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Apostila TJ Rs 2016 Tecnico Judiciario
Apostila TJ Rs 2016 Tecnico Judiciario
Edital nº 11 / 2012
Sumário
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Português
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Aula 1
função que exercem dentro da frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos
morfológicos, as palavras estão agrupadas em dez classes, que podem ser chamadas de classes
de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome,
1. Substantivo
A palavra que dá nome aos seres, coisas, lugares, ideias, sentimentos. O substantivo faz parte
da classe de palavras variáveis da língua portuguesa. Isso quer dizer que pode apresentar
2. Artigo
É a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos
substantivos.
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Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
•• O jantar foi servido às 20h30min.
Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes próprios.
•• Sérgio chegou. / O Sérgio chegou.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
•• Sua turma é pequena no curso.
3. Adjetivo
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
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Locução adjetiva
•• Noite de chuva (chuvosa)
Detalhe zambeliano!
4. Advérbio
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio
advérbio.
Dica do Zambeli
•• Aqui dormi nesta semana.
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Classificação dos advérbios:
Lugar – ali, aqui, aquém, atrás, cá, dentro...
Tempo – agora, amanhã, antes, ontem...
Modo – a pé, à toa, à vontade...
Dúvida – provavelmente, talvez, quiçá...
Afirmação – sim, certamente, realmente...
Negação – não, nunca, jamais...
Intensidade – bastante, demais, mais, menos...
5. Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo
6. Pronome
Indefinidos
•• Não encontrei nenhum conhecido na aula do Zambeli.
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Demonstrativos
RETOMADA
As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes
Possessivos
•• Aqui está a minha carteira. Cadê a sua?
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Pessoais – retos e oblíquos
Retos – eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
Oblíquos – Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que
Átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
•• Enviaram aquele material do curso para mim.
7. Numeral
8. Interjeição
9. Verbos
10. Conjunções
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Exercício
1. Classifique a classe gramatical das palavras destacadas na reportagem abaixo retirada do site
www.g1.com
Mulher toca spray de pimenta em consumidores!
Uma mulher(1) enfurecida usou spray de pimenta(2) para espantar outros(3) compradores em
uma loja de Los Angeles para poder ter acesso às ofertas promocionais(4) – Black Friday (Sexta-
feira Negra), a superliquidação posterior ao "Dia de Ação de Graças" dos americanos, informou
o jornal local "Los Angeles Times".
A mulher, que não(5) teve a identidade revelada, jogou gás nos corredores de um(6)
supermercado Wal-Mart no bairro(7) de Porter Ranch para conseguir chegar mais rápido aos
produtos de beleza(8) que a interessavam, contou o chefe(9) de bombeiros, James Carson.
Em meio ao empurra-empurra dos consumidores, a mulher descontrolada(10) também jogou
gás de pimenta em outros compradores(11) animados(12). Cerca de 20 pessoas, entre(13)
eles várias crianças(14) pequenas(15), reclamaram de dor(16) de garganta e irritação(17) forte
na(18) pele e(19) nos olhos(20).
1. 6. 11. 16.
2. 7. 12. 17.
3. 8. 13. 18.
4. 9. 14. 19.
5. 10. 15. 20.
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Questões
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2. (26450) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
As expressões olho no olho (l. 26), por um telefone (l. 27) e para o bem ou para o mal (l. 27-28)
exprimem no texto, respectivamente, ideias de
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4. (26492) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Considere as seguintes afirmações sobre substantivos do texto.
I – O vocábulo google (l. 05) está empregado como substantivo comum.
II – O prefixo ex (l. 45) está empregado como vocábulo substantivado.
III – O vocábulo scraps (l. 72), por ser estrangeiro, apesar de estar flexionado em número, não
estabelece concordância de gênero.
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Quais delas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e II.
e) I, II e III.
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8. (35210) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Avalie as seguintes afirmações a respeito da palavra a nas ocorrências assinaladas no texto.
I – Na linha 04 do texto, a palavra a é um artigo feminino definido.
II – Na linha 09, as duas ocorrências da palavra a são preposições.
III – Na linha 14, em às, ocorre a contração do artigo definido feminino as com a preposição a.
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10. (35245) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Analise as seguintes propostas de substituição e supressão de palavras no texto.
I – Supressão de “nós” (l.14).
II – Substituição de “de sono” (l.20) por sonífera.
III – Substituição de “sem interrupções” (l.23) por ininterruptamente.
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Gabarito: 1. (26442) C 2. (26450) A 3. (26482) D 4. (26492) C 5. (24114) C 6. (24123) D 7. (27133) E 8. (35210) D
9. (35242) A 10. (35245) D 11. (35266) A
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Aula 2
ANÁLISE SINTÁTICA
SUJEITO
por realizar ou sofrer uma ação ou estado. Ele é o termo com o qual o verbo concorda.
1. Sujeito simples – é o sujeito determinado que possui um único núcleo, um único vocábulo
2. Sujeito composto – é o sujeito determinado que possui mais de um núcleo, isto é, mais de
um vocábulo diretamente relacionado com o verbo.
•• Ocorreram acidentes, assaltos e sequestros nesta comunidade.
3. Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem
o predicado da oração se refere. Observe que há uma referência imprecisa ao sujeito; caso
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A língua portuguesa apresenta duas maneiras de identificar o sujeito:
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
•• Dizem que a família está falindo.
b) Com o verbo na 3ª pessoa do singular, acrescido do pronome se. Essa construção é típica
dos verbos que não apresentam complemento direto.
•• Precisa-se de mão de obra nesta construção.
4. Orações sem sujeito – são formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de um
verbo impessoal.
a) Verbos que indicam fenômeno da natureza
•• Choveu na cidade e, na praia, fez sol!
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5. Sujeito Oracional
•• Fazer promessas é muito comprometedor.
TRANSITIVIDADE VERBAL
É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo
•• “A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer.” (Arnaldo Antunes)
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Verbo Transitivo Direto (VTD)
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É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo entre eles
Impaciente e indeciso
ser, viver, acha,
E ainda estou confuso.” (Legião Urbana) encontrar, fazer,
parecer, estar,
continuar, ficar,
•• “E quando eu estiver triste permanecer
Simplesmente me abrace
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o
Não quero estudar neste feriado, pois nunca consigo um lugar nesta sala!
APOSTO X VOCATIVO
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma
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Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.
Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se
•• “Vamos fugir
Vamos fugir
ADJUNTO ADNOMINAL
palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são artigos, adjetivos,
pronomes, numerais, locuções adjetivas. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que
Pronome – Esta sala está lotada, mas a minha turma ficou unida!
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Exercício
d) Acredita-se em milagre.
e) Gabaritaram a prova.
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Questões
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2. (26504) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e
Colocação, Regência Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por linhas
pontilhadas das linhas 19, 21 e 29.
a) a – os – no
b) a – o – lhe
c) as – as – lhe
d) a – o – no
e) as – os – lhe
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6. (35263) FUNDATEC 2013 PORTUGUÊS Sintaxe da oração e do período
Considere o seguinte fragmento: Ninguém está afirmando que o canto dos pássaros é um tipo
de fala, mas existem vários paralelos.
Qual das seguintes afirmações está correta em relação ao fragmento acima?
a) O termo Ninguém representa um sujeito indeterminado.
b) A palavra que é um pronome relativo.
c) A expressão é um tipo de fala caracteriza um predicado verbal.
d) A forma verbal existem não tem sujeito.
e) A palavra mas é um nexo coesivo adversativo.
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Gabarito: 1. (26466) B 2. (26504) E 3. (24131) E 4. (35225) E 5. (35259) D 6. (35263) E
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Aula 3
CONCORDÂNCIA
Concordância verbal
Regra geral
parecem inúteis e, por mais que a gente pense numa forma de empregá-las, elas
parecem não servir. Então a gente não diz, apenas sente.” (Freud)
Verbos impessoais
1. Verbo Haver
acontecer, ocorrer. Formando locução com outro verbo, a impessoalidade a ele se estenderá.
•• Comentam que vai haver questões anuladas na prova!
2. Verbo Fazer
Esse verbo é impessoal, mantendo-se na 3ª pessoa do singular e não apresentando sujeito,
quando indicar: tempo e temperatura. A impessoalidade será transmitida para o outro verbo,
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•• Já fez mais de cinco minutos que ela saiu.
•• "A maioria das pessoas, quando conversa, tem pressa em expressar sua opinião e por isso
5. SE
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6. Sujeito posposto ao verbo (faltar, restar, sobrar, existir, ocorrer, acontecer, bastar,
etc...)
•• Faltam poucas vagas para o simulado.
Exercícios
1. Passe para o plural os termos destacados em cada uma das frases seguintes. Faça as mudanças
necessárias em cada caso.
a) Anunciou-se a reforma administrativa.
i) Ele acredita que deve ter ocorrido algum transtorno durante a viagem.
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Concordância Nominal
Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a
que eles se referem.
Casos especiais
3. ANEXO
Seguem anexos os contratos.
4. SÓ
•• Joana ficou só em casa. (sozinha)
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Observação
A locução adverbial a sós é invariável.
5. OBRIGADO
•• “Muito obrigada”, disse a aniversariante aos convidados!
6. BASTANTE
•• Recebi bastantes flores.
•• Estudei bastante.
9. MEIO
•• Tomou meia garrafa de champanhe.
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•• A porta estava meio aberta.
Exercícios
1. Complete as lacunas com o termo entre parênteses, fazendo a devida concordância nominal.
a) Esses alunos são ___________inteligentes. (bastante/bastantes)
b) Nossa discussão foi _______longa. (meio/meia)
c) Estamos _________com nossas obrigações. (quite/quites)
d) Calma é __________. (necessária/necessário)
e) Escolhemos _______hora e lugar. (má/más/mau)
f) As provas _________foram consideradas. (anexo/em anexo/anexas)
g) A professora ficou _______cansada. (meia/meio)
h) _________os reparos, fomos aproveitar. (Feito/Feitos)
i) É ______________ cautela a essa hora da noite, aqui no parque. (necessária/necessário)
j) Era a _________indicada para o cargo. (menas/menos)
k) É _____________a entrada de pessoas estranhas ao serviço. (proibido/proibida)
l) Eles _____________terminaram o serviço. (mesmo/mesmos)
m) _____________considerações foram feitas na reunião. (Bastante/Bastantes)
n) Elas ficaram __________satisfeitas com o resultado. (bastante/bastantes)
o) É ____________a sua presença. (necessário/necessária)
p) Não diga nada ao rapaz. É ______________cautela. (necessária/necessário)
q) Ela __________organizou a formatura. (mesmo/mesma)
r) Parecia ________perturbada depois de tudo. (meio/meia)
s) Eles __________disseram ao pai que ele _________teria de reconsiderar. (mesmo/
mesmos)
t) Faz uma hora e _______que terminamos tudo. (meio/meia)
u) Estaremos lá ao meio-dia e _________. (meio/meia)
v) Estejamos todos __________ . (alerta/alertas)
x) Eles __________ serão os agraciados. (próprios/próprio)
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Questões
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2. (26448) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Passando-se A rede (l. 15) para o plural, quantas outras palavras do terceiro parágrafo do texto
deverão ser alteradas?
a) Quatro
b) Cinco
c) Seis
d) Sete
e) Oito
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a) Dois
b) Três
c) Quatro
d) Cinco
e) Seis
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5. (26476) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das
linhas 57, 59, 89.
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a) Um.
b) Dois.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
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7. (26505) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por traços
contínuos das linhas 29, 51 e 53.
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9. (24105) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Considere as seguintes afirmações sobre verbos do texto.
I – A substituição da palavra há (l. 02) pela palavra existe manteria a correção gramatical do
texto.
II – A substituição da expressão nestes tempos (l. 04) pela expressão neste momento exigiria a
substituição de levam (l.04) por leva.
III – A substituição da palavra crianças (l.06) pela expressão uma criança exigiria a substituição
de sabem (l. 06) por sabe, e a substituição da palavra elas (l. 07) pela palavra ela exigiria a
substituição de têm (l. 07) por tem.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
c) Apenas III. e) Apenas I e III.
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11. (24130) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Considere o seguinte texto.
Sua Senhoria, O Prefeito, foi extremamente ________ às nossas reivindicações, as quais foram
respaldadas pelos documentos enviados ________ ao relatório que lhe foi apresentado. Na
próxima reunião, ______ haver outras autoridades locais presentes.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima.
a) atencioso – anexos – deverá
b) atenciosa – anexos – deverão
c) atencioso – anexo – deverá
d) atenciosa – anexo – deverão
e) atencioso – anexos – deverão
a) Não temos a mínima ideia do quão equivocada algumas dessas concepções podem ser.
b) As contradições entre as atitudes dos médicos e o respeito à criança passam, em geral,
despercebida.
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c) A busca do bom senso na educação tornou-se um grande desafio a ser enfrentada pelos
educadores e pais.
d) Ao negarmos alguns direitos básicos da criança, em nome da sua proteção, a falta de bom
senso na nossa relação com elas é ampliada.
e) Por enquanto, muitos pais e professores não são capaz de garantir autonomia para as
crianças.
a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.
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14. (35217) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Caso a expressão “os pais” (l. 11) fosse passada para o singular, quantas outras alterações
deveriam ser feitas para manter a correção do período?
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
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a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
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16. (35282) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Caso a palavra “professor” (l.10) fosse passada para o plural, quantas outras palavras deveriam
ser alteradas a fim de manter a concordância do período?
a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.
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a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
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Gabarito: 1. (24019) E 2. (26448) B 3. (26452) E 4. (26473) B 5. (26476) B 6. (26490) B 7. (26505) B 8. (26508) D
9. (24105) C 10. (24126) E 11. (24130) A 12. (24112) D 13. (35204) A 14. (35217) D 15. (35247) B 16. (35282) C
17. (38519) D
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Aula 4
REGÊNCIA VERBAL
Transitividade
Pronomes X sintática
Pronomes Relativos
Uso dos pronomes relativos
Que: Refere-se a coisas ou a pessoas.
•• Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma
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•• “Você pode saber o que disse, mas nunca o que outro escutou.” (Lacan)
Quem: Refere-se somente a pessoas, nunca a coisas. Vem sempre antecedido de preposição
quando tem um antecedente explícito.
Exemplos:
•• É esta a professora de quem você falou?
Onde: É utilizado para indicar um lugar, podendo ser substituído por: em que, no qual, na
qual, nos quais e nas quais. Exemplos:
•• Este é o curso onde estudei antes de passar.
Cujo e suas flexões: Aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, sendo
equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em
gênero e número com a coisa possuída.
•• Escolheram os alunos cujas médias foram diferenciadas.
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1. Aspirar
a) = respirar – é VTD. Ele aspirou o gás.
b) = desejar, pretender – é VTI. Sérgio aspira ao sucesso!
2. Assistir
a) = ver – é VTI. Eu assisto, no cinema, ao filme.
b) = socorrer – é VTD. Assistimos o rapaz acidentado!
3. Esquecer / lembrar
a) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD
•• Esqueceste os faróis acesos.
4. Implicar
a) = acarretar – é VTD. Esta medida implica novos sacrifícios.
b) = embirrar, ter implicância. É VTI. Ex.: Implicas muito com a corrupção no país?
5. Pagar/perdoar
a) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.
•• Paguei o empréstimo.
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•• Perdoa nosso erros.
b) Paga-se a quem se deve. Perdoa-se a alguém.
•• Ana jamais perdoará ao seu namorado!
6. Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A – Ex.: Zambeli nunca obedece ao sinal de trânsito.
7. Preferir - VTDI
Prefere-se A a B
•• Prefiro o chocolate quente à cerveja gelada.
8. Querer
a) VTD = no sentido de “desejar”
•• Quero minha liberdade de expressão!
9. Usufruir
VTD- Usufrua os benefícios da fama!
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10. Visar –
a) VTD – quando significa “mirar”
•• Meu colega visou a aprovação e foi com tudo!
Exercício
1. Utilize o pronome oblíquo adequado (o, a, os, as, lhe, lhes), adaptando-o se necessário.
a) Ela não ___ amava, mas não ___ desobedecia.
b) Queremos convidar-___ para uma viagem inesquecível.
c) Desde que ___ vi, minha vida não é mais a mesma.
d) Perdoei-___ no mesmo dia, pois é meu grande amigo.
e) Informo-___ de que deve sair agora.
f) Informo-___ que deve sair agora.
g) Todos ___ odiavam.
h) Incumbi-____ de tarefas muito difíceis.
i) Quem ___ autorizou a entrada neste setor?
j) Quando ___ encontro, não ___ cumprimento.
l) Não desejava incomodar-___.
m) Cientifique-___ que os horários foram modificados.
n) Cientifique-___ de que os horários foram modificados.
o) A professora não ___ respondeu satisfatoriamente.
p) Todos ___ querem muito bem.
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2. Complete com a preposição adequada, se preciso.
a) Precisamos de um chefe ___ cujas ordens todos obedeçam.
b) Vou apresentar-lhe a pessoa ___ cuja casa me hospedei.
c) É pelo estudo que conquistarás o posto ___ que aspiras.
d) A fazenda ___ que fomos ontem pertence a um amigo.
e) Os livros ___ que preciso são estes.
f) O debate ___ que procedemos vai ser extenso.
g) O jogo ___ que assistimos foi movimentadíssimo.
h) Esta é a mulher _________ que acredito.
i) O colega ___ quem desconfio não veio à aula hoje.
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Questões
3. Eis o livro...... a crítica faz elogios e ...... o estudante pode retirar informações válidas.
a) a que – do qual
b) a que – o qual
c) de que – no qual
d) em que – do qual
e) que – no qual
4. Regência imprópria:
a) Não o via desde o ano passado.
b) Fomos à cidade pela manhã.
c) Informou ao cliente que o aviso chegara.
d) Respondeu à carta no mesmo dia.
e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago.
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6. Apontar a frase com erro de regência verbal.
a) Eu visitei a casa que você morou.
b) Eu visitei a casa de que você foi desapropriada.
c) Eu visitei a casa que você comprou.
d) Eu visitei a casa a que você se referia.
e) Eu visitei a casa em que ocorreu a assinatura do contrato.
7. Sempre ...... desobedeceu, embora..... quisesse muito, porque não suportava que ninguém
.......orientasse.
a) o–o–o
b) lhe- lhe – lhe
c) lhe – o – o
d) lhe – lhe – o
e) o – lhe – o
8. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da
língua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
9. O Departamento Pessoal ...... que julgou suficientes os conhecimentos ....o candidato dispõe.
a) informa-lhe – de que
b) informa-o – a que
c) informa-lhe de – que
d) informa-o de – a que
e) informa-lhe de – de que
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a) que – como – que
b) com que – que – a que
c) com que – como – que
d) que – como – a que
e) que – que – a que
16. (26459) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Pronomes: Emprego,
Formas de Tratamento e Colocação
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 09, 13 e
33.
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17. (26504) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Pronomes: Emprego,
Formas de Tratamento e Colocação
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por linhas
pontilhadas das linhas 19, 21 e 29.
a) a – os – no
b) a – o – lhe
c) as – as – lhe
d) a – o – no
e) as – os – lhe
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Gabarito: 1. A 2. B 3. A 4. E 5. B 6. A 7. D 8. D 9. A 10. B 11. D 12. C 13. C 14. (24100) B
15. (26504) E 16. (26459) C 17. (26454) D
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Aula 5
CRASE
Ocorre Crase
1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.
•• Eles foram à praia.
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•• Não vire à esquerda.
5. Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.
•• Vou à Bahia. (volto da)
6. Antes da palavra “casa”, haverá o acento indicativo de crase somente quando ela estiver
especificada.
•• Retornou a casa. Retornou à casa dos pais.
7. Antes da palavra “terra”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
•• O navegador retornou a terra. Ele chegou à terra dos anões.
8. Antes da palavra “distância”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
•• Ficou à distância de 10m. Ficou a distância.
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Crase Opcional
2. Antes de verbos.
•• Estou disposto a colaborar com ele.
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•• Refiro-me a esta aluna.
6. Depois de preposição.
•• Eles foram para a praia.
(cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)
Exercício
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Questões
a) à – às – à – às – às
b) a – às – à – às – às
c) a – as – à – às – as
d) a – as – a – às – as
e) a – às – a – às – as
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2. (35223) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Crase
Considerando as relações morfossintáticas estabelecidas no texto, as lacunas pontilhadas das
linhas 05, 12 e 40 devem ser preenchidas, respectivamente, por:
a) à – a – à
b) a – a – a d) à – à – a
c) à – à – à e) a – a – à
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a) à–a–à–a–à
b) a–à–a–à–a
c) à–à–à–a–a
d) a–a–à–à–à
e) a–a–a–a–a
a) a–a–à–à
b) a–à–à–à
c) a–à–à–a
d) à–à–a–a
e) à–a–a–a
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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6. (24120) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10, 14 e 33.
a) há – à – à
b) à–a–à
c) há – à – às
d) a – à – as
e) há – a – às
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a) a – a – as – a – a
b) à – a – às – à – à
c) à – à – as – à – a
d) a – à – às – a – à
e) a – à – as – a – a
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8. (26468) FAURGS 2012 PORTUGUÊS Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas indicadas por traços
contínuos das linhas 21, 23, 41 e 42.
a) à–a–a–à
b) a–à–à–a
c) à–a–à–à
d) a–a–à–à
e) a–à–a–à
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a) à–a–à
b) a–à–a
c) à–à–à
d) a–a–à
e) a–a–a
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10. (26475) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas contínuas das linhas
04, 07, 33 e 43
a) a – à – às – a
b) a–a–à–à
c) a – à – as – à
d) à–a–a–a
e) à – à – às – à
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a) à–a–à–a
b) à – há – a – à
c) a–a–à–à
d) a – há – a – à
e) à–a–a–a
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12. (26509) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Crase
Considere as seguintes afirmações sobre o emprego da crase no texto.
I – Caso substituíssemos o verbo invocava (l. 14) por recorria, seriam criadas, no contexto da
oração, as condições para o uso da crase.
II – Na sequência manifestava à sua volta (l. 28) a crase é obrigatória.
III – Caso substituíssemos o verbo refletir (l. 62) pelo substantivo reflexão, seriam criadas, no
contexto da oração, condições para uso de crase.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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a) a–a
b) há – à
c) há – a
d) à–a
e) a–à
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Gabarito: 1.
Gabarito: 1. (35250) 2. (35223)
A 2. B 3. A 4. A 3.
E 5. (35260)
B 6. A 7.D 4. (38506)
D 8. D 9.C 5. (38528)
A 10. B 11.C 6. (24120)
D 12. C 7.
C 13. (24096)
C 14. E 8.
(24100) (26468) D
B
9.
15.(26443)
(26504)D 10.
E 16.(26475)
(26459)A 11.
C 17.(26497)
(26454)B 12.
D (26509) C 13. (26434) E
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Aula 6
ORAÇÕES COORDENADAS
Orações Coordenativas – ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações
independentes. Subdividem-se:
•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
•• “Vai ser difícil esquecer tudo o que passou, mas são as quedas que ensinam a cultivar o
•• “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.” (Vinícius de Moraes)
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3. alternativas: expressam ideia de alternância ou exclusão.
São elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja...seja
•• “A amizade é o grande palavrão das mulheres, quer para permitir que o amor entre, quer
•• O que é o macaco para o homem? Uma risada ou uma dolorosa vergonha. (Friedrich Nietzsche)
•• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se
chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
•• “Socorro! Alguém me dê um coração, que esse já não bate, nem apanha.” (Arnaldo Antunes)
•• DA DISCRIÇÃO
Não te abras com teu amigo
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ORAÇÕES SUBORDINADAS
da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos
•• “Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria
•• “O destino nada me perguntou em tirar você na minha vida, mas, caso você encontre com
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3. Consecutivas (exprimem conseqüência, resultado) – {tão, tal, tamanho,
tanto} ...que, de modo que, de maneira que, de forma que
•• “Tenho tanto sentimento
depois da televisão haveria uma correria a esse maravilhoso aparelho completamente sem
•• É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação. (Friedrich Nietzsche)
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•• Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que
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8. Finais (indicam a finalidade ou o objetivo de ação expressa na oração
principal) – a fim de que, para que.
•• O ser humano tem até de experimentar o amor, para que compreenda bem o que é a
•• “Você tem um segundo para aprender a me amar; você tem a vida inteira para me devorar.”
(Cazuza)
•• “O erro só é bom enquanto somos jovens. À medida que avançamos na idade, não convém
Semelhanças e Diferenças
POIS
a) Conclusivo – posposto ao verbo.
•• Dediquei-me bastante; alcançarei, pois, meus objetivos.
•• Meus amigos devem ter viajado, pois ainda não me telefonaram. (hipótese,
suposição)
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COMO
a) Causal – ocorre em início de período (ou após adjunto adverbial em início de
período). Não admite a inversão das orações.
•• Como faltou vários dias ao trabalho, foi demitido.
b) Comparativo – une duas orações cujos verbos são iguais (o da 2ª oração pode ser
omitido).
•• O humor dela é instável como o tempo.
Exercício
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l) Por mais que te esforces, não conseguirás esquecer o que passou!
u) Como a discussão dela não tinha motivo, sai para beber com os amigos.
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Questões
a) por conseguinte
b) mesmo assim
c) não obstante
d) todavia
e) isso posto
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2. (26501) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e
Colocação, Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e Subordinadas)/Nexos
Considere as seguintes afirmações sobre o emprego de estruturas contendo o vocábulo que.
I – A expressão em que, na linha 03, poderia ser substituída por onde, sem se desviar da norma
gramatical ou comprometer o sentido da frase.
II – Na linha 36, que tem a função de sujeito.
III – Na linha 44, que introduz um objeto oracional à sentença que o antecede.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
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4. (24118) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
No trecho “funcionam melhor à noite e, por conseguinte, acabam deitando e levando mais
tarde.” (linhas 32-34), a expressão por conseguinte foi utilizada para expressar um sentido de:
a) origem.
b) proporção.
c) condição.
d) consequência.
e) adversidade.
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7. (26493) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso), no que se refere ao emprego de
nexos do texto.
( ) A substituição de Se por Caso, em Se você não está no Facebook e encontra aquele
amor antigo da escola ali (l. 18-20) exige que os verbos dessas orações subordinadas sejam
flexionados no modo subjuntivo.
( ) No trecho E agora que ela faz parte da vida de praticamente todo mundo há uma década
(l. 39-41), a conjunção E poderia ser substituída pela conjunção Mas, sem prejuízo do sentido
original.
( ) A substituição de já que por por, em já que elas mostram num mapa onde os usuários
estão a cada momento (l. 48-49) exigiria que o verbo mostrar fosse flexionado no infinitivo.
( ) para, em para protestar contra aquela mudança na configuração de privacidade (l. 82-84)
poderia ser substituído por a fim de, sem prejuízo do sentido original.
A sequência que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é:
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a) V – V – F – V.
b) F – F – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – F – V – V.
e) V – F – V – F.
a) por isso
b) já que
c) além do que
d) se bem que
e) no entanto
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9. (26465) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Em relação à oração a que se subordina, a oração quando não há trincos burocráticos e trancas
comerciais (l. 24-25) estabelece a relação de:
a) condição
b) objeção
c) contraste
d) contraposição
e) consecução
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11. (26479) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Assinale a alternativa que apresenta uma substituição contextualmente adequada para a
expressão a par de (l. 44).
a) consonante
b) apesar de
c) além de
d) depois de
e) a fim de
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Gabarito: 1. (26449) D 2. (26501) E 3. (26464) E 4. (24118) D 5. (24134) E 6. (26495) C 7. (26493) D 8. (26463) B
9. (26465) A 10. (26474) D 11. (26479) C 12. (26451) E
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Aula 7
PONTUAÇÃO
Emprego da Vírgula
Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use
•• “Sem culpa católica, sem energia eólica, a morte rasga o véu.” (Criolo)
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2. para assinalar supressão de um verbo.
•• Muitas vezes os professores fingem que ensinam, e os alunos, que aprendem.
•• Eu preciso de uma ajuda em todo o Português; meu colega, de uma boa explicação só sobre
crase.
•• “Na turma da Mônica do asfalto, Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil” (Criolo)
Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que
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Entre as orações
•• ” Hoje não tem boca pra se beijar, não tem alma pra se lavar, não tem vida pra se viver,
•• “Diga a verdade, doa a quem doer, doe sangue e me dê seu telefone.” (Engenheiros do Hawaii)
•• “Seja humilde, pois até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar.” (Bob Marley)
3. para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos
sejam diferentes.
•• “Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.” (Bob
Marley)
•• “Se souberem onde ela está, digam-me e eu vou lá buscá-la.” (Tim Maia)
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4. para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.
•• Em determinado momento, os políticos se apresentaram a CPI, apesar de negarem o
envolvimento.
•• “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte; quando existe a
•• “Nin-Jitsu, Oxalá, Capoeira, Jiu-Jitsu, Shiva, Ganesh, Zé Pilin dai equilíbrio ao trabalhador
que corre atrás do pão é humilhação demais que não cabe nesse refrão.” (Criolo)
•• A telefonia móvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou também situações
constrangedoras.
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•• A questão, que era de fácil resolução, foi analisada em conjunto pela turma.
Emprego do Ponto-e-Vírgula
alguns.
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Emprego dos Dois-Pontos
Afirma Ana Luiza Mano: "Diferentemente do vício em drogas ou álcool, o vício em celular não é
tão fácil de detectar, até porque as suas implicações são mais psicológicas do que físicas".
•• Algumas pesquisas realizadas apontam como causa dos vícios: a miséria social, o
Exercícios
1) “Consta que ao iniciar uma das palestras,(1) durante sua mítica visita ao Brasil,(1) Jaen-Paul
Sartre encarou a platéia, vasculhou o recinto com os olhos incertos e disparou a pergunta:
“onde estão os negros?”(...) “Ou melhor, fez a pergunta certa, (2) mas no local errado. Deveria
tê-la feito mais adiante,(3) quando fosse jantar, no restaurante.”(...) “ Já no restaurante, ele
perceberia, com muito mais surpresa, que igualmente não havia negros – e não entre os
clientes, nisso não haveria nada de surpreendente, mas entre o próprio pessoal de serviço, (4)
ou seja,(4) entre garçons.” (...) “Tudo o que se precisa ler é o cardápio. E no entanto,(5) salvo
exceções,(5) não há negros entre os garçons no Brasil. Eis a discriminação no seu ponto mais
cruel.”
As afirmativas abaixo referem-se ao emprego de vírgulas no texto. Assinale com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas.
( ) As vírgulas de número 1 isolam um adjunto adverbial.
( ) A vírgula de número 2 marca a separação de orações coordenadas.
( ) A vírgula de número 3 marcam a separação de orações subordinadas.
( ) As vírgulas de número 4 delimitam uma expressão explicativa.
( ) As vírgulas de número 5 sinalizam um aposto explicativo.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é
a) V – V – V – V – F
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b) F – F – V –V – F
c) F–V–F–F–V
d) V–F–V–V–V
e) V–V–F–V–V
2. Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem ser usados nas lacunas da frase
abaixo. Não cabendo qualquer sinal, O indicará essa inexistência: Aos poucos .... a necessidade
de mão-de-obra foi aumentando .... tornando-se necessária a abertura dos portos .... para uma
outra população de trabalhadores ..... os imigrantes.
a) O - ponto e vírgula - vírgula - vírgula
b) O - O - dois pontos - vírgula
c) vírgula, vírgula - O - dois pontos
d) vírgula – dois pontos - O - dois pontos
e) vírgula - dois pontos - vírgula - vírgula
3. Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase
abaixo. Não havendo sinal, O indicará essa inexistência. Na época da colonização ..... os negros
e os indígenas escravizados pelos brancos ..... reagiram ..... indiscutivelmente ..... de forma
diferente.
a) O - O - vírgula - vírgula
b) O - dois pontos - O - vírgula
c) O - dois pontos - vírgula - vírgula
d) vírgula - vírgula - O - O
e) vírgula - O - vírgula - vírgula
4. "Os textos são bons e entre outras coisas demonstram que há criatividade". Cabem no máximo:
a) 1 vírgula
b) 2 vírgulas
c) 3 vírgulas
d) 4 vírgulas
e) 5 vírgulas
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Questões
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) Apenas II e III
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2. (26491) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pontuação
Considere as seguintes propostas de reformulação da pontuação do texto.
I – suprimir a vírgula que segue o vocábulo lá(l. 21)
II – substituir o ponto depois de por exemplo (l. 25) por ponto-e-vírgula, com o devido ajuste no
emprego de letras maiúsculas e minúsculas.
III – inserir uma vírgula depois de divulgue(l. 37)
IV – substituir os dois pontos que seguem o vocábulo sim (l. 51) por uma vírgula antes e uma
depois desse vocábulo
Quais propostas conservam o sentido original e estão corretas do ponto de vista da norma gramatical?
a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas II e IV.
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
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4. (24103) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pontuação
Considere as seguintes possibilidades de alteração da pontuação do texto.
I – substituição do ponto final depois de isso (l. 07) por uma vírgula, com a devida mudança de
maiúscula para minúscula da primeira letra da conjunção mas (l. 07)
II – substituição do ponto-e-vírgula depois de adulto (l.57) por uma vírgula
III – substituição dos dois-pontos depois de resumo (l.59) por uma vírgula
Quais manteriam a correção gramatical do texto?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
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Gabarito: 1. (26480) C 2. (26491) E 3. (24104) E 4. (24103) D 5. (26446) C 6. (26440) B
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Aula 8
O nosso amor
Eu amo você
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2. Pretérito Perfeito – revela um fato concluído, iniciado e terminado no
passado.
•• “Foi bonito, foi, foi intenso
Eles passarão.
Eu passarinho!”
(Mario Quintana)
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Sei de sobra
Sei, enfim,
Deixem-me crer
•• "Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no
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Tempos verbais do Subjuntivo
•• Só quero que ela retorne para mim, que ela seja a minha namorada!
Imperativo
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DICAS ZAMBELIANAS
1. EU
2. Ele = você
Eles = vocês
O resto é a sombra
de árvores alheias.”
(Fernando Pessoa)
E aí, cê topa?”
(Luan Santana)
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Exercício
1. Preencha as lacunas
a) Ele ____________ no debate. No entanto, eu não _________________. (intervir – pretérito
perfeito)
k) Quando eles ____________ a conta, perceberão que está tudo perdido. (refazer)
o) Espero que você ______________ mais atenção a nós. (dar – presente subjuntivo)
s) Quando ela ___________ o namorado com outra, vai ficar uma fera! (ver – futuro do
subjuntivo)
t) Se ela _______________ aqui com o namorado, poderá se hospedar em casa. (vir – futuro
do subjuntivo)
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Questões
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2. (38788) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos
Considere as frases abaixo com relação ao emprego das formas verbais.
I – Neste momento, vimos solicitar ao diretor que nos libere da tarefa.
II – Requeiro a Vossa Senhoria que nos entregue o escritório.
III – Se eu vir o Romualdo, pretendo confessar a verdade.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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4. (26455) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
Na reunião __________ a calma e, felizmente, ___________ todas as acusações e ainda
________ a plateia.
a) manti – rebati – entreti
b) manti – rebati – entretive
c) mantive – rebati – entretive
d) mantive – rebative – entretive
e) manto – rebative – entreti
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Aula 9
VOZES VERBAIS
Voz é a forma assumida pelo verbo para indicar a relação entre ele e seu sujeito
Voz Ativa
•• Os terroristas atacaram mais uma cidade nesta semana.
Na frase acima, “Os terroristas” pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. “mais
Para passar uma oração da voz ativa para a voz analítica, é necessário que haja objeto direto,
Voz Passiva
A voz passiva é marcada principalmente pela circunstância de que o sujeito passa a sofrer a
ação. Como é construída tanto com o auxílio verbo ser (passiva analítica ou com auxiliar), como
“Os muros ” sofrem a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. “Os jovens
delinquentes” é o elemento que pratica a ação de ferir. É o agente da passiva.
A voz passiva pode ser:
a) Analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal.
b) Sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3º pessoa, seguido do pronome
se
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Passiva Analítica
TRANSFORMAÇÕES
Para ser passado para voz passiva, o verbo deve ter objeto direto (único complemento
que tem a mesma estrutura do sujeito) e fazer as seguintes transformações:
1. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz passiva analítica.
2. O tempo do verbo principal é transferido para o verbo auxiliar ser, ao passo que o
principal vai para o particípio.
3. a preposição por se junta ao sujeito da voz ativa para formar o agente da passiva.
4. o verbo, na voz passiva, concorda com o sujeito paciente.
Obs.: Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NÃO podem ser
apassivados.
Passiva Sintética
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Voz Reflexiva:
O sujeito pratica e recebe a ação verbal, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, o agente e o paciente
da ação.
Exercício
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Questões
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c) Dona Benta, indiscreta, perguntou se o forasteiro era o hóspede que se fantasiou de
fantasma durante a festa.
d) Dona Benta perguntou indiscretamente ao forasteiro se tinha sido ele o hóspede que havia
se fantasiado de fantasma durante a festa
e) Dona Benta, indiscreta, perguntou ao forasteiro quem teria sido o hóspede que havia se
fantasiado de fantasma durante a festa?
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a) Acreditamos, por exemplo, que crianças sabem querer e que elas têm direito a isso. (l.
06-07)
b) Assim, milhares de crianças são privadas, todas as noites, de um sono reparador e,
fundamentalmente, de construir seu lugar em relação aos pais. (l. 12-15)
c) Por isso, pais e professores não consideram legítimo conduzir os mais novos a fazer coisas
simplesmente porque é preciso. (l. 27-29)
d) A criança tem o direito fundamental de brincar. (l. 44)
e) Pais e professores simplesmente não permitem que a criança brinque. (l. 46-47)
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4. (26489) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Discurso Direto e Indireto
Considere as seguintes propostas de reescrita para o seguinte trecho adaptado do texto.
"Qual é a graça de continuar usando o Orkut, se não dá mais para espionar a vida dos
outros escondido?", perguntavam os usuários.
I – Os usuários se perguntavam sobre qual seria a graça de continuar usando o Orkut, uma
vez que não poderiam mais espionar secretamente a vida dos outros.
II – Os usuários se perguntavam: qual será a graça de continuar usando o Orkut,
considerando que não se poderá mais espionar a vida dos outros em segredo?
III – A indagação dos usuários era acerca de qual seria a graça de continuar usando o Orkut, já
que não seria mais possível espionar em segredo a vida dos outros.
Quais propostas conservam o sentido original e estão em discurso indireto?
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
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c) O articulista do Le Monde Diplomatique Lucas Murtinho sequer conhecia o resultado da
terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil quando este foi classificado de
país de não leitores.
d) Quando o Brasil fora classificado de país de não leitores pelo articulista do Le Monde
Diplomatique Lucas Murtinho, este sequer conhecia o resultado da terceira edição da
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
e) Quando o Brasil for classificado de país de não leitores pelo articulista do Le Monde
Diplomatique Lucas Murtinho, este sequer conhecia o resultado da terceira edição da
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
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Gabarito: 1. (26447) B 2. (26457) B 3. (24107) B 4. (26489) D 5. (24121) B 6. (36372) A
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Aula 10
ORTOGRAFIA
POR QUE → equivale a “pelo qual” ou as variações dessa expressão: pelos quais, pela qual e
pelas quais. Também ocorre quando se pode acrescentar as palavras “razão” ou “motivo”.
•• Não sei por que (razão) ela não veio.
POR QUÊ → assim como o porquê acima, pode-se acrescentar a palavra “razão” ou “motivo”, o
acento é justificado por anteceder um ponto (final ou de interrogação).
•• Eles não foram ao jogo e não sabemos por quê. (motivo)
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Exercícios
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Homônimos
São palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.
Parônimos
São palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia ou na
pronúncia.
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Conotação e Denotação
Conotação: Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da significação
própria. Sentido figurado, metafórico.
Denotação: Significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal.
Sentido real, sentido do dicionário.
•• Minha vizinha soltou os cachorros no síndico na reunião de condomínio.
Sinônimos e Antônimos
Sinônimos
As palavras que possuem significados próximos são chamadas sinônimos.
•• casa – lar – moradia – residência
•• longe – distante
•• morrer e falecer
•• após e depois
Note que o sentido de algumas palavras é próximo, mas não exatamente equivalentes.
Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a
mesma coisa que outra.
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•• Feliz, alegre
•• Lindo, bonito
Antônimos
São palavras que possuem significados opostos, contrários.
•• mal / bem
•• ausência / presença
•• fraco / forte
•• claro / escuro
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ACENTUAÇÃO
Regras de acentuação
c) EI, EIS
•• jóquei – pônei – fósseis – úteis
d) I, IS
•• táxi – biquíni – lápis – júri – íris
f) L, N, R, X, PS
•• sensível – hífen – caráter – tórax – bíceps
g) UM, UNS, US
•• ônus, álbum, médiuns
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SUSEPE (Agente Penitenciário) – Português – Prof. Carlos Zambeli
ditongo aberto: item, homem, itens, hifens, homens, assembleia, heroico, ideia, jiboia,
OBSERVAÇÕES:
Não se acentuam o I e o U quando seguidos de NH: rainha, bainha, ladainha.
Não se acentuam o I e o U quando formarem sílabas com outra letra que não seja “s”:
cairmos, juiz, ruim, defini-lo.
Não se acentuam o I e o U quando formarem ditongo: gratuito, fluido, fortuito, intuito.
ATENÇÃO:
As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não são mais
acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiura, baiuca, boiuno, cauila.
Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento
permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.
5. Hiatos EE e OO
Foram eliminados os acentos circunflexos nos hiatos OO / EE:
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•• oo – enjoo, perdoo, magoo, voo, abençoo
6. Trema
O trema foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa.
Porém, o trema é mantido em nomes próprios estrangeiros e suas derivações, como Bündchen,
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Questões
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2. (24109) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Formação de Palavras
Assinale a afirmação correta a respeito de palavras do texto.
a) As palavras preconceitos (l. 01) e insanidades (l.05) possuem prefixos com valor de negação.
b) As concorrências da palavra querer nas linhas 07 e 12 são casos de substantivação dessa
verbo pelo processo de derivação imprópria.
c) As palavras reparador (l. 14) e fundamental (l.44) são adjetivos formados a partir de verbos
por derivação imprópria.
d) As palavras simplesmente (l. 24) e bem-vinda (l.63) são advérbios formados por composição.
e) As palavras proteção (l.41) e frustrações (l.42) são substantivos formados a partir de verbos
por derivação sufixal.
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4. (24124) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Ortografia
Considerando a hipótese de eliminarmos o ponto de interrogação que finda o período
compreendido entre as linhas 14 e 17, assinale a alternativa em que a proposta de reescrita
desse período preserva tanto a correção gramatical, quanto a coerência de sentido em relação
à sequência do texto.
a) Se o analfabetismo diminuiu, (...) não é possível compreender porque estamos lendo tão
pouco.
b) Se o analfabetismo diminuiu, (.,.) cabe indagar por que estamos lendo tão pouco.
c) Se o analfabetismo diminuiu, é impossível compreender por que estamos lendo tão pouco.
d) Se o analfabetismo diminuiu, (...) cabe indagar o porque de estarmos lendo tão pouco.
e) Se o analfabetismo diminuiu, (...) é por que estamos lendo muito pouco.
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a) por quê – porquê – porque – por que
b) porque – por quê – porque – porque
c) por quê – porquê – porque – porque
d) porque – por quê – por que – porque
e) por que – porquê – porque – porque
a) tras – visões
b) trás – visões
c) trás – vizões
d) traz – visões
e) traz – vizões
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a) exaustivamente – infeliz – honestidade
b) perenemente – desprezo – objetivamente
c) desarmonia – perversidade – coletividade
d) superego – pressupõe – desconforto
e) fundamental – excessivamente – pontualidade
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Gabarito: 1. (26442) C 2. (24109) B 3. (24133) B 4. (24124) B 5. (36379) C 6. (36363) B 7. (36381) E
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Português
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Português
1. Sinonímia
Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que apresentam significados iguais ou
semelhantes, ou seja, os sinônimos. Exemplos: bondoso – caridoso; distante – afastado; cômico
– engraçado.
Vejamos mais:
1. A garota renunciou ao pedido para que estudasse.
2. A menina recusou ao pedido para que estudasse.
3. A mocinha rejeitou ao pedido para que estudasse.
Pode-se, a partir dessa análise, que sinonímia é a relação das palavras que possuem sentido,
significados comuns.
Defender Entrar
Déficit Entregar
Dependente Enxuto
Depreciar Equidade
Derradeiro Estima
Desamparar Exasperar
Desagradar Fadiga
Desastre Funesto
Desbotar Futuro
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Descida Hesitação
Desconhecido Humilhar
Desculpar Ilógico
Desgraça Imergir
Desleixo Imparcial
Desletrado Impávido
Desmedido Imperecível
Desnortear Impremeditado
Desnecessário Imprevidência
Desobedecer Improbidade
Desordem Inautêntico
Destruir Incerto
Desventura Incontinente
Desviado Incrédulo
Detestar Infectar
Dianteira Infidelidade
Dificultar Ininterrupto
Dilapidar Injustiça
Elementar Interesseiro
Embrulhar Intencional
Emporcalhar Intimidar
Encantar Invalidar
Encanto Medroso
Encher Rápido
Enfurecer Reminiscência
Enorme Resgatar
Enrubescer Triste
2. Antonímia
Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que apresentam significados diferentes,
contrários, ou seja, os antônimos. Exemplos: Economizar – gastar / Bem – mal / Bom – ruim.
bondoso – maldoso.
1. A senhora aceitou ao pedido para que estudasse.
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Questões
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GABARITO PRÁTICA
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3. Hiponímia (hiperônimo x hipônimo):
Os hiperônimos e hipônimos são objetos de estudo do campo semântico, que também está
situado na Linguística. É a Linguística que se encarregará de procurar compreender o significado
da palavra. Portanto, a Semântica vai analisar as relações entre cada significante, palavra, frase.
Hiperônimo: deriva do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ onymon = nome)
é uma palavra com sentido genérico, cujo significado será mais amplo.
Doença é o Hiperônimo de Gripe.
Móvel é o Hiperônimo de Mesa
Cereal é o Hiperônimo de Arroz
Legume é hiperônimo de chuchu.
Galáxia é hiperônimo de estrelas e planetas.
Ferramenta é hiperônimo de chave de fenda, alicate, etc.
Hipônimo: deriva do grego hyponymon (hypo = debaixo, inferior/ onymon = nome), é a palavra
com sentido específico.
Vermelho e amarelo são hipônimos de cor.
Brócolis e alface são hipônimos de verdura.
Flores e jardins são hipônimos de flora.
4. Polissemia
A polissemia caracteriza-se pela propriedade que uma mesma palavra possui de apresentar
vários significados. Do grego "polis" significa muitos e "sema" refere-se ao significado. Portanto,
um termo é polissêmico quando, de acordo com o contexto, a mesma palavra pode representar
significados distintos. Exemplos:
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b) cabo:
1. O cabo da vassoura quebrou no dia da faxina.
2. Preciso dar cabo de toda essa bagunça.
3. Seguiu a carreira militar e, atualmente é cabo do exército brasileiro.
4. Na África do Sul, o Cabo da Boa esperança é conhecido pelo nome: Cabo das Tormentas.
c) banco:
1. Estava uma fila enorme no banco por causa do dia do pagamento dos trabalhadores.
2. Joana sentou no banco da praça para terminar de ler seu livro.
3. Se você não tiver dinheiro, eu banco nossa viagem ao exterior.
5. HOMÔNIMOS
Palavras que se pronunciam na mesma forma que outra, mas cujo sentido e escrita são
diferentes. Essas são chamadas de homófonas:
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concertar (ajustar, combinar) consertar (reparar, corrigir)
concerto (sessão musical) conserto (reparo)
coser (costurar) cozer (cozinhar)
esotérico (secreto) exotérico (que se expõe em público)
espectador (aquele que assiste) expectador ( tem esperança espera)
esperto (perspicaz) experto (experiente, perito)
espiar (observar) expiar (pagar pena)
espirar (soprar, exalar) expirar (terminar)
estático (imóvel) extático (admirado)
esterno (osso do peito) externo (exterior)
estrato (camada) extrato (o que se extrai de algo)
estremar (demarcar) extremar (exaltar, sublimar)
incerto (não certo, impreciso) inserto (inserido, introduzido)
incipiente (principiante) insipiente (ignorante)
ruço (pardacento, grisalho) russo (natural da Rússia)
tacha (prego pequeno) taxa (imposto, tributo)
6. PARÔNIMO
São palavras parecidas na pronúncia, mas diferentes na grafia e com significados diferentes.
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Atenção: As palavras que se escrevem do mesmo jeito, mas a pronúncia e o significado são
diferentes. Essas são chamadas de homógrafas:
Almoço ( com o "ô", nome de uma refeição )
Almoço (com o "ó" forma do verbo almoçar)
Jogo ( com o "ô", substantivo )
Jogo (com o "ó", verbo)
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Prática HOMÔNIMO e PARÔNIMO:
Preencha as lacunas com um dos termos entre parênteses:
1. Em tempos de crise, é necessário.......................a despensa de alimentos. (sortir – surtir)
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22. A..................................... dos direitos da emissora foi uma das tarefas do governo. (seção –
cessão)
27. Quando Joana toca piano é mais um.............que um.................. (conserto – concerto)
30. Nas festas de São João é comum ............balões e vê-los.............. (ascender – acender)
37. Encontrei uma carteira com .........................de cem dólares. (cédulas – sédulas)
40. Percebe-se que ele ainda é meio...................., pois não tem prática de comércio. (incipiente
– insipiente)
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Questões
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6. (último parágrafo) Jenner enfrentou severas 9. Indique o fenômeno léxico-semântico pre-
resistências. A classe médica, por exemplo, sente no fragmento
demonstrava ceticismo. Os variolizadores
fizeram ferrenha oposição. Grupos religio- "Mas isso é a política, um dia você manda,
sos alertavam para o risco da degeneração outro dia você é mandado. Inclusive para a
da raça humana pela contaminação com guilhotina...":
material bovino: a vacalização ou minotau- a) sinonímia.
rização, como foi chamada. Mas, em pouco b) homonímia.
tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em c) hiponímia.
1799, era criado o primeiro instituto vacíni- d) paronímia.
co em Londres e, em 1802, sob os auspícios e) polissemia.
da família real, fundava- se a Sociedade Real
Jenneriana para a Extinção da Varíola. 10. 0 vocábulo “brinquedos” (l. 21) designa
Considerando as ideias do último parágra- ouro e pedras preciosas, por um processo
fo do texto, assinale a alternativa incorreta de significação das palavras, denominado:
quanto ao sinônimo das palavras, implican- l.21 – E nunca mais viu os “brinquedos” cus-
do prejuízo ao significado original. tosos, cavados penosamente do chão ava-
a) “Severas” é sinônimo de “sérias”. rento.
b) “Ceticismo” é sinônimo de “descrença”. a) sinonímia.
c) “Ferrenha” é sinônimo de “implacável”. b) homonímia
d) “Degeneração” é sinônimo de “decai- c) hiperonímia
mento” d) antonímia
e) “Auspícios” é sinônimo de “olhares”. e) hiponímia.
7. Com base na análise deste trecho “mais 11. “O cronista andarilho, agora de saudosa
problemas reais e menos imaginários” (l. memória, dizia não haver melhor jeito e
05), os adjetivos destacados têm entre si lugar para se entender a cidade do que ba-
uma relação de: ter perna descompromissadamente, mas
a) pseudonímia. em passos mais curtos do que essa palavra
b) homonímia. imensa, pelas calçadas.” (§ 5)
c) sinonímia. No período acima, constata-se a ocorrên-
d) antonímia. cia de duas comparações, ambas com forte
e) paronímia. carga de expressividade, caracterizando o
sentido conotativo. Na segunda ocorrência,
8. “Em menos de 10 anos, a população carce- a comparação foi empregada para a expres-
rária feminina triplicou. Eram pouco mais são semântica de uma:
de 9 mil detentas. Hoje são 27.762 mulhe-
res em situação de prisão.” a) polissemia.
A exemplo do fragmento acima, utiliza-se b) paronímia.
abundantemente o seguinte recurso lexical c) homonímia.
de coesão: d) sinonímia.
e) antonímia.
a) paronímia.
b) sinonímia.
c) homonímia.
d) hiponímia.
e) antonímia.
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12. Assinale a alternativa na qual a palavra su- 14. Assinale a alternativa em que ocorre ERRO
blinhada está em relação de sinonímia com na frase pelo uso INADEQUADO.
a palavra colocada entre parênteses.
a) O professor pediu deferimento no pro-
a) “É o individualismo e a falta de ética cesso, quando requereu sua licença
predominantes (prevalecentes) na so- prêmio por direito adquirido.
ciedade contemporânea que estão pro- b) O almoxarifado do colégio está sortido
vocando uma nova corrida ao seu estu- de merenda escolar, já que houve au-
do.” mento de verba pública para este fim.
b) “nossa sociedade precisa de visões do c) O aluno imigrante requereu a cidadania
futuro que sejam atraentes, inspirado- brasileira, por não querer mais retornar
ras e vigorosas (categóricas) o bastante ao seu país de origem.
para [...]. d) Minha escola recebeu vultosa quantia
c) “As inúmeras conferências internacio- pela premiação dos alunos que partici-
nais [...] são exemplos significativos (re- param das Olimpíadas de Conhecimen-
dundantes) da necessidade de uma mu- to.
dança ética em todos os campos da vida e) Ficamos todos muito satisfeitos com a
social.” presença daquele iminente professor
d) “A sociedade industrial cresceu arraiga- em nosso Festival de Poesia.
da ao materialismo e à supremacia (su-
perveniência) do homem sobre a natu- 15. Atento ao emprego dos Homônimos, ana-
reza.” lise as palavras sublinhadas e identifique a
e) “que levou a problemas atuais como a alternativa CORRETA:
poluição, [...] e as milhares de pessoas
que morrem de inanição (inapetência) a) Ainda vivemos no Brasil a descrimina-
todos os dias [...]. ção racial. Isso é crime!
b) Com a crise política, a renúncia já pare-
13. Verifique quais dos homônimos homófonos cia eminente.
entre parênteses completam, correta e res- c) Descobertas as manobras fiscais, os po-
pectivamente, os espaços nas orações abai- líticos irão agora expiar seus crimes.
xo: d) Em todos os momentos, para agir corre-
tamente, é preciso o bom censo.
I – Seu ___________ de humor é ótimo! e) Prefiro macarronada com molho, mas
(censo/senso) sem estrato de tomate.
II – Os __________ ficaram decepcionados 16. Na língua portuguesa, há muitas palavras
com o desfecho da peça de teatro. (especta- parecidas, seja no modo de falar ou no de
dores/ expectadores) escrever. A palavra sessão, por exemplo, as-
III – Não gosto de perfumes com semelha-se às palavras cessão e seção, mas
__________ de alfazema. (estrato/ extrato) cada uma apresenta sentido diferente. Esse
caso, mesmo som, grafias diferentes, deno-
Assinale a alternativa que traz a sequência mina-se homônimo homófono. Assinale a
correta: alternativa em que todas as palavras se en-
a) senso – expectadores – extrato contram nesse caso.
b) senso – espectadores – estrato a) conserto, pleito, ótico
c) censo – expectadores – estrato b) cheque, descrição, manga
d) senso – espectadores – extrato c) serrar, ratificar, emergir
e) censo – espectadores – extrato d) taxa, cesta, assento
e) banco, cabo, cético
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17. Aponte o antônimo do vocábulo “sucinto”: 21. Analise os itens quanto à grafia e uso ade-
quado dos pares das palavras nos enuncia-
a) conciso dos.
b) inerente
c) prolixo I – Consideraram melhor dilatar o tempo
d) breve necessário aos exames da perícia. / Consi-
e) eficaz deraram melhor delatar o tempo que os ad-
vogados usaram para apresentar os exames.
18. O antônimo para a expressão "época de es-
tiagem" é: II – Será retificado o resultado dos exames.
/O resultado dos exames só será ratificado
a) tempo quente se a perícia exigir.
b) tempo de ventania
c) falta de chuva III – O tráfego mundial na internet vai sal-
d) estação florida tar para 1,5 bilhão de terabytes no próximo
e) estação chuvosa ano. / O Supremo está investigando o trá-
fico de influência da administração pública.
19. Quanto à sinonímia, associar a coluna da es- IV – Enquanto o governo tenta desacelerar
querda com a da direita e indicar a seqüên- a inflação, seus correligionários persistem
cia correta. na infração causada pelo patrimonialismo.
1 – insigne ( ) ignorante Assinale a alternativa correta
2 – extático ( ) saliente a) Apenas I e II, estão corretos.
3 – insipiente ( ) absorto b) Apenas II e III, estão corretos.
c) Apenas I e IV, estão corretos.
4 – proeminente ( ) notável d) Todos os itens estão corretos.
e) Apenas IV e V estão corretos.
a) 4–3–2 –1
b) 1–2 –3–4
c) 3–4 –2–1
d) 3–1–4–2
e) 4–2–1–3
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GABARITO PRÁTICA
Página 18 (Prática HOMÔNIMO e PARÔNIMO)
1. sortir;
2. cassados;
3. mandato;
4. cerração;
5. senso;
6. assentos;
7. vultosa;
9. cumprimento;
10. intersecção;
11. tráfego;
12. despercebido e desapercebido;
13. infringir;
14. imergir;
15. imigrantes;
16. discriminação;
17. dispensa;
18. eminente + iminente;
19. docente;
20. incidentes;
21. destratados;
22. cessão;
23. seção;
24. distinto;
25. xeque + cheque;
26. infestou;
27. conserto + concerto;
28. fruem;
29. apressado + apreçar;
30. acender + ascender;
31. celas;
32. prescrição;
33. recriados;
34. listras;
35. aprender;
36. expiará;
37. cédulas;
38. chácara + xácara;
39. sesta;
40. incipiente.
Gabarito: 1. D 2. B 3. C 4. C 5. D 6. E 7. D 8. B 9. E 10. C 11. E 12. A 13. D 14. E 15. C 16. D 17.
C 18. C 19. C 20. B 21. D
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CAMPOS SEMÂNTICOS. SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DAS EXPRESSÕES;
SIGNIFICADOS LITERAIS E SIGNIFICADOS FIGURADOS; DENOTAÇÃO E
CONOTAÇÃO DAS EXPRESSÕES
DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO
Palavra com significação ampla, criada pelo
Palavra com significação restrita.
contexto.
Palavra com o sentido comum, aquele Encontrado Palavra com sentidos que carregam valores
no dicionário. Sociais, afetivos, ideológicos, etc.
Palavra utilizada de modo objetivo. Palavra utilizada de modo criativo, artístico.
Linguagem exata e precisa. Linguagem expressiva, rica em sentidos.
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Questões
1. A figura de linguagem presente em “Houve 4. “É sabido o caso do rapaz que não tinha
uma mulher que amou um amor de sucesso com as mulheres. Procurando o
verdade.” é: conselho da mãe, ela lhe disse que ele
deveria falar ‘coisas’ doces às moças. Ele
a) prosopopeia. ficou animado com o conselho, mas horas
b) pleonasmo. depois voltou entristecido. Disse então
c) sinestesia. que falou as ‘coisas’ mais doces que sabia
d) hipérbole. àquelas mulheres que lhe despertavam
e) metonímia. desejo...” A palavra em negrito poética
é empregada, geralmente, no sentido
2. Diante do exposto, marque a resposta em figurado, ela é um exemplo, portanto, de
que a figura de linguagem corresponde à linguagem:
frase apresentada.
a) Conotativa.
a) Pedro é uma tartaruga no trânsito. – b) Denotativa.
comparação c) Metódica.
b) No trânsito, João corre como um doido. d) Factual.
– metáfora e) verídico
c) Paulo sofreu um acidente e passou
desta para melhor. – hipérbole 5. No dicionário, o significado do substantivo
d) Enquanto dirigia, Maria comeu uma patíbulo é: estrado ou lugar onde os
caixa de chocolate. – metonímia condenados sofrem a pena capital (forca,
e) Quando foi ao DETRAN, Maria chorou guilhotina, decapitação). Percebe-se,
rios de lágrimas. – eufemismo portanto, que o emprego da palavra no
texto situa-se no nível da conotação. Porém,
3. De acordo com o trecho: “Aquela voz subindo NÃO há conotação em:
do mar de barracas e legumes era como a
própria sirena policial, documentando, por a) A multidão mergulhou sobre ele.
seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente b) Lembro-me de estar inteiro, de coração,
se estaria consumando ali, na claridade do numa angústia enorme.
dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.” c) era difícil explicar a jornalistas europeus
Marque a opção CORRETA. a acusação de que teria ofendido um
intérprete de sereias.
a) Há no trecho uma comparação... d) este novo palco tem o poder de juntar
b) A expressão mar de barracas em poucos minutos largos milhares de
compreende denotação. pessoas, todas aos gritos.
c) A voz forte era dos barraqueiros. e) uma turba exaltada, correndo, gritando,
d) Os moleques de rua puderam evitar a jogando pedras.
ocorrência.
e) A voz não alcançou grandes proporções.
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6. No título, “Comida “feia” também é sinônimo de saúde.” A palavra também expressa sentido
de:
a) exceção
b) inclusão
c) exclusão
d) contradição
e) comparação
7. Leia o texto.
É noite. Sinto que é noite
Não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
Mas porque dentro de mim,
No fundo de mim, o grito
Se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite, que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
Noite nas águas, na pedra.
Carlos Drummond de Andrade
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10. A palavra empregada no texto em sentido próprio e depois em sentido figurado está grifada
nestes dois segmentos:
a) os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal
... / a mudança climática contribuiu para a ruína desta sociedade...
b) a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da
água. / As antigas civilizações têm muito a ensinar para as novas gerações.
c) e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos
pesquisadores. / Minha visão pessoal é que o colapso envolveu diferentes fatores...
d) para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal ... / uma estação que desviava
a água para diversos reservatórios.
e) a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região ... / estimativas
de mais cinco milhões de pessoas que viviam na região das planícies maias ao sul.
Gabarito: 1. B 2. D 3. A 4. A 5. E 6. B 7. B 8. D 9. A 10. A
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Questões: significados figurados
1. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo",
a figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese
2. Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e
estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente as figuras de
linguagem:
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.
3. Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava
nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja"
encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopeia.
4. Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número
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7. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de
gradação. Não há gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
8. "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de
linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."
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LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
COMPREENSÃO INTERPRETAÇÃO
DICAS objetivo-práticas
•• Ler a questão
•• Ler o texto – por trechos –
•• Ler a fonte do texto
•• Marcar a palavra-chave
•• Marcar os advérbios
•• Marcar alteração de assunto no texto.
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1º Você é a favor ou contra cortarem árvores para alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem
uma casa para construir um edifício? Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? Proibidas
as máscaras nos protestos? Publicadas biografias não autorizadas?
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2º A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridade das redes
sociais. Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre um aumento de 20 centavos nas
passagens, mas por trás de toda polêmica que exalta ânimos e inflama espíritos há um conflito
de visões de mundo, um choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20 centavos.
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3º Como nem sempre são evidentes todos os aspectos envolvidos em um debate – e como
poucas pessoas entendem de todos os assuntos, tirando Leonardo Da Vinci e aquele seu amigo
que dá palpite sobre tudo – é comum que fiquemos atentos à maneira como diferentes pessoas
em quem confiamos se posicionam antes de formarmos a nossa própria opinião. O conceito de
formador de opinião, porém, mudou muito nos últimos anos. Hoje há formadores de opinião
por todos os lados, para onde você olhar, e talvez por isso mesmo seja cada vez mais difícil
escolher a quem vale a pena ouvir.
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4º Na busca da iluminação cotidiana, gosto de prestar atenção em quem entende do riscado:
arquitetos para falar de arquitetura, médicos para falar de medicina, juristas para falar de
leis. Mas não basta entender do assunto. Para conquistar o meu respeito, é preciso conseguir
construir argumentos que voem além dos interesses da sua categoria. Médicos a favor do Mais
Médicos, jornalistas contra o diploma de jornalismo, empresários dispostos a perder algum
dinheiro: pode-se concordar ou não com eles, mas ganham um crédito adicional de confiança
por pensarem com a cabeça e não com o bolso ou o coração.
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5º Quero que o formador de opinião seja coerente, mas se for dizer algo desatinadamente
oposto ao que disse antes, que reconheça isso, com humildade, porque mudar de opinião, às
vezes, é um sinal de inteligência e integridade. Quero ler opiniões que me surpreendam de vez
em quando, porque o pensador independente não se torna refém de inclinações políticas ou
ideológicas – e nada é mais triste do que ver pessoas inteligentes esforçando-se para tornar
plausível um pensamento torto apenas para justificar uma ideologia ou um interesse particular.
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Ainda assim, quero o conforto de saber que certas pessoas têm a capacidade de iluminar os
caminhos mais tortuosos, invariavelmente apontando para a trilha do que é justo, honesto,
honrado, coerente.
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6º A polêmica desta semana envolvendo o grupo de artistas que defende restrições às biografias
não autorizadas talvez seja lembrada menos pelo assunto em si do que pelo fato de ter colocado
sob fogo cerrado dois dos nomes mais emblemáticos da cultura brasileira. Não me importa
que Caetano e Chico tenham opiniões diferentes das minhas – muitas vezes tiveram, inclusive
politicamente. O que é triste é ver que emprestaram seu prestígio não a um princípio ou a uma
causa maior do que eles, mas a interesses restritos ao seu cercadinho. Pois, levado ao limite, o
raciocínio da proteção à privacidade torna impossível publicar qualquer coisa que contrarie o
interesse de qualquer pessoa – o que, vamos combinar, é muito parecido com censura.
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7º O mais irônico é que justamente esse gesto pode vir ser a nota mais embaraçosa das
biografias dos dois – quando, “apesar de você”, elas forem escritas. E serão.
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2. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo que se pode depreender da leitura do texto.
a) O programa “Mais Médicos” é uma boa iniciativa do Governo Federal.
b) Formadores de opinião inteligentes costumam ter uma segunda opinião para mostrar que
são íntegros.
c) É sinal de independência de um pensador elaborar seus argumentos com o objetivo de
justificar sua ideologia particular.
d) A ironia característica de Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda será registrada em
suas biografias em forma de nota.
e) Ao aumento do número de formadores de opinião corresponde um aumento da dificuldade
de seleção das opiniões que merecem ser consideradas.
3. Na expressão “apesar de você”, empregada no último parágrafo do texto entre aspas duplas, é
uma citação de um trecho de uma canção de Chico Buarque de Hollanda em que o músico faz
uma crítica à ditadura militar no Brasil. No texto em análise, pode-se afirmar que a autora faz
essa citação a fim de estabelecer uma analogia entre os censores do regime militar e
a) o leitor do texto.
b) Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda.
c) os autores de biografias.
d) médicos, jornalistas e empresários.
e) os leitores de biografias.
4. Ao utilizar a expressão capilaridade das redes sociais (segundo parágrafo), a autora refere-se à
a) profundidade dos debates que acontecem nas redes sociais.
b) segmentação de redes sociais especializadas em distintas questões de caráter público.
c) capacidade das redes sociais de propagar ideias entre um número expressivo de pessoas.
d) clandestinidade das redes sociais, necessária para garantir o anonimato de seus
participantes.
e) finalidade das redes sociais de exercer um papel de crítica radical a iniciativas do poder
público.
5. A expressão choque tectônico de ideias (l. 12) contém uma metáfora que remete ao campo da
a) história.
b) biologia.
c) química.
d) medicina.
e) geologia.
Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto; identificação de seus
principais tópicos e de suas relações (estrutura argumentativa); síntese do texto; adaptação e
reestruturação do texto para novos fins retóricos.
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Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto;
identificação de seus principais tópicos e de suas relações (estrutura
argumentativa); síntese do texto; adaptação e reestruturação do texto para
novos fins retóricos.
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Texto três:
(Fonte: Pablo Picasso, Guernica, óleo sobre tela em preto e branco. 1937, Madri, Museu Nacional Reina Sofia.In:
Revista História viva. Ano IV – Nº 46. São Paulo, junho de 2007.)
4. A obra Guernica, é composta por um conjunto de símbolos. Marque a alternativa correta que
sintetiza, sob todos os aspectos, a tristeza do artista pela atrocidade ao povo basco.
a) O touro esmagando uma mulher com o filho no colo.
b) A obra ser, originalmente, toda em preto e branco.
c) O braço amputado do soldado segundo a espada.
d) A mulher segurando o candeeiro.
e) O cavalo em disparada.
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6. De acordo com o texto, assinale com V, as afirmações VERDADEIRAS, e com F ,as FALSAS:
( ) Antigamente, a prática de exercícios físicos não era uma necessidade como é hoje em dia,
pois, em decorrência do estilo de vida, as pessoas, em grande parte, não eram sedentárias.
( ) O uso das mãos é o que nos torna humanos, mas o dos pés nos iguala aos outros animais
na nossa necessidade de deslocamento.
( ) O significado simbólico do ato de caminhar deve-se ao fato de que, ao dar apenas um só
passo, o homem altera irreversivelmente seu destino.
Os parênteses ficam correta e respectivamente preenchidos, de cima para baixo, por:
a) V – F – V.
b) V – V – F.
c) V – F – F.
d) F – F – V.
e) F – V – F.
Gabarito: 1. D 2. B 3. D 4. B 5. D 6. B
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Coesão e coerência; recursos coesivos
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Questões
2. Assinale a opção em que o termo da primeira coluna retoma, no texto, o termo da segunda.
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d) “Pindorama” “livro do jornalista Thomas Friedman”
e) “eles” “leitores”
TEXTO 3: “Chega o Ano Novo, mas os nossos grandes problemas estão nos velhos hábitos
situados naquela zona malandra centrada entre o Estado (essa milionária máquina gerencial
pública com suas regras opostas ao bom-senso) e a sociedade. Nós, os cidadãos comuns que
não recebemos milionários auxílios-residência, não temos licença-prêmio ou atrasados a
receber e nem fomos eleitos para algum cargo público com o propósito de usá-lo para virarmos
nobres e, melhor que isso, ficarmos fora do alcance da lei. Nós, os comuns, não temos emprego
– temos impostos e trabalho!”
(Roberto DaMatta. O Globo. 04/01/2012)
TEXTO 4: “Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas
e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é
preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um
trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para
refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no
trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso".
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Inferência é a ação e o efeito de inferir (deduzir algo, tirar uma conclusão de outra coisa,
conduzir a um resultado). A inferência surge a partir de uma avaliação mental entre distintas
expressões que, ao serem relacionadas como abstrações, permitem traçar uma implicação
lógica.
O que é Pressuposto:
Pressuposto pode ser relacionamento a um propósito ou pretexto, ou um plano.
Os pressupostos são marcados por advérbios, verbos, orações adjetivas e adjetivos. O
pressuposto é um dado apresentado como indiscutível para o falante e o ouvinte, não
permitindo contestações.
Pressupostos são ideias não expressas de maneira explícita, mas que pode ser percebida a partir
de certas palavras ou expressões utilizadas. Quanto à utilização de pressupostos, eles devem
ser sempre verdadeiros ou aceitos como verdadeiros, pois eles que construirão informações
explícitas.
Pressuposto e subentendido
Na comunicação, em um enunciado ou uma frase, é possível identificar pressupostos e
subentendidos. Um pressuposto é uma ideia clara que pode ser presumida, que é possível
supor. Por outro lado, o subentendido é uma insinuação dentro do enunciado, algo que pode
ser deduzido a partir da informação que é fornecida.
Uma frase pode ter vários pressupostos e subentendidos, sendo que neste último caso, os
subentendidos dependem da interpretação que cada indivíduo é capaz de fazer.
Na frase "O Pedro não pode mais pilotar uma moto", o pressuposto é que o Pedro antes
dirigia um carro. Quanto ao subentendido, podem existir vários. Talvez o João não pilote mais,
porque a carteira de motorista foi apreendia. No entanto, outro subentendido (interpretação
alternativa) pode ser que o Pedro não pilote mais, porque sofreu um acidente grave.
www.acasadoconcurseiro.com.br 207
2. Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até nós.
PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:
5. O sindicato da categoria acompanha os trabalhadores para que não sejam mais enganados.
PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:
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Questões
1. Texto 1
“Em 1997, a Unesco reuniu cientistas, políticos e estudiosos em Utrecht, na Holanda, para discutir
como lidar com a violência entre crianças, adolescentes e jovens em escolas europeias. Um dos
primeiros problemas do grupo foi chegar a um acordo sobre o que identifica alguém violento.
Termos como ‘comportamento indesejável’ ou ‘antissocial’ e atitudes ‘politicamente incorretas’
apareceram para descrever jovens ‘normais’ e sem aparentes tendências à delinquência, mas
que, um dia, fizeram algo gravíssimo. Dez anos depois, essas questões permanecem desafiando
pais, escolas e governos. O que leva jovens com família, dinheiro e acesso à boa educação a se
comportarem como bárbaros sem motivo aparente? Este é o debate no qual o Brasil se envolve
após tomar conhecimento de que um grupo de garotos da classe média alta carioca espancou
covardemente uma empregada doméstica que estava sozinha em um ponto de ônibus, na
madrugada do domingo 24. Até então, eles eram considerados ‘mimados’, ‘arrogantes’, segundo
vizinhos e colegas de faculdade que não quiseram se identificar. Agora são criminosos.”
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 04 julho de 2007)
Texto 2
“O assassinato do índio pataxó Galdino José dos Santos foi um dos muitos crimes cometidos
por jovens de classe média que mais chocaram o Brasil. Em 1997, cinco rapazes de Brasília
tocaram fogo no índio que dormia num ponto de ônibus. ‘A gente só queria dar um susto em
um mendigo, não sabíamos que era índio, disse na época A.N.V., filho de um juiz. Foi preso com
os amigos M.R.A, E.R. de O., T.O. e G.O. de A., por incendiar o pataxó. Galdino teve 95% do
corpo queimado e morreu. ‘Eles nunca ficaram em celas enquanto esperavam o julgamento’,
diz a promotora Maria José Miranda. Segundo ela, ocupavam a biblioteca da penitenciária,
tinham banho quente e computador, entre outros privilégios.
Os rapazes foram julgados e condenados a 14 anos de prisão em 2001 e deveriam ter
permanecido pelo menos nove anos em regime fechado. Não foi o que aconteceu. Em 2003,
A.N. e N.M., enteado de um ex-ministro do TSE, foram flagrados tomando cerveja num bar.
Em 2004, estavam todos soltos. Para sair da cadeia, disseram que queriam trabalhar e estudar.
‘Nenhum estudava antes de ser preso’, diz o promotor Maurício Miranda. ‘O rico, depois que
entra na cadeia, vai para a faculdade para se beneficiar com o saidão”. Hoje levam uma vida
discreta.”
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 04 julho de 2007)
Após a leitura dos textos 1 e 2, considere com atenção as afirmativas que seguem.
I – De modo geral, apesar de os dois textos tratarem do mesmo tema, as ideias não se articulam,
o que torna a frase título “Barbárie Social: jovens, ricos e intolerantes” incompatível com os
dois textos.
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II – Entre as informações da UNESCO (1997) que identificam alguém violento, e os crimes
praticados pelos jovens, ricos e intolerantes, mencionados, deduz-se que a pobreza não é o
único fator responsável por essa barbárie.
III – Os textos exemplificam a barbárie social urbana, como a sofrida pelo pataxó e a doméstica,
mas ambos, explicitamente, afirmam que esse tipo de violência só tem ocupado mais espaço
na mídia pelo fato de envolver jovens da elite.
IV – Em 1997, enquanto na Holanda se discutia a barbárie juvenil, em Brasília 5 jovens mataram
um índio pataxó. Decorridos dez anos, nada mudou e a flagrante impunidade provoca novo
crime.
V – A iniciativa da UNESCO, em 1997, de nada adiantou, pois não apontou claramente outras
causas da barbárie juvenil e nem apresentou um caminho a percorrer no processo de superação
desse problema.
De acordo com os textos 1 e 2, são corretas, apenas:
a) as afirmativas I, III e IV.
b) as afirmativas Ie V.
c) as afirmativas II e IV.
d) as afirmativas II, IV e V.
e) as afirmativas V.
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Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto faz parte dessa espécie de contrato social
que garante ao país o funcionamento adequado, a promoção da saúde, da segurança e da
educação e a manutenção das instituições e dos poderes. O controle social dos gastos públicos
e a fiscalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos recursos são questões básicas
para a qualidade do crescimento do país.
Em relação às ideias do texto, assinale a inferência correta.
a) O Instituto Brasileiro de Planejamento é uma instituição oficial pública.
b) O acompanhamento do poder público por instituições independentes prejudica o
desenvolvimento do País, porque elas têm seus próprios interesses.
c) A qualidade do crescimento do país está relacionada com o controle social dos gastos
públicos realizado pelos cidadãos.
d) Se os governos mantivessem informações disponíveis sobre seus gastos e sua arrecadação,
a administração ficaria prejudicada.
e) O sistema de impostos é dispensável para a estruturação do Estado e da sociedade.
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TIPOS TEXTUAIS E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM
Tipos de textos:
1. NARRAÇÃO
2. DESCRIÇÃO
3. DISSERTAÇÃO
4. INJUNTIVO
1. Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados
de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo
predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato,
etc.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um ob-
jeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracteri-
zadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não
há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto
descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega.
É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem
predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo
do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações
sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo ape-
nas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula,
resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.
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3.2 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O
texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo.
Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo
predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica,
editorial de jornais e revistas.
4. Injunção/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o
uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais
e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de
comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com
votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
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Questões
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d) o conteúdo da mensagem deve apoiar-se em dados bastante objetivos.
e) os fatos apresentados devem obedecer a uma sequência cronológica.
3. TEXTO 3: “Nesse segundo ciclo de visitas, os agentes já visitaram 22,4 milhões de imóveis.
Desses, 3,8 milhões não foram vistoriados, de acordo com informações do Ministério da Saúde”.
As formas demonstrativas “nesse” e “desses”:
a) obedecem a uma mesma regra de estruturação textual.
b) referem-se a termos afastados temporalmente.
c) estão ligados a termos espacialmente próximos.
d) comprovam um emprego contrário à norma culta.
e) demonstram um uso coloquial na língua portuguesa.
Texto 5:
1. O filósofo alemão Max Weber (1864 – 1920) foi o primeiro a
2. identificar a monopolização da força pelo Estado. Weber disse que,
3. para viver sob a tutela social, seria obrigação de cada um abdicar
4. do direito de resolver conflitos na porrada – com armas, por
5. exemplo. Por outro lado, a liberdade individual é algo que sempre
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Elementos de sentido do texto: coerência e progressão semântica do texto;
relações contextuais entre segmentos de um texto;
1. Analisando diferentes mídias, o autor tem sua atenção voltada, sobretudo, para
a) o grau de obsolescência dos livros antigos, mormente os centenários.
b) a conservação dos livros, que se vem revelando cada vez mais precária.
c) o conservadorismo de quem rejeita os suportes modernos de informação.
d) a preservação das informações, quaisquer que sejam seus suportes.
e) a fidedignidade das informações que circulam em suportes eletrônicos.
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3. O autor nega que seja um conservador reacionário – negativa que pode ser justificada
atentando-se para o segmento
a) consulta a um velho e bom livro.
b) Gravei em disco rígido portátil.
c) mais para a difusão do que para a conservação das informações.
d) única forma de ler notícias sobre o passado.
e) os livros continuam em minha biblioteca.
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Texto dois: FAURGS / TJ-RS 2016
1. Assinale a alternativa que apresenta uma ideia que pode ser depreendida do texto.
a) O pai da narradora costumava acordá-la, nos domingos, estocando-a com uma batuta.
b) O motivo principal da separação entre o pai da narradora e sua esposa foram seus gostos
musicais.
c) Nos domingos, o pai da narradora pegava caixas de som emprestadas para ouvir música
clássica.
d) Depois de separar-se da esposa, o pai da narradora começou a levar os filhos a óperas e
concertos nos fins de semana.
e) A partir das repetidas encenações do pai aos domingos, a narradora passou a gostar de
música clássica.
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Gabarito: 1. D 2. A
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1. Assinale a alternativa que apresenta ideia que se pode depreender da leitura do texto.
a) Antes do aumento de 227% na emissão per capita de gás carbônico, a China já apresentava
a maior taxa de emissão do gás do efeito estufa por habitante.
b) Apenas um quarto da população da China contribui para que o país seja responsável pela
maior emissão de gás carbônico do planeta.
c) Foi preciso mais de um estudo para constatar que cada chinês emite, em média, 7,2
toneladas de gás carbônico por ano.
d) Há duas décadas, a emissão per capita de gás carbônico na China era menor do que a da
Europa.
e) Atualmente, em números absolutos, a emissão de gás carbônico pela China é similar à
europeia.
2. Considere as seguintes propostas de reescrita da sentença que se inicia com Pressionadas (L.
31) e termina com usinas (L. 35).
I – As autoridades provinciais pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para
conseguir desempenhos econômicos estratosféricos não têm muito escrúpulo ao aprovar
indústrias e usinas.
II – As autoridades provinciais, pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para
conseguir desempenhos econômicos estratosféricos, não têm muito escrúpulo ao aprovar
indústrias e usinas.
III – As autoridades provinciais não têm muito escrúpulo ao aprovar indústrias e usinas
pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para conseguir desempenhos
econômicos estratosféricos.
Quais têm sentido equivalente ao da sentença original?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
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a) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) I e III, apenas.
4. Ao afirmar que o universo do caipira (...) quase acabou, o autor emprega o termo quase em
função
a) de remanescerem repetições e paródias que aludem ao mundo caipira.
b) de as mudanças do nosso tempo ocorrerem em alta velocidade.
c) de iniciativas culturais que reavivam e fortalecem os costumes caipiras.
d) da fermentação cultural que se propaga criativamente nesse universo.
e) da autenticidade que o citadino ainda reconhece nos costumes caipiras.
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Informática
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Edital
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(***) – Serão tomados como base os recursos mais gerais e comuns das versões atuais dos
navegadores Internet Explorer, Firefox e Chrome e, para correio eletrônico, recursos a partir
do Microsoft Outlook 2007, do Microsoft Outlook Web Access do Exchange Server 2007 e do
Webmail.
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Informática
WINDOWS 7
A tela de boas-vindas é aquela que você usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Você pode clicar no seu nome de usuário em vez de digitá-lo, e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rápida de Usuário. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la. Por padrão, a Troca Rápida de Usuário está ativada.
A tela de boas-vindas
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Para identificar a edição do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
ícone “Sistema”.
Área de Trabalho
A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, tam-
bém é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.
A área de trabalho é definida às vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas.
A barra de tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução
e permite que você alterne entre eles. Ela também contém o botão Iniciar , que pode ser
usado para acessar programas, pastas e configurações do computador.
Se você clicar duas vezes em um ícone da Área de trabalho, o item que ele representa será
iniciado ou aberto.
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será removido, e não o item original. É possível identificar atalhos pela seta no ícone correspon-
dente.
2. Clique com o botão direito do mouse no item, clique em Enviar para e em Área de Trabalho
(criar atalho). O ícone de atalho aparecerá na área de trabalho.
1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho e clique em
Personalizar (Observação: Essa opção não está disponível na edição do Windows Started).
3. Em Ícones da área de trabalho, marque a caixa de seleção referente a cada ícone que dese-
ja adicionar à área de trabalho ou desmarque a caixa de seleção referente a cada ícone que
deseja remover da área de trabalho. Em seguida, clique em OK.
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Movendo Ícones
O Windows empilha os ícones em colunas no lado esquerdo da área de trabalho, mas você não
precisa se prender a essa disposição. Você pode mover um ícone arrastando-o para um novo
local na área de trabalho.
Também pode fazer com que o Windows organize automaticamente os ícones. Clique com o
botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em Exibir e em Orga-
nizar ícones automaticamente. O Windows empilha os ícones no canto superior esquerdo e
os bloqueia nessa posição. Para desbloquear os ícones e tornar a movê-los novamente, clique
outra vez em Organizar ícones automaticamente, apagando a marca de seleção ao lado desta
opção.
Por padrão, o Windows espaça os ícones igualmente em uma grade invisível. Para colocar os
ícones mais perto ou com mais precisão, desative a grade. Clique com o botão direito do mouse
em uma parte vazia da área de trabalho, aponte para “Exibir” e clique em “Alinhar ícones à gra-
de”. Repita essas etapas para reativar a grade.
Lixeira
Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do computador para ganhar
espaço e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para ex-
cluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a tecla
“Delete” no teclado e, na caixa de diálogo Excluir Arquivo, clique em “Sim”.
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Um arquivo excluído é armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em
quando, você deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados
no disco rígido.
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fa-
zer isso, excluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE será colocado no mesmo local onde foi
excluído.
Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe algumas exce-
ções:
a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada;
b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive);
c) Excluir da rede.;
d) Configurar o tamanho de Lixeira como “0”.
e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira;
f) Configurar a Lixeira selecionando a opção “Não mover arquivos para a Lixeira”;
g) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excluídos.
Gadgets
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Menu Iniciar
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•• Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e
arquivos gráficos.
•• Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros arqui-
vos de áudio.
•• Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
•• Computador. Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras, im-
pressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
•• Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões
de rede e gerenciar contas de usuário.
•• Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é possível exibir informações sobre a im-
pressora, o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
•• Programas Padrão. Abre uma janela onde é possível selecionar qual programa você deseja
que o Windows use para determinada atividade, como navegação na Web.
•• Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e pesquisar
tópicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
•• Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique no botão Desligar para
desligar o computador.
Barra de Tarefas
A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da
área de trabalho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas
está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:
•• O botão Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
•• A seção intermediária, que mostra quais programas e arquivos estão abertos e permite que
você alterne rapidamente entre eles.
•• A área de notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam o
status de determinados programas e das configurações do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar aparecia a “Barra de Inicialização Rápida” que não
existe no Windows 7, pois agora temos a opção de “Fixar” os programas na Barra de Tarefas.
Como é provável que você use a seção intermediária da barra de tarefas com mais frequência,
vamos abordá-la primeiro.
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Observe que o botão na barra de tarefas para o Campo Minado está realçado. Isso indica que
o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas abertas e que
você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da barra de tarefas. Neste exemplo, se você
clicar no botão da barra de tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para frente.
Clicar em botões da barra de tarefas é apenas uma das diversas formas de alternar entre janelas.
