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Clínica Médica de Pequenos Animais

DERMATOLOGIA VETERINÁRIA
MV. MSC. ALANA LUCENA OLIVEIRA

2022
Clínica Médica de Pequenos Animais

Conteúdo programado módulo de Dermatologia Veterinária


1 Anatomia, Fisiologia, Semiologia e Métodos Diagnósticos em Dermatologia Veterinária
2 Dermatoses parasitárias de cães e gatos – Demodex, Otodectes, Cheyletiella, Piolhos, Lynxacharus, Sarcoptes, Notoedres, Miíase

3 Dermatoses Fúngicas – Esporotricose, Malasseziose e Dermatofitose em cães e gatos

4 Dermatoses Bacterianas Superficiais e Profundas em cães e gatos

5 Otopatias e Ototoxicidade – Otite Externa, Média e Interna

6 Puliciose e DAPE

7 Dermatite Atópica no cão e no gato

8 Alergia Alimentar em cães e gatos

9 Seborreia

10 Leishmaniose visceral em cães e gatos

11 Doenças autoimunes

*** Aula prática de métodos diagnósticos em Dermatologia Veterinária


Apresentação dos equipamentos utilizados na rotina dermatológica (lâmpada de Wood, otoscópio, dermatoscópio, pinça para tricograma, fita adesiva de
acetato, cotonete, lâmina de bisturi, escova para coleta de material para cultura para dermatófitos,)
Demonstração da coleta de material dos principais exames dermatológicos, do método de coloração e manuseio do microscópio,
Demonstração do exame físico-dermatológico dos pacientes
Por que alguns clínicos não gosta de dermato?
Módulo mais empolgante

https://www.queroevoluir.com.br/como-ser-feliz/
Dermatologia está nos detalhes na anamnese
https://www.agenciaeplus.com.br/5-etapas-chave-para-um-e-commerce/
Dermatologia: etapas para um processo de diagnóstico
Um bom dermato tem que ser um bom clínico

Casuística dermatológica
30- 70% da rotina da clínica

Aula apresentação Qualittas – Alana Lucena


Recomendação de literatura:

Cada um tem um propósito


Cuidado dermatologia tem caso de urgência/emergência?
Domingo
Como obter o sucesso terapêutico?

Fazer o
básico

Diagnóstico
e
tratamento

Comunicação com
tutor

Aula apresentação Qualittas – Alana Lucena


Comunicação com o cliente
Seja claro com o seu tutor

Importante explicar cada etapa que ocorre com o paciente

Auxilia o processo de tratamento

Manutenção da terapia em casa Acompanhamento periódicos


Tratamento longo
Clínica Médica de Pequenos Animais

Anatomia, Fisiologia, Semiologia e Métodos Diagnósticos em Dermatologia Veterinária

MV. MSC. ALANA LUCENA OLIVEIRA

2022
Proteção – barreira física
Pele Espessura média cutânea
Movimento e forma
Caes 0,5-5mm
Produção de anexos
Gato 0,4 – 2 mm
Reservatório Ph 5,5 – 7,5 media de 6,2

Regulação da temperatura Elasticidade e tônus variais

Continuação de mucosas
Pigmentação
Digestiva, respiratória ocular e urogenital
Percepção sensorial
Secreção
Excreção
Função da pelagem Isolante térmico
Barreira - proteção contra agentes
Camuflagem
Comunicação social e sexual
Percepção sensorial
Tamanhos, cores e formas variais
Primários e secundários
Orgulho do tutor
Animais com problema que afetam a pelagem não são manipulas ou acariciados da mesma
maneira que os que apresentando pelagem
Afeta o vinculo humano/animal
Acabam sendo rejeitados ou escondidos ocorrendo o risco de ser abandonados
Anatomia da pele
Principais estruturas da pele
Camada Córnea
Epiderme Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Derme
Gl. sebácea

Subcutâneo

Folículo piloso
Apresentar as doenças e localizar as doenças Gl. sudorípora
Anatomia da pele
Principais estruturas

Camada Córnea
Epiderme Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Derme
Glândula sebácea

