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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

José Roberto da Silva Filho


Josiane Ataíde Santana 1

ANTIDEPRESSIVOS NA GESTAÇÃO: COMO A DEPRESSÃO


GESTACIONAL ACONTECE, TRATAMENTO COM
2
ANTIDEPRESSIVOS E ALTERNATIVAS AO SEU USO

Quarta-feira, 30 de novembro de 2022

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Discentes do curso de Farmácia na Unama do polo de Castanhal.
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Atividade avaliativa orientada pela Professora Dra. Juliana Vieira.
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Castanhal, Pará, Brasil


1. INTRODUÇÃO: ALTERAÇÕES ANATOMOFISIOLÓGICAS NA
GRAVIDEZ

Desde o começo do processo menstrual, a mulher é submetida a


diferentes mudanças biológicas, anatômicas e fisiológicas todos os
meses - em mulheres saudáveis -, havendo uma variação dos
hormônios gonadotrópicos: sendo um pico maior do LH e bem menor do
FSH, e, no caso dos hormônios ovarianos, uma grande variação de
estradiol e progesterona a depender dos dias do ciclo sexual feminino
(GUYTON & HALL, 2011, p. 1042). Tais mudanças, em casos de
gravidez, são muito mais acentuadas, havendo, não só o local de
secreção dos hormônios - como a placenta, no período da gravidez,
formando grande quantidade dos hormônios ovarianos, por exemplo
(GUYTON & HALL, 2011, p. 1063) -, mas, também, a quantidade e
intensidade de hormônios secretados na gravidez são muito maiores
que no Ciclo Menstrual, como, por exemplo: a) o HCG atingindo uma
altíssima concentração entre a 8ª e a 12ª semana de gravidez e caindo
em 4x nas últimas 12 semanas; b) perto do final da gestação - da 30ª
até a 40ª semana, aproximadamente -, os estrogênios placentários são
produzidos até 30 mais que a produção materna normal; c) a secreção
de progesterona, também pela placenta, aumenta em,
aproximadamente, 10x durante todo o curso da gravidez (GUYTON &
HALL, 2011, p. 1064-1065); é possível a verificação de muitas das
variações hormonais que sucedem na gravidez na Tabela 1.1. Também
em comparação ao Ciclo Menstrual, na gravidez, as mudanças
anatômicas e, por consequência, as necessidades bioquímicas da
mulher são bem diferentes, uma vez que uma gestante sem problemas,
doenças e com todos os cuidados necessários para uma gestação
correr bem, pode ganhar entre 11kg e 15kg de peso durante a gravidez -
sendo, por aproximação, 1.1kg de aumento de peso só do útero - que
cresce de acordo com o desenvolvimento e formação do feto, fato este
que pode ser verificado na Figura 1.1 -, mais 1kg de mamas, 3.5kg do
feto, 2kg de retenção hídrica e de 1kg a 5.6kg de gordura, por exemplo.
Devido a esse aumento de peso, que, também pode ser verificado
estatisticamente na Tabela 1.2, a Taxa de Metabolismo Basal aumenta
cerca de 15%, causando reações como: aumento das sensações de
calor excessivo, da pressão arterial e das dores na lombar (GUYTON &
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HALL, 2011, p. 1066). As mudanças anatômicas derivadas de todos


esses processos são visivelmente detectadas de acordo com o
desenvolvimento da gestação, podendo serem visualizadas melhor no
último terço, onde, pelo aumento da circunferência abdominal na qual o
feto desenvolver-se-á, a gestante chega a casos - podendo variar em
intensidade, sendo, às vezes maior ou menor - de causar uma
hiperlordose lombar, por exemplo (Figura 1.2).

Tabela 1.1. Efeitos da gravidez em hormônios específicos. (FRISE; WILLIAMSOM. 2013).

