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Universidade Federal da Bahia - UFBA - Escola de Administração

Curso: Especialização em Gestão Social e Políticas do Patrimônio Cultural


Disciplina: INSTRUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO DO PATRIMÔNIO
Docente: Desiree Ramos Tozi - - Tutora: Liane Alves de Amorim - Data: 21/out/23
Discente: NILTON CÉSAR DA SILVA

Avaliação de pesquisa de campo (AV1)

TRABALHO:

Pesquisa de um bem tombado e um bem registrado em nível federal


do seu estado de origem: O Bem Cultural Tombado, a Casa da
Fazenda do Leitão e o Bem Cultural Registrado, os Modos de fazer
o Queijo Minas Artesanal

OUTUBRO DE 2023
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Nome do bem: Modos de Fazer o Queijo Minas


Nome do bem: Casa da Fazenda do Leitão Artesanal
Código IPHAN:MG3106200BIED00003 Processo SEI – Registro (Pesquisa
Número do Processo: 429-T- Processual):01450.012192/2006-65
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 282, de 29/03/1951 Tipo: REGISTRO (Bem Imaterial)
Localização: Avenida Prudente de Morais, Nº 202 - Belo Data de Registro:21/09/2006
Horizonte Localização: Minas Gerais - MG
Coordenada(s) geográfica(s): Livro de Registro: Livro dos Saberes
-19,93704719999999-43,9472778 Interessados: Coordenação de Registro e
Uso do Solo: Urbano Revalidação / CGIR / DEPARTAMENTO DO
Entorno do bem: Alterado PATRIMÔNIO IMATERIAL - DPI (DF)
RevalidaçãoProcesso:01450.004256/2019-79
Natureza: Bem Imóvel - Tipo: Edificação Data de Revalidação:11/11/2021
Estado de Conservação: Regular -06/06/2023 - Nota Técnica para Revalidação: Modo
Alteração Manual no SICG Artesanal de Fazer Queijo de Minas, nas Regiões
Estado de Preservação: Pouco Alterado - 06/06/2023 - do Serro e das Serras da Canastra e do Salitre
FISCALIS CURIOSIDADE ATUAL: O Queijo Minas
Uso Atual: Museu Histórico Abílio Barreto (da artesanal pode se tornar Patrimônio Imaterial da
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte) Humanidade pela UNESCO.
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1 A escolha do discente por pesquisar o Casarão Fazenda do Leitão

Atualmente o aluno que está se especializando nesta pós-graduação, está gerente de um Casarão
sediado na Barragem Santa Lúcia. Este foi construído entre meados de 1900 a 1912, ele foi
tombado em 1992 (a pedido e mobilização da Comunidade do Morro do Papagaio),
restaurado/reformado pela Prefeitura de Belo Horizonte e entregue (em dezembro de 2022) para
a Associação Cultural Casa do Beco (composta por moradores da favela) para que realize a gestão
desse novo espaço sociocultural, a ser disponibilizado para a valorização da memória da
comunidade e o usufruto da cidade. Este espaço foi carinhosamente nominado de Fazendinha Dona
Izabel, para homenagear a senhora, dona de casa, salgadeira, preta e favelada, que por mais de 60
anos foi a dona e responsável por mantê-lo de pé.

A curiosidade do discente ao pesquisar o outro edifício tombado pelo IPHAN (o Casarão da


Fazenda Velha do Córrego do Leitão), tem muito a ver com os questionamentos que o conduz em
relação ao olhar da gestão pública em salvaguardá-lo historicamente e ignorar completamente a
existência da Fazendinha, que encontra-se tão perto um do outro (menos de 2,5km).
Geograficamente o imóvel “protegido” pelo poder público, hoje abriga o Museu que está muito
próximo à avenida que definiu os limites de contorno de onde ficaria a cidade planejada, a Avenida
do Contorno, enquanto a Fazendinha encontra-se um pouco mais longe. Além disso, a ausência de
atenção para o Casarão da Barragem Santa Lúcia pode ser que tenha arraigado o símbolo do
abandono social que também é historicamente feito pelo poder público aos espaços de favela.

1.1 As intervenções no Casarão Fazenda do Leitão

O Casarão da Fazenda Velha do Córrego do Leitão sempre esteve, direta ou indiretamente,


inserido na gestão da administração da nova cidade mineira, que sediaria (em 1897) a nova capital
do Estado de Minas. Hoje o espaço abriga o Museu Histórico Abílio Barreto - MHAB. Ele é o
primeiro museu de Belo Horizonte, criado por meio do Decreto 91, de 26 de maio de 1941,
assinado pelo prefeito Juscelino Kubitschek (1940-1945).