Subcutâneo

Folículo piloso
Glândula sudorípora
Epiderme

Derme

Subcutâneo
Camadas da epiderme
Epiderme

Camada Córnea
Camada granulosa

Camada espinhosa

Camada basal
Epiderme
Camadas da epiderme
Camada Córnea
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Derme
Camada Córnea

Camada granulosa

Camada espinhosa

Camada basal
Subcutâneo
Epiderme
Camada basal Camada Córnea
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Melanócito
Camada basal vamos ter os melanócitos está na camada basal da epiderme quanto do folículo piloso e emite
prolongamentos para demais camadas para que serve a melanina e ação antiflamatória e ação de proteção solar
Epiderme
Camada espinhosa Camada Córnea
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Autoimunes
Epiderme
Camada espinhosa Camada Córnea
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Liquidificação espessamento espinhosa e granulosa na biopsia ver essas duas camadas pode estar
associada ou não e diz que e uma doença crônica (espessamento camada córnea)
Epiderme

Epiderme
4 tipos celulares
Queratinócitos ou ceratinócitos – 85% - Proliferação, reparação, sustentação , adesão
Melanócitos 5% - Coloração pele e pelos fotoproteção , antiflamatório
Langherans 3-8% - defesa – fagócitos
Merkel
Unidade pilosebácea é uma unidade e extremamente funcional

Conhecer a anatomia e a fisiologia dos folículos piloso e a chave para abordar os alterações
alopecias
Estrutura do folículo piloso
Ciclo piloso
Controle molecular e hormonal
Unidade pilosebácea é uma unidade e extremamente funcional

Unidade pilosebácia consiste no folículo piloso, glândulas


sebáceas e sudoríparas e o musculo eretor do pelo
Unidade pilosebácea é uma unidade e extremamente funcional

Folículo piloso e dividido em três segmentos


Infundíbulo - do óstio do folículo até a abertura do ducto da glândula sebácea

Istimo - até o ponto de inserção das fibras do musculo eretor


Derme

Bulbo
Franja até papila dérmica
Subcutâneo

Divisões do folículo piloso e leitura dos laudos e importante


Fatores do ciclo dos pelos:

Fatores de crescimento do pelo

Fatores intrínsecos Fatores extrínseco

Eles são produzidos em outros órgãos além da pele e incluem:


Hormônios ( hormônios da tireoide, estrogênio, cortisol, melatonina, prolactina ACTH)
Neuronais: neuropeptideos, catecolaminas
Imunológicos: mastócito, macrófagos
Imunológicos: mastócito, macrófago
 `Produzidos por células epiteliais e mesenquimais dentro e ao redor do folículo piloso e influem: Genético
 Citocinas Idade
 Fatores de crescimento Sexo
Fatores externos afetam o crescimento e a queda do pêlo:
 Hormonios (paracrinas/autocrinos) Temperatura ambiente
 Molécula de adesão Friicção e trauma
 Oncogenes Medicação ( glicocorticoide, estrogênio , quimioterapia)
Alimentação
 Genes supressores de tumpor Estado de saúde
Estímulo do ciclo piloso Inibe o ciclo
Induz ou prolonga a fase anagênica Inibe fase anagenica
Induzem catagena ou prolonga a telogenica

Hormônios Hormônio da tireoide (T4 e T3) Cortisol


Hormônio do crescimento (GH) Estrogênio
Corticosteroide ACTH
Andrógenos Prolactina
Peptídeos relacionados ao PTH

Fatores de crescimento FGF-7 Fator de crescimento epidérmico


Hepatócito GF FGF2
FG ceratonocito FGF 5
WNTS Fator neutrotrópico derivado do cérebro
Cadeia B Neurotropina 3 e 4
TGF-a TGF-a
Nervo CF TGF-b1
GDNF TG-b2

Citocinas Substância P IL-1


IL-6

Outros Actinina Retinoides


Ciclosporina Calcitriolos
Minoxidil
Finasterida

Muller&kirks´s Smal Animal Dermatology 2013 (adaptado)


