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SEMESTRE
Administração
GESTÃO DE CUSTOS
Apresentação do Docente
56 p.: 23 cm.
1. Contábeis. 2. Custos.
Sumário
Conversa inicial......................................................................... 4
Aula 01
Convenções e princípios fundamentais de contabilidade.......... 5
Aula 02
Operação e custo de produção......................................................... 14
Aula 03
Ferramenta gerencial: valores e margem de contribuição......... 21
Aula 04
Custo, capacidade produtiva, lucro................................................. 28
Aula 05
Pontos de equilíbrio: contábil, financeiro e econômico............... 34
Aula 06
Margem de segurança e alavancagem operacional.................... 43
Aula 07
As decisões com relação ao preço de venda.................................. 48
Aula 08
ABC – Custo Baseado em atividade.................................................. 52
Referências.........................................................................................56
Gestão de Custos
Conversa Inicial
Convenções e princípios
fundamentais de contabilidade
2012.
Objetivos de aprendizagem
devidamente evidenciada nas notas explicativas e os efeitos mercado-de-carbono/. Acesso em: 18 mar. 2012.
• princípio da entidade; José possui uma mercearia, mas mantém no Banco ABC apenas uma
• princípio da continuidade; conta, em seu nome. Ele depositou R$ 5.000,00 nessa conta, dos quais
• princípio da oportunidade; R$ 1.500,00 são dele, como pessoa física e o restante pertence à sua
• princípio do registro pelo valor original; empresa. Utilizar o Princípio da Entidade quer dizer que as transações
• princípio da atualização monetária; da entidade são separadas das de seus sócios ou proprietários. Logo,
• princípio da competência; nem José deve lançar mão, para fins particulares, do dinheiro de sua
• princípio da prudência. mercearia, e vice-versa. O ideal, quando possível, é que a distinção seja
formalizada, ou seja, aberta uma conta para o José e outra para a sua
mercearia.
Agora, vamos conhecer as características de cada um
Disponível em: http://www.cpt.com.br/beirada-de-fogao/registro-de-
destes princípios:
nome. Acesso: 15 abr. 2012.
• Princípio da Competência
Este princípio é baseado no regime de competência.
A ciência contábil tem conhecimento que, apesar de admitida de maneira Existem dois regimes contábeis que registram as receitas e as
geral como medida de valor, a moeda não representa unidade invariável despesas:
em termos do poder aquisitivo. Dessa forma, o princípio em questão
parte da observação de que a moeda é volúvel e que os valores, nela • regime de caixa: o registro contábil é executado
sendo expressos, tem por obrigação fazer o reajuste para um valor que no momento da efetivação do pagamento ou
possa sempre representar com maior proximidade da realidade. recebimento;
• regime de competência: o registro contábil é
Disponível em: http://colegioaristoteles.com.br/lojavirtual/index.php/default/
executado no momento que ocorre, mesmo não
http-colegioaristoteles-com-br-lojavirtual-2.html. Acesso em: 20 abr. 2012
existindo a efetivação do pagamento ou recebimento.
A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade –
CFC, art. 8º, nº 750/93, ressalta que:
Bem, pessoal, nossa aula termina aqui, mas iremos dar continuidade
aos demais assuntos na próxima aula, quando veremos a respeito das
particularidades da classificação dos custos de produção.
Lembrem-se de que estaremos esperando suas sugestões para Vale a pena ler
melhorar nossos recursos e técnicas didáticas utilizados no curso.
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Princípios
As dúvidas porventura surgidas poderão ser sanadas através das
Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade: Auditoria e
ferramentas “Fórum” ou “Quadro de Avisos”. Já estamos no ambiente
Perícia. 3. ed. Brasília: CFC, 2008.
virtual esperando a participação de vocês. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F.
Teoria da contabilidade. 5. ed. Traduzida por Antônio Zoratto
Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.
Retomando a aula SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. História da
Contabilidade: Foco na Evolução das Escolas do Pensamento
Contábil. São Paulo: Atlas, 2008.
