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DE INSTRUÇÕES
SEPARADOR CENTRÍFUGO 8” ‐ AUTOMÁTICO
Escritório de Vendas:
Rua Luzitana, n° 794 - 3° andar
Centro - Campinas / SP
PABX: (19) 3236-1975
Fábrica:
Rua Francisco Figueiredo Pimenta, n° 82
Jardim São Francisco – Sumaré / SP
tetrapel@tetrapel.com.br
www.tetrapel.com.br
MANUAL DE INSTRUÇÕES
SUMÁRIO
OBJETIVOS DESTE MANUAL ..................................................................................................................... 3
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA. ............................................................................................. 3
ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES DA UNIDADE .......................................................................................... 4
DESENHOS QUE COMPLEMENTAM ESTE MANUAL .................................................................................... 5
INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 6
INFORMAÇÕES RELEVANTES DE SEGURANÇA ........................................................................................... 9
SEPARADORES CENTRÍFUGOS ................................................................................................................ 11
DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................................... 11
NÚMERO DE SÉRIE ....................................................................................................................................... 11
PEÇAS SOBRESSALENTES .............................................................................................................................. 12
TAMANHOS DISPONÍVEIS ............................................................................................................................ 12
COMPONENTES DO SEPARADOR ................................................................................................................. 15
SISTEMA DE REJEITOS DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICA ................................................................................... 16
SISTEMA AUTOMÁTICO DE REJEITOS ...................................................................................................... 19
CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................ 19
PAINEL DE CONTROLE AUTOMÁTICO DE REJEITOS ..................................................................................... 19
RECEBENDO O EQUIPAMENTO ............................................................................................................... 22
LISTA DO MATERIAL (ROMANEIO) ............................................................................................................... 22
TRANSPORTE ................................................................................................................................................ 22
EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE CARGA ............................................................................................. 22
DESCARGA .................................................................................................................................................... 22
COBERTURAS DE PROTEÇÃO ........................................................................................................................ 22
CAIXAS DE MADEIRA (ENGRADADOS) .......................................................................................................... 23
MATERIAL DE ENTRAVAMENTO .................................................................................................................. 23
LEVANTAMENTO .......................................................................................................................................... 23
ARMAZENAMENTO ...................................................................................................................................... 23
ESTOCAGEM EXTERNA ................................................................................................................................. 23
INSTALANDO O SEU NOVO SEPARADOR CENTRÍFUGO ............................................................................ 24
PREPARAÇÃO DO LOCAL: ............................................................................................................................. 24
FUNDAÇÕES E PARAFUSOS CHUMBADORES ............................................................................................... 25
PONTOS DA FUNDAÇÃO .............................................................................................................................. 25
FUNDAÇÃO .................................................................................................................................................. 25
NIVELAMENTO E ALINHAMENTO ................................................................................................................. 25
TUBULAÇÃO ................................................................................................................................................. 26
SEPARADOR CENTRÍFUGO 8” ‐ AUTOMÁTICO SUMÁRIO
MANUAL DE INSTRUÇÕES
OPERANDO O SEPARADOR CENTRÍFUGO AUTOMÁTICO ......................................................................... 33
INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE BLOQUEIO ........................................................................................................ 33
CONTROLE DA ÁGUA DE ELUTRIAÇÃO ......................................................................................................... 33
SISTEMA AUTOMÁTICO DE REJEITOS .......................................................................................................... 34
INFORMAÇÕES DE CONTROLE ..................................................................................................................... 35
MANUTENÇÃO....................................................................................................................................... 36
OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA SUA SEGURANÇA ..................................................................................... 37
REVISÃO DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................................... 37
COMPONENTES QUE NECESSITAM DE MANUTENÇÃO ROTINEIRA ............................................................. 38
SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO CÔNICO ...................................................................................................... 38
SUBSTITUIÇÃO DA CÂMARA DE REJEITOS ................................................................................................... 39
POSSÍVEIS PROBLEMAS ................................................................................................................................ 40
RELAÇÃO DE PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS ........................................................................ 41
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................ 42
PAINEL DE CONTROLE ............................................................................................................................ 43
SUMÁRIO SEPARADOR CENTRÍFUGO 8” ‐ AUTOMÁTICO
MANUAL DE INSTRUÇÕES
MANUAL DE INSTRUÇÕES
SEPARADORES CENTRÍFUGOS 8”
Muito obrigado pela compra de mais um produto da TETRAPEL. Solicitamos que, antes de instalar ou
operar seu novo equipamento, este manual seja lido com atenção pelos técnicos que irão operá‐lo ou
mantê‐lo, assegurando‐lhes um funcionamento satisfatório desta unidade por muitos anos.
Nossa equipe técnica estará à sua disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir em
qualquer fase de sua utilização.
OBJETIVOS DESTE MANUAL
Este manual tem como objetivo principal dar uma visão geral de seu novo equipamento. Para informações
específicas referentes a partes e itens, favor utilizar os desenhos certificados que acompanham este
manual.
Sua nova unidade irá proporcionar‐lhes muitos anos de serviços satisfatórios desde que as recomendações
de instalação, operação e manutenção sejam adequadamente seguidas. É importante destacar que a
correta instalação do equipamento é fundamental para uma performance superior e a obtenção de uma
maior vida útil.
As fotos e figuras aqui contidos são apenas referências visuais e não deverão ser utilizadas, jamais, com
propósitos construtivos.
É de sua responsabilidade assegurar‐se que todo o pessoal envolvido no manuseio deste equipamento
tenha pleno conhecimento de seu funcionamento e de suas rotinas de manutenção, evitando, deste modo,
eventuais acidentes pelo seu mau uso.
Reafirmamos que nossos técnicos estarão à sua disposição para o esclarecimento de qualquer dúvida que
possa interferir no funcionamento de nosso produto.
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA.
Como princípios gerais de segurança, sugerimos sempre observar as recomendações abaixo:
- Leia atentamente as orientações deste manual;
- Não opere este equipamento até que ele esteja plenamente integrado a seu sistema;
- Não execute procedimentos de serviço ou manutenção até que esta unidade se encontre em estado
mecânico zero (EMZ ‐ veja glossário);
- Instrua‐se sobre os procedimentos corretos de operação e manutenção antes de manusear a unidade;
- Não permita que pessoas não autorizadas operem o equipamento;
- Mantenha sempre a unidade em bom estado seguindo as recomendações de manutenção;
- Nunca modifique o equipamento sem a autorização expressa da TETRAPEL, sob pena de perda de
garantia e funcionamento inadequado.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES DA UNIDADE
SEPARADOR CENTRÍFUGO TIPO LIQUID CYCLONE ‐ AUTOMÁTICO
Cliente: CELULOSA SAN PEDRO S.A
O.S.: TPE‐11‐885
Séries no: 8880‐1082
Modelo: LIQUID CYCLONE – AUTOMÁTICO
Quantidade: 01 UNIDADE
Aplicação TERCEIRO ESTÁGIO DE CLEANERS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Flange de alimentação: Diâmetro 8”
Flange de descarga (aceite) Diâmetro 4”
Pressão máxima na alimentação 5,27 Kgf/cm2 (75 PSI)
Consistência recomendável na entrada Até 1,2 %
Diferencial de pressão recomendável De 1,4 a 2,5 Kg/cm2
De 1250 LPM ( D.P.=1,4 Kg/cm² )
Faixa de Vazões recomendadas
a 1650 LPM ( D.P.=2,5 Kg/cm² )
Câmara de rejeitos Com sistema automático de limpeza.
