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Material Digital do Professor

História – 5º ano
4º bimestre – Avaliação

Escola:

Professor: Nota:

Aluno:

1. O modo de produzir o queijo artesanal nas regiões da Serra da Canastra, do


Salitre e do Serro, em Minas Gerais, foi considerado recentemente patrimônio
imaterial. Além de uma fonte de renda para várias famílias rurais, o “queijo
mineiro” é um forte elemento cultural do estado de Minas Gerais. Seu valor não
está apenas em seu delicioso sabor, mas na sua técnica de fabricação, passada de
geração em geração, há mais de trezentos anos. Seu processo artesanal, ao
contrário da maior parte dos queijos comercializados em padarias e
supermercados convencionais, é lento e traz histórias de muitos e muitos anos
atrás.

O queijo artesanal de Minas Gerais é um patrimônio imaterial, pois


a) mantém os hábitos alimentares do povo mineiro inalterados.
b) possui o melhor sabor entre os queijos produzidos no Brasil.
c) é feito pelo mesmo processo de fabricação dos queijos industrializados.
d) é fabricado com base em um saber tradicional, passado de geração em geração.
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2. Leia os textos do quadro a seguir.

1. 1. Feijão tropeiro 2. 2. Pizza napolitana


Era uma refeição típica dos Uma receita conhecida no mundo
tropeiros, homens que cruzaram o inteiro, que remonta às tradições do
Brasil entre os séculos XVII e XIX. século XVI. Feita de farinha de trigo,
Essa refeição era feita com feijão, tomate, azeite, muçarela e
farinha, couve e muita carne manjericão, foi considerada
salgada de porco. Até hoje essa patrimônio imaterial da humanidade
refeição faz parte da tradição pela Unesco em 2017.
cultural brasileira.

3. Sushi 4. Acarajé
Uma técnica milenar japonesa de É um bolinho originado na África,
corte de peixe cru e arroz típico do feito com massa de feijão-fradinho e
Japão. Foi trazido para o Brasil frito no azeite de dendê. O acarajé foi
pelos imigrantes japoneses e reelaborado no Brasil pelos
remonta às tradições daquele país escravizados e hoje é considerado
asiático. patrimônio imaterial da Bahia.

A culinária de um povo é um forte elemento cultural. Em alguns pratos típicos


encontramos muitas histórias. Quais pratos típicos apresentados acima são
considerados patrimônios imateriais brasileiros?
a) 1, 2, 3 e 4.
b) 1, 2 e 4.
c) 4.
d) 2 e 3.
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3. Observe a imagem a seguir.


Jean-Baptiste Debret/Coleção particular

De
talhe da pintura Vista do Paço Imperial no Rio de Janeiro, produzida por volta de
1830 pelo artista francês Jean-Baptiste Debret.

O Paço Imperial, construído no século XVIII (mais precisamente em 1753) na cidade


do Rio de Janeiro, sempre foi, desde sua concepção, um edifício ligado
exclusivamente ao poder régio, ou seja, dos reis. Com a queda da monarquia do
poder, o imperioso edifício se tornou sede dos Correios. Foi tombado, isto é,
reconhecido como patrimônio material, em 1938. Desde 1985 é um centro cultural,
que recebe shows e exposições com entrada gratuita. Com o tombamento, sua
fachada, ou seja, a parte externa da construção, deve permanecer inalterada,
preservando as características de sua arquitetura original.

O Paço Imperial foi reconhecido como patrimônio material brasileiro, pois é um


a) local agradável para se passear e promover programas turísticos.
b) edifício que remonta aos tempos passados e retrata a história do Brasil.
c) edifício criado especialmente para receber shows internacionais.
d) local que necessita de reformas e renovação de sua fachada ultrapassada.
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4. Leia o texto a seguir e observe a imagem.

Fontes históricas

‘Fonte histórica’ é tudo aquilo que, produzido pela humanidade


[...], pode nos proporcionar um acesso à compreensão do passado
humano [...]. [Trata-se da] herança material e imaterial deixada pelos
antepassados que serve de base para a construção do conhecimento
histórico.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

Wikipedia/Wikimedia Commons
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A Ilustração acima é de uma escola inglesa do século XVII. Essa imagem pode ser
considerada uma fonte histórica, já que se trata de
a) uma lembrança antiga de tempos alegres e felizes que não voltam mais.
b) um vestígio do passado que não influencia na compreensão do que passou.
c) uma herança material deixada por alguém que vivenciou um evento histórico.
d) uma opinião de alguém que não viveu o evento histórico, mas que o estuda.