As Convenções Contábeis são divididas em: Academia Brasileira de Ciências Contábeis. Disponível em:
Convenção da Objetividade; Convenção da Materialidade; http://www.abcienciascontabeis.com.br/.
Convenção da Consistência. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluções e
As convenções são as restrições aos princípios contábeis, Pronunciamentos. Brasília: Disponível em: http://www.cfc.
ou seja, são as normas de caráter prático que devem ser org.br/.
Conselho Regional de Contabilidade. Disponível em: www.
seguidas como guias, de modo a auxiliar o trabalho do
cfc.org.br.
profissional contábil.
Contabilidade Financeira. Disponível em: http://
contabilidadefinanceira.blogspot.com.br/2011/10/ifrs-no-
2 - Princípios fundamentais de contabilidade brasil.html.
Demonstrações Contábeis - IBRACON NPC nº 27 -
A ciência contábil se norteia por meio de princípios, Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Disponível
que nada mais são que critérios e normas de procedimentos em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/
a serem seguidos, ou seja, as regras em que se firmam toda npc27.htm.
a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil. Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Disponível e:
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: http://www.otoc.pt/pt/a-ordem/comissoes/historia-da-
Princípio da Entidade; Princípio da Continuidade; Princípio contabilidade/regulamento/.
da Oportunidade; Princípio do Registro pelo Valor Original;
Princípio da Atualização Monetária; Princípio da Competência; Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados em nossa
Princípio da Prudência. aula, na Sala Virtual estão disponíveis os arquivos com as Atividades que
Além destes sete princípios há ainda outros: Princípio do deverão ser respondidas e enviadas procurando respeitar os prazos
Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos estipulados. Ao receber a devolutiva de suas atividades, recomendamos
Contábeis; Princípio da Periodicidade das Demonstrações que façam a releitura desta aula.
Contábeis; Princípio da Ética e da Legalidade; Princípio da
Legitimidade dos Registros.
O objetivo dos Princípios e Convenções Contábeis,
homologados por órgãos internacionais de contabilidade, é
Gestão de Custos
Aula 2º
Prezados(as) acadêmicos(as),
Quando tratamos sobre os custos de produção, inicialmente
precisamos compreender a relação existente entre a operação de
produção de um bem ou serviço com os recursos utilizados no
processo produtivo.
Assim, nesta aula, vamos conhecer os tipos de custos quanto
ao produto e a produção, conhecer possíveis aplicações dos
custos fixos e dos custos totais, além de entender como os custos
se relacionam diretamente à gestão e à operação dos gastos de
uma empresa, que por meio de suas atividades procura atender às
necessidades da sociedade na qual se insere.
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
Aplicação da fórmula:
1 - Custos fixos A Contabilidade nos informou que foram gastos
2 - Custos totais com aluguel e depreciação R$ 40.000,00 no mês de maio. No
3 - Custos de produção mesmo período, foram produzidas 2.000 unidades de calças
jeans. Logo, aplicamos a seguinte fórmula:
[...] são aqueles cujos valores totais tendem Gráfico 1 - Custo fixo total
a permanecer constantes (fixos) mesmo
havendo alterações no nível de atividades
operacionais do período, são os custos que
tem seu montante fixado independente de
oscilações na atividade fabril, não possuindo
qualquer vinculação com o aumento ou
redução do numero de unidades produzidas
no mês.
Lembrem-se que:
Quanto à facilidade de identificação no produto, os custos são Diretos
Onde: ou Indiretos.
CFT = Custo Fixo Total Quanto ao volume produzido no período, os custos são Variáveis ou
Fixos.
Gestão de Custos 16
Gráfico 2 - Custo fixo unitário
2 - Custos totais
Os custos totais dos produtos são apurados por meio da
soma de todos os custos, ou seja, os custos variáveis somados
com os custos fixos. Em inglês, usa-se o termo Markup, que
significa a diferença entre o custo total de produção de um
produto e seu preço de venda ao consumidor final.