Figura 1.1. Desenvolvimento cardíaco durante a vida embrionária, fetal e neonatal e a influência de
fatores maternos, fetais e neonatais (TAN; LEWANDOWSKI, 2020).
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Tabela 1.2. Indicações do aumento cumulativo de peso nos diferentes compartimentos do organismo
materno ao longo da gestação. / Fonte: modificado de Zugaib, 2012.

Figura 2.2. Ilustração das modificações posturais causadas pelo


crescimento uterino. / Fonte: modificado de Zugaib, 2012.

2. A PSICOLOGIA E SOCIOLOGIA DA GRAVIDEZ

A gravidez é um complexo fenômeno biopsicossocial (BJELICA, 2018) e esses dois


fatores, além dos anatomofisiológicos, devem ser levados em consideração para
que o processo da gravidez seja compreendido e, portanto, é possível entender a
depressão gestacional. Dos fatores psicológicos da gravidez, a regressão do ego é
uma frequente, na qual a mulher - seja pelo crash hormonal ou pela modificação
corporal - passa a se sentir inferior com relação à aparência e a si mesma, uma vez
que por toda essa vulnerabilidade na qual ela está inserida, traz uma gigantesca
sensação de possibilidade de abandono, na qual a gestante começa - com
pensamentos irracionais e, na maior parte dos casos, sem nenhum fundamento na
realidade -, a se ver incapaz de suprir as necessidades do cônjuge - em casos de
uma gestação num matrimônio - ou da própria criança, sendo este um fator que leva
a uma variação emocional que pode desencadear - junto de outros fatores os quais
ainda serão relatados - numa depressão gestacional (BJELICA et al., 2018). A forma
com a qual a gestante conduz a gravidez também é um fator que pode influenciar na
depressão gestacional: o interesse em todo o processo gestacional é um fator
considerável, uma vez que de acordo com Pieta et al., as mulheres que buscam se
informar, adquirir acompanhamento médico, consumir informações a respeito a
deixam mais preparada - e com a sensação de capacidade de lidar com a gravidez -
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e o contrário, também, é real. Levando isso em consideração, a condição


socioeconômica na qual a gestante está inserida é mais um fator importante em
todo o processo e que, aquelas que possuem uma melhor condição tem, por
consequência, menor incidência de depressão gestacional, pois, a segurança e a
dignidade que o dinheiro passa para as pessoas na conjuntura social da atualidade
exerce uma grande influência na questão da depressão gestacional (LAGADEC et
al., 2018). Ter uma gravidez planejada também é outro fator no qual influencia
positiva ou negativamente no tratamento que a grávida dará para todo o processo
gestacional, considerando que uma gravidez indesejada é motivo de estresse,
brigas, incertezas e variações emocionais as quais - certamente! - influenciam
negativamente na gestação (GARIEPY et al., 2017). É preciso considerar, também,
o apoio social - amigos, familiares, colegas de trabalho, conhecidos, etc. - que a
gestante recebe ou não durante a gestação, pois, sendo um animal gregário, o ser
humano tem em sua natureza mais primitiva a necessidade de apoio e/ou
aprovação do grupo para a tomada das suas ações (AKTAS; CALIK, 2015) e, na
situação de vulnerabilidade a qual a grávida está inserida aumenta - ainda mais! - a
necessidade deste apoio moral por parte das pessoas que estão próximas dela
(BEDASO et al., 2021). A situação sociopolítica que um país vive também pode
influenciar na depressão gestacional; na "Primeira Onda" do Covid-19 discutiu-se a
respeito da Influência não só do vírus, mas, de todo o contexto no qual as pessoas
estavam inseridas por conta do vírus - e a situação das grávidas entrou nessa
discussão (KESKIN; KESKIN; BOSTAN, 2022). A hipótese primária, portanto,
confirmou-se: o COVID-19 influenciou muito para que o número dos vasos de
depressão gestacional crescesse; não só pelos seus fatores biológicos, mas,
também sociológicos e psicológicos (LIMA, et al., 2022). É mister, também, listar
alguns outros fatores que exercem uma forte influência na prevalência dos casos de
depressão gestacional: uma gravidez de alto risco (RIBEIRO; CIETO; SILVA, 2022);
se houve a fertilização natural ou artificial, sendo, esta última, mais um fator
(GDÁNSKA et al., 2017) e se o pré-natal foi bem feito e acompanhado por um
profissional (MORAES; CAMPOS; AVELINO, 2016).

