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Medicina Veterinária Revisão de Literatura

TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO


TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS
Max Weber Alencar Medeiros1, Rafael Bonorino2
1 Aluno do Curso de Medicina Veterinária
2 Professor Mestre do Curso de Medicina Veterinárias

Resumo
O Toxoplasma gondii é um protozoário de parasitismo intracelular obrigatório, capaz de infectar diversas espécies de hospedeiros
vertebrados, incluindo o homem. A toxoplasmose trata-se de uma importante zoonose, causada pelo toxoplasma gondii, de grande
interesse em saúde pública. Macacos do novo mundo podem adquirir a doença através da ingestão de alimentos contaminados como
carne crua ou mal cozida, hortaliças, coprofagia e por via transplacentária ou transfusão de sangue. Os felídeos são os hospedeiros
definitivos eliminando o oocisto nas fezes. Este trabalho tem como objetivo demonstrar por meio de revisão literária alguns aspectos da
toxoplasmose em primatas do novo mundo, como os sinais clínicos, e a importância da doença como zoonose.

Palavras-chave: Toxoplasma gondii, contaminação; zoonose

Abstract
The Toxoplasma gondii is an obligate intracellular parasite, which infects a wide range of mammals, including man. Toxoplasmosis this
is an important zoonosis caused by Toxoplasma gondii, a major public health concern, man can acquire the disease across the
ingestion of contaminated foods such as raw or undercooked meat, vegetables and placenta, coprofagi. The felines are the definitive
hosts eliminating oocysts in feces. This paper aims to demonstrate through literary review some aspects of, new world primates, as the
clinical signs and the importance of the disease on Zoonotic.

Keywords: Toxoplasma gondii, infection; zoonotic

Contato: trabalhosftb@hotmail.com rafabonorino@hotmail.com


Introdução A espécie felina corresponde ao hospedei-
ro definitivo para este coccídeo, mas está relacio-
A toxoplasmose é uma doença infecciosa, nada com a produção e eliminação dos oocistos e
de distribuição mundial, causada pelo protozoário perpetuação da doença, uma vez que somente
Toxoplasma gondii (GROVES et al., 2004). neles ocorre o ciclo. (SHERDING, 2003).

Os primatas do novo mundo são altamente Os gatos ingerem os cistos que estão nos
susceptíveis à toxoplasmose e raramente sobrevi- tecidos dos animais, principalmente dos ratos e
vem à enfermidade. Dentre os animais selvagens, pássaros. Após essa ingestão, passam a eliminar
a toxoplasmose é responsável por um grande nas fezes por um período médio de quinze dias os
incremento na mortalidade de primatas não huma- oocistos não esporulados (TENTER, 1997).
nos em cativeiro e em populações de vida livre, já
que estes comumente desenvolvem infecção agu- No ambiente, através de condições ideais
da e fatal. São vários os surtos relatados em colô- de temperatura, pressão, oxigenação e umidade,
nias de primatas não humanos pelo mundo e em os oocistos levam de um a cinco dias para se es-
zoológicos e criadouros do Brasil (MALUENDA et porular e se tornar infectante (ARAÚJO et
al. 2009). al.,2010).