Podemos adotar a seguinte fórmula para apurarmos o
custo total de um produto:
CUSTO VALOR
Custo Variável 1.918,50
Unitário
Custo Fixo Total 27.000,00
Quantidade Produz- 20
Fonte: elaboração própria. ida
Em relação ao Custo Fixo Unitário, podemos afirmar que Com os dados acima, podemos determinar o custo total
quanto maior a produção, menor será o custo fixo unitário. unitário aplicando a fórmula:
Exemplos de Custos Fixos - Os custos fixos mais
comuns são as depreciações de máquinas, prédios, manutenção
de máquinas e mão de obra indireta.
Onde:
Fonte: elaboração própria.
CVT = Custo Variável Total
QT = Quantidade Produzida no Período Lembrem-se de que quanto maior a produção, maior
CV unit = Custo Variável Unitário serão os custos variáveis totais.
19
No gráfico e na tabela acima, podemos perceber o Tabela 5 - Custos variáveis no período
comportamento do custo variável total, onde à medida que
aumentamos a produção o seu valor aumenta. Portanto,
podemos afirmar que quanto maior a produção maior serão
os custos variáveis totais.
Exemplos de Custos Variáveis - Os exemplos de
Custos Variáveis mais comuns são as matérias- primas, as
embalagens e a mão de obra especializada. Na Tabela 4,
relacionamos alguns exemplos de custos variáveis extraídos
da Contabilidade:
• Considerações gerais
Podemos afirmar que:
Retomando a aula
Vale a pena
Olá, pessoal!
Na aula anterior, nós já falamos sobre operação e custos
de produção, os custos diretos ou indiretos, além dos custos
fixos e os custos totais e variáveis, conhecimentos estes que nos
ajudarão a entender melhor o assunto que agora abordaremos.
Nesta aula, vamos abordar sobre a importância da
Margem de Contribuição, que alocada ao valor de cada unidade
produzida, contribui para pagar os custos fixos e o lucro da
empresa, de modo que a empresa possa atingir as metas
estabelecidas.
Aprenderemos as formas da Margem de Contribuição,
quais sejam, positiva, neutra e negativa, bem como também
a como calculá-las, mediante o preço de vendas e do custo
variável.
Vamos, então, à aula?!
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
• matéria-prima;
1 - Preço de venda e custos variáveis • embalagem;
2 - Margem de contribuição • impostos.
3 - Métodos: margem de contribuição como ferramenta
gerencial Com a exposição dos elementos acima, em razão do
exemplo dado, temos certeza que irá facilitar o entendimento
dos assuntos que logo abordaremos.
1 - Preço de venda e custos variáveis É comum que toda empresa, independente de seu porte
e estrutura física, leve em consideração todos os elementos
Todo profissional utiliza ferramentas gerenciais direta que possam de alguma forma reduzir o lucro ou reduzir o seu
ou indiretamente em seu dia a dia, conhecendo ou não sobre resultado.
elas, porém, sem delas fazer o uso devido, durante toda a sua Assim, com base nesse pensamento mercadológico,
atuação profissional nas organizações onde trabalha. onde todos estão e têm uma preocupação imensa na redução
Para chegarmos ao cálculo da Margem de Contribuição, máxima e possível de seus custos e despesas, para que
a princípio, precisamos entender a respeito do preço de venda venha manter- se no mercado competindo com os demais
e suas características em função da quantidade produzida, em concorrentes e, obviamente, venha obter resultados positivos,
relação aos custos que agrega. ou seja, “lucros”.
Para tanto, iniciemos com um questionamento: o que, de
fato, é preço de venda? Viram como é fácil? Então, vamos para a seção 2.
Nesse momento, apesar do conceito parecer simples custosfixos-e-o-custo.html. Acesso em: 31 mar. 2012.