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Minimizar e Restaurar Janelas
Quando uma janela está ativa (seu botão da barra de tarefas aparece realçado), o clique no
botão correspondente minimiza a janela. Isso significa que a janela desaparece da área de tra-
balho. Minimizar uma janela não a fecha, nem exclui seu conteúdo. Simplesmente a remove da
área de trabalho temporariamente.
Na figura abaixo, a Calculadora foi minimizada, mas não fechada. Você sabe que ela ainda está
em execução porque existe um botão na barra de tarefas.
A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da barra de tarefas
Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior
direito da janela.
Para restaurar uma janela minimizada (fazê-la aparecer novamente na área de trabalho), clique
no respectivo botão da barra de tarefas.
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Área de Notificação
Esses ícones comunicam o status de algum item no computador ou fornecem acesso a deter-
minadas configurações. O conjunto de ícones que você verá varia em função dos programas ou
serviços instalados e de como o fabricante configurou seu computador.
Quando você mover o ponteiro para um determinado ícone, verá o nome desse ícone e o status
de uma configuração. Por exemplo, apontar para o ícone de volume mostrará o nível de vo-
lume atual do computador. Apontar para o ícone de rede informará se você está conectado a
uma rede, qual a velocidade da conexão e a intensidade do sinal.
Na Área de Notificação temos um recurso novo do Windows 7, a “Central de Ações”. Ela é um
local central para exibir alertas e tomar providências que podem ajudar a executar o Windows
uniformemente. A Central de Ações lista mensagens importantes sobre configurações de segu-
rança e manutenção que precisam da sua atenção. Os itens em vermelho na Central de Ações
são rotulados como Importante e indicam problemas significativos que devem ser resolvidos
logo, como um programa antivírus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo são tarefas
sugeridas que você deve considerar executar, como tarefas de manutenção recomendadas.
Em geral, o clique simples em um ícone na área de notificação abre o programa ou a configura-
ção associada a ele. Por exemplo, a ação de clicar uma vez no ícone de volume abre os contro-
les de volume. O clique simples no ícone de rede abre a Central de Rede e Compartilhamento.
De vez em quando, um ícone na área de notificação exibirá uma pequena janela pop-up (de-
nominada notificação) para informá-lo sobre algo. Por exemplo, depois de adicionar um novo
dispositivo de hardware ao seu computador, é provável que você veja o seguinte:
A área de notificação exibe uma mensagem depois que o novo hardware é instalado
Clique no botão Fechar no canto superior direito da notificação para descartá-la. Se você não
fizer nada, a notificação desaparecerá após alguns segundos.
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Para evitar confusão, o Windows oculta ícones na área de notificação quando você fica um
tempo sem usá-los. Se os ícones estiverem ocultos, clique no botão “Mostrar ícones ocultos”
para exibi-los temporariamente.
Desligando o Computador
Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas
para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a
mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão liga/
desliga do computador, usando o botão Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop, fe-
chando a tampa.
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Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu com-
putador.
A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando
ele está em modo de suspensão.
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Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a me-
lhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-lo
completamente:
•• Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar me-
mória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e desconecte-
-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização.
•• Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que não se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primei-
ro. A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta é a aparência de um cabo USB:
Cabo USB
Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em inglês). Como as janelas estão em toda parte no Windows, é importante
saber como movê-las, alterar seu tamanho ou simplesmente fazê-las desaparecer.
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•• Barra de título. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se você
estiver trabalhando em uma pasta).
•• Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões permitem ocultar a janela, alargá-la
para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em bre-
ve).
•• Barra de menus. Contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um pro-
grama.
•• Barra de rolagem. Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão fora
de visão no momento.
•• Bordas e cantos. É possível arrastá-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.
Outras janelas podem ter botões, caixas ou barras adicionais, mas normalmente também têm
as partes básicas.
Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse . Em se-
guida, arraste a janela para o local desejado. (Arrastar significa apontar para um item, manter
pressionado o botão do mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do mou-
se).
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Alterando o Tamanho de uma Janela
•• Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
•• Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar
(ele é exibido no lugar do botão Maximizar). ou clique duas vezes na barra de título da
janela.
•• Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou
canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a
figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.
Não é possível redimensionar uma janela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao
tamanho anterior.
Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas
que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.
Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na área de trabalho, clique em seu res-
pectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser
minimizada.
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Colocar o cursor sobre o botão de uma janela na barra de tarefas exibe uma visualização da janela
Observação: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
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Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a área de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip
3D.
2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab
repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Você também
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.
Aero Flip 3D
O Flip 3D faz parte da experiência de área de trabalho do Aero. Se o computador não oferecer
suporte para o Aero, você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador pres-
sionando Alt+Tab. Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla Tab, pressione as teclas
de direção ou use o mouse.
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Organize as janelas em cascata (à esquerda), lado a lado (à direita) ou em uma pilha vertical (no centro)
Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na área de trabalho, clique com o bo-
tão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em “Janelas em cascata”,
“Mostrar janelas empilhadas” ou “Mostrar janelas lado a lado”.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta
na borda da tela. Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.
Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la até metade da tela.
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Para Expandir uma Janela Verticalmente – Aero SNAP
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da área de trabalho. A largura da janela não é alterada.
Arraste uma janela para a parte superior da área de trabalho para expandi-la totalmente
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1. Clique na barra de título da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantém o mesmo, mas as demais janelas são minimizadas. Isso também pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.
2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opções acima.
1. Basta apontar para a extremidade da barra de tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
também é conhecida como Visão de raio-X
Caixa de Diálogo
Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações
ou permite que você selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo
com frequência quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.
Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho
Ao contrário das janelas comuns, a caixa de diálogo não pode ser maximizada, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.
Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música. Quan-
do aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com uma ima-
gem que você poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional Em seu
computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um
tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de arquivo
comuns:
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Ícones de alguns tipos de arquivo
Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse cente-
nas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo específico
quando você dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os arquivos em
papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador funcionam exa-
tamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta comuns:
As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta
é chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
Windows Explorer
Windows Explorer (literalmente do inglês “Explorador do Windows”, nome pelo qual é encon-
trado na versão portuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de arquivos e
pastas do sistema operacional Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organiza-
ção, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo também ser
utilizado para a instalação de programas.
Seu ícone é uma pasta (diretório) amarela e o nome de seu arquivo é Explorer.exe, o qual nor-
malmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa, clique no botão “Ini-
ciar”, em seguida, em Programas e em Acessórios, lá estará o Windows Explorer. Também pode
ser aberto clicando no ícone Computador do Menu Iniciar.
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Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Músicas, clique no botão Iniciar e, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Músicas.
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•• Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos
•• Não mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus não apresentada por padrão no Windows Explorer do Windows 7. Para fazê-
-lo aparecer temporariamente pressione a tecla “ALT”. Para que a barra fique aparecendo defi-
nitivamente, clique “Organizar”, “Layout” e marque a opção “Barra de menus”. Outras altera-
ções na aparência do Windows Explorer também estão disponíveis nessa opção.
Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero
(como Jazz e Clássico):
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Localizando Arquivos
No Windows 7, você encontra mais coisas em mais lugares – documentos, e-mails, músicas – e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).
Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e você verá instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Você pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e até no conteúdo. Para ver ainda mais correspondências,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa serão destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Então, o Windo-
ws 7 também é projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em rede e bibliotecas.
A pesquisa mostrou muitos resultados? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias úteis.
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados, loca-
lizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma tarefa
nada simples. Para poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o arquivo,
programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.
A caixa de pesquisa
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.
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Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de
pesquisa (como “tipo”) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo,
você poderá clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas.
De vez em quando, você pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez você queira mover os arquivos para outra pasta ou copiá-los
para uma mídia removível (como CDs ou cartões de memória) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um método chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contém o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na área de trabalho para ver o conteúdo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso é tudo.
Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e,
outras vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no
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mesmo disco rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item
será copiado.
A maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho é usar a função Aero Snap
(ou Ajustar).
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no
local de salvamento padrão da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padrão de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distin-
tas.
Arquivos e Extensões
Uma extensão de nome de arquivo é um conjunto de caracteres que ajuda Windows a enten-
der qual tipo de informação está em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada
de extensão porque aparece no final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas. Ex-
tensões de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
Áudio e Vídeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executáveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Páginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt
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Caracteres curingas: * ?
Caracteres outros: < >
Ferramentas do Sistema
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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco é uma forma conveniente de excluir arquivos que não são mais necessários
e liberar espaço no disco rígido do computador. Para liberar espaço no disco rígido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporários no computador quando você decide que não
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
você precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta só permite que você exclua arquivos que não sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais você pode selecionar todas as opções apresentadas.
Observe que no topo, aparece a quantidade de espaço em disco que pode ser liberada.
Com a Limpeza de Disco, também é possível entrar na ferramenta para desinstalação de progra-
mas instalados ou limpar os pontos de restauração antigos, mantendo sempre o mais recente.
Desfragmentador de Disco
Desfragmentação de disco é o processo de consolidação de dados fragmentados em um volume
(como um disco rígido ou um dispositivo de armazenamento removível) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentação ocorre em um volume ao longo do tempo à medida que você salva, altera
ou exclui arquivos. As alterações que você salva em um arquivo geralmente são armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso não muda o local em que o arquivo
aparece no Windows — apenas o local em que os pedaços de informações que compõem o
arquivo são armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um único arquivo.
O Desfragmentador de Disco é uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e reúne
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. É executado
por agendamento para que você não tenha que se lembrar de executá-lo, embora ainda seja
possível executá-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.
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A tela acima representa o agendamento padrão (todas quartas-feiras à 01 hora). Na interface
gráfica não há uma indicação se é necessário ou não rodar a ferramenta. A recomendação é de
executar o desfragmentador se o índice de fragmentação for superior a 10%.
Firewall do Windows
Firewall é um software ou hardware que verifica informações vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configurações definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e é ativado automaticamente.
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uma rede, o firewall perguntará se você deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a conexão.
Se você optar por desbloquear a conexão, o Firewall do Windows criará uma exceção para que
você não se preocupe com o firewall quando esse programa precisar receber informações no
futuro.
Agendador de Tarefas
Agenda a execução automática de programas ou outras tarefas. Se você costuma usar um de-
terminado programa regularmente, poderá usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para você automaticamente de acordo com a agenda que
você escolher. Por exemplo, se você usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada mês, poderá agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que você
não corra o risco de esquecer.
Você deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se não tiver efetuado
logon como administrador, você só poderá alterar as configurações que se aplicarem à sua con-
ta de usuário.
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Pontos de Restauração
O ponto de restauração é uma representação de um estado armazenado dos arquivos do sis-
tema de seu computador. Você pode usar um ponto de restauração para restaurar arquivos do
sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restauração são cria-
dos automaticamente pela Restauração do Sistema semanalmente e quando a Restauração do
Sistema detecta o começo de uma alteração no computador, como ao instalar um programa ou
driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rígidos também podem ser usados
para Restauração do Sistema, assim como os pontos de restauração criados pela proteção do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados não serão afetados pela Restauração do Sistema.
A Restauração do Sistema pode ser configurada clicando no menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteção do Sistema e envolve também a funcionalidade chamada Versões Anteriores
dos Arquivos.
Instalação de Programas
A maneira como você adiciona um programa depende de onde estão localizados os arquivos
de instalação do programa. Normalmente, os programas são instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instruções
na tela. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalação do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de diálogo Reprodução Automática será exibida e você
poderá optar por executar o assistente.
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Introdução à Impressão
Você pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, páginas
da Web ou emails.
O que é DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) é uma medida de resolução de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. É um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.
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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substância fina em pó, para reproduzir texto e elemen-
tos gráficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos coloridos
sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto e branco
pode ser chamada de impressora monocromática.
As impressoras a laser geralmente têm bandejas de papel maiores do que as impressoras a jato
de tinta, de modo que não é preciso adicionar papel com tanta frequência. Elas também impri-
mem mais rápido (mais páginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de tinta.
Além disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais. Dependen-
do do seu volume de impressão, pode ser mais econômico comprar uma impressora a laser.
Impressora a laser
Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras é a Multifuncional (MFP),
também chamadas de impressoras tudo em um (AIO – All in one). Como o nome já diz, são
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocópias e até mesmo
enviam fax.
Qual é a diferença entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porém, alguns dispositivos ven-
didos como impressoras multifuncionais são maiores e criados para uso em escritórios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais é a conveniência.
Operações que normalmente exigiam três equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocópia, não exigem uma conexão com um
computador.
Multifuncional
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Uma impressora sem fio se conecta a um computador usando ondas de rádio através da
tecnologia Bluetooth ou Wi-Fi.
Para conectar uma impressora Bluetooth, pode ser necessário adicionar um adaptador
Bluetooth ao computador. A maioria dos adaptadores Bluetooth se conecta a uma porta USB.
Quando você conecta o adaptador e liga a impressora Bluetooth, o Windows tenta instalá-la
automaticamente ou pede que você a instale. Se o Windows não detectar a impressora, você
poderá adicioná-la manualmente.
Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos métodos de impressão. O método escolhido depende do que
você quer imprimir.
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Escolhendo Opções de Impressão
Frente e verso ou somente um lado. Monocromático ou colorido. Orientação paisagem ou
retrato. Essas são apenas algumas das opções disponíveis ao imprimir.
A maioria das opções encontra-se na caixa de diálogo Imprimir, que você pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.
As opções disponíveis e também como elas são selecionadas no Windows dependem do mo-
delo da impressora e do programa utilizado. Para obter informações específicas, consulte a do-
cumentação que acompanha a impressora ou o software. (Para acessar algumas opções, talvez
você precise clicar em um link ou botão chamado “Preferências”, “Propriedades” ou “Opções
Avançadas” na caixa de diálogo Imprimir.)
Aqui está uma lista das opções de impressão mais comuns e o que elas significam:
•• Seleção da impressora. A lista de impressoras disponíveis. Em alguns casos, também é pos-
sível enviar documentos como fax ou salvá-los como documentos XPS.
•• Intervalo de páginas. Use vírgulas ou hifens para selecionar páginas ou um intervalo espe-
cífico de páginas. Por exemplo, digite 1, 4, 20-23 para imprimir as páginas 1, 4, 20, 21, 22 e
23.
A opção Seleção imprime apenas o texto ou os elementos gráficos selecionados em um
documento. Página Atual imprime apenas a página atualmente exibida.
•• Número de cópias. Imprima mais de uma cópia do documento, imagem ou arquivo. Mar-
que a caixa de seleção Agrupar para imprimir todo o documento antes de passar para a
próxima cópia.
•• Orientação da página. Também chamada de layout da página. Escolha entre uma página na
vertical (Retrato) ou uma página na horizontal (Paisagem).
•• Tamanho do papel. Selecione tamanhos de papel diferentes.
•• Saída ou fonte de papel. Também chamada de destino de saída ou bandeja de papel. Sele-
cione uma bandeja de papel. Isso é principalmente útil se você carregar cada bandeja com
um tamanho de papel diferente.
•• Impressão em frente e verso. Também chamada de impressão duplex ou dos dois lados.
Selecione essa opção para imprimir nos dois lados de uma folha.
•• Imprimir em cores. Escolha entre impressão preto e branco e colorida.
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A fila de impressão
Neste tópico trabalharemos com as configurações de Resolução de Tela, Cores, Fontes, Aparên-
cia, Segundo plano, Protetor de Tela. Todas estas funções podem ser acessadas pelos menos
de duas formas diferentes. Clicando com o botão da direita do mouse sobre uma área vazia da
área de Trabalho, Personalizar ou no Painel de Controle, Categoria Aparência e Personalização,
Personalização.
Resolução de Tela
Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em reso-
luções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também parecem
menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como 800 x
600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente têm resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels e funcionam
bem em resoluções diferentes. Monitores LCD (também chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas e funcionam melhor em
uma resolução específica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou
não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vídeo instalada.
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Painel de Controle
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* Central de Facilidade de Acesso – Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configuração de Alto Contraste. Também aparecem opções para
ajustar a configuração do vídeo, mouse e teclado para usuários com dificuldades motoras ou
visuais.
* Central de Rede e Compartilhamento – Utilizado para realizar as configurações de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
** Contas de Usuários – Tem duas principais funções: Gerenciar as contas dos usuários e Con-
figurar o UAC (Controle de Conta de Usuário). O gerenciamento de usuários, permite entre
outras coisas, a criação de novos usuários (Padrão ou Administrador), Alteração da figura do
usuário que aparece na Tela de Boas Vindas e Alteração ou criação da Senha. UAC é uma nova
funcionalidade do Windows 7 (não existia no Windows XP) que notificará antes que sejam fei-
tas alterações no computador que exijam uma permissão no nível de administrador. A configu-
ração de UAC padrão o notificará quando programas tentarem fazer alterações no computador,
mas você pode alterar a frequência com que o UAC o notifica. Existe quatro níveis de configura-
ção, de baixo para cima (na tela de configuração) a segurança vai aumentando. A primeira de-
sativa a funcionalidade do UAC, a segunda irá notificar o usuário quando um programa tentar
fazer alguma alteração, sem deixar a Área de Trabalho bloqueada, a terceira é a configuração
padrão, também notifica sobre alterações e bloqueia a Área de Trabalho quando houver so-
licitação de consentimento. A quarta e última configuração, notifica o usuário para qualquer
alteração sugerida por programas ou pelo próprio usuário.
Data e Hora – Função idêntica a clicar no relógio na Área de Notificação e escolher a opção “Al-
terar configurações de data e hora”. É possível alterar a data e hora do Windows, ajustar o fuso
horário, configurar se o computador irá modificar o relógio automaticamente para o horário
de verão e incluir relógios adicionais para outros fusos horários. Não há opção para ocultar o
relógio.
Dispositivos e Impressoras – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Dispo-
sitivos e Impressoras”. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows – Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido anterior-
mente nessa apostila
Fontes – Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila
Gadgets da Área de Trabalho – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Tra-
balho e escolher a opção “Gadgets”. Permite incluir novos Gadgets que já estão instalados ou
fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais – Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
são salvas em um “cofre” e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser gra-
vada e toda vez que for feito acesso ao site, o usuário não precisará digitá-las novamente, pois
o Windows irá apresentar as credenciais gravadas no cofre.
* Gerenciador de Dispositivos – Com esse ícone é possível visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras são os únicos equipamentos que não
aparecerem nesta ferramenta.
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Ícones da Área de Notificação – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Noti-
ficação e escolher a opção Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila
* Informações e Ferramentas de Desempenho – Permite verificar o Índice de Experiência do
Windows. É uma nota atribuída ao computador baseado na configuração do hardware. A nota
vai de 1,0 até 7,9). A nota geral é sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse – Permite alterar algumas configurações do mouse como inverter os botões, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a função da Roda (Scroll) entre outras.
* Opções da Internet – Função idêntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opções de Inter-
net dentro do Internet Explorer. Os detalhes são abordados no conteúdo relacionado ao Inter-
net Explorer.
* Opções de Energia – Apresenta ao usuário as opções para gerenciamento de energia e tam-
bém opções em relação à bateria para notebooks. O Windows traz três planos de energia, Equi-
librado (padrão), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inúmeras configurações, como: Esmaecer vídeo (somente notebooks), Desligar
vídeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opções de Indexação – Traz opções de configuração do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e então, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opções de Pasta – Função idêntica a clicar Organizar e escolher a opção “Opções de pasta e
pesquisa” no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configurações no Windo-
ws Explorer. As mais comuns são utilizadas na guia “Modo de Exibição” e são elas: “Ocultar as
extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas”.
* Personalização – Permite alteração nas configurações da Área de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteção de Tela, Ícones da Área de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos – Esse ícone possibilita a ativação ou desativação do componentes no
Windows e a desinstalação de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que vem
com o Windows 7 é um componente, e não um programa. Desta forma, para retirá-lo do com-
putador é necessário desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padrão – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Programas
Padrão”. Utilizado para escolher o programa que irá ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extensão .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperação – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Fer-
ramentas do Sistema e escolher a opção “Restauração do Sistema”. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Região e Idioma – Permite configurações do formato de data, hora e moeda e configuração
do layout do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra Ç).
** Sistema – Ícone bastante importante pois traz várias informações. Permite identificar a edi-
ção do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64 bits),
permite identificar se o computador pertence à uma rede corporativa ou rede doméstica (do-
mínio ou grupo de trabalho), traz informações sobre a quantidade de memória RAM e o nome
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do processador. Nesse ícone também temos acesso ao “Gerenciador de Dispositivos” (traz uma
lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou “Configurações re-
motas” (local onde se configura a Assistência Remota e Área de Trabalho Remota, configura-
ções que definem se o acesso remoto será permitido ou não e os usuários que terão acesso),
“Proteção do sistema” (gerenciamento das configurações da Recuperação do Sistema, aborda-
do anteriormente nesta apostila) e “Configurações Avançadas do sistema” (onde existem confi-
gurações relacionadas à Desempenho, Perfis do Usuário e Inicialização e Recuperação).
Soluções de Problemas – Permite verificar a funcionalidade de “Programas”, “Hardware e
Sons”, “Rede e Internet” e “Sistema e Segurança”. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que irão conduzir o usuário para testar os itens relacionados.
Som – Ícone bem simples que contém apenas informações sobre os dispositivos de áudio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado – Permite ajustar configurações relacionadas ao teclado como o tratamento para repe-
tições de caracteres, e a intermitência com que o cursor fica piscando. Não é neste ícone que se
altera o layout do teclado, isso é feito no ícone “Região e Idioma”.
Telefone e Modem – Mostra os modens instalados no computador e permite definir o código
de área (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vídeo – Traz a opção de aumentar o tamanho de todos os itens da Área de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Também apresenta atalhos para os itens “Ajustar resolu-
ção”, “Calibrar a cor”, “Alterar configurações de vídeo” e “Ajustar texto ClearType”.
* Windows Defender – O Windows 7 já vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada,
que se chama Windows Defender. Nesse ícone podemos fazer as configurações da ferramenta.
* Windows Update – O Windows Update é o nome do processo de atualização do sistema ope-
racional, Nesse ícone, pode-se ativar ou desativar a instalação das atualizações e também defi-
nir a agenda de instalação das mesmas.
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Edições
O Windows 10 foi lançado em 29 de julho de 2015 e tem atualização gratuita para todos os usu-
ários de Windows 7 e Windows 8/8.1 até 29 de julho de 2016.
O Windows 10 possui três edições (Windows 10 Home, Windows 10 Pro e Windows 10 Enter-
prise). A edição Home é destinada ao usuário doméstico e as edições Pro e Enterprise são vol-
tadas ao ambiente empresarial. Também há uma versão para rodar em smartphones, chamada
de Windows 10 Mobile, que tem lançamento previsto para o início do ano de 2016.
Principais Novidades
Cortana no ambiente de trabalho: você agora pode usar a assistente-pessoal nascida no Windo-
ws Phone em seu desktop, usando comandos de voz. É importante observar que, no momento,
ela só entende comandos ditos na língua inglesa – ainda assim, você já pode se divertir pedindo
que ela pesquise alguma informação, insira algum evento em seu calendário e muito mais;
Novo Menu Iniciar: você notará algumas mudanças visuais no Menu Iniciar, que mescla o me-
lhor dos dois mundos (Windows 7 e Windows 8/8.1). Agora é possível expandi-lo para que ele
ocupe maior parte da tela;
Novo app de configurações: simplificado e intuitivo, ele facilita o seu trabalho na hora de con-
figurar o seu computador. Ele foi desenvolvido para substituir o antigo Painel de Controle que
será removido completamente do sistema em sua próxima atualização, e conta com um con-
junto de ícones inéditos;
Aplicativos universais redesenhados: programas como Pessoas, Outlook, Loja, Fotos e Mapas
tiveram seu design totalmente remodelados; além dos aplicativos Música e Vídeo foram substi-
tuídos pelo Groove Música e pelo Filmes e TV, respectivamente;
Conexão wireless de áudio e vídeo: o Windows 10 torna mais fácil a conexão entre seu compu-
tador e dispositivos sem fio como caixas de som Bluetooth e televisores compatíveis com a tec-
nologia Miracast (nome dado pela WiFi Alliance para o padrão de comunicação sem fios entre
dispositivos móveis (smartphones, tablets e computadores) e HDTVs).
Novo app do Xbox: veja as atividades de seus amigos, poste na sua timeline, veja vídeos de
gameplay em DVR, faça streaming dos seus jogos diretamente para o PC ou tablet rodando o
Windows 10, bata papo com seus amigos da Xbox Live entre outras funcionalidades.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_10
www.acasadoconcurseiro.com.br 273
Menu Iniciar
O Menu Iniciar foi totalmente redesenhado. Ele é composto pelo painel da esquerda com as op-
ções “Todos os aplicativos”, “Ligar/Desligar”, “Configurações”, “Explorador de Arquivos”, um espa-
ço para mostrar as últimas aplicações instaladas, um espaço para mostrar as aplicações mais usa-
das e bom no topo, o nome do usuário. O Painel da Direita é composto por “Blocos” ou “Apps”.
Os Apps podem ser redimensionados (pequeno, médio, largo, grande) e movidos para qualquer lu-
gar que você desejar. Eles também podem ser organizados em grupos (Ex.: Aplicativos Office 2013,
Executar e explorar). Para incluir novos apps, você pode instalar aplicativos da Loja, ou arrastar os
atalhos dos aplicativos já instalados que aparecem no painel da esquerda. O painel da direita pode
ser redimensionado tanto no sentido vertical como no sentido horizontal. Os gadgets do Windows 7
não estão disponíveis no Windows 10; foram substituídos pelos “Apps” do Menu Iniciar.
Pesquisar
Explorador de Arquivos
O Windows Explorer teve seu nome alterado para Explorador de Arquivos. Além disso, ele tem
o formato parecido com o Microsoft Office, com o menu “Arquivo”, “Guias” e “Faixas de Op-
ções”. As funções mais usadas estão na guia “Exibir”. Nesta guia, encontramos os modos de
exibição do Windows 7, que agora são chamados de “Layout”, e duas opções usadas para exibir
“Extensões de nomes de arquivos” e “Itens ocultos”.
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Opções de Logon
Ao finalizar a instalação do Windows 10, o usuário deve escolher se efetuará o logon com uma
conta criada localmente ou utilizará sua conta da Microsoft (@hotmail.com, por exemplo). Ao
usar uma conta da Microsoft, o usuário terá acesso automático para armazenar informações na
nuvem (OneDrive) e terá sua conta de e-mail já configurada.
Painel de Controle
O Painel de Controle no Windows 10 possui o mesmo formato (8 categorias, ícones grandes
ícones pequenos), mas alguns ícones foram incluídos em relação ao Windows 7.
Novos ícones: Histórico de arquivos (substitui a função Versões Anteriores), Infravermelho (ge-
renciamento do hardware e configurações para Infravermelho) e Windows To Go (permite ins-
talação do Windows em um pendrive). O ícone “Região e Idioma” do Windows 7 foi separado
em dois ícones com os nomes “Idioma” e “Região”.
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Elimine as distrações – Não deixe a Internet atrapalhar uma boa leitura. O recurso Modo de
Exibição de Leitura elimina conteúdo que distrai sua atenção. Você só lê o que deseja.
Tudo o que é seu em um único local Chega de procurar arquivos baixados ou sites marcados. O
Hub permite o acesso com um clique a itens favoritos, arquivos baixados, listas de leituras e
mais. O Hub é acionado pelo ícone e contém os ícones “Favoritos” “Lista de leitura”,
“Histórico” e “Downloads”
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“ Esse material é uma coletânea de informações sobre o Microsoft Word com intuito de ajudar
você a estudar para Concursos Públicos. Diversos trechos deste material foram retirados das
ajudas e do site de suporte de diversas versões do Microsoft Office, que podem ser acessados
para maiores informações (https://support.office.com/pt-br/). ”
A nova interface de usuário do Office Fluent no Word 2013 parece muito diferente da interface
do usuário do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa
de Opções e pelo modo de exibição Backstage. Para os novos usuários do Word, a interface é
muito intuitiva. Para os usuários do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opções, um componente da interface do usuário do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequência estão facilmente acessíveis.
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No Word, você pode até personalizar essa Faixa de Opções para que os comandos usados com
frequência fiquem juntos.
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Ao clicar na guia Arquivo, você vê muitos dos mesmos comandos básicos que via quando
clicava no Botão Microsoft Office ou no menu Arquivo nas versões anteriores do Microsoft
Office. Você encontrará Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibição
Backstage chamada Salvar e Enviar, que oferece várias opções de compartilhamento e envio de
documentos.
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Se você salvar o documento no formato de arquivo padrão .docx, os usuários do Microsoft
Word 2003, Word 2002 e Word 2000 terão de instalar o Pacote de Compatibilidade do
Microsoft Office para Formatos de Arquivo Open XML do Word, Excel e PowerPoint para abrir
o documento. Como alternativa, você pode salvar o documento em um formato que possa
ser aberto diretamente nas versões anteriores do Word — mas a formatação e layout que
dependem dos novos recursos do Word 2013 podem não estar disponíveis na versão anterior
do Word.
5. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do Word 97-2003. (Isso altera o formato
do arquivo para .doc.)
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.docx ou .doc, poderá usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponíveis.
Esses formatos preservam o layout de página do documento.
Páginas da Web: As páginas da Web são exibidas em um navegador da Web. Esse formato
não preserva o layout da página do seu documento. Quando alguém redimensionar a janela
do navegador, o layout do documento será alterado. Você pode salvar o documento como
uma página da Web convencional (formato HTML) ou como uma página da Web de arquivo
único (formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como
imagens) são armazenados em uma pasta separada que é associada ao documento. Com o
formato MHTML, todos os arquivos de suporte são armazenados junto com o documento em
um arquivo.
2. Clique em Novo.
Geralmente é mais fácil criar um novo documento usando um modelo do que começar de uma
página em branco. Os modelos do Word estão prontos para serem usados com temas e estilos.
Tudo o que você precisa fazer é adicionar seu conteúdo.
Sempre que você iniciar o Word 2013, você poderá escolher um modelo da galeria, clicar em
uma categoria para ver os modelos contidos nela ou procurar mais modelos online. (Se você
preferir não usar um modelo, basta clicar em Documento em branco.)
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Para analisar melhor qualquer modelo, basta clicar nele para abrir uma visualização maior.
A Guia Página Inicial contempla várias ferramentas, que em tese são as mais utilizadas, dividida
em 5 grupos:
Fonte
Área de Transferência
Estilo
Parágrafo
Edição
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ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
A Área de Transferência do Office permite que você colete texto e itens gráficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, colá-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, você pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A Área de Transferência do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padrão. Basta
copiar um item para a Área de Transferência do Office para adicioná-lo à sua coleção (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecerão na Área de Transferência do Office até que você saia dele.
Você pode acessar os comandos de Recortar (CTRL + X),
Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V) no Grupo Área de
Transferência da guia Início.
Para acessar o painel da área de transferência clique no
canto inferior direito do grupo Área de Transferência.
É possível usar o Pincel na guia Página Inicial para copiar
e colar formatação de texto e algumas formatações
básicas de gráfico, como bordas e preenchimentos.
1. Selecione o texto ou o gráfico que possui o formato que você deseja copiar.
OBSERVAÇÃO: Se quiser copiar a formatação de texto, selecione uma parte de um parágrafo.
Se quiser copiar a formatação do texto e do parágrafo, selecione-o inteiro, incluindo a marca de
parágrafo (indicada com a opção).
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FONTE
A formatação de fontes poderá ser feita através do Grupo Fonte da guia Página Inicial.
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A maioria das formatações de fonte você encontrará no canto inferior direito do Grupo Fonte
através do iniciador da caixa de diálogo.
Veja que são poucas as diferenças entre as diversas versões do Word na formatação de fonte,
algumas diferenças relevantes são as guias e especialmente os efeitos de texto que foram
aprimorados.
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PARÁGRAFO
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GERAL
Aqui você pode definir o alinhamento dos parágrafos:
À Esquerda: O caractere à extrema esquerda de cada linha é alinhado à margem esquerda e
a borda direita de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com
direção do texto da esquerda para a direita.
Centro: O centro de cada linha de texto é alinhado ao ponto médio das margens direita e
esquerda da caixa de texto e as bordas esquerda e direita de cada linha ficam irregulares.
À Direita: O caractere à extrema direita de cada linha é alinhado à margem direita e a borda
esquerda de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com direção
do texto da direita para a esquerda.
Justificado: O primeiro e o último caracteres de cada linha (exceto o último) são alinhados às
margens esquerda e direita e as linhas são preenchidas adicionando ou retirando espaço entre
e no meio das palavras. A última linha do parágrafo será alinhada à margem esquerda, se a
direção do texto for da esquerda para a direita, ou à margem direita, se a direção do texto for
da direita para a esquerda.
RECUO
O recuo determina a distância do parágrafo em relação às margens esquerda ou direita da caixa
de texto. Entre as margens, você pode aumentar ou diminuir o recuo de um parágrafo ou de
um grupo de parágrafos. Também pode criar um recuo negativo (também conhecido como
recuo para a esquerda), o que recuará o parágrafo em direção à margem esquerda, se a direção
do texto estiver definida como da esquerda para a direita, ou em direção à margem direita, se a
direção do texto estiver definida como da direita para a esquerda.
Margens e recuos são elementos diferentes dentro de um texto do Word. As margens
determinam a distância entre a borda do papel e o início ou final do documento. Já os recuos
determinam a configuração do parágrafo dentro das margens que foram estabelecidas para o
documento. Podemos determinar os recuos de um parágrafo através da régua horizontal ou do
grupo Parágrafo.
Existem na régua, dois conjuntos de botões de recuo, um do lado direito, que marca o recuo
direito de parágrafo e outro do lado esquerdo (composto por três elementos bem distintos)
que marcam o recuo esquerdo de parágrafo.
O deslocamento destes botões deve ser feito pelo clique do mouse seguido de arrasto. Seu
efeito será sobre o parágrafo onde o texto estiver posicionado ou sobre os parágrafos do texto
que estiver selecionado no momento.
Movendo-se o botão do recuo direito de parágrafo, todo limite direito do parágrafo será
alterado:
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Já no recuo esquerdo é preciso tomar cuidado com as partes que compõem o botão. O Botão
do recuo esquerdo é composto por 3 elementos distintos:
•• Botão de entrada de parágrafo ou recuo especial na 1º linha.
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, com exceção da 1º linha
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, mantendo a relação entre a entrada do
parágrafo e as demais linhas.
Lembre-se que o deslocamento dos botões é válido para o parágrafo em que está posicionado
o cursor ou para os parágrafos do texto selecionado. Assim, primeiro seleciona-se o texto para
depois fazer o movimento com os botões de recuos.
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Opções de espaçamento entre as linhas
Simples: Essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de
espaço. A quantidade de espaço extra varia dependendo da fonte usada.
1,5 linha: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçamento de linha simples.
Duplo: Essa opção é duas vezes maior que o espaçamento de linha simples.
Pelo menos: Essa opção define o mínimo de espaçamento entre as linhas necessário para
acomodar a maior fonte ou gráfico na linha.
Exatamente: Essa opção define o espaçamento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por
exemplo, se o texto estiver em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos
como o espaçamento entre linhas.
Múltiplos: Essa opção define o espaçamento entre linhas que pode ser expresso em números
maiores que 1. Por exemplo, definir o espaçamento entre linhas como 1,15 aumentará o espaço
em 15%, enquanto definir o espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em 300%
(espaçamento triplo).
Tabulação
Para determinarmos o alinhamento do texto em relação ao tabulador é preciso primeiro
selecionar o tipo de tabulador a partir do símbolo que existe no lado esquerdo da régua
horizontal.
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Cada clique dado sobre este símbolo fará com que ele assuma uma das posições de alinhamento
que existem para tabuladores.
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Criar uma lista numerada ou com marcadores
Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto existentes, ou o
Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.
Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o Word
reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com marcadores. Se não
quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão Opções de AutoCorreção
que aparece.
•• Usar imagens ou símbolos: Crie uma lista com marcadores de imagens para tornar um
documento ou uma página da Web visualmente mais interessante.
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ESTILO
1. Os Estilos Rápidos da galeria de estilos foram criados para trabalhar juntos. Por exemplo, o
Estilo Rápido Título 2 foi criado para parecer subordinado ao Estilo Rápido Título 1.
3. Estilos Rápidos podem ser aplicados a parágrafos, mas você também pode aplicá-los a
palavras individuais e caracteres. Por exemplo, você pode enfatizar uma frase aplicando o
Estilo Rápido Ênfase.
4. Quando você formata o texto como parte de uma lista, cada item da lista é automaticamente
formatado com o Estilo Rápido Lista de Parágrafos.
Se mais tarde você decidir que gostaria que os títulos tenham uma aparência diferente, altere
os estilos Título 1 e Título 2, e o Word atualizará automaticamente todas as suas instâncias no
documento. Você também pode aplicar um conjunto de Estilo Rápido diferente ou um tema
diferente para mudar a aparência dos títulos sem fazer alterações aos estilos.
Os estilos internos (Título 1, Título 2, etc.) oferecem outros benefícios, também. Se você usar os
estilos internos de título, o Word poderá gerar uma tabela de conteúdos automaticamente. O
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Word também usa os estilos internos de título para fazer a Estrutura do documento, que é um
recurso conveniente para mover-se através de documentos longos.
EDIÇÃO
No Word é possível:
•• Mover-se entre títulos no documento clicando nas partes do mapa do documento.
•• Recolher níveis da estrutura de tópicos para ocultar cabeçalhos aninhados, para que você
possa trabalhar facilmente com o mapa mesmo em documentos longos, profundamente
estruturados e complicados.
•• Digitar texto na caixa de pesquisa para encontrar o lugar instantaneamente.
•• Arrastar e soltar títulos no documento para reorganizar a estrutura. Você também pode
excluir, recortar ou copiar títulos e seu conteúdo.
•• Facilmente promover ou rebaixar um título específico, ou um título e todos os seus títulos
aninhados, para cima ou para baixo dentro da hierarquia.
•• Adicionar novos títulos ao documento para criar uma estrutura de tópicos básica ou inserir
novas seções sem ter que rolar o documento.
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•• Ficar atento ao conteúdo editado por outras pessoas procurando os títulos que contêm um
indicador de coautoria.
•• Ver miniaturas de todas as páginas do documento e clicar nelas para me mover pelo
documento.
Localização avançada
Permite a localização de texto, fonte, tipo parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres
especiais.
Substituir (CTRL+U)
Substitui texto, fonte, parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres especiais.
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Ir Para (Alt+CTRL+G)
Permite ir para uma determinada página, seção, linha, indicador, nota de rodapé, nota de fim,
tabela, etc.
Formatar Colunas
Sempre que se formata um texto em colunas o próprio Word se encarrega de colocar quebras
de seções entre as partes que dividem o documento. Na Guia Layout da Página encontra-se a
opção colunas. Sua janela possibilita ao usuário modificar alguns dos critérios de formatação
das colunas, como a distância entre elas e o seu tamanho.
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Configurar Página
A formatação de página define como ficará o documento ativo com relação ao tamanho da
folha e a posição do texto dentro dela (margens direita, esquerda, superior inferior, etc.).
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GUIA INSERIR
CABEÇALHOS E RODAPÉS
ABRIR CABEÇALHOS E RODAPÉS
Use um dos três métodos:
•• Clique duas vezes na área do cabeçalho e rodapé do documento.
•• Clique com o botão direito na área do cabeçalho ou rodapé e clique Editar Cabeçalho.
•• Clique na guia Inserir e no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique Cabeçalho, Rodapé ou
Número de Página e insira um estilo de uma destas galerias. Que abrem cabeçalhos e
rodapés.
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INSERIR CONTEÚDO USANDO O ESTILO DAS GALERIAS
As galerias contém conteúdo preexistente que foi posicionado, formatado, projetado e que
contém controles e campos.
1. Clique em Inserir.
3. Para números de páginas, aponte para uma posição na página e isso abrirá a galeria.
5. Clique OK para fechar a caixa de diálogo Propriedades e clique em Arquivo para fechar a
guia.
1. Na guia Inserir ou na guia Design com Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, clique Número
de página, e clique em Formatar número de páginas.
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QUEBRAS
As quebras podem ser de página, coluna, linha ou seções. Para inserir uma quebra basta acionar
o botão de comando Quebras no Grupo Configurar Página na Guia Layout.
Ao acionarmos o botão quebras serão exibidas as opções de quebras de página como segue:
Teclas de atalho:
Quebra de página (CTRL+ENTER)
Quebra de coluna (CTRL+SHIFT+ENTER)
Quebra automática de linha (SHIFT+ENTER)
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A quebra de página também poderá ser acionada através do botão de comando Quebra de
Página localizado no Grupo Páginas na Guia Inserir.
As Quebras de Seções
É possível usar quebras de seção para alterar o layout ou a formatação de uma página ou de
páginas do documento. Por exemplo, você pode definir o layout de uma página em coluna
única como duas colunas. Pode separar os capítulos no documento para que a numeração de
página de cada capítulo comece em 1. Também pode criar um cabeçalho ou rodapé diferente
para uma seção do documento.
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Próxima Página
O comando Próxima Página insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima
página.
Esse tipo de quebra de seção é especialmente útil para iniciar novos capítulos em um
documento.
Contínuo
O comando Contínuo insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na mesma página.
Uma quebra de seção contínua é útil para criar uma alteração de formatação, como um número
diferente de colunas em uma página.
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Se você quiser que os capítulos do seu documento sempre comecem em uma página par ou em
uma página ímpar, use a opção de quebra de seção Páginas pares ou Páginas ímpares.
TABELAS
Clique e a tabela aparecerá no documento. Se você precisar fazer ajustes, poderá adicionar
linhas e colunas de tabela, excluir linhas e colunas de tabela ou mesclar células de tabelas em
uma célula.
Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.
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Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferentes cores, estilos de tabela, adicionar uma
borda a uma tabela ou remover bordas de uma tabela. Você pode até mesmo inserir uma
fórmula para fornecer a soma de uma coluna ou linha de números em uma tabela.
Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabela, o Word pode convertê-lo em uma
tabela.
Assim, você pode criar uma tabela com mais de dez colunas e oito linhas, além de definir o
comportamento de largura das colunas.
www.acasadoconcurseiro.com.br 305
3. Na seção Comportamento de ajuste automático, você tem três opções para configurar a
largura de suas colunas:
• Largura fixa da coluna: você pode deixar o Word definir automaticamente a largura das
colunas com Automático ou pode definir uma largura específica para todas as colunas.
• Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso criará colunas muito estreitas que serão
expandidas conforme você adicionar conteúdo.
• Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará automaticamente a largura de toda a
tabela para ajustar-se ao tamanho de seu documento.
• Se quiser que cada tabela que você cria tenha uma aparência semelhante à da tabela que
você está criando, marque Lembrar dimensões de novas tabelas.
Você mesmo pode desenhar linhas diagonais e células dentro das células.
1. Clique em Inserir > Tabela > Desenhar Tabela. O ponteiro é alterado para um lápis.
2. Desenhe um retângulo para fazer as bordas da tabela. Depois, desenhe linhas para as
colunas e linhas dentro do retângulo.
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3. Para apagar uma linha, clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela, clique em Borracha
e clique na linha que você quer apagar.
GUIA EXIBIÇÃO
Guia composta pelos grupos Modos de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e
Macros.
Grupo Modos de Exibição: alterna formas como o documento pode ser exibido:
Layout de Impressão, Leitura em Tela, Layout da Web, Estrutura de Tópicos e Rascunho.
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Painel de Navegação: ativa/desativa um painel a esquerda do documento mostrando a sua
estrutura permitindo a navegação.
Grupo Zoom: permite especificar o nível de zoom de um documento.
Uma Página: exibe as páginas individualmente em tamanho reduzido.
Duas Páginas: exibe de duas em duas páginas por vez reduzidas.
Largura da Página: exibe uma página ajustada a sua largura.
GUIA REVISÃO
Para adicionar um indicador de controle de alterações na barra de status, clique com o botão
direito do mouse na barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no indicador
Controlar Alterações na barra de status para ativar ou desativar o controle de alterações.
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Quando você desativa o controle de alterações, pode revisar o documento sem marcar as
alterações. A desativação do recurso Controle de Alterações não remove as alterações já
controladas.
IMPORTANTE: Para remover alterações controladas, use os comandos Aceitar e Rejeitar na
guia Revisar, no grupo Alterações.
•• Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem de Controlar Alterações.
Escolha uma destas opções à medida que o verificador ortográfico e gramatical percorre cada
palavra:
•• Verificar a ortografia e gramática ao mesmo tempo.
•• Corrigir a ortografia e a gramática automaticamente ao digitar.
•• Verificar novamente as palavras que você verificou anteriormente e optou por ignorar (mas
mudou de ideia).
Verificar a ortografia e a gramática no seu documento é útil quando você quer revisar
rapidamente seu texto. Você pode verificar a existência de possíveis erros e então decidir se
concorda com o verificador ortográfico e gramatical.
Depois de clicar em Ortografia e Gramática (ou de pressionar F7), você poderá corrigir cada
erro encontrado pelo Word de diferentes maneiras. No painel de tarefas à direita do seu
documento, você verá as opções de ortografia e gramática:
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•• Corrigir o erro usando as sugestões do Word – Se você quiser corrigir o erro usando uma
das palavras sugeridas, selecione a palavra na lista de sugestões e clique em Alterar. (Você
também pode clicar em Alterar Tudo se souber que usou essa palavra incorreta em todo o
documento, para que não seja necessário lidar com ela sempre que ela aparecer).
•• Criar uma entrada de dicionário – Se a palavra for uma palavra real e você quiser que o
Word e TODOS os programas do Office a reconheçam também, clique em Adicionar.
•• Ignorar a palavra – Talvez você queira ignorar a palavra incorreta (por qualquer motivo):
clique em Ignorar ou em Ignorar Tudo.
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2. Como você pode ver na imagem acima, é possível optar por verificar a ortografia
automaticamente, a gramática, uma ou outra, ambas ou nenhuma delas, ou até mesmo
outras opções, como a ortografia contextual.
3. Em Exceções, você pode optar por ocultar os erros gramaticais e ortográficos no seu
documento aberto ou, se deixar as opções desmarcadas, mas mantiver qualquer uma das
opções acima marcada, todos os seus novos documentos a partir de então manterão essas
configurações.
Quando você clicar com o botão direito do mouse em uma palavra com erro ortográfico, verá
um menu onde poderá escolher a forma como lidará com o erro.
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Como no caso do verificador ortográfico, você pode clicar com o botão direito do mouse no
erro para ver mais opções. (Nesse caso, é mais apropriado usar a frase como uma pergunta, e
não como uma afirmação).
4. Quando a mensagem a seguir for exibida Esta operação redefine o verificador ortográfico e
o verificador gramatical de forma que o Word verificará novamente palavras e gramática
que você verificou anteriormente e optou por ignorar. Deseja continuar?, clique em Sim e
depois em OK para fechar a caixa de diálogo Opções do Word.
5. Em seguida, no seu documento, clique em Revisão > Ortografia e Gramática (ou pressione
F7).
IMPRESSÃO
Não consegue achar o botão de Visualização de Impressão? Microsoft Office você encontrará os
comandos Imprimir e Visualizar na mesma janela. Clique em Arquivo> Imprimir para encontrar
os dois. À direita, você verá seu documento
Para ver cada página, clique na seta na parte inferior da visualização e, se o texto for pequeno
demais para ser lido, use o controle deslizante de zoom para ajustá-lo.
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Se você estiver imprimindo um documento com alterações controladas, escolha quanto de
marcação você deseja ver na impressão. Para desativar todas as marcações, clique em Revisão.
No grupo Acompanhamento, escolha Sem Marcação na caixa Exibir para Revisão.
Desfrute da leitura
Agora você pode se concentrar nos documentos do Word diretamente na tela com um modo
de leitura limpo e confortável.
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As ferramentas de edição são removidas para minimizar as distrações, mas você ainda tem
acesso às ferramentas que estão sempre à mão para leitura como Definir, Traduzir e Pesquisar
na Web.
Zoom do objeto
Dê dois toques com o seu dedo ou dois cliques com o mouse para ampliar e fazer com que as
tabelas, gráficos e imagens de seu documento preencham a tela. Foque a imagem e obtenha
as informações, depois toque ou clique novamente fora do objeto para reduzi-la e continuar
lendo.
Retomar leitura
Reabra um documento e continue sua leitura exatamente a partir do ponto em que parou. O
Word se lembrará onde você estava mesmo quando reabrir um documento online de um outro
computador.
Vídeo online
Insira vídeos online para assistir diretamente no Word, sem ter que sair do documento. Assim,
você pode ficar concentrado no conteúdo.
Expandir e recolher
Recolha ou expanda partes de um documento com apenas um toque ou clique. Insira resumos
nos títulos e permita que os leitores abram a seção e leiam os detalhes se desejarem.
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Trabalhe em conjunto
Trabalhar com outras pessoas com ferramentas otimizadas de colaboração.
Marcação simples
Um novo modo de exibição de revisão, Marcação Simples, oferece um modo de exibição limpo
e sem complicações do seu documento, mas você ainda vê os indicadores onde as alterações
controladas foram feitas.
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Guias dinâmicas de layout e alinhamento
Obtenha uma visualização dinâmica à medida que você redimensionar e mover fotos e formas
em seu documento. As novas guias de alinhamento facilitam o alinhamento de gráficos, fotos e
diagramas com o texto.
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Selecione o texto mantendo pressionada a tecla SHIFT e pressionando a tecla que move o ponto
de inserção.
Nota
A partir da versão Word XP 2002, é possível a seleção de blocos alternados de texto
utilizando o mouse em combinação com a tecla CTRL que deverá ser pressionada
durante todo o processo de seleção.
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MICROSOFT EXCEL 2013
Para iniciar nosso estudo, vamos iniciar pela parte que mais importa para quem utiliza
planilhas: entender como fazer cálculos. Para isso, considero bem importante que se entenda
como criar Fórmulas e, posteriormente, as funções, para que, aí sim, passemos para a etapa de
formatações, configurações e demais assuntos.
Contudo, antes de iniciarmos os cálculos de fato, vamos entender alguns conceitos básicos:
CÉLULAS
Dá-se o nome de Célula à interseção de uma Coluna e uma Linha, formando, assim, um
Endereço. As linhas são identificadas por números, enquanto m as colunas são identificadas
por letras do alfabeto. Sendo assim, o encontro da Coluna “B” com a Linha “6”, chamamos de
célula “B6”.
Para inserir qualquer tipo de informação em uma célula, deve-se, em primeiro lugar, ativá-la.
Para tanto, pode-se usar as teclas ENTER e TAB, as SETAS, o MOUSE ou digitar, na caixa de
nome, o endereço da célula desejada.
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TIPOS DE CONTEÚDO
Texto – Este será automaticamente alinhado à esquerda.
Número – Números são alinhados à direita.
Fórmula – Dependendo do resultado, poderá ser alinhado à esquerda (texto) ou à direita
(número).
Observação
Observação: Datas são tipos de dados numéricos, porém já inseridos com formatação.
Exemplo: 10/02/2004. Para o Excel toda data é internamente um número, ou seja, por
padrão, a data inicial é 01/01/1900, que equivale ao nº 1, 02/01/1900 ao nº 2, e assim
consecutivamente.
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Salvar seu trabalho
FÓRMULAS EM PLANILHAS
Ao olharmos para uma planilha, o que vemos sobre as células são RESULTADOS, que podem
ser obtidos a partir dos CONTEÚDOS que são efetivamente digitados nas células. Quer dizer, o
conteúdo pode ou NÃO ser igual ao resultado que está sendo visto.
Os conteúdos podem ser de três tipos:
Strings (numéricos, alfabéticos ou alfanuméricos)
Fórmulas matemáticas
Funções
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FÓRMULAS
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências,
operadores e constantes.
Partes de uma fórmula:
TIPOS DE OPERADORES
Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, de comparação, de
concatenação de texto e de referência.
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OPERADORES ARITMÉTICOS
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação,
combinar números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.
OPERADORES DE COMPARAÇÃO
Você pode comparar dois valores utilizando os operadores a seguir. Quando dois valores são
comparados usando esses operadores, o resultado é um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO.
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OPERADORES DE REFERÊNCIA
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.
Operador de
Significado Exemplo
referência
Operador de intervalo, que
produz uma referência para
: (dois-pontos) todas as células entre duas B5:B15
referências, incluindo as duas
referências
Operador de união, que
; (ponto e vírgula) combina diversas referências SOMA(B5:B15;D5:D15)
em uma referência
NO EXCEL – Operador de
interseção, que produz uma
Espaço em branco B7:D7 C6:C8
referência a células comuns a
dois intervalos
USANDO AS FUNÇÕES
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos,
denominados argumentos, em determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas
para executar cálculos simples ou complexos.
A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da
função, de um parêntese de abertura, dos argumentos da função separados por ponto
e vírgulas e deum parêntese de fechamento.
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Exemplo:
SOMA
Retorna a soma de todos os números na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(núm1;núm2; ...)
Núm1, núm2,... são os argumentos que se deseja somar.
Exemplos:
=SOMA(A1;A3) é igual a 10
=SOMA(B1:C2)
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Observação:
Intervalo só funciona dentro de função.
=SOMA(A1)
=SOMA(A1+A2)
=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)
Observação:
Primeiro se resolve a equação matemática; depois a função.
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=A1:A2 (Erro de Valor)
Observação:
Não se pode ter um operador matemático entre dois intervalos.
=SOMA(A1:A3)/SOMA(B1:B2)
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Observação:
O texto como argumento nas planilhas deve ser colocado entre “aspas“ para não ser
confundido com um intervalo nomeado ou com outro nome de função. Entretanto,
não será possível realizar soma, média, etc., entre um “texto“ colocado como
argumento em uma função e os demais argumentos.
CONCATENAR
Use CONCATENAR, umas das funções de texto, para unir duas ou mais cadeias de texto em uma
única cadeia.
Sintaxe: CONCATENAR(texto1, [texto2], ...)
Por exemplo:
=CONCATENAR(“População de fluxo para”, A2, “ ”, A3, “ é ”, A4, “/km”)
=CONCATENAR(B2, “ ”, C2)
Exemplos
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Observação Importante:
CONT.NÚM
Conta quantas células contêm números e também os números na lista de argumentos. Use
CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que estão em um
intervalo ou em uma matriz de números.
Sintaxe
CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... são argumentos que contêm ou se referem a uma variedade de diferentes
tipos de dados, mas somente os números são contados.
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Exemplo:
=CONT.NÚM(C1:E2)
Observação:
R$ 4,00 é o NÚMERO 4 com formatação, bem como a Data também é número.
CONT.VALORES
Calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para CONTAR o número de células com dados, inclusive células com erros, em um intervalo ou
em uma matriz.
Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
Exemplo:
=CONT.VALORES(C1:E3)
MÉDIA
Retorna a média aritmética dos argumentos, ou seja, soma todos os números e divide pela
quantidade de números somados.
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Sintaxe
=MÉDIA(núm1;núm2;...)
A sintaxe da função MÉDIA tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número, referência de célula ou intervalo para o qual você deseja
a média.
núm2, ... Opcional. Números adicionais, referências de célula ou intervalos para os quais você
deseja a média, até, no máximo, 255.
Exemplos:
=MÉDIA(C1:E2)
=MÉDIA(C1:E2;3;5)
MULT
A função MULT multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as células A1 e A2 contiverem números, você poderá usar a fórmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois números juntos. A mesma operação também pode
ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1*A2.
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A função MULT é útil quando você precisa multiplicar várias células ao mesmo tempo. Por
exemplo, a fórmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(núm1;[núm2]; ...)
A sintaxe da função MULT tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número ou intervalo que você deseja multiplicar.
núm2, ... Opcional. Números ou intervalos adicionais que você deseja multiplicar.
Exemplo:
ABS
Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS(núm)
Núm é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.
Exemplo:
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MOD
Retorna o resto de uma divisão. Possui dois argumentos (valor a ser dividido e divisor).
Sintaxe
=MOD(Núm;Divisor)
Núm é o número para o qual você deseja encontrar o resto.
Divisor é o número pelo qual você deseja dividir o número.
Exemplo:
=MOD(6;4)
Resposta: 2
INT
Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.
Sintaxe
=INT(núm)
Núm é o número real que se deseja arredondar para baixo até um inteiro.
Exemplo:
ARRED
A função ARRED arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo,
se a célula A1 contiver 23,7825 e você quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poderá usar a seguinte fórmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa função é 23,78.
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Sintaxe
=ARRED(número;núm_dígitos)
A sintaxe da função ARRED tem os seguintes argumentos:
número (Necessário). O número que você deseja arredondar.
núm_dígitos (Necessário). O número de dígitos para o qual você deseja arredondar o argumento
número.
Exemplo:
MÁXIMO
Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÁXIMO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são de 1 a 255 números cujo valor máximo você deseja saber.
Exemplos:
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=MÁXIMO(A1:C5)
MÍNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÍNIMO(número1, [número2], ...)
A sintaxe da função MÍNIMO tem os seguintes argumentos:
Núm1, núm2,... Núm1 é obrigatório, números subsequentes são opcionais. De 1 a 255 números
cujo valor MÍNIMO você deseja saber.
Exemplos:
=MÍNIMO(A1:C5)
MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz, e o segundo é a posição em
relação ao maior número.
Sintaxe
=MAIOR(MATRIZ;posição)
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Exemplos:
=MAIOR(A3:D4;3) 2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23
=MAIOR(A1:C5;3)
MENOR
Retorna o MENOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz, e o segundo é a posição em
relação ao menor número.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posição)
Exemplos:
=MENOR(A3:D4;3)
Qual é o terceiro MENOR número:
2 4 6 9 12 23 35 50 Resposta → 6
=MENOR(A1:C5;5)
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=MENOR(A1:C5;19)
DATA
HOJE()
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado
pela planilha para cálculos de data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função
ser inserida, a planilha irá transformar o formato da célula em Data. Se quiser exibir o número
de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.
A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela também é útil para o cálculo
de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém nasceu em 1963, poderá usar a seguinte
fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário deste ano:
=ANO(HOJE())-1963
Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade da pessoa.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é: 31/08/12
AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatados como data e hora. Não possui argumentos.
A função AGORA é útil quando você precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.
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Exemplos:
SE
A função SE retornará um valor se uma condição que você especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for considerada FALSO. Por exemplo, a fórmula
=SE(A1>10;“Mais que 10”;“10 ou menos”) retornará “Mais que 10” se A1 for maior que 10 e
“10 ou menos” se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da função SE tem os seguintes argumentos:
teste_lógico Obrigatório. Qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 é uma expressão lógica; se o valor da célula A10
for igual a 100, a expressão será considerada VERDADEIRO. Caso contrário, a expressão será
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento
teste_lógico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto “Dentro do orçamento” e o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO,
a função SE retornará o texto “Dentro do orçamento”. Se teste_lógico for considerado
VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, há apenas um ponto e
vírgula depois do argumento teste_lógico), a função SE retornará 0 (zero). Para exibir a palavra
VERDADEIRO, use o valor lógico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.
valor_se_falso Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_
lógico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de
texto “Acima do orçamento” e o argumento teste_lógico for considerado FALSO, a função SE
retornará o texto “Acima do orçamento”. Se teste_lógico for considerado FALSO e o argumento
valor_se_falso for omitido (ou seja, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro),
a função SE retornará o valor lógico FALSO. Se teste_lógico for considerado FALSO e o valor do
argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na função SE, não há ponto e vírgula depois do
argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor 0 (zero).
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Exemplos:
SOMASE
Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critérios que
você especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que contém números, você deseja
somar apenas os valores maiores que 5. É possível usar a seguinte fórmula:
=SOMASE(B2:B25;“>5”)
Nesse exemplo, os critérios são aplicados aos mesmos valores que estão sendo somados. Se
desejar, você pode aplicar os critérios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a fórmula =SOMASE(B2:B5;“John”;C2:C5) soma
apenas os valores no intervalo C2:C5, em que as células correspondentes no intervalo B2:B5
equivalem a “John”.
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critérios;[intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As células em
cada intervalo devem ser números e nomes, matrizes ou referências que contêm números.
Espaços em branco e valores de texto são ignorados.
critérios Necessário. Os critérios na forma de número, expressão, referência de célula, texto
ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem ser
expressos como 32, “>32”, B5, 32, “32”, “maçãs” ou HOJE().
Observação:
Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou
matemáticos deve estar entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéricos, as
aspas duplas não serão necessárias.
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intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionará as células especificadas no argumento intervalo (as mesmas
células às quais os critérios são aplicados).
Exemplos:
CONT.SE
A função CONT.SE conta o número de células dentro de um intervalo que atendem a um único
critério que você especifica. Por exemplo, é possível contar todas as células que começam com
uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que ou menor do que
um número que você especificar. Suponha uma planilha que contenha uma lista de tarefas na
coluna A e o nome da pessoa atribuída a cada tarefa na coluna B. Você pode usar a função
CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas são atribuídas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;“Nancy”)
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;“critério”)
intervalo Necessário. Uma ou mais células a serem contadas, incluindo números ou nomes,
matrizes ou referências que contêm números.
critérios Necessário. Um número, uma expressão, uma referência de célula ou uma cadeia de
texto que define quais células serão contadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos
como 32, “32”, “>32”, “maçãs” ou B4.
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Exemplos:
MAIÚSCULA
Converte o texto em maiúsculas.
Sintaxe
=MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto que se deseja converter para maiúsculas. Texto pode ser uma referência ou uma
sequência de caracteres de texto.
Exemplo:
MINÚSCULA
Converte todas as letras maiúsculas em uma sequência de caracteres de texto para minúsculas.
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Sintaxe
=MINÚSCULA(texto)
Texto é o texto que você deseja converter para minúscula. MINÚSCULA só muda caracteres de
letras para texto.
Exemplo:
PRI.MAIÚSCULA
Coloca a primeira letra de uma sequência de caracteres de texto em maiúscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras em minúsculas.
Sintaxe
=PRI.MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto entre aspas, uma fórmula que retorna o texto ou uma referência a uma célula
que contenha o texto que você deseja colocar parcialmente em maiúscula.
Exemplo:
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USANDO REFERÊNCIAS EM FÓRMULAS
Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
a planilha na qual procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com
referências, você pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma
fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células
de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referências de
células em outras pastas de trabalho são chamadas de vínculos ou referências externas.
O estilo de referência A1
O estilo de referência padrão. Por padrão, o Excel 2013 usa o estilo de referência A1, que se
refere a colunas com letras (A até XFD, para um total de 16.384 colunas) e se refere a linhas com
números (1 até 1.048.576). Essas letras e números são chamados de títulos de linha e coluna.
Para se referir a uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo,
B2 se refere à célula na interseção da coluna B com a linha 2.
Fazendo referência a uma outra planilha. No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA
calcula o valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta
de trabalho.
Referência a um intervalo de células em outra planilha na mesma pasta de trabalho.
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Referências relativas. Uma referência relativa em uma fórmula, como A1, é baseada na posição
relativa da célula que contém a fórmula e da célula à qual a referência se refere. Se a posição da
célula que contém a fórmula se alterar, a referência será alterada. Se você copiar ou preencher
a fórmula ao longo de linhas ou de colunas, a referência se ajustará automaticamente. Por
padrão, novas fórmulas usam referências relativas. Por exemplo, se você copiar ou preencher
uma referência relativa da célula B2 para a B3, ela se ajustará automaticamente de =A1 para
=A2.
Referências absolutas. Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1,
sempre se refere a uma célula em um local específico. Se a posição da célula que contém a
fórmula se alterar, a referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou preencher a
fórmula ao longo de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas
fórmulas usam referências relativas, e talvez você precise trocá-las por referências absolutas.
Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência absoluta da célula B2 para a célula
B3, ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1.
Referências mistas. Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim
por diante. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será
alterada, e a referência absoluta não se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao
longo de linhas ou colunas, a referência relativa se ajustará automaticamente, e a referência
absoluta não se ajustará. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência mista da
célula A2 para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.
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Fórmula copiada com referência mista
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Funções aninhadas
Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumentos de
outra função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o
resultado com o valor 50.
O Excel possui internamente listas de dias da semana, meses do ano e trimestres e permite a
criação de novas listas.
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Quando se insere em uma célula um conteúdo pertencente a uma lista e se arrasta a alça de
preenchimento desta mesma célula, o Excel preencherá automaticamente as demais células
por onde o arrasto passar, com os dados sequenciais a partir da célula de origem.
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Atenção
No Excel, se selecionarmos apenas um número e o arrastarmos pela alça de
preenchimento, o que acontece é a Cópia somente, ou seja, se colocarmos um número
em uma célula e o arrastarmos pela alça de preenchimento, não ocorre a sequência e
esse número somente é copiado nas demais células.
Quando forem selecionadas duas células consecutivas e arrastadas pela alça de preenchimento,
o que ocorrerá é a continuação da sequência com a mesma lógica aplicada nas duas células.
Se for colocado também texto seguido de números ou números seguidos de texto, ocorrerá
novamente a sequência.
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FORMATAÇÃO DE CÉLULAS
NÚMERO
Use as opções na guia Número para aplicar um formato de número
específico aos números nas células da planilha. Para digitar números
em células da planilha, você pode usar as teclas numéricas ou pode
pressionar NUM LOCK e, então, usar as teclas numéricas no teclado
numérico.
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ALINHAMENTO
Use as opções do grupo Alinhamento na guia
Início ou na caixa de diálogo Formatar Células
a guia Alinhamento para alterar o alinhamento
do conteúdo da célula, posicionar o conteúdo
na célula e alterar a direção desse conteúdo.
Alinhamento de Texto
•• Horizontal. Selecione uma opção na lista Horizontal para alterar o alinhamento horizontal
do conteúdo das células. Por padrão, o Microsoft Office Excel alinha texto à esquerda,
números à direita, enquanto os valores lógicos e de erro são centralizados. O alinhamento
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horizontal padrão é Geral. As alterações no alinhamento dos dados não alteram os tipos de
dados.
•• Vertical. Selecione uma opção na caixa de listagem Vertical para alterar o alinhamento
vertical do conteúdo das células. Por padrão, o Excel alinha o texto verticalmente na parte
inferior das células. O alinhamento vertical padrão é Geral.
•• Recuo. Recua o conteúdo das células a partir de qualquer borda da célula, dependendo das
opções escolhidas em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale à
largura de um caractere.
•• Orientação. Selecione uma opção em Orientação para alterar a orientação do texto
nas células selecionadas. As opções de rotação poderão não estar disponíveis se forem
selecionadas outras opções de alinhamento.
•• Graus. Define o nível de rotação aplicado ao texto na célula selecionada. Use um número
positivo na caixa Graus para girar o texto selecionado da parte inferior esquerda para a
superior direita na célula. Use graus negativos para girar o texto da parte superior esquerda
para a inferior direita na célula selecionada.
Controle de texto
•• Quebrar texto automaticamente. Quebra o texto em várias linhas dentro de uma célula. O
número de linhas depende da largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula.
•• Reduzir para caber. Reduz o tamanho aparente dos caracteres da fonte para que todos
os dados de uma célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
será ajustado automaticamente se você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte
aplicado não será alterado.
•• Mesclar Células. Combina duas ou mais células selecionadas em uma única célula. A
referência de célula de uma célula mesclada será a da célula superior esquerda da faixa
original de células selecionadas.
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BORDAS
Use as opções na guia Borda para aplicar uma borda ao redor de células selecionadas em um
estilo e uma cor de sua escolha.
•• Linha. Selecione uma opção em Estilo para especificar o tamanho e o estilo de linha de
uma borda. Para alterar o estilo de linha de uma borda já existente, selecione a opção de
estilo de linha desejada e clique na área da borda no modelo de Borda onde quiser que o
novo estilo de linha seja exibido.
•• Predefinições. Selecione uma opção de borda predefinida para aplicar bordas nas células
selecionadas ou removê-las.
•• Cor. Selecione uma cor da lista para alterar a cor das células selecionadas.
•• Borda. Clique em um estilo de linha na caixa Estilo e clique nos botões em Predefinições ou
em Borda para aplicar as bordas nas células selecionadas. Para remover todas as bordas,
clique no botão Nenhuma. Você também pode clicar nas áreas da caixa de texto para
adicionar ou remover bordas.
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FONTE
Use as opções na guia Fonte para alterar a fonte, o estilo de fonte, o tamanho da fonte e outros
efeitos de fonte.
•• Fonte. Selecione o tipo da fonte para o texto nas células selecionadas. A fonte padrão é
Calibri.
•• Estilo da Fonte. Selecione o estilo da fonte para o texto nas células selecionadas. O estilo
de fonte padrão é Normal ou Regular.
•• Tamanho. Selecione o tamanho da fonte para o texto nas células selecionadas. Digite
qualquer número entre 1 e 1.638. O tamanho de fonte padrão é 11.
Observação:
Os tamanhos disponíveis na lista Tamanho dependem da fonte selecionada e da
impressora ativa.
•• Sublinhado. Selecione o tipo de sublinhado que deseja usar para o texto nas células
selecionadas. O sublinhado padrão é Nenhum.
•• Cor. Selecione a cor que deseja usar para as células ou o texto selecionados. A cor padrão é
Automático.
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•• Fonte Normal. Marque a caixa de seleção Fonte Normal para redefinir o estilo, o tamanho
e os efeitos da fonte com o estilo Normal (padrão).
•• Efeitos. Permite que você selecione um dos seguintes efeitos de formatação.
•• Tachado. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como tachado.
•• Sobrescrito. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como sobrescrito.
•• Subscrito. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como subscrito.
•• Visualização. Veja um exemplo de texto que é exibido com as opções de formatação que
você seleciona.
PREENCHIMENTO
Use as opções na guia Preenchimento para preencher as células selecionadas com cores,
padrões e efeitos de preenchimento especiais.
•• Plano de Fundo. Selecione uma cor de plano de fundo para células selecionadas usando a
paleta de cores.
•• Efeitos de preenchimento.
Selecione este botão para aplicar gradiente,
textura e preenchimentos de imagem em
células selecionadas.
•• Mais Cores. Selecione este botão para
adicionar cores que não estão disponíveis
na paleta de cores.
•• Cor do Padrão. Selecione uma cor de
primeiro plano na caixa Cor do Padrão para
criar um padrão que usa duas cores.
•• Estilo do Padrão. Selecione um padrão na
caixa Estilo do Padrão para formatar células
selecionadas com um padrão que usa as
cores que você seleciona nas caixas Cor de
Plano de Fundo e Cor Padrão.
Exemplo: Veja um exemplo das opções de cor, efeitos de preenchimento e de padrões que
selecionar.
Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário trabalhar a apresentação
do texto (formatação) de forma a torná-lo mais atrativo e de fácil leitura, com diferentes estilos
de parágrafos, diferentes fontes e formatos de caracteres, etc.
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PROTEÇÃO
Para impedir que, por acidente ou deliberadamente, um usuário altere, mova ou exclua dados
importantes de planilhas ou pastas de trabalho, você pode proteger determinados elementos
da planilha ou da pasta de trabalho, com ou sem senha. É possível remover a proteção da
planilha, conforme necessário.
Quando você protege uma planilha, todas as células são bloqueadas por padrão, o que significa
que elas não podem ser editadas. Para permitir que as células sejam editadas enquanto apenas
algumas células ficam bloqueadas, você pode desbloquear todas as células e bloquear somente
células e intervalos específicos antes de proteger a planilha. Você também pode permitir que
usuários específicos editem intervalos específicos em uma planilha protegida.
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Clique no título da linha ou coluna.
1. Título da linha
2. Título da coluna
Uma linha ou coluna
inteira Você também pode selecionar células em uma linha ou
coluna selecionando a primeira célula e pressionando
CTRL + SHIFT + tecla de DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA
ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas,
SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
Observação: Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL +
SHIFT + tecla de DIREÇÃO selecionará a linha ou coluna
até a última célula utilizada. Pressione CTRL + SHIFT
+ tecla de DIREÇÃO uma segunda vez para selecionar
toda a linha ou coluna.
Arraste através dos títulos de linha ou de coluna ou
selecione a primeira linha ou coluna. Em seguida,
Linhas ou colunas adjacentes
pressione SHIFT enquanto seleciona a última linha ou
coluna.
Clique no título de linha ou de coluna da primeira linha
ou coluna de sua seleção. Pressione CTRL enquanto
Linhas ou colunas não adjacentes
clica nos títulos de linha ou coluna de outras linhas ou
colunas que você deseja adicionar à seleção.
Selecione uma célula na linha ou na coluna e, em
seguida, pressione CTRL + tecla de DIREÇÃO (SETA PARA
A primeira ou a última célula de uma linha
A DIREITA ou SETA PARA A
ou coluna
ESQUERDA para linhas, SETA PARA CIMA ou SETA PARA
BAIXO para colunas).
Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione
A primeira ou a última célula em uma
CTRL + SHIFT + END para estender a seleção de células
planilha ou em uma tabela do Microsoft
até a última célula usada na planilha (canto inferior
Office Excel
direito).
Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione
Células até o início da planilha. CTRL + SHIFT + HOME para estender a seleção de
células até o início da planilha.
Mantenha pressionada a tecla SHIFT e clique na última
Mais ou menos células do que a seleção célula que deseja incluir na nova seleção. O intervalo
ativa retangular entre a e a célula em que você clicar passará
a ser a nova seleção.
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GRÁFICOS
Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo
de facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes séries de dados.
Para criar um gráfico no Excel, comece inserindo os dados numéricos desse gráfico em
uma planilha e experimente o comando Gráficos Recomendados na guia Inserir para criar
rapidamente o gráfico mais adequado para os seus dados.
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Dica:
Se você não vir um gráfico que lhe agrade, clique em Todos os Gráficos para ver todos
os tipos de gráfico disponíveis.
Tipos de Gráficos
Há várias maneiras de criar um gráfico em uma planilha do Excel, em um documento do
Word ou em uma apresentação do PowerPoint. Independentemente de você usar um gráfico
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recomendado para os seus dados ou um gráfico escolhido na lista com todos os gráficos, saber
um pouco mais sobre cada tipo de gráfico pode ser de grande ajuda.
Se você já tem um gráfico e só quer mudar seu tipo:
Gráficos de colunas
Os dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um
gráfico de colunas. Em geral, um gráfico de coluna exibe categorias ao longo do eixo horizontal
(categoria) e valores ao longo do eixo vertical (valor), como mostra o seguinte gráfico:
www.acasadoconcurseiro.com.br 361
Gráficos de linhas
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de linhas. Nesse tipo de gráfico, os dados de categorias são distribuídos uniformemente ao
longo do eixo horizontal, e todos os dados de valores são distribuídos uniformemente ao longo
do eixo vertical. Gráficos de linhas podem mostrar dados contínuos ao longo do tempo em um
eixo com escalas iguais e, portanto, são ideais para mostrar tendências de dados em intervalos
iguais, como meses, trimestres ou anos fiscais.
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Gráficos de rosca
Dados organizados apenas em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um
gráfico de rosca. Como um gráfico de pizza, um gráfico de rosca mostra a relação das partes
com um todo, mas pode conter mais de uma série de dados.
Gráficos de barras
Dados organizados em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de barras. Esses gráficos ilustram comparações entre itens individuais. Em um gráfico de barras,
as categorias costumam ser organizadas ao longo do eixo vertical, enquanto os valores são
dispostos ao longo do eixo horizontal.
www.acasadoconcurseiro.com.br 363
Considere a utilização de um gráfico de barras quando:
•• Os rótulos dos eixos forem longos;
•• Os valores mostrados forem durações.
Gráficos de área
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de áreas. Esses gráficos podem ser usados para plotar mudanças ao longo do tempo e chamar
a atenção para o valor total no decorrer de uma tendência. Mostrando a soma dos valores
plotados, um gráfico de áreas também mostra a relação de partes com um todo.
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Gráficos de bolhas
Semelhante a um gráfico de dispersão, um gráfico de bolhas adiciona uma terceira coluna para
especificar o tamanho das bolhas exibidas para representar os pontos de dados na série de
dados.
Gráficos de ações
Dados organizados em colunas ou linhas em uma ordem específica em uma planilha podem ser
plotados em um gráfico de ações. Como o nome sugere, esse gráfico pode ilustrar flutuações
nos preços das ações. No entanto, também pode ilustrar flutuações em outros dados, como
níveis de chuva diários ou temperaturas anuais. Lembre-se de organizar seus dados na ordem
correta para criar um gráfico de ações. Por exemplo, para criar um simples gráfico de ações de
alta-baixa-fechamento, você deve organizar seus dados com os valores Alta, Baixa e Fechamento
inseridos como títulos de colunas, nessa ordem.
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Gráficos de superfície
Dados organizados em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de superfície. Esse gráfico é útil quando você quer encontrar combinações ideais entre dois
conjuntos de dados. Como em um mapa topográfico, cores e padrões indicam áreas que estão
no mesmo intervalo de valores. Você pode criar um gráfico de superfície quando tanto as
categorias quanto a série de dados são valores numéricos.
Gráficos de radar
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de radar. Esses gráficos comparam entre si os valores agregados de várias série de dados.
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Gráficos de combinação
Dados organizados em colunas e linhas podem ser plotados em um gráfico de combinação.
Esse gráfico combina dois ou mais tipos de gráfico para facilitar a interpretação dos dados,
especialmente quando estes são muito variados. Exibido com um eixo secundário, esse gráfico
é ainda mais fácil de ler. Neste exemplo, usamos um gráfico de colunas para mostrar o número
de casas vendidas entre os meses de janeiro e junho e depois usamos um gráfico de linhas para
que os leitores possam identificar com mais facilidade o preço médio das vendas em cada mês.
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1. Clique na caixa Título do Gráfico e digite o título.
CLASSIFICAR DADOS
A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados. Talvez você queira colocar
uma lista de nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis de inventário de produtos
do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou ícones. A classificação de dados
ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, a organizar e
localizar dados desejados e, por fim, a tomar decisões mais efetivas.
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Classificar texto
4. Como opção, você pode fazer uma classificação que diferencie letras maiúsculas de
minúsculas.
Classificar números
2. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga
um destes procedimentos:
•• Para classificar de números baixos para números altos, clique em Classificar do Menor para
o Maior.
•• Para classificar de números altos para números baixos, clique em Classificar do Maior para
o Menor.
3. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga
um destes procedimentos:
•• Para classificar de uma data e hora anterior para uma data ou hora mais recente, clique em
Classificar da Mais Antiga para a Mais Nova.
•• Para classificar de uma data e hora recente para uma data ou hora mais antiga, clique em
Classificar da Mais Nova para a Mais Antiga.
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Classificar uma coluna em um intervalo de células sem afetar outros
Aviso:
Cuidado ao usar esse recurso. A classificação por uma coluna em um intervalo pode
gerar resultados indesejados, como movimentação de células naquela coluna para
fora de outras células na mesma linha.
3. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e siga um dos
seguintes procedimentos, após caixa de diálogo Aviso de Classificação ser exibida.
5. Clique em Classificar.
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Valor Comentário
Os números são classificados do menor número negativo ao maior
Números
número positivo.
Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente.
O texto alfanumérico é classificado da esquerda para a direita, caractere
por caractere. Por exemplo, se uma célula contiver o texto “A100”, o
Excel a colocará depois de uma célula que contenha a entrada ”A1” e
antes de uma célula que contenha a entrada “A11”.
Os textos e os textos que incluem números, classificados como texto,
são classificados na seguinte ordem:
• 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 (espaço) ! “ # $ % & ( ) * , . / : ; ? @ [ \ ] ^ _ ` { | } ~ +
<=>ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Texto
• Apóstrofos (') e hífens (-) são ignorados, com uma exceção: se duas
sequências de caracteres de texto forem iguais exceto pelo hífen, o texto
com hífen será classificado por último.
Observação: Se você alterou a ordem de classificação padrão para que ela
fizesse distinção entre letras maiúscula e minúsculas na caixa de diálogo
Opções de Classificação, a ordem para os caracteres alfanuméricos é a
seguinte: a A b B c C d D e E f F g G h H i I j J k K l L m M n N o O p P q Q r
RsStTuUvVwWxXyYzZ
Lógica Em valores lógicos, FALSO é colocado antes de VERDADEIRO.
Erro Todos os valores de erro, como #NUM! e #REF!, são iguais.
Na classificação crescente ou decrescente, as células em branco são
sempre exibidas por último.
Células em branco
Observação: Uma célula em branco é uma célula vazia e é diferente de
uma célula com um ou mais caracteres de espaço.
CLASSIFICAÇÃO PERSONALIZADA
Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida pelo usuário.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, clique
em Personalizar Classificação.
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A caixa de diálogo Classificar será exibida.
3. Em coluna, na caixa Classificar por ou Em seguida por, selecione a coluna que deseja
classificar. Se for necessário, adicione mais níveis.
5. Clique em OK.
CONFIGURAR PÁGINA
Área de Impressão
Se você imprime frequentemente uma seleção específica da planilha, defina uma área de
impressão que inclua apenas essa seleção. Uma área de impressão corresponde a um ou mais
intervalos de células que você seleciona para imprimir quando não deseja imprimir a planilha
inteira. Quando a planilha for impressa após a definição de uma área de impressão, somente
essa área será impressa. Você pode adicionar células para expandir a área de impressão quando
necessário e limpar a área de impressão para imprimir toda a planilha.
Uma planilha pode ter várias áreas de impressão. Cada área de impressão será impressa como
uma página separada.
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1. Na planilha, selecione as células que você deseja definir como área de impressão. É possível
criar várias áreas de impressão, mantendo a tecla CTRL pressionada e clicando nas áreas
que você deseja imprimir.
Observação:
Se as células que você deseja adicionar não forem adjacentes à área de impressão
existente, uma área de impressão adicional será criada. Cada área de im- pressão em
uma planilha é impressa como uma página separada. Somente as células adjacentes
podem ser adicionadas a uma área de impressão existente.
Observação:
Se a sua planilha contiver várias áreas de impressão, limpar uma área de impressão
removerá todas as áreas de impressão na planilha.
1. Clique em qualquer lugar da planilha na qual você deseja limpar a área de impressão.
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Quebras de Página
Quebras de página são divisores que separam uma planilha (planilha: o principal documento
usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, também chamado planilha eletrônica,
que consiste em células organizadas em colunas e linhas e é sempre armazenada em uma pasta
de trabalho) em páginas separadas para impressão. O Microsoft Excel insere quebras de página
automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem, nas opções de
escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você. Para imprimir
uma planilha com o número exato de páginas desejado, ajuste as quebras de página na planilha
antes de imprimi-la.
Embora você possa trabalhar com quebras de página no modo de exibição Normal, é
recomendável usar o modo de exibição Visualizar Quebra de Página para ajustá-las de forma
que você possa ver como outras alterações feitas por você (como alterações na orientação
de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, você
pode ver como uma alteração feita por você na altura da linha e na largura da coluna afeta o
posicionamento das quebras de página automáticas.
Para substituir as quebras de página automáticas que o Excel insere, é possível inserir suas
próprias quebras de página manuais, mover as quebras de página manuais existentes ou
excluir quaisquer quebras de página inseridas manualmente. Também é possível removê-las de
maneira rápida. Depois de concluir o trabalho com as quebras de página, você pode retornar ao
modo de exibição Normal.
Dica:
Também é possível clicar em Visualizar Quebra de Página na barra de status.
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Observação:
Se você obtiver a caixa de diálogo Bem-vindo à Visualização de Quebra de Página,
clique em OK. Para não ver essa caixa de diálogo sempre que você for para o modo de
exibição Visualização de Quebra de Página, marque a caixa de seleção Não mostrar
esta caixa de diálogo novamente antes de clicar em OK.
Dica:
Também é possível clicar com o botão direito do mouse na linha abaixo da qual ou
na coluna à direita da qual você deseja inserir uma quebra de linha e clicar em Inserir
Quebra de Página.
Imprimir Títulos
Se uma planilha ocupar mais de uma página, você poderá imprimir títulos ou rótulos de linha e
coluna (também denominados títulos de impressão) em cada página para ajudar a garantir que
os dados sejam rotulados corretamente.
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Observação:
O comando Imprimir Títulos aparecerá esmaecido se você estiver em modo de edição
de célula, se um gráfico estiver selecionado na mesma planilha ou se você não tiver
uma impressora instalada.
Dica:
Também é possível clicar no botão Recolher Caixa de Diálogo , na extremidade
direita das caixas Linhas a repetir na parte superior e Colunas a repetir à esquerda, e
selecionar as linhas ou as colunas de título que deseja repetir na planilha. Depois de
concluir a seleção das linhas ou colunas de título, clique no botão Recolher Caixa de
Diálogo novamente para voltar à caixa de diálogo.
Observação:
Se você tiver mais de uma planilha selecionada, as caixas Linhas a repetir na parte
superior e Colunas a repetir à esquerda não estarão disponíveis na caixa de diálogo
Configurar Página. Para cancelar uma seleção de várias planilhas, clique em qualquer
planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não selecionada estiver visível, clique
com o botão direito do mouse na guia da planilha selecionada e clique em Desagrupar
Planilhas no menu de atalho.
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IMPRESSÃO
É possível imprimir planilhas e pastas de trabalho inteiras ou parciais, uma ou várias por vez. Se
os dados que você deseja imprimir estiverem em uma tabela do Microsoft Excel, você poderá
imprimir apenas a tabela do Excel.
3. Em Configurações, selecione uma opção para imprimir a seleção, a(s) planilha(s) ativa(s) ou
a pasta de trabalho inteira.
Observação:
Se uma planilha tiver áreas de impressão definidas, o Excel imprimirá apenas essas
áreas. Se você não quiser imprimir apenas uma área de impressão definida, marque a
caixa de seleção Ignorar área de impressão.
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Imprimir várias planilhas de uma vez
Uma única planilha Caso a guia desejada não esteja exibida, clique
nos botões de rolagem de guias para exibi-la e
clique na guia.
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1. Dimensionamento de coluna
2. Dimensionamento de linha
Observação:
Algumas formatações, como texto colorido ou sombreamento de célula, podem ficar
com uma boa aparência na tela, mas você pode não gostar de sua aparência quando
for impressa em uma impressora branco e preto. Talvez você queira imprimir uma
planilha com as linhas de grade exibidas para que os dados, as linhas e as colunas
fiquem mais realçadas.