Welle MM et al 2018. Foliculo piloso: uma revisão comparativa da anatomia e fisiologia do folículo piloso canino
Unidade pilosebácea é uma unidade e extremamente funcional

Divisões do folículo piloso e leitura dos laudos e importante

Infundíbulo
Derme
Ístimo

Bulbo
Subcutâneo
Principais fases do ciclo

Subcutâneo

Telogênica Catagênese Anagênica

Fase de transição Folículo grande


SC
O ciclo de crescimento piloso ocorre em várias fases, cada uma associada alterações morfológicas características

3-5x mais alteração na indução de faze

Foliculo vazio e crescimento


Animais saudáveis 20% Fase Crescimento ativo – folículo grande – célula da matriz do pelo se dividi
Fase quenogênica
anagênica

Queda (desprendimento) ativa pelo Fase Transição – fase de apoptose – bulbo migra para a abertura da glad. Sebácea e bulbo fica
Fase catagênica
exógena totalmente queratinizado

Fase
telogênica
Repouso – 1/3 do tamanho e reduzido e separado célula da matriz
Pelo retido ate queda – fica sem bulbo

Duração de cada fase varia de acordo com idade , região do corpo, raça, sexo e também depende de fatores
intrínsecos e extrínseco externo
Principais fases do ciclo

Telogênica Subcutâneo
Repouso
Catagênese Anagênica

Golden Fase de transição Crescimento


Folículo grande

95%

Humano -85%
https://educahair.com.br/porque-os-cabelos-caem/
Unidade pilosebácea
Alopecia:
Inflamatória -inflamação dentro ou ao redor do folículo
• Piodermite
• Dermatofitos
• Demodecica
• Alopecia areata
• Adenite sebacea

Não inflamatórias
• Alopecia X
• Hiperadreno - anagênica
• Hipotireoidismo
• Alopecia sazonal do flanco

Isquêmicas
• Alopecia por tração
• Alopecia pós vacinal
Derme

Derme
Fibras: fibrolasto, fibras colágeno 90%, fibras elásticas
Vascularização - plexo superficial, médio e profundo
Nervos
Apêndices epidérmicos: Garra, unhas, folículo piloso , musculo pilo-eretor, glândulas sebáceas,
glândulas sudoríparas (epitriquiais, atriquiais)
Folículo piloso
Pelos primários - Pelos secundários – recobrimento
Vibrissas (sensoriais)
Ciclo folicular : anagêneses, catagênese e telogênese
Derme

Derme
Matriz extracelular
Colágeno e elastina
Glicoproteína
Proteoglicanos
Células
Fibroblasto, histiocitos, células apresentadora de antígenos, melanócitos, mastócitos e
leucócitos
Calcinose cutânea cálcio da derme

Kevin
Floquinho
Hipoderme/Subcutâneo Subcutâneo

Armazenamento – adipócito ( lipídios, agua e energia)


Triglicerídeos
Forma e sustentação – acolchoamento
Termogênese
Vascularização
Secreção
Ausência: lábio, anus, pavilhão auricular, pálpebras e bochecha
Inicia pela identificação do paciente

Semiologia Resenha Raça, idade, sexo, situação reprodutiva

Ferramenta para o diagnóstico

Exames
complementares
Inspeção indireta
Semiologia Anamnese

Base fundamental, só e existe uma


a completa

Exame físico
dermatológico Os meios semióticos aplicáveis a pele são a inspeção
(direta e indireta), palpação,olfação e a percursão.

As lesões cutâneas são classificadas como alterações de


cor e espessuras, formações sólidas coleções de liquidas
perdas e reparação tecidual

Larson &Lucas 2016


Quando o paciente entra para atendimento
Nome do paciente
Espécie
Peso

Status sexual Idade


Raça

Raramente cio/estro interfere lesão dermatológica


O que o cliente deseja ?
 Resolver o problema do paciente

Objetivo da consulta?
 Traçar diagnóstico e plano de tratamento

O que saber e perguntar?