Lembrem-se que é preciso apropriar as despesas variáveis na margem 2.1 - Valores que integram a
de contribuição margem de contribuição
Devem ser consideradas as despesas variáveis no cálculo A fórmula da margem de contribuição parece bastante
da margem de contribuição, mas somente as despesas simples, mas o que mais dificulta o seu cálculo é saber o que
variáveis e os custos variáveis, pois os demais custos e despesas realmente compõe os valores de preço e custo.
não compõem esta ferramenta de tomada de decisão. Para isso, criamos uma tabela prática da composição da
O próximo passo é a fórmula da margem de contribuição, margem de contribuição:
conforme segue:
Tabela 2 - Margem de contribuição
Tabela 6 - Prejuízo
Aula 4º
Objetivos de aprendizagem
1 - Componentes do fixo
2 - Análise da margem de contribuição
1 - Componentes do fixo
Vimos que o custo fixo de uma empresa é composto
basicamente por: depreciação de máquinas, locação do Disponível em: http://consultoriafaccin.com.br/artigos-faccin/analise-critica-
imóvel da fábrica, energia, mão de obra indireta, entre outros. indiciamento-SESVESP-suposto-cartel-b.html. Acesso em: 17 mar. 2012.
Abaixo, na Figura 1, exemplificamos os fatores que
compõe a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):
Para entendermos melhor a relação da capacidade
Figura 1 - Demonstração do resultado do exercício produtiva com o custo fixo, vamos tomar como exemplo
um ônibus. Para transportar de 0 a 50 passageiros é necessário
um ônibus e um motorista (custo fixo). Para transportar de
51 a 100 passageiros, é preciso dois ônibus e dois motoristas.
Consequentemente, o custo fixo vai dobrar.
Podemos tomar como regra geral com relação ao custo
fixo e a capacidade de produção:
2 - Análise da margem de
contribuição
Quando analisamos a margem de contribuição,
verificamos a composição do produto e o mercado.
abr. 2012.
nosso produto.
Conforme exposto, pudemos concluir que todas as
Tabela 6 - Redução do custo de produção decisões com relação à variação de preço e custo influenciarão
diretamente no volume a ser produzido para que a empresa
obtenha o lucro desejado.
Como estamos indo até aqui? Esperamos que o
conteúdo esteja sendo entendido. Nosso objetivo é tornar a
aprendizagem de vocês um momento de realização pessoal e
profissional.
Retomando a aula
Fonte: criação própria.
Vale a pena
Minhas anotações
Gestão de Custos
Aula 5º
Objetivos de aprendizagem
1 - Conceitos: pontos de equilíbrio Os custos fixos e despesas fixas mensais da empresa são
os seguintes:
Para iniciar nossas reflexões nesta aula, é importante
sabermos a respeito do que se trata o ponto de equilíbrio.
De acordo com Berti (2009, p. 149), aprendemos que:
Sendo assim:
→→ Onde:
Ou seja:
Tabela 2 - Ponto de equilíbrio contábil Para melhor compreensão, vamos visualizar abaixo o
gráfico do ponto de equilíbrio contábil.
Fonte: http://profwagnerbueno.wordpress.com/2010/06/21/administracao-
Os custos fixos e despesas fixas mensais da empresa são
financeira-equilibriofinanceiro/. Acesso em: 30 mar. 2012.
os seguintes:
Todas as empresas, sejam industriais, comerciais ou prestadoras de
serviços, possuem sazonalidade em suas atividades, isto é, operam em
alta no período relativo a dada estação do ano.
Por exemplo: uma cervejaria vende mais nos meses de verão do que nos
meses de inverno.
Ou seja:
Sendo assim:
Para a empresa cumprir as metas de lucro, deverá
produzir no mínimo 2.510 unidades. Graficamente, o ponto
de equilíbrio econômico ficaria da seguinte forma:
Margem de segurança e
alavancagem operacional
Olá, pessoal!
Toda empresa trabalha com uma relação básica de três
variáveis para atingir seus objetivos. Nas aulas anteriores,
aprendemos a calcular a margem de contribuição e os pontos
de equilíbrio.
Nesta aula, aprenderemos sobre a margem de
segurança, a alavancagem operacional e mais algumas margens
de contribuição
Tais conhecimentos nos possibilitarão interpretar as
informações e a tomar decisões para alterar os valores, a fim de
atingirmos os objetivos da empresa. Vamos lá?!