5. Existem várias ruas e edifícios públicos cujo nome homenageia uma figura
histórica. Muitas vezes, porém, a sociedade reivindica a mudança desse nome,
por considerar que a homenagem não é mais adequada. Um exemplo disso
ocorreu na cidade do Guarujá, no litoral do estado de São Paulo. Estudantes da
região fizeram um pedido à Câmara de Vereadores do município para que a
avenida Leomil passasse a ser chamada 20 de novembro. Essa avenida
homenageia Valêncio Augusto Teixeira Leomil, um comerciante do século XIX que
esteve envolvido no tráfico de pessoas escravizadas. Por isso, os estudantes
defendem a troca do nome da avenida para 20 de novembro, data na qual é
comemorado o dia da Consciência Negra no país.

É importante conhecer a história do personagem que será homenageado nomeando


as vias públicas, pois ele
a) nada significa na memória dos que transitam na via.
b) vai receber homenagens também nos clubes das cidades.
c) ocupará um espaço de prestígio na memória coletiva do grupo.
d) será esquecido por todas as pessoas após a nomeação da via.
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6. Observe a imagem a seguir.


Secom/Governo do Estado da Bahia

Estátua da oficial Maria Quitéria de Jesus


Medeiros, em Salvador, Bahia. Foto de 2011.

A foto acima é do monumento em homenagem a Maria Quitéria, na Bahia. Ela lutou


na Guerra de Independência do Brasil. A soldado Medeiros, como ficou conhecida, foi
condecorada em 1823 por sua bravura e coragem durante a guerra.

Selecione a opção correta sobre esse monumento.


a) Ele representa um episódio menor da história brasileira, por isso é pouco
importante.
b) É um monumento importante, já que ressalta a participação de mulheres nos
grandes acontecimentos da história brasileira.
c) Como todo tipo de monumento, ele não é um elemento importante para a
memória de um povo.
d) Todos os monumentos brasileiros homenageiam mulheres.
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7. Benjamin e sua família moram em Minas Gerais e esse ano resolveram passar o
carnaval viajando pelo Nordeste brasileiro. Visitaram várias cidades e buscaram
conhecer ao máximo suas expressões típicas. A viagem começou em Salvador,
capital da Bahia, onde, logo que chegaram, acompanharam uma roda de
capoeira. Em seguida, enquanto passeavam pelo bairro do Pelourinho, comeram
um prato típico baiano: o delicioso acarajé. Em Recife, no estado do Pernambuco,
viram vários grupos de frevo – e dançaram todos juntos aquela música animada.
Aproveitaram que estavam perto de Olinda e subiram e desceram as ladeiras de
seu lindo centro histórico. Terminaram a viagem em São Luís, capital do estado
do Maranhão, onde tiraram a melhor foto da viagem, em frente aos antigos
casarões coloniais no centro histórico da cidade.

Durante a viagem, Benjamin conheceu uma série de bens e patrimônios materiais e


imateriais nas diferentes cidades que visitou. Identifique e diferencie os patrimônios
materiais e os patrimônios imateriais que Benjamin conheceu em cada cidade.
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8. Observe as imagens a seguir.


Fotos: Wikipedia/Wikimedia Commons

Ruínas da Igreja dos Jesuítas em Alcântara, no


Maranhão, construída entre os séculos XVII e XVIII.
Foto de 2008.

Ruínas de Persépolis, antiga cidade do Irã. O início da construção


de Persépolis ocorreu aproximadamente há 2.500 anos.
Foto de 2009.

