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Técnico Judiciário

Área Judiciária e Administrativa

Edital nº 11 / 2012
Sumário

Português – Prof. Carlos Zambeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


Português – Prof. Juliano Viegas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Informática – Prof. Sérgio Spolador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475
Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 649
Constituição Federal e Estadual – Profª Tatiana Marcello . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693
Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello . . 727
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS – Prof. Pedro Kuhn . . . . . . . . . . . . 801
Matemática e Raciocínio Lógico – Prof. Dudan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 867

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Português

Professor Carlos Zambeli

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Edital

LÍNGUA PORTUGUESA: Ortografia. Sistema oficial vigente (emprego de letras, acentuação,


hífen, divisão silábica). Relações entre sons e letras, pronúncia e grafia. Morfologia. Estrutura
e formação de palavras. Famílias de palavras. Classes de palavras e suas características
morfológicas. Flexão nominal: padrões regulares e formas irregulares. Flexão verbal: padrões
regulares e formas irregulares. Sintaxe. A oração e seus termos: Emprego das classes de
palavras. Sintaxe da ordem. Regência nominal e verbal. Concordância nominal e verbal. O
período e sua construção: Período simples e período composto. Coordenação: processos,
formas e seus sentidos. Subordinação: processos, formas e seus sentidos. Equivalência entre
estruturas; transformação de estruturas. Discurso direto, indireto e indireto livre. Pontuação:
sinais, seus empregos e seus efeitos de sentido. Semântica.. Valores semânticos das classes
de palavras. Valores dos tempos, modos e vozes verbais. Efeitos de sentido da ordem de
expressões na oração e no período. Elementos de estruturação do texto: recursos de coesão;
função referencial de pronomes; uso de nexos para estabelecer relações entre segmentos do
texto;

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Aula 1

CLASSES DE PALAVRAS (MORFOLOGIA)

Na Morfologia, as palavras são estudadas isoladamente, geralmente se desconsiderando a

função que exercem dentro da frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos

morfológicos, as palavras estão agrupadas em dez classes, que podem ser chamadas de classes

de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome,

Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

1. Substantivo

A palavra que dá nome aos seres, coisas, lugares, ideias, sentimentos. O substantivo faz parte

da classe de palavras variáveis da língua portuguesa. Isso quer dizer que pode apresentar

flexões de gênero, número e grau.


•• lugares: Itália, Porto Alegre...

•• sentimentos: raiva, ciúmes...

•• estados: alegria, tristeza...

•• qualidades: honestidade, sinceridade...

•• ações: corrida, leitura...

2. Artigo

É a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira

definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos

substantivos.

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Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
•• O jantar foi servido às 20h30min.

•• A Psicologia interessa-se pelo estudo do eu.

Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes próprios.
•• Sérgio chegou. / O Sérgio chegou.

Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
•• Sua turma é pequena no curso.

•• A sua turma é pequena no curso.

3. Adjetivo

Palavra variável que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, defeito, estado,


condição.
•• Material bom, menino agitado, moça elegante.

O adjetivo pode aparecer antes ou depois do substantivo.


•• Elegante senhora / Senhora elegante

Morfossintaxe do Adjetivo:

O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto

adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

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•• Você estava nervosa.

•• A estudante nervosa foi mal na prova.

Locução adjetiva
•• Noite de chuva (chuvosa)

•• Atitudes de anjo (angelicais)

•• Pneu de trás (traseiro)

•• Seleção do Brasil (brasileira)

Detalhe zambeliano!

4. Advérbio

Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio

advérbio.

Dica do Zambeli
•• Aqui dormi nesta semana.

•• Hoje eu estudei gramática no curso.

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Classificação dos advérbios:
Lugar – ali, aqui, aquém, atrás, cá, dentro...
Tempo – agora, amanhã, antes, ontem...
Modo – a pé, à toa, à vontade...
Dúvida – provavelmente, talvez, quiçá...
Afirmação – sim, certamente, realmente...
Negação – não, nunca, jamais...
Intensidade – bastante, demais, mais, menos...

5. Preposição

Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo

ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.

Regência verbal: Assisti ao vídeo do curso.

Regência nominal: Estou alheio a tudo isso.

Zambeli, quais são as preposições?


a – ante – até – após – com – contra – de – desde – em – entre – para – per – perante –
por – sem – sob – sobre – trás.

6. Pronome

Indefinidos
•• Não encontrei nenhum conhecido na aula do Zambeli.

•• Não encontrei nem um conhecido na aula do Zambeli.

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Demonstrativos

Este, esta, isto – perto do falante.


ESPAÇO Esse, essa, isso – perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo – longe dos dois.

Este, esta, isto – presente/futuro


TEMPO Esse, essa, isso – passado breve
Aquele, aquela, aquilo – passado distante

Este, esta, isto – vai ser dito


DISCURSO
Esse, essa, isso – já foi dito

RETOMADA

As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes

menos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes.

E se fossem 3 elementos para retomar, Zambeli?


Emprego de este, esse e aquele em relação a três termos:

Este: indica o que se referiu por último.


Esse: se refere ao penúltimo.
Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.

Possessivos
•• Aqui está a minha carteira. Cadê a sua?

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Pessoais – retos e oblíquos
Retos – eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.

Oblíquos – Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que

não são antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.

Átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
•• Enviaram aquele material do curso para mim.

•• Enviaram-me aquele material do curso.

•• Enviaram aquele material do curso para eu usar na aula.

7. Numeral

Indicam quantidade ou posição – um, dois, vinte, primeiro, terceiro.

8. Interjeição

Expressam um sentimento, uma emoção...

9. Verbos

Indicam ação, estado, fato, fenômeno da natureza.

10. Conjunções

Ligam orações ou, eventualmente, termos. São divididas em:

Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,

temporais, finais, proporcionais.

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QUE – Pronome Relativo ou Conjunção Integrante?


“Eu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver.” (Legião Urbana)

Exercício

1. Classifique a classe gramatical das palavras destacadas na reportagem abaixo retirada do site
www.g1.com
Mulher toca spray de pimenta em consumidores!
Uma mulher(1) enfurecida usou spray de pimenta(2) para espantar outros(3) compradores em
uma loja de Los Angeles para poder ter acesso às ofertas promocionais(4) – Black Friday (Sexta-
feira Negra), a superliquidação posterior ao "Dia de Ação de Graças" dos americanos, informou
o jornal local "Los Angeles Times".
A mulher, que não(5) teve a identidade revelada, jogou gás nos corredores de um(6)
supermercado Wal-Mart no bairro(7) de Porter Ranch para conseguir chegar mais rápido aos
produtos de beleza(8) que a interessavam, contou o chefe(9) de bombeiros, James Carson.
Em meio ao empurra-empurra dos consumidores, a mulher descontrolada(10) também jogou
gás de pimenta em outros compradores(11) animados(12). Cerca de 20 pessoas, entre(13)
eles várias crianças(14) pequenas(15), reclamaram de dor(16) de garganta e irritação(17) forte
na(18) pele e(19) nos olhos(20).

1. 6. 11. 16.
2. 7. 12. 17.
3. 8. 13. 18.
4. 9. 14. 19.
5. 10. 15. 20.

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Questões

1. (26442) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
Assinale a alternativa que apresenta um substantivo derivado de verbo.

a) surpreendente (l. 13).


b) administrativa (l. 31).
c) construção (l. 38-39).
d) poluídos (l. 42).
e) indignados (l. 44).

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2. (26450) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
As expressões olho no olho (l. 26), por um telefone (l. 27) e para o bem ou para o mal (l. 27-28)
exprimem no texto, respectivamente, ideias de

a) modo, instrumento e finalidade.


b) lugar, modo e direção.
c) situação, modo e lugar.
d) modo, lugar e finalidade.
e) lugar, instrumento e direção.

3. (26482) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
Considere as afirmações a seguir sobre o emprego de artigos no texto.
I – O pronome o que antecede o pronome que (l. 34) poderia ser suprimido sem prejuízo ao
significado e à correção do período em que se encontra.
II – Caso o artigo o fosse inserido antes do substantivo jornal (l. 66), isso alteraria o significado
do trecho, indicando que se trata de um jornal específico.
III – Caso a autora do texto quisesse evitar a dupla negação, poderia suprimir o pronome
nenhum (l. 81), sem prejuízo à correção do período em que se encontra.

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Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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4. (26492) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Considere as seguintes afirmações sobre substantivos do texto.
I – O vocábulo google (l. 05) está empregado como substantivo comum.
II – O prefixo ex (l. 45) está empregado como vocábulo substantivado.
III – O vocábulo scraps (l. 72), por ser estrangeiro, apesar de estar flexionado em número, não
estabelece concordância de gênero.

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Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

5. (24114) FAURGS 2010 PORTUGUÊS Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e Verbal


Considere as seguintes afirmações sobre classes de palavras do texto.
I – A palavra querer, tanto na linha 07 quanto na linha 12, é um verbo.
II – A palavra privadas (l.13) é um adjetivo.
III – A palavra similar (l.26) é um adjetivo.

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Quais delas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e II.
e) I, II e III.

6. (24123) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal, Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e Colocação
No que se refere a recursos coesivos empregados no texto, considere as afirmações abaixo.
I – a palavra títulos (l. 09) é um recurso coesivo encontrado pelo autor do texto a fim de evitar a
repetição da palavra livros (l. 09).
II – O adjetivo sul-americanos (l. 20) refere-se ao substantivo povo, ainda que este não apareça
explicitamente no texto.
III – O pronome que (l. 29) refere-se à expressão O ato de ler (l. 27-28).
IV – O pronome seu (l. 37) refere-se ao pronome alguém (l. 37).

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Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e IV.
e) Apenas I, II e IV.

7. (27133) FUNDATEC – 2010 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
Naturalmente, não será por causa dessa reação típica que você evitará dar feedbacks críticos
para as mulheres. Ambos, homens e mulheres, precisam feedbacks construtivos, sejam
corretivos ou positivos, para crescerem e se desenvolverem. Saiba, entretanto, reconhecer que
mulheres tendem a ser mais sensíveis às críticas do que os homens. E as mulheres precisam
reconhecer que o feedback crítico não é sinônimo de desaprovação, nem rejeição. Muitas
mulheres querem falar sobre a situação que originou o feedback negativo e restabelecer a
conexão. Mas a melhor hora para isso é, normalmente, quando elas querem.
A respeito da frase destacada, pode-se dizer que
I – A palavra isso refere-se a uma informação já mencionada no mesmo parágrafo.
II – O nexo coesivo Mas atribui à frase ideia de concessão.
III – A supressão de normalmente não provocaria nenhuma alteração na frase.
Quais estão incorretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

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8. (35210) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Avalie as seguintes afirmações a respeito da palavra a nas ocorrências assinaladas no texto.
I – Na linha 04 do texto, a palavra a é um artigo feminino definido.
II – Na linha 09, as duas ocorrências da palavra a são preposições.
III – Na linha 14, em às, ocorre a contração do artigo definido feminino as com a preposição a.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

9. (35242) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
Em relação às expressões “dormir”, “dormir bem” e “dormir muito” (l.01), analise as seguintes
afirmações:
I – O uso de advérbios altera o significado das expressões em que ocorrem.
II – Apesar do uso de advérbios, todas as expressões no contexto de ocorrência se equivalem.
III – Caso os advérbios ‘bem’ e ‘muito’ fossem substituídos por sinônimos, a forma correta das
expressões seria ‘mau’ e ‘pouco’.

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Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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10. (35245) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e
Verbal
Analise as seguintes propostas de substituição e supressão de palavras no texto.
I – Supressão de “nós” (l.14).
II – Substituição de “de sono” (l.20) por sonífera.
III – Substituição de “sem interrupções” (l.23) por ininterruptamente.

Quais NÃO alteram o sentido do texto?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

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11. (35266) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
A expressão depois em Os pesquisadores reproduziram a canção de um pássaro adulto macho
para ensinar aos pássaros jovens uma música, depois ensinaram outra composição com as
mesmas sílabas numa ordem diferente. tem a função de:
a) orientar temporalmente a sequência de ações expressas no período.
b) separar duas ações concomitantes.
c) priorizar a ação subsequente.
d) alinhar a leitura do fragmento.
e) conduzir a leitura, fazendo com que o leitor retorne ao que foi dito.

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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.

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Gabarito: 1. (26442) C 2. (26450) A 3. (26482) D 4. (26492) C 5. (24114) C 6. (24123) D 7. (27133) E 8. (35210) D
9. (35242) A 10. (35245) D 11. (35266) A

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Aula 2

ANÁLISE SINTÁTICA

SUJEITO

Em análise sintática, o sujeito é um dos termos essenciais da oração, geralmente responsável

por realizar ou sofrer uma ação ou estado. Ele é o termo com o qual o verbo concorda.

1. Sujeito simples – é o sujeito determinado que possui um único núcleo, um único vocábulo

diretamente ligado com o verbo.


•• Pastavam lindos cavalos neste campo.

•• A revolta dos concurseiros foi com a banca organizadora.

•• Existem graves problemas técnicos neste andar.

•• Foste, alguma vez, enganado por mim?

2. Sujeito composto – é o sujeito determinado que possui mais de um núcleo, isto é, mais de
um vocábulo diretamente relacionado com o verbo.
•• Ocorreram acidentes, assaltos e sequestros nesta comunidade.

•• Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.

3. Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem

o predicado da oração se refere. Observe que há uma referência imprecisa ao sujeito; caso

contrário, teríamos uma oração sem sujeito.

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A língua portuguesa apresenta duas maneiras de identificar o sujeito:
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
•• Dizem que a família está falindo.

•• Sempre me perguntam sobre isso.

b) Com o verbo na 3ª pessoa do singular, acrescido do pronome se. Essa construção é típica
dos verbos que não apresentam complemento direto.
•• Precisa-se de mão de obra nesta construção.

•• Vive-se intensamente na juventude.

•• É-se muito ingênuo na juventude.

4. Orações sem sujeito – são formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de um
verbo impessoal.
a) Verbos que indicam fenômeno da natureza
•• Choveu na cidade e, na praia, fez sol!

•• Deve nevar na Serra este ano.

b) Verbo haver – no sentido de existir ou ocorrer


•• Houve um grave acidente neste local.

•• “Quando há ferrugem, no meu coração de lata!

É quando a fé ruge, e o meu coração dilata!” (Teatro Mágico)

•• Deve haver aprovações neste concurso.

•• Devem existir aprovações neste concurso.

c) Verbo Fazer – indicando temperatura, fenômeno da natureza, tempo


•• Faz 25ºC nesta época do ano.

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•• Deve fazer 40ºC amanhã.

•• Fez calor ontem na cidade.

•• Fez 2 anos que nós nos conhecemos.

•• Está fazendo 4 anos que você viajou para Londres.

d) Verbo ser – indicando hora, data, distância


•• Do curso até lá são 5km.

•• Hoje são 26 de julho.

•• Hoje é dia 26 de julho.

•• Agora são 9h da manhã.

5. Sujeito Oracional
•• Fazer promessas é muito comprometedor.

•• É necessário que você revise tudo em casa.

•• Convém que nós nos dediquemos muito para este concurso.

TRANSITIVIDADE VERBAL

Verbo Intransitivo (VI)

É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo

para completar o seu sentido. Sua ação não transita.


•• “O poeta pena, quando cai o pano e o pano cai.” (Teatro Mágico)

•• “A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer.” (Arnaldo Antunes)

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Verbo Transitivo Direto (VTD)

Não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento (objeto). Esses

complementos (sem preposição) são chamados de objetos diretos.


•• “Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho.” (Mallu Magalhães)

•• “Às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois.” (Caetano)

•• “Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito.” (Jota Quest)

Verbo Transitivo Indireto (VTI)


O complemento vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição obrigatória.
•• “Eu gosto de você

E gosto de ficar com você

Meu riso é tão feliz contigo

O meu melhor amigo é o meu amor.” (Tribalistas)

•• “Mentira se eu disser que não penso mais em você.” (Skank)

Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI)


Exige 2 complementos diferentes.
•• “Ah, vai

Me diz o que é o sossego

Que eu te mostro alguém

A fim de te acompanhar.” (Los Hermanos)

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Verbo de Ligação (VL)

É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo entre eles

(sujeito e características) certos tipos de relações.


•• “Tenho andado distraído,

Impaciente e indeciso
ser, viver, acha,
E ainda estou confuso.” (Legião Urbana) encontrar, fazer,
parecer, estar,
continuar, ficar,
•• “E quando eu estiver triste permanecer

Simplesmente me abrace

Quando eu estiver louco” (Skank)

ADJUNTO ADVERBIAL

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,

causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o

sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.

Advérbio X Adjunto Adverbial

Não quero estudar neste feriado, pois nunca consigo um lugar nesta sala!

APOSTO X VOCATIVO

Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto

adnominal, mas que sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma

isolada por pontuação.

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Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.

Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se

está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação.


•• André Vieira, o professor que encontramos antes, trabalha muito!

•• Sempre cobram dois conteúdos nas provas: regência e pontuação.

•• “Vamos fugir

Pra outro lugar, baby!

Vamos fugir

Pra onde haja um tobogã

Onde a gente escorregue.” (Shak)

ADJUNTO ADNOMINAL

Adjunto adnominal é o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de

palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são artigos, adjetivos,

pronomes, numerais, locuções adjetivas. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que

modificar o nome ao qual se refere.

Artigo – A aula de português acabou.

Adjetivos – A aula zambeliana foi dada pelo professor de Português.

Pronome – Esta sala está lotada, mas a minha turma ficou unida!

Numeral – Cinco alunos fizeram aquele concurso.

Locução adjetiva – O problema da empresa foi avaliado pelo advogado do grupo.

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Exercício

1. Reescreva as orações seguintes, passando os termos destacados para o plural:


a) Precisa-se de fotógrafo.

b) Vende-se celular usado.

c) Arruma-se celular estragado.

d) Acredita-se em milagre.

e) Plastifica-se carteira de motorista.

f) Apela-se para o milagre.

g) Vende-se barraca na praia.

2. Classifique os elementos sublinhados das orações abaixo.


a) O candidato voltou do curso.

b) Histórias incríveis contou-nos aquele colega.

c) O professor Zambeli ofereceu-lhe um lugar melhor no curso.

d) Procurei-a por todos os lugares.

e) Gabaritaram a prova.

f) Talvez ainda haja concursos neste ano.

g) Taxa de homicídio cresce em 15 anos no país.

h) A prova foi fácil.

i) Site oferece promoções aos clientes na internet.

j) Contei-lhe o resultado da prova!

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Questões

1. (26466) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Classes de Palavras (Morfologia)/Flexão Nominal e


Verbal
Considere as seguintes afirmações sobre classes e funções de palavras e expressões no texto.
I – O vocábulo uma, em uma, outra, outra mais (l. 22-23) é adjetivo.
II – O vocábulo o, em e o conhecimento às sociedades que o originaram (l. 26-27) é pronome
em função de objeto direto do verbo originaram.
III – O verbo entrever (l. 35) tem como objeto direto a expressão os livros e revistas postos ao
alcance de nosso cotidiano (l. 33-34).

Quais estão corretas?


a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas II e III
e) I, II e III

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2. (26504) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e
Colocação, Regência Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por linhas
pontilhadas das linhas 19, 21 e 29.

a) a – os – no
b) a – o – lhe
c) as – as – lhe
d) a – o – no
e) as – os – lhe

3. (24131) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e


Colocação, Regência Nominal e Verbal
Considerando a regência verbal da língua portuguesa, assinale a alternativa em que o pronome
oblíquo átono NÃO substitui adequadamente os termos destacados.
a) Agradeci um favor. / Agradeci-o.
b) Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
c) Informe os novos prazos aos interessados. / Informe-os aos interessados.
d) Perdoei a dívida. / Perdoei-a.
e) Chamou o aprovado no concurso. / Chamou-lhe.

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4. (35225) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe da oração e do período


Considere o seguinte período, retirado do texto:
Claudemir Belintane, professor de língua portuguesa e alfabetização da Faculdade de
Educação da USP, argumenta que o traçado da letra e o manejo rápido contribuem para o fluxo
da escrita, mesmo em jovens que misturam a cursiva com a letra de forma. (linhas 34 a 36)
Analise as seguintes afirmações a respeito do parágrafo acima, assinalando V, se verdadeiro, ou
F, se falso.
( ) Os termos sublinhados funcionam como complementos verbais.
( ) O fragmento em negrito tem a função de desenvolver o termo a que se refere, recebendo
o nome de aposto.
( ) O fragmento que misturam a cursiva com a letra de forma representa uma oração adjetiva,
pois qualifica o termo jovens.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – F.
b) V – F – F.
c) V – V – F.
d) F – V – V.
e) V – V – V.

5. (35259) FUNDATEC 2013 PORTUGUÊS Sintaxe da oração e do período


Considere a seguinte frase
“Os erros flagrados no livro não diminuem a importância desses gênios.”
Analise as assertivas que seguem.
I – O sujeito da frase é classificado como composto.
II – A palavra não classifica-se como um adjunto adverbial.
III – O verbo diminuir é transitivo direto, e está conjugado no presente do indicativo.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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6. (35263) FUNDATEC 2013 PORTUGUÊS Sintaxe da oração e do período
Considere o seguinte fragmento: Ninguém está afirmando que o canto dos pássaros é um tipo
de fala, mas existem vários paralelos.
Qual das seguintes afirmações está correta em relação ao fragmento acima?
a) O termo Ninguém representa um sujeito indeterminado.
b) A palavra que é um pronome relativo.
c) A expressão é um tipo de fala caracteriza um predicado verbal.
d) A forma verbal existem não tem sujeito.
e) A palavra mas é um nexo coesivo adversativo.

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Gabarito: 1. (26466) B 2. (26504) E 3. (24131) E 4. (35225) E 5. (35259) D 6. (35263) E

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Aula 3

CONCORDÂNCIA

Concordância verbal

Regra geral

“Existem momentos na vida da gente, em que as palavras perdem o sentido ou

parecem inúteis e, por mais que a gente pense numa forma de empregá-las, elas
parecem não servir. Então a gente não diz, apenas sente.” (Freud)

Verbos impessoais

1. Verbo Haver

O verbo haver é impessoal (permanecendo na 3ª pessoa do singular) quando significa: existir,

acontecer, ocorrer. Formando locução com outro verbo, a impessoalidade a ele se estenderá.
•• Comentam que vai haver questões anuladas na prova!

•• Havia cinco pessoas na fila.

•• Aqui houve modificações.

2. Verbo Fazer
Esse verbo é impessoal, mantendo-se na 3ª pessoa do singular e não apresentando sujeito,
quando indicar: tempo e temperatura. A impessoalidade será transmitida para o outro verbo,

quando houver locução.

•• Está fazendo cinquenta anos que casei.

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•• Já fez mais de cinco minutos que ela saiu.

3. Expressões de tratamento = verbo 3ª pessoa


•• Vossa Excelência, seu aniversário foi ontem? Não vai comemorar com seus amigos?

4. Expressões fracionárias ou partitivas = o verbo poderá ficar no singular ou ir para


o plural.

•• "A maioria das pessoas, quando conversa, tem pressa em expressar sua opinião e por isso

só ouve o som da própria voz." (Tsai Chih Chung)

•• Três quintos do teste foi de questões objetivas.

•• Mais da metade dos professores utiliza o quadro-branco.

5. SE

Pronome Apassivador Índice de Indeterminação do Sujeito


A voz passiva sintética Como o sujeito é indeterminado, o verbo não
pode concordar com ninguém, devendo sempre
Em expressões do tipo “vendem-se casas”, o ver- permanecer na 3ª pessoa do singular.
bo deve concordar com a palavra que o acompa-
nha, porque ela é o sujeito. •• Naquele setor bagunçado, ainda se acredita
Assim, na frase “vendem-se casas”, a palavra casa
em milagres.
não é objeto direto, como se poderia pensar ao
primeiro exame, mas sujeito. A frase deve ser en-
tendida assim: •• Precisa-se de materiais sobre pontuação.
Casas são vendidas.
•• Nunca se assistiu a tanta corrupção nos te-
•• Aluga-se uma bicicleta.
lejornais.

•• Alugam-se duas bicicletas.


•• Vive-se melhor no litoral.
•• Consertam-se motores.
•• Sempre se fica nervoso durante as provas.

•• Ainda que se vejam as luzes e se ouçam os

berros dos alunos, não há sinais de negocia-

ção nas escolas invadidas.

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6. Sujeito posposto ao verbo (faltar, restar, sobrar, existir, ocorrer, acontecer, bastar,
etc...)
•• Faltam poucas vagas para o simulado.

•• Existem pessoas desagradáveis nesta turma!

Exercícios

1. Passe para o plural os termos destacados em cada uma das frases seguintes. Faça as mudanças
necessárias em cada caso.
a) Anunciou-se a reforma administrativa.

b) Definiu-se o objetivo da reforma fiscal.

c) Ele prefere não opinar quando se fala em eleição.

d) Houve problema durante a viagem.

e) Ocorreu um problema durante a viagem.

f) Não havia motivo para tanto.

g) Existia algum motivo para tanto?

h) Parece ter havido dúvida durante a realização da prova.

i) Ele acredita que deve ter ocorrido algum transtorno durante a viagem.

j) Faz mais de uma hora que ela saiu.

k) Faz um ano que ele viajou.

l) Deve fazer uma década que o país está nessa situação.

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Concordância Nominal

Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a
que eles se referem.

Casos especiais

1. Adjetivo + substantivos de gênero diferente: concordância com o termo


mais próximo.
•• André Vieira conheceu belos caminhos e ruas em Roma.

•• André Vieira conheceu belas ruas e caminhos em Roma.

2. Substantivos de gênero e número diferentes + adjetivo: concordância


com o termo mais próximo ou uso do masculino plural.
•• Aluno e aluna compreensivos.

•• Aluno e aluna compreensiva.

3. ANEXO
Seguem anexos os contratos.

4. SÓ
•• Joana ficou só em casa. (sozinha)

•• Lúcia e Lívia ficaram sós. (sozinhas)

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•• Depois da guerra só restaram cinzas. (apenas)

•• Eles queriam ficar só na sala. (apenas)

Observação
A locução adverbial a sós é invariável.

5. OBRIGADO
•• “Muito obrigada”, disse a aniversariante aos convidados!

6. BASTANTE
•• Recebi bastantes flores.

•• Estudei bastante.

7. TODO, TODA, TODO O , TODA A


•• Todo aluno tem dificuldades nos estudos.

•• Todo o clube comemorou a chegada do jogador.

8. É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO, É PERMITIDO


•• Vitamina C é bom para saúde.

•• É necessária muita paciência.

9. MEIO
•• Tomou meia garrafa de champanhe.

•• Isso pesa meio quilo.

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•• A porta estava meio aberta.

•• Ele anda meio cabisbaixo.