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
1 - Margem de segurança
2 - Alavancagem operacional
3 - Outras formas de margem de contribuição
Podemos verificar que a margem de segurança, neste caso,
corresponde a 25%, o que indica que as vendas da empresa
1 - Margem de segurança podem cair 25% sem que a empresa entre no prejuízo.
Na próxima seção, vamos entender do que se trata a
Alavancagem Operacional. Vamos lá?!
2 - Alavancagem operacional
Outro indicador com o qual podemos contar é a Alavancagem
Operacional, que nos mostra a relação entre o aumento de volume de
produção e o aumento de lucro. A Alavancagem Operacional, então, é o
efeito das variações de volume sobre o lucro.
MS = Margem de segurança
RA = Receita atual
RPE = Receita no ponto de equilíbrio
Desse modo, nossa Alavancagem Operacional será de
1,50.
Então, vamos ver um exemplo?!
O calculo é bastante fácil, precisamos apenas saber o que
Supondo que uma empresa constrói casas populares,
esse número quer dizer.
cujo volume de vendas é de 20 casas mensais, que seu ponto A Alavancagem Operacional é de 1,5, que significa
de equilíbrio contábil é de 15 casas e sabendo que o preço de que para cada 1% de aumento de volume teremos 1,5% de
é de R$ 80.000,00 por unidade, podemos calcular a margem aumento no lucro.
de segurança:
45
Importante Então, para melhor compreensão vejam o exemplo.
Toda a vez que a alavancagem operacional for maior do que 1 (um) é
bom para empresa, pois significa que o aumento no lucro é maior do Uma empresa produz cerveja e refrigerante. Sua
que o aumento do volume de produção. É problema para a empresa margem de contribuição unitária é de R$ 0,45 por garrafa e
quando a alavancagem operacional for menor do que 1 (um), porque no mês foram vendidas 1.000.000 de unidades. A margem
estaremos tendo um aumento maior no volume do que o aumento no de contribuição total da cerveja é de:
lucro.
MCT = 0,45 x 1.000.000
Tudo bem até aqui? Então, vamos adiante? MCT = R$ 450.000,00
MCT = MCU x QT
3 - Margem de contribuição total por
cliente
Onde:
Geralmente, classificamos como um bom cliente
MCT = Margem de contribuição total aquele que compra sempre, que paga em dia e que compra
MCU = Margem de contribuição unitária bastante. Podemos agregar a esta classificação o cliente que é
QT = Quantidade rentável. Para isso, utilizamos a margem de contribuição total
do cliente.
Gestão de Custos 46
Vejamos, então, o exemplo de como ficaria a margem
de contribuição total da empresa, utilizando um preço médio
para ambos os clientes:
Vale a pena
Retomando a aula
Vale a pena acessar
2 - Alavancagem operacional
Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados em nesta
Verificamos que a Alavancagem Operacional nos aula, na Sala Virtual estão disponíveis os arquivos com as Atividades que
mostra a relação entre o aumento de volume de produção e deverão ser respondidas e enviadas. Procurem resolver as atividades
o aumento de lucro, sendo, então, o efeito das variações de dentro dos prazos estabelecidos.
Agora é com vocês!
volume sobre o lucro.
Aula 7º
Objetivos de aprendizagem
Hipótese B
Preço de Venda 435,00
Custo Variável 220,00
Quantidade Ven- 1.800
dida
M.C. Unitário 215,00
M.C. Total 387.000,00
Disponível em: http://onoticiarioeconomico.blogspot.com.br/2011/05/markup-e- Podemos verificar que nesta situação a melhor alternativa
margem-de-contribuicao.html. Acesso em: 21 abr. 2012. é a “hipótese A”, que nos oferece a maior margem de
contribuição total e a menor quantidade vendida.
Existem três fatores que determinam o consumo de Bastaria apenas verificar se a margem de contribuição
um produto: total cobre os custos fixos, as despesas e o lucro mínimo
desejado.
• gosto do cliente - o cliente precisa gostar do Vejam abaixo uma situação totalmente diferente:
produto que está sendo oferecido;
• preço do produto - o produto que está sendo
oferecido deve estar dentro da realidade do mercado,
pois ninguém pagará mais caro por um produto,
sabendo que existem outros iguais no mercado
com menor valor;
• renda do consumidor - a renda do consumidor é
o que vai determinar se este é nosso cliente ou não.