Recursos adicionais:
•• Visualizar páginas da planilha antes de imprimir
•• Imprimir uma planilha na orientação paisagem ou retrato
•• Inserir, mover ou excluir quebras de página manuais em uma planilha
•• Usar cabeçalhos e rodapés em impressões de planilhas
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Imprimir uma ou várias planilhas
Selecione as planilhas que você deseja imprimir.
Uma única planilha Caso a guia desejada não esteja exibida, clique
nos botões de rolagem de guias para exibi-la e,
em seguida, clique na guia.
Dica:
Quando várias planilhas são selecionadas, [Grupo] aparece na barra de título na parte
superior da planilha. Para cancelar uma seleção de várias planilhas em uma pasta
de trabalho, clique em alguma planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não
selecionada estiver visível, clique com o botão direito do mouse na guia da planilha
selecionada e clique em Desagrupar Planilhas.
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Dica:
Se uma planilha tiver áreas de impressão definidas, o Excel imprimirá apenas essas
áreas. Se você não quiser imprimir apenas uma área de impressão definida, marque a
caixa de seleção Ignorar área de impressão.
Todos os arquivos da pasta de trabalho que você deseja imprimir devem estar na mesma pasta.
Clique em Arquivo e em Abrir.
Atalho de teclado. Você também pode pressionar CTRL + O.
Mantenha a tecla CTRL pressionada e clique no nome de cada pasta de trabalho que você
deseja imprimir.
Siga um destes procedimentos:
Em um computador que esteja executando o Windows 7 ou Vista:
•• Clique com o botão direito do mouse na seleção e, em seguida, clique em Imprimir.
Em um computador que esteja executando o Windows XP:
•• Na caixa de diálogo Abrir, clique em Ferramentas e, em seguida, clique em Imprimir.
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Em Configurações, clique na seta ao lado de Imprimir Planilhas Ativas e selecione Tabela
Selecionada.
Clique no botão Imprimir.
Dica:
Se você imprimir posteriormente o arquivo em um tipo de impressora diferente, as
quebras de página e o espaçamento de fonte poderão mudar.
A primeira coisa que você verá quando abrir o Excel é uma nova aparência. Ela é mais organizada
e foi desenvolvida para ajudar você a obter resultados com aparência profissional rapidamente.
Você encontrará muitos recursos novos que permitirão que você se livre de paredes de
números e desenhe imagens mais persuasivas de seus dados, que o auxiliarão a tomar decisões
melhores e com base em mais informações.
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Os modelos fazem a maior parte da configuração e o design do trabalho para você, assim você
poderá se concentrar nos dados. Quando você abre o Excel 2013, são exibidos modelos para
orçamentos, calendários, formulários e relatórios e muito mais.
A nova ferramenta Análise Rápida permite que você converta seus dados em um gráfico ou
em uma tabela, em duas etapas ou menos. Visualize dados com formatação condicional,
minigráficos ou gráficos e faça sua escolha ser aplicada com apenas um clique.
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Salvar e compartilhar arquivos online
O Excel torna mais fácil salvar suas pastas de trabalho no seu próprio local online, como seu
OneDrive gratuito ou o serviço do Office 365 de sua organização. Também ficou mais fácil
compartilhar suas planilhas com outras pessoas. Independentemente de qual dispositivo elas
usem ou onde estiverem, todas trabalham com a versão mais recente de uma planilha. Você
pode até trabalhar com outras pessoas em tempo real. Para obter mais informações, consulte
Salvar uma pasta de trabalho na Web.
O novo botão Gráficos Recomendados na guia Inserir permite que você escolha entre uma
série de gráficos que são adequados para seus dados. Tipos relacionados de gráficos como
gráficos de dispersão e de bolhas estão sob um guarda-chuva. E existe um novo botão para
gráficos combinados: um gráfico favorito que você solicitou. Quando você clicar em um gráfico,
você também verá uma faixa de opções mais simples de Ferramentas de Gráfico. Com apenas
uma guia Design e Formatar, ficará mais fácil encontrar o que você precisa.
Três novos botões de gráfico permitem que você escolha e visualize rapidamente mudanças
nos elementos do gráfico (como títulos ou rótulos), na aparência e no estilo de seu gráfico ou
nos dados que serão mostrados. Para saber mais sobre isso, consulte Formatar seu gráfico.
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Agora você pode incluir um texto sofisticado e atualizável de pontos de dados ou qualquer
outro texto em seus rótulos de dados, aprimorá-los com formatação e texto livre adicional
e exibi-los em praticamente qualquer formato. Os rótulos dos dados permanecem no lugar,
mesmo quando você muda para um tipo diferente de gráfico. Você também pode conectá-los
a seus pontos de dados com linhas de preenchimento em todos os gráficos, não apenas em
gráficos de pizza. Para trabalhar com rótulos de dados sofisticados, consulte Alterar o formato
dos rótulos de dados em um gráfico.
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MICROSOFT POWERPOINT 2013
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O espaço de trabalho, ou modo de exibição Normal, foi desenvolvido para ajudar você a
encontrar e usar facilmente os recursos do Microsoft PowerPoint 2013. Quando você inicia a
edição de uma apresentação, ela é aberta no modo de exibição chamado Normal, no qual você
cria slides e trabalha neles.
Uma imagem do PowerPoint 2013 no modo de exibição Normal com vários elementos rotulados.
Se comparado com o Microsoft Word 2013, temos apenas 11 itens diferentes em toda a guia.
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a) Grupo Slides → Novo Slide : utilizado para inserir slides na apresentação, escolhendo o
Layout desejado.
b) Grupo Slides → Layout : permite alterar o Layout do slide selecionado. Item
abordado com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.
c) Grupo Slides → Redefinir : reestabelece as configurações originais do layout.
d) Grupo Slides → Seção : permite criar, renomear e excluir seções. Item abordado
com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.
e) Grupo Fonte – Sombra de Texto : adiciona o efeito de sombra atrás do texto.
f) Grupo Fonte – Espaçamento entre caracteres : ajusta o espaçamento horizontal entre
os caracteres.
g) Grupo Parágrafo → Adicionar ou Remover Colunas : divide o texto em duas ou mais
colunas.
h) Grupo Parágrafo → Direção do texto : altera a orientação do texto para
vertical, empilhado ou girar para posição desejada.
i) Grupo Parágrafo → Alinhar texto : altera a forma como o texto está alinhado
verticalmente.
j) Grupo Parágrafo → Converter em SmartArt : converte o texto do slide
em um elemento gráfico SmartArt.
k) Grupo Desenho
GUIA EXIBIÇÃO
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Há vários modos de exibição no PowerPoint que podem ajudá-lo a criar e visualizar uma
apresentação profissional.
www.acasadoconcurseiro.com.br 389
Modo de exibição Estrutura de Tópicos
No PowerPoint 2013, você não pode acessar o “Modo de Exibição Estrutura de Tópicos” no
modo de exibição Normal. Você precisa acessá-lo a partir da guia Exibição. Use o modo de
exibição Estrutura de Tópicos para criar uma estrutura de tópicos ou um storyboard para a
apresentação. Esse modo de exibição mostra somente o texto dos slides.
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COMEÇAR COM UMA APRESENTAÇÃO EM BRANCO
Apresentação em Branco é o mais simples e o mais genérico dos modelos no PowerPoint 2013
e será um bom modelo a ser usado quando você começar a trabalhar com o PowerPoint.
Para criar uma nova apresentação baseada no modelo Apresentação em Branco, a qualquer
momento, faça o seguinte:
Clique na guia Arquivo, aponte para Novo e, em Modelos e Temas Disponíveis, selecione Apre-
sentação em Branco.
O único slide que é exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint tem dois espaços reserva-
dos, sendo um formatado para um título e o outro formatado para um subtítulo. A organização
dos espaços reservados em um slide é chamada Layout. O Microsoft PowerPoint 2013 também
oferece outros tipos de espaços reservados, como aqueles de imagens e elementos gráficos de
SmartArt.
Ao adicionar um slide à sua apresentação, siga este procedimento para escolher um layout para
o novo slide:
1. No Modo de Exibição Normal, clique na guia Slides e, após, clique abaixo do único slide
exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Slides, clique na seta ao lado de Novo Slide,
ou, então, para que o novo slide tenha o mesmo layout do slide anterior,
basta clicar em Novo Slide em vez de clicar na seta ao lado dele.
O novo slide agora aparece na guia Slides, onde está realçado como o slide atual e também
como o grande slide à direita no painel Slide. Repita esse procedimento para cada novo slide
que você deseja adicionar.
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GUIA INSERIR
A guia Inserir do PowerPoint é muito parecida com a guia Inserir do Microsoft Word. Uma
das poucas diferenças é o grupo Slides, que aparece no PowerPoint e não no Word. Ele tem a
mesma função do botão Novo Slide, disponível no grupo Slides da guia Página Inicial.
No PowerPoint, os SmartArt ganham destaque. Um elemento gráfico SmartArt é uma
representação visual de suas informações que você pode criar com rapidez e facilidade,
escolhendo entre vários layouts diferentes, para comunicar suas mensagens ou ideias com
eficiência.
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GUIA DESIGN
Use temas para simplificar o processo de criação de apresentações com aparência de designer
profissional. As cores, as fontes e os efeitos dos temas não funcionam apenas no PowerPoint;
estão disponíveis também em Excel, Word e Outlook, de forma que as apresentações, os
documentos, as planilhas e os e-mails possam ter uma aparência coesiva.
Para experimentar temas diferentes, coloque o cursor do mouse sobre uma miniatura na galeria
de Temas e observe como o seu documento se altera.
Na figura seguinte, o mesmo tema usado no PowerPoint, Excel e Word.
A seguir, quatro temas aplicados ao mesmo elemento gráfico SmartArt. Em sentido horário, a
partir do canto superior esquerdo: Metrô, o tema padrão do Office, Ápice e Viagem.
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Aplicar um novo tema altera os detalhes principais do seu documento. Os efeitos do WordArt são
aplicados a títulos no PowerPoint. As tabelas, os gráficos, os elementos gráficos SmartArt, as formas
e os outros objetos são atualizados para se complementar. Além disso, no PowerPoint, até mesmo
os layouts e os planos de fundo dos slides podem ser alterados radicalmente de um tema para
outro. Se você gostar da aparência de um tema quando aplicá-lo à apresentação, terá acabado a
reformatação com apenas um clique do mouse. Se você quiser personalizar a apresentação ainda
mais, poderá alterar as cores do tema, as fontes do tema ou os efeitos do tema.
Nesta guia, temos dois novos recursos do PowerPoint 2013. As variações dos Temas, chamadas
de Variantes e a opção de ajustar o Tamanho do Slide para o formato Widescreen (16:9).
Um slide mestre é o principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o
tema e os layouts de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos,
os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.
Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar e
usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides de
sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente. Ao usar um slide mestre,
você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide. O
slide mestre é prático, principalmente quando você tem apresentações com muitos slides.
Como os slides mestres afetam a aparência de toda a apresentação, ao criar e editar um slide
mestre ou os layouts correspondentes, você trabalha no Modo de Exibição Slide Mestre.
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A imagem a seguir mostra um slide mestre único com o tema Austin aplicado e três layouts
de suporte. Observe como cada um dos layouts de suporte mostrados retrata uma versão
diferente do tema Austin, usando o mesmo esquema de cores, mas em uma disposição de
layout diferente. Além disso, cada layout fornece caixas de texto e notas de rodapé em locais
diferentes do slide e diferentes tamanhos de fonte nas várias caixas de texto.
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Este diagrama mostra todos os elementos de layout que você pode incluir em um slide do
PowerPoint.
O PowerPoint inclui nove layouts de slide incorporados, mas você ainda pode criar layouts
personalizados que atendam às suas necessidades específicas e compartilhá-los com outras
pessoas que criam apresentações usando o PowerPoint. O gráfico a seguir mostra os layouts de
slides que estão incorporados no PowerPoint.
Nesse gráfico, cada layout mostra o posicionamento de vários espaços reservados em que você
adicionará texto ou gráficos.
Para aplicar um layout aos slides, siga os passos abaixo.
1. Na guia Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em Normal.
2. Clique no slide ao qual deseja aplicar um layout.
3. Na guia Página inicial, no grupo Slides, clique em Layout e selecione o layout desejado.
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VISÃO GERAL DE SEÇÕES
Você já se perdeu em uma apresentação gigante quando os títulos e os números dos slides
começam a se misturar e a navegação se torna impossível? Nessas horas, você simplesmente
não sabe mais onde está!
No Microsoft PowerPoint 2013, é possível usar o novo recurso Seções
para organizar seus slides, muito semelhante à maneira como você
usa pastas para organizar os seus arquivos. Você pode usar seções
nomeadas para controlar grupos de slides e pode atribuir seções
a colegas para esclarecer a propriedade durante a colaboração. Se
estiver começando do zero, as seções poderão até ser usadas para
destacar os tópicos em sua apresentação.
Você pode exibir seções no Modo Classificador de Slides ou no Modo
Normal. O Modo Classificador de Slides, porém, tende a ser mais útil
quando você deseja organizar e classificar seus slides em categorias
lógicas definidas por você.
A seguir, está um exemplo de como você pode exibir seções no Modo
Classificador de Slides:
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•• No Modo Normal ou no Modo Classificador de Slides, clique com o botão direito entre os
dois slides onde você deseja adicionar uma seção, e, em seguida, clique em Adicionar Seção.
•• Para renomear a seção para algo mais significativo, clique com o botão direito no marcador
Seção Sem Título e clique em Renomear Seção, conforme mostra a figura seguinte. Insira
um nome significativo para a seção e clique em Renomear (conforme mostrado abaixo em
Renomear Seção).
GUIA ANIMAÇÕES
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•• Entrada (verde). Por exemplo, você pode fazer um objeto desaparecer gradualmente no
foco, surgir no slide de uma borda ou pular na exibição.
•• Ênfase (amarelo). Os exemplos desses efeitos são reduzir ou aumnetar o tamanho de um
objeto, mudar sua cor ou girar em seu centro.
•• Saída (vermelho). Esses efeitos incluem fazer um objeto se separar do slide, desaparecer
da exibição ou espiralar para fora do slide.
•• Caminhos de Animação. Você pode usar esses efeitos para mover um objeto para cima ou para
baixo, para a esquerda ou direita ou em um padrão circular ou estelar (entre outros efeitos).
Você pode usar qualquer animação sozinha ou combinar vários efeitos juntos. Por exemplo,
você pode fazer uma linha de texto surgir da esquerda e aumentar de tamanho ao mesmo
tempo, aplicando um efeito de entrada Surgir e um efeito de ênfase Ampliar/Reduzir a ela.
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OBSERVAÇÕES
•• Os efeitos aparecem no painel de tarefas Animação na ordem em que foram adicionados.
•• Você também pode exibir os ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação
em relação a outros eventos no slide. Para exibir o tempo de início de todas as animações,
clique no ícone de menu ao lado de um efeito de animação e selecione Ocultar Linha do
Tempo Avançada.
Existem vários tipos de ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação. As
opções são:
Iniciar ao Clicar (ícone do mouse): a animação começa
quando você clica no mouse.
Iniciar com o Anterior (sem ícone): a execução do efeito
de animação começa ao mesmo tempo em que o efeito
anterior na lista. Esta configuração combina vários efeitos
simultaneamente.
Iniciar Após o Anterior (ícone de relógio): o efeito de
animação começa imediatamente após o término da
execução do efeito anterior na lista.
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•• Para reordenar uma animação na lista, no painel de tarefas Animação, selecione aquela que
você deseja reordenar e, na guia Animações, no grupo Intervalo, em Reordenar Animação,
selecione Mover para Trás para que a animação ocorra antes de outra animação na lista ou
escolha Mover para Frente para que a animação ocorra depois de outra animação na lista.
GUIA TRANSIÇÕES
As transições de slide são efeitos de animação que ocorrem no modo de exibição Apresentação
de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade,
adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição.
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Para especificar como deve ser o avanço do slide atual para o próximo, use um destes
procedimentos:
•• Para avançar o slide clicando com o mouse, na guia Transições, no grupo Intervalo, marque
a caixa de seleção Ao Clicar com o Mouse.
•• Para avançar o slide após um tempo especificado, na guia Transições, no grupo Intervalo,
na caixa Após, digite o número de segundos desejado.
2. Na guia Transições, no grupo Intervalo, clique na seta ao lado de Som (figura já apresentada)
e siga um destes procedimentos:
•• Para adicionar um som a partir da lista, selecione o som desejado.
•• Para adicionar um som não encontrado na lista, selecione Outro Som, localize o arquivo de
som que você deseja adicionar e, em seguida, clique em OK.
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d) Apresentação de Slides Personalizada – Permite criar apresentações com os slides
escolhidos para personalizar a lista de slides a serem mostrados, de acordo com o público.
e) Configurar Apresentação de Slides – Configura opções avançadas para a apresentação de
slides, como o modo de quiosque.
f) Ocultar Slide – Oculta o slide atual para que ele não seja mostrado durante a apresentação.
g) Testar intervalos – Enquanto você ensaia a apresentação, o PowerPoint registra o tempo
de exibição de cada slide. Após obter os tempos, você pode usá-los para executar a
apresentação automaticamente.
h) Gravar Apresentação de Slides – Permite gravar com voz (narração) a sua apresentação e
depois executá-la automaticamente.
i) Executar narrações – Define se, ao iniciar a apresentação, a narração gravada será ou não usada.
j) Usar intervalos – Define se ao iniciar apresentação os intervalos gravados serão ou não usados.
k) Mostrar controles de mídia – Mostra os controles para reproduzir clipes de áudio e vídeo
quando você focaliza os clipes durante a apresentação.
l) Usar Modo de Exibição do Apresentador – Item já apresentado anteriormente nesta
apostila.
GUIA REVISÃO
A guia Revisão do PowerPoint é muito parecida com a guia Revisão do Microsoft Word. Uma das
poucas diferenças é que no PowerPoint não existe a opção Controle de Alterações, presente no
Word. Os botões Aceitar e Rejeitar ficam ativados com a uso da opção Comparar.
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•• Usar o Modo de Exibição do Apresentador em um monitor: O Modo de Exibição do Apre-
sentador não exige mais vários monitores. Agora você pode ensaiar no Modo de Exibição
do Apresentador sem se conectar a nada mais.
•• Ampliar um slide: Clique na lupa para ampliar gráficos, diagramas ou que você quiser enfa-
tizar para sua audiência.
•• Ir para um slide: Use o Navegador de Slides para procurar outros slides da apresentação.
•• Configuração automática: O PowerPoint pode detectar automaticamente a configuração
de seu computador e escolher o monitor certo para o modo de exibição do Apresentador.
Para obter o Office Mix, baixe e instale o suplemento gratuito. Ao abrir o PowerPoint 2013,
você vê a nova guia do Mix. Você pode gravar anotações do orador em áudio ou vídeo para
cada slide da sua apresentação. Também é possível inserir questionários, vídeos auxiliares
e muito mais. Grave facilmente o que está em sua tela enquanto faz anotações com áudio.
Quando terminar, visualize a combinação e carregue-a para o OfficeMix.com para compartilhá-
la. O portal OfficeMix.com oferece análises para que você veja as estatísticas da audiência e os
resultados dos questionários.
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Variações de tema
Agora os temas possuem um conjunto de variações, como diferentes paletas de cores e famílias
de cores. E o PowerPoint 2013 oferece novos temas para widescreen além dos tamanhos
padrão. Escolha um tema e uma variação na tela inicial ou na guia Design.
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Alinhar e espaçar os objetos de maneira uniforme
Não é mais preciso ficar analisando os objetos em seus slides para ver se eles estão alinhados.
As Guias Inteligentes aparecem automaticamente quando seus objetos, como imagens, formas,
entre outros, estiverem muito próximos, além de mostrarem quando eles estiverem espaçados
de forma irregular.
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COMPARTILHAR E SALVAR
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Comentários
Agora você pode fazer comentários no PowerPoint com o novo painel Comentários. E pode
mostrar ou ocultar comentários e revisões.
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ALGUNS CONCEITOS
ENDEREÇO IP – Nas redes TCP/IP, cada host (equipamento ou computador que faz parte de
uma rede) deve ter um endereço pelo qual é identificado nela, o qual chamamos de endereço
IP. A atribuição dos endereços IP aos hosts pode ser feita de maneira dinâmica, através de um
servidor DHCP, ou pode ser atribuído um IP fixo.
IP FIXO – Quando é associado um IP Fixo a um host, significa que este sempre terá o mesmo
endereço IP toda vez que acessar a rede. O IP fixo pode ser configurado diretamente no host ou
pode até ser fornecido por DHCP através de uma regra onde será atribuído sempre o mesmo
endereço ao host quando solicitado. A vantagem do IP fixo é facilitar a associação de determi-
nado computador a um endereço, porém traz mais dificuldades de configuração e gerencia-
mento. É muito usado em Servidores que oferecem serviços na Internet, como Servidores de
Páginas Web e de E-mail, bem como Impressoras, onde é conveniente que se mantenha sem-
pre o mesmo endereço IP para facilitar a associação dos nomes com IPs (DNS)
IP DINÂMICO – Esse IP é atribuído por um Software chamado DHCP (Dynamic Host Configura-
tion Protocol), que tem como função a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar à
rede. Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, poderá perder o seu
número e só obterá um novo ou o mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de
IP utilizado pelos provedores quando um usuário doméstico se conecta à Internet.
IPV4 – O endereço IPv4 contém 32 bits e é
dividido em 4 octetos (4 X 8 bits) separados
por um ponto. Cada octeto, representado em
binário por ter números entre 0 e 255.
Exemplos: 10.1.3.7; 192.168.1.12
IVP6 – O endereço contém 128 bits e é dividido
em 8 partes representadas em hexadecimal
separadas por dois pontos.
Exemplo: fe80:0000:0000:0000:4c5b:7bcc:ce79:ab64.
O IPV6 é a solução para dois problemas atuais: Falta de endereços IPV4 na Internet e o baixo
nível de segurança padrão das comunicações IPV4.
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Observação:
O endereço IPV4 e IPV6 de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo; pois, caso
contrário, gerará um conflito de rede.
LOGIN – A cada usuário será atribuída pelo administrador da rede uma identificação também
chamada de LOGIN (nome de usuário). O login deverá ser exclusivo; pois, caso contrário, gera-
rá um conflito de rede.
LOGON – É o processo de se conectar a uma rede. Iniciar uma sessão de trabalho em uma rede.
LOGOFF OU LOGOUT – É o processo de se desconectar de uma rede. Encerrar uma sessão de
trabalho em uma rede.
TOPOLOGIA DE REDES
BARRAMENTO OU LINEAR
Essa topologia é arquitetura de redes Ethernet e Chea-
pernet ligadas por cabos coaxiais, em que as estações
(computadores) da rede vão sendo conectadas ao lon-
go do cabo. O sinal elétrico que transporta a informa-
ção é difundido ao longo de todo o cabo para toda as
estações nas duas direções, ou seja, bidirecional.
Uma das vantagens dessa forma de conexão é o seu
baixo custo e a rapidez com que se consegue ligar novos nós ao barramento.
A desvantagem é que, se o cabo partir em algum ponto, toda a rede para de funcionar.
ANEL
Nessa arquitetura, os dados circulam num cabo que conecta to-
das as estações num formato circular. Os dados passam por to-
dos os nós da rede, até encontrar o nó com o endereço destino
dos dados. O fluxo dos dados ao longo do anel é unidirecional,
ou seja, ele é transmitido e caminha em apenas um sentido.
Numa arquitetura em anel, para alcançar seu destino, os dados
devem obrigatoriamente passar pelos nós intermediários, os quais leem o endereço. Caso o
endereço não seja de um determinado nó, ele passa para o próximo nó.
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ESTRELA
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza ca-
bos de par trançado e um concentrador como ponto central
da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos
os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tor-
nar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos
cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de
rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao compo-
nente defeituoso ficará fora da rede.
MEIOS DE TRANSMISSÃO
I – Transmissão por fios ou cabos de cobre, na qual os dados são transmitidos por sinais elétri-
cos que se propagam no metal. Exemplo: coaxial e par trançado.
II – Transmissão por fibra óptica, na qual os dados são transmitidos por sinais luminosos que se
propagam pelo o vidro ou plástico que formam a fibra óptica. Exemplo: cabo de fibra ópti-
ca.
III – Transmissão por irradiação eletromagnética na qual os dados são transmitidos por sinais elé-
tricos irradiados por antenas através do espaço. Exemplo: ondas de rádio, infravermelho e
laser.
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TIPOS DE CABOS MAIS UTILIZADO EM REDES LOCAIS
Os cabos de par trançado são os mais usados, pois têm um melhor custo benefício. Eles podem
ser comprados prontos em lojas de informática, ou feitos sob medida, ou ainda produzidos
pelo próprio usuário, e ainda são dez vezes mais rápidos que os cabos coaxiais. Surgiram com a
necessidade de se ter cabos mais flexíveis e com maior velocidade de transmissão. Assim, eles
vêm substituindo os cabos coaxiais desde o início da década de 90. O nome “par trançado” é
muito conveniente, pois estes cabos são constituídos justamente por quatro pares de cabos
entrelaçados. Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado: os cabos sem blindagem,
chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair), e os blindados, conhecidos como STP (Shielded
Twisted Pair).
As taxas usadas nas redes com o cabo par trançado são:
•• 10 Mbps (Ethernet);
•• 100 Mbps (Fast Ethernet)ou
•• 1000 Mbps (Gigabit Ethernet).
•• 10000 Mbps ou 10Gbps (10 Gigabit Ethernet).
Os cabos coaxiais permitem que os dados sejam transmitidos através de uma distância maior
que a permitida pelos cabos de par trançado sem blindagem (UTP); mas, por outro lado, não
são tão flexíveis e são mais caros que eles.
Os cabos de fibra óptica permitem transmissões de dados a velocidades muito maiores e são
completamente imunes a qualquer tipo de interferência eletromagnética, porém são muito
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mais caros e difíceis de instalar, demandando equipamentos mais caros e mão de obra mais es-
pecializada. Apesar da alta velocidade de transferência, as fibras ainda não são uma boa opção
para pequenas redes devido ao custo.
Ao contrário dos cabos coaxiais e de par trançado, que nada mais são do que fios de cobre que
transportam sinais elétricos, a fibra óptica transmite luz e, por isso, é totalmente imune a qual-
quer tipo de interferência eletromagnética. Além disso, como os cabos são feitos de plástico e
fibra de vidro (em vez de metal), são resistentes à corrosão
TIPOS DE REDES
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WAN (WIDE AREA NETWORKS) E REDES CORPORATIVAS
Pode-se definir uma rede corporativa como um conjunto de plataformas de comunicação
interligadas e que atende a uma empresa ou corporativa.
Definiu-se uma Wan (Wide Area Network) como redes de computadores distantes interconectadas.
Uma rede Wan pode ser composta por redes locais (Lan – Local Area Network), computadores de
grande porte, redes de telefonia integradas, equipamentos de multimídia, videoconferência e TV in-
terativa, interligados com interoperabilidade e conectividade, compartilhando meios de transmissão.
Redes sem fio são os tipos de redes que não usam cabeamento de tipo par trançado, coaxial,
fibra óptica. Nesse tipo de rede, há os seguintes tipos de mídias:
•• Infravermelho
•• Ondas de rádio (Wi-Fi “wireless fidelity”)
•• Bluetooth
Uma rede sem fio pode ser de dois tipos:
1. Rede infra-estruturada – Rede sem fio que é praticamente uma extensão da rede cabeada
e possui um "wireless hub" que é o AP – (Access Point(. Esse Ap é responsável pelo tráfego
da rede cabeada para a rede wireless.
2. Rede ad-hoc – Rede sem infraestrutura. Rede sem AP, em que todas as máquinas comuni-
cam- se com as outras diretamente.
Para entender as nomenclaturas das redes wireless, basta adicionar um "W" ao nome dessas
estruturas de rede. Assim, uma WLAN seria uma Wireless Local Area Network (Rede Local Sem
Fio). Há, então, redes WPAN, WLAN, WMAN.
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Pode-se comparar bluetooth a uma USB wireless. Essa tecnologia tem sido aplicada mais co-
mumente pela mobilidade que oferece (está sendo instalada em automóveis, por exemplo)
e aumenta a produtividade e a conectividade do indivíduo. Ambas as tecnologias (Infrared e
bluetooth) se aplicam às WPANs (Wireless Personal Area Network), realizando a interoperabili-
dade entre dispositivos próximos.
SEGURANÇA
Devido ao seu raio de alcance é necessário impor um certo controle sobre isso, uma vez que,
sem segurança, qualquer dispositivo poderia se conectar a internet desde que esteja ao alcan-
ce do sinal, e é por essa razão que há diferentes mecanismos de segurança para a proteção de
redes, o que evita a utilização de dispositivos não autorizados, os principais mecanismos são:
WEP – Também conhecido como Wired Equivalent Privacy, existe desde o padrão 802.11 origi-
nal, consistindo em um mecanismo de autenticação que basicamente funciona de forma fecha-
da ou aberta através do uso de chaves, sendo assim, ao ser definida uma chave, o dispositivo
terá que fornecer a mesma. Esse sistema pode trabalhar com chaves de 64 bits e de 128 bits
(pode- se encontrar também 256 bits), tendo assim, diferentes níveis de segurança, sendo a úl-
tima a mais segura, todavia, não se indica a utilização do WEP devido as suas potenciais falhas
de segurança.
WPA – Frente o problema com segurança no WEP, a Wi-Fi Alliance criou o formato Wired Pro-
tected Access (WPA), que é mais seguro que o WEP por se basear em um protocolo chamado
Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), que ficou conhecido como WEP2, sendo assim, ao con-
trário do WEP, nesse sistema a chave é trocada periodicamente, sendo a sequência definida
na configuração da rede (o passphrase), por essa razão, recomenda-se a utilização do WPA ao
ínvés do WEP.
www.acasadoconcurseiro.com.br 417
WPA2 (AES) – O WPA2 é uma variação do WPA que se baseia no protocolo Advanced Encryp-
tion Standard (AES), sendo conhecida também como 802.11i, que é um conjunto de especi-
ficações de segurança. Esse mecanismo oferece um alto grau de segurança, entretanto, tem
como deficiência a alta exigência de processamento, o que pode prejudicar o desempenho do
equipamento em que opera.
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TCP – Transmission Control Protocol: responsável pela transferência dos dados propriamente
ditos. É um protocolo orientado à conexão, ou seja, efetua a transferência dos dados e verifica
a integridade dos mesmos até o destino. Caso ocorra alguma perda durante o percurso, eles
serão retransmitidos.
UDP – User Datagram Protocol: responsável pela transferência dos dados, porém não orientado
à conexão, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino.
ICMP – Internet Control Message Protocol: protocolo integrante do protocolo IP, usado pelos
roteadores para informar à máquina transmissora a ocorrência de um erro com o datagrama
enviado. Ele não se preocupa em corrigir o erro, tampouco em verificar a integridade dos
datagramas que circulam pela rede.
HTTP (Hiper Text Transfer Protocol): responsável pela transferência de hipertextos, ou seja, é o
protocolo que permite abrir páginas da Internet.
FTP (File Transfer Protocol): protocolo responsável pela transferência de arquivos (download
ou upload).
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): é o responsável por enviar mensagens de correio
eletrônico.
POP (Posto Office Protocol): é o responsável por verificar e transferir mensagens do servidor
de mensagens para o computador do usuário. Esse protocolo permite que a mensagem seja
visualizada apenas por uma máquina.
IMAP (Internet Message Access Protocol): tem a mesma função do POP; mas, em vez de
transferir a mensagem para o computador do usuário, transfere apenas cópia da mesma. Esse
protocolo permite que a mensagem seja visualizada por máquinas diferentes.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo que facilita a configuração do
endereço IP nas estações de trabalho (clientes) de uma rede.
MODEM
Modem é um equipamento Modulador / Demodulador que transforma os sinais elétricos
digitais que saem do computador em sinais analógicos que podem ser transmitidos a longas
distâncias pela rede telefônica pública.
HUBS
O uso de cabos de pares trançados conectados individualmente a cada equipamento da rede
local faz com que se tenha uma arquitetura de ligação no formato estrela. O hub é ligado em
todos os cabos e é a ponte central, funcionando como um barramento centralizado que isola as
www.acasadoconcurseiro.com.br 419
portas, ou seja, se a ligação de uma estação é rompida, não afeta os demais que estão ligados
no hub.
Uma das principais funções do equipamento hub, ou concentrador de conexões, é a de isolar
problemas que ocorrem nos equipamentos ou nos cabos de uma rede local. Como cada
elemento de uma rede local (também chamado de nós de rede local) é ligado diretamente ao
hub num formato estrela, no caso de falha de um equipamento ou de um cabo, não ocorre
interferência nos outros, assim, isolam-se e detectam-se defeitos com mais segurança.
SWITCH
Um comutador ou switch é um dispositivo utilizado em redes de computadores para reencami-
nhar módulos (frames) entre os diversos nós.
ROUTER (ROTEADOR)
O roteador é, basicamente, um equipamento que encaminha os pacotes de dados por uma
rede Wan até que atinjam seu destino. Os dados vão passando nó por nó da rede, sendo que,
em cada nó da rede, há um roteador e, por um endereço que é tratado pelo protocolo de rede,
atinge o seu destino.
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INTERNET
www.acasadoconcurseiro.com.br 421
Existem vários tipos de servidores na Internet ofe- Algumas Portas
recendo os mais diversos serviços que estudaremos
adiante, contudo, é importante que se saiba que a 20 e 21 FTP
cada aplicação “oferecida” pelos servidores através 25 SMTP
de seus protocolos costuma ser identificada por um
número, que chamamos de porta, o que torna possí- 53 DNS
vel um servidor com um mesmo endereço IP oferecer 80 HTTP
vários serviços, identificados por portas. Os principais 110 POP3
protocolos utilizados na Internet são definidos com
um número padrão de conexão, porém podem ser 143 IMAP
modificados pelos usuários. 443 HTTPS
Tipos de Meio de
Velocidade Características
Conexão Transmissão
•• Ocupa a linha telefônica
Linha telefô-
Linha Discada Máximo 56Kbps •• Utiliza Modem (Fax-modem)
nica
•• Lento
•• Não Ocupa Linha Telefônica
•• Banda Larga
•• Comercializado por empresas de
Em média: Telefonia (Oi, GVT...)
Linha telefô- ADSL – 8 Mbps •• Utiliza Modem (Modem ADSL)
xDSL
nica ADSL 2/2+ – até 24 Mbps •• ADSL
VDSL – até 52Mbps •• Asymmetric Digital Subscriber Line
•• VDSL
•• Very-high-bit-rate Digital Subscri-
ber Line
Cabos da TV •• Utiliza Modem (Cablemodem)
Cabo a Cabo (Coa- Em Média 10 Mbps •• Comercializado por empresas de
xial) TV a Cabo (Net...)
•• Não necessita Modem
Ondas de RF,
RF (Rádio Fre- •• Necessita antenas para transmissão
wireless (Sem Em Média 10 Mbps
quência) e recepção
fio)
•• Necessita “visada”.
•• Necessita de antena parabólica e
modem para satélite
Via Satélite Geralmente menos de
Satélite •• Delay (atraso na transmissão)
(Sem fio) 1Mbps
•• Grande área de abrangência, até
mesmo em navios, aviões)
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Microondas Em Média:
•• Necessita Modem
Celular (rede de tele- 3G – 3Mbps
•• Mobilidade
fonia celular) 4G – 15 Mbps
FTTH (Fiber to
Fibra ótica Em torno de 100 Mbps •• Fibra óptica até em casa
the home)
PLC (Power
•• Houve várias iniciativas no Brasil,
Line Commu- Rede Elétrica Em torno de 4 Mbps
mas até hoje não se popularizou
nication)
Quando nos conectamos à Internet precisamos de um Provedor de Acesso à Internet, que nada
mais é do que o fornecedor desse serviço. Os provedores de acesso, por sua vez, se conectam
-se à Internet através dos Backbones, cujo termo vem do inglês “espinha dorsal”, e é o nome
dado as redes principais da Internet, que, no Brasil, são oferecidas por empresas de telecomu-
nicação como a Embratel, Brasil Telecom, etc. Por ser uma rede principal, o backbone captura e
transmite informações de várias redes menores que se conectam a ele.
DNS
DNS, abreviatura de Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio), é um sistema de
gerenciamento de nomes de domínios, que traduz o endereço nominal digitado no navegador
para o endereço numérico (IP) do site e vice-versa. O nome de domínio foi criado com o objetivo
de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que
memorizar os endereços IPs.
O registro e a manutenção dos nomes de domínios no Brasil é feito pela entidade Registro.br.
Quando o site é registrado no Brasil utiliza-se a terminação “.BR”.
Alguns tipos de domínio brasileiros:
www.acasadoconcurseiro.com.br 423
Exemplo:
http://www.acasadoconcurseiro.com.br:80/pasta/index.htm
Onde HTTP é o protocolo de transferência, www.acasadoconcurseiro.com.br é o endereço do
servidor que oferece o arquivo/recurso.
:80 é a porta que é o ponto lógico no qual se pode executar a conexão com o servidor
/Pasta – é o caminho de diretórios até o arquivo/recurso
Index.htm – recurso a ser acessado.
COLABORAÇÃO
Colaborar é o simples fato de que membros que compartilham determinadas informações po-
dem cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular informações.
O processo de colaboração inicia-se em uma comunicação, a partir da qual passa a ocorrer ne-
gociações com o propósito de concluir um determinado "trabalho". Todas tarefas são gerencia-
das por uma "coordenação" que fica responsável pela gestão das tarefas, garantindo que todas
sejam cumpridas de forma correta e alcançando os objetivos especificados. Todas as tarefas
são compartilhadas entre os membros, que passam a comunicar, negociar e tomar decisões
referentes as tarefas impostas.
Para que se tenha uma colaboração, é preciso, no mínimo dois membros, onde estes passam a
colaborar entre si para realizar uma determinada tarefa. O papel da Coordenação é fazer com
que as tarefas designadas aos membros sejam executadas de forma eficiente e objetiva.
Sistemas Cooperativos ou Sistemas Colaborativos são sistemas de informação que fornecem
suporte computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com
outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias, conhecimento e habilidades,
tem feito do trabalho colaborativo drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode, de
forma barata, comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a
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tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um exemplo disto é o movimen-
to do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são tecnologias que também
utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaboração. Mesmo o correio eletrônico
é tido atualmente como uma ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado em
ambientes corporativo, vem perdendo espaço entre utilizadores pessoais para serviços como
mensagem instantânea e redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opções forneci-
das por esses dois.
Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que utilizam a World Wide
Web para realizar colaboração, fornecendo ferramentas como sistema de controle de versão e
autenticação de utilizadores para a edição on-line de documentos.
WIKI
Os termos wiki e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de do-
cumentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki"
significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.
Esse software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que
não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
Principais características
Uma Web Wiki permite que os documentos, sejam editados coletivamente com uma linguagem
de marcação muito simples e eficaz, por meio da utilização de um navegador web. Dado que
a grande maioria dos Wikis é baseada na web, o termo wiki é normalmente suficiente. Uma
única página em um wiki é referida como uma "única página", enquanto o conjunto total de
páginas, que estão normalmente altamente interligadas, chama-se "o wiki".
Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são
criadas e alteradas – geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem
aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas
que têm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usuários é obrigatório em todos os wikis.
Coletividade
O que faz o "wiki" tão diferente das outras páginas da Internet é certamente o fato de poder ser
editado pelos usuários que por ele navegam. É possível corrigir erros, complementar ideias e
inserir novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se atualiza graças à coletividade. Os
problemas que se podem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas que nem sempre
são especialistas no assunto, ou até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Porém, o
intuito é, justamente, que a página acabe por ser editada por alguém com mais conhecimentos.
Vale lembrar que, dentro de um universo wiki, não existem dois artigos com "títulos" repeti-
dos, pois faz parte da filosofia wiki utilizar-se da tecnologia de armazenamento para ajudar a
www.acasadoconcurseiro.com.br 425
eliminar ambiguidades. Ao mesmo tempo, é bom perceber que o wiki tem a sensibilidade de
distinguir maiúsculas de minúsculas como letras distintas para o armazenamento. Além disso, a
própria ambiguidade do idioma utilizado pode, facilmente, gerar artigos repetidos, até mesmo
com títulos extremamente parecidos, diferenciados apenas pelo caps (inglês para "maiúsculas
e minúsculas", observado na maioria dos teclados ocidentais).
FÓRUNS DE DISCUSSÃO
Fórum de discussão é uma ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates
através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
Organização das mensagens:
426 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Os fóruns de discussão basicamente possuem duas divisões organizacionais, a primeira faz a divisão
por assunto e a segunda uma divisão desse em tópicos. As mensagens ficam ordenadas decrescen-
temente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da última postagem.
A grande maioria dos fóruns exigem que o visitante se cadastre para postar. Os usuários registra-
dos são chamados de membros. Mesmo assim existem fóruns onde é permitido os visitantes pos-
tarem, sem necessidade de criação de conta. Ainda assim nesses fóruns, o cadastro é encorajado.
Características
Todas as plataformas de fóruns possuem características (que podem ser habilitadas ou não pe-
los administradores) que não são comuns a todos os fóruns, mas podem facilitar o uso deste.
Mensagem privada
Uma mensagem privada (ou MP) é uma mensagem enviada em privado para um membro (ou
mais). São geralmente usadas para conversas pessoais.
Anexo
Um anexo é mandado por um post. É um arquivo que é mandado para o servidor do fórum e
pode ser baixado pelos outros usuários do fórum. Fóruns geralmente possuem limites (de ta-
manho e/ou de extensão) para os arquivos que podem ser enviados pro servidor do fórum, ou
proíbem totalmente os anexos.
Emoticons
Emoticons ou smiles são símbolos ou combinações de símbolos para representar o conteúdo
emocional de um post.
Enquetes
Muitos fóruns possuem um sistema de enquete para que se saiba a opinião dos usuários do
fórum sobre alguma coisa. As enquetes podem permitir escolha única ou múltipla. As enquetes
também podem ser feitas para expirar em uma certa data ou um número de dias após sua cria-
ção. Os membros votam na enquete e as estatísticas são exibidas de forma gráfica.
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O membro com status de moderador tem a permissão de editar, mover, deletar, adequar o que
for necessário na sala de tópicos a que tem permissão de moderação. Na maioria dos fóruns, cada
assunto possui um ou mais moderadores os quais possuem funções diversas que variam de fó-
rum para fórum, mas basicamente eles podem editar mensagens postadas, eliminar publicações,
moderar e eliminar tópicos, como também, trocar uma mensagem que foge do assunto (chama-
das de off-topic) e postá-lo no lugar correto e comunicar o usuário, entre outros. Resumindo, é
um usuário cuja função é corrigir tudo o que não está bem e alertar para esses mesmos erros.
O membro com status de administrador é o que agrega as funções de administração e confi-
guração do fórum, criação de adequação de novas salas, é quem tem permissão para enviar
e-mails em massa, é quem pode bloquear, suspender ou expulsar outros membros, entre inú-
meras outras funções administrativas. Às vezes, também se pode encontrar moderadores com
algumas funções de administradores (como bloquear usuários), ou administradores com per-
missões menores que outros.
O membro com status de banido é aquele que foi expulso do fórum por desrespeitar as regras
do mesmo. Ele não pode postar nada e não pode alterar seu perfil. Geralmente os banidos não
podem voltar ao fórum, mas existem fóruns em que há regras para permitir que um membro
banido volte ao fórum.
Há muitos fóruns hoje em dia que possuem muito mais níveis de permissão que não se restrin-
gem apenas aos membros, administradores, moderadores ou banidos. Esses quatro níveis são
apenas os essenciais.
GRUPOS DE DISCUSSÃO
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Em seguida, você recebe a confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com instruções de
como participar e de como se desligar.
VOIP – "Voice-over-Internet Protocol" – Sistemas de Voz sobre a Internet, utilizado para fazer
ligações telefônicas pela Internet.
Acesso Remoto – Serviço que possibilita acessar uma área de trabalho remotamente, os proto-
colos VNC e RDP são exemplos da utilização desse serviço.
Streaming – Transmissão de vídeo em tempo real. Ex. Periscope
Transferência de Arquivos – Serviço que possibilita a transferência de arquivos entre computa-
dores, como o FTP e o SSH.
VPN
VPN (Virtual Private Network) ou Rede Privada Virtual é uma rede de comunicações privada
normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, cons-
truída em cima de uma rede de comunicações pública (como por exemplo, a Internet).
Uma VPN é uma conexão estabelecida sobre uma infraestrutura pública ou compartilhada,
usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados.
VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem a confidencia-
lidade, autenticação e integridade necessárias para garantir a privacidade das comunicações
requeridas. Quando adequadamente implementados, esses protocolos podem assegurar co-
municações seguras através de redes inseguras.
PROTOCOLOS
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maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe,
semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo har-
dware, software ou por uma combinação dos dois.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Hipertextos) – permite a
transferência de documentos da Web, de servidores para seu computador.
HTTPS: é uma combinação do protocolo HTTP sobre uma camada de segurança, normalmente
SSL (Secure Sockets Layer). Essa camada adicional faz com que os dados sejam transmitidos
através de uma conexão criptografada, porém, para que o site seja considerado seguro, deve
ter também um certificado digital válido, que garante a autenticidade e é representado por um
pequeno cadeado no Navegador.
430 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Navegador ou Browser é o principal programa para acesso à internet. Permite aos usuários
visitar endereços na rede, copiar programas e trocar mensagens de web mail.
Os navegadores mais utilizados são: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Apple
Safari, Opera e Netscape.
Barra de Ferramentas
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a Barra de menus, a Barra
Favoritos e a Barra de Comandos. Há também a Barra de Endereços, na qual você pode digitar
um endereço da Web, e a Barra de Status, que exibe mensagens como o progresso do download
da página. A única barra visível na configuração padrão é a Barra de Endereços, todas as outras
estão ocultas quando o navegador é instalado.
Internet Explorer 9
O Mozilla Firefox em sua versão 33 tem uma aparência muito parecida com o Google Chrome,
e possui a barra de Menus e a barra de Favoritos. O local para digitação do endereço do site é
chamado de “Campo de endereço” e diferentemente dos outros navegadores ainda apresenta
a Barra de Pesquisa.
Mozilla Firefox 33
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Google Chrome 37
Barra de Endereços
A barra de endereços (Campo de Endereço no Firefox) é um espaço para digitar o endereço
da página que você deseja acessar. Pesquisar na web é mais fácil com a Barra de endereços
que oferece sugestões, histórico e preenchimento automático enquanto você digita. Você pode
também alterar rapidamente os provedores de pesquisa (“Mecanismos de pesquisa” no Firefox
e Chrome), clicando na seta à direita da “lupa” e escolhendo o provedor que você quer usar. No
Internet Explorer, se quiser adicionar novos provedores, basta clicar no botão “Adicionar”.
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Botão Ir para
Esse botão fica disponível apenas quando algum endereço está sendo digitado na barra de
endereços do Internet Explorer ou Campo de endereços do Firefox. O Chrome não mostra esse
botão.
Guias
Para abrir uma nova guia em branco, clique no botão Nova Guia na linha de guias ou
pressione CTRL+ T. Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL + TAB (para avançar) ou
CTRL + SHIFT +TAB (para retroceder). No Firefox as guias são chamadas de abas e a opção para
criar uma nova guia é representada por um sinal de mais . No Google Chrome, chama-se
guias e tem uma representação diferente .
No Internet Explorer 8, aparece um botão bem à esquerda das guias abertas. Nas versões 9
e 10 a funcionalidade vem desabilitada por padrão e só pode ser acessada através das teclas de
atalho. Na versão 11 não há mais essa opção. Quando há várias páginas da Web abertas ao
mesmo tempo, cada uma é exibida em uma guia separada. Essas guias facilitam a alternância
entre os sites abertos. As Guias Rápidas fornecem uma exibição em miniatura de todas as guias
abertas. Isso facilita a localização da página da Web que você deseja exibir.
Para ativar “Guias Rápidas” no IE 9 e IE 10, clicar no botão Ferramentas, Opções da Internet,
guia Geral, botão Guias.
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Para abrir uma página da Web usando guias rápidas, clique na miniatura da página da Web que
você deseja abrir.
Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com frequência.
Para adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos clique no Botão Favoritos
e depois em “Adicionar a favoritos” ou pressione as teclas CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no
Mozilla Firefox, clicar no botão , escolher a opção “Exibir todos os favoritos” (CTRL + SHIFT +
B) e então será apresentada uma nova janela denominada “Biblioteca”. Para adicionar o site
aberto na lista de favoritos, clicar no botão . No Google Chrome a adição de sites é realizada
por meio do botão que fica bem à direita da Barra de Endereços. Para organizar os Favoritos,
clicar no botão Menu e escolher a opção “Favoritos” → “Gerenciador de Favoritos”.
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Um feed pode ter o mesmo conteúdo de uma página da Web, mas em geral a formatação é
diferente. Quando você assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o
novo conteúdo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua última visita ao feed.
O acrônimo RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente simples) é usado para
descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando você visita uma página da Web o botão Feeds , da Barra de Comandos do Internet
Explorer muda de cor, informando que há feeds disponíveis. Para exibir clique no botão Feeds
e, em seguida, clique no feed que deseja ver.
No Firefox, para fazer a identificação da existência de Feeds no site, é necessário clicar no botão
. Se o site tiver suporte à Feeds o ícone “Inscrever RSS...” ficará da cor laranja, como no
Internet Explorer. Não há suporte para Web Slices. No Google Chrome, para utilização de Feeds
ou Web Slices é necessário adicionar uma extensão ou complemento.
Histórico (CTRL + H)
Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer, clique
no botão Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no site que deseja visitar. No
Firefox, ao clicar no botão Menu, aparece a opção que permite verificar o histórico. No
Chrome também há uma forma rápido de acessar. Basta clicar no botão Menu e escolher a
opção “Histórico”.
A lista do histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais visitadas ou
visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histórico e é armazenada,
por padrão por 20 dias no Internet Explorer. Os outros navegadores armazenam por diversos
meses.
Durante a navegação na Web, o Internet Explorer armazena informações sobre os sites
visitados, bem como as informações que você é solicitado a fornecer frequentemente aos sites
da Web (como, por exemplo, nome e endereço). O Internet Explorer armazena os seguintes
tipos de informações:
•• arquivos de Internet temporários;
•• cookies;
•• histórico dos sites visitados;
•• Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços;
•• senhas da Web salvas.
O armazenamento dessas informações acelera a navegação, mas você pode excluí-las se, por
exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que as informações pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos ou feeds assinados
não o será. Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do Internet Explorer para não deixar
histórico enquanto navega na Web.
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Ferramentas (Alt + X) no Internet Explorer e Menu nos outros navegadores
Permite a configuração das diversas opções do navegador, pois as outras barras não estão
visíveis na configuração original. As configurações serão detalhadas abaixo.
Barra de Favoritos
A Barra de Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das versões anteriores do Internet
Explorer e inclui não apenas seus links favoritos, mas também Feeds e Web Slices. Você pode
arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de páginas da Web, para a Barra de Favoritos
de modo que suas informações favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Você
também pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além disso,
você pode usar Feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se há atualizações
de conteúdo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da página atual.
Quando visível, a barra de Comandos oferece acesso fácil a praticamente qualquer configuração
ou recurso no Internet Explorer.
Web Slices
Um Web Slices é uma porção específica de uma página da Web que você pode assinar e que
permite que você saiba quando um conteúdo atualizado (como a temperatura atual ou a
alteração do preço de um leilão) está disponível em seus sites favoritos. Após sua assinatura
do Web Slices, ele será exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slices for
atualizado, o link na Barra de Favoritos será exibido em negrito. Você pode, então, clicar no link
para visualizar o conteúdo atualizado.
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Botão Segurança
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Filtragem ActiveX (somente IE 9 e superiores)
A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e utilizem esses
aplicativos. Sua navegação fica mais segura, mas o desempenho de alguns sites pode ser
afetado. Por exemplo, quando a Filtragem ActiveX está ativada, vídeos, jogos e outros tipos de
conteúdo interativo podem não funcionar.
Os controles ActiveX são pequenos aplicativos que permitem aos sites apresentar conteúdo,
como vídeos e jogos. Eles também permitem a você interagir com o conteúdo, como barras de
ferramentas e cotações da bolsa, ao navegar na Internet. Entretanto, esses aplicativos às vezes
não funcionam adequadamente ou não mostram o conteúdo desejado. Em alguns casos, esses
aplicativos podem ser usados para coletar informações, danificar os dados e instalar software
no computador sem o seu consentimento, ou ainda permitir que outra pessoa controle
remotamente o seu computador.
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Guia Geral
Home Page
Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o botão home.
Pode-se ter mais de uma página configurada. Nesse caso o navegador exibirá cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem incluídas.
Existem também as opções usar padrão (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma página em branco).
Histórico de Navegação
Arquivos temporários da internet: As páginas da Web são armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibição das páginas visitadas com frequência ou já vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rígido em vez de abri-las da Internet.
Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles será
o padrão.
Guias
Permite alterar as configurações da navegação com guias, como, por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar guias rápidas.
Aparência
Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.
Guia Privacidade
www.acasadoconcurseiro.com.br 439
Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rígido por um
servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de identificação e não pode ser exe-
cutado como código ou transmitir vírus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos usuários e reunir infor-
mações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies para armazenar informações
que fornecem uma experiência consistente entre seções do site, como carrinho de compras ou
páginas personalizadas. Com um site confiável, os cookies podem enriquecer a sua experiência,
permitindo que o site aprenda as suas preferências ou evitando que você tenha que se conec-
tar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos por anúncios,
podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que você visita.
Os cookies temporários (ou cookies de sessão) são removidos do seu computador assim que
você fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informações temporárias,
como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups nos sites que
você visita. Você pode escolher o nível de bloqueio que prefere: ative ou desative o recurso de
notificações quando os pop-ups estão bloqueados ou crie uma lista de sites cujos pop-ups você
não deseja bloquear.
A guia Geral permite a você configurar quais páginas o Firefox deve abrir quando você iniciar
o navegador ou quando clicar no botão Página inicial e configurar o que o Firefox deve fazer
quando estiver baixando arquivos.
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Planilha Comparativa dos Navegadores
Navegador Internet Explorer 8 Internet Explorer 9, 10, 11 Mozilla Firefox Google Chrome
Barra de Endereços/Navegação Barra de Endereços Barra de Endereços Campo de Endereços Barra de Endereços – Omnibox
Barra de Pesquisar e Nome Sim – Provedor de Pesquisa Não – Provedor de Pesquisa Sim – Mecanismos de Pesquisa Não – Mecanismos de Pesquisa
Filtro SmartScreen/Phishing Filtro SmartScreen Filtro SmartScreen Sim, tem 3 oções mas não tem um nome Proteção contra phishing e malware
Navegação Privada Navegação InPrivate Navegação InPrivate Navegação Privativa Modo de navegação anônima
Configurações de Bloqueador de Pop- Ferramentas → Opções da Ferramentas → Opções de Internet Pop-ups → Conteúdo Cookies → Configurações → Privacidade →
ups e Cookies Internet → Guia Privacidade → Guia Privaciade Privacidade Configurações de conteúdo
Sincronização das configurações Não Não Sim, através do Sync Sim. Fazer login no Chrome
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Armazewnamento do Histórico 20 dias 20 dias Vários meses Vários meses
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à exibição Aplicativos (Windows 8) * Pesquisa por voz no Google
Onde configurar as opções de Segurança e Privacidade
Filtragem ActiveX
a) Internet Explorer 8: Funcionalidade não disponível.
e) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Filtragem ActiveX.
b) Mozilla Firefox 33: Funcionalidade não disponível.
c) Google Chrome 37: Funcionalidade não disponível.
Bloqueador de Pop-ups
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade → “Ativar
Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade →
“Ativar Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
c) Mozilla Firefox 33: Menu → Opções → Conteúdo → Bloquear janelas pop-up.
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Configurações → Mostrar configurações avançadas →
Configurações de Conteúdo → “Não permitir que nenhum site mostre pop-ups (recomen-
dado)” no grupo “Pop-ups”.
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Página Inicial
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar uma URL
em cada linha.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar
uma URL em cada linha.
c) Mozilla Firefox 33: Botão Menu → Opções → Geral → Digitar as URLs separadas por |
(pipe).
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Configurações → “Abre uma página específica ou um
conjunto de páginas” no grupo “Inicialização”.
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MECANISMOS DE BUSCA
Os principais sites utilizados como mecanismos de buscas atualmente são Google, Yahoo e Bing
(Microsoft). A forma de pesquisar faria de navegador para navegador. No Internet Explorer 9,
10 e no Google Chrome não existe a Barra de Pesquisa. Nestes navegadores a pesquisa pode
ser realizada diretamente na Barra de Endereços. Para escolher onde fazer a pesquisa, definir
o Provedor de Pesquisa padrão no item “Gerenciar Complementos” do Internet Explorer 9, por
exemplo.
Geralmente, todas as palavras inseridas na consulta serão usadas.
Noções básicas:
As pesquisas nunca diferenciam o uso de maiúsculas e minúsculas.
Geralmente, a pontuação é ignorada, incluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros
caracteres especiais.
Para garantir que as pesquisas do Google retornem os resultados mais relevantes,
existem algumas exceções às regras citadas acima.
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O objetivo dos buscadores é oferecer a você resultados que sejam claros e de fácil leitura. O
resultado básico de uma pesquisa incluirá o título com o link para a página, uma descrição curta
ou um trecho real da página da web e do URL da página.
Operadores de pesquisa
É possível usar operadores de pesquisa e outra pontuação para ver resultados mais específicos.
Com exceção dos exemplos abaixo, a Pesquisa Google geralmente ignora pontuação.
Pontuação e símbolos
É possível usar os sinais de pontuação abaixo ao pesquisar. No entanto, incluí-los nem sempre
melhora os resultados. Se não acharmos que a pontuação dará resultados melhores, poderão
ser exibidos resultados sugeridos para aquela pesquisa sem a pontuação.
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Operadores de pesquisa
Operadores de pesquisa são palavras que podem ser adicionadas às pesquisas para ajudar a
restringir os resultados. Não se preocupe em memorizar cada operador, pois você também
pode usar a página Pesquisa avançada para criar essas pesquisas.
Observação: ao fazer uma pesquisa usando operadores ou sinais de pontuação, não adicione
espaços entre o operador e os termos de pesquisa. Uma pesquisa por site:nytimes.com
funcionará, mas por site: nytimes.com não.
Use esta página para saber mais sobre as diferentes partes de uma página de resultados da
Pesquisa Google, incluindo o significado de diferentes ícones e botões. Clique em um dos links
abaixo para saber mais sobre a parte correspondente da página de resultados.
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Clique na sua foto ou seu e-mail para sair da Conta do Google ou para adicionar uma nova conta.
www.acasadoconcurseiro.com.br 449
[2] Filtros e configurações de pesquisa
•• Filtros: clique em qualquer um dos links abaixo da caixa de pesquisa para selecionar o tipo
de resultado que você deseja ver. Por exemplo, para ver só imagens, clique em "Imagens".
Configurações
Clique em "Opções" para alterar qualquer uma das suas configurações, como o idioma
dos seus resultados de pesquisa, o número de resultados por página, o SafeSearch e se suas
pesquisas anteriores são salvas na sua Conta do Google ou não.
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Você pode usar qualquer um dos filtros a seguir quando visitar a página "Pesquisa avançada":
* Idioma
* Região (por país)
* Data da última atualização (último dia, semana, mês ou ano)
* Onde os termos de pesquisa aparecem na página (título, texto, URL, links)
* Tipo de arquivo (PDF, PPT, DOC, XLS...)
* Direitos de uso (sem restrição, compartilhado, comercial)
SafeSearch
Com o SafeSearch, você pode ajudar a impedir que imagens inadequadas ou explícitas
apareçam nos resultados da Pesquisa Google. O filtro do SafeSearch não é 100% preciso, mas
ajuda a evitar a maior parte do conteúdo adulto.
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CORREIO ELETRÔNICO
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo responsável pelo envio de mensagens
eletrônicas.
POP3 (Post Office Protocol): protocolo simples utilizado para obter mensagens contidas em
caixa postal remota; portanto, um protocolo de recebimento de mensagens eletrônicas.
IMAP4 (Internet Message Access Protocol): assim como o POP3, é um protocolo de recebimento,
porém com muito mais recursos como, por exemplo, quando o POP3 acessa a caixa postal do
usuário, move todo o seu conteúdo para o seu computador. O IMAP4 não move e sim copia
as mensagens e, assim, permite que o usuário possa acessar de qualquer lugar do mundo
as mesmas mensagens que foram copiadas para o seu computador. Permite também que o
usuário possa escolher quais os anexos que serão copiados com a mensagem. Portanto, o IMAP
é um protocolo mais atual e com mais recursos em relação POP.
Ao abrir pela primeira vez o programa no Windows 7, aparecerá a janela a seguir, perguntando
se o Mozilla Thunderbird se tornará o programa padrão para E-mails, Newsgroups e RSS.
Além disso, pode-se configurar se a “Pesquisa” do Windows 7 irá indexar as mensagens do
Thunderbird.
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A pasta do Mozilla Thunderbird chama-se Pastas Locais e é dividida por um sistema de caixas,
onde as mensagens são armazenadas.
Nova mensagem
Na barra de ferramentas, clique no botão Nova Msg e será aberta uma janela para edição da
mensagem a ser redigida.
www.acasadoconcurseiro.com.br 453
* Nas caixas Para e/ou Cc, digite o nome do correio eletrônico de cada destinatário, separando
os nomes com uma vírgula ou ponto e vírgula (;).
Para: destinatário principal.
Cc (cópia carbonada): destinatário secundário. Para utilizar este recurso, é necessário clicar na
seta à esquerda do botão “Para”.
Cco (cópia carbonada oculta): destinatário oculto. Para utilizar este recurso, é necessário
clicar na seta à esquerda do botão “Para” ou “Cc”. Este recurso permite que o usuário mande
mensagens para um ou mais destinatário sem que os que receberam, por intermédio de Para e
Cc, fiquem sabendo.
* Na caixa Assunto, digite um título para a mensagem.
* Digite sua mensagem e, em seguida, clique no botão Enviar agora na barra de ferramentas da
janela Edição.
Anexar
•• Clique em qualquer lugar na janela da mensagem;
•• Clique no botão “Anexar”, selecione o arquivo a ser anexado e clique “Abrir”. Em seguida,
clique em Anexar. Na configuração padrão, se o anexo for maior que 5MB será sugerido
armazenar o arquivo na nuvem e enviar apenas um link para o arquivo.
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Triade CIDA
www.acasadoconcurseiro.com.br 455
Autenticação, Autorização e Auditoria (AAA)
Autenticação é o ato de estabelecer ou confirmar algo (ou alguém) como autêntico, isto é,
que reivindica a autoria ou a veracidade de alguma coisa. A autenticação também remete à
confirmação da procedência de um objeto ou pessoa, neste caso, frequentemente relacionada
com a verificação da sua identidade.
Mecanismos ou Fatores de Autenticação:
2. Autenticação baseada na propriedade (TER) – Token / Smart card com PIN (senha do cartão)
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Contas e senhas
Uma conta de usuário, também chamada de "nome de usuário", "nome de login" e username,
corresponde à identificação única de um usuário em um computador ou serviço. Por meio das
contas de usuário, é possível que um mesmo computador ou serviço seja compartilhado por
diversas pessoas, pois permite, por exemplo, identificar unicamente cada usuário, separar as
configurações específicas de cada um e controlar as permissões de acesso.
A sua conta de usuário é de conhecimento geral e é o que
permite a sua identificação. Ela é, muitas vezes, derivada
do seu próprio nome, mas pode ser qualquer sequência
de caracteres que permita que você seja identificado
unicamente, como o seu endereço de e-mail. Para garantir
que ela seja usada apenas por você, e por mais ninguém, é
que existem os mecanismos de autenticação.
Existem três grupos básicos de mecanismos de autenticação,
que se utilizam de: aquilo que você é (informações
biométricas, como a sua impressão digital, a palma da sua mão, a sua voz e o seu olho), aquilo
que apenas você possui (como seu cartão de senhas bancárias e um token gerador de senhas)
e, finalmente, aquilo que apenas você sabe (como perguntas de segurança e suas senhas).
Uma senha, ou password, serve para autenticar uma conta, ou seja, é usada no processo de
verificação da sua identidade, assegurando que você é realmente quem diz ser e que possui
o direito de acessar o recurso em questão. É um dos principais mecanismos de autenticação
usados na Internet devido, principalmente, à simplicidade que possui.
Se uma outra pessoa souber a sua conta de usuário e tiver acesso à sua senha ela poderá usá-
las para se passar por você na Internet e realizar ações em seu nome, como:
•• Acessar a sua conta de correio eletrônico e ler seus e-mails, enviar mensagens de spam e/
ou contendo phishing e códigos maliciosos, furtar sua lista de contatos e pedir o reenvio
de senhas de outras contas para este endereço de e-mail (e assim conseguir acesso a elas);
•• Acessar o seu computador e obter informações sensíveis nele armazenadas, como senhas
e números de cartões de crédito;
•• Utilizar o seu computador para esconder a real identidade desta pessoa (o invasor) e,
então, desferir ataques contra computadores de terceiros;
•• Acessar sites e alterar as configurações feitas por você, de forma a tornar públicas
informações que deveriam ser privadas;
•• Acessar a sua rede social e usar a confiança que as pessoas da sua rede de relacionamento
depositam em você para obter informações sensíveis ou para o envio de boatos, mensagens
de spam e/ou códigos maliciosos.
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Algumas das formas como a sua senha pode ser descoberta são:
•• Ao ser usada em computadores infectados. Muitos códigos maliciosos, ao infectar um
computador, armazenam as teclas digitadas (inclusive senhas), espionam o teclado pela
webcam (caso você possua uma e ela esteja apontada para o teclado) e gravam a posição
da tela onde o mouse foi clicado;
•• Ao ser usada em sites falsos. Ao digitar a sua senha em um site falso, achando que está no
site verdadeiro, um atacante pode armazená-la e, posteriormente, usá-la para acessar o
site verdadeiro e realizar operações em seu nome;
•• Por meio de tentativas de adivinhação;
•• Ao ser capturada enquanto trafega na rede, sem estar criptografada;
•• Por meio do acesso ao arquivo onde a senha foi armazenada, caso ela não tenha sido
gravada de forma criptografada;
•• Com o uso de técnicas de engenharia social, como forma a persuadi-lo a entregá-la
voluntariamente;
•• Pela observação da movimentação dos seus dedos no teclado ou dos cliques do mouse em
teclados virtuais.
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•• Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil
de ser lembrada. Não convém que você crie uma senha forte se, quando for usá-la, não
conseguir recordá-la. Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada
se ela puder ser facilmente descoberta por um atacante.
Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:
Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de
documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente
obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você).
Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no teclado,
como "1qaz2wsx" e "QwerTAsdfG", pois são bastante conhecidas e podem ser facilmente
observadas ao serem digitadas.
Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas,
como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes
idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas
palavras e que, portanto, não devem ser usadas.
Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente
em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha, mais difícil será descobri-
la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso
frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
Diferentes tipos de caracteres: quanto mais "bagunçada" for a senha mais difícil será descobri-
la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e
minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta,
sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.
Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:
Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda
ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "O Cravo brigou com a Rosa debaixo de
uma sacada" você pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogação foi colocado no
início para acrescentar um símbolo à senha).
Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja fácil de
ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citações comuns
(como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas a você (como o refrão
de sua música preferida). Exemplo: se quando criança você sonhava em ser astronauta, pode
usar como senha "1 dia ainda verei os anéis de Saturno!!!".
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Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exemplo,
na semelhança visual ("w" e "vv") ou de fonética ("ca" e "k") entre os caracteres. Crie o seu
próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando as letras "s"
e "r", substituindo "o" por "0" (número zero) e usando a frase "Sol, astro-rei do Sistema Solar"
você pode gerar a senha "SS0l, asstrr0-rrei d0 SSisstema SS0larr".
Existem serviços que permitem que você teste a complexidade de uma senha e que, de acordo
com critérios, podem classificá-la como sendo, por exemplo, "muito fraca", "fraca", "forte"
ou "muito forte". Ao usar estes serviços, é importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como "muito forte", pode ser que ela não seja uma boa senha
caso contenha dados pessoais que não são de conhecimento do serviço, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante. Apenas você é capaz de definir se a senha elaborada é
realmente boa!
Ameaças e Riscos
Acesso a conteúdo impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se deparar com páginas
que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o ódio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensação
de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer
crimes como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com impostores, também pode
ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar ações em seu nome, levando outras
pessoas a acreditarem que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua imagem
ou reputação.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados à Internet
podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode comprometer a sua
privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você restrinja o acesso, não há como
controlar que elas não serão repassadas. Além disso, os sites costumam ter políticas próprias
de privacidade e podem alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era
privado.
Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapidamente e atingir
um grande número de pessoas em curto período de tempo. Enquanto isto pode ser desejável
em certos casos, também pode ser usado para a divulgação de informações falsas, que podem
gerar pânico e prejudicar pessoas e empresas.
Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente
excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada em um momento de impulso pode ficar
acessível por tempo indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada
por diferentes pessoas, desde seus familiares até seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica via Internet não
há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas
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não podem observar você (a não ser que você esteja utilizando webcams e microfones). Isso
pode dificultar a percepção do risco, gerar mal-entendidos e interpretações dúbias.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa confidencial com
alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha acesso ao que está sendo dito. Na
Internet, caso não sejam tomados os devidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar
armazenadas de forma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar
em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não autorizada
de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em
problemas jurídicos e em perdas financeiras.
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PRAGAS VIRTUAIS
Malware, ou praga virtual é todo e qualquer software que tem objetivos maliciosos. Em
malware, se incluem todos os trojans, vírus e spywares.
Esse grupo é muito genérico e é mais recomendado usar um dos grupos mais específicos como
os citados. Na maioria das vezes, malware será apenas tratado como um grupo que engloba
spywares e adware.
As principais áreas são as seguintes:
(Textos retirados do site: http://cartilha.cert.br. Recomendo o acesso a essa cartilha para
mais informações sobre segurança na Internet e sobre créditos e licença).
VÍRUS
Vírus é um programa ou parte de um programa de
computador, normalmente malicioso, que se propaga
inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros
programas e arquivos.
Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo
de infecção, o vírus depende da execução do programa ou
arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador
seja infectado é preciso que um programa já infectado seja
executado.
O principal meio de propagação de vírus costumava ser os
disquetes. Com o tempo, porém, estas mídias caíram em
desuso e começaram a surgir novas maneiras, como o envio de e-mail.
Atualmente, as mídias removíveis tornaram-se novamente o principal meio de propagação, não
mais por disquetes, mas, principalmente, pelo uso de pen-drives.
Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer ocultos, infectando arquivos
do disco e executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros
que permanecem inativos durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas
específicas. Alguns dos tipos de vírus mais comuns são:
Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta
induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra
em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados
Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao
acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio
e-mail escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da
configuração do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário.
Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta
infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo,
os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).
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Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia
bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um
usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular,
o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda,
efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros
celulares.
WORM
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas
redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de
cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela
execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vul-
nerabilidades existentes em programas instalados em computadores.
Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos,
devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam
propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de
redes e a utilização de computadores.
BACKDOORS
Backdoor é um programa que permite o
retorno de um invasor a um computador
comprometido, por meio da inclusão de
serviços criados ou modificados para este
fim.
Pode ser incluído pela ação de outros códigos
maliciosos, que tenham previamente
infectado o computador, ou por atacantes,
que exploram vulnerabilidades existentes
nos programas instalados no computador
para invadi-lo.
Após incluído, o backdoor é usado para
assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo que ele seja acessado
remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos métodos utilizados na
realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na disponibilização de um novo serviço
ou na substituição de um determinado serviço por uma versão alterada, normalmente
possuindo recursos que permitem o acesso remoto. Programas de administração remota,
como BackOrifice, NetBus, SubSeven, VNC e Radmin, se mal configurados ou utilizados sem o
consentimento do usuário, também podem ser classificados como backdoors.
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Há casos de backdoors incluídos propositalmente por fabricantes de programas, sob alegação
de necessidades administrativas. Esses casos constituem uma séria ameaça à segurança de um
computador que contenha um destes programas instalados pois, além de comprometerem a
privacidade do usuário, também podem ser usados por invasores para acessarem remotamente
o computador.
CAVALO DE TROIA
1
O “Cavalo de Troia”, segundo a mitologia grega, foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de guerra
pelos gregos para obter acesso à cidade de Troia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que, durante a noite,
abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Troia
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Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas, mesmo nestes
casos, é possível distinguir as ações realizadas como consequência da execução do cavalo de
tróia propriamente dito daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.
SPYWARE
Spyware é um programa projetado para monitorar
as atividades de um sistema e enviar as informações
coletadas para terceiros.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa,
dependendo de como é instalado, das ações realizadas,
do tipo de informação monitorada e do uso que é feito
por quem recebe as informações coletadas. Pode ser
considerado de uso:
Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com
consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo
abusivo ou não autorizado.
Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do
usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).
Alguns tipos específicos de programas spyware são:
Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo
usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é
condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a umsite
específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
ADWARE
Projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser
usado para fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços,
como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve
programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado
para fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a
navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.
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Bot e botnet
Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem
que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao
do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades
existentes em programas instalados em computadores.
A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de
IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode
enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar
dados do computador infectado e enviar spam.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer),
pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser
chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o
utiliza para o envio de spam.
Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite
potencializar as ações danosas executadas pelos bots.
Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar,
além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou
grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.
Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são:
ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot),
coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem
da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).
O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o funcionamento básico de uma
botnet:
a) Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança de infectar e conseguir a
maior quantidade possível de zumbis;
b) os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu controlador, à espera dos
comandos a serem executados;
c) quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, ele envia aos zumbis os
comandos a serem executados, usando, por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores
centralizados;
d) os zumbis executam então os comandos recebidos, durante o período predeterminado
pelo controlador;
e) quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera dos próximos comandos a
serem executados.
SPANS
São e-mails enviados em massa sem autorização. Geralmente usados em: propagandas,
correntes de fé, falsas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.
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HOAXES (brincadeiras)
São boatos espalhados por e-mail que servem para assustar o usuário de computador.
Uma mensagem no e-mail alerta para um novo vírus totalmente destrutivo, nunca visto
anteriormente, que está circulando na rede e que infectará o microcomputador do destinatário
enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou
link. Quem cria a mensagem hoax, normalmente, costuma dizer que a informação partiu de
uma empresa confiável como IBM e Microsoft e que tal vírus poderá danificar a máquina do
usuário. Desconsidere a mensagem.
Phishing SCAM
O phishing online (pronuncia-se fíchin) é uma maneira de enganar os usuários de computador
para que eles revelem informações pessoais ou financeiras através de uma mensagem de email
ou site fraudulento. Um scam típico de phishing online começa com uma mensagem de email
que parece uma nota oficial de uma fonte confiável como um banco, uma empresa de cartão
de crédito ou um comerciante online de boa reputação. No email, os destinatários são direcio-
nados a um site fraudulento em que são instruídos a fornecer suas informações pessoais, como
número de conta ou senha. Em seguida, essas informações são geralmente usadas para o rou-
bo de identidade.
Antivírus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus
de computador.
Métodos de identificação
‘Escaneamento de vírus conhecidos’ – Quando um novo vírus é descoberto seu código é
desmontado e é separado um grupo de caracteres (uma string) que não é encontrada em
outros softwares não maliciosos. Tal string passa a identificar esse vírus, e o antivírus a utiliza
para ler cada arquivo do sistema (da mesma forma que o sistema operacional), de forma que
quando a encontrar em algum arquivo, emite uma mensagem ao usuário ou apaga o arquivo
automaticamente.
‘Sensoriamento heurístico’ – O segundo passo é a análise do código de cada programa em
execução quando usuário solicita um escaneamento. Cada programa é varrido em busca de
instruções que não são executadas por programas usuais, como a modificação de arquivos exe-
cutáveis. É um método complexo e sujeito a erros, pois algumas vezes um executável precisa
gravar sobre ele mesmo, ou sobre outro arquivo, dentro de um processo de reconfiguração, ou
atualização, por exemplo. Portanto, nem sempre o aviso de detecção é confiável.
‘Checagem de Integridade’ – Checagem de integridade cria um banco de dados, com o registro
dos dígitos verificadores de cada arquivo existente no disco, para comparações posteriores.
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Quando for novamente feita esta checagem, o banco de dados é usado para certificar que
nenhuma alteração seja encontrada nesses dígitos verificadores. Caso seja encontrado algum
desses dígitos diferentes dos gravados anteriormente, é dado o alarme da possível existência
de um arquivo contaminado.
Os antivírus são programas que procuram por outros programas (os vírus) e/ou os barram,
por isso, nenhum antivírus é totalmente seguro o tempo todo, e existe a necessidade de sua
manutenção (atualização) e, antes de tudo, fazer sempre uso do backup para proteger-se
realmente contra perda de dados importantes.
Antispyware
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os AntiSpywares são programas cujo objetivo é tentar eliminar do sistema, através de uma
varredura, spywares, adwares, keyloggers, trojans e outros malwares. As funções destes
programas são semelhantes aos do antivírus, embora ele sempre deve ter cuidado para não
confundi-los.
Exemplo de programas antispyware: Windows Defender, Spybot, Spyware Terminator, Ad-
Aware, Spy Sweeper.
Firewall
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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ITI
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) é uma autarquia federal vinculada à Casa
Civil da Presidência da República, cujo objetivo é manter a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP-Brasil, sendo a primeira autoridade da cadeia de certificação – AC Raiz.
A Medida Provisória 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, deu início à implantação do sistema
nacional de certificação digital da ICP-Brasil. Isso significa que o Brasil possui uma infraestrutura
pública, mantida e auditada por um órgão público, no caso, o ITI, que segue regras de
funcionamento estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil, cujos membros, representantes
dos poderes públicos, sociedade civil organizada e pesquisa acadêmica, são nomeados pela
Presidenta da República.
Compete ainda ao ITI estimular e articular projetos de pesquisa científica e de desenvolvimento
tecnológico voltados à ampliação da cidadania digital. Sua principal linha de ação é a
popularização da certificação digital ICP-Brasil e a inclusão digital, atuando sobre questões como
sistemas criptográficos, hardware compatíveis com padrões abertos e universais, convergência
digital de mídias, desmaterialização de processos, entre outras.
ICP é a sigla no Brasil para Public Key Infrastructure (PKI) e significa Infraestrutura de Chaves
Públicas. A denominação "Brasil" aqui presente refere-se à Infraestrutura oficial brasileira, ou
ainda, o Sistema Nacional de Certificação digital. É uma estrutura composta de um ou mais
certificadores denominados de Autoridades Certificadoras (AC) que, por meio de um conjunto
de técnicas e procedimentos de suporte a um sistema criptográfico baseando-se em certificados
digitais, consegue assegurar a identidade de um usuário de mídia eletrônica ou assegurar a
autenticidade de um documento suportado ou conservado em mídia eletrônica.
As diversas Infraestruturas de Chaves Públicas existentes hoje no mundo conseguem assegurar
a autenticidade de assinaturas digitais utilizadas atualmente na rede mundial de computadores
de modo a possibilitar, com elevadíssimo grau de segurança, que um usuário de e-mail, por
exemplo, seja realmente o emissor da mensagem e que o receptor seja realmente quem ele diz
ser.
No caso brasileiro, a ICP-Brasil se caracteriza pela presença de um sistema hierárquico ou
vertical, no qual há a presença de uma AC-Raiz (papel realizado pelo Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação), que credencia e audita as ACs Intermediárias pertencentes ao
sistema.
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A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia
de certificação. Ela executa as Políticas de Certificados e as normas técnicas e operacionais
aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir,
distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível
imediatamente subsequente ao seu.
A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados (LCR) e de
fiscalizar e auditar as Autoridades Certificadoras (ACs), Autoridades de Registro (ARs) e demais
prestadores de serviço habilitados na ICP-Brasil. Além disso, verifica se as ACs estão atuando
em conformidade com as diretrizes e normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-
Brasil.
Uma Autoridade Certificadora Intermediária é uma entidade, pública ou privada, subordinada
à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar
certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui
a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina
digitalmente o certificado do assinante, em que o certificado emitido pela AC representa a
declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada).
Cabe também à AC intermediária emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter
registros de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na Declaração de Práticas
de Certificação (DPC). Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras
(ARs) a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da
identificação realizada.
Autoridade de Registo
Uma Autoridade de Registro (AR) é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade
Certificadora. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, validação, encaminhamento
de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e identificação, de forma
presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR manter registros de suas operações.
Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota.
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Tipos de Certificados
Validade
Chave criptográfica
Tipo de máxima
certificado Tamanho Processo de
Mídia armazenadora
( bits) geração
A1 e S1 1024 Software Arquivo 1
A2 e S2 1024 Software
Smart card ou token, sem
2
capacidade de geração de chave
A3 e S3 1024 Hardware
Smart card ou token, com
3
capacidade de geração de chave
A4 e S4 2048 Hardware
Smart card ou token, com
3
capacidade de geração de chave
Certificados A1, A2, A3 e A4 são conhecidos como Certificados de Assinatura Digital. Utilizamos
estes certificados para confirmar nossa identidade na rede e na assinatura de documentos
digitais (petições eletrônicas, por exemplo). Com um desses certificados, estamos aptos a
utilizar o canal Conectividade Social ICP da CEF.
Certificados S1, S2, S3 e S4 são chamados Certificados de Sigilo e utilizados em base de dados,
codificação de documentos e informações sigilosas na rede.
A1
Possui um nível de segurança mais baixo;
Seu armazenamento fica no computador em que foi gerado ou pode ser transportado via mídia
ou dispositivo USB comum;
Por meio de uma senha, os dados ficam protegidos, podendo ser acessados e alterados
somente com esta senha.
A3
Possui um nível de segurança alto;
Seu armazenamento fica em um hardware específico: Token USB ou SmartCard, onde foi gerado
o par de chaves; Por tratar-se de um hardware específico para armazenamento, a criptografia é
forte, impossibilitando a interceptação e alteração inadequada das informações do Certificado;
Possui dois tipos de senhas, uma senha PIN e uma senha PUK, e somente com elas, é possível a
utilização e alteração do Certificado Digital.
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Certificado Digital – SSL
Quando o certificado usado é válido e a sua Autoridade Certificadora é confiável, o navegador
mostra um cadeado ao lado do endereço do site. Exemplos: www.bb.com.br, www.google.com.
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Certificado Digital – Revogação
A revogação de um certificado digital é o processo de cancelamento deste durante o período
de sua validade. Ela pode ser solicitada a qualquer momento pelo titular do certificado,
sempre que entender que exista a necessidade de realizar o seu cancelamento, devido ao
comprometimento da segurança de sua chave privada ou mudanças das informações do
certificado, entre outros motivos possíveis.
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Constituição Federal e Estadual
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Edital
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Dos Direitos e Garantias Fundamentais: arts. 5.º a 11; Do Poder
Judiciário: arts. 92 a 126; Das Funções Essenciais à Justiça: arts. 127 a 135.
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL: Do Poder Judiciário: arts. 91 a 106; Das Funções Essenciais à Justiça:
arts. 107 a 123.
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
12o-13o Da nacionalidade
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
DESTINATÁRIOS DO ART. 5º:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
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TORTURA – ART. 5º, III e LIII
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
DIREITO DE EXPRESSÃO
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;
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INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial;
EXCEÇÕES
DIA NOITE
Desastre Desastre
Determinação Judicial X
J.A.Silva (06:00/18:00)
Sol alto
Nucci Alvorecer/Anoitecer
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SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO
1 Investigação criminal
Interceptação
telefônica
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
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ASSOCIAÇÃO
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
PROPRIEDADE
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Justa Valor venal
A indenização dever
Prévia Antecipada
Em dinheiro Em espécie
XXVI
Para pagamentos de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva
A pequena
propriedade Desde que trabalhada pela família
rural
Dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento
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PROPRIEDADE INTELECTUAL
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XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
CRIMES
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RACISMO X X
AGA X X
TORTURA X X
TRÁFICO X X
TERRORISMO X X
HEDIONDO X X
PENAS
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XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
PENAS
Recepciona Não recepciona
5
De morte, salvo em caso de guerra
Privação ou restrição da liberdade
declarada, nos termos do art. 84, XIX
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Do cumprimento da pena
A
Estabelecimento distinto
B
Natureza do delito
C
Idade
D
Sexo
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
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EXTRADIÇÃO
Nato Jamais
Crime político
Crime de opinião
Naturalizado
Crime Político
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LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem;
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PRESO
LXI – ninguém será PRESO senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
PRISÃO
PRESO
LXIII – o PRESO será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o PRESO tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;
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PRISÃO
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
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Assistência Jurídica Integral e Gratuita (AJIG)
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além
do tempo fixado na sentença;
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LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
§,3o 2T # 3/5 # CD e SF # EC
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Questões FCC
São exemplos de direitos fundamentais di- 4. (112615) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
fusos, denominados de terceira geração, – Técnico Judiciário – Área Administrativa
previstos na Constituição Federal:
Sobre os Direitos e Deveres Individuais e
a) a liberdade de reunião e as normas de Coletivos definidos na Constituição Federal,
proteção trabalhista. é correto afirmar:
b) o meio ambiente e a defesa dos consu-
midores. a) É livre a manifestação do pensamento,
c) a saúde e a educação. sendo o anonimato protegido em face
d) a liberdade de reunião e a assistência do resguardo à integridade física das
social. pessoas.
e) as liberdades de expressão e de credo. b) Em nenhuma hipótese haverá privação
de direitos por motivo de crença religio-
3. (112614) 2016 – FCC Órgão – TRF – 3ª sa ou de convicção filosófica ou política.
REGIÃO – Técnico Judiciário – Informática c) A expressão de atividade artística é li-
vre, salvo nos casos em que a lei prevê a
Sobre o disposto nos incisos do art. 5º da necessidade de licença específica.
Constituição Federal, é INCORRETO afirmar d) O sigilo das comunicações telefônicas
que é pode ser violado por determinação ju-
dicial nas hipóteses em que a lei estabe-
a) livre o exercício de qualquer trabalho,
lecer para fins de instrução processual
ofício ou profissão, desde que atendi-
penal.
das as qualificações profissionais que a
e) É plena a liberdade de associação para
lei estabelecer.
fins lícitos, inclusive as de caráter para-
militar.