Exercícios

1. Complete as lacunas com o termo entre parênteses, fazendo a devida concordância nominal.
a) Esses alunos são ___________inteligentes. (bastante/bastantes)
b) Nossa discussão foi _______longa. (meio/meia)
c) Estamos _________com nossas obrigações. (quite/quites)
d) Calma é __________. (necessária/necessário)
e) Escolhemos _______hora e lugar. (má/más/mau)
f) As provas _________foram consideradas. (anexo/em anexo/anexas)
g) A professora ficou _______cansada. (meia/meio)
h) _________os reparos, fomos aproveitar. (Feito/Feitos)
i) É ______________ cautela a essa hora da noite, aqui no parque. (necessária/necessário)
j) Era a _________indicada para o cargo. (menas/menos)
k) É _____________a entrada de pessoas estranhas ao serviço. (proibido/proibida)
l) Eles _____________terminaram o serviço. (mesmo/mesmos)
m) _____________considerações foram feitas na reunião. (Bastante/Bastantes)
n) Elas ficaram __________satisfeitas com o resultado. (bastante/bastantes)
o) É ____________a sua presença. (necessário/necessária)
p) Não diga nada ao rapaz. É ______________cautela. (necessária/necessário)
q) Ela __________organizou a formatura. (mesmo/mesma)
r) Parecia ________perturbada depois de tudo. (meio/meia)
s) Eles __________disseram ao pai que ele _________teria de reconsiderar. (mesmo/
mesmos)
t) Faz uma hora e _______que terminamos tudo. (meio/meia)
u) Estaremos lá ao meio-dia e _________. (meio/meia)
v) Estejamos todos __________ . (alerta/alertas)
x) Eles __________ serão os agraciados. (próprios/próprio)

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Questões

1. (24019) FDRH – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas com traço contínuo das linhas 01,
39 e 41 respectivamente.

a) Existe — têm — ligaram


b) Existe — tem — ligar
c) Existem — teem — ligarem
d) Existem — tem – ligar
e) Existem — têm — ligar

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2. (26448) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Passando-se A rede (l. 15) para o plural, quantas outras palavras do terceiro parágrafo do texto
deverão ser alteradas?

a) Quatro
b) Cinco
c) Seis
d) Sete
e) Oito

3. (26452) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Considere as frases abaixo, com relação às concordâncias nominais e verbal.
I – Agora é meio-dia e meia e faz três horas que ela saiu.
II – Devem ir neste envelope, anexos ao processo, uns dois formulários.
III – Ela era meio desatenta, por isso tinha menos condições do que as irmãs.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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4. (26473) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Se substituirmos a expressão Os personagens de narrativas literárias (l. 49-50) por
O personagem de narrativas literárias, quantos outros vocábulos do parágrafo, que se estende
até a linha 54, deverão sofrer obrigatoriamente ajuste de flexão?

a) Dois
b) Três
c) Quatro
d) Cinco
e) Seis

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5. (26476) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das
linhas 57, 59, 89.

a) iam – evitam – abrangem


b) ia – evitam – abrange
c) ia – evita – abrange
d) ia – evita – abrangem
e) iam – evita – abrangem

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6. (26490) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Se substituirmos o vocábulo vacilo (l. 41) pela forma pluralizada vacilos, quantos outros
vocábulos do período terão de ser, obrigatoriamente, pluralizados?

a) Um.
b) Dois.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.

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7. (26505) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por traços
contínuos das linhas 29, 51 e 53.

a) necessário – eliminados – distinta


b) necessária – eliminadas – distinta
c) necessário – eliminadas – distinto
d) necessária – eliminados – distinta
e) necessário – eliminados – distinto

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8. (26508) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Tempos e Modos


Verbais/Verbos
Assinale a alternativa correta sobre flexão e emprego de formas verbais no texto.

a) A substituição de havia (l. 05) por existia manteria a frase correta.


b) A forma aceita (l. 09) é incorreta e deveria ser substituída por aceite.
c) A forma leia-se (l. 12) poderia ser substituída por tratam-se de, sem prejuízo à correção da
frase.
d) No penúltimo parágrafo, as formas seriam (l. 48), seriam (l. 51 ) e alteraria (l. 53) poderiam
ser substituídas por eram, eram e alterava, respectivamente, sem prejuízo à correção das
frases em que se encontram.
e) Caso o verbo é (l. 61) fosse substituído por será, a forma dispomos, no mesmo período,
teria de ser substituída por dispormos.

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9. (24105) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Considere as seguintes afirmações sobre verbos do texto.
I – A substituição da palavra há (l. 02) pela palavra existe manteria a correção gramatical do
texto.
II – A substituição da expressão nestes tempos (l. 04) pela expressão neste momento exigiria a
substituição de levam (l.04) por leva.
III – A substituição da palavra crianças (l.06) pela expressão uma criança exigiria a substituição
de sabem (l. 06) por sabe, e a substituição da palavra elas (l. 07) pela palavra ela exigiria a
substituição de têm (l. 07) por tem.
Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
c) Apenas III. e) Apenas I e III.

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10. (24126) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


No que se refere à concordância verbo-nominal do texto, considere as afirmações abaixo.
I – No trecho O novo estudo, feito com 5 mil pessoas em 315 municípios do país, confirma os
piores vaticínios (l. 06-08), ao passarmos a palavra estudo para o plural, outras quatro palavras
também pluralizariam a fim de que se mantivesse a correção gramatical do período.
II – No trecho E não há dúvida de que a leitura transforma (l. 27), se passássemos a palavra
dúvida para o plural, apenas mais uma palavra precisaria ser pluralizada a fim de que se
mantivesse a correção gramatical do período.
III – No trecho Por isso, é decisiva a leitura crítica, que percebe a relação entre texto e
contexto (l. 34-3), ao passarmos a palavra leitura para o plural, outras cinco palavras também
pluralizariam a fim de que se mantivesse a correção gramatical do período.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

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11. (24130) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Considere o seguinte texto.
Sua Senhoria, O Prefeito, foi extremamente ________ às nossas reivindicações, as quais foram
respaldadas pelos documentos enviados ________ ao relatório que lhe foi apresentado. Na
próxima reunião, ______ haver outras autoridades locais presentes.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima.
a) atencioso – anexos – deverá
b) atenciosa – anexos – deverão
c) atencioso – anexo – deverá
d) atenciosa – anexo – deverão
e) atencioso – anexos – deverão

12. (24112) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Assinale a única alternativa correta quanto à concordância nominal prescrita pela norma culta
da língua.

a) Não temos a mínima ideia do quão equivocada algumas dessas concepções podem ser.
b) As contradições entre as atitudes dos médicos e o respeito à criança passam, em geral,
despercebida.

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c) A busca do bom senso na educação tornou-se um grande desafio a ser enfrentada pelos
educadores e pais.
d) Ao negarmos alguns direitos básicos da criança, em nome da sua proteção, a falta de bom
senso na nossa relação com elas é ampliada.
e) Por enquanto, muitos pais e professores não são capaz de garantir autonomia para as
crianças.

13. (35204) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Se o segmento As paisagens (linha 10) for substituído por O cenário, quantas outras palavras,
em toda a frase, deverão ser flexionadas para fins de concordância?

a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.

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14. (35217) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Caso a expressão “os pais” (l. 11) fosse passada para o singular, quantas outras alterações
deveriam ser feitas para manter a correção do período?

a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.

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15. (35247) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Caso a palavra investigação (l.22) seja substituída por inquéritos, quantas outras alterações são
necessárias para manter a correção do período?

a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.

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16. (35282) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
Caso a palavra “professor” (l.10) fosse passada para o plural, quantas outras palavras deveriam
ser alteradas a fim de manter a concordância do período?

a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.

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17. (38519) FUNDATEC – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Caso a palavra você (linha 22) fosse substituída por vocês, quantas outras alterações deveriam
ser feitas para manter a correção do período?

a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.

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Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR CODE em seu celular e fotografe o código
para ter acesso gratuito aos simulados online. E ainda, se for assinante da Casa das
Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.

http://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/H927281

Gabarito: 1. (24019) E 2. (26448) B 3. (26452) E 4. (26473) B 5. (26476) B 6. (26490) B 7. (26505) B 8. (26508) D
9. (24105) C 10. (24126) E 11. (24130) A 12. (24112) D 13. (35204) A 14. (35217) D 15. (35247) B 16. (35282) C
17. (38519) D

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Aula 4

REGÊNCIA VERBAL

O que você precisa lembrar antes de estudar este conteúdo?

Transitividade

Transitivos Diretos – exigem um complemento sem preposição, chamado de objeto direto.


•• André Vieira fará uma viagem em breve.

Transitivos Indiretos – exigem um complemento preposicionado, chamado de objeto indireto.


•• Alguns alunos não se referem ao concurso.

Transitivos Direto e Indireto – exigem um objeto direto e um objetos indiretos.


•• Aos alunos o material Dudan enviou.

Pronomes X sintática

Os pronomes oblíquos, quando completam um verbo funcionam assim: A, O, AS, OS =


OD; LHE = OI

Pronomes Relativos
Uso dos pronomes relativos
Que: Refere-se a coisas ou a pessoas.
•• Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma

receita para a vida que sirva para todos.” (Carl Jung)

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•• “Você pode saber o que disse, mas nunca o que outro escutou.” (Lacan)

•• As matérias de que eu preciso estão no site da Casa do Concurseiro.

Quem: Refere-se somente a pessoas, nunca a coisas. Vem sempre antecedido de preposição
quando tem um antecedente explícito.
Exemplos:
•• É esta a professora de quem você falou?

•• As pessoas em quem tu acreditas sumiram!

•• Este é o amigo a quem sempre amei.

Onde: É utilizado para indicar um lugar, podendo ser substituído por: em que, no qual, na
qual, nos quais e nas quais. Exemplos:
•• Este é o curso onde estudei antes de passar.

•• O hotel onde ficamos estava lotado.

Qual e suas flexões: Vem sempre precedido de um artigo.


•• Pensei nisso naquela noite de estudo, durante a qual não consegui dormir.

•• Li um livro sobre o qual nunca tinha ouvido falar nada.

Cujo e suas flexões: Aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, sendo
equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em
gênero e número com a coisa possuída.
•• Escolheram os alunos cujas médias foram diferenciadas.

•• A Casa prefere concurseiros cujo comprometimento seja total.

•• O candidato de cujo nome me esqueci está naquela sala.

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Regência de alguns verbos:

1. Aspirar
a) = respirar – é VTD. Ele aspirou o gás.
b) = desejar, pretender – é VTI. Sérgio aspira ao sucesso!

2. Assistir
a) = ver – é VTI. Eu assisto, no cinema, ao filme.
b) = socorrer – é VTD. Assistimos o rapaz acidentado!

3. Esquecer / lembrar
a) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD
•• Esqueceste os faróis acesos.

•• Lembramos o recado do professor

b) quando acompanhado de pronome oblíquo, são VTI


•• Tu te esqueceste do compromisso.

•• Eu me lembrei de você ontem!

4. Implicar
a) = acarretar – é VTD. Esta medida implica novos sacrifícios.
b) = embirrar, ter implicância. É VTI. Ex.: Implicas muito com a corrupção no país?

5. Pagar/perdoar
a) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.
•• Paguei o empréstimo.

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•• Perdoa nosso erros.
b) Paga-se a quem se deve. Perdoa-se a alguém.
•• Ana jamais perdoará ao seu namorado!

•• Edgar Abreu pagou ao banco sua dívida.

6. Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A – Ex.: Zambeli nunca obedece ao sinal de trânsito.

7. Preferir - VTDI
Prefere-se A a B
•• Prefiro o chocolate quente à cerveja gelada.

8. Querer
a) VTD = no sentido de “desejar”
•• Quero minha liberdade de expressão!

b) VTI = no sentido de “ gostar de, amar, querer bem”


•• Eu quero muito ao amor da minha vida!

9. Usufruir
VTD- Usufrua os benefícios da fama!

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10. Visar –
a) VTD – quando significa “mirar”
•• Meu colega visou a aprovação e foi com tudo!

b) VTI – quando significar “ almejar, ter por objetivo”


•• Visamos ao sucesso neste concurso!

c) VTD – quando significa “assinar”


•• Você já visou o recibo?

Exercício

1. Utilize o pronome oblíquo adequado (o, a, os, as, lhe, lhes), adaptando-o se necessário.
a) Ela não ___ amava, mas não ___ desobedecia.
b) Queremos convidar-___ para uma viagem inesquecível.
c) Desde que ___ vi, minha vida não é mais a mesma.
d) Perdoei-___ no mesmo dia, pois é meu grande amigo.
e) Informo-___ de que deve sair agora.
f) Informo-___ que deve sair agora.
g) Todos ___ odiavam.
h) Incumbi-____ de tarefas muito difíceis.
i) Quem ___ autorizou a entrada neste setor?
j) Quando ___ encontro, não ___ cumprimento.
l) Não desejava incomodar-___.
m) Cientifique-___ que os horários foram modificados.
n) Cientifique-___ de que os horários foram modificados.
o) A professora não ___ respondeu satisfatoriamente.
p) Todos ___ querem muito bem.

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2. Complete com a preposição adequada, se preciso.
a) Precisamos de um chefe ___ cujas ordens todos obedeçam.
b) Vou apresentar-lhe a pessoa ___ cuja casa me hospedei.
c) É pelo estudo que conquistarás o posto ___ que aspiras.
d) A fazenda ___ que fomos ontem pertence a um amigo.
e) Os livros ___ que preciso são estes.
f) O debate ___ que procedemos vai ser extenso.
g) O jogo ___ que assistimos foi movimentadíssimo.
h) Esta é a mulher _________ que acredito.
i) O colega ___ quem desconfio não veio à aula hoje.

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Questões

1. Quanto ao amigos, prefiro João............Pedro, ......... quem sinto..........simpatia.


a) a – por – menos
b) do que – por – menos
c) a – para – menas
d) do que – com – menos
e) do que – para – menas

2. As preposições sublinhadas na sequência “a impossibilidade de depender de uma só carreira –


às vezes aquela da qual mais se gosta”. São exigidas, respectivamente, por:
a) impossibilidade e aquela
b) depender e gosta
c) impossibilidade e gosta
d) depender e carreira
e) depender e aquela.

3. Eis o livro...... a crítica faz elogios e ...... o estudante pode retirar informações válidas.
a) a que – do qual
b) a que – o qual
c) de que – no qual
d) em que – do qual
e) que – no qual

4. Regência imprópria:
a) Não o via desde o ano passado.
b) Fomos à cidade pela manhã.
c) Informou ao cliente que o aviso chegara.
d) Respondeu à carta no mesmo dia.
e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago.

5. A frase que não apresenta problema(s) de regência, levando-se em consideração a língua


escrita, é:
a) Prefiro sair antes do que ficar até o fim da peça.
b) O cargo a que todos visavam já foi preenchido.
c) Lembrou de que precisava voltar ao trabalho.
d) As informações que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso.
e) Não tenho duvidas que ele chegará em breve.

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6. Apontar a frase com erro de regência verbal.
a) Eu visitei a casa que você morou.
b) Eu visitei a casa de que você foi desapropriada.
c) Eu visitei a casa que você comprou.
d) Eu visitei a casa a que você se referia.
e) Eu visitei a casa em que ocorreu a assinatura do contrato.

7. Sempre ...... desobedeceu, embora..... quisesse muito, porque não suportava que ninguém
.......orientasse.
a) o–o–o
b) lhe- lhe – lhe
c) lhe – o – o
d) lhe – lhe – o
e) o – lhe – o

8. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da
língua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.

9. O Departamento Pessoal ...... que julgou suficientes os conhecimentos ....o candidato dispõe.
a) informa-lhe – de que
b) informa-o – a que
c) informa-lhe de – que
d) informa-o de – a que
e) informa-lhe de – de que

10. De seus ídolos os adolescentes querem apenas a diversão.


As cincos formas verbais abaixo poderiam substituir querem. Assinale aquela que exigiria a
troca da preposição de
a) desejam.
b) encontram.
c) esperam.
d) exigem.
e) pedem.

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11. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases:


I – O lugar ____ moro é muito pequeno.
II – Esse foi o número ____ gostei mais.
III – O filme ____ enredo é fraco, tem dado grande prejuízo.
a) onde – que – cujo
b) em que – de que – cujo o
c) que – que – cujo o
d) em que – de que – cujo
e) no qual – do qual – cujo o

12. O “que” devidamente empregado só não seria regido de preposição na opção:


a) O cargo ....... aspiro depende de concurso.
b) Eis a razão ....... não compareci.
c) Rui é o orador ....... mais admiro.
d) O jovem ....... te referiste foi reprovado.
e) Ali está o abrigo ....... necessitamos

13. "Ele não ..... viu". Não cabe na frase:


a) nos.
b) te.
c) lhe.
d) o.
e) me.

14. (24100) FAURGS 2012 PORTUGUÊS Concordância Nominal e Verbal


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 09, 13 e
33.

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a) que – como – que
b) com que – que – a que
c) com que – como – que
d) que – como – a que
e) que – que – a que

15. (26454) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
A cidade _______ eu vivia na infância é a mesma ________ eles estavam se referindo ontem de
manhã.
a) que – de que
b) onde – que
c) na qual – em que
d) em que – a que
e) que – que

16. (26459) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Pronomes: Emprego,
Formas de Tratamento e Colocação
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 09, 13 e
33.

a) que – como – que


b) com que – que – a que
c) com que – como – que
d) que – como – a que
e) que – que – a que

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17. (26504) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Pronomes: Emprego,
Formas de Tratamento e Colocação
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas por linhas
pontilhadas das linhas 19, 21 e 29.

a) a – os – no
b) a – o – lhe
c) as – as – lhe
d) a – o – no
e) as – os – lhe

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Gabarito: 1. A 2. B 3. A 4. E 5. B 6. A 7. D 8. D  9. A  10. B 11. D 12. C  13. C 14. (24100) B 
15. (26504) E 16. (26459) C 17. (26454) D

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Aula 5

CRASE

Ocorre Crase

Sempre assisti às novelas do SBT. (A prep. + AS artigo)

A questão à qual me refiro foi anulada. (A prep. + A do pronome relativo A Qual)

A minha dúvida é igual à do André Vieira. (A prep. + A pronome demonstrativo)

Sérgio fez referência àquele computador. (A prep. + A pronome demonstrativo Aquele).

1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.
•• Eles foram à praia.

•• Estamos aptos às questões de Português.

2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s), Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto;


mantendo-se a lógica, haverá crase.
•• Ele fez referência àquele aluno.

•• Sempre nos referimos àquela pessoa com carinho.

3. Nas locuções prepositivas, conjuntivas e adverbiais:


à frente de; à espera de; à procura de; à noite; à tarde; à esquerda; à direita; às vezes; à medida
que; à proporção que; à toa; à vontade, etc.

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•• Não vire à esquerda.

•• Precisamos estudar à tarde.

•• À medida que eu estudo, mais estressado fico.

4. Na indicação de horas determinadas.


•• Ele saiu às duas horas e vinte minutos.

•• A Casa fica aberta das 8h às 22h30min.

5. Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.
•• Vou à Bahia. (volto da)

•• Vou a São Paulo (volto de).

Obs.: se o nome do lugar estiver acompanhado de uma característica (adjunto adnominal), o


acento será obrigatório.
•• Vou a Portugal. Vou à Portugal das grandes navegações.

6. Antes da palavra “casa”, haverá o acento indicativo de crase somente quando ela estiver
especificada.
•• Retornou a casa. Retornou à casa dos pais.

7. Antes da palavra “terra”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
•• O navegador retornou a terra. Ele chegou à terra dos anões.

8. Antes da palavra “distância”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
•• Ficou à distância de 10m. Ficou a distância.

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Crase Opcional

1. Antes de nomes próprios femininos.


•• Entreguei o presente a Ana (ou à Ana).

2. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.


•• Fiz alusão a minha amiga (ou à minha amiga). Mas não fiz à sua.

3. Depois da preposição ATÉ.


•• Fui até a escola (ou até à escola).

Não ocorre crase

1. Antes de palavras masculinas.


•• Ele saiu a pé.

•• Escrevi toda a redação a lápis.

2. Antes de verbos.
•• Estou disposto a colaborar com ele.

3. Antes de artigo indefinido.


•• Fomos a uma lanchonete no centro.

•• Talvez estejamos aptos a uma prova mais complicada!

4. Antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos.


•• Passamos os dados do projeto a ela.

•• Eles podem ir a qualquer restaurante.

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•• Refiro-me a esta aluna.

5. Antes de QUEM e CUJA.


•• A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada.

•• O restaurante a cuja dona me referi é ótimo.

6. Depois de preposição.
•• Eles foram para a praia.

•• Não adianta remar contra a maré.

7. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.


•• Refiro-me a pessoas que são competentes.

8. Em locuções formadas pela mesma palavra.


•• Conferiu as anotações uma a uma.

(cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)

Exercício

1. Utilize o acento indicativo de crase quando necessário:


a) Enviarei a você as informações referentes as nossas atuais atividades.
b) Com relação a suas habilidades, procure dar mais ênfase as que se referem a pintura.
c) Lançou um olhar satisfeito a terra que comprara e, a proporção que andava, sentia-se
disposto a vencer.
d) Você vai a aula hoje?
e) Escreveram a ti antes de escreverem a mim!
f) Telefonei a ela, depois a você e a todas as nossas amigas.
g) A cena a qual assistimos foi lamentável.

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h) Prefiro maçã a pera.


i) Prefiro a maçã a pera.
j) Os preços continuam a subir, e a qualidade de vida a baixar.
k) Prefiro aquela maçã aquele mamão.
l) Entreguei a bolsa aquela que atendeu ao portão.
m) Refiro-me as exportações, e não as importações.

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Questões

1. (35250) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Crase


As lacunas das linhas 15, 17, 24, 29 e 39, considerando o uso do acento indicativo de crase,
devem ser preenchidas respectivamente por:

a) à – às – à – às – às
b) a – às – à – às – às
c) a – as – à – às – as
d) a – as – a – às – as
e) a – às – a – às – as

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2. (35223) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Crase
Considerando as relações morfossintáticas estabelecidas no texto, as lacunas pontilhadas das
linhas 05, 12 e 40 devem ser preenchidas, respectivamente, por:

a) à – a – à
b) a – a – a d) à – à – a
c) à – à – à e) a – a – à

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3. (35260) FUNDATEC – 2013 – PORTUGUÊS – Crase


Considere as seguintes propostas de completamento das lacunas pontilhadas das linhas 01, 03,
11, 16 e 18, relativamente ao uso ou não da crase, e assinale a alternativa correta.

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a) à–a–à–a–à
b) a–à–a–à–a
c) à–à–à–a–a
d) a–a–à–à–à
e) a–a–a–a–a

4. (38506) FUNDATEC – 2012 – PORTUGUÊS – Crase


Considerando-se o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche,
correta e respectivamente, as lacunas das linhas 12, 13, 25 e 31.

a) a–a–à–à
b) a–à–à–à
c) a–à–à–a
d) à–à–a–a
e) à–a–a–a

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5. (38528) FUNDATEC – 2012 – PORTUGUÊS – Crase


Sobre o uso da crase no texto, analise as afirmativas abaixo:
I – No trecho “uma ironia discreta em relação às agruras do seu tempo” (linha 08), caso a
palavra sublinhada fosse para o singular, não haveria mais condições de ocorrência de crase
nesse período.
II – Se no trecho “construiu sua glória” (linha 19) tivéssemos a construção “construiu a sua
glória”, o uso da crase seria obrigatório.
III – No trecho “à sua obra” (linha 20), o uso da crase é facultativo.
Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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6. (24120) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10, 14 e 33.

a) há – à – à
b) à–a–à
c) há – à – às
d) a – à – as
e) há – a – às

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7. (24096) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase


Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 07, 25,
38, 40 e 51.

a) a – a – as – a – a
b) à – a – às – à – à
c) à – à – as – à – a
d) a – à – às – a – à
e) a – à – as – a – a

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8. (26468) FAURGS 2012 PORTUGUÊS Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas indicadas por traços
contínuos das linhas 21, 23, 41 e 42.

a) à–a–a–à
b) a–à–à–a
c) à–a–à–à
d) a–a–à–à
e) a–à–a–à

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9. (26443) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 07, 11 e
37.

a) à–a–à
b) a–à–a
c) à–à–à
d) a–a–à
e) a–a–a

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10. (26475) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas contínuas das linhas
04, 07, 33 e 43

a) a – à – às – a
b) a–a–à–à
c) a – à – as – à
d) à–a–a–a
e) à – à – às – à

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11. (26497) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Crase


Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 05, 26,
45 e 50.

a) à–a–à–a
b) à – há – a – à
c) a–a–à–à
d) a – há – a – à
e) à–a–a–a

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12. (26509) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Crase
Considere as seguintes afirmações sobre o emprego da crase no texto.
I – Caso substituíssemos o verbo invocava (l. 14) por recorria, seriam criadas, no contexto da
oração, as condições para o uso da crase.
II – Na sequência manifestava à sua volta (l. 28) a crase é obrigatória.
III – Caso substituíssemos o verbo refletir (l. 62) pelo substantivo reflexão, seriam criadas, no
contexto da oração, condições para uso de crase.
Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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13. (26434) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Crase


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10 e 17.

a) a–a
b) há – à
c) há – a
d) à–a
e) a–à

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Gabarito: 1.
Gabarito: 1. (35250) 2. (35223)
A 2. B 3. A 4. A 3.
E 5. (35260)
B 6. A 7.D 4. (38506)
D 8. D  9.C 5. (38528)
A  10. B 11.C 6. (24120)
D 12. C 7.
C  13. (24096)
C 14. E 8.
(24100) (26468) D
B 
9.
15.(26443)
(26504)D 10.
E 16.(26475)
(26459)A 11.
C 17.(26497)
(26454)B 12.
D (26509) C 13. (26434) E

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Aula 6

ORAÇÕES COORDENADAS

Orações Coordenativas – ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações
independentes. Subdividem-se:

1. Assindéticas – não se unem por meio de conjunção.

•• “Ela parou, olhou, sorriu, me deu um beijo e foi embora.”(Natiruts)

2. Sindéticas – unem-se por meio de conjunção. Classificam-se como

1. aditivas: expressam ideia de adição, soma, acréscimo.


São elas: e, nem, não só... mas também, mas ainda, etc.
•• A corrupção atinge todas as camadas da sociedade e incide em alguns comportamentos.

•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)

•• Não estudei Português, nem cheguei perto de Constitucional ainda.

2. adversativas: expressam ideia de oposição, contraste.


São elas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.

•• “Vai ser difícil esquecer tudo o que passou, mas são as quedas que ensinam a cultivar o

nosso amor.” (Natirutis)

•• “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.” (Vinícius de Moraes)

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3. alternativas: expressam ideia de alternância ou exclusão.
São elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja...seja

•• “A amizade é o grande palavrão das mulheres, quer para permitir que o amor entre, quer

para o pôr fora da porta.” (Charles Saint-Beuve)

•• O que é o macaco para o homem? Uma risada ou uma dolorosa vergonha. (Friedrich Nietzsche)

4. conclusivas: expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente


do que se disse antes. São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte,
assim, de modo que, em vista disso então, pois (depois do verbo) etc.
•• “Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. A perfeição, portanto,

não é um ato isolado. É um hábito.” (Aristóteles)

•• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se

chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente

viver.” (Dalai Lama)

5. explicativas: a segunda oração dá a explicação sobre a razão do que se


afirmou na primeira oração. São elas: pois, porque, que.
•• “Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora

fique firme, pois tudo isso logo vai passar.” (Jeneci)

•• “Socorro! Alguém me dê um coração, que esse já não bate, nem apanha.” (Arnaldo Antunes)

•• DA DISCRIÇÃO
Não te abras com teu amigo

Que ele um outro amigo tem.

E o amigo do teu amigo

Possui amigos também... (Mário Quintana)

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ORAÇÕES SUBORDINADAS

Dependem de uma oração principal. Podem ser: adverbiais, substantivas ou adjetivas.

Orações Subordinadas Adverbiais – ligam duas orações sintaticamente


dependentes. Introduzem as orações subordinadas adverbiais:

1. Causais (exprimem motivo, causa): porque, porquanto, visto que, já


que, uma vez que, como, pois (anteposto ao verbo).

•• A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos

da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos

diversos. (Mahatma Gandhi)

•• “Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria

sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos?” (Dalai Lama)

2. Condicionais (exprimem circunstância, condição) – se, caso, contanto


que, desde que, a menos que, a não ser que, uma vez que (+ verbo no
subjuntivo)
•• ``Se você se sente só,

é porque ergueu muros

em vez de pontes´´(William Shakespeare)

•• “O destino nada me perguntou em tirar você na minha vida, mas, caso você encontre com

ele, agradeça-o em meu nome.” (Caio Fernando Abreu)

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3. Consecutivas (exprimem conseqüência, resultado) – {tão, tal, tamanho,
tanto} ...que, de modo que, de maneira que, de forma que
•• “Tenho tanto sentimento

Que é frequente persuadir-me

De que sou sentimental,

Mas reconheço, ao medir-me,

Que tudo isso é pensamento,

Que não senti afinal.” (Fernando Pessoa)


•• “O homem é um animal que adora tanto as novidades que se o rádio fosse inventado

depois da televisão haveria uma correria a esse maravilhoso aparelho completamente sem

imagem.” (Millôr Fernandes)

4. Comparativas (expressam semelhança, relações)- como, que (precedido


de mais ou menos), assim como, tanto ...quanto
•• “O amor é como o sol sabe como renascer.” (Natiruts)

•• É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação. (Friedrich Nietzsche)

•• “Quantas vezes a gente, em busca de aventura,

Procede tal e qual o avozinho infeliz:

Em vão, por toda parte, os óculos procura,

Tendo-os na ponta do nariz!” (Mario Quintana)

5. Conformativas (expressam conformidade) – como, conforme, segundo,


consoante, etc..
•• “Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou

um castigo.” (J. Petit Senn)

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6. Concessivas (expressam um fato que poderia opor-se à realização do


que se declara na oração principal.) – embora, se bem que, ainda que,
apesar de que, mesmo que, conquanto, posto que, por mais que.
•• “Ainda que sendo tarde e em vão,

perguntarei por que motivo

tudo quando eu quis de mais vivo

tinha por cima escrito: "Não"” (Cecília Meireles)

•• “Ainda que eu falasse

A língua dos homens

E falasse a língua dos anjos

Sem amor eu nada seria.” (Renato Russo)

7. Temporais (exprimem o tempo de um acontecimento) – quando, logo


que, assim que, mal, sempre que, antes que, enquanto, depois que, desde
que, sempre que, cada vez que
•• “Você é a vida da minha vida,

Enquanto eu tiver saúde,

Enquanto eu tiver de pé,

Enquanto a gente se amar,

Enquanto a gente ainda tiver

Um coração tão cheio,

Tão cheio de amanhã.” (Vanguart)

•• Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que

suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo,

procuraram o remédio. (William Shakespeare)

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8. Finais (indicam a finalidade ou o objetivo de ação expressa na oração
principal) – a fim de que, para que.