A Fazenda do Leitão foi desapropriada em 1894, pela Comissão Construtora da Nova Capital
encarregada de construir a nova capital do Estado de Minas Gerais e passou por diversos usos:

• Entre 1895 e 1896, o governador de Minas Gerais encarregou um geólogo de construir


um viveiro de plantas e sementes;
• Entre 1896 a 1899, o Estado criou núcleos coloniais para incentivar o estabelecimento de
imigrantes em pequenas propriedades agrícolas.
• A União teve a posse da área 1938, a propriedade foi doada e adquirida, respectivamente,
para o Estado e pela Prefeitura, que já manifestava a vontade de instalar ali um museu.
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• Em 1967, o Museu teve seu nome alterado para Museu Histórico Abílio Barreto em
homenagem ao seu idealizador, mas permaneceu como um museu celebrativo do passado, até
1993.
• O período de 1994 e 1998 testemunhou uma reestruturação física e institucional.

1.2 Os desafios que permearam o Patrimônio da Casa da Fazenda do Leitão


Durante o processo de tombamento do Patrimônio Material da Casa da Fazenda do Leitão em Belo
Horizonte, alguns desafios foram enfrentados. Um dos principais desafios foi a necessidade de
conciliar interesses e opiniões divergentes entre diferentes partes envolvidas, como proprietários,
órgãos de preservação do patrimônio e comunidade local.

Outro desafio foi a obtenção de recursos financeiros para a restauração e manutenção da Casa da
Fazenda do Leitão. A preservação de um patrimônio material requer investimentos significativos,
e encontrar fontes de financiamento adequadas pode ser um processo complexo.

Além disso, a conscientização e o envolvimento da comunidade também foram desafios


importantes. É essencial que a população compreenda a importância histórica e cultural do
patrimônio e se engaje em sua preservação. Isso pode exigir esforços de educação patrimonial e
sensibilização por parte das autoridades responsáveis.

Resumindo, os desafios enfrentados durante o tombamento do Patrimônio Material da Casa da


Fazenda do Leitão em Belo Horizonte incluíram conciliar interesses divergentes, obter recursos
financeiros para a preservação e envolver a comunidade na valorização desse patrimônio histórico.

2 A escolha do discente por pesquisar os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal

A primeira curiosidade que o especializando teve em relação ao seu objeto de pesquisa, os Modos
de Fazer o Queijo Minas Artesanal, foi a notícia de que está em processo de se tornar Patrimônio
Imaterial da Humanidade. Se reconhecido pela Unesco, o processo será o primeiro item
gastronômico brasileiro a entrar na lista

Em 26 de julho de 2023 informou Leandro Grass, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico


e Artístico Nacional (IPHAN), ao Jornal Estadão:

“O que o IPHAN reconheceu anos atrás como Patrimônio Imaterial Brasileiro não foi o
queijo como materialidade, não é aquele que você vai pegar no mercado e vai comprar
pra casa, tem um patrimônio aqui, não. O que a gente reconheceu são os modos de fazer,
porque a riqueza cultural está justamente nas relações sociais, nos saberes, nos
conhecimentos aplicados à produção do queijo. Ou seja, a gente está falando das pessoas
e das suas tradições, que são passadas geração em geração naquela região, que é a região
da Canastra, da Serra da Canastra”. (ESTADÃO. 26/07/2023)
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Minas Gerais é conhecida como a “Terra dos queijos”. É difícil encontrar alguém que desconheça
pelo menos um dos diversos tipos do alimento produzido no estado. A história e conhecimento
que passam de geração em geração e encantam não só o país, mas o mundo. O modo mineiro de
fazer queijo artesanal é patrimônio imaterial do estado, do Brasil e, em breve, poderá ser do mundo.

O modo de fazer Queijo Minas Artesanal se tornou patrimônio imaterial de Minas Gerais em 2002.
Foi em 2008 que o método usado pelos produtores mineiros foi reconhecido em nível nacional
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Hoje em dia, o país tem seis patrimônios culturais imateriais da humanidade inscritos pela Unesco.
São: Arte Kusiwa, Círio de Nazaré, Samba de Roda, Frevo, Roda de Capoeira e Bumba Meu Boi.