A razão pela qual estes primatas são tão Existe uma grande preocupação com o fa-
sensíveis à infecção por Toxoplasma gondii per- to dos macacos de novo mundo transmitirem toxo-
manece desconhecida. Esta enfermidade infeccio- plasmose um para o outro e serem tão susceptí-
sa é cosmopolita, causada pelo protozoário intra- veis ao parasita. A maior parte dos animais de
celular obrigatório Toxoplasma gondii, que afeta sangue quente pode se infectar como hospedeiro
uma grande variedade de mamíferos e aves. O intermediário (FRENKEL et al.,2008).
gato doméstico e os felídeos selvagens são os
hospedeiros definitivos, nos quais o parasito faz O objetivo deste trabalho foi elaborar uma
um ciclo enteroepitelial com excreção de oocistos revisão bibliográfica atualizada sobre toxoplasmo-
junto às fezes no meio ambiente (JONES et al. se em macacos do novo mundo abordando os
2006). seguintes temas: conceito da toxoplasmose, sinais
clínicos, exames para diagnóstico e a importância
da doença como zoonose, e mostrando como a
população e a administração dos zoológicos po-
dem ajudar. Ingestão de tecidos de animais infectados
que contenham cistos do toxoplasma é a fonte de
Histórico infecção primária nos gatos. Isso inclui carne não
cozida ou presas caçadas (camundongos e aves).
A ingestão de taquizoítos em leite cru (proveniente
A descoberta do protozoário Toxoplasma de caprinos especialmente) pode ser uma fonte de
gondii ocorreu quase que concomitantemente em infecção (BARR, 2003).
dois continentes e em espécies animais diferentes.
Em 1908, o parasito foi isolado na Tunísia, África Os subprodutos de carne, como os
do norte, pelos pesquisadores Nicolle e Manceaux embutidos frescais, também são importantes na
em1908 no mesmo ano, Splendor descreveu um transmissão do parasita (FREYRE, 2010).
parasito semelhante em coelhos, em São Paulo,
Brasil. Até que em 1939, comparações biológicas O alimento, a água e o solo contaminados
e imunológicas forneceram evidencias de que os com oocistos de toxoplasma esporulados
vários isolados, de origem animal e humana, eram eliminados nas fezes de gatos constituem fontes
idênticos ao T.gondii (TENTER, 1997). de infecção potencialmente importantes para
hospedeiros intermediários. Os oocistos podem
Taquizoito foi a primeira forma descrita e ser transportados por baratas, moscas, minhocas
seu aspecto morfológico (toxon: arco) deu o nome e por meio de botas de tratadores. (LUCAS et al.,
ao gênero. Este é o estágio de rápida multiplica- 2006).
ção do ciclo do T.gondii e é encontrado durante a
fase aguda ou proliferativa da infecção, causado Na infecção congênita (transplacentária), o
danos aos tecidos e disseminando a infecção nos toxoplasma consegue atravessar a placenta e
tecidos do hospedeiro. Os taquizoítos desenvol- infectar o feto. Nos macacos de novo mundo se
vem-se em vacúolos citoplasmáticos de todos os não ocorrer o óbito da mãe ocorrerá a morte intra-
tipos de células do hospedeiro, exceto hemácias. uterina ou mortalidade neonatal (LAPPIN, 2006).
(DUBEY et al., 2010).
Ciclo de vida
Os primeiros relatos da doença em ani-
mais domésticos foram descritos em um cão na O T. gondii possui um ciclo de vida que
Itália em 1910 e em um gato nos EUA em 1942 alterna entre o hospedeiro definitivo que alberga
(DUBEY, 2008). Até então, apenas as formas de os estágios sexuados e o hospedeiro
vida assexuadas do T.gondii eram conhecidas. Foi intermediário, no qual ocorrem os estágios
em 1970 que o seu ciclo biológico completo foi assexuados (TENTER 1997).
elucidado, quando foram descobertos os felinos
como hospedeiros definitivos, contendo as formas Os gatos podem ser chamados de
sexuadas no intestino delgado e um estágio ambi- hospedeiros completos, já que também
ental resistente (oocistos) excretados nas fezes de apresentam o ciclo extra intestinal ou tecidual,
gatos infectados. (DUBEY, 2008) composto por taquizoítos em grupos e bradizoítos
em cistos. Os demais mamíferos, não felinos e
Agente etiológico pássaros, são considerados hospedeiros
intermediários ou incompletos, nos quais ocorre
apenas o ciclo tecidual (Figura 1)
O agente causal, Toxoplasma gondii é um
(VERONESI,2006).
protozoário coccídeo intracelular, próprio dos ga-
tos, e que pertencem à família Sarcocystidae, da
O Toxoplasma gondii assume diferentes
classe Sporozoa (VERONESI,2006).
formas em diferentes estágios do seu ciclo. Inicia-
se pela ingestão dos cistos presentes em carne,
Fontes de infecção e transmissão pelos felídeos (BURKHARD et al., 2003).