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
Vazão: 1250 LPM
Consistência na entrada: 0,45 %
Diferencial de pressão (∆P): 1,4 Kg/cm²
75‐200 LPM @ 0,7 Kg/cm² (10 psi) acima da pressão
Água de elutriação:
de entrada de massa (vazão constante)
75‐150 LPM @ 1,5 kg/cm² (mínimo) vazão
Água de lavagem:
intermitente.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
DESENHOS QUE COMPLEMENTAM ESTE MANUAL
DESENHO DESCRIÇÃO
R‐102090 Conjunto Geral do Separador Centrífugo modelo 8”
A‐74013 Montagem do bloco Manifold
A‐77962 Diagrama de Tubulação do Separador
B‐75315/A Válvula guilhotina ø nom 8”
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
INFORMAÇÕES GERAIS
Leia este manual cuidadosamente para operar e manter a sua máquina corretamente.
Procedimentos inadequados poderão causar danos ao equipamento ou acidentes pessoais.
Recomendamos que uma cópia deste manual esteja sempre disponível aos operadores do equipamento.
Este equipamento é garantido contra defeitos de fabricação pelo prazo de 12 meses a partir da data de
emissão da respectiva nota fiscal.
É indispensável, entretanto, sob pena de invalidar a cláusula de garantia, que o equipamento seja operado
e mantido conforme as recomendações deste manual e das boas normas técnicas de conhecimento geral.
Os números de série e de O.S. (ordem de serviço) são importantes para facilitar a requisição de peças
sobressalentes e informações sobre o equipamento fabricado especialmente para sua empresa. Tenha‐os
sempre em mãos quando for nos contatar.
ESTE MANUAL É PARA SUA INFORMAÇÃO GERAL E ORIENTAÇÃO
Para informações específicas de peças ou itens, utilize o desenho certificado do equipamento.
As instruções contidas neste manual são procedimentos recomendados para instalação, operação e
manutenção da sua unidade.
Essa unidade foi desenhada para atender a um conjunto de especificações.
Ela proporcionará muitos anos de serviço confiável quando instalado, operado e mantido de acordo com os
procedimentos recomendados.
Instalar corretamente seu equipamento é vital para seu perfeito funcionamento e durabilidade.
Uma boa operação e a correta manutenção do equipamento poderão ser insuficientes para superar uma
instalação mal feita.
Todas as informações, ilustrações e especificações contidas nesse manual são baseadas na última
informação disponível ao tempo da publicação.
Reservamo‐nos o direito de atualizar este manual sem necessidade de qualquer aviso prévio a nossos
clientes.
Utilize as informações deste manual como orientações no cuidado e operação do seu equipamento
TETRAPEL. O conteúdo descrito neste manual não se constitui na única forma de operar corretamente seu
equipamento. Deve ser usado como orientação para obtenção de uma produção segura e livre de
problemas.
Por ser um equipamento largamente utilizado na indústria papeleira, consideramos que o treinamento de
seus operadores poderá ser realizado pelos próprios técnicos de sua empresa. Entretanto, caso lhes seja
mais conveniente, a TETRAPEL poderá enviar um instrutor de campo para treinar suas equipes de operação.
É recomendável que de tempos em tempos se faça uma revisão dos procedimentos de operação para que
se assegure que seus operadores estejam tirando a melhor performance do equipamento.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SIGA SEMPRE AS RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DESTE MANUAL
Reconheça as informações de segurança
Quando você vir o símbolo de alerta de segurança em seu equipamento, esteja atento para a potencialida‐
de de um acidente pessoal.
A operação segura beneficia a empresa, seus empregados, e a vida útil do equipamento.
Entenda o significado dos sinais
PERIGO! Perigo imediato que resulta em grave ferimento pessoal ou perda de vida.
ATENÇÃO! Perigo ou práticas inseguras que podem causar grave ferimento pessoal ou perda de vida.
CUIDADO! Práticas inseguras que podem causar menor ferimento, ou danos à propriedade.
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA BÁSICAS:
Leia cuidadosamente todas as mensagens contidas neste manual e os símbolos de segurança presentes em
sua máquina.
Mantenha os sinais de segurança em perfeitas condições.
Reponha os sinais de segurança que estiverem faltando ou que não estejam em boas condições.
Aprenda a operar a máquina e como usar devidamente os seus controles.
Não deixe que alguém opere o equipamento sem estar devidamente capacitado.
Conserve sua máquina em condições próprias para o trabalho.
MODIFICAÇÕES NÃO AUTORIZADAS PELO FABRICANTE
Podem comprometer o funcionamento, encurtar a vida do equipamento e/ou tornar certas características
de segurança ineficientes. Em caso de alterações relevantes, ANULA a cláusula de garantia original.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO, VERIFIQUE SEMPRE:
1. Se todas as proteções e coberturas encontram‐se em perfeitas condições e devidamente fixadas em
suas respectivas posições;
2. Peças que estejam faltando, danificadas, desgastadas ou soltas;
3. Que todas as pessoas estejam corretamente posicionadas em relação ao equipamento;
4. Que todas as portas e aberturas em estejam fechadas.
Cuidados para uma manutenção segura:
Mantenha o equipamento em toda sua volta limpo e
seco.
Não permita que o equipamento opere em más con‐
dições. Conserte‐o imediatamente.
Equipamento de proteção individual:
RECAPITULANDO:
Evitando problemas com o equipamento, aumenta‐se a segurança de seus usuários.
Não opere o equipamento antes de ler e entender as linhas de conduta e instruções do seu equi‐
pamento TETRAPEL.
Em caso de dúvida, peça ajuda a seu Supervisor.
Preste atenção aos sinais de segurança e obedeça sempre as suas mensagens.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
INFORMAÇÕES RELEVANTES DE SEGURANÇA
O QUE DEVE SER VISTO O QUE PODE ACONTECER COMO EVITAR
Motor Choque elétrico
Acionamento
Limpando ou lavando com água. Severos danos no corpo. Nunca misture água com corrente
elétrica.
Antes da limpeza da unidade,
esteja seguro que a mesma esta
bloqueada e parada.
Proteções Amputação ou ferimentos graves
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
AVISOS IMPORTANTES
ATENÇÃO!
A TETRAPEL FORNECE PARA O EQUIPAMENTO, UM CONJUNTO DE PLACAS DE AVISOS DE SEGURANÇA
ADEQUADAMENTE AFIXADOS AO EQUIPAMENTO EM FUNÇÃO DOS RISCOS QUE ESTE OFERECE. É
FUNDAMENTAL QUE ESTES AVISOS SEJAM MANTIDOS EM BOAS CONDIÇÕES DURANTE TODA A VIDA ÚTIL
DO EQUIPAMENTO, DEVENDO SER SUBSTITUÍDO PELO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
SEMPRE QUE APRESENTEM DESGASTE.
