9. TIMOSHENKO/GERE. Mecânica dos Sólidos. Livros Técnicos e Científicos Editora, V.1 e
2,1994.

Controladores Lógicos Programáveis

Período: 6
Carga Horária: 81
Descrição:
Características, funcionamento, operação e aplicações à engenharia elétrica de CLPs e sensores
industriais.

Bibliografia Básica:
1. FRANCHI, C. M.; CAMARGO, V. L. A. Controladores Lógicos Programáveis – Sistemas
Discretos, Érica 1ª Ed, 2008.
2. FRANCESCO, P. Automação Industrial – PLC: Teoria e Aplicações, LTC (Grupo GEN),
2007.
3. MORAES, C. C. Engenharia de Automação Industrial - 2ª ed. LTC (Grupo GEN), 2007.

Bibliografia Complementar
1. NATALE, F. Automação Industrial, 2o edição, Erica, 2000.
2. ALDABÓ, R. Gerenciamento de Projetos, Artliber.
3. FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações e Análises. Érica, 1ª Ed.,
2002.
4. SIGHIERI, Luciano e Nishinari, Akioshi. Controle Automático de Processos
72

Disciplinas Complementares I

Período: 6
Carga Horária: 54
Descrição:
Disciplina optativa - conforme projeto do curso, o aluno deverá fazer no mínimo três optativas

Bibliografia Básica:
Definida pela disciplina ofertada - conforme projeto do curso

Bibliografia Complementar
Definida pela disciplina ofertada - conforme projeto do curso

Eletrônica Analógica II

Período: 6
Carga Horária: 54
Descrição:
Características, funcionamento, operação e aplicações à engenharia elétrica de amplificadores
operacionais.

Bibliografia Básica:
1. MALVINO, A.P. Eletrônica, Makron Books, 1995
2. SEDRA, A. S.; SMITH, K. C. Microeletrônica, Makron Books, 2000
3. BOYLESTAD, R.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos,
Prentice Hall do Brasil, 1996

Bibliografia Complementar
1. PERTENCE JÚNIOR, A. Amplificadores operacionais e filtros ativos: teoria, projetos,
aplicações e laboratório, Ed. Bookman, 2003
2. LALONOL, D. E.; ROSS, J.A. Princípios de Dispositivos e Circuitos Eletrônicos, Makron
Books, 1994
3. NASHELSKI, B. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, Guanabara Dois, 1984
4. SEARLE, G. Princípios de Eletrônica, LTC, 1974
5. GRONNER, I. Análise de Circuitos Transistorizados, EDUSP, 1973

Máquinas Elétricas I

Período: 6
Carga Horária: 81
Descrição:
Máquina de indução trifásica. Máquina de indução monofásica. Máquina de corrente contínua.

Bibliografia Básica:
1. FITZGERALD Jr., A. E. et al. Máquinas Elétricas, McGraw-Hill do Brasil, 1981
2. DEL TORO, V. Fundamentos de Máquinas Elétricas, Prentice Hall do Brasil, 1994
3. LEONHARD, W. Control of Electrical Drives. 3. edição. Editora Springer, 2001.
73

Bibliografia Complementar
1. SEN, P. C. Principles of Electric Machines and Power Electronics, Wiley, 1996
2. SLEMON, G. R. Electric Machines and Drives, Addison Wesley, 1992
3. BIM, E., Máquinas Elétricas e Acionamento. 1. edição, Editora Campus, 2009.

Sistemas de Controle

Período: 6
Carga Horária: 81
Descrição:
Visão genérica sobre Sistemas de Controle, Modelagem de Sistemas Físicos no Domínio da
Frequência; Respostas de Sistemas no domínio do tempo; Redução de Sistemas e função de
transferência equivalente; Estabilidade de sistemas realimentados; Erro de regime permanente em
sistemas realimentados; Análise pela técnica do lugar das raízes; Técnicas de resposta em
freqüência; Diagramas de Nyquist; Projeto de Compensadores.

Bibliografia Básica:
1. DORF, R. C. Sistemas de Controle Modernos, LTC, 8ª Ed., 2001.
2. OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno, LTC, 4ª Ed., 2003.
3. NISE, N. S., Engenharia de Sistemas de Controle, LTC, 5ª Ed., 2009

Bibliografia Complementar
1. PHILLIPS, C. L.; HARBOUR, R. D., Sistemas de Controle e Realimentação, Makron
Books, 2000.
2. SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E., Automação e Controle Discreto, Érica, 5ª Ed., 1998.
3. KUO, Benjamin.Automatic Control Systems.
4. OGATA, Katsuhiko.MatLab for Control Engineers. Pearson Education
5. OGATA, Katsuhiko.Systems Dynamic. Prentice Hall. 1998

Transformadores

Período: 6
Carga Horária: 27
Descrição:
Bases teóricas e práticas do funcionamento e ensaio de transformadores de potência trifásicos.