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5. (112616) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) b) brasileira, ainda que a legislação japo-
– Analista Judiciário – Área Administrativa nesa seja mais favorável, pois é a lei
A Constituição Federal estabelece nos Direi- aplicável quando existirem bens imó-
tos e Deveres Individuais e Coletivos que a veis em território nacional.
casa é asilo inviolável, regra que não é apli- c) japonesa, ainda que não seja a mais fa-
cável no caso de determinação judicial, vorável aos filhos de Akira, em razão de
ser o último domicílio do de cujus.
a) a qualquer tempo. d) japonesa, ainda que não seja a mais
b) durante o dia. favorável aos filhos de Akira, tendo em
c) nos finais de semana, apenas. vista a nacionalidade do de cujus.
d) nos feriados religiosos, apenas. e) brasileira, salvo se a lei do Japão for
e) na hipótese de tráfico ilícito de entor- mais favorável aos filhos de Akira.
pecentes e drogas afins, apenas.
8. (112619) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico
6. (112617) 2015 – FCC – DPE-SP – Oficial de Ministerial – Sem Especialidade
Defensoria Pública
De acordo com a Constituição Federal, den-
Considere as seguintes assertivas a respeito tre os direitos e garantias individuais e co-
dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos: letivos, considera-se crime inafiançável e
I – São gratuitas as ações de habeas corpus imprescritível a prática
e habeas data. a) do racismo e a ação de grupos armados,
II – São gratuitos o registro civil de nasci- civis ou militares, contra a ordem cons-
mento, a certidão de óbito e a certidão de titucional e o Estado Democrático.
matrimônio com as devidas averbações. b) do racismo, bem como a tortura e o trá-
III – A prática do racismo constitui crime fico ilícito de entorpecentes e drogas
inafiançável e imprescritível. afins.
IV – A lei penal não retroagirá, salvo para c) do racismo, bem como a tortura, ape-
beneficiar o réu. nas.
d) da tortura, o tráfico ilícito de entorpe-
Está correto o que se afirma em centes e drogas afins e a ação de gru-
a) I, II e IV, apenas. pos armados, civis ou militares, contra a
b) I, II, III e IV. ordem constitucional e o Estado Demo-
c) I, III e IV, apenas. crático.
d) II e III, apenas. e) da tortura e a ação de grupos armados,
e) I e IV, apenas. civis ou militares, contra a ordem cons-
titucional e o Estado Democrático, ape-
nas.
7. (112618) 2015 – FCC – TRE-AP – Técnico
Judiciário – Administrativa
9. (112620) 2014 – FCC – METRÔ-SP – Advoga-
Akira, japonês, faleceu no seu país de ori- do Júnior
gem, onde estava domiciliado, deixando fi-
lhos brasileiros e dois imóveis em Sergipe, Christian, empresário alemão, vivia há anos
em relação aos quais, será aplicável à suces- no Brasil com sua esposa brasileira e filhos
são a lei brasileiros. Faleceu em trágico acidente aé-
reo, deixando diversos bens no Brasil. A su-
a) brasileira, ainda que a legislação japo- cessão dos bens situados no Brasil, em be-
nesa seja mais favorável, tendo em vista nefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,
a nacionalidade brasileira dos filhos de será regulada
Akira.
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a) pela lei brasileira ou pela lei pessoal dos e) pode ser exercido independentemente
pais do de cujus, caso esta última seja de aviso à autoridade competente.
mais favorável.
b) obrigatoriamente pela lei brasileira. 12. (112623) 2014 – FCC – DPE-PB – Defensor
c) obrigatoriamente pela lei pessoal do de Público
cujus.
d) obrigatoriamente pela lei pessoal dos Em relação aos eventos públicos de defesa
pais do de cujus. da legalização ou descriminalização do uso
e) pela lei brasileira ou pela lei pessoal do de drogas, o Supremo Tribunal Federal de-
de cujus, caso esta última seja mais fa- cidiu que são
vorável. a) vedados, pois configuram o crime de
apologia de fato criminoso.
10. (112621) 2014 – FCC – TCE-PI – Auditor b) admitidos, uma vez que correspondem
Fiscal de Controle Externo ao exercício dos direitos de reunião e
De acordo com o direito de associação cons- de manifestação de pensamento.
titucionalmente previsto, c) vedados, pois configuram o crime de in-
duzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso
a) as associações poderão ter caráter pa- indevido de droga.
ramilitar. d) admitidos, uma vez que correspondem
b) as atividades das associações somente ao exercício dos direitos de associação
poderão ser suspensas por decisão judi- e de manifestação de pensamento.
cial transitada em julgado. e) admitidos, uma vez que correspondem
c) as associações podem representar seus ao exercício dos direitos de associação
filiados em juízo, desde que expressa- e de resistência.
mente autorizadas.
d) a constituição de associações e de co- 13. (112624) 2014 – FCC – SEFAZ-PE – Auditor
operativas depende de autorização, na Fiscal do Tesouro Estadual
forma da lei.
e) as associações não sofrerão interferên- Considere os direitos fundamentais a seguir
cia estatal no seu funcionamento, salvo enunciados:
as entidades classistas. I – direito à felicidade.
II – direito à assistência aos desamparados.
11. (112622) 2014 – FCC – TCE-PI – Auditor
Fiscal de Controle Externo III – direito à inclusão das pessoas portado-
ras de deficiência na comunidade.
O direito de reunião, constitucionalmente IV – direito à proteção em face da automa-
previsto, ção.
a) permite, em locais públicos, a manifes- V – direito à proteção do patrimônio genético.
tação pacífica de agentes de segurança São explícita e expressamente previstos no
que estejam portando suas armas. ordenamento constitucional brasileiro APE-
b) pode ser exercido independentemente de NAS os direitos fundamentais mencionados
autorização da autoridade competente. em
c) não pode ser limitado por legislação in-
fraconstitucional. a) I e II.
d) autoriza a concorrência entre manifes- b) III, IV e V.
tações no mesmo local, com preponde- c) II, III e IV.
rância democrática daquela com maior d) I, IV e V.
número de participantes. e) I, III e V.
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14. (112625) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do d) aos brasileiros que estejam dentro ou
CNMP – Administração fora do País.
e) indistintamente a todos os que estejam
É assegurada na Constituição Federal a se- no território nacional.
guinte garantia fundamental:
a) Homens e mulheres são absolutamente 17. (112628) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
iguais em direitos e obrigações. – Analista Judiciário – Área Administrativa
b) É plenamente livre o exercício de qual- Uma casa localizada no município de Sal-
quer trabalho, ofício ou profissão. vador foi invadida pela polícia em razão de
c) Ninguém poderá ser compelido a asso- um chamado telefônico. Esse fato gerou
ciar-se ou a permanecer associado. grande discussão na comunidade soteropo-
d) Em nenhuma circunstância haverá pe- litana porque, nos termos do artigo 5º , XI,
nas cruéis ou de morte, de caráter per- da Constituição Federal, a casa é asilo invio-
pétuo, de trabalhos forçados e de bani- lável do indivíduo, NÃO podendo a polícia
mento. nela penetrar ainda que
e) É livre a manifestação do pensamento,
inclusive pelo anonimato. a) com o consentimento do morador.
b) em caso de flagrante delito.
15. (112626) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico c) em caso de desastre.
Judiciário – Área Administrativa d) por determinação judicial, à noite.
e) para prestar socorro.
NÃO se encontra arrolado como fundamen-
tal pela Constituição Federal o Direito: 18. (112629) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
a) ao meio ambiente ecologicamente – Técnico Judiciário – Área Administrativa
equilibrado. Um dos capítulos mais importantes da
b) à informação de interesse geral, a ser Constituição Federal é o que trata dos direi-
prestada pelos órgãos públicos. tos e deveres individuais e coletivos, tanto
c) à defesa do consumidor, na forma da que é matéria elevada à condição de cláu-
lei. sula pétrea, ou seja, são dispositivos consti-
d) ao equilíbrio nas relações contratuais tucionais que não podem ser alterados nem
privadas. mesmo por Proposta de Emenda à Consti-
e) à educação. tuição (PEC). É regra atinente esses direitos
e deveres individuais e coletivos a
16. (112627) 2013 – FCC – PGE-BA – Analista
de Procuradoria – Área de Apoio Adminis- a) livre manifestação, garantido o anoni-
trativo mato.
b) gratuidade das ações de habeas corpus
O princípio segundo o qual todos são iguais e habeas data.
perante a lei,sem distinção de qualquer na- c) possibilidade de reunião pacífica, sem
tureza, garantindo-se a inviolabilidade do armas, em local aberto ao público, de-
direito à vida, à liberdade, à igualdade,à se- pendendo apenas de autorização.
gurança e à propriedade, aplica-se, confor- d) livre locomoção em território nacional a
me expressa disposição constitucional e em qualquer tempo.
relação ao enunciado no art. 5º : e) concessão de extradição de estrangeiro
a) aos brasileiros e aos estrangeiros resi- por crime político ou de opinião.
dentes no País.
b) aos brasileiros natos e naturalizados.
c) aos brasileiros natos.
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19. (112630) 2014 – FCC – TRF – 3ª REGIÃO – e) realizada, mediante prévia autorização
Analista Judiciário – Área Judiciária da autoridade competente
Sobre o direito de associação, a Constituição
Federal estabelece que 21. (112632) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico Mi-
nisterial – Diligências e Apoio Administrativo
a) ninguém será compelido a associar-se
ou a permanecer associado. Com relação aos direitos e deveres individu-
b) é plena a liberdade de associação para ais e coletivos é INCORRETO afirmar:
qualquer finalidade. a) São assegurados, nos termos da lei, a
c) a criação de associações e de cooperati- proteção às participações individuais
vas dependem de autorização para seu em obras coletivas e à reprodução da
funcionamento e se sujeitam à interfe- imagem e voz humanas, exceto nas ati-
rência estatal. vidades desportivas.
d) as associações poderão ser compulso- b) São assegurados, nos termos da lei, o
riamente dissolvidas independente- direito de fiscalização do aproveitamen-
mente de decisão judicial. to econômico das obras que criarem ou
e) as entidades associativas não têm legi- de que participarem aos criadores, aos
timidade para representar seus filiados intérpretes e às respectivas representa-
judicial ou extrajudicialmente. ções sindicais e associativas.
20. (112631) 2014 – FCC – Prefeitura de Cuiabá c) Aos autores pertence o direito exclusivo
– MT – Procurador Municipal de utilização, publicação ou reprodução
de suas obras, transmissível aos herdei-
Um grupo de universitários pretende orga- ros pelo tempo que a lei fixar.
nizar uma passeata pelas ruas do centro de d) A sucessão de bens de estrangeiros situ-
Cuiabá, em defesa da descriminalização do ados no país será regulada pela lei bra-
uso de entorpecentes para fins terapêuticos sileira em benefício do cônjuge ou dos
e recreativos. Nesta hipótese, considerada a filhos brasileiros, sempre que não lhes
disciplina constitucional dos direitos e garan- seja mais favorável a lei pessoal do de
tias fundamentais, a manifestação poderá ser cujus.
a) realizada, independentemente de auto- e) Não há crime sem lei anterior que o de-
rização, por ser expressamente vedada fina, nem pena sem prévia cominação
a interferência estatal no funcionamen- legal, sendo que a lei penal não retroa-
to de associações. girá, salvo para beneficiar o réu.
b) impedida, mediante decisão da auto-
ridade administrativa competente, na 22. (112633) 2013 – FCC – TRT – 1ª REGIÃO (RJ)
medida em que a Constituição somen- – Técnico Judiciário – Área Administrativa
te assegura a liberdade de reunião para Dentre os direitos assegurados na Consti-
fins lícitos, sendo esta norma constitu- tuição Federal que regem os processos judi-
cional autoexecutável. ciais está o direito
c) impedida, por não possuir fins lícitos, des-
de que mediante determinação judicial, a) à produção de quaisquer provas, em
em função da reserva jurisdicional exis- qualquer tempo e procedimento, ainda
tente para restrição do direito de reunião. que obtidas por meios ilícitos, em de-
d) realizada, independentemente de au- corrência do princípio constitucional da
torização, desde que não frustre outra ampla defesa.
manifestação convocada para o mesmo b) de deduzir pedido e apresentar defesa,
local, bastando prévio aviso à autorida- por via oral, independentemente do
de competente. tipo de procedimento aplicado ao caso.
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c) a juízo ou tribunal de exceção. c) poderá exigir judicialmente o cumpri-
d) à inafastabilidade do controle jurisdicio- mento de direitos de que são titulares
nal de lesão ou ameaça a direito. os seus associados e não poderá ser
e) de a parte formular pedido e deduzir compulsoriamente dissolvida, sequer
defesa independentemente de consti- por decisão judicial.
tuir advogado. d) poderá exigir judicialmente o cumpri-
mento de direitos de que são titulares
23. (112634) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de os seus associados e somente poderá
Apoio Especializado ser compulsoriamente dissolvida por
decisão judicial transitada em julgado.
Um grupo de alunos de determinada univer- e) poderá exigir judicialmente o cumpri-
sidade particular criou associação civil com mento de direitos de que são titulares
o objetivo de zelar pelo direito à educação os seus associados e somente poderá
dos alunos associados. Em razão de greve ser compulsoriamente dissolvida por
dos professores da universidade por longo decisão judicial, ainda que não transita-
período, não foi possível cumprir naquele da em julgado.
ano o conteúdo programático das disciplinas
dos cursos oferecidos, motivando a referida 24. (112635) 2013 – FCC – AL-PB – Assessor
associação de alunos a organizar diversas Técnico Legislativo
manifestações para exigir o abatimento do
valor da mensalidade escolar durante a pa- A Constituição Federal brasileira assegura,
ralisação. A violência empregada pelos alu- nos termos da lei:
nos e pela Polícia Militar ensejou dezenas
de pessoas feridas. O reitor da universidade a) Privilégio permanente aos autores de
pretende pleitear judicialmente a dissolu- inventos industriais para sua utilização,
ção da associação, sob o argumento de que bem como proteção às criações indus-
a entidade seria organização paramilitar. A triais, à propriedade das marcas, aos
associação, por sua vez, autorizada pelos nomes de empresas e a outros signos
seus filiados, intenta obter ordem judicial distintivos.
que reduza o valor da mensalidade escolar b) A proteção às participações individuais
durante a paralização dos professores e que em obras coletivas e à reprodução da
determine a restituição dos valores pagos imagem e voz humanas, inclusive nas
a maior em favor dos seus filiados. Diante atividades desportivas.
desse quadro e considerando as normas da c) O direito de petição aos Poderes Pú-
Constituição Federal brasileira aplicáveis ao blicos contra ilegalidade ou abuso de
caso, a associação poder, mediante o pagamento de taxa
administrativa fixada por Lei Comple-
a) não poderá exigir judicialmente o cum- mentar Estadual.
primento de direitos de que são titula- d) O acesso a todos à informação sendo
res os seus associados e não poderá ser vedado, em qualquer hipótese resguar-
compulsoriamente dissolvida, sequer dar o sigilo da fonte.
por decisão judicial. e) A interferência estatal na criação e fun-
b) não poderá exigir judicialmente o cum- cionamento de associações e cooperati-
primento de direitos de que são titula- vas, visando o cumprimento das normas
res os seus associados e somente pode- estabelecidas na Carta Magna.
rá ser compulsoriamente dissolvida por
decisão judicial, ainda que não transita-
da em julgado.
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Gabarito: 1. (112612) D 2. (112613) B 3. (112614) B 4. (112615) D 5. (112616) B 6. (112617) C 7. (112618) E
8. (112619) A 9. (112620) E 10. (112621) C 11. (112622) B 12. (112623) B 13. (112624) C 14. (112625) C 15. (112626) D
16. (112627) A 17. (112628) D 18. (112629) B 19. (112630) A 20. (112631) D 21. (112632) A 22. (112633) D
23. (112634) D 24. (112635) B 25. (112636) E
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2 a
CAPÍTULO II
Geração / Dimensão
T
T
E
M
O
S
L
A
Z
E
R
A
L
I
M
E
N
T
A
Ç
Ã
O
D
E
M
A
I
S
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
Destinatários do Art. 7o
Urbano
Rural
Doméstico
Avulso
Aprendiz
Servidor Público
Oficial das Forças Armadas
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos
de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do
normal;
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XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da lei;
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas;
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX,
XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a
sua integração à previdência social.
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VELHAS NA TPM
V Vestuário
E Educação
SALÁRIO MÍNIMO
L Lazer
H Higiene
A Alimentação
S Saúde
T Transporte
Art. 7 o IV
P Previdência Social
M Moradia
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ANTES DA EC 72
SIDRA FLA
IV
EMPREGADO DOMÉSTICO
VI
VIII
XV
XXI
XVII
XVIII
XIX
XXIV
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NÃO TEM DIREITO
V
XI
EMPREGADO DOMÉSTICO
XIV
XX
XXIII
XXVII
XXIX
XXXII
XXXIV
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1o 10 2015
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Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios institui-rão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIn 2.135-4)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV,
VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
SERVIDORES PÚBLICOS
IV
VIII
IX
XII
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XIII
XV
XVI
XVII
XVIII XIX
XX
XXII
XXX
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Art. 142,
VIII MILITARES
VIII
XII
FORÇAS ARMADAS
XVII
XVIII
XIX
XXV
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Votar
Aposentado Filiado
Ser votado
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VII
IV
VII
III
VI
II
Considerações
o
V
I
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Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Prazo %
Parcial 72h X
Cuidado 114, §, 3o
Paralisações
Prazo %
Total 48h X
Cuidado
Pagamento do salário ainda que
o empregado não tenha trabalhado.
Lei 7783/89
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do EMPREGADOR, com o
objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos
empregados (LOCK OUT).
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Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e
deliberação.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
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Questões FCC
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4. (112640) 2016 – FCC – TRT – 23ª REGIÃO (MT) 6. (112642) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS)
– Analista Judiciário – Área Administrativa – Analista Judiciário – Área Judiciária
Sobre os direitos sociais na Constituição Fe- Considere as afirmações abaixo.
deral brasileira, considere:
I. Pode a lei exigir o registro do sindicato no
I – O piso salarial garantido é aquele pro- órgão competente, em que pese a Consti-
porcional à extensão e à complexidade do tuição Federal vede a interferência e a in-
trabalho. tervenção do Poder Público na organização
II – A irredutibilidade do salário é garantia sindical.
absoluta dos trabalhadores urbanos e ru- II. É obrigatória a participação dos sindica-
rais. tos nas negociações coletivas de trabalho,
III – A garantia de salário, nunca inferior ao que poderão admitir jornada superior a seis
mínimo, não alcança aqueles que percebem horas para trabalho realizado em turnos
remuneração variável. ininterruptos de revezamento.
IV – O prazo de prescrição da ação quanto III. Sindicato é parte legítima para impetrar
aos créditos resultantes das relações de tra- mandado de segurança coletivo para defesa
balho é de cinco anos, até o limite de dois dos interesses de seus membros, ainda que
anos após a extinção do contrato de traba- esteja em funcionamento há menos de um
lho. ano, devendo ser proposto perante a Justiça
do Trabalho quando o ato questionado en-
Está correto o que consta APENAS em volver matéria sujeita à sua jurisdição.
a) I e IV. IV. Em que pese a Constituição Federal ga-
b) II e III. ranta a liberdade de associação sindical do
c) I, III e IV. servidor público, condiciona seu exercício à
d) II, III e IV. edição de lei que trate dos serviços ou ativi-
e) I e II. dades essenciais à comunidade, sendo que
eventual omissão do legislador pode ser su-
5. (112641) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS) prida através de decisão proferida em man-
– Analista Judiciário – Área Judiciária dado de injunção.
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12. (112648) 2014 – FCC – METRÔ-SP – Advogado e) é obrigatória a participação dos sindica-
Júnior tos nas negociações coletivas de traba-
lho.
Mateus, trabalhador operário aposenta-
do, é filiado à determinada organização 14. (112650) 2014 – FCC – SEFAZ-PE – Auditor
sindical. Em meados de 2014, realizar-se-á Fiscal do Tesouro Estadual
eleição na citada organização sindical. Nos
termos da Constituição Federal, é correto Considere os direitos fundamentais a seguir
afirmar que Mateus enunciados:
a) tem direito a voto e a ser votado. I – direito à felicidade.
b) não pode votar nem ser votado, embo- II – direito à assistência aos desamparados.
ra possa estar presente e acompanhar a III – direito à inclusão das pessoas portado-
eleição. ras de deficiência na comunidade.
c) tem direito apenas de voto.
d) tem direito apenas a ser votado. IV – direito à proteção em face da automa-
e) não pode votar nem ser votado, nem ção.
mesmo acompanhar a eleição. V – direito à proteção do patrimônio genético.
São explícita e expressamente previstos no
13. (112649) 2014 – FCC – TJ-AP – Analista Judi- ordenamento constitucional brasileiro APE-
ciário – Área Administrativa – Administração NAS os direitos fundamentais mencionados
É livre a associação profissional ou sindical, em
observado o seguinte: a) I e II.
a) a lei poderá exigir autorização do Esta- b) III, IV e V.
do para a fundação de sindicato que de- c) II, III e IV.
pende de autorização do Poder Público d) I, IV e V.
na forma da lei, inclusive no que se re- e) I, III e V.
fere ao registro no órgão competente.
b) é permitida a criação de mais de uma 15. (112651) 2014 – FCC – TJ-AP – Técnico
organização sindical, em qualquer grau, Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
representativa de categoria profissional
É direito social dos trabalhadores urbanos e
ou econômica, na mesma base territo-
rurais
rial, que será definida pelos trabalhado-
res ou empregadores interessados, não a) a duração do trabalho normal não su-
podendo ser inferior à área de um Mu- perior a seis horas diárias e quarenta
nicípio. semanais.
c) a assembleia geral fixará a contribuição b) a licença à gestante, sem prejuízo do
que, em se tratando de categoria profis- emprego e do salário, com a duração de
sional, será descontada em folha, para noventa dias.
custeio do sistema confederativo da c) o aviso-prévio proporcional ao tempo
representação sindical respectiva, des- de serviço, sendo, no mínimo, de no-
de que não exista contribuição análoga venta dias, nos termos da lei.
prevista em lei para a categoria. d) a proteção em face da automação, na
d) o aposentado filiado não tem direito a forma da lei complementar.
votar e ser votado nas organizações sin- e) o seguro contra acidentes de trabalho,
dicais. a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa.
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d) a jornada de 6 horas para o trabalho re- e) repouso semanal remunerado, prefe-
alizado em turnos ininterruptos de reve- rencialmente aos sábados e aos domin-
zamento, salvo negociação coletiva. gos.
e) a proteção em face da automação, na
forma da lei. 23. (112659) 2013 – FCC – TRT – 18ª Região
(GO) – Técnico Judiciário – Área Administra-
21. (112657) 2013 – FCC – MPE-MA – Técnico tiva
Ministerial – Execução de Mandados
Priscila trabalha como empregada domésti-
Gilda, 13 anos de idade, Valquíria, 14 anos ca na residência de Paula na cidade de Goi-
de idade, e Marília, 15 anos de idade, são ir- ânia desde o ano de 2009. A empregadora
mãs. No final do ano pretendem viajar para deixou de pagar, no último ano de 2012,
visitar seus avós no estado do Rio de Janei- verbas decorrentes de férias. Neste caso,
ro. Assim, decidem procurar emprego obje- nos termos preconizados pela Constituição
tivando recursos para a referida viagem. De Federal de 1988, Priscila terá ação, quanto
acordo com a Constituição Federal brasilei- aos créditos resultantes da sua relação de
ra, trabalho, com prazo prescricional de :
a) todas as irmãs podem trabalhar, mas a) cinco anos, até o limite de três anos
Gilda só poderá laborar na condição de após a extinção do contrato de traba-
aprendiz. lho.
b) Gilda, Valquíria e Marília podem traba- b) três anos independentemente da extin-
lhar, porém na condição de aprendiz. ção do contrato de trabalho.
c) somente Marília poderá trabalhar, po- c) três anos, até o limite de dois anos após
rém na condição de aprendiz. a extinção do contrato de trabalho.
d) nenhuma das irmãs poderá trabalhar, d) cinco anos, até o limite de dois anos
inclusive na condição de aprendiz, que após a extinção do contrato de traba-
só é permitida a partir dos 16 anos. lho.
e) somente Valquíria e Marília podem tra- e) dez anos, até o limite de três anos após
balhar, porém na condição de aprendiz. a extinção do contrato de trabalho.
22. (112658) 2013 – FCC – MPE-AM – Agente 24. (112660) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
Técnico – Jurídico – Analista Judiciário – Área Administrativa
É um direito constitucional dos trabalhado- A exigência, pela sociedade, dos chamados
res urbanos e rurais: direitos sociais teve como marco a Revolu-
ção Industrial no século XIX; tais direitos
a) remuneração do serviço extraordinário passaram a figurar nas constituições pela
superior, no mínimo, em cinquenta por primeira vez no início do Século XX. No Bra-
cento à do normal. sil, mais especificamente no termos do arti-
b) relação de emprego, protegida contra go 6º da Constituição Federal, é direito so-
despedida arbitrária ou sem justa causa, cial
nos termos de lei especial.
c) seguro-desemprego, em caso de de- a) a inadmissibilidade de obtenção de pro-
semprego voluntário ou involuntário. vas ilícitas no processo.
d) jornada de seis horas para o trabalho re- b) a proteção à maternidade e à infância.
alizado em turnos ininterruptos de reve- c) a garantia do direito à herança.
zamento, vedada negociação coletiva. d) o direito autoral pelo tempo que a lei fixar.
e) a garantia ao direito à propriedade.
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Gabarito: 1. (112637) D 2. (112638) B 3. (112639) D 4. (112640) A 5. (112641) B 6. (112642) C 7. (112643) E
8. (112644) B 9. (112645) D 10. (112646) E 11. (112647) E 12. (112648) A 13. (112649) E 14. (112650) C 15. (112651) E
16. (112652) D 17. (112653) B 18. (112654) E 19. (112655) B 20. (112656) C 21. (112657) E 22. (112658) A 23. (112659) D
24. (112660) B 25. (112661) D
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PODER JUDICIÁRIO
STF
CNJ
AUDITORIAS
TJ TRF TRT TRE MILITARES
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FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
STF STF SF
Juízes estaduais TJ TJ
(DF e Territórios)
Juízes federais TRF TRF
(do trabalho e militares)
Considerações
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CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm
sede na Capital Federal.
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território
nacional.
Cuidado!
( X ) (...)
CNJ Sede
( X ) ( X )
STF Sede Jurisdição
( X ) ( X )
TRIBUNAIS SUPERIORES Sede Jurisdição
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Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:
Iniciativa STF
Estatuto da
Magistratura
Espécie
LC
normativa
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público
de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-
se, nas nomeações, à ordem de classificação;
Ingresso na
carreira
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Promoção
do Juíz
Antiguidade
II Alternada
Merecimento
3 x consecutivas
Lista de
a Obrigatória
merecimento
5 alternada
2 anos de exercício na
respectiva entrância
Integrar o juiz a
primeira quinta parte
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Aferição de
C
merecimento
Conforme Desempenho
Critérios Objetivos
Produtividade
Presteza
Frequência
OU
Reconhecidos de aperfeiçoamento
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Recusa do
d Quem pode Tribunal
magistrado
mais antigo
Voto Fundamentado
Quórum 2/3
Hipótese de
e Retenção de autos
não promoção
Forma Injustificadamente
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Classificação das Comarcas
O território do Rio Grande do Sul, para efeitos da administração da justiça, é dividido atualmente
em ____________ comarcas. Cada comarca pode abranger um ou mais municípios.
Entrância 1 –
Conceito:
Entrância 2 –
III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento,
alternadamente, apurados na última ou única entrância;
Acesso
1oa 1o grau
Única entrância
Apuração
Última
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Aperfeiçoamento
Promoção
Constitui
V – o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento
do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos
demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme
as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e
outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco
por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer
caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;
Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível
Superior 10%
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Inferior 5%
95% Ministros dos tribunais superiores
Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível
Superior 10%
Inferior 5%
Exceder 95%
Aposentadoria Pensão
Magistrados Dependentes
Regra
Art. 40
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Min 11
Órgão
Obrigatório Facultativo
especial
Máximo 25
Administrativas
Delegação
Jurisdicionais
Met. antiguidade
Composição
Met. por eleição
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XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos
e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense
normal, juízes em plantão permanente;
Tribunais de
Vedado Juízos ou
2o grau
Férias coletivas
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial
e à respectiva população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de
mero expediente sem caráter decisório;
Atos de administração
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Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do
Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez
anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação
das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
TRF MP Carreira
+ 10
Advogados E. A. P.
1 TE
T R.I.
Promotores MP
Indicados L. sextupla
Advogados OAB
P. Executivo
20 dias
Cuidado
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Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Administrativo 96
Institucionais
Financeiro 99
Garantias do Vitaliciedade
judiciário
Garantias Inamovibilidade
Funcionais I. de subsídio
ou de órgãos
Vedações Imparcialidade
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Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
Reserva de plenário
De seus membros
MA ou
Inconstitucionalidade
da lei
Inconstitucionalidade
Key code de ato normativo
Cuidado!
1 2
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Juizados especiais
Competência
Conciliação
Julgamento
Execução
Tipos de causas
Oral
Procedimento
Sumaríssimo
Transação
Nas hipóteses previstas e
em lei cabe
Julgamento
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II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e
secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
Escolha Eleição
e Secreto
Mandato 4 anos
Recondução
Competência
Xxxxx 1 Celebrar casamentos
3 Atribuições conciliatórias
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§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos
às atividades específicas da Justiça.
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores,
com a aprovação dos respectivos tribunais;
II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais
de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará,
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste
artigo.
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo
com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.
Proposta orçamentária
§ 1o Elaborarão
§ 2o Encaminhamento
§ 3o Não encaminhamento
§ 4o Desacordo
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Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação
dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários,
vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e
indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de
sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais
débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade
ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos
na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor
equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o
fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de
apresentação do precatório.
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica
aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas
referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às
entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo
igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária
ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de
precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder
Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar
o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos
de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor
necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou
tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e
responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem
como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento
de parcela do total ao que dispõe o § 3º deste artigo.
§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação,
deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos
e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda
Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja
execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial.
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§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para
resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre
os débitos que preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora,
a entrega de créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente
federado.
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de
requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua
natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para
fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes
sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios.
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros,
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto
nos §§ 2º e 3º.
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal
poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados,
Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e
prazo de liquidação.
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de
precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente.
Considerações
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Conceito
São pagamentos devidos pela fazenda pública
Federal / Estadual / DF e Municipal
Ordem
Cronológica
Caráter alimentar
Condição
Fundadas em responsabilidade civil e em virtude
de sentença judicial transitada em julgado
PRECATÓRIOS
Novos beneficiários
Quem contar com 60 anos de idade ou mais e portadores
de doença grave, definidos na forma da lei
RPV
Requisição de pequeno valor
Habilitação
Até 1o de julho / para pagamento até o
final do exercício seguinte
Preterição da ordem
Possibilidade de sequestro
Tipo de crime
Crime de responsabilidade
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CNJ
Vedado
Compensação de precatório
Índice de atualização
Caderneta de poupança
Cessão de precatórios
Total ou parcial
Após a comunicação
Refinanciamento de precatórios
Importante
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Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
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Composição Nomeação
11 Presidente da República
Requisitos
Cidadão
Brasileiro nato
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
+ 35 AI # - 65 AI
Notável saber jurídico
Reputação ilibada
Importante
STF SF
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Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
Estadual
LEI OU ATO NORMATIVO
Federal
ADI
SIM SIM
Estadual
Federal
ADC
SIM NÃO
Vice-‐Presidente
PGR / AGU
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d) o HABEAS CORPUS, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores;
o MANDADO DE SEGURANÇA e o HABEAS DATA contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do
Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
HABEAS CORPUS
Tribunal Superior
Autoridade ou funcionário
Alíneas STJ
"b" e "c" STM
Ligados ao STF
TST
TSE
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Litígio
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado,
o Distrito Federal ou o Território;
Cuidado!
RO ____X_____________
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns
e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
Causas e os conflitos
UxE U x DF E x DF
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Impedidos
Direta ou indiretamente interessados
Direta ou indiretamente interessados
MANDADO DE INJUNÇÃO
X Presidente da República X
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r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério
Público;
II – julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos
em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
4 HC MS HD MI
pelos
1a Condição
Única instância
2a Condição
Se delegatória a decisão
b) o crime político;
Competência em R.O.
STF
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III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
REX
Causas decididas
Única
OU
Última instância
Contrariar CF
Tratado
Declarar a inconstitucionalidade
Lei federal
Julgar válida
Em face
Lei local Constestada de lei federal
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§ 1º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição,
será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações
diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão
eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine
a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus
membros.
Legitimação Universais
Neutros
Confederação sindical
Assembleia Legislativa ou da
Gov (E, DF) ou entidade de classe de
Câmara legislativa do DF
âmbito nacional
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Legitimação Especiais
Interessados
x x x
x x x
São "os órgãos ou e entidades cuja autuação é restrita às questões que repercutem
diretamente sobre sua esfera jurídica ou de seus filiados e em relação às quais possam atuar
com representatividade adequada" (Luis Roberto Barroso).
Deve-se demonstrar o prejuízo que a lei ou ato normativo federal ou estadual estão causando
para o ente ou para os seus filiados. A esta obrigação de demonstrar prejuízo é dado nome de
"pertinência temática", ou seja, demonstrar que o tema ou assunto daquela lei lhe é prejudicial,
demonstrando pertinência como interesse do legitimado.
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitu-
cionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma cons-
titucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
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§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma
legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato
ou texto impugnado.
PGR Ouvido
Cuidados
AGU Citará
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão
de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida
em lei.
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas,
acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre
questão idêntica.
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento
de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará
que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
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Objetivo
§, 1o
Tipo de aprovação
2/3
Discussão
Matéria constitucional
SÚMULA VINCULANTE
Publicização
DOU
Tipo de efeito
Vinculante
Frente a quem
Órgãos do P. Jud e à Adm. Púb. direta e indireta
Esferas
Nas esferas federal, estadual e municipal
Revisão
§, 2o
Desrespeito a SV
Reclamação
Dirigido a quem
STF
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Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2
(dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:
ORIGEM – CNJ
(3) Presidente STF
Desembargador TJ (2)
Advogados
J estadual
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§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e
ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I – receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e
aos serviços judiciários;
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;
III – requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de
juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros
ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente
ao Conselho Nacional de Justiça.
Considerações
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Composição
15 membros
Quem preside
Presidente do STF
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Vice-presidente do STF
Aprovação
Senado Federal
Tipo de aprovação
Maioria Absoluta
Sede
Capital federal
Jurisdição
Não possui
Mandato
2 anos
Recondução
1 (uma)
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Em ausência de indicação, quem procede
Próprio STJ
Relatório estatístico
Semestral e anual
Ouvidorias
Criará
Particularidades
Excluído da distribuição de processos
Quem oficia
PGR e o presidente CFOAB
Importante
Atentar para as nomeações
STF STF
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SEÇÃO III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente
da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal, sendo:
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores
dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
33
Elaborado Lista tríplice
Advogados
1/3
Membros do MP (F / E / DF / T)
Condição Alternadamente
Forma Do art. 94
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Composição Nomeação
M / 33 Presidente da República
Requisitos
Importante
STF STF
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Desembargadores
dos
Governadores
dos
E
/
DF
T.J.E
/
D.F
Membros
dos
T.C.E
/
D.F
Membros
dos
T.R.F
/
T.R.E
/
TRT
Membros
dos
Conselhos
ou
T.C.M
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b) os MANDADOS DE SEGURANÇA e os HABEAS DATA contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas
na alínea a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
HABEAS CORPUS
Alínea "a"
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MANDADO DE INJUNÇÃO
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II – julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
Condição Denegatória
R.O.
STJ
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III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Palavra-chave RESP
Lei federal
Funcionarão
STJ
1 2
ENFAM CJF
Poder correicional
2
Caráter vinculante
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SEÇÃO IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:
I – os Tribunais Regionais Federais;
II – os Juízes Federais.
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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
Importante
Origem
STJ STJ
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Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por
antiguidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e
determinará sua jurisdição e sede.
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Juízes Militares
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c) os MANDADOS DE SEGURANÇA e os HABEAS DATA contra ato do próprio Tribunal ou de juiz
federal;
d) os HABEAS CORPUS, quando a autoridade coatora for juiz federal;
JUÍZES TRF
VINCULADOS
JUÍZES STJ
NÃO VINCULADOS
II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais
no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
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FOR AUTORA
§ 1º UNIÃO
aforadas
§ 2º CONTRA A
UNIÃO
ser aforadas
Foro
JUSTIÇA JUSTIÇA Dom. dos segurados
FEDERAL ESTADUAL ou beneficiários
Causas
Cuidado! Recurso:
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Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por
sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes
federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.
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SEÇÃO V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I – o Tribunal Superior do Trabalho;
II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
III – Juízes do Trabalho.
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-
-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na car-
reira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação
para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. (novo)
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Composição Nomeação
27 Ministros Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
+ 35 - 65 anos de idade
Notável saber jurídico (novo)
Reputação ilibada (novo)
Importante
Origem
STF STF
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Funcionarão
TST
1 2
ENFAMT CSJT
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
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Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo
e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,
e entre sindicatos e empregadores;
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IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado
às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a
Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público,
o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do
Trabalho decidir o conflito.
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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região
Importante
Origem
STJ STJ
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Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
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Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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Composição M / 7 membros
Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto
STF STF
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Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I ‒ mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II ‒ de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional
Federal respectivo;
III ‒ por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de
direito e das juntas eleitorais.
§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no
mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na
mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.
§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I ‒ forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II ‒ ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III ‒ versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
estaduais;
IV ‒ anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V ‒ denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de
injunção.
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Composição 7 juízes
Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto
2
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORIAL
Estado
DF
ou NÃO HAVENDO
STF STF
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Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
I ‒ o Superior Tribunal Militar;
II ‒ os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre
oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I ‒ três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de
efetiva atividade profissional;
II ‒ dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça
Militar.
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Composição Nomeação
15 ministros Presidente da República
Requisitos
Importante
Origem
10
5 civis
3 M 3 advogados
4 E 2 auditores / MPJM
por escolha paritária
3 A
STF STF
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Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça
e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo
ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-
se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.
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Organização
Observa-se os princípios estabelecidos nesta CF
Organização Judiciária
De iniciativa do TJ
Inconstitucionalidade
Representação
Âmbito
Estaduais ou municipais
Vedação
Legitimidade há um único órgão
Estrutura
2oa TJ ou TJM
1oa Juízes de direito e pelo conselho de justiça
Competência
Processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes definidos em lei nas ações judiciais contra
atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do júri quando a vítima for civil.
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Questões FCC
1. (112718) 2015 –FCC –TRT – 9ª REGIÃO (PR) – b) Supremo Tribunal Federal nos crimes
Técnico Judiciário –Área Apoio Especializado de responsabilidade e pelo Superior Tri-
bunal de Justiça nos crimes comuns.
A competência para processar e julgar, ori- c) Conselho Nacional de Justiça nos crimes
ginariamente, nos crimes comuns, os mem- de responsabilidade e pelo Superior Tri-
bros dos Tribunais Regionais do Trabalho é bunal de Justiça nos crimes comuns.
a) do Supremo Tribunal Federal. d) Conselho Nacional de Justiça nos cri-
b) dos Tribunais dos Estados e do Distrito mes de responsabilidade e pelo Pleno
Federal e Territórios. do Tribunal de Justiça a que pertençam
c) do Conselho Nacional de Justiça. ou por seu Órgão Especial, se existente.
d) dos Tribunais Regionais Federais. e) Superior Tribunal de Justiça nos crimes
e) do Superior Tribunal de Justiça. comuns e de responsabilidade.
2. (112719) 2015 – FCC –TRT – 9ª REGIÃO (PR) – 4. (112721) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
Técnico Judiciário – Área Apoio Especializado – Analista Judiciário – Área Administrativa
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6. (112723) 2014 – FCC – TRF – 4ª REGIÃO – 8. (112725) 2015 – FCC – CNMP – Analista do
Analista Judiciário –Informática CNMP – Controle Interno
Considere as seguintes situações processuais: Nos termos da Constituição da República,
são vedados tanto aos magistrados quanto
I – causa entre Estado estrangeiro e pessoa aos membros do Ministério Público:
domiciliada na República Federativa do Bra-
sil. a) exercício de atividade político-partidária;
II – ação rescisória de julgados dos Tribunais e participação em sociedade comercial.
Regionais Federais. b) exercício da advocacia, antes de decor-
III – homologação de sentenças estrangeiras. ridos dois anos do afastamento do car-
go por aposentadoria ou exoneração; e
A competência para processamento e julga- participação em sociedade comercial.
mento, nas situações em questão, é atribu- c) exercício de atividade político-partidá-
ída, pela Constituição da República, respec- ria; e exercício da advocacia, antes de
tivamente, a decorridos dois anos do afastamento
do cargo por aposentadoria ou exone-
a) Tribunais Regionais Federais, Superior ração.
Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal d) participação em sociedade comercial;
Federal. recebimento, a qualquer título ou pre-
b) Juízes federais, Tribunais Regionais Fe- texto, de auxílios ou contribuições de
derais e Superior Tribunal de Justiça. pessoas físicas, entidades públicas ou
c) Juízes federais, Superior Tribunal de privadas.
Justiça e Tribunais Regionais Federais. e) recebimento, a qualquer título ou pre-
d) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais texto, de custas processuais; e exercício
Regionais Federais e Juízes federais. de atividade político-partidária.
e) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Re-
gionais Federais e Superior Tribunal de 9. (112726) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico
Justiça. Judiciário – Área Administrativa
7. (112724) 2014 – FCC – TCE-GO – Analista de Dentro da estrutura constitucional Brasilei-
Controle Externo – Administrativa ra, o Órgão máximo do Poder Judiciário é o
Processar e julgar originariamente nos cri- a) Tribunal Federal de Recursos.
mes comuns e nos crimes de responsabili- b) Conselho Nacional de Justiça.
dade os membros dos Tribunais de Contas c) Superior Tribunal de Justiça.
dos Estados é competência do d) Tribunal Superior Eleitoral.
e) Supremo Tribunal Federal.
a) Tribunal de Justiça do Estado e Superior
Tribunal de Justiça, respectivamente. 10. (112727) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS)
b) Supremo Tribunal Federal. – Técnico Judiciário –Administrativa
c) Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal, respectivamente. Nos termos da Constituição Federal, Juiz do
d) Supremo Tribunal Federal e Superior Trabalho no efetivo exercício das funções há
Tribunal de Justiça, respectivamente. dois anos e membro de Tribunal Regional
e) Superior Tribunal de Justiça. do Trabalho nomeado pelo quinto constitu-
cional gozarão de
a) estabilidade, ambos, desde logo.
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11. (112728) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) – 13. (112730) 2014 – FCC – TRT – 16ª REGIÃO
Analista Judiciário – Execução de Mandados (MA) – Analista Judiciário – Área Judiciária
Considere as seguintes situações hipotéti- Um determinado Banco Privado do País ajui-
cas: Matias, membro do Tribunal Regional zou ação de interdito proibitório para que
do Trabalho da 9a Região, praticou crime seus clientes e funcionários tenham acesso
comum. Fabiolo, Governador do Estado do às agências bancárias em decorrência de
Paraná, também praticou crime comum. De movimento grevista de bancários que rea-
acordo com a Constituição Federal brasilei- lizam “piquete” nas portas das agências no
ra, em regra, terá competência para proces- Estado do Maranhão. Neste caso, a compe-
sar e julgar, originariamente, Matias e Fabio- tência para processar e julgar a demanda é
lo, o
a) da Justiça do Trabalho.
a) Supremo Tribunal Federal. b) da Justiça Comum Estadual de 1º grau.
b) Superior Tribunal de Justiça. c) originária do Tribunal Regional Federal
c) Superior Tribunal de Justiça e o Supre- da 5ª Região.
mo Tribunal Federal, respectivamente. d) originária do Tribunal Regional Federal
d) Supremo Tribunal Federal e o Superior da 1 º Região
Tribunal de Justiça, respectivamente. e) originária do Tribunal de Justiça do Esta-
e) Tribunal Regional Federal competente. do do Maranhão.
12. (112729) 2014 – FCC – TRT – 2ª REGIÃO (SP) – 14. (112731) 2014 – FCC – TRT – 16ª REGIÃO
Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação (MA) – Analista Judiciário –Área Judiciária
Relativamente ao Poder Judiciário, é correto Sávio, Deputado Estadual do Maranhão,
afirmar: pretende ajuizar habeas data contra ato do
Ministro da Economia. A competência para
a) Todas as decisões e todos os julgamen- processar e julgar o habeas data que será
tos dos órgãos do Poder Judiciário de ajuizado por Sávio será do
segunda instância serão públicos, sob
pena de nulidade a) Supremo Tribunal Federal.
b) Os juízes gozam da garantia de vitalicie- b) Superior Tribunal de Justiça.
dade, que no primeiro grau, só será ad- c) Tribunal de Justiça do Estado do Mara-
quirida após três anos de exercício. nhão.
c) A atividade jurisdicional será ininterrup- d) Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
ta, com exceção das férias coletivas nos e) Tribunal de Justiça de Brasília.
juízos e tribunais de segundo grau, perí-
odo em que o atendimento será transfe-
rido à primeira instância.
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15. (112732) 2014 – FCC – TRF – 4ª REGIÃO – b) as decisões administrativas dos tribu-
Analista Judiciário – Área Judiciária nais não necessitam ser motivadas.
c) o juiz titular residirá na respectiva co-
Os tribunais do país estão, em regra, sujei- marca, salvo autorização do Tribunal.
tos em sua composição ao chamado quinto d) é vedado aos servidores do Poder Ju-
constitucional, que vem a ser o preenchi- diciário receber delegação para a prá-
mento de um quinto de seus cargos distri- tica de atos de administração e atos de
buídos igualmente entre advogados e mem- mero expediente sem caráter decisório.
bros do Ministério Público. Configuram e) a distribuição de processos será imedia-
EXCEÇÕES ao quinto constitucional: ta apenas em primeiro grau de jurisdi-
a) Superior Tribunal de Justiça e Tribunais ção.
Regionais Federais.
b) Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal 18. (112735) 2013 – FCC – DPE-RS – Analista –
Superior Eleitoral. Processual
c) Supremo Tribunal Federal, Superior Tri- Determinado credor da Fazenda Pública do
bunal de Justiça e Tribunal Superior Elei- Rio Grande do Sul pretende ceder seu pre-
toral. catório para terceiro. Considerando que
d) Tribunais Regionais Federais e Tribunais seu crédito tem natureza alimentícia e que
de Justiça. o credor tinha 70 anos de idade na data da
e) Supremo Tribunal Federal e Tribunal Su- expedição do precatório,
perior do Trabalho.
a) a cessão do precatório não poderá ocor-
16. (112733) 2012 – FCC – TRE-CE – Analista rer licitamente, uma vez que o crédito
Judiciário – Área Administrativa tem natureza alimentícia.
b) a cessão do precatório somente produ-
Atos do Presidente da República que contra- zirá efeitos após comunicação, por meio
riem a probidade na administração e o des- de petição protocolizada, ao tribunal de
cumprimento das decisões judiciais, dentre origem e à entidade devedora.
outros, são considerados c) a cessão do precatório somente poderá
a) respectivamente crimes de responsabi- realizar-se mediante a anuência da Fa-
lidade e infrações penais comuns. zenda Pública devedora.
b) infrações penais comuns, apenas. d) o crédito não poderá ser cedido inte-
c) respectivamente infrações penais co- gralmente, tendo em vista sua natureza
muns e crimes de responsabilidade. alimentícia.
d) crimes de responsabilidade, apenas. e) ao cessionário aplicar-se-á o regime
e) infrações penais comuns e crimes políti- preferencial de pagamento de precató-
cos. rio previsto na Constituição Federal bra-
sileira em favor dos titulares de créditos
17. (112734) 2013 – FCC – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) de natureza alimentícia, com 60 anos de
– Técnico Judiciário – Área Administrativa idade ou mais na data de expedição do
precatório.
Dentre as normas da Constituição Federal
aplicáveis ao Poder Judiciário encontra-se
aquela segundo a qual
a) cabe ao Poder Judiciário dispor sobre o
período de férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau.
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19. (112736) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de c) uma função de magistério, desde que se
Apoio Especializado encontre em disponibilidade.
d) função de consultoria a órgãos públicos,
De acordo com a Constituição Federal bra- desde que reconhecida a relevância so-
sileira, a regra segundo a qual serão funda- cial da questão.
mentadas as decisões proferidas por órgãos e) uma função de magistério, em institui-
do Poder Judiciário ção pública ou privada, esteja no exercí-
a) não se aplica às decisões administrati- cio da função ou em disponibilidade.
vas proferidas pelos Tribunais.
b) se aplica a todas as decisões tomadas 22. (112739) 2013 – FCC – MPE-MA –Técnico
pelos órgãos julgadores. Ministerial –Administrativo
c) não se aplica às decisões tomadas no Marta, Joaquim e Godofredo são juízes de
âmbito dos Juizados Especiais. direito que estão buscando promoção de
d) somente se aplica às decisões que im- entrância para entrância. Considerando que
ponham condenação penal. Marta figurou por três vezes consecutivas
e) não se aplica às decisões tomadas em em lista de merecimento; Joaquim figurou
processos disciplinares. por cinco vezes alternadas também em lis-
ta de merecimento e Godofredo figurou por
20. (112737) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) duas vezes consecutivas também em lista de
– Analista Judiciário – Área Administrativa merecimento, de acordo com a Constituição
Considere a situação hipotética: Carlos, Co- Federal brasileira, será obrigatória a promo-
mandante da Marinha do Brasil, praticou ção de
crime de responsabilidade. Cumpre salien- a) Joaquim, apenas.
tar que o crime praticado é autônomo, ou b) Marta, apenas.
seja, não é conexo com infração da mesma c) Marta e Godofredo, apenas.
natureza praticada pelo Presidente ou Vice- d) Marta, Joaquim e Godofredo.
-Presidente da República. Nesse caso, Carlos e) Marta e Joaquim, apenas.
será julgado pelo
a) Superior Tribunal de Justiça. 23. (112740) 2013 – FCC – MPE-MA –Analista
b) Supremo Tribunal Federal. Ministerial – Direito
c) Tribunal Regional Federal da 2a Região. Considere a seguinte situação hipotética: O
d) Congresso Nacional. Tribunal de Justiça Militar do Estado A possui
e) Senado Federal. vinte e três julgadores. O Tribunal Regional
do Trabalho B possui cem julgadores. O Tribu-
21. (112738) 2015 – FCC – Prefeitura de São nal Regional Federal C possui duzentos julga-
Luís-MA – Auditor de Controle Interno –En- dores e o Tribunal de Justiça D possui centro
genharia Elétrica e vinte julgadores. De acordo com a Consti-
NÃO é vedado pela Constituição Federal aos tuição Federal brasileira, poderão constituir
Magistrados exercer órgão especial, apenas os Tribunais
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24. (112741) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de 25. (112742) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
Apoio Especializado – Analista Judiciário – Área Judiciária
A Constituição Federal brasileira dispõe so- Considere as seguintes situações hipotéti-
bre a continuidade da atividade jurisdicio- cas: Matias, membro do Tribunal Regional
nal, determinando que do Trabalho da 9a Região, praticou crime
comum. Fabiolo, Governador do Estado do
a) poderá ser interrompida por férias co- Paraná, também praticou crime comum. De
letivas apenas nos tribunais de segundo acordo com a Constituição Federal brasilei-
grau, que ficam dispensados do plantão ra, em regra, terá competência para proces-
judiciário nos dias em que não houver sar e julgar, originariamente, Matias e Fabio-
expediente normal. lo, o
b) poderá ser interrompida por férias cole-
tivas nos juízos e tribunais de segundo a) Tribunal Regional Federal competente.
grau, que ficam dispensados do plantão b) Supremo Tribunal Federal.
judiciário nos dias em que não houver c) Superior Tribunal de Justiça.
expediente normal. d) Superior Tribunal de Justiça e o Supre-
c) será ininterrupta, sendo permitido fé- mo Tribunal Federal, respectivamente.
rias coletivas nos juízos e tribunais de e) Supremo Tribunal Federal e o Superior
segundo grau, funcionando, nos dias Tribunal de Justiça, respectivamente.
em que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.
d) será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos juízos e tribunais de se-
gundo grau, funcionando, nos dias em
que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.
e) será ininterrupta, sendo permitido fé-
rias coletivas apenas nos tribunais de
segundo grau, funcionando, nos dias
em que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.
Gabarito: 1. (112718) E 2. (112719) B 3. (112720) E 4. (112721) D 5. (112722) D 6. (112723) B 7. (112724) E
8. (112725) E 9. (112726) E 10. (112727) D 11. (112728) B 12. (112729) D 13. (112730) A 14. (112731) B 15. (112732) C
16. (112733) D 17. (112734) C 18. (112735) B 19. (112736) B 20. (112737) B 21. (112738) E 22. (112739) E
23. (112740) D 24. (112741) D 25. (112742) C
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Membros Há divergências SF
CNMP
STF
ou
Órgão
Órgão de Origem
STF
Funções essenciais
Xxxxxx à justiça
127 a 135
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Permanente
MP Instituição
Incumbências
B Do regime democrático
D Individuais e indisponíveis
Memorização:
Ordenou o juíz um regime demorado por interesse
visual diretamente ao indivíduo indigesto.
A. Ordem jurídica
B. Regime democrático
C. Interesses sociais
D. Direitos individuais indisponíveis
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Unidade
Princípios
Indivisibilidade
Institucionais
Independência funcional
Funcional
Autonomia Administrativa
Cuidado Financeira
Lenza Orçamentária
§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.
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Proposta Orçamentária
§ 3o Elaborará
§ 4o Não encaminhamento
§ 5o Desacordo
§ 6o Previamente autorizadas
1 2
MPEs MPU
Ministérios Públicos Estaduais Ministério Público da União
2a 2b 2c 2d
MPF MPDFT MPM MPT
Ministério Ministério Público Ministério Ministério
Público Federal do DF e Territórios Público Militar Público do Trabalho
2e
MPE
Ministério
Público Eleitoral
Chefes / nomeação
2 Procurador-Geral da República
2a Procurador-Geral da República
2b Procurador-Geral de Justiça DF e T
2d Procurador-Geral do Trabalho
2e Procurador-Geral Eleitoral
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Mandato 2 anos
Destituição
Precedida De autorização
Forma De ofício
Promove
A ação de inconstitucionalidade ou
representação para fins de intervenção
da União e dos Estados,
nos casos previstos nesta C.F.
Preside CNMP
Delegações 84, §, ú
STF SF
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Ministérios Públicos
Estados DF Territórios
Escolha Procurador-Geral
Tipo de
aprovação Não tem
Mandato 2 anos
Recondução UMA
Destituição
Procuradores-Gerais
Estados DF Territórios
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Escolha Procurador-Geral
Tipo de
aprovação Não tem
Mandato 2 anos
Recondução UMA
Destituição
Procuradores-Gerais
Estados DF Territórios
Poder Legislativo
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§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I – as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada
ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts.
37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
Ministério Público
1 2
Garantias Vedações
Vitaliciedade
1 Inamovibilidade
Irredutibilidade de subsídio
Poder Judiciário
Comparar
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II ‒ as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
Vedações
Ministério Público
Poder Judiciário
Comparar
III. dedicar-se à atividade político-partidária
I Privativamente
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Funções do MP
Imposição
Exceção
Ingresso na carreria
OAB
Prazo de bacharelado
Mínimo de 3 anos
Nomeação
Regra do art. 93
No que couber
Distribuição do processo
De forma imediata
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições
desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
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Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I ‒ o Procurador-Geral da República, que o preside;
II ‒ quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma
de suas carreiras;
III ‒ três membros do Ministério Público dos Estados;
IV ‒ dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de
Justiça;
V ‒ dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI ‒ dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos
Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos respectivos
Ministérios Públicos, na forma da lei.
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa
e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros,
cabendo-lhe:
I ‒ zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II ‒ zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União
e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
Tribunais de Contas;
III ‒ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União
ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar
e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao
tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV ‒ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V ‒ elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação
do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem
prevista no art. 84, XI.
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do
Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I ‒ receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II ‒ exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
III ‒ requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.
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§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao
Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para
receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do
Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional do Ministério Público.
14 membros PGR
Nomeação
Presidente da República
SF MA
Mandato Recondução
2 anos UMA
Pelos respectivos MP
130 A, §, 2o
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Processos disciplinares
Pode ser revisto de ofício ou mediante provocação
Relatório anual
Ouvidorias / finalidade
130A, §, 5o
Corregedor Nacional
Particularidade
Quem oficia
Presidente do CFOAB
Origem - CNMP
(1) PGR (2) Advogados
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Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado,
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da LEI COMPLEMENTAR
que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo.
§ 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.
§ 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á
mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, observado o disposto em lei.
Advocacia-Geral da União
Organização
e
Funcionamento
Desenvolve atividades
Consultoria e Assessoramento
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Tipo de
Não necessita
Aprovação
Requisitos A Cidadãos
B Maiores de 35 anos
D Reputação ilibada
STF SF
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Art. 132. Os PROCURADORES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL, organizados em carreira, na
qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem
dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria
jurídica das respectivas unidades federadas.
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três
anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após
relatório circunstanciado das corregedorias.
Estados Procuradores DF
Organizados Em carreria
Atribuições e a
Consultoria jurídica
Prazo de Omissa
Bacharelado
Detém Estabilidade
Mediante
Avaliação de desempenho
perante os órgãos próprios
Após
Relatório circunstanciado
das corregedorias
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Seção III
DA ADVOCACIA
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
Atos
Inviolável e
Manifestações no exercício da profissão
Limites Da lei
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Seção IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos
Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de
carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada
a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das
atribuições institucionais.
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa
e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituição Federal."(NR)
Defensoria Pública
Incumbência
Vias
Judicial e Extrajudicial
Individuais e Coletivos
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Forma
Integral e Gratuita
A quem
Lei complementar
Ingresso
Garantia
Inamovibilidade
Vedação
Funcional e Administrativa
Proposta Orçamentária
Disposto no § 2o
Princípios Institucionais
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Regra do Art. 93
No que couber
No que couber
Subsídio
39, §, 4
OAB
Omissa a CF
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão
remunerados na forma do art. 39, § 4º.
Considerações
Remuneração Subsídio
Forma 39, § 4
Parcela Única
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Questões FCC
1. (112743) 2016 – FCC – TRF – 3ª REGIÃO – c) seus membros, com exceção do Presi-
Analista Judiciário – Área Administrativa dente do Conselho, serão nomeados
pelo Presidente da República, depois de
De acordo com a Constituição Federal, o aprovada a sua escolha pela maioria ab-
cargo de Advogado-Geral da União, ob- soluta do Senado Federal.
servados limites etários, o notável saber d) para garantia da imparcialidade, o
jurídico e a reputação ilibada, comporta CNMP escolherá, em votação secreta,
provimento através de nomeação pelo Pre- dentre um dos membros do Poder Judi-
sidente da República, a qual será ciário, o Corregedor nacional.
a) precedida de eleição dentre todos os e) é de competência do Supremo Tribunal
integrantes da carreira de Advogado da Federal processar e julgar, originaria-
União, que formarão lista tríplice vincu- mente, as ações contra o CNMP.
lativa.
b) livre, devendo, no entanto, recair em inte- 3. (112745) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do
grante da carreira de Advogado da União. CNMP – Administração
c) livre, devendo, no entanto, ser aprova- O Presidente do Conselho Nacional do Mi-
da pelo Senado Federal. nistério Público é
d) livre, podendo, inclusive, recair em pes-
soa que não integre a carreira de Advo- a) o Procurador-Geral da República.
gado da União. b) definido por meio de eleição dentre os
e) livre, exercendo o titular do cargo man- membros do Ministério Público que o
dato por prazo certo e determinado. integram, por maioria simples.
c) o Presidente do Supremo Tribunal Federal.
2. (112744) 2015 – FCC – CNMP – Analista do d) o Presidente do Senado Federal.
CNMP – Direito e) definido por meio de eleição dentre os
membros do Ministério Público que o
Sobre o Conselho Nacional do Ministério integram, por maioria absoluta.
Público – CNMP, a Constituição Federal es-
tabelece que 4. (112746) 2015 – FCC – TRE-RR – Analista Ju-
a) sua função precípua é o controle da diciário – Área Judiciária
atuação administrativa e financeira da NÃO constitui função institucional do Minis-
instituição e do cumprimento dos de- tério Público, de acordo com a Constituição
veres funcionais de seus membros, ca- Federal:
bendo-lhe, inclusive, exercer o controle
externo da atividade policial. a) Exercer o controle externo da atividade
b) sua composição é heterogênea, com policial.
quatorze membros, entre representan- b) Representar para fins de intervenção da
tes do Ministério Público, juízes, advo- União no Estado-membro.
gados e cidadãos, com mandato de dois c) Intervir como fiscal da lei nas causas em
anos, admitida uma recondução e ten- que a União, suas Autarquias ou Empre-
do como Presidente o Procurador Geral sas Públicas figurarem como autoras,
de Justiça. rés, assistentes ou opoentes.
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d) Mover a ação civil pública para o res- 7. (112749) 2015 – FCC – TRT – 3ª Região (MG)
guardo do sistema político vigente. – Analista Judiciário – Área Administrativa
e) Mover a ação penal pública com exclu-
sividade. Sobre os órgãos que exercem as chamadas
funções essenciais da Justiça é INCORRETO
5. (112747) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico afirmar:
Judiciário – Área Administrativa a) O Ministério Público elaborará sua pro-
Nos termos da Constituição Federal, são posta orçamentária dentro dos limites
funções essenciais à Justiça: estabelecidos na lei de diretrizes orça-
mentárias.
a) os servidores do Judiciário e os Magis- b) A destituição do Procurador-Geral da
trados. República, por iniciativa do Senado Fe-
b) o Poder Judiciário, o Ministério Público deral, deverá ser precedida de autoriza-
e a Defensoria Pública. ção da maioria absoluta da Câmara dos
c) o Ministério Público, a Advocacia e a Deputados.
Defensoria Pública. c) A Advocacia-Geral da União tem por
d) o Poder Judiciário, a Advocacia e a De- chefe o Advogado-Geral da União, de li-
fensoria Pública. vre nomeação pelo Presidente da Repú-
e) o Ministério Público, a Advocacia e os blica dentre cidadãos maiores de trinta
Poderes Judiciário, Legislativo e Execu- e cinco anos, de notável saber jurídico e
tivo. reputação ilibada.
d) O advogado é indispensável à adminis-
6. (112748) 2015 – FCC – TCE-CE – Técnico de tração da justiça, sendo inviolável por
Controle Externo-Administração seus atos e manifestações no exercício
da profissão, nos limites da lei.
Nos termos da Constituição Federal, o Mi- e) São princípios institucionais da Defen-
nistério Público é considerado instituição soria Pública a unidade, a indivisibilida-
permanente e de e a independência funcional.
a) essencial à função jurisdicional do Esta-
do, integrando a estrutura do Poder Ju- 8. (112750) 2015 – FCC – TRE-AP – Técnico Ju-
diciário. diciário – Administrativa
b) incumbida da defesa do regime demo- O Ministério Público da União compreende,
crático e da ordem jurídica, integrando além do Ministério Público Federal,
a estrutura do Poder Executivo.
c) responsável, privativamente, pela defe- a) o Ministério Público do Distrito Federal
sa dos direitos sociais e individuais in- e Territórios e tem por chefe o Promo-
disponíveis em Juízo. tor de Justiça.
d) responsável pela defesa do regime de- b) os Ministérios Públicos dos Estados, e
mocrático e da ordem jurídica, inte- tem por chefe o Procurador-Geral da
grando a estrutura do Poder Legislativo. República.
e) incumbida de promover a defesa da or- c) o Ministério Público do Trabalho, o Minis-
dem jurídica, gozando de autonomia e tério Público Militar, o Ministério Público
independência funcional. do Distrito Federal e Territórios, e tem por
chefe o Procurador-Geral da República.
d) o Ministério Público do Trabalho, o Mi-
nistério Público Militar, o Ministério Pú-
blico do Distrito Federal e Territórios, e
tem por chefe o Promotor de Justiça.
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14. (112756) 2013 – FCC – TRE-RO – Analista 16. (112758) 2012 – FCC – MPE-AP – Técnico
Judiciário – Área Judiciária Ministerial – Auxiliar Administrativo
Considere a seguinte situação hipotética: O Ministério Público
Brena é Procuradora-Geral da República.
Tendo em vista graves acusações de atos de a) possui, dentre seus princípios institucio-
improbidade administrativa, o Presidente nais, a unidade, a indivisibilidade e a de-
da República, por sua iniciativa, pretende pendência funcional.
destituí-la. Neste caso, a destituição do Pro- b) elaborará sua proposta orçamentária
curador-Geral da República, por iniciativa do dentro dos limites estabelecidos na lei
Presidente da República, de diretrizes orçamentárias.
c) é uma instituição permanente, sendo
a) deverá ser precedida de autorização da garantida aos seus membros a vitalicie-
maioria relativa do Congresso Nacional. dade somente após três anos de exercí-
b) independe de autorização. cio, não podendo perder o cargo se não
c) deverá ser precedida de autorização da por sentença judicial transitada em jul-
maioria absoluta do Congresso Nacional. gado.
d) deverá ser precedida de autorização da d) é uma instituição permanente, sendo
maioria absoluta do Senado Federal. garantida aos seus membros a inamovi-
e) deverá ser precedida de autorização do bilidade, salvo por motivo de interesse
Supremo Tribunal Federal. público, mediante decisão do Colégio
de Procuradores, pelo voto de um ter-
15. (112757) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do ço de seus membros, assegurada ampla
CNMP – Administração defesa.
e) é essencial à função jurisdicional do
Dispõe a Constituição Federal acerca do Con- Estado, sendo que o ingresso em sua
selho Nacional do Ministério Público que: carreira far-se-á mediante concurso pú-
a) Escolherá, em votação secreta, um blico de provas e títulos, exigindo-se do
Corregedor nacional apenas dentre os bacharel em direito, no mínimo, cinco
membros do Ministério Público que o anos de atividade jurídica.
integram.
b) Zelará pelo efetivo respeito dos Pode- 17. (112759) 2012 – FCC – MPE-AP – Analista
res Públicos e dos serviços de relevân- Ministerial – Direito
cia pública aos direitos assegurados na Considerando que Rubens é governador do
Constituição Federal. Estado do Amapá, Mario é Presidente da Re-
c) O Presidente do Conselho Federal da pública e Caio é Presidente do Supremo Tri-
Ordem dos Advogados do Brasil é mem- bunal Federal, segundo a Constituição Fede-
bro nato do Conselho. ral brasileira, o Ministério Público do Estado
d) É composto de quatorze membros no- do Amapá formará lista tríplice dentre inte-
meados pelo Presidente da Repúbli- grantes da carreira, na forma da lei respecti-
ca, depois de aprovada a escolha pela va, para escolha de seu Procurador-Geral de
maioria absoluta do Congresso Nacio- Justiça, que será nomeado por
nal, para um mandato de dois anos, ad-
mitida uma recondução. a) Caio, para mandato de quatro anos, ve-
e) Compete-lhe, dentre outras funções, re- dada a recondução.
ver, mediante provocação, os processos b) Rubens, para mandato de dois anos, ve-
disciplinares de membros do Ministério dada a recondução.
Público da União ou dos Estados julga- c) Mario, para mandato de quatro anos,
dos há menos de dois anos. vedada a recondução.
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d) Rubens, para mandato de dois anos, 20. (112762) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de
permitida uma recondução. Apoio Especializado
e) Caio, para mandato de dois anos, per-
mitida uma recondução. A Constituição Federal brasileira assegura
aos Defensores Públicos
18. (112760) 2012 – FCC – TST – Técnico Judiciá- a) o exercício da advocacia fora das atribui-
rio – Área Administrativa ções institucionais, nos termos da lei.
Ao discorrer sobre os princípios constitu- b) o exercício da advocacia fora das atri-
cionais que devem informar a atuação do buições institucionais, nos termos da
Ministério Público, Pedro Lenza afirma que lei, e a inamovibilidade.
o acusado “tem o direito e a garantia consti- c) o exercício da advocacia fora das atri-
tucional de somente ser processado por um buições institucionais, nos termos da
órgão independente do Estado, vedando-se, lei, e a autonomia funcional.
por consequência, a designação arbitrária, d) o exercício de dois cargos públicos de
inclusive, de promotores ad hoc ou por en- Defensor Público.
comenda” e) a inamovibilidade.
(Direito Constitucional Esquematizado – Saraiva – 2011 – p. 21. (112763) 2012 – FCC – TRF – 2ª REGIÃO –
766).
Analista Judiciário – Taquigrafia
Trata-se do princípio
José, Procurador da República no Estado do
a) da inamovibilidade do membro do Mi- Rio de Janeiro, para ser nomeado pelo Presi-
nistério Público. dente da República como Procurador-Geral
b) da independência funcional do membro da República, deverá contar com pelo me-
do Ministério Público. nos
c) da indivisibilidade do Ministério Públi-
a) 30 anos de idade e o seu nome deverá ser
co.
aprovado pela maioria absoluta dos mem-
d) da unidade do Ministério Público.
bros do Senado Federal, para mandato de
e) do promotor natural.
dois anos, permitida a recondução.
b) 35 anos de idade e o seu nome deverá ser
19. (112761) 2012 – FCC – MPE-AL – Promotor aprovado pela maioria absoluta dos mem-
de Justiça bros do Senado Federal, para mandato de
De acordo com a Constituição Federal brasi- dois anos, permitida a recondução.
leira, o Ministério Público c) 35 anos de idade e o seu nome deverá
ser aprovado pela maioria absoluta dos
a) integra o Poder Legislativo, pois fiscaliza membros do Congresso Nacional, para
o cumprimento das leis. mandato de dois anos, vedada a recon-
b) é instituição permanente, essencial à dução.
função jurisdicional do Estado. d) 30 anos de idade e o seu nome deverá
c) integra o Poder Judiciário, perante o ser aprovado pela maioria absoluta dos
qual atua na defesa da ordem jurídica. membros do Congresso Nacional, para
d) integra o Poder Executivo, porque a sua mandato de dois anos, vedada a recon-
tarefa é administrativa. dução.
e) é órgão autônomo do Poder Judiciário, e) 35 anos de idade e o seu nome deverá
com autonomia funcional, unidade e in- ser aprovado pela maioria absoluta dos
divisibilidade. membros do Congresso Nacional, para
mandato de dois anos, permitida a re-
condução.
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22. (112764) 2012 – FCC – MPE-PE – Técnico 24. (112766) 2012 – FCC – MPE-PE – Analista
Ministerial – Contabilidade Ministerial – Ciências Contábeis
A respeito do Conselho Nacional do Ministé- De acordo com a Constituição da República
rio Público, é INCORRETO afirmar que inte- Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as
gram a sua composição: funções institucionais do Ministério Público:
a) três membros do Ministério Público dos a) promover ação popular para a proteção
Estados. do meio ambiente e de outros interes-
b) dois advogados indicados pelo Conselho ses difusos e coletivos.
Federal da Ordem dos Advogados do b) defender judicialmente os direitos e in-
Brasil. teresses da população indígena.
c) dois juízes indicados, um pelo Supremo c) promover, privativamente, ação penal
Tribunal Federal e outro pelo Superior pública, na forma da lei.
Tribunal de Justiça. d) requisitar diligências investigatórias e
d) um juiz de Direito indicado pelo Procu- instauração de inquérito policial, indi-
rador Geral da República. cados os fundamentos jurídicos de suas
e) dois cidadãos de notável saber jurídico manifestações processuais.
e reputação ilibada, indicados um pela e) promover ação de inconstitucionalidade
Câmara dos Deputados e outro pelo Se- ou representação para fins de interven-
nado Federal. ção da União e dos Estados, nos casos
previstos na Constituição.
23. (112765) 2012 – FCC – MPE-PE – Técnico Mi-
nisterial – Área Administrativa 25. (112767) 2012 – FCC – MPE-RN – Analista –
Contabilidade
Mario, Marcio, Marcos, Marcelo e Mateus,
respectivamente, exercem os cargos de Ataulfo foi nomeado pelo Presidente da
Senador da República, Deputado Federal, República como membro do Conselho Na-
Presidente da República, Presidente do Su- cional do Ministério Público e, conforme o
premo Tribunal Federal e Presidente do Su- artigo 130-A da Constituição Federal, sua
perior Tribunal de Justiça. Segundo o artigo escolha deve ter sido previamente aprovada
128, § 1o da Constituição Federal, o Minis-
tério Público da União tem por chefe o Pro- a) pelo Presidente da Câmara dos Deputa-
curador- Geral da República, que deve ser dos.
nomeado por b) pela maioria absoluta do Senado Fede-
ral.
a) Mateus. c) pela maioria simples da Câmara dos De-
b) Marcio. putados.
c) Mario. d) por, no mínimo, sete Ministros do Su-
d) Marcos. premo Tribunal Federal.
e) Marcelo. e) por, no mínimo, nove Ministros do Su-
premo Tribunal Federal.
Gabarito: 1. (112743) D 2. (112744) E 3. (112745) A 4. (112746) C 5. (112747) C 6. (112748) E 7. (112749) B
8. (112750) C 9. (112751) E 10. (112752) B 11. (112753) C 12. (112754) A 13. (112755) E 14. (112756) D 15. (112757) A
16. (112758) B 17. (112759) D 18. (112760) E 19. (112761) B 20. (112762) E 21. (112763) B 22. (112764) D
23. (112765) D 24. (112766) A 25. (112767) B
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VII – os Juizados Especiais e de Pequenas Art. 92. No Tribunal de Justiça será constituído
Causas; órgão especial, com no mínimo de onze e o má-
ximo de vinte e cinco membros, para exercício
VIII – os Juízes Togados com jurisdição limi- das atribuições administrativas e jurisdicionais
tada. de competência do Tribunal Pleno, exceto a
eleição dos órgãos dirigentes do Tribunal. (Re-
Art. 91. São órgãos do Poder Judiciário do Esta-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 22,
do: (Redação dada pela Emenda Constitucional
de 11/12/97)
nº 22, de 11/12/97)
Parágrafo único. As decisões administrati-
I – o Tribunal de Justiça; (Redação dada pela
vas, bem como as de concurso em fase re-
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
cursal para ingresso na magistratura de car-
II – o Tribunal Militar do Estado; (Redação reira, serão públicas e motivadas, sendo as
dada pela Emenda Constitucional nº 22, de disciplinares tomadas pela maioria absoluta
11/12/97) (Vide ADI nº 4360/STF) dos membros dos órgãos especiais referi-
dos no “caput”.
III – os Juízes de Direito; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) Art. 93. Compete aos Tribunais de segunda ins-
tância, além do que lhes for conferido em lei:
IV – os Tribunais do Júri; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) I – eleger, em sessão do Tribunal Pleno, seu
Presidente e demais órgãos diretivos;
V – os Conselhos de Justiça Militar; (Reda-
ção dada pela Emenda Constitucional nº 22, II – elaborar seu Regimento, dispondo sobre
de 11/12/97) (Vide ADI nº 4360/STF) a competência e o funcionamento dos res-
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pectivos órgãos jurisdicionais e administra- dos do Brasil e à Procuradoria-Geral do Es-
tivos; tado;
III – organizar sua secretaria e serviços auxi- VII – representar, quando for o caso, aos
liares, provendo-lhes os cargos na forma da Conselhos da Magistratura, do Ministério
lei; Público e da Defensoria Pública do Estado, à
Seccional da Ordem dos Advogados do Bra-
IV – conceder licença, férias e outros afasta- sil e à Procuradoria-Geral do Estado; (Reda-
mentos a seus membros e servidores de sua ção dada pela Emenda Constitucional nº 50,
secretaria; de 24/08/05)
V – processar e julgar: VIII – processar e julgar, nos feitos de sua
a) as habilitações incidentes nas causas su- competência recursal:
jeitas a seu conhecimento; a) os “habeas corpus” e os mandados de se-
b) os embargos de declaração apresentados gurança contra os atos dos juízes de primei-
a suas decisões; ra instância;
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XII – processar e julgar: XIV – prestar, por escrito, através de seu
Presidente, no prazo máximo de trinta dias,
a) os “habeas corpus”, quando o coator ou todas as informações que a Assembléia Le-
o paciente for membro do Poder Legislativo gislativa solicitar a respeito dos serviços a
estadual, servidor ou autoridade cujos atos cargo do Poder Judiciário.
estejam diretamente submetidos à jurisdi-
ção do Tribunal de Justiça, quando se tratar XIV – prestar, por escrito, através de seu
de crime sujeito a esta mesma jurisdição em presidente, no prazo máximo de trinta dias,
única instância, ou quando houver perigo todas as informações que a Assembléia
de se consumar a violência antes que outro Legislativa solicitar a respeito da adminis-
Juiz ou Tribunal possa conhecer do pedido; tração dos Tribunais. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 13, de 14/12/95)
b) os mandados de segurança, os “habeas
data” e os mandados de injunção contra § 1º Podem propor a ação de inconstitucio-
atos ou omissões do Governador do Estado, nalidade de lei ou ato normativo estadual,
da Assembléia Legislativa e seus órgãos, dos ou por omissão:
Secretários de Estado, do Tribunal de Con-
tas do Estado e seus órgãos, dos Juízes de I – o Governador do Estado;
primeira instância, dos membros do Minis- II – a Mesa da Assembléia Legislativa;
tério Público e do Procurador-Geral do Es-
tado; III – o Procurador-Geral de Justiça;
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VIII – os crimes contra o patrimônio, seja Art. 100. Na região metropolitana, nas aglome-
qual for a natureza da pena cominada, ex- rações urbanas e microrregiões, ainda que to-
cluído o de roubo qualificado por lesão dos os Municípios integrantes sejam dotados de
corporal grave ou morte; (REVOGADO pela serviços judiciários instalados, poderão ser cria-
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) das Comarcas Regionais, definindo-lhes o Tribu-
(Vide Emenda Constitucional nº 24, de nal de Justiça a sede respectiva.
08/12/98)
Art. 101. Na sede de cada Município que dispu-
IX – as demais infrações a que não seja co- ser de serviços judiciários, haverá um ou mais
minada pena de reclusão superior a quatro Tribunais do Júri, com a organização e as atribui-
anos, com exceção dos crimes e contraven- ções estabelecidas em lei.
ções relativos a entorpecentes e drogas
afins, a falências, contra os costumes, os do- Art. 102. Os Juizados Especiais e de Pequenas
losos contra a vida e os de responsabilidade Causas terão composição e competência defini-
dos servidores públicos estaduais. (REVO- das em lei.
GADO pela Emenda Constitucional nº 22, Art. 102. Os Juizados Especiais terão composi-
de 11/12/97) (Vide Emenda Constitucional ção e competência definidos em lei. (Redação
nº 24, de 08/12/98) dada pela Emenda Constitucional nº 22, de
11/12/97) (Vide Leis n. os 9.442/91 e 9.446/91)
Seção IV
DOS JUÍZES DE PRIMEIRO GRAU § 1º A lei disporá sobre a forma de eleição e
de investidura dos juízes leigos.
Art. 98. A lei de organização judiciária discrimi-
nará a competência territorial e material dos § 2º A lei definirá os órgãos competentes
Juízes de primeiro grau, segundo um sistema para julgar os recursos, podendo atribuí-los
de Comarcas e Varas que garanta eficiência na a turma de juízes de primeiro grau.
prestação jurisdicional. § 3º O Tribunal de Justiça expedirá Resolu-
§ 1º A lei disporá sobre os requisitos para a ção regulamentando a organização dos ór-
criação, extinção e classificação de Comar- gãos a que se refere este artigo.
cas, estabelecendo critérios uniformes, le- Art. 103. A lei disporá sobre a criação de Juiza-
vando em conta: dos de Paz, para a celebração de casamentos e
I – a extensão territorial; para o exercício de atribuições conciliatórias.
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§ 1º O Tribunal Militar do Estado compor- Art. 106. Compete ao Tribunal Militar do Esta-
-se-á de sete Juízes, sendo quatro militares do, além das matérias definidas nesta Constitui-
e três civis, todos de investidura vitalícia, ção, julgar os recursos dos Conselhos de Justiça
nomeados pelo Governador do Estado, de- Militar e ainda: (Vide ADI nº 4360/STF)
pois de aprovada a escolha pela Assembléia
Legislativa. (Declarada a inconstitucionali- I – prover, na forma da lei, por ato do Pre-
dade do dispositivo na ADI nº 725/STF, DJ sidente, os cargos de Juiz-Auditor e os dos
de 04/09/98) servidores vinculados à Justiça Militar; (Vide
ADI nº 4360/STF)
§ 2º A escolha dos Juízes militares será feita
dentre coronéis da ativa, pertencentes ao II – decidir sobre a perda do posto e da pa-
Quadro de Oficiais de Polícia Militar, da Bri- tente dos oficiais e da graduação das pra-
gada Militar. (Vide ADI nº 4360/STF) ças, na forma da lei; (Vide ADI nº 4360/STF)
§ 2º A escolha dos Juízes militares será fei- III – exercer outras atribuições definidas em
ta dentre coronéis da ativa pertencentes lei. (Vide ADI nº 4360/STF)
ao Quadro de Oficiais da Brigada Militar ou
do Corpo de Bombeiros Militar. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 67, de
CAPÍTULO IV
17/06/14) (Vide ADI nº 4360/STF)
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
§ 3º Os Juízes civis serão escolhidos dentre
membros do Ministério Público, advogados Seção I
de notório saber jurídico e ilibada conduta, DO MINISTÉRIO PÚBLICO
com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, e dentre Juízes-Auditores, as- Art. 107. O Ministério Público é instituição per-
segurada a estes, obrigatoriamente, uma manente, essencial à função jurisdicional do
vaga. (Declarada a inconstitucionalidade Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem ju-
do dispositivo na ADI nº 725/STF, DJ de rídica, do regime democrático e dos interesses
04/09/98) sociais e individuais indisponíveis.
§ 4º A estrutura dos órgãos da Justiça Mili- Art. 108. O Ministério Público tem por chefe o
tar, as atribuições de seus membros e a car- Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Go-
reira de Juiz-Auditor serão estabelecidas na vernador do Estado dentre integrantes da car-
Lei de Organização Judiciária, de iniciativa reira, indicados em lista tríplice, mediante elei-
do Tribunal de Justiça. (Vide ADI nº 4360/ ção, para mandato de dois anos, permitida uma
STF) recondução por igual período, na forma da lei
complementar. (Vide Lei nº 6.536/73)
§ 5º Os Juízes do Tribunal Militar do Esta-
do terão vencimento, vantagens, direitos, § 1º Decorrido o prazo previsto em lei sem
garantias, prerrogativas e impedimentos nomeação do Procurador-Geral de Justiça,
iguais aos Desembargadores do Tribunal de será investido no cargo o integrante da lista
Justiça. (Redação dada pela Emenda Cons- tríplice mais votado.
titucional nº 22, de 11/12/97) (Vide ADI nº
4360/STF) § 2º O Procurador-Geral de Justiça poderá
ser destituído por deliberação da maioria
Art. 105. Compete à Justiça Militar Estadual pro- absoluta da Assembléia Legislativa, nos ca-
cessar e julgar os servidores militares estaduais sos e na forma da lei complementar estadu-
nos crimes militares definidos em lei. (Vide ADI al.
nº 4360/STF)
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§ 3º O Procurador-Geral de Justiça compa- IV – prover os cargos iniciais da carreira e
recerá, anualmente, à Assembléia Legislati- dos serviços auxiliares, bem como nos casos
va para relatar, em sessão pública, as ativi- de promoção, remoção e demais formas de
dades e necessidades do Ministério Público. provimento derivado;
§ 4º A lei complementar a que se refere este V – organizar suas secretarias e os serviços
artigo, de iniciativa facultada ao Procura- auxiliares das Promotorias de Justiça.
dor- Geral, estabelecerá a organização, as
atribuições e o estatuto do Ministério Públi- Parágrafo único. O provimento, a aposenta-
co, observados, além de outros, os seguin- doria e a concessão das vantagens ineren-
tes princípios: tes aos cargos da carreira e dos serviços au-
xiliares, previstos em lei, dar-se-ão por ato
I – aproveitamento em cursos oficiais de do Procurador-Geral.
preparação para ingresso ou promoção na
carreira; Art. 110. O Ministério Público elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites da lei
II – residência do membro do Ministério Pú- de diretrizes orçamentárias.
blico na Comarca de sua classificação;
Art. 111. Além das funções previstas na Consti-
III – progressão na carreira de entrância a tuição Federal e nas leis, incumbe ainda ao Mi-
entrância, correspondentes aos graus da nistério Público, nos termos de sua lei comple-
carreira da Magistratura estadual, por an- mentar:
tigüidade e merecimento, alternadamente,
sendo exigido em cada uma o interstício de I – exercer a fiscalização dos estabelecimen-
dois anos de efetivo exercício, salvo se não tos que abrigam idosos, inválidos, menores,
houver candidato com os requisitos neces- incapazes e pessoas portadoras de deficiên-
sários; cias, supervisionando-lhes a assistência;
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direta e indireta, bem como promover ins- d) exercer, ainda que em disponibilidade,
peções e diligências investigatórias; (Vide qualquer outro cargo ou função pública, sal-
ADI nº 3317/STF) vo uma de magistério;
b) requisitar à autoridade competente a ins- e) exercer atividade político-partidária, sal-
tauração de sindicância, acompanhar esta e vo exceções previstas em lei.
produzir.