A MANUTENÇÃO DOS AVISOS ORIGINAIS, ALÉM DE OUTROS PREPARADOS PELO PRÓPRIO CLIENTE, EM
LOCAIS E CONDIÇÕES APROPRIADAS É DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DE SUA EMPRESA.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SEPARADORES CENTRÍFUGOS
Os SEPARADORES CENTRÍFUGOS são equipamentos projetados para remover, eficientemente, contaminan‐
tes pesados da massa através da ação centrífuga obtida pela sua geometria especial e diferencial de pres‐
são.
Um fluxo contínuo de massa aceita em estágio imediatamente anterior é bombeado através dos separado‐
res centrífugos que removem contaminantes, tipo: areia, vidro, clipes de metal, grampos, parafusos, pedras
etc. descarregando‐os em compartimentos de rejeitos pesados (parte inferior do equipamento), através de
válvulas de comando automático. A massa aceita é retirada através de um bocal posicionado na parte supe‐
rior.
Destinação adequada aos rejeitos dos SEPARADORES CENTRÍFUGOS deve ser providenciada, conforme
determinação da empresa, pelos seus operadores. Estes deverão sempre trabalhar segundo as normas de
segurança da empresa, observando os cuidados necessários para prevenção de acidentes.
DESCRIÇÃO GERAL
A sua unidade TETRAPEL foi projetada para permitir uma operação livre de problemas, com um mínimo de
manutenção. É importante, entretanto, que precauções e procedimentos adequados sejam seguidos na sua
instalação, operação e manutenção.
Para obter uma ótima performance de seu equipamento, as informações contidas neste manual devem
atender à maioria das situações que você usuário irá encontrar no dia a dia.
Entretanto, caso surjam dúvidas que não possam ser esclarecidas através deste manual, informações adici‐
onais podem ser obtidas contatando nosso Departamento de Vendas ou Engenharia, que terá o maior pra‐
zer em lhe atender.
NÚMERO DE SÉRIE
O número de série é um número sequencial, por equipamento, designado pela TETRAPEL. Esse número de
identificação está registrado nas ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES DESTA UNIDADE (EPU) no início deste
manual, bem como, na placa de identificação do equipamento. Ele também deverá aparecer no desenho
certificado que o CLIENTE recebe e que pertence à Unidade.
Quando solicitar peças sobressalentes ou serviços, informe o número de série e/ou a ordem de serviço,
para facilitar a identificação do equipamento.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
PEÇAS SOBRESSALENTES
Pedidos de peças sobressalentes devem ter, sempre que possível, o número de série e incluir também o
número do item, descrição e o número da peça conforme mostrado na lista de peças do desenho certifica‐
do.
Consulte o seu desenho certificado para obter o número das peças correspondentes.
TAMANHOS DISPONÍVEIS
Os SEPARADORES CENTRÍFUGOS TETRAPEL são encontrados nos seguintes tamanhos:
DIMENSÕES ((mm)
MODELO PESO (Kg)
A B ø C ø D* E F
A – Altura do Flange de saída
B – Distância do Flange de entrada a linha de centro do Separador
C – ø Flange Entrada
D – ø Flange Saída
E – Altura do bocal de entrada
F – Offset da linha de centro do Flange Entrada a linha de centro do Separador.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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8
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
COMPONENTES DO SEPARADOR
O Separador Centrífugo é construído em quatro seções principais, arranjadas verticalmente.
CABEÇOTE D
DE E
ENTRADA
DESCARGA
Uma vez instaladas as conexões ao cabeçote, não
haverá mais necessidade de serem tocadas.
ÁREA DE CICLONE
MONTAGEM DOS CARTUCHOS
SUBSTITUÍVEIS DE CERÂMICA
A entrada tangencial inicia o fluxo rotativo de mas‐
sa para baixo das paredes do SEPARADOR. O cabe‐
SEÇÃO DE DECANTAÇÃO çote de entrada e a câmara de entrada estão inte‐
grados, podendo ser fabricados em aço inoxidável
ÁGUA DE ALUTRIAÇÃO
VÁLVULA DE REJEITOS ABERTA
QUANDO O DEPURADOR
ESTÁ OPERANDO 304, aço inoxidável 316 ou, conforme nosso pa‐
drão, em ferro fundido. A câmara é usinada no seu
topo para conexão com a tubulação do fluxo de
ÁGUA DE LIMPEZA
CÂMARA DE REJEITOS
aceite.
ÁGUA DE
CIRCULAÇÃO LENTA
CARTUCHO CÔNICO
VÁLVULA DE LIMPEZA FECHADA
QUANDO O DEPURADOR
ESTÁ OPERANDO Contêm ambos os cones, superior e inferior, to‐
talmente protegidos com cartuchos de cerâmica.
Fixados por concreto numa camisa de aço flangeada em cada extremidade
A Câmara cilíndrica de entrada separa os resíduos pesados da parede externa do SEPARADOR. A seção côni‐
ca depois concentra os resíduos revertendo o fluxo da fibra e da água para a corrente do aceite. Na seção de
elutriação a fibra é lavada dos resíduos e atinge a concentração final antes da remoção. O seu projeto resul‐
ta em alta eficiência, virtualmente sem perda de fibras.
A zona de rejeitos desacelera o fluxo o que permite que o material pesado caia e assente‐se na base do SE‐
PARADOR. Isto evita, também, que os rejeitos mais pesados rodem em alta velocidade criando desgaste
excessivo.
A perda de fibras é muito pequena e é extremamente difícil entupir a unidade.
FLANGE DE TRANSIÇÃO
O Flange permite ligar o cartucho à Câmara de rejeitos.
O flange é fornecido para a montagem da válvula.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SISTEMA DE REJEITOS DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
Quando é desejada a retirada contínua e automática dos rejeitos sem intervenção do operador, um sistema
de purga automática de rejeito é instalado. Uma válvula operada a ar é instalada abaixo da câmara de elu‐
triação seguida por uma câmara fundida (quadrada no topo e redonda em baixo), o qual funciona como
câmara de rejeitos.
Uma outra válvula operada a ar está localizada na parte inferior desta câmara para vedá‐la durante a ope‐
ração normal.
SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO:
Com a válvula inferior fechada e a superior aberta os resíduos são coletados na câmara de rejeitos.
Após o tempo de intervalo desejado pelo operador, a válvula superior fecha e a inferior abre fazendo com
que o rejeito caia no carrinho de descarga ou no transportador contínuo de retirada.
Enquanto a válvula inferior está aberta, uma válvula solenoide injeta água fresca para limpeza completa da
câmara de rejeitos e também para enchê‐la com água após o fechamento da válvula inferior.
A válvula superior é então reaberta e a remoção de rejeitos é reiniciada sem interferir no fluxo de massa
dentro do ciclone.
A operação é completamente automática e a frequência do ciclo de lavagem irá depender da quantidade de
rejeitos existentes nas aparas.
Nota: A válvula inferior não deverá abrir até que a válvula superior esteja totalmente fechada.
