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CÁLCULO
PROFESSORES
Me. Issao Massago
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
ACESSE AQUI
O SEU LIVRO
NA VERSÃO
DIGITAL!
EXPEDIENTE
DIREÇÃO UNICESUMAR
Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração
Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
FICHA CATALOGRÁFICA
Coordenador(a) de Conteúdo
Antoneli da Silva Ramos
Projeto Gráfico e Capa C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ.
Arthur Cantareli, Jhonny Coelho Núcleo de Educação a Distância. MASSAGO, Issao; SUGUIURA,
e Thayla Guimarães Tiago Peres da Silva.
qualidade, como, acima de tudo, gerar a con- são, que é promover a educação de qua-
versão integral das pessoas ao conhecimento. lidade nas diferentes áreas do conheci-
Reitor
Wilson de Matos Silva
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
http://lattes.cnpq.br/5103036905790051
http://lattes.cnpq.br/4322415939992048
A P R E S E N TA Ç Ã O DA DISCIPLINA
INTRODUÇÃO AO CÁLCULO
Seja bem-vindo(a)! Este material foi elaborado especialmente para que você inicia o estudo
de alguns conteúdos relacionados à disciplina de Cálculo. Embora a relação dos conteúdos
abordados possa parecer um pouco estranha para aqueles que já tiveram algum contato com
essa disciplina, este material pode auxiliar no estudo das disciplinas de Cálculo. Pensando nis-
so, a ideia é introduzi-lo de forma simples, mantendo o foco e sem perder o rigor matemático.
Vale lembrar, ainda, que os conteúdos devem ser compreendidos, e não decorados. A aqui-
sição plena de conhecimentos ocorre somente quando conseguimos incorporá-los e, para
isso, precisamos acompanhar e reconstituir os raciocínios apresentados, de maneira que
possamos compreendê-los. Dessa forma, você deve focar na análise e na compreensão das
regras, das propriedades e, até mesmo, de algumas fórmulas, ao contrário de simplesmente
decorá-las, assim como muitos costumam fazer.
Temos plena consciência das possíveis dificuldades que você pode encontrar, ao mudar a forma
como encara a matemática, já que demoramos alguns anos de atuação, como professores dessa
disciplina, até começarmos a abandonar a forma tradicional de estudá-la e passarmos a vê-la
como algo que reserva muitas surpresas e margens para discussão. Além disso, precisamos ter
domínio pleno dos conteúdos abordados e da capacidade de analisar cada situação apresen-
tada, para que possamos transmitir o conteúdo de forma segura e que facilite a vida daqueles
que dependem de nós para aprender a matemática. Assim, além da aquisição dos conteúdos
matemáticos, começaremos a mudar um pouco a visão que temos acerca dessa disciplina.
Para facilitar o estudo, este material foi dividido em cinco unidades: na primeira, estudare-
mos os polinômios, as equações e as inequações; na segunda, as frações algébricas, pois,
para resolvermos muitas situações-problema, precisaremos de um novo tipo de equação;
já na terceira, a progressão aritmética e a progressão geométrica, dois tipos de sequências;
na quarta, a trigonometria, a qual, às vezes, é vista como algo de difícil compreensão ou até
um pouco confuso, mesmo que, comumente, esse fato se deve à falha na forma como é
apresentada para aqueles que precisam estudá-la; e, finalmente, na quinta, estudaremos os
números complexos, a unidade imaginária, suas formas de representação e propriedades.
Esperamos que este material auxilie sua formação acadêmica e contribua, também, para
sua prática docente, ao assumir uma sala de aula (se você ainda não é, será futuro(a) colega
de trabalho), para que, juntos, possamos sonhar com a melhoria da qualidade do ensino da
matemática, nesse país. Além disso, não podemos deixar de lhe desejar um bom estudo,
pois este material só terá valor na mão de alguém como você, que procura novos horizontes.
ÍCONES
pensando juntos
explorando ideias
quadro-resumo
conceituando
Sabe aquela palavra ou aquele termo que você não conhece? Este ele-
mento ajudará você a conceituá-la(o) melhor da maneira mais simples.
conecte-se
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 01
8 UNIDADE 02
45
POLINÔMIOS, FRAÇÕES
EQUAÇÕES E ALGÉBRICAS
INEQUAÇÕES
UNIDADE 03
67 UNIDADE 04
122
TRIGONOMETRIA PROGRESSÃO
ARITMÉTICA
E PROGRESSÃO
GEOMÉTRICA
UNIDADE 05
150 FECHAMENTO
182
NÚMEROS CONCLUSÃO GERAL
COMPLEXOS
1
POLINÔMIOS, EQUAÇÕES E
INEQUAÇÕES
PROFESSORES
Me. Issao Massago
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Polinômios • Equações polinomiais
• Sistemas de equações • Inequações
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Identificar e efetuar operações que envolvem polinômios • Definir equações e resolvê-las • Construir
sistemas de equações e resolvê-los • Identificar as inequações e resolvê-las.
INTRODUÇÃO
POLINÔMIOS
UNICESUMAR
Dessa forma, o polinômio apresentado
5
ai xi a5 x5 a4 x 4 a3 x3 a2 x2 a1 x1 a0 x0 é de grau 5 (ou de 5º grau).
i 0
Considerando os polinômios
p1 an x n an1 x n1 an2 x n2 a2 x2 a1 x1 a0 , n
e
p2 bm x m bm1 x m1 bm2 x m2 b2 x2 b1 x1 b0 , m
p1 p2 (4 x7 9 x6 4 x5 x 4 2 x3 6 x2 8) (2 x 4 4 x3 x2 7 x 5)
4 x7 9 x6 4 x5 (1 2) x 4 (2 4) x3 (6 1) x2 7 x (8 5)
4 x7 9 x6 4 x5 3 x 4 6 x3 7 x2 7 x 3
11
Observação: é usual omitirmos o coeficiente 1 dos termos de polinômios.
UNIDADE 1
6 5 4 3 2
Exemplo2:Considerandoospolinômios p1 x 7 x 2 x 5 x 6 x 15 x 3
7 6 5 3 2
e p2 4 x x 4 x 4 x 6 x x 10 , procederemos da seguinte maneira
para determinarmos a diferença entre o primeiro e o segundo polinômio:
p1 p2 ( x6 7 x5 2 x 4 5 x3 6 x2 15 x 3) (4 x7 x6 4 x5 4 x3 6 x2 x 10)
( x6 7 x5 2 x 4 5 x3 6 x2 15 x 3) (4 x7 x6 4 x5 4 x3 6 x2 x 10)
4xx7 (1 1) x6 (7 4) x5 2 x 4 (5 4) x3 (6 6) x2 (15 1) x (3 10)
4 x7 3 x5 2 x 4 9 x3 12 x2 14 x 13
3 2 3 2
Exemplo 3: Considerando p1 5 x 6 x 15 x 3 e p2 4 x 6 x x 10 ,
3 3
de p1 e p2 não são opostos, isto é, 5 x 4 x .
4 3 2
Exemplo 4: Considerando os polinômios p1 6 x 5 x 6 x 15 x 3 e
2 2
maior grau que não são opostos são 6 x 6 x , tendo em vista que os termos
UNICESUMAR
Recorremos à propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição para
determinarmos o produto, assim como podemos observar a seguir:
3 2
Exemplo 5: Considerando p1 7 x 5 x 3 x 1 e p2 = 2 x , procedemos da
seguinte maneira:
p1 p2 7 x3 5 x2 3 x 1 2 x
7 x3 2 x 5 x2 2 x 3 x 2 x 1 2 x
Assim, teremos:
13
p1 p2 anxn +an-1xn-1 +an-2xn-2 + +a2x2 +a1x1 +a0
UNIDADE 1
bm x m bm1 x m1 bm2 x m2 b2 x2 b1 x1 b0
anxn bm x m bm1 x m1 bm2 x m2 b2 x2 b1 x1 b0
p1 p2 7x3 -5x2 +3x +1 x2 4 x 7
7x3 x2 4 x 7 -5x2 x2 4 x 7 3x x2 4 x 7
1 x2 4 x 7
7 x3 x2 7 x3 4 x 7 x3 7 5 x2 x2 5 x2 4 x
5 x2 7 3 x x2 3 x 4 x 3 x 7
1 x2 1 4 x 1 7
7 x5 28 x 4 49 x3 5 x 4 20 x3 35 x2 3 x3 12 x3
12 x2 21x x2 4 x 7
7 x5 28 5 x 4 49 20 3 x3 35 12 1 x2
21 4 x 7
7 x5 33 x 4 72 x3 46 x2 17 x 7
14
Observação: o grau do produto de dois polinômios ou de polinômio por mo-
UNICESUMAR
nômio é igual à soma de seus graus.
Divisão de polinômios
9 x6 5 x 4 6 x3 8 x2
9 x6 5 x 4 6 x3 8 x2 3 x2
3 x2
9 x6 5x4 6 x3 8 x2
3 x2 3 x2 3 x2 3 x2
5 8
3 x 6 2 x 4 2 2 x 3 2 x 2 2
3 3
5 8
3 x 4 x2 2 x
3 3
3 2
Exemplo 8: Dividiremos o polinômio 10 x 11x 27 x 20 pelo binômio
2x + 5 :
15
10 x3 11x2 27 x 20 2x 5
UNIDADE 1
10 x3 25 x2 5 x2 7 x 4
14 x2 27 x
+14x 2 35 x
8 x 20
8 x 20
0
5 4 2
Exemplo 9: Ao dividir o polinômio 20 x 58 x 97 x 25 x 17 pelo po-
2 3 2
linômio x 3 x 1 , obtemos o quociente 20 x 2 x 26 x 17 , assim como
podemos observar a seguir:
conecte-se
16
3
Observação: pelo fato de que não existia um termo com o expoente x no
UNICESUMAR
3
exemplo anterior, ele foi substituído por 0 ⋅ x .
Apresentamos um exemplo cuja divisão resultou em resto igual a 0 , mas isso não
ocorre sempre. Uma das maneiras para determinarmos o resto é efetuar a divisão,
mas existe uma maneira de verificarmos esse fato por meio de divisibilidade, quan-
b
do o divisor for um binômio do tipo a x b . Para isso, consideramos x e
a
determinamos o valor numérico do dividendo, o qual será o resto da divisão.
Para finalizar esse conceito, surge o Teorema do Resto, que diz o seguinte:
3 2
Exemplo 10: O resto da divisão do polinômio 3 x 7 x 5 x 2 pelo binômio
x 3 .
17
UNIDADE 1
3 2
Exemplo 11: O resto da divisão do polinômio 10 x 11x 70 x 20 pelo binô-
5
mio 2 x − 5 é igual a 70 . De fato, como 2 x 5 0 2 x 5 x ,
2
temos:
3 2
5 5 5 5
P 10 11 70 20
2 2 2 2
125 25 5
10 11 70 20
8 4 2
625 275
175 20
4 4
70
pensando juntos
18
2
EQUAÇÕES
UNICESUMAR
POLINOMIAIS
Equação do 1º grau
Exemplo 12: Ao comprar uma roupa, você utiliza uma nota de R$100, 00 e
x 20 100
x 20 20 100 20 Adicionamos ( 20) em ambos os lados da equação x
os lados da equação x 80
doces custaram R$20, 00 , sem dúvida, a resposta é que cada pacote custou
4 x 20
1 1 1
4 x 20 Multiplicamos ambos os termos por
4 4 4
4 20
x
4 4
x5
4x 8 2x 2
4 x 8 2 x 8 2 x 2 2 x 8
4x 2x 8 8 2x 2x 2 8
2 x 6
1
Prosseguindo, multiplicaremos ambos os lados por . Assim, temos:
2
20
1 1
UNICESUMAR
2 x 6
2 2
2 x 6
2 2
x 3
Equação do 2º grau
b b2 4 ac
x
2a
tal que a, b, c e a 0 .
1
O próximo passo é multiplicar ambos os membros por . Assim, temos:
a
21
ax2 bx a1 c a1
UNIDADE 1
2
b 2 bx b2
x x + ,
2a a 4a2
Note que a parte em negrito é exatamente o que temos em nossa equação. Então,
resta-nos, apenas, acrescentar a última parte para que possamos transformar a
nossa equação em um produto notável.
2
Assim, ao adicionar b 4 a2 para ambos os membros da nossa equação I ,
22
Prosseguindo, extrairemos a raiz quadrada em ambos os termos:
UNICESUMAR
2
b b2 4 ac
x .