Seção II
c) requisitar informações e documentos DA ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO
de entidades privadas para instruir proce-
dimento e provas; processo em que oficie. Art. 114. A Advocacia do Estado é atividade ine-
(Vide ADI nº 3317/STF) rente ao regime de legalidade na administração
Art. 112. As funções do Ministério Público junto pública e será organizada, mediante lei com-
ao Tribunal Militar serão exercidas por membros plementar, em regime jurídico especial, sob a
do Ministério Público estadual, nos termos de forma de sistema, tendo como órgão central a
sua lei complementar. (Vide ADI nº 4360/STF) Procuradoria-Geral do Estado, vinculada dire-
tamente ao Governador do Estado e integran-
Art. 113. Aos membros do Ministério Público te de seu Gabinete. (Vide Lei Complementar nº
são estabelecidas: 11.742/02)
I – as seguintes garantias: Art. 115. Competem à Procuradoria-Geral do
Estado a representação judicial e a consultoria
a) vitaliciedade após dois anos de exercício, jurídica do Estado, além de outras atribuições
não podendo perder o cargo senão por sen- que lhe forem cometidas por lei, especialmente:
tença judicial transitada em julgado;
I – propor orientação jurídico-normativa
b) inamovibilidade, salvo por motivo de in- para a administração pública, direta e indi-
teresse público, mediante decisão do órgão reta;
colegiado competente do Ministério Públi-
co, por voto de dois terços de seus mem- II – pronunciar-se sobre a legalidade dos
bros, assegurada ampla defesa; atos da administração estadual;
c) irredutibilidade de vencimentos, obser- III – promover a unificação da jurisprudên-
vado o limite máximo e a relação de valo- cia administrativa do Estado;
res entre a maior e a menor remuneração,
bem como o disposto nos arts. 37, XI, 150, IV – realizar processos administrativos disci-
II, 153, III, e 153, § 2º, I, da Constituição Fe- plinares nos casos previstos em lei, emitin-
deral; do pareceres nos que forem encaminhados
à decisão final do Governador;
II – as seguintes vedações:
V – prestar assistência jurídica e administra-
a) receber, a qualquer título e sob qualquer tiva aos Municípios, a título complementar
pretexto, honorários, percentagens ou cus- ou supletivo;
tas processuais;
VI – representar os interesses da adminis-
b) exercer a advocacia; tração pública estadual perante os Tribunais
de Contas do Estado e da União.
c) participar de sociedade comercial, na for-
ma da lei; Art. 116. As atribuições da Procuradoria-Geral
do Estado serão exercidas pelos Procuradores
do Estado, organizados em carreira e regidos
por estatuto, observado o regime jurídico de-
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corrente dos arts. 132 e 135 da Constituição Fe- Art. 118. O Procurador do Estado, no exercício
deral. do cargo, goza das prerrogativas inerentes à
atividade de advocacia, cabendo-lhe requisitar,
§ 1º Lei complementar disporá sobre o esta- de qualquer autoridade ou órgão da adminis-
tuto dos Procuradores do Estado, observa- tração estadual, informações, esclarecimentos
dos ainda os seguintes princípios: e diligências que entender necessários ao fiel
I – ingresso na carreira, pela classe inicial, cumprimento de suas funções. (Vide Lei Com-
mediante concurso público de provas e de plementar nº 11.742/02)
títulos, organizado e realizado pela Procu- Art. 119. O pessoal dos serviços auxiliares da
radoria-Geral do Estado, com a participação Procuradoria-Geral do Estado será organizado
da Ordem dos Advogados do Brasil; em carreira, com quadro próprio, sujeito ao re-
II – estabilidade após dois anos no exercício gime estatutário e recrutado exclusivamente
do cargo; por concurso público de provas ou de provas e
títulos.
III – irredutibilidade de vencimentos, sujei-
tos, entretanto, aos impostos gerais, inclusi- Seção III
ve os de renda e extraordinários; DA DEFENSORIA PÚBLICA
IV – progressão na carreira de classe a clas- Art. 120. A Defensoria Pública é instituição es-
se, correspondentes aos graus da carreira sencial à função jurisdicional do Estado, incum-
da Magistratura estadual, por antigüidade e bindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
merecimento, alternadamente, sendo exigi- todos os graus, dos necessitados, na forma do
do em cada uma o interstício de dois anos art. 5.o, LXXIV, da Constituição Federal.
de efetivo exercício, salvo se não houver
candidato com os requisitos necessários. Art. 120. A Defensoria Pública é instituição es-
sencial à função jurisdicional do Estado, incum-
§ 2º Aplicam-se aos Procuradores do Estado bindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
as seguintes vedações: todos os graus, dos necessitados, na forma do
I – receber, a qualquer título e sob qualquer art. 5.o, LXXIV, da Constituição Federal, esten-
pretexto, honorários, percentagens ou cus- dendo-se os seus serviços por todas as comar-
tas processuais; cas do Estado, de acordo com as necessidades e
a forma prescrita em lei complementar estadu-
II – exercer a advocacia fora das atribuições al. (Redação dada pela Emenda Constitucional
institucionais; nº 50, de 24/08/05)
III – participar de sociedade comercial, na § 1º A Defensoria Pública tem como chefe
forma da lei; o Defensor Público-Geral, nomeado pelo
IV – exercer, ainda que em disponibilidade, Governador do Estado dentre os integran-
qualquer outra função pública, salvo uma tes das classes especial e final da carreira de
de magistério. Defensor Público, indicados em lista trípli-
ce, mediante eleição de todos os membros
Art. 117. A Procuradoria-Geral do Estado será da carreira da Defensoria Pública, por voto
chefiada pelo Procurador-Geral do Estado, com obrigatório e secreto, para mandato de dois
prerrogativas de Secretário de Estado, e o cargo anos, permitida uma recondução por igual
será provido em comissão, pelo Governador, de- período. (Incluído pela Emenda Constitucio-
vendo a escolha recair em membro da carreira. nal nº 50, de 24/08/05)
Parágrafo único. O Estado será citado na § 2º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias
pessoa de seu Procurador-Geral. do envio da lista tríplice ao Governador do
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Estado sem a nomeação do Defensor Pú- ços auxiliares, organizados em quadros pró-
blico-Geral, será investido no cargo o inte- prios; (Incluído pela Emenda Constitucional
grante da lista tríplice mais votado. (Inclu- nº 50, de 24/08/05)
ído pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) III – propor à Assembléia Legislativa a cria-
ção e a extinção de seus cargos e serviços
§ 3º O Defensor Público-Geral poderá ser auxiliares, bem como a fixação dos venci-
destituído por deliberação da maioria abso- mentos de seus membros e servidores; (In-
luta da Assembléia Legislativa, nos casos e cluído pela Emenda Constitucional nº 50, de
na forma de lei complementar estadual. (In- 24/08/05)
cluído pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) IV – prover os cargos iniciais da carreira e
dos serviços auxiliares, bem como nos casos
§ 4º O Defensor Público-Geral do Estado de promoção, remoção e demais formas de
comparecerá, anualmente, à Assembléia provimento derivado; (Incluído pela Emen-
Legislativa para relatar, em sessão pública, da Constitucional nº 50, de 24/08/05)
as atividades e necessidades da Defensoria
Pública. (Incluído pela Emenda Constitucio- V – organizar suas secretarias, núcleos e
nal nº 50, de 24/08/05) coordenadorias e os serviços auxiliares das
Defensorias Públicas. (Incluído pela Emenda
Parágrafo único. São princípios institucio- Constitucional nº 50, de 24/08/05)
nais da Defensoria Pública a unidade, a in-
divisibilidade e a independência funcional. § 2º O provimento, a aposentadoria e a con-
(Vide ADI nº 333/STF) cessão das vantagens inerentes aos cargos
da carreira e dos serviços auxiliares, pre-
§ 5º São princípios institucionais da Defen- vistos em lei, dar-se-ão por ato do Defen-
soria Pública a unidade, a indivisibilidade sor Público-Geral do Estado. (Incluído pela
e a independência funcional. (Renumera- Emenda Constitucional nº 50, de 24/08/05)
do pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) (Vide ADI nº 333/STF) § 3º A Defensoria Pública elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites
Art. 121. Lei complementar organizará a De- da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Inclu-
fensoria Pública no Estado, dispondo sobre sua ído pela Emenda Constitucional nº 50, de
competência, estrutura e funcionamento, bem 24/08/05)
como sobre a carreira de seus membros, obser-
vando as normas previstas na legislação federal Art. 122. Os serviços da Defensoria Pública es-
e nesta Constituição. (Vide Leis Complementa- tender-se-ão por todas as Comarcas do Estado,
os
res n 9.230/91 e 11.795/02) de acordo com as necessidades e a forma pres-
crita na lei complementar.
§ 1º À Defensoria Pública é assegurada
autonomia funcional, administrativa e or- Art. 123. Os membros das carreiras disciplina-
çamentária, cabendo-lhe, na forma de lei das neste Título terão seus vencimentos e van-
complementar: (Incluído pela Emenda tagens fixados e pagos segundo o disposto no
Constitucional nº 50, de 24/08/05) art. 135 da Constituição Federal.
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Constituição Federal
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Direito Constitucional
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros:
Conceito de Nacionalidade
Classes de Nacionalidade
Critério misto
2a Classe
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I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
1a Classe
Considerações
→ Regra do país
→ No mínimo um dos pais deve estar a
serviço do “seu” país.
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No America- A Brasileiro
Brasil nos passeio nato
No America- Pais a
Brasil nos serviço dos Estrangeira
EUA
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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
1a Classe
Considerações
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França
Pai brasileiro, Pai a serviço, Brasileiro
mãe francesa do Brasil nato
Considerações
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c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
etente
sileir a Comp
ção Bra
Reparti
Embaixada brasileira
Natos
(Jus sanguinis)
Considerações
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Espécies de Naturalização
TÁCITA
Art. 69, §4o, Constituição de 1891
NATURALIZAÇÃO
EXPRESSA
Extraordinária – somente CF / 88
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II – naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
2a Classe
Naturalizados Ordinária
Idoneidade moral
Requerimento
Ministério da Justiça
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Naturalizados Extraordinária
Requisitos
Requerimento
Ministério da Justiça
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§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor
de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
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§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituição.
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§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
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Perda Punição
II ‒ adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional
de Revisão nº 3, de 1994)
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a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
Dupla Reconhecimento de
nacionalidade nacionalidade originária
*CASO RECENTE: Diego Costa optou pela seleção espanhola em detrimento da seleção do Brasil, na copa de 2014.
Dupla
Imposição de naturalização
nacionalidade
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I ‒ plebiscito;
II ‒ referendo;
III ‒ iniciativa popular.
Soberania Popular
Poder do povo
Sufrágio Universal
Sufrágio Restrito
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Voto Direto
Secreto
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Plebiscito
Referendo
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Iniciativa popular
1% do eleitorado nacional
5 estados
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§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I ‒ obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II ‒ facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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Nato
Naturalizado
Português equiparado (pela equiparação)
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V ‒ a filiação partidária;
18 21
30 35
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§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos
e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para
um único período subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito.
Inelegibilidade Importante
§5o
§6o
Apenas para o Obrigatório o
executivo federal, afastamento por
estadual e municipal. meio da renúncia
Outro cargo
(desincompatibilização).
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§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I ‒ se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II ‒ se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Situação Consequência
I
10 Afastamento
Menos
anos definitivo
10 anos
Situação Consequência
II
10 Afastamento
Mais
anos temporário
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§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.
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Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I ‒ cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
Perda
Suspensão
Suspensão
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Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 4, de 1993).
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Questões
1. Uma criança nascida no Brasil, filha de pai 4. Para aquisição de nacionalidade brasileira
coreano e mãe japonesa, será considerada: pela via ordinária, os originários de países
de língua portuguesa necessitam:
a) Apátrida;
b) Brasileira naturalizada; a) Residir na República Federativa do Bra-
c) Estrangeira; sil por mais de 15 anos ininterrupta-
d) Brasileira nata, desde que seus pais não mente sem condenação penal;
estejam a serviço de seus países. b) Comprovar haver compatibilidade en-
tre os critérios do “jus solis” e “jus san-
2. São considerados brasileiros natos os nasci- guinis”;
dos no estrangeiro: c) Residir na República Federativa do Bra-
sil por mais de um ano ininterrupto e
a) De pai ou mãe brasileiros desde que ve- demonstrar idoneidade moral;
nham residir na República Federativa d) Preencher os requisitos previstos em lei
do Brasil e optem, antes de completar a ordinária.
maioridade, pela nacionalidade brasileira;
b) De pai ou mãe brasileiros desde que 5. São privativos de brasileiros natos os cargos:
qualquer deles esteja trabalhando no
exterior; a) De deputado federal;
c) De pai ou mãe brasileiros desde que re- b) De carreira diplomática;
gistrados em repartição brasileira com- c) De Presidente do Banco Central;
petente no exterior; d) De Secretário da Receita Federal;
d) De pai e mãe brasileiros desde que ve- e) De vereador.
nha morar no Brasil a qualquer tempo.
6. O brasileiro nato pode perder a nacionalida-
3. São brasileiros natos: de:
a) Os nascidos na República Federativa do a) Se alegar imperativo de consciência
Brasil, com exceção dos filhos de pais para se eximir do serviço militar obriga-
estrangeiros, desde que estes estejam a tório e se recusar a cumprir pena alter-
serviço de seu país; nativa fixada em lei;
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou b) Como conseqüência de pena acessória
mãe brasileiros, desde que qualquer se condenado pela prática de crime ina-
deles esteja a serviço do Brasil; fiançável e imprescritível;
c) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou c) Se, por imposição de norma estrangei-
mãe brasileiros desde que sejam regis- ra, tiver que adquirir outra nacionalida-
trados em repartição brasileira compe- de como condição para permanência
tente; em território estrangeiro ou para que
d) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou possa lá exercer os direitos civis;
mãe brasileiros, desde que venham mo- d) Se adquirir outra nacionalidade.
rar no Brasil e façam, após a maiorida-
de, opção pela nacionalidade Brasileira;
e) Todas as alternativas estão corretas.
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7. Assinale a opção correta: 9. Casal brasileiro, trabalhando em uma em-
presa privada em Estado Estrangeiro, vem a
a) Em qualquer hipótese, os nascidos em ter um filho de nome Antônio, ao qual é ou-
território brasileiro são considerados torgada a nacionalidade desse Estado pelo
brasileiros natos; fato de ali haver nascido. Com 30 anos de
b) Os cargos da carreira diplomática po- idade Antônio vem residir no Brasil. Segun-
dem ser ocupados por brasileiros natu- do a Constituição Brasileira, Antônio:
ralizados;
c) A lei não pode estabelecer diferenças a) Nunca poderá ser brasileiro nato por
entre brasileiros natos e naturalizados, ser natural de outro Estado;
salvo os casos previstos na Constitui- b) Somente poderá ser brasileiro naturali-
ção; zado, desde que preencha os requisitos
d) Os cargos de magistrados são privativos legais para a naturalização;
de brasileiros natos. c) Poderá ser brasileiro nato, porque, no
caso, sempre lhe será facultado optar,
8. São privativos de brasileiros natos os cargos em qualquer tempo, pela nacionalidade
de: brasileira;
d) Terá automaticamente dupla nacionali-
a) Presidente e Vice-Presidente da Repú- dade.
blica; Deputado Federal; Senador da
República; Ministro do Supremo Tribu- 10. Ao disciplinar o direito de nacionalidade, a
nal Federal; Carreira Diplomática; de Constituição Federal:
Oficial das Forças Armadas e de Minis-
tro de Estado de Defesa; a) Permitiu que os portugueses com resi-
b) Presidente e Vice-Presidente da Repúbli- dência permanente no país, desde que
ca; Presidente da Câmara dos Deputados; haja reciprocidade em favor de brasi-
Presidente do Senado Federal; Ministro leiros, adquirirem os direitos inerentes
do Superior Tribunal de Justiça; Procura- ao brasileiro, salvo os casos previstos na
dor Geral da República; da Carreira Diplo- Constituição;
mática; de Oficial das Forças Armadas e b) Permitiu a extradição de brasileiros na-
de Ministro de Estado da Defesa; tos e naturalizados;
c) Presidente e Vice-Presidente da Repú- c) Não permitiu a entrada de brasileiros na-
blica, Presidente da Câmara dos Depu- turalizados no Conselho da República;
tados, Presidente do Senado Federal, d) Reservou a propriedade de empresas jor-
Ministro do Supremo Tribunal Federal; nalísticas, apenas aos brasileiros natos.
da Carreira Diplomática; de Oficial das
Forças Armadas e de Ministro de Estado 11. “A”, canadense de origem, naturaliza-se bra-
de Defesa; sileiro e passa a residir em país estrangeiro,
d) Presidente e Vice-Presidente da Repúbli- cuja lei o obrigou a adquirir a nacionalida-
ca; de Governador; Ministro do Supremo de local, como condição de permanência no
Tribunal Federal; Ministro do Superior território. Em face do que dispõe a Consti-
Tribunal de Justiça, da Carreira Diplomá- tuição Federal, “A”permanece apenas com:
tica, de Oficial das Forças Armadas e de
Ministro de Estado de Defesa. a) A nacionalidade do país estrangeiro;
b) A nacionalidade brasileira;
c) A nacionalidade brasileira e a do país
estrangeiro;
d) A nacionalidade canadense e a brasileira.
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12. Um casal de brasileiros reside por determi- 13. O cancelamento da naturalização em razão
nado tempo na Alemanha, onde o marido é do exercício de atividades contrárias ao in-
jogador de um clube de futebol. Nem o ma- teresse nacional, dar-se-á por:
rido nem a mulher encontram-se a serviço
da República Federativa do Brasil. O filho do a) Decreto do Presidente da República;
casal de brasileiros nasceu em território ale- b) Sentença Judicial com trânsito em
mão, no dia 15 de maio de 2003. julgado;
c) Ato do Ministro das Relações Exteriores;
Considerando a situação hipotética acima d) Ato do Governo Estrangeiro.
descrita e sabendo que a Alemanha adota
o sistema do jus sanguinis como forma 14. O brasileiro nato pode perder a nacionalidade:
de aquisição da nacionalidade originária,
assinale a opção correta. a) Por sentença judicial que cancele a na-
turalização;
a) Se o filho do casal vier a residir na Re- b) Em razão de extradição;
pública Federativa do Brasil e optar, em c) Se contratado por empresa multinacio-
qualquer tempo, depois de atingida a nal em território alienígena;
maioridade, pela nacionalidade brasi- d) Ao adquirir outra nacionalidade volun-
leira, adquirirá a condição de brasileiro tariamente por naturalização.
nato.
b) O filho do casal será brasileiro nato, des- 15. Juan Pablo, espanhol de nascimento, reside
de que seja registrado em repartição desde 1984, ininterruptamente no Brasil.
consular brasileira competente na Ale- Em razão do tempo de residência, ele:
manha ou que venha a residir no Brasil
antes da maioridade e, nesse caso, opte a) não poderá mais se naturalizar brasileiro;
em qualquer tempo pela nacionalidade b) será brasileiro naturalizado se o requerer;
brasileira. c) será brasileiro naturalizado se o reque-
c) O filho do casal é considerado brasileiro rer, desde que não tenha condenação
nato, independentemente de qualquer penal neste período;
condição, uma vez que, apesar de nas- d) deverá esperar completar trinta anos
cido no estrangeiro, é filho de pai e mãe de residência ininterrupta, sem conde-
brasileiros. nação penal, para requerer a nacionali-
d) Caso o filho do casal obtenha a condi- dade brasileira;
ção de brasileiro nato, após atendidos e) não poderá retornar à Espanha sem visto.
os requisitos estabelecidos na legis-
lação brasileira, não perderá jamais 16. Sobre nacionalidade é correto afirmar que:
essa condição, visto que a Constituição a) Nos termos da Constituição, os filhos
Federal prevê expressamente que ne- de brasileiros que não estejam a serviço
nhum brasileiro nato pode perder a na- do Brasil nascidos no exterior poderão
cionalidade brasileira. fazer opção pela nacionalidade brasi-
e) Caso o filho do casal obtenha a condi- leira a qualquer tempo, após atingida a
ção de brasileiro naturalizado, ainda maioridade;
assim poderá ter a sua naturalização b) Os portugueses submetidos ao estado
cancelada, por sentença judicial, mas da igualdade se equiparam aos brasilei-
somente em decorrência de crime co- ros natos;
mum, praticado antes da naturalização, c) A lei poderá estabelecer distinção entre
ou de comprovado envolvimento em brasileiros natos e naturalizados;
tráfico ilícito de entorpecentes. e) A Constituição proíbe a extradição de
brasileiro nato ou naturalizado.
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17. Guerra, prefeito do Município de Pelotas, 20. Filho de pais alemães, nascido em território
edita um decreto no qual isenta os brasilei- brasileiro no período em que seus ascen-
ros natos do recolhimento do I.S.S. Tal pro- dentes estavam a serviço da Alemanha, é
cedimento está correto? considerado:
a) Sim, uma vez que se trata de imposto a) apátrida;
de competência exclusiva do Município; b) estrangeiro;
b) Não, por ser matéria de competência c) brasileiro nato;
de lei estadual; d) alemão equiparado;
c) Não, porque a lei não pode estabelecer e) brasileiro naturalizado.
distinção entre brasileiros natos e natu-
ralizados;
d) Sim, porque na hipótese, há autoriza-
ção expressa na Constituição Federal;
e) Sim, porque se trata de lei municipal so-
bre matéria discricionária.
Gabarito: 1. D 2. C 3. E 4. C 5. B 6. D 7. C 8. C 9. C 10. A 11. C 12. A 13. B 14. D 15. C 16. A 17. C
18. A 19. B 20. B
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Questões
1. João, Vereador que possuía a idade mínima II – Estrangeiros residentes no País são ele-
para candidatura quando eleito para a fun- gíveis tão somente aos mandatos de Depu-
ção no pleito de 2008, pretende concorrer tado Federal, Deputado Estadual e Verea-
nas eleições que se realizarão em 2012 para dor.
Prefeito do Município em que exerce a ve-
reança. Maria, sua irmã gêmea e também III – Os militares são alistáveis, mas não são
Vereadora do mesmo Município, pretende elegíveis.
candidatar-se à reeleição. Está(ão) CORRETO(S):
Nessa hipótese, em tese, a) Apenas o item I.
a) João deverá renunciar ao mandato até b) Apenas os itens II e III.
seis meses antes do pleito, de modo a c) Apenas os itens I e III.
ser elegível para Prefeito, e Maria estará d) Apenas o item III.
impedida de concorrer à reeleição, por
ser parente consanguínea de 2o grau de 3. O mandato eletivo poderá ser impugnado
titular de mandato no Município. ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze
b) Maria deverá renunciar ao mandato até dias, contados da:
seis meses antes do pleito, de modo a a) Eleição;
pleitear a reeleição, e João estará impe- b) Posse;
dido de concorrer à eleição para Prefei- c) Diplomação;
to. d) Proclamação oficial do resultado da
c) João estará impedido de concorrer à eleição pela Justiça Eleitoral.
eleição para Prefeito, a menos que Ma-
ria renuncie ao mandato até seis meses 4. Um militar integrante das Forças Armadas e
antes do pleito. em atividade desde janeiro de 2003, estan-
d) João não poderá concorrer ao cargo do com 27 anos de idade, casado com uma
pretendido, pois não terá a idade míni- Vereadora do Município em que reside, pre-
ma necessária para tanto, o que permi- tende candidatar-se a Prefeito desse Muni-
tirá a Maria concorrer à reeleição. cípio no pleito de 2012. Nessa hipótese, o
e) ambos preenchem as condições de ele- interessado:
gibilidade para concorrer aos cargos
pretendidos respectivamente. a) será inelegível para o cargo pretendido,
na medida em que não possuirá a idade
2. Analise os itens abaixo: mínima para tanto exigida constitucio-
nalmente;
I – Uma das condições de elegibilidade é a b) será inelegível para o cargo pretendido,
idade mínima de 35 anos para Presidente, pois sua cônjuge é detentora de manda-
Vice-Presidente e Senador; 30 anos para to eletivo na circunscrição para a qual
Governador e Vice-Governador; 21 anos tem a intenção de candidatar-se à che-
para Deputado Federal, Estadual e Distrital, fia do Executivo.
Prefeito e Vice-Prefeito; e 18 anos para Ve- c) será inelegível para o cargo pretendido,
reador. pois os militares são inalistáveis.
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d) preencherá as condições de elegibilida- a) Não podem alistar-se como eleitores
de para o cargo pretendido, desde que os estrangeiros e, durante o período do
seja agregado pela autoridade militar serviço militar obrigatório, os conscri-
superior e, se eleito, passe para a inati- tos.
vidade. b) O Presidente da República, os Governa-
e) preencherá as condições de elegibilida- dores de Estado e do Distrito Federal,
de para o cargo pretendido, desde que os Prefeitos e quem os houver sucedi-
se afaste da atividade militar. do, ou substituído no curso dos manda-
tos poderão ser reeleitos para um único
5. Julgue verdadeiro ou falso para as propo- período subsequente.
sições relacionadas à privação dos direitos c) O voto é obrigatório para os maiores de
políticos na Constituição Federal. dezesseis e menores de dezoito anos
que tenham se alistado.
I – Constitui hipótese de suspensão dos di- d) Para concorrerem a outros cargos, o
reitos políticos o cancelamento da naturali- Presidente da República, os Governado-
zação por sentença transitada em julgado. res de Estado e do Distrito Federal e os
( ) Prefeitos devem renunciar aos respecti-
II – A incapacidade civil absoluta é uma das vos mandatos até seis meses antes do
hipóteses de suspensão dos direitos políti- pleito.
cos. ( )
7. A Constituição Federal estabelece idades
III – O brasileiro que adquire outra nacio- mínimas para o exercício de cargos públicos
nalidade perderá os seus direitos políticos, eletivos. Assinale a alternativa incorreta.
com exceção dos casos de reconhecimento
da nacionalidade originária pela lei estran- a) vinte e um anos para Deputado Federal
geira, ou ainda, imposição de naturalização, e para Deputado Estadual;
pela lei estrangeira, ao brasileiro residente b) Trinta anos para Governador de Estado;
em Estado estrangeiro,como condição para c) Trinta e cinco anos para Presidente da
permanência em seu República;
d) Vinte e um anos para Vereador e para
território ou para o exercício de direitos ci- Prefeito;
vis. ( ) e) Dezoito anos para Vereador.
IV – A Carta Constitucional de 1988 permite
a cassação dos direitos políticos, que se dá 8. Assinale a opção correta:
por meio da sua perda ou suspensão. ( ) a) Todo inalistável é inelegível e todo ine-
Agora, assinale a alternativa que correspon- legível é inalistável;
de, respectivamente, ao julgamento COR- b) O partido político, pessoa jurídica de di-
RETO das proposições acima: reito público, pode ter caráter regional;
c) O alistamento eleitoral e o voto são fa-
a) F, V, V, F. cultativos para os estrangeiros e para os
b) V, V, F, V. conscritos, durante o período do servi-
c) F, V, F, V. ço militar obrigatório;
d) V, V, V, F. d) São condições de elegibilidade, na for-
ma da lei, a nacionalidade brasileira, o
6. Sobre os direitos políticos assegurados pela pleno exercício dos direitos políticos, o
Constituição da República, pode-se afirmar, alistamento eleitoral, o domicílio eleito-
EXCETO: ral na circunscrição, a filiação partidária
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d) Apenas I está correta; 18. O filho de Governador de Estado pode dis-
e) Todas estão incorretas. putar eleição para o cargo de Deputado
Estadual no território de jurisdição de seu
14. O mandato eletivo poderá ser impugnado pai?
ante a Justiça Eleitoral no prazo de ..... dias
contados da diplomação, instruída a ação a) Não, já que a Constituição proíbe, a não
com provas de ...............corrupção ou frau- ser que seja candidato a reeleição;
de. b) Sim, pois o impedimento constitucional
diz respeito ao mesmo cargo;
a) 10 – abuso de direito político; c) Sim, já que a Constituição não trata do
b) 15 – abuso do poder econômico; assunto;
c) 15 – abuso de prerrogativas; d) Não, em hipótese alguma;
d) 12 – abuso de direito político; e) Nenhuma das respostas anteriores está
e) 5 – abuso do poder econômico. correta.
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Gabarito: 1. E 2. A 3. C 4. E 5. A 6. C 7. D 8. D 9. B 10. C 11. D 12. D 13. D 14. B 15. E 16. A 17. D
18. A 19. A 20. E
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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1. Conceitos introdutórios
Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não,
com ou sem remuneração.
Agente Público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos que
exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente público
enquanto as exercita.
Portanto, servidor público será uma das espécies de agente público, como será visto a seguir.
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Os agentes públicos podem ser classificados em:
a) Agentes Políticos – Exercem função pública de alta direção do Estado. Em regra, ingressam
por meio de eleição, com mandatos fixos, ao término dos quais a relação com o Estado
desaparece automaticamente. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da
República, Governadores dos Estados e Prefeitos Municipais, com seus respectivos vices),
Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores), Ministros de
Estado...
b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos) – São as pessoas que prestam serviço
público para a Administração, com natureza profissional e remunerada. Dividem-se em:
•• Servidores Públicos (são os ocupantes de cargos públicos e submetidos a regime
estatutário)
•• Empregados Públicos (são os ocupantes de emprego público e submetidos a regime
celetista – CLT)
•• Servidores Temporários (aqueles contratados por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, não tendo cargo nem
emprego público, exercendo função pública remunerada e temporária).
Obs.: Há doutrinas e questões que entendem que “servidor público em sentido amplo”
abrange essas 3 espécies (servidores públicos em sentido estrito, empregados públicos e
servidores temporários)
c) Particulares em colaboração com o Estado – são os que desempenham função pública
sem vínculo com o Estado, também chamados de “agentes honoríficos”. Segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello, essa categoria é composta por:
•• Requisitados de serviço (mesários, jurados do Tribunal do Juri, convocados para o
serviço militar);
•• Gestores de negócios públicos (pessoas que atuam em situações emergenciais quando
o Estado não está presente, como alguém que chega antes dos bombeiros a um
incêndio e presta socorro);
•• Contratados por locação civil de serviços (a exemplo de um jurista famoso que é
contratado para fazer um parecer);
•• Concessionários e permissionários (os que trabalham nas concessionárias e
permissionárias de serviço público, exercendo função pública por delegação estatal);
•• Delegados de função ou ofício público (é o caso dos que exercem serviços notariais).
d) Agentes Militares (Forças Armadas, Policiais Militares e Corpos de Bombeiros Militares)
– Quem compõe os quadros permanentes das forças militares possui vínculo Estatutário
especial, ou seja, seu regime jurídico é regido por lei específica, não se confundindo com os
Estatutos aplicáveis aos servidores públicos civis.
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Cargo Público
Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos, efetivos e comissionados, submetidos
ao regime estatutário.
A Lei nº 8.112/1990 define: “Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis
unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo,
com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por
lei”.
Cargos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito público.
Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao
regime celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam
por meio de concurso público para ocupar empregos públicos , de natureza essencialmente
contratual.
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De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los,
sob relação trabalhista”.
Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da Administração
Indireta.
Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e
as exercidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.
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VIII – a lei reservará percentual dos cargos XII – os vencimentos dos cargos do Poder
e empregos públicos para as pessoas por- Legislativo e do Poder Judiciário não po-
tadoras de deficiência e definirá os critérios derão ser superiores aos pagos pelo Poder
de sua admissão; Executivo;
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b) a de um cargo de professor com outro XXII – as administrações tributárias da
técnico ou científico; (Redação dada pela União, dos Estados, do Distrito Federal e
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por
c) a de dois cargos ou empregos privativos servidores de carreiras específicas, terão re-
de profissionais de saúde, com profissões cursos prioritários para a realização de suas
regulamentadas; (Redação dada pela Emen- atividades e atuarão de forma integrada,
da Constitucional nº 34, de 2001) inclusive com o compartilhamento de ca-
XVII – a proibição de acumular estende-se a dastros e de informações fiscais, na forma
empregos e funções e abrange autarquias, da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda
fundações, empresas públicas, sociedades Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
de economia mista, suas subsidiárias, e so- § 1º A publicidade dos atos, programas,
ciedades controladas, direta ou indireta- obras, serviços e campanhas dos órgãos
mente, pelo poder público; (Redação dada públicos deverá ter caráter educativo, infor-
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) mativo ou de orientação social, dela não po-
XVIII – a administração fazendária e seus dendo constar nomes, símbolos ou imagens
servidores fiscais terão, dentro de suas áre- que caracterizem promoção pessoal de au-
as de competência e jurisdição, precedência toridades ou servidores públicos.
sobre os demais setores administrativos, na § 2º A não observância do disposto nos in-
forma da lei; cisos II e III implicará a nulidade do ato e a
XIX – somente por lei específica poderá ser punição da autoridade responsável, nos ter-
criada autarquia e autorizada a instituição mos da lei.
de empresa pública, de sociedade de eco- § 3º A lei disciplinará as formas de partici-
nomia mista e de fundação, cabendo à lei pação do usuário na administração pública
complementar, neste último caso, definir as direta e indireta, regulando especialmente:
áreas de sua atuação; (Redação dada pela (Redação dada pela Emenda Constitucional
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) nº 19, de 1998)
XX – depende de autorização legislativa, em I – as reclamações relativas à prestação dos
cada caso, a criação de subsidiárias das en- serviços públicos em geral, asseguradas a
tidades mencionadas no inciso anterior, as- manutenção de serviços de atendimento ao
sim como a participação de qualquer delas usuário e a avaliação periódica, externa e
em empresa privada; interna, da qualidade dos serviços; (Incluído
XXI – ressalvados os casos especificados pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
na legislação, as obras, serviços, compras II – o acesso dos usuários a registros admi-
e alienações serão contratados mediante nistrativos e a informações sobre atos de
processo de licitação pública que assegu- governo, observado o disposto no art. 5º, X
re igualdade de condições a todos os con- e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucio-
correntes, com cláusulas que estabeleçam nal nº 19, de 1998)
obrigações de pagamento, mantidas as con-
dições efetivas da proposta, nos termos da III – a disciplina da representação contra o
lei, o qual somente permitirá as exigências exercício negligente ou abusivo de cargo,
de qualificação técnica e econômica indis- emprego ou função na administração públi-
pensáveis à garantia do cumprimento das ca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
obrigações. (Regulamento) 19, de 1998)
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III – investido no mandato de Vereador, ha- II – os requisitos para a investidura; (Inclu-
vendo compatibilidade de horários, perce- ído pela Emenda Constitucional nº 19, de
berá as vantagens de seu cargo, emprego 1998)
ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo, e, não havendo compatibili- III – as peculiaridades dos cargos. (Incluído
dade, será aplicada a norma do inciso ante- pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
rior; § 2º A União, os Estados e o Distrito Fede-
IV – em qualquer caso que exija o afasta- ral manterão escolas de governo para a for-
mento para o exercício de mandato eletivo, mação e o aperfeiçoamento dos servidores
seu tempo de serviço será contado para to- públicos, constituindo-se a participação nos
dos os efeitos legais, exceto para promoção cursos um dos requisitos para a promoção
por merecimento; na carreira, facultada, para isso, a celebra-
ção de convênios ou contratos entre os en-
V – para efeito de benefício previdenciário, tes federados. (Redação dada pela Emenda
no caso de afastamento, os valores serão Constitucional nº 19, de 1998)
determinados como se no exercício estives-
se. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de
cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
Seção II VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
DOS SERVIDORES PÚBLICOS XXII e XXX, podendo a lei estabelecer re-
quisitos diferenciados de admissão quando
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela
18, de 1998) Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distri- complementar; (Redação dada pela Emen-
to Federal e dos Municípios disciplinará a da Constitucional nº 88, de 2015)
aplicação de recursos orçamentários pro-
venientes da economia com despesas cor- III – voluntariamente, desde que cumprido
rentes em cada órgão, autarquia e funda- tempo mínimo de dez anos de efetivo exer-
ção, para aplicação no desenvolvimento de cício no serviço público e cinco anos no car-
programas de qualidade e produtividade, go efetivo em que se dará a aposentadoria,
treinamento e desenvolvimento, moderni- observadas as seguintes condições: (Reda-
zação, reaparelhamento e racionalização ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
do serviço público, inclusive sob a forma de de 15/12/98)
adicional ou prêmio de produtividade. (In- a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de
cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de contribuição, se homem, e cinqüenta e cin-
1998) co anos de idade e trinta de contribuição, se
§ 8º A remuneração dos servidores públicos mulher; (Redação dada pela Emenda Cons-
organizados em carreira poderá ser fixada titucional nº 20, de 15/12/98)
nos termos do § 4º. (Incluído pela Emenda b) sessenta e cinco anos de idade, se ho-
Constitucional nº 19, de 1998) mem, e sessenta anos de idade, se mulher,
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efe- com proventos proporcionais ao tempo de
tivos da União, dos Estados, do Distrito Federal contribuição. (Redação dada pela Emenda
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e Constitucional nº 20, de 15/12/98)
fundações, é assegurado regime de previdên- § 2º Os proventos de aposentadoria e as
cia de caráter contributivo e solidário, median- pensões, por ocasião de sua concessão, não
te contribuição do respectivo ente público, dos poderão exceder a remuneração do respec-
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, tivo servidor, no cargo efetivo em que se
observados critérios que preservem o equilíbrio deu a aposentadoria ou que serviu de refe-
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. rência para a concessão da pensão. (Reda-
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
41, 19.12.2003) de 15/12/98)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime § 3º Para o cálculo dos proventos de apo-
de previdência de que trata este artigo se- sentadoria, por ocasião da sua concessão,
rão aposentados, calculados os seus pro- serão consideradas as remunerações utili-
ventos a partir dos valores fixados na forma zadas como base para as contribuições do
dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda servidor aos regimes de previdência de que
Constitucional nº 41, 19.12.2003) tratam este artigo e o art. 201, na forma da
I – por invalidez permanente, sendo os pro- lei. (Redação dada pela Emenda Constitu-
ventos proporcionais ao tempo de contri- cional nº 41, 19.12.2003)
buição, exceto se decorrente de acidente § 4º É vedada a adoção de requisitos e cri-
em serviço, moléstia profissional ou doença térios diferenciados para a concessão de
grave, contagiosa ou incurável, na forma da aposentadoria aos abrangidos pelo regime
lei;(Redação dada pela Emenda Constitucio- de que trata este artigo, ressalvados, nos
nal nº 41, 19.12.2003) termos definidos em leis complementares,
II – compulsoriamente, com proventos pro- os casos de servidores: (Redação dada pela
porcionais ao tempo de contribuição, aos Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (se- I – portadores de deficiência; (Incluído pela
tenta e cinco) anos de idade, na forma de lei Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
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II – que exerçam atividades de risco; (Inclu- § 8º É assegurado o reajustamento dos be-
ído pela Emenda Constitucional nº 47, de nefícios para preservar-lhes, em caráter per-
2005) manente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei. (Redação dada pela
III – cujas atividades sejam exercidas sob Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física. (Incluído pela § 9º O tempo de contribuição federal, esta-
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) dual ou municipal será contado para efeito
de aposentadoria e o tempo de serviço cor-
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de respondente para efeito de disponibilidade.
contribuição serão reduzidos em cinco anos, (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para de 15/12/98)
o professor que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de § 10. A lei não poderá estabelecer qualquer
magistério na educação infantil e no ensino forma de contagem de tempo de contribui-
fundamental e médio. (Redação dada pela ção fictício. (Incluído pela Emenda Constitu-
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) cional nº 20, de 15/12/98)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decor- § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI,
rentes dos cargos acumuláveis na forma à soma total dos proventos de inatividade,
desta Constituição, é vedada a percepção inclusive quando decorrentes da acumula-
de mais de uma aposentadoria à conta do ção de cargos ou empregos públicos, bem
regime de previdência previsto neste artigo. como de outras atividades sujeitas a contri-
(Redação dada pela Emenda Constitucional buição para o regime geral de previdência
nº 20, de 15/12/98) social, e ao montante resultante da adição
de proventos de inatividade com remune-
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do bene- ração de cargo acumulável na forma desta
fício de pensão por morte, que será igual: Constituição, cargo em comissão declarado
(Redação dada pela Emenda Constitucional em lei de livre nomeação e exoneração, e de
nº 41, 19.12.2003) cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Consti-
I – ao valor da totalidade dos proventos do tucional nº 20, de 15/12/98)
servidor falecido, até o limite máximo esta- § 12. Além do disposto neste artigo, o regi-
belecido para os benefícios do regime geral me de previdência dos servidores públicos
de previdência social de que trata o art. 201, titulares de cargo efetivo observará, no que
acrescido de setenta por cento da parcela couber, os requisitos e critérios fixados para
excedente a este limite, caso aposentado o regime geral de previdência social. (Inclu-
à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda ído pela Emenda Constitucional nº 20, de
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 15/12/98)
II – ao valor da totalidade da remuneração § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamen-
do servidor no cargo efetivo em que se deu te, de cargo em comissão declarado em lei
o falecimento, até o limite máximo estabe- de livre nomeação e exoneração bem como
lecido para os benefícios do regime geral de de outro cargo temporário ou de emprego
previdência social de que trata o art. 201, público, aplica-se o regime geral de previ-
acrescido de setenta por cento da parcela dência social. (Incluído pela Emenda Consti-
excedente a este limite, caso em atividade tucional nº 20, de 15/12/98)
na data do óbito. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 14. A União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios, desde que instituam
regime de previdência complementar para
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os seus respectivos servidores titulares de III, a, e que opte por permanecer em ativi-
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das dade fará jus a um abono de permanência
aposentadorias e pensões a serem concedi- equivalente ao valor da sua contribuição
das pelo regime de que trata este artigo, o previdenciária até completar as exigências
limite máximo estabelecido para os bene- para aposentadoria compulsória contidas
fícios do regime geral de previdência social no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitu-
de que trata o art. 201. (Incluído pela Emen- cional nº 41, 19.12.2003)
da Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um
§ 15. O regime de previdência complemen- regime próprio de previdência social para os
tar de que trata o § 14 será instituído por servidores titulares de cargos efetivos, e de
lei de iniciativa do respectivo Poder Executi- mais de uma unidade gestora do respectivo
vo, observado o disposto no art. 202 e seus regime em cada ente estatal, ressalvado o
parágrafos, no que couber, por intermédio disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela
de entidades fechadas de previdência com- Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
plementar, de natureza pública, que ofere-
cerão aos respectivos participantes planos § 21. A contribuição prevista no § 18 deste
de benefícios somente na modalidade de artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
contribuição definida. (Redação dada pela proventos de aposentadoria e de pensão
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) que superem o dobro do limite máximo es-
tabelecido para os benefícios do regime ge-
§ 16. Somente mediante sua prévia e ex- ral de previdência social de que trata o art.
pressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 201 desta Constituição, quando o beneficiá-
poderá ser aplicado ao servidor que tiver rio, na forma da lei, for portador de doença
ingressado no serviço público até a data da incapacitante. (Incluído pela Emenda Cons-
publicação do ato de instituição do corres- titucional nº 47, de 2005)
pondente regime de previdência comple-
mentar. (Incluído pela Emenda Constitucio- Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo
nal nº 20, de 15/12/98) exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso pú-
§ 17. Todos os valores de remuneração con- blico. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
siderados para o cálculo do benefício pre- nal nº 19, de 1998)
visto no § 3° serão devidamente atualiza-
dos, na forma da lei. (Incluído pela Emenda § 1º O servidor público estável só perderá o
Constitucional nº 41, 19.12.2003) cargo: (Redação dada pela Emenda Consti-
tucional nº 19, de 1998)
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proven-
tos de aposentadorias e pensões conce- I – em virtude de sentença judicial transita-
didas pelo regime de que trata este artigo da em julgado; (Incluído pela Emenda Cons-
que superem o limite máximo estabelecido titucional nº 19, de 1998)
para os benefícios do regime geral de pre- II – mediante processo administrativo em
vidência social de que trata o art. 201, com que lhe seja assegurada ampla defesa; (In-
percentual igual ao estabelecido para os cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
servidores titulares de cargos efetivos. (In- 1998)
cluído pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003) III – mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei
§ 19. O servidor de que trata este artigo que complementar, assegurada ampla defesa.
tenha completado as exigências para apo- (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
sentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, de 1998)
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§ 2º Invalidada por sentença judicial a de- disponibilidade, com remuneração propor-
missão do servidor estável, será ele reinte- cional ao tempo de serviço, até seu adequa-
grado, e o eventual ocupante da vaga, se es- do aproveitamento em outro cargo. (Reda-
tável, reconduzido ao cargo de origem, sem ção dada pela Emenda Constitucional nº 19,
direito a indenização, aproveitado em outro de 1998)
cargo ou posto em disponibilidade com re-
muneração proporcional ao tempo de ser- § 4º Como condição para a aquisição da es-
viço. (Redação dada pela Emenda Constitu- tabilidade, é obrigatória a avaliação especial
cional nº 19, de 1998) de desempenho por comissão instituída
para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua des- Constitucional nº 19, de 1998)
necessidade, o servidor estável ficará em
(...)
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência...
Trata-se dos princípios expressamente trazidos pela CF/88, considerando que há outros
princípios aplicáveis.
Para memorizá-los, usa-se o macete do “LIMPE”:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
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Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer
tudo o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que o
administrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine.
Esse princípio é o que melhor caracteriza o estado Estado de Direito, pois o administrador
público não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do
povo, titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus
representantes, pressupõe-se que estão de acordo com o interesse público.
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1.5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. Visa a atingir
os objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido e econômico,
melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração pública. O administrador
deve ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a finalidade e interesse
público do ato.
Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os outros
princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. Por exemplo, não
se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um procedimento licitatório a fim
de ter maior eficiência.
São acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei; (Obs.: Lei 8.112/90, art. 5º, § 3º As universidades e instituições de
pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos
e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei).
O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual
período; ou seja, o prazo pode ser menor do que 2 anos; assim, se o prazo for de 1 ano, poderá
ser prorrogado por mais 1 ano apenas.
5. Prioridade de nomeação
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validade não expirado, em condições de serem nomeados, não será aberto novo concurso para
o mesmo cargo). A regra do Estatuto é mais restritiva, mas não é considerada inconstitucional.
É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, regra aplicável apenas
ao servidores públicos civis, já que a CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).
7. Direito de greve
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; porém,
ainda não regulamentação legal, o que fez com que o STF decidisse pela aplicação da lei que
regulamenta o direito de greve do empregado na iniciativa privada (Lei nº 7783/89).
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Agentes públicos não podem receber remuneração maior do que o subsídio mensal pago aos
Ministros do Supremo Tribunal Federal (é o chamado teto absoluto). Há também o chamado
subteto: I – nos Municípios, nenhum servidor poderá ganhar mais do que o prefeito; II – nos
Estados e Distrito Federal, se Poder Executivo, nenhum servidor pode ganhar mais do que o
Governador, se Poder Legislativo, nenhum servidor pode ganhar mais do que os Deputados
Estaduais ou Distritais, se Poder Judiciário, nenhum servidor pode ganhar mais do que os
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.
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Teto Absoluto Nenhum agente público pode receber remuneração maior do que Ministro do STF
Subteto
Agentes Públicos Âmbito Não pode ganhar mais do que
Municipais Geral Prefeito
Estaduais e Distritais Poder Executivo Governador
Poder Legislativo Deputados Estaduais ou Distritais
Poder Judiciário Desembargadores do TJ
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É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (art. 40, art. 42 e 142, CF)
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis
na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração.
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16. Responsabilidade por danos
18. Estabilidade
São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público + avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade. Portanto, são requisitos para aquisição da estabilidade:
a) aprovação em concurso público;
b) nomeação para cargo público efetivo;
c) 3 anos de efetivo exercício;
d) avaliação especial de desempenho.
A estabilidade é a garantia de permanência do servidor no serviço público, mas não é absoluta,
sendo que a própria CF prevê que o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais (art.
169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que o
limite de despesa com pessoal da União é de 50% da receita líquida, enquanto dos Estados
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19. Reintegração
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
20. Disponibilidade
21. Aposentadoria
Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
(Regime Próprio de Previdência Social – RPPS) de caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Obs.: O Estatuto trará as
regras para a aposentadoria.
Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público,
aplica-se o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, o regime geral aplicável aos
trabalhadores da iniciativa provada regidos pela CLT.
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Questões
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8. (CESPE – 2015 – TÉCNICO) No que se refere 11. (CESPE – 2015 – ANALISTA – Controladoria
aos princípios e conceitos da administração Geral do Estado-PI) No que se refere às dis-
pública e aos servidores públicos, julgue os posições gerais relacionadas aos servidores
próximos itens. A vedação ao acúmulo re- públicos, julgue os itens a seguir. De acor-
munerado de cargos, empregos ou funções do com a CF, os servidores nomeados para
públicas não se estende aos empregados cargo de provimento efetivo em virtude de
das sociedades de economia mista. concurso público adquirem a estabilidade
após dois anos de efetivo exercício.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
9. (CESPE – 2015 – TÉCNICO – Fundação Uni-
versidade de Brasília) No que se refere aos 12. (CESPE – 2015 – ANALISTA) No que se re-
princípios e conceitos da administração pú- fere à administração pública, aos direitos
blica e aos servidores públicos, julgue os políticos e às comissões parlamentares de
próximos itens. O prazo de validade de con- inquérito (CPIs), julgue os itens que se se-
curso público é de até dois anos, podendo guem. Os servidores nomeados para cargo
ele ser prorrogado enquanto houver candi- de provimento efetivo em virtude de con-
datos aprovados no cadastro de reserva. curso público são estáveis após dois anos de
efetivo exercício.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
10. (CESGRANRIO – 2014 – TÉCNICO) Um dos
grandes temas tratados na Constituição
Federal é o do acesso facilitado aos cargos
públicos. Dentre as inovações constantes da
Constituição Federal em vigor, encontra-se
a possibilidade de a lei estabelecer percen-
tual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas
a) menores de dezoito anos
b) estrangeiras em situação de risco
c) consideradas de menor rendimento
econômico
d) portadoras de deficiência
e) moradoras em locais considerados peri-
gosos
Gabarito: 1. D 2. Certo 3. Errado 4. C 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Errado 10. D 11. Errado
12. Errado
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de Estado, ou titulares de cargos que lhes dos no art. 19, além de outros atos, o seguinte:
sejam equiparados, no âmbito da adminis- (Vide Lei nº 11.454/00)
tração direta do Poder Executivo; (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 12, de I – as conclusões de todas as sindicâncias e
14/12/95) auditorias instaladas em órgãos da adminis-
tração direta e indireta;
II – dos Desembargadores e Juízes de 2.º
grau, no âmbito do Poder Judiciário; (Inclu- II – mensalmente:
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de a) o resumo da folha de pagamento do pes-
14/12/95) soal da administração direta e indireta e a
III – dos Deputados Estaduais, no âmbito contribuição do Estado para despesas com
da Assembléia Legislativa; (Incluído pela pessoal de cada uma das entidades da ad-
Emenda Constitucional nº 12, de 14/12/95) ministração indireta, especificando-se as
parcelas correspondentes a ativos, inativos
IV – dos Procuradores de Justiça, no âmbi- e pensionistas, e os valores retidos a título
to da Procuradoria-Geral de Justiça; (Inclu- de imposto sobre a renda e proventos de
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de qualquer natureza e de contribuições previ-
14/12/95) denciárias;
V – dos Conselheiros e Auditores Substitu- b) o balancete econômico-financeiro, refe-
tos de Conselheiros, no âmbito do Tribunal rente ao mês anterior, do órgão de previ-
de Contas do Estado; (Incluído pela Emenda dência do Estado;
Constitucional nº 12, de 14/12/95)
III – anualmente, relatório pormenorizado
VI – dos Presidentes, Diretores-Gerais, ou das despesas mensais realizadas pelo Esta-
titulares de cargos equivalentes, e dos Vice- do e pelas entidades da administração indi-
-Presidentes, ou equivalentes, no âmbito da reta na área de comunicação, especialmen-
respectiva autarquia, fundação instituída ou te em propaganda e publicidade;
mantida pelo Poder Público, empresa públi-
ca ou sociedade de economia mista. (Inclu- IV – no primeiro dia útil dos meses de fe-
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de vereiro e agosto, o quadro de pessoal dos
14/12/95) órgãos e entidades da administração direta
e indireta e das subsidiárias destas relativo
Art. 21. Integram a administração indireta as ao último dia do semestre civil anterior, re-
autarquias, sociedades de economia mista, em- lacionando também o número de admitidos
presas públicas e fundações instituídas ou man- e excluídos no mesmo período, distribuídos
tidas pelo Estado. por faixa de remuneração, e quadro de-
monstrativo dos empregados contratados;
§ 1º Às empresas públicas aplicam-se as normas
pertinentes às sociedades de economia mista. V – os contratos firmados pelo poder públi-
co estadual nos casos e condições discipli-
§ 2º As fundações públicas ou de direito pú- nados em lei. (Vide Lei Complementar nº
blico instituídas pelo Estado são equipara- 11.299/98)
das às autarquias, regendo-se por todas as
normas a estas aplicáveis. Art. 25. As empresas sob controle do Estado e
as fundações por ele instituídas terão, na res-
(...) pectiva diretoria, no mínimo, um representante
Art. 24. Será publicado no Diário Oficial do Es- dos empregados, eleito diretamente por estes.
tado, em observância aos princípios estabeleci- § 1º É garantida a estabilidade aos repre-
sentantes mencionados neste artigo a partir
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do registro da candidatura até um ano após salvo demissão precedida de processo ad-
o término do mandato. ministrativo disciplinar ou judicial.
§ 2º É assegurada a eleição de, no mínimo, § 1º Ao Estado e às entidades de sua admi-
um delegado sindical em cada uma das enti- nistração indireta é vedado qualquer ato
dades mencionadas no “caput”. de discriminação sindical em relação a seus
servidores e empregados, bem como influ-
Art. 26. Os servidores públicos e empregados da ência nas respectivas organizações.
administração direta e indireta, quando assumi-
rem cargo eletivo público, não poderão ser de- § 2º O órgão estadual encarregado da for-
mitidos no período do registro de sua candida- mulação da política salarial contará com a
tura até um ano depois do término do mandato, participação paritária de representantes
nem ser transferidos do local de trabalho sem o dos servidores públicos e empregados da
seu consentimento. administração pública, na forma da lei.
Parágrafo único. Enquanto durar o manda- Seção II
to, o órgão empregador recolherá mensal- DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
mente as obrigações sociais e garantirá ao
servidor ou empregado os serviços médicos Art. 29. São direitos dos servidores públicos ci-
e previdenciários dos quais era beneficiário vis do Estado, além de outros previstos na Cons-
antes de se eleger. (Vide Lei nº 10.208/94) tituição Federal, nesta Constituição e nas leis:
Art. 27. É assegurado: I – vencimento básico ou salário básico nun-
ca inferior ao salário mínimo fixado pela
I – aos sindicatos e associações dos servido- União para os trabalhadores urbanos e ru-
res da administração direta ou indireta: rais;
a) participar das decisões de interesse da II – irredutibilidade de vencimentos ou sa-
categoria; lários;
b) descontar em folha de pagamento as III – décimo terceiro salário ou vencimen-
mensalidades de seus associados e demais to igual à remuneração integral ou no valor
parcelas, a favor da entidade, desde que dos proventos de aposentadoria;
aprovadas em assembléia geral; IV – remuneração do trabalho noturno su-
c) eleger delegado sindical; perior à do diurno;
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a remuneração normal, e pagamento ante- III – os limites máximo e mínimo de remu-
cipado; neração e a relação entre esses limites, sen-
X – licença à gestante, sem prejuízo do em- do aquele o valor estabelecido de acordo
prego e da remuneração, com a duração de com o art. 37, XI, da Constituição Federal.
cento e vinte dias; § 2º As carreiras, em qualquer dos Poderes,
XI – licença-paternidade, nos termos fixa- serão organizadas de modo a favorecer o
dos em lei; acesso generalizado aos cargos públicos.
XII – redução dos riscos inerentes ao traba- § 3º As promoções de grau a grau, nos car-
lho, por meio de normas de saúde, higiene gos organizados em carreiras, obedecerão
e segurança; aos critérios de merecimento e antigüidade,
alternadamente, e a lei estabelecerá nor-
XIII – adicional de remuneração para as ati- mas que assegurem critérios objetivos na
vidades penosas, insalubres ou perigosas, avaliação do merecimento.
na forma da lei;
§ 4º A lei poderá criar cargo de provimento
XIV – proibição de diferenças de remunera- efetivo isolado quando o número, no res-
ção, de exercício de funções e de critério de pectivo quadro, não comportar a organiza-
admissão, por motivo de sexo, idade, cor ou ção em carreira.
estado civil;
§ 5º Aos cargos isolados aplicar-se-á o dis-
XV – auxílio-transporte, correspondente à posto no “caput”.
necessidade de deslocamento do servidor
em atividade para seu local de trabalho, nos Art. 32. Os cargos em comissão, criados por lei
termos da legislação federal. em número e com remuneração certos e com
atribuições definidas de direção, chefia ou as-
Parágrafo único. O adicional de remune- sessoramento, são de livre nomeação e exone-
ração de que trata o inciso XIII deverá ser ração, observados os requisitos gerais de pro-
calculado exclusivamente com base nas ca- vimento em cargos estaduais. (Redação dada
racterísticas do trabalho e na área e grau de pela Emenda Constitucional nº 12, de 14/12/95)
exposição ao risco, na forma da lei. (Vide Lei Complementar nº 10.842/96) (Vide
Art. 30. O regime jurídico dos servidores públi- ADI nº 1521/STF)
cos civis do Estado, das autarquias e fundações § 1º Os cargos em comissão não serão orga-
públicas será único e estabelecido em estatu- nizados em carreira.
to, através de lei complementar, observados os
princípios e as normas da Constituição Federal e § 2º A lei poderá estabelecer, a par dos ge-
desta Constituição. (Vide Leis Complementares rais, requisitos específicos de escolaridade,
n.os 10.098/94 e 10.842/96) habilitação profissional, saúde e outros para
investidura em cargos em comissão.
Art. 31. Lei complementar estabelecerá os cri-
térios objetivos de classificação dos cargos pú- Art. 33. Os vencimentos dos cargos do Poder Le-
blicos de todos os Poderes, de modo a garantir gislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
isonomia de vencimentos. superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
§ 1º Os planos de carreira preverão tam- § 1º A remuneração dos servidores públi-
bém: cos do Estado e os subsídios dos membros
de qualquer dos Poderes, do Tribunal de
I – as vantagens de caráter individual; Contas, do Ministério Público, dos Procura-
II – as vantagens relativas à natureza e ao dores, dos Defensores Públicos, dos deten-
local de trabalho; tores de mandato eletivo e dos Secretários
de Estado, estabelecidos conforme o § 4°
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do art. 39 da Constituição Federal, somen- Art. 34. Os servidores estaduais somente serão
te poderão ser fixados ou alterados por lei indicados para participar em cursos de especia-
específica, observada a iniciativa privativa lização ou capacitação técnica profissional no
em cada caso, sendo assegurada através Estado, no País ou no exterior, com custos para
de lei de iniciativa do Poder Executivo a re- o Poder Público, quando houver correlação en-
visão geral anual da remuneração de todos tre o conteúdo programático de tais cursos e as
os agentes públicos, civis e militares, ativos, atribuições do cargo ou função exercidos.
inativos e pensionistas, sempre na mesma
data e sem distinção de índices. (Redação Parágrafo único. Não constituirá critério de
dada pela Emenda Constitucional nº 57, de evolução na carreira a realização de curso
21/05/08) (Vide ADI-O nº 70020452413/TJ, que não guarde correlação direta e imedia-
DJE de 15/07/08) ta com as atribuições do cargo exercido.
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doença grave, contagiosa ou incurável, es- do Estado e das contribuições dos servido-
pecificadas em lei, e proporcionais nos de- res, na forma da lei complementar. (Inclu-
mais casos; ído pela Emenda Constitucional nº 9, de
12/07/95) (Vide Leis Complementares n.os
II – compulsoriamente, aos setenta anos 13.757/11 e 13.758/11)
de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço; § 6º As aposentadorias dos servidores das
autarquias estaduais e das fundações pú-
III – voluntariamente: blicas serão custeados com recursos prove-
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se ho- nientes da instituição correspondente e das
mem, e aos trinta, se mulher, com proven- contribuições de seus servidores, na forma
tos integrais; da lei complementar. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 9, de 12/07/95)
b) aos trinta anos de efetivo exercício em
funções de magistério, se professor, e vinte § 7º Na hipótese do parágrafo anterior, caso
e cinco, se professora, com proventos inte- a entidade não possua fonte própria de re-
grais; (Vide Lei nº 9.841/93) ceita, ou esta seja insuficiente, os recursos
necessários serão complementados pelo
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e Tesouro do Estado, na forma da lei comple-
aos vinte e cinco, se mulher, com proventos mentar. (Incluído pela Emenda Constitucio-
proporcionais a esse tempo; nal nº 9, de 12/07/95)
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se § 8º Os recursos provenientes das contri-
homem, e aos sessenta, se mulher, com buições de que tratam os parágrafos ante-
proventos proporcionais ao tempo de ser- riores serão destinados exclusivamente a
viço. integralizar os proventos de aposentadoria,
§ 1º Lei complementar poderá estabelecer tendo o acompanhamento e a fiscalização
exceções ao disposto no inciso III, alíneas a dos servidores na sua aplicação, na forma
e c, no caso de exercício de atividades con- da lei complementar. (Incluído pela Emenda
sideradas penosas, insalubres ou perigosas. Constitucional nº 9, de 12/07/95)
§ 2º A lei disporá sobre a aposentadoria em Art. 39. O professor ou professora que trabalhe
cargos ou empregos temporários. no atendimento de excepcionais poderá, a pe-
dido, após vinte e cinco anos ou vinte anos, res-
§ 3º Os proventos da aposentadoria serão pectivamente, de efetivo exercício em regência
revistos, na mesma proporção e na mesma de classe, completar seu tempo de serviço em
data, sempre que se modificar a remune- outras atividades pedagógicas no ensino públi-
ração dos servidores em atividade, sendo co estadual, as quais serão consideradas como
também estendidos aos inativos quaisquer de efetiva regência.
benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, in- Parágrafo único. A gratificação concedida
clusive quando decorrentes da transforma- ao servidor público estadual designado ex-
ção ou reclassificação do cargo ou função clusivamente para exercer atividades no
em que se deu a aposentadoria. atendimento a deficientes, superdotados
ou talentosos será incorporada ao venci-
§ 5º As aposentadorias dos servidores pú- mento após percebida por cinco anos con-
blicos estaduais, inclusive membros do Po- secutivos ou dez intercalados.
der Judiciário, do Ministério Público e do
Tribunal de Contas do Estado serão custea- Art. 40. Decorridos trinta dias da data em que
dos com recursos provenientes do Tesouro tiver sido protocolado o requerimento da apo-
sentadoria, o servidor público será considerado
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Estatuto e Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS
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Edital
ESTATUTO E REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL: (Lei Complementar Estadual nº 10.098/94): Das Disposições Preliminares:
arts. 1º a 9º; Do Provimento, Promoção, Vacância, Remoção e Redistribuição: arts. 10 a 61; Dos
Direitos e Vantagens: arts. 62 a 157 e 167 a 176; Do Regime Disciplinar: arts. 177 a 197; Do Pro-
cesso Administrativo Disciplinar: arts. 198 a 254.
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Estatuto e Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos Civis do RS
1. Conceitos introdutórios
Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não,
com ou sem remuneração.
Agente público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos que
exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente público
enquanto as exercita.
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b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos ou Servidores Públicos em sentido am-
plo) – são as pessoas que prestam serviço público para a Administração, com natureza pro-
fissional e remunerada. Dividem-se em:
Obs.: Há doutrina e questões que entendem que “Servidor Público em sentido amplo” abran-
ge essas três espécies (servidores públicos estatutários, empregados públicos e servidores
temporários), enquanto “Servidor Público em sentido estrito” seria apenas o Servidor Estatu-
tário. Vejamos o esquema:
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Cargo Público
Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos, efetivos e comissionados, submeti-
dos ao regime estatutário.
A Lei nº 10.098/1994 define: “Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em número certo, com
denominação própria, consistindo em conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a
um servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis uni-
dades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo, com
denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei”.
Cargos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito público.
Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao regime
celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam por meio
de concurso público para ocupar empregos públicos, de natureza essencialmente contratual.
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los,
sob relação trabalhista”.
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Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da Administração In-
direta. São exemplos, os empregados da Caixa Econômica Federal (empresa pública) e do Ban-
co do Brasil (sociedade de economia mista).
Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e as exer-
cidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.
(Atualizada até a Lei Complementar nº 14.821, mento efetivo e em comissão. (Redação dada
de 30 de dezembro de 2015) pela Lei Complementar nº 13.763/11)
Dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único § 1º Os cargos em comissão, de livre nome-
dos servidores públicos civis do Estado do Rio ação e exoneração, não serão organizados
Grande do Sul. em carreira.
§ 2º Os cargos em comissão, preferencial-
mente, e as funções gratificadas, com atri-
TÍTULO I buições definidas de chefia, assistência e
assessoramento, serão exercidos por servi-
Das Disposições Preliminares dores do quadro permanente, ocupantes de
cargos técnicos ou profissionais, nos casos e
Art. 1º Esta lei dispõe sobre o estatuto e o re-
condições previstos em lei.
gime jurídico dos servidores públicos civis do
Estado do Rio Grande do Sul, excetuadas as ca- Art. 5º Os cargos de provimento efetivo serão
tegorias que, por disposição constitucional, de- organizados em carreira, com promoções de
vam reger-se por estatuto próprio. grau a grau, mediante aplicação de critérios al-
ternados de merecimento e antigüidade.
Art. 2º Para os efeitos desta lei, servidor público é
a pessoa legalmente investida em cargo público. Parágrafo único. Poderão ser criados cargos
isolados quando o número não comportar a
Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em núme-
organização em carreira.
ro certo, com denominação própria, consistindo
em conjunto de atribuições e responsabilidades Art. 6º A investidura em cargo público de pro-
cometidas a um servidor, mediante retribuição vimento efetivo dependerá de aprovação prévia
pecuniária paga pelos cofres públicos. em concurso público de provas ou de provas e
títulos.
Art. 4º Os cargos públicos estaduais, acessíveis
a todos os brasileiros que preencham os requi- Parágrafo único. A investidura de que trata
sitos legais para a investidura e aos estrangeiros este artigo ocorrerá com a posse.
na forma da Lei Complementar, são de provi-
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Seção II Art. 14. O prazo de validade do concurso será
DO CONCURSO PÚBLICO de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado,
uma única vez, por igual período, no interesse
Art. 12. O concurso público tem como objetivo da Administração.
selecionar candidatos à nomeação em cargos de
Parágrafo único. Enquanto houver candi-
provimento efetivo, podendo ser de provas ou
datos aprovados em concurso público com
de provas e títulos, na forma do regulamento.
prazo de validade não expirado, em condi-
§ 1º As condições para a realização do con- ções de serem nomeados, não será aberto
curso serão fixadas em edital, que será pu- novo concurso para o mesmo cargo.
blicado no Diário Oficial do Estado e em jor-
Art. 15. Às pessoas portadoras de deficiência é
nal de grande circulação.
assegurado o direito de concorrer nos concur-
§ 2º Não ficarão sujeitos a limite de idade os sos públicos para provimento de cargos, cujas
ocupantes de cargos públicos estaduais de atribuições sejam compatíveis com a deficiência
provimento efetivo. de que são portadoras.
§ 3º As provas deverão aferir, com caráter Parágrafo único. A lei reservará percentual
eliminatório, os conhecimentos específicos de cargos e definirá critérios de admissão
exigidos para o exercício do cargo. das pessoas nas condições deste artigo.
Art. 13. O desempate entre candidatos apro- Parágrafo único. A nomeação em caráter
vados no concurso em igualdade de condições, efetivo obedecerá rigorosamente à ordem
obedecerá aos seguintes critérios: de classificação dos aprovados, ressalvada a
hipótese de opção do candidato por última
I – maior nota nas provas de caráter elimi- chamada.
natório, considerando o peso respectivo;
II – maior nota nas provas de caráter clas-
sificatório, se houver, prevalecendo a que CAPÍTULO IV
tiver maior peso;
DA LOTAÇÃO
III – sorteio público, que será divulgado
através de edital publicado na imprensa, Art. 17. Lotação é a força de trabalho qualitativa
com antecedência mínima de 3 (três) dias e quantitativa de cargos nos órgãos em que, efe-
úteis da sua realização. tivamente, devam ter exercício os servidores,
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observados os limites fixados para cada reparti- I – o Governador do Estado, aos titulares de
ção ou unidade de trabalho. cargos de sua imediata confiança;
§ 1º A indicação do órgão, sempre que pos- II – os Secretários de Estado e os dirigen-
sível, observará a relação entre as atribui- tes de órgão diretamente ligados ao chefe
ções do cargo, as atividades específicas da do Poder Executivo, aos seus subordinados
repartição e as características individuais hierárquicos.
apresentadas pelo servidor.
§ 2º Tanto a lotação como a relotação pode-
rão ser efetivadas a pedido ou “ex-officio”, CAPÍTULO VI
atendendo ao interesse da Administração.
DO EXERCÍCIO
§ 3º Nos casos de nomeação para cargos
em comissão ou designação para funções Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das
gratificadas, a lotação será compreendida atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até
no próprio ato. 30 (trinta) dias contados da data da posse.
§ 1º Será tornada sem efeito a nomeação
do servidor que não entrar em exercício no
prazo estabelecido neste artigo.
CAPÍTULO V
DA POSSE § 2º Compete à chefia imediata da unidade
administrativa onde for lotado o servidor,
Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, dar-lhe exercício e providenciar nos ele-
formalizada com a assinatura do termo no pra- mentos necessários à complementação de
zo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, seus assentamentos individuais.
prorrogável por igual período a pedido do inte-
ressado. § 3º A readaptação e a recondução, bem
como a nomeação em outro cargo, com a
§ 1º Quando se tratar de servidor legalmen- conseqüente exoneração do anterior, não
te afastado do exercício do cargo, o prazo interrompem o exercício.
para a posse começará a fluir a partir do tér-
mino do afastamento. § 4º O prazo de que trata este artigo, para
os casos de reintegração, reversão e apro-
§ 2º A posse poderá dar-se mediante procu- veitamento, será contado a partir da publi-
ração específica. cação do ato no Diário Oficial do Estado.
§ 3º No ato da posse, o servidor deverá Art. 23. O servidor removido ou redistribuído
apresentar declaração quanto ao exercício “ex-officio”, que deva ter exercício em outra lo-
ou não de outro cargo, emprego ou função calidade, terá 15 (quinze) dias para entrar em
pública. exercício, incluído neste prazo, o tempo neces-
sário ao deslocamento para a nova sede.
Art. 19. A autoridade a quem couber dar posse
verificará, sob pena de responsabilidade, se fo- Parágrafo único. Na hipótese de o servidor
ram cumpridas as formalidades legais prescritas encontrar-se afastado do exercício do cargo,
para o provimento do cargo. o prazo a que se refere este artigo será con-
tado a partir do término do afastamento.
Art. 20. Se a posse não se der no prazo referido
no artigo 18, será tornada sem efeito a nomea- Art. 24. A efetividade do servidor será comuni-
ção. cada ao órgão competente mensalmente, por
escrito, na forma do regulamento.
Art. 21. São competentes para dar posse:
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Parágrafo único. A aferição da freqüência Art. 26. Salvo nos casos previstos nesta lei, o
do servidor, para todos os efeitos, será apu- servidor que interromper o exercício por mais
rada através do ponto, nos termos do regu- de 30 (trinta) dias consecutivos será demitido
lamento. por abandono de cargo, com base em resultado
apurado em inquérito administrativo.
Art. 25. O servidor poderá afastar-se do exercí-
cio das atribuições do seu cargo no serviço pú- Art. 27. O servidor preso para perquirição de sua
blico estadual, mediante autorização do Gover- responsabilidade em crime comum ou funcional
nador, nos seguintes casos: será considerado afastado do exercício do cargo,
observado o disposto no inciso IV do artigo 80.
I – colocação à disposição;
§ 1º Absolvido, terá considerado este tem-
II – estudo ou missão científica, cultural ou po como de efetivo exercício, sendo-lhe
artística; ressarcidas as diferenças pecuniárias a que
III – estudo ou missão especial de interesse fizer jus.
do Estado. § 2º No caso de condenação, e se esta não
§ 1º O servidor somente poderá ser posto à for de natureza que determine a demissão,
disposição de outros órgãos da administra- continuará afastado até o cumprimento to-
ção direta, autarquias ou fundações de di- tal da pena.
reito público do Estado, para exercer função
de confiança.
§ 2º O servidor somente poderá ser posto CAPÍTULO VII
à disposição de outras entidades da admi- DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
nistração indireta do Estado ou de outras
esferas governamentais, para o exercício de Art. 28. Estágio probatório é o período de 2
cargo ou função de confiança. (dois) anos em que o servidor, nomeado em ca-
ráter efetivo, ficará em observação e durante o
§ 3º Ficam dispensados da exigência do
qual será verificada a conveniência ou não de
exercício de cargo ou função de confiança,
sua confirmação no cargo, mediante a apuração
prevista nos parágrafos anteriores: (Incluído
dos seguintes requisitos: (Vide art. 6º da Emen-
pela Lei Complementar nº 10.727/96)
da Constitucional Federal nº 19/98)
I – os afastamentos de servidores para o
I – disciplina;
Sistema Único de Saúde; (Incluído pela Lei
Complementar nº 10.727/96) II – eficiência;
II – os afastamentos nos casos em que haja III – responsabilidade;
necessidade comprovada e inadiável do ser-
viço, para o exercício de funções correlatas IV – produtividade;
às atribuições do cargo, desde que haja pre- V – assiduidade.
visão em convênio. (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 10.727/96) Parágrafo único. Os requisitos estabeleci-
dos neste artigo, os quais poderão ser des-
§ 4º Do pedido de afastamento do servidor dobrados em outros, serão apurados na for-
deverá constar expressamente o objeto do ma do regulamento.
mesmo, o prazo de sua duração e, confor-
me o caso, se é com ou sem ônus para a ori- Art. 29. A aferição dos requisitos do estágio pro-
gem. (Renumerado pela Lei Complementar batório processar-se-á no período máximo de
nº 10.727/96) até 20 (vinte) meses, a qual será submetida à
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avaliação da autoridade competente, servindo o Art. 33. Por necessidade imperiosa de serviço,
período restante para aferição final, nos termos o servidor poderá ser convocado para cumprir
do regulamento. serviço extraordinário, desde que devidamente
autorizado pelo Governador. (Vide Lei Comple-
§ 1º O servidor que apresente resultado in- mentar nº 11.649/01)
satisfatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente ocupa- § 1º Consideram-se extraordinárias as ho-
do, observado o disposto no parágrafo úni- ras de trabalho realizadas além das normais
co do artigo 54. estabelecidas por jornada diária para o res-
pectivo cargo.
§ 2º Antes da formalização dos atos de que
trata o § 1º, será dada ao servidor vista do § 2º O horário extraordinário de que trata
processo correspondente, pelo prazo de 5 este artigo não poderá exceder a 25% (vinte
(cinco) dias, para, querendo, apresentar sua e cinco por cento) da carga horária diária a
defesa, que será submetida, em igual prazo, que estiver sujeito o servidor.
à apreciação do órgão competente.
§ 3º Pelo serviço prestado em horário ex-
§ 3º Em caso de recusa do servidor em ser traordinário, o servidor terá direito a remu-
cientificado, a autoridade poderá valer-se neração, facultada a opção em pecúnia ou
de testemunhas do próprio local de traba- folga, nos termos da lei.
lho ou, em caso de inassiduidade, a cienti-
ficação poderá ser por correspondência re- Art. 34. Considera-se serviço noturno o realiza-
gistrada. do entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e
as 5 (cinco) horas do dia seguinte, observado o
previsto no artigo 113.
Parágrafo único. A hora de trabalho notur-
CAPÍTULO VIII no será computada como de cinqüenta e
DA ESTABILIDADE dois minutos e trinta segundos.
Art. 30. O servidor nomeado em virtude de con-
curso, na forma do artigo 12, adquire estabilidade
no serviço público, após dois anos de efetivo exer- CAPÍTULO X
cício, cumprido o estágio probatório. (Vide art. 6.º DA PROMOÇÃO
da Emenda Constitucional Federal nº 19/98)
Art. 31. O servidor público estável só perderá o Art. 35. Promoção é a passagem do servidor de
cargo em virtude de sentença judicial transitada um grau para o imediatamente superior, dentro
em julgado, ou mediante processo administra- da respectiva categoria funcional.
tivo em que lhe tenha sido assegurada ampla Art. 36. As promoções de grau a grau, nos car-
defesa. gos organizados em carreira, obedecerão aos
critérios de merecimento e antigüidade, alter-
nadamente, na forma da lei, que deverá asse-
gurar critérios objetivos na avaliação do mere-
CAPÍTULO IX cimento.
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 37. Somente poderá concorrer à promoção
Art. 32. O Governador do Estado determinará, o servidor que:
quando não discriminado em lei ou regulamen-
I – preencher os requisitos estabelecidos
to, o horário de trabalho dos órgãos públicos es-
em lei;
taduais.
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II – não tiver sido punido nos últimos 12 go indicado, até que se disponha deste para
(doze) meses com pena de suspensão, con- o regular provimento.
vertida, ou não em multa.
Art. 40. Se o resultado da inspeção médica con-
Art. 38. Será anulado, em benefício do servidor cluir pela incapacidade para o serviço público,
a quem cabia por direito, o ato que formalizou será determinada a aposentadoria do readap-
indevidamente a promoção. tando.
Parágrafo único. O servidor a quem cabia a Art. 41. Em nenhuma hipótese poderá a rea-
promoção receberá a diferença de retribui- daptação acarretar aumento ou diminuição da
ção a que tiver direito. remuneração do servidor, exceto quando se tra-
tar da percepção de vantagens cuja natureza é
inerente ao exercício do novo cargo.
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I – obtenção de resultado insatisfatório em CAPÍTULO XVII
estágio probatório relativo a outro cargo; DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
II – reintegração do anterior ocupante do
cargo. Seção I
DA REMOÇÃO
Parágrafo único. Encontrando-se provido o
cargo de origem, o servidor será aproveita- Art. 58. Remoção é o deslocamento do servidor,
do em outro, com a natureza e vencimento a pedido ou “ex-officio”, com ou sem mudança
compatíveis com o que ocupara, observado de sede:
o disposto no artigo 52. (Vetado pelo Gover-
nador e mantido pela Assembleia Legislati- I – de uma repartição para outra;
va, conforme DOE nº 66, de 08/04/94) II – de uma unidade de trabalho para outra,
dentro da mesma repartição.
§ 1º Deverá ser sempre comprovada por
CAPÍTULO XVI junta médica, a remoção, a pedido, por mo-
DA VACÂNCIA tivo de saúde do servidor, do cônjuge deste
ou dependente, mediante prévia verifica-
Art. 55. A vacância do cargo decorrerá de: ção da existência de vaga.
I – exoneração; § 2º Sendo o servidor removido da sede,
dar-se-á, sempre que possível, a remoção
II – demissão; do cônjuge, que for também servidor esta-
III – readaptação; dual; não sendo possível, observar-se-á o
disposto no artigo 147.
IV – aposentadoria;
Art. 59. A remoção por permuta será processa-
V – recondução; da a pedido de ambos os interessados, ouvidas,
previamente, as chefias envolvidas.
IV – falecimento.
Parágrafo único. A abertura da vaga ocorre-
Seção II
rá na data da publicação da lei que criar o DA REDISTRIBUIÇÃO
cargo ou do ato que formalizar qualquer das
Art. 60. Redistribuição é o deslocamento do ser-
hipóteses previstas neste artigo.
vidor com o respectivo cargo, de um quadro de
Art. 56. A exoneração dar-se-á: pessoal ou entidade para outro do mesmo Po-
der, cujos planos de cargos e vencimentos sejam
I – a pedido do servidor; idênticos. (Vide Leis nºs 11.407/00 e 13.422/10)
II – “ex-officio”, quando: § 1º Dar-se-á, exclusivamente, a redistribui-
a) se tratar de cargo em comissão, a critério ção, para ajustamento de quadros de pessoal
da autoridade competente; às necessidades dos serviços, inclusive nos
casos de reorganização, extinção ou criação
b) não forem satisfeitas as condições do es- de órgão ou entidade, na forma da lei.
tágio probatório.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou enti-
Art. 57. A demissão decorrerá de aplicação de dade, os servidores estáveis que não pude-
pena disciplinar na forma prevista em lei. rem ser redistribuídos, nos termos deste ar-
tigo, serão colocados em disponibilidade, até
seu aproveitamento na forma do artigo 51.
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e) para concorrer a mandato eletivo federal, b) já esteve aposentado, quando se tratar
estadual ou municipal; de reversão.
f) para desempenho de mandato classista, Art. 66. É vedada a contagem cumulativa de
exceto para efeito de promoção por mere- tempo de serviço prestado concomitantemente
cimento; em mais de um cargo ou função em órgão ou
entidade dos Poderes da União, estados, mu-
g) para participar de cursos, congressos e si- nicípios, autarquias, fundações, sociedades de
milares, sem prejuízo da retribuição; economia mista e empresas públicas.
XV – moléstia, devidamente comprovada
por atestado médico, até 3 (três) dias por
mês, mediante pronta comunicação à che-
fia imediata; CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
XVI – participação de assembléias e ativida-
des sindicais. Art. 67. O servidor gozará, anualmente, 30 (trin-
ta) dias de férias.
Parágrafo único. Constitui tempo de servi-
ço, para todos os efeitos legais, o anterior- § 1º Para o primeiro período aquisitivo de
mente prestado ao Estado pelo servidor férias serão exigidos 12 (doze) meses de
que tenha ingressado sob a forma de con- exercício.
tratação, admissão, nomeação, ou qualquer
outra, desde que comprovado o vínculo re- § 2º É vedado levar à conta de férias qual-
gular. quer falta ao serviço.
Art. 65. Computar-se-á integralmente, para efei- § 3º É facultado o gozo de férias em dois pe-
to de aposentadoria e disponibilidade o tempo: ríodos, não inferiores a 10 (dez) dias conse-
cutivos.
I – de serviço prestado pelo servidor em
função ou cargo público federal, estadual Art. 68. Será pago ao servidor, por ocasião das
ou municipal; férias, independentemente de solicitação, o
acréscimo constitucional de 1/3 (um terço) da
II – de serviço ativo nas forças armadas e remuneração do período de férias, pago anteci-
auxiliares prestado durante a paz, compu- padamente.
tando-se em dobro o tempo em operação
de guerra, na forma da lei; § 1º O pagamento da remuneração de férias
será efetuado antecipadamente ao servidor
III – correspondente ao desempenho de que o requerer, juntamente com o acrésci-
mandato eletivo federal, estadual ou muni- mo constitucional de 1/3 (um terço), antes
cipal, anterior ao ingresso no serviço públi- do início do referido período.
co estadual;
§ 2º Na hipótese de férias parceladas pode-
IV – de serviço prestado em atividade pri- rá o servidor indicar em qual dos períodos
vada, vinculada à previdência social, obser- utilizará a faculdade de que trata este arti-
vada a compensação financeira entre os di- go.
versos sistemas previdenciários segundo os
critérios estabelecidos em lei; Art. 69. Durante as férias, o servidor terá direito
a todas as vantagens inerentes ao cargo como
V – em que o servidor: se estivesse em exercício.
a) esteve em disponibilidade; Art. 70. O servidor que opere direta e perma-
nentemente com Raios X ou substâncias ra-
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Art. 77. O servidor readaptado, relotado, remo- Art. 81. Salvo por imposição legal, ou mandado
vido ou reconduzido, quando em gozo de férias, judicial, nenhum desconto incidirá sobre a re-
não é obrigado a apresentar-se antes de con- muneração ou provento.
cluí-las. Parágrafo único. Mediante autorização do
servidor, poderá haver consignação em fo-
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lha de pagamento a favor de terceiros, a cri- Art. 88. As vantagens de que trata o artigo 85
tério da administração e com reposição de não são incorporadas ao vencimento, em ati-
custos, na forma definida em regulamento. vidade, excetuando-se os avanços, o adicional
por tempo de serviço, a gratificação por exercí-
Art. 82. As reposições e indenizações ao erário cio de função, a gratificação de representação e
serão descontadas em parcelas mensais não a gratificação de permanência em serviço, nos
excedentes à quinta parte da remuneração ou termos da lei. (Redação dada pela Lei Comple-
provento. mentar nº 10.530/95)
Art. 83. Terá o prazo de 60 (sessenta) dias para § 1º A gratificação de representação por
quitar eventuais débitos com o erário, o servi- exercício de função integra o valor desta
dor que for demitido ou exonerado. para os efeitos de incorporação aos venci-
Parágrafo único. A não-quitação do débito mentos em atividade, de incorporação aos
no prazo previsto implicará sua inscrição na proventos de aposentadoria e para cálculo
dívida ativa. de vantagens decorrentes do tempo de ser-
viço. (Redação dada pela Lei Complementar
Art. 84. O vencimento, a remuneração e o pro- nº 10.530/95)
vento não serão objeto de arresto, seqüestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de ali- § 2º Aos titulares de cargos de confiança
mentos resultantes de decisão judicial. optantes por gratificação por exercício de
função já incorporadas nos termos da lei, é
facultada a opção pela percepção da grati-
ficação de representação correspondente
CAPÍTULO IV às atribuições da função titulada. (Redação
DAS VANTAGENS dada pela Lei Complementar nº 10.530/95)
§ 3º Os servidores que incorporaram gratifi-
Art. 85. Além do vencimento, poderão ser pagas
cação por exercício de função em atividade
ao servidor as seguintes vantagens:
e os servidores inativos terão seus venci-
I – indenizações; mentos e proventos revistos na forma esta-
belecida neste artigo. (Redação dada pela
II – avanços; Lei Complementar nº 10.530/95)
III – gratificações e adicionais;
Seção I
IV – honorários e jetons. DAS INDENIZAÇÕES
Art. 86. As vantagens pecuniárias não serão Art. 89. Constituem indenizações ao servidor:
computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pe- I – ajuda de custo;
cuniários ulteriores, sob o mesmo título ou
II – diárias;
idêntico fundamento.
III – transporte.