CHAVE DE PROXIMIDADE
CILINDRO PNEUMÁTICO
CAMÂRA DE DILUIÇÃO
REJEITOS
JANELA D
DE
INSPEÇÃO
CHAVE DE PROXIMIDADE
DILUIÇÃO
CILINDRO PNEUMÁTICO
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
OUTRAS APLICAÇÕES
Os SEPARADORES CENTRÍFUGOS são também indi‐
cados para:
DESCARGA
2. Após refinadores para remoção de pedaços de
discos quebrados;
ENTRADA
ÁREA DE CICLONE
4. Após tanque de descarga para remoção de
MONTAGEM DOS CARTUCHOS
SUBSTITUÍVEIS DE CERÂMICA
pedras e metais;
SEÇÃO DE DECANTAÇÃO
ÁGUA DE
7. Retirar areia de água do lavador dos cavacos;
CIRCULAÇÃO LENTA
10. Em qualquer lugar onde pedras são encontra‐
das.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SEPARADOR CENTRÍFUGO
MODELO DE CÂMARA COM REJEITO AUTOMÁTICO
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SISTEMA AUTOMÁTICO DE REJEITOS
Este sistema é adaptável para SEPARADORES de quaisquer fabricantes que operem com uma purga periódi‐
ca automática ou sistema de coleção de rejeitos.
CARACTERÍSTICAS:
Um painel de comando com um controlador programável (PLC) executa sequência de comandos lógicos.
Intertravamento das válvulas de rejeitos assegurado elimina possíveis descargas em grande escala.
Posição de aberto‐fechado das válvulas medidas através de sensores de aproximação.
Disponível modelo de controle único ou múltiplo.
Pode ser implementado em qualquer SEPARADOR CENTRÍFUGO de qualquer fabricante que utilize um sis‐
tema de coleta de rejeitos.
PAINEL DE CONTROLE AUTOMÁTICO DE REJEITOS
Os painéis de controle são projetados e construídos utilizando‐se componentes disponíveis no mercado.
Não existe um fabricante exclusivo de circuitos, evitando‐se assim que os painéis fiquem obsoletos.
Existem três tipos de painéis de controle:
1. Unidade simples
Este painel de controle utiliza um sistema coletor de descarga temporizado por meio de ciclo de rejeitos,
com o sistema desativado a válvula superior e a válvula inferior permanecem fechadas, ao iniciar a ope‐
ração a válvula superior abre para coleta de descarga. Quando o tempo de coleta é atingido, a válvula
superior fecha e ativa seu sensor indutivo que indica que está fechada, permitindo a abertura da válvula
inferior. Quando esta válvula abre, seu sensor indutivo é desativado, fazendo com que a válvula de en‐
trada de água seja aberta e a contagem do (tempo programado) de descarga inicie. Quando o tempo de
descarga termina a válvula inferior e a válvula de água fecham, porém a válvula superior somente será
aberta quando a câmara estiver cheia de água (pela entrada de água de elutriação). A válvula superior
só abrirá novamente após o sensor indutivo da válvula inferior ser ativado. O ciclo é completado e irá se
repetir automaticamente em função do (tempo programado) da coleta.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
2. Múltiplas unidades / operação individual
Este tipo de painel de controle é usado quando a fábrica tem dois ou mais SEPARADORES CENTRÍFUGOS
em série de circuitos em diferentes pontos do processo.
Pode ser instalado em localização central permitindo o mínimo de despesa com dutos.
O painel contém controles individuais para cada SEPARADOR. A sequência de operação de cada um é
idêntica a sequência descrita para o painel de unidade única.
O hardware do painel em vez de utilizar timers individuais, normalmente usa um controlador
programado para o controle de três ou mais SEPARADORES, continuando, porém, cada um com sua
própria chave seletora, lâmpada piloto e ajuste individual de tempo.
3. Múltiplas unidades / operação sequencial
Este tipo de painel é usado quando a fábrica tem dois ou mais SEPARADORES ligados em paralelo em
algum lugar do processo.
A sequência de operação será a seguinte:
Operador aperta o botão de partida do ciclo para iniciar a sequência dos SEPARADORES. Isto inicia o
período de coleta. Após parada do programador de alimentação a válvula superior do SEPARADOR se
fecha iniciando o ciclo de descarga. Neste momento o sensor atua e, a válvula inferior abre‐se,
energizando o solenoide da válvula de limpeza introduzindo água.
Após concluído o tempo de descarga a válvula inferior se fecha, porém o solenoide da válvula de água
permanece energizando para adicionar água de alimentação dentro da câmara de descarga. Este
solenoide se energiza através da conclusão do programa de tempo de limpeza.
Quando a válvula inferior se fecha, o sensor atua no SEPARADOR nº 1, e a descarga é completada, o
sinal é ajustado iniciando o ciclo do SEPARADOR nº 2, e assim sucessivamente até o último SEPARADOR.
Após o sinal de que o ciclo do último SEPARADOR foi completado, reinicia‐se a contagem de novo tempo
de coleta e toda sequencia se repete.
Durante um ciclo o operador tem a possibilidade de, a qualquer tempo da sequência, descarregar ma‐
nualmente qualquer SEPARADOR, bastando para isso apertar o botão de “REJEITO MANUAL”.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
RECEBENDO O EQUIPAMENTO
Inspecione o desembarque e a condição da unidade antes de descarregar o equipamento da carre‐
ta/caminhão.
Qualquer dano aparente causado pelo embarque deve ser anotado e discutido imediatamente com o
transportador ou seu representante, antes que seja feito o descarregamento da unidade ou que se assine a
nota de recebimento.
Qualquer item que esteja faltando deve ser registrado junto ao transportador e imediatamente notificado à
TETRAPEL.
LISTA DO MATERIAL (ROMANEIO)
Lista do material, ou romaneio, é a sua chave principal de conferencia do conteúdo do embarque. Ele vem
anexo à nota fiscal, relacionando todas as peças embarcadas em nossa fábrica.
TRANSPORTE
Equipamentos e acessórios da TETRAPEL normalmente são transportados em caminhões com carrocerias
planas e abertas.
EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE CARGA
Verifique que sua ponte rolante, talha ou empilhadeira podem suportar o peso das peças despachadas com
toda segurança. Caso contrário, providencie o aluguel de um guindaste para realização do serviço.
DESCARGA
Os caminhões normalmente são descarregados de trás para frente.
O operador da ponte deve estar seguro de que as peças a serem levantadas estão livres, caso contrário elas
podem chocar‐se com outras peças, provocando danos aos equipamentos.
COBERTURAS DE PROTEÇÃO
Proteções tipo à prova d’água devem ter sido empregadas para proteger partes não pintadas durante o
transporte.
Retire estas proteções antes de descarregar o equipamento.
Se a carga vai ser estocada fora do prédio, providencie a sua cobertura após a carga ser removida para o
local de estocagem.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
CAIXAS DE MADEIRA (ENGRADADOS)
Grampos, parafusos, porcas e outras peças pequenas são despachados em uma ou várias caixas de madeira.
Tome muito cuidado em mantê‐las bem identificadas e armazenadas próximo ao equipamento principal,
evitando o seu extravio.