 Quanto tempo demora a consulta dermatológica?
 Treinar a não indução de resposta
 Fazer os exames dermatológicos
 Traçar plano de diagnóstico e tratamento Anamnese para um tratamento adequado
Como escolher protocolo terapêutico sem diagnóstico ?
Cautela na anamnese

Paciente as vezes já passou por outros


Paciente as vezes já passou por outros tratamentos
tratamentos
Sistema
Exame físico dermatológico
Inspeção: iluminação adequada, distância e próximo ao animal
Pelagem normalidade, queda fisiológica queda patológica
Cor da pele
Umidade da pele
Prurido distribuição e indução
Palpação: espessura, elasticidade, seca, oleosa, odor ao toque e estimulação do prurido
Olfação: seborreia e miiase
Percussão: enfisema subcutâneo
FICHA DERMATOLOGIA
Quando o paciente entra para atendimento
Nome do paciente
Espécie
Peso

Status sexual Idade


Raça

Raramente cio/estro interfere lesão dermatológica


Tempo de evolução – quando foi a primeira
crise/episódio/lesão
Agudo x crônico
Periodicidade
Já ocorreu outras vezes ?
Redicivante x não redicivante
Sazonal x perene
Como foi outra vezes?
Sempre foi assim
Quadros que evoluem com tempo: alérgico,
neoplásico
Sensação desagradável que manifesta no paciente o desejo de coçar
Vai direcionar o diagnóstico
Lembrar das formas que o animal manifesta:
Lambedura das patas
Esfregar na parede e em coisas (Bulldog)
Meneio cefálicos
Perguntar se levou a carteirinha
Ver as vacinas sempre
Informar sobre o protocolo vacinal mínimo para o paciente
CUIDADOS COM PERGUNTAS INDUZINDO RESPOSTA
Produtos que deixam pouco resíduo ao secar:
• Álcool
• Veja (sabão catiônico)
• Cloro
• Lysoform
• Herbal vet ou Hysteril ou Pinho sol (amônio quaternário)
Morfologia
Configuração “alterações
Distribuição: Topografia Profundidade e dimessão de grupos”
• Alterações
Circular de cor
Localizada Simétrica Superficial

Inspeção direta Disseminada Assimétrica Profunda


Circular
• Formações
sólidas

Classificação das lesões cutâneas


• Coleções
Numular líquidas
Generalizada

• Alterações
Arciforme de espessura
Universal

• Perdas
Linear teciduais

• Lesões
Geográfico combinadas
INSPEÇÃO DIRETA
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES CUTÂNEAS
Morfologia
Configuração e
Distribuição Topografia Profundidade “alterações de
dimensão
grupos”
• Localizada • Simétrica • Superficial • Alterações de cor • Circular
• Disseminada • Assimétrica • Profunda • Formações sólidas • Numular
• Generalizada • Coleções líquidas • Arciforme
• Universal • Alterações de • Linear
espessura • Geográfico
• Perdas teciduais
• Lesões combinadas

Alterações de cor: Formações sólidas Coleções líquidas Alterações de espessura Perdas teciduais
Vásculo-sanguíneas • Pápula – placa • Vesículas •Hiperqueratose ou queratose • Escamas
•Eritema • Nódulo ou tubérculo • Bolhas •Lignificação • Exulceração ou erosão
•Púrpura • Tumor ou nodosidade • Pústulas •Edema • Ulceração
• Telangiectasia • Goma • Abscesso •Cicatriz • Fissura
Pigmentares • Vegetação • Flegmão • Ragádia
•Hiperpigmentação • Verrucosidade • Hematoma • Fístula
•Hipocromia • Crosta
•Acromia • Escara
Distribuição

• Localizada 1 – 5 lesões cutâneas


• Disseminada + 5 lesões cutâneas
• Generalizada 60% de lesões cutâneas
• Universal
Todo o corpo apresentando lesão
Topografia

Simétrica

Assimétrica Hormonais e alérgicos


Profundidade

Superficial

Profunda
Morfologia “alterações de grupos”