2a 4a2
Todavia, como:
b2 4 ac b2 4 ac b2 4 ac
,
4a2 4a2 2a
Temos:
b b2 4 ac
x .
2a 2a
b
Agora, isolando a variável x , adicionaremos - em ambos os membros:
2a
b b b2 4 ac b
x - - ,
2a 2a 2a 2a
b b2 4 ac
x
2a
conecte-se
23
A equação do 2º grau também pode ser resolvida pelo método de fatoração,
UNIDADE 1
b
x1 x2
a
e
c
x1 x2 .
a
2
Exemplo 15: A equação do 2º grau x 5 x 6 0 pode ser resolvida da se-
guinte maneira:
24
Além disso, sabemos que o produto das duas raízes se dá por:
UNICESUMAR
c
x1 x2
a
6
x1 x2
1
Agora, precisamos saber quais são os dois valores cuja soma é 5 e o produto é
6 . Logo, constatamos que esses números são x1 = 2 e x2 = 3 , os quais são as
raízes da equação.
pensando juntos
Você já percebeu que muitos recorrem à fórmula para determinar o conjunto solu-
ção da equação do 2º grau, mesmo que exista o processo de fatoração. O que leva
a essa escolha?
25
3
SISTEMAS DE
UNIDADE 1
EQUAÇÕES
Método da substituição
Pelo fato de que, na segunda equação, a variável y não é multiplicada por ne-
nhum valor, vamos isolá-la na equação, obtendo:
7 x y 19 y 19 7 x
3 x 2 y 16 3 x 2 19 7 x 16
3 x 38 14 x 16
11x 22
x2
y 19 7 x y 19 7 2
y 19 14
y5
Método da adição
27
UNIDADE 1
x 2 y 17
Exemplo 17: Resolva o sistema dado por .
x 2 y 11
x 2 y 17
x 2 y 11
2x 0 y 6
2x 0 y 6 2x 6
6
x
2
x3
x 2 y 17 3 2 y 17
2 y 17 3
2 y 14
14
y
2
y 7
Logo, constatamos que a solução para esse sistema de equações é dada por
3, 7 , isto é, x = 3 e y = 7 .
28
UNICESUMAR
4 x 3 y 2
Exemplo 18: Resolva o sistema .
8 x 2 y 12
Analisando o sistema, não conseguimos realizar uma soma que, diretamente,
elimine uma das variáveis. Então, o que podemos fazer é multiplicar uma das
equações por um valor que resulte em algo desejável. Nesse caso, multiplicaremos
a primeira equação por −2 , obtendo:
4 x 3 y 2 2 8 x 6 y 4
8 x 2 y 12 8 x 2 y 12
29
Exemplo 19: A diferença de idade entre dois primos é de 4 anos e o produto de
UNIDADE 1
Vamos denotar a idade dos primos x e y . Pelo fato de que a diferença entre eles
é 4 e o produto é 221 , temos o seguinte sistema:
x y 4
x y 221
x y 4 x 4 y
x y 221 4 y y 221
4 y y 2 221
y 2 4 y 221 0
Resolvendo essa equação por meio da Equação de Bháskara, obtemos:
b b2 4.a.c
y
2a
4 16 4 1 (221)
y
2 1
4 900
y
2
4 30
y1 2 13
y 4 30 17
2 2
UNICESUMAR
x 17
explorando Ideias
anotações
31
4
UNIDADE 1
INEQUAÇÕES
Inequação do 1º grau
32
3 x 2 (2) 11 (2)
UNICESUMAR
3x 9
1 1
3x 9
3 3
x3
Assim, S x | x 3 .
4 x 7 6 x 6 x 15 6 x
2 x 7 7 15 7
2 x 8
2 x 8 1
2 x 1 8 1
2 x 8
1 1
2 x 8
2 2
x 4
Assim, S x | x 4
Inequação do 2º grau
Uma inequação do 2º grau na incógnita x é uma expressão que pode ser escrita
em uma das seguintes formas:
33
ax2 bx c 0
UNIDADE 1
ax2 bx c 0
ax2 bx c 0
ax2 bx c 0
Para resolvermos uma inequação do 2º grau, devemos, inicialmente, estudar o
sinal da expressão correspondente à equação obtida, trocando-se a desigualda-
de pela igualdade. Ao localizarmos as raízes da equação, estudamos o sinal da
equação correspondente.
Inequação-produto
x 2 0 e x 4 0
ou
x 2 0 e x 4 0 .
34
UNICESUMAR
x ≥ 2
x 4
----------------------------------------------------------------------------------------
x 2 e x 4
x≤2
x 4
----------------------------------------------------------------------------------------
x 2 e x 4
Portanto, para essa opção, temos x 4 . Logo, o conjunto solução para a inequa-
ção x 2 x 8 0 é S x | x 2 ou x 4 ou S (, 4] [2, ) .
2
35
Inequação-quociente
UNIDADE 1
2
x 1 .
x2
I - Se x 2 0 , segue que x 1 x 2 2 .
II - Se x 2 0 , segue que x 1 x 2 2 .
2
Para (i), temos x 3 x 2 2 0 , ou, ainda,
x2 3 x 0
Isto é:
x x 3 0 .
36
Observe que as raízes da equação são: x = 0 e x 3 , e a inequação é satis-
UNICESUMAR
feita para x 3 e x > 0 . Analisando os intervalos, temos
x 3
x>0
---------------------------------------------------------------------------------------
x 3 e x 0
x x 3 0
3 x 2 ou 3, 2 .
3, 2 0, .
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 1
38
na prática
1. Analise as afirmativas, a seguir, e julgue com (V) para as Verdadeiras e (F) para as Falsas:
( ) O grau da soma de dois polinômios sempre será igual ao maior grau dos poli-
nômios envolvidos nessa adição.
( ) O grau da diferença entre dois polinômios sempre será igual ao menor grau
verificado entre os polinômios envolvidos nessa subtração.
( ) O grau do produto de dois polinômios sempre será igual à soma dos graus de
seus fatores.
( ) O grau do quociente de um polinômio por outro sempre será igual à diferença
entre o grau de dividendo e do divisor.
A sequência correta é:
a) V, V, V, V.
b) V, F, F, F.
c) F, V, V, V.
d) F, F, V, V.
e) F, F, F, F.
2. Analise as afirmativas, a seguir, e julgue com (V) para as Verdadeiras e (F) para as Falsas:
A sequência correta é:
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, V.
c) F, F, F, V.
d) F, F, V, F.
e) F, F, F, F.
39
na prática
5. Uma companhia de táxis cobra R$4, 00 de taxa fixa mais R$0, 75 para cada qui-
lômetro rodado. Um cliente fez uma corrida com essa companhia de táxis e pagou
R$50, 00 . Qual é a equação que representa esse valor?
40
na prática
7. João quer construir uma cerca retangular em sua fazenda. Ele deseja que a cerca
tenha, pelo menos, 180 m de perímetro. Se a cerca tem 20 m de largura, quantos
metros a cerca deve ter de comprimento?
8. Um objeto é lançado para cima com uma velocidade dada pela equação V 80 32t ,
em que t é dado em segundos e a velocidade em metros por segundo. Quando a velo-
cidade desse objeto estará entre 32 e 64 metros por segundo?
41
aprimore-se
42
aprimore-se
43
eu recomendo!
livro
conecte-se
44
2
FRAÇÕES
ALGÉBRICAS
PROFESSOR
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Expressões algébricas em forma
de fração • Expressões algébricas • Equações fracionárias • Sistemas com equações fracionárias
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Conceituar variáveis e expressão algébrica • Definir, exemplificar e operar expressões algébricas •
Identificar o conceito de equação algébrica • Resolver sistemas e problemas com equações algébricas.
INTRODUÇÃO
UNICESUMAR
FORMA DE FRAÇÃO
47
2
EXPRESSÕES
UNIDADE 2
ALGÉBRICAS
Exemplo 2:
x
I - . Nesse caso, a expressão no denominador é x −1 . Precisamos en-
x −1
48
contrar qual é a restrição que deve acontecer:
UNICESUMAR
x 1 0 + 1
x 1 1 0 1
x 1
Logo, a restrição é que x deve ser diferente de 1 .
n
II - . Aqui, a expressão no denominador é m − 3n . Isto é, possuímos
m − 3n
duas variáveis distintas. Isso demonstra que a restrição de uma das va-
riáveis está ligada à restrição da outra. Novamente, sabemos que o de-
nominador deve ser diferente de zero. Assim, temos:
m 3n 0 + 3n
m 3n 3n 0 3n
m 3n
Logo, a restrição é m ≠ 3n . Por exemplo, se n = 1 , sabemos que m não
pode assumir o valor 3 .
y 2
III - 2
. Nesse exemplo, a expressão no denominador é x − 1 , a qual é
x −1
uma expressão do segundo grau. Podemos reescrever essa expressão,
49
UNIDADE 2
pensando juntos
Você sabia que as frações algébricas estão muito presentes em nosso dia a dia? Imagine
que você está abastecendo R$100, 00 de combustível e que o preço de um litro de com-
bustível é x reais: assim, seu carro receberá 100 x litro de combustível. Essa é uma conta
que fazemos constantemente e nem percebemos!
15 3 5 3 42 2 3 7 1
2 2
20 2 2 5 4 252 2 3 7 6
Exemplo 3:
4 x y2 2 2 x y y 2 y
I -
6 x2 y 2 3 x x y 3 x
x2 y 2
II - . Note que o numerador é uma diferença entre dois quadrados,
x y
logo, podemos reescrever como x y x y x y . Assim, temos:
2 2
50
x y x y x y
UNICESUMAR
x y
8b − 4b2
III - . Constatamos que 4b é um fator comum das parcelas do nu-
2b
merador, portanto, podemos colocá-lo em evidência e simplificar:
8b 4b2
2
4 b 2 b
2b 2 b
2 2 b
1
4 2b
Exemplo 4:
1 3 2
i - . Vamos realizar essa operação, usando o produto dos deno-
2x 4 y 3
minadores:
1 3 2 12 y 18 x 16 x y
2x 4 y 3 24 x y
2 6 y 9 x 8 x y
2 12 x y
6 y 9 x 8 x y
12 x y
51
UNIDADE 2
1 x
ii - 2 . Vamos realizar essa operação, utilizando o MMC:
x y x y2
1
2
x
x y x
x y x y2 x y x y
2x y
x y x y
2x y
x2 y 2
Exemplo 5:
3 x 8 y 2 3 x 2 8 y y 6 y
I -
4 y 7 x3 4 y 7 x x x 7 x2
6 x y x y 6 x y x y
3
6 x y x y 3y
II - 2
x y 2 2 x x y x y 2 x x y x y 2 x x y
52
x2 y 2 0 x2 y 2
UNICESUMAR
x2 y2
x y
Além disso, x ≠ 0 .
Exemplo 6:
4 xy 4 x 4 xy 5 z y5
I - :
z2 5z z 2 4 x z
x2 4 x2 2 x x2 4 2 y 1 x 2 x 2 2 y 1 x 2
II - : 2
x 2 x y 2 y 1 x 2 x y x2 2 x x 1 2 y x x 2 x
4 xy
4 xy 4 x 2
Observação: lembre-se que 2 : = z .
z 5z 4x
5z
FRACIONÁRIAS
Denominamos equação fracionária toda fração que possui, ao menos, uma va-
riável no denominador:
45
I - =4
3x
23( x 3)
II - 0
4x
54
3 2 1
Reduzimos ao mesmo denominador.
UNICESUMAR
4 x 3
9 x 24 4x
Realizamos a soma do lado esquerdo.
12 x 12 x 12 x
9 x 24 4 x
Eliminamos o denominador.
12 x 12 x
9 x 24 4 x
9x 4x 24
5x 24
24
x
5
x 1 x2 1
II - 2 , para x 3 e x 3
x 3 x 3 x 9
x 1 x2 1
Reduzir ao mesmo denominador (mmc).
x 3 x 3 x2 9
x x 3 x 3 x2 1
Eliminar o denominador.
x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3
x x 3 x 3 x2 1
x2 3 x x2 x 2
x2 x2 3 x x 2
2x 2
2
x
2
x 1
55
4
SISTEMA COM EQUAÇÕES
UNIDADE 2
FRACIONÁRIAS
Exemplo 7:
2x 21
y 3 5
I - .