Bibliografia Básica:
1. SIMONE, G. A. Transformadores, Érica, 1998
2. JORDAO, R. G. Transformadores, Edgard Blücher, 2002
3. MARTIGNONI, A.Transformadores, Editora Globo, 1979

Bibliografia Complementar
1. OLIVEIRA, J. C.; COGO, J. R., DE ABREU, J. P. G. Transformadores Teoria e Ensaios,
Edgard Blücher, 1983
2. HEATHCOTE, M. J. J & P Transformer Book , Newns Editores, 1998
74

Administração

Período: 7
Carga Horária: 27
Descrição:
Introdução. Conceito e Funções da Administração: evolução do pensamento administrativo.
Organização e método. Planejamento e Controle da Organização. Princípios de Organização ou
Reorganização. Elaboração de Projetos para Pequenos e Médios Empreendimentos. Manuais de
Serviço. Administração do pessoal. Motivação e Liderança

Bibliografia Básica:
1. Taylor, F. W., “Princípios de Administração Científica”, Editora Atlas, São Paulo, 1978
2. Chiavenato, I., Introdução a Teoria Geral da Administração, Ed. Campus
3. MAXIMIANO, Antonio C.A. Introdução à Administração. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007

Bibliografia Complementar
1. MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria geral da
Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 85,00
2. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

Distribuição de Energia Elétrica

Período: 7
Carga Horária: 27
Descrição:
Planejamento e operação de sistemas de distribuição. Sistemas urbano e rural de distribuição.

Bibliografia Básica:
1. KAGAN, NELSON. CARLOS C. B. OLIVEIRA E ERNESTO. J. R. Introdução aos
Sistemas de Energia Elétrica. Editora Edgard Bluchher, 2005
2. CIPOLI, J. A. Engenharia de Distribuição, Qualitymark Editora, 1993
3. LABEGALINI. P. R. & LABEGALINI J. A. & FUCHS R. D. & ET. Projetos Mecânicos
Das Linhas Aéreas De Transmissão, Editora Edgard Blucher

Bibliografia Complementar
1. Coleção Distribuição de Energia Elétrica, 7 volumes, Editora Campus/Eletrobrás, 1982
2. WESTINGHOUSE ELECTRIC CORPORATION Electric utility engineering reference
book-distribution systems – volume 3, 1965
3. WESTINGHOUSE ELECTRIC CORPORATION Electrical transmission and distribution
reference book, 1964
4. Normas ABNT PB45, PB46, NBR 5433/82, NBR 5434/82, NBR 5422/85
5. Resoluções ANEEL 505/2001 e 24/2000

Eletrônica de Potência

Período: 7
Carga Horária: 81
75

Descrição:
Análise, características e funcionamento de dispositivos que utilizam tiristores (SCR e TRIAC).

Bibliografia Básica:
1. AHMED, A., Eletrônica de Potência, Prentice Hall, 1ª Ed., 2000.
2. BARBI, I., Eletrônica de Potência, Edição do Autor, 6ª Ed., 2006.
3. MOHAN, N.; ROBBINS, W. P.; UNDELAND , T. M., Power Electronics, Wiley, 3ª Ed.,
2003.

Bibliografia Complementar
1. PALMA, G. R., Eletrônica de Potência, Érica, 10ª Ed., 1999.
2. BARBI, I., Projetos de Fontes Chaveadas, Editora do Autor, 1ª Ed., 2001.
3. RASHID, M., H., Power Electronics Handbook, Academic Press, 2ª Ed., 2006.

Fenômenos de Transporte

Período: 7
Carga Horária: 54
Descrição:
Mecânica dos fluidos: Propriedades dos fluidos; Estática dos fluidos - manometria, forças em
superfícies planas e curvas, empuxo, estabilidade de corpos submersos e flutuantes; Estudo dos
fluidos em movimento - tipos de escoamento, conceitos de sistema e volume de controle,
conservação de massa, equação de energia e suas aplicações, equação de Bernoulli, linhas de
gradiente de energia, equação da quantidade de movimento e suas aplicações; Análise dimensional
e semelhança dinâmica; Escoamentos internos - efeitos de viscosidade, escoamentos laminar e
turbulento, perdas distribuídas e localizadas, escoamento permanente à superfície livre; Máquinas
de fluxo - teoria, diagrama de velocidades, equações teóricas das máquinas, aplicações simples de
curvas de bombas e curvas de sistema; Escoamentos externos; Escoamento de fluidos
compressíveis. Transferência de massa: Difusão molecular e difusividade; Transferência de massa
por convecção e difusão turbulenta. Transmissão de calor.

Bibliografia Básica:
1. FOX, R.W. & McDONALD, A.T. “Introdução a Mecânica dos Fluidos”, 5ª edição, LTC,
2001
2. BIRD, R.B., STEWART, W.E., LIGHTFOOT, E.N., “Fenômenos de Transporte”, 2ª
Edição, LTC, 2004.
3. Moran,M.J., Shapiro,H.N., Munson, B.R., DeWitt, D.P., Introdução à Engenharia de
Sistemas Térmicos: Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor. Ed.
LTC, 2005

Bibliografia Complementar
1. STREETER, V. “Mecânica dos Fluidos”, Ed. McGrawHill, 1980 (tradução da 7ª Edição em
inglês).
2. MUNSON, B. R., YOUNG, D.T., OKISHI, T.H., “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”,
Edgard Blucher, 1997.
3. SISSON, LEIGHTON E.,PITTS, D.R., “Fenômenos de Transporte”. Ed. LTC, 1978.
4. WHITE,F.M.,”Mecânica dos Fluidos”, Ed. McGrawHill, 1998.
76

Instalações Hidráulicas e Pneumáticas

Período: 7
Carga Horária: 54
Descrição:
Fundamentos de Hidráulica e Pneumática. Produção, preparação e distribuição do ar comprimido.
Elementos geradores de energia fluida. Transformadores de energia. Acumuladores e
intensificadores de pressão. Válvulas: tipos e aplicações. Simbologias. Circuitos, projetos e
aplicações de sistemas. Introdução a circuitos eletrohidráulicos e eletropneumáticos.

