O documento descreve as partes e preparação de uma edição crítica, incluindo a indicação de manuscritos e edições usando siglas, e o registro de variantes entre os textos, usando o texto escolhido como base de referência para anotar modificações.
O documento descreve as partes e preparação de uma edição crítica, incluindo a indicação de manuscritos e edições usando siglas, e o registro de variantes entre os textos, usando o texto escolhido como base de referência para anotar modificações.
O documento descreve as partes e preparação de uma edição crítica, incluindo a indicação de manuscritos e edições usando siglas, e o registro de variantes entre os textos, usando o texto escolhido como base de referência para anotar modificações.
Crítica Textual | Preparação e partes da edição crítica
das edições de Martim Cererê, precedidas, cada uma delas, da
respectiva sigla. Se houver manuscritos, estes serão indicados, igualmente, pelas letras do alfabeto, com a abreviatura Ms. Assim, no caso de dois manuscritos, indicaremos Ms A e Ms B. 4.2. As variantes, como já vimos, são as lições divergentes entre dois ou mais testemunhos ou versões. A noção de variante supõe, em princípio, uma versão considerada como referência. Para que possamos fazer um registro dessas variantes, partimos do texto-base, aquele já escolhido anteriormente, de acordo com os critérios estabelecidos. Em nossa quarta aula, demos um exemplo de edição crítica, através de um fragmento do poema “Meus oito anos”, um dos textos do livro Martim Cererê, de Cassiano Ricardo. Vamos agora explicar o registro de variantes desse mesmo poema. O texto-base que os editores críticos escolheram, por razões expostas na apresentação do livro, foi o último em vida do autor, ou seja, a edição de 1972, da Livraria José Olympio, em convênio com o Instituto Nacional do Livro. Para proceder à colação das 12 edições, temos que confrontar cada uma delas com o texto-base, anotando as modificações feitas pelo autor.