Diversas são as formas de transmissão A parede dos cistos é dissolvida por


deste parasita, podendo ocorrer por ingestão de enzimas no estômago e intestino delgado e, o
oocistos encontrados na terra, areia e nos parasita liberado do cisto penetra nas células da
alimentos, de cistos teciduais encontrados nas mucosa intestinal. Após cinco dias, inicia-se o
carnes e por via placentária (FIGUEIRA FILHO et processo de reprodução dando origem ao ovo ou
al., 2005). zigoto, que após segregar a parede cística dá
origem ao oocisto. Este é expulso com as fezes
A infecção pela via oral é a principal forma após nove dias podendo chegar a 500 milhões de
de ocorrência e disseminação do agente para a oocistos em cada defecação (SHERDING, 2003).
população de macacos do novo mundo (FREIRE
2005). No exterior sofre esporulação, uma forma
altamente resistente a desinfetantes, onde é tes: oocistos, taquizoitos e bradizoitos. A Ingestão
ingerido por outros animais (hospedeiros de oocistos esporulados, pode ocorrer por qual-
intermediários) (LAPPIN, 2006). quer grupo animal, devido à contaminação fecal
de alimentos. Ou ocorrer em água, solo. Ou na
Os taquizoitos são formas de reprodução ingestão de taquizoítos, bradizoítos e/ou cistos
rápida, encontrados nos tecidos durante a teciduais pelos carnívoros e pela infecção trans-
infecção aguda. São capazes de invadir qualquer placentária em hospedeiros intermediários e po-
tipo de célula (exceto hemácias) onde se dem ocorrer também por transfusão sanguínea e
amamentação (SILVA et al., 2007).
reproduzem por endodigenia (brotamento interno
de dois organismos) até que a célula hospedeira
morra, liberando centenas de novos taquizoítos A encefalomielite pode causar, ataxia,
que invadem outras células (NAVARRO, 2007). tremores, paralisia e déficit de nervos cranianos
dependendo da localização das lesões dentro do
A maior parte dos taquizoítos é eliminada sistema nervoso central (LAPPIN, 2006).
pela resposta imune humoral e celular do
hospedeiro. Algumas dessas formas produzem o Na infecção transplantária pode ocorrer o
cisto, contendo muitos bradizoítos, ocorrendo em nascimento de macacos natimortos ou macacos
vários órgãos do hospedeiro, mas persistem no que morrem de toxoplasmose neonatal pulmonar,
SNC e nos músculos. Se o animal for caçado e hepática ou no SNC (ARAÚJO et al., 2003).
devorado por um felídeo, libertam os parasitas
dentro do seu intestino, infectando o novo A maior parte dos animais permanece as-
hospedeiro definitivo (DUBEY et al., 2006) sintomática e apresenta somente evidências soro-
lógicas da infecção (LAPPIN, 2006).

Diagnóstico

O diagnóstico dessa doença pode ser


alcançado pela combinação de demonstração de
anticorpos no soro, com a demonstração de um
título de IgM maior do que 1:64 ou um aumento de
quatro vezes ou mais no título de IgG, Para
chegar-se a um diagnóstico, o resultado do teste
sorológico deve ser avaliado em conjunto com a
presença de sinais clínicos da doença atribuíveis à
toxoplasmose, exclusão de outras causas e
resposta positiva ao tratamento (LAPPIN, 2004).

Taquizoítos podem ser detectados em vários


Figura 1: Ciclo de vida do Toxoplasma gondii (DUBEY; 2006).
tecidos e fluidos durante a doença aguda. São
comumente encontrados em fluidos peritoneais e
torácicos de animais que desenvolveram efusões
Sintomatologia e Patologia torácicas e ascite. O diagnóstico de toxoplasmose
é realizado através das alterações
O tipo e magnitude da sintomatologia clíni- anatomopatológicas, visualização de estruturas
ca e patologia dependem da localização e lesão piriformes a ovaladas, basofílicas sugestivas de
tecidual (MORETTI, 2002). taquizoítos de Toxoplasma gondii livres ou no
interior de macrófagos intralesionais. No exame de
imuno histoquímico observou-se marcação no
A doença em primatas do novo mundo são
citoplasma de macrófagos ou livres em baço,
geralmente mais graves em animais jovens e ido-
fígado e pulmão (MALUENDA et a.,l 2009).
sos, sendo comum a presença de outros agentes
infecciosos como os da hepatite viral, uma vez que
Por outro lado, são raramente encontrados
o Toxoplasma gondii tem caráter oportunista (DAS
no sangue, fluido cérebro-espinhal, aspirados por
2005).
agulha fina e lavados transtraqueal e
broncoalveolar (DUBEY& LAPPIN, 2006).
Nos hospedeiros intermediários, como os
primatas, a reprodução do parasito se dá de forma Tratamento
assexuada, em todo o organismo, produzindo
cistos teciduais (JONES et al., 2006).
Embora se estime que aproximadamente
60% dos animais com toxoplasmose se recuperam
A transmissão desse agente pode ocorrer com o tratamento, no caso de macacos do novo
mediante ingestão das suas três formas infectan-
mundo o prognóstico é diferenciado, sendo a mor- veterinários e os cuidadores de recintos, criadores
talidade mais alta em animais imunodeprimidos. A particulares e imunosuprimidos e a forma mais
infecção por toxoplasma gondii na maioria dos comum dessa transmissão através dos animais
animais e humanos adultos imunocompetentes é portadores de toxoplasmose, é por meio de
assintomática em razão da efetiva proteção imuno- contato direto com fezes ou alimentos
lógica que envolve anticorpos que agem extracelu- contaminados (ALMEIDA, 2012).
larmente e fatores decorrentes da imunidade celu-
lar. Nas infecções em que a imunidade não e ade- A sintomatologia da toxoplasmose em seres
quada, os taquizoitos continuam a se multiplicar humanos e animais, frequentemente não é
destruindo um número excessivo de células e relatada. Isto ocorre, possivelmente, em função
produzindo lesões em múltiplos órgãos, sendo que desta infecção caracterizar-se por sintomas
pneumonia, hepatite e encefalite são as principais ausentes ou brandos tanto em humanos quanto
causas da doença e morte. Por outro lado, vale em animais exceto em primatas de novo mundo.
salientar que a resposta imunitária é incapaz de Desta maneira, existem dificuldades na
destruir bradizoitos intracelular que se multiplicam caracterização clínica desta patologia com
lentamente, persistentes em cistos teciduais em confirmação laboratorial e posterior notificação
vários órgãos, uma adaptação que possibilita ao (ALMEIDA, 2012)
parasito aguardar a ingestão de um hospedeiro
pelo outro (ZALMIR et al., 2014). Conclusão

