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O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Faustina Pita Tanguena1

RESUMO:
O artigo analisa o papel do bibliotecário na sociedade da informação, partindo do pressuposto
de que o mundo globalizado exige profissionais cada vez mais qualificados, com habilidades
para tomar decisões e bem se relacionar. Os profissionais e as unidades de informação são
levados, cada vez mais, a participar ativamente do fluxo internacional de informações. Esta
participação se efetua através da prestação de serviços a usuários virtuais que podem estar
localizados em qualquer lugar do planeta. A atuação do profissional de biblioteconomia na
atual sociedade é um desafio, e deve ser enfrentado. Afinal temos os meios, as tecnologias,
nossas extensões, que como tal, devem ser manipuladas por nós. A participação de cursos,
atualização bibliográfica, enfim a educação continuada deve ser uma prática. A necessidade
de preparação para essa nova realidade, destarte, é imprescindível. Mas é importante que essa
não seja apenas técnica, mais também política, para que não sejamos manobrados, podendo
agir de forma consciente. Importa também que nosso papel como “facilitador”, como
“filtrador” do excesso informacional atual, não implique em censura, pois essa quebraria o
nosso compromisso profissional.
PALAVRAS-CHAVE: Bibliotecário-Sociedade-Informação

THE ROLE OF THE LIBRARIAN IN THE INFORMATION SOCIETY

ABSTRACT
The article analyzes the role of the librarian in the information society, based on the
assumption that the globalized world requires increasingly qualified professionals with skills
to make decisions and relate well. Professionals and information units are increasingly led to
actively participate in the international flow of information. This participation takes place
through the provision of services to virtual users who can be located anywhere on the planet.
The role of the librarianship professional in today's society is a challenge, and must be faced.
After all, we have the means, the technologies, our extensions, which, as such, must be
manipulated by us. Participation in courses, bibliographic updating, in short, continuing
education must be a practice. The need to prepare for this new reality is therefore essential.
But it is important that this is not only technical, but also political, so that we are not
manipulated, being able to act consciously. It is also important that our role as a “facilitator”,
as a “filter” of the current informational excess, does not imply censorship, as this would
break our professional commitment.
KEYWORDS: Librarian-Society-Information

INTRODUÇÃO
1
Escola Superior de Jornalismo, curso de biblioteconomia e documentação, 3o ano
A sociedade tem passado por profundas transformações que atingem os mais variados
sectores de actividades. Dentre essas mudanças que ocorreram com mais intensidade, a partir
das últimas décadas do século XX, destaca-se aquela que diz respeito ao valor e poder da
informação. Seu efeito foi tão expressivo, que hoje em dia vive-se a chamada ‘’sociedade da
informação’’ (SI), onde o uso estratégico e eficaz da informação é factor de competitividade e
gerador de novos conhecimentos.

Como consequência dessa realidade, os profissionais da informação tornam-se actores


essenciais, pois são responsáveis pela mediação do processo da disponibilização de
informações capazes de agregar valor às actividades das organizações. Perante este cenário,
grandes desafios são exigidos actualmente para que, por exemplo, as Unidades de Informação
se adaptem a essas novas exigências inerentes à globalização, que se consubstanciam pelos
avanços tecnológicos, os quais possibilitam as transformações dos paradigmas educacionais,
económicos e produtivos, trazendo reflexões sobre as necessidades constantes de busca e uso
da informação para a construção de novos conhecimentos.

Essa explosão informacional (Saracevic, 1996) sobretudo, com forte recurso às tecnologias
favoreceu, por outro lado, o acesso ao uso da informação, fazendo com que, por exemplo, o
profissional da informação aprimorasse suas competências profissionais, com o intuito de
atender a essas necessidades. Corroborando com o exposto, Silva (2009, p.20) faz saber que o
bibliotecário “ […] foi impelido na busca de novas técnicas de comunicação com novos
propósitos de trabalho, actuando como um agente da informação na construção de um modelo
informacional adaptado às novas realidades impostas pela sociedade.”

Portanto, novas competências passaram a ser requeridas aos profissionais da informação, a


partir do desenvolvimento das tecnologias de informação. Segundo Nina (2008, p.106), “hoje,
exercer a profissão de profissional da informação é integrar-se a uma sociedade que
transformou a informação em insumo do trabalho.” Em épocas anteriores, os profissionais da
informação (bibliotecários) eram considerados ‟guardiões dos livros”; nos dias actuais, sua
figura está relacionada à disseminação da informação através de meios virtuais.