O ‘nossjeitinminêrodifazê oqueij” poderá ser o 7º. Para isso, segundo o Iphan, o bem cultural basta
seguir os critérios abaixo, já que ele tem o potencial de aprovação. São eles:

• Ser registrado como patrimônio imaterial pelo Iphan;


• Ter um plano de salvaguarda elaborado;
• Garantir o envolvimento dos detentores do saber no processo;
• Ser importante para o estabelecimento ou fortalecimento do diálogo entre os vários
contextos culturais existentes no mundo;
• Ser representativo dos processos culturais constitutivos da sociedade brasileira e das várias
situações sociais, ambientais e geopolíticas existentes no país;
• A candidatura deve reforçar a imagem culturalmente diversificada do Brasil no exterior;
• Transcender sua base social originária e ter significado para amplas parcelas da população
brasileira.
De acordo com o Iphan, a etapa de avaliação da candidatura terá início em 2024, quando será feita
a análise de mérito e emitido um parecer. A decisão final sobre a inscrição do bem na Lista
Representativa será realizada entre novembro e dezembro de 2024.

2.1 O que fez o jeito mineiro de fazer o queijo ser reconhecido como patrimônio imaterial?

O próprio site do IPHAN, na parte de Bens Culturais Registrados, é possível encontrar os detalhes
que levaram ao registro dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal ter sido reconhecido
como patrimônio imaterial do Brasil:

A produção artesanal do queijo de leite cru nas regiões serranas de Minas Gerais
representa até hoje uma alternativa bem sucedida de conservação e aproveitamento da
produção leiteira regional, em áreas cuja geografia limita o escoamento dessa produção.
O modo artesanal de fazer queijo constitui um conhecimento tradicional e um traço
marcante da identidade cultural dessas regiões. Cada uma delas forjou um modo de fazer
próprio, expresso na forma de manipulação do leite, dos coalhos e das massas, na
prensagem, no tempo de maturação (cura), conferindo a cada queijo aparência e sabor
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específicos. O modo próprio de fazer qiígàg de Minas sintetiza, no queijo do Serro, no


queijo da Canastra, no queijo do Salitre ou Alto Paranaíba, ou ainda Cerrado.
(IPHAN. Bens Culturais Registrados.13/06/2008).

Reconhecer os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio imaterial é de grande
importância por vários motivos. Primeiramente, esse reconhecimento valoriza e preserva a
tradição e o conhecimento transmitido ao longo de gerações na produção desse queijo específico.
Isso ajuda a manter viva a cultura e a identidade de determinada região ou comunidade.

Além disso, o reconhecimento como patrimônio imaterial pode contribuir para a proteção e
promoção desse modo de fazer o queijo, garantindo suas consequências e qualidade. Isso pode
incluir a implementação de medidas de segurança, como a criação de regulamentações específicas
e o estabelecimento de boas práticas na produção.

Outro aspecto importante é o potencial econômico e turístico que o reconhecimento pode trazer.
O Queijo Minas Artesanal pode se tornar um atrativo para turistas e consumidores que buscam
produtos tradicionais e de qualidade. Isso pode contribuir para a economia local e promover o
desenvolvimento sustentável da região.

O reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio imaterial é
fundamental para preservar a cultura, promover a qualidade e trazer esse produto e contribuir para
o desenvolvimento econômico e turístico da região.

Outro aspecto importante é o impacto econômico e social que a valorização do Queijo Minas
Artesanal pode trazer. Ao promover e cultivar a produção artesanal, apoiamos os produtores locais
e contribuímos para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais. Além disso, o
reconhecimento e a valorização desse queijo podem atrair turistas e consumidores específicos em
produtos tradicionais e de qualidade, impulsionando a economia local.

Valorizar os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal é preservar a cultura, garantir a qualidade
do produto e promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades envolvidas.

2.2 Os desafios do registro do Fazer Artesanal do Queijo de Minas

É importante ressaltar que o registro do Queijo Minas como patrimônio imaterial também pode
trazer alguns desafios e potenciais prejuízos. Um dos principais problemas é a possibilidade de
restrições e regulamentações excessivamente impostas aos produtores de Queijo Minas Artesanal.
Essas restrições dificultam a produção e comercialização do queijo, limitando a liberdade dos
produtores e afetando as qualidades de sua sustentabilidade econômica.
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Além disso, o registro como patrimônio imaterial pode levar a uma padronização excessiva do
processo de produção do Queijo Minas, o que pode comprometer a diversidade e a criatividade
dos produtores. A imposição de regras pode limitar a inovação e a experimentação na produção
do queijo, resultando em uma perda de variedade e qualidade.

Outro ponto crítico é o impacto no mercado. Com o registro, pode haver um aumento na demanda
pelo Queijo Minas Artesanal, o que pode levar a um aumento nos preços e à exclusão de pequenos
produtores que não atendem a essa demanda crescente. Isso pode levar a uma concentração do
mercado nas mãos de grandes produtores, prejudicando a diversidade e a sustentabilidade da
produção.