Bibliografia Básica:
1. BONARCORSO, N. G., Automação Eletropneumática, Érica, 11ª Ed., 2008.
2. FIALHO, A. B., Automação Pneumática - Projetos, Dimensionamento e Análise de
Circuitos, Érica, 6ª Ed., 2004.
3. FIALHO, A. B., Automação Hidráulica - Projetos, Dimensionamento e Análise de
Circuitos, Érica, 5ª Ed., 2003.

Bibliografia Complementar
1. Festo Didatic (Brasil), Introdução a Sistemas Eletropneumáticos, 1995.
2. Festo Didatic (Brasil), Introdução a hidráulica, 1995.
3. Festo Didatic (Brasil), Introdução a Pneumática, 1995.
4. GUAZELLI, M. B. P. Eletrônica de Potência, Editora da UNICAMP, 1986

Instalações Industriais

Período: 7
Carga Horária: 54
Descrição:
Aspectos técnicos inerentes às instalações elétricas de complexos industriais, visando a operação e a
otimização destes sistemas de uma forma segura, contínua e confiável

Bibliografia Básica:
1. FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais, LTC, 1997
2. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas, MacGraw Hill do Brasil, 1993
3. CREDER, H. Instalações Elétricas, LTC,

Bibliografia Complementar
1. CATÁLOGOS DE FABRICANTES: Schneider, Siemens, Weg, Alstom, etc.
2. Normas Brasileiras relativas ao assunto subestações.
3. Norma NTD 05 Celg.

Máquinas Elétricas II
77

Período: 7
Carga Horária: 54
Descrição:
Princípios de funcionamento e aplicações à engenharia elétrica de máquinas síncronas.

Bibliografia Básica:
1. FITZGERALD Jr., A. E. et al. Máquinas Elétricas, McGraw-Hill do Brasil, 1981
2. DEL TORO, V. Fundamentos de Máquinas Elétricas, Prentice Hall do Brasil, 1994
3. SEN, P. C. Principles of Electric Machines and Power Electronics, Wiley, 1996

Bibliografia Complementar
1. JORDÃO, Rubens Guedes. Máquinas Síncronas. Editora LTC.
2. SLEMON, G. R. Electric Machines and Drives, Addison Wesley, 1992.
3. LEONHARD, W. Control of Electrical Drives. 3. edição. Editora Springer, 2001.
4. Kosow, Irving. Máquinas elétricas e Transformadores. Editora Globo

Redes de Computadores

Período: 7
Carga Horária: 27
Descrição:
Conceitos de camadas de rede, protocolos de rede, topologias de rede, aspectos de distribuição da
informação e a maneira como os softwares de redes são instalados e operam em diferentes
ambientes operacionais.

Bibliografia Básica:
1. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet – Uma Nova
Abordagem Top-Down, Editora Pearson Edication, 5ª Edição
2. TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores, Editora Campus, 2003
3. FARREL, Adrian - A internet e seus Protocolos - Editora Campus, 2005

Bibliografia Complementar
1. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores – Uma Nova Abordagem, Addison-
Wesley, 2003
2. PETERSON, L. L.; DAVIE, B. S. Redes de Computadores: Uma Abordagem de Sistemas,
Elsevier Editora, 2004

Acionamentos Elétricos

Período: 8
Carga Horária: 54
Descrição:
Valor médio, valor eficaz e fator de forma. Semicondutores de potência. Controladores de tensão
CA. Ponte Trifásica: não-controlada, semi-controlada e totalmente controlada. Conversor CC-CC.
Inversor tipo fonte de tensão e tipo fonte de corrente. Novos tipos de conversores estáticos.
Acionamentos de motores CC, MIT, de imã permanente e outros. Modelagem de Motores Elétricos.
Novas Técnicas de Controle.
78

Bibliografia Básica:
1. FRANCHI, C. M.; Acionamentos Elétricos, Érica, 2007.
2. FRANCHI, C. M.; Inversores de Freqüência – Teoria e Aplicações, Érica, 2008.
3. PAPENKORT, Esquemas Elétricos de Comando e Proteção - 2ª Ed. EPU, 2006.