•• O ser humano tem até de experimentar o amor, para que compreenda bem o que é a

amizade. (Sébastien-Roch Chamfort)

•• “Você tem um segundo para aprender a me amar; você tem a vida inteira para me devorar.”
(Cazuza)

9. Proporcionais (destacam a intensidade de um fato, da qual depende a


intensidade do fato expresso na principal.) - à proporção que, à medida
que, quanto mais ...., (tanto) mais, quanto menos...

•• “O erro só é bom enquanto somos jovens. À medida que avançamos na idade, não convém

que o arrastemos atrás de nós.” (Johann Goethe)

Semelhanças e Diferenças

POIS
a) Conclusivo – posposto ao verbo.
•• Dediquei-me bastante; alcançarei, pois, meus objetivos.

b) Explicativo – anteposto ao verbo.


•• Chegue cedo, pois há poucos lugares. (ordem, pedido)

•• Meus amigos devem ter viajado, pois ainda não me telefonaram. (hipótese,
suposição)

c) Causal – anteposto ao verbo.


•• O mandato do deputado foi cassado, pois se comprovou a irregularidade.

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COMO
a) Causal – ocorre em início de período (ou após adjunto adverbial em início de
período). Não admite a inversão das orações.
•• Como faltou vários dias ao trabalho, foi demitido.

b) Comparativo – une duas orações cujos verbos são iguais (o da 2ª oração pode ser
omitido).
•• O humor dela é instável como o tempo.

c) Conformativo – une duas orações cujos verbos são diferentes.


•• Como havíamos imaginado, ele é culpado.

Exercício

1. Classifique as orações subordinadas adverbiais em destaque.


a) O amor pode acabar, se ele der suas opiniões.

b) O namorado sumiu, visto que a briga foi tensa.

c) Acabou o namoro, conforme as sogras previam.

d) Ama com empenho, à medida que seu coração bate.

e) Posto que me peça de joelhos, não perdoarei a briga.

f) Tal era o seu amor, que logo quis casar.

g) Enquanto a mulher briga, o marido recolhe as roupas.

h) Caso diga a verdade, serei absolvido.

i) Como era eficiente, foi promovido a marido!

j) Apesar de ser fiel, reparava na vizinhança!

k) Cada vez que ela chega, meu coração dispara!

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l) Por mais que te esforces, não conseguirás esquecer o que passou!

m) Uma vez que acabasse, sumiria.

n) Uma vez que acabou, sumiu.

o) Minha namorada, assim que me viu, começou a sorrir!

p) Conforme era previsto, foram felizes até o casamento.

q) Amou tanto que ficou doida.

r) O noivo, como se esperava, foi muito feliz.

s) Seu amor ficou em minha vida como um símbolo de vitória.

t) Como nunca conseguiu enganar o namorado, desistiu do casamento.

u) Como a discussão dela não tinha motivo, sai para beber com os amigos.

v) Mesmo que com medo, quis casar com ele.

w) Assim que tiveres tempo, pede a senha dele.

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Questões

1. (26449) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
A expressão no entanto (l. 23) poderia ser substituída, mantendo-se o significado e a correção
gramatical da frase, por:

a) por conseguinte
b) mesmo assim
c) não obstante
d) todavia
e) isso posto

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2. (26501) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e
Colocação, Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e Subordinadas)/Nexos
Considere as seguintes afirmações sobre o emprego de estruturas contendo o vocábulo que.
I – A expressão em que, na linha 03, poderia ser substituída por onde, sem se desviar da norma
gramatical ou comprometer o sentido da frase.
II – Na linha 36, que tem a função de sujeito.
III – Na linha 44, que introduz um objeto oracional à sentença que o antecede.
Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

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TJ-RS – Português – Prof. Carlos Zambeli

3. (26464) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
A oração reduzida de gerúndio o máximo sendo também o mínimo (l. 31), no período em que
ocorre no texto, pode ser substituída, sem alteração de sentido, pela seguinte forma:

a) a despeito de o máximo ser também o mínimo.


b) contanto que o máximo seja também o mínimo.
c) a não ser que o máximo seja também o mínimo
d) a fim de que o máximo seja também o mínimo.
e) visto ser o máximo também o mínimo.

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4. (24118) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
No trecho “funcionam melhor à noite e, por conseguinte, acabam deitando e levando mais
tarde.” (linhas 32-34), a expressão por conseguinte foi utilizada para expressar um sentido de:

a) origem.
b) proporção.
c) condição.
d) consequência.
e) adversidade.

5. (24134) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
Cada uma das alternativas abaixo apresenta frases isoladas, as quais foram reescritas de modo
a formar um único período. Assinale a alternativa em que o período resultante NÃO estabelece
uma correta relação semântica entre as frases.
a) Esforçou-se muito. Não conseguiu bons resultados.
Esforçou-se muito, mas não conseguiu bons resultados.
b) Manuel estava doente. Manuel não veio à reunião.
Manuel não veio à reunião porque estava doente.
c) Li. Reli seu texto. Não o entendi.
Li e reli seu texto, porém não o entendi.
d) A luz da casa está acesa. Os vizinhos devem ter chegado.
A luz da casa está acesa; portanto, os vizinhos devem ter chegado
e) Não deve ter nenhum ferimento grave. Sofreu um acidente terrível.
Não teve nenhum ferimento grave porque sofreu um acidente terrível.

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6. (26495) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
Considere a classificação das orações a seguir, no que concerne à relação sintática estabelecida
com suas respectivas orações principais no texto.
I – se os novos colegas descobrirem isso (l. 32-33) – relação de condição
II – Enquanto não chegam leis concretas(l. 80) – relação de temporalidade
III – como nos comportamos em público (l. 91-92) – relação de consecução

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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7. (26493) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso), no que se refere ao emprego de
nexos do texto.
( ) A substituição de Se por Caso, em Se você não está no Facebook e encontra aquele
amor antigo da escola ali (l. 18-20) exige que os verbos dessas orações subordinadas sejam
flexionados no modo subjuntivo.
( ) No trecho E agora que ela faz parte da vida de praticamente todo mundo há uma década
(l. 39-41), a conjunção E poderia ser substituída pela conjunção Mas, sem prejuízo do sentido
original.
( ) A substituição de já que por por, em já que elas mostram num mapa onde os usuários
estão a cada momento (l. 48-49) exigiria que o verbo mostrar fosse flexionado no infinitivo.
( ) para, em para protestar contra aquela mudança na configuração de privacidade (l. 82-84)
poderia ser substituído por a fim de, sem prejuízo do sentido original.
A sequência que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é:

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a) V – V – F – V.
b) F – F – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – F – V – V.
e) V – F – V – F.

8. (26463) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
No contexto em que se encontram, os dois pontos da linha 10 podem ser substituídos, com
ajuste de vírgula, pela expressão:

a) por isso
b) já que
c) além do que
d) se bem que
e) no entanto

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9. (26465) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Em relação à oração a que se subordina, a oração quando não há trincos burocráticos e trancas
comerciais (l. 24-25) estabelece a relação de:

a) condição
b) objeção
c) contraste
d) contraposição
e) consecução

10. (26474) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
Considere as seguintes afirmações sobre o vocábulo que no texto.
I – Em dizia que quem morria passava para outro tempo (l. 01-02), tem a função de sujeito da
oração de que faz parte.
II – Em que mesmo quando não é clara (l. 14-15), introduz uma oração com valor explicativo.
III – No trecho ou um sentido que faça sentido (l. 19-20), introduz uma oração com função de
aposto.
IV – Em o mesmo que dizia o Becket (l. 47-48), tem a função de objeto direto da oração de que
faz parte.

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Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas III e IV.

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11. (26479) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e
Subordinadas)/Nexos
Assinale a alternativa que apresenta uma substituição contextualmente adequada para a
expressão a par de (l. 44).

a) consonante
b) apesar de
c) além de
d) depois de
e) a fim de

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12. (26451) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração e do Período (Coordenadas e


Subordinadas)/Nexos
Considere as duas frases abaixo.
Por perceber-se despreparado, abandonou a reunião.
Ao perceber-se despreparado, abandonou a reunião.
Assinale a alternativa que apresenta as transformações das passagens sublinhadas que
correspondem, respectivamente, ao significado das frases originais.
a) 1. Assim que se percebeu 2. Já que se percebeu
b) 1. Percebendo-se 2. Embora se percebendo
c) 1. Mal se percebeu 2. Uma vez que se percebeu
d) 1. Já que se percebeu 2. Mesmo se percebendo
e) 1. Porque se percebeu 2. Quando se percebeu

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Gabarito: 1. (26449) D 2. (26501) E 3. (26464) E 4. (24118) D 5. (24134) E 6. (26495) C 7. (26493) D 8. (26463) B
9. (26465) A 10. (26474) D 11. (26479) C 12. (26451) E

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Aula 7

PONTUAÇÃO

Emprego da Vírgula

Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use

vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial.

•• “A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento

da civilização humana.” (Freud)

Dica zambeliana = Não se separam por vírgula:


•• predicado de sujeito = Acontecerá, alguma coisa amanhã!

•• objeto de verbo = Contamos, aos alunos, todos os detalhes.

•• adjunto adnominal de nome = A questão, de Português, foi anulada facilmente!

Entre os termos da oração

1. para separar itens de uma série. (Enumeração)


•• “A mão, a mente, o gatilho, a favela choram seus filhos. (Criolo)

•• “Sem culpa católica, sem energia eólica, a morte rasga o véu.” (Criolo)

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2. para assinalar supressão de um verbo.
•• Muitas vezes os professores fingem que ensinam, e os alunos, que aprendem.

•• Eu preciso de uma ajuda em todo o Português; meu colega, de uma boa explicação só sobre
crase.

3. para separar o adjunto adverbial deslocado.


•• “Em última análise, precisamos amar para não adoecer” (Freud)

•• “Na turma da Mônica do asfalto, Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil” (Criolo)

•• “O falso é, às vezes, a verdade de cabeça para baixo.”(Freud)

Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que

se queira enfatizar a informação nele contida.


•• “Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito.” (Jota Quest)

4. para separar o aposto.


•• Precisamos revisar sempre dois assuntos: morfologia e sintaxe.

•• Yanis Varoufakis, ministro das Finanças grego, renuncia

5. para separar o vocativo.


•• Caros alunos, vocês estão entendendo?

6. para separar expressões explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou


enfáticas (aliás, além disso, com efeito, enfim, isto é, em suma, ou seja, ou melhor,
por exemplo, etc).
•• “É a culpa, e não a fé, que remove montanhas.” (Freud)

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•• A dependência do celular, por exemplo, pode atrapalhar em muito os estudos.

•• Dormir na aula, em suma, pode ser sinal de cansaço.

Entre as orações

1. para separar orações coordenadas assindéticas.

•• ” Hoje não tem boca pra se beijar, não tem alma pra se lavar, não tem vida pra se viver,

mas tem dinheiro pra se contar.” (Criolo)

•• “Diga a verdade, doa a quem doer, doe sangue e me dê seu telefone.” (Engenheiros do Hawaii)

2. As orações coordenadas devem sempre ser separadas por vírgula. Orações


coordenadas são as que indicam adição ( nem, mas também), alternância (ou, ou ...
ou, ora ... ora), adversidade (mas, porém, contudo...), conclusão (logo, portanto...) e
explicação (porque, pois).
•• “Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio.” (Freud)

•• Sempre fui assim, portanto não vou mudar.

•• “Seja humilde, pois até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar.” (Bob Marley)

3. para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos
sejam diferentes.
•• “Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.” (Bob
Marley)

•• “Se souberem onde ela está, digam-me e eu vou lá buscá-la.” (Tim Maia)

www.acasadoconcurseiro.com.br 117
4. para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.
•• Em determinado momento, os políticos se apresentaram a CPI, apesar de negarem o

envolvimento.

•• O fiscal conversava muito, enquanto eu escrevia a redação incomodado.

5. para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto


desenvolvidas quanto reduzidas.
•• Como queria deixar de ser solteira, estudava com afinco.

•• Os criminosos, assim que percebem a aproximação da polícia, disfarçam seus movimentos.

•• “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte; quando existe a

morte, não existimos mais.” (Epicuro)

6. Orações Subordinadas Adjetivas


Podem ser:

a) Restritivas – delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vírgula).


Encerram uma qualidade que não é inerente ao substantivo.
•• Os políticos que são dedicados ao povo merecem nossa admiração.

•• “Nin-Jitsu, Oxalá, Capoeira, Jiu-Jitsu, Shiva, Ganesh, Zé Pilin dai equilíbrio ao trabalhador
que corre atrás do pão é humilhação demais que não cabe nesse refrão.” (Criolo)

•• “Desata o nó que te prendeu a uma pessoa que nunca te mereceu.” (Humberto)

b) Explicativas – explicações ou afirmações adicionais ao antecedente já definido


plenamente (com vírgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo.

•• A telefonia móvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou também situações

constrangedoras.

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•• A questão, que era de fácil resolução, foi analisada em conjunto pela turma.

•• As mulheres, que são sensíveis, sofrem pela falta de diálogo.

Emprego do Ponto-e-Vírgula

1. para separar orações que contenham várias enumerações já separadas


por vírgula ou que encerrem comparações e contrastes.

•• Durante a aula do Edgar, estudou-se largamente as taxas de juros; na aula do Zambeli, os

alunos aprenderam que essas taxas eram com “x”.

•• O Brasil tem imensas potencialidades; não sabe aproveitá-las.

2. para separar orações em que as conjunções adversativas ou conclusivas


estejam deslocadas.

•• Esperávamos encontrar todos os professores no local da prova; encontrei, porém, apenas

alguns.

•• Sempre gostei de você; esperava, portanto, que me respeitasse um pouco!

3. para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém,


contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.
•• Gostaria de estudar hoje; todavia, só chegarei perto dos livros amanhã.

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Emprego dos Dois-Pontos

1. para anunciar uma citação.

Afirma Ana Luiza Mano: "Diferentemente do vício em drogas ou álcool, o vício em celular não é

tão fácil de detectar, até porque as suas implicações são mais psicológicas do que físicas".

2. para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma


consequência ou um esclarecimento.
•• “O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.” (Shakespeare)

•• Algumas pesquisas realizadas apontam como causa dos vícios: a miséria social, o

analfabetismo, problemas políticos, econômicos, financeiros, culturais e de âmbito familiar.

Exercícios

1) “Consta que ao iniciar uma das palestras,(1) durante sua mítica visita ao Brasil,(1) Jaen-Paul
Sartre encarou a platéia, vasculhou o recinto com os olhos incertos e disparou a pergunta:
“onde estão os negros?”(...) “Ou melhor, fez a pergunta certa, (2) mas no local errado. Deveria
tê-la feito mais adiante,(3) quando fosse jantar, no restaurante.”(...) “ Já no restaurante, ele
perceberia, com muito mais surpresa, que igualmente não havia negros – e não entre os
clientes, nisso não haveria nada de surpreendente, mas entre o próprio pessoal de serviço, (4)
ou seja,(4) entre garçons.” (...) “Tudo o que se precisa ler é o cardápio. E no entanto,(5) salvo
exceções,(5) não há negros entre os garçons no Brasil. Eis a discriminação no seu ponto mais
cruel.”
As afirmativas abaixo referem-se ao emprego de vírgulas no texto. Assinale com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas.
( ) As vírgulas de número 1 isolam um adjunto adverbial.
( ) A vírgula de número 2 marca a separação de orações coordenadas.
( ) A vírgula de número 3 marcam a separação de orações subordinadas.
( ) As vírgulas de número 4 delimitam uma expressão explicativa.
( ) As vírgulas de número 5 sinalizam um aposto explicativo.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é
a) V – V – V – V – F

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b) F – F – V –V – F
c) F–V–F–F–V
d) V–F–V–V–V
e) V–V–F–V–V

2. Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem ser usados nas lacunas da frase
abaixo. Não cabendo qualquer sinal, O indicará essa inexistência: Aos poucos .... a necessidade
de mão-de-obra foi aumentando .... tornando-se necessária a abertura dos portos .... para uma
outra população de trabalhadores ..... os imigrantes.
a) O - ponto e vírgula - vírgula - vírgula
b) O - O - dois pontos - vírgula
c) vírgula, vírgula - O - dois pontos
d) vírgula – dois pontos - O - dois pontos
e) vírgula - dois pontos - vírgula - vírgula

3. Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase
abaixo. Não havendo sinal, O indicará essa inexistência. Na época da colonização ..... os negros
e os indígenas escravizados pelos brancos ..... reagiram ..... indiscutivelmente ..... de forma
diferente.
a) O - O - vírgula - vírgula
b) O - dois pontos - O - vírgula
c) O - dois pontos - vírgula - vírgula
d) vírgula - vírgula - O - O
e) vírgula - O - vírgula - vírgula

4. "Os textos são bons e entre outras coisas demonstram que há criatividade". Cabem no máximo:
a) 1 vírgula
b) 2 vírgulas
c) 3 vírgulas
d) 4 vírgulas
e) 5 vírgulas

Gabarito: 1. A 2. C 3. E 4. B

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Questões

1. (26480) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Pontuação


Considere as afirmações abaixo sobre pontuação no texto.
I – A substituição dos travessões da linha 18 por parênteses permitiria a supressão da vírgula
antes de a seu ver (l. 18-19).
II – A vírgula depois de semanais (l. 56) cumpre a função de sinalizar deslocamento do adjunto
adverbial desde 2004 (l. 57).
III – As vírgulas depois de Flávio Pinheiro (l. 64) e nacional (l. 65) cumprem a função de isolar
um aposto.
Quais estão corretas?

a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) Apenas II e III

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2. (26491) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pontuação
Considere as seguintes propostas de reformulação da pontuação do texto.
I – suprimir a vírgula que segue o vocábulo lá(l. 21)
II – substituir o ponto depois de por exemplo (l. 25) por ponto-e-vírgula, com o devido ajuste no
emprego de letras maiúsculas e minúsculas.
III – inserir uma vírgula depois de divulgue(l. 37)
IV – substituir os dois pontos que seguem o vocábulo sim (l. 51) por uma vírgula antes e uma
depois desse vocábulo
Quais propostas conservam o sentido original e estão corretas do ponto de vista da norma gramatical?

a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas II e IV.

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3. (24104) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pontuação


Considere as seguintes possibilidades de alteração da pontuação do texto.
I – retirada da vírgula depois de aceitam (l. 11)
II – colocação de uma vírgula depois de pequena (l. 16)
III – colocação de uma vírgula depois de simplesmente (l.24)
Quais provocariam alteração do significado das respectivas sentenças?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

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4. (24103) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Pontuação
Considere as seguintes possibilidades de alteração da pontuação do texto.
I – substituição do ponto final depois de isso (l. 07) por uma vírgula, com a devida mudança de
maiúscula para minúscula da primeira letra da conjunção mas (l. 07)
II – substituição do ponto-e-vírgula depois de adulto (l.57) por uma vírgula
III – substituição dos dois-pontos depois de resumo (l.59) por uma vírgula
Quais manteriam a correção gramatical do texto?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

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5. (26446) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Pontuação


Considere as propostas abaixo, relativas à pontuação do texto.
I – acréscimo de vírgula antes de que (l. 05)
II – supressão das vírgulas antes e depois de no entanto (l. 23)
III – acréscimo de vírgulas antes e depois de pelo menos (l. 26)
Quais mantêm o significado e a correção do texto original?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

6. (26440) FAURGS 2012 PORTUGUÊS Pontuação


Considere as afirmações a seguir sobre a pontuação de frases do texto.
I – A retirada da vírgula depois de chineses (l. 01) não provoca alteração de sentido na sentença
e não representa erro gramatical.
II – A colocação de uma vírgula depois de concentra (l. 14) e de outra vírgula depois de território
(l. 15) não provoca alteração de sentido na sentença e não representa erro gramatical.
III – A retirada da vírgula depois de energia (l. 25) não provoca alteração de sentido na sentença
e não representa erro gramatical.
Quais estão corretas?

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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

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Gabarito: 1. (26480) C 2. (26491) E 3. (24104) E 4. (24103) D 5. (26446) C 6. (26440) B

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Aula 8

EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS

Tempos verbais do Indicativo

1. Presente – é empregado para expressar um fato que ocorre no


momento em que se fala; para expressar algo frequente, habitual; para
expressar um fato passado, geralmente nos textos jornalísticos e literários
(nesse caso, trata-se de um presente que substitui o pretérito); pode
indicar o futuro também.
•• Em 1856 nasce Freud, pai da Psicanálise.

•• “É só você fazer assim que eu volto.” (Luan Santana)

•• “Todos ficam falando que eu não sirvo pra você

Dizem que eu não presto, só me meto em confusão

Querem nos afastar e acabar com nosso amor

Tirar você de mim

O nosso amor

Todos querem por um fim

Querem nos afastar

Tirar você de mim

Eu amo você

E não me importa o que vão dizer

Eu quero só você.” (Jorge e Mateus)

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2. Pretérito Perfeito – revela um fato concluído, iniciado e terminado no
passado.
•• “Foi bonito, foi, foi intenso

Foi verdadeiro, mas sincero

Sei que fui capaz, fiz até demais

Te quis do teu jeito

Te amei, te mostrei que o meu amor

Foi o mais profundo

Me doei, me entreguei, fui fiel

Chorei, chorei” (Gusttavo Lima)

3. Pretérito Imperfeito – pode expressar um fato no passado, mas não


concluído ou uma ação que era habitual, que se repetia no passado.
•• “Quando criança só pensava em ser bandido, ainda mais quando com um tiro de soldado o

pai morreu. Era o terror da sertania onde morava...” (Legião)

4. Pretérito mais-que-perfeito – expressa um fato ocorrido no passado,


antes de outro também passado.
•• “E se lembrou de quando era uma criança e de tudo o que vivera até ali.” (Legião)

•• Eu já estudara a matéria, quando saiu o edital do concurso.

5. Futuro do presente – indica um fato que vai ou não ocorrer após o


momento em que se fala.
•• “POEMINHA DO CONTRA

Todos estes que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!”
(Mario Quintana)

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TJ-RS – Português – Prof. Carlos Zambeli

•• “Sim, sei bem

Que nunca serei alguém.

Sei de sobra

Que nunca terei uma obra.

Sei, enfim,

Que nunca saberei de mim.

Sim, mas agora,

Enquanto dura esta hora,

Este luar, estes ramos,

Esta paz em que estamos,

Deixem-me crer

O que nunca poderei ser.”


(Fernando Pessoa)

6. Futuro do pretérito – expressa um fato futuro em relação a um fato


passado, habitualmente apresentado como condição. Pode indicar também
dúvida, incerteza. Cordialidade.
•• “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.” (Freud)

•• "Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no

inverno.” (Barão Vermelho)

•• Você faria isso mesmo?

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Tempos verbais do Subjuntivo

1. Presente – expressa um fato atual exprimindo possibilidade, um fato


hipotético.
•• “Mesmo que você não caia na minha cantada, mesmo que você conheça outro cara, na fila

de um banco, um tal de Fernando. Um lance, assim, sem graça.” (Luan Santana)

•• Talvez nós possamos estudar mais em casa depois dessa aula.

•• Só quero que ela retorne para mim, que ela seja a minha namorada!

2. Pretérito imperfeito – expressa um fato passado dependente de outro


fato passado.
•• “Se namorar fosse bom, isso aqui tava vazio, a mulherada tava em casa. Se namorar fosse

bom, eu vivia no cinema e não tava na balada.” (Bruninho e Davi)

3. Futuro – indica uma ação hipotética que poderá ocorrer no futuro.


Expressa um fato futuro relacionado a outro fato futuro.
•• Se eu acertar todas as questões, passarei.

•• Se vocês se concentrarem, a matéria fará mais sentido!

Imperativo

Presente do IMPERATIVO Presente do IMPERATIVO


indicativo AFIRMATIVO subjuntivo NEGATIVO
EU QUE EU NÃO
TU QUE TU NÃO
ELE QUE ELE NÃO
NÓS QUE NÓS NÃO
VÓS QUE VÓS NÃO
ELES QUE ELES NAO

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DICAS ZAMBELIANAS

1. EU

2. Ele = você
Eles = vocês

3. Presente do indicativo = tu e vós – S = Imperativo Afirmativo

4. Presente do subjuntivo (Que) – completa o restante da tabela.

“Segue o teu destino...

Rega as tuas plantas;

Ama as tuas rosas.

O resto é a sombra

de árvores alheias.”
(Fernando Pessoa)

“Presta atenção em tudo o que a gente faz

Já somos mais felizes que muitos casais

Desapega do medo e deixa acontecer

Eu tenho uma proposta para te fazer

Eu, você, dois filhos e um cachorro

Um edredom, um filme bom no frio de agosto

E aí, cê topa?”
(Luan Santana)

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Exercício

1. Preencha as lacunas
a) Ele ____________ no debate. No entanto, eu não _________________. (intervir – pretérito
perfeito)

b) Se eles não ______________ o contrato, não haveria negócio. (manter)

c) Se o convite me _____________, aceitarei. (convir)

d) Se o convite me _____________, aceitaria. (convir)

e) Quando eles ________________ o convite, tomarei a decisão. (propor)

f) Se eu ____________ de tempo, aceitarei a proposta. (dispor)

g) Se eu ____________ de tempo, aceitaria a proposta. (dispor)

h) Se elas _______________ minhas pretensões, faremos o acordo. (satisfazer)

i) Ainda bem que tu ____________ a tempo. (intervir – pretérito perfeito)

j) Quem se ____________ de votar deverá comparecer ao TRE. (abster – futuro do subjuntivo)

k) Quando eles ____________ a conta, perceberão que está tudo perdido. (refazer)

l) Se eles _______________ a conta, perceberiam que está tudo perdido. (refazer)

m) Quando não te __________________, assinaremos o contrato. (opor)

n) Se eu _____ rico, haveria de ajudá-lo. (ser)

o) Espero que você ______________ mais atenção a nós. (dar – presente subjuntivo)

p) Se ele ________________ no caso, poderia resolver o problema. (intervir – pretérito


imperfeito do subjuntivo)

q) Epa! Eu não __________________ nesta cadeirinha! (caber – presente indicativo)

r) Se nós ____________ sair, poderíamos. (querer – pretérito imperfeito do subjuntivo)

s) Quando ela ___________ o namorado com outra, vai ficar uma fera! (ver – futuro do
subjuntivo)

t) Se ela _______________ aqui com o namorado, poderá se hospedar em casa. (vir – futuro
do subjuntivo)

u) Se _____________ agora, talvez paguemos um bom preço. (comprar – futuro do subjuntivo)

v) Tu __________ bom! (ser – presente do indicativo)

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Questões

1. (26508) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos


Assinale a alternativa correta sobre flexão e emprego de formas verbais no texto.

a) A substituição de havia (l. 05) por existia manteria a frase correta.


b) A forma aceita (l. 09) é incorreta e deveria ser substituída por aceite.
c) A forma leia-se (l. 12) poderia ser substituída por tratam-se de, sem prejuízo à correção da
frase.
d) No penúltimo parágrafo, as formas seriam (l. 48), seriam (l. 51 ) e alteraria (l. 53) poderiam
ser substituídas por eram, eram e alterava, respectivamente, sem prejuízo à correção das
frases em que se encontram.
e) Caso o verbo é (l. 61) fosse substituído por será, a forma dispomos, no mesmo período,
teria de ser substituída por dispormos.