1 2 5
x y 1 6 x
UNICESUMAR
y 1 5 x y 1 6x
10 x 15 y 21 y 1 6 y 1 2 6x 5 y 1
5y 5y 5y 6 x y 1 6 x y 1 6 x y 1
10 x 15 y 21 y
6 y 1 12 x 5 y 1
10 x 15 y 21 y 0
6 y 6 12 x 5 y 5
10 x 6 y 0
12 x 6 y 5 y 5 6
12 x y 1
10 x 6 y 0
Agora, resolvemos o sistema resultante: .
12 x y 1
10 x 6 y 0 10 x 6 y 0
12 x y 1 6 3
10 6y 0
10 x 6 y 0 41
30
72 x 6 y 6 6y
41
82 x 6
30
6 y
x 246
82 5
3 y
x 41
41
3 5 5
Precisamos, então, verificar as restrições. Assim, como ≠ 0, ≠ 0 e ≠1,
41 41 41
3 5
a solução do sistema é o par ordenado , .
41 41
x y 60
II - 5 9 8 , sabendo que x y 675 .
x y 15
57
Note que as restrições são x ≠ 0 e y ≠ 0 . Assim, reduziremos a equação que
UNIDADE 2
x y 60
Isso resulta, então, no sistema dado por . Vamos resolvê-lo pelo
9 x 5 y 360
método da substituição:
9 x 5 y 360
x y 60 y 60 x
9 x 5 60 x 360
y 60 x y 60 15
9 x 300 5 x 360
y 45
4 x 60
x 15
explorando Ideias
UNICESUMAR
T 2 kr 3 ou k
r3
As leis de Kepler não se aplicam somente aos planetas orbitando o sol, mas a todos os
casos em que um corpo celestial orbita outro sob a influência da gravitação e, até mesmo,
estrelas orbitando outras estrelas.
Fonte: o autor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Escreva cada uma das frações algébricas com as respectivas restrições ao denominador:
a) Numerador: dez.
Denominador: o dobro de um número real qualquer.
b) Numerador: o sucessor de um número natural qualquer.
Denominador: o triplo desse número.
c) Numerador: um número real qualquer.
Denominador: esse número aumentado em um.
2. Apresente a restrição que devemos fazer ao denominador, para que cada fração
algébrica represente um número real:
x
a) .
x −1
y
b) .
2x + 6
x
c) 2
.
x −1
x
d) .
x− y
x + xy
a) .
x + xz
a3
b) .
a 2
2 y 2 − 10 y
c) .
y −5
60
na prática
a 3 b3
d) .
a3 a2b ab2
4. Por meio de frações algébricas, apresente o perímetro e a área de uma região re-
x 2
tangular cujo comprimento corresponde a e a largura a .
y y
3 2 3
a) x 0 .
x 5 4
2 1
b) 2
x 2; x 2 .
x 4 x2
1 2 3
c) 2 x 3; x 3 .
x 3 x 9 x 3
61
aprimore-se
Este artigo se inspira na linha de que se pode ensinar matemática, no primeiro grau,
por meio de dados simples, tirados de fatos da vida cotidiana, evitando que um sim-
bolismo exagerado leve à fuga do concreto e ameace tornar as aulas enfadonhas.
Acreditamos que, ao partir de situações concretas, impedimos que o aluno se
escravize às operações e às regras, estimulando-o a refletir sobre um problema, e
não somente sobre quais operações executar para resolvê-lo.
Nessa direção, apresentamos sugestão de novo enfoque para 5 problemas que,
nessa ou noutra versão, são comumente estudados em sala de aula. Tentaremos,
ainda, mostrar, nos exemplos, como um desenho da situação descrita em um pro-
blema pode ajudar na busca da solução.
Sabendo que, para determinar o menor deles, basta dividir por 2 a diferença dos
números dados, o estudante poderá sair-se bem em um exame. Mas o que restará
quando a regra tiver sido esquecida?
Nossa sugestão é apresentar o problema numa situação concreta: Mário e Ro-
berto têm, juntos, 45 bolinhas. Mário tem 7 bolinhas a mais do que Roberto. Quan-
tas bolinhas tem cada um?
Pode-se encenar o problema dando a dois alunos da classe 45 objetos (bolinhas,
feijões, ou o que estiver ao alcance) e pedir que eles os dividam entre si, nas condi-
ções do problema. A classe toda será convidada a participar e todas as sugestões
serão analisadas. Eventualmente, a classe perceberá que dando, inicialmente, ao
Mário, as 7 bolinhas que ele possui a mais do que Roberto e, em seguida, repartindo
em partes iguais as bolinhas restantes, o problema estará resolvido.
Posteriormente, pode-se dar ao problema um tratamento mais abstrato: Se x for
o número de bolinhas de Roberto,
45 7
x x 7 45 x 19 .
2
62
aprimore-se
Exemplo 2: Um tijolo pesa um quilo mais meio tijolo. Quanto pesa um tijolo inteiro?
um tijolo meio
tijolo
1 kg
Se um quilo está no lugar de meio tijolo, meio tijolo pesa um quilo. Logo, o tijolo
pesa 2 quilos.
x
"Algebrizando": x 1 x 2 .
2
Observação final:
A nossa opinião é que o raciocínio aritmético (nos exemplos, apoiado por figuras)
deva continuar sendo cultivado, mesmo após a introdução da Álgebra, ou seja, no
primeiro grau, nem só álgebra, nem só aritmética.
63
aprimore-se
livro
filme
64
anotações
anotações
3
TRIGONOMETRIA
PROFESSORES
Me. Issao Massago
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Triângulo retângulo e Teorema de
Pitágoras • Razões trigonométricas no triângulo retângulo • Ciclos trigonométricos • Leis trigonométricas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Identificar os triângulos retângulos e aplicar o Teorema de Pitágoras para resolver situações-problema
• Definir as principais razões trigonométricas no triângulo retângulo e resolver situações-problema que
as envolvem • Resolver situações-problema que envolvem o ciclo trigonométrico • Conhecer as leis dos
senos e dos cossenos, envolvendo triângulos quaisquer, e resolver situações-problema que as envolvem.
INTRODUÇÃO
UNICESUMAR
TEOREMA DE
pitágoras
Triângulo retângulo
ou
ângulo de cada um dos triângulos é de 90º graus. O lado oposto ao ângulo reto
(ângulo de 90º ) do triângulo retângulo, nesse caso, o que era diagonal, é o lado
de maior medida e é chamado hipotenusa. Os lados adjacentes ao ângulo reto,
que eram os lados do retângulo, são chamados catetos.
Teorema de Pitágoras
Sendo:
h : hipotenusa,
c1 : cateto 1 , e
c2 : cateto 2 .
2 2 2
Observação: alguns escrevem o Teorema de Pitágoras como h c C . No
entanto, não podemos usar letra maiúscula para representar o segmento de reta,
como o cateto. O pior é associar o C ao cateto de medida maior, uma vez que nem
sempre conhecemos as medidas de ambos os catetos.
Alguns demonstram a validade do Teorema de Pitágoras, construindo um
triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 5 cm e os catetos medem 4 cm e 3
cm, assim como é observável na figura a seguir:
5 cm
3 cm
4 cm
70
Em seguida, constroem-se 3 quadrados cujas arestas são cada um dos lados deste
UNICESUMAR
triângulo retângulo, assim como é mostrado a seguir:
A = 25 cm2
5 cm A = 9 cm2
3 cm
4 cm
A = 16 cm2
Figura 3 – Três quadrados são formados a partir de um triângulo retângulo / Fonte: os autores.
Podemos observar que a área do quadrado maior, isto é, a área do quadrado cuja
aresta é a hipotenusa do triângulo, equivale à soma das áreas de quadrados cujas
arestas são iguais aos catetos do mesmo triângulo.
Essa relação também pode ser observada na figura a seguir:
A = 3.125π cm2
5 cm A = 1.125π cm2
3 cm
4 cm
A = 2π cm2
71
Entretanto, no Ensino Superior, precisamos mostrar que o Teorema de Pitágoras
UNIDADE 3
é válido para todos os triângulos retângulos. Dessa forma, faremos assim como
é evidenciado no exemplo a seguir:
C
α
A B
D β
α
α β
A B
Figura 6 – Dividimos o triângulo retângulo em dois por meio de sua altura / Fonte: os autores .
Verificamos que ABC , ADB, BDC são semelhantes pela relação AAA
(ângulo, ângulo, ângulo), isto é, todos os ângulos correspondentes são congruentes:
72
C
UNICESUMAR
B
β C
β
β
α α α
A B A D B D
Pelo fato de que as razões entre os lados correspondentes de dois triângulos se-
melhantes são proporcionais, ao comparar ABC e ADB , temos:
AB AD
AC AB
AC AD
2
AB
BC DC
AC BC
AC DC
2
BC
Assim:
AB BC AC AD AC CD
2 2
AC AD DC
73
AB BC AC AC
2 2
UNIDADE 3
AB BC AC
2 2 2
O que equivale a:
AC AB BC
2 2 2
.
h2 c12 c22 .
pensando juntos
Alguns recorrem à soma das áreas de quadrados, enquanto outros empregam a soma de
semicírculos, para mostrar a validade do Teorema de Pitágoras. Será que podemos usar
outras áreas, como a de triângulos equiláteros ou de pentágonos?
74
2
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
UNICESUMAR
NO TRIÂNGULO
retângulo
hipotenusa
cateto oposto ao ângulo α
α
cateto adjacente ao ângulo α
Figura 8 – Triângulo retângulo inscrito em uma circunferência tal que a hipotenusa do triân-
gulo é igual ao raio da circunferência / Fonte: os autores.
75
Começaremos com a razão seno, que é a razão entre o cateto oposto ao ângulo
UNIDADE 3
dado e a hipotenusa.
3 cm
2 cm
2 Cateto Oposto
sen a = , tendo em vista que sen a = .
3 Hipotenusa
Exemplo 2: na figura:
5 cm
α
4 cm
Figura 10 – Triângulo retângulo com hipotenusa igual a 5 cm e cateto adjacente igual a 4 cm
Fonte: os autores.
4 Cateto Adjacente
temos cos a = , tendo em vista que cos a = .
5 Hipotenusa
76
UNICESUMAR
2
Observação: note que sen a sen a .
2
sen 2 a cos2 a 1
.
α
A B
Cateto Oposto BC
sen a sen a
Hipotenusa AC
e
Cateto Adjacente AB
cos a cos a .
Hipotenusa AC
Portanto, temos:
77
BC sen a AC
UNIDADE 3
e
AB cos a AC .
AC AB BC
2 2 2
.
AC cos a AC sen a AC
2 2 2
AC cos2 a AC sen 2 a AC
2 2 2
1
Multiplicando todos os termos por AC 2 , temos:
1 cos2 a sen 2 a
A razão tangente é a razão entre o cateto oposto ao ângulo dado e o cateto adjacente
ao mesmo ângulo, que resulta em razão entre a razão seno e a razão cosseno, ou seja:
Cateto Oposto
sen a Hipotenusa Cateto Oposto
=
tg a = = .
cos a Cateto Adjacente Cateto Adjacente
Hipotenusa
78
C
UNICESUMAR
α
A B
BC sen a
=
Na figura apresentada, sabemos que tga = .
AC cos a
β α
A D B
Figura 13 – Altura construída no triângulo retângulo e circunferência tal que o raio da circun-
ferência é igual ao cateto adjacente ao ângulo α / Fonte: os autores.
79
Verificamos que ABC e ACD são semelhantes por AAA (ângulo, ângulo,
UNIDADE 3
α
β α β
A B A C
BC CD
=
tga = .
AC AD
1
Multiplicando CD e AD por , temos:
AC
1 CD
CD
CD AC AC .
tga
AD AD 1 AD
AC AC
CD AD
Como = sen a e = cos a , temos:
AD AC
sen a
tg a = .
cos a
80
Exemplo 3: na figura:
UNICESUMAR
3 cm
α
5 cm
Figura 15 – Triângulo retângulo com cateto adjacente igual a 5 cm e cateto oposto igual a 3 cm
Fonte: os autores.
3
Assim como já estudamos, temos tg a = .
5
Agora, estudaremos um pouco mais as três razões trigonométricas, que são: se-
cante, cossecante e cotangente.
A razão secante é a razão entre a hipotenusa e o cateto adjacente ao ângulo
a , isto é, a razão inversa da razão cosseno:
Hipotenusa
sec a = ,
Cateto Adjacente
Que equivale a:
1
sec a = .
cos a
α
A B
Figura 16 – Triângulo retângulo / Fonte: os autores.