MATERIAL DE ENTRAVAMENTO
Deixe os calços de madeira, fitas de aço e outro material de entravamento no local, até os estropos de le‐
vantamento estarem no lugar e volumes estarem prontos para levantamento.
LEVANTAMENTO
Confira, para estar seguro, que os olhais e ganchos estão bem fixos, um sobre o outro.
Faça o teste de levantamento, tire as folgas, levante a peça pela ponte uma ou duas polegadas acima da
plataforma do caminhão.
Levante a peça com cuidado e uniformemente.
Caso as peças sejam levantadas em trancos e, se elas forem fundidas, os flanges vão quebrar perto dos
furos rosqueados.
Não levante a unidade introduzindo o garfo da empilhadeira ou qualquer equipamento de levantamento
dentro do centro do cartucho cônico. O revestimento de cerâmica do cartucho pode ser danificado, trin‐
cando‐se ou, até mesmo, soltando‐se da unidade.
ARMAZENAMENTO
Em caso de planejar armazenagem prolongada, recomendamos que a unidade seja coberta com lona de
proteção, abrigada de umidade e do calor excessivo.
ESTOCAGEM EXTERNA
Os equipamentos da TETRAPEL são despachados para diversas localidades com variações climáticas rele‐
vantes.
O CLIENTE deverá julgar em função das particularidades de seu clima, que precauções deverão ser tomadas
para que a armazenagem em local aberto se dê convenientemente.
Cabe‐nos, entretanto, destacar que, a armazenagem inadequada de nosso equipamento poderá afetar
severamente sua vida útil, causando, inclusive, a anulação da cláusula de garantia.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
INSTALANDO O SEU NOVO SEPARADOR CENTRÍFUGO
PREPARAÇÃO DO LOCAL:
Envolve atividades preliminares que devem ser feitas antes do equipamento chegar à sua fábrica.
Se todos os arranjos preliminares possíveis forem feitos antes da recepção do equipamento, com certeza
sua empresa irá reduzir o tempo de parada. Esta seção pode ser usada como lista de conferência para pre‐
paração prévia de montagem.
Localização do Equipamento Requerimentos de Água
A exata localização e posicionamento do equipa‐ Confira as medidas da tubulação demonstrada no
mento estão demonstrados nos desenhos certifi‐ desenho certificado, a fim de estar seguro quanto
cados. Estes desenhos estão baseados nas infor‐ ao tamanho correto do tubo. Juntas e adaptações
mações fornecidas em consideração ao espaço deverão estar a mão quando a tubulação for ser
disponível da localização dos outros equipamentos instalada.
do sistema.
Deverão ser evitadas quaisquer obstruções e limi‐
tações não comuns que possam afetar a eficiência
da operação.
Desenho certificado. Recomendações: Limites de Peso e ferramentas
Recomendamos que o CLIENTE confira o desenho Verifique se as partes recebidas podem ser levan‐
certificado, a fim de determinar se não haverá tadas por guincho ou ponte rolante disponíveis,
algum problema de espaço quando for movimen‐ caso contrário, alugue equipamento ou serviço de
tar a unidade dentro de sua fábrica. levantamento. Certifique‐se que todas as ferra‐
mentas necessárias estejam disponíveis para o
Todos os espaços necessários para movimentação
início do serviço.
e futuras manutenções devem ser previstos para
evitar congestionamentos.
Posicionamento das peças Instrumentação de Nivelamento
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
A instalação de seu novo SEPARADOR CENTRÍFUGO deve observar normas gerais de segurança,
considerando, no mínimo:
A área do piso em volta de seu SEPARADOR CENTRÍFUGO deverá ser coberta por piso ANTI‐
DERRAPANTE;
Sistema de tubulação que permita desviar (by‐pass) o fluxo de massa ou fechá‐lo.
FUNDAÇÕES E PARAFUSOS CHUMBADORES
O CLIENTE deve fornecer a fundação, parafusos, tubulações, etc.
Refira‐se ao desenho certificado e à especificação técnica contratada para verificação do escopo completo
das partes e acessórios fornecidos pela TETRAPEL e daqueles que devem ser adquiridos diretamente pelo
CLIENTE.
Seu desenho certificado especifica o fornecimento pelo CLIENTE dos tamanhos dos parafusos chumbadores,
sejam envolvidos por luvas para permitir um desvio menor na montagem e locação dos orifícios da base.
Toda colocação de massa de grout é de responsabilidade do CLIENTE. Os desvios da prática normal de
grout, como os buracos, poderão resultar em uma falha estrutural.
PONTOS DA FUNDAÇÃO
Devem ser retirados todos os pedaços soltos de concreto.
Bolsões dos parafusos chumbadores devem ser limpos e ficando livres de partículas e poeira.
Os chumbadores devem ser de comprimento suficiente para projetar além das pontas, aproximadamente
1/4” depois de uma folga que tenha sido feita para groutar a placa de base, a espessura dela e a espessura
da ponta.
FUNDAÇÃO
O desenho certificado indica a carga de trabalho para cada coluna e acionamento. As elevações das funda‐
ções e tolerâncias para grout são também fornecidas no desenho certificado.
NIVELAMENTO E ALINHAMENTO
Instale a unidade na fundação pelo seu abaixamento sobre os chumbadores e nivele‐a pela conferência do
alinhamento vertical. Chumbe a unidade com 1/4” por cada pé (4 no total), certificando‐se que os calços de
ferro estejam colocados perto de cada chumbador. Acomode o chumbador e concrete a unidade no local.
Aperte os chumbadores após concretar e assentar a unidade.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
Nota: A TETRAPEL não assume qualquer responsabilidade pelo tipo de construção e/ou preparação neces‐
sária para a instalação da unidade. Fundações adequadas, determinadas pelo peso da máquina e pelas
condições do solo, devem ser previstas. Manter as especificações definidas pela TETRAPEL durante a mon‐
tagem da unidade é de responsabilidade da equipe de montagem do CLIENTE e/ou de seus contratados.
Informe qualquer desvio relevante das especificações solicitadas ao nosso departamento de Engenharia.
SEU NOVO SEPARADOR JÁ VEM PRÉ‐MONTADO DE FÁBRICA
O seu novo equipamento já sai totalmente montado de nossa fábrica minimizando, assim, o seu trabalho de
instalação.
TUBULAÇÃO
Conecte o tubo de descarga. É essencial que toda a tubulação seja bem suportada, de maneira que não faça
esforço sobre a unidade.
O tubo não deve ser ligado na unidade até que a concretagem esteja endurecida e os parafusos de funda‐
ção estejam apertados.
A utilização de líquidos a temperaturas elevadas recomenda que sejam previstos loops ou juntas de dilata‐
ção para permitir a expansão linear da tubulação.
O uso de válvulas de controle são recomendadas em todas as linhas de serviços da unidade.
Garantir a manutenção de uma consistência de alimentação constante assegura a eficiência da unidade
independentemente das demandas do restante do sistema.
Linhas para Água de Elutriação e Descarga de Rejeitos
Deverá ser instalada com pressão de 5 a 10 PSI superior à da pressão de entrada de massa com um fluxo
de 19 a 38 LPM.
As linhas deverão ter válvulas de retenção instaladas próximas aos pontos de entrada.