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2. (38788) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos
Considere as frases abaixo com relação ao emprego das formas verbais.
I – Neste momento, vimos solicitar ao diretor que nos libere da tarefa.
II – Requeiro a Vossa Senhoria que nos entregue o escritório.
III – Se eu vir o Romualdo, pretendo confessar a verdade.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

3. (26487) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos


Considere as seguintes propostas de reescrita do trecho abaixo.
"(...) Pode ser que descobriremos que a privacidade, no fim das contas, sempre foi uma
anomalia" (l. 58-59)
I – "(...) Pode ser que descubramos, afinal, que a privacidade foi uma anomalia sempre."
II – "(...) Descobriremos, possivelmente, no fim das contas, que a privacidade foi sempre uma
anomalia."
III – "(...) Pode-se acabar descobrindo, finalmente, que a privacidade foi, sempre, uma
anomalia."
Quais propostas conservam o sentido original e estão corretas do ponto de vista da norma
gramatical?

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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

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4. (26455) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Tempos e Modos Verbais/Verbos
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
Na reunião __________ a calma e, felizmente, ___________ todas as acusações e ainda
________ a plateia.
a) manti – rebati – entreti
b) manti – rebati – entretive
c) mantive – rebati – entretive
d) mantive – rebative – entretive
e) manto – rebative – entreti

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Gabarito: 1. (26508) D 2. (38788) E 3. (26487) E 4. (26455) C

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Aula 9

VOZES VERBAIS

Voz é a forma assumida pelo verbo para indicar a relação entre ele e seu sujeito

Voz Ativa
•• Os terroristas atacaram mais uma cidade nesta semana.

•• Os meus colegas farão aquele concurso em 2017.

Na frase acima, “Os terroristas” pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. “mais

uma cidade” recebe a ação expressa pelo verbo. É um objeto direto.

Para passar uma oração da voz ativa para a voz analítica, é necessário que haja objeto direto,

pois esse termo será o sujeito da voz passiva.

Voz Passiva

A voz passiva é marcada principalmente pela circunstância de que o sujeito passa a sofrer a

ação. Como é construída tanto com o auxílio verbo ser (passiva analítica ou com auxiliar), como

com o pronome se (passiva sintética ou pronominal).


•• Os muros foram pichados nesta madrugada pelos jovens delinquentes.

“Os muros ” sofrem a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. “Os jovens
delinquentes” é o elemento que pratica a ação de ferir. É o agente da passiva.
A voz passiva pode ser:
a) Analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal.
b) Sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3º pessoa, seguido do pronome
se

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Passiva Analítica

•• Os edifícios arrojados foram construídos por uma empresa multinacional.

TRANSFORMAÇÕES
Para ser passado para voz passiva, o verbo deve ter objeto direto (único complemento
que tem a mesma estrutura do sujeito) e fazer as seguintes transformações:
1. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz passiva analítica.
2. O tempo do verbo principal é transferido para o verbo auxiliar ser, ao passo que o
principal vai para o particípio.
3. a preposição por se junta ao sujeito da voz ativa para formar o agente da passiva.
4. o verbo, na voz passiva, concorda com o sujeito paciente.

Obs.: Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NÃO podem ser
apassivados.

Passiva Sintética

•• Consertam-se aparelhos elétricos.

•• Nunca se viram tantos casos de corrupção no país.

•• Enviaram-se os documentos aos diretores do curso.

TRANSFORMAÇÃO DA ATIVA PARA A PASSIVA SINTÉTICA


•• verbo no mesmo tempo e modo que na ativa + se
•• objeto direto – sujeito paciente
•• O número de verbos é o mesmo que na ativa.

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Voz Reflexiva:

•• Mãe e filha abraçaram-se. Eu me afastei constrangido.

O sujeito pratica e recebe a ação verbal, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, o agente e o paciente
da ação.

Exercício

1. Passe as frases a seguir de uma voz para a outra.


a) Os voluntários promoveram campanhas de donativos.

b) A Gripe Suína e a Febre Amarela ceifam milhares de vida.

c) O governo liberou os recursos em vinte dias.

d) A experiência ensina-nos muitas coisas.

e) Eu já lhes dei todas as questões da prova.

f) Todos o consideravam honesto.

g) Quem pagará esses prejuízos?

h) Sem a ajuda do povo, o Chile não reconstruiria a cidade.

i) O crime da família de Isabela foi julgado também pelo povo.

j) A polícia pode ser corrompida pelo povo facilmente.

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Questões

1. (26447) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Vozes Verbais


Passando-se para a voz passiva A Internet realmente transformou o mundo (l. 10) e ela está
substituindo os encontros entre pessoas (l. 24), as formas verbais resultantes, respectivamente,
são:

a) tem sido transformado e têm substituído.


b) foi transformado e estão sendo substituídos.
c) tem sido transformado e têm sido substituídos.
d) está sendo transformado e estão sendo substituídos.
e) foi transformado e têm sido substituídos.

2. (26457) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Discurso Direto e Indireto


Considere o trecho abaixo.
Dona Benta, indiscreta, perguntou ao forasteiro:
– É o senho o hóspede que se fantasiou de fantasma
duranta a festa?
Assinale a alternativa que apresenta a correta transposição do trecho para o discurso indireto.
a) Dona Benta, indiscreta, perguntou ao forasteiro se é ele o senhor que se fantasiou de
fantasma durante a festa.
b) Dona Benta, indiscreta, perguntou ao forasteiro se era ele o hóspede que se fantasiara de
fantasma durante a festa.

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c) Dona Benta, indiscreta, perguntou se o forasteiro era o hóspede que se fantasiou de
fantasma durante a festa.
d) Dona Benta perguntou indiscretamente ao forasteiro se tinha sido ele o hóspede que havia
se fantasiado de fantasma durante a festa
e) Dona Benta, indiscreta, perguntou ao forasteiro quem teria sido o hóspede que havia se
fantasiado de fantasma durante a festa?

3. (24107) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Vozes Verbais


Assinale a alternativa em que o período contém oração na voz passiva.

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a) Acreditamos, por exemplo, que crianças sabem querer e que elas têm direito a isso. (l.
06-07)
b) Assim, milhares de crianças são privadas, todas as noites, de um sono reparador e,
fundamentalmente, de construir seu lugar em relação aos pais. (l. 12-15)
c) Por isso, pais e professores não consideram legítimo conduzir os mais novos a fazer coisas
simplesmente porque é preciso. (l. 27-29)
d) A criança tem o direito fundamental de brincar. (l. 44)
e) Pais e professores simplesmente não permitem que a criança brinque. (l. 46-47)

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4. (26489) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Discurso Direto e Indireto
Considere as seguintes propostas de reescrita para o seguinte trecho adaptado do texto.
"Qual é a graça de continuar usando o Orkut, se não dá mais para espionar a vida dos
outros escondido?", perguntavam os usuários.
I – Os usuários se perguntavam sobre qual seria a graça de continuar usando o Orkut, uma
vez que não poderiam mais espionar secretamente a vida dos outros.
II – Os usuários se perguntavam: qual será a graça de continuar usando o Orkut,
considerando que não se poderá mais espionar a vida dos outros em segredo?
III – A indagação dos usuários era acerca de qual seria a graça de continuar usando o Orkut, já
que não seria mais possível espionar em segredo a vida dos outros.
Quais propostas conservam o sentido original e estão em discurso indireto?

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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.

5. (24121) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Vozes Verbais


Assinale a alternativa correspondente à correta transformação do trecho Quando classificou o
Brasil de país de não leitores, o articulista do Le Monde Diplomatique Lucas Murtinho sequer
conhecia o resultado da terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. (l. 01-04) da
voz ativa para a voz passiva.

a) O articulista do Le Monde Diplomatique Lucas Murtinho sequer conhecia o resultado da


terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura do Brasil quando o classificou como país de
não leitores.
b) Quando o Brasil foi classificado de país de não leitores pelo articulista do Le Monde
Diplomatique Lucas Murtinho, o resultado da terceira edição da pesquisa Retratos da
Leitura no Brasil sequer era conhecido pelo referido articulista.

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c) O articulista do Le Monde Diplomatique Lucas Murtinho sequer conhecia o resultado da
terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil quando este foi classificado de
país de não leitores.
d) Quando o Brasil fora classificado de país de não leitores pelo articulista do Le Monde
Diplomatique Lucas Murtinho, este sequer conhecia o resultado da terceira edição da
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
e) Quando o Brasil for classificado de país de não leitores pelo articulista do Le Monde
Diplomatique Lucas Murtinho, este sequer conhecia o resultado da terceira edição da
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

6. (36372) FAURGS – 2013 – PORTUGUÊS – Vozes Verbais


Considere os trechos a seguir, extraídos do texto.
I – Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? (l. 03-04)
II – A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridadedas
redes sociais. (l. 06-07)
III – Para conquistar o meu respeito, é preciso conseguir construir argumentos que voemalém
dos interesses de sua categoria. (l. 29-31)
IV – ...pode-se concordar ou não com eles, mas ganham um crédito adicional de confiança
por pensarem com a cabeça e não com o bolso ou o coração. (l. 33-36)
Quais deles contêm oração na voz passiva?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e IV.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas I, II e IV.

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Gabarito: 1. (26447) B 2. (26457) B 3. (24107) B 4. (26489) D 5. (24121) B 6. (36372) A

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Aula 10

ORTOGRAFIA

Uso dos porquês

POR QUE → equivale a “pelo qual” ou as variações dessa expressão: pelos quais, pela qual e
pelas quais. Também ocorre quando se pode acrescentar as palavras “razão” ou “motivo”.
•• Não sei por que (razão) ela não veio.

•• A situação por que (pela qual) passaste não foi fácil.

POR QUÊ → assim como o porquê acima, pode-se acrescentar a palavra “razão” ou “motivo”, o
acento é justificado por anteceder um ponto (final ou de interrogação).
•• Eles não foram ao jogo e não sabemos por quê. (motivo)

•• Poucos estudam. Por quê? (razão)

PORQUE → é uma conjunção, equivalendo a “pois”.


•• Não saiam da aula, porque o professor já vem.

PORQUÊ → é um substantivo, equivalendo a “razão”, “motivo” e normalmente aparece


antecedida de palavra determinante (artigo, por exemplo).
•• Dê-me ao menos um porquê para sua atitude.

•• É importante o uso dos porquês.

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Exercícios

1. Complete com os porquês.


a) Esta é a pior fase ___________________ passei.

b) Não concluí o trabalho, ________________ tive um compromisso.

c) Filosofar é procurar os ________________ de tudo.

d) Ficou furiosa e ninguém entendeu ________________.

e) Não saíste comigo ___________________ estás zangado ?

f) Todos nos empenhamos _________________ queríamos a vitória.

g) Qual o ________________ da sua revolta ?

h) As cidades ______________ passamos eram muito pobres.

i) Ficaremos aqui _________________ ele precisa da nossa ajuda.

j) Um __________________ pode ser escrito de quatro modos.

l) Não há _________________ pensarmos nisso agora.

m) São grandes as transformações ______________ está passando a sociedade brasileira.

n) _____________ caminhos estávamos andando, ninguém sabe.

o) Pense bem, _______________ é fácil enganar-se.

p) O ministro explicou ___________________ concordava com a medida.

q) Eis a razão ________________ o progresso é pequeno.

r) Não há ________________ pensarmos nesse assunto agora.

s) A obra foi interrompida ________________?

t) Não importa saber ¬________________ brigaram as duas famílias.

u) Indaga-se, em vão, o ________________ de tantas experiências.

v) Estranhamos todos; ________________ não vieste?

x) Vá cedo ao teatro, ________________ há poucos lugares.

z) Estranhei a maneira ________________ ele reagiu.

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Homônimos

São palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

Acerca de: a respeito de, sobre Cessão: cedência


Acender: pôr fogo A cerca de: a aproximadamente Seção ou secção: parte de um
Ascender: subir Há cerca de: faz todo
aproximadamente Sessão: reunião de pessoas
Acento: sinal gráfico Acidente: desgraça Censo: contagem
Assento: local para se sentar Incidente: episódio Senso: juízo
Afim: semelhante Caçar: perseguir Concerto: sessão musical
A fim de: para, com intuito de Cassar: anular Conserto: ato de arrumar
Tachar: Acusar de defeito,
Incipiente: iniciante Mal: advérbio
censurar
Insipiente: ignorante Mau: adjetivo
Taxar: regular o preço

Parônimos

São palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia ou na
pronúncia.

A princípio: no início Ao encontro de: favorável Emergir: vir à tona


Em princípio: em tese De encontro a: contra Imergir: afundar
Amoral: indiferente à moral Delatar: denunciar Descrição: ato de descrever
Imoral: contrário à moral Dilatar: ampliar Discrição: modéstia
Descriminar: inocentar
Eminente: elevado, célebre Emigrar: sair da pátria
Discriminar: separar, segregar,
Iminente: próximo Imigrar: entrar em país estranho
discernir
Tráfego: movimentação de
Flagrante: evidência Ratificar: confirmar
veículos
Fragrante: aromático Retificar: corrigir
Tráfico: negócio ilícito
Infligir: aplicar pena Mandado: ordem judicial
Infringir: transgredir Mandato: delegação de poder

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Conotação e Denotação

Conotação: Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da significação
própria. Sentido figurado, metafórico.
Denotação: Significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal.
Sentido real, sentido do dicionário.
•• Minha vizinha soltou os cachorros no síndico na reunião de condomínio.

•• Soltei os cachorros para correrem no pátio.

Algumas palavras podem apresentar polissemia (vários sentidos no contexto),


podemos criar neologismos (criações artísticas ou inovadoras), podemos empregar
arcaísmos (palavras em desuso) ou gírias.

Sinônimos e Antônimos

Sinônimos
As palavras que possuem significados próximos são chamadas sinônimos.
•• casa – lar – moradia – residência

•• longe – distante

•• morrer e falecer

•• após e depois

Note que o sentido de algumas palavras é próximo, mas não exatamente equivalentes.
Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a
mesma coisa que outra.

154 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Português – Prof. Carlos Zambeli

•• Feliz, alegre

•• Lindo, bonito

Pode existe uma diferença de significado entre palavras sinônimas.


•• Comprei uma nova casa. / Comprei um novo lar.

Antônimos
São palavras que possuem significados opostos, contrários.
•• mal / bem

•• ausência / presença

•• fraco / forte

•• claro / escuro

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ACENTUAÇÃO

Regras de acentuação

1. Proparoxítonas – todas as proparoxítonas recebem acento.


•• lâmpada – rápido – córrego – rígido – pânico

2. Paroxítonas – são acentuadas as paroxítonas terminadas em:

a) DITONGO CRESCENTE (seguidas ou não de “s”)


•• sábio – régua – farmácia – espontâneo – mágoa

b) Ã, ÃS, ÃO, ÃOS


•• ímã – órfãs – órgão – bênçãos

c) EI, EIS
•• jóquei – pônei – fósseis – úteis

d) I, IS
•• táxi – biquíni – lápis – júri – íris

e) ON, OM, ONS


•• Nélson – próton – nêutrons

f) L, N, R, X, PS
•• sensível – hífen – caráter – tórax – bíceps

g) UM, UNS, US
•• ônus, álbum, médiuns

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SUSEPE (Agente Penitenciário) – Português – Prof. Carlos Zambeli

ATENÇÃO: NÃO se acentuam os vocábulos paroxítonos terminados em EM, ENS e

ditongo aberto: item, homem, itens, hifens, homens, assembleia, heroico, ideia, jiboia,

paleozoico, paranoia, onomatopeia.

3. Oxítonas – são acentuadas as oxítonas terminadas em: A, E, O (seguidas


ou não de “s”), EM, ENS, ditongo aberto
•• sofá – café – cipó – você – porém – herói – chapéu – anéis

4. Hiato – acentuam-se o I e o U tônicos, quando formam sílabas sozinhos


ou com “s” e vêm precedidos de vogal.
•• saída – faísca – feiúra – uísque – influí – reúne – egoísta – destruí-lo – baú – Quarai – juízes

OBSERVAÇÕES:
Não se acentuam o I e o U quando seguidos de NH: rainha, bainha, ladainha.
Não se acentuam o I e o U quando formarem sílabas com outra letra que não seja “s”:
cairmos, juiz, ruim, defini-lo.
Não se acentuam o I e o U quando formarem ditongo: gratuito, fluido, fortuito, intuito.

ATENÇÃO:
As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não são mais
acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiura, baiuca, boiuno, cauila.
Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento
permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.

5. Hiatos EE e OO
Foram eliminados os acentos circunflexos nos hiatos OO / EE:

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•• oo – enjoo, perdoo, magoo, voo, abençoo

•• ee – creem, deem, leem, releem, veem, preveem

6. Trema
O trema foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa.

Porém, o trema é mantido em nomes próprios estrangeiros e suas derivações, como Bündchen,

Schönberg, Müller e mülleriano, por exemplo.

7. Acento diferencial – diferencia a intensidade de alguns vocábulos com


relação a seus homógrafos átonos.
•• Pôr (verbo) / por (preposição)

•• Pôde (pret. perf. ind.) / pode (pres. ind.)

8. Verbos ter e vir

eles têm, Ele vem aqui; eles vêm aqui.


na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
eles vêm Eles têm sede; ela tem sede.

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Questões

1. (26442) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Fonética, Classes de Palavras (Morfologia) / Flexão


Nominal e Verbal

Assinale a alternativa que apresenta um substantivo derivado de verbo.


a) surpreendente (l. 13)
b) administrativa (l. 31)
c) construção (l. 38-39)
d) poluídos (l. 42)
e) indignados (l. 44)

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2. (24109) FAURGS – 2010 – PORTUGUÊS – Formação de Palavras
Assinale a afirmação correta a respeito de palavras do texto.

a) As palavras preconceitos (l. 01) e insanidades (l.05) possuem prefixos com valor de negação.
b) As concorrências da palavra querer nas linhas 07 e 12 são casos de substantivação dessa
verbo pelo processo de derivação imprópria.
c) As palavras reparador (l. 14) e fundamental (l.44) são adjetivos formados a partir de verbos
por derivação imprópria.
d) As palavras simplesmente (l. 24) e bem-vinda (l.63) são advérbios formados por composição.
e) As palavras proteção (l.41) e frustrações (l.42) são substantivos formados a partir de verbos
por derivação sufixal.

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3. (24133) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Ortografia


Leia o seguinte texto.
Na semana passada, organizou-se uma ______ para discussão de critérios acerca das
progressões funcionais. Decidiu-se que os colaboradores da instituição terão direito a _______
para realização de estudos desde que terminado o estágio probatório. Observou-se que a
falta de critérios que definam aqueles que podem ________ profissionalmente preocupa
a maioria dos funcionários e que as discussões anteriores sobre o assunto foram _________
encaminhadas pela gestão.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima.
a) cessão – dispensa – acender – mau
b) sessão – dispensa – ascender – mal
c) seção – despensa – ascender – mal
d) sessão – dispensa – acender – mal
e) seção – despensa – ascender – mau

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4. (24124) FAURGS – 2012 – PORTUGUÊS – Ortografia
Considerando a hipótese de eliminarmos o ponto de interrogação que finda o período
compreendido entre as linhas 14 e 17, assinale a alternativa em que a proposta de reescrita
desse período preserva tanto a correção gramatical, quanto a coerência de sentido em relação
à sequência do texto.

a) Se o analfabetismo diminuiu, (...) não é possível compreender porque estamos lendo tão
pouco.
b) Se o analfabetismo diminuiu, (.,.) cabe indagar por que estamos lendo tão pouco.
c) Se o analfabetismo diminuiu, é impossível compreender por que estamos lendo tão pouco.
d) Se o analfabetismo diminuiu, (...) cabe indagar o porque de estarmos lendo tão pouco.
e) Se o analfabetismo diminuiu, (...) é por que estamos lendo muito pouco.

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TJ-RS – Português – Prof. Carlos Zambeli

5. (36379) FAURGS – 2013 – PORTUGUÊS – Ortografia


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10, 60, 72
e 110.

www.acasadoconcurseiro.com.br 163
a) por quê – porquê – porque – por que
b) porque – por quê – porque – porque
c) por quê – porquê – porque – porque
d) porque – por quê – por que – porque
e) por que – porquê – porque – porque

6. (36363) FAURGS – 2013 – PORTUGUÊS – Ortografia


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,as lacunas das linhas 10 e 11 do
texto.

a) tras – visões
b) trás – visões
c) trás – vizões
d) traz – visões
e) traz – vizões

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TJ-RS – Português – Prof. Carlos Zambeli

7. (36381) FAURGS – 2013 – PORTUGUÊS – Formação de Palavras


As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa que contém apenas palavras
formadaspor derivação sufixal.

www.acasadoconcurseiro.com.br 165
a) exaustivamente – infeliz – honestidade
b) perenemente – desprezo – objetivamente
c) desarmonia – perversidade – coletividade
d) superego – pressupõe – desconforto
e) fundamental – excessivamente – pontualidade

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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.

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Gabarito: 1. (26442) C 2. (24109) B 3. (24133) B 4. (24124) B 5. (36379) C 6. (36363) B 7. (36381) E

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Português

Professor Juliano Viegas

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Edital

PORTUGUÊS: Significação de palavras e expressões. Relações semânticas entre palavras e ex-


pressões (sinonímia, antonímia, hiponímia, homonímia, polissemia); campos semânticos. Sig-
nificação contextual das expressões; significados literais e significados figurados; denotação e
conotação das expressões. Relações semânticas, lógicas e enunciativas entre frases. Leitura,
análise e interpretação de texto. Variedades de linguagem, tipos e gêneros textuais, e adequa-
ção de linguagem. Elementos de sentido do texto: coerência e progressão semântica do texto;
relações contextuais entre segmentos de um texto; informações explícitas, inferências válidas,
pressupostos e subentendidos na leitura do texto. Elementos de estruturação do texto: seg-
mentação do texto em parágrafos e sua organização temática. Interpretação do texto: identifi-
cação do sentido global de um texto; identificação de seus principais tópicos e de suas relações
(estrutura argumentativa); síntese do texto; adaptação e reestruturação do texto para novos
fins retóricos.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Português

RELAÇÕES SEMÂNTICAS ENTRE PALAVRAS E EXPRESSÕES


(SINONÍMIA, ANTONÍMIA, HIPONÍMIA, HOMONÍMIA, POLISSEMIA)

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da


Semântica. No que diz respeito ao aspecto semântico da língua, pode-se destacar algumas
propriedades:

1. Sinonímia

Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que apresentam significados iguais ou
semelhantes, ou seja, os sinônimos. Exemplos: bondoso – caridoso; distante – afastado; cômico
– engraçado.
Vejamos mais:
1. A garota renunciou ao pedido para que estudasse.
2. A menina recusou ao pedido para que estudasse.
3. A mocinha rejeitou ao pedido para que estudasse.
Pode-se, a partir dessa análise, que sinonímia é a relação das palavras que possuem sentido,
significados comuns.

Prática: Escreva a sinonímia adequada das palavras abaixo:

Defender Entrar
Déficit Entregar
Dependente Enxuto
Depreciar Equidade
Derradeiro Estima
Desamparar Exasperar
Desagradar Fadiga
Desastre Funesto
Desbotar Futuro

www.acasadoconcurseiro.com.br 171
Descida Hesitação
Desconhecido Humilhar
Desculpar Ilógico
Desgraça Imergir
Desleixo Imparcial
Desletrado Impávido
Desmedido Imperecível
Desnortear Impremeditado
Desnecessário Imprevidência
Desobedecer Improbidade
Desordem Inautêntico
Destruir Incerto
Desventura Incontinente
Desviado Incrédulo
Detestar Infectar
Dianteira Infidelidade
Dificultar Ininterrupto
Dilapidar Injustiça
Elementar Interesseiro
Embrulhar Intencional
Emporcalhar Intimidar
Encantar Invalidar
Encanto Medroso
Encher Rápido
Enfurecer Reminiscência
Enorme Resgatar
Enrubescer Triste

2. Antonímia

Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que apresentam significados diferentes,
contrários, ou seja, os antônimos. Exemplos: Economizar – gastar / Bem – mal / Bom – ruim.
bondoso – maldoso.
1. A senhora aceitou ao pedido para que estudasse.

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TJ-RS – Português – Prof. Juliano Viegas

2. A garota renunciou ao pedido para que estudasse.

O importante, aqui, é saber que os significados são opostos, ou seja, excluem-se.

Prática: Em cada grupo de quatro palavras, sublinhe o par de antônimos.


a) suficiente, conveniente, leal, inconveniente.
b) modesto, honesto, desonesto, sociável.
c) rigoroso, anormal incompreensível, normal.
d) maldoso, maduro, deslumbrante, bondoso.
e) passivo, festivo, ativo, nocivo.
f) imaturo, largo, estreito, magro.
g) medíocre, insatisfeito, adiantado, atrasado.
h) ausente, incrível, irregular, presente.
i) divergente, geográfico, convergente, raro.
j) escasso, abundante, claro, estimável.
k) robusto, próximo, diminuto, distante.
l) vaidoso, perigoso, inofensivo, relevante.
m) idêntico, diferente, vantajoso, sozinho.
n) egoísta, realista, idealista, satisfeito.
o) cauteloso, guloso, sonolento, imprudente.
p) covarde, corajoso, sábio, ligeiro.
q) indolente, frágil, acanhado, desinibido.
r) seco, apático, humano, úmido.
s) posterior, superior, anterior, humilde.
t) monótono, desleixado, limitado, cuidadoso.
u) supérfluo, imóvel, confuso, indispensável.
v) virtuoso, duradouro, efêmero, idoso.
w) saudável, interessante, grosseiro, delicado.
x) ileso, facultativo, severo, obrigatório.
y) autoritário, mandrião, permissivo, rural.
z) sedentário, exuberante, exaltante, nômade.

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Questões

1. Selecione o antônimo de inaugurar:


a) abrir.
b) completar.
c) encerrar.
d) restaurar.
e) reabrir.

2. Selecione o antônimo de incluir:


a) diluir.
b) concluir.
c) incorporar.
d) excluir.
e) externar.

3. Selecione o antônimo de aprovar:


a) deferir.
b) concordar.
c) passar.
d) diferir.
e) parar.

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GABARITO PRÁTICA

Página 7 (Prática: Escreva a sinonímia adequada das palavras abaixo)

Defender proteger Entrar ingressar


Déficit falta Entregar dar
Dependente subordinado Enxuto seco
Depreciar desvalorizar Equidade igualdade
Derradeiro último Estima consideração
Desamparar desproteger Exasperar irritar
Desagradar descontentar Fadiga cansaço
Desastre acidente Funesto sinistro
Desbotar empalidecer Futuro porvir
Descida declive Hesitação dúvida
Desconhecido ignorado Humilhar rebaixar
Desculpar perdoar Ilógico absurdo
Desgraça infelicidade Imergir mergulhar
Desleixo negligência Imparcial neutro
Desletrado analfabeto Impávido intrépido
Desmedido enorme Imperecível eterno
Desnortear perturbar Impremeditado impensado
Desnecessário dispensável Imprevidência descuido
Desobedecer transgredir Improbidade desonestidade
Desordem confusão Inautêntico falso
Destruir arruinar Incerto duvidoso
Desventura infelicidade Incontinente imoderado
Desviado afastado Incrédulo cético
Detestar odiar Infectar contaminar
Dianteira frente Infidelidade deslealdade
Dificultar complicar Ininterrupto contínuo
Dilapidar gastar Injustiça tirania
Elementar essencial Interesseiro egoísta
Embrulhar empacotar Intencional propositado
Emporcalhar sujar Intimidar assustar
Encantar fascinar Invalidar anular

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Encanto feitiço Medroso temeroso


Encher abarrotar Rápido ligeiro
Enfurecer enraivecer Reminiscência lembrança
Enorme imenso Resgatar recuperar
Enrubescer corar Triste melancólico

Página 9 (Prática: Em cada grupo de quatro palavras, sublinhe o par de antônimos)


a) Conveniente; inconveniente.
b) Honesto; desonesto.
c) Anormal; normal.
d) Maldoso; bondoso.
e) passivo; ativo.
f) largo; estreito.
g) adiantado; atrasado.
h) ausente; presente.
i) divergente;convergente.
j) escasso; abundante.
k) próximo; distante.
l) perigoso; inofensivo.
m) idêntico; diferente.
n) realista; idealista.
o) cauteloso; imprudente.
p) covarde; corajoso.
q) acanhado; desinibido.
r) seco; úmido.
s) posterior; anterior.
t) desleixado;cuidadoso.
u) supérfluo; indispensável.
v) duradouro; efêmero.
w) grosseiro; delicado.
x) ileso, facultativo, severo, obrigatório.
y) autoritário, mandrião, permissivo, rural.
z) sedentário, exuberante, exaltante, nômade.