81
Construindo a altura DB em relação ao lado AC , temos:
UNIDADE 3
D
β
α
α β
A B
C e BDC
Assim, verificamos congruências entre A B , ACB
e BCD
, e B AC e
. Portanto, ABC e BDC são semelhantes por AAA :
C BD
C
β
C
β
α α
A B B D
Hipotenusa
Como sec a = , temos:
Cateto Adjacente
1
BC
AC BC BC 1
sec a
AB BD BD 1 BD
BC BC
1
sec a
BD
BC
82
UNICESUMAR
BD
Agora, como = cos a , temos:
BC
1 1
sec α .
BD cos α
BC
Que equivale a:
1
cossec a = .
sen a
α
A B
Figura 19 – Triângulo retângulo / Fonte: os autores.
83
C
UNIDADE 3
D
β
α
α β
A B
e ADB
Dessa forma, verificamos congruências entre ABC , ACB e ABD
,e
B AC e B AD . Portanto, ABC e ADB são semelhantes por AAA :
C
B
β
β
α α
A B A D
Hipotenusa
Como cossec a = , temos:
Cateto Oposto
84
1
AB
UNICESUMAR
AC AB AB 1
cossec a
BC BD BD 1 BD
AB AB
1
cossec a
BD
AB
BD
Agora, como = sen a , temos:
AB
1 1
cos sec α .
BD sen α
AB
Cateto Adjacente
cotg a = ,
Cateto Oposto
Que equivale a:
1
cotg a = .
tg a
α
A B
Figura 22 – Triângulo retângulo / Fonte: os autores.
85
Construindo a altura DB em relação ao lado AC , temos:
UNIDADE 3
D
β
α
α β
A B
Figura 23 – Construção da altura DB no triângulo retângulo / Fonte: os autores.
e ADB
Dessa forma, verificamos congruências entre ABC , ACB e ABD
,e
B AC e B AD . Portanto, ABC e ADB são semelhantes por AAA :
C
B
β
β
α α
A B A D
Cateto Adjacente
Como cotg a = , temos:
Cateto Oposto
1
AD
AB AB AD 1
cotg a
BC BD BD 1 BD
AD AD
1
cotg a
BD
AB
86
UNICESUMAR
BD
Agora, como = tg a , temos:
AD
1 1
cotg a .
BD tg a
AD
30°
A B
60°
60°
60°
30° 30°
A B
Figura 26 – Construção do triângulo equilátero CDB no triângulo retângulo / Fonte: os autores.
87
É perceptível que ABD é um triângulo isósceles. Assim, AD e BD são con-
UNIDADE 3
BC BC 1
sen 30º
AC 2 BC 2
45°
A B
45°
45°
A B
Figura 28 – Verificação que se trata de um triângulo isósceles / Fonte: os autores.
88
Assim, temos:
UNICESUMAR
AC AB BC
2 2 2
BC BC
2 2
2 BC
2
2
AC 2 BC
AC 2 BC
Cateto Oposto
Como sen a = , temos:
Hipotenusa
BC BC 1 2 2
sen 45º .
AC 2 BC 2 2 2
89
C
UNIDADE 3
30° 30°
60° 60°
A B D
AC
2
2
BC
4
AC
2
AC
2 2
BC
4
AC
2 2
4 AC
2
BC
4
2
3 AC
2
BC
4
2
3 AC
C
BC
4
3 ( AC )2
BC
4
90 3 AC
BC
2
UNICESUMAR
Cateto Oposto
Como sen a = , temos:
Hipotenusa
3 AC 3 AC
BC 2 2 3 AC 1 3
sen 60º .
AC AC AC 2 AC 2
1
Para determinarmos os valores de cossenos de ângulos de 30º , 45º e 60º , proce-
demos de forma análoga ao de seno desses ângulos ou, ainda, podemos recorrer
à relação entre o seno e o cosseno.
Para determinarmos os valores de tangente desses ângulos, determinamos a
razão entre seno e cosseno por tg a = sen a .
cos a
91
Assim:
UNIDADE 3
sen a 1 2 3
2 2 2
Razão cos a 3 2 1
2 2 2
tg a 3 1 3
3
pensando juntos
92
3
CICLOS
UNICESUMAR
TRIGONOMÉTRICOS
O
-3 -2 -1 0 1 2 3
-1
-2
-3
93
Verificamos que os eixos cartesianos, isto é, o eixo das abscissas e o eixo das or-
UNIDADE 3
2º quandrante 1º quandrante
3º quandrante 4º quandrante
F E
2º quandrante 1º quandrante
C B D
O A
3º quandrante 4º quandrante
H
UNICESUMAR
Hipotenusa
seno + + – –
Sinal
cosseno + – – +
de
tangente + – + –
Redução ao 1º quadrante
95
UNIDADE 3
α
180° α
A O
B B1
180° α 180° α
A O A1
96
180º a .
Assim, verificamos que AB = A1 B1 e AO = A1O quando A1 OB
UNICESUMAR
1
No 2º quadrante, temos:
■ sen a é positivo: se 90º < a < 180º , temos sen a sen 180º a .
■ cos a é negativo: se 90º < a < 180º , temos cos a cos 180º a .
A α 180° O
97
UNIDADE 3
B1
A α 180°
α 180° O A1
a 180º .
Assim, verificamos que AB = A1 B1 e AO = A1O quando A1 OB1
No 3º quadrante, temos:
■ sen a é negativo: se 180º < a < 270º , temos sen a sen a 180º .
■ cos a é negativo: se 180º < a < 270º , temos cos a cos a 180” .
98
UNICESUMAR
α A
O
260° α
B1
360° α A
O 360° α
99
Assim, verificamos que AB = AB1 e possui lado comum AO , quando
UNIDADE 3
= 360”- a .
AOB 1
No 4º quadrante, temos:
■ sen a é negativo: se 270º < a < 360º , temos sen a sen 360º a .
■ cos a é positivo: se 270º < a < 360º , temos cos a cos 360º a .
1⋅ p rad = 180” .
p 3⋅p
Consequentemente, rad = 90º , rad = 270” , e 2 p rad 360º .
2 2
Exemplo 4:
2p
Determine a medida do cosseno, sabendo que o ângulo mede rad.
3
p 2p
< <p 2p
Pelo fato de que sabemos que 2 3 e queremos calcular cos ,
3
concluímos que esse ângulo está no 2º quadrante. Assim:
100
2p 2p p 1
cos cos p cos cos 60º .
UNICESUMAR
3 3 3 2
conecte-se
pensando juntos
anotações
101
4
LEIS
UNIDADE 3
TRIGONOMÉTRICAS
pensando juntos
Neste material, foram empregadas AB para representar o segmento da reta e AB para dis-
tância. Todavia existem outras representações para o segmento de reta. Você as conhece?
Lei do seno
BC AC AB
sen B AC
sen ABC
sen ACB .
102
Demonstração: considere um triângulo qualquer inscrito em uma circunferên-
UNICESUMAR
cia como a apresentada a seguir:
C
A B
A B
Cateto Oposto de BDC ,
sen BDC
Hipotenusa
103
Temos:
UNIDADE 3
CB
sen BDC
d
sen BDC
CB sen B AC
d
d sen B
AC CB
CB
d
.
sen B
AC
d1
A B
e AEC
Verificamos que ABC são congruentes. Pelo fato de que:
Cateto Oposto a AEC ,
sen AEC
Hipotenusa
104
Temos:
UNICESUMAR
AC .
sen AEC
d1
e AEC
No entanto sabemos que ABC são congruentes. Logo:
AC sen ABC
sen AEC
d1
AC
d1 sen ABC
AC
d1
.
sen ABC
d2
A B
e AFB
Verificamos que ACB são congruentes. Pelo fato de que:
Cateto Oposto a AFB ,
sen AFB
Hipotenusa
105
Temos:
UNIDADE 3
AB .
sen AFB
d2
e AFB
Contudo como sabemos que ACB são congruentes, temos:
AB sen ACB
sen AFB
d2
AB
d2 sen ACB
AB
d2
.
sen ACB
Agora, como d= d=
1 d2 , sabemos que:
BC AC AB
.
sen B AC
sen ABC
sen ACB
Exemplo 5:
106
C
UNICESUMAR
45°
9cm
60°
A x B
9 x
sen 60º sen 45º
9 x
3 2
2 2
3 x 9 2
2 2
3 x 9 2
9 2
x
3
9⋅ 2 3
Multiplicando por , temos:
3 3
9 2 3
x
3 3
9 2 3
3
3 6
107
UNIDADE 3
conecte-se
Lei do cosseno
AC BC
2 2 2
a) AB .
2 AC BC cos ACB
b) AB AC BC 2 AC BC cos ABC
2 2 2
.
c) BC AB AC 2 AB AC cos B
AC .
2 2 2
AC BC
2 2 2
a) AB
2 AC BC cos ACB é válida para o
triângulo acutângulo. Para tanto, observe o triângulo a seguir:
B
A C
Figura 45 – Triângulo com três ângulos diferentes / Fonte: os autores.
108
Construímos a altura BD em relação à base AC , assim como é demonstrado
UNICESUMAR
na figura a seguir:
B
A C
2 2 2
Pelo fato de que h c1 c2 , verificamos que:
BC BD CD
2 2 2
BD BC CD
2 2 2
AB BD AD
2 2 2
BD AB AD
2 2 2
Assim, temos:
AB AD BC CD
2 2 2 2
AB BC CD AD .
2 2 2 2
Contudo, como sabemos que AD AC CD e
AD AC
2 2 2 2
2 AC CD CD , substituindo AD por
AC
2 2
2 AC CD CD , temos:
109
AB BC CD AC 2 AC CD CD
2 2 2 2 2
UNIDADE 3
AB AC BC 2 AC CD .
2 2 2
BC
Agora, multiplicaremos 2 AC CD por
BC
. Logo, temos:
BC
AB AC BC
2 2 2
2 AC CD
BC
CD .
BC
2 2
AC 2 AC BC
BC
CD
Pelo fato de que
cos BCD , temos:
BC
AB AC BC
2 2 2
2 AC BC cos BCD
e ACB
Além disso, como BCD são congruentes, temos:
AB AC BC
2 2 2
2 AC BC cos ACB
AC BC
2 2 2
b) AB
2 AC BC cos ABC é válida para o
110
B
UNICESUMAR
A C
AC BC
2 2 2
Note que AB . Além disso, pelo fato de que cos 90º = 0 e
é um ângulo reto, temos cos ACB
ACB
0 e, consequentemente,
0.
2 AC BC cos ACB
ao teorema de Pitágoras, temos:
Assim, somando 2 AC BC cos ACB
AB AC BC
2 2 2
.
2 AC BC cos ABC
AB AC
2 2 2
c) BC 2 AB AC cos B
AC é válida para o
C B
111
Construímos a altura AD em relação à base BC , assim como é demonstrado
UNIDADE 3
na figura a seguir:
A
B C D
AB BD AD
2 2 2
AD AB BD
2 2 2
AC CD AD
2 2 2
AD AC CD
2 2 2
Assim, temos:
AB BD AC CD
2 2 2 2
AB AC CD BD .
2 2 2 2
No entanto, pelo fato de que BD BC CD e
BD BC
2 2 2
2 BC CD CD , fazendo essa substituição, temos:
AC BC 2 BC CD .
2 2
112
UNICESUMAR
AC
Multiplicando o termo 2 BC CD por
AC
, temos:
AC
AB AC BC
2 2 2
2 BC CD
AC
CD
2 2
AC BC 2 BC AC
AC
CD cos ACD
Agora, como
AC
, temos:
AB AC BC
2 2 2
.
2 BC AC cos ACD
e ACD
Entretanto sabemos que ACB são ângulos suplementares, isto é, a soma
180º ACB
desses ângulos é igual a 180º , ACD e, consequentemente:
cos 180º ACB
cos ACD
.
cos ACB
Assim:
AB AC BC 2 BC AC cos ACB
2 2 2
AC BC 2 AC BC cos ACB
2 2
AB AC BC
2 2 2
2 AC BC cos ACB
113
Exemplo 6:
UNIDADE 3
60°
6cm
4cm
A B
AB AC BC
2 2 2
Pelo fato de que
2 AC BC cos ACB e
1
AC = 4 , BC = 6 e cos 60º = , temos:
2
1
AB
2
4 2 62 2 4 6
2
16 36 24
28
AB 28
2 7 cm
explorando Ideias
114
Três lados correspondentes forem proporcionais (LLL): se três lados forem proporcionais,
UNICESUMAR
os três ângulos são congruentes.
Dois lados correspondentes forem proporcionais e o ângulo formado por eles for con-
gruente (LAL): neste caso, os dois ângulos restantes também serão congruentes.