Válvulas de esferas de abertura rápidas são recomendadas para esta aplicação.
Os fundos das válvulas guilhotina de alguns fabricantes tem forma quadrada. Caso uma tubulação de
transição seja ligada ao fundo da válvula inferior para direcionar os rejeitos, tenha cuidado para não
bloquear sua abertura. Qualquer bloqueio irá levar os contaminantes a se juntarem, resultando em blo‐
queio da válvula.
Não faça flange de ligação redonda, isso irá formar uma bolsa de resíduos e entupir a válvula.
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Sistema de Rejeitos Pneumático‐Automático
Os SEPARADORES CENTRÍFUGOS trabalham com três (3) válvulas solenoides. Estas válvulas devem ser agru‐
padas e ligadas juntas para facilitar a montagem. Cada válvula tem ajuste de velocidade para permitir pro‐
gramação de impulsos do cilindro e evitar batidas. O ar fornecido para estas válvulas deve ser filtrado pelo
cliente através de filtro/regulador. Esta unidade deve ser instalada com válvula de isolamento que pode ser
trancada em posição fechada para levar o sistema de ar ao estado zero.
Veja o desenho certificado de tubulação para fixar cilindros e válvulas de limpeza.
Conexões de serviço (siga as recomendações para instalação):
Os seguintes itens necessitam de sua atenção:
1) Chaves de proximidade ‐ conexões elétricas;
2) Válvula solenoide ‐ conexões de controle de ar;
3) Válvulas guilhotina ‐ conexões de controle de ar.
Veja o desenho certificado para determinar posições de fixação na unidade e tamanho das conexões.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SEGURANÇA
A alimentação de força deve incluir equipamento de terra, ligando a terra ao seu prédio.
Aviso: Contato potencial com linha A.C. pode causar graves lesões pessoais.
A alimentação de força deve ter chave capaz de ser colocado em posição aberta.
A fiação de campo deve ser feita de maneira que separe AC da DC e/ou de sinais de nível baixo.
Treinamento para Segurança
Circuitos de estado sólido precisam ser manuseados por pessoas com conhecimento suficiente para tomar
as decisões básicas que vão proporcionar um funcionamento seguro e eficiente. Qualquer um que trabalhe
com circuitos de estado sólido deve ter o conhecimento de suas capacidades e limitações, incluindo monta‐
dores, operadores, pessoal de manutenção e projetistas do sistema.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA
Fontes de Energia
Sempre que for trabalhar numa fonte de energia, assegure‐se de desconectar a chave de alimentação prin‐
cipal. Se existir mais de uma fonte, não se esqueça de desconectá‐las todas.
Substituição de Fusíveis
Ao substituir fusíveis esteja seguro de que o sistema esteja desenergizado.
Chave de Alimentação Geral
A chave geral de força deve ser localizada onde os operadores e o pessoal de manutenção possam ter fácil e
rápido acesso. O ideal é montar a chave geral no exterior do conjunto, permitindo seu manejo sem necessi‐
dade de abertura da caixa. Além do desligamento da força elétrica, todos os outros suprimentos de força
como (pneumáticos e hidráulicos) devem ser desativados antes de se trabalhar no painel de controle da
máquina ou processo.
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Ativando Dispositivos Durante Verificação de Problemas
Quando estiver verificando algum defeito, nunca entre dentro da máquina para atuar um de seus dispositi‐
vos. Movimentos inesperados na máquina podem ocorrer. Use um pedaço de madeira. Evite usar barras de
metal, para não danificar a máquina nem conduzir eletricidade.
Não Entre nem permita que entrem no Equipamento
Quando estiver analisando defeitos no painel, mantenha todo o pessoal fora da máquina. O problema pode
ser intermitente existindo a possibilidade de acontecer algum movimento inesperado na máquina. Mante‐
nha alguém sempre pronto para acionar a chave geral de emergência. Caso seja necessário corte a força
elétrica da máquina ou a bomba de alimentação.
Modificando Programa
Existem vários motivos para o usuário modificar o programa, incluindo condições extremas como interfe‐
rência magnética, aterragens impróprias, fiação incorreta das ligações e ligações não autorizadas. Caso
suspeitem que a memória foi alterada, confira o programa novamente contra a versão aprovada como no
módulo de memória EEPROM.
Circuitos Reforçados
Por razões de segurança os circuitos instalados na máquina como chaves de segurança, botões de parada e
interlocações devem sempre ter fiações especiais ligadas diretamente ao controlador principal. O relê mes‐
tre de controle destes dispositivos devem sempre ter fiações em série. Quando um dispositivo abre, o relê
de controle principal (master) fica sem força cortando assim a força da máquina. Nunca modifique estes
circuitos para falhar seu funcionamento, pois pode causar acidentes ou sérios defeitos no equipamento.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O PESSOAL DE MANUTENÇÃO
Todo o serviço de manutenção deve ser feito por pessoas qualificadas e familiarizadas com sua construção,
operação e perigos intrínsecos do equipamento.
Atenção:
Lâmpadas incandescentes ou néon não devem ser usados para verificação de voltagem em sistemas de
circuito de estado sólido. As lâmpadas incandescentes tem baixa impedância e isto pode, na prática, trocar
o nível de voltagem de “1” lógico para “0” lógico, quando de uma tentativa de medição. Movimentos im‐
previstos da máquina podem acontecer se um dispositivo controlado for energizado acidentalmente. As
lâmpadas de néon não respondem aos níveis de voltagem usados nos circuitos lógicos (32 VDC ou menos),
e, desta forma, o seu uso pode levar a falsas conclusões sobre a presença de voltagem no circuito.
Medidores de alta impedância são necessários para se obter precisão na medição de voltagem em circuitos
de alta impedância. A menos que especificado em contrário pelo fabricante do PLC, um medidor capaz de
medir impedância de dez (10) Mhz ou maior é o recomendado para fazer medição de voltagens. O medidor
deve ser também suficientemente sensível para medir nível lógico de voltagem; alguns medidores não res‐
pondem às voltagens baixas.
PROCEDIMENTOS DE PARTIDA
Os procedimentos de partida podem trazer importantes benefícios para a segurança de sua nova instalação,
ou após a modificação ou reparos relevantes. Um “teste a seco” em condições controladas pode verificar se
a instalação está apropriada e testar o funcionamento do sistema de controle antes que seja entregue ao
pessoal de operação.
Vários sistemas programados permitem a criação de uma função tipo “teste a seco”, com a possibilidade de
simular a operação do equipamento. Esta função permite ao usuário verificar o programa previamente e
corrigir os erros de programação.
Em resumo, o objetivo de um “teste a seco” é o de virtualmente eliminar problemas de programação, evi‐
tando danos ao equipamento e protegendo os operadores contra acidentes.
ALERTA: Durante todas as fases do teste, mantenha sempre alguém pronto para desligar a cha‐
ve geral de energia.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
OPERANDO O SEPARADOR CENTRÍFUGO AUTOMÁTICO
O SEPARADOR CENTRÍGUFO é um equipamento que requer intervenção mínima do pessoal de operação.