• Alterações de cor

• Formações sólidas

• Coleções líquidas
• Alterações de
espessura
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
Vásculo-sanguíneas
• Formações sólidas
•Eritema
• Coleções líquidas
•Púrpura Mancha avermelhada – vasodilatação
• Alterações de espessura
• Telangiectasia Doenças inflamatórias e alérgicas
• Perdas teciduais
Pigmentares Eritrodermia – eritema generalizado ou crônico
• Lesões combinadas
•Hiperpigmentação
•Hipocromia -
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
Vásculo-sanguíneas
• Formações sólidas
•Eritema
• Coleções líquidas
•Púrpura Mancha avermelhada – vasodilatação – extravasamento de
• Alterações de espessura
• Telangiectasia hemácia
• Perdas teciduais
Pigmentares Petéquia – púrpura até 1 cm - ex: erliquiose
• Lesões combinadas
•Hiperpigmentação Equimose - acima de 1 cm – ex: mancha roxa
•Hipocromia
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
Vásculo-sanguíneas
• Formações sólidas
•Eritema
• Coleções líquidas

• Alterações de espessura
•Púrpura
• Perdas teciduais
• Telangiectasia
• Lesões combinadas Pigmentares
•Hiperpigmentação
•Hipocromia
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
Vásculo-sanguíneas
• Formações sólidas

• Coleções líquidas
•Eritema
• Alterações de espessura
•Púrpura
• Perdas teciduais
• Telangiectasia
• Lesões combinadas Pigmentares
•Hiperpigmentação ou hipercromia
Aumento de pigmento
•Hipocromia ou hipopigmentação
Melanina indica inflamação e crônicidade
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
Vásculo-sanguíneas
• Formações sólidas

• Coleções líquidas
•Eritema
• Alterações de espessura
•Púrpura
• Perdas teciduais
• Telangiectasia
• Lesões combinadas Pigmentares
•Hiperpigmentação
•Hipocromia ou hipopigmentação Redução da melanina
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de cor

• Alterações de cor
• Formações sólidas
Vásculo-sanguíneas
• Coleções líquidas
•Eritema
• Alterações de espessura
•Púrpura: petéquima- equimose- sufusão
• Perdas teciduais • Telangiectasia
• Lesões combinadas Pigmentares
•Hiperpigmentação
•Hipocromia
•Acromia
Morfologia “alterações de grupos” • Formações sólidas

• Alterações de cor
• Formações sólidas Formações sólidas
• Coleções líquidas Pápula – área elevada até 1 cml
• Alterações de espessura Placa papula de mais de 2 cm
• Perdas teciduais Nódulo área sólida e circunscrita – elevada ou não de 1
• Lesões combinadas
-3 cm
Tumor – nódulo mais de 3cml – neoplasia
Goma nódulo ou nodosidade com ulceração central
Ocorre por agressão profunda da derme
Vegetação
Verrucosidade
Morfologia “alterações de grupos” • Coleções líquidas

• Alterações de cor
Vesícula – circunscrita até 1 cm- conteúdo claro e seroso
• Formações sólidas
Bolhas – vesículas maior que 2 cm
• Coleções líquidas

• Alterações de espessura
Pústula até 1 cm – conteúdo purulento
• Perdas teciduais
Cisto – cavidade contendo líquido ou substância semissólida
• Lesões combinadas Abcesso – forma circunscrita, encapsulada contendo pus – calor e dor
Flegmão aumento de volume, flutuante, não encapsulado, contendo pus
Hematoma – formação circunscrita não encapsulada contendo sangue
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor •Hiperqueratose ou queratose