Art. 87. Salvo os casos previstos nesta lei, o ser-
vidor não poderá receber a qualquer título, seja Subseção I
qual for o motivo ou a forma de pagamento, ne-
nhuma outra vantagem pecuniária dos órgãos DA AJUDA DE CUSTO
da Administração Direta ou Indireta, ou outras Art. 90. A ajuda de custo destina-se a compen-
organizações públicas, em razão de seu cargo, sar as despesas de instalações do servidor que,
nas quais tenha sido mandado servir. no interesse do serviço, passe a ter exercício em
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nova sede, com mudança de domicílio em cará- § 3º Não serão devidas diárias nos casos de
ter permanente. remoção a pedido, nem nas hipóteses em
que o deslocamento da sede se constituir
Parágrafo único. Correm por conta da Ad- em exigência permanente do serviço.
ministração as despesas de transporte do
servidor e de sua família, compreendendo Art. 96. O servidor que receber diárias e, por
passagens, bagagens e bens pessoais. qualquer motivo não se afastar da sede, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo
Art. 91. A ajuda de custo é calculada sobre a re- de 5 (cinco) dias.
muneração do servidor, conforme se dispuser
em regulamento, não podendo exceder a im- Parágrafo único. Na hipótese de o servidor
portância correspondente a 3 (três) meses de retornar à sede, em prazo menor do que
remuneração. o previsto para o seu afastamento, deverá
restituir as diárias recebidas em excesso, no
Art. 92. Não será concedida ajuda de custo ao período previsto no “caput”.
servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-
-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 97. As diárias, que deverão ser pagas antes
do deslocamento, serão calculadas sobre o va-
Art. 93. Será concedida ajuda de custo ao ser- lor básico fixado em lei e serão percebidas pelo
vidor efetivo do Estado que for nomeado para servidor que a elas fizer jus, na forma do regula-
cargo em comissão ou designado para função mento. (Redação dada pela Lei Complementar
gratificada, com mudança de domicílio. nº 10.530/95)
Parágrafo único. No afastamento para exer-
cício de cargo em comissão, em outro órgão Subseção III
ou entidade da União, do Distrito Federal, DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
dos estados ou dos municípios, o servidor
não receberá ajuda de custo do Estado. Art. 98. Será concedida indenização de trans-
porte ao servidor que realizar despesas com a
Art. 94. O servidor ficará obrigado a restituir utilização de meio próprio de locomoção, para
a ajuda de custo quando, injustificadamente, execução de serviços externos, por força das
não se apresentar na nova sede, no prazo de 30 atribuições próprias do cargo, conforme previs-
(trinta) dias. to em regulamento.
Subseção II Seção II
DAS DIÁRIAS DOS AVANÇOS
Art. 95. O servidor que se afastar temporaria- Art. 99. Por triênio de efetivo exercício no servi-
mente da sede, em objeto de serviço, fará jus, ço público, o servidor terá concedido automati-
além das passagens de transporte, também a camente um acréscimo de 5% (cinco por cento),
diárias destinadas à indenização das despesas denominado avanço, calculado na forma da lei.
de alimentação e pousada. (Vide Lei Complementar nº 10.795/96)
§ 1º Entende-se por sede a localidade onde § 1º O servidor fará jus a tantos avanços
o servidor estiver em exercício em caráter quanto for o tempo de serviço público em
permanente. que permanecer em atividade, computado
na forma dos artigos 116 e 117. (Renume-
§ 2º A diária será concedida por dia de afas- rado pela Lei Complementar nº 10.530/95)
tamento, sendo devida pela metade quan-
do o deslocamento não exigir pernoite fora § 2º O disposto no “caput” e no parágrafo
da sede. anterior não se aplica ao servidor cuja pri-
meira investidura no serviço público estadu-
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al ocorra após 30 de junho de 1995, hipó- ramento, cumulativamente ao vencimento do
tese em que será observado o disposto no cargo de provimento efetivo.
parágrafo seguinte. (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 10.530/95) Art. 102. O servidor efetivo que contar com 18
(dezoito) anos de tempo de serviço computável
§ 3º Por triênio de efetivo exercício no servi- à aposentadoria, se do sexo masculino ou 15
ço público, ao servidor será concedido auto- (quinze) anos, se do sexo feminino, e que hou-
maticamente um acréscimo de 3% (três por ver exercido cargo em comissão, inclusive sob
cento), denominado avanço, calculado, na a forma de função gratificada, por 2 (dois) anos
forma da lei. (Incluído pela Lei Complemen- completos, terá incorporada, ao vencimento do
tar nº 10.530/95) cargo, como vantagem pessoal, a importância
equivalente a 20% (vinte por cento) do valor
Seção III da função gratificada, a cada 2 (dois) anos, até
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS o limite máximo de 100% (cem por cento), na
forma da lei. (Vetado pelo Governador e man-
Art. 100. Serão deferidos ao servidor as tido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE
seguintes gratificações e adicionais por tempo nº 66, de 08/04/94) (Vide Leis Complementares
de serviço e outras por condições especiais de nºs 10.530/95 e 10.845/96)
trabalho:
§ 1º Quando mais de uma função gratifica-
I – gratificação por exercício de função; da ou cargo em comissão houver sido exer-
cido no período, será incorporado aquele
II – gratificação natalina;
de maior valor, desde que desempenhado,
III – gratificação por regime especial de tra- no mínimo, por 1 (um) ano, ou quando não
balho, na forma da lei; ocorrer tal hipótese, o valor da função que
tenha desempenhado por mais tempo.
IV – gratificação por exercício de atividades (Vide Lei Complementar nº 10.248/94)
insalubres, penosas ou perigosas;
§ 2º O funcionário que tenha exercido o
V – gratificação por exercício de serviço ex- cargo de Secretário de Estado, fará jus à
traordinário; incorporação do valor equivalente à grati-
VI – gratificação de representação, na forma ficação de representação correspondente,
da lei; VII – gratificação por serviço noturno; na proporção estabelecida pelo “caput”,
ressalvado o período mínimo de que trata o
VIII – adicional por tempo de serviço; parágrafo anterior, que será de 2 (dois) anos
para esta situação. (Vetado pelo Governa-
IX – gratificação de permanência em servi-
dor e mantido pela Assembleia Legislativa,
ço;
conforme DOE nº 66, de 08/04/94) (Vide Lei
X – abono familiar; Complementar nº 10.257/94)
XI – outras gratificações, relativas ao local § 3º O disposto no “caput” e nos parágra-
ou à natureza do trabalho, na forma da lei. fos anteriores não se aplica ao servidor que
não houver exercido cargo em comissão,
Subseção I inclusive sob a forma de função gratificada,
DA GRATIFICAÇÃO POR até 30 de junho de 1995, hipótese em que
EXERCÍCIO DE FUNÇÃO será observado o disposto no parágrafo se-
guinte. (Incluído pela Lei Complementar nº
Art. 101. A função gratificada será percebida 10.530/95)
pelo exercício de chefia, assistência ou assesso-
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§ 4º O servidor efetivo que contar com de- IV – A vantagem de que trata o “caput” des-
zoito (18) anos de tempo computável à apo- te parágrafo, bem como os seus incisos an-
sentadoria e que houver exercido cargo em teriores, somente será paga a partir da data
comissão, inclusive sob a forma de função em que o funcionário retornar ao exercício
gratificada, por dois (02) anos completos, de cargo de provimento efetivo ou, perma-
terá incorporada ao vencimento do car- necendo no cargo em comissão ou função
go, como vantagem pessoal, a importância gratificada, optar pelos vencimentos e van-
equivalente a 20% (vinte por cento) do va- tagens do cargo de provimento efetivo, ou
lor da função gratificada. (Incluído pela Lei ainda, for inativado. (Incluído pela Lei Com-
Complementar nº 10.530/95) plementar nº 10.530/95)
I – Quando mais de uma função gratificada V – O funcionário no gozo da vantagem
ou cargo em comissão houver sido exerci- pessoal de que trata esta Lei, investido em
do no período, será incorporado aquele de cargo em comissão ou função gratificada,
maior valor, desde que desempenhado, no perderá a vantagem enquanto durar a in-
mínimo, por dois (02) anos, ou quando não vestidura, salvo se optar pelas vantagens
ocorrer tal hipótese, o valor da função que do cargo efetivo; (Incluído pela Lei Comple-
tenha desempenhado por mais tempo; (In- mentar nº 10.530/95) VI – Na hipótese do
cluído pela Lei Complementar nº 10.530/95) inciso anterior, ocorra ou não a percepção
da vantagem, terá continuidade o cômputo
II – O servidor que tenha exercido o cargo dos anos de serviço para efeito de percep-
de Secretário de Estado fará jus à incorpo- ção dos vinte por cento a que se refere este
ração do valor equivalente à gratificação de parágrafo; (Incluído pela Lei Complementar
representação correspondente, nas condi- nº 10.530/95)
ções estabelecidas neste artigo; (Incluído
pela Lei Complementar nº 10.530/95) VII – O cálculo da vantagem pessoal de que
trata este parágrafo terá sempre em conta
III – A cada dois (02) anos completos de os valores atualizados dos vencimentos e
exercício de função gratificada, que exce- as gratificações adicionais e, se for o caso,
derem a dois iniciais, corresponderá novo os avanços trienais e qüinqüenais; (Incluído
acréscimo de 20% (vinte por cento) até o pela Lei Complementar nº 10.530/95)
limite de 100% (cem por cento), observada
a seguinte correspondência com o tempo VIII – O disposto neste parágrafo aplica-se,
computável à aposentadoria: (Incluído pela igualmente, às gratificações previstas no ar-
Lei Complementar nº 10.530/95) tigo 3º da Lei Complementar nº 10.248, de
30 de agosto de 1994, atribuídas a servido-
a) 20 anos, máximo de 40% (quarenta por res efetivos ou estáveis. (Incluído pela Lei
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- Complementar nº 10.530/95)
mentar nº 10.530/95)
Art. 103. A função gratificada será incorporada
b) 22 anos, máximo de 60% (sessenta por integralmente ao provento do servidor que a
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- tiver exercido, mesmo sob forma de cargo em
mentar nº 10.530/95) comissão, por um período mínimo de 5 (cinco)
c) 24 anos, máximo de 80% (oitenta por anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados, an-
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- teriormente à aposentadoria, observado o dis-
mentar nº 10.530/95) posto no § 1º do artigo anterior. (Vide Lei Com-
plementar nº 10.248/94)
d) 26 anos, 100% (cem por cento) do va-
lor. (Incluído pela Lei Complementar nº
10.530/95)
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Subseção II do artigo anterior, sobre a remuneração do mês
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA da exoneração.
Art. 106. É extensiva aos inativos a percepção
Art. 104. Será concedida ao servidor que esteja
da gratificação natalina, cujo cálculo incidirá so-
no desempenho de suas funções uma gratifica-
bre as parcelas que compõem seu provento.
ção natalina correspondente a sua remuneração
integral devida no mês de dezembro. Subseção III
§ 1º A gratificação de que trata este artigo DA GRATIFICAÇÃO POR
corresponderá a 1/12 (um doze avos) da EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
remuneração a que fizer jus o servidor, no INSALUBRES, PERIGOSAS OU PENOSAS
mês de dezembro, por mês de efetivo exer-
cício, considerando-se as frações iguais ou Art. 107. Os servidores que exerçam suas atri-
superiores a 15 (quinze) dias como mês in- buições com habitualidade em locais insalubres
tegral. ou em contato com substâncias tóxicas radio-
ativas ou com risco de vida, fazem jus a uma
§ 2º O pagamento da gratificação natalina
gratificação sobre o vencimento do respectivo
será efetuado até o dia 20 (vinte) do mês de
cargo na classe correspondente, nos termos da
dezembro de cada exercício.
lei. (Vetado pelo Governador e mantido pela As-
§ 3º A gratificação natalina é devida ao ser- sembleia Legislativa, conforme DOE nº 66, de
vidor afastado de suas funções, sem prejuí- 08/04/94)
zo da remuneração e demais vantagens.
§ 1º O servidor que fizer jus às gratificações
§ 4º O Estado indenizará o servidor pelo de insalubridade, periculosidade ou penosi-
eventual descumprimento do prazo de pa- dade deverá optar por uma delas nas condi-
gamento das obrigações pecuniárias rela- ções previstas na lei.
tivas à gratificação natalina, cuja base de
§ 2º O direito às gratificações previstas nes-
cálculo será o valor desta, deduzidos os
te artigo cessa com a eliminação das condi-
descontos legais. (Incluído pela Lei Com-
ções ou dos riscos que deram causa a sua
plementar nº 12.021/03) (Vide Leis Com-
concessão.
plementares nºs 12.176/04, 12.392/05,
12.665/06 e 12.860/07) (Vide arts. 3º e 4º Art. 108. Haverá permanente controle da ativi-
da Lei Complementar nº 14.789/15) dade de servidores em operações ou locais con-
siderados penosos, insalubres ou perigosos.
§ 5º A indenização de que trata o § 4º será
calculada com base na variação da Letra Parágrafo único. A servidora gestante ou
Financeira do Tesouro – LFT – acrescida de lactante será afastada, enquanto durarem a
0,8118% (oito mil cento e dezoito décimos gestação e a lactação, das operações e lo-
de milésimo de um inteiro por cento) ao cais previstos neste artigo, passando a exer-
mês, “pro-rata die”, e paga juntamente com cer suas atividades em local salubre e em
o valor total ou parcial da referida gratifica- serviço compatível com suas condições.
ção. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 14.789/15) (Vide art. 3º da Lei Comple- Art. 109. Os locais de trabalho e os servidores
mentar nº 14.789/15) que operem com Raios X ou substâncias radio-
ativas serão mantidos sob controle permanen-
Art. 105. O servidor exonerado terá direito à te, de modo que as doses de radiação ionizante
gratificação natalina, proporcionalmente aos não ultrapassem o nível máximo previsto na le-
meses de exercício, calculada na forma do § 1º gislação própria.
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Parágrafo único. A concessão do adicional § 3º São condições para percepção do abo-
de 25% (vinte e cinco por cento) fará ces- no familiar que:
sar o de 15% (quinze por cento), anterior-
mente concedido. (Dispositivo restaurado I – os dependentes relacionados neste arti-
em virtude de declaração de inconstitucio- go vivam efetivamente às expensas do ser-
nalidade da Lei nº 10.795/96 nas ADIs nºs vidor ou inativo;
596161109 e 596103739) II – a invalidez de que tratam os incisos II e
Art. 116. Para efeito de concessão dos adicio- IV do “caput” deste artigo seja comprova-
nais será computado o tempo de serviço fede- da mediante inspeção médica, pelo órgão
ral, estadual ou municipal, prestado à adminis- competente do Estado.
tração direta, autarquias e fundações de direito § 4º No caso de ambos os cônjuges serem
público. servidores públicos, o direito de um não ex-
Parágrafo único. Compreende-se, também, clui o do outro.
como serviço estadual o tempo em que o Art. 119. Por cargo exercido em acúmulo no Es-
servidor tiver exercido serviços transferidos tado, não será devido o abono familiar.
para o Estado.
Art. 120. A concessão do abono terá por base as
Art. 117. Na acumulação remunerada, será con- declarações do servidor, sob as penas da lei.
siderado, para efeito de adicional, o tempo de
serviço prestado a cada cargo isoladamente. Parágrafo único. As alterações que resul-
tem em exclusão de abono deverão ser co-
Subseção VIII municadas no prazo de 15 (quinze) dias da
DO ABONO FAMILIAR data da ocorrência.
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IX – prêmio por assiduidade; te examinado e validado pelo órgão de perí-
cia médica competente.
X – para concorrer a mandato público ele-
tivo; § 4º O servidor não poderá recusar-se à
inspeção médica, sob pena de ser sustado
XI – para o exercício de mandato eletivo; o pagamento de sua remuneração até que
XII – especial, para fins de aposentadoria. seja cumprida essa formalidade.
Art. 129. A inspeção será feita por médicos do Art. 131. Findo o período de licença, o servidor
órgão competente, nas hipóteses de licença deverá reassumir imediatamente o exercício do
para tratamento de saúde, por motivo de do- cargo, sob pena de ser considerado faltoso, sal-
ença em pessoa da família e à gestante, e por vo prorrogação ou determinação constante do
junta oficial, constituída de 3 (três) médicos nos laudo.
demais casos. Parágrafo único. A infringência ao disposto
Seção II neste artigo implicará perda da remunera-
ção, sujeitando o servidor à demissão, se a
DA LICENÇA PARA ausência exceder a 30 (trinta) dias, observa-
TRATAMENTO DE SAÚDE do o disposto no artigo 26.
Art. 130. Será concedida, ao servidor, licença Art. 132. Nas licenças por períodos prolonga-
para tratamento de saúde, a pedido ou “ex-offi- dos, antes de se completarem 365 (trezentos e
cio”, precedida de inspeção médica realizada sessenta e cinco) dias, deverá o órgão de perícia
pelo órgão de perícia oficial do Estado, sediada médica pronunciar-se sobre a natureza da do-
na Capital ou no interior, sem prejuízo da remu- ença, indicando se o caso é de:
neração a que fizer jus.
I – concessão de nova licença ou de prorro-
§ 1º Sempre que necessário, a inspeção mé- gação;
dica poderá ser realizada na residência do
II – retorno ao exercício do cargo, com ou
servidor ou no estabelecimento hospitalar
sem limitação de tarefas;
onde se encontrar internado.
III – readaptação, com ou sem limitação de
§ 2º Poderá, excepcionalmente, ser admiti-
tarefas.
do atestado médico particular, quando ficar
comprovada a impossibilidade absoluta de Parágrafo único. As licenças, pela mesma
realização de exame por órgão oficial da lo- moléstia, com intervalos inferiores a 30
calidade. (trinta) dias, serão consideradas como pror-
rogação.
§ 3º O atestado referido no parágrafo ante-
rior somente surtirá efeito após devidamen-
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Art. 133. O atestado e o laudo da junta médi- sível quando inexistirem meios e recursos
ca não se referirão ao nome ou à natureza da necessários adequados, em instituições pú-
doença, devendo, porém, esta ser especificada blicas ou por ela conveniadas.
através do respectivo código (CID).
Seção IV
Parágrafo único. Para a concessão de licen- DA LICENÇA POR MOTIVO DE
ça a servidor acometido de moléstia profis-
sional, o laudo médico deverá estabelecer DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
sua rigorosa caracterização.
Art. 139. O servidor poderá obter licença por
Art. 134. O servidor em licença para tratamento motivo de doença do cônjuge, de ascendente,
de saúde deverá abster-se do exercício de ativi- descendente, enteado e colateral consangüí-
dade remunerada ou incompatível com seu es- neo, até o 2º grau, desde que comprove ser in-
tado, sob pena de imediata suspensão da mes- dispensável a sua assistência e esta não possa
ma. ser prestada, simultaneamente, com o exercício
do cargo.
Seção III
Parágrafo único. A doença será comprova-
DA LICENÇA POR da através de inspeção de saúde, a ser pro-
ACIDENTE EM SERVIÇO cedida pelo órgão de perícia médica compe-
tente.
Art. 135. O servidor acidentado em serviço será
licenciado com remuneração integral até seu to- Art. 140. A licença de que trata o artigo anterior
tal restabelecimento. será concedida:
Art. 136. Configura-se acidente em serviço o I – com a remuneração total até 90 (noven-
dano físico ou mental sofrido pelo servidor, des- ta) dias;
de que relacionado, mediata ou imediatamente,
com as atribuições do cargo. II – com 2/3 (dois terços) da remuneração,
no período que exceder a 90 (noventa) e
Parágrafo único. Equipara-se a acidente em não ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias;
serviço o dano:
III – com 1/3 (um terço) da remuneração, no
I – decorrente de agressão sofrida e não- período que exceder a 180 (cento e oitenta)
-provocada pelo servidor no exercício das e não ultrapassar a 365 (trezentos e sessen-
atribuições do cargo; ta e cinco) dias;
II – sofrido no percurso da residência para o IV – sem remuneração, no período que ex-
trabalho e vice-versa. ceder a 365 (trezentos e sessenta e cinco)
até o máximo de 730 (setecentos e trinta)
Art. 137. O servidor acidentado em serviço terá dias.
tratamento integral custeado pelo Estado.
Parágrafo único. Para os efeitos deste arti-
Art. 138. Para concessão de licença e tratamen- go, as licenças, pela mesma moléstia, com
to ao servidor, em razão de acidente em serviço intervalos inferiores a 30 (trinta) dias, serão
ou agressão não-provocada no exercício de suas consideradas como prorrogação.
atribuições, é indispensável a comprovação de-
talhada do fato, no prazo de 10 (dez) dias da
ocorrência, mediante processo “ex- officio”.
Parágrafo único. O tratamento recomen-
dado por junta médica não oficial constitui
medida de exceção e somente será admis-
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Seção V dono do cargo, observado o disposto no ar-
DA LICENÇA À GESTANTE, À tigo 26.
ADOTANTE E À PATERNIDADE § 2º Quando a desincorporação se verificar
em lugar diverso do da sede, o prazo para
Art. 141. À servidora gestante será concedida, apresentação será de 10 (dez) dias.
mediante inspeção médica, licença de 180 (cen-
to e oitenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Seção VII
(Redação dada pela Lei nº 13.117/09) DA LICENÇA PARA TRATAR DE
Parágrafo único. No caso de natimorto, de- INTERESSES PARTICULARES
corridos 30 (trinta) dias do evento, a servi-
dora será submetida a inspeção médica e, Art. 146. Ao servidor detentor de cargo de pro-
se julgada apta, reassumirá o exercício do vimento efetivo, estável, poderá ser concedida
cargo. licença para tratar de interesses particulares,
pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos,
Art. 143. À servidora adotante será concedida li- sem remuneração.
cença a partir da concessão do termo de guarda
ou da adoção, proporcional à idade do adotado: § 1º A licença poderá ser negada, quando o
afastamento for inconveniente ao interesse
I – de zero a dois anos, 180 (cento e oitenta) do serviço.
dias; (Redação dada pela Lei nº 13.117/09)
§ 2º O servidor deverá aguardar em exercí-
II – de mais de dois até quatro anos, 150 cio a concessão da licença, salvo hipótese
(cento e cinqüenta) dias; (Redação dada de imperiosa necessidade, devidamente
pela Lei nº 13.117/09) comprovada à autoridade a que estiver su-
bordinado, considerando-se como faltas os
III – de mais de quatro até seis anos, 120
dias de ausência ao serviço, caso a licença
(cento e vinte) dias; (Redação dada pela Lei
seja negada.
nº 13.117/09)
§ 3º O servidor poderá, a qualquer tempo,
IV – de mais de seis anos, desde que menor,
reassumir o exercício do cargo.
90 (noventa) dias. (Redação dada pela Lei
nº 13.117/09) § 4º Não se concederá nova licença antes
de decorridos 2 (dois) anos do término da
Art. 144. Pelo nascimento ou adoção de filho, o
anterior, contados desde a data em que te-
servidor terá direito à licença- paternidade de
nha reassumido o exercício do cargo.
15 (quinze) dias consecutivos. (Redação dada
pela Lei nº 13.117/09) Seção VIII
Seção VI DA LICENÇA PARA
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR Art. 147. O servidor detentor de cargo de pro-
vimento efetivo, estável, terá direito à licença,
Art. 145. Ao servidor convocado para a presta-
sem remuneração, para acompanhar o cônjuge,
ção de serviço militar será concedida licença,
quando este for transferido, independentemen-
nos termos da legislação específica.
te de solicitação própria, para outro ponto do
§ 1º Concluído o serviço militar, o servidor Estado ou do Território Nacional, para o exterior
reassumirá imediatamente, sob pena da ou para o exercício de mandato eletivo dos Po-
perda de vencimento e, se a ausência exce- deres Executivo e Legislativo Federal, estadual
der a 30 (trinta) dias, de demissão por aban- ou municipal.
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§ 1º A licença será concedida mediante pe- § 2º Nos casos dos afastamentos previstos
dido do servidor, devidamente instruído, nos incisos XIV, alínea “b”, e XV do artigo 64,
devendo ser renovada a cada 2 (dois) anos. somente serão computados, como de efe-
tivo exercício, para os efeitos deste artigo,
§ 2º O período de licença, de que trata este um período máximo de 4 (quatro) meses,
artigo, não será computável como tempo de para tratamento de saúde do servidor, de
serviço para qualquer efeito. 2 (dois) meses, por motivo de doença em
§ 3º À mesma licença terá direito o servidor pessoa de sua família e de 20 (vinte) dias,
removido que preferir permanecer no do- no caso de moléstia do servidor, tudo por
micílio do cônjuge. qüinqüênio de serviço público prestado ao
Estado. (Redação dada pela Lei Comple-
Art. 148. O servidor poderá ser lotado, proviso- mentar nº 10.248/94)
riamente, na hipótese da transferência de que
trata o artigo anterior, em repartição da Admi- § 3º O servidor que à data de vigência des-
nistração Estadual Direta, Autárquica ou Funda- ta Lei Complementar detinha a condição de
cional, desde que para o exercício de atividade estatutário há, no mínimo, 1095 (um mil e
compatível com seu cargo. noventa e cinco) dias, terá desconsidera-
das, como interrupção do tempo de servi-
Seção IX ço público prestado ao Estado, até 3 (três)
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO faltas não justificadas verificadas no perío-
do aquisitivo limitado a 31 de dezembro de
DE MANDATO CLASSISTA
1993. (Incluído pela Lei Complementar nº
Art. 149. É assegurado ao servidor o direito à 10.248/94)
licença para o desempenho de mandato clas- Art. 151. A pedido do servidor, a licença-prêmio
sista em central sindical, em confederação, fe- poderá ser:
deração, sindicato, núcleos ou delegacias, as-
sociação de classe ou entidade fiscalizadora da I – gozada, no todo ou em parcelas não in-
profissão, de âmbito estadual ou nacional, com feriores a 1 (um) mês, com a aprovação da
a remuneração do cargo efetivo, observado o chefia, considerada a necessidade do servi-
disposto no artigo 64, inciso XIV, alínea “f”. ço;
Parágrafo único. A licença de que trata este II – contada em dobro, como tempo de ser-
artigo será concedida nos termos da lei. viço para os efeitos de aposentadoria, avan-
ços e adicionais, vedada a desconversão.
Seção X
Parágrafo único. Ao entrar em gozo de li-
DA LICENÇA-PRÊMIO cença-prêmio, o servidor terá direito, a pe-
POR ASSIDUIDADE dido, a receber a sua remuneração do mês
de fruição antecipadamente.
Art. 150. O servidor que, por um qüinqüênio
ininterrupto, não se houver afastado do exer- Art. 152. A apuração do tempo de serviço nor-
cício de suas funções terá direito à concessão mal, para efeito da formação do qüinqüênio, ge-
automática de 3 (três) meses de licença-prêmio rador do direito da licença-prêmio, será feita na
por assiduidade, com todas as vantagens do car- forma do artigo 62 desta lei.
go, como se nele estivesse em exercício.
Art. 153. O número de servidores em gozo si-
§ 1º Para os efeitos deste artigo, não serão multâneo de licença-prêmio não poderá ser su-
considerados interrupção da prestação de perior a 1/3 (um terço) da lotação da respectiva
serviço os afastamentos previstos no artigo unidade administrativa de trabalho.
64, incisos I a XV, desta lei.
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Seção XI tes tiver sido cientificado do indeferimento do
DA LICENÇA PARA pedido.
CONCORRER A MANDATO § 1º O pedido de aposentadoria de que
PÚBLICO ELETIVO E EXERCÊ-LO trata este artigo somente será considerado
após terem sido averbados todos os tempos
Art. 154. O servidor que concorrer a mandato computáveis para esse fim.
público eletivo será licenciado na forma da le-
gislação eleitoral. § 2º O período de duração desta licença
será considerado como tempo de efetivo
Art. 155. Eleito, o servidor ficará afastado do exercício para todos os efeitos legais.
exercício do cargo a partir da posse.
Art. 156. Ao servidor investido em mandato ele-
tivo, aplicam-se as seguintes disposições: CAPÍTULO VII
I – tratando-se de mandato federal, estadu- DA APOSENTADORIA
al ou distrital, ficará afastado do cargo;
(...)
II – investido no mandato de prefeito, será
afastado do cargo, sendo-lhe facultado op-
tar pela sua remuneração;
CAPÍTULO VIII
III – investido no mandato de vereador:
DO DIREITO DE PETIÇÃO
a) havendo compatibilidade de horário per-
ceberá as vantagens do seu cargo, sem pre- Art. 167. É assegurado ao servidor o direito de
juízo da remuneração do cargo eletivo; requerer, pedir reconsideração, recorrer e de
representar, em defesa de direito ou legítimo in-
b) não havendo compatibilidade de horário, teresse próprio.
será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração. Art. 168. O requerimento será dirigido à autori-
dade competente para decidi-lo e encaminhado
§ 1º No caso de afastamento do cargo, o por intermédio daquela a que estiver imediata-
servidor continuará contribuindo para o ór- mente subordinado o requerente.
gão da previdência e assistência do Estado,
como se em exercício estivesse. Art. 169. Cabe pedido de reconsideração, que
não poderá ser renovado, à autoridade que
§ 2º O servidor investido em mandato eleti- houver prolatado o despacho, proferido a pri-
vo ou classista não poderá ser removido ou meira decisão ou praticado o ato.
redistribuído “ex-officio” para localidade di-
versa daquela onde exerce o mandato. § 1º O pedido de reconsideração deverá
conter novos argumentos ou provas susce-
Seção XII tíveis de reformar o despacho, a decisão ou
DA LICENÇA ESPECIAL o ato.
PARA FINS DE APOSENTADORIA § 2º O pedido de reconsideração deverá ser
decidido dentro de 30 (trinta) dias.
Art. 157. Decorridos 30 (trinta) dias da data em
que tiver sido protocolado o requerimento da Art. 170. Caberá recurso, como última instância
aposentadoria, o servidor será considerado em administrativa, do indeferimento do pedido de
licença especial remunerada, podendo afastar- reconsideração.
-se do exercício de suas atividades, salvo se an-
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§ 1º O recurso será dirigido à autoridade Art. 174. A representação será dirigida ao chefe
que tiver proferido a decisão ou expedido o imediato do servidor que, se a solução não for
ato. de sua alçada, a encaminhará a quem de direito.
§ 2º O recurso será encaminhado por inter- § 1º Se não for dado andamento à repre-
médio da autoridade a que estiver imedia- sentação, dentro do prazo de 5 (cinco) dias,
tamente subordinado o requerente. poderá o servidor dirigi-la direta e sucessi-
vamente às chefias superiores.
§ 3º Terá caráter de recurso, o pedido de
reconsideração, quando o prolator do des- § 2º A representação está isenta de paga-
pacho, decisão ou ato, houver sido o Gover- mento de taxa de expediente.
nador.
Art. 175. Para o exercício do direito de petição é
§ 4º A decisão sobre qualquer recurso será assegurada vista do processo ou documento, na
dada no prazo máximo de 60 (sessenta) repartição, ao servidor ou a procurador por ele
dias. constituído.
Art. 171. O prazo para interposição de pedido Art. 176. São fatais e improrrogáveis os prazos
de reconsideração ou de recurso é de 30 (trin- estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de
ta) dias, contados a partir da data da publicação força maior, devidamente comprovado.
da decisão recorrida ou da data da ciência, pelo
interessado, quando o despacho não for publi- Parágrafo único. Entende-se por força
cado. maior, para efeitos do artigo, a ocorrência
de fatos impeditivos da vontade do interes-
Parágrafo único. Em caso de provimento de sado ou da autoridade competente para de-
pedido de reconsideração ou de recurso, o cidir.
efeito da decisão retroagirá à data do ato
impugnado.
Art. 172. O direito de requerer prescreve em: TÍTULO IV
I – 5 (cinco) anos, quanto aos atos de de- Do Regime Disciplinar
missão e cassação de aposentadoria ou de
disponibilidade, ou que afetem interesses
patrimoniais e créditos resultantes das rela-
ções de trabalho; CAPÍTULO I
II – 120 (cento e vinte) dias nos demais ca- DOS DEVERES DO SERVIDOR
sos, salvo quando, por prescrição legal, for
Art. 177 – São deveres do servidor:
fixado outro prazo.
I – ser assíduo e pontual ao serviço;
§ 1º O prazo de prescrição será contado da
data da publicação do ato impugnado ou da II – tratar com urbanidade as partes, aten-
data da ciência pelo interessado, quando o dendo-as sem preferências pessoais;
ato não for publicado.
III – desempenhar com zelo e presteza os
§ 2º O pedido de reconsideração e o de encargos que lhe forem incumbidos, dentro
recurso, quando cabíveis, interrompem a de suas atribuições;
prescrição administrativa.
IV – ser leal às instituições a que servir;
Art. 173. A prescrição é de ordem pública, não
podendo ser relevada pela Administração. V – observar as normas legais e regulamen-
tares;
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VI – cumprir as ordens superiores, exceto § 2º Será considerado como co-autor o su-
quando manifestamente ilegais; perior hierárquico que, recebendo denún-
cia ou representação a respeito de irregula-
VII – manter conduta compatível com a mo- ridades no serviço ou de falta cometida por
ralidade administrativa; servidor, seu subordinado, deixar de tomar
VIII – atender com presteza: as providências necessárias a sua apuração.
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XVIII – praticar usura, sob qualquer das suas Art. 180. A proibição de acumular estende-se a
formas; empregos e funções e abrange autarquias, em-
presas públicas, sociedades de economia mista
XIX – aceitar representação, comissão, em- e fundações mantidas pelo Poder Público.
prego ou pensão de país estrangeiro;
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Art. 181. O servidor detentor de cargo de pro- Art. 185. A responsabilidade civil-administrativa
vimento efetivo quando investido em cargo em resulta de ato omissivo ou comissivo praticado
comissão ficará afastado do cargo efetivo, ob- no desempenho do cargo ou função.
servado o disposto no artigo anterior. (Vetado
pelo Governador e mantido pela Assembleia Le- Art. 186. As sanções civis, penais e administrati-
gislativa, conforme DOE nº 66, de 08/04/94) vas poderão acumular-se, sendo umas e outras
independentes entre si, assim como as instân-
Art. 182. Verificada a acumulação indevida, o cias civil, penal e administrativa.
servidor será cientificado para optar por uma
das posições ocupadas. (Vetado pelo Governa-
dor e mantido pela Assembleia Legislativa, con-
forme DOE nº 66, de 08/04/94) CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Parágrafo único. Transcorrido o prazo de 30
(trinta) dias, sem a manifestação optativa Art. 187. São penas disciplinares: (Vide Lei Com-
do servidor, a Administração sustará o paga- plementar nº 11.487/00)
mento da posição de última investidura ou
admissão. (Vetado pelo Governador e man- I – repreensão;
tido pela Assembleia Legislativa, conforme
II – suspensão; (Redação dada pela Lei Com-
DOE nº 66, de 08/04/94)
plementar nº 11.928/03)
III – demissão;
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Art. 188. A repreensão será aplicada por escrito, obrigando-se o servidor a permanecer em
na falta do cumprimento do dever funcional ou exercício durante o cumprimento da pena.
quando ocorrer procedimento público inconve-
niente. § 3º Os efeitos da conversão da suspensão
em multa não serão alterados, mesmo que
Art. 189. A suspensão, que não poderá exceder ao servidor seja assegurado afastamento legal
a 90 (noventa) dias, implicará a perda de todas remunerado durante o respectivo período.
as vantagens e direitos decorrentes do exercício
do cargo e aplicar-se-á ao servidor: § 4º A multa não acarretará prejuízo na con-
tagem do tempo de serviço, exceto para
I – na violação das proibições consignadas fins de concessão de avanços, gratificações
nesta lei; adicionais de 15% (quinze por cento) e 25%
(vinte e cinco por cento) e licença-prêmio.
II – nos casos de reincidência em infração já
punida com repreensão; Art. 190. Os registros funcionais de advertência,
repreensão, suspensão e multa serão automati-
III – quando a infração for intencional ou se camente cancelados após 10 (dez) anos, desde
revestir de gravidade; que, neste período, o servidor não tenha prati-
IV – como gradação de penalidade mais gra- cado nenhuma nova infração.
ve, tendo em vista circunstância atenuante; Parágrafo único. O cancelamento do regis-
V – que atestar falsamente a prestação de tro, na forma deste artigo, não gerará ne-
serviço, bem como propuser, permitir, ou nhum direito para fins de concessão ou re-
receber a retribuição correspondente a tra- visão de vantagens.
balho não realizado; Art. 191. O servidor será punido com pena de
VI – que se recusar, sem justo motivo, à demissão nas hipóteses de: (Vide Lei Comple-
prestação de serviço extraordinário; VII – mentar nº 10.981/97)
responsável pelo retardamento em proces- I – ineficiência ou falta de aptidão para o
so sumário; serviço, quando verificada a impossibilida-
VIII – que deixar de atender notificação de de readaptação;
para prestar depoimento em processo dis- II – indisciplina ou insubordinação grave ou
ciplinar; reiterada;
IX – que, injustificadamente, se recusar a III – ofensa física contra qualquer pessoa,
ser submetido à inspeção médica determi- cometida em serviço, salvo em legítima de-
nada pela autoridade competente, cessan- fesa própria ou de terceiros;
do os efeitos da penalidade uma vez cum-
prida a determinação. IV – abandono de cargo em decorrência de
mais de 30 (trinta) faltas consecutivas;
§ 1º A suspensão não será aplicada enquan-
to o servidor estiver afastado por motivo de V – ausências excessivas ao serviço em nú-
gozo de férias regulamentares ou em licen- mero superior a 60 (sessenta) dias, interca-
ça por qualquer dos motivos previstos no lados, durante um ano;
artigo 128.
VI – improbidade administrativa;
§ 2º Quando houver conveniência para o
serviço, a pena de suspensão poderá ser VII – transgressão de quaisquer proibições
convertida em multa na base de 50% (cin- dos incisos XVII a XXIV do artigo 178, consi-
qüenta por cento) por dia de remuneração, derada a sua gravidade, efeito ou reincidên-
cia;
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VIII – falta de exação no desempenho das da conclusão do processo, no qual tenha sido
atribuições, de tal gravidade que resulte em reconhecida sua inocência.
lesões pessoais ou danos de monta;
Parágrafo único. Excetua-se do disposto
IX – incontinência pública e conduta escan- neste artigo o servidor estável processado
dalosa na repartição; por abandono de cargo ou por ausências ex-
cessivas ao serviço.
X – acumulação ilegal de cargos, empregos
ou funções públicas; Art. 195. Será cassada a aposentadoria ou a dis-
ponibilidade do servidor que:
XI – aplicação irregular de dinheiro público;
I – houver praticado, na atividade, falta pu-
XII – reincidência na transgressão prevista nível com a pena de demissão;
no inciso V do artigo 189;
II – infringir a vedação prevista no § 2º do
XIII – lesão aos cofres públicos e dilapidação artigo 158;
do patrimônio estadual;
III – incorrer na hipótese do artigo 53.
XIV – revelação de segredo, do qual se apro-
priou em razão do cargo, ou de fato ou in- Parágrafo único. Consideradas as circuns-
formação de natureza sigilosa de que tenha tâncias previstas no § 1º do artigo 187, a
conhecimento, salvo quando se tratar de pena de cassação de aposentadoria po-
depoimento em processo judicial, policial derá ser convertida em multa, na base de
ou administrativo-disciplinar; 50% (cinqüenta por cento) por dia de pro-
vento, até o máximo de 90 (noventa) dias-
XV – corrupção passiva nos termos da lei -multa. (Incluído pela Lei Complementar nº
penal; 11.928/03)
XVI – exercer advocacia administrativa; Art. 196. Para a aplicação das penas disciplina-
XVII – prática de outros crimes contra a ad- res são competentes:
ministração pública. I – o Governador do Estado em qualquer
Parágrafo único. A demissão será aplicada, caso;
também, ao servidor que, condenado por II – os Secretários de Estado, dirigentes de
decisão judicial transitada em julgado, in- autarquias e de fundações de direito pú-
correr na perda da função pública na forma blico e os titulares de órgãos diretamente
da lei penal. subordinados ao Governador, até a de sus-
Art. 192. O ato que demitir o servidor mencio- pensão e multa limitada ao máximo de 30
nará sempre o dispositivo legal em que se fun- (trinta) dias;
damentar. III – os titulares de órgãos diretamente su-
Art. 193. Atendendo à gravidade da falta, a de- bordinados aos Secretários de Estado, di-
missão poderá ser aplicada com a nota “a bem rigentes de autarquias e de fundações de
do serviço público”, a qual constará sempre no direito público até suspensão por 10 (dez)
ato de demissão fundamentado nos incisos X a dias;
XIV do artigo 191. IV – os titulares de órgãos em nível de su-
Art. 194. Uma vez submetido a inquérito admi- pervisão e coordenação, até suspensão por
nistrativo, o servidor só poderá ser exonerado, a 5 (cinco) dias;
pedido, ou aposentado voluntariamente, depois V – as demais chefias, em caso de repreen-
são.
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Art. 197. A aplicação das penas referidas no ar- b) da emissão do relatório de que trata o art.
tigo 187 prescreve nos seguintes prazos: (Reda- 245, pela autoridade processante; (Redação
ção dada pela Lei Complementar nº 11.928/03) dada pela Lei Complementar nº 14.821/15)
I – em 12 (doze) meses, a de repreensão; II – suspensão, continuando o prazo a cor-
(Redação dada pela Lei Complementar nº rer, no seu restante: (Redação dada pela Lei
14.821/15) Complementar nº 14.821/15)
II – em 24 (vinte e quatro) meses, as de sus- a) enquanto não resolvida, em outro pro-
pensão, de multa, de demissão por abando- cesso de qualquer natureza, inclusive judi-
no de cargo e por ausências sucessivas ao cial, questão de que dependa o reconheci-
serviço; (Redação dada pela Lei Comple- mento da transgressão; (Redação dada pela
mentar nº 14.821/15) Lei Complementar nº 14.821/15)
III – em 5 (cinco) anos, a de demissão, de b) a partir da instauração de sindicância até
cassação de aposentadoria, de cassação de a decisão final pela autoridade competente.
disponibilidade, e de destituição de cargo (Redação dada pela Lei Complementar nº
em comissão ou de função gratificada ou 14.821/15)
equivalente. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 14.821/15) § 5º A prescrição da pretensão executória
é a mesma da punitiva, aplicando-se-lhe
§ 1º O prazo de prescrição começa a fluir a a causa suspensiva constante do inciso II,
partir da data do conhecimento do fato, por alínea “a”, do § 4.º deste artigo. (Redação
superior hierárquico. (Redação dada pela dada pela Lei Complementar nº 14.821/15)
Lei Complementar nº 11.928/03)
§ 2º Para o abandono de cargo e para a inas-
siduidade, o prazo de prescrição começa a TÍTULO V
fluir a partir da data em que o servidor reas-
sumir as suas funções ou cessarem as faltas Do Processo
ao serviço. (Redação dada pela Lei Comple- Administrativo Disciplinar
mentar nº 11.928/03)
§ 3º Quando as faltas constituírem, tam-
bém, crime ou contravenção, a prescrição CAPÍTULO I
será regulada pela lei penal. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 11.928/03)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 4º A prescrição da pretensão punitiva será Art. 198. A autoridade que tiver ciência de irre-
objeto de: (Redação dada pela Lei Comple- gularidade no serviço público estadual ou práti-
mentar nº 14.821/15) ca de infração funcional é obrigada a promover
sua apuração imediata, mediante meios sumá-
I – interrupção, começando o prazo a correr rios ou processo administrativo disciplinar, no
por inteiro, a partir: (Redação dada pela Lei prazo de 10 (dez) dias, sob pena de se tornar co-
Complementar nº 14.821/15) -responsável, assegurada ampla defesa ao acu-
sado.
a) da instauração do processo administra-
tivo-disciplinar; e (Redação dada pela Lei Art. 199. As denúncias sobre irregularidades
Complementar nº 14.821/15) serão objeto de averiguação, desde que conte-
nham a identidade do denunciante e sejam for-
muladas por escrito, para fins de confirmação
da autenticidade.
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Parágrafo único. Quando o fato narrado indicação do responsável, ouvido, preliminar-
não configurar evidente infração disciplinar mente, o autor da representação e o servidor
ou ilícito penal, a denúncia deverá ser arqui- implicado, se houver.
vada por falta de objeto material passível de
ensejar qualquer punição consignada nesta § 1º Reunidos os elementos coletados, o
lei. sindicante traduzirá no relatório as suas
conclusões gerais, indicando, se possível, o
Art. 200. As irregularidades e as infrações fun- provável culpado, qual a irregularidade ou
cionais serão apuradas por meio de: transgressão praticada e o seu enquadra-
mento nas disposições da lei reguladora da
I – sindicância, quando os dados forem in- matéria.
suficientes para sua determinação ou para
apontar o servidor faltoso ou, sendo este § 2º Somente poderá ser sugerida a instau-
determinado, não for a falta confessada, ração de inquérito administrativo quando,
documentalmente provada ou manifesta- comprovadamente, os fatos apurados na
mente evidente; sindicância a tal conduzirem, na forma do
inciso II do artigo 200.
II – inquérito administrativo, quando a gra-
vidade da ação ou omissão torne o autor § 3º Se a sindicância concluir pela culpabili-
passível das penas disciplinares de suspen- dade do servidor, será este notificado para
são por mais de 30 (trinta) dias, demissão, apresentar defesa, querendo, no prazo de 3
cassação de aposentadoria ou de disponibi- (três) dias úteis.
lidade, ou ainda, quando na sindicância fi-
car comprovada a ocorrência de irregulari- Art. 203. A autoridade, de posse do relatório do
dades ou falta funcional grave, mesmo sem sindicante, acompanhado dos elementos que
indicação de autoria. instruírem o processo, decidirá pelo arquiva-
mento do processo, pela aplicação da penalida-
de cabível de sua competência, ou pela instau-
ração de inquérito administrativo, se estiver na
CAPÍTULO II sua alçada.
DA SINDICÂNCIA Parágrafo único. Quando a aplicação da pe-
nalidade ou a instauração de inquérito for de
Art. 201. Toda autoridade estadual é competen- autoridade de outra alçada ou competência,
te para, no âmbito da jurisdição do órgão sob a esta deverá ser encaminhada a sindicância
sua chefia, determinar a realização de sindicân- para apreciação das medidas propostas.
cia, de forma sumária, a qual deverá ser conclu-
ída no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis,
podendo ser prorrogado por até igual período.
§ 1º A sindicância será sempre cometida a CAPÍTULO III
servidor de hierarquia igual ou superior à DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
do implicado, se houver.
Art. 204. Como medida cautelar e a fim de que
§ 2º O sindicante desenvolverá o encargo o servidor não venha a influir na apuração da
em tempo integral, ficando dispensado de irregularidade ou infração funcional, a autori-
suas atribuições normais até a apresenta- dade instauradora do processo administrativo
ção do relatório final, no prazo estabelecido disciplinar poderá determinar o afastamento
neste artigo. preventivo do exercício das atividades do seu
cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem
Art. 202. O sindicante efetuará diligências ne- prejuízo da remuneração.
cessárias ao esclarecimento da ocorrência e
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I – instauração, ocorrendo a partir do ato que determinar a instauração do processo admi-
que constituir a comissão; nistrativo disciplinar providenciará para que se
instaure, simultaneamente, o inquérito policial.
II – processo administrativo disciplinar, pro-
priamente dito, compreendendo a instru- Parágrafo único. Idêntico procedimento
ção, defesa e relatório; compete à autoridade policial quando se
tratar de crime praticado fora da esfera ad-
III – julgamento. ministrativa.
Art. 212. O prazo para a conclusão do processo Art. 219. As autoridades administrativas e poli-
administrativo disciplinar não poderá exceder a 60 ciais se auxiliarão, mutuamente, para que am-
(sessenta) dias, contados da data da publicação do bos os inquéritos se concluam dentro dos pra-
ato que constituir a comissão, admitida a sua pror- zos fixados nesta lei.
rogação por igual período, quando as circunstân-
cias de cunho excepcional assim o exigirem. Art. 220. A absolvição do processo crime, a que
for submetido o servidor, não implicará na per-
§ 1º Sempre que necessário, a comissão manência ou retorno do mesmo ao serviço pú-
desenvolverá seus trabalhos em tempo in- blico se, em processo administrativo disciplinar
tegral, ficando seus membros e respectivo regular, tiver sido demitido em virtude de prá-
secretário, dispensados de suas atividades tica de atos que o inabilitem moralmente para
normais, até a entrega do relatório final. aquele serviço.
§ 2º As reuniões da comissão serão regis- Art. 221. Acarretarão a nulidade do processo:
tradas em atas, detalhando as deliberações
adotadas. a) a determinação de instauração por auto-
ridade incompetente;
Art. 213. O processo administrativo disciplinar,
instaurado pela autoridade competente para b) a falta de citação ou notificação, na for-
aplicar a pena disciplinar, deverá ser iniciado no ma determinada nesta lei;
prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data
em que for publicada a designação dos mem- c) qualquer restrição à defesa do indiciado;
bros da comissão. d) a recusa injustificada de promover a rea-
Art. 214. Todos os termos lavrados pelo secre- lização de perícias ou quaisquer outras dili-
tário da comissão, tais como, autuação, juntada, gências convenientes ao esclarecimento do
intimação, conclusão, data, vista, recebimento processo;
de certidões, compromissos, terão formas pro- e) os atos da comissão praticados apenas
cessuais, resumindo-se tanto quanto possível. por um dos seus membros;
Art. 215. Será feita por ordem cronológica de f) acréscimos ao processo depois de elabo-
apresentação toda e qualquer juntada aos au- rado o relatório da comissão sem nova vista
tos, devendo o presidente rubricar as folhas ao indiciado;
acrescidas.
g) rasuras e emendas não ressalvadas em
Art. 216. Figurará sempre, nos autos do proces- parte substancial do processo.
so, a folha de antecedentes do indiciado.
Art. 222. As irregularidades processuais que
Art. 217. No processo administrativo disciplinar, não constituírem vícios substanciais insanáveis,
poderá ser argüida suspeição, que se regerá pe- suscetíveis de influírem na apuração da verdade
las normas da legislação comum. ou decisão do processo, não determinarão a sua
Art. 218. Quando ao servidor se imputar crime nulidade.
praticado na esfera administrativa, a autoridade
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Art. 223. A nulidade poderá ser argüida durante § 2º Para os exames de laboratório, porven-
ou após a formação da culpa, devendo fundar- tura necessários, recorrer-se-á aos estabe-
-se a sua argüição em texto legal, sob pena de lecimentos particulares somente quando
ser considerada inexistente. inexistirem oficiais ou quando os laudos fo-
rem insatisfatórios ou incompletos.
Art. 227. É assegurado ao servidor o direito de
CAPÍTULO V acompanhar o processo pessoalmente ou por
intermédio de procurador habilitado, arrolar e
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
reinquirir testemunhas, produzir provas e con-
traprovas e formular quesitos, quando se tratar
Seção I de provas periciais.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º Só será admitida a intervenção de
Art. 224. O inquérito administrativo obedece- procurador, no processo disciplinar, após a
rá ao princípio do contraditório, assegurada ao apresentação do respectivo mandato, re-
acusado ampla defesa, com a utilização de to- vestido das formalidades legais.
dos os meios de prova em direito admitidos,
podendo as mesmas serem produzidas “ex-offi- § 2º O presidente da comissão poderá de-
cio”, pelo denunciante ou pelo acusado, se hou- negar pedidos considerados impertinentes,
ver, ou a requerimento da parte com legitimida- meramente protelatórios, ou de nenhum
de para tanto. interesse para os esclarecimentos dos fatos.
Art. 225. Quando o inquérito administrativo for § 3º Será indeferido o pedido de prova pe-
precedido de sindicância, o relatório desta inte- ricial, quando a comprovação do fato inde-
grará a instrução do processo como peça infor- pender de conhecimentos especializados
mativa. de peritos.
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§ 3º Achando-se o indiciado em lugar in- Parágrafo único. O indiciado poderá reque-
certo e não sabido, a citação será feita por rer ao presidente da comissão a designação
edital, publicada no órgão oficial por 3 (três) de defensor dativo, caso não o possuir.
vezes, com prazo de 15 (quinze) dias úteis,
contados a partir da primeira publicação, Art. 232. O indiciado, dentro do prazo de 5 (cin-
juntando-se comprovante ao processo. co) dias úteis após o interrogatório, poderá re-
querer diligência, produzir prova documental e
§ 4º Quando houver fundada suspeita de arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito).
ocultação do indiciado, proceder-se-á à ci-
tação por hora certa, na forma dos arts. 227 § 1º Se as testemunhas de defesa não forem
a 229 do Código de Processo Civil. encontradas e o indiciado, dentro do prazo
de 3 (três) dias úteis, não indicar outras em
§ 5º Estando o indiciado afastado do seu substituição, prosseguir-se-á nos demais
domicílio e conhecido o seu endereço em termos do processo.
outra localidade, a citação será feita por via
postal, em carta registrada, juntando-se ao § 2º No caso de mais de um indiciado, cada
processo o comprovante do registro e o avi- um deles será ouvido separadamente, po-
so de recebimento. dendo ser promovida acareação, sempre
que divergirem em suas declarações.
§ 6º A citação pessoal, as intimações e as
notificações serão feitas pelo secretário da Art. 233. As testemunhas serão intimadas a de-
comissão, apresentando ao destinatário o por mediante mandado expedido pelo presi-
instrumento correspondente em duas vias dente da comissão, devendo apor seus cientes
para que, retendo uma delas, passe recibo na segunda via, a qual será anexada ao proces-
devidamente datado na outra. so.
§ 7º Quando o indiciado comparecer vo- Parágrafo único. Se a testemunha for servi-
luntariamente junto à comissão, será dado dor público, a expedição do mandado será
como citado. remetida ao chefe da repartição onde ser-
§ 8º Não havendo indiciado, a comissão in- vir, com a indicação do dia, hora e local em
timará as pessoas, servidores, ou não, que, que procederá à inquirição.
presumivelmente, possam esclarecer a Art. 234. Serão assegurados transporte e diá-
ocorrência, objeto do inquérito. rias:
Art. 229. Na hipótese de a comissão entender I – ao servidor convocado para prestar de-
que os elementos do processo são insuficientes poimento, fora da sede de sua repartição,
para bem caracterizar a ocorrência, poderá ou- na condição de denunciante, indiciado ou
vir previamente a vítima ou o denunciante da testemunha;
irregularidade ou infração funcional.
Art. 230. Feita a citação e não comparecendo o in- II – aos membros da comissão e ao secretá-
diciado, o processo prosseguirá à revelia, com de- rio da mesma, quando obrigados a se deslo-
fensor dativo designado pelo presidente da comis- carem da sede dos trabalhos para a realiza-
são, procedendo-se da mesma forma com relação ção de missão essencial ao esclarecimento
ao que se encontre em lugar incerto e não sabido dos fatos.
ou afastado da localidade de seu domicílio. Art. 235. O depoimento será prestado oralmen-
Art. 231. O indiciado tem o direito, pessoalmen- te e reduzido a termo, não sendo lícito à teste-
te ou por intermédio de defensor, a assistir aos munha trazê-lo por escrito, sendo-lhe, porém,
atos probatórios que se realizarem perante a facultada breve consulta a apontamentos.
comissão, requerendo medidas que julgar con-
venientes.
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Art. 244. Ultimada a instrução do processo, instaurado o inquérito para qualquer escla-
intimar-se-á o indiciado, ou seu defensor legal- recimento ou providência julgada necessá-
mente constituído, para, no prazo de 10 (dez) ria.
dias, contados da data da intimação, apresentar § 2º Quando não for da alçada da autorida-
defesa por escrito, sendo-lhe facultada vista aos de a aplicação das penalidades e das provi-
autos na forma da lei. dências indicadas, estas serão propostas a
§ 1º Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o quem de direito competir, no prazo marca-
prazo será comum e de 20 (vinte) dias. do para julgamento.
§ 2º O prazo de defesa, excepcionalmente, § 3º Na hipótese do parágrafo anterior, o
poderá ser suprimido, a critério da comis- prazo para julgamento final será de 20 (vin-
são, quando esta a julgar desnecessária, te) dias.
face à inconteste comprovação da inocência § 4º A autoridade julgadora promoverá a
do indiciado. publicação em órgão oficial, no prazo de 8
Art. 245. Esgotado o prazo de defesa, a comis- (oito) dias, da decisão que proferir, expedi-
são apresentará, dentro de 10 (dez) dias, minu- rá os atos decorrentes do julgamento e de-
cioso relatório, resumindo as peças essenciais terminará as providências necessárias a sua
dos autos e mencionando as provas principais execução.
em que se baseou para formular sua convicção. § 5º Cumprido o disposto no parágrafo ante-
§ 1º O relatório será sempre conclusivo rior, dar-se-á ciência da solução do processo
quanto à inocência ou à responsabilidade ao autor da representação e à comissão,
do sindicado. procedendo-se, após, ao seu arquivamento.
§ 2º Se a defesa tiver sido dispensada ou § 6º Se o processo não for encaminhado
apresentada antes da fluência do prazo, à autoridade competente no prazo de 30
contar-se-á o destinado à feitura do relató- (trinta) dias, ou julgado no prazo determi-
rio a partir do dia seguinte ao da dispensa nado no § 3º, o indiciado poderá reassumir,
da apresentação. automaticamente, o exercício do seu cargo,
§ 3º No relatório, a comissão apreciará em onde aguardará o julgamento.
relação a cada indiciado, separadamente, as
irregularidades, objeto de acusação, as pro-
vas que instruírem o processo e as razões CAPÍTULO VI
de defesa, propondo, justificadamente, a
DO PROCESSO POR ABANDONO
absolvição ou a punição, sugerindo, nesse
caso, a pena que couber. DE CARGO OU POR AUSÊNCIAS
§ 4º Deverá, também, a comissão, em seu
EXCESSIVAS AO SERVIÇO
relatório, sugerir providências tendentes Art. 247. É dever do chefe imediato conhecer os
a evitar a reprodução de fatos semelhan- motivos que levam o servidor a faltar consecuti-
tes ao que originou o processo, bem como va e freqüentemente ao serviço.
quaisquer outras que lhe pareçam de inte-
resse do serviço público estadual. Parágrafo único. Constatadas as primeiras
faltas, deverá o chefe imediato, sob pena de
Art. 246. O relatório da comissão será encami-
se tornar co-responsável, comunicar o fato
nhado à autoridade que determinou a sua ins-
ao órgão de apoio administrativo da repar-
tauração para apreciação final no prazo de 30
tição que promoverá as diligências necessá-
(trinta) dias.
rias à apuração da ocorrência.
§ 1º Apresentado o relatório, a comissão fi-
cará à disposição da autoridade que houver
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Art. 248. Quando o número de faltas não justi- § 2º Em caso de falecimento, ausência ou
ficadas ultrapassar a 30 (trinta) consecutivas ou desaparecimento do servidor, qualquer
60 (sessenta) intercaladas durante um ano, a pessoa de sua família poderá requerer revi-
repartição onde o servidor estiver em exercício são do processo.
promoverá sindicância e, à vista do resultado
nela colhido, proporá: § 3º No caso de incapacidade mental, a re-
visão poderá ser requerida pelo respectivo
I – a solução, se ficar provada a existência curador.
de força maior, coação ilegal ou circunstân-
cia ligada ao estado físico ou psíquico do Art. 250. No processo revisional, o ônus da pro-
servidor, que contribua para não caracteri- va cabe ao requerente.
zar o abandono do cargo ou que possa de- Art. 251. O requerimento de revisão do proces-
terminar a justificabilidade das faltas; so será dirigido ao Secretário de Estado ou au-
II – a instauração de inquérito administrati- toridade equivalente que, se a autorizar, enca-
vo se inexistirem provas das situações men- minhará o pedido ao órgão ou entidade onde se
cionadas no inciso anterior, ou existindo, fo- originou o processo disciplinar.
rem julgadas insatisfatórias.
Art. 252. A comissão revisora terá 60 (sessenta)
§ 1º No caso de ser proposta a demissão, o dias de prazo para a conclusão dos trabalhos.
servidor terá o prazo de 5 (cinco) dias para
apresentar defesa. Art. 253. O julgamento caberá à autoridade que
aplicou a penalidade nos termos do artigo 246,
§ 2º Para aferição do número de faltas, as no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebi-
horas serão convertidas em dias, quando o mento do processo, durante o qual poderá de-
servidor estiver sujeito a regime de plantões. terminar as diligências que julgar necessárias.
§ 3º Salvo em caso de ficar caracterizada,
desde logo, a intenção do faltoso em aban- Art. 254. Julgada procedente a revisão, será de-
donar o cargo, ser-lhe-á permitido continu- clarada sem efeito a penalidade aplicada, resta-
ar em exercício, a título precário, sem preju- belecendo-se todos os direitos do servidor.
ízo da conclusão do processo. (...)
§ 4º É facultado ao indiciado, por abandono Art. 288. Esta lei entra em vigor na data de sua
de cargo ou por ausências excessivas ao ser- publicação, produzindo seus efeitos a contar de
viço, no decurso do correspondente processo 1º de janeiro de 1994. (Vetado pelo Governador
administrativo disciplinar, requerer sua exone- e mantido pela Assembleia Legislativa, confor-
ração, a juízo da autoridade competente. me DOE nº 66, de 08/04/94)
Art. 289. Ressalvados os direitos adquiridos, o
CAPÍTULO VII ato jurídico perfeito e a coisa julgada, são revo-
DA REVISÃO DO PROCESSO gadas as disposições em contrário.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 3 de feve-
Art. 249. O processo administrativo disciplinar
reiro de 1994.
poderá ser revisto, uma única vez, a qualquer
tempo ou “ex-officio”, quando se aduzirem fatos
novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar
a inocência ou inadequação da penalidade apli-
cada.
§ 1º O pedido da revisão não tem efeito sus-
pensivo e nem permite agravação da pena.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 10.098/94
A Lei nº 10.098/1994 estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Esta-
do do Rio Grande do Sul. Ou seja, é o Estatuto do servidor do RS.
Obs.: os servidores municipais terão estatutos próprios.
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei (ex.: a lei permite
que o mesário preste serviços de forma gratuita).
Cargo em Comissão (CCs) – os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, não serão
organizados em carreira. Os cargos em comissão, preferencialmente, e as funções gratifica-
das, com atribuições definidas de chefia, assistência e assessoramento, serão exercidos por
servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos técnicos ou profissionais, nos casos e
condições previstos em lei.
Cargo efetivo – os cargos de provimento efetivo serão organizados em carreira, com promo-
ções de grau a grau, mediante aplicação de critérios alternados de merecimento e antigüidade.
A investidura em cargo público de provimento efetivo dependerá de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos.
Importante: A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com a posse.
Requisitos para ingresso no serviço público:
I – possuir a nacionalidade brasileira;
II – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
III – ter idade mínima de 18 anos;
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2. PROVIMENTO
Provimento é o ato administrativo pelo qual a pessoa física vincula-se à Administração Pública
ou a um novo cargo, para prestação de um serviço.
2.3.Nomeação
Nomeação é forma originária de provimento de cargo público por pessoa física e pode ser:
a) Nomeação em caráter efetivo – quando se tratar de candidato aprovado em concurso pú-
blico para provimento em cargo efetivo de carreira ou isolado;
b) Nomeação em comissão – quando se tratar de cargo de confiança (de livre nomeação e
exoneração).
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A nomeação em caráter efetivo obedecerá rigorosamente à ordem de classificação dos aprova-
dos, ressalvada a hipótese de opção do candidato por última chamada.
Concurso Público – será de provas ou de provas e títulos. Validade de até 2 anos, prorrogáveis
uma única vez, por igual período, no interesse da Administração. Enquanto houver candidatos
aprovados em concurso público com prazo de validade não expirado, em condições de serem
nomeados, não será aberto novo concurso para o mesmo cargo.
Posse – é a aceitação expressa do cargo. Aprovada em concurso público e nomeada, a pessoa
terá direito subjetivo à posse, que se dará pela assinatura do respectivo termo, no prazo de
15 dias contados da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado. Não
tomando posso no prazo, será tornado sem efeito a nomeação. Tratando-se de servidor legal-
mente afastado do exercício do cargo, o prazo para a posse começará a fluir a partir do término
do afastamento. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
Exercício – é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. O servidor deverá entrar em exer-
cício em até 30 dias contados da posse, sob pena de tornar-se sem efeito sua nomeação.
Estágio Probatório – segundo expresso no Estatuto (Art. 28), estágio probatório é o período
de 2 anos em que o servidor, nomeado em caráter efetivo, ficará em observação e durante o
qual será verificada a conveniência ou não de sua confirmação no cargo. No entanto, ATENÇÃO,
esse prazo é inconstitucional, já que, após a Medida Provisória nº 19/98, o prazo de estágio
probatório seria equivalente aos 3 anos da estabilidade (CF Art. 41. São estáveis após três anos
de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público). Além disso, o Decreto nº 44.376/2006 institui que: Art 1º Estágio Probatório
é o período de três anos de exercício do servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo,
durante o qual será verificada a conveniência ou não da sua confirmação no cargo, mediante a
apuração dos seguintes Fatores:
Portanto, se a prova perguntar sobre o texto “expresso” ou “literal” do Estatuto, são os 2 anos,
mas, se perguntar sobre o período do estágio probatório em sentido geral, são 3 anos. O servi-
dor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado. (Obs.: em regra, se mudar de cargo, haverá novo estágio probatório)
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2.4. Readaptação
Readaptação é a forma de investidura do servidor estável em cargo de atribuições e responsa-
bilidades mais compatíveis com sua vocação ou com as limitações que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental, podendo ser processada a pedido ou “ex- officio”.
A readaptação será efetivada, sempre que possível, em cargo compatível com a aptidão do ser-
vidor, observada a habilitação e a carga horária exigidas para o novo cargo.
Definido o cargo, serão cometidas as respectivas atribuições ao servidor em estágio experi-
mental, pelo órgão competente, por prazo não inferior a 90 dias, o que poderá ser realizado
na mesma repartição ou em outra, atendendo, sempre que possível, às peculiaridades do caso,
mediante acompanhamento sistemático.
No caso de inexistência de vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado,
até que se disponha deste para o regular provimento.
Em nenhuma hipótese, poderá a readaptação acarretar aumento ou diminuição da remunera-
ção do servidor, exceto quando se tratar da percepção de vantagens cuja natureza é inerente
ao exercício do novo cargo. Realizando-se a readaptação em cargo de padrão de vencimento
inferior, ficará assegurada ao servidor a remuneração correspondente à do cargo que ocupava
anteriormente.
2.5. Reintegração
Reintegração é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resul-
tante de sua transformação, em consequência de decisão administrativa ou judicial, com res-
sarcimento de prejuízos decorrentes do afastamento.
Ex.: o servidor foi demitido, mas ingressa com ação judicial alegando ilegalidade e o Judiciá-
rio determina seu retorno (reintegração), com o recebimento de tudo o que deixou de ganhar
após a demissão.
Se o cargo tiver sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. Encontrando-se provido o
cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização
ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
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2.6. Reversão
É o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando verificada, por junta
médica oficial, a insubsistência dos motivos determinantes da aposentadoria.
O servidor que reverter terá assegurada a retribuição correspondente à situação funcional que
detinha anteriormente à aposentadoria e far-se-á, a pedido ou “ex-officio”, no mesmo cargo
ou no resultante de sua transformação.
O servidor com mais de 60 anos não poderá ter processada a sua reversão.
2.7. Recondução
É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Ocorrerá em duas hipóteses:
a) obtenção de resultado insatisfatório em estágio probatório relativo a outro cargo (ex.: era
estável no cargo de técnico do TJ, posteriormente foi aprovado no concurso para analista
do TJ, mas não foi aprovado no estágio probatório deste; então será “reconduzido” ao
cargo de técnico que ocupava antes).
b) reintegração do anterior ocupante (ex.: “A” ocupava determinado cargo, foi demitido e,
por determinação judicial, acabou sendo reintegrado; “B” que estava ocupando seu cargo
será “reconduzido” ao cargo que ocupava anteriormente).
Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor reconduzido será aproveitado em outro.
2.8. Aproveitamento
É o retorno à atividade de servidor estável que estava em disponibilidade. Será efetivado, obri-
gatoriamente, em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocu-
pado.
O servidor ficará em disponibilidade quando o cargo for declarado desnecessário ou for extinto,
recebendo a remuneração do cargo + vantagens permanentes, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo. (art. 41, § 3º, CF). Ex.: a pessoa ocupava o cargo de datilógrafo, o qual foi extinto;
nesse caso, o servidor ficará em disponibilidade, então, poderá ser “aproveitado” em outro cargo.
O aproveitamento pode se dar em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Adminis-
tração Pública estadual.
3. PROMOÇÃO
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4. REGIME DE TRABALHO
5. VACÂNCIA
Vacância é o ato administrativo que desfaz o vínculo da pessoa física com a Administração
Pública ou com o cargo anteriormente ocupado pelo servidor.
5.1.1. Exoneração – ato que gera o desligamento do servidor sem caráter de penalidade.
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5.1.2. Demissão – ato que gera o desligamento do servidor com caráter de penalidade, ou
seja, decorrerá de aplicação de pena disciplinar na forma prevista em lei.
5.1.5. Recondução – ao ser reconduzido a outro cargo, o que estava ficará vago.
6.1. Remoção
A remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, com ou sem mudança de sede:
I – de uma repartição para outra;
II – de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartição.
Deverá ser sempre comprovada por junta médica, a remoção, a pedido, por motivo de saúde do
servidor, do cônjuge deste ou dependente, mediante prévia verificação da existência de vaga.
Sendo o servidor removido da sede, dar-se-á, sempre que possível, a remoção do cônjuge, que
for também servidor estadual; não sendo possível, observar-se-á o disposto no artigo 147 (Li-
cença para acompanhar o cônjuge).
A remoção por permuta será processada a pedido de ambos os interessados, ouvidas,
previamente, as chefias envolvidas.
6.2. Redistribuição
Redistribuição é o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, de um quadro de pes-
soal ou entidade para outro do mesmo Poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam
idênticos.
Dar-se-á, exclusivamente, a redistribuição, para ajustamento de quadros de pessoal às neces-
sidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou
entidade, na forma da lei.
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Se o servidor não for redistribuído junto com o cargo, ficará em disponibilidade ou desempenhará
provisoriamente suas atividades em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderem ser redis-
tribuídos, nos termos deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento.
6.3. Substituição
Os servidores investidos em cargos em comissão ou funções gratificadas terão substitutos, du-
rante seus afastamentos ou impedimentos eventuais, previamente designados pela autoridade
competente.
O substituto fará jus ao vencimento do cargo ou função na proporção dos dias de efetiva subs-
tituição iguais ou superiores a 10 dias consecutivos.
É a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei
Vencimento
(básico).
É o vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em
Remuneração
lei (ex.: parcela indenizatória não é permanente, não integrando a remuneração).
É a parcela única recebida pelo servidor, sem o acréscimo de qualquer outra
verba remuneratória. Art. 39, § 4º, CF: Membros de Poder (ex.: Juízes de Direito),
Subsídio detentores de mandato eletivo (ex.: Deputado Federal), Ministros de Estado,
Secretários Estaduais e Municipais e servidores públicos policiais são remunerados
obrigatoriamente por subsídios.
É a “remuneração” do servidor inativo (aposentado ou em disponibilidade). Quem
Proventos
está na ativa recebe remuneração; quem está inativo recebe proventos.
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Indenizações
Destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse
Ajuda de Custo do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em
caráter permanente.
Destinam-se a compensar as despesas com deslocamentos eventuais ou
Diárias transitórios do servidor para outros pontos do território nacional ou para o
exterior (ex.: pousada, alimentação, locomoção...); fará jus a passagens e diárias..
Destina-se a compensar despesas com a utilização de meio próprio de loco-
Transporte moção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias
do cargo (ex.: policial que utiliza o carro próprio para uma investigação).
Avanços Acréscimo
Investidos até 30/06/1995 5% a cada triênio de exercício (3 anos)
Investidos após 30/06/1995 3% a cada triênio de exercício (3 anos)
Gratificações
Retribuição pelo exercício Vantagem conferida ao servidor pelo exercício de chefia, assistên-
de função de direção, cia ou assessoramento, cumulativamente ao vencimento do cargo
chefia e assessoramento de provimento efetivo.
Corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no
Gratificação natalina
respectivo ano. Será paga até o dia 20 de dezembro de cada ano.
(Na prática, é o décimo terceiro salário). (Extensiva aos inativos).
Gratificação por regime
Pelo regime especial de trabalho, o servidor poderá fazer jus à gra-
especial de trabalho, na
tificação, na forma da lei.
forma da lei
Devido ao servidor que trabalhe com habitualidade em locais in-
salubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ra-
Gratificação por exercício
dioativas ou com risco de vida. Insalubre é o serviço prejudicial à
de atividades insalubres,
saúde do servidor; perigoso é o que cria risco a sua vida; penoso é
penosas ou perigosas o trabalho em área de fronteira. Havendo mais de um adicional, o
servidor deve optar por um deles.
O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%
Gratificação por exercício
em relação à hora normal de trabalho. (Para atender às situações
de serviço extraordinário excepcionais e temporárias)
Gratificação de
representação, na Gratificação devida por representação, na forma da lei.
forma da lei
O serviço noturno terá o valor-hora acrescido de 20% (serviço no-
Gratificação por serviço turno é o realizado entre as 22h e as 5h dia seguinte).
noturno Não haverá gratificação quando o serviço noturno corresponder ao
horário normal de trabalho.
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Honorários e Jetons
I – membro de banca de concurso;
O servidor fará jus a honorários quando designado II – gerência, planejamento, execução ou ativida-
para exercer, fora do horário do expediente a que de auxiliar de concurso;
estiver sujeito, as funções de: III – treinamento de pessoal;
IV – professor, em cursos legalmente instituídos.
Quando no desempenho do encargo de membro
O servidor receberá jeton, a título de representa-
de órgão de deliberação coletiva legalmente ins-
ção na forma da lei:
tituído (órgão colegiado).
7.3. FÉRIAS
O servidor gozará, anualmente, 30 dias de férias, podendo ser acumuladas até o máximo de 2
períodos anuais.
Regra – 30 dias por ano
Operadores de Raio-X – 20 dias por semestre (o servidor que opera direta e permanentemen-
te com raios X ou substâncias radioativas, próximas a fontes de irradiação gozará 20 dias con-
secutivos de férias, por semestre de atividade profissional, não acumuláveis e intransferíveis).
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Para o primeiro período aquisitivo de férias, são exigidos 12 meses de exercício, mas, para os
demais, não será necessário completar os 12 meses.
É facultado o gozo de férias em dois períodos, não inferiores a 10 dias consecutivos.
Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se esti-
vesse em exercício.
Obs.: servidor público não pode “vender férias”, nem podem ser descontados das férias as fal-
tas do servidor.
Adicional de férias – o pagamento da remuneração de férias será efetuado antecipadamente
ao servidor que o requerer, juntamente com o acréscimo constitucional de 1/3, antes do início
do referido período.
As férias somente poderão ser interrompidas por:
a) motivo de calamidade pública;
b) comoção interna;
c) convocação para júri;
d) serviço militar ou eleitoral, ou
e) superior interesse público.
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7.5. CONCESSÕES
7.6. LICENÇAS
Será concedida, ao servidor, licença:
I – para tratamento de saúde;
II – por acidente em serviço;
III – por motivo de doença em pessoa da família;
IV – à gestante, à adotante e à paternidade;
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V – para prestação de serviço militar;
VI – para tratar de interesses particulares;
VII – para acompanhar o cônjuge;
VIII – para o desempenho de mandato classista;
IX – prêmio por assiduidade;
X – para concorrer a mandato público eletivo;
XI – para o exercício de mandato eletivo;
XII – especial, para fins de aposentadoria.
7.6.1. Licença para tratamento de saúde (do servidor) – será concedida ao servidor licença para
tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração
a que fizer jus. Findo o período de licença, o servidor deverá reassumir imediatamente o exercício do
cargo, sob pena de ser considerado faltoso, salvo prorrogação ou determinação constante do laudo.
7.6.2. Licença por acidente em serviço – o servidor acidentado em serviço será licenciado
com remuneração integral até seu total restabelecimento. Configura-se acidente em serviço o
dano físico ou mental sofrido pelo servidor, desde que relacionado, mediata ou imediatamente,
com as atribuições do cargo. O servidor acidentado em serviço terá tratamento integral custeado
pelo Estado.
7.6.3. Licença por motivo de doença em pessoa da família – o servidor poderá obter
licença por motivo de doença do cônjuge, de ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguíneo, até o 2º grau, desde que comprove ser indispensável a sua assistência e esta não
possa ser prestada, simultaneamente, com o exercício do cargo.
7.6.5. Licença para prestar serviço militar – ao servidor convocado para o serviço militar
será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica. Concluído o
serviço militar, o servidor reassumirá imediatamente. Quando a desincorporação se verificar
em lugar diverso do da sede, o prazo para apresentação será de 10 dias.
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7.6.9. Licença-prêmio por assiduidade – o servidor que, por um quinquênio (5 anos) inin-
terrupto, não se houver afastado do exercício de suas funções terá direito à concessão automá-
tica de 3 meses de licença-prêmio por assiduidade, com todas as vantagens do cargo, como se
nele estivesse em exercício.
7.6.10. Licença para concorrer a mandato público eletivo e exercê-lo – o servidor que
concorrer a mandato público eletivo será licenciado na forma da legislação eleitoral. Eleito, o
servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da posse. Ao servidor investido em man-
dato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I – tratando-se de mandato federal, estadual
ou distrital, ficará afastado do cargo; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do
cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido no mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do
cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
7.6.11. Licença especial para fins de aposentadoria – Decorridos 30 dias da data em que ti-
ver sido protocolado o requerimento da aposentadoria, o servidor será considerado em licença
especial remunerada, podendo afastar-se do exercício de suas atividades, salvo se antes tiver
sido cientificado do indeferimento do pedido. O período de duração dessa licença será conside-
rado como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
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8. REGIME DISCIPLINAR
Ao servidor é proibido:
I – referir-se, de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e a atos da
administração pública estadual, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço;
II – retirar, modificar ou substituir, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto existente na repartição;
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III – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
IV – ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho ou drogar-se, bem como apresentar-
se em estado de embriaguez ou drogado ao serviço; (Obs.: se comprovado que a violação se deu
por motivo de dependência, o servidor deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado a tratamento
médico especializado).
V – atender pessoas na repartição para tratar de interesses particulares, em prejuízo de suas atividades;
VI – participar de atos de sabotagem contra o serviço público;
VII – entregar-se a atividades político-partidárias nas horas e locais de trabalho;
VIII – opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
IX – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
X – exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou
regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões
legais
XI – celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por
si ou como representante de outrem;
XII – participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, salvo quando se tratar de função
de confiança de empresa, da qual participe o Estado, caso em que o servidor será considerado como
exercendo cargo em comissão; (Obs.: exceto a participação do servidor na presidência de associação,
na direção ou gerência de cooperativas e entidades de classe, ou como sócio.)
XIII – exercer, mesmo fora do horário de expediente, emprego ou função em empresa, estabelecimento
ou instituição que tenha relações industriais com o Estado em matéria que se relacione com a
finalidade da repartição em que esteja lotado; (Obs.: exceto a participação do servidor na presidência
de associação, na direção ou gerência de cooperativas e entidades de classe, ou como sócio.)
XIV – manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge ou parente até o
segundo grau civil, ressalvado o disposto no artigo 267;
XV – cometer, a pessoas estranhas à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargos que competirem a si ou a seus subordinados;
XVI – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional ou sindical, ou
com objetivos político-partidários;
XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares ou políticas;
XVIII – praticar usura, sob qualquer das suas formas;
XIX – aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de país estrangeiro;
XX – valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade do serviço público
XXI – atuar, como procurador, ou intermediário junto a repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e do cônjuge
XXII – receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições
XXIII – valer-se da condição de servidor para desempenhar atividades estranhas às suas funções ou
para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito
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XXIV – ceder de forma desidiosa
XXV – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalho
8.3. Acumulação
Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos.
Legislação correlata: Constituição Federal, art. 37, XVI – é vedada a acumulação remunerada
de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qual-
quer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de profes-
sor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas.
A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas pú-
blicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público.
Mesmo nos casos em que a acumulação é permitida, fica condicionada à comprovação da com-
patibilidade de horários.
Considera-se, também, acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou empre-
go público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram es-
sas remunerações forem acumuláveis na atividade.
Verificada a acumulação indevida, o servidor será cientificado para optar por uma das posições
ocupadas.
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8.5. Penalidades
São penalidades disciplinares:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – cassação de aposentadoria;
V – cassação de disponibilidade;
V – multa;
VI – destituição de cargo em comissão ou de função gratificada ou equivalente.
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Penalidade Detalhes Prescrição
Aplicada por escrito;
Hipóteses:
I – falta do cumprimento do dever funcional; ou
Repreensão 12 meses
II – quando ocorrer procedimento público inconve-
niente.
Deve ter o registro cancelado em 10 anos.
A suspensão implicará a perda de todas as vanta-
gens e direitos decorrentes do exercício do cargo e
aplicar-se-á ao servidor:
I – na violação das proibições consignadas nesta lei;
II – nos casos de reincidência em infração já punida
com repreensão;
III – quando a infração for intencional ou se revestir
de gravidade;
IV – como gradação de penalidade mais grave,
tendo em vista circunstância atenuante;
V – que atestar falsamente a prestação de serviço,
bem como propuser, permitir, ou receber a retri-
buição correspondente a trabalho não realizado;
VI – que se recusar, sem justo motivo, à prestação
Suspensão de serviço extraordinário; 24 meses
VII – responsável pelo retardamento em processo
sumário;
VIII – que deixar de atender notificação para
prestar depoimento em processo disciplinar;
IX – que, injustificadamente, se recusar a ser sub-
metido à inspeção médica determinada pela auto-
ridade competente, cessando os efeitos da penali-
dade uma vez cumprida a determinação.
Não pode exceder 90 dias.
Quando houver conveniência para o serviço, pode
ser convertida em multa de 50% por dia de remu-
neração, obrigando o servidor a permanecer no
serviço.
Deve ter o registro cancelado em 10 anos.
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Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade
do servidor que:
I – houver praticado, na atividade, falta punível
com a pena de demissão;
II – infringir a vedação prevista no § 2º do artigo
Cassação de 158 (Ao servidor aposentado em decorrência de
aposentadoria qualquer das moléstias tipificadas no parágrafo
anterior, fica vedado o exercício de outra atividade 5 anos
ou
disponibilidade pública remunerada, sob pena de cassação de sua
aposentadoria);
III – incorrer na hipótese do artigo 53 (Salvo doença
comprovada por junta médica oficial, será tornado
sem efeito o aproveitamento e cassada a disponi-
bilidade, se o servidor não entrar em exercício no
prazo de 30 dias).
Quando houver conveniência para o serviço, a pena
de suspensão poderá ser convertida em multa na
Multa base de 50% por dia de remuneração, obrigando- 24 meses
-se o servidor a permanecer em exercício durante o
cumprimento da pena.
Destituição de
cargo em comis- A destituição de cargo em comissão ou de função
são ou de função gratificada, por critérios de oportunidade e conve- 5 anos
gratificada ou niência, independe da apuração de falta funcional
equivalente
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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello
I – sindicância, quando os dados forem insuficientes para sua determinação ou para apontar
o servidor faltoso ou, sendo este determinado, não for a falta confessada, documentalmente
provada ou manifestamente evidente;
II – inquérito administrativo, quando a gravidade da ação ou omissão torne o autor passível
das penas disciplinares de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria
ou de disponibilidade, ou ainda, quando na sindicância ficar comprovada a ocorrência de
irregularidades ou falta funcional grave, mesmo sem indicação de autoria.
Ou seja, a apuração poderá se dar mediante sindicância, da qual poderá resultar: a) arquiva-
mento; b) penalidade; c) conversão em inquérito administrativo. Ou, a apuração poderá ini-
ciar já com o inquérito administrativo, ou seja, já com o PAD propriamente dito.
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Fases do processo disciplinar:
I – instauração, ocorrendo a partir do ato que constituir a comissão;
II – processo administrativo disciplinar, propriamente dito (inquérito administrativo), com-
preendendo a instrução, defesa e relatório;
III – julgamento.
O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 dias, contados da data de pu-
blicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando
as circunstâncias de cunho excepcional assim o exigirem.
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Questões
www.acasadoconcurseiro.com.br 797
Quais estão corretas? III – O servidor ficará obrigado a restituir a
a) Apenas I. ajuda de custo quando, injustificadamente,
b) Apenas II. não se apresentar na nova sede no prazo de
c) Apenas III. 30 (trinta) dias.
d) Apenas I e III. Quais estão corretas?
e) I, II e III.
a) Apenas I.
5. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014) b) Apenas II.
c) Apenas III.
Considere as afirmações a seguir, tendo em d) Apenas I e III.
vista as disposições da Lei Complementar e) I, II e III.
Estadual nº 10.098/94.
7. (FAURGS – TÉCNICO – TJRS – 2012)
I – A readmissão constitui uma das formas
de provimento de cargo público. Tendo em vista as disposições da Lei Com-
plementar Estadual nº 10.098/94, conside-
II – A nomeação em caráter efetivo obede- re as afirmações abaixo.
cerá, sempre que possível, à ordem de clas-
sificação dos aprovados, não sendo admi- I – O servidor poderá permanecer em licen-
tida a hipótese de opção do candidato por ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
última chamada. meses para acompanhar cônjuge.
III – Posse é a aceitação expressa do cargo, II – O servidor poderá permanecer em licença
formalizada com a assinatura do termo no por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses
prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nome- para desempenho de mandato classista.
ação, prorrogável por igual período a pedi- III – O servidor poderá permanecer em licen-
do do interessado. ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
Quais estão corretas? meses para o exercício de mandato eletivo.
a) Apenas I. IV – O servidor poderá permanecer em licen-
b) Apenas II. ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
c) Apenas III. meses para realizar tratamento de saúde.
d) Apenas I e III. Quais estão corretas?
e) I, II e III.
a) Apenas I.
6. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2012) b) Apenas I e II.
c) Apenas I, II e III.
Sobre a ajuda de custo, considere as afirma- d) Apenas II, III e IV.
