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ALBERTO LEAL ENGENHARIA ESTRUTURAL

PROF. DR. LUIZ ALBERTO ARAÚJO DE SEIXAS LEAL


DISCIPLINA: CURSO GALPÕES TRELIÇADOS ASSUNTO: PROJETO BÁSICO DO
COMPOSTOS POR PÓRTICOS PLANOS GALPÃO TRELIÇADO
DATA 05/02/23 FOLHA

o Vão livre – Treliça Principal (𝐿 𝑇𝑃 )...................30.000 mm


o Espaçamento – Pórticos..................................7.500 mm
o Espaçamento entre terças (𝑒𝑇 )........................2.143 mm
o Declividade das águas de cobertura................5%

1º Passo: Determinação dos carregamentos gravitacionais atuantes na cobertura.

Peso Próprio – Telhas......………..……………………………………………..0,12 kN / m2

Placas Solares..........................................….............…...……………...0,15 kN / m 2

Ação Variável......................……....................……….…………………....0,25 kN / m 2

** A ação variável foi definida a partir das informações indicadas na Tabela 6.1 da
ABNT NBR 6120:2019.
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2º Passo: Determinação das pressões de vento atuantes nos planos de cobertura,


de fechamento lateral e platibanda frontal.

o Classe C (Vento X2): Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior
dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 m. No caso em
questão, a maior dimensão totaliza 60,0 m. (Item 5.3.2 da ABNT NBR
6123:1988)

o Classe B (Vento X1): Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior
dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal esteja compreendida entre
20 e 50 m. No caso em questão, a maior dimensão totaliza 30,0 m. (Item 5.3.2
da ABNT NBR 6123:1988)

o Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e
muros, poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. (Item
5.3.1 da ABNT NBR 6123:1988)

Tabela 1 – Parâmetros meteorológicos para determinação do Fator S2


Direção do Fator de Coeficiente Coeficiente
Vento Rajada [Fr] 𝑏 𝑝

X1 0,98 0,94 0,105

X2 0,95 0,93 0,115

OBS: Os parâmetros 𝐹𝑟 , 𝑏 e 𝑝 foram obtidos através da Tabela 1 da ABNT NBR


6123:1988.

Tabela 2 – Parâmetros para determinação das pressões de vento na direção X1


Altura 𝑧 Veloc Fator 𝑆1 Fator 𝑆2 Fator 𝑆3 Veloc Pressão
[m] 𝑉0 [m/s] 𝑉𝑘 [m/s] q [𝑘𝑁⁄𝑚2 ]
4,50 0,847 29,649 0,539

6,75 0,884 30,938 0,587


35,0 1,00 1,00
9,00 0,911 31,887 0,623

11,25 0,933 32,643 0,653

Tabela 3 – Parâmetros para determinação das pressões de vento na direção X2


Altura 𝑧 Veloc Fator 𝑆1 Fator 𝑆2 Fator 𝑆3 Veloc Pressão
[m] 𝑉0 [m/s] 𝑉𝑘 [m/s] q [𝑘𝑁⁄𝑚2 ]
4,50 0,806 28,209 0,488

6,75 0,844 29,556 0,535


35,0 1,00 1,00
9,00 0,873 30,550 0,572

11,25 0,896 31,344 0,602


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Figura 1 – Isopletas da velocidade básica 𝑉0 (m/s). Fonte: BLESSMAN (2013)

3º Passo: Coeficientes de pressão associados aos planos de cobertura e de


fechamento lateral.

▪ Coef. Pressão Interna – Vento X1: 𝐶𝑝𝑖 = +0,2 (vento perpendicular face permeável)

▪ Coef. Pressão Interna – Vento X2: 𝐶𝑝𝑖 = −0,3 (vento perpendicular face impermeável)

*Aplicável às edificações com 2 (duas) opostas faces igualmente permeáveis e


demais faces impermeáveis (item 6.2.5 da ABNT NBR 6123:1988).

▪ Coef. Pressão Externa – Cobertura (Tabela 2): 𝐶𝑝𝑒 = −0,8 ou −0,4

▪ Coef. Pressão Externa – Fechamento (Tabela 3 | 𝛼 = 90𝑜 ): 𝐶𝑝𝑒 = +0,7 ou −0,5

▪ Coef. Pressão Externa – Platibanda (Tabela 3 | 𝛼 = 0𝑜 ): 𝐶𝑝𝑒 = +0,7 ou −0,3

(a) (b)
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Figura 2 – Descrição das zonas de pressão externa: (a) coberturas de 2 águas e


(b) paredes de edificações. Fonte: ABNT NBR 6123:1988

Tabela 4 – Coeficientes de pressão externa para coberturas com 2 águas.