• Formações sólidas
•Lignificação Aumento da camada córnea
• Coleções líquidas
•Edema Indica processo crônico
• Alterações de espessura
• Urticaria
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
•Cicatriz
• Atrofia
• Esclerose
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação Pele com aspecto de liquen ou pele de elefante
• Alterações de espessura
•Edema Também indica processo inflamatório crônico
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
• Urticaria
•Cicatriz
• Atrofia
• Esclerose
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação
• Alterações de espessura
•Edema Extravasamento de plasma na derme
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
• Urticaria Digitopressão – sinal de godet positivo
•Cicatriz
• Atrofia
• Esclerose
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação
• Alterações de espessura
•Edema Lesão elevada claramente circunscrita,
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
• Urticaria consistindo em edema que geralmente
•Cicatriz aparece e desaparece de forma rápida.
• Atrofia Angioedema e uma grade urtica presente
• Esclerose nos lábios ou pálpebra
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação
• Alterações de espessura
•Edema
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
• Urticaria
•Cicatriz Substituição do tecido cutâneo por tecido fibroso
• Atrofia Menor espessura, sem pigmento ou folículo piloso
• Esclerose
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação
• Alterações de espessura
•Edema
• Perdas teciduais
•Cicatriz Substituição do tecido cutâneo por tecido fibroso
• Lesões combinadas
Menor espessura, sem pigmento ou folículo pilos
Morfologia “alterações de grupos” • Alterações de espessura

• Alterações de cor Alterações de espessura


• Formações sólidas
•Hiperqueratose ou queratose
• Coleções líquidas
•Lignificação
• Alterações de espessura
•Edema
• Perdas teciduais

• Lesões combinadas
• Urticaria
•Cicatriz
• Atrofia
Morfologia “alterações de grupos” • Perdas teciduais

• Alterações de cor
• Formações sólidas
Escamas – placas de células que se solta da camada córnea
• Coleções líquidas
Descamação ou escama farinácea/ furfurácea ou micácea
• Alterações de espessura

• Perdas teciduais
Clarete epidérmico
• Lesões combinadas
Formado da ruptura de vesícula, bolhas e pústulas
Erosão perda superficial da epiderme – arranhão
escoriação erosão linear por autotramatismo e prurido
Ulceração - perda da epiderme e
Sempre que lesão da camada basal da epiderme cicatriz
Crosta descamação de serosidade, pus ou sangue
Escara Área de cor lívida ou preta limitada por necrose tecidual
Morte tecidual por reação a medicação, criotepraopia ou decúbito
prolongado
Unhas
Paraníquia – inflação do leito ungueal
Leutriníquia – Despigmentação da unha
Onicogrifose – crescimento exagerado da unha
Onicomadese – descolamento da unha
Sinais dermatológicos clássicos LARSSON,2014

Sinal de asa de borboleta


LARSSON,2014
Sinal de bruxismo símile Paciente acarafóbica

Sinal de cauda em batom


Sinal de cauda-de-rato

LARSSON,2014
Sinal de Jericó Sinal de Jericó

Sinal de Jericó
Clínica Médica de Pequenos Animais

Como utilizar os exames dermatológicos na rotina

MV. MSC. ALANA LUCENA OLIVEIRA 2022


Como coleto
exame?

O que devo fazer?

Pois não sei por Como interpretar o exame?


O que preciso ter de onde começar
material?
O que preciso de material?
Microscópio Agulhas
Lâmina Bisturi
Lamínula Fita de acetato
Óleo de imersão Luvas
Corante – Panótico Placa de petri
Lâmpada Wood KOH, NAOH
Dermatobac (meio de cultura) Pente fino
Potes para coleta Escova de dente
Swabs Pinça hemostática com garrote
Stuart Formol
Otoscópio
Punch
Material cirúrgico para biópsia
Seringa
Exames complementares

Parasitológico de Citologia otológica e


Raspado cutâneo
cerume de pele

Cultura bacteriana e Dermatoscopia /


Otoscopia
antibiograma Tricograma

Cultura fúngica Micológico direto Lâmpada Wood

RX
Biópsia de pele Otoendoscopia Audiometria Tomografia
Ressonância
Cuidado com Áreas de alopecia circular?
Animais com menos de 1 ano Animais com mais de 1 ano
Quando chegar o paciente lembrar dos das lesões e os exames básicos para começar
Como interpretar os resultados

Tipos de sarna Facilidade de encontrar

Sarna demodécica Fácil de encontrar

Sarna sarcóptica 30-40% dos raspados

Sarna notoedrica Fácil de encontrar

Sarna otodécica Fácil de encontrar – olho nu

Exame parasitológico do raspado cutâneo tem sensibilidade dependendo da doença baixa a alta, mais 100% de
especificidade
Microscópio
Microscópio
• Tem que ter um para começar!!!