Portanto, cabe ressaltar que o profissional da informação incorporou em seu trabalho, novas
técnicas de comunicação, desempenhando suas funções como agente da informação na
construção da sociedade. É nesta perspectiva que o profissional da informação deve-se
constituir em um agente apto a exercer esse relevante papel, na medida em que busca,
selecciona, organiza, divulga e dissemina informação.

Sua actividade está pautada no acompanhamento das mudanças sofridas pelas organizações e
pela sociedade, devendo estar preparado para executar com habilidade e competência as
actividades sob sua responsabilidade. Como essa preparação inclui actualização profissional e
direccionado da conduta profissional, seu perfil tem evoluído de acordo com as exigências do
mercado do trabalho e, também, de acordo com os desafios que lhe são colocados.

A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
A Sociedade da Informação surgiu no século XX no momento em que a tecnologia teve
grandes avanços e diz respeito a nossa sociedade atual, onde a informação se tornou uma
ferramenta de fácil acesso e essencial para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

Uma sociedade da informação é uma sociedade onde o uso, a criação, a distribuição, a


manipulação e a integração da informação é uma atividade significativa. Esta traz consigo
certos benefícios culturais, sociais, econômicos e, sobretudo, liberdade de expressão e
comunicação. Como afirma Levy (1997), os principais motores da sociedade de comunicação
são as tecnologias de informação e comunicação (TICs), que resultaram em uma explosão da
variedade da informação e de alguma forma estão mudando todos os aspectos da organização
social, incluindo educação, economia, saúde, governo, guerra e níveis de democracia. Além
disso, as pessoas estariam se tornando cada vez mais distantes, tendo em conta essa facilidade
comunicativa, que seria na verdade, uma barreira.

Tendo como objetivo promover a inovação tecnológica, a sociedade da informação visa tornar
os processos de comunicação mais ágeis e eficientes para auxiliar no desenvolvimento das
organizações e instituições de ensino unindo pesquisa e informação.

Estas tecnologias não transformam a sociedade por si só, mas são utilizadas pelas pessoas em
seus contextos sociais, econômicos e políticos, criando uma nova comunidade local e global:
a Sociedade da Informação.” (GOUVEIA, 2004).

Alguns dos marcadores dessa mudança constante podem ser tecnológicos, econômicos,
ocupacionais, espaciais, culturais ou uma combinação de todos eles. A sociedade da
informação é vista como uma sucessora da sociedade industrial. Conceitos intimamente
relacionados são a sociedade pós-industrial (pós-fordismo), sociedade pós-moderna,
sociedade da computação e sociedade do conhecimento, sociedade telemática, sociedade do
espetáculo (pós-modernismo), Revolução da Informação e Era da Informação, sociedade em
rede (Manuel Castells) ou até a modernidade líquida.

As transformações em direção à sociedade da informação, em estágio avançado nos países


industrializados, constituem uma tendência dominante mesmo para economias menos
industrializadas e definem um novo paradigma, o da tecnologia da informação, que expressa a
essência da presente transformação tecnológica em suas relações com a economia e a
sociedade. Esse novo paradigma tem, segundo Castells (2000) as seguintes características
fundamentais:

 A informação é sua matéria-prima: as tecnologias se desenvolvem para permitir o


homem atuar sobre a informação propriamente dita, ao contrário do passado quando o
objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias, criando
implementos novos ou adaptando-os a novos usos.
 Os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade porque a informação é
parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva e, portanto todas
essas atividades tendem a serem afetadas diretamente pela nova tecnologia.
 Predomínio da lógica de redes. Esta lógica, característica de todo tipo de relação
complexa, pode ser, graças às novas tecnologias, materialmente implementada em
qualquer tipo de processo.
 Flexibilidade: a tecnologia favorece processos reversíveis, permite modificação por
reorganização de componentes e tem alta capacidade de reconfiguração.
 Crescente convergência de tecnologias, principalmente a microeletrônica,
telecomunicações, optoeletrônica, computadores, mas também e crescentemente, a
biologia. O ponto central aqui é que trajetórias de desenvolvimento tecnológico em
diversas áreas do saber tornam-se interligadas e transformam-se as categorias segundo
as quais pensamos todos os processos.

