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O Palacete do Varão

— Deixei aconselhável a seu Antônio em que Clarice nunca se consorciar comigo. – diz varão
perambulando de um lado para o outro. Sentado em uma poltrona a esquerda ao batente, se
encontrava o Sr. Jorge, com sua aparência fantasmagórica e medonha, ficou inquieto pela sua
confissão repentina sobre sua sobrinha de segundo grau, em que seus parentes estavam fazendo uma
viagem atualmente para países locais na região para pesquisas e descobertas.
— Por que está agitado? – diz Sr. Jorge tomando um gole de chá calmante em uma xícara de mármore
com pequenos detalhes em cristais azulados, com os olhos fechados percebe-se que ele ouvia a todos
de dentro da casa.
— O Antônio simplesmente não aceitaria minha decisão. – Sua irá aumentava, enquanto suas presas
cresciam relativamente, algumas veias verdeadas se exaltavam em seu corpo parcialmente pálido.
— Acalma-se ainda temos tempo para mexer com a cabeça dele.
— O senhor vai fazer o quê?
***
Em um dia de chuva, se encontra em uma rua pouco movimentada, a mansão de Varão Albuquerque,
todos a que se visitavam sua casa nunca voltavam, nesse dia Sr. Varão deitado em sua cama se remexia
de um lado para o outro, em suas noites a alguns meses tivera tormento em seus devaneios. Acordará
em plena madrugada, toma um copo de água em que estava em seu criado mudo ao lado da cama. Aos
poucos uma aparição muito clara se forma ao seu lado, se deitando novamente, porém desta vez, ele
se mantém acordado olhando para o teto, em que haviam algumas rachaduras e manchas, por se tratar
de uma casa antiga em que foi passada de gerações de sua origem. Aos poucos uma aparição muito
clara e brilhante se forma ao seu lado, se deitando novamente, porém desta vez, ele se mantém
acordado olhando para o teto, em que havia algumas rachaduras e manchas, por se tratar de uma casa
antiga em que foi passada a gerações de sua origem.
— Qual o pretexto de ter acordado?
— Nenhum motivo aparente
— Tratar-se-á de seus sonhos?
— Por qual motivo contínuas a aparecer?
— Não sei, mas enquanto continuo a vir lhe ver, vamos ser grandes amigos. – Me viro para o lado, no
batente da porta entre aberta vejo uma fisionomia tenebrosa de uma forma distorcida, a forma sombria
vinha a minha direção, meu coração aos poucos se apressura
— qual o motivo de ter acordado?
— nenhum motivo aparente
— tratar-se-á de seus sonhos?
— por qual motivo contínuas a aparecer?
— não sei, mas enquanto continuo a vir lhe ver, vamos ser grandes amigos.

I
Me viro para o lado, no batente da porta entre aberta vejo uma fisionomia tenebrosa de uma forma
distorcida, a forma sombria vinha a minha direção, meu coração aos poucos acelerava, aos pouco seu
corpo ganhava cor conforme o nascer do sol visto pelo janela de vidro. Aparenta ser uma senhor jovem,
com uma estabilidade firme e bem conservada. Em seus braços haviam formas cravadas em formas de
cruz e alguns símbolos em círculos com estrelas ao meio, alguns dos símbolos não conseguir nomear,
sua expressão de melancolia e grande luxúria ao ver, me recordei da época em que era criança, minha
mãe contava histórias a noite para dormir, não lembro ao certo o que continha em suas palavras. Abro
meus olhos e percebo o jovem parado em minha frente, fico assustado ao ver seu semblante frio e
calculista.
— Olá Varão. – Com sua voz grossa, ligeiramente baixa e rouca, seu sorriso se abre mostrando suas
presas brancas pontudas, ele levanta sua mão direita levando ao rosto, tampando ligeiramente sua boca,
mostrando algumas de suas impurezas de sangue em seus dedos.
— Quem é você? – Parcialmente me levanto da cama espantado, sua feição de luxúria deixando claro
sua paixão em exterminar vidas inocentes.
— Tudo o que precisas saber, em um momento desventura tudo se concretiza...
— Mas o que o senhor está dizendo?
— Não entendes, não direis a tu a verdade. – Sua risada medonha se estende ao longo do quarto. Me
levanto, tento me certificar de que havia chão embaixo de minha cama, uma candeia que deixo acesa
antecipadamente no momento em que adormeço, passo ao seu lado entrevendo em suas grandes janelas
penetrantes com o brilho luar o tornando opacos com algumas modulações predominantes de
esmeralda e azul celeste, saio pela porta indo para o piso de baixo esbarrando um pouco nos moveis,
retratos de minha família me recordei de momentos em que eles foram moldados com a tinta, desço
apressado as escadas chegando assim na sala de estar, brevemente atordoado sobre o que acontecera
a pouco tento inspirar fundo acalmando-me insuficiente. Ouço passos sobre as madeiras de cima, me
torno a ficar assustado, dando leves passos para trás sinto braços me envolverem levemente ao meu
corpo, logo me afasto dele posicionando a minha frente a candeia, iluminando a minha frente vendo o
semblante em que me acompanhas no quarto a pouco.
— você não fugirá de minha pessoa, pessoas amaldiçoadas devem pagar. – Se aproxima pondo suas
mãos em meu rosto o colocando para o lado, sinto seu cabelo macio em meu maxilar, presumo que
suas presas já estavam exaltadas para fora pronta para sugarem o meu sangue, com a minha visão para
o teto não consigo identificar o que exatamente estarás a fazer em meu pescoço exposto a suas grandes
janelas brilhantes, em alguns instantes pensei que morreu em suas grandes garras afiadas, entretanto
uma voz delicada e suave é se ouvida ao longe.
— Sr. Jorge o senhor está bem? – Olho avante e observo um fleche de luz, fecho minhas pálpebras aos
poucos, mostrando que estava acordado. A senhora tira a lanterna de meus olhas pegando uma
caderneta com algumas folhas presas, com palavras em que não identifiquei em negrito, escreve em
uma folha sobre algo, e logo sua atenção é voltada para minha pessoa.
— Onde estou?
— O senhor está em um lar para idosos. Quer um copo de água? – Balanço a cabeça em positivo, ela
se retira do local, meio atordoado olho ao redor deparando com um ambiente pacífico com uma mesa
redonda ao centro uma janela, com os raios de sol entrando no pequeno cômodo. A moça então volta

II
com uma xícara em mãos, sento no colchão macio para então me entregar e logo em seguida tomo um
gole da água.
— O que aconteceu?
— O senhor teve um ataque de Pânico, mas não se preocupe o senhor vai ficar bem, se o senhor tomar
os seus medicamentos nos horários certos o senhor em alguns dias não terá tantos ataques. Eu vou
indo, em breve o almoço será entregue, por enquanto descanse senhor. – Olho para minhas mãos vendo
uma flor Esmeraldo em suas cores roxeadas e azuladas, o que será que realmente aconteceu.
FIM

OBS.: Os ataques de pânico podem fazer parte de qualquer transtorno de ansiedade. Os ataques de
pânico também podem ocorrer em pessoas com outros transtornos psiquiátricos (por exemplo,
depressão). Alguns ataques de pânico ocorrem em resposta a uma situação específica. Por exemplo,
uma pessoa com fobia de cobra pode entrar em pânico ao deparar-se com uma. Outros ataques ocorrem
sem um fator desencadeador aparente.

III

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