• Porque é tão importante?

• Qual escolher?

• Orçamento?

• Como incluir na rotina?

• Valor do material
É o método definitivo para diagnosticar a
infecção
Enviar o fragmento em solução salina
Cultura fúngica De forma rápida
A levedura cresce bem em meios
micológicos padronizados não seletivo
É inibida pela cicloheximida

´´Nicho artificial ``

Isolamento + Identificação
Material para
 Potes para coleta
Biopsia de pele  Swabs
 Stuart

 Punch
 Material cirúrgico para biópsia
 Seringa
O que posso ter de diferencial ?
 Dermatoscópio  Caneta para microagulhamente o roler  Fotobiomodulação
Tratamento

Tratamento

 Teste alérgico
Como evitar os erros no diagnóstico

Realizar a coleta do material de forma correta


Embasamento das patologias dermatológicas
Material básico de trabalho
Anamnese dermatológica completa
Evitar pedir exames desnecessários
 Envio e armazenamento da amostra de forma adequado
Confiança no laboratório
Conseguir interpretar os resultados
Exame parasitológico por raspado cutâneo

•Exame fundamental em dermatologia


•Fácil execução e rápido
•Deve ser realizado em todos os casos de falacrose ou alopecia, eritema, escamação, crostas ou
uma erupção papular ou pústular
•Baixo custo
•Utilizado para detectar a presença de ácaros superficiais e profundos como:
•Demodex, Sarcoptes e Cheytiella.
Exame parasitológico do raspado cutâneo

Em que casos?
• Demodex cati
• Demodex gattoi
• Demodex injai
• Sarcoptes Scabiei
• Notoedres Cati

Como realizar?
Lembra que existe exceções?
Como realizar o exame parasitológico cutâneo?

Procurar áreas alopecias ou com rarefação pilosa


Evitar áreas com muito sangramento capilar, depois
plicar a pele
Realizar em 3 a 5 locais
Raspar no sentido do crescimento dos pelos
Colocar o material direto em lâmina
Utilizar KOH 10%, NAOH 10% óleo de imersão
Como vou observar no microscópio o aumento e a
luminosidade?
Escabiose canina

Como coletar?
Borda do pavilhão auricular
Jarrete
Cotovelo
No mínimo 3 a 5 locais e regiões
Principais locais para encontrar o ácaro
Raspar até obter sangramento capilar
Pente Fino
Exame indicado para detecção de grandes parasita externos:
Piolhos, pulgas
Exame rápido e barato
No entanto as pulgas são observadas em apenas aproximadamente 60% dos casos em cães e nesse
percentual e mais baixo ainda nos gatos o que pode remover pulga e sujeiras devido ao habito de
lamber
Exame de baixa sensibilidade
Exame do material escovado da pelagem
É um exame útil e moderadamente sensível para o diagnóstico de parasitas superficiais como
pulgas, queiletiela e piolhos
Metodologia
A escama e retirar do porção dorsal do troco sobre uma folha A4 por penteadora ou
escovação vigorosa com a ponta dos dedos
O Papel e dobrado
Material deve ser coletado com uma fita adesiva transparente e montada em uma lamina de
vitro
Arrancamento dos pelos - Tricograma
É o exame ao microscópio de tufos de pelos em torno de 30 a 50 pelos que ser podem ser
indicados para detectar
Ácaros Demodex spp, Cheyleitiella spp ou ovos de piolho
Exame indicado quando as áreas a ser examinadas são de difícil acesso como nos casos de lesões
próxima dos olhos
30-50 pelos são arracados e colocados de forma paralela e montado em uma lâmina com óleo
mineral e com lamínula por cima
Tem que ser examinado as pontas, a haste e o bulbo piloso
M.V Sara
Parasitológico Parasitológico de
cerúmen
Lâmpada Wood Lâmpada de
wood

• Para que serve?


• Como faço?