Bibliografia Complementar
1. BOSE, B. K., Power electronics and AC drives, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New
Jersey, 1986;
2. WILLIAMS, B. W., Power Electronics - Device, Drivers and Applications. John Wiley &
Sons, N. Y., 1987;
3. RASHID, M. H. Power Electronics - Circuits, devices and Applications. 2o Ed., Prentice
Hall, Englewood Cliffs, N. J., 1993;

Economia

Período: 8
Carga Horária: 27
Descrição:
Ementa: Curso discute, em caráter introdutório, questões metodológicas da ciência econômica,
abordando, em seguintes temas: noções de micro economia, estruturas de mercado, a demanda e a
oferta; noções de macroeconomia, os agregados macroeconômicos, os modelos macroeconômicos
simplificados; noções de econômica monetária, as diferentes interpretações da inflação e políticas
de estabilização; as relações econômicas internacionais, taxa de cambio, balanço de pagamento,
relações econômicas do Brasil com o resto do mundo e principais problemas.

Bibliografia Básica:
1. MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Trad. M.J.C.Monteiro. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
2. GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. & TONETO Jr., Rudinei.
Economia Brasileira Contemporânea. 4ed. São Paulo: Atlas, 2002.
3. MANKIW, N. G. Introdução à Economia:Cengage Learning. 2005

Bibliografia Complementar
1. PAULANI, Leda M. & BRAGA, Márcio B. A Nova Contabilidade Social. São Paulo:
Saraiva: 2000. Cap. 9 ("Indicadores Sociais", p. 228-256.
2. BARROS, R.P. & MENDONÇA, R. "Geração e Reprodução da Desigualdade de Renda no
Brasil". Em: IPEA. Perspectivas da Economia Brasileira - 1994. 2v. Brasília, 1993. (p. 471-
490).
3. FREITAS, Paulo Springer de. "Regime de Metas para a Inflação no Brasil". Departamento
de Economia da UnB, 2002.
4. GONÇALVES, Flávio. "Balanço de Pagamentos: uma Nota Introdutória". Departamento de
Economia da UnB, 2002
5. GONÇALVES, Flávio "Taxas de Câmbio e Mercado Cambial, uma Nota Introdutória".
Departamento de Economia da UnB, 2002
6. BUGARIN, Mirta. "Regimes Cambiais e Flutuações de Câmbio, Juros e Reservas
Internacionais: A Experiência Brasileira Recente". Departamento de Economia da UnB,
2002.
79

Metrologia e Instrumentação

Período: 8
Carga Horária: 54
Descrição:
Princípio de funcionamentos de instrumentos, atuadores, transdutores e sensores ligados à
monitoração e controle de processos. Metrologia.

Bibliografia Básica:
1. JOSE, R. Manual de Medidas Elétricas, Hemus, 2002.
2. EGÍDIO A. B.; et al. Instrumentação Industrial. 2ª Ed. Interciência, 2006.
3. ALEXANDRE, B.,VALNER J. B. Instrumentação e Fundamentos de Medidas.Volume 2,
LTC (Grupo GEN), 2007.

Bibliografia Complementar
1. Lira, F. A. Metrologia na Indústria, Érica, 2001
2. BASTOS, A. Instrumentação Eletrônica Analógica e Digital para Telecomunicações,
Antena Edições Técnicas, 2002
3. SCNELL, L. Technology of Electrical Measurements, John Wiley, 1993
4. DOEBELIN, Ernest O. Measurement Systems: Application and Design. McGraw-Hill. 1989
5. BALBINOT, Alexandre. Instrumentação e Fundamentos de Medidas, V.1. LTC
6. BEGA, Egidio Alberto. Instrumentação Aplicada ao Controle de Caldeiras. Editora
Interciencia

Microprocessadores

Período: 8
Carga Horária: 54
Descrição:
Conceituação e funcionalidade dos sistemas computacionais. Compreensão de como a computação
ou processo de manipulação de símbolos pode ser exercida numa máquina através de um conjunto
finito e não ambíguo de instruções (algoritmo), gerando a transformação de uma estrutura de dados,
a qual corresponde à informação.

Bibliografia Básica:
1. ZANCO, WAGNER DA SILVA, PIC – Técnicas de Software e Hardware para projetos de
Circuitos Eletrônicos , Editora Erica, 2006
2. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores, Prentice Hall, 1992
3. SILVA Jr., V. P. Aplicações Práticas do Microcontrolador 8051, Érica, 1994

Bibliografia Complementar
1. MALVINO, A. P. Microcomputadores e Microprocessadores, McGraw-Hill, 1985
2. ZILLER, R. Microprocessadores: Conceitos Importantes, Edição do autor, 2000
3. MORSE, S. P. Microprocessadores 8086/8088, Campus, 1988
4. NICOLOSI, D. E. C. Laboratório de Microcontroladores – Família 8051, Editora Érica,
2002
80

Processamento Digital de Sinais

Período: 8
Carga Horária: 54
Descrição:
Análise do tratamento numérico de sinais e das implicações tecnológicas em sistemas de filtros
digitais.

Bibliografia Básica:
1. SCHWARTZ, M.; SHAW, L. Signal Processing Discret Spectral Analysis, Detection and
Estimation, McGraw-Hill, 1975
2. HAYES, H. MONSON, Processamento Digital de Sinais, Editora Artmed, 2006.
3. NALON.Introdução ao Processamento Digital de Sinais, LTC. 2009.