Gabarito: 1. C 2. D 3. D

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3. Hiponímia (hiperônimo x hipônimo):

Os hiperônimos e hipônimos são objetos de estudo do campo semântico, que também está
situado na Linguística. É a Linguística que se encarregará de procurar compreender o significado
da palavra. Portanto, a Semântica vai analisar as relações entre cada significante, palavra, frase.
Hiperônimo: deriva do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ onymon = nome)
é uma palavra com sentido genérico, cujo significado será mais amplo.
Doença é o Hiperônimo de Gripe.
Móvel é o Hiperônimo de Mesa
Cereal é o Hiperônimo de Arroz
Legume é hiperônimo de chuchu.
Galáxia é hiperônimo de estrelas e planetas.
Ferramenta é hiperônimo de chave de fenda, alicate, etc.
Hipônimo: deriva do grego hyponymon (hypo = debaixo, inferior/ onymon = nome), é a palavra
com sentido específico.
Vermelho e amarelo são hipônimos de cor.
Brócolis e alface são hipônimos de verdura.
Flores e jardins são hipônimos de flora.

4. Polissemia

A polissemia caracteriza-se pela propriedade que uma mesma palavra possui de apresentar
vários significados. Do grego "polis" significa muitos e "sema" refere-se ao significado. Portanto,
um termo é polissêmico quando, de acordo com o contexto, a mesma palavra pode representar
significados distintos. Exemplos:

Prática: escreva quais são os significados das palavras abaixo:


a) letra:
1. A letra da música do Chico Buarque é incrível.
2. A letra daquele aluno é inelegível.
3. Meu nome começa com a letra D.

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b) cabo:
1. O cabo da vassoura quebrou no dia da faxina.
2. Preciso dar cabo de toda essa bagunça.
3. Seguiu a carreira militar e, atualmente é cabo do exército brasileiro.
4. Na África do Sul, o Cabo da Boa esperança é conhecido pelo nome: Cabo das Tormentas.
c) banco:
1. Estava uma fila enorme no banco por causa do dia do pagamento dos trabalhadores.
2. Joana sentou no banco da praça para terminar de ler seu livro.
3. Se você não tiver dinheiro, eu banco nossa viagem ao exterior.

5. HOMÔNIMOS

Palavras que se pronunciam na mesma forma que outra, mas cujo sentido e escrita são
diferentes. Essas são chamadas de homófonas:

acender (colocar fogo) ascender (subir)


acento (sinal gráfico) assento (local onde se senta)
acerto (ato de acertar) asserto (afirmação)
apreçar (ajustar o preço) apressar (tornar rápido)
bucheiro (tripeiro) buxeiro (pequeno arbusto)
bucho (estômago) buxo (arbusto)
caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito)
cegar (deixar cego) segar (cortar, ceifar)
cela (pequeno quarto) sela (forma do verbo selar; arreio)
censo (recenseamento) senso (entendimento, juízo)
céptico (descrente) séptico (que causa infecção)
cerração (nevoeiro) serração (ato de serrar)
cerrar (fechar) serrar (cortar)
cervo (veado) servo (criado)
chá (bebida) xá (antigo soberano do Irã)
cheque (ordem de pagamento) xeque (lance no jogo de xadrez)
círio (vela) sírio (natural da Síria)
cito (forma do verbo citar) sito (situado)

www.acasadoconcurseiro.com.br 179
concertar (ajustar, combinar) consertar (reparar, corrigir)
concerto (sessão musical) conserto (reparo)
coser (costurar) cozer (cozinhar)
esotérico (secreto) exotérico (que se expõe em público)
espectador (aquele que assiste) expectador ( tem esperança espera)
esperto (perspicaz) experto (experiente, perito)
espiar (observar) expiar (pagar pena)
espirar (soprar, exalar) expirar (terminar)
estático (imóvel) extático (admirado)
esterno (osso do peito) externo (exterior)
estrato (camada) extrato (o que se extrai de algo)
estremar (demarcar) extremar (exaltar, sublimar)
incerto (não certo, impreciso) inserto (inserido, introduzido)
incipiente (principiante) insipiente (ignorante)
ruço (pardacento, grisalho) russo (natural da Rússia)
tacha (prego pequeno) taxa (imposto, tributo)

6. PARÔNIMO

São palavras parecidas na pronúncia, mas diferentes na grafia e com significados diferentes.

absolver (perdoar, inocentar) absorver (asprirar, sorver)


apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico)
aprender (tomar conhecimento) apreender (capturar, assimilar)
arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair)
ascensão (subida) assunção (elevação a um cargo)
bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe)
cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil)
comprimento (extensão) cumprimento (saudação)
deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir)
delatar (denunciar) dilatar (alargar)
descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)
descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)

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docente (relativo a professores) discente (relativo a alunos)


emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)
eminência (elevado) iminência (qualidade do que está iminente)
eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)
esbaforido (ofegante, apressado) espavorido (apavorado)
estada (permanência em um lugar) estadia (permanência temporária em um lugar)
flagrante (evidente) fragrante (perfumado)
fluir (transcorrer, decorrer) fruir (desfrutar)
fusível (aquilo que funde) fuzil (arma de fogo)
imergir (afundar) emergir (vir à tona)
inflação (alta dos preços) infração (violação)
infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)
mandado (ordem judicial) mandato (procuração)
peão (aquele que anda a pé,cavalo) pião (tipo de brinquedo)
precedente (que vem antes) procedente (proveniente;fundamento)
ratificar (confirmar) retificar (corrigir)
recrear (divertir) recriar (criar novamente)
soar (produzir som) suar (transpirar)
sortir (abastecer, misturar) surtir (produzir efeito)
sustar (suspender) suster (sustentar)
tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)
vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente)

Atenção: As palavras que se escrevem do mesmo jeito, mas a pronúncia e o significado são
diferentes. Essas são chamadas de homógrafas:
Almoço ( com o "ô", nome de uma refeição )
Almoço (com o "ó" forma do verbo almoçar)
Jogo ( com o "ô", substantivo )
Jogo (com o "ó", verbo)

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Prática HOMÔNIMO e PARÔNIMO:
Preencha as lacunas com um dos termos entre parênteses:
1. Em tempos de crise, é necessário.......................a despensa de alimentos. (sortir – surtir)

2. Os direitos de cidadania do rapaz foram....... ..................pelo governo. (caçados – cassados)

3. O..........................dos senadores é de oito anos. (mandado- mandato)

4. A Marechal Rondon estava coberta pela...............................(cerração – serração)

5. César não teve..........................de justiça. (censo – senso)

6. Todos os....................................haviam sido ocupados. (acentos – assentos)

7. Devemos uma......................quantia ao banco. (vultosa – vultuosa)

8. A próxima..............................começará atrasada. (seção – sessão)

9. ..................................-.se, mas havia hostilidade entre eles. (cumprimentaram


comprimentaram)

10. Na........................das avenidas, houve uma colisão. (intersecção – intercessão)

11. O.....................................no final do dia estava insuportável. (tráfego – tráfico)

12. O marido entrou vagarosamente e passou......... .............................(despercebido –


desapercebido)

13. Não costume .......................................as leis. (infligir – infringir)

14. Após o bombardeio, o navio atingido............ .................. (emergiu- imergiu)

15. Vários....................................japoneses chegaram a São Paulo nas primeiras décadas do


século. (emigrantes – imigrantes)

16. Não há.......................................de raças naquele país. (discriminação – descriminação)

17. Após anos de luta, consegui a ........................... (dispensa – despensa)

18. A chegada do....................................... diplomata era........................ ( eminente – iminente).

19. O corpo..................................... era formado por doutores. (docente- discente)

20. Houve alguns.......................................no Congresso. (acidentes – incidentes)

21. Fomos...................................pelos anfitriões. (destratados – distratados)

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22. A..................................... dos direitos da emissora foi uma das tarefas do governo. (seção –
cessão)

23. Ali, na...................................... de eletrodomésticos, há uma grande liquidação. (seção –


cessão)

24. É um senhor......................................(distinto – destinto)

25. Dei o .......................................mate ao gerente, por causa do................ sem fundos.


(cheque – xeque)

26. A nuvem de gafanhotos ..................................a plantação. (infestou – enfestou)

27. Quando Joana toca piano é mais um.............que um.................. (conserto – concerto)

28. Todos eles.............................o prazer da bela melodia. (fruem – fluem)

29. Estava muito..................para.................quanto custava aquele aparelho. (apreçar –


apressar)

30. Nas festas de São João é comum ............balões e vê-los.............. (ascender – acender)

31. As pessoas foram recolhidas a suas..........(celas – selas)

32. Seguia...............................médica, mas não obtive resultados. (proscrição – prescrição)

33. Alguns modelos.................................serão vendidos. (recreados – recriados)

34. A bandeira de São Paulo tem...................pretas. (listas – listras)

35. Para passar, precisava ..............................mais das lições. ( apreender -aprender)

36. O réu..............................suas culpas. (expiará – espiará)

37. Encontrei uma carteira com .........................de cem dólares. (cédulas – sédulas)

38. Iremos à..............para lermos deliciosa.................medieval. (xácara – chácara)

39. Na hora da................................., os mexicanos dormem. (cesta – sesta)

40. Percebe-se que ele ainda é meio...................., pois não tem prática de comércio. (incipiente
– insipiente)

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Questões

QUESTÕES DE SEMÂNTICA: c) As avalanches acontecem repentina-


mente e tragam morros inteiros.
d) Todos querem que as chuvas tragam
apenas benefícios, e não destruição.
1. Fotografia divulgada na internet mostra a e) Todo auxílio que as pessoas tragam
placa com o nome de um bar. Nela se lê: numa situação dessas é bem recebido.
“BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a supos-
ta originalidade, mas não há dúvida de que
4. capaz de fornecer as mais diferentes solu-
a escolha do nome baseou-se na relação
ções para questões humanas eminentes.
que há entre as palavras “álcool” e “arco”, o
(último parágrafo)
que caracteriza um caso de
Considerando-se o par de palavras eminen-
a) ambiguidade.
tes / iminentes, é correto afirmar que se
b) homonímia.
trata de
c) paráfrase.
d) paronímia a) antonímia.
e) polissemia b) sinonímia.
c) paronímia.
2. Nas alternativas abaixo, só uma apresen- d) homonímia.
ta uma frase em que se respeita o devido e) homofonia.
sentido dos vocábulos, selecionando conve-
nientemente o parônimo adequado à frase 5. Após o __________ de suas atividades da
elaborada. Assinale-a. tarde, o fisioterapeuta pediu _________ de
sua jornada, porque tinha um importante
a) A descoberta do plano de conquista era
compromisso. Os pacientes o admiram, pois
eminente.
ele trabalha com muita ________ e sem
b) O infrator foi preso em flagrante.
causar __________ .
c) O candidato recebeu despensa das duas
últimas provas. a) comprimento … despensa … descrição
d) O metal delatou ao ser submetido à alta … acidentes.
temperatura. b) comprimento … dispensa … discrição …
e) Os culpados espiam suas culpas na pri- incidentes.
são. c) cumprimento … despensa … descrição
… incidentes.
3. Assinale a alternativa em que a forma ver- d) cumprimento … dispensa … discrição …
bal tragam possui o mesmo sentido que na acidentes.
frase – Assim se tragam vidas humanas, ca- e) cumprimento … despensa … descrição
sas, lares ... … acidentes.
a) É necessário que se tragam muitos re-
cursos para resolver essa desgraceira.
b) Esperamos que as chuvas não tragam
mais infortúnios.

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6. (último parágrafo) Jenner enfrentou severas 9. Indique o fenômeno léxico-semântico pre-
resistências. A classe médica, por exemplo, sente no fragmento
demonstrava ceticismo. Os variolizadores
fizeram ferrenha oposição. Grupos religio- "Mas isso é a política, um dia você manda,
sos alertavam para o risco da degeneração outro dia você é mandado. Inclusive para a
da raça humana pela contaminação com guilhotina...":
material bovino: a vacalização ou minotau- a) sinonímia.
rização, como foi chamada. Mas, em pouco b) homonímia.
tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em c) hiponímia.
1799, era criado o primeiro instituto vacíni- d) paronímia.
co em Londres e, em 1802, sob os auspícios e) polissemia.
da família real, fundava- se a Sociedade Real
Jenneriana para a Extinção da Varíola. 10. 0 vocábulo “brinquedos” (l. 21) designa
Considerando as ideias do último parágra- ouro e pedras preciosas, por um processo
fo do texto, assinale a alternativa incorreta de significação das palavras, denominado:
quanto ao sinônimo das palavras, implican- l.21 – E nunca mais viu os “brinquedos” cus-
do prejuízo ao significado original. tosos, cavados penosamente do chão ava-
a) “Severas” é sinônimo de “sérias”. rento.
b) “Ceticismo” é sinônimo de “descrença”. a) sinonímia.
c) “Ferrenha” é sinônimo de “implacável”. b) homonímia
d) “Degeneração” é sinônimo de “decai- c) hiperonímia
mento” d) antonímia
e) “Auspícios” é sinônimo de “olhares”. e) hiponímia.

7. Com base na análise deste trecho “mais 11. “O cronista andarilho, agora de saudosa
problemas reais e menos imaginários” (l. memória, dizia não haver melhor jeito e
05), os adjetivos destacados têm entre si lugar para se entender a cidade do que ba-
uma relação de: ter perna descompromissadamente, mas
a) pseudonímia. em passos mais curtos do que essa palavra
b) homonímia. imensa, pelas calçadas.” (§ 5)
c) sinonímia. No período acima, constata-se a ocorrên-
d) antonímia. cia de duas comparações, ambas com forte
e) paronímia. carga de expressividade, caracterizando o
sentido conotativo. Na segunda ocorrência,
8. “Em menos de 10 anos, a população carce- a comparação foi empregada para a expres-
rária feminina triplicou. Eram pouco mais são semântica de uma:
de 9 mil detentas. Hoje são 27.762 mulhe-
res em situação de prisão.” a) polissemia.
A exemplo do fragmento acima, utiliza-se b) paronímia.
abundantemente o seguinte recurso lexical c) homonímia.
de coesão: d) sinonímia.
e) antonímia.
a) paronímia.
b) sinonímia.
c) homonímia.
d) hiponímia.
e) antonímia.

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TJ-RS – Português – Prof. Juliano Viegas

12. Assinale a alternativa na qual a palavra su- 14. Assinale a alternativa em que ocorre ERRO
blinhada está em relação de sinonímia com na frase pelo uso INADEQUADO.
a palavra colocada entre parênteses.
a) O professor pediu deferimento no pro-
a) “É o individualismo e a falta de ética cesso, quando requereu sua licença
predominantes (prevalecentes) na so- prêmio por direito adquirido.
ciedade contemporânea que estão pro- b) O almoxarifado do colégio está sortido
vocando uma nova corrida ao seu estu- de merenda escolar, já que houve au-
do.” mento de verba pública para este fim.
b) “nossa sociedade precisa de visões do c) O aluno imigrante requereu a cidadania
futuro que sejam atraentes, inspirado- brasileira, por não querer mais retornar
ras e vigorosas (categóricas) o bastante ao seu país de origem.
para [...]. d) Minha escola recebeu vultosa quantia
c) “As inúmeras conferências internacio- pela premiação dos alunos que partici-
nais [...] são exemplos significativos (re- param das Olimpíadas de Conhecimen-
dundantes) da necessidade de uma mu- to.
dança ética em todos os campos da vida e) Ficamos todos muito satisfeitos com a
social.” presença daquele iminente professor
d) “A sociedade industrial cresceu arraiga- em nosso Festival de Poesia.
da ao materialismo e à supremacia (su-
perveniência) do homem sobre a natu- 15. Atento ao emprego dos Homônimos, ana-
reza.” lise as palavras sublinhadas e identifique a
e) “que levou a problemas atuais como a alternativa CORRETA:
poluição, [...] e as milhares de pessoas
que morrem de inanição (inapetência) a) Ainda vivemos no Brasil a descrimina-
todos os dias [...]. ção racial. Isso é crime!
b) Com a crise política, a renúncia já pare-
13. Verifique quais dos homônimos homófonos cia eminente.
entre parênteses completam, correta e res- c) Descobertas as manobras fiscais, os po-
pectivamente, os espaços nas orações abai- líticos irão agora expiar seus crimes.
xo: d) Em todos os momentos, para agir corre-
tamente, é preciso o bom censo.
I – Seu ___________ de humor é ótimo! e) Prefiro macarronada com molho, mas
(censo/senso) sem estrato de tomate.
II – Os __________ ficaram decepcionados 16. Na língua portuguesa, há muitas palavras
com o desfecho da peça de teatro. (especta- parecidas, seja no modo de falar ou no de
dores/ expectadores) escrever. A palavra sessão, por exemplo, as-
III – Não gosto de perfumes com semelha-se às palavras cessão e seção, mas
__________ de alfazema. (estrato/ extrato) cada uma apresenta sentido diferente. Esse
caso, mesmo som, grafias diferentes, deno-
Assinale a alternativa que traz a sequência mina-se homônimo homófono. Assinale a
correta: alternativa em que todas as palavras se en-
a) senso – expectadores – extrato contram nesse caso.
b) senso – espectadores – estrato a) conserto, pleito, ótico
c) censo – expectadores – estrato b) cheque, descrição, manga
d) senso – espectadores – extrato c) serrar, ratificar, emergir
e) censo – espectadores – extrato d) taxa, cesta, assento
e) banco, cabo, cético

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17. Aponte o antônimo do vocábulo “sucinto”: 21. Analise os itens quanto à grafia e uso ade-
quado dos pares das palavras nos enuncia-
a) conciso dos.
b) inerente
c) prolixo I – Consideraram melhor dilatar o tempo
d) breve necessário aos exames da perícia. / Consi-
e) eficaz deraram melhor delatar o tempo que os ad-
vogados usaram para apresentar os exames.
18. O antônimo para a expressão "época de es-
tiagem" é: II – Será retificado o resultado dos exames.
/O resultado dos exames só será ratificado
a) tempo quente se a perícia exigir.
b) tempo de ventania
c) falta de chuva III – O tráfego mundial na internet vai sal-
d) estação florida tar para 1,5 bilhão de terabytes no próximo
e) estação chuvosa ano. / O Supremo está investigando o trá-
fico de influência da administração pública.
19. Quanto à sinonímia, associar a coluna da es- IV – Enquanto o governo tenta desacelerar
querda com a da direita e indicar a seqüên- a inflação, seus correligionários persistem
cia correta. na infração causada pelo patrimonialismo.
1 – insigne ( ) ignorante Assinale a alternativa correta
2 – extático ( ) saliente a) Apenas I e II, estão corretos.
3 – insipiente ( ) absorto b) Apenas II e III, estão corretos.
c) Apenas I e IV, estão corretos.
4 – proeminente ( ) notável d) Todos os itens estão corretos.
e) Apenas IV e V estão corretos.
a) 4–3–2 –1
b) 1–2 –3–4
c) 3–4 –2–1
d) 3–1–4–2
e) 4–2–1–3

20. Parece-nos plausível que venha a ocorrer


exacerbação dos ânimos, pois a decisão foi
tomada arbitrariamente. Têm significação
oposta à dos termos sublinhados na frase
acima, respectivamente:
a) inverossímil, pacificação, pressurosa-
mente.
b) inadmissível, apaziguamento, criterio-
samente.
c) inaceitável, apaziguamento, gratuita-
mente.
d) inadmissível, arrefecimento, injustifica-
damente

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GABARITO PRÁTICA
Página 18 (Prática HOMÔNIMO e PARÔNIMO)
1. sortir;
2. cassados;
3. mandato;
4. cerração;
5. senso;
6. assentos;
7. vultosa;
9. cumprimento;
10. intersecção;
11. tráfego;
12. despercebido e desapercebido;
13. infringir;
14. imergir;
15. imigrantes;
16. discriminação;
17. dispensa;
18. eminente + iminente;
19. docente;
20. incidentes;
21. destratados;
22. cessão;
23. seção;
24. distinto;
25. xeque + cheque;
26. infestou;
27. conserto + concerto;
28. fruem;
29. apressado + apreçar;
30. acender + ascender;
31. celas;
32. prescrição;
33. recriados;
34. listras;
35. aprender;
36. expiará;
37. cédulas;
38. chácara + xácara;
39. sesta;
40. incipiente.
Gabarito: 1. D 2. B 3. C 4. C 5. D 6. E 7. D 8. B 9. E 10. C 11. E 12. A 13. D 14. E 15. C 16. D 17.
C 18. C 19. C 20. B 21. D

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CAMPOS SEMÂNTICOS. SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DAS EXPRESSÕES;
SIGNIFICADOS LITERAIS E SIGNIFICADOS FIGURADOS; DENOTAÇÃO E
CONOTAÇÃO DAS EXPRESSÕES

DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO
Palavra com significação ampla, criada pelo
Palavra com significação restrita.
contexto.
Palavra com o sentido comum, aquele Encontrado Palavra com sentidos que carregam valores
no dicionário. Sociais, afetivos, ideológicos, etc.
Palavra utilizada de modo objetivo. Palavra utilizada de modo criativo, artístico.
Linguagem exata e precisa. Linguagem expressiva, rica em sentidos.

São figuras de palavras:


a) comparação e) catacrese i) antítese m) hipérbole
b) metáfora f) sinestesia j) eufemismo n) perífrase
c) metonímia g) antonomásia k) ironia o) pleonasmo
d) sinédoque h) onomatopéia l) prosopopéia

a) "Amou daquela vez como se fosse máquina.


b) “O amor é fogo que arde sem se ver.”
c) Ela parecia ler Jorge Amado
d) O paulista é tímido
e) folhas de livro, pele de tomate, dente de alho,
f) Veja a terra arder.
g) Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
h) Tique-taque
i) Uns nos querem mal, e fazem-nos bem.
j) Creio que você faltou com a verdade.
k) Imagine! João é um anjo de menino.
l) Os rios vão carregando os galhos do caminho
m) Rios te correrão dos olhos, se chorares!
n) “Cidade maravilhosa”
o) subir para cima, entrar para dentro, repetir de novo, ouvir com os ouvidos.

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Questões

QUESTÕES: significados figurados; denotação e conotação das expressões

1. A figura de linguagem presente em “Houve 4. “É sabido o caso do rapaz que não tinha
uma mulher que amou um amor de sucesso com as mulheres. Procurando o
verdade.” é: conselho da mãe, ela lhe disse que ele
deveria falar ‘coisas’ doces às moças. Ele
a) prosopopeia. ficou animado com o conselho, mas horas
b) pleonasmo. depois voltou entristecido. Disse então
c) sinestesia. que falou as ‘coisas’ mais doces que sabia
d) hipérbole. àquelas mulheres que lhe despertavam
e) metonímia. desejo...” A palavra em negrito poética
é empregada, geralmente, no sentido
2. Diante do exposto, marque a resposta em figurado, ela é um exemplo, portanto, de
que a figura de linguagem corresponde à linguagem:
frase apresentada.
a) Conotativa.
a) Pedro é uma tartaruga no trânsito. – b) Denotativa.
comparação c) Metódica.
b) No trânsito, João corre como um doido. d) Factual.
– metáfora e) verídico
c) Paulo sofreu um acidente e passou
desta para melhor. – hipérbole 5. No dicionário, o significado do substantivo
d) Enquanto dirigia, Maria comeu uma patíbulo é: estrado ou lugar onde os
caixa de chocolate. – metonímia condenados sofrem a pena capital (forca,
e) Quando foi ao DETRAN, Maria chorou guilhotina, decapitação). Percebe-se,
rios de lágrimas. – eufemismo portanto, que o emprego da palavra no
texto situa-se no nível da conotação. Porém,
3. De acordo com o trecho: “Aquela voz subindo NÃO há conotação em:
do mar de barracas e legumes era como a
própria sirena policial, documentando, por a) A multidão mergulhou sobre ele.
seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente b) Lembro-me de estar inteiro, de coração,
se estaria consumando ali, na claridade do numa angústia enorme.
dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.” c) era difícil explicar a jornalistas europeus
Marque a opção CORRETA. a acusação de que teria ofendido um
intérprete de sereias.
a) Há no trecho uma comparação... d) este novo palco tem o poder de juntar
b) A expressão mar de barracas em poucos minutos largos milhares de
compreende denotação. pessoas, todas aos gritos.
c) A voz forte era dos barraqueiros. e) uma turba exaltada, correndo, gritando,
d) Os moleques de rua puderam evitar a jogando pedras.
ocorrência.
e) A voz não alcançou grandes proporções.

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6. No título, “Comida “feia” também é sinônimo de saúde.” A palavra também expressa sentido
de:
a) exceção
b) inclusão
c) exclusão
d) contradição
e) comparação

7. Leia o texto.
É noite. Sinto que é noite
Não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
Mas porque dentro de mim,
No fundo de mim, o grito
Se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite, que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
Noite nas águas, na pedra.
Carlos Drummond de Andrade

Avalie a veracidade das afirmações feitas sobre o texto.


1. A palavra “noite” está sendo usada em sentido conotativo.
2. O termo “noite” evoca significados de valor negativo.
3. A palavra sublinhada no texto é um verbo conjugado no imperfeito do subjuntivo.
4. Na expressão “se calou” temos uma ênclise, em relação à posição do pronome oblíquo.
5. É noite porque a sombra desceu sobre a terra.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 4 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5

8. Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido figurado:


a) Lendo o futuro no passado dos políticos (...)
b) As fontes é que iam beber em seus ouvidos.
c) Eram 75 linhas que jorravam na máquina de escrever com regularidade mecânica.
d) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.
e) (...) capaz de cortar com a elegância de um golpe de florete.

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9. “ isto de método, sendo, como é, uma cousa indispensável,


todavia é melhor tê-lo sem gravata nem suspensórios,
mas um pouco à fresca e à solta (…)
É como a eloqüência, que há uma genuína e vibrante, de
uma arte natural e feiticeira, e outra tesa, engomada e
chocha. “
Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas

No contexto, gravata e suspensórios


a) expressam metaforicamente os aspectos positivos do método, do qual, segundo o
narrador, toda obra depende.
b) caracterizam metonimicamente o método “fresco” e “solto” que o narrador reconhece
como essencial.
c) equivalem, em seu sentido denotativo, às qualidades do método que o narrador julga
indispensáveis.
d) correspondem, respectivamente, a possíveis rigidez e vantagens do método, defendidos
por serem imprescindíveis.
e) adquirem sentido conotativo por representar a austeridade do método, atributo que o
narrador gostaria de ver minimizado.

10. A palavra empregada no texto em sentido próprio e depois em sentido figurado está grifada
nestes dois segmentos:
a) os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal
... / a mudança climática contribuiu para a ruína desta sociedade...
b) a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da
água. / As antigas civilizações têm muito a ensinar para as novas gerações.
c) e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos
pesquisadores. / Minha visão pessoal é que o colapso envolveu diferentes fatores...
d) para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal ... / uma estação que desviava
a água para diversos reservatórios.
e) a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região ... / estimativas
de mais cinco milhões de pessoas que viviam na região das planícies maias ao sul.

Gabarito: 1. B 2. D 3. A 4. A 5. E 6. B 7. B 8. D 9. A 10. A

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Questões: significados figurados

1. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo",
a figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese

2. Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e
estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente as figuras de
linguagem:
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.

3. Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava
nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja"
encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopeia.

4. Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número

5. Em qual das opções há erro de identificação das figuras?


a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)

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6. Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:


a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de
muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais
satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus
insubordinável a qualquer tratamento.

7. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de
gradação. Não há gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.

8. "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de
linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."

Gabarito: 1. E 2. A 3. E 4. E 5. C 6. C 7. B 8. B

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LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

COMPREENSÃO INTERPRETAÇÃO

DICAS objetivo-práticas
•• Ler a questão
•• Ler o texto – por trechos –
•• Ler a fonte do texto
•• Marcar a palavra-chave
•• Marcar os advérbios
•• Marcar alteração de assunto no texto.

Elementos de estruturação do texto: segmentação do texto em parágrafos e sua organização


temática.
PRÁTICA do PARÁGRAFO: O parágrafo é uma unidade de discurso que em um texto escrito,
expressa uma ideia ou argumento e que reproduz as palavras de um orador em um discurso.
Encontra-se composta por um conjunto de orações que apresentam certa unidade temática.
“apesar de você.”

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1º Você é a favor ou contra cortarem árvores para alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem
uma casa para construir um edifício? Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? Proibidas
as máscaras nos protestos? Publicadas biografias não autorizadas?
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2º A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridade das redes
sociais. Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre um aumento de 20 centavos nas
passagens, mas por trás de toda polêmica que exalta ânimos e inflama espíritos há um conflito
de visões de mundo, um choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20 centavos.
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3º Como nem sempre são evidentes todos os aspectos envolvidos em um debate – e como
poucas pessoas entendem de todos os assuntos, tirando Leonardo Da Vinci e aquele seu amigo
que dá palpite sobre tudo – é comum que fiquemos atentos à maneira como diferentes pessoas
em quem confiamos se posicionam antes de formarmos a nossa própria opinião. O conceito de
formador de opinião, porém, mudou muito nos últimos anos. Hoje há formadores de opinião
por todos os lados, para onde você olhar, e talvez por isso mesmo seja cada vez mais difícil
escolher a quem vale a pena ouvir.
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4º Na busca da iluminação cotidiana, gosto de prestar atenção em quem entende do riscado:
arquitetos para falar de arquitetura, médicos para falar de medicina, juristas para falar de
leis. Mas não basta entender do assunto. Para conquistar o meu respeito, é preciso conseguir
construir argumentos que voem além dos interesses da sua categoria. Médicos a favor do Mais
Médicos, jornalistas contra o diploma de jornalismo, empresários dispostos a perder algum
dinheiro: pode-se concordar ou não com eles, mas ganham um crédito adicional de confiança
por pensarem com a cabeça e não com o bolso ou o coração.
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5º Quero que o formador de opinião seja coerente, mas se for dizer algo desatinadamente
oposto ao que disse antes, que reconheça isso, com humildade, porque mudar de opinião, às
vezes, é um sinal de inteligência e integridade. Quero ler opiniões que me surpreendam de vez
em quando, porque o pensador independente não se torna refém de inclinações políticas ou
ideológicas – e nada é mais triste do que ver pessoas inteligentes esforçando-se para tornar
plausível um pensamento torto apenas para justificar uma ideologia ou um interesse particular.

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Ainda assim, quero o conforto de saber que certas pessoas têm a capacidade de iluminar os
caminhos mais tortuosos, invariavelmente apontando para a trilha do que é justo, honesto,
honrado, coerente.
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6º A polêmica desta semana envolvendo o grupo de artistas que defende restrições às biografias
não autorizadas talvez seja lembrada menos pelo assunto em si do que pelo fato de ter colocado
sob fogo cerrado dois dos nomes mais emblemáticos da cultura brasileira. Não me importa
que Caetano e Chico tenham opiniões diferentes das minhas – muitas vezes tiveram, inclusive
politicamente. O que é triste é ver que emprestaram seu prestígio não a um princípio ou a uma
causa maior do que eles, mas a interesses restritos ao seu cercadinho. Pois, levado ao limite, o
raciocínio da proteção à privacidade torna impossível publicar qualquer coisa que contrarie o
interesse de qualquer pessoa – o que, vamos combinar, é muito parecido com censura.
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7º O mais irônico é que justamente esse gesto pode vir ser a nota mais embaraçosa das
biografias dos dois – quando, “apesar de você”, elas forem escritas. E serão.
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VEJAMOS SE FACILITA O ENTENDIMENTO:

1. Considere as afirmações a seguir.


I – Formadores de opinião que defendem pontos de vista contrários aos interesses de sua
categoria profissional privilegiam a razão na expressão de suas opiniões.
II – As restrições às biografias não autorizadas constituem uma limitação à liberdade de
expressão que se aproxima da censura.
III – A posição de Caetano Veloso e Chico Buarque de Holanda na polêmica relativa às restrições
às biografias não autorizadas é motivada por interesses particulares.
Quais expressam ideias presentes no texto?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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2. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo que se pode depreender da leitura do texto.
a) O programa “Mais Médicos” é uma boa iniciativa do Governo Federal.
b) Formadores de opinião inteligentes costumam ter uma segunda opinião para mostrar que
são íntegros.
c) É sinal de independência de um pensador elaborar seus argumentos com o objetivo de
justificar sua ideologia particular.
d) A ironia característica de Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda será registrada em
suas biografias em forma de nota.
e) Ao aumento do número de formadores de opinião corresponde um aumento da dificuldade
de seleção das opiniões que merecem ser consideradas.

3. Na expressão “apesar de você”, empregada no último parágrafo do texto entre aspas duplas, é
uma citação de um trecho de uma canção de Chico Buarque de Hollanda em que o músico faz
uma crítica à ditadura militar no Brasil. No texto em análise, pode-se afirmar que a autora faz
essa citação a fim de estabelecer uma analogia entre os censores do regime militar e
a) o leitor do texto.
b) Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda.
c) os autores de biografias.
d) médicos, jornalistas e empresários.
e) os leitores de biografias.

4. Ao utilizar a expressão capilaridade das redes sociais (segundo parágrafo), a autora refere-se à
a) profundidade dos debates que acontecem nas redes sociais.
b) segmentação de redes sociais especializadas em distintas questões de caráter público.
c) capacidade das redes sociais de propagar ideias entre um número expressivo de pessoas.
d) clandestinidade das redes sociais, necessária para garantir o anonimato de seus
participantes.
e) finalidade das redes sociais de exercer um papel de crítica radical a iniciativas do poder
público.

5. A expressão choque tectônico de ideias (l. 12) contém uma metáfora que remete ao campo da
a) história.
b) biologia.
c) química.
d) medicina.
e) geologia.
Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto; identificação de seus
principais tópicos e de suas relações (estrutura argumentativa); síntese do texto; adaptação e
reestruturação do texto para novos fins retóricos.

Gabarito: 1. E 2. E 3. B 4. C 5. E

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Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto;
identificação de seus principais tópicos e de suas relações (estrutura
argumentativa); síntese do texto; adaptação e reestruturação do texto para
novos fins retóricos.

Interpretação básica: Aplicação de dicas


Texto um: Abre-te Sésamo
O homem é moderno na medida das senhas de que ele é escravo para ter acesso à vida. Não
é mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha é a senhora absoluta. Sem
senha, você fica sem seu próprio dinheiro ou até sem a vida.
No cofre do hotel, são quatro algarismos; no seu home bank, seis; mas para trabalhar no
computador da empresa, você tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do meu
carro tem senha; o alarme do seu, também. Cada um de nossos cartões tem senha.
Se for sensato, você percebe que sua memória não pode ser ocupada com tanta baboseira
inútil. Seus neurônios precisam ter finalidade nobre. Têm que guardar, sim, os bons momentos
da vida. Então, desesperado, você descarrega tudo na sua agenda eletrônica, num lugar secreto
que só senha abre. Agora só falta descobrir em que lugar secreto você vai guardar a senha do
lugar secreto que guarda as senhas.
(Alexandre Garcia, Abre-te sésamo, com adaptações)

1. Julgue os itens a respeito das ideias do texto.


I – Depreende-se do texto que o autor se coloca na posição de quem se exclui da sociedade
informatizada.
II – O texto argumenta contra a modernidade, propondo como idéia principal que um direito
constitucional, ora desrespeitado, deve ser o ideal a almejar.
III – Depreende-se do texto que comportamentos sensatos poupam a memória para finalidades
mais nobres e evitam qualquer procedimento ligado à informatização.
IV – O segundo parágrafo constitui-se apenas de exemplos e ilustrações que explicam e justifi
cam a última oração do parágrafo anterior, sem ampliar a reflexão.
Assinale a opção correta.
a) Estão corretos apenas os itens I e II.
b) Estão corretos apenas os itens II e III.
c) Estão corretos apenas os itens III e IV.
d) Nenhum item está correto.
e) Todos os itens estão corretos.

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2. Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das palavras e expressões do texto.


a) Para que as regras da norma culta sejam respeitadas, é obrigatório o emprego da
preposição de regendo a oração “que ele é escravo” (l. 1)
b) A expressão quantificadora “Cada um” (l. 6) tem valor totalizante porque faz associar uma
senha ao conjunto de cartões, os meus e os seus.
c) Respeitam-se as regras de regência da norma culta ao empregar a preposição de em vez de
que na expressão verbal “Têm que” (l. 8).
d) A inserção do pronome possessivo sua diante de “senha” (l. 9) mantém coerente a
argumentação do texto, mas altera o sentido de generalização que essa ausência provoca.
e) Na argumentação, a alternância entre o emprego de pronomes de primeira pessoa e
o pronome você evoca a idéia de que tanto o autor quanto o leitor compartilham a
propriedade designada por homem moderno.

Texto dois : Leia o texto abaixo para responder à próxima questão


Quando surgiu a preocupação ética no homem? Em que momento da sua história sentiu o ser
humano necessidade de estabelecer regras definindo o certo e o errado? Essas indagações,
possivelmente existentes desde que o homem começou a pensar, têm ocupado o tempo e o
esforço de reflexão dos filósofos ao longo dos séculos. O fato é que, desde seus primórdios,
as coletividades humanas não apenas pactuaram normas de convivência social, mas também
foram corporificando um conjunto de conceitos e princípios orientadores da conduta no que
tange ao campo ético-moral. Esta necessidade ética, sinalizando parâmetros de comportamento
em todas as esferas da atividade humana, naturalmente tinha que alcançar o exercício das
profissões.
(Adaptado de Ivan de Araújo Moura Fé, Desafios éticos – prefácio)

Analise as seguintes inferências:


I – O homem tem preocupação ética desde o início da história e, possivelmente, desde que
começa a pensar.
II – Filósofos têm se dedicado a refletir sobre as regras que definem o certo e o errado ao longo
dos séculos.
III – Profissões são resultados de conjuntos de conceitos e princípios norteadores de conduta.

3. A argumentação do texto permite


a) todas as inferências.
b) apenas a inferência I.
c) apenas a inferência II.
d) apenas as inferências I e II.
e) apenas as inferências II e III.

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Texto três:

(Fonte: Pablo Picasso, Guernica, óleo sobre tela em preto e branco. 1937, Madri, Museu Nacional Reina Sofia.In:
Revista História viva. Ano IV – Nº 46. São Paulo, junho de 2007.)

4. A obra Guernica, é composta por um conjunto de símbolos. Marque a alternativa correta que
sintetiza, sob todos os aspectos, a tristeza do artista pela atrocidade ao povo basco.
a) O touro esmagando uma mulher com o filho no colo.
b) A obra ser, originalmente, toda em preto e branco.
c) O braço amputado do soldado segundo a espada.
d) A mulher segurando o candeeiro.
e) O cavalo em disparada.

TEXTO quatro: Tirinha da Mafalda.

5. Assinale a alternativa que melhor expresse o efeito de humor contido na tirinha:


a) O discurso feminista de Susanita é responsável pelo efeito de humor, já que o tema é
tratado de forma irônica, denotando certo machismo por parte do autor da tirinha.
b) Mafalda opõe-se ao discurso da amiga Susanita e, através de suas feições em todos os
quadrinhos, percebe-se nitidamente seu descontentamento.
c) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo efeito
de humor está contido na linguagem não verbal através da expressão exibida por Mafalda
no último quadrinho.
d) Susanita apresenta um discurso de acordo com as teorias feministas que pregam a libertação
das práticas tradicionalmente atribuídas à mulher. Contudo, no último quadrinho, a
personagem defende o uso de uma tecnologia que apenas reforça os padrões tradicionais.

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Texto cinco: A arte de caminhar


A consciência da necessidade de praticar exercícios físicos é recente. “No começo, era o pé”, diz
o antropólogo Marvin Harris. O pé, não a mão. A mão nos fez humanos – mas antes de sermos
humanos somos parte do reino animal, e o nosso corpo precisa atender às necessidades que
os animais enfrentam, entre elas a do deslocamento. O ser humano evoluiu, tornou-se bípede,
mas continuou caminhando. E passou a usar a caminhada para outros fins que não o de
chegar a um lugar específico: o de buscar determinada coisa. Praticar exercícios físicos é algo
relativamente recente, mesmo porque, no passado, o sedentarismo era a exceção antes que a
regra; caçadores, agricultores, trabalhadores em geral jamais pensariam nisso. Mas muito cedo
o ato de caminhar adquiriu um significado psicológico, simbólico. O protesto político muitas
vezes se fez, e ainda se faz, sob a forma de marchas, de caminhadas; foi o caso da Marcha dos
100 mil (1968), um dos primeiros protestos organizados contra a ditadura no Brasil. Os filósofos
gregos muitas vezes ensinavam a seus discípulos caminhando. “Levanta-te, toma teu leito e
anda”, diz o Evangelho (João, 5:8), ou seja, vá em busca de seu destino, de seus objetivos. E
Santo Agostinho cunhou uma expressão famosa: Solvitur ambulando, caminhar resolve (os
problemas, as dúvidas). Por quê?
No livro Wanderlust: a history of walking (A ânsia de vagar: uma história da caminhada), de 2000,
Rebecca Solnit diz que andar permite “conhecer o mundo através do corpo”, ou, nas palavras
do poeta modernista Wallace Stevens (1879-1955): “Eu sou o mundo no qual caminho”. Trata-
se, pois, de uma experiência cognitiva, muito necessária nesses tempos em que as pessoas
se deslocam sobretudo utilizando carros, trens, aviões. Mas caminhar também envolve um
processo de autoconhecimento, quando não de inspiração. “Os grandes pensamentos resultam
da caminhada”, diz o filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), uma ideia que Raymond Inmon
expressa de forma mais poética: “Os anjos sussurram para aqueles que caminham”. O escritor
francês Anatole France (1844-1924) faz uma comparação interessante: “É bom colecionar
coisas, diz ele, mas é melhor caminhar. Porque caminhar também é uma forma de colecionar
coisas: as coisas que a gente vê, as coisas que a gente pensa”. Esse processo é facilitado pela
renovação da paisagem, seja ela rural ou urbana, e pelo próprio automatismo do ato de
caminhar.
(Revista Mente e Cérebro,Agosto 2010, edição 211 – Adaptação)

6. De acordo com o texto, assinale com V, as afirmações VERDADEIRAS, e com F ,as FALSAS:
( ) Antigamente, a prática de exercícios físicos não era uma necessidade como é hoje em dia,
pois, em decorrência do estilo de vida, as pessoas, em grande parte, não eram sedentárias.
( ) O uso das mãos é o que nos torna humanos, mas o dos pés nos iguala aos outros animais
na nossa necessidade de deslocamento.
( ) O significado simbólico do ato de caminhar deve-se ao fato de que, ao dar apenas um só
passo, o homem altera irreversivelmente seu destino.
Os parênteses ficam correta e respectivamente preenchidos, de cima para baixo, por:
a) V – F – V.
b) V – V – F.
c) V – F – F.
d) F – F – V.
e) F – V – F.
Gabarito: 1. D 2. B 3. D 4. B 5. D 6. B

www.acasadoconcurseiro.com.br 203
Coesão e coerência; recursos coesivos

O que é coesão textual?


Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que
permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras,
frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:
a) As referências e as reiterações: Este tipo de coesão acontece quando um termo faz
referência a outro dentro do texto.
b) As substituições lexicais (elementos que fazem a coesão lexical): este tipo de coesão
acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com
ele uma relação de sinonímia, antonímia.
c) os conectores (elementos que fazem a coesão interfrásica): Estes elementos coesivos
estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções,
preposições e advérbios conectivos.

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Questões

1. Considere as seguintes afirmações sobre relações de referência estabelecidas no texto “Apesar


de você”.
I – A expressão sua categoria (4º parágrafo) faz referência à qualidade dos argumentos dos
envolvidos em um debate.
II – O pronome eles (4º parágrafo) faz referência aos possíveis argumentos em um debate.
III – A expressão esse gesto (7º parágrafo) faz referência ao posicionamento assumido por Chico
Buarque de Hollanda e Caetano Veloso em relação às restrições às biografias não autorizadas.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
Texto 2: Leia o seguinte texto para responder à questão abaixo.
“O mundo é plano”, livro do jornalista Thomas
Friedman, mostra que há uma nova globalização por aí.
Ela achatou o planeta e explodiu as noções de distância,
tempo e trabalho. Recriou a China e a Índia.
Ao contrário da globalização financeira dos anos 90,
nessa há lugar para brasileiros. Na primeira, ganhava
quem tinha dinheiro. Agora, pode ganhar quem tem
educação, quer aprender mais e acredita no seutrabalho.
É nessa hora que se abre espaço para Pindorama.
Se os jovens brasileiros começarem a brigar por mais computadores
em suas casas, escolas e trabalho, a brincadeira terá começado.
O livro não arruma empregos para seus leitores,
mas ensina como eles acabam, onde reaparecem e como reaparecem.
(Elio Gaspari, Um livro muito bom: “O mundo é plano”,Folha de São Paulo, 18 de dezembro de 2005, com
adaptações)

2. Assinale a opção em que o termo da primeira coluna retoma, no texto, o termo da segunda.

a) “nessa” “globalização financeira dos anos 90”


b) “primeira” “nova globalização”
c) “nessa hora” “Agora”

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d) “Pindorama” “livro do jornalista Thomas Friedman”
e) “eles” “leitores”

TEXTO 3: “Chega o Ano Novo, mas os nossos grandes problemas estão nos velhos hábitos
situados naquela zona malandra centrada entre o Estado (essa milionária máquina gerencial
pública com suas regras opostas ao bom-senso) e a sociedade. Nós, os cidadãos comuns que
não recebemos milionários auxílios-residência, não temos licença-prêmio ou atrasados a
receber e nem fomos eleitos para algum cargo público com o propósito de usá-lo para virarmos
nobres e, melhor que isso, ficarmos fora do alcance da lei. Nós, os comuns, não temos emprego
– temos impostos e trabalho!”
(Roberto DaMatta. O Globo. 04/01/2012)

3. Levando em conta as relações de coesão estabelecidas pelas palavras destacadas nas


alternativas abaixo, assinale a afirmativa incorreta:
a) “isso” refere-se, anaforicamente, ao termo “virarmos nobres”.
b) “(l)o” recupera, anaforicamente, o termo “cargo público”.
c) “nós” refere-se, cataforicamente, ao termo “cidadãos comuns”.
d) “que” retoma, anaforicamente, o termo “cidadãos comuns”.
e) “suas” remete, cataforicamente, ao termo “regras opostas”.

TEXTO 4: “Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas
e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é
preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um
trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para
refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no
trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso".

4. Nesse parágrafo do texto 2, há um conjunto de demonstrativos empregados de forma correta.


O comentário inadequado sobre seu emprego é:
a) “nesta semana" / a forma “esta" se refere ao momento presente da enunciação;
b) “tolerar esses números" / a forma “esses" se refere ao número de mortos citado
anteriormente;
c) “para que isso mude" / a forma “isso" se refere ao alto número de acidentes fatais;
d) “você pode contribuir para isso" / a forma “isso" se refere à mudança do número de mortos;
e) “ninguém está livre disso" / a forma “disso" se refere à possibilidade de ter um amigo ou
parente morto no trânsito.

Gabarito: 1. C 2. C 3. E 4. D

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INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS, INFERÊNCIAS VÁLIDAS, PRESSUPOSTOS E


SUBENTENDIDOS NA LEITURA DO TEXTO

Inferência é a ação e o efeito de inferir (deduzir algo, tirar uma conclusão de outra coisa,
conduzir a um resultado). A inferência surge a partir de uma avaliação mental entre distintas
expressões que, ao serem relacionadas como abstrações, permitem traçar uma implicação
lógica.

O que é Pressuposto:
Pressuposto pode ser relacionamento a um propósito ou pretexto, ou um plano.
Os pressupostos são marcados por advérbios, verbos, orações adjetivas e adjetivos. O
pressuposto é um dado apresentado como indiscutível para o falante e o ouvinte, não
permitindo contestações.
Pressupostos são ideias não expressas de maneira explícita, mas que pode ser percebida a partir
de certas palavras ou expressões utilizadas. Quanto à utilização de pressupostos, eles devem
ser sempre verdadeiros ou aceitos como verdadeiros, pois eles que construirão informações
explícitas.

Pressuposto e subentendido
Na comunicação, em um enunciado ou uma frase, é possível identificar pressupostos e
subentendidos. Um pressuposto é uma ideia clara que pode ser presumida, que é possível
supor. Por outro lado, o subentendido é uma insinuação dentro do enunciado, algo que pode
ser deduzido a partir da informação que é fornecida.
Uma frase pode ter vários pressupostos e subentendidos, sendo que neste último caso, os
subentendidos dependem da interpretação que cada indivíduo é capaz de fazer.
Na frase "O Pedro não pode mais pilotar uma moto", o pressuposto é que o Pedro antes
dirigia um carro. Quanto ao subentendido, podem existir vários. Talvez o João não pilote mais,
porque a carteira de motorista foi apreendia. No entanto, outro subentendido (interpretação
alternativa) pode ser que o Pedro não pilote mais, porque sofreu um acidente grave.

PRÁTICA DO PRESSUPOSTO E SUBENTENDIDO

1. “Pedro deixou de beber”


PRESSUPOSTO: Pedro bebia.
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO: O verbo “deixar”.
SUBENTENDIDO:

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2. Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até nós.
PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:

3. O caso da corrupção tornou-se público.


PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:

4. O Sertanejo foi o outro ritmo premiado no festival.


PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:

5. O sindicato da categoria acompanha os trabalhadores para que não sejam mais enganados.
PRESSUPOSTO:
MARCADOR DE PRESSUPOSIÇÃO:
SUBENTENDIDO:

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Questões

1. Texto 1
“Em 1997, a Unesco reuniu cientistas, políticos e estudiosos em Utrecht, na Holanda, para discutir
como lidar com a violência entre crianças, adolescentes e jovens em escolas europeias. Um dos
primeiros problemas do grupo foi chegar a um acordo sobre o que identifica alguém violento.
Termos como ‘comportamento indesejável’ ou ‘antissocial’ e atitudes ‘politicamente incorretas’
apareceram para descrever jovens ‘normais’ e sem aparentes tendências à delinquência, mas
que, um dia, fizeram algo gravíssimo. Dez anos depois, essas questões permanecem desafiando
pais, escolas e governos. O que leva jovens com família, dinheiro e acesso à boa educação a se
comportarem como bárbaros sem motivo aparente? Este é o debate no qual o Brasil se envolve
após tomar conhecimento de que um grupo de garotos da classe média alta carioca espancou
covardemente uma empregada doméstica que estava sozinha em um ponto de ônibus, na
madrugada do domingo 24. Até então, eles eram considerados ‘mimados’, ‘arrogantes’, segundo
vizinhos e colegas de faculdade que não quiseram se identificar. Agora são criminosos.”
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 04 julho de 2007)

Texto 2
“O assassinato do índio pataxó Galdino José dos Santos foi um dos muitos crimes cometidos
por jovens de classe média que mais chocaram o Brasil. Em 1997, cinco rapazes de Brasília
tocaram fogo no índio que dormia num ponto de ônibus. ‘A gente só queria dar um susto em
um mendigo, não sabíamos que era índio, disse na época A.N.V., filho de um juiz. Foi preso com
os amigos M.R.A, E.R. de O., T.O. e G.O. de A., por incendiar o pataxó. Galdino teve 95% do
corpo queimado e morreu. ‘Eles nunca ficaram em celas enquanto esperavam o julgamento’,
diz a promotora Maria José Miranda. Segundo ela, ocupavam a biblioteca da penitenciária,
tinham banho quente e computador, entre outros privilégios.
Os rapazes foram julgados e condenados a 14 anos de prisão em 2001 e deveriam ter
permanecido pelo menos nove anos em regime fechado. Não foi o que aconteceu. Em 2003,
A.N. e N.M., enteado de um ex-ministro do TSE, foram flagrados tomando cerveja num bar.
Em 2004, estavam todos soltos. Para sair da cadeia, disseram que queriam trabalhar e estudar.
‘Nenhum estudava antes de ser preso’, diz o promotor Maurício Miranda. ‘O rico, depois que
entra na cadeia, vai para a faculdade para se beneficiar com o saidão”. Hoje levam uma vida
discreta.”
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 04 julho de 2007)

Após a leitura dos textos 1 e 2, considere com atenção as afirmativas que seguem.
I – De modo geral, apesar de os dois textos tratarem do mesmo tema, as ideias não se articulam,
o que torna a frase título “Barbárie Social: jovens, ricos e intolerantes” incompatível com os
dois textos.

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II – Entre as informações da UNESCO (1997) que identificam alguém violento, e os crimes
praticados pelos jovens, ricos e intolerantes, mencionados, deduz-se que a pobreza não é o
único fator responsável por essa barbárie.
III – Os textos exemplificam a barbárie social urbana, como a sofrida pelo pataxó e a doméstica,
mas ambos, explicitamente, afirmam que esse tipo de violência só tem ocupado mais espaço
na mídia pelo fato de envolver jovens da elite.
IV – Em 1997, enquanto na Holanda se discutia a barbárie juvenil, em Brasília 5 jovens mataram
um índio pataxó. Decorridos dez anos, nada mudou e a flagrante impunidade provoca novo
crime.
V – A iniciativa da UNESCO, em 1997, de nada adiantou, pois não apontou claramente outras
causas da barbárie juvenil e nem apresentou um caminho a percorrer no processo de superação
desse problema.
De acordo com os textos 1 e 2, são corretas, apenas:
a) as afirmativas I, III e IV.
b) as afirmativas Ie V.
c) as afirmativas II e IV.
d) as afirmativas II, IV e V.
e) as afirmativas V.

2. Não se trata aqui, é óbvio, de procurar eximir os meios de comunicação da responsabilidade


por seus produtos. Mas determinar de antemão o que não pode ser veiculado e policiar a
expressão livre de ideias e informações – ou seja, chancelar a censura.
(Folha de S. Paulo, 28/08/97, 1-2)
Depreende-se do texto que seu autor:
a) pretende corroborar a censura, embora afirme que os meios de comunicação devam ser
responsabilizados por seus produtos.
b) isenta os meios de comunicação de responsabilidades em relação aos produtos que
veiculam.
c) posiciona-se contra a censura prévia e reconhece que os meios de comunicação podem ser
responsabilizados pelos produtos que veiculam.
d) pretende evitar a censura, estabelecendo critérios prévios quanto ao que pode ou não ser
veiculado nos meios de comunicação.
e) busca transferir para o próprio órgão de imprensa a responsabilidade pela censura prévia.

3. A informação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário sobre a arrecadação de


impostos no país, através do instrumento denominado Impostômetro, é mais um elemento
de transparência da democracia brasileira. É bom para o país que instituições independentes
façam este tipo de acompanhamento do poder público. Mas seria importante, também, que
os próprios governos mantivessem constante atualização pública do que arrecadam e gastam,
para que os cidadãos se sintam efetivamente representados pelos governantes que elegem.
O sistema de impostos é a maneira histórica com que o poder público, no país e no mundo,
arrecada recursos para sustentar-se, para promover os serviços essenciais e para investir
em obras de sua responsabilidade. Neste sentido, o sistema é imprescindível, integrando de
maneira fundamental a estruturação do Estado e da sociedade.