EXAME DE TRIAGEM
Exame otoscópico

Otoscopia deve avaliar:

 Diâmetro do canal auditivo


 Quantidade e tipo de exsudato
 Presença de ulceraras, corpo estranho, parasitas, tumores e
outras lesões que ocupam o canal auditivo
 Integridade da membrana
Orelha canina e felina Orelha Humana

Quantidade de produto?
Otoscopia qual escolher?

 Qual e o melhor?

Humano Veterinário
Citologia
otológica
OD
OE

Deve ser realizada em todos os


casos para determinar o tipo de
infecção e a natureza provável dos
microrganismo.
Como devo coletar a amostra e preparar minha lâmina ?

 48 horas no mínimo sem limpeza

Qual melhor método de coloração?

 Secreção ceruminosa – apenas no azul de metileno


 Secreção purulenta – todos etapas
Ceruminosa - fixação por calor não melhora qualidade das amostras nos esfregaços para avaliação citologia

Reagente azul
Quando pedir cultura e antibiograma?

Casos de suspeita de resistência/multirresistência

Caos crônicos recorrentes ou não responsivos a antibiótico tópico especialmente (se


bastonetes forem predominantes na citologia)

Otite média – Meringotomia


(Identificar suscetibilidade para tratamento oral)
Dermatoscópio
Citologia de
pele
Associação de técnicas

Sushi
Reginaldo
As vezes precisamos de outros exames complementares
Tomografia
Otoendoscopia
Suspeita de corpo estranho
Otite crônicas recorrentes e redicivantes
Otite unilaterais (neo? Pólipo?...)
Otites purulentas
Biofilme otite médias.
Para que serve fibroscopia /otoendoscopia?

Limpeza profunda e retirada de exsudatos para sucesso do tratamento


Coleta de material para histopatológica cultura
Cauterização de pequenas massas e formações císticas
Extração de pólipos inflamatórios
Miringotomia em casos de otite média; assim como coleta de material para cultura
e antibiograma
Aplicação de medicação intraepidérmica em casos de estenose
Simples avaliação os condutos e do tímpano
Audiometria
Ronaldo Lucas
Quando solicitar?

Biópsia de pele Como realizar ?


Qual material precisar?
Camada Córnea
Epiderme Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal

Derme
Glândula sebácea

Subcutâneo

Folículo piloso
Glândula sudorípora
Como enviar o fragmento?
Coletar amostra formol 10%
Se comprar 37% formaldeído 1 parte para 9 de água
Toca somente retirar o coagulo
Pele muito atrófica ou abdominal aderido ou papelão parte tinta vira um rolinho
Mínimo 24 horas 10 vezes o lume da peça
Tamanho de 6 mm mínimo 3 mm
A coleta do matéria
Julinha
Punch descartável
Punch reutilizável
Tamanhos:
Biópsia de pele

Quando solicitar?
Como realizar ?
Qual material precisar?

Julinha
Objetivo de estabelecer o diagnóstico definitivo
Após a anamnese e exame físico do paciente
Sempre fazer algumas perguntas
Já viu isso antes?
O que causa ?
O que pode ser feito a respeito
Com mais duvidas do que resposta e esse o momento que existe a
indicação da biópsia
Quando também não for observada resposta terapêutica
adequada
Principais indicações
Lesões suspeitas de serem neoplásicas
Ulcerações crônicas
Dermatoses graves de evolução desfigurante
Dermatoses que necessitam de exames para diagnósticos
Doenças autoimunes
Adenites sebáceas
Nico
Marfim
Marfim
Sorológico
Prick test
Pach test

Testes alérgicos
QUANDO INDICAR ?
 Pach test
 Prick test
Fotobiomodulação

Quando utilizar?
O que é?
Microagulhamento
Opção de tratamento para alopecia X
Criocirurgia

Procedimento sendo realizado pelo Dr. Carlos Eduardo


Ciclo da crio

Congelamento Descongelamento
Condutibilidade Dobro do tempo

Tipo de lesão determina o ciclo:


• Benignas 2 ciclos
• Malignas 3 ciclos
Procedimento sendo realizado pelo Dr. Carlos Eduardo
Dúvidas???

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