Bibliografia Complementar
1. PELED, A.; LIU, B. Digital Signal Processing Theory, Design and Implementation, John
Wiley, 1976.
2. TRETTER, S. A. Introduction to Discrete Time Signal Processing, John Wiley, 1976
3. OPPENHEIM, A. V.; SCHAFER. W. S. Discrete-Time Signal Processing, Prentice Hall,
1989
4. ERCEGOVAC, M. Introdução aos Sistemas Digitais, Bookman, 2000

Redes Industriais

Período: 8
Carga Horária: 27
Descrição:
Sistemas de automação industrial. Redes locais. Redes para automação de ambientes industriais.
Redes de barramento de campo. Protocolos de comunicação de sistemas em automação industrial.
Gerência de informação de processos industriais.

Bibliografia Básica:
1. LUGLI, A. B.; SANTOS, M. M., Sistemas Fieldbus para Automação Industrial -
DeviceNET, CANopen, SDS e Ethernet, Érica, 1ª Ed., 2009.
2. THOMAZINI, D., Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações, Érica, 6ª Ed., 2009.
3. LUGLI, A. B. & SANTOS, M. M. D. Redes Industriais para Automação Industrial: Érica .
2010

Bibliografia Complementar
1. ALBUQUERQUE, P U. B., Redes Industriais, Ensino Profissional, 1ª Ed., 2009.
2. MITCHELL, R. W., Profibus: A Pocket Guide, ISA, 2003.
3. MARSHALL, P. S.; RINALDI, J. S., Industrial Ethernet, ISA, 2ª Ed., 2004.

Robótica
81

Período: 8
Carga Horária: 54
Descrição:
Conceitos básicos e aplicações à engenharia elétrica de movimentos de robôs

Bibliografia Básica:
1. ROSARIO, J. M. Princípios de Mecatrônica, Pearson Brasil
2. Groover, Mikell P. Industrial Robtics. Editora: MCGRAW-HILL UK
3. NIKU, Saeed B. Introduction Robotics: Analysis, Control, Aplications. Prentice Hall

Bibliografia Complementar
1. CAPELLI, A. Mecatrônica para Iniciantes V.1. Editora Antenna.
2. GRAIG, J. J. Introduction to Robotics Mechanics and Control, Addison-Wesley Publishing
Company, 1989.
3. SABRI, Cetinkunt; Mecatrônica, 1. edição, Editora LTC, 2008.
4. Araujo, J. Dominando a Linguagem C; 1. edição, Editora Ciência Moderna, 2004.
5. CRAIG, John. Introduction Robotics. Editora: ADDISON WESLEY (PEAR) 163,00
6. ROMANO, Vitor Ferreira. Robótica Industrial. Edgard Blucher. 2002. 57,00
7. SCIAVICCO, Lorenzo. Modeling and Control of Robot Manipulators. MCGRAW-HILL
TRADE. 1995 439,00

Disciplinas Complementares II

Período: 9
Carga Horária: 54
Descrição:
Disciplina optativa - conforme projeto do curso, o aluno deverá fazer no mínimo três optativas

Bibliografia Básica:
Definida pela disciplina ofertada conforme projeto do curso

Bibliografia Complementar
Definida pela disciplina ofertada conforme projeto do curso

Estágio Supervisionado

Período: 9
Carga Horária: 200
Descrição:
Estágio em empresa cujo ramo seja relacionado com a futura área de atuação do graduando.

Bibliografia Básica:
82

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS -


RESOLUÇÃO Nº 31, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008

Projeto Interdisciplinar

Período: 9
Carga Horária: 27
Descrição:
Preparação, elaboração, desenvolvimento, redação e apresentação, em equipes sob coordenação de
um professor, de projetos que objetivem resolver situações-problema práticas de engenharia que
envolvam os conhecimentos, procedimentos, atitudes, competências e habilidades adquiridos pelos
estudantes durante a primeira fase do curso, possibilitando ao graduando visualizar a inter-relação
entre todas as disciplinas estudadas e o vínculo com problemas que poderão ser encontrados em sua
futura profissão..

Bibliografia Básica:
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 8. ed.
São Paulo: Atlas, 2007. 160p.
2. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 10. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2007. 175p.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. Revisada e
ampliada. São Paulo: Cortez, 2002. 335p.

Bibliografia Complementar
1. Específica, de acordo com o tema escolhido.

Proteção de Sistemas Elétricos

Período: 9
Carga Horária: 54
Descrição:
Princípios fundamentais de funcionamento dos relés. Aplicação dos relés na proteção de linhas,
geradores, transformadores e barramentos.

Bibliografia Básica:
1. ARAÚJO, CÂNDIDO, SOUSA, DIAS, Proteção de Sistemas Elétricos - 2ª Ed., Interciência,
2005.
2. CAMINHA, A. C. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos, Edgard Blücher, 1977.
3. BLACKBURN, J. L. Protective Relaying: principles and applications, Marcel Dekker, 1987

Bibliografia Complementar
1. ELMORE, W.A. Protective Relaying: theory and applications, Marcel Dekker, 1994.