O verbo “arruinar” passa a ideia de que algo foi destruído, finalizado, perdido. Porém,
para a História, as ruínas representam um registro de um tempo que não existe mais;
são a memória material de uma cultura passada. Em resumo: uma fonte de
conhecimento incomparável. O conjunto dessas ruínas, quando localizadas em um
mesmo lugar, é chamado de sítio arqueológico. Esses sítios arqueológicos
transportam para o passado aqueles que os visitam. As ruínas estimulam a
imaginação do nosso tempo presente e embelezam a paisagem, sendo muitas vezes
um grande ponto turístico de um lugar, atraindo visitantes e contribuindo para a
economia da região.
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Com base nas imagens e no texto acima, explique o que são sítios arqueológicos e
qual é a importância de sua preservação.

9. O governo é responsável pela proteção do patrimônio e sempre busca medidas


para conscientizar a população sobre a importância da preservação desses bens
em nossa sociedade. Um exemplo do trabalho do governo para isso é a
aprovação de leis que proíbem a demolição ou alteração de bens tombados
como patrimônio artístico-histórico. Outro exemplo é a criação de órgãos
públicos, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
que tem o papel de realizar o processo de tombamento de determinado bem.
Antes do IPHAN e da criação dessas leis, uma igreja com mais de trezentos anos,
em vez de ser restaurada, poderia ser simplesmente demolida. Graças a essas
iniciativas públicas, casarões e casas muito antigas, pequenos santuários no
interior do país, majestosos prédios públicos, enfim, construções tão cheias de
história, não podem ser derrubadas para a construção de prédios comerciais,
shoppings centers, postos de gasolina, etc.

Identifique quais são as ações do governo para a preservação dos patrimônios


históricos presentes no texto e explique a importância delas.
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10. Observe as duas imagens a seguir.

Imagem 1
Fotos: Wikipedia/Wikimedia Commons

Igreja de São Francisco de Assis, na região da


Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A
igreja foi inaugurada em 1943. Foto de 2010.

Imagem 2

Igreja de Nossa Senhora do Carmo,


em Ouro Preto, Minas Gerais,
construída em 1766. Foto de 2015.
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Em 2016, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura


(Unesco) reconheceu o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte,
como patrimônio cultural da humanidade. Entre as construções desse conjunto,
talvez a mais famosa seja a Igreja de São Francisco de Assis, ou simplesmente
Igrejinha da Pampulha (imagem 1). Seu idealizador, Oscar Niemeyer, se inspirou nas
serras e montanhas de Belo Horizonte para o desenho da igreja. Na fachada da
construção está pintado um afresco do artista Candido Portinari. Construída ainda na
primeira metade do século XX, a Igrejinha da Pampulha difere muito de outras igrejas
tombadas pelo patrimônio histórico. É bem diferente, por exemplo, da Igreja de
Nossa Senhora do Carmo (imagem 2), em Ouro Preto, também no estado de Minas
Gerais, construída quase duzentos anos antes.
De estilos arquitetônicos diferentes, próprios de seus contextos históricos, ambas as
igrejas são reconhecidas internacionalmente como patrimônios da humanidade. Essa
característica confirma a diversidade e a riqueza cultural, artística e histórica do
Brasil.
Agora reflita e responda: Por que essas igrejas são distintas uma da outra e o que
essas diferenças dizem sobre a cultura brasileira?
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11. Observe a imagem a seguir.

José Cruz/Agência Brasil

Monumento Os candangos, de Bruno Giorgi, em Brasília,


inaugurado em 1959. Foto de 2007.

Na construção de Brasília, muitos operários morreram. As obras na Esplanada dos


Ministérios registravam em média três acidentes de trabalho por dia. Os jovens
pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques morreram soterrados, como
tantos outros trabalhadores, gerando comoção entre os operários da época. Diante
desse fato, em 1959, foi inaugurado um monumento, popularmente conhecido como
Os candangos, esculpido pelo artista Bruno Giorgi.
Durante a construção de grandes monumentos ao longo da história ocorreram
situações parecidas com esta, mostrando-nos o esforço e o sacrifício daqueles que os
construíram e que nem sempre são lembrados pela história. Geralmente olhamos
para um monumento como memória do que ele representa e nos esquecemos de
todos aqueles que estiveram por trás de sua edificação e de sua história, o que faz
com que importantes atores sociais tornem-se invisíveis na memória coletiva.
Agora reflita e responda: Por que o monumento Os candangos difere de outras
grandes obras, como a escultura de um rei ou de uma rainha? E qual a sua
importância para a construção da memória coletiva?
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12. Leia o texto a seguir.