Para ver a demonstração, acesse o link: http://cmup.fc.up.pt/cmup/mecs/Geometria/se-
melhanca%20de%20triangulos.pdf.
Fonte: os autores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro(a) aluno(a), chegamos ao final de mais uma unidade de estudo. Aqui, apro-
fundamos a nossa compreensão acerca das principais razões trigonométricas e
iniciamos o estudo com a caracterização do triângulo retângulo. Após a caracteri-
zação, avançamos para a demonstração do Teorema de Pitágoras, a partir de duas
óticas: a primeira é bastante simples e com certa limitação, enquanto a segunda
é mais elaborada. Além disso, a primeira é indicada para iniciantes, enquanto a
segunda é recomendada para aqueles que cursam licenciatura em Matemática,
assim como você, já que é mais elaborada e válida para todas as situações.
Em seguida, estudamos as razões trigonométricas no triângulo retângulo.
Para tanto, definimos e demonstramos as principais razões trigonométricas e
suas relações. Para essas demonstrações, recorremos à semelhança de triângulos
por AAA (ângulo, ângulo, ângulos) e por LLL (lado, lado, lado). Em outras pa-
lavras, todas essas demonstrações seguem o mesmo raciocínio, o que facilita o
acompanhamento dos raciocínios apresentados.
Mesmo que alguns decorem os valores das razões trigonométricas de ângulos
notáveis, que são os ângulos de 30°, 45° e 60° , precisamos ter a preocupação,
quanto à origem desses valores. Assim, a nossa preocupação é a demonstração,
tendo em vista que nenhum conhecimento matemático surgiu do nada, isto é,
os conhecimentos matemáticos foram construídos, sistematicamente, ao lon-
go do tempo, o que permite a sua reconstituição e demonstração. Em seguida,
avançamos para o estudo dos ciclos trigonométricos. Para isso, recorremos às
semelhanças de triângulos e às reduções ao 1º quadrante.
Finalmente, estudamos as leis do seno e do cosseno, demonstrando-as. Mes-
mo que, aparentemente, essas leis não dependam do triângulo retângulo, elas são
demonstradas por meio da semelhança de triângulos, em especial, de triângulos
retângulos. Esperamos ter contribuído com sua formação acadêmica e profissional.
115
na prática
1. Analise atentamente as relações a seguir e julgue com (V) para as Verdadeiras e (F)
para as Falsas:
( ) sen 2 a 1 cos2 a .
1
( ) cos a = .
sec a
cos a
( ) cotg a = .
sen a
A sequência correta é:
a) F, F, F.
b) F, V, F.
a) V, F, F.
b) V, F, V.
c) V, V, V.
6 cm
45° 30°
A B
116
na prática
45° 30°
A 21 cm B
l2 3
A
6. Prove a validade da fórmula da área do triângulo equilátero
4 por
7. Analise atentamente as relações a seguir e julgue com (V) para as Verdadeiras e (F)
para as Falsas:
( ) sec2 a cossec 2a 1 .
cos a
( ) cotg a = .
sen a
A sequência correta é:
a) F, V, F, F.
b) V, V, F, V.
c) V, F, F, V.
d) V, F, V, V.
e) V, V, V, V.
117
na prática
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
10. Uma pessoa de 3 m de altura, a qual está em pé, vê a janela do último andar de
um prédio ao ângulo de 60º . Ao afastar 50 m do local que estava, vê a mesma janela
ao ângulo de 30º . Sabendo que o chão é horizontal, qual é a altura aproximada da
janela em relação ao chão?
118
aprimore-se
119
eu recomendo!
conecte-se
Apresentação: este vídeo mostra algumas aplicações das leis trigonométricas para
resolução de situações problemas.
https://www.youtube.com/watch?v=m8jWcX2KWlY&list=PL7RjLI0hJPfDqx_Zm0gVbpl-
Dp-1jHB1z1&index=8
Apresentação: este vídeo é destinado aos professores do Ensino Médio e trata sobre
as funções trigonométricas.
https://www.youtube.com/watch?v=NiyX_hTl3tw
Apresentação: um bom material para aqueles que desejam se aprofundar nos estu-
dos da trigonometria de forma elaborada.
http://www.sites.uem.br/profmat/reges_gaieski.pdf
120
ANEXO I
UNICESUMAR
TABELAS DE RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Por meio da calculadora científica, podemos determinar as razões trigonométricas a
seguir, considerando a ordem para o seno, cosseno e tangente do referido ângulo:
PROFESSORES
Me. Issao Massago
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Sequências numéricas • Progressão
aritmética • Progressão geométrica
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Definir sequências numéricas • Definir progressão aritmética e resolver situações envolvendo-a • Definir
progressão geométrica e resolver situações envolvendo-a.
INTRODUÇÃO
NUMÉRICAS
Exemplo 1:
1,1, 2, 5, 8
1, 3, 5, 7, 9
2, 3, 5, 8,12,17, 25,
7, 35,165,
a1 1;=
= ; a3 5=
a2 3= ; a4 7; a5 = 9 .
Além disso, uma sequência pode ser finita ou infinita, assim como podemos
observar a seguir:
124
Exemplo 2: 2, 3, 5, 8 e 1, 2, 3, , 200 são exemplos de sequências finitas, por
UNICESUMAR
possuírem uma quantidade finita de termos.
Já a sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, é uma sequência infinita, por possuir uma
quantidade infinita de termos.
pensando juntos
2
PROGRESSÃO
ARITMÉTICA
125
2 1 2;
UNIDADE 4
2 2 4;
2 3 6;
...
que resulta em PA 2, 4, 6, .
Fórmula geral da PA
a1 11
a2 a1 r 11 2 13
a3 a2 r 13 2 15
a4 a3 r 15 2 17
a5 a4 r 17 2 19.
O que equivale a:
a1 11
a2 a1 r 11 2 13
a3 a2 r a1 r r a1 2r 11 2 2 15
a4 a3 r a1 2r r a1 3r 11 3 2 17
a5 a4 r a1 3r r a1 4 r 11 4 2 19.
126
Exemplo 4: caso queira, podemos determinar o a20 (vigésimo termo) da
UNICESUMAR
PA 11, 13, 15, 17, 19 , assim como é demonstrado a seguir:
a1 11;
a2 a1 r 11 2 13;
a3 a 2 r 13 2 15;
…
a19 a18 r 45 2 47;
a20 a19 r 47 2 49.
an am n m r ,
Sendo:
127
Demonstração: considerando n > m , sabemos que an an1 r . Além disso,
UNIDADE 4
pelo fato de que an1 an2 r , substituindo an−1 por an2 r , temos:
an an1 r an2 r r an2 2r
Exemplo 6: podemos determinar o oitavo termo da PA 52, 55, 58, 61,, assim
como é demonstrado a seguir:
a=n a=
8 ?
am= a=
1 52
=n 8=
, m 1, r = 3
UNICESUMAR
a=n a=20 97
a=
m a=
12 ?
=n 20
=, m 12, r = 4
1
Multiplicando ambos os lados por , temos:
22
1 1
22 r 198
22 22
r 9
am a1 ?;
n 32, m 1, r 9.
conecte-se
Já parou para pensar em quanto tempo levaria para efetuar a seguinte adição:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + + 100 ? Se pararmos e analisarmos o problema, talvez não
demore tanto tempo.
Conta a história que a turma de Gauss, na escola, era bastante inquieta e,
certa vez, seu professor decidiu dar uma atividade que deveria envolvê-los por
algum tempo. O professor pediu aos seus alunos que fizessem a soma de todos os
números naturais, entre 1 e 100 . Surpreendentemente, o menino Gauss conse-
guiu concluir a atividade em poucos minutos. O professor conferiu os cálculos e
verificou que Gauss havia acertado. Pediu-lhe, então, que explicasse como havia
feito as contas de forma tão rápida e Gauss prontamente mostrou a sua ideia.
Ele observou que, ao somarmos o primeiro número da sequência com o último,
obtemos o resultado de 101 , e que, ao somarmos o segundo número com o pe-
núltimo, também obtemos 101 como resultado e assim por diante. Ele também
notou que isso ocorria 50 vezes durante toda a sequência de números. Logo,
Gauss fez a simples conta: 50 101 5050 .
130
A fórmula para determinarmos a soma dos termos consecutivos da PA
UNICESUMAR
é dada por:
a a
S 1 n n
2
Sendo:
S1 S2 a1 an a2 an 1 ... an 2 a3 an 1 a2 an a1
S1 S2 a1 an a1 an a1 an ... a1 an a1 an .
Pelo fato de que são n termos, essa soma se repete n vezes. Portanto:
131
S1 S2 a1 an n
UNIDADE 4
Contudo note que S1 e S2 representam a mesma soma dos termos de uma PA,
logo, são iguais. Assim sendo, temos:
2 S a1 an n
S
a1 an n
2
a200 5 200 1 r
a200 5 199 3
a200 602
Para determinarmos a soma dos 200 primeiros termos dessa PA, procedemos
assim como pode ser visualizado a seguir:
(a1 an )
S n
2
5 602
S 200
2
S 5 602 100
S 60700
UNICESUMAR
798 16 n 1 2
798 2n 14
2n 784
n 392
Assim, para determinarmos a soma dos 392 primeiros termos dessa PA, proce-
demos da seguinte maneira:
(a a )
S 1 n n
2
(16 798)
S 392
2
814
S 392
2
S 407 392
S 1559544.
anotações
133
3
PROGRESSÃO
UNIDADE 4
GEOMÉTRICA
Fórmula Geral da PG
134
Exemplo 11: na PG 2, 6, 18, 54, 162 , temos a1 = 2 e q = 3 . Assim:
UNICESUMAR
a1 2;
a2 a1 q 2 3 6;
a3 a2 q 6 3 18;
a4 a3 q 18 3 54;
a5 a4 q 54 3 162,
O que equivale a:
a1 2;
a2 a1 q 2 3 6;
a3 a2 q a1 q q a1 q 2 2 32 2 9 18;
a4 a3 q a2 q q a1 q2 q a1 q3 2 33 2 27 54;
a5 a4 q a3 q q a1 q3 q a1 q 4 2 34 2 81 162.
a8 a7 q 192 2 384;
a9 a8 q 384 2 768.
135
a12 = 45927;
UNIDADE 4
a12 45927
a=
11 = = 15309;
q 3
a11 15309
a=
10 = = 5103;
q 3
a10 5103
a9 == = 1701;
q 3
a9 1701
a=
8 = = 567.
q 3
an am q nm .
Sendo:
De maneira análoga, sabemos que an2 an3 q . Logo, substituindo an−2 por
an3 q , temos:
an an2 q2 an3 q q2 an3 q3 .
UNICESUMAR
Além disso, como o termo n m indica o último termo menos o primeiro, ou
seja, o i - ésimo termo, sabemos que an( nm) ann m am .
Portanto:
an am q nm
nm
Pelo fato de que a fórmula geral da PG é an am q , temos:
a8 a1 q81
a8 5 37
a8 5 2187
a8 10935.
137
Exemplo 15: considerando que o vigésimo termo a20 de uma PG é igual a
UNIDADE 4
6144 e a sua razão é igual a 2 , podemos proceder como a seguir para determi-
narmos o décimo quarto termo a14 dessa PG:
a=
n a=
20 6144
a= 14 ?
m a=
q=2
nm
Pelo fato de que a fórmula geral da PG é an am q , temos:
Já parou para pensar em quanto tempo levaria para efetuar a seguinte adição:
7 21 63 ... 137781 413343 1240029 ? Se alguém respondeu que a soma re-
sultaria 1860040 em pouco tempo, provavelmente, essa pessoa possui conheci-
mento da regra da soma dos termos consecutivos de uma PG.
A fórmula para determinarmos a soma dos termos consecutivos da PG é
dada por:
(1 q n )
Sn a1 , q 1
(1 q )
138
Em que:
UNICESUMAR
Sn : soma dos n termos consecutivos.
a1 : primeiro termo.
q : razão da PG.
n : índice do último termo a ser somado.
Sn a1 a2 a3 an1 an (I)
Sn q a1 q a2 q a3 q an1 q an q ( II )
Sn q a1 q a2 q a3 q an1 q an q
a2
Sn q a 2 a 2 q a3 q an1 q an q
a3
Sn q a2 a 3 a3 q an1 q an q ( III )
Sn q a2 a3 a3 a n-1 q an q
an
Sn q a2 a3 a3 a n an q
Sn Sn q a1 an q
Sn 1 q a1 an q ( IV )
139
Para podermos finalizar, precisamos nos recordar do termo geral de uma PG, o
UNIDADE 4
Sn 1 q a1 a n q
Sn 1 q a1 a1 q n
Sn 1 q a1 1 q n
(1 q n )
Sn a1
(1 q )
Logo:
(1 q n )
Sn a1
(1 q )
S9 5
1 29
1 2
S9 5
1 512
1
S9 5 511
S9 2555.