Segurança do Trabalho
83

Período: 9
Carga Horária: 27
Descrição:
Confiabilidade: noções matemáticas. A segurança de funcionamento em sistemas complexos: na
fase de concepção, na fase de execuçâo. Tolerância a falhas. Validação e verificação de hardware e
de software: técnicas e métodos. Técnicas de Diagnóstico, Deteção e Sinalização de falhas.
Técnicas de Recobrimento. Redundâncias. Alarmes. Proteção. Sistemas de Supervisão. Normas de
Segurança. Prevenção e Primeiros Socorros. Legislação

Bibliografia Básica:
1. ATLAS - Manuais de Legislação Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 48.ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
2. DELA COLETA, José Augusto. Acidentes de trabalho. São Paulo: Atlas, 1989.
3. NORMAS REGULAMENTADORAS. Segurança e medicina do trabalho. 14.ed. São Paulo:
Atlas, 1989.

Bibliografia Complementar
Em branco

Subestação

Período: 9
Carga Horária: 54
Descrição:
Principais equipamentos, arranjos mais usuais, sistemas auxiliares e outros aspectos associados à
construção e operação de subestações convencionais e isoladas a SF6.

Bibliografia Básica:
1. BARROS, BENJAMIM FERREIRA DE / GEDRA, RICARDO LUIS 1. Cabine primaria de
substações de alta tensão, editora erica, 2009
2. PEIXOTO, G. Fundamentos de Subestações de Alta Tensão, Alstom Brasil, 2002
3. FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais, LTC, 1997

Bibliografia Complementar
1. Catálogos de fabricantes: Schneider, Siemens, Weg, Alstom, etc.
2. Normas Brasileiras relativas ao assunto subestações

Trabalho de Conclusão de Curso

Período: 9
Carga Horária: 120
Descrição:
Preparação de projeto de monografia baseada em estudos ou pesquisas realizadas na literatura
especializada ou decorrente de observações e análises de situações, hipóteses, dados e outros
aspectos contemplados pela prática e pela teoria.
Elaboração, apresentação e defesa de monografia.
84

Bibliografia Básica:
1. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico, Cortez, 2000
2. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 10. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2007. 175p.
3. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (org). Construindo o saber – metodologia
cientifica: fundamentos e técnicas. 18. ed. Campinas: Papirus, 2007. 175p.

Bibliografia Complementar
1. ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.
ed. revisada e atualizada. 5. tiragem. Curitiba: Juruá, 2007. 96p.
2. LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo:
EDUSC, 1996. 108P.
3. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311p.
4. MEDEIROS, João Bosco. Redação Cientifica: a pratica de fichamentos, resumos, resenhas.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 237p.

Transmissão de Energia Elétrica

Período: 9
Carga Horária: 54
Descrição:
Bases teóricas e práticas do funcionamento de sistemas de transmissão de energia elétrica.

Bibliografia Básica:
1. ZANETTA Jr, L. C.; Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência, Editora livraria da
física, 2006.
2. CAMARGO, C. C. B.; Transmissão de Energia Elétrica; 3. edição, Editora UFSC.
3. MONTICELLI, A. J.; GARCIA, A. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica, UNICAMP,
1983

Bibliografia Complementar
1. FUCKS, R. D. Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica, LTC/EFEI, 1979.
2. KAEHLER, J. W. Teoria das Linhas de Transmissão I, Editora da UFSM/Eletrobrás, 1979
3. FARRET, F. A. Teoria das Linhas de Transmissão II, Editora da UFSM/Eletrobrás, 1979
4. STEVENSON, W. D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, McGraw-Hill, 1987
5. ELGERD, O. I. Introdução à Teoria dos Sistemas Elétricos de Energia Elétrica, McGraw-
Hill, 1976
6. JOHNSON, W. C. Transmission Lines and Networks, McGraw-Hill, 1974

Análise de Sistemas Elétricos

Período: 10
Carga Horária: 81
Descrição:
Análise da operação de sistemas de energia elétrica em regime normal e sob contingências.
85

Bibliografia Básica:
1. ZANETTA Jr, L. C.; Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência, Editora livraria da
física, 2006.
2. MONTICELLI, A. J.; GARCIA, A. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica, UNICAMP,
1983.
3. STEVENSON, W. D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência, McGraw-Hill, 1987

Bibliografia Complementar
1. ARRILAGA, J. ; ARNOLD, C. P. Computer Modelling of Electrical Power Systems, John
Wiley and Sons, 1983
2. ELGERD, O. I. Introdução à Teoria dos Sistemas Elétricos de Energia Elétrica, McGraw-
Hill, 1976
3. STAGG G. W.; EL-ABIAD, A. H. Computação Aplicada a Sistemas de Geração e
Transmissão de Potência, Guanabara Dois, 1979
4. MONTICELLI, A. J. Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica, Edgard Blucher, 1983.
5. FOUAD, A. A.; ANDERSON, P. M. Power System Control and Stabilty, Iowa State
University Press, 1977

Disciplinas Complementares III

Período: 10
Carga Horária: 54
Descrição:
Disciplina optativa - conforme projeto do curso, o aluno deverá fazer no mínimo três optativas

Bibliografia Básica:
Definida pela disciplina ofertada conforme projeto do curso

Bibliografia Complementar
Definida pela disciplina ofertada conforme projeto do curso

Gestão Ambiental

Período: 10
Carga Horária: 27
Descrição:
Ecologia: Princípios. Recursos naturais. Poluição das águas, ar e solo. Legislação ambiental. Eco
desenvolvimento.