O foco sobre a tecnologia pode alimentar a visão ingênua de determinismo tecnológico


segundo o qual as transformações em direção à sociedade da informação resultam da
tecnologia, seguem uma lógica técnica e, portanto, neutra e estão fora da interferência de
fatores sociais e políticos. Nada mais equivocado: processos sociais e transformação
tecnológica resultam de uma interação complexa em que fatores sociais pré-existentes, a
criatividade, o espírito empreendedor, as condições da pesquisa científica afetam o avanço
tecnológico e suas aplicações sociais. CUNHA, 2000)

Além do indevido determinismo, incorre-se muitas vezes também em despropositado


evolucionismo na discussão do novo paradigma tecnológico quando a “sociedade da
informação” é vista como etapa de desenvolvimento. Como muito bem alerta Agudo Guevara
(2000), melhor seria referir-se a sociedades da informação, no plural, para identificar, numa
dimensão local, aquelas nas quais as novas tecnologias e outros processos sociais provocaram
mudanças paradigmáticas.

A expressão “sociedade da informação”, no singular, seria melhor utilizada, numa dimensão


global (ou mundial), para identificar os setores sociais, independente de sua ubicação local,
que participam “como atores de processos produtivos, de comunicação, políticos e culturais
que têm como instrumento fundamental as TIC [tecnologias de informação e comunicação] e
se produzem – ou tendem a produzir-se – em âmbito mundial” (AGUDO GUEVARA, 2000,
pp.4).

PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO

São muitas as denominações utilizadas para os profissionais da informação: agente de


informação, profissional do conhecimento, trabalhador do conhecimento, bibliotecário,
arquivista, gestor de informação, documentalista museólogo, analista de sistemas,
comunicador e informático.

Para Baptista e Mueller (2004) consideram que, Os profissionais da informação são aqueles
que estão vinculados profissional e intensivamente a qualquer etapa do ciclo de vida da
informação e, portanto devem ser capazes de operar efeciente e eficazmente tudo que se
relacciona com o maneio da informação em organizações de qualquer tipo ou em unidades
especializadas de informação (BAPTISTA e MUELLER, 2004, p.42)

As autoras enfatizam que o termo profissional da informação corresponde a um grupo


bastante diversificado de profissionais com diferentes competências e habilidades. A literatura
sobre o tema é vasta e expressiva, apresentando visões como as de Le coadic, que entende
como profissionais de informação aqueles que “adquirem informação registada em qualquer
suporte, organizam, descrevem, indexam, armazenam, recuperam e distribuem essa
informação em sua forma original ou em produtos elaborados a partir dela ” ( LE COADIC,
1996, p.106)

Para Baptista (2000), o problema não se refere apenas a diversiddade de nomenclanturas, mas
ao reconhecimento social do profissional e à identificação de sua área de formação. A
classificação brasileira de ocupações, reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as
características das ocupações do mercado do trabalho do profissional da informação no
contexto brasileiro. Estes profissionais, disponibilizam informação em qualquer suporte,
gerenciam unidades como bibliotecas, centros de documentação e informação, além de redes
e sistemas de informação. Tratam tecnicamente e desenvolvem recursos informacionais:
disseminam informação com o objectivo de facilitar o acesso e geração do conhecimento,
desenvolvem estudos e pesquisas; realizam difusão cultural; desenvolvem acções educativas e
podem prestar serviços de assessoria e consultoria.

Embora não haja consenso sobre todas as profissões que poderiam ser incluídas na designação
profissional da informação, podemos afirmar, de acordo com a literatura em Ciência da
Informação que bibliotecários, arquivistas, os mestres e doutores em Ciência da Informação
formam o núcleo do grupo dos profissionais da informação.

O Bibliotecário por exemplo, um desses profissionais, traz na sua formação competências


ligadas ao processo de geração, dessiminação, recuperação e gerenciamento e utilização da
informação. Baptista & Mueller (2004, p.42) são enfáticos ao exporem a ideia de profissional
da informação não é específica nem prerrogativa do bibliotecário, ao contrário ela identifica
uma gama de profissionais que lidam com a informação em seus variados aspectos,
abordagens e suportes. Para este estudo, entendemos como profissionais da informação, os
arquivistas, bibliotecários, documentalistas e museólogos.

Para Teixeira Filho (1999, p.1), "já não se fazem autoridades no assunto como antigamente:
além de serem cada vez menos os que ousam se considerar autoridade sobre qualquer assunto,
as áreas de especialidade são cada vez mais estreitas". Baseados nisso, quando falamos em
nos atualizar constantemente, e em depender de estar providos de informação, não estamos
nos referindo somente à formação acadêmica, mas sim, a uma postura mais humilde
relacionada com o aprender.