140
UNICESUMAR
pensando juntos
Na soma dos termos consecutivos da PG, temos q ≠ 1. Você já pensou no motivo dessa
condição?
an = 1240029;
a1 = 7;
21
q
= = 3.
7
n 1
Pelo fato de que an a1 q , temos:
1240029 7 3n1
1240029 7 3n 31
7 3n
1240029
3
3
Multiplicando ambos os membros por , temos:
7
3 3n 7 3
1240029
7 3 7
531441 3n
141
312 3n
UNIDADE 4
n 12
Prosseguindo:
S12 = ?
a1 = 7;
q = 3.
Logo:
(1 q n )
Sn a1
(1 q )
S12 7
1 312
1 3
S12 7
1 531441
2
3720080
S12
2
S12 1860040.
conecte-se
142
Identificando os termos, temos:
UNICESUMAR
S7 ?
a1 4;
20
q 5
4
Pelo fato de que a fórmula da soma dos termos consecutivos da PG é
(1 q n )
Sn a1 , substituindo os valores, temos:
(1 q )
S7 4
1 (5)7
1 (5)
4
1 (78125)
6
78126
4
6
S7 52084
explorando Ideias
Mesmo que a maioria da soma dos infinitos termos das sequências seja convergente
143
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 4
144
na prática
IV - 1, 2, 4, 7
São exemplos de PA de primeira ordem:
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
4. Meu amigo pegou uma madeira e a cortou em 7 pedaços para serem os sete de-
graus de uma escada. Considerando que o comprimento dos degraus forma uma
PA, bem como o fato de que o primeiro degrau mede 80 cm e o último mede 50
145
na prática
cm, qual deve ser o comprimento mínimo de madeira, se a cada corte que fizer na
madeira perde-se 0, 5 cm?
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
146
aprimore-se
147
aprimore-se
A calculadora, além de ser um dos pilares, pode ser útil no desenvolvimento dos
outros. Embora possa parecer estranho, sua utilização pode auxiliar o aluno a com-
preender melhor os algoritmos.
Do nosso ponto de vista, é lamentável que muitos professores dediquem um tem-
po enorme para ensinar algo que pode ser substituído por uma máquina, deixando de
abordar problemas reais, apenas porque os alunos “ainda não sabem as continhas”.
É incoerente com qualquer propósito educacional alunos que terminem o en-
sino médio dominando as quatro operações não conseguirem decidir entre duas
ofertas, por exemplo, se é melhor comprar um pacote de fraldas com 40 unidades a
R$ 15,00 ou um pacote com 30 unidades a R$ 13,00. Em classes menos favorecidas,
uma decisão como essa pode significar um pedaço de carne a mais na mesa.
Além desse aspecto utilitário, a calculadora pode ser utilizada para explorar con-
ceitos matemáticos em que seu próprio uso é o efeito problematizador.
Assim como qualquer recurso didático, o uso da calculadora requer planejamen-
to e objetivos claros. Do nosso ponto de vista, existem dois momentos em que ele é
recomendável e necessário: quando tratamos de números reais e nas explorações
de conceitos matemáticos.
148
eu recomendo!
livro
conecte-se
149
5
NÚMEROS
COMPLEXOS
PROFESSOR
Me. Tiago Peres da Silva Suguiura
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Tópico do plano 01 • Tópico do
plano 02 • Tópico do plano 03 • Tópico do plano 04.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Definir unidade imaginária e números complexos • Compreender a representação de um número
complexo e suas propriedades na forma algébrica • Definir números complexos e suas propriedades na
forma geométrica • Identificar a representação de um número complexo em sua forma trigonométrica
ou polar e compreender as suas propriedades.
INTRODUÇÃO
COMPLEXOS
Sejam z1 a, b e z2 c, d . Temos:
z1 z2 a, b c, d a c e b = d
Sejam z1 a, b e z2 c, d . Temos:
z1 z2 a, b c, d a c, b d
152
III - Multiplicação de números complexos:
UNICESUMAR
Sejam z1 a, b e z2 c, d . Temos:
z1 z2 a, b c, d ac bd , ad bc .
pensando juntos
Como se relaciona o conjunto dos números complexos em relação aos demais conjun-
tos conhecidos, , , I, , ?
z1 z2 5, 3 1, 1
= 5 1, 3 1
z1 z2 6, 2
Agora, o produto:
z1 z2 5, 3 1, 1
5 1 3 1 , 5 1 3 1
5 3, 5 3
z1 z2 8, 2
De fato, temos:
i 2 i i 0, 1 0, 1 0 0 1 1, 0 1 1 0 1, 0 1 .
Dessa propriedade, surge um fato muito utilizado nos números complexos e que
o diferencia dos números reais: i 1 .
2
Exemplo 2: resolva a equação do segundo grau z 2 z 2 0 .
b b2 4 a c
z
2a
2 4 4 1 2
2
2 4 (1)
2
2 4 i 2
2
2 2 i
2
z 1 i
154
2
FORMA
UNICESUMAR
ALGÉBRICA
Assim como já fora exposto, um número complexo pode ser escrito de algumas
formas distintas. A primeira maneira de se representar um número complexo
será segundo a sua forma algébrica.
Todo número complexo z x, y pode ser escrito na sua forma algébrica como:
z = x +yi
Im( z ) 5 .
Note que, sob a perspectiva da forma algébrica, as propriedades dos números
complexos são mais práticas do que por meio do uso do par ordenado exibido.
De acordo com Dias (2014), os números complexos são objetos coerentes, isto
é, a soma de dois números complexos é um número complexo, assim como o
produto. Veremos como ficam essas propriedades de igualdade, adição e multi-
plicação de números complexos sob a forma algébrica.
z1 z2 a bi c di a c e b = d .
z1 z2 a bi c di a c b d i .
z1 z2 a bi c di ac bd ad bc i .
I - z1 + z2
z1 z2 1 i 2 i
1 2 1 1 i
3 2i
II - z1 − z2
z1 z2 1 i 2 i
1 2 1 1 i
1
156
UNICESUMAR
3
III - 2 z1 + z2
5
3 3
2 z1 z2 2 1 i 2 i
5 5
3 3
2 1 2 2 1 i
5 5
6 3
2 2 i
5 5
16 13
i
5 5
IV - z1 ⋅ z2
z1 z2 1 i (2 i )
1 2 1 1 1 1 1 2 i
1 3i
· z1 z2 z2 z1
z1 z2 a bi c di
a c b d i
c a d b i
c di a bi
z2 z1
· z1 z2 z2 z1
157
Essa prova fica como exercício.
UNIDADE 5
· z1 z2 z3 z1 z2 z3
z1 z2 z3 a bi c di e fi
a bi c e d f i
a c e b d f i
a c b d i e fi
z1 z2 z3
· z1 z2 z3 z1 z2 z3
· z1 z2 z3 z1 z2 z1 z3
Já sabemos que um número complexo é formado pela parte real e pela parte
imaginária. Denomina-se conjugado de um número complexo z a bi , o
número complexo z a bi . Note que a mudança ocorre apenas no sinal da
parte imaginária. Após alguns exemplos, apresentaremos uma aplicação para o
conjugado de um número complexo.
158
Exemplo 5: determine o conjugado de cada um dos números complexos a seguir:
UNICESUMAR
a) z 2 7i
Se z 2 7i , sabemos que z 2 7i .
b) z 2 4i
Se z 2 4i , sabemos que z 2 4i .
c) z 5 3i
Se z 5 3i , sabemos que z 5 3i .
d) z 7 i
Se z 7 i , sabemos que z 7 i .
a2 b2 ab ba i
z z a 2 b2 .
z1
Para calcularmos , z2 ≠ 0 , basta multiplicarmos o numerador e o denominar
z2
pelo conjugado do denominador. Isso transformará essa divisão em uma divisão
z1 z1 z2 (a bi ) (c di ) ac bd bc ad i
.
z2 z2 z2 (c di ) (c di ) c2 d 2
z1 3 2i
z2 1 i
3 2i 1 i
1 i 1 i
(3 2) (3 2)i
(1 1) (1 1)
5i
2
5 1
i
2 2
Potências de i
2
Assim como já fora exposto, i 1 , o que mostra um comportamento interes-
sante, caso aumentemos o valor da potência. Vejamos a seguir:
■ i0 = 1
■ i1 = i
■ i 2 1
■ i 3 i 2 i 1 i i
■ i 4 i 3 i i i i 2 1 1
■ i5 i 4 i 1 i i
■ i 6 i 5 i i i i 2 1
■ i 7 i 6 i 1 i i
■ i 8 i 7 i i i i 2 1 1
160
Podemos notar que os resultados se repetem em ciclos de 4 .
UNICESUMAR
Observação: pelo fato de que os resultados se repetem em ciclos de 4 , pode-
n 4qr
mos escrever esse resultado como i i i r , r 4 , em que r é a divisão
de n por 4 .
Exemplo 8: calcule:
23 3
a) i i i
100 0
b) i = i = 1
conecte-se
161
3
REPRESENTAÇÃO
UNIDADE 5
GEOMÉTRICA
162
UNICESUMAR
Eixo imaginário P
b z = (a, b) = a + bi
ρ = |z|
b = ρ sen(θ)
θ Eixo real
Ο a = ρ cos(θ) a
De acordo com o plano complexo, alguns elementos são definidos. Entre eles, estão:
r 32 42 9 16 25 5 .
163
Argumento de um número complexo
UNIDADE 5
a a
cos θ ;
ρ 2
a b 2
b b
senθ .
ρ a 2 b2
3
2 2
De fato, temos a = 1 e b = 3 e r 1 1 3 4 2 .
Logo:
a 1
cos θ
ρ 2 π
θ rad 60”
b 3 3
senθ
ρ 2
π
Portanto, arg z= θ= rad = 60º .
3
164
4
REPRESENTAÇÃO TRIGONOMÉTRICA
UNICESUMAR
OU POLAR
a
cos θ a ρ cos θ
ρ
e
b
senθ b ρ senθ .
ρ
z ρ cos θ i senθ .
165
Observação: substituindo q na forma trigonométrica por θ 2k π , tal que
UNIDADE 5
z ρ cos θ 2k π i sen θ 2k π .
2 2
De fato, temos: a = 0 e b 3 . Logo, r 0 3 9 3 .
Portanto:
a 0
cos θ 0
ρ 3 3π
θ rad 270” .
b 3 2
senθ 1
ρ 3
Assim, temos:
3p 3p
z 3 cos i sen 3 cos 270º i sen270º .
2 2
166
UNICESUMAR
y
x
3π
θ= rad = 270°
2
ρ=3
z = –3i
z1 ρ1 cos θ1 i senθ1
z2 ρ2 cos θ2 i senθ2 .
Fazendo z1 ⋅ z2 , obtemos:
167
z1 z2 ρ cos θ1 i senθ1 ρ2 cos θ2 i senθ2
UNIDADE 5
ρ1 ρ2 cos θ1 cos θ2 cos θ1 i senθ2 i senθ1 cos θ2 i 2 senθ1 senθ2
ρ1 ρ2 cos θ1 cos θ2 cos θ1 i senθ2 i sen‚ 1 cos θ2 senθ1 senθ2
ρ1 ρ2 cos θ1 cos θ2 senθ1 senθ2 i cos θ1 senθ2 senθ1 cos θ2
Portanto:
z1 z2 ρ1 ρ2 cos θ1 θ2 i sen θ1 θ2 .