Uma vez corretamente instalado, basicamente a atividade de seus operadores limita‐se à supervisão de que
seu funcionamento se dá com normalidade.
Deste modo, as principais atividades dos operadores de um SEPARADOR CENTRÍFUGO são:
INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE BLOQUEIO
Caso a válvula falhe em sua operação, o cartucho cone irá ficar cheio de rejeitos provocando sérios desgas‐
tes.
A falha deverá ser corrigida e deve ser feita uma verificação periódica para assegurar a não existência de
condições de bloqueio. Caso ocorra falha da válvula, o entupimento deve ser removido.
Algumas pessoas acham que o método mais fácil é a de cutucar os resíduos pela câmara de rejeitos. Esta
prática pode até ser bem sucedido, entretanto, este método é muito perigoso para o revestimento com
cerâmica, pois esta quebra com muita facilidade.
Nunca martele a parte externa do cartucho do cone, pois isto também pode quebrar os cartuchos de cerâ‐
mica.
Será melhor suportar a entrada da câmara, removendo os parafusos do topo da parte baixa do cartucho
cone e torcer para fora e, então fazer a limpeza. Quando for recolocar a câmara, note que as gaxetas de
borracha de cada extremidade podem estar gastas sendo necessário que sejam trocadas.
CONTROLE DA ÁGUA DE ELUTRIAÇÃO
A água branca entra na ponta inferior do cartucho cone e, deverá ter pressão de 5 a 10 PSI acima da pres‐
são de entrada de massa com proporção de fluxo de 19 a 38 LPM.
A válvula de retenção fechada no ponto de entrada vai manter a massa fora da linha de água, em caso de
perda de pressão. A água de elutriação serve para abaixar a alta rotação do material dentro do cartucho
cônico, provocando a queda do material pesado e jogando a fibra de volta para o lugar de aceite.
O desgaste na válvula da câmara de rejeito é reduzido, também, pela rotação mais lenta do fluxo.
Para confirmar se realmente existe fluxo na linha de água de elutriação, poderá ser feita uma conferência
da temperatura assumindo que exista diferença entre a temperatura da água branca e da massa.
Outro ponto de conferência deve ser a janela e câmara de rejeitos. Uma pequena rotação do fluxo com
baixo conteúdo de fibras indica um nível satisfatório da água de elutriação. A insuficiência de água da elu‐
triação é percebida pela rotação mais alta e maior conteúdo de fibras na câmara de rejeitos.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
A caixa de rejeito manual é indica em um sistema que produzirá rejeitos em quantidade que não requer
mais do que uma ou duas limpezas por turno. Uma válvula manual é fornecida para isolar o cartucho cônico
e a linha de pressão de massa da câmara de rejeitos.
SISTEMA AUTOMÁTICO DE REJEITOS
Consiste de duas válvulas de gaveta operadas a ar e uma câmara de rejeitos.
Uma válvula é posicionada no topo e a outra no fundo da câmara de rejeitos. A válvula do topo normalmen‐
te fica aberta e a do fundo fechada.
No ciclo de rejeitos a válvula do topo fecha e a do fundo abre com o aproveitamento da água de limpeza
(flush). Ao abrir para limpar a câmara de rejeitos um controle apropriado deve ser programado para assegu‐
rar que as duas válvulas não abrirão ao mesmo tempo.
Aviso: Não opere a unidade em linha com as válvulas funcionando fora da sequência.
Normalmente os sensores de aproximação são considerados mais eficientes do que sensores mecânicos.
Quando a válvula inferior abre, uma válvula de descarga de água branca é aberta limpando a câmara.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
INFORMAÇÕES DE CONTROLE
Os SEPARADORES CENTRÍFUGOS podem ser instalados em fases de depuração grossa (COARSE SCREENING)
sendo que nestes casos operam na faixa da queda de pressão de 5 a 20 PSI (35 ‐ 100 kPa) e removem por‐
cas, parafusos, grampos, pedras, clips e outros largos e pesados objetos, em consistência até 6%; ou, em
fases de depuração fina (FINE SCREENING), operando, nestes casos, na faixa da queda de pressão de 20 ‐
35 PSI (105‐238 kPa) e removendo clips de metal, vidro, areia, foils de metal e outros pequenos e pesados
resíduos de água e massa em até aproximadamente 2 ‐ 5% de consistência.
Lembre‐se:
Em ambas as fases (COARSE e FINE SCREENING)
os SEPARADORES CENTRÍFUGOS operam com
mais eficiência em baixa consistência e maior
faixa da queda de pressão.
19 a 38 LPM de água de elutriação é adicionada
para lavar a fibra dos rejeitos. A pressão da água
de elutriação deverá ser de 5 a 10 PSI maior do
que a pressão de alimentação.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
MANUTENÇÃO
PRÁTICAS INDISPENSÁVEIS DE SEGURANÇA:
O SEPARADOR CENTRÍFUGO é um equipamento simples que oferece pequenos riscos a todos aqueles en‐
volvidos com sua operação e, em especial, com sua manutenção.
Entretanto, sempre que for necessário realizar manutenções em seu equipamento, siga as normas de segu‐
rança da empresa e também considere os seguintes itens:
SENDO NECESSÁRIO TRABALHAR NA CÂMARA DE REJEITOS OU EM QUALQUER OUTRA ÁREA DO
SEPARADOR:
Feche e desvie a linha de massa.
Opere manualmente a válvula de descarga.
Em situação onde são usadas válvulas automáticas programadas, o sistema deve ser bloqueado e fecha‐
do com avisos colocados no painel de controle.
Durante a limpeza disponha da Assistência do Mecânico.
NÃO ENTRE E NEM ENCOSTE NO INTERIOR DO SEPARADOR
Cuidado especial deve ser tomado ao manusear estas unidades, porque qualquer falha ou distorção irá
afetar de maneira adversa a habilidade da separação dos contaminantes.
NÃO opere uma lâmpada incandescente como teste de carga próximo ao sensor, pois a corrente
passante irá causar condições de sobrecarga.
NÃO opere sensor de aproximação de saída da parede sem a carga, isto é considerado “curto mor‐
tal” e pode causar danos catastróficos para os circuitos de proteção dos sensores.
NÃO opere diretamente o motor próximo ao sensor, pois a entrada de corrente pode provocar
sobrecarga. Sempre use “starter” do motor, relê ou outro dispositivo apropriado.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA SUA SEGURANÇA
Atenção: Nota:
Modificações não autorizadas podem afetar o Se os serviços, não estão independentes do forne‐
funcionamento, diminuir a vida útil do equipamen‐ cimento geral, não continue, contate o seu Super‐
to e afetar condições de segurança. visor.
Não inicie a operação antes de ler e entender as Siga o manual de instruções para procedimentos
precauções para o seu equipamento. de instalação e manutenção.
Tendo qualquer dúvida contate o seu Supervisor. As válvulas usadas nesta unidade devem ser proje‐
tadas para bloqueamento ou identificação com
etiqueta (aviso).
Paradas
Nunca opere a unidade sem a proteção.