ções abaixo, tendo em vista as disposições da e) I, II, III e IV.
Lei Complementar Estadual n.º 10.098/94.
8. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2012)
I – A ajuda de custo destina-se a compensar
as despesas de instalação do servidor que, Tendo em vista as disposições da Lei Com-
no interesse do serviço ou próprio, passe a plementar Estadual nº 10.098/94, conside-
ter exercício em nova sede, com mudança re as afirmações abaixo.
de domicílio em caráter permanente. I – É dever do servidor atender com pres-
II – No afastamento para exercício de cargo teza o público em geral, prestando as infor-
em comissão, em outro órgão ou entidade mações requeridas que estiverem a seu al-
da União, do Distrito Federal, dos Estados cance, inclusive as protegidas por sigilo.
ou dos Municípios, o servidor receberá II – É dever do servidor atender com presteza
ajuda de custo do Estado. às requisições para defesa da Fazenda Pública.
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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello
III – É dever do servidor zelar pela economia II – O servidor perderá a metade da remu-
do material que lhe for confiado e pela con- neração, durante o afastamento no exer-
servação do patrimônio público. cício do cargo, na hipótese de prisão para
perquirição de sua responsabilidade em cri-
IV – É dever do servidor desempenhar com me comum ou funcional.
zelo e presteza os encargos que lhe forem in-
cumbidos, ainda que fora de suas atribuições. III – O servidor perderá a parcela da remu-
neração diária, proporcional aos atrasos,
Quais estão corretas? ausências e saídas antecipadas, iguais ou
a) Apenas I e II. superiores a 60 (sessenta) minutos.
b) Apenas I e IV. Quais estão corretas?
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV. a) Apenas I.
e) I, II, III e IV. b) Apenas II.
c) Apenas III.
9. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012) d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Considere as afirmações a seguir, tendo em
vista as disposições da Lei Complementar 11. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012)
Estadual nº 10.098/94.
I – Os servidores investidos em cargo em Com base na Lei Complementar Estadual nº
comissão ou funções gratificadas terão 10.098/94, considere as seguintes afirma-
substitutos, durante seus afastamentos ou ções.
impedimentos eventuais, previamente de- I – Ao servidor é proibido opor resistência
signados pela autoridade competente. justificada ao andamento de documento e
II – Por absoluta necessidade de serviço e processo ou execução de serviço.
ressalvadas as hipóteses em que haja legisla- II – Ao servidor é proibido promover mani-
ção específica, as férias poderão ser acumu- festação de apreço ou desapreço no recinto
ladas até o máximo de três períodos anuais. da repartição.
III – Remuneração é o vencimento do cargo
acrescido das vantagens pecuniárias esta- III – Ao servidor é proibido utilizar pessoal
belecidas em lei ou decreto. ou recursos materiais da repartição em ati-
vidades particulares ou políticas, salvo se
Quais estão corretas? autorizado por superior hierárquico.
a) Apenas I. IV – Ao servidor é proibido atuar como pro-
b) Apenas II. curador ou intermediário junto à repartição
c) Apenas III. pública, salvo quando se tratar de benefí-
d) Apenas I e III. cios previdenciários ou assistenciais de pa-
e) I, II e III. rentes até o segundo grau e do cônjuge.
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12. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012)
Assinale a alternativa correta, considerando
o disposto na Lei Complementar Estadual nº
10.098/94.
a) Exercício é o efetivo desempenho das
atribuições do cargo e dar-se-á no pra-
zo de até 15 (quinze) dias contados da
data da posse.
b) Recondução é o retorno do servidor
demitido ao cargo anteriormente ocu-
pado, ou ao resultante de sua transfor-
mação, em consequência de decisão
administrativa ou judicial, com ressar-
cimento de prejuízos decorrentes do
afastamento.
c) Ao servidor que adquirir direito à apo-
sentadoria voluntária com proventos
integrais e cuja permanência no desem-
penho de suas funções for julgada con-
veniente e oportuna para o serviço pú-
blico estadual poderá ser deferida, por
ato do Governador, uma gratificação de
permanência em serviço de valor cor-
respondente a 50% (cinquenta por cen-
to) do seu vencimento básico.
d) O servidor será punido com pena de de-
missão nas hipóteses de improbidade
administrativa e de violação das proibi-
ções consignadas no Estatuto dos Servi-
dores Públicos Civis do Estado do RS.
e) Como medida cautelar e a fim de que
o servidor não venha a influir na apu-
ração da irregularidade ou infração
funcional, a autoridade instauradora
do processo administrativo disciplinar
poderá determinar o afastamento pre-
ventivo do exercício das atividades do
seu cargo, pelo prazo improrrogável de
até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
Gabarito: 1. A 2. C 3. D 4. E 5. C 6. C 7. C 8. C 9. A 10. C 11. C 12. C
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Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Regimento Interno do Tribunal
de Justiça do Estado do RS
PARTEI
TÍTULO I
Do Tribunal e seu Funcionamento
Art. 3º O Tribunal de Justiça é constituído de cento e quarenta (140) Desembargadores, tem sede
na Capital e jurisdição no território do Estado.
Art. 4º São órgãos do Tribunal de Justiça:
I – o Tribunal Pleno;
II – as Turmas de Julgamento;
III – os Grupos de Câmaras Cíveis e de Câmaras Criminais;
IV – as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais, as Câmaras Especiais e a Câmara da Função Dele-
gada dos Tribunais Superiores;
V – a Presidência e as Vice-Presidências;
VI – o Conselho da Magistratura;
VII – a Corregedoria-Geral da Justiça;
VIII – as Comissões e os Conselhos;
IX – o Centro de Estudos.
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TÍTULO II
Da Composição e Competência
CAPÍTULO I
DO TRIBUNAL PLENO
Art. 5º O Tribunal Pleno, funcionando em sessão plenária, é constituído pela totalidade dos Desem-
bargadores, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamen-
te, pelos Vice-Presidentes ou pelo Desembargador mais antigo, competindo-lhe eleger o Presiden-
te, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justiça, em votação secreta, dentre os integrantes
mais antigos do Colegiado.
Parágrafo único. O Plenário funcionará com a presença de no mínimo de dois terços dos cargos
providos do Tribunal, inclusive o Presidente. Não se verificando o "quorum", será designada
sessão extraordinária para a data mais próxima, convocados os Desembargadores ausentes,
desde que não licenciados, limitando-se, então, o "quorum" à maioria absoluta dos membros
do Tribunal.
Art. 6º Divide-se o Tribunal em duas (2) seções: Criminal e Cível, constituída a primeira de oito (8)
Câmaras, e a segunda de vinte e uma (21) Câmaras, designadas pelos primeiros números ordinais.
OBS.:
Art. 2º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “Divide-
-se o Tribunal em duas seções: Cível e Criminal, constituída a primeira de 25 (vinte e
cinco) Câmaras e a segunda de 8 (oito) Câmaras, designadas pelos primeiros números
ordinais”.
CAPÍTULO II
DO ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 7º O Órgão Especial, funcionando no exercício delegado das atribuições administrativas e juris-
dicionais da competência originária do Tribunal Pleno, é constituído por vinte e cinco Desembarga-
dores, cinco dos quais oriundos da representação classista prevista no art. 94 da Constituição Fede-
ral, provendo-se doze vagas pelo critério de antiguidade no Tribunal de Justiça e a outra metade por
eleição pelo Tribunal Pleno.
§ 1º O Presidente do Tribunal será excluído do cálculo das metades do Órgão Especial e presidi-
rá as suas sessões, sendo substituído, nos seus impedimentos, pelos Vice-Presidentes ou pelo
Desembargador mais antigo.
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§ 8º Para os fins previstos no caput deste artigo, a soma dos membros representativos de am-
bas as classes nominadas no art. 94, da Constituição Federal, abrangendo as seções da antigüi-
dade e de eleição, não poderá exceder, em nenhuma hipótese, às cinco vagas que lhes corres-
pondem no Órgão Especial, o qual, para este efeito fracionário, é considerado uno e incindível
pela totalidade dos seus membros.
§ 9º Em caso de vacância, de exercício de substituição ou de suplência no Órgão Especial, a
vaga será preenchida, mediante ato do Presidente do Tribunal, da seguinte forma:
I – na seção da antigüidade:
a) na classe da magistratura de carreira, assumirá o membro mais antigo desta classe, confor-
me a ordem decrescente de antigüidade no Tribunal Pleno;
b) na classe de representação do Ministério Público, assumirá o membro mais antigo desta
classe no Tribunal Pleno, conforme a ordem decrescente de antigüidade, desde que observa-
das a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da regra de alternância
sucessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
c) na classe de representação da advocacia, assumirá o membro mais antigo desta classe no
Tribunal Pleno, conforme a ordem decrescente de antigüidade, desde que observadas a limi-
tação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da regra de alternância sucessiva
prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
II – na seção da metade eleita:
a) na classe da magistratura de carreira, sucessivamente, assumirá o membro suplente mais
votado, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela obtidos;
b) na classe de representação do Ministério Público, assumirá, sucessivamente, o membro su-
plente mais votado nesta classe, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela ob-
tidos, desde que observadas a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento
da regra de alternância sucessiva prescrita no art. 100, § 2º da Lei Complementar nº 35/79;
c) na classe de representação da advocacia, assumirá, sucessivamente, o membro suplente
mais votado nesta classe, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela obtidos,
desde que observadas a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da
regra de alternância sucessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79.
§ 10. Quando um membro eleito do Órgão Especial vier a integrá-lo, em caráter permanente ou
temporário, pelo critério e na seção da antigüidade, a sua vaga na seção dos eleitos, na respec-
tiva classe, será preenchida na ordem dos suplentes mais votados, observando-se, quando for
o caso, o disposto no § 9º, inc. II, "b" e "c", deste artigo.
§ 11. A eleição dos membros oriundos de ambas as classes da representação prevista no art.
94, da Constituição Federal, ainda deverá obedecer às seguintes regras:
a) na data prevista para a realização das eleições prescritas no § 4º deste artigo, o Presidente
do Tribunal determinará a apuração do número de Desembargadores que, oriundos das classes
do Ministério Público e da advocacia, respectivamente, integrem o Órgão Especial na seção da
antigüidade, a fim de que seja destacada, para votação em separado pelo Tribunal Pleno, no
corpo da cédula digital única relativa à seção da sua metade eleita, a nominata dos candidatos
que concorrerão, em cada uma destas classes, às vagas eletivas residuais que eventualmente
lhes competirem, e correspondente número de suplências;
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b) o exercício do mandato pelos membros eleitos, titulares e suplentes, nas vagas residuais que
tocarem, respectivamente, a cada uma dessas classes no Órgão Especial, ficará condicionado à
limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, ao cumprimento da regra de alternância su-
cessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
c) na hipótese dos cinco membros representantes das classes previstas no § 3º, "b" e "c", des-
te artigo, integrarem o Órgão Especial na seção da antigüidade, poderão não ser realizadas as
eleições em separado previstas na alínea "a" deste parágrafo, aplicando-se, no curso dos man-
datos, aos futuros casos de vacância, ou de substituição, em vaga de qualquer destas classes, o
disposto no § 9º, inc. I, "b" ou "c", vedada a recusa;
d) na hipótese de desequilíbrio numérico na correlação alternativa máxima (três a dois) entre
os membros representativos das classes do Ministério Público e da advocacia no Órgão Especial
como um todo, o provimento das vagas que se abrirem, sucessivamente, na seção da antigüi-
dade de qualquer das classes do quinto constitucional, deverá privilegiar a classe numerica-
mente inferiorizada, até que seja restabelecida a regra de alternância sucessiva prescrita no art.
100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79.
§ 12. Para fins de ordenação dos trabalhos administrativos e jurisdicionais do Órgão Especial,
será observado o critério de antigüidade.
§ 13. Serão observados, dentre outros, os seguintes critérios quanto aos feitos distribuídos no
Órgão Especial:
a) em caso de vacância, no curso do biênio aludido no § 4º deste artigo, nas seções de antigüi-
dade ou de eleição, respectivamente, os feitos serão redistribuídos para o membro que assu-
mir a titularidade da vaga aberta;
b) em caso de término do mandato dos membros na seção dos eleitos, o Relator permanecerá
vinculado aos feitos por ele ainda não julgados, não ensejando redistribuição, procedendo-se
ao julgamento na forma prescrita no § 12 deste artigo;
c) em caso de término do mandato dos membros na seção dos eleitos, ocorrendo ao Relator
qualquer das hipóteses previstas no § 6º, "b" a "e", deste artigo, os feitos por ele ainda não
julgados serão redistribuídos, entre os membros empossados, preferencialmente na respectiva
classe da metade eleita do Órgão Especial.
§ 14. As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão objeto de decisão pelo Presidente do Tri-
bunal.
§ 15. Nos casos previstos no § 13, "b" e "c", deste artigo, o Órgão Especial regulamentará a sua
própria composição e funcionamento, mediante proposta de Ato Regimental do Presidente do
Tribunal.
Art. 8º Ao Órgão Especial, além das atribuições previstas em lei e neste Regimento, compete:
I – deliberar sobre as propostas orçamentárias do Poder Judiciário;
II – eleger:
a) dois Desembargadores e dois Juízes de Direito e elaborar a lista sêxtupla para o preenchi-
mento da vaga destinada aos advogados a ser enviada ao Presidente da República para integra-
rem o Tribunal Regional Eleitoral, observado o mesmo processo para os respectivos substitutos;
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b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes;
c) os Desembargadores que integrarão as Comissões permanentes e as demais que forem cons-
tituídas;
d) em lista tríplice os Juízes, advogados ou membros do Ministério Público para o preenchimen-
to de vagas no próprio Tribunal.
III – solicitar a intervenção no Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal, nos casos
previstos na Constituição Federal;
IV – processar e julgar originariamente:
a) nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes de responsabi-
lidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros do Ministério Público Estadu-
al, o Procurador-Geral do Estado e os Secretários de Estado, ressalvado quanto aos dois últimos
o disposto nos incisos VI e VII do art. 53 da Constituição Estadual;
b) o Vice-Governador nas infrações penais comuns.
V – processar e julgar os feitos a seguir enumerados:
a) os habeas-corpus, quando o coator ou o paciente for membro do Poder Legislativo, servidor
ou autoridade, cujos atos estejam diretamente submetidos à jurisdição do Tribunal de Justiça,
quando se tratar de infração penal sujeita à mesma jurisdição em única instância ou quando
houver perigo de se consumar a violência antes que outro Juiz ou Tribunal possa conhecer do
pedido;
b) os mandados de segurança contra condutas administrativas, os habeas-data e os mandados
de injunção contra atos ou omissões:
•• do Governador do Estado;
•• da Assembléia Legislativa e sua Mesa e de seu Presidente;
•• do próprio Tribunal de Justiça e de seus Presidente e Vice-Presidentes;
•• das Turmas e dos Grupos Criminais e respectivos Presidentes.
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a) a perda do cargo, pela maioria absoluta de seus membros, na hipótese prevista no inc. I do
art. 95 da Constituição Federal;
b) a remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por interesse público, em deci-
são por voto de dois terços de seus membros;
c) a demissão de Pretor.
X – propor à Assembléia Legislativa:
a) projeto de lei referente à organização e divisão judiciária, bem como a criação e extinção de
cargos dos serviços auxiliares da Justiça Estadual;
b) a alteração do número de membros do Tribunal de Justiça e do Tribunal Militar do Estado;
c) projeto de lei complementar dispondo sobre o Estatuto da Magistratura ou sua alteração;
d) normas de processo e procedimento, civil e penal, de competência legislativa do Estado;
e) a fixação de vencimentos de seus membros e demais Juízes;
f) a criação e a extinção de Tribunais inferiores;
g) a fixação dos vencimentos dos servidores dos serviços auxiliares da Justiça Estadual.
X-A – definir os processos de competência das Câmaras Especiais, mediante prévia consulta aos
Desembargadores do respectivo Grupo Cível ou dos Grupos Cíveis a quem a matéria compete;
XI – indicar Juízes de Direito à promoção por antigüidade e merecimento, neste caso mediante
eleição em lista tríplice, e os Juízes que por antiguidade deverão ter acesso ao Tribunal de Justiça;
XI-A – indicar Juízes de Direito considerados não-aptos para promoção por antiguidade, ofere-
cidas suficientes razões à recusa, obedecendo-se ao disposto no § 2º deste artigo;
XII – mandar riscar expressões desrespeitosas constantes de requerimentos, razões ou parece-
res submetidos ao Tribunal;
XIII – representar à autoridade competente quando, em autos ou documentos de que conhe-
cer, houver indícios de crime de ação pública;
XIV – votar o Regimento Interno e as suas emendas, dar-lhe interpretação autêntica, mediante
assentos ou resoluções;
XV – exercer as demais atividades conferidas em lei ou neste Regimento Interno;
XVI – deliberar sobre a outorga e perda do uso da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do
Estado do Rio Grande do Sul, por voto de ¾ dos membros presentes;
§ 1º É indispensável a presença de, no mínimo, dezessete (17) membros para o funcionamento
do Órgão Especial, sendo que para o julgamento dos feitos constantes dos incs. III, IV, alíneas
"a" e "b", V, alíneas "i", "j" e "s", IX, alíneas "a", "b" e "c", o "quorum" mínimo será de vinte (20)
Desembargadores, substituídos, na forma regimental, os que faltarem ou estiverem impedidos.
§ 2º Na promoção por antiguidade, havendo indicação justificada por parte do Conselho da Ma-
gistratura do Juiz considerado não-apto para promoção, o Presidente do Tribunal, em expediente
próprio, dará ciência, desde logo, ao Juiz preterido à indicação, facultando-lhe apresentação de
defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias. O Juiz poderá requerer a produção de novas provas,
desde que indique a relevância e pertinência. Finda a fase probatória ou não apresentada a defe-
sa no prazo, os autos serão incluídos em pauta para votação no Órgão Especial.
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DA SEÇÃO CÍVEL
Art. 9º A Seção Cível é constituída pelas Turmas, pelos Grupos e pelas Câmaras Cíveis Separadas.
Parágrafo único. A Seção Cível, em razão da matéria, subdivide-se em Seção de Direito Público
e Seção de Direito Privado.
Seção I
DAS TURMAS
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Art. 10. As Turmas, presididas pelo 1º Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo presen-
te, serão constituídas pelas Câmaras Cíveis integrantes de sua área de especialização e reunir-se-ão
com a presença mínima de dois terços de seus membros.
§ 1º A Quarta e a Quinta Turmas de julgamento são limitadas, na sua constituição, a vinte e
quatro e a vinte e oito Desembargadores, respectivamente, devendo os mesmos ser recrutados
dentre os mais antigos de cada órgão fracionário integrante de sua área de especialização.
§ 2º O 1º Vice-Presidente proferirá voto apenas para efeito de desempate ou quando o côm-
puto de seu voto for passível de formação da maioria absoluta de que trata o artigo 244, caput,
deste Regimento.
§ 3º Quando a Presidência for desempenhada pelo Desembargador mais antigo presente, este
prolatará voto em todos os casos.
Art. 11. Revogado pela Emenda Regimental nº 06/05.
Art. 12. Revogado pela Emenda Regimental nº 06/05.
Art. 13. Às Turmas de Julgamento compete:
I – uniformizar a jurisprudência cível, observados os artigos 926 e 927 do Código de Processo
Civil e na forma deste Regimento;
II – julgar:
a) os embargos declaratórios opostos aos seus acórdãos;
b) o incidente de assunção de competência previsto no artigo 947 do Código de Processo Civil
suscitado nos recursos, nas remessas necessárias ou nos processos de competência originária
no âmbito de sua competência;
c) os recursos das decisões do seu Presidente ou do Relator, nas causas de sua competência;
d) os incidentes suscitados nas causas sujeitas ao seu julgamento;
e) os incidentes de resolução de demandas repetitivas de sua competência, consoante previsto
nos artigos 976 e seguintes do Código de Processo Civil;
f) a reclamação prevista no artigo 988 do Código de Processo Civil, dos seus julgados, a ser dis-
tribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor sanções disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Secional da Ordem dos Advogados e Procuradoria-Geral do Estado.
§ 1º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º A Súmula terá por objetivo a interpretação, a validade e a eficácia de normas determina-
das, visará à segurança jurídica e à contenção da multiplicação de processos sobre questões
idênticas.
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Seção II
DOS GRUPOS CÍVEIS
Art. 14. Os Grupos Cíveis são formados cada um por duas Câmaras Cíveis Separadas: a Primeira e a
Segunda compõem o Primeiro Grupo; a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo; a Quinta e a Sexta, o
Terceiro Grupo, e a Sétima e a Oitava, o Quarto Grupo (redação prejudicada pelo disposto na Reso-
lução nº 01/98).
OBS.:
Art. 4º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “A Seção
de Direito Público é composta por três Grupos Cíveis e pela 25ª Câmara Cível. O 1º
Grupo é formado pelas 1ª e 2ª Câmaras; o 2º Grupo, pelas 3ª e 4ª Câmaras; e o 11º
Grupo, pelas 21ª e 22ª Câmaras.”
Art. 5º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “A Seção
de Direito Privado é composta por 8 (oito) Grupos Cíveis e pelas 23ª e 24ª Câmaras Cí-
veis. O 3º Grupo é formado pelas 5ª e 6ª Câmaras; o 4º Grupo, pelas 7ª e 8ª Câmaras;
o 5º Grupo, pelas 9ª e 10ª Câmaras; o 6º Grupo, pelas 11ª e 12ª Câmaras; o 7º Grupo,
pelas 13ª e 14ª Câmaras; o 8º Grupo, pelas 15ª e 16ª Câmaras; o 9º Grupo, pelas 17ª e
18ª Câmaras; e o 10º grupo, pelas 19ª e 20ª câmaras”.
Art. 15. As sessões dos Grupos Cíveis – com o quorum mínimo de 5 (cinco) julgadores, incluindo o
Presidente, para o funcionamento –, são presididas pelo Desembargador mais antigo presente, res-
salvada a hipótese contemplada no inciso III do parágrafo único, em que o julgamento prosseguirá
sob a presidência do 1º Vice-Presidente ou do 3º Vice-Presidente, nos Grupos Cíveis de Direito Pú-
blico e nos Grupos Cíveis de Direito Privado, respectivamente.
Parágrafo único. Ocorrendo empate no julgamento, observar-se-á o seguinte:
I – em se tratando de agravos regimentais, prevalecerá a decisão agravada;
II – nas demais hipóteses, suspender-se-á julgamento, que prosseguirá com a tomada dos votos
dos Desembargadores ausentes à sessão, que não estejam afastados da jurisdição;
III – persistindo o empate, o julgamento será ultimado sob a presidência, com voto de desem-
pate, do 1º Vice-Presidente ou do 3º Vice-Presidente, nas sessões dos Grupos Cíveis de Direito
Público ou dos Grupos Cíveis de Direito Privado, respectivamente.
Art. 16. Aos Grupos Cíveis compete:
I – processar e julgar:
a) as ações rescisórias de julgados das Câmaras Separadas e as rescisórias dos seus próprios
julgados;
b) os mandados de segurança contra condutas administrativas, os habeas-data e os mandados
de injunção contra atos ou omissões:
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•• do Conselho da Magistratura ou de seu Presidente e das Comissões de Concursos e do Con-
selho de Recursos Administrativos e de seus Presidentes;
•• do Corregedor-Geral da Justiça;
•• dos Secretários de Estado;
•• do Procurador-Geral da Justiça, do Colégio de Procuradores e de seu Órgão Especial, do
Conselho Superior do Ministério Público, do Corregedor-Geral do Ministério Público e da
Comissão de Concurso para o cargo de Promotor de Justiça;
•• do Procurador-Geral do Estado e da Comissão de Concurso para o cargo de Procurador do
Estado;
•• do Tribunal de Contas e de seu Presidente e da Comissão de Concurso para o cargo de Au-
ditor;
•• das Comissões da Assembléia Legislativa e respectivos Presidentes;
•• das Câmaras Separadas.
c) Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
d) a restauração de autos extraviados ou destruídos em feitos de sua competência;
e) a execução das sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
f) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
g) as ações rescisórias com decisão não unânime quando o resultado for a rescisão da sentença.
II – julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
c) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da com-
petência do órgão;
d) os recursos das decisões do Relator nos casos previstos em lei ou neste Regimento;
e) a reclamação prevista no artigo 988, incisos III e IV, do Código de Processo Civil, dos seus jul-
gados, a ser distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor penas disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, os Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e a Procuradoria-Geral do Estado;
V – uniformizar a jurisprudência cível, em matéria sujeita à especialização por Grupos ou por
Câmaras, aprovando as respectivas Súmulas, inclusive por via administrativa.
§ 1º As ações rescisórias serão distribuídas ao Grupo de que faça parte a Câmara prolatora do
acórdão.
§ 2º A escolha do Relator recairá, quando possível, em Juiz que não haja participado do julga-
mento rescindendo.
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Seção III
DAS CÂMARAS CÍVEIS SEPARADAS
Art. 17. As Câmaras Cíveis Separadas compõem-se de até 5 (cinco) julgadores, dos quais apenas 3
(três) participam do julgamento. São presididas pelo Desembargador mais antigo e podem funcio-
nar com pelo menos 3 (três) membros.
§ 1º Quando a Câmara for composta de 5 (cinco) integrantes, será também competente para
as matérias do artigo 16, que serão apreciadas com a participação da totalidade dos Desem-
bargadores que a compõem, observado o ‘quorum’ mínimo de 4 (quatro) membros, incluído o
Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste Regimento nos casos de falta de ‘quorum’.
Art. 18. Às Câmaras integrantes dos Grupos serão distribuídos, preferencialmente, os feitos atinen-
tes à matéria de sua especialização, compreendidos, dentre outros, os seguintes:
I – às Câmaras integrantes do Primeiro Grupo Cível:
a) que versarem sobre matéria de natureza tributária;
b) em que for parte pessoa de direito público ou entidade paraestatal não atribuídos às Câma-
ras integrantes do Segundo Grupo Cível, inclusive responsabilidade civil;
c) relativos à previdência pública;
d) ação popular e ação civil pública;
e) relativos a licitação e contratos administrativos.
II – às Câmaras integrantes do Segundo Grupo Cível:
a) ações alusivas aos direitos dos servidores em geral, das pessoas de direito público ou entida-
de paraestatal;
b) ações de desapropriação e indenizatória por desapropriação indireta;
c) versando sobre registros públicos;
d) relativos a concursos públicos;
e) versando sobre o ensino público;
f) mandados de injunção contra atos ou omissões dos Prefeitos Municipais e das Câmaras de
Vereadores.
III – às Câmaras integrantes do Terceiro Grupo Cível:
a) ações reivindicatórias;
b) ações de divisão e demarcação de terras particulares;
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c) ações sobre matéria falimentar;
d) dissolução e liquidação de sociedades;
e) relativos a ensino particular;
f) versando sobre previdência privada;
g) relativos a seguros privados.
IV – às Câmaras integrantes do Quarto Grupo Cível:
a) ações relativas ao Direito de Família;
b) ações relativas aos Direitos de Sucessões;
c) os recursos e ações em geral oriundos da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parágrafo único. A igualdade quantitativa na distribuição às Câmaras Separadas será assegura-
da mediante a distribuição de ações e recursos alheios às áreas de especialização.
OBS.: Art. 11 da Resolução nº 01/98: “Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos
atinentes à matéria de sua especialização, assim especificada:
I – às Câmaras integrantes do 1º Grupo Cível (1ª e 2ª Câmaras Cíveis) e às integran-
tes do 11º Grupo Cível (21ª e 22ª Câmaras Cíveis):
a) direito tributário;
b) previdência pública;
•• O art. 1º do Assento Regimental nº 02/05, publicado em 16-08-2005, deu a
seguinte interpretação à regra contida no art. 11, inciso I, letra “b”, da Resolu-
ção nº 01/98: “As demandas ajuizadas por servidores municipais ou seus de-
pendentes contra o Montepio dos Funcionários Municipais de Porto Alegre
objetivando reivindicar direitos previdenciários, antes ou após o advento das
Leis Complementares Municipais nº 466/2001 e 478/2002, devem ser julga-
das, em grau de recurso, pelas Câmaras integrantes do 1º e 11º Grupos Cíveis,
por se entender tratar-se de matéria atinente à previdência pública”.
c) licitação e contratos administrativos, exceto as demandas relativas ao forneci-
mento de água potável e energia elétrica.
a) servidor público;
b) concurso público;
c) ensino público;
d) litígios derivados de desapropriação ou de servidão de eletroduto.
II–A. À 25ª Câmara Cível:
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VII – às Câmaras integrantes do 7º Grupo Cível (13ª e 14ª Câmaras Cíveis), as se-
guintes questões sobre bens móveis:
a) consórcios;
b) arrendamento mercantil;
c) alienação fiduciária;
d) reserva de domínio;
e) usucapião.
VIII – às Câmaras integrantes do 8º Grupo Cível (15ª e 16ª Câmaras Cíveis):
a) locação;
b) honorários de profissionais liberais;
c) corretagem;
d) mandatos;
e) representação comercial;
f) comissão mercantil;
g) gestão de negócios;
h) depósito mercantil;
i) negócios jurídicos bancários.
IX – às Câmaras integrantes do 9º Grupo Cível (17ª e 18ª Câmaras Cíveis) e do 10º
Grupo Cível (19ª e 20ª Câmaras Cíveis), além dos negócios jurídicos bancários, as
seguintes questões sobre bens imóveis:
a) condomínio;
b) usucapião;
c) propriedade e direitos reais sobre coisas alheias;
d) posse;
e) promessa de compra e venda;
f) registro de imóveis;
g) passagem forçada;
h) servidões;
i) comodato;
j) nunciação de obra nova;
l) divisão e demarcação de terras particulares;
m) adjudicação compulsória;
n) uso nocivo de prédio;
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d) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça nos feitos da competência do
órgão;
e) os conflitos de competência dos Juízes de primeiro grau ou entre esses e autoridades admi-
nistrativas nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
f) as ações rescisórias das sentenças dos Juízes de primeiro grau;
g) os pedidos de correição parcial;
h) os processos e recursos com decisões não unânimes, nos termos do Código de Processo Civil
e deste Regimento, quando compostas por cinco (5) integrantes.
II – julgar:
a) os recursos das decisões dos Juízes de primeiro grau;
b) as exceções de suspeição e impedimento de Juízes;
c) a reclamação prevista no artigo 988, incisos I e II, do Código de Processo Civil, dos seus julga-
dos, a ser distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor penas disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado;
V – exercer outras atividades que lhes forem conferidas em lei ou neste Regimento.
CAPÍTULO IV
DA SEÇÃO CRIMINAL
Art. 20. A Seção Criminal é constituída pelas Turmas, pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras Crimi-
nais Separadas.
DAS TURMAS
Art. 20-A. As Turmas, presididas pelo 2º Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo pre-
sente, serão constituídas pelas Câmaras Criminais integrantes de sua área de especialização e reu-
nir-se-ão com a presença mínima de dois terços de seus membros.
Art. 20-B. São quatro (4) as Turmas Criminais:
I – a Primeira compõe-se da 1ª, 2ª e 3ª Câmaras Criminais;
II – a Segunda compõe-se do 3º e 4º Grupos Criminais;
III – a Terceira compõe-se do 1º e 2º Grupos Criminais nas matérias relativas ao Estatuto do De-
sarmamento e às Competências da 4ª Câmara Criminal;
IV – a Quarta compõe-se de todos os Grupos Criminais nas matérias relativas aos Agravos em
Execução Penal e à matéria processual penal.
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OBS.:
Exige-se, para o funcionamento dos Grupos Criminais, a presença de, no mínimo, 5
(cinco) julgadores, incluindo o Presidente, de acordo com o parágrafo único do art. 19
do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02.
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§ 1º As sessões dos Grupos de Câmaras Criminais serão presididas: a) ordinariamente, pelo
Desembargador mais antigo do Grupo; b) na ausência ou impedimento daquele, pelo Desem-
bargador mais antigo presente;
OBS.:
Art. 20 do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02: “As sessões
dos Grupos Criminais serão presididas pelo Desembargador mais antigo do Grupo, subs-
tituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente”.
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VIII – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério
Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado.
§ 1º O processo e julgamento dos conflitos de jurisdição e competência entre Câmaras do Tri-
bunal de Justiça e o Tribunal Militar do Estado, e os destes com órgãos do Tribunal de Alçada,
são da competência do 1º Grupo Criminal, e os dos mandados de segurança e habeas-corpus
contra atos dos Secretários de Estado, do Chefe de Polícia e do Comandante da Brigada Militar
são do 2º Grupo Criminal.
§ 2º Os embargos infringentes e as revisões criminais serão distribuídos ao Grupo de que faça
parte a Câmara prolatora do acórdão.
§ 3º A escolha do Relator ou Revisor recairá, quando possível, em Juiz que não haja participado
no julgamento anterior.
Seção II
DAS CÂMARAS CRIMINAIS SEPARADAS
Art. 23. As Câmaras Criminais Separadas compõem-se de até 5 (cinco) julgadores, dos quais apenas
3 (três) participam do julgamento. São presididas pelo Desembargador mais antigo e podem fun-
cionar com pelo menos 3 (três) membros.
§ 1º Quando a Câmara for composta de 5 (cinco) integrantes, será também competente para
as matérias do artigo 22, que serão apreciadas com a participação da totalidade dos Desem-
bargadores que a compõem, observado o ‘quorum’ mínimo de 4 (quatro) membros, incluído o
Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste Regimento nos casos de falta de ‘quorum’.
Art. 24. Às Câmaras Criminais Separadas compete:
I – processar e julgar:
a) os pedidos de habeas-corpus sempre que os atos de violência ou coação ilegal forem atri-
buídos a Juízes e membros do Ministério Público de primeira instância, podendo a ordem ser
concedida de ofício nos feitos de sua competência;
b) suspeição argüida contra Juízes de primeira instância;
c) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça nos feitos de sua competência;
d) os conflitos de jurisdição entre Juízes de primeira instância ou entre estes e a autoridade ad-
ministrativa, nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
e) os mandados de segurança contra atos dos Juízes criminais e dos membros do Ministério
Público;
f) os pedidos de correição parcial;
g) os Prefeitos Municipais;
h) os pedidos de desaforamento.
II – julgar:
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a) os recursos de decisão do Tribunal do Júri e dos Juízes de primeira instância;
b) embargos de declaração opostos aos seus acórdãos.
III – ordenar:
a) o exame para verificação da cessação da periculosidade antes de expirado o prazo mínimo
de duração da medida de segurança;
b) o confisco dos instrumentos e produtos do crime.
IV – impor penas disciplinares;
V – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado;
VI – exercer outras atribuições que lhes forem conferidas em lei ou neste Regimento.
Parágrafo único. Compete à Quarta Câmara Criminal, preferencialmente, o processo e julga-
mento dos Prefeitos Municipais, podendo o Relator delegar atribuições referentes a inquirições
e outras diligências (Assento Regimental n° 02/92 – dispõe sobre a competência para julgamen-
to de Prefeitos Municipais).
OBS.:
Art. 12 da Resolução nº 01/98, conforme redação dada pela Resolução nº 01/06: " Art.
12. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua espe-
cialização, assim especificada:
I – Às 1ª, 2ª e 3ª Câmaras:
a) crimes dolosos e culposos contra a pessoa;
b) crimes de entorpecentes (Lei nº 6.368/76);
c) crime da Lei de Armas;
d) crimes de trânsito;
e) crimes contra a honra.
II – À 4ª Câmara:
1 – competência originária para as infrações penais atribuídas a Prefeitos Munici-
pais (Constituição Federal, art. 29, inciso X);
2 – competência recursal para as seguintes infrações:
a) crimes de responsabilidade e funcionais praticados por ex-prefeitos;
b) crimes contra a incolumidade pública (Código Penal – Título VIII);
c) crimes contra a Administração Pública (Código Penal – Título XI);
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CAPÍTULO V
DAS CÂMARAS ESPECIAIS
Art. 25. As Câmaras Especiais poderão ser criadas por ato regimental do Tribunal Pleno, que disporá
a respeito de sua competência, composição e funcionamento.
Art. 26. Poderão ser constituídas tantas Câmaras Especiais quantas forem necessárias, por delibe-
ração do Órgão Especial.
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OBS. 3: O Ato nº 01/2007-OE, publicado em 07-02-2007, resolveu: “Cessar, a partir do dia
05-02-2007, a distribuição dos recursos e ações referentes a demandas que envolvam con-
tratos de participação financeira celebrados com concessionárias de telefonia da 5ª e 6ª
Câmaras Cíveis, passando a distribuição para as Câmaras Especiais de Direito Privado”.
OBS. 4: O Ato nº 03/2007-OE, de 09-05-2007, resolveu: “Cessar, a partir do dia 07-05-
2007, a distribuição dos recursos e ações referentes a demandas que envolvam con-
cessionárias de telefonia da 9ª e 10ª Câmaras Cíveis, passando a distribuição para as
Câmaras Especiais de Direito Privado”.
OBS. 5: O Ato nº 08/2006-OE, publicado em 29-11-2006, instalou, a partir de 05-02-
2007, a Câmara Especial Cível de Direito Público, atribuindo a ela as seguintes ma-
térias: “a) na subclasse Previdência Pública: a.1 – Contribuições à Seguridade Social
referentes a servidores ativos e inativos, bem como a pensionistas; a.2 – Integralidade
de Pensão; a.3 – Política de Vencimentos do Estado atinente a pensionistas; b) na sub-
classe Servidor Público: b.1 – Política de Vencimentos do Estado (abrangendo, a títu-
lo exemplificativo, as demandas relativas à Conversão da URV; às Leis nºs 10.395/95,
10.416/95 e 10.420/95, apenas quanto a servidores ativos e inativos; e àquelas em
que se pretende revisão geral anual);
O Ato nº 08/2006-OE ainda determina: “3. Fica afastada a prevenção decorrente do
art. 146, V, RITJRS, quanto aos recursos já julgados. 4. Caberá à Presidência do Tribunal
de Justiça definir, em atenção à possibilidade do serviço, a quantidade de processos a
serem distribuídos à Câmara Especial Cível de Direito Público”.
Art. 27. Comporão as Câmaras Especiais cinco (5) Desembargadores, dos quais apenas três (3) par-
ticiparão do julgamento, sob a presidência do mais antigo.
§ 1º As ações rescisórias, quanto a acórdãos de cada uma das Câmaras, serão julgadas com a
participação da totalidade dos Desembargadores que a compõem, observado o quorum míni-
mo de quatro membros, incluído o Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste regimento nos casos de falta de quorum.
Art. 28. A composição das secretarias que atenderão as Câmaras Especiais será definida pela Presi-
dência.
Art. 29. O Presidente das Câmaras Especiais fixará o dia de sessões, organizará as pautas de julga-
mento e tomará as demais medidas que se fizerem necessárias.
Art. 30. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 31. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 32. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 33. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 34. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 35. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
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CAPÍTULO V-A
DA CÂMARA DA FUNÇÃO DELEGADA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Art. 35-A. A Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores compõe-se dos três Vice-Presi-
dentes. É presidida pelo 1º Vice-Presidente.
§ 1º Se a Câmara não puder funcionar por falta de quórum, serão convocados Desembargado-
res do Órgão Especial na ordem de antiguidade.
§ 2º À Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores compete julgar os recursos das
decisões dos Vice-Presidentes proferidas nos recursos extraordinário e especial, nos termos do
Código de Processo Civil, e as reclamações destinadas a dirimir divergência entre acórdão pro-
latado por Turma Recursal Estadual e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consoli-
dada em incidente de assunção de competência e de resolução de demandas repetitivas, em
julgamento de recurso especial repetitivo e em enunciados das Súmulas do Superior Tribunal
de Justiça, bem como para garantir a observância de precedentes.
CAPÍTULO VI
DO PLANTÃO JURISDICIONAL
Art. 36. O Tribunal de Justiça exerce sua jurisdição em regime de plantão nos sábados, domingos e
feriados nos casos de impedimento temporário e excepcional das atividades do Tribunal e, diaria-
mente a partir de uma hora antes do encerramento do expediente.
Art. 37. Serão distribuídos ao plantão jurisdicional todos os feitos de tutela de urgência, criminais
ou cíveis, de direito privado ou de direito público, que, sob pena de prejuízos graves ou de difícil
reparação, tiverem de ser apreciados, inadiavelmente, no expediente excepcional.
Parágrafo único. Verificada pelo magistrado plantonista a ausência de prejuízo e do caráter de
urgência, remeterá os autos para distribuição normal.
Art. 38. Participarão do plantão três (3) magistrados, sendo um da Seção de Direito Público, um da
Seção de Direito Privado e um da Seção de Direito Criminal, podendo, ainda, por necessidade do
serviço, ser designados mais magistrados, mediante ato do Presidente do Tribunal.
§ 1º O sistema será organizado em escala quadrissemanal, seguindo a ordem numérica das Câ-
maras, e dentro destas, cada magistrado ficará encarregado por plantão semanal, consoante a
ordem de antigüidade ou a que for estabelecida entre os membros da Câmara.
§ 2º O magistrado escalado poderá ser substituído, preferencialmente, pelo que se lhe seguir
em antigüidade na Câmara, ou, na impossibilidade, na Seção a que pertença e que aceite o
encargo, mediante oportuna compensação, com comunicação ao Presidente do Tribunal, com
quarenta e oito (48) horas de antecedência, ressalvados casos de força maior.
§ 3º No caso de impedimento ou suspeição do magistrado escalado, providenciará este o enca-
minhamento do feito a qualquer magistrado da respectiva Câmara ou, na impossibilidade, da
Seção de que faça parte, em condições de exercer eventualmente a jurisdição.
Art. 39. A jurisdição em plantão exaure-se na apreciação sobre a tutela de urgência no respectivo
horário, não vinculando o magistrado para os demais atos processuais.
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§ 1º A distribuição, após despacho ou decisão do plantonista, será feita no primeiro dia útil
subseqüente.
§ 2º Os atos jurisdicionais que tiverem sido proferidos deverão ser cadastrados pelo Secretário
da Câmara a quem couber o feito por distribuição, bem como verificada a necessidade de ou-
tros atos.
Art. 40. As funções administrativas e de documentação processual serão exercidas pelo Secretário
ou Assessor do magistrado plantonista.
§ 1º Os Secretários de Câmara comunicarão à Secretaria da Presidência, às segundas-feiras, os
nomes e os endereços do magistrado e do funcionário que atenderão ao plantão.
§ 2º Todas as quartas-feiras a Secretaria da Presidência providenciará na afixação da escala do
plantão no lugar apropriado.
Art. 41. Revogado pela Emenda Regimental nº 02/05.
CAPÍTULO VII
DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL
Art. 42. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além da atribuição de representar o Poder Judiciário,
de exercer a suprema inspeção da atividade de seus pares, de supervisionar todos os serviços do
segundo grau, de desempenhar outras atribuições que lhes sejam conferidas em lei e neste Regi-
mento, compete:
I – representar o Tribunal de Justiça;
II – presidir:
a) as sessões do Tribunal Pleno;
b) as sessões do Conselho da Magistratura.
III – administrar o Palácio da Justiça;
IV – convocar as sessões extraordinárias do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura;
V – designar:
a) o Desembargador que deverá substituir membro efetivo do Órgão Especial nos casos de fé-
rias, licenças e outros afastamentos, nos termos da lei e deste Regimento;
b) os Juízes de Direito indicados para exercer as funções de Juízes-Corregedores;
c) ouvido o Conselho da Magistratura, os Pretores como auxiliares de Varas ou comarcas de
qualquer entrância;
d) substituto especial aos Juízes de Direito quando se verificar falta ou impedimento de substi-
tuto da escala;
VI – conceder:
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XVII – apreciar os expedientes relativos aos servidores da Justiça de primeira instância e dos
Serviços Auxiliares do Tribunal, inclusive os relativos às remoções, permutas, transferências e
readaptações dos servidores;
XVIII – exercer a direção superior da administração do Poder Judiciário e expedir os atos de
provimento e vacância dos cargos da magistratura e dos Serviços Auxiliares da Justiça e outros
atos da vida funcional dos Juízes e servidores;
XIX – proceder à escolha de Juiz para promoção por merecimento, quando inocorrente a hipó-
tese de promoção obrigatória;
XX – proceder correição do Tribunal de Justiça, inclusive com relação à atividade jurisdicional;
XXI – fazer publicar os dados estatísticos sobre a atividade jurisdicional do Tribunal;
XXII – propor ao Tribunal Pleno:
a) abertura de concurso para ingresso na judicatura;
b) a reestruturação dos Serviços Auxiliares;
c) a criação e extinção de órgãos de assessoramento da presidência.
XXIII – apresentar ao Tribunal Pleno na primeira reunião de fevereiro, o relatório dos trabalhos
do ano anterior;
XXIV – atestar a efetividade dos Desembargadores, abonar-lhes as faltas ou levá-las ao conhe-
cimento do Tribunal Pleno;
XXV – delegar, quando conveniente, atribuições aos servidores do Tribunal;
XXVI – votar, no Tribunal Pleno, em matéria administrativa e nas questões de inconstitucionali-
dade, tendo voto de desempate nos outros julgamentos;
XXVII – despachar petição de recurso interposto de decisão originária do Conselho da Magis-
tratura para o Tribunal Pleno;
XXVIII – julgar o recurso da decisão que incluir o jurado na lista geral ou dela o excluir;
XXIX – executar:
a) as decisões do Conselho da Magistratura, quando não competir a outra autoridade;
b) as sentenças de Tribunais estrangeiros.
XXX – encaminhar ao Juiz competente para cumprimento as cartas rogatórias;
XXXI – suspender as medidas liminares e a execução das sentenças dos Juízes de primeiro grau,
nos casos previstos em lei;
XXXII – suspender a execução de liminar concedida pelos Juízes de primeiro grau em ação civil
pública;
XXXIII – justificar as faltas dos Juízes de Direito e Pretores e do Diretor-Geral da Secretaria do
Tribunal;
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CAPÍTULO VIII
DAS 1ª E 2ª VICE-PRESIDÊNCIAS DO TRIBUNAL
Art. 43. Juntamente com o Presidente, e logo após a eleição deste, serão eleitos, pelo mesmo pro-
cesso e prazo, os Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça, vedada a reeleição.
Parágrafo único. A posse dos Vice-Presidentes será na mesma sessão em que for empossado o
Presidente.
Art. 44. Ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o Presidente nas faltas e impedimentos e suce-
der-lhe no caso de vaga, de exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei e neste Regi-
mento, compete:
I – dirigir as Secretarias dos Grupos e Turmas, fazendo as necessárias indicações;
II – supervisionar a distribuição dos processos no Tribunal;
III – processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e quando se
tratar de recurso extraordinário ou especial;
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IV – julgar a renúncia e a deserção dos recursos interpostos para os Tribunais Superiores, exce-
to recurso ordinário;
V – relatar:
a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e de atribuição
entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência do Tribunal Pleno;
b) os processos de suspeição de Desembargador.
VI – homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste na
Secretaria;
VII – prestar informações em matéria jurisdicional solicitadas pelos Tribunais Superiores, se o
pedido se referir a processo que esteja, a qualquer título, no Tribunal. Será ouvido a respeito o
Relator, e sua informação acompanhará a do Vice-Presidente (prejudicado – Resolução 01/98);
VIII – despachar:
a) as petições de recursos extraordinários e especial, decidindo sobre sua admissibilidade;
b) os atos administrativos referentes ao Presidente;
IX – colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal;
X – presidir o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos;
XI – coordenar o Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (NURER);
XII – selecionar dois ou mais recursos representativos da controvérsia, em matéria cível de Di-
reito Público, a serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de
Justiça, para fins de afetação.
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VI – decidir sobre:
a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial em matéria de Direito
Público e seus incidentes;
b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na impossibilidade
dos seus integrantes.
VII – relatar:
a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e de
atribuição entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência
do Tribunal Pleno;
b) os processos de suspeição de Desembargador.
VIII – homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a
entrada deste na respectiva Secretaria;
IX – prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria juris-
dicional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Cível de
Direito Público, podendo ouvir a respeito o Relator, caso em que essa informação
acompanhará a do Vice-Presidente;
X – decidir os incidentes suscitados nos feitos da Seção de Direito Público, antes da
distribuição ou após a publicação do acórdão;
XI – despachar os atos administrativos referentes ao Presidente;
XII – colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal
de Justiça.”
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VII – selecionar dois ou mais recursos representativos da controvérsia, em matéria criminal, a
serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, para fins
de afetação.
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OBS.: Art. 36 do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02: “O 3º
Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído por qualquer dos outros
Vice-Presidentes”.
CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
Art. 46. O Conselho da Magistratura, órgão maior de inspeção e disciplina na primeira instância e
de planejamento da organização e da administração judiciárias em primeira e segunda instâncias,
compõe-se dos seguintes membros:
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a) Presidente do Tribunal de Justiça, que o presidirá;
b) Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça;
c) Corregedor-Geral da Justiça;
d) dois Desembargadores eleitos.
Parágrafo único. O Presidente terá voto de qualidade.
Art. 47. Ao Conselho da Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regimento,
compete:
I – apreciar, após parecer da respectiva Comissão do Tribunal, as propostas relativas ao plane-
jamento:
a) da organização judiciária;
b) dos serviços administrativos do Tribunal de Justiça;
c) dos serviços forenses de primeira instância;
d) da política de pessoal e respectiva remuneração;
e) do sistema de custas.
II – apreciar:
a) as indicações de Juízes-Corregedores;
b) os pedidos de remoção ou permuta de Juízes de Direito e Pretores;
c) em segredo de justiça, os motivos de suspeição por natureza íntima declarado pelos Desem-
bargadores e Juízes.
III – remeter ao Órgão Especial a relação de Juízes para inclusão em lista para promoção por
merecimento e a indicação dos Juízes considerados não aptos para promoção por antigüidade;
IV – propor ao Tribunal Pleno:
a) a demissão, a perda do cargo, a remoção à aposentadoria e a disponibilidade compulsória
dos Juízes;
b) a suspensão preventiva de Juízes.
V – determinar:
a) correições extraordinárias, gerais ou parciais;
b) sindicâncias e instauração de processos administrativos, inclusive nos casos previstos no arti-
go 235 do Código de Processo Civil;
c) quando for o caso, não seja empossada pessoa legalmente nomeada para cargo ou função de
justiça.
VI – decidir:
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CAPÍTULO X
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Art. 48. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação administrati-
va, com jurisdição em todo o Estado, será presidida por um Desembargador, com o título de Corre-
gedor-Geral da Justiça, que será substituído e auxiliado por outro Desembargador, com o título de
Vice-Corregedor-Geral da Justiça, auxiliados por Juízes-Corregedores.
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Art. 49. O Corregedor-Geral da Justiça será substituído, em suas férias, licenças e impedimentos,
pelo 2º Vice-Presidente, e auxiliado por Juízes-Corregedores, que, por delegação, exercerão suas
atribuições relativamente aos Juízes em exercício na primeira instância e servidores da Justiça.
§ 1º Os Juízes-Corregedores serão obrigatoriamente Juízes de Direito de entrância final e desig-
nados pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Conselho da Magistratura, por proposta do Corre-
gedor-Geral.
§ 2º A designação dos Juízes-Corregedores será por tempo indeterminado, mas considerar-se-á
finda com o término do mandato do Corregedor-Geral, e, em qualquer caso, não poderão ser-
vir por mais de quatro (4) anos.
§ 3º Os Juízes-Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas, se forem titula-
res, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na primeira instân-
cia.
§ 4º Os Juízes-Corregedores, findo o mandato do Corregedor-Geral, ou em razão de dispensa
ou do término do período de quatro (4) anos, terão preferência na classificação nas Varas da
comarca da capital e, enquanto não se classificarem, atuarão como Juízes de Direito Substitutos
de entrância final.
Art. 50. Ao Corregedor-Geral, além da incumbência de correção permanente dos serviços judici-
ários de primeira instância, zelando pelo bom funcionamento e aperfeiçoamento da Justiça, das
atribuições referidas em lei e neste Regimento, compete:
I – elaborar o Regimento Interno da Corregedoria e modificá-lo, em ambos os casos, com apro-
vação do Conselho da Magistratura;
II – realizar correição geral ordinária sem prejuízo das extraordinárias, que entenda fazer, ou
haja de realizar por determinação do Conselho da Magistratura em, no mínimo, metade das
Varas da entrância final, por ano;
III – indicar ao Presidente os Juízes de Direito de entrância final para os cargos de Juízes-Corre-
gedores;
IV – organizar os serviços internos da Corregedoria, inclusive a discriminação de atribuições aos
Juízes-Corregedores e aos Assistentes Superiores de Correição;
V – determinar, anualmente, a realização de correições gerais em, no mínimo, metade das co-
marcas do interior do Estado;
VI – apreciar os relatórios dos Juízes de Direito e Pretores;
VII – expedir normas referentes aos estágios dos Juízes de Direito;
VIII – conhecer das representações e reclamações relativas ao serviço judiciário, determinando
ou promovendo as diligências que se fizerem necessárias ou encaminhando-as ao Procurador-
-Geral da Justiça, Procurador-Geral do Estado e ao Presidente da Ordem dos Advogados do
Brasil, quando for o caso;
IX – requisitar, em objeto de serviço, passagens, leito e transporte;
X – autorizar os Juízes, em objeto de serviço, a requisitarem passagens em aeronave e a contra-
tarem transporte em automóvel;
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XXVIII – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em lei ou Regimento.
CAPÍTULO XI
DAS COMISSÕES
Seção I
PARTE GERAL
Art. 51. As Comissões Permanentes são as seguintes:
a) de Concurso;
b) de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos;
c) de Biblioteca e de Jurisprudência;
Parágrafo único. No mês de dezembro, cada Comissão apresentará ao Presidente do Tribunal o
relatório de seus trabalhos para apreciação pelo Órgão Especial e inserção, no conveniente, no
relatório anual dos trabalhos do Tribunal.
Art. 52. O Tribunal poderá constituir outras Comissões ou outros órgãos que se fizerem necessários
para o estudo de matéria especificamente indicada, marcando prazo, que poderá ser prorrogado,
para a apresentação de estudo ou parecer.
Parágrafo único. Quando necessário, o Tribunal Pleno poderá autorizar o afastamento de suas
funções normais aos Desembargadores integrantes de Comissões.
Art. 53. Um dos membros das Comissões ou de outros órgãos do Tribunal deverá ser integrante do
Órgão Especial, sendo os demais escolhidos, preferencialmente, entre os não componentes daque-
le órgão.
Art. 54. Os pareceres das Comissões serão sempre por escrito e, quando não unânimes, fica facul-
tado ao vencido explicitar seu voto.
Parágrafo único. Quando não houver prazo especialmente assinado, as Comissões deverão emitir
seus pareceres em quinze (15) dias, deles enviando cópia aos integrantes do Órgão Especial.
Seção II
DA COMISSÃO DE CONCURSO
Art. 55. A Comissão de Concurso para o provimento de cargos de Juiz de Direito será presidida pelo
2º Vice-Presidente como membro nato e composta de mais cinco (5) Desembargadores, além do
representante da Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. No período de aplicação e correção de provas, os membros da Comissão fica-
rão afastados da judicância.
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Seção III
DA COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA,
REGIMENTO, ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS E LEGISLATIVOS
Art. 56. A Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos
será composta, como membros natos, do 2º Vice-Presidente do Tribunal, que a presidirá, do Corre-
gedor-Geral da Justiça e de mais cinco (5) Desembargadores, competindo-lhe:
a) opinar sobre todos os assuntos relativos à organização judiciária e aos serviços auxiliares da
Justiça de primeiro e segundo graus;
b) propor alterações de ordem legislativa ou de atos normativos do próprio Poder Judiciário;
c) realizar o controle e o acompanhamento de projetos encaminhados à Assembléia Legislativa;
d) emitir parecer sobre propostas de alteração do Regimento Interno, dos Assentos e Resolu-
ções do Tribunal.
Seção IV
DA COMISSÃO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA
Art. 57. A Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência será composta por 5 (cinco) Desembargado-
res, além do 3º Vice-Presidente, que a presidirá, a ela incumbindo:
a) participar na elaboração do orçamento da Biblioteca do Tribunal de Justiça;
b) acompanhar os procedimentos licitatórios para compra de livros, garantindo sua celeridade;
c) definir critérios para disponibilização de acórdãos na Internet;
d) decidir sobre a configuração do site de divulgação de jurisprudência;
e) promover estudos para o constante aperfeiçoamento e atualização dos serviços de divulga-
ção da jurisprudência na Internet;
f) supervisionar a edição e a circulação da “Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça”;
g) orientar e inspecionar os serviços do Departamento de Jurisprudência e Biblioteca, sugerin-
do as providências para seu funcionamento satisfatório;
h) elaborar a listagem das obras a serem adquiridas para o acervo da Biblioteca;
i) opinar sobre aquisições e permutas de obras;
j) regulamentar o empréstimo de obras na Biblioteca;
l) manter na Biblioteca serviço de documentação que sirva de subsídio à história do Tribunal;
m) supervisionar a confecção do “Manual de Linguagem Jurídica”;
n) dirigir a organização do banco de dados da jurisprudência;
o) garantir o acesso da Biblioteca a bancos de dados do Brasil e do exterior de textos de livros,
periódicos e acórdãos;
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p) zelar pela facilitação e rapidez do acesso aos magistrados da jurisprudência do Tribunal de
Justiça e do material disponível na Biblioteca;
q) promover cursos para difundir técnicas de elaboração de ementas a fim de manter a unifor-
midade da sua elaboração, facilitando a consulta à jurisprudência do Tribunal de Justiça;
r) promover, se necessário, cursos e treinamento de pessoal;
s) propor regramento acerca da certificação digital de acórdãos;
t) deliberar sobre pedidos de produção (diagramação e ou impressão) de obras a serem produ-
zidas pelo Departamento de Artes Gráficas.
Seção VI
DA COMISSÃO DE SEGURANÇA
Art. 57-B. A Comissão de Segurança será constituída pelo 2º Vice-Presidente, que a presidirá; por
dois (2) Desembargadores; por dois (2) Juízes de 1º Grau, preferencialmente com atuação em vara
criminal; por um (1) representante da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul – Ajuris; por um
(1) integrante do Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário – NIJ; e por um (1) membro da Equipe
de Segurança, competindo-lhe:
a) elaborar o plano de proteção e assistência de magistrados em situação de risco;
b) conhecer e decidir pedidos de proteção especial formulados por magistrados;
c) apresentar ao Órgão Especial do Tribunal projeto de lei dispondo sobre a criação de fundo
estadual de segurança dos magistrados, previsto nos artigos 7º e 8º da Resolução nº 104 do
Conselho Nacional de Justiça;
d) articular com os órgãos policiais o estabelecimento de plantão de polícia para atender os
casos de urgência envolvendo a segurança dos magistrados e seus familiares, bem como de
escolta de magistrados com alto risco quanto à sua segurança;
e) firmar entendimentos com órgãos policiais para que estes comuniquem imediatamente ao
Tribunal sobre qualquer evento criminal envolvendo magistrado, ainda que na qualidade de
mero suspeito de autor de crime;
f) elaborar ato normativo que regulamente o ingresso e a circulação de pessoas, veículos e ob-
jetos no âmbito dos prédios dos órgãos jurisdicionais objetivando a preservação e a integridade
dos magistrados, servidores, partes, promotores de justiça, advogados, procuradores e defen-
sores, bem como de suas instalações e bens patrimoniais;
g) propor aquisição de sistemas de segurança que visem à segurança patrimonial e à integri-
dade física de todos aqueles que adentrem e permaneçam no interior dos prédios do Poder
Judiciário do Rio Grande do Sul.
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CAPÍTULO XII
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DO TRIBUNAL
Art. 58. Integram os Serviços Auxiliares as Secretarias do Tribunal, da Presidência, das Vice-Presi-
dências, do Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da Justiça, das Comissões, do Núcleo
Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e dos órgãos jurisdicionais, cujos
regulamentos, aprovados pelo Órgão Especial, se considerarão parte integrante deste Regimento.
Parágrafo único. Os regulamentos disporão sobre a estrutura, as atribuições e o funcionamen-
to dos Serviços Auxiliares.
Art. 59. O Diretor-Geral chefiará a Secretaria do Tribunal e as demais Secretarias ficarão sob a che-
fia do respectivo Secretário.
Parágrafo único. O Diretor-Geral e os Secretários da Presidência, das Vice-Presidências, do
Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da Justiça, das Comissões, do Núcleo Perma-
nente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e dos órgãos jurisdicionais do Tribunal
deverão ser bacharéis em Direito.
Art. 60. As Secretarias das Câmaras Separadas são subordinadas diretamente aos Desembargado-
res que as compõem. Serão constituídas do Secretário da Câmara, dos Secretários dos Desembar-
gadores, dos Oficiais Superiores Judiciários e outros funcionários que sejam necessários.
§ 1º Os cargos de Secretários de Desembargadores serão providos por bacharéis em Direito ou
estudantes que tenham completado o sexto semestre do curso, mediante indicação do Desem-
bargador a cujo mando ficam sujeitos.
§ 2º O cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau,
dos Desembargadores que compõem o órgão julgador não pode ser indicado para o cargo de
Secretário da Câmara do órgão julgador respectivo.
§ 3º O afastamento definitivo do Desembargador da Câmara Separada da qual foi membro efe-
tivo importa, automaticamente, no desligamento do respectivo Secretário, salvo o caso de re-
moção de uma Câmara para outra, hipótese em que o Secretário o acompanhará.
Art. 61. Poderá o Regulamento da Secretaria do Tribunal, visando a centralizar os assentamentos
funcionais e outros do interesse da justiça, instituir órgãos especializados, que adotarão sistemas e
técnicas adequadas a suprir as necessidades do Tribunal e seus órgãos.
CAPÍTULO XIII
DO CENTRO DE ESTUDOS
Art. 61-A. O Centro de Estudos tem por objetivo o aprimoramento e a difusão cultural de todos os
Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e competências da Corte.
§ 1º O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um (1) Coorde-
nador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das áreas de Direito
Público, Privado, Família e Criminal.
§ 2º Mediante Resolução do Órgão Especial serão regradas a organização, direção e funciona-
mento do Centro de Estudos.
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OBS.: Resolução nº 03/98, de 12.11.98, que cria o Centro de Estudos do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul:
“Art. 1º O Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é o órgão
constituído por todos os seus Desembargadores, nos termos do art. 3º, primeira parte,
do Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
“Art. 2º O Centro de Estudos tem por objetivo realizar estudos, seminários, painéis, en-
contros, palestras e pesquisas visando o aprimoramento e a difusão cultural de todos
os Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e compe-
tência da Corte.
“Art. 3º O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um
(1) Coordenador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das
áreas de Direito Público, Privado, Família e Criminal.
“Parágrafo único. O Coordenador designará o Secretário-Executivo dentre os Ad-
juntos.
“Art. 4º O mandato dos membros do Órgão Executivo é pelo prazo de dois (2) anos,
permitida uma reeleição.
“Art. 5º Compete ao Coordenador:
I – representar o Centro de Estudos e delegar atribuições;
II – convocar, dirigir e supervisionar o Centro de Estudos;
III – encaminhar e submeter ao Órgão Especial do Tribunal, trinta (30) dias após o
término de seu mandato, o relatório das atividades do Centro de Estudos e respec-
tiva prestação de contas.
“Art. 6º Compete aos Coordenadores Adjuntos:
I – substituir ou suceder o Coordenador nos impedimentos e vacância;
II – participar das reuniões e colaborar com as atividades do Centro de Estudos.
“Art. 7º Compete ao Secretário-Executivo:
I – exercer todas as atividades inerentes à Secretaria;
II – proceder, com apoio administrativo, aos atos de divulgação sobre todas as ati-
vidades do Centro de Estudos.
“Art. 8º A Presidência do Tribunal de Justiça prestará apoio no pertinente aos recursos
humanos e materiais para funcionamento do Centro de Estudos.
“Art. 9º A primeira eleição dos membros do Órgão Executivo será realizada mediante
convocação da Presidência do Tribunal de Justiça”.
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PARTE II
TÍTULO I
Da Ordem Dos Serviços No Tribunal
CAPÍTULO I
DO REGISTRO
Art. 132. Os processos terão o registro de recebimento no dia da entrada no Departamento Proces-
sual, através de seus serviços cível e criminal.
Art. 133. Os processos, antes da distribuição, serão revisados quanto ao número de folhas, vincula-
ções, impedimentos e irregularidades anotadas, que mereçam correção.
Art. 134. Os feitos serão numerados segundo o processamento de dados, sendo que o incidente de
inconstitucionalidade, a restauração de autos, a dúvida de competência, o agravo regimental, a uni-
formização de jurisprudência, a impugnação ao valor da causa, habilitação, assistência judiciária, as
exceções de suspeição e impedimentos, os embargos de declaração, os de nulidade, os infringentes
e os recursos de despacho que não os admitir terão numeração própria, mas ficarão vinculados aos
processos a que se referirem.
Art. 134-A. A reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que
possível, nos termos do artigo 988, § 3º, do Código de Processo Civil.
CAPÍTULO II
DO PREPARO E DA DESERÇÃO
Art. 135. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legisla-
ção pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, observado o dispos-
to no art. 1007 do Código de Processo Civil.
§ 1º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º Nos feitos de competência originária, o recolhimento das custas será feito no ato de sua
apresentação.
§ 4º O pagamento do preparo será feito através de guias, juntando aos autos o respectivo com-
provante.
§ 5º Quando for o caso, a conta de custas será feita no máximo em três (3) dias, contando-se o
prazo de preparo da respectiva intimação.
§ 6º A reprodução de peças pertinentes à formação de instrumentos dependerá de prévio de-
pósito de seu valor.
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Art. 136. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 137. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 138. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO
Art. 139. A distribuição será feita por processamento eletrônico de dados, mediante sorteio aleató-
rio e uniforme, diária e imediatamente, em tempo real, observadas as classes e subclasses defini-
das por provimento baixado pelo Presidente do Tribunal e aprovado pelo Órgão Especial.
§ 1º Computar-se-ão na distribuição mediante sorteio os feitos distribuídos em razão de pre-
venção (art. 146) ou vinculação (art. 148), a fim de resguardar sua equânime uniformidade.
§ 2º Nos meses de junho e dezembro deverão ser corrigidas, por compensação, no âmbito dos
Grupos, eventuais distorções decorrentes do sistema de distribuição por Desembargador/dia
verificadas no semestre, de modo a equalizar as médias individuais.
§ 3º Os períodos de gozo de férias atrasadas ou de licença-prêmio (atrasadas ou não) serão
considerados como de atividade, para fins de apuração da equação Desembargador/dia, de-
vendo as distorções de distribuição serem corrigidas semestralmente no âmbito do respectivo
Grupo, de forma a manter a isonomia da média anual de feitos distribuídos no mês de dezem-
bro de cada ano.
§ 4º Ficarão fora da equação Desembargador/dia apenas os dois períodos regulares de férias
anuais e eventuais licenças-saúde, além dos períodos de férias e licença-prêmio em atraso na
data da publicação desta Emenda Regimental.
§ 5º Durante o exercício do cargo, será reduzida em 20% a distribuição processual para o De-
sembargador-Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Segun-
do Grau.
Art. 140. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico
de dados, os habeas-corpus, os habeas-data, os mandados de segurança e de injunção e as cor-
reições parciais com pedido de liminar, bem como os demais processos de natureza urgente serão
distribuídos imediatamente, em qualquer dia útil.
Parágrafo único. Nesta hipótese, o 1º Vice-Presidente fará o sorteio de forma manual, observa-
das as regras contidas no art. 146.
Art. 141. Para fins de distribuição, as guias de individualização conterão as seguintes informações:
a) número de ordem;
b) Comarca, Vara e Município de origem;
c) matéria, objeto, classe, subclasse e especificações;
d) o nome das partes e seus advogados;
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âmbito do Órgão Especial corresponderão duas apelações que deixarão de ser distribuídas nas
Câmaras separadas.
§ 1º Compensar-se-ão também na distribuição de feitos jurisdicionais os processos adminis-
trativos distribuídos aos membros não natos do Conselho da Magistratura, na razão de dois (2)
por um (1).
§ 2º Na hipótese do inciso III deste artigo, a Presidência do Tribunal disporá sobre o aproveita-
mento temporário dos integrantes do Gabinete do Desembargador afastado.
Art. 146. A distribuição atenderá aos princípios de publicidade e alternatividade, tendo em consi-
deração as competências dos Grupos, observando as seguintes regras:
I – se qualquer membro da Câmara estiver impedido, a distribuição será entre os integrantes
das demais Câmaras;
II – sempre que possível, não se distribuirão ações rescisórias e embargos infringentes e de nu-
lidade criminais a magistrado que tiver tomado parte no julgamento anterior;
III – nas revisões criminais só poderão ser sorteados Relatores os magistrados que não tenham
proferido decisão em qualquer fase do processo;
IV – a compensação por Relator não excederá, em cada mês, a 20% dos feitos redistribuídos e
prosseguirá independentemente do término do ano judiciário;
V – o julgamento de mandado de segurança, de mandado de injunção, de habeas corpus, de
habeas data, de correição parcial, de reexame necessário, de medidas cautelares, de embargos
de terceiro, de recurso cível ou criminal, mesmo na forma do artigo 932, inciso IV, e alíneas, do
Código de Processo Civil, de conflito de competência, e do pedido de concessão de efeito pre-
visto no artigo 1.012, § 3º, do Código de Processo Civil, previne a competência do Relator para
todos os recursos posteriores referentes ao mesmo processo ou em processo conexo, tanto na
ação quanto na execução;
VI – a prevenção a que se refere o inciso anterior não se aplica:
a) Revogada pela Emenda Regimental nº 03/06;
b) Revogada pela Emenda Regimental nº 03/06;
c) aos feitos em que o magistrado atuar como convocado para o serviço de atendimento per-
manente do Tribunal de Justiça, ou nos impedimentos deste.
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VII – salvo nos casos de Câmaras dotadas de competência originária para julgar determinada
matéria, o Relator transferido continuará vinculado aos processos não redistribuídos, os quais
deverão ser julgados no órgão jurisdicional originário, salvo deliberação contrária do Órgão Es-
pecial;
VIII – na distribuição dos feitos do Órgão Especial, desde que esteja em exercício mais de um
julgador da Seção criminal ou cível, deverá, preferencialmente, ser observada a natureza versa-
da no processo;
IX – o requerimento de que trata o art. 1012, § 3º, I, do Código de Processo Civil será distribuído
a um Relator por sorteio nos termos deste Regimento.
Parágrafo único. O enquadramento equivocado de ação ou de recurso em determinada sub-
classe, na hipótese em que o Relator, corrigida a erronia, continuará sendo competente em ra-
zão da matéria, não autoriza a redistribuição, devendo julgar o feito, procedendo-se oportuna
compensação.
Art. 147. As reclamações formuladas contra qualquer irregularidade na distribuição serão decididas
pelo 1º Vice-Presidente.
TÍTULO III
Do Funcionamento do Tribunal
CAPÍTULO I
DAS SESSÕES
Art. 149. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça reunir-se-á em sessão ordinária nas primeiras e
terceiras segundas-feiras de cada mês e extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente,
ou por requerimento de 1/3 de seus integrantes.
Art. 150. As Turmas realizarão sessão ordinária a cada trimestre, os Grupos, a cada mês, e as Câma-
ras, semanalmente e extraordinariamente sempre que impuserem as circunstâncias.
Art. 151. O Conselho da Magistratura reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana.
Art. 152. Quando o serviço exigir, os órgãos fracionários do Tribunal poderão, mediante convocação
de seu Presidente, ou solicitação da maioria, realizar sessões extraordinárias, anunciadas nos ter-
mos da lei.
Art. 153. O Órgão Especial fixará os dias de reuniões dos órgãos fracionários, o que será publicado
no Diário da Justiça.
Art. 154. Salvo nos casos urgentes de caráter administrativo, as convocações para as sessões do
Órgão Especial especificarão a matéria a ser apreciada.
Art. 155. A hora do início das sessões será fixada pelo respectivo órgão do Tribunal e sua duração
dependerá da necessidade do serviço.
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Art. 156. As sessões jurisdicionais e administrativas serão públicas, podendo, quando a lei ou o in-
teresse público o exigir, ser limitada a presença às próprias partes e a seus advogados, ou somente
a estes.
Parágrafo único. Tanto as decisões jurisdicionais quanto as administrativas serão motivadas,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
Art. 157. O Presidente ocupará o centro da mesa, o Desembargador mais antigo, a primeira cadeira
da direita, seu imediato, a da esquerda, e assim sucessivamente. Aos Desembargadores, seguir-se-
-ão os Juízes convocados. O órgão do Ministério Público ficará na mesa, à direita do Presidente, e os
advogados ocuparão os lugares que lhes forem reservados.
Parágrafo único. Ficará vazia a cadeira do Desembargador que não comparecer à sessão, ou
dela se retirar, permanecendo inalteráveis os lugares. Só haverá alteração quando aquele for
substituído na sessão.
Art. 158. O Presidente da sessão manterá a disciplina no recinto, devendo:
I – manter a ordem e o decoro na sessão;
II – advertir ou ordenar que se retirem da sala da sessão os que se comportarem de modo in-
conveniente;
III – prender quem no recinto cometer infrações penais, autuando-os na forma prescrita pelo
Código de Processo Penal, lavrado o auto pelo Secretário;
IV – requisitar, quando necessário, força policial;
V – exortar os advogados e o órgão do Ministério Público a que discutam a causa com educação
e urbanidade, não tolerando o uso de termos ofensivos nem de intervenções impróprias e cas-
sando a palavra a quem, advertido, reincidir.
Art. 159. A transmissão radiofônica ou televisionada e a filmagem das sessões, bem como a grava-
ção ou taquigrafia dos debates por elementos estranhos ao Tribunal só poderão ser feitas com o
consentimento da maioria dos julgadores presentes.
Art. 160. À hora designada para as sessões, ocupados os lugares pelos membros do Tribunal, o Pre-
sidente, se houver número legal, declarará aberta a sessão, observando-se nos trabalhos a seguinte
ordem:
1º – apreciação da ata anterior;
2º – julgamento dos processos incluídos em pauta;
3º – assuntos administrativos, indicações e propostas.
Art. 161. Será a seguinte a ordem de preferência no julgamento:
I – No Órgão Especial:
1º – habeas-corpus;
2º – processos criminais;
3º – mandados de segurança;
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3º – mandados de segurança e respectivos recursos;
4º – desaforamentos;
5º – conflitos de jurisdição;
6º – recursos em sentido estrito;
7º – apelações;
8º – reclamações;
9º – outros processos.
Parágrafo único. Os processos constantes de pauta, e não julgados, consideram-se incluídos na
pauta da sessão seguinte, em que terão preferência.
Art. 162. As manifestações que não disserem com os trabalhos normais somente poderão ser sub-
metidas à apreciação do Tribunal Pleno e dos órgãos fracionários, quando proposta por um terço de
seus membros.
Art. 163. Iniciada a sessão, nenhum Desembargador poderá retirar-se do recinto sem vênia do Pre-
sidente.
CAPÍTULO II
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 164. Nos processos de competência originária do Tribunal, as audiências serão presididas pelo
respectivo Relator.
Art. 165. As audiências serão públicas, salvo nos casos previstos em lei ou quando o interesse da
Justiça determinar o contrário.
Art. 166. Ao Presidente da audiência caberá manter a disciplina dos trabalhos com os poderes pre-
vistos nas leis processuais e neste Regimento.
Art. 167. Se a parte, no decorrer da instrução, se portar inconvenientemente, os demais atos instru-
tórios prosseguirão sem a sua presença.
Art. 168. De tudo que ocorrer nas audiências, será lavrada ata.
CAPÍTULO III
DO RELATOR
Art. 169. Compete ao Relator:
I – presidir a todos os atos do processo, exceto os que se realizam em sessão, podendo delegar
a Juiz competência para quaisquer atos instrutórios e diligências;
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II – resolver as questões incidentes cuja decisão não competir ao Tribunal por algum de seus
órgãos;
III – processar as habilitações, incidentes e restauração de autos;
IV – processar as exceções opostas;
V – processar e julgar o pedido de assistência judiciária, ressalvada a competência do 1º Vice-
-Presidente;
VI – ordenar à autoridade competente a soltura de réu preso:
a) quando verificar que, pendente recurso por ele interposto, já sofreu prisão por tempo igual
ao da pena a que foi condenado, sem prejuízo do julgamento;
b) quando for absolutória a decisão;
c) sempre que, por qualquer motivo, cessar a causa da prisão.
VII – requisitar os autos originais, quando julgar necessário;
VIII – indeferir, liminarmente, as revisões criminais:
a) quando for incompetente o Tribunal, ou o pedido for reiteração de outro, salvo se fundado
em novas provas;
b) quando julgar insuficientemente instruído o pedido e inconveniente ao interesse da Justiça a
requisição dos autos originais.
IX – determinar as diligências necessárias à instrução do pedido de revisão criminal, quando
entender que o defeito na instrução não se deveu ao próprio requerente;
X – indeferir de plano petições iniciais de ações da competência originária do Tribunal;
XI – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
XII – determinar apensação ou desapensação de autos;
XIII – mandar ouvir o Ministério Público, nos casos previstos em lei, devendo requisitar os autos
se houver excesso do prazo de vista, sem prejuízo da posterior juntada do parecer; se a lei pro-
cessual não dispuser de modo diverso, o prazo de vista será de quinze (15) dias;
XIV – fiscalizar o pagamento de impostos, taxas, custas e emolumentos, propondo, ao órgão
competente do Tribunal, a glosa das custas excessivas;
XV – lançar, nos autos, o relatório escrito, quando for o caso, no prazo de trinta (30) dias, inclu-
sive nos pedidos de revisão criminal, determinando, a seguir, a remessa dos autos ao Revisor;
XVI – encaminhar os autos à Secretaria com relatório, depois de elaborar o voto, no prazo de
trinta (30) dias depois da conclusão;
XVII – receber, ou rejeitar, quando manifestamente inepta, a queixa ou a denúncia, nos proces-
sos de competência originária do Tribunal:
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a) determinar o arquivamento da representação, dos inquéritos, das conclusões das Comissões
Parlamentares ou de outras peças informativas, quando o requerer o Ministério Público, ou
submeter à decisão do órgão competente do Tribunal;
b) decretar a extinção da punibilidade, nos casos previstos em lei.
XVIII – pedir dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou
da queixa-crime ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas;
XIX – examinar a legalidade da prisão em flagrante;
XX – conceder e arbitrar fiança, ou denegá-la;
XXI – presidir as audiências de que tratam os artigos 76 e 89 da Lei n° 9.099, de 26.09.95,
submetendo posteriormente a transação ou a suspensão do processo à deliberação do órgão
julgador;
XXII – decidir sobre a produção de prova ou a realização de diligência;
XXIII – levar o processo à mesa, antes do relatório, para julgamento de incidentes por ele ou
pelas partes suscitados;
XXIV – ordenar, em mandado de segurança, ao despachar a inicial ou posteriormente, até o jul-
gamento, a suspensão do ato que deu motivo ao pedido, quando relevante o fundamento e do
ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, em caso de concessão;
XXV – decretar, nos mandados de segurança, a perempção ou a caducidade da medida liminar,
"ex officio", ou a requerimento do Ministério Público, nos casos previstos em lei;
XXVI – admitir assistente nos processos criminais de competência do Tribunal;
XXVII – ordenar a citação de terceiros para integrarem a lide;
XXVIII – admitir litisconsortes, assistentes e terceiros interessados;
XXIX – realizar tudo o que for necessário ao processamento dos feitos de competência originá-
ria do Tribunal e dos que subirem em grau de recurso;
XXX – preencher o memorando de merecimento;
XXXI – homologar desistências, acordos, renúncias e transações em recursos, se for o caso, e
em ações de competência originária do Tribunal;
XXXII – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
XXXIII – propor à Câmara ou ao Grupo seja submetido a julgamento pelas Turmas ou pelo Gru-
po o incidente de uniformização da jurisprudência do Tribunal de Justiça, o incidente de resolu-
ção de demandas repetitivas ou o incidente de assunção de competência;
XXXIV – observar as hipóteses legais e regimentais de tramitação preferencial de ações e recur-
sos;
XXXV – priorizar a tramitação e o julgamento de ações, processos ou recursos e incidentes,
observadas as preferências estabelecidas em leis, e quando envolver interesses coletivos, tran-
sindividuais e difusos;
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TJ-RS – Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS – Prof. Pedro Kuhn
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II – relatar os recursos regimentais interpostos dos seus despachos;
III – relatar, independentemente de nova distribuição, os embargos de declaração opostos aos
acórdãos que lavrar.
CAPÍTULO IV
DO REVISOR
Art. 172. Há revisão nas apelações e revisões criminais.
Art. 173. Salvo quando o Desembargador funcionar na sessão do órgão fracionário como substi-
tuto, para completar o "quorum" de julgamento, o Revisor será o que seguir ao Relator na ordem
decrescente de antigüidade, seguindo-se ao mais moderno o mais antigo.
§ 1º No Órgão Especial o Revisor será da mesma seção do Relator.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º Compete ao Revisor:
I – sugerir ao Relator medidas ordinárias do processo que tenham sido omitidas;
II – confirmar, completar ou retificar o relatório;
III – pedir dia para julgamento.
CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO
Seção I
DA PAUTA
Art. 174. No prazo de trinta (30) dias do artigo 931 do Código de Processo Civil ou no dobro, quando
de outros recursos cíveis se cogitar, e nos prazos estabelecidos nos artigos 610 e 613 do Código de
Processo Penal, serão os processos submetidos a julgamento, devendo constar na pauta, publica-
da no Diário da Justiça Eletrônico, sob a forma de edital de julgamento, com antecedência de, no
mínimo, cinco (05) dias, em se tratando de processo civil, e de 24 horas, se de processo criminal.
Tratando-se de feitos de competência originária do Órgão Especial, ou de feitos administrativos em
qualquer órgão deste Tribunal, deverão ser postos em pauta e submetidos a julgamento dentro de
cento e vinte (120) dias de sua conclusão ou da data da redistribuição, conforme for o caso.
Parágrafo único. A pauta será afixada na entrada da sala em que se realizar a sessão de julga-
mento.
Art. 175. Serão incluídos em nova pauta os processos que não tiverem sido julgados na sessão apra-
zada e os convertidos em diligência, salvo aqueles expressamente adiados para a primeira sessão
seguinte.
Art. 176. Independem de inclusão em pauta para julgamento as correições parciais, as homolo-
gações de acordo, de desistência, renúncia e transação, as habilitações incidentes, as conversões
em diligência, os conflitos de competência e de jurisdição, os habeas corpus, os recursos crime de
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Seção II
DA ORDEM DOS TRABALHOS
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§ 13. No caso de apelação de co-réus que não estejam em posição antagônica, se não tiverem
o mesmo defensor, o prazo será contado em dobro e dividido igualmente entre os defensores,
salvo se convencionarem outra divisão do prazo.
§ 14. Será admitida sustentação oral somente nas hipóteses expressamente previstas em lei, no
Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal e no § 14-A.
§ 14-A. Caberá sustentação oral, no prazo de dez (10) minutos, em habeas corpus, em revisão
criminal, em embargos infringentes e de nulidade e em agravo em execução criminal.
§ 15. Os advogados e o órgão do ministério público, quando no uso da palavra, não poderão ser
aparteados, salvo para esclarecimento de questão de fato, com autorização do presidente.
§ 16. Os casos omissos serão decididos de plano pelo presidente do órgão julgador.
§ 17. Os advogados com domicílio profissional em cidade diversa daquela em que sediado o
tribunal poderão realizar a sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeiram até o dia
anterior ao da sessão e quando tal recurso tecnológico estiver disponível no tribunal e no local
de origem.
Art. 178. Após o Relator, votará o Revisor, se houver, e demais julgadores na ordem decrescente de
antigüidade, seguindo-se ao mais moderno o mais antigo, continuando-se na ordem decrescente.
§ 1º Antes de iniciada a votação ou durante o seu processamento, a requerimento de qualquer
dos julgadores, poderá a matéria ser submetida à discussão.
§ 2º No julgamento de embargos infringentes e de nulidade, após o voto do Relator e do Re-
visor, votarão o prolator do voto vencedor e o prolator do voto vencido no acórdão recorrido,
seguindo-se os votos dos demais julgadores na ordem de antiguidade, a partir do Revisor nos
embargos.
§ 3º Os Desembargadores poderão antecipar o voto, se o Presidente autorizar, nos casos em
que houver concordância entre os votos do Relator e do Revisor.
Art. 179. Durante o julgamento, se o permitir o Presidente do órgão julgador, poderão o Ministério
Público e os advogados das partes, solicitando a palavra pela ordem, fazer intervenção sumária
para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos ou documentos que possam influir
no julgamento, limitando-se ao esclarecimento, sem argumentar.
Art. 180. Ninguém falará durante a sessão sem que lhe seja dada a palavra pelo Presidente, e os
julgadores somente poderão apartear uns aos outros com autorização do aparteado.
Parágrafo único. Os advogados ocuparão a tribuna para formularem requerimentos, produzi-
rem sustentação oral ou para responderem às perguntas que lhes forem feitas pelos julgadores.
Art. 181. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 182. A apelação não será incluída em pauta antes do agravo de instrumento interposto no mes-
mo processo.
§ 1º Se ambos os recursos houverem de ser julgados na mesma sessão, terá precedência o
agravo, que poderá ser julgado em conjunto com a apelação.
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§ 2º Verificando o Relator a existência de conexão entre dois ou mais processos, poderá propor
o julgamento em conjunto.
§ 3º O procedimento previsto no parágrafo anterior poderá ser adotado quando, em mais de
um processo, for versada a mesma matéria jurídica.
Art. 183. As questões preliminares ou prejudiciais suscitadas no julgamento serão apreciadas antes
do mérito, deste não se conhecendo se incompatível com a decisão daquelas. Versando a prelimi-
nar nulidade suprível, será o julgamento convertido em diligência, determinando o Relator as provi-
dências necessárias, podendo ordenar a remessa dos autos à inferior instância. A diligência poderá
ser proposta antes do relatório.
Art. 184. Sempre que, durante o julgamento, algum dos integrantes do órgão julgador suscitar a
ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício
ainda não examinada, que devam ser considerados no julgado do recurso, o julgamento será sus-
penso para que as partes se manifestem no prazo de cinco dias.