168
y z1z2
UNICESUMAR
z2
θ1
z1
θ1 θ2
O x
Figura 3 – Representação geométrica do módulo do número complexo z1 z2 / Fonte: o autor.
z1 ρ1
w cos θ1 θ2 i sen θ1 θ2 .
z2 ρ2
169
ρ1
w z2 cos θ1 θ2 i sen θ1 θ2 z2 ρ2 cos θ2 i senθ2
UNIDADE 5
ρ2
Já aprendemos como é feita a multiplicação entre dois números complexos. Logo, temos:
ρ1
w z2 ρ2 cos θ1 θ2 θ2 i sen θ1 θ2 θ2
ρ2
ρ1 cos θ1 i senθ1
z1
Portanto:
z1 ρ1
cos θ1 θ2 i sen θ1 θ2 .
z2 ρ2
z
Observação: note que arg 1 arg z1 arg z2 .
z2
z 0 ρ 0 cos 0 θ i sen 0 θ
■ 1 cos 0 i sen0
1 1
1
170
UNICESUMAR
z1 ρ1 cos 1 θ i sen 1 θ
■ ρ cos θ i senθ
z
z n
z z z
ρ ρ ρ cos θ θ θ i sen θ θ
θ
n fatores n fatores n fatores n fatores
ρ n cos n θ i sen n θ
*
3. Para n negativo. Vejamos: seja n m , com m :
n
z n ρ cos θ i senθ
m
ρ cos θ i senθ
1
m
ρ cos θ i senθ
1
zm
1
ρ m cos m θ i sen m θ
171
cos 0 i sen0
UNIDADE 5
ρ cos m θ i sen m θ
m
1
m
cos 0 i sen0
ρ cos m θ i sen m θ
1
cos 0 m θ i sen 0 m θ
ρm
ρ m cos m θ i sen m θ
ρ n cos n θ i sen n θ
4
Exemplo 12: dado o número complexo z 3 i , calcule z .
2
=
Sabemos que a 3, b i e r
= 3 11 4 2 . Assim:
a 3
cos θ
ρ 2 π
θ rad 30”
b 1 6
senθ
ρ 2
Logo, temos:
z 4 24 cos 4 30º i sen 4 30º
16 cos 120º i sen 120º
1 3
16 i
2 2
8 8 3i
n
z n ρ cos θ i senθ ,
172
Em que n ∈ tal que n ≥ 2 .
UNICESUMAR
O problema de calcular a raiz n-ésima de um número complexo z se dá na
resolução da equação:
wn z n z w .
wn ω n cos n ϕ i sen n ϕ
ρ cos θ i senθ
Pelo fato de que números complexos iguais possuem módulos iguais e argumen-
n
tos congruentes, sabe-se que: ω = ρ e n ϕ θ 2k π, k .
Então:
θ 2k π θ 2k π
ω=nρ e ϕ .
n n n
Logo:
w ω cos ϕ i senϕ
θ 2k π θ 2k π
n ρ cos i sen .
n n
Portanto:
w n z
θ 2k π θ 2k π
n ρ cos i sen .
n n
173
Assim, é possível calcular n raízes distintas para z . Para tanto, basta fazer
UNIDADE 5
0
■ k 0 j , ( j é argumento de w );
n
θ 2π
■ k 1 ϕ
n n
θ 4π
■ k 2 ϕ
n n
θ 2(n 1)π
■ k n 1 ϕ .
n n
Note que esses valores de j não são congruentes, pois estão todos no interva-
lo 0, 2p . Isso quer dizer que dão origem a n valores distintos para w .
2
De fato, n 2, k 0.1, a 1 e b = 0 . Então, sabemos que r (1) 0 1 .
Logo:
a 1
cos θ 1
ρ 1
θ πrad 180”.
b 0
senθ 0
ρ 1
Ou seja:
p 2k p p 2k p
w 1 cos i sen
2 2
Portanto, temos:
174
Para
UNICESUMAR
p p
k 0 w0 1 cos i sen 1 0 i 1 i .
2 2
Para
p p
k 1 w1 1 cos p i sen p
2 2
3p 3p
1 cos i sen
2 2
1 0 i 1
i
conecte-se
explorando Ideias
Você conhece a fórmula de Euler? Ela é, talvez, uma das fórmulas matemáticas mais co-
nhecidas e é considerada a mais bela por muitos. A Fórmula de Euler, ou Identidade de
Euler, reúne os possíveis cinco números mais importantes da matemática: 0, 1, i, e, π.
Isso tudo em uma simples igualdade:
eiπ +1 = 0
175
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 5
176
na prática
a) i 33 .
b) i 999 .
1− i
a) .
i
1 2i
b) .
2i
7a
5. Determine o valor real de a para que o número complexo z 12 2i
31
seja um imaginário puro.
b
6. Determine o valor real de b para que o número complexo z 5 3i seja
3
um número real.
177
na prática
8. Determine i 0 + i1 + i 2 + i 3 + + i 2015 .
a) z z 2 Re( z ) .
b) z z .
a) 1 i 4 .
1 3i .
3
b)
178
aprimore-se
Quando um professor entra na sala de aula e diz que iniciará o estudo dos números
complexos, os alunos pensam que são números, no mínimo, muito complicados. Ao
saber que também existem números chamados de imaginários, os alunos dirão que
tais números, por serem imaginários, não existem. Portanto, para que estudá-los?
Resolver equações sempre foi um assunto que fascinou matemáticos ao longo da
história. Os matemáticos antigos da Babilônia já conseguiam resolver algumas equa-
ções do 2º grau baseados no que, hoje, chamamos de “completamento de quadrado”.
Os matemáticos gregos, que desempenharam importante papel no desenvolvi-
mento da matemática, resolviam alguns tipos de equações do 2º grau com régua e
compasso. A conquista da Grécia por Roma praticamente acabou com o domínio da
matemática grega. Com o fim do Império Romano e a ascensão do cristianismo, a
Europa entrou na Idade das Trevas e o desenvolvimento da matemática ficou nas
mãos dos árabes e dos hindus.
Os matemáticos hindus avançaram nas pesquisas em álgebra e Bháskara é o
nome que imediatamente vem à nossa memória quando falamos de equações do
2º grau. Dependendo da equação, poderia acontecer que o número ∆ = b²−4ac fosse
negativo. Entretanto, isso não perturbava muito os matemáticos da época. Nesse
caso, eles simplesmente diziam que o problema não tinha solução.
A Aritmética e a Geometria tiveram origens independentes, mas, com o tempo,
foram sendo descobertas relações entre números e formas. A ideia de empregar sis-
temas de coordenadas para definir posições de pontos no plano e no espaço já havia
sido utilizada no século III a.C. por Apolônio, em seus trabalhos sobre secções cônicas.
No entanto, foi na primeira metade do século XVII que os geniais matemáticos fran-
ceses, Pierre de Fermata e René Descartes, inventaram, independentemente e quase
simultaneamente, o que, hoje, conhecemos por Geometria Analítica. Fermat não se
preocupou em publicar suas ideias, ao contrário de Descartes, que, no apêndice de
seu mais famoso livro Discurso Sobre o Método de Bem Utilizar a Razão e de Encontrar a
Verdade nas Ciências, publicado em 1637, escreveu um trabalho denominado La Geo-
metrie, que é considerado a pedra fundamental da Geometria Analítica.
179
aprimore-se
180
eu recomendo!
livro
181
181
conclusão
conclusãogeral
geral
conclusão
conclusão
geral
geral
Caro(a) aluno(a), neste material, você teve contato com alguns dos conteúdos já
vistos na Educação Básica. No entanto a percepção desses assuntos, em muitos
casos, diferiu-se daquele nível de ensino, tendo em vista que este material foi pre-
parado, especialmente, para você que está cursando licenciatura em Matemática.
Para isso, deu-se atenção redobrada nas demonstrações das fórmulas e das pro-
priedades que contribuem para o resgate da origem dos conteúdos e possibilitam
a sua compreensão plena.
Outra preocupação foi com o uso de linguagem de fácil compreensão, para fa-
cilitar o estudo daqueles que buscam novos conhecimentos. Esse fato não isenta
a responsabilidade dos autores, quanto à escolha dos conteúdos e da forma de
apresentá-los, tendo em vista que o uso da linguagem de fácil compreensão não
pode prejudicar a qualidade de ensino, mas deve contribuir para melhor assimi-
lação dos conteúdos, inclusive, por aqueles que, ainda, não estão familiarizados
com termos específicos da disciplina de Matemática. Assim, mesmo com o olhar
um pouco diferente do tradicional, isto é, do tecnicista, assegurou-se a qualidade
de ensino que devemos oferecer para aqueles que sacrificam seu precioso tempo
em busca de novos horizontes.
Além disso, várias observações feitas, ao longo do desenvolvimento deste mate-
rial, poderão ser levadas, inclusive, aos alunos da Educação Básica. Assim, é impor-
tante compreender a validade de algumas fórmulas e as suas propriedades, para
que possa mostra-las aos alunos, pois você, se ainda não é, será professor(a) de
Matemática. Outra sugestão é a construção de sua linha de raciocínio que ajudará
em sua formação acadêmica e em sua preparação profissional.
Esperamos ter correspondido a sua expectativa e ter contribuído para lhe apro-
ximar da concretização do sonho em adquirir conhecimentos suficientes para assu-
mir uma sala de aula e em conquistar o título de licenciado(a) em Matemática pela
conceituada Unicesumar.
182
182
referências
CERRI, C.; MONTEIRO, M. S. História dos Números Complexos. São Paulo: Instituto de Mate-
mática e Estatística da USP, 2001. E-book (13 p.). Disponível em: ime.usp.br/~martha/caem/
complexos.pdf. Acesso em: 1 abr. 2020.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
MORGADO, A. C.; WAGNER, E.; ZANI, S. C. Progressões e Matemática Financeira. 3. ed. Rio de
Janeiro: SBM, 2005.
OLIVEIRA, D. P. A.; VIANA, M. da C. V.; ROSA, M. Um pouco da história das funções: algumas
sugestões de atividades práticas para a sala de aula. Bolema, Rio Claro, v. 27, n. 46, p. 513-
529, ago. 2013.
REFERÊNCIAS ON-LINE:
183
gabarito
UNIDADE 1
1. Alternativa D.
3 . Assim, temos p ( x) q ( x) x3 x x3 x2 x2 x , que possui grau 2 .
II. Falso. Pode-se utilizar o mesmo exemplo do item anterior.
III. Verdadeiro.
IV. Verdadeiro.
2. Alternativa B.
I. Verdadeiro.
III. Verdadeiro.
IV. Verdadeiro.
3. Alternativa D.
184
gabarito
8 82 4 1 20
x
2
8 64 80
2
8 144
2
8 12
2
8 12 4
x1 2 2 2
x 8 12 20 10
2 2 2
No entanto, como tratamos de medidas, não podemos utilizar a raiz x2 10 . Por-
tanto, temos x = 2 , ou seja, os lados aumentaram em 2 metros.
Além disso, sabemos que, no total, foram vendidos 380 ingressos. Em outras pala-
vras, todos os ingressos de entrada inteira somados com todos os ingressos de meia-
-entrada são 380 , isto é:
x y 380 .
185
gabarito
2 x 2 20 180
2 x 40 180
2 x 40 40 180 40
2 x 140
1 1
2 x 140
2 2
x 70
Portanto, a cerca deve ter comprimento maior ou igual a 70 m.
8. Queremos saber quando (ou seja, o tempo t ) a velocidade do objeto estará entre 32
e 64 metros por segundo, ou seja, quando a velocidade será maior do que 32 e
menor do que 64 . Como temos a fórmula da velocidade, temos:
32 80 32t 64
32 80 32t 64 80
1
48 32t 16
32
1 1 1
48 32t 16
32 32 32
1, 5 t 0, 5
Assim, constatamos que o objeto estará entre 32 e 64 metros por segundo entre 0,5
segundo e 1,5 segundos depois do lançamento.
186
gabarito
P S 60
4 P 2 S 184
Para resolver esse sistema, vamos isolar P na primeira equação e substituí-lo na segunda:
P S 60
P 60 S
4 P 2 S 184
4 60 S 2 S 184
240 4 S 2 S 184
2 S 56
S 28
Assim, substituindo esse valor na primeira equação, constatamos que foram realiza-
das 28 vacinas contra Sarampo e 32 vacinas contra Pólio nessa Secretaria de Saúde.
10. Como temos um produto entre dois termos menor do que 0, precisamos
analisar os sinais de seus termos, tais que possuam sinais contrários. Isto é:
3 x 6 0 e 5x-7<0 ou 3 x 6 0 e 5x-7<0 .
Analisando o primeiro caso, temos:
1
3 x 6 0 3 x 6
3
1 1
3 x 6
3 3
x2
187
gabarito
1
5x 7 0 5x 7
5
1 1
5x 7
5 5
7
x
5
Assim, para o primeiro caso, a solução é a interseção desses intervalos. Isto é:
7 7
, , 2 ,
5 5
Agora, precisamos analisar o segundo caso. Temos:
1
3 x 6 0 3 x 6
3
1 1
3 x 6
3 3
x2
e
1
5x 7 0 5x 7
5
1 1
5x 7
5 5
7
x
5
7
, 2, 2, .