Cada profissional, em sua área, tem necessidades e perfis diferentes; o que parece valer
realmente é a forma que ele utiliza e o fim que dá ao que agrega, em termos de conhecimento,
além da postura, é claro, com que lida com isto. Sem dúvida uma formação básica parece não
ser mais suficiente para que se atinja este objetivo, ela deve ser complementada ao longo de
uma carreira e hoje, mais do que nunca, em qualquer tipo de carreira. O complemento fica a
critério de cada um, afinal como profissionais da informação, que hoje "todos" somos,
devemos ter condições de discernir o que nos é necessário, e criatividade para obter, por em
prática e colher os "frutos que a tal informação pode nos proporcionar".

O PAPEL DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO NA SOCIEDADE DA


INFORMAÇÃO

A competência informacional deve estar presente em todas as actividades profissionais, visto


que a informação é o elemento essencial para exercer quaisquer cargos ou funções. Nesse
prisma, os profissionais da informação precisam ser competentes em informação, pois lidam
directamente com os recursos informacionais. Conforme esta abordagem, a competência
informacional está relacionada com a compreensão do ciclo informacional, desde sua gênese
até ao seu destino final.

A percepção do profissional da informação em relação a produção, organização e uso da


informação viabiliza o desenvolvimento de produtos e serviços de qualidade voltados para à
satisfação dos usuários. Segundo Campello (2003, p. 34), o profissional da informação
‟bibliotecário é a figura central do discurso da competência informacional”.

A autora destacou a função de liderança do profissional no contexto da sociedade da


informação. Verificou-se que a liderança pode ser caracterizada como habilidade importante
na noção da competência informacional, pois ela permite que outras habilidades sejam
desenvolvidas e valorizadas nas unidades de informação.

Gasque (2012) acrescentou que os profissionais da informação precisam desenvolver quatro


habilidades básicas: técnica; pedagógica, gerencial e social. As habilidades técnicas envolvem
o conhecimento específicos para exercer a actividade profissional. A habilidade pedagógica
pode ser verificada na abordagem histórica desenvolvida, quando os bibliotecários adquiriram
um papel fundamental nos ambientes educacionais, a partir da década de 1980.

Nesse sentido, Varela (2006, p. 30) demonstrou que os bibliotecários devem participar do
processo educativo, pois são mediadores entre o usuário e a informação. No que concerne a
mediação do bibliotecário no processo educativo, Dudziak (2003, p. 33) afirmou que ‟a
verdadeira mediação educacional ocorre quando o bibliotecário convece o aprendiz da sua
própria competência, incutindo-lhe autoconfiança para continuar o aprendizado,
transformando-o em um aprendiz autonomo e independente”.

As unidades de informação são organizações sociais e abertas. Os bibliotecários precisam


adquirir noções gerenciais para manter usuários reais e atrair os potenciais. A habiliddae
social deve ser desenvolvida, pois os profissionais da informação estão inseridos em contexto
sociocultural e precisam atender bem as necessidades dos usuários.

Sendo assim, o bibliotecário possui um papel fundamental diante da actual sociedade da


informação. Este profissional deve aprender e aperfeiçoar, ao longo de sua vida, as
habilidades necessárias para ser competente em informação. Pode se destacar a actualização
profissional através da educação continuada. Afinal, a busca pelo aprendizado contínuo é uma
das habilidades presentes na noção de competência informacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A chamada “Sociedade da Informação” é um ambiente global estruturado nas tecnologias da


informação e comunicação. Essas tecnologias trouxeram mudanças e implicações sociais,
culturais e principalmente econômicas, provocando a ruptura de paradigmas da sociedade. A
Sociedade da Informação, também chamada pós-industrial, é a nova sociedade capitalista que
está sendo construída pelos governos mundiais. O bibliotecário assume papel de grande
importância neste contexto: é quem coleta, reorganiza e restitui todo conhecimento
pulverizado pela era da informação; identifica fontes responsáveis e conteúdo de credibilidade
para atender às necessidades do leitor de maneira personalizada. Em uma Biblioteca Digital, o
raciocínio lógico e crítico do bibliotecário é tão importante quanto as plataformas e softwares
de sistematização que permitem a disposição digital do acervo.

BIBLIOGRAFIA

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