Art. 185. O julgador vencido nas preliminares deverá votar no mérito.
Art. 186. Se o órgão julgador entender conveniente, a matéria em exame poderá ser desdobrada,
efetuando-se o julgamento destacadamente.
Art. 187. Durante o julgamento serão observadas as seguintes regras:
I – na hipótese do art. 940, § 2º, do Código de Processo Civil, o Presidente convocará um dos
membros remanescentes do respectivo Órgão Fracionário; nas Turmas, nos Grupos e nas Câ-
maras, aplica-se o disposto nos artigos 93 e 94 deste Regimento; no Órgão Especial, serão con-
vocados suplentes da seção da metade eleita e da seção da antiguidade;
II – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
III – o julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já proferidos,
ainda que ausente o Relator;
IV – não participarão do julgamento os julgadores que não tenham assistido ao relatório ou
aos debates, salvo quando se derem por esclarecidos e assegurada a renovação da sustentação
oral, na segunda hipótese, se a parte presente o requerer;
V – se, para efeito do "quorum" ou desempate na votação, for necessário o voto de julgador
nas condições do parágrafo anterior, serão renovados o relatório e a sustentação oral, compu-
tando-se os votos anteriormente proferidos;
VI – se, na primeira hipótese do inc. V, a soma dos votos proferidos e por proferir exceder o nú-
mero de julgadores que devam compor o órgão do Tribunal, será renovado o julgamento sem o
cômputo dos votos já proferidos por julgadores que hajam deixado o exercício do cargo.
Art. 188. Quando houver empate no Órgão Especial, o Presidente desempatará; nos Grupos, obser-
var-se-á o disposto nos arts. 15, parágrafo único, e 21, §§ 1º e 2º.
Art. 189. Os julgadores poderão modificar o voto até a proclamação do resultado final.
Art. 190. Ao apreciar recurso voluntário, o órgão julgador conhecerá do recurso de ofício ou do re-
exame necessário que o Juiz haja deixado de interpor ou de encaminhar, e, se, por qualquer meio,
lhe vier ao conhecimento a existência de processo nessas condições, fará a avocação.
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Art. 191. Não se conhecendo da apelação e determinando-se o seu processamento como recurso
em sentido estrito, os autos baixarão à instância inferior para o Juiz sustentar ou reformar a decisão
recorrida. Mantida a decisão, os autos retornarão ao mesmo Relator, se permanecer na mesma
seção.
Art. 192. Não se conhecendo do recurso em sentido estrito por ser cabível a apelação, os autos bai-
xarão à inferior instância, para processamento desta, após o que retornarão ao mesmo Relator, se
este permanecer na seção.
Art. 193. Poderão as partes, até quarenta e oito (48) horas antes do julgamento, apresentar memo-
riais aos julgadores, depositando os exemplares exclusivamente na Secretaria do respectivo órgão,
sendo que um deles ficará à disposição dos interessados até a data do julgamento.
Seção III
DA APURAÇÃO DOS VOTOS
Art. 194. Salvo disposição em contrário, as deliberações serão tomadas por maioria de votos.
Art. 195. Quando se tratar de incidente ou ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato nor-
mativo do poder público, ou de uniformização de jurisprudência, as deliberações serão tomadas
pela maioria absoluta dos membros do Órgão Especial, observado o "quorum" previsto neste Regi-
mento.
Art. 196. Nos julgamentos cíveis, se não obtida a maioria, proceder-se-á do seguinte modo:
I – se a maioria condenar, mas se divergir entre o fixar o valor da condenação e deixá-lo para a
liquidação, prevalecerão os votos neste sentido;
II – se houver divergência em relação ao "quantum" da condenação, de modo que não haja
maioria nessa parte, somam-se os votos em ordem decrescente, até ser atingida a maioria ab-
soluta;
III – se os votos forem divergentes, de modo a não haver maioria para qualquer solução, rea-
brir-se-á o debate com nova votação. Se nem assim houver maioria, será negado provimento
ao recurso;
IV – o julgador que negar o principal não poderá votar no acessório, mesmo para desempatar;
V – se houver empate no julgamento de agravo interno, prevalecerá a decisão agravada.
Art. 196-A. Quando o resultado da apelação for não unânime, suspende-se o julgamento, reme-
tendo-se o processo para sessão extraordinária, da qual participarão os julgadores originários e,
convocados pelo Presidente, o membro remanescente da Câmara e um Desembargador integrante
do Grupo correspondente, que será escolhido por meio do sistema de processamento eletrônico de
dados, mediante sorteio, na forma deste Regimento, salvo nas Câmaras compostas por cinco mem-
bros, caso em que serão convocados os membros remanescentes.
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão ordinária,
colhendo-se o voto do(s) outro(s) julgador(es) que compõe(m) a Câmara.
§ 2º No prosseguimento do julgamento na sessão extraordinária, será assegurado às partes e
eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores,
quando o recurso assim comportar.
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§ 3º Até a proclamação do resultado final pelo Presidente nas sessões ordinária e extraordiná-
ria, os votos de todos os julgadores poderão ser alterados.
§ 4º Nos impedimentos, licenças e férias, o julgamento prosseguirá na forma do caput.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se ao julgamento não unânime proferido em agravo de ins-
trumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.
Art. 196-B. Na decisão não unânime proferida em ação rescisória, quando o resultado for a rescisão
da sentença, os autos serão remetidos para o respectivo Grupo para continuidade do julgamento,
observando-se o disposto nos parágrafos do art. 196-A, no que couber.
Art. 197. Nos julgamentos criminais, não se formando maioria, observar-se-á o seguinte:
I – se a divergência for quanto à classificação das infrações, e se uma delas estiver contida na
outra, os votos desta serão somados aos daquela e, se assim for obtida a maioria, a condena-
ção será pela infração menor;
II – se as classificações forem irredutíveis, o réu será absolvido;
III – se a divergência for quanto à qualidade da pena, os votos que fixarem a pena mais grave
somar-se-ão aos que escolherem a imediatamente inferior, prevalecendo esta, se assim se ob-
tiver maioria;
IV – se a divergência for só em relação à quantidade da pena, os votos que fixarem a pena
maior somar-se-ão aos que escolherem a imediatamente inferior, e assim sucessivamente, até
ser alcançada a maioria.
Seção IV
DA PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO E DA ATA
Art. 198. O Presidente anunciará o resultado do julgamento e assinará digitalmente o extrato refe-
rente ao processo, que deverá conter as soluções dadas às preliminares, aos agravos e ao mérito,
e inclusive os votos vencidos. No crime será declarada a classificação da infração, a qualidade e a
quantidade das penas impostas.
§ 1º Poderá ser corrigido o resultado da votação constante da ata e do extrato, se não corres-
ponder ao que foi decidido. A retificação será lançada na ata da sessão em que for feita.
§ 2º A decisão do habeas-corpus, do mandado de segurança, do agravo de instrumento e da
correição parcial será comunicada à origem, no mesmo dia.
§ 3º Do extrato constarão o nome dos advogados que ocuparam a tribuna.
Art. 199. De cada sessão será redigida, pelo Secretário, a respectiva ata eletrônica, no Sistema The-
mis (2º Grau), da qual constarão:
I – o dia, mês e ano da sessão e a hora da abertura e encerramento;
II – os nomes dos julgadores que tenham presidido, os dos que compareceram, pela ordem de-
crescente de antigüidade, e o do órgão do Ministério Público;
III – os nomes dos advogados que ocuparam a tribuna, com a menção dos processos em que
atuaram;
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IV – os processos julgados, sua natureza, número de ordem e comarca de origem, o resultado
da votação, o nome do Relator e dos julgadores vencidos, bem como dos que se declararam
impedidos;
V – as propostas apresentadas com a respectiva votação;
VI – a indicação da matéria administrativa tratada e votada;
VII – a menção de ter sido realizada a sessão, total ou parcialmente, em segredo de justiça;
VIII – tudo o mais que tenha ocorrido.
Parágrafo único. A matéria administrativa submetida à apreciação do Órgão Especial constará
de ata separada, armazenada de forma eletrônica e, preferencialmente, assinada digitalmente
pelo Presidente e Julgador que a secretariar.
Art. 200. Submetida a ata à apreciação do respectivo órgão julgador, depois de feitas as retifica-
ções, se for o caso, será assinada digitalmente pelo Presidente e pelo Secretário.
Parágrafo único. A assinatura do Secretário somente será exigida após a disponibilização da
assinatura digital para o referido servidor.
•• Parágrafo único acrescentado pela Emenda Regimental nº 01/08.
Seção V
DAS NOTAS TAQUIGRÁFICAS E DOS ACÓRDÃOS
Art. 201. As decisões dos órgãos julgadores do Tribunal constarão de acórdãos, no qual o Relator po-
derá reportar-se às respectivas notas taquigráficas ou estenotipadas que dele farão parte integrante.
§ 1º O serviço de taquigrafia ou estenotipia será posto à disposição de todos os órgãos.
§ 2º Com exceção do julgamento das Câmaras Separadas, as Secretarias dos demais órgãos julgadores
extrairão cópias das notas taquigráficas ou estenotipadas, mandando-as à revisão dos julgadores que
tenham feito declaração de voto. Não sendo as cópias devolvidas no prazo de vinte (20) dias, contados
da data da remessa, será o acórdão de imediato lavrado e o voto a ele incorporado, com a observação
de não terem sido as notas revistas, podendo o Relator, todavia, corrigir erros datilográficos.
§ 3º Independem de acórdão, devendo o extrato indicar, quando for o caso, concisamente a
fundamentação, as decisões que deferirem pedido de exame para verificação da cessação da
periculosidade, as que confirmarem decisão concessiva de reabilitação, as simplesmente ho-
mologatórias de acordos, transações ou desistências, as que determinarem suspensão do pro-
cesso, realização de diligências, conversão de um recurso em outro.
Art. 202. O acórdão será redigido pelo Relator e publicado no prazo de trinta (30) dias contado da
data da sessão de julgamento.
§ 1º Não publicado o acórdão no prazo do caput, as notas taquigráficas o substituirão, para to-
dos os fins legais, independentemente de revisão.
§ 2º Quando o Relator for vencido, será designado para Redator do acórdão o julgador que
proferiu o primeiro voto vencedor. O Relator vencido na preliminar, ou só em parte no mérito,
redigirá o acórdão.
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Seção VI
DAS NOTAS ESTENOTIPADAS E DOS DEPOIMENTOS,
INTERROGATÓRIOS E AUDIÊNCIAS
Art. 207. Os atos ocorridos nas audiências poderão ser estenotipados, passando a fazer parte inte-
grante do processo.
§ 1º O Serviço de Estenotipia será posto à disposição de todos os órgãos do Tribunal de Justiça.
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§ 2º A transcrição das notas estenotipadas estará à disposição das partes no prazo de quarenta
e oito (48) horas a contar da data da audiência.
Seção VII
DA PUBLICIDADE DO EXPEDIENTE
Art. 208. Serão publicados no Diário da Justiça:
I – os despachos do Presidente, dos Vice-Presidentes e dos Relatores;
II – as pautas de julgamento;
III – as conclusões dos acórdãos, as ementas e demais decisões dos órgãos julgadores;
IV – mensalmente, os dados estatísticos do mês anterior, relativo à atividade judicante.
§ 1º As pautas de julgamento e as conclusões dos acórdãos consignarão apenas os nomes dos
advogados constituídos pelas partes que houverem assinado petições ou requerimentos, salvo
se ocorrer caso de outorga de poderes perante o Tribunal, e houver requerimento de menção
de seu nome nas publicações.
§ 2º Na hipótese da parte final do parágrafo anterior, será mencionado, também, o nome do
advogado que houver substabelecido com reserva de poderes.
§ 3º Ressalvadas as hipóteses previstas neste Regimento, não serão feitas publicações nos perí-
odos de férias coletivas.
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Matemática e Raciocínio Lógico
Professor Dudan
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
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Módulo
Aula XX
1
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.
Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.
|– 4| = |4| = 4
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Números Racionais (ℚ)
Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ- à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.
Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9
Exemplos
07 − 0 7
a) 0,777... Seguindo os passos descritos: =
9 9
14 - 1 13
b) 1,444... Seguindo os passos descritos: =
9 9
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123 - 1
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos: = 122/99
99
2134 - 21
d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos: = 2113/990
990
Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π
Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
R
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I
Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos
Números Complexos ( )
Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i 9
1,3 1,203040... 2 π
Resumindo:
Todo número é complexo.
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Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos)
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas, etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.
Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim, temos:
•• O conjunto “A” das vogais -> A = {a, e, i, o, u};
•• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 -> B = {0, 1, 2, 3, 4};
•• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil -> C = {RS, SC, PR}.
II – Por propriedade (ou compreensão): Nesta representação, o conjunto é apresentado por
uma lei de formação que caracteriza todos os seus elementos. Assim, o conjunto “A” das vogais
é dado por A = {x / x é vogal do alfabeto} -> (Lê-se: A é o conjunto dos elementos x, tal que x é
uma vogal).
Outros exemplos:
•• B = {x/x é número natural menor que 5}
•• C = {x/x é estado da região Sul do Brasil}
III – Por Diagrama de Venn: Nessa representação, o conjunto é apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto “A” das vogais é dado por:
a.
e.
A i.
o.
u.
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Relação de Pertinência
É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:
a) 10 ____ ℕ
b) – 4 ____ ℕ
c) 0,5 ____ 𝕀
d) – 12,3 ____ ℚ
e) 0,1212... ____ ℚ
f) 3 ____ 𝕀
g) -16 ____ ℝ
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Relação de Inclusão
É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação, fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.
Exemplos:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
ℕ _____ ℤ
ℚ _____ ℕ
ℝ _____ 𝕀
𝕀 _____ ℚ
Observações:
•• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
•• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
•• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
e
•• O total de subconjuntos é dado por 2 , onde "e" é o número de elementos do conjunto.
4
Exemplo: o conjunto A = {1,2,3,4} possui 16 subconjuntos, pois 2 = 16.
AUB A∩B A � B B � A
A B A B A B A B
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Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 5}, B = {2, 3, 5, 7} e C = {2, 5, 10}. Determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋂ B
c) A – B
d) B – A
e) A ⋂ B ⋂ C
f) A ⋃ B ⋃ C
Faça você
⎧⎪ 1 3 ⎫⎪
b) ⎨ ,−1,777...,− ⎬
4 6⎪
⎩⎪ ⎭
c) {− 2,π, −3}3
d) {1, 2, 3}
3
e) { 4, 6 , 9}
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3. Observe os seguintes números.
I – 7,32333435...
π
II –
5
III – 1,121212...
IV – 1,323334
V – −4
Assinale a alternativa que identifica os números irracionais.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e V
33
4. Se a = 5 , b = , e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é:
25
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a
5. Numa sala há n pessoas. Sabendo que 75 pessoas dessa sala gostam de matemática, 52 gostam
de física, 30 pessoas gostam de ambas as matérias e 13 pessoas não gostam de nenhuma
dessas matérias. É correto afirmar que n vale:
a) 170
b) 160
c) 140
d) 100
e) 110
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6. Um cursinho tem 700 alunos matriculados. Sabe-se que 350 leem o jornal Zero Hora, 230 leem
o jornal Correio do Povo e 250 não leem jornal algum. Quantos alunos leem os dois jornais?
a) 130
b) 220
c) 100
d) 120
e) 230
7. Numa escola há n alunos. Sabe-se que 56 alunos leem o jornal A, 21 leem os jornais A e B, 106
leem apenas um dos dois jornais e 66 não leem o jornal B. O valor de n é.
a) 249
b) 137
c) 158
d) 127
e) 183
8. Uma pesquisa encomendada sobre a preferência entre rádios numa determinada cidade
obteve o seguinte resultado:
•• 50 pessoas ouvem a rádio Riograndense.
•• 27 pessoas escutam tanto a rádio Riograndense quanto a rádio Gauchesca.
•• 100 pessoas ouvem apenas uma dessas rádios.
•• 43 pessoas não escutam a rádio Gauchesca.
O número de pessoas entrevistadas foi:
a) 117
b) 127
c) 147
d) 177
e) 197
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9. Uma pesquisa sobre inscrições em cursos de esportes tinha as seguintes opções: A (Natação), B
(Alongamento) e C (Voleibol). E assim foi montada a seguinte tabela:
Cursos Alunos
Apenas A 9
Apenas B 20
Apenas C 10
AeB 13
AeC 8
BeC 18
A, B e C 3
10. Um grupo de 82 pessoas foi a um restaurante. Sabe-se que: 46 comeram carne, 41 comeram
peixe e 17 comeram outros pratos que não carne ou peixe. O número de pessoas que comeram
carne e peixe é:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25
Gabarito: 1. * 2. B 3. A 4. E 5. E 6. A 7. C 8. C 9. B 10. B
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Questões
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Módulo
Aula XX
2
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
Adição e Subtração
Regra de sinais
•• A soma de dois números positivos é um número positivo.
(+ 3) + (+ 4) = + 7, na prática eliminamos os parênteses. + 3 + 4 = + 7
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Faça você
1. Calcule:
a) – 5 + 3 = b) + 73 – 41 =
c) – 24 – 13 = d) – 5 + (– 12) =
e) + 51 – 4 = f) + 17 + (–14) =
g) – 9 – (– 25) = h) + 72 – (–12) =
i) + 19 – 25 = j) – 80 + 41 + 57 =
k) – 2 – 22 – 21 = l) – 6 – (+ 31) + 50 =
2. Calcule:
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Multiplicação e Divisão
Regra de sinais
•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais positivos, o resultado é um
número positivo.
Exemplos: a) (+ 3) × (+ 8) = + 24
b) (+12) ÷ (+ 2) = + 6
c) – 5 × 8 = d) (– 14) ÷ (–14) =
e) 32 ÷ (– 16) = f) – 14 × (– 4) =
g) (+ 17) × (+ 2) = h) (– 64) ÷ (– 8) =
i) – 3 x (– 14) ÷ 7 = j) 24 ÷ (– 3) ÷ (+ 4) ÷ (– 2)=
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4. Efetue os cálculos a seguir:
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z) 402,21 ÷ 12
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Potenciação e Radiciação
•• No exemplo 72 = 49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência.
•• A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
•• Todo número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex.: a) (– 4)1 = -4 b) (+ 5)1 = 5
•• Todo número inteiro elevado a zero é igual a 1.
0
Ex.: a) (– 8) = 1 b) (+ 2)0 = 1
•• No exemplo 3 8 = 2, temos que: 3 é o índice da raiz, 8 é o radicando, 2 é a raiz e o símbolo
é o radical.
2
Ex.: a) 5 = 25 b) 23 = 8 c) 34 = 81
d) 4 625 = 5 e) 64 = 8 f) 3 27 = 3
Regra de sinais
•• Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: a) (– 2)4 = 16, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) × (– 2) = + 16
b) (+ 2)² = 4, porque (+ 2) × (+ 2) = + 4
•• Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal da base.
Exemplos: a) (– 2)3 = – 8, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) = – 8
5
b) (+ 2) = + 32, porque (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = + 32
•• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
3
d) + 5 = + 125
5. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =
c) – 3² = d) (+ 5)3 =
e) (– 6)² = f) – 43 =
g) (– 1)² = h) (+ 4)² =
i) (– 5)0 = j) – 7² =
k) (– 2,1)² = l) – 1,13 =
m) (–8)² = n) – 8² =
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Propriedades da Potenciação
•• Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes.
Exemplos:
a) a3 x a4 x a2 = a3+4+2 = a9
b) (– 5)2 x (– 5) = (– 5)2+1 = (– 5)3 = – 125
-2 5 -2+1+5
c) 3 x 3 x 3 = 3 = 34 = 81
Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.
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6. Calcule o valor das expressões numéricas:
a) 6² ÷ 3² + 10² ÷ 50 =
b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =
c) 3 + 4 16 – 15 + 49 =
d) 33 ÷ 27 × 20 =
f) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =
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2 2
a) 5 – {– 3 (2 – 5) + 3 – 5} . 2 =
b) {[(1 + 2 +3 +4 +5) . 3] – 8} =
3
c) {10² + (5 – 4) + 2²} ÷ 5 =
9. Aplique seus conhecimentos e calcule o valor das expressões numéricas. Observe as operações
indicadas, a existência de sinais de associação e tenha cuidado com as potências.
a) (– 1 – 2 – 3 – 4 -5) ÷ (+ 15) =
b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (– 4 + 3) =
c) 103 – (– 10)² – 100 =
d) (– 1)8 + 60 – [15 + (– 40) ÷ (– 2)3] =
e) – 3 – {– 2 – [(– 35) ÷ 25 + 22]} =
f) 4 – {(– 2)2 × (– 3) – [– 11 + (– 3) × (– 4)] – (– 1)} =
g) 14 – [(– 1)3 × ( – 2)2 + ( – 35) ÷ (+ 5)] =
h) – 2 + {– 5 – [– 2 – (– 2)3 – 3 – (3 – 2)9 ] + 5} =
2 0
i) 64 – 2 – 2 – 2 =
j) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =
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Do Português para o Matematiquês
2 3 5 2 3 5 30 5
1. de de = x x = =
3 4 6 3 4 6 72 12
2. Um número = x
3. O dobro de um número = 2x
x
4. A metade de um número =
2
5. O quadrado de um número = x2
x2
6. A metade do quadrado de um número =
2
2
⎛ x⎞
7. O quadrado da metade de um número =
⎜⎝ 2 ⎟⎠
x
8. A terça parte de um número =
3
9. O cubo de um número = x³
3
⎛ x⎞
10. O cubo da terça parte de um número = ⎜ ⎟
⎝ 3⎠
x3
11. A terça parte do cubo de um número =
3
x
12. O triplo da metade de um número = 3.
2
1
13. A metade do triplo de um número = ⋅3x
2
x
14. A quinta parte de um número =
5
15. A raiz quadrada de um número = x
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Módulo
Aula XX
3
FRAÇÕES
Definição
Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa "partido", dividido ou "quebrado (do verbo
frangere: "quebrar").
Também é considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:
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Na fração, a parte de cima é chamada de numerador e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
Ex.: Uma professora tem que dividir três folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
3
Se cada aluno ficar com (lê-se três quartos) da folha. Ou seja, você vai dividir cada folha em 4
4
partes e distribuir 3 para cada aluno.
56
Assim, por exemplo, a fração (lê-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56 por
8
8. Ela é igual a 7, pois 7 × 8 = 56.
Simplificação de frações
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Exemplo:
a) 100 = – 4
-25
b) 299 = 13
23
⇒ Simplifique as frações, aplicando a regra de sinais da divisão:
a) – 75 b) – 48 c) – 36 d) – 10
50 84 2 15
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Exemplo:
2 3
?
5 7
2 3
<
5 7
Adição e Subtração
• Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
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•• Se os denominadores forem diferentes, será necessário encontrar frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum. Usaremos o m.m.c,
veja:
Exemplo:
O m.m.c. de 3 e 5 é 15. Em seguida divide-se o m.m.c pelo denominador original de cada fração
e multiplica-se o resultado pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente.
Observe que com isso, temos:
Exemplo:
a) −3 + 2 − 5 − 5
4 10 2 10
7 1
b) +2−
3 4
⎛ 1 1⎞ ⎛ 5 3⎞
c) ⎜ + ⎟ − ⎜ − ⎟
⎝ 3 2⎠ ⎝ 6 4⎠
d)
1
2
(
+ −0,3 )
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MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independentemente de serem iguais ou não.
Exemplo:
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!
1
−1−
4 ⎛ 2⎞ 1 ⎛ −3 ⎞ 2 ⎛ −3 ⎞
a) ÷ −
⎜ ⎟
7 ⎝ 5⎠
b)
⎜ ⎟
2⎝ 4 ⎠ 3
c) −4 ÷ ⎜
⎝ 8⎠
( )
⎟ d)
7
3 −1 ⎞
⎛
−
6 ⎜⎝ 3 ⎟⎠
2 2
⎛ 2 ⎞ ⎛ 22 ⎞ 4 ⎛ 4 ⎞ ⎛ 42 ⎞ 16
= =
⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎜⎝ 32 ⎟⎠ 9 ⎜⎝ − 9 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 92 ⎟⎠ = + 81
3 2 2
⎛ 3 ⎞ ⎛ 33 ⎞ 27 ⎛ 12 ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 32 ⎞ 9
⎜⎝ 5 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 53 ⎟⎠ = + 125 ⎜⎝ − 8 ⎟⎠ = ⎜⎝ − 2 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 22 ⎟⎠ = 4
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•• Um número racional negativo não tem raiz de índice par no conjunto Q, se o índice for
ímpar pode ter raiz positiva ou negativa.
Exemplo: a) - 36 = ∉ Q
b) 4 -81 = ∉ Q
•• Já o índice ímpar admite raiz nagativa em Q.
Exemplo: a) 3 -64 = – 4, porque (- 4)3 = – 64
5
b) 5 -32 = – 2, porque (- 2) = -32
Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”
Exemplos:
Expoente negativo
Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
1 1
Exemplo: a) 7−2 = 2 = b) 4-3 = 1 = 1 c) �– 2 �-2 = �– 4 �2 = + 16
7 49 4³ 64 4 2 4
Faça você
2
2 ⎛ 1 ⎞ ⎛ −2 ⎞ 3⎛ 1 1⎞
a) + b) +
⎜ ⎟ ⎜
3 ⎝ 3⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎟ 7 ⎜⎝ 3 4 ⎟⎠
0
⎛ 1⎞
( )
9 − −2 + ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
c)
( −2) + ( −3)
2
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2. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e Tomás comeu
a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.
d) 12,5
e) 80
4. O valor de 2 é:
(0,666...)
a) 0,333...
b) 1,333...
c) 3,333...
d) 3
e) 12
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Módulo
Aula XX
4
DIVISORES E MÚLTIPLOS
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3 x 9 = 27
3 x 10 = 30
E assim sucessivamente.
Portanto, os múltiplo de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.
Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
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Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2 + 3 + 4 = 9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1.800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4.116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1.324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3.850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3, logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos: 81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
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Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero).
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 15
Todo número divisível por 3 e 5 também é divisível por 15.
Exemplos: 1470 é divisível por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 é divisível por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.
Faça você
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Fatoração
Logo, o produto desses fatores primos: 2.2.2.3.5 = 120 é o menor múltiplo comum entre os
valores apresentados.
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Agora se quiséssemos calcular o M.D.C, teríamos que fatorá-los sempre juntos, até não haver
mais divisor comum além do número 1.
Assim:
Com isso, o produto desses fatores primos, 2.5 = 10, obtidos pela fatoração conjunta, representa
o M.D.C.
De fato, se observarmos a lista de divisores de 20 e 30, verificaremos que, dentre os comuns, o
maior deles é, de fato, o 10.
D (20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D (30) = 1, 2 ,3 ,5 ,6, 10, 15, 30.
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20 30 2
10 15 2
5 15 3
5 5 5
1
M.M.C (20, 30) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
O M.M.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
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Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2.2.2.3 = 24
PROPRIEDADE DO M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. destes números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
Como identificar questões que exigem o cálculo do M.M.C?
Para não ficar em dúvida quanto à solicitação da questão, M.M.C ou M.D.C, basta entender que
o M.M.C por ser um “múltiplo comum”, é um número sempre será maior ou igual ao maior dos
valores apresentados , logo sempre um valor além dos valores dados.
Apesar do nome Mínimo Múltiplo Comum, é equivocado pensar que o “mínimo” indica um
número pequeno, talvez menor que os valores apresentados. Na verdade ele é o menor dos
múltiplos e quase sempre maior que todos esses valores de quem se busca o cálculo do M.M.C.
Exemplo:
1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na
máquina B; a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita
a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o M.M.C entre os números 3, 4 e 6.
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2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo
paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas; remédio
B, de 3 em 3 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o M.M.C dos números 2, 3 e 6.
M.M.C (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às 14
horas.
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Logo o M.D.C (20 , 30) = 10
Um método rápido e fácil para se determinar o M.D.C de um conjunto de números naturais é a
FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que todos eles devem
ser divididos, ao mesmo tempo, pelo fator primo apresentado, até que se esgotem as
possibilidades dessa divisão conjunta.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Máximo Divisor Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatoração conjunta desses três números, temos:
O M.D.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2
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Propriedade Fundamental
Existe uma relação entre o M.M.C e o M.D.C de dois números naturais a e b.
•• m.m.c. (a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
Exemplo
Se x é um numero natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a) 22
b) – 22
c) + 22 ou – 22
d) 27
e) – 27
DICA: Quando se tratar de M.M.C a solução será um valor no mínimo igual ao maior
dos valores que você dispõe. Já quando se tratar de M.D.C a solução será um valor no
máximo igual ao menor dos valores que você dispõe.
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Faça você
3. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30
s. Com base nessas informações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclista, respectivamente?
a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.
b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.
c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.
e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
4. José possui um supermercado e pretende organizar de 100 a 150 detergentes, de três marcas
distintas, na prateleira de produtos de limpeza, agrupando-os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de
20 em 20, mas sempre restando um. Quantos detergentes José tem em seu supermercado?
a) 60
b) 120
c) 121
d) 180
e) 181
5. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a cada 4
segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num dado instante
as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão, a piscar juntas?
a) 24
b) 40
c) 60
d) 80
e) 100
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6. Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90s, 108s e 144s de
tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O tempo
de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A soma do
número das aparições diárias dos partidos na TV foi de:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
7. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizar os cortes
necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156
centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possível. Sendo assim, a quantidade de novos retalhos de tecido e a medida de cada um deles,
valem, respectivamente:
a) 3 e 78
b) 5 e 78
c) 6 e 65
d) 65 e 6
e) 78 e 5
8. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um só
tipo de material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade possível.
Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, então o número total de pacotinhos feitos foi:
a) 74
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112
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9. No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências diferentes.
A primeira “pisca” 15 vezes por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por minuto. Se num certo
instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos elas voltarão a “piscar
simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30
10. Para a confecção de sacolas serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo 450
cm e 756 cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo que não
deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25
b) 42
c) 67
d) 35
e) 18
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Módulo
Aula XX
5
RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números, A e
A
B, denotada por .
B
12
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.
3
Proporção
Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.
6 10
Exemplo: 6 = 10 , a proporção é proporcional a .
3 5 3 5
A C
Se numa proporção temos = , então os números A e D são denominados extremos
B D
enquanto os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, isto é:
A×D=C×B
x 12
Exemplo: Dada a proporção = , qual é o valor de x?
3 9
Dica
x 12
= logo 9.x=3.12 → 9x=36 e portanto x=4 DICA: Observe a ordem com
3 9
que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5,
•• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
logo: A B C A sua idade e a do seu colega são
= =
2 3 5 proporcionais a 3 e 4,
sua idade 3
logo = .
idade do colega 4
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Faça você
2
1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for vendida a
R$ 42,00, qual é o preço de custo? 3
2. A idade do professor Zambeli está para a do professor Dudan assim como 8 está para 7. Se
apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a idade do
professor Dudan é de:
a) 20 anos
b) 25 anos
c) 30 anos
d) 35 anos
e) 40 anos
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Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta,
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
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Grandeza inversamente proporcional
Entendemos por grandezas inversamente proporcionais as situações em que ocorrem
operações inversas, isto é, se dobramos uma grandeza, a outra é reduzida à metade.
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não. E, se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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4. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto tempo
levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h
b) 2h
c) 2,25h
d) 2,5h
e) 2,75h
5. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto tempo
poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130
b) 135
c) 140
d) 145
e) 150
6. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150 km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200 km por dia?
a) 5
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10
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Regra de Três Composta
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160 m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
3
necessários para descarregar 125 m ?
A regra é colocar em cada coluna as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda linha.
+ –
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
– +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
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Observe que, se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de – nessa coluna.
Se, em 5 dias montam-se 20 carrinhos, então em 16 dias se montam MAIS carrinhos. Sinal de +.
20 × 4 × 16
Montando a equação: x = = 32
8× 5
Logo, serão montados 32 carrinhos.
Dica
Não esqueça que um sinal indica quem fica no NUMERADOR da fração, ou seja, se
aparecer o sinal de + fica o maior valor da coluna, se aparecer o sinal de – fica o menor
valor da coluna.
7. Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que ambos digitaram
suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era 80% da de Jade.
Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo gasto por Franco para
digitar 24 laudos foi?
a) 1h e 15 min
b) 1h e 20 min
c) 1h e 30 min
d) 1h e 40 min
e) 2h
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9. Em uma campanha publicitária, foram encomendados, em uma gráfica, quarenta e oito mil
folhetos. O serviço foi realizado em seis dias, utilizando duas máquinas de mesmo rendimento,
oito horas por dia. Dado o sucesso da campanha, uma nova encomenda foi feita, sendo desta
vez de setenta e dois mil folhetos. Com uma das máquinas quebradas, a gráfica prontificou-se a
trabalhar doze horas por dia, entregando a encomenda em:
a) 7 dias
b) 8 dias
c) 10 dias
d) 12 dias
e) 15 dias
A B
½ receita:
C D
2 receitas:
E F
Então se houver,
G H
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A B A C
1. = ou =
C D B D
A+B C +D A+B B+D
2. = ou =
A C A B
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo, assim como a
soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Constante de proporcionalidade
A B
5 10 As colunas A e B não são iguais, mas são PROPORCIONAIS.
6 12
7 14 Então, podemos escrever: 5 ∝ 10
9 18 6 ∝ 12
13 26 9 ∝ 18
15 30
P=9
F=4
P - F = 35
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P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente, P ∝ 9, F ∝ 4.
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo, a expressão fica:
P – F = 35
9k – 4k = 35 Assim, P = 9 × 7= 63 e F = 4 × 7 = 28
5k = 35
K=7
Divisão proporcional
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL como uma forma de divisão na qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).
Exemplo:
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A – k k k = 3k
Pessoa B – k k k k = 4k
Pessoa C – k k k k k = 5k
Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receberá 3.10 = 30
Pessoa B receberá 4.10 = 40
Pessoa C receberá 5.10 = 50
Exemplo:
2 3 5
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a, e .
3 4 6
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
2 3 5
Depois de feito o denominador e encontrado frações equivalentes a , e com
3 4 6
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações, não precisamos trabalhar com ele mais.
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3 8
à
8 3
1
5 à Depois disto, usamos o mesmo método de cálculo.
5
5 6
à
6 5
8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
Ignoramos o denominador e trabalhamos apenas com os numeradores.
40K + 3K + 18K = 305 logo 61K = 305 e assim K = 5
Por fim,
40 . 5 = 200
3 . 5 = 15
18 . 5 = 90
200, 15 e 90
Exemplo:
Dividir o número 118 em partes simultaneamente proporcionais a 2, 5, 9 e 6, 4 e 3.
Como a razão é direta, basta multiplicarmos suas proporcionalidades na ordem em que foram
apresentadas em ambas.
2 × 6 = 12
5 × 4 = 20
9 × 3 = 27 logo, 12K + 20K + 27K =
118 à 59K = 118 daí
K=2
Tendo então,
12 . 2 = 24
20 . 2 = 40 24, 40 e 54.
27 . 2 = 54
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Casos particulares
João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um. Neste caso já esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
1
Se João faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz do trabalho por dia.
1 10
Na mesma lógica, Paulo faz do trabalho por dia.
15
1 1 3 2 5 1
Juntos o rendimento diário é de + = + = =
10 15 30 30 30 6
1
Se em um dia eles fazem do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
6
Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,
1 1 1
seguimos a seguinte regra: + =
t1 t2 tT (tempo total)
x y
10. Se = e x + y = 154 determine x e y:
9 13
11. A idade do pai está para a idade do filho, assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
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12. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades, que são 40 e
25 anos. Se os salários somados totalizam R$ 9100,00, qual é a diferença de salário destes
funcionários?
13. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o menor
está para 19. Quais números são esses?
2 3 5
15. Dividir o número 540 em partes diretamente proporcionais a , e .
3 4 6
1 1 1
17. Dividir o número 48 em partes inversamente proporcionais a , e .
3 5 8
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18. Dividir o número 148 em partes diretamente proporcionais a 2, 6 e 8 e inversamente
1 2
proporcionais a , e 0,4.
4 3
2
19. Dividir o número 670 em partes inversamente proporcionais simultaneamente a , 4, 0,3 e 6,
3 2 5
e .
2 3
20. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas idades,
que são 32, 38 e 45.
Se o mais novo recebeu R$ 9.600, quanto recebeu o mais velho?
21. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio recebeu
R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?
22. Os três jogadores mais disciplinados de um campeonato de futebol amador irão receber um
prêmio de R$ 3.340,00 rateados em partes inversamente proporcionais ao número de faltas
cometidas em todo o campeonato. Os jogadores cometeram 5, 7 e 11 faltas. Qual é a premiação
referente a cada um deles respectivamente?
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23. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a seguinte
quantia: Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00.
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando que a
divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?
24. Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários uma gratificação
no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles em partes que eram diretamente
proporcionais aos respectivos números de horas de plantões que cumpriram no mês e, ao
mesmo tempo, inversamente proporcional à suas respectivas idades. Se um dos funcionários
tem 36 anos e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube ao mais jovem
receber:
a) R$ 302,50
b) R$ 310,00
c) R$ 312,50
d) R$ 325,00
e) R$ 342,50
25. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2.000 e trabalha 8h/dia. O sócio B
entrou com R$ 3.000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5.000 e trabalha 4h/dia. Se, na
divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90.000, quanto recebem os demais sócios?
26. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham 35, 32 e
23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00, quanto coube o mais novo?
a) R$ 230,00
b) R$ 245,00
c) R$ 325,00
d) R$ 345,00
e) R$ 350,00
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27. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinho. Outra torneira enche o mesmo tanque em 4h,
sozinho. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em 2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras
abertas e o ralo aberto, em quanto tempo o tanque encherá?
28. Através de um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários construiriam uma casa em
32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8 dias, apesar de a obra estar transcorrendo
no ritmo previsto, novo contrato foi confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários
terminariam a obra. O número de dias gasto, ao todo, nesta construção foi:
a) 14
b) 19
c) 22
d) 27
e) 50
29. Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses. Se forem
vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 3 meses
b) 4 meses
c) 45 dias
d) 2 meses
e) 30 dias
30. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando-se 6 horas por dia. Se o
número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2 horas por dia,
esta ponte seria construída em:
a) 24 dias
b) 30 dias
c) 36 dias
d) 40 dias
e) 45 dias
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31. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia será de 5
kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por dia, durante 15 dias
sera de.
a) 25 kWh
b) 25,5 kWh
c) 26 kWh
d) 26,25 kWh
e) 26,5 kWh
32. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2.000,00. Se trabalhar 6
horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para receber R$ 3000,00?
a) 30 dias
b) 31 dias
c) 32 dias
d) 33 dias
e) 34 dias
34. Uma montadora de automóveis demora 20 dias trabalhando 8 horas por dia, para produzir 400
veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos, trabalhando 10 horas ao
dia?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: 1. R$28,00 2. D 3. 18 4. B 5. B 6. D 7. D 8. D 9. D 10. x = 63 / y = 91 11. 56 e 24
12. R$ 2100 13. 299 e 247 14. 40,60 e 80 15. 160,180 e 3 200 16. 50 e 20 17. 9,15 e 24 18. 32,36 e 80 19. 50,20 e 600
20. R$ 13500 21. R$35000 e R$ 55000 22. R$ 1540, R$ 1100 e R$ 700 23. R$ 125000, R$10000,R$200000 e R$75000
24. C 25. R$80000, R$ 90000 e R$100000 26. D 27. 12 h 28. C 29. C 30. B 31. D 32. C 33. A 34. B
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ESCALAS
Definição
As distâncias expressas nos mapas, plantas e maquetes são consideradas representativas, isto
é, indicam uma constante de proporcionalidade usada na transformação para a distância real.
Os dados expressos nos mapas são diretamente proporcionais às distâncias na realidade.
A escala é a razão entre as dimensões no desenho (ou planta, ou mapa) e as correspondentes
dimensões na realidade. Assim, podemos dizer o seguinte:
Distância no Mapa
Escala =
Distância Real
Usamos escala quando queremos representar um esboço gráfico de objetos, da planta de uma
casa ou de uma cidade, mapas, maquetes, etc.
Se num mapa a escala indicada é de 1 : 1000, isso quer dizer que cada medida no desenho
do mapa é 1000 vezes menor que a realidade, sendo assim: Cada 1 cm medido no mapa
representará no real ->1000 cm = 10 m
Se num projeto arquitetônico cada cm desenhado equivale a 120 cm ( 1,2 m ) de dimensão real,
afirmamos que esse modelo está na escala de 1 : 120, ou seja, tudo na realidade é 120 vezes
maior que no projeto arquitetônico.
Resumindo:
•• Se a razão for maior que 1 representa uma ampliação.
•• Se a razão for menor que 1 representa uma redução.
Para calcular escalas, é usada a proporcionalidade direta. Assim, tanto pode utilizar a
propriedade fundamental das proporções, como a regra de três simples.
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ATENÇÃO:
Na escala 1: 100 000 – “1 cm” representa a distância no mapa enquanto que o “100 000 cm”
representa a distância real. Isto significa que 1 cm no mapa corresponde a 100 000 cm na
realidade, ou seja 1 km.
Exemplos Resolvidos:
1. Sabendo, que no mapa, duas cidades estão separadas por um segmento de reta de 6 cm e que
a escala do mapa é de 1: 3000000, calcula a distância real.
DM = 6 cm
DR = ?
Escala = 1 : 3 000 000
2. A distância real entre duas cidades é de 23 km. No mapa a distância, em linha reta, entre estas
duas cidades, é de 5 cm. Qual é a escala?
DM = 5 cm
DR= 23 km = 2 300 000 cm
Escala = ?
Escala 1: 460 000 ou 1 / 460 000 (1cm no mapa corresponde a 460000cm de distância na
realidade)
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Faça você
1. Um protótipo foi desenhado na escala 1:100. Qual será o comprimento desse protótipo se o
modelo em tamanho real tem um comprimento igual a 4,00 m?
a) 0,4 cm
b) 4 cm
c) 40 cm
d) 4 dm
e) 40 dm
3. Uma bandeira brasileira oficial tem o comprimento de 10 metros e a largura de 7 metros. Que
escala estaremos trabalhando ao desenharmos nossa bandeira com 8 cm de comprimento?
a) 1:25
b) 1:125
c) 1:250
d) 1:500
e) 1:1000
4. A distância entre duas cidades é de 150 km e está representada em um mapa por 10 cm.
Determine a escala desse mapa.
a) 1:150
b) 1:1500
c) 1:15000
d) 1:150000
e) 1:1500000
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Questões
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6. (103504) No hospital de Cínicas de Porto 7. (103505) A sala de um ambulatório foi re-
Alegre (HCPA), um dos indicadores institu- presentada em um desenho na escala
cionais estratégicos relacionados à susten- 1:150. Considerando que essa sala possui
tabilidade é o “Consumo de Papel A4 por formato retangular e que as medidas do de-
funcionário”. senho são 4 cm e 10 cm, a área da sala, em
metros quadrados, é
Esse indicador é calculado pela razão
Q(folhas de papel A4)
, onde Q(folhas de papel A4) a) 40
Q(funcionários ativos)
b) 60
= quantidade de folhas de papel A4 con- c) 80
sumido por mês e Q(funcionários ativos) = d) 90
quantidade de funcionários ativos. e) 150
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Gabarito: 1. (30237) D 2. (30240) E 3. (30243) C 4. (31148) E 5. (31154) C 6. (103504) C 7. (103505) D
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Módulo
Aula XX
6
PORCENTAGEM
DEFINIÇÃO: A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando “por cento”,
“a cada centena”) é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma
proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de
uma fração cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem).
Taxa Unitária
Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos a taxa
unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, essa taxa pode ser representada por uma
fração cujo numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.
Dica:
A porcentagem vem
sempre associada a um
elemento, portanto,
sempre multiplicado a ele.
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Exemplos:
1. Calcule:
a) 20% de 450
b) 30% de 300
c) 40% de 400
d) 75% de 130
e) 215% de 120
f) 30% de 20% de 50
g) 20% de 30% de 50
Exemplo Resolvido
II. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em
gols 8% dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?
8 600
8% de 75 = .75 = =6
100 100
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Faça você
2. Calcule:
a)
b) (20%)²
c) (1%)³
2
3. A expressão (10%) é igual a:
a) 100%
b) 1%
c) 0,1%
d) 10%
e) 0,01%
4. Uma mercadoria que custava US$ 2.400 sofreu um aumento, passando a custar US$ 2.880. A
taxa de aumento foi de:
a) 30%
b) 50%
c) 10%
d) 20%
e) 15%
5. Em um exame vestibular, 30% dos candidatos eram da área de Humanas. Dentre esses
candidatos, 20% optaram pelo curso de Direito. Do total dos candidatos, qual a porcentagem
dos que optaram por Direito?
a) 50%
b) 20%
c) 10%
d) 6%
e) 5%
6. Uma certa mercadoria que custava R$ 10,50 sofreu um aumento, passando a custar R$ 11,34.
O percentual de aumento da mercadoria foi de:
a) 1,0%
b) 10,0%
c) 10,8%
d) 8,0%
e) 0,84%
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7. Se, em uma prova de matemática de 40 questões objetivas, um candidato ao concurso errar 12
questões, o percentual de acertos será:
a) 4,8%
b) 12%
c) 26%
d) 52%
e) 70%
8. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já têm
emprego 80% dos homens e 30% das mulheres. Qual é a porcentagem dos candidatos que já
têm emprego?
a) 60%
b) 40%
c) 30%
d) 24%
e) 12%
10. Numa melancia de 10 kg, 95% dela é constituída de água. Após desidratar a fruta, de modo que
se eliminem 90% da água, pode-se afirmar que a massa restante da melancia será, em kg, igual
a:
a) 1,45
b) 1,80
c) 5
d) 9
e) 9,5
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11. Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos homens devem
sair para que a percentagem de homens na sala passe a ser 98%?
a) 1
b) 2
c) 10
d) 50
e) 60
Gabarito: 1. * 2. * 3. B 4. D 5. D 6. D 7. E 8. A 9. D 10. A 11. D
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Módulo
Aula XX
7
EQUAÇÕES DO 1º GRAU
b
ax + b = 0 → x= −
a
Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0
b) – 7x + 18 = – x
c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3
2x
d) +3= x
5
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Faça você
1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante, ficando com R$ 120,00
3 4
apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00
2. Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação de uma estrada, cada uma trabalhando
a partir de uma das extremidades. Se uma delas pavimentar 2 da estrada e a outra os 81 km
restantes, a extensão dessa estrada será de: 5
a) 125 km
b) 135 km
c) 142 km
d) 145 km
e) 160 km
d) 42
45
18
e)
21
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1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta, ficando com
4 3
R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00
1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou medindo 36
10
metros. Nessas condições, o comprimento, em m, da peça antes da lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32
7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante, R$122,00, em
8
caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais, é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00
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Módulo
Aula XX
8
FUNÇÕES DE 1º GRAU
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•• Coeficiente angular a:
a > 0 a < 0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE
•• Coeficiente linear b:
a) f(x) = – 3/2 x
b) f(x) = – 3/2 x +2
c) f(x) = – 3x +2
d) f(x) = – 2x + 3
e) f(x) = – 2/3x
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a) f(x) = – 3x + 2
b) f(x) = 2x – 3
c) f(x) = 2x – 1
d) f(x) = x – 2
e) f(x) = 2x – 2
4. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
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Então, o valor de m³ + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13
7. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
Se mantida, nos anos subseqUentes, a tendência linear de crescimento mostrada na tabela, o
número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a:
a) 461
b) 498
c) 535
d) 572
e) n.d.a
8. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dólares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f(x) = 27
d) f(x) = 3x + 24
e) f(x) = 24x + 3
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Gabarito: 1. (30247) A
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Módulo
Aula XX
9
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0
5
−3x2 − + 4x = 0
2
2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0
ax2 + bx + c = 0
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Como solucionar uma equação do 2º grau?
Para solucionar equações do 2º grau, utilizaremos a fórmula de Bháskara.
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula, temos:
Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
•• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
•• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
•• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.
Atenção!
•• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
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Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 = 0 e (4)² – 6(4) +8 = 0
Faça você
Faça você
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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b
a
Produto = x1 . x2 = ___
c
a
Faça você
2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
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7. A diferença entre o quadrado de um número natural e o seu dobro é igual a 15. Qual é esse
número?
a) –5
b) –3
c) 1
d) 3
e) 5
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000. Assim,
minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45
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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o produto das
raízes é:
a) 40
3
40
b) −
3
c) 80
3
40
d) −
3
e) − 3
10
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Módulo
Aula 10
XX
FUNÇÃO DE 2º GRAU
Definição
f(x)=ax2+bx+c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0
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→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.
→ A análise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:
Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;
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Exemplo:
1. Complete as lacunas:
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Zero ou Raiz da Função
x=
−b ± b2 − 4a.c
2a
,sendo =b2 − 4.a.c
Exemplo:
2. Encontre as raízes de x² – 5x + 6.
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
b
Soma = X1 + X2 = −
a
c
Produto = X1 . X2 =
a
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Vértice da Parábola
O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:
Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)
b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.
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Exemplo:
b) a > 0, Δ = 0
c) a > 0, Δ > 0
d) a < 0, Δ > 0
e) a < 0,
Δ = 0
2
7. A função f(x) = Ax + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir
que:
2
a) A > 0, B < 4AC, C > 0
2
b) A > 0, B = 4AC, C > 0
2
c) A > 0, B > 4AC, C > 0
2
d) A < 0, B < 4AC, C < 0
2
e) A > 0, B < 4AC, C < 0
8. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
2
a) f(x) = –2x – 2x + 4
2
b) f(x) = x + 2x – 4
2
c) f(x) = x + x – 2
2
d) f(x) = 2x + 2x – 4
2
e) f(x) = 2x + 2x – 2
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9. A função que define o lucro de uma empresa é L(x) = – 2x² + 32x + 10, sendo x o número de
peças vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual é o lucro na venda de 10 peças?
10. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação
y= – 40x2 + 200x. Onde y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após
o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo que esse projétil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a) 6,25 m, 5s
b) 250 m, 0s
c) 250 m, 5s
d) 250 m, 200s
e) 10.000 m, 5s
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Módulo
Aula 11
XX
SISTEMAS LINEARES
Todo sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções apresentadas por ele.
Métodos de Resolução
Método da Adição
Definição: Consiste em somar as equações, que podem ser previamente multiplicadas por uma
constante, com o objetivo de eliminar uma das variáveis apresentadas.
Atividades: Esse método consiste em multiplicar as equações de maneira que se criem valores
"opostos" da mesma variável que será eliminada quando somarmos as equações.
Vale ressaltar que nem sempre é necessária tal multiplicação.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
⎪⎧ x + 2y = 16
Assim, multiplicaremos a segunda equação por 2, logo: ⎨ assim criamos os
valores opostos 2y e – 2y. ⎧ x + 2y = 16 ⎪⎩ 6x − 2y = 26
⎪
Agora somaremos as 2 equações, logo: ⎨ 6x − 2y = 26
⎪ 7x + 0y = 42
⎩
42
Logo x = → x = 6 e, para achar o valor de y, basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
7
das equações dadas:
Assim se x + 2 y = 16, então 6 + 2y = 16 → 2y = 10 e portanto y = 10/2 → y = 5
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1. Resolva usando o método da adição:
3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13
3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1
Método da Substituição
Definição: Esse método consiste em isolar uma das variáveis numa equação e substituí-la na
outra.
Vale ressaltar que preferencialmente se deve isolar a variável que possuir “coeficiente” 1; assim
evitamos um trabalho com o M.M.C.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
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TJ-RS – Matemática e Raciocínio Lógico – Prof. Dudan
3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13
3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1
3. A diferença entre dois números positivos a e b é 5, e a razão entre eles é 5/3. O produto ab é:
a) 7,5
b) 8,333...
c) 12,5
d) 93
e) 93,75
5. Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao
fim de 50 exercícios tinha 10 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35
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6. Uma família foi num restaurante onde cada criança paga a metade do buffet e adulto paga
R$ 12,00. Se nessa família há 10 pessoas e a conta foi de R$ 108,00, o número de adultos é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
7. O valor de dois carros de mesmo preço adicionado ao de uma moto é R$ 41.000,00. O valor de
duas motos iguais a primeira, adicionado ao de um carro de mesmo preço que os primeiros, é
de R$ 28.000,00. A diferença entre o valor do carro e o da moto é:
a) R$ 5.000,00
b) R$ 13.000,00
c) R$ 18.000,00
d) R$ 23.000,00
e) R$ 41.000,00
8. Uma pessoa comprou dois carros, pagando um total de 30 mil reais. Pouco tempo depois,
vendeu-os por 28 mil reais, ganhando 10% na venda de um deles e perdendo 10% na venda do
outro. Quantos milhares de reais custou cada carro?
a) 15,5 e 14,5
b) 10 e 20
c) 7,5 e 22,5
d) 6,5 e 23,5
e) 5 e 25
9. Para se deslocar de casa até o seu trabalho, um trabalhador percorre 550 km por mês. Para
isso, em alguns dias, ele utiliza um automóvel e, em outros, uma motocicleta. Considerando
que o custo do quilômetro rodado é de 21 centavos para o automóvel e de 7 centavos para a
motocicleta, calcule quantos quilômetros o trabalhador deve andar em cada um dos veículos,
para que o custo total mensal seja de R$ 70,00.
a) 300 km de carro e 250 km de motocicleta.
b) 350 km de carro e 200 km de motocicleta.
c) 330 km de carro e 220 km de motocicleta.
d) 250 km de carro e 300 km de motocicleta.
e) 225 km de carro e 325 km de motocicleta.
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10. Certo dia os professores Edgar e Zambeli estavam discutindo a relação e decidiram fazer uma
lista dos pagamentos das contas da casa onde moravam.
O professor Zambeli argumentava que havia pago exatamente R$ 1.000,00 em contas de
internet e gás.
As contas de gás todas tiveram o mesmo valor entre si, assim como as da internet.
Sabendo que o total de contas pagas de internet ou de gás foi de 40 e que o valor mensal destas
contas era de R$ 30,00 e R$ 20,00, respectivamente, podemos afirmar que o valor total das
contas de gás pagas pelo professor Zambeli foi de:
a) R$ 200,00
b) R$ 300,00
c) R$ 400,00
d) R$ 500,00
e) R$ 600,00
Gabarito: 1. * 2. * 3. E 4. E 5. B 6. D 7. B 8. E 9. E 10. C
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Questões
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Módulo
Aula 12
XX
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Definição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P. A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
• 1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma progressão aritmética em que a razão (a diferença entre os números
consecutivos) é igual a 3.
• – 2, – 4, – 6, – 8, – 10, ..., é uma P.A. em que r = – 2.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e, assim por diante.
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
é a sua razão (R).
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Exemplos:
I – (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...) → CRESCENTE pois r = + 3
an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r
Atenção!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma P.A é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da P.A em questão é igual a 87.
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Faça você
3. Calcule a razão da P.A. em que o terceiro termo vale 16 e o décimo primeiro termo vale 40.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que ou , etc.
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Dica:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso, a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.
Faça você
5. As idades das três filhas de Carlos estão em progressão aritmética. Colocando em ordem
crescente tem-se (1 + 3x, 4x + 2, 7x + 1). Calcule a idade da filha mais nova.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ( ).
Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica ( – 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( – 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1º termo com o último(20°) é 74, que multiplicada pelo número de
casais formados com 20 pessoas (10 casais), totalizará 740.
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Faça você
7. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequência (15, 21, 27, 33, ...).
a) 1140
b) 1240
c) 1340
d) 1440
e) 1540
8. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8, calcule o último
termo dessa progressão.
a) 16
b) 18
c) 20
d) 22
e) 24
9. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos em lugares
fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos, como parques ou praças.
Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia com oito filas, de tal forma que na
primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda, 14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim
por diante. O total de cadeiras foi:
a) 384
b) 192
c) 168
d) 92
e) 80
10. Uma exposição de arte mostrava a seguinte sequência lógica formada por bolinhas de gude:
O primeiro quadro contém 5 bolas, o segundo contém 12 bolas, o terceiro contém 21 bolas, o
quarto contém 32 bolas ... . Cada quadro contém certa quantidade de bolas de gude e seguirá esse
padrão até chegar ao vigésimo quadro que tem n bolinhas. É correto afirmar que n vale:
a) 420
b) 440
c) 460
d) 480
e) 500
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PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
a2 2 a 4 a 8
q= = = 2 ou q = 3 = = 2 ou q = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante, dependendo
de como é a sua razão (q).
Exemplos:
I – (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) → CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II – ( – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ...) → DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → CONSTANTE pois q =1 e a2=a1 e assim por diante;
IV – (3, – 6, 12, – 24, 48, – 96, ...) → OSCILANTE pois há alternância dos sinais.
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TERMO GERAL ou enésimo termo ou último termo
Numa P.G. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p
Atenção!
Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3.
Determine o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 Logo, o 8º termo da PG descrita é o número 8748.
Faça você
11. Dada a progressão geométrica (5, 10, 20, 40, ...), determine:
a) razão b) oitavo termo c) a10 d) termo geral
12. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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Numa progressão geométrica, a partir do segundo termo, o termo central é a média geométrica
do termo antecessor e do sucessor, isto é an = an−1 .an+1
Exemplo Resolvido:
Na P.G (2,4,8,16,...) veremos que 4 = 2.8 ou 8 = 4.16 , etc.
Faça você
13. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15
b) 10
c) 5
d) 20
e) 45
e) 0
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SOMA DOS FINITOS TERMOS
Caso deseje-se a soma de uma quantidade exata de termos, usaremos:
Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.
Faça você
15. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
a) 725
b) 735
c) 745
d) 755
e) 765
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Dica:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q < 1.
Faça você
⎛1 1 1 ⎞
16. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3
(x) (x)
17. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) n.d.a.
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1 1 1
18. A soma da série infinita 1+ + + ... é:
5 25 125+
a) 6
5
b) 7
5
c) 5
4
d) 2
e) 7
4
19. Na 2ª feira, foram colocados 3 grãos de feijão num vidro vazio. Na 3ª feira, o vidro recebeu
9 grãos, na 4ª feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187 grãos, o vidro ficou
completamente cheio. Isso ocorreu:
a) num sábado
b) num domingo
c) numa 2ª feira
d) no 10º dia
e) no 30º dia
20. Considere que, em julho de 1986, foi constatado que era despejada uma certa quantidade de
litros de poluentes em um rio e que, a partir de então, essa quantidade dobrou a cada ano. Se
hoje a quantidade de poluentes despejados nesse rio é de 1 milhão de litros, há quantos anos
ela era de 500 mil litros?
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.
Gabarito: 2. C 3. C 4. C 5. D 6. B 7. D 8. D 9. C 10. D 12. B 13. A 14. B 15. E 16. D 17. A 18. C 19. B
20. E
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Questões
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
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Módulo 13
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Fatorial
Exemplo:
7! = 7.6.5.4.3.2.1 12! = 12.11.10.9.8.7.6.5.4.3.2.1
Faça você
1. Determine:
a) 5! = b) 6! = c) 4! + 2! =
d) 6! − 5! = e) 3!2! = f) 5! − 3!=
Atenção!
a) (x + 4)! = ( ). ( ). ( ). ( )!
Cuidado!
b) (x – 4)! = ( ). ( ). ( ). ( )!
c) 10! = ( ). ( ). ( )! 1! = 1 e 0! = 1
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Princípio da Contagem
12
RESULTADOS
POSSÍVEIS
PARA ELEIÇÃO
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O esquema que foi montado recebe o nome de árvore das possibilidades, mas também
podemos fazer uso de tabela de dupla entrada:
VICE-PRESIDENTE
↓ PRESIDENTE L D C
A AL AD AC
M ML MD MC
B BL BD BC
R RL RD RC
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Você sabe como determinar o número de possibilidades de ocorrência de um evento, sem
necessidade de descrever todas as possibilidades?
Vamos considerar a seguinte situação:
Edgar tem 2 calças (preta e azul) e 4 camisetas (marrom, verde, rosa e branca).
Quantas são as maneiras diferentes que ele poderá se vestir usando uma calça e uma camiseta?
Construindo a árvore de possibilidades:
Edgar tem duas possibilidades de escolher uma calça para cada uma delas, são quatro as
possibilidades de escolher uma camiseta. Logo, o número de maneiras diferentes de Edgar se
vestir é 2.4 = 8.
Como o número de resultados foi obtido por meio de uma multiplicação, dizemos que foi
aplicado o PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO.
LOGO: Se um acontecimento ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que:
•• p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa;
•• p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa;
.
.
.
•• pk é o número de possibilidades da k-ésima etapa;
Então o produto p1 . p2 ... pk é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.
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•• De maneira mais simples poderíamos dizer que: Se um evento é determinado por duas
escolhas ordenadas e há “n” opções para primeira escolha e “m” opções para segunda, o
número total de maneiras de o evento ocorrer é igual a n.m.
De acordo com o princípio fundamental da contagem, se um evento é composto por duas ou
mais etapas sucessivas e independentes, o número de combinações será determinado pelo
produto entre as possibilidades de cada conjunto.
EVENTO = etapa1 x etapa2 x etapa3 x ... etapan
Exemplo:
Vamos supor que uma fábrica produza motos de tamanhos grande, médio e pequeno, com
motores de 125 ou 250 cilindradas de potência. O cliente ainda pode escolher as seguintes
cores: preto, vermelha e prata. Quais são as possibilidades de venda que a empresa pode
oferecer?
Problema:
Os números dos telefones da cidade de Porto Alegre têm oito dígitos. Determine a quantidade
máxima de números telefônicos, sabendo que os números não devem começar com zero.
Resolução:
9 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 90.000.000
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Problema:
Utilizando os números 1,2,3,4 e 5, qual o total de números de cinco algarismos distintos que
consigo formar?
Resolução: 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
3. Uma pessoa está dentro de uma sala onde há sete portas (nenhuma trancada). Calcule de
quantas maneiras distintas essa pessoa pode sair da sala e retornar sem utilizar a mesma porta.
a) 77
b) 49
c) 42
d) 14
e) 8
4. Para colocar preço em seus produtos, uma empresa desenvolveu um sistema simplificado de
código de barras formado por cinco linhas separadas por espaços. Podem ser usadas linhas de
três larguras possíveis e espaços de duas larguras possíveis.
O número total de preços que podem ser representados por esse código é:
a) 1.440
b) 2.880
c) 3.125
d) 3.888
e) 4.320
5. Uma melodia é uma sequência de notas musicais. Para compor um trecho de três notas
musicais sem repeti-las, um músico pode utilizar as sete notas que existem na escala
musical. O número de melodias diferentes possíveis de serem escritas é:
a) 3
b) 21
c) 35
d) 210
e) 5.040
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6. Quantos números inteiros positivos, com 3 algarismos significativos distintos, são múltiplos de 5?
a) 128
b) 136
c) 144
d) 162
e) 648
7. A figura abaixo pode ser colorida de diferentes maneiras, usando-se pelo menos duas de quatro
cores disponíveis.
Sabendo-se que duas faixas consecutivas não podem ter cores iguais, o número de modos de
colorir a figura é:
a) 12
b) 24
c) 48
d) 72
e) 108
8. O número de frações diferentes entre si e diferentes de 1 que podem ser formados com os
números 3, 5, 7, 11, 13, 19 e 23 é:
a) 35
b) 42
c) 49
d) 60
e) 120
9. Lucia está se preparando para uma festa e separou 5 blusas de cores diferentes (amarelo, preto,
rosa , vermelho e azul), 2 saias (preta, branca) e dois pares de sapatos (preto e rosa). Se nem o
sapato nem a blusa podem repetir a cor da saia, de quantas maneiras Lucia poderá se arrumar
para ir a festa?
a) 26
b) 320
c) 14
d) 30
e) 15
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Identificação
Sobra Alguém?
SIM NÃO
SIM NÃO
ARRANJO COMBINAÇÃO
Permutação
Permutação Simples
É caracterizada por envolver todos os elementos, nunca deixando nenhum de fora. Muito
comum em questões que envolvem anagramas de palavras.
Fórmula: Pn = n!
Exemplo:
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Faça você
10. Calcule:
a) P3 = b) P5 = c) P4 + P6 =
12. Quantos anagramas possui a palavra GAÚCHOS de modo que as vogais fiquem juntas?
a) 24
b) 40
c) 120
d) 720
e) 5.060
13. Cinco amigos – Ana, Bernardo, Carlos, Débora e Elisa – estão sentados num banco de uma
praça. Calcule de quantas maneiras podemos dispô-los sendo que Ana, Bernardo e Carlos
sempre estejam juntos.
a) 6
b) 12
c) 24
d) 36
e) 48
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Faça você
15. Calcule de quantas maneiras podemos enfileirar quatro bolinhas vermelhas, uma preta e 2
azuis, sendo todas as bolinhas indistinguíveis a não ser pela cor.
a) 5040
b) 720
c) 210
d) 120
e) 105
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16. Uma pessoa dispõe de 4 livros de matemática, 2 livros de física e 3 livros de química, todos
distintos entre si. O número de maneiras diferentes de arrumar esses livros numa fileira de
modo que os livros de cada matéria fiquem sempre juntos é:
a) 1728
b) 1287
c) 1872
d) 2781
e) 2000
17. De quantas maneiras distintas podem-se alinhar cinco estacas azuis idênticas, uma vermelha e
uma branca?
a) 12
b) 30
c) 42
d) 240
e) 5040
Arranjo
É uma seleção (não se usam todos ao mesmo tempo!), em que a ordem faz diferença.
Muito comum em questões de criação de senhas, números, telefones, placas de carro,
competições, disputas, situações em que houver hierarquia.
Dica:
n!
n
Fórmula: A = p
Pode ser resolvido usando
(n−p)! o P. F da Contagem
Calcule:
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Exemplo:
Um cofre possui um disco marcado com os dígitos 0, 1, 2, ..., 9. O segredo do cofre é marcado
por uma sequência de 3 dígitos distintos. Se uma pessoa tentar abrir o cofre, quantas tentativas
deverá fazer (no máximo) para conseguir abri-lo?
Solução: As sequências serão do tipo xyz. Para a primeira posição teremos 10 alternativas; para
a segunda, 9; e para a terceira, 8. Podemos aplicar a fórmula de arranjos, mas pelo princípio
fundamental de contagem, chegaremos ao mesmo resultado:
10. 9. 8 = 720. Observe que 720 = A10,3
Método Prático
Esse método agilizará a resolução das questões.
Para isso, basta usar a regra: rebobinar o “n” até o total de “p” itens.
Exemplos:
Faça você
18. Em uma escola está sendo realizado um torneio de futebol de salão, no qual dez times estão
participando. Quantos jogos podem ser realizados entre os times participantes em turno e
returno?
a) 90
b) 60
c) 45
d) 15
e) 10
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19. Durante a Copa do Mundo, que foi disputada por 24 países, as tampinhas de Coca-Cola traziam
palpites sobre os países que se classificariam nos três primeiros lugares (por exemplo: primeiro
lugar, Brasil; segundo lugar, Nigéria; terceiro lugar, Holanda).
Se, em cada tampinha, os três países são distintos, quantas tampinhas diferentes poderiam
existir?
a) 69
b) 2024
c) 9562
d) 12144
e) 13824
20. Num curso de pós-graduação, Marcos, Nélson, Osmar e Pedro são candidatos a representantes
da turma da qual fazem parte. Serão escolhidas duas dessas quatro pessoas: uma para
representante e a outra para ser o auxiliar desse representante. Quantas duplas diferentes de
representante e auxiliar podem ser formadas?
a) 24
b) 18
c) 16
d) 12
e) 6
Combinação
É uma seleção (não se usam todos ao mesmo tempo!) onde a ordem NÃO faz diferença.
Muito comum em questões de criação de grupos, comissões e agrupamentos em que não há
distinção pela ordem dos elementos escolhidos.
Fórmula: Dica:
Só pode ser resolvido
usando a fórmula, mas
iremos aprender o método
prático!
Calcule:
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Exemplo Resolvido:
Uma prova consta de 5 questões das quais o aluno deve resolver 2. De quantas formas ele
poderá escolher as 2 questões?
Solução: Observe que a ordem das questões não muda o teste. Logo, podemos concluir que se
trata de um problema de combinação.
Aplicando a fórmula, chegaremos a:
C5,2 = 5! / [(5-2)! . 2!] = 5! / (3! . 2!) = 5.4.3.2.1. / 3.2.1.2! = 20/2 = 10
Para isso, basta usar a regra: rebobinar o “n” até o total de “p” itens e dividir pelo “p” fatorial.
Calcule pelo Método Prático:
a) C 5,2 =
b) C10,4 =
c) C 8,1 =
d) C 7,5 =
São combinações que têm o mesmo resultado final.
Dica:
Combinações
Complementares agilizam
os cálculos:
C 5,2 = C 5,3 pois 2 e 3 se
complementam para
somar 5.
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Exemplo:
a) C20, 18 = C20 , 2
b) C9, 6 = C9, 3
c) C10, 4 = C 10 ,6
Faça você
21. Os 32 times que jogarão a Copa do Mundo 2014 no Brasil estão agrupados em oito grupos de
quatro seleções cada. As quatro seleções de cada grupo se enfrentarão uma única vez entre si,
formando a primeira etapa da copa. Calcule a quantidade de jogos que cada grupo terá.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
22. Sete amigos decidiram viajar juntos e, durante uma das paradas ao longo da estrada, deveriam
ser escolhidos 3 deles para irem buscar comida no restaurante do posto de abastecimento. De
quantas maneiras essa escolha pode ser feita?
a) 210
b) 105
c) 35
d) 7
e) 5
23. As 14 crianças de uma família serão separadas em grupos de 9, para participar da gincana da
quermesse da cidade onde vivem. De quantas maneiras as crianças poderão ser agrupadas?
a) 2002
b) 1540
c) 728
d) 120
e) 23
24. Uma lanchonete dispõe de seis frutas tropicais diferentes para a venda de sucos. No cardápio
é possível escolher sucos com três ou quatro frutas misturadas. O número máximo de sucos
distintos que essa lanchonete poderá vender é de:
a) 720
b) 70
c) 150
d) 300
e) 35
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25. Uma pizzaria permite que seus clientes escolham pizzas com 1, 2 ou 3 sabores diferentes
dentre os 7 sabores que constam no cardápio. O número de pizzas diferentes oferecidas por
essa pizzaria, considerando somente os tipos e número de sabores possíveis, é igual a:
a) 210
b) 269
c) 63
d) 70
e) 98
26. Em uma sala existem 10 pessoas, sendo 8 mulheres e 2 homens. O número de possibilidades de
formar, com essas 10 pessoas, um grupo que contenha exatamente 3 mulheres e 2 homens é:
a) C 38
5
b) C10
c) 2C 38
5
d) A10
e) A 38
28. Uma associação recém-formada vai constituir uma diretoria composta de 1 presidente,
1 tesoureiro e 2 secretários. Entre os membros da associação, 6 deles se candidataram a
presidente, 4 outros se ofereceram para tesoureiro e 8 outros para a secretaria. O número de
maneiras distintas que se tem para a formação dessa diretoria é igual a:
a) 1344
b) 672
c) 432
d) 384
e) 192
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29. Você faz parte de um grupo de 12 pessoas, 5 das quais deverão ser selecionadas para formar
um grupo de trabalho. De quantos modos você poderá fazer parte do grupo a ser formado?
a) 182
b) 330
c) 462
d) 782
e) 7920
Gabarito: 1. * 2. D 3. C 4. D 5. D 6. B 7. E 8. B 9. C 10. a) 6 / b) 120 / c) 740 11. D 12. D 13. D 14. B
15. E 16. A 17. C 18. A 19. D 20. D 21. E 22. C 23. A 24. E 25. C 26. A 27. D 28. B 29. B
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Questões
1. (30235) Um técnico judiciário deve agrupar 2. (30236) O Tribunal de Justiça está utilizan-
4 processos do juiz A, 3 do juiz B e 2 do juiz do um código de leitura de barras composto
C, de modo que os processos de um mes- por 5 barras para identificar os pertences
mo juiz fiquem sempre juntos e em qual- de uma determinada seção de trabalho. As
quer ordem. A quantidade de maneiras di- barras podem ser pretas ou brancas. Se não
ferentes de efetuar o agrupamento é de: pode haver código com todas as barras da
mesma cor, o número de códigos diferentes
a) 32 que se pode obter é de:
b) 38
c) 288 a) 10
d) 864 b) 30
e) 1728 c) 50
d) 150
e) 250
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Módulo
Aula 14
XX
GEOMETRIA PLANA
Ângulos
Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semirretas que possuem uma
origem em comum, chamada vértice do ângulo.
A unidade usual de medida de ângulo, de acordo com o sistema internacional de medidas, é o
grau, representado pelo símbolo º, e seus submúltiplos são o minuto ’ e o segundo ”.
Temos que 1º (grau) equivale a 60’ (minutos) e 1’ equivale a 60” (segundos).
Ângulo é um dos conceitos fundamentais da matemática, ocupando lugar de destaque na
Geometria Euclidiana, ao lado de ponto, reta, plano, triângulo, quadrilátero, polígono e
perímetro.
Tipos de ângulo
•• Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares se a soma de suas medidas é
igual a 90º. Nesse caso, cada um é o complemento do outro.
Na ilustração, temos que:
α
0
α + β = 90º
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•• Ângulos Suplementares: dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é
igual a 180º. Nesse caso, cada um é o suplemento do outro.
Na ilustração, temos que:
β
α
α + β = 180º
•• Ângulos Replementares: dois ângulos são replementares quando a soma de suas medidas é
igual a 360°. Nesse caso, cada um é o replemento do outro.
Na ilustração, temos que:
α + β = 360º
Exemplo:
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Dadas duas ou mais retas paralelas, cada reta transversal a essas retas formam ângulos opostos
pelo vértice.
r/s
y
x t é transversal
r
x
y
y
x
s
x
y
x + y = 180º e ângulos opostos
congruentes
a + b= 180º
Exemplos:
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Faça você
2. As retas r e s são interceptadas pela transversal "t", conforme a figura. O valor de x para que r e
s sejam paralelas é:
a) 20°
b) 26°
c) 28°
d) 30°
e) 35°
3. Na figura adiante, as retas r e s são paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A
medida, em graus, do ângulo 3 é:
a) 50°
b) 55°
c) 60°
d) 80°
e) 100°
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Ângulos de um Polígono
A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n), sendo
usada a seguinte expressão para o cálculo:
Polígonos regulares
Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados não
possuem o mesmo tamanho.
Polígonos irregulares
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Diagonais de um polígono
Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:
Faça você
4. A medida mais próxima de cada ângulo externo do heptágono regular da moeda de R$ 0,25 é:
a) 60°
b) 45°
c) 36°
d) 83°
e) 51°
5. Dada a figura:
Sobre as sentenças:
I – O triângulo CDE é isósceles.
II – O triângulo ABE é equilátero.
III – AE é bissetriz do ângulo BÂD.
é verdade que
a) somente a I é falsa.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.
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Teorema de Pitágoras
Definição
O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os comprimentos dos lados de
qualquer triângulo retângulo. Na Geometria Euclidiana, o teorema afirma que:
“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”
Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados que
o formam. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser
enunciado como uma relação entre áreas:
“Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à soma
das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos”.
Para ambos os enunciados, pode-se equacionar:
2 2 2
a =b +c
Exemplo:
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir:
Exemplo:
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo a seguir:
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Exemplo:
Determine x no triângulo a seguir:
Faça você
6. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alambrado
de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa
área triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro,
do outro muro ele irá utilizar, em metros?
a) 7
b) 5
c) 8
d) 6
e) 9
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8. Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial,
percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
Triângulo
Triângulo é uma figura geométrica formada por três retas que se encontram duas a duas e não
passam pelo mesmo ponto, formando três lados e três ângulos.
Para fazer o cálculo do perímetro de um triângulo, basta fazer a soma da medida de todos os
lados. A soma dos ângulos internos é sempre 180°.
Observando o triângulo, podemos identificar alguns de seus elementos:
•• A, B e C são os vértices.
•• Os lados dos triângulos são simbolizados pelo encontro dos vértices (pontos de encontros):
, , segmentos de retas.
•• Os ângulos têm duas formas de representá-los: no caso do triângulo ele tem 3 lados,
consequentemente, 3 ângulos.
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Tipos de Triângulo
O triângulo pode ser classificado segundo:
Triângulo Isósceles: é todo triângulo que apresenta dois lados com a mesma medida, ou seja,
dois lados de tamanhos iguais.
Triângulo Escaleno: é todo triângulo que apresenta os três lados com medidas diferentes, ou
seja, três lados de tamanhos diferentes.
Triângulo obtusângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno maior que 90º, ou
seja, que possui um ângulo obtuso.
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TRIÂNGULO RETÂNGULO
Triângulo retângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno reto, ou seja, que
possui um ângulo medindo 90º.
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Faça você
9. Na figura abaixo, ABD e BCD são triângulos retângulos isósceles. Se AD = 4, qual é o comprimento
de DC?
a) 4 2
b) 6
c) 7
d) 8
e) 8 2
10. Determinar a área do triângulo a seguir considerando que a sua base mede 23 metros e a altura
12 metros.
a) 130
b) 132
c) 134
d) 136
e) 138
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a) 13,5
b) 9 10
c) 10,5
d) 21
e) 10,5 10
a) 143
b) 145
c) 147
d) 149
e) 151
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Trigonometria no Triângulo Retângulo
Definição
Trigonometria é uma ferramenta matemática bastante utilizada no cálculo de distâncias
envolvendo triângulos retângulos. Na antiguidade, matemáticos utilizavam o conhecimento
adquirido em trigonometria para realizar cálculos ligados à astronomia, determinando a
distância, quase que precisa, entre a Terra e os demais astros do sistema solar. Há muito tempo,
medições eram realizadas de formas indiretas, usando as estrelas e os corpos celestes para
orientação, principalmente na navegação.
Com o estudo das relações métricas no triângulo retângulo, essas medidas se tornaram mais
eficientes, mais precisas, tornando viáveis cálculos outrora impossíveis.
Relações Trigonométricas
Principais Ângulos
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Exemplo: Determine os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos agudos do triângulo
abaixo.
1
Exemplo: Sabendo que sen α = , determine o valor de x no triângulo retângulo abaixo:
2
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Faça você
13. Um alpinista deseja calcular a altura de uma encosta que vai escalar. Para isso, afasta-se,
horizontalmente, 80 m do pé da encosta e visualiza o topo sob um ângulo de 60° com o plano
horizontal. A altura da encosta, em metros, é:
a) 160
b) 40 3
c) 80 3
d) 40 2
e) 80 3
3
14. Uma escada de 2 m de comprimento está apoiada no chão e em uma parede vertical. Se a
escada faz 30º com a horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de:
a) 0,5 m
b) 1m
c) 1,5 m
d) 1,7 m
e) 2m
Quadriláteros
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3. Todos os quadriláteros apresentam duas diagonais.
Paralelogramos
São quadriláteros de lados opostos paralelos.
•• Retângulo – Paralelogramo em que todos os ângulos são retos. O retângulo cujos lados são
congruentes chama-se quadrado.
•• Quadrado – Retângulo cujos lados tem medidas iguais.
•• Losango, paralelogramo.
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Trapézios
Quadrilátero que tem dois e só dois lados opostos paralelos.
Exemplos:
Trapézio Escaleno – tem todos os lados de medidas distintas.
Trapézio Retângulo – Trapézio que tem dois ângulos retos.
Trapézio Isósceles – Trapézio que tem os lados não paralelos com a mesma medida.
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Principais Quadriláteros
1. Trapézio
Características:
2. Paralelogramo
Características:
Lados paralelos congruentes, ângulos opostos congruentes.
3. Losango
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Características:
Lados paralelos congruentes, todos os lados de mesma medida, ângulos opostos congruentes,
diagonais cortam-se nos seus pontos médios e são proporcionais entre si.
4. Retângulo
Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes e diagonais de mesma
medida e se cortam nos seus pontos médios.
5. Quadrado
Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes, todos de mesma medida,
com diagonais de mesma medida, perpendiculares entre si e que se cortam nos seus pontos
médios.
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Faça você
a) 15 m2
b) 17 m2
c) 19 m2
d) 20 m2
16. Na figura, ABCD é um quadrado e DCE é um triângulo equilátero. A medida do ângulo AED, em
graus, é:
a) 30
b) 49
c) 60
d) 75
e) 90
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Figuras Circulares
Definição
Os estudos relacionados à Geometria são responsáveis pela análise das formas encontradas
na natureza. Tais estudos formulam expressões matemáticas capazes de calcular o perímetro,
a área, o volume e outras partes dos objetos. Duas figuras importantes são o círculo e a
circunferência. Mas qual é a diferença entre as duas formas?
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região
circular que compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada
distância, denominada raio, de um ponto chamado centro. Podemos definir o círculo como a
região interna da circunferência. A circunferência limita o círculo, observe a ilustração a seguir:
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E o famoso valor π ?
Há duas interpretações distintas quanto ao valor do π:
Como constante matemática,costumamos definir PI como sendo a razão entre a circunferência
e o diâmetro de um círculo, ou seja, vale aproximadamente 3,14.
Agora, quando trabalhamos com ângulos, temos a seguinte relação:
π rad = 180°
PRINCIPAIS FÓRMULAS
1 – CÍRCULO / CIRCUNFERÊNCIA
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2 – SETOR CIRCULAR
2π
Exemplo: Calcule o perímetro e a área de um setor circular cujo ângulo central vale rad.
3
3 – COROA CIRCULAR
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Exemplo: Determine a área da coroa circular da figura a seguir, considerando o raio da
circunferência maior igual a 10 metros e raio da circunferência menor igual a 8 metros.
Faça você
17. Carlos vai pintar uma circunferência cujo comprimento é 31,4 metros. Considerando π =
3,14, o total de tinta, em m³, que Carlos precisa para pintar, sem que haja desperdício, essa
circunferência é igual a:
a) 42,39
b) 59,12
c) 64,78
d) 78,50
e) 85,63
a) 1
b) 1,5
c) 2,5
d) 3
e) 3,5
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c) 8π
d) 21π
4
e) 6 π
Comprimento ou Perímetro
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Exemplo: Um fazendeiro pretende cercar um terreno retangular de 120 m de comprimento
por 90 m de largura. Sabe-se que a cerca terá 5 fios de arame. Quantos metros de arame serão
necessários para fazer a cerca? Se o metro de arame custa R$ 15,00, qual será o valor total
gasto pelo fazendeiro?
Solução: Imagine que a cerca terá somente um fio de arame. O total de arame gasto para
contornar todo o terreno será igual à medida do perímetro da figura. Como a cerca terá 5 fios
de arame, o total gasto será 5 vezes o valor do perímetro.
Cálculo do perímetro:
2p = 120 m + 90 m + 120 m + 90 m = 420 m
Total de arame gasto:
5.420 = 2100 m de arame para fazer a cerca.
Como cada metro de arame custa R$ 15,00, o gasto total com a cerca será de:
2100.15 = R$ 31.500,00.
Principais Figuras
1. Triângulo Retângulo
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2. Triângulo Equilátero
3. Quadrado
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4. Retângulo
5. Losango
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6. Círculo
Faça você
20. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alambrado
de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa
área triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro,
do outro muro ele irá utilizar, em metros,
a) 7
b) 5
c) 8
d) 6
e) 9
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Área
Definição
O cálculo de área é uma atividade cotidiana na vida de todos nós. Sempre nos vemos envolvidos
em alguma situação em que há a necessidade de se calcular a área de uma forma geométrica
plana. Seja na aquisição de um terreno, na reforma de um imóvel ou na busca de reduzir custos
com embalagens, o uso do conhecimento de cálculo de áreas se faz presente. É uma atividade
muito simples, mas, às vezes, deixamos algumas questões passarem despercebidas.
Área é um conceito matemático que pode ser definida como quantidade de espaço
bidimensional, ou seja, de superfície.
2
Existem várias unidades de medida de área, sendo a mais utilizada o metro quadrado (m ) e
os seus múltiplos e submúltiplos.
Para não haver erro, lembre-se: “Área é o que eu posso pintar”.
Exemplo:
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2. Triângulo Retângulo
Exemplo:
3. Triângulo Equilátero
Exemplo:
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4. Quadrado
Exemplo:
5. Retângulo
Exemplo:
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6. Losango
Exemplo:
7. Paralelogramo
Exemplo:
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8. Trapézio
Exemplo:
9. Círculo
Exemplo
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Curiosidades
Primeiro, faremos um exemplo conhecendo as medidas do retângulo, depois faremos a
generalização.
Exemplo 1. Considere o retângulo abaixo:
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Faça você
a) 36
b) 40
c) 48
d) 50
e) 60
22. No desenho abaixo, uma cruz é formada por cinco quadrados de lado 1 justapostos.
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23. Se a área da região destacada na figura corresponde a 30% da área do terreno, então a medida
x vale:
a) 15 m
b) 12 m
c) 10 m
d) 6m
e) 3m
24. Seja o octógono EFGHIJKL inscrito num quadrado de 12 cm de lado, conforme mostra a figura
a seguir. Se cada lado do quadrado está dividido pelos pontos assinalados em segmentos
congruentes entre si, então a área do octógono, em centímetros quadrados, é:
a) 98
b) 102
c) 108
d) 112
e) 120
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25. A área do polígono da figura é 30. O lado x mede.
15
a) 6
b) 3
c) 4
d) 5
e) 17
Gabarito: 1. F V V F F V 2. B 3. E 4. E 5. E 6. C 7. E 8. E 9. D 10. E 11. C 12. C 13. C 14. B 15. D
16. D 17. D 18. C 19. D 20. C 21. D 22. B 23. D 24. D 25. D
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Questões
c)
d)
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6. (31149) Um triângulo isósceles tem 32 cm c) 100 cm
de perímetro e 8 cm de altura em relação d) 10 m
à base (isto é, com relação ao lado diferen- e) 100 m
te dos demais). A área desse triângulo, em
centímetros quadrados, é: 9. (103503) A figura a seguir, formada por dois
retângulos cujas medidas estão indicadas
a) 48 em metros, representa um terreno.
b) 40
c) 36
d) 24
e) 20
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Gabarito: 1. (30239) D 2. (30248) C 3. (30250) C 4. (30251) A 5. (30252) E 6. (31149) A 7. (31153) D 8. (31152) B
9. (103503) B
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