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Tayriny Silva Costa RA: 112979

FICHA TÉCNICA DO VÍDEO - “Kiarãsâ yõ Sâti - O amendoim da Cutia”

Titulo: “Kiarãsâ yõ Sâti - O amendoim da Cutia”


Ano de Produção: 2005
Direção:
Komoi Panará e Paturi Panará

O vídeo faz parte do projeto Vídeo Nas Aldeias, criado em 1987 com o objetivo de
apoiar a luta dos povos indígenas brasileiros, contribuindo para a conscientização da
importância dos patrimônios culturais e território de nossas comunidades indígenas. Desde
o ano de 2000, o Projeto Vídeo Nas Aldeias é parte de uma ONG. O projeto já permitiu a
criação de um importante acervo de Imagens dos povos indígenas brasileiros com mais de
70 vídeos, grande parte deles premiados nacional e internacionalmente.
No Filme um Professor, uma mulher pajé e o caçador e chefe da Aldeia nos mostram
o cotidiano da Aldeia Paraná durante a colheita do amendoim e a história mítica que
envolve esse alimento. Apesar do tema central ser a colheita, vários outros aspectos são
abordados, durante a prática das atividades cotidianas, como os esportes praticados pelos
garotos da aldeia e os jogos e brincadeiras propriamente indígenas e o sempre contraste
entre as tradições indígenas e as ferramentas da vida moderna.
Tayriny Silva Costa RA: 112979

Resumo do Artigo Patrimônio, Negociação e conflito.

O artigo Património, Negociação e Conflito é uma reflexão do antropólogo Gilberto


velho sobre duas de suas experiências de tombamento que envolveram patrimônios
imateriais. Em 1948, Gilberto recebe a tarefa de ser o relator do processo de tombamento do
terreiro de candomblé Casa Branca, localizado na cidade de Salvador, Bahia. Segundo
Gilberto "Era a primeira vez que a tradição afro-brasileira obtinha o reconhecimento oficial
do Estado Nacional" e naquela época a decisão de se tombar um terreiro causou grande
polêmica, pois os técnicos do Iphan apesar de concordarem com a importância e a
preservação do local, acreditavam que deveria ser utilizado outro instrumento de preservação,
ao invés do tombamento. No entanto na visão do antropólogo, a questão era ”a simbologia
associada ao Estado em suas relações com a sociedade civil. Tratava-se de decidir o que
poderia ser valorizado e consagrado através da política de tombamento”. e dessa forma o que
fazia parte da identidade da nação brasileira. Para Gilberto, esse episódio do tombamento do
terreiro, nos ajuda a refletir sobre a dinâmica de transformações do que é patrimônio que vem
acontecendo nas últimas décadas.
Na segunda parte deste artigo Gilberto discute a criação das Áreas de Proteção do
Ambiente Cultural (Apacs), no Rio de Janeiro. As Apacs são, segundo a prefeitura, locais
protegidos de se tornarem áreas descentralizadas e que contribuem para a formação da
memória de uma cidade moderna, assim como o bairro de Copacabana, e para isso o autor
conta um pouco da história do bairro de Copacabana, mostrando algumas das implicações
dessa política preservacionista implicações dessa política de preservação.

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