Fonte: ABNT NBR 6123:1988

Tabela 5 – Coeficientes de pressão externa para paredes de edificações.


Fonte: ABNT NBR 6123:1988

4º Passo: Coeficientes de ponderação das ações para combinação normal de ações


(ELU) e fatores de combinações (ELU e ELS).

𝛾𝑔1 = 1,25 (Peso próprio de estruturas metálicas)

𝛾𝑔2 = 1,35 (Peso próprio de elementos construtivos industrializados)

𝛾𝑞 = 1,50 (Ação variável de sobrecarga de cobertura)

𝛾𝑣 = 1,40 (Ação de vento)

− Os valores acima descritos foram obtidos através da Tabela 1 da ABNT NBR


8800:2008.

Sobrecarga de cobertura: 2 = 0,70 | 0 = 0,80


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Vento: 1 = 0,30 | 0 = 0,70

5º Passo: Ações e combinações adotadas para verificações referentes ao ELU e


ELS.

Tabela 4 – Combinações de ações

COMB PP PPT SOLAR AV VENTO X1+ VENTO X2+ ATRITO X1+

ELU – 01 1.25 1.35 1.40 1.50


ELU – 02 1.25 1.35 1.40 1.50 0.84 0.84
ELU – 03 1.25 1.35 1.40 1.50 0.84

ELU – 04 1.25 1.35 1.40 1.20 1.40 1.40


ELU – 05 1.25 1.35 1.40 1.20 1.40

ELU – 06 1.25 1.35 1.50 0.84 0.84


ELU – 07 1.25 1.35 1.50 0.84

ELU – 08 1.00 1.00 1.40 1.40


ELU – 09 1.00 1.00 1.40

ELU – 10 1.00 1.00 1.00 1.40 1.40


ELU – 11 1.00 1.00 1.00 1.40

ELS – 01 1.00 1.00 1.00 0.60


ELS – 02 1.00 1.00 0.60
ELS – 03 0.70
ELS – 04 0.3 0.3
ELS – 05 0.3

ELS – 06 1.0 1.0


ELS – 07 1.0

PP: Peso próprio da estrutura


PPT: Peso próprio das telhas (Cobertura / Fechamento)
SOLAR: Peso próprio das placas solares
AV: Ação variável (Cobertura)

Figura 3 – Peso próprio da estrutura


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Figura 4 – Peso próprio das telhas

Figura 5 – Placas solares

Figura 6 – Ação Variável


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Figura 7 – Vento X2+

Figura 8 – Vento X1+

Figura 9 – Atrito Vento X1+


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8º Passo: Definição das propriedades de seção transversal dos elementos


estruturais do galpão.

Figura 11 – Numeração típica das propriedades de seção dos pórticos

Figura 12 – Numeração típica das propriedades de seção dos elementos de


cobertura

Figura 13 – Numeração típica das propriedades de seção dos elementos de


fechamento
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Figura 14 – Numeração típica das propriedades de seção dos elementos de


pilares e de contraventamento no plano vertical

Figura 15 – Numeração típica das propriedades de seção dos elementos de


contraventamento no plano de cobertura

Tabela 5 – Lista de propriedades de seção transversal


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7º Passo: Avaliação dos deslocamentos no topo do galpão (ELS – DE)

𝛿𝑙𝑖𝑚 = 𝐻⁄300 (Anexo C da ABNT NBR 8800:2008)

𝛿𝑙𝑖𝑚 = 10500⁄300 = 35 𝑚𝑚

Figura 10 – Deslocamento máximo de 22,8 mm (Eixo C | Vento X2+)

Figura 11 – Deslocamento máximo de 20,8 mm (Eixo A | Vento X2+)

Figura 12 – Deslocamento máximo de 1,3 mm (Eixo 1 | Vento X1+)

o A combinação frequente, incluindo apenas o vento, será adotada para avaliação


dos deslocamentos. Conforme o Anexo C da ABNT NBR 8800:2008, a
combinação em questão é aplicável a situações que possam trazer danos
reversíveis ao sistema estrutural, elementos construtivos e equipamentos.

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