3. DEPRESSÃO GESTACIONAL

Em virtude de todos os argumentos listados acima, entende-se a realidade e a alta


probabilidade da prevalência de uma depressão gestacional, afinal, a depressão é
multifatorial e somado às circunstâncias da gravidez, a mulher torna-se mais
suscetível a esta doença (POLES et al., 2018). Estudos mostram que no Brasil, os
casos comprovados e registrados de depressão gestacional variam entre 15 e 28%
das gestantes e, se comparado com os Estados Unidos (33%) e no Oriente Médio
(8.6%) as diferenças são grandes e bem perceptíveis requerindo estudos
antropológicos, socioculturais e até fisiológicos - talvez a diferença de etnia,
comidas, exposição ao sol tenha alguma influência - no futuro para que haja um
maior mapeamento e entendimento de outros fatores que possam, também,
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influenciar no aparecimento dos casos de depressão gestacional (MORAES;


CAMPOS; AVELINO, 2016). Por ora, após a consideração de todos os fatores que
podem causá-la e de saber de sua existência relatada em boletins médicos e
documentada através de materiais científicos, resta a discussão a respeito dos
tratamentos para a depressão gestacional considerando tanto a saúde da gestante
quanto do bebê.

4. ANTIDEPRESSIVOS NA GESTAÇÃO: INFLUÊNCIAS DO


MEDICAMENTO NA GRÁVIDA E NO FETO

Antes de desenvolver a ação do medicamento no organismo, o seu comportamento


e o que ele pode causar na grávida e no feto, é necessário partir de um
pressuposto: não existem vastas e boas informações a respeito das consequências
do uso dos antidepressivos em gestantes, este é um campo que ainda está em
desenvolvimento e necessita-se de algum consenso médico para que isso seja
delimitado (DE CASTRO et al., 2022), entretanto, por existir uma grande
probabilidade de causar efeitos indesejados severos e até irreversíveis em alguns
casos, a indicação padrão é a de que os antidepressivos não devam ser usados
além do primeiro trimestre da gravidez (HLONGWANE; PHSOWA, 2021); a
justificativa para esta conduta médica se dá pelo fato de que a farmacocinética dos
antidepressivos muda, bastante, no organismo de uma gestante, pois, acontecendo
todos os fatores que foram mostrados aqui somados à depressão, o corpo de uma
pessoa acometida por isso e que necessita usar antidepressivos é bem diferente de
"pacientes recorrentes" ou de outros. O comportamento do antidepressivo no
organismo de uma gestante é modificado, tendo um aumento no pico (Cmax) e
também no vale (Cmin), variação normal que acontece em todos os medicamentos
de acordo com o seu tempo de meia vida; sendo assim, necessita-se uma maior
dose de antidepressivos na grávida para que eles surtam o efeito desejado,
tornando-o, evidentemente, mais perigoso e arriscado tanto para a mãe quanto para
o bebê (SCHORETSANITIS et al., 2020). Além disso, importa demonstrar os efeitos
indesejados que os antidepressivos podem causar no feto, tais como: aumento das
chances de aborto espontâneo (NAKHAI-POUR; BROY; BÉRARD, 2010) e, na
criança, uma dificuldade de desenvolvimento após o nascimento, pois, o seu "lugar
de estadia" estava bastante conturbado, onde ela não teve o ambiente funcionando
no seu ideal (ISKRA; GUZEL; WIELGÓS, 2017). Os efeitos dos antidepressivos na
formação neural da criança (DE ARAÚJO; DELGADO; PAUMGARTTEN, 2020) e o
risco do desenvolvimento de cardiopatias (HUYBRECHTS et al., 2014) ainda são
desconhecidos. Portanto, devido a este "cenário nebuloso" no qual estão inseridas
as gestantes acometidas de depressão, elas devem receber um cuidado
diferenciado por parte de psicólogos e de toda a equipe que a acompanhará durante
a gestação até o parto, visando utilizar a menor dose possível de antidepressivos
em casos onde não há opção de não usá-la e procurar alternativas para o seu uso
(SOARES; VIGUERA; COHEN, 2001), as quais serão detalhadas abaixo. O
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questionamento e a iniciativa da comunidade científica para essa problemática não