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Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto faz parte dessa espécie de contrato social
que garante ao país o funcionamento adequado, a promoção da saúde, da segurança e da
educação e a manutenção das instituições e dos poderes. O controle social dos gastos públicos
e a fiscalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos recursos são questões básicas
para a qualidade do crescimento do país.
Em relação às ideias do texto, assinale a inferência correta.
a) O Instituto Brasileiro de Planejamento é uma instituição oficial pública.
b) O acompanhamento do poder público por instituições independentes prejudica o
desenvolvimento do País, porque elas têm seus próprios interesses.
c) A qualidade do crescimento do país está relacionada com o controle social dos gastos
públicos realizado pelos cidadãos.
d) Se os governos mantivessem informações disponíveis sobre seus gastos e sua arrecadação,
a administração ficaria prejudicada.
e) O sistema de impostos é dispensável para a estruturação do Estado e da sociedade.

Gabarito: 1. D 2. C 3. C

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TIPOS TEXTUAIS E ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM

Tipos de textos:
1. NARRAÇÃO
2. DESCRIÇÃO
3. DISSERTAÇÃO
4. INJUNTIVO

1. Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados
de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo
predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato,
etc.

2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um ob-
jeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracteri-
zadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não
há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto
descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega.
É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem
predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.

3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo
do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.

3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações
sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo ape-
nas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula,
resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.

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3.2 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O
texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo.
Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo
predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica,
editorial de jornais e revistas.

4. Injunção/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o
uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais
e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de
comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com
votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).

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Questões

Questões: Tipos textuais e estrutura.

TEXTO 1: A guerra do Fim do Mundo


“O homem era alto e tão magro que parecia sempre de perfil. Sua pele era escura, seus ossos
proeminentes e seus olhos ardiam como fogo perpétuo. Calçava sandálias de pastor e a túnica
azulão que lhe caía sobre o corpo lembrava o hábito desses missionários que, de quando
em quando, visitavam os povoados do sertão batizando multidões de crianças e casando os
amancebados. Era impossível saber sua idade, sua procedência, sua história, mas algo havia em
seu aspecto tranquilo, em seus costumes frugais, em sua imperturbável seriedade que, mesmo
antes de dar conselhos, atraía pessoas.”
(VARGAS LLOSA, Mario. A guerra do fim do mundo. 8 ed. São Paulo: Francisco Alves, 1982.)

1. A sequência tipológica predominante no texto é


a) narração.
b) descrição.
c) argumentação.
d) exposição.
e) injunção.

TEXTO 2: DENGUE E VISTORIA


As equipes de combate ao Aedes aegypti já vistoriaram 18,6 milhões de imóveis em todo país.
O balanço é do segundo ciclo de campanha de caça ao mosquito, iniciado este mês. Mas nem
todo mundo atendeu ao chamado dos agentes de saúde: muitos imóveis visitados estavam
fechados ou os moradores não abriram suas portas. Até agora, a vistoria só aconteceu de fato
em 33,4% do total de 67 milhões de residências que deveriam ser monitoradas.
Nesse segundo ciclo de visitas, os agentes já visitaram 22,4 milhões de imóveis. Desses,
3,8 milhões não foram vistoriados, de acordo com informações do Ministério da Saúde. A
abrangência das visitas também foi divulgada. Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.438 já
registraram as visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República
(SIM-PR), segundo o novo balanço, concluído no dia 24. Os agentes de saúde encontraram
focos de larvas de Aedes aegypti em 3,2% dos locais visitados.

2. O texto é classificado como informativo; a seguinte característica NÃO é representativa desse


gênero textual:
a) o enunciador domina uma informação que não é do domínio do receptor.
b) o enunciador supõe um interesse na informação por parte do receptor.
c) a mensagem deve criar estratégias de interesse pela leitura do texto.

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d) o conteúdo da mensagem deve apoiar-se em dados bastante objetivos.
e) os fatos apresentados devem obedecer a uma sequência cronológica.

3. TEXTO 3: “Nesse segundo ciclo de visitas, os agentes já visitaram 22,4 milhões de imóveis.
Desses, 3,8 milhões não foram vistoriados, de acordo com informações do Ministério da Saúde”.
As formas demonstrativas “nesse” e “desses”:
a) obedecem a uma mesma regra de estruturação textual.
b) referem-se a termos afastados temporalmente.
c) estão ligados a termos espacialmente próximos.
d) comprovam um emprego contrário à norma culta.
e) demonstram um uso coloquial na língua portuguesa.

Texto 4: A eficácia das palavras certas


Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira
escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir
licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos
pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu
boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário
e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele
havia escrito.
O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com
outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.
(Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

4. O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução


cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:
a) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em
madeira escrito com giz branco gritava”;
b) “Por favor, ajude-me. Sou cego”;
c) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele”;
d) “parou e viu umas poucas moedas no boné”;
e) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”.

Texto 5:
1. O filósofo alemão Max Weber (1864 – 1920) foi o primeiro a
2. identificar a monopolização da força pelo Estado. Weber disse que,
3. para viver sob a tutela social, seria obrigação de cada um abdicar
4. do direito de resolver conflitos na porrada – com armas, por
5. exemplo. Por outro lado, a liberdade individual é algo que sempre

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TJ-RS – Português – Prof. Juliano Viegas

6. vem à tona quando a sociedade se sente ameaçada diante da


7. repercussão de um crime brutal e se coloca em discussão a
8. capacidade dos governos de garantir a segurança. No
9. Brasil, onde a população não apenas desconfia da polícia,
10. mas também tem medo dela, isso é ainda mais exacerbado.
(Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, jun. 2004)

5. Segundo a tipologia textual, podemos dizer que o texto se classifica como:


a) dissertativo com passagens narrativas
b) apenas narrativo
c) descritivo com passagens narrativas
d) narrativo com passagens descritivas
e) apenas dissertativo

Gabarito: 1. B 2. E 3. A 4. D 5. A

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Elementos de sentido do texto: coerência e progressão semântica do texto;
relações contextuais entre segmentos de um texto;

Questões TEXTOS APLICADOS


TEXTO UM: Sobre a efemeridade das mídias
Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se à questão da efemeridade dos suportes de
informação, desde a tábua de argila, o papiro e o pergaminho até o livro impresso e os atuais
meios eletrônicos. O livro impresso, até agora, demonstrou que sobrevive bem por 500 anos,
mas só quando se trata de livros feitos de papel de trapos. A partir de meados do século XIX,
passou-se ao papel de polpa de madeira, e parece que este tem uma vida máxima de 70
anos (com efeito, basta consultar jornais ou livros dos anos de 1940 para ver como muitos se
desfazem ao ser folheados). Há muito tempo se realizam estudos para salvar todos os livros que
abarrotam nossas bibliotecas; uma das soluções mais adotadas é escanear todas as páginas e
passá-las para um suporte eletrônico.
Mas aqui surge outro problema: todos os suportes para a transmissão e a conservação de
informações, da foto ao filme, do disco à memória do computador, são mais perecíveis que o
livro. As velhas fitas cassetes, com pouco tempo de uso se enrolavam todas, e saíam mascadas;
as fitas de vídeo perdem as cores e a definição com facilidade. Tivemos tempo suficiente para
ver quanto podia durar um disco de vinil sem ficar riscado demais, mas não para verificar
quanto dura um CD-ROM, que, saudado como a invenção que substituiria o livro, ameaça sair
rapidamente do mercado, porque podemos acessar on line os mesmos conteúdos por um custo
menor. Sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos ou eletrônicos são rapidamente
perecíveis, ou não sabemos quanto duram e provavelmente nunca chegaremos a saber. Basta
um pico de tensão, um raio no jardim para desmagnetizar uma memória. Se houvesse um
apagão bastante longo, não poderíamos usar nenhuma memória eletrônica.
Os suportes modernos parecem criados mais para a difusão do que para a conservação das
informações. É possível que, dentro de alguns séculos, a única forma de ler notícias sobre o
passado continue sendo a consulta a um velho e bom livro. Não, não sou um conservador
reacionário. Gravei em disco rígido portátil de 250 gigabytes as maiores obras primas da
literatura universal. Mas estou feliz porque os livros continuam em minha biblioteca – uma
garantia para quando os instrumentos eletrônicos entrarem em pane.
(Adaptado de Umberto Eco – UOL – Notícias – NYT/ 26/04/2009)

1. Analisando diferentes mídias, o autor tem sua atenção voltada, sobretudo, para
a) o grau de obsolescência dos livros antigos, mormente os centenários.
b) a conservação dos livros, que se vem revelando cada vez mais precária.
c) o conservadorismo de quem rejeita os suportes modernos de informação.
d) a preservação das informações, quaisquer que sejam seus suportes.
e) a fidedignidade das informações que circulam em suportes eletrônicos.

218 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Português – Prof. Juliano Viegas

2. Atente para as seguintes afirmações:


I – No primeiro parágrafo, afirma-se que vem sendo processada a cópia eletrônica de livros
para preservar a massa de informações dos volumes que lotam nossas bibliotecas.
II – No segundo parágrafo, considera-se não apenas a efemeridade dos últimos suportes de
mídia, mas também aspectos éticos envolvidos na transmissão de informações on-line.
III – No terceiro parágrafo, o autor sugere que informações impressas em livro estão mais
seguras do que as que se vêem processando em suportes mais avançados.
Está correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) I e III, apenas.

3. O autor nega que seja um conservador reacionário – negativa que pode ser justificada
atentando-se para o segmento
a) consulta a um velho e bom livro.
b) Gravei em disco rígido portátil.
c) mais para a difusão do que para a conservação das informações.
d) única forma de ler notícias sobre o passado.
e) os livros continuam em minha biblioteca.

4. É correto deduzir das afirmações do texto que


a) a confiabilidade de suportes simples pode superar a dos mais complexos.
b) a limitação da mídia eletrônica revela-se na transmissão de informações.
c) já houve tempo suficiente para se precisar a durabilidade do disco rígido.
d) a obsolescência de todos os suportes de informação tem a mesma causa.
e) os livros feitos de papel de trapo não resistem mais que cinco séculos.

Gabarito: 1. D 2. E 3. B 4. A

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Texto dois: FAURGS / TJ-RS 2016

1. Assinale a alternativa que apresenta uma ideia que pode ser depreendida do texto.
a) O pai da narradora costumava acordá-la, nos domingos, estocando-a com uma batuta.
b) O motivo principal da separação entre o pai da narradora e sua esposa foram seus gostos
musicais.
c) Nos domingos, o pai da narradora pegava caixas de som emprestadas para ouvir música
clássica.
d) Depois de separar-se da esposa, o pai da narradora começou a levar os filhos a óperas e
concertos nos fins de semana.
e) A partir das repetidas encenações do pai aos domingos, a narradora passou a gostar de
música clássica.

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TJ-RS – Português – Prof. Juliano Viegas

2. Considere as afirmações a seguir sobre o uso de expressões referenciais no texto.


I – O pronome ele (l. 02) faz referência ao pai da narradora do texto.
II – A expressão suas diferenças musicais (l. 12-13) faz referência às diferenças entre a música
clássica e a música de Roberto Carlos.
III – O pronome ele (l. 30) faz referência ao casal suspeito do filme "A Vida dos Outros".
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

TEXTO TRÊS: FAURGS / TJ-RS

Gabarito: 1. D 2. A

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1. Assinale a alternativa que apresenta ideia que se pode depreender da leitura do texto.
a) Antes do aumento de 227% na emissão per capita de gás carbônico, a China já apresentava
a maior taxa de emissão do gás do efeito estufa por habitante.
b) Apenas um quarto da população da China contribui para que o país seja responsável pela
maior emissão de gás carbônico do planeta.
c) Foi preciso mais de um estudo para constatar que cada chinês emite, em média, 7,2
toneladas de gás carbônico por ano.
d) Há duas décadas, a emissão per capita de gás carbônico na China era menor do que a da
Europa.
e) Atualmente, em números absolutos, a emissão de gás carbônico pela China é similar à
europeia.

2. Considere as seguintes propostas de reescrita da sentença que se inicia com Pressionadas (L.
31) e termina com usinas (L. 35).
I – As autoridades provinciais pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para
conseguir desempenhos econômicos estratosféricos não têm muito escrúpulo ao aprovar
indústrias e usinas.
II – As autoridades provinciais, pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para
conseguir desempenhos econômicos estratosféricos, não têm muito escrúpulo ao aprovar
indústrias e usinas.
III – As autoridades provinciais não têm muito escrúpulo ao aprovar indústrias e usinas
pressionadas pelo comando central do Partido Comunista para conseguir desempenhos
econômicos estratosféricos.
Quais têm sentido equivalente ao da sentença original?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

3. Considere as afirmações a seguir sobre o valor referencial de expressões utilizadas no texto.


I – A expressão do gás do efeito estufa (L. 08-09) faz referência ao gás carbônico.
II – A expressão no mesmo período (L. 11) faz referência ao início da década de 90.
III – A expressão dessa postura (L. 40) faz referência aos protestos feitos pela população chinesa
contra a criação de indústrias poluentes.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

Gabarito: 1. D 2. B 3. A

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TEXTO QUATRO: Caipiradas


A gente que vive na cidade procurou sempre adotar modos de ser, pensar e agir que lhe
pareciam os mais civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa está acostumada com
o que é prescrito de maneira tirânica pelas modas – moda na roupa, na etiqueta, na escolha dos
objetos, na comida, na dança, nos espetáculos, na gíria. A moda logo passa; por isso, a gente
da cidade deve e pode mudar, trocar de objetos e costumes, estar em dia. Como consequência,
se entra em contato com um grupo ou uma pessoa que não mudaram tanto assim; que usam
roupa como a de dez anos atrás e respondem a um cumprimento com certa fórmula desusada;
que não sabem qual é o cantor da moda nem o novo jeito de namorar; quando entra em
contato com gente assim, o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e
portanto meio ridícula.
Diz, ou dizia; porque hoje a mudança é tão rápida que o termo está saindo das expressões de
todo dia e serve mais para designar certas sobrevivências teimosas ou alteradas do passado:
músicas caipiras, festas caipiras, danças caipiras, por exemplo. Que, aliás, na maioria das vezes,
conhecemos não praticadas por caipiras, mas por gente que finge de caipira e usa a realidade
do seu mundo como um produto comercial pitoresco.
Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral está mudando depressa demais,
e nada pode ficar parado. Hoje, creio que não se pode falar mais de criatividade cultural no
universo do caipira, porque ele quase acabou. O que há é impulso adquirido, resto, repetição –
ou paródia e imitação deformada, mais ou menos parecida. Há, registre-se, iniciativas culturais
com o fito de fixar o que sobra de autêntico no mundo caipira. É o caso do disco Caipira. Raízes
e frutos, do selo Eldorado, gravado em 1980, que será altamente apreciado por quantos se
interessem por essa cultura tão especial, e já quase extinta.
(Adaptado de Antonio Candido, Recortes)

1. No primeiro parágrafo,estabelece-se uma contraposição entre as expressões


a) “logo passa” e “estar em dia”, destacando parâmetros adotados pelos caipiras.
b) “de maneira tirânica” e “está acostumada”, enfatizando as críticas dos citadinos aos modos
caipiras.
c) “deve” e “pode mudar”, sublinhando os impulsos a que os caipiras têm que se render.
d) “é atrasada” e “meio ridícula”, acentuando a variabilidade que ocorre com as modas.
e) “mais civilizados” e “fórmula desusada”, identificando pontos de vista adotados pelos
citadinos.

2. Atente para as seguintes afirmações sobre o primeiro parágrafo:


I – Com a expressão “o que é prescrito de maneira tirânica”, o autor está qualificando modos de
ser, pensar e agir, com cuja imposição os citadinos estão acostumados.
II – A submissão dos citadinos aos valores da moda é a causa de uma alternância de valores que
reflete uma clara hesitação entre o que é velho e o que é novo.
III – No último e longo período, a sequência de pontos e vírgulas destaca uma enumeração de
traços que identificam um caipira aos olhos do citadino.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:

www.acasadoconcurseiro.com.br 223
a) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) I e III, apenas.

3. Atentando-se para o 2º parágrafo, é correto afirmar que o segmento


a) “Diz, ou dizia” sugere a velocidade com que um novo elemento da moda aprimora um
anterior.
b) “certas sobrevivências teimosas ou alteradas” designa a precária permanência de costumes
caipiras.
c) “o termo está saindo das expressões de todo dia” refere-se à moda que deixa de ser seguida.
d) “um produto comercial pitoresco” traduz a maneira pela qual o citadino reconhece a moda
que ele mesmo promove.
e) “a realidade do seu mundo” está-se referindo ao universo do citadino.

4. Ao afirmar que o universo do caipira (...) quase acabou, o autor emprega o termo quase em
função
a) de remanescerem repetições e paródias que aludem ao mundo caipira.
b) de as mudanças do nosso tempo ocorrerem em alta velocidade.
c) de iniciativas culturais que reavivam e fortalecem os costumes caipiras.
d) da fermentação cultural que se propaga criativamente nesse universo.
e) da autenticidade que o citadino ainda reconhece nos costumes caipiras.

Gabarito: 1. E 2. E 3. B 4. A

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Informática

Professor Sérgio Spolador

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Edital

MICROINFORMÁTICA: Ambiente Operacional WINDOWS (*): Fundamentos do Windows:


Operações com janelas, menus, barra de tarefas, área de trabalho; Trabalho com pastas e
arquivos: localização de arquivos e pastas, movimentação e cópia de arquivos e pastas, tipos
de arquivos e extensões, criação, renomeação e exclusão de arquivos e pastas; Ferramentas
de sistema: limpeza de disco, desfragmentador de disco, firewall do Windows, agendador de
tarefas, pontos de restauração, instalação de programas; Configurações Básicas do Windows:
resolução da tela, cores, fontes, impressoras, aparência, segundo plano, protetor de tela;
Windows Explorer. Processador de Textos WORD (**) Área de trabalho, faixa de opções, guias,
grupos e botões de comando, caixas de diálogo; Formatação de documentos: recursos de
margens, tabulação, recuo e espaçamento horizontal, espaçamento vertical, fontes, destaque
(negrito, sublinhado, itálico, subscrito, sobrescrito, etc.); Organização do texto em listas e
colunas; Tabelas; Estilos e modelos; Cabeçalhos e Rodapés; Configuração de Página; Seções do
documento; Índices; Inserção, posicionamento e formatação de objetos. Planilha Eletrônica
EXCEL (**): Área de trabalho, faixa de opções, guias, grupos e botões de comando, caixas de
diálogo do EXCEL; Deslocamento do cursor na planilha para seleção de células, linhas e colunas;
Introdução de números, textos, fórmulas e datas na planilha, referência absoluta e relativa;
Principais funções do Excel: matemáticas, estatísticas, data-hora, financeiras e de texto;
Formatação de planilhas: número, alinhamento, borda, fonte, padrões; Edição da planilha:
operações de copiar, colar, recortar, limpar, marcar, etc.; Classificação de dados nas planilhas;
Gráficos. Software de apresentação Microsoft POWERPOINT (**): Área de trabalho, faixa de
opções, guias, grupos e botões de comando, caixas de diálogo do POWERPOINT; Criação de
apresentações e inserção de slides; Elementos da tela e modos de visualização; Trabalhando
com objetos de texto: formatar, mover, copiar e excluir objetos; Listas numeradas, listas
com marcadores e objetos de desenho; Uso de tabelas, gráficos, planilhas e organogramas;
Layout, esquema de cores, segundo plano e slide mestre; Montagem de slides animados;
Integração com Word e Excel; Salvar apresentações para acesso via browser. Acesso a Redes de
Computadores (***): Estrutura de Redes de Computadores: Redes Locais, Intranet, Extranet e
Internet; Mecanismos de cadastramento e acesso a redes: LOGIN, Username, Senha; Protocolos
e Serviços de Internet: SMTP, POP/IMAP, HTTP, FTP, HTTPS; News; Correio Eletrônico: Interface
de usuário (endereços eletrônicos, cabeçalhos, anexos, listas), configurações e utilização
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA de recursos
típicos; World Wide Web: Browsers e serviços típicos, mecanismos de busca, urls: composição
e protocolos associados. Configurações básicas de redes-sem-fio (SSIDs, autenticação de
usuários, uso de criptografia). Conceitos de proteção e segurança: procedimentos e segurança
de acessos, certificação digital, vírus de computador, ferramentas antivírus. (*) – Será tomada
como base a versão do Windows em Português, com as características do Windows 7. (**) –
Será tomada como base a versão do Microsoft-WORD e do MicrosoftEXCEL em Português, com
as características a partir do MS-WORD 2007, do MS-EXCEL 2007 e do MS-POWERPOINT 2007.

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(***) – Serão tomados como base os recursos mais gerais e comuns das versões atuais dos
navegadores Internet Explorer, Firefox e Chrome e, para correio eletrônico, recursos a partir
do Microsoft Outlook 2007, do Microsoft Outlook Web Access do Exchange Server 2007 e do
Webmail.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Informática

WINDOWS 7

Tela de Boas Vindas

A tela de boas-vindas é aquela que você usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Você pode clicar no seu nome de usuário em vez de digitá-lo, e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rápida de Usuário. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la. Por padrão, a Troca Rápida de Usuário está ativada.

A tela de boas-vindas

Starter Home Basic Home Premium Professional Enterprise Ultimate


A versão Tarefas diárias A versão ideal Somente
O melhor do A versão
mais simples mais rápidas e o para quem comercializado
Windows 7 em mais
do Windows seu fundo de tela utiliza o com- via contrato
seu computador completa do
7. Sem personalizado. putador para o com a
pessoal. Windows 7.
AERO. Sem AERO. trabalho. Microsoft.

www.acasadoconcurseiro.com.br 229
Para identificar a edição do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
ícone “Sistema”.

Área de Trabalho

A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, tam-
bém é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.
A área de trabalho é definida às vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas.
A barra de tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução
e permite que você alterne entre eles. Ela também contém o botão Iniciar , que pode ser
usado para acessar programas, pastas e configurações do computador.

Trabalhando com Ícones da Área de Trabalho


Ícones são imagens pequenas que representam arquivos, pastas, programas e outros itens. Ao
iniciar o Windows pela primeira vez, você verá pelo menos um ícone na área de trabalho: a Li-
xeira (mais detalhes adiante). O fabricante do computador pode ter adicionado outros ícones à
área de trabalho. Veja a seguir alguns exemplos de ícones da área de trabalho.

Exemplos de ícones da área de trabalho

Se você clicar duas vezes em um ícone da Área de trabalho, o item que ele representa será
iniciado ou aberto.

Adicionando e Removendo Ícones da Área de Trabalho


Você pode escolher os ícones que serão exibidos na área de trabalho, adicionando ou remo-
vendo um ícone a qualquer momento. Algumas pessoas preferem uma área de trabalho limpa,
organizada, com poucos ícones (ou nenhum). Outras preferem colocar dezenas de ícones na
área de trabalho para ter acesso rápido a programas, pastas e arquivos usados com frequência.
Se quiser obter acesso fácil da área de trabalho a seus programas ou arquivos favoritos, crie
atalhos para eles. Um atalho é um ícone que representa um link para um item, em vez do item
em si. Quando você clica em um atalho, o item é aberto. Se você excluir um atalho, somente ele

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será removido, e não o item original. É possível identificar atalhos pela seta no ícone correspon-
dente.

Um ícone de arquivo (à esquerda) e um ícone de atalho (à direita)

Para Adicionar um Atalho à Área de Trabalho

1. Localize o item para o qual deseja criar um atalho.

2. Clique com o botão direito do mouse no item, clique em Enviar para e em Área de Trabalho
(criar atalho). O ícone de atalho aparecerá na área de trabalho.

Para Adicionar ou Remover Ícones Comuns da Área de Trabalho


Alguns exemplos de ícones comuns da área de trabalho incluem Computador, sua pasta pessoal,
a Lixeira, o Painel de Controle e a Rede.

1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho e clique em
Personalizar (Observação: Essa opção não está disponível na edição do Windows Started).

2. No painel esquerdo, clique em Alterar ícones da área de trabalho.

3. Em Ícones da área de trabalho, marque a caixa de seleção referente a cada ícone que dese-
ja adicionar à área de trabalho ou desmarque a caixa de seleção referente a cada ícone que
deseja remover da área de trabalho. Em seguida, clique em OK.

Para Mover um Arquivo de uma Pasta para a Área de Trabalho

1. Abra a pasta que contém o arquivo.

2. Arraste o arquivo para a área de trabalho.

Para Remover um Ícone da Área de Trabalho


Clique com o botão direito do mouse no ícone e clique em Excluir. Se o ícone for um atalho,
somente ele será removido, e não o item original.

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Movendo Ícones
O Windows empilha os ícones em colunas no lado esquerdo da área de trabalho, mas você não
precisa se prender a essa disposição. Você pode mover um ícone arrastando-o para um novo
local na área de trabalho.
Também pode fazer com que o Windows organize automaticamente os ícones. Clique com o
botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em Exibir e em Orga-
nizar ícones automaticamente. O Windows empilha os ícones no canto superior esquerdo e
os bloqueia nessa posição. Para desbloquear os ícones e tornar a movê-los novamente, clique
outra vez em Organizar ícones automaticamente, apagando a marca de seleção ao lado desta
opção.
Por padrão, o Windows espaça os ícones igualmente em uma grade invisível. Para colocar os
ícones mais perto ou com mais precisão, desative a grade. Clique com o botão direito do mouse
em uma parte vazia da área de trabalho, aponte para “Exibir” e clique em “Alinhar ícones à gra-
de”. Repita essas etapas para reativar a grade.

Selecionando Vários Ícones

Para mover ou excluir um grupo de ícones de uma só


vez, primeiro é necessário selecionar todos eles. Cli-
que em uma parte vazia da área de trabalho e arraste
o mouse. Contorne os ícones que deseja selecionar
com o retângulo que aparecerá. Em seguida, solte o
botão do mouse. Agora você pode arrastar os ícones
como um grupo ou excluí-los.

Ocultando Ícones da Área de Trabalho


Para ocultar temporariamente todos os ícones da área de trabalho sem realmente removê-los,
clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em “Exi-
bir” e em “Mostrar Ícones da Área de Trabalho” para apagar a marca de seleção dessa opção.
Agora, nenhum ícone aparece na área de trabalho. Para vê-los novamente, clique outra vez em
“Mostrar Ícones da Área de Trabalho”.

Lixeira

Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do computador para ganhar
espaço e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para ex-
cluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a tecla
“Delete” no teclado e, na caixa de diálogo Excluir Arquivo, clique em “Sim”.

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Um arquivo excluído é armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em
quando, você deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados
no disco rígido.

A Lixeira vazia (à esquerda) e cheia (à direita)

Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fa-
zer isso, excluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE será colocado no mesmo local onde foi
excluído.
Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe algumas exce-
ções:
a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada;
b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive);
c) Excluir da rede.;
d) Configurar o tamanho de Lixeira como “0”.
e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira;
f) Configurar a Lixeira selecionando a opção “Não mover arquivos para a Lixeira”;
g) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excluídos.

Gadgets

O Windows contém miniprogramas chamados Gadgets que oferecem informações rápidas e


acesso fácil a ferramentas usadas com frequência. Por exemplo, você pode usar Gadgets para
exibir uma apresentação de slides ou exibir manchetes atualizadas continuamente. Alguns Gad-
gets incluídos no Windows 7 são: Apresentação de Slides , Calendário, Conversor de Moedas,
Manchetes do Feed, Medidor de CPU, Quebra-cabeças de Imagens, Relógio e Tempo.

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Menu Iniciar

O Menu Iniciar é o portão de entrada para programas, pastas e configurações do computador.