Bibliografia Básica:
1. Arlindo Philippi Junior, Curso de Gestão Ambiental, Editora Manole, 2004
2. BRAGA,B.; HESPANHOL, I.;CONEJO, J.G. L.,ET AL. Introdução A Engenharia
Ambiental (2ª Edição) Editora: Pearson / Prentice Hall 2005
3. Miller Jr., G. Tyler. Ciência Ambiental: Editora: Thomson Learning Edições. 2006

Bibliografia Complementar
1. Santos, R. F. Planejamento Ambiental Teoria E Prática. Editora: Oficina de Textos. 2007
86

Legislação e Ética

Período: 10
Carga Horária: 27
Descrição:
Fundamentos da Ética, Sociabilidade Humana e Grupo Profissional; Conduta; Obrigações e
Responsabilidades; Cidadania e Organização Profissional; Controle do Exercício Profissional;
Legislação Profissional; Codificação Ética da Profissão.

Bibliografia Básica:
1. REGO, A.; BRAGA J. Ética para Engenheiros - Desafiando a Síndrome do Vaivém
Challenger: Editora: Lidel. 2010.
2. DIMENSTEIN, G. (1999). O Cidadão de Papel. São Paulo: Editora Ática, 2ª edição.
3. LIBERAL, M. (2002). Um Olhar sobre Ética e Cidadania. São Paulo: Editora Mackenzie,
Coleção Reflexão Acadêmica.

Bibliografia Complementar
1. MARTINEZ, P. (1996). Direitos de cidadania - um lugar ao sol. São Paulo: Scipione, Série
Ponto de Apoio.
2. MARCÍLIO, M. L. e RAMOS, E. L. (1997). Ética na Virada do Século. São Paulo: LTr.
3. Decisão Plenária número 0750/2005 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CONFEA, referente à Ética e a Legislação Profissional

Qualidade de Energia Elétrica

Período: 10
Carga Horária: 54
Descrição:
Sistema de energia elétrica , Distúrbios na energia elétrica ,Efeitos dos distúrbios de energia ,
Soluções para os distúrbios de energia , Diagnóstico dos distúrbios de energia , Tópicos de
eletrônica de potência , Controle de motor industrial , Baterias , Conceitos e procedimentos , Ruído
em sinais analógicos ,Apêmdice A - Fibra óptica ,Apêndice B - Fórmulas e terminologia de
capacitores ,Apêndice C - Terminologia de relés eletromecânicos Glossário

Bibliografia Básica:
1. RICARDO ALDABO, Qualidade de Energia, Editora Artlibert, 20092
2. CAPELLI, ALEXANDRE, Energia Elétrica para Sistemas Automáticos da Produção,
Editora Erica, 2009
3. MARTINHOM, E. Distúrbios da Energia Elétrica. Érica. 2009

Bibliografia Complementar
1. KAGAN, N.; ROBBA, E. J.; SCHMIDT, H. P., Estimação De Indicadores De Qualidade Da
Energia Elétrica.Editora: Edgard Blucher. 2009
87

Disciplinas Complementares (Optativas, a partir do 6º período, o aluno é obrigado a fazer no


mínimo 162 horas.)

Filtro Ativo para Compensação de Sistemas não-lineares – 54 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 54
Descrição:
Estudo das causas, efeitos e correção das componentes harmônicas no sistema elétrico de potência.

Bibliografia Básica:
1. DUGAN, R. C. Electrical Power Systems Quality, Editora Edgard McGraw-Hill, USA,
1996.
2. ROBBA, E. J. Estimação de indicadores de qualidade da energia elétrica, Editora Blucher,
2009.
3. WATANABE, E. H. New concepts of instantaneous active and reactive powers in the
electrical systems with generic loads, IEEE, 1993.
4. STEVENSON, W. D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência. Editora McGraw-Hill.
1978.

Bibliografia Complementar
1. NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos elétricos. 8 .ed. Rio de Janeiro: LTC -
Livros Técnicos e Científicos, c2009. 574 p.
2. WATANABE, E. H.; STEPHAN, R. Potência reativa e ativa instantâneas em Sistemas
Elétricos com fontes e cargas genéricas, SBA. 256-263p.

Fontes Alternativas de Energia – 54 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 54
Descrição:
Panorama Energético brasileiro, Particularidade de um sistema eólico, Potencial de energia solar,
PCH – Pequenas Centrais Hidrelétricas.
Bibliografia Básica:
1. Roberto Alves Braga Jr.,Júlio César Salecker,Energia Hidráulica – Aproveitamento Através
de Micro e Mini Centrais Hudroelétricas(MCH),Lavras-MG, 1998
2. Alexandrino Bispo Neto, Pedro, Energia Eólica, Lavras-MG, 1998
3. Alberto Alvarenga, Carlos, Energia Solar, Lavras – MG, 1998

Bibliografia Complementar

Redes de Comunicação – 54 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 54
Descrição:
Conceitos fundamentais de funcionamento de estruturas de redes de comunicações para transmissão
de voz-dados-imagem, tecnologia de redes.