Todos os serviços ligados ao seu equipamento
devem ser interrompidos e isolados antes e duran‐ Todas as ligações do equipamento instaladas na
te a instalação ou qualquer serviço de manuten‐ fábrica estão atendendo apertos dentro das nor‐
ção, inspeção, limpeza, ajustagem ou execução. mas industriais (especificação para torção).
a) Chave de suprimento de força deve ser blo‐
queada.
b) Confira o desligamento, tente ligar o motor
antes de prosseguir a operação. Notas:
c) Todas as fontes de alimentação dos materiais
Confira apertos antes da partida.
devem ser cortadas, inclusive drenagem de ar.
Ponta de solda das porcas de parafusos estão den‐
Sistemas pneumáticos de sistema de vapor hidráu‐
tro da prática industrial.
lico, circuitos elétricos, químicos e/ou sistema de
gás, fluxos dos materiais ou de massa.
Aviso:
Atenção:
Nunca remova avisos, chaves de bloqueio das
outras pessoas. Não ultrapasse especificação, o máximo do torque
pode resultar em falhas dos parafusos e outras
Não assuma que a máquina esteja bloqueada.
ligações.
Confira pessoalmente para sua própria segurança.
REVISÃO DO EQUIPAMENTO
Uma revisão geral do SEPARADOR CENTRÍFUGO deve ser feita no máximo a cada três meses ou após 1000
horas de tempo corrido. Localizando e eliminando pequenos defeitos, com certeza irá prolongar a vida útil
do equipamento. Defeitos não corrigidos precocemente evoluem para falhas maiores e resultam em repa‐
ros mais relevantes a custos elevados.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
COMPONENTES QUE NECESSITAM DE MANUTENÇÃO ROTINEIRA
Válvulas
Devem ser lubrificadas nas bases recomendadas pelos seus fabricantes.
Devem ser diariamente monitoradas para confirmar seu bom funcionamento.
Cabeçote de entrada
Verifique se há desgaste.
Cartucho Cônico de Cerâmica
Verifique se há alguma avariação, confira o desgaste do cone.
Câmara de rejeitos
Verifique se há desgaste.
Água de Elutriação e linha de limpeza da câmara de rejeitos
Confira a normalidade do fluxo.
SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO CÔNICO
Confira para sua segurança se todas as conexões de serviço estão fechadas ou com avisos colocados.
Remoção
1) Feche a válvula de entrada e saída.
2) Pare a bomba de alimentação.
3) Isole as linhas de elutriação e de limpeza.
4) Isole as linhas pneumáticas para cilindros das válvulas.
5) Drene o fluído do cartucho cônico e da câmara de rejeitos.
6) Desative o controle automático de rejeito.
7) Suporte os tubos de alimentação e descarga.
8) Desconecte os flanges de entrada e saída.
9) Remova os parafusos de fixação do cabeçote ao cartucho e retire o cabeçote.
10) Desconecte os parafusos do cartucho cone da base e levante / remova‐o da placa de base.
Montagem / Instalação
Proceder de maneira inversa, substituindo todas as juntas.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
SUBSTITUIÇÃO DA CÂMARA DE REJEITOS
Confira para sua segurança se todas as conexões de serviço estão fechadas ou com avisos colocados.
Remoção
1) Feche as válvulas de alimentação e descarga.
2) Feche a bomba de alimentação.
3) Isole as águas de elutriação e linha de lavagem.
4) Isole as linhas pneumáticas para cilindros das válvulas.
5) Drene o fluído dos cleaners.
6) Desative o sistema automático do controle de rejeitos.
7) Desconecte as linhas de limpeza.
8) Desconecte as linhas pneumáticas dos cilindros de válvula.
9) Suporte o fundo da válvula de rejeitos.
10) Desconecte a válvula inferior da câmara de rejeitos.
11) Suporte a câmara de rejeitos.
12) Desconecte / remova a câmara de rejeitos da válvula superior.
13) Remova a válvula do topo do pescoço de rejeitos.
Montagem / Instalação
Proceder de maneira inversa. Substituindo todas as juntas.
Nota: A abertura quadrada vai ao lado inferior da válvula guilhotina
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
POSSÍVEIS PROBLEMAS
Alguns dos problemas mais comuns com o funcionamento de SEPARADORES CENTRÍFUGOS encontram‐se
listadas abaixo. Se alguma destas situações ocorrer, veja os principais motivos e tome as medidas adequa‐
das para solucioná‐las.
SITUAÇÃO POSSÍVEIS CAUSAS / SOLUÇÃO
Excessiva perda de fibras Fluxo e pressão incorretos da água de elutriação.
Rápido desgaste da válvula guilhotina Fluxo e pressão incorretos da água de elutriação.
Proporção do fluxo menor do que o projetado.
Baixo delta P Cartucho cônico entupido.
Bomba de alimentação desgastada.
Resíduos nos trilhos da válvula.
Válvulas não operando
Lubrificação inadequada da válvula.
Rápido desgaste da câmara de rejeitos Pressão da linha de descarga pode estar excessiva.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
RELAÇÃO DE PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS
Alguns dos componentes para o seu SEPARADOR CENTRÍFUGO demandam um tempo de fabricação relati‐
vamente elevado (60 dias ou mais).
Sabemos que o objetivo de sua empresa é o de realizar o mínimo de paradas para manutenção e que estas
se deem no menor tempo possível. Somente desta forma seu SEPARADOR CENTRÍFUGO estará sempre
pronto a oferecer a sua melhor performance, assegurando o abastecimento de massa adequado à sua pro‐
dução.
Por isso, recomendamos que os seguintes componentes sejam sempre mantidos como sobressalentes em
seu almoxarifado:
DES.
DESCRIÇÃO QTD. FORNECEDOR
REFERÊNCIA
Bucha de desgaste 01 D‐33597 TETRAPEL
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
GLOSSÁRIO
TERMO SIGNIFICADO
Estado mecânico zero: condição ideal de segurança permitindo a manuten‐
ção do equipamento contemplando os seguintes pontos: (1) fontes de ener‐
gia desligadas; (2) válvulas de ar‐comprimido bloqueadas; (3) linhas de ar‐
comprimido que cheguem ao equipamento purgadas ou bloqueadas; (4) a
energia mecânica potencial de todas as partes do equipamento encontram‐
se em seus níveis mínimos, assegurando que a abertura de tubulações, man‐
gueiras, ou atuação de alguma válvula não produzirá um movimento que
possa machucar alguém; (5) fluídos pressurizados (ar, óleo ou outro) aprisio‐
EMZ
nados nas linhas de máquinas, cilindros ou outros componentes não serão
capazes de causar movimento a qualquer peça do equipamento colocando
em risco a integridade de seu usuário; (6) a energia cinética de todos os
elementos do equipamento esteja em seu menor valor prático; (7) partes
móveis ou soltas encontrem‐se protegidas contra movimentos acidentais;
(8) uma ferramenta de trabalho ou outro material suportado, retido ou con‐
trolado pelo equipamento deverá ser considerado como parte do equipa‐
mento se eles podem se mover ou causar movimentos no equipamento.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
PAINEL DE CONTROLE
CICLOS DE DESCARGA DE REJEITO
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sacar todos los cables
sacar todos los cables
I1 I4
I3 I2
S1
Q3 Q2 Q1
sacar