é mais sobre a possibilidade de se tratar a depressão gestacional, mas, do modo
como ela deve ser tratada (DUBOVICKY et al., 2017)

5. ALTERNATIVAS AOS ANTIDEPRESSIVOS COMO PROFILAXIA


PARA A DEPRESSÃO GESTACIONAL: PREVENÇÃO E
CONTENÇÃO DE DANOS

A atuação do profissional da saúde visando evitar e/ou diminuir a ocorrência dos


casos de depressão gestacional e, consequentemente, o tratamento agressivo e
arriscado tanto para a gestante quanto para o feto - em todos os estágios do
desenvolvimento da gestação, há o risco de alguma complicação que pode suceder
com ele (ISKRA; GUZEL; WIELGÓS, 2017) -, as ações que podem ser tomadas
para que o uso de substâncias tão arriscadas - principalmente numa grávida - são
as seguintes: a) acompanhamento psicológico para todas as gestantes que sofrem
de depressão, têm resquícios desta doença e até uma idealização suicida - seja no
presente ou no passado (LEGZAPI et al., 2022) -, de modo que com o devido
acompanhamento, seja possível evitar problemas maiores ou tratamentos mais
incisivos, além de uma vasta contenção de danos que é realizado nessa "primeira
barreira" que é o acompanhamento psicológico; b) ter um acompanhamento
profissional durante toda a gestação, cumprindo todas as etapas com uma equipe
profissional que a gestante tenha confiança e segurança é essencial para ajudar a
lidar com os principais medos e inquietações, responsáveis por causar ansiedade
nas gestantes (CAMPAGNE, 2004); c) a prática de atividades físicas do gosto das
gestantes também são de grande importância para a prevenção e/ou contenção de
danos nos casos de depressão (PEARCE et al., 2022), uma vez que os "hormônios
do prazer" (dopamina, endorfina e serotonina) são secretados durante a prática de
uma atividade física que agrade o praticante, servindo, portanto, no balanço
hormonal e psicológico da gestante em todo o período "bagunçado" da gestação
(HIDALGO, 2019); d) uma dieta adequada para as necessidades físicas e
metabólicas da gestante, suprindo todo o aporte calórico que ela e o bebê
precisarão durante os nove meses é, também, outra ação necessária a ser tomada
com o intuito de prevenir/conter danos, além do acompanhamento de um
profissional da área ser indispensável para momentos de compulsão, o famoso
"desejo de grávida" (SPARLING et al., 2017); é sabido, também, que a saúde
intestinal está diretamente ligada com a saúde mental (LIANG et al., 2018), portanto,
um cuidado nutricional e, por consequência, com a microbiota intestinal da gestante
influenciará positivamente no tratamento primário ou de contenção de danos de uma
gestante depressiva (CHANG; WEI; HASHIMOTO, 2022); e) por fim, é importante
salientar a importância da suplementação de certas vitaminas e minerais, tais como:
Omega 3 (LIAO et al., 2019), Magnésio (TARLETON et al., 2017) e Vitamina D
(VELLEKKATT; MENON, 2019), e também, a fitoterapia - em inglês: Herbal
Medicine - sendo usada como um complemento tanto ao acompanhamento
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nutricional (LIU et al., 2015) quanto ao tratamento com antidepressivos servindo,


evidentemente, como um acompanhamento, por serem drogas com um maior
intervalo terapêutico e menor risco de efeitos colaterais mais pesados e incisivos
(HALLER et al., 2019).

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