O Monumento a Zumbi é uma peça [...] da cidade do Rio de
Janeiro localizada no canteiro central de sua mais importante via
urbana, a Avenida Presidente Vargas. [...] De acordo com as normas
técnicas o Monumento a Zumbi trata-se de uma “cabeça” e não de uma
“estátua”. O fato de ter sido escolhida uma cabeça para representar
Zumbi traz à tona a história do herói homenageado. No ano de 1685, no
atual estado de Alagoas, Zumbi teria liderado até a morte a resistência à
última e vitoriosa investida da Coroa de Portugal contra o famoso
Quilombo de Palmares. Zumbi teria sido aprisionado e morto no dia 20
de novembro de 1695 e, conforme o costume da época, o líder
guerreiro teria tido a cabeça cortada. Assim, o monumento representa,
propositadamente ou não, a cabeça do herói decapitado.

[...]

Esquecido pela história oficial, Zumbi foi redescoberto pela


comunidade negra nacional há cerca de dez anos, tornando-se seu
verdadeiro símbolo. Novembro passou a ser o mês dos festejos da
comunidade afro-brasileira.

Disponível em: <www.labhoi.uff.br/sites/default/files/May07itSnnhV_atalhos_memoria.pdf>.

Acesso em: 28 dez. 2017.

Com base no texto, explique qual é a importância, no Brasil, de um monumento


em homenagem a Zumbi.

13. O museu é um importante espaço de preservação e comunicação de memórias.


Ao longo do tempo, muitos personagens tiveram suas trajetórias esquecidas e
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desprezadas na história brasileira, como os indígenas. A criação do Museu do


Índio, com sede no Rio de Janeiro, é um espaço que nos convida a compreender
melhor as sociedades indígenas, uma vez que o indígena pode apresentar os
fatos de acordo com sua maneira de ver o mundo. Ele se torna então narrador e
ator principal de sua própria história, dando novo significado ao seu passado e
transformando seus registros em uma memória que não pode ser esquecida.
Desse modo, o espaço do museu contribui para a conscientização sobre as
culturas indígenas, apontando para sua diversidade cultural e histórica,
preservando um enorme acervo das mais ricas e variadas fontes.

Explique a importância da criação do Museu do Índio para a construção da


memória das populações indígenas.
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14. A beleza do Taj Mahal, construído entre 1630 e 1652 na Índia, inspirou o cantor
Jorge Benjor a compor uma canção fazendo menção a essa maravilha do mundo.
Esse patrimônio da humanidade nos faz admirar o passado e ampliar nosso
conhecimento da história. Eis aí a importância de garantir o título de patrimônio
da humanidade a esses bens: dar maior visibilidade a eles e garantir incentivos
diferenciados para sua manutenção e preservação. Além disso, pensarmos os
patrimônios culturais como um bem coletivo, de todos do mundo, nos faz
entender o passado e a cultura do mundo sob uma perspectiva global,
interligada, mesmo que estejamos distantes fisicamente deles. Construído por
um motivo pessoal, a população do planeta hoje usufrui de sua beleza e de sua
história! Ao olharmos para essas maravilhas do mundo, sentimos que, mesmo
que de maneira indireta, eles nos dizem respeito. E, além de embelezar a
paisagem do mundo, ainda servem de inspiração para uma música animada!

Explique qual é a importância de construções como o Taj Mahal receberem o título


de patrimônio da humanidade.
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15. Observe as imagens a seguir.


José Francisco Correia/Coleção particular

Teatro Municipal, Rio de Janeiro, em foto de cerca de 1909.

Wikipedia/Wikimedia Commons
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Teatro Municipal, Rio de Janeiro, em foto de 2015.


As imagens mostram o Teatro Municipal do Rio de Janeiro em diferentes épocas:
em 1909, época da sua inauguração, e nos tempos atuais. Desde a década de
1970, o teatro é considerado patrimônio cultural brasileiro.
Identifique duas mudanças que ocorreram no entorno desse patrimônio e
explique por que a fachada do prédio se manteve igual.

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