Aula 8º
Olá, pessoal!
A implantação nas empresas da filosofia do controle
total da qualidade acarreta importantes mudanças no
comportamento gerencial ao exigir o envolvimento de todos.
Nesta aula, verificaremos a respeito da implantação do ABC
- custeio baseado em atividades, ou seja, um sistema que
contempla todos os gastos das atividades e praticamente
elimina os rateios. Assim, investigaremos o ciclo de vida do
produto, diretamente relacionado com o seu valor e uso.
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
o ponto de partida para chegarmos ao custeio baseado em com.br/2012/02/principios-contabeisgeralmente-aceitos.html. Acesso em: 14 abr.
atividades. 2012.
Tanto as atividades mensuráveis financeiramente como aquelas Onde: Se o volume de vendas por período for fixado
que não o são devem ser incluídas no sistema de mensuração de em meses, o tempo de permanência obtido será em meses; se
desempenho for estabelecido em anos, o resultado será também em anos.
Desde que as atividades relevantes já tenham sido identificadas, as Tomando o exemplo anterior onde o volume mínimo era de
men¬surações a elas pertinentes devem ser poucas, quantificáveis e de 500.000 unidades e o mercado absorve 100.000 unidades por
fácil enten¬dimento. As mensurações devem ser definidas e expressas mês.
em termos de unidades relevantes de mensuração. Muitas mensurações Aplicamos a fórmula:
são mais bem expres¬sas quando estabelecidas em termos físicos (por
exemplo: tempo, transações etc.). Todavia, mesmo essas mensurações 500.000 = 5 meses
deveriam ser conversíveis em termos financeiros. 100.000
Esses são alguns parâmetros e medidas de desempenho que a
A empresa deverá comercializar no mínimo 500.000
Controlado¬ria dos tempos atuais deve incorporar a seus relatórios
unidades em cinco meses, podendo ocorrer duas situações:
gerenciais, dentro da concepção de servir como um banco de dados
supridor de informações para as demais unidades de trabalho. A –– o produto continua com boa aceitação no
Controladoria deve utilizar tais informações para a sua análise e mercado - a empresa continuará com o modelo
posteriores conclusões. após o período determinado.
–– o produto não teve boa aceitação
Compreenderam bem até aqui? Vamos, então, à próxima seção. no mercado - neste caso, a empresa não está
conseguindo cumprir as metas mínimas de vendas.
Assim, a empresa diminui seu preço e o mantém no
3 - Ciclo de vida dos produtos mercado, ou lança outro modelo e transfere para
custos perdidos os gastos com pesquisas.
Atualmente, as pessoas buscam constantemente O ciclo de vida do produto está diretamente relacionado
por novos produtos, os custos em desenvolvimento estão com o seu valor e uso. Podemos afirmar que quanto maior for
diretamente ligados a dois fatores: o valor do produto maior será a sua permanência no mercado.
volume de produção - logo após o produto estar Os bens duráveis, como aviões e caminhões, possuem
pronto para o seu lançamento, a empresa deve determinar ciclos de vida que ultrapassam décadas. Já os bens de
o volume mínimo a ser comercializado com o objetivo de consumo estão diretamente ligados a status e a moda como,
recuperar os gastos com o seu desenvolvimento. por exemplo, roupas, celulares, calçados e carros, possuindo
Por exemplo: uma empresa que produz telefones celulares ciclos de vida curtos que dificilmente ultrapassam um ano.
e está prestes a lançar um modelo com várias melhorias Muito bem turma, chegamos à última aula da disciplina
que consumiram R$ 10.000.000,00 em pesquisas. Esse valor de Gestão de Custos. Esperamos que os assuntos abordados
deve retornar para empresa através da comercialização do tenham sido compreendidos por vocês, contribuindo,
assim, para aprofundar seus conhecimentos.
novo aparelho. A empresa determinou através de pesquisas
Gestão de Custos 56
Retomando a aula