Bibliografia Básica:
1. Práticas TELEBRAS - Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios.
88

2. LIMA FILHO, D. L., Projeto de instalações elétricas prediais, Érica, 6ª Ed., São Paulo,
1997.

Bibliografia Complementar
1. NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada.
2. CTBC - Manual de Procedimentos de Rede Interna de Telecomunicações.

Redes Neurais Artificiais – 54 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 54
Descrição:
Conceitos e paradigmas da Inteligência Computacional. Fundamentos sobre Redes Neurais.
Modelagem Matemática do Neurônio. Modelos Básicos de Redes Neurais: Perceptron, Adaline e
Madaline. Prática de laboratório com ambiente Matlab para implementação de Redes Neurais.
Modelo neural multi-camadas - MLP. Solução de problemas reais com redes multicamadas. Modelo
ART - Adaptive Resonance Theory. Modelo SONN - Self Organizing Neural Network.

Bibliografia Básica:
1. SILVA, Ivan Nunes ; SPATTI, Danilo Hernane ; FLAUZINO, Rogério Andrade . Redes
Neurais Artificiais Para Engenharia e Ciências Aplicadas. São Paulo: ArtLiber, 2010. 399 p
2. GOLDEN, R. M.. Mathematical Methods for Neural Network Analysis and Design. The
MIT Press, 1996, 419pp.
3. HAYKIN, Simon. Neural Networks - A Comprehensive Foundation, 2nd Edition. Prentice-
Hall, 1999, 842pp.

Bibliografia Complementar
1. HASSOUN, Mohamad H.. Fundamentals of Artificial Neural Networks. The MIT Press,
1995, 511pp.
2. MEHROTRA, Kishan, MOHAN, Chilukuri K., RANKA, Sanjay. Elements of Artificial
Neural Networks. The MIT Press, 1997, 344pp.
3. GALLANT, Stephen I.. Neural Network Learning and Expert Systems. The MIT Press,
1994, 365pp

Cálculo de Curto-circuito em Redes de Energia Elétrica – 54 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 54
Descrição:
Análise e estudo dos diferentes tipos de curto-circuito no sistema elétrico de potência.

Bibliografia Básica:
1. ROBBA, E. J. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência, 2ª edição, Editora Edgard
Blucher.
2. KINDERMANN, G. Curto-Circuito. Editora UFSC.
3. ZANETTA, L. C. Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência. 1ª edição. São Paulo:
Editora Livraria da Física.
89

Bibliografia Complementar:
1. KASIKCI, I. Short Circuits in Power Systems. Wiley – VCH. 2002.
2. BLACKBURN, J. L.; DOMIN, T. J. Protective Relaying: Principles and Applications. 3ª
edição. CRC Press. 2006.

Letras – Libras
Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 27
Descrição:
Conceituação e caracterização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como forma de
comunicação e expressão do surdo. Estudos dos pressupostos teóricos-históricos, filosóficos,
sociológicos, pedagógicos e técnicos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS na comunicação
entre o professor e o aluno surdo. A prática de Libras: a expressão visual-espacial para a sociedade
e para o ensino da Física.

Bibliografia Básica:
1. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. A educação dos surdos. MEC/SEESP, 1997. V. II (Série
Atualidades Pedagógicas, n. 4)
2. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. O surdo na educação superior. MEC/SEESP, 1998.
(Série Atualidades Pedagógicas, n. 6)
3. CAPOVILLA, Fernando César. RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilingue – LIBRAS. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 2001.
4. COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa:
Arpoador, 2000.
5. FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília Editor: MEC/SEESP Nº Edição: 7 Ano: 2007
6. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista.
São Paulo: Plexus Editora 2002.
7. QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira. Estudos lingüísticos. São Paulo: Artmed,
2004.

Bibliografia Complementar:
1. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
2. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

Letras Libras 2 – 27 horas


Período: a partir do 6º período
Carga Horária: 27
Descrição:
Conceituação e caracterização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como forma de comunicação e
expressão do surdo. Estudos dos pressupostos teóricos-históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e
técnicos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS na comunicação entre o professor e o aluno surdo. A
legislação vigente a respeito da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dos direitos da pessoa surda. A
prática de Libras: a expressão visual-espacial para a sociedade e para o ensino da Física.

Bibliografia Básica:
90

1. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. A educação dos surdos. MEC/SEESP, 1997. V. II


(Série Atualidades Pedagógicas, n. 4)
2. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. O surdo na educação superior. MEC/SEESP, 1998.
(Série Atualidades Pedagógicas, n. 6)
3. CAPOVILLA, Fernando César. RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilingue – LIBRAS. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 2001.
4. COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa:
Arpoador, 2000.
5. FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília Editor: MEC/SEESP Nº Edição: 7 Ano: 2007
6. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. São Paulo: Plexus Editora 2002.
7. QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira. Estudos lingüísticos. São Paulo:
Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar
1. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
2. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

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