5
188
gabarito
7 7
S x | x ou x 2 ,
2,
5 5
UNIDADE 2
1.
10
a. em que x≠0.
2x
x +1
b. em que x≠0.
3x
x
c. em que x 1 .
x +1
2.
x 1 0
x 1
2x 6 0
2 x 6
6
x
2
x 3
189
gabarito
x2 1 0
x2 1
x 1
x 1 e x 1
x y 0
x y
3.
x 1 y 1 y
a. .
x 1 z 1 z
2 y y 5
c. 2y .
y 5
a b a b 2
a b a b
2
a b
d. .
a a2 ab b2
2 a
a a b
2/y
190
x/y
gabarito
x 2 x 2 x 2 x 2 2x 4
.
y y y y y y
Por fim, a área pode ser apresentada da forma:
x 2 2x
.
y y y2
5.
60 8 x 15 x
20 x 20 x 20 x
60 8 x 15 x
a. 8 x 15 x 60
7 x 60
60 4 4
x ou x 8 ou x 8
7 7 7
2 1
x 2 x 2 x 2
2 x 2
x 2 x 2 x 2 x 2
b. 2 x 2
x 22
x0
191
gabarito
1 2 3
x 3 x 3 x 3 x 3
x 3 2
3 x 3
x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3
x 3 2 3x 9
c. x 3x 2 9 3
2 x 10
10
x
2
x5
6.
1 1 1
9 x 4
4x 36 9x
36 x 36 x 36 x
4 x 36 9 x
4 x 9 x 36
5 x 36
36 1
x h ou x 7 h ou x 7h e 12 min
5 5
UNIDADE 3
1. Alternativa E.
sen 2 a cos2 a 1
sen 2 a cos2 a cos 2± 1 cos 2±
sen 2 a 1 cos2 a
192
gabarito
1
sec a
cos a
(V) sec a cos a 1
1
cos a
sec a
1 1 1 cos a cos a
(V) cotg a .
tg a sen a 1 sen a sen a
cos a
h2 c12 c22
2 2
2 5 2 c2 c22
4 5 4 c22 c22
20 5 c22
20
c22
5
c2 4
c2 2 cm
Portanto, c1 2 c2 c1 4 cm.
AC BC
.
sen ABC
sen B AC
Assim:
193
gabarito
AC 6
sen 30º sen 45º
AC 6
1 2
2 2
1
6
AC 2
2
2
3
AC
2
2
2 2
AC 3
2 2
AC 3 2 cm
D D
D C
8 cm 60° 8 cm 30°
8 cm A C A C
E
A B
B B
194
gabarito
d1 d2
Sabemos que a área de um losango é dada por AL , em que
2
d1 d
d1 = AC , d2 = BD x
são suas diagonais. Então, se= AE
= = 2
y DE
e= ,
2 2
fazendo os procedimentos mostrados na figura, temos:
x 1 x
sen 30º x 4.
8 2 8
e
y 3 y
cos 30º y 4 3 .
8 2 8
88 3
AL
2
32 3 cm2
195
gabarito
Cateto Oposto
Sabemos que tg a = , logo, temos:
Cateto Adjacente
h h
I. tg 45º 1 x h;
x x
h 3 h
tg 30º
21 x 3 21 x
3h
21 x
II. 3
3h 3
21 x
3 3
x 21 3 h
h 21 3 h
h 3 h 21
h 1, 731 h 21
2, 731 h 21
h 7, 69 cm
Base h 21 7, 69
A 80, 74 cm2 .
2 2
196
gabarito
6.
l h
A l D B
2
2
2 l2
l h
2
l2
h2 l 2
4
3l 2
4
3l 2
h
4
l 3
.
2
Logo, a área do triângulo é dada por:
l 3
l 2
l h 2 l 3.
A
2 2 4
197
gabarito
l h
60°
A l D B
2
Cateto Oposto
Sabemos que sen a = . Logo, temos:
Hipotenusa
h 3 h l 3
sen 60º h .
l 2 l 2
Portanto, a área do triângulo é dada por:
l 3
l 2
l h 2 l 3.
A
2 2 4
7. Alternativa C.
1 1 1 cos a
(V) cotg a
tg a sen a 1 sen a
cos a
198
gabarito
1
(F) = cossec a
sen a
sen 2 a cos2 a 1
1
Multiplicando todos os termos por , temos:
sen 2 a
sen 2 a cos2 a 1
2
2
sen a sen a sen 2 a
1 cotg 2a cossec 2a
1
ra, multiplicando todos os termos por , temos:
cos2 a
sen 2 a cos2 a 1
cos2 a cos2 a cos2 a
tg 2a 1 sec 2a
Portanto:
1 1 1 cos a cos a
(V) cotg a .
tg a sen a 1 sen a sen a
cos a
199
gabarito
1
8. Pelo fato de que sen 2 a cos2 a 1 , ao multiplicar todos os termos por ,
cos2 a
temos:
sen 2 a cos2 a 1
2
2
cos a cos a cos2 a
tg 2a 1 sec 2a
tg 2a sec2 a 1
9. Alternativa B.
I. Errado:
sen a 0 3º ou 4º quadrantes.
tg a 0 3º quadrante.
II. Correto:
cos b 0 1º ou 4º quadrantes.
cotg b 0 1º ou 3º quadrantes.
III. Errado:
sec g 0 1º ou 4º quadrantes.
cossec g 0 1º ou 2º quadrantes.
200
gabarito
30° 60°
50 m x
Cateto Oposto
Sabemos que tg a = . Logo:
Cateto Adjacente
h
tg30º
50 x
3 h
3 50 x
3
50 x h
3
50 3 3x
h
3 3
3x 50 3
h
3 3
50 3 3
x h
3 3
3h 50 3
x
3
Por outro lado, temos:
201
gabarito
h
tg 60º
x
h
3
x
h
x
3
A partir disso:
h 3h 50 3
3 3
h 3h 50 3
h 25 3
Agora, precisamos lembrar que a pessoa tem 3 metros de altura e, por isso, preci-
samos somar esse valor à altura encontrada. Portanto, a altura do prédio é:
H 25 3 3 26 3 m.
UNIDADE 4
1.
uma PA de razão r = 17 .
202
gabarito
1 1 1 1 1 1 23 1 1 1 34 1
II. , , , , . Note que e . As-
2 3 4 5 3 2 6 6 4 3 12 12
III. 141,137,133,129 .
Fazendo 137 141 4, 133 137 4, 129 133 4 . Portanto, trata-
-se de uma PA de razão r 4 .
IV. 1, 2, 4, 7 . Note que 2 1 1 , mas 4 2 2 . Logo, não se trata de uma PA.
Agora, também sabemos que a soma dos n primeiros termos de uma PA é dada por:
(a1 an )
S n .
2
203
gabarito
Sn
a1 3n 4 n
2
205
7 3n 4 n
2
410 3n2 11n
3n2 111n 410 0
b b2 4 ac
n
2a
11 121 4 3 410
23
11 50441
6
11 71
n
6
60
n1 6 10;
n 82
2 6
Contudo, como não podemos ter uma quantidade de termos negativos, sabemos
que n = 10 . Portanto, an 3n 4 an 3 10 4 a n = 34 .
=
4. Sabemos que n , a1 80, a7 = 50 . A partir disso, constatamos que a soma dos
7=
7 primeiros termos da PA é dada por:
204
gabarito
S7
a1 a7 7
2
80 50 7
2
455.
r1 a2 a1 2 x 7 ( x 4) x 3
r2 a3 a2 4 x 6 (22 x 7) 2 x 1
Portanto:
a1 = 4 + 4 = 8;
a2 = 2 × 4 + 7 = 15;
a3 = 4 × 4 + 6 = 22.
Logo, trata-se de uma sequência com primeiro termo igual a 8 e razão r =7.
205
gabarito
r1 an an1 10 x2 4 (50 x 4) 10 x2 50 x 8
r2 an1 an 52 x 2 (10 x2 4) 10 x2 52 x 2.
10 x2 50 x 8 10 x2 52 x 2
1
20 x2 102 x 10 0
2
10 x2 51x 5 0
b b2 4 ac
x
2a
51 2601 4 10 (5)
2 10
51 2401
20
51 49
x
20
100
x1 20 5;
x 2 1 .
2 20 10
1
Logo, obtivemos as raízes x1 = 5 e x2 =. Substituiremos esses valores nos an ' s
10
para encontrar a sua razão. Assim, substituindo primeiramente x1 , temos:
206
gabarito
r1 an an1 10 x2 50 x 8 r1 10 52 50 5 8 8
Agora, para x2 , temos:
r2 an an1 10 x2 50 x 8
2
1 1
r 2 10 50 8
10 10
1
r2 5 8
10
1 50 80
10
31
10
31
Note que r2 = não é um número natural, então, não obedece à hipótese do
10
problema. Portanto, a razão é r =8.
7.
128 1 64 1 32 1 1
; ; . Portanto, trata-se de uma PG de razão q .
256 2 128 2 64 2 2
1 1
1 1 1 1 3 12 2 4 13 3
II. , , , , . Note que
1 , mas
1 . Além
2 3 4 5 3 1 3 4 1 4
2 3
2 3
disso, como ≠ , é sabível que não se trata de uma PG.
3 4
207
gabarito
12 36 3
III. 6,12, 24, 36 . Note que = 2 , porém = . Logo, como existem razões
6 24 2
diferentes, não se trata de uma PG.
1 1 1 1
IV. , , , . Note que:
3 9 27 81
1 1 1
9 13 1; 27 1 9 1 ; 81 1 27 1
. Portanto, trata-se de
1 9 1 3 1 27 1 3 1 81 1 3
3 9 27
1
uma PG de razão q= .
3
a5 5 251
a5 5 16
80.
Agora, encontraremos a soma dos 10 primeiros termos da PG:
Sn
a1 1 q n
1 q
S10
5 1 210
1 2
S10 5 1 1024
S10 5115
208
gabarito
an a1 n 1 r
85968 4 n 1 4
85968 4 4 n 4
859968
n
4
n 21492
10. Para calcular o termo seguinte de uma PG, basta multiplicar o termo anterior pela
razão da PG. Portanto, para calcular dois termos a frente, basta multiplicar pelo qua-
drado da razão e, para calcular três termos a frente, basta multiplicarmos pelo cubo
209
gabarito
UNIDADE 5
b b2 4 ac
z
2a
8 82 4 2 16
22
8 64 128
4
8 64
4
8 64 (1)
4
8 64 i 2
4
8 8i
4
8 8i
z1 4 2 2i
z 8 8i 2 2i
2 4
210
gabarito
-3 -2 -1 0 1 2 3
-1
-2
z1 = -1 - 1.73i
-3
12
2
r 3 4 2
e
a 1
cos θ -
ρ 2 4π
θ rad 240”
b 3 3
senθ -
ρ 2
211
gabarito
3.
i 33= i1= i .
i 999 i 3 i 2 i 1 i i .
4.
1 i i 1 i i i i 2 i 1 i 1
a. 2
2
i 1 .
i i i i (1) 1
1 2i (2 i ) (1 2i ) (2 i ) 2 i 4i 2i 2 2 5i 2 5i
b. i.
2 i (2 i ) (2 i ) (2 i ) 4 i2 4 (1) 5
212
gabarito
z1 z2 2 i 2 3i
■ 2 2 1 3 i
4 4i
z1 z2 2 i 2 3i
2 2 1 3 2 3 2 1 i
■
4 3 6 2 i
1 8i
i 4 i5 i6 i7 i3 i i2 i3 i3 i3 i2 i2 i3
i i 1 (i ) i (i ) 1 (1) (i )
1 i 1 i
0
dividido por 4 sempre dá resto 3 . Agora, note que dividindo 2015 por 4 , temos:
2015 4 503 3 . Portanto, sabemos que todos os elementos da soma podem
213
gabarito
a. a bi a bi a a b b i 2 a 2 Re( z )
r 12 12 2
a 1 2 2
cos θ
ρ 2 2 2 π
θ rad 45”
b 1 2 2 4
senθ
ρ 2 2 2
Portanto, temos:
214
gabarito
b. r (1)2 ( 3 )2 4 2
a 1
cos θ
ρ 2 2π
θ rad 120”
b 3 3
senθ
ρ 2
Dessa forma, temos:
1 3i
3
23 cos 3 120º i sen 3 120º
8 cos 360º i sen 360º
8 1 0
8
215
anotações