A clindamicina é o medicamento de esco- Apesar de o gato ser um dos


lha para macacos cães e gatos, a dosagem de 25- responsáveis pela transmissão da doença para
50mg/kg/dia, dividido em duas ou três doses, via macacos, humanos e outros animais e por eliminar
oral ou intramuscular, por pelo menos duas sema- o oocisto nas fezes, é de extrema valia reforçar
nas (SHERDING, 2003). para a população as necessidades de medidas
profiláticas, tais como soltura e alimentação dos
Utiliza-se também sulfonamidas, pirimetai- animais dentro dos zoológicos.
na, doxiciclina, azitromicina e claritromicina (NE-
VES et al., 2010). Na terapia adjuvante contra Não alimentar os macacos com alimentos
uveite pode ser usado Colírio de prednisona 1% crus ou mal cozidos, além da conscientização das
topicamente a cada 6-8 horas por duas semanas pessoas para que não ocorra a soltura de gatos
(GROVES et al., 2004). domésticos dentro dos zoológicos, pratica bem
comum no zoológico de Brasília.
Prevenção Evidencia-se a necessidade da criação de
novas áreas para restringir o acesso desses gatos
Não alimentar os macacos com carne crua, sinantrópicos e que haja uma manutenção
vísceras ou ossos, não fornecer leite cru (não preventiva dentro de recintos de macacos e de
pasteurizado) não oferecer hortaliças não lavadas, felídeos, como exemplo a troca das areias dos
e agua não filtrada ou tratada. (GROVES et al., recintos e a troca periódica das botas dos
2004). tratadores criando-se o habito de usar diferentes
botas para recintos de felídeos e recintos de
Devem ser alimentados somente com macacos.
rações ou outros alimentos cozidos e previamente
tratados. Manter os gatos sinantrópicos fora dos Agradecimentos
zoológicos (LAPPIN, 2006).
Agradeço a Deus por me dar saúde e
Zoonose disposição. Aos meus pais e familiares por me
apoiarem a concluir um sonho meu. A minha
esposa e filha. Aos meus professores do ICESP
A toxoplasmose é transmissível aos humanos.
PROMOVE que me deram toda inspiração e apoio
A transmissão é feita por meio de contato com
nos momentos de maior necessidade. Ao meu
tecidos, fezes e alimentos contaminados. O
amigo e orientador Rafael Bonorino. A professora
protozoário entra no organismo através de
Patrícia Renault que com paciência soube me
ingestão ou lesões na pele e através de mucosas,
conduzir para a conclusão deste trabalho. Ao
como nasal, ocular, oral, tranplacentária ou
professor Diogo Leal que me auxiliou da melhor
sanguínea (ALMEIDA, 2012).
forma possível.
As pessoas mais susceptíveis são os
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