Por fim, embora o registro do Queijo Minas como patrimônio imaterial tenha seus benefícios,
como a preservação da cultura e a promoção da qualidade, é importante considerar os potenciais
prejuízos, como restrições excessivas, padronização e impacto no mercado, para garantir um
equilíbrio adequado na proteção esse patrimônio.

Embora o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio
imaterial traga benefícios significativos, também pode trazer alguns desafios para a comunidade.
É importante considerar que esses problemas podem variar dependendo do contexto específico e
das situações locais. Alguns possíveis problemas incluem:

1. Restrições e regulamentações: O reconhecimento como patrimônio imaterial pode


levar à implementação de regulamentações mais rigorosas para garantir a proteção e a
qualidade do queijo. Isso pode exigir que os produtores sigam diretrizes específicas e
cumpram certos critérios, o que pode ser um desafio para aqueles que estão habituados
a métodos mais flexíveis de produção.
2. Custos adicionais: A conformidade com as regulamentações pode exigir investimentos
adicionais em equipamentos, instalações e treinamento. Isso pode representar um
desafio financeiro para os produtores, especialmente para aqueles de menor escala que
podem ter recursos limitados.
3. Restrição da inovação: O reconhecimento como patrimônio imaterial pode levar a uma
maior ênfase na preservação das práticas tradicionais de produção. Embora isso seja
importante para manter a economia, pode limitar a capacidade de inovação e adoção
de novas técnicas ou tecnologias que poderiam melhorar a eficiência ou a qualidade
do queijo.
4. Concorrência e mercado: O reconhecimento pode aumentar a demanda pelo Queijo
Minas Artesanal, o que pode levar a um aumento na concorrência entre os produtores.
Isso pode afetar os preços e as opções econômicas para alguns produtores,
especialmente aqueles que não atendem à demanda crescente.
É importante que a comunidade conheça esses desafios e trabalhe em conjunto para encontrar
soluções que equilibrem a preservação da tradição com a sustentabilidade econômica e a inovação
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REFERÊNCIAS:

IPHAN - Bens Culturais Registrados - Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal –


DISPONIVEL EM https://abrir.link/CwHbk - ACESSADO DIA 16/10/2023

SITE: Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão – IPHAN – Bem Casa da Fazenda do Leitão –
DISPONIVEL EM: https://sicg.iphan.gov.br/sicg/bem/visualizar/699 - ACESSADO DIA
18/10/2023

SITE G1 - Entenda como Queijo Minas Artesanal pode se tornar Patrimônio Imaterial da
Humanidade pela Unesco – DISPONIVEL EM: https://g1.globo.com/mg/sul-de-
minas/noticia/2023/10/21/entenda-como-queijo-minas-artesanal-pode-se-tornar-patrimonio-
imaterial-da-humanidade-pela-unesco.ghtml - ACESSADO DIA 18/10/2023

Site PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE - MUSEU HISTÓRICO ABÍLIO


BARRETO – MHAB - DISPONIVEL EM: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-
cultura/museus/mhab - ACESSADO DIA 20/10/2023

Vídeo – Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – DISPONÍVEL EM:


http://colaborativo.ibict.br/tainacan-iphan/midias-registro/video-modos-de-fazer-o-queijo-minas-
artesanal/ ou em https://www.youtube.com/watch?v=Nn8MbEwOZFc&t=142s - ACESSADO EM
20/10/2023

Jornal Estado de Minas – Matéria: Nossa História: Museu Abílio Barreto reúne acervo que revela
em detalhes o passado de BH - Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/05/23/interna_gerais,650569/nossa-historia-
museu-abilio-barreto-reune-acervo-que-revela-em-detalh.shtml - Acessado em 21/10/2023

Blog Agência Brasil –- Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-


07/pampula-e-reconhecido-como-patrimonio-mundial-da-humanidade - Acessado em 21/10/2023

Matéria: Lei.A indica: 10 patrimônios de Belo Horizonte para conhecer e celebrar seus 124 anos
https://leia.org.br/lei-a-indica-10-patrimonios-de-belo-horizonte-para-conhecer-e-celebrar-seus-124-
anos/ - - Acessado em 22/10/2023

CRÉDITOS DAS FOTOS DA CAPA

FOTOS Queijo: APROCAN (Associação dos Produtores de Queijo Canastra)

FOTOS Casarão Fazenda do Leitão 1: Blog Foto Strada


(https://fotostrada.com.br/2015/01/21/fazenda_do_leitao/)

FOTOS Casarão Fazenda do Leitão 2: Blog BH Nostalgia


(https://bhnostalgia.blogspot.com/2011/09/fazenda-do-corrego-do-leitao-casa-sede.html)

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