Ele se chama menu, pois oferece uma lista de opções, exatamente como o menu de um restau-
rante. E como a palavra “iniciar” já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens.
Use o menu Iniciar para fazer as seguintes atividades comuns:
•• Iniciar programas
•• Abrir pastas usadas com frequência (bibliotecas)
•• Pesquisar arquivos, pastas e programas
•• Ajustar configurações do computador (Painel de Controle)
•• Obter ajuda com o sistema operacional Windows
•• Desligar o computador ou fazer logoff do Windows ou alternar para outra conta de usuário
Para abrir o Menu Iniciar, clique no botão Iniciar no canto inferior esquerdo da tela, ou pres-
sione a tecla de logotipo do Windows no teclado.
O Menu Iniciar tem duas partes básicas:
•• O painel esquerdo grande mostra uma lista breve de programas no computador. Pode haver varia-
ções na aparência dessa lista porque o fabricante do computador tem autonomia para personali-
zá-la. Clique em Todos os Programas para exibir uma lista completa de programas (mais informa-
ções adiante). Na parte inferior do painel esquerdo está a caixa de pesquisa, que permite que você
procure programas e arquivos no computador digitando os termos de pesquisa.
•• O painel direito dá acesso a pastas, arquivos, configurações e recursos mais usados. Nele
também é possível fazer logoff do Windows ou desligar o computador.

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Abrindo Programas a Partir do Menu Iniciar


Um dos usos mais comuns do Menu Iniciar é abrir programas instalados no computador. Para
abrir um programa mostrado no painel esquerdo do Menu Iniciar, clique nele. Isso abrirá o pro-
grama e fechará o Menu Iniciar.
Se você não vir o programa que deseja, clique em Todos os Programas na parte inferior do pai-
nel esquerdo. O painel exibirá uma longa lista de programas, em ordem alfabética, seguida por
uma lista de pastas.
Se você clicar em um dos ícones de programa, ele será inicializado e o menu Iniciar será fecha-
do. O que há dentro das pastas? Mais programas. Clique em Acessórios, por exemplo, e uma
lista de programas armazenados nessa pasta aparecerá. Clique em qualquer programa para
abri-lo. Para voltar aos programas que você viu quando abriu o menu Iniciar pela primeira vez,
clique em “Voltar” perto da parte inferior do menu.
Se você não tiver certeza do que um programa faz, mova o ponteiro sobre o respectivo ícone ou
nome. Aparecerá uma caixa com uma descrição do programa. Por exemplo, a ação de apontar
para a Calculadora exibe esta mensagem: “Executa tarefas aritméticas básicas com uma calcu-
ladora na tela”. Isso funciona também para itens no painel direito do Menu Iniciar.
Você notará que, com o tempo, as listas de programas no menu Iniciar vão sendo alteradas.
Isso acontece por dois motivos. Em primeiro lugar, quando você instala novos programas, eles
são adicionados à lista Todos os Programas. Em segundo lugar, o menu Iniciar detecta quais
programas você usa mais e os substitui no painel esquerdo para acesso rápido.

O que está no painel esquerdo?


O painel esquerdo do Menu Iniciar contém links para os programas que você utiliza com mais
frequência. Segue uma descrição da distribuição dos ícones, de cima para baixo:
•• Ícones dos programas fixados no Menu Iniciar – Em uma instalação normal do Windows 7,
nenhum programa fica nesta parte superior do menu Iniciar.
•• Ícones dos programas mais utilizados – Os dez programas mais usados aparecem na lista.
Se quiser remove algum programa da lista, basta clicar em Remover desta lista.
•• Todos os Programas – Lista de Todos os programas instalados no computador.
•• Pesquisa – Permite pesquisar itens como arquivos, pastas, programas e-mails e outros.

O que está no painel direito?


O painel direito do Menu Iniciar contém links para partes do Windows que você provavelmente
usará com mais frequência. Aqui estão elas, de cima para baixo:
•• Pasta pessoal. Abre a pasta pessoal, que recebe o nome de quem está conectado no mo-
mento ao Windows. Por exemplo, se o usuário atual for Luciana Ramos, a pasta se chamará
Luciana Ramos. Esta pasta, por sua vez, contém arquivos específicos do usuário, como as
pastas Meus Documentos, Minhas Músicas, Minhas Imagens e Meus Vídeos.
•• Documentos. Abre a biblioteca Documentos, na qual é possível acessar e abrir arquivos de
texto, planilhas, apresentações e outros tipos de documentos.

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•• Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e
arquivos gráficos.
•• Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros arqui-
vos de áudio.
•• Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
•• Computador. Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras, im-
pressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
•• Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões
de rede e gerenciar contas de usuário.
•• Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é possível exibir informações sobre a im-
pressora, o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
•• Programas Padrão. Abre uma janela onde é possível selecionar qual programa você deseja
que o Windows use para determinada atividade, como navegação na Web.
•• Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e pesquisar
tópicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
•• Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique no botão Desligar para
desligar o computador.

Personalizar o Menu Iniciar


Você pode controlar quais itens aparecerão no Menu Iniciar. Por exemplo, você pode adicionar
ícones de seus programas favoritos ao Menu Iniciar para acesso rápido ou remover programas
da lista. Você também pode ocultar ou mostrar certos itens no painel direito. Para isso, clique
com botão da direita do mouse sobre um o Menu Iniciar e selecione “Propriedades”.

Barra de Tarefas

A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da
área de trabalho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas
está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:
•• O botão Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
•• A seção intermediária, que mostra quais programas e arquivos estão abertos e permite que
você alterne rapidamente entre eles.
•• A área de notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam o
status de determinados programas e das configurações do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar aparecia a “Barra de Inicialização Rápida” que não
existe no Windows 7, pois agora temos a opção de “Fixar” os programas na Barra de Tarefas.
Como é provável que você use a seção intermediária da barra de tarefas com mais frequência,
vamos abordá-la primeiro.

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Manter o Controle das Janelas


Se você abrir mais de um programa ou arquivo ao mesmo tempo, as janelas rapidamente co-
meçarão a se acumular na área de trabalho. Como as janelas costumam encobrir umas às ou-
tras ou ocupar a tela inteira, às vezes fica difícil ver o que está por baixo ou lembrar do que já
foi aberto.
É aí que a barra de tarefas entra em ação. Sempre que você abre um programa, uma pasta ou
um arquivo, o Windows cria um botão na barra de tarefas correspondente a esse item. Esse
botão exibe um ícone que representa o programa aberto. Na figura abaixo, dois programas
estão abertos (a Calculadora e o Campo Minado) e cada um tem seu próprio botão na barra de
tarefas.

Cada programa possui seu próprio botão na barra de tarefas

Observe que o botão na barra de tarefas para o Campo Minado está realçado. Isso indica que
o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas abertas e que
você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da barra de tarefas. Neste exemplo, se você
clicar no botão da barra de tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para frente.

Clique em um botão da barra de tarefas para alternar para a janela correspondente

Clicar em botões da barra de tarefas é apenas uma das diversas formas de alternar entre janelas.

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Minimizar e Restaurar Janelas
Quando uma janela está ativa (seu botão da barra de tarefas aparece realçado), o clique no
botão correspondente minimiza a janela. Isso significa que a janela desaparece da área de tra-
balho. Minimizar uma janela não a fecha, nem exclui seu conteúdo. Simplesmente a remove da
área de trabalho temporariamente.
Na figura abaixo, a Calculadora foi minimizada, mas não fechada. Você sabe que ela ainda está
em execução porque existe um botão na barra de tarefas.

A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da barra de tarefas

Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior
direito da janela.

Botão Minimizar (à esquerda)

Para restaurar uma janela minimizada (fazê-la aparecer novamente na área de trabalho), clique
no respectivo botão da barra de tarefas.

Ver Visualizações das Janelas Abertas


Quando você move o ponteiro do mouse para um botão da barra de tarefas, uma pequena ima-
gem aparece mostrando uma versão em miniatura da janela correspondente. Essa visualização,
também chamada de miniatura, é muito útil. Além disso, se uma das janelas tiver execução de
vídeo ou animação, você verá na visualização.
Você poderá visualizar as miniaturas apenas se o Aero puder ser executado no seu computador
e você estiver executando um tema do Windows 7.

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Área de Notificação

A área de notificação, na extrema direita da barra de tarefas, inclui um relógio e um grupo de


ícones. Ela tem a seguinte aparência:

À esquerda os ícones comuns em um computador de mesa e à direita de um notebook.

Esses ícones comunicam o status de algum item no computador ou fornecem acesso a deter-
minadas configurações. O conjunto de ícones que você verá varia em função dos programas ou
serviços instalados e de como o fabricante configurou seu computador.
Quando você mover o ponteiro para um determinado ícone, verá o nome desse ícone e o status
de uma configuração. Por exemplo, apontar para o ícone de volume mostrará o nível de vo-
lume atual do computador. Apontar para o ícone de rede informará se você está conectado a
uma rede, qual a velocidade da conexão e a intensidade do sinal.
Na Área de Notificação temos um recurso novo do Windows 7, a “Central de Ações”. Ela é um
local central para exibir alertas e tomar providências que podem ajudar a executar o Windows
uniformemente. A Central de Ações lista mensagens importantes sobre configurações de segu-
rança e manutenção que precisam da sua atenção. Os itens em vermelho na Central de Ações
são rotulados como Importante e indicam problemas significativos que devem ser resolvidos
logo, como um programa antivírus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo são tarefas
sugeridas que você deve considerar executar, como tarefas de manutenção recomendadas.
Em geral, o clique simples em um ícone na área de notificação abre o programa ou a configura-
ção associada a ele. Por exemplo, a ação de clicar uma vez no ícone de volume abre os contro-
les de volume. O clique simples no ícone de rede abre a Central de Rede e Compartilhamento.
De vez em quando, um ícone na área de notificação exibirá uma pequena janela pop-up (de-
nominada notificação) para informá-lo sobre algo. Por exemplo, depois de adicionar um novo
dispositivo de hardware ao seu computador, é provável que você veja o seguinte:

A área de notificação exibe uma mensagem depois que o novo hardware é instalado

Clique no botão Fechar no canto superior direito da notificação para descartá-la. Se você não
fizer nada, a notificação desaparecerá após alguns segundos.

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Para evitar confusão, o Windows oculta ícones na área de notificação quando você fica um
tempo sem usá-los. Se os ícones estiverem ocultos, clique no botão “Mostrar ícones ocultos”
para exibi-los temporariamente.

Personalizar a Barra de Tarefas


Existem muitas formas de personalizar a barra de tarefas de acordo com as suas preferências.
Por exemplo, você pode mover a barra de tarefas inteira para a esquerda, para a direita ou para
a borda superior da tela. Também pode alargar a barra de tarefas, fazer com que o Windows a
oculte automaticamente quando não estiver em uso e adicionar barras de ferramentas a ela.
Para isso, clique com botão da direita do mouse sobre uma área sem ícones na Barra de Tarefas
e selecione Propriedades.

Desligando o Computador

Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas
para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a
mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão liga/
desliga do computador, usando o botão Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop, fe-
chando a tampa.

Use o Botão Desligar no Menu Iniciar


Para desligar o computador usando o menu Iniciar, clique no botão Iniciar e, no canto inferior
direito desse menu, clique em Desligar.
Quando você clicar em Desligar, o computador fechará todos os programas abertos, juntamente
com o próprio Windows, para em seguida desligar completamente o computador e a tela. O
desligamento não salva seu trabalho; portanto, primeiro salve seus arquivos.

Clique na seta ao lado do botão Desligar para ver mais opções.

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Para Alterar as Configurações do Botão Desligar


Por padrão, o botão Desligar desliga o computador. Mas você pode alterar o que acontece
quando clica nesse botão.

1. Clique para abrir a Barra de Tarefas e as Propriedades do Menu Iniciar.

2. Clique na guia Menu Iniciar.

3. Na lista Ação do botão de energia, clique em um item e em OK.


O botão Desligar também pode assumir uma outra forma. Se você tiver configurado o compu-
tador para receber atualizações automáticas do “Windows Update” e elas estiverem prontas
para ser instaladas, o botão Desligar terá a seguinte aparência:

O botão Desligar (instalar atualizações e desligar)

Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu com-
putador.
A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando
ele está em modo de suspensão.

Usando o Modo de Suspensão


Você pode colocar seu computador em suspensão, em vez de desligá-lo. Quando o computador
está em suspensão, o vídeo se desliga e, geralmente, a ventoinha para. Geralmente, uma luz na
parte externa do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o computador
está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.
Como o Windows se lembrará do que você estava fazendo, não é necessário fechar os progra-
mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Mas convém salvar seu trabalho
antes de colocar o computador em qualquer modo de baixo consumo de energia. Na próxima
vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será
exatamente igual a quando você desligou o computador.
Para ativar o computador, pressione o botão de energia no gabinete do computador. Como
você não precisa esperar o Windows iniciar, o computador é ativado em segundos e você pode
voltar ao trabalho quase imediatamente.
Enquanto está em suspensão, o computador usa pouca energia para manter seu trabalho na
memória. Se você estiver usando um laptop, não se preocupe. A bateria não será descarregada.
Se o computador ficar muitas horas em suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu traba-
lho será salvo no disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.

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Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a me-
lhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-lo
completamente:
•• Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar me-
mória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e desconecte-
-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização.
•• Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que não se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primei-
ro. A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta é a aparência de um cabo USB:

Cabo USB

Usuários de Laptop: Fechar a Tampa


Se tiver um laptop, há uma maneira mais fácil ainda de desligar o computador: fechando a tam-
pa. Você pode escolher se o computador será colocado em suspensão, desligará ou entrará em
outro estado de economia de energia. Se preferir, desligue o laptop pressionando o respectivo
botão de energia. Para escolher a ação abra o Painel de Controle, Opções de Energia, no lado
esquerdo você encontra a opção “Escolher a função do fechamento da tampa”.

Trabalhando com Janelas

Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em inglês). Como as janelas estão em toda parte no Windows, é importante
saber como movê-las, alterar seu tamanho ou simplesmente fazê-las desaparecer.

Partes de uma Janela


Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas têm algumas coisas em co-
mum. Em primeiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho, a principal área da tela.
Além disso, a maioria das janelas possuem as mesmas partes básicas.

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Partes de uma janela típica

•• Barra de título. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se você
estiver trabalhando em uma pasta).
•• Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões permitem ocultar a janela, alargá-la
para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em bre-
ve).
•• Barra de menus. Contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um pro-
grama.
•• Barra de rolagem. Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão fora
de visão no momento.
•• Bordas e cantos. É possível arrastá-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.

Outras janelas podem ter botões, caixas ou barras adicionais, mas normalmente também têm
as partes básicas.

Movendo uma Janela

Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse . Em se-
guida, arraste a janela para o local desejado. (Arrastar significa apontar para um item, manter
pressionado o botão do mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do mou-
se).

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Alterando o Tamanho de uma Janela
•• Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
•• Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar
(ele é exibido no lugar do botão Maximizar). ou clique duas vezes na barra de título da
janela.
•• Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou
canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a
figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.

Arraste a borda ou o canto de uma janela para redimensioná-la

Não é possível redimensionar uma janela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao
tamanho anterior.
Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas
que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.

Ocultando uma Janela


Minimizar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se você deseja tirar uma janela temporariamente
do caminho sem fechá-la, minimize-a.
Para minimizar uma janela, clique em seu botão Minimizar . A janela desaparecerá da área
de trabalho e ficará visível somente como um botão na barra de tarefas, aquela barra longa ho-
rizontal na parte inferior da tela.

Botão da barra de tarefas

Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na área de trabalho, clique em seu res-
pectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser
minimizada.

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Fechando uma Janela


O fechamento de uma janela a remove da área de trabalho e da barra de tarefas. Se você tiver
terminado de trabalhar com um programa ou documento e não precisar retornar a ele imedia-
tamente, feche-o.
Para fechar uma janela, clique em seu botão Fechar . Se você fechar um documento sem
salvar as alterações feitas, aparecerá uma mensagem dando-lhe a opção de salvar as altera-
ções.

Alternando entre Janelas


Se você abrir mais de um programa ou documento, a área de trabalho poderá ficar congestio-
nada rapidamente. Manter o controle de quais janelas você já abriu nem sempre é fácil, porque
algumas podem encobrir, total ou parcialmente, as outras.
Usando a barra de tarefas. A barra de tarefas fornece uma maneira de organizar todas as ja-
nelas. Cada janela tem um botão correspondente na barra de tarefas. Para alternar para outra
janela, basta clicar no respectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá na frente de
todas as outras, tornando-se a janela ativa, ou seja, aquela na qual você está trabalhando no
momento.
Para identificar com facilidade uma janela, aponte para seu botão da barra de tarefas. Quando
você aponta para um botão na barra de tarefas, aparece uma visualização em miniatura dessa
janela, seja o conteúdo um documento, uma foto ou até mesmo um vídeo em execução. Esta
visualização é útil principalmente quando você não consegue identificar uma janela somente
pelo título.

Colocar o cursor sobre o botão de uma janela na barra de tarefas exibe uma visualização da janela

Observação: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.

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Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a área de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:

1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip
3D.
2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab
repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Você também
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.

Aero Flip 3D

O Flip 3D faz parte da experiência de área de trabalho do Aero. Se o computador não oferecer
suporte para o Aero, você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador pres-
sionando Alt+Tab. Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla Tab, pressione as teclas
de direção ou use o mouse.

Organizando Janelas Automaticamente


Agora que você sabe como mover e redimensionar janelas, pode organizá-las da maneira que
quiser na área de trabalho. Também pode fazer com que o Windows as organize automatica-
mente em uma destas três formas: em cascata, lado a lado e empilhadas verticalmente.

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Organize as janelas em cascata (à esquerda), lado a lado (à direita) ou em uma pilha vertical (no centro)

Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na área de trabalho, clique com o bo-
tão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em “Janelas em cascata”,
“Mostrar janelas empilhadas” ou “Mostrar janelas lado a lado”.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta
na borda da tela. Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.

Para Organizar Janelas Lado a Lado – Aero SNAP (Ajustar)


1. Arraste a barra de título de uma janela para a esquerda ou a direita da tela até ser exibido
um contorno da janela expandida.
2. Libere o mouse para expandir a janela.
3. Repita as etapas 1 e 2 com outra janela para organizar as janelas lado a lado.

Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la até metade da tela.

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Para Expandir uma Janela Verticalmente – Aero SNAP
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da área de trabalho. A largura da janela não é alterada.

Arraste a parte superior ou inferior da janela para expandi-la verticalmente

Para Maximizar uma Janela – Aero SNAP


1. Arraste a barra de título da janela para a parte superior da tela. O contorno da janela se
expande para preencher a tela.
2. Libere a janela para expandi-la e preencher toda a área de trabalho.

Arraste uma janela para a parte superior da área de trabalho para expandi-la totalmente

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Para Minimizar Todas as Janelas menos a Janela Ativa – Aero SHAKE

1. Clique na barra de título da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantém o mesmo, mas as demais janelas são minimizadas. Isso também pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.

2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opções acima.

Para Visualizar a Área de Trabalho Através das Janelas – Aero PEEK

1. Basta apontar para a extremidade da barra de tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
também é conhecida como Visão de raio-X

Caixa de Diálogo

Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações
ou permite que você selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo
com frequência quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.

Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho

Ao contrário das janelas comuns, a caixa de diálogo não pode ser maximizada, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.

Trabalhando com Arquivos e Pastas

Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música. Quan-
do aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com uma ima-
gem que você poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional Em seu
computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um
tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de arquivo
comuns:

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Ícones de alguns tipos de arquivo

Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse cente-
nas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo específico
quando você dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os arquivos em
papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador funcionam exa-
tamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta comuns:

Uma pasta vazia (à esquerda); uma pasta contendo arquivos (à direita)

As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta
é chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.

Windows Explorer

Windows Explorer (literalmente do inglês “Explorador do Windows”, nome pelo qual é encon-
trado na versão portuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de arquivos e
pastas do sistema operacional Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organiza-
ção, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo também ser
utilizado para a instalação de programas.
Seu ícone é uma pasta (diretório) amarela e o nome de seu arquivo é Explorer.exe, o qual nor-
malmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa, clique no botão “Ini-
ciar”, em seguida, em Programas e em Acessórios, lá estará o Windows Explorer. Também pode
ser aberto clicando no ícone Computador do Menu Iniciar.

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Usando Bibliotecas para Acessar Arquivos e Pastas


No Windows Explorer podemos visualizar as Bibliotecas, um conceito novo do Windows 7. Bi-
blioteca é o local onde você gerencia documentos, músicas, imagens e outros arquivos. Você
pode procurar arquivos da mesma forma como faz em uma pasta ou exibir os arquivos organi-
zados por propriedades como data, tipo e autor.
Quando se trata de se organizar, não é necessário começar do zero. Você pode usar bibliotecas,
para acessar arquivos e pastas e organizá-los de diferentes maneiras. Esta é uma lista das quatro
bibliotecas padrão e para que elas são usadas normalmente:
•• Biblioteca Documentos. Use essa biblioteca para organizar documentos de processamento
de texto, planilhas, apresentações e outros arquivos relacionados a texto. Por padrão, os
arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Documentos são armazenados na pasta
Meus Documentos.
•• Biblioteca Imagens. Use esta biblioteca para organizar suas imagens digitais, sejam elas ob-
tidas da câmera, do scanner ou de e-mails recebidos de outras pessoas. Por padrão, os
arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Imagens são armazenados na pasta Mi-
nhas Imagens.
•• Biblioteca Músicas. Use esta biblioteca para organizar suas músicas digitais, como as que
você copia de um CD de áudio ou as baixadas da Internet. Por padrão, os arquivos movidos,
copiados ou salvos na biblioteca Músicas são armazenados na pasta Minhas Músicas.
•• Biblioteca Vídeos. Use esta biblioteca para organizar e arrumar seus vídeos, como clipes
da câmera digital ou da câmera de vídeo, ou arquivos de vídeo baixados da Internet. Por
padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Vídeos são armazenados na
pasta Meus Vídeos.

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Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Músicas, clique no botão Iniciar e, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Músicas.

É possível abrir bibliotecas padrões do Windows a partir do Menu Iniciar

Compreendendo as Partes de uma Janela


Quando você abre uma pasta ou biblioteca, ela é exibida em uma janela. As várias partes dessa
janela foram projetadas para facilitar a navegação no Windows e o trabalho com arquivos, pas-
tas e bibliotecas. Veja a seguir uma janela típica e cada uma de suas partes:

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Partes da janela Função


Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas salvas
ou até mesmo todo o disco rígido. Use a seção “Favoritos” para abrir as pastas
Painel de
e pesquisas mais utilizadas. Na seção “Bibliotecas” é possível acessar suas bi-
navegação
bliotecas. Você também pode expandir “Computador” para pesquisar pastas e
subpastas.

Use os botões Voltar e Avançar para navegar para outras pastas ou


Botões Voltar e bibliotecas que você já tenha aberto, sem fechar, na janela atual. Esses botões
Avançar funcionam juntamente com a barra de endereços. Depois de usar a barra de
endereços para alterar pastas, por exemplo, você pode usar o botão Voltar para
retornar à pasta anterior.
Use a barra de ferramentas para executar tarefas comuns, como alterar a apa-
rência de arquivos e pastas, copiar arquivos em um CD ou iniciar uma apresen-
Barra de tação de slides de imagens digitais. Os botões da barra de ferramentas mudam
ferramentas para mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por exemplo, se você clicar
em um arquivo de imagem, a barra de ferramentas mostrará botões diferentes
daqueles que mostraria se você clicasse em um arquivo de música.
Use a barra de endereços para navegar para uma pasta ou biblioteca diferente
Barra de endereços
ou voltar à anterior.
O painel de biblioteca é exibido apenas quando você está em uma biblioteca
Painel de biblioteca (como na biblioteca Documentos). Use o painel de biblioteca para personalizar
a biblioteca ou organizar os arquivos por propriedades distintas.
Use os títulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de arquivos
são organizados. Por exemplo, você pode clicar no lado esquerdo do cabeçalho
Títulos de coluna
da coluna para alterar a ordem em que os arquivos e as pastas são exibidos ou
pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras diversas.
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca atual é exibido. Se você usou a caixa
Lista de arquivos de pesquisa para localizar um arquivo, somente os arquivos que correspondam
a sua exibição atual (incluindo arquivos em subpastas) serão exibidos.
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa para procurar um item na
pasta ou biblioteca atual. A pesquisa inicia assim que você começa a digitar.
Caixa de Pesquisa
Portanto, quando você digitar B, por exemplo, todos os arquivos cujos nomes
iniciarem com a letra B aparecerão na lista de arquivos
Use o painel de detalhes para ver as propriedades mais comuns associadas ao
arquivo selecionado. Propriedades do arquivo são informações sobre um ar-
Painel de detalhes
quivo, tais como o autor, a data da última alteração e qualquer marca descritiva
que você possa ter adicionado ao arquivo.
Use o painel de visualização para ver o conteúdo da maioria dos arquivos. Se
você selecionar uma mensagem de email, um arquivo de texto ou uma imagem,
Painel de
por exemplo, poderá ver seu conteúdo sem abri-lo em um programa. Caso não
visualização
esteja vendo o painel de visualização, clique no botão Painel de visualização
na barra de ferramentas para ativá-lo.

Na Barra de Ferramentas, no item “Organizar”, “Opções de pasta e pesquisa”, guia “Modo de


Exibição” temos algumas opções importantes que podem ser alteradas. Por padrão as duas
abaixo estão marcadas.

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•• Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos
•• Não mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus não apresentada por padrão no Windows Explorer do Windows 7. Para fazê-
-lo aparecer temporariamente pressione a tecla “ALT”. Para que a barra fique aparecendo defi-
nitivamente, clique “Organizar”, “Layout” e marque a opção “Barra de menus”. Outras altera-
ções na aparência do Windows Explorer também estão disponíveis nessa opção.

Exibindo e Organizando Arquivos e Pastas


Quando você abre uma pasta ou biblioteca, pode alterar a aparência dos arquivos na janela.
Por exemplo, talvez você prefira ícones maiores (ou menores) ou uma exibição que lhe permita
ver tipos diferentes de informações sobre cada arquivo. Para fazer esses tipos de alterações,
use o botão Modos de Exibição na barra de ferramentas.
Toda vez que você clica no lado esquerdo do botão Modos de Exibição, ele altera a maneira
como seus arquivos e pastas são exibidos, alternando entre cinco modos de exibição distintos:
Ícones grandes, Lista, um modo de exibição chamado Detalhes, que mostra várias colunas de
informações sobre o arquivo, um modo de exibição de ícones menores chamado Lado a lado e
um modo de exibição chamado Conteúdo, que mostra parte do conteúdo de dentro do arquivo.
Se você clicar na seta no lado direito do botão Modos de Exibição, terá mais opções. Mova
o controle deslizante para cima ou para baixo para ajustar o tamanho dos ícones das pastas
e dos arquivos. Você poderá ver os ícones alterando de tamanho enquanto move o controle
deslizante.

As opções de Modos de Exibição

Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero
(como Jazz e Clássico):

1. Clique no botão Iniciar e, em seguida, clique em Músicas.


2. No painel da biblioteca (acima da lista de arquivos), clique no menu próximo a “Organizar”
por e em Gênero.

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Localizando Arquivos

No Windows 7, você encontra mais coisas em mais lugares – documentos, e-mails, músicas – e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).

Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e você verá instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Você pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e até no conteúdo. Para ver ainda mais correspondências,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa serão destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Então, o Windo-
ws 7 também é projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em rede e bibliotecas.
A pesquisa mostrou muitos resultados? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias úteis.
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados, loca-
lizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma tarefa
nada simples. Para poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o arquivo,
programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.

A caixa de pesquisa

A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.

www.acasadoconcurseiro.com.br 255
Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de
pesquisa (como “tipo”) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.

Opções de pesquisa para refinar o filtro

Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo,
você poderá clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas.

Copiando e Movendo Arquivos e Pastas

De vez em quando, você pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez você queira mover os arquivos para outra pasta ou copiá-los
para uma mídia removível (como CDs ou cartões de memória) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um método chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contém o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na área de trabalho para ver o conteúdo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso é tudo.

Para copiar ou mover um arquivo, arraste-o de uma janela para outra

Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e,
outras vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no

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mesmo disco rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item
será copiado.
A maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho é usar a função Aero Snap
(ou Ajustar).
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no
local de salvamento padrão da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padrão de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distin-
tas.

Arquivos e Extensões

Uma extensão de nome de arquivo é um conjunto de caracteres que ajuda Windows a enten-
der qual tipo de informação está em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada
de extensão porque aparece no final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas. Ex-
tensões de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
Áudio e Vídeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executáveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Páginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt

Caracteres não Permitidos para Arquivos e Pastas


Caracteres relacionados a caminhos: | \ / : “

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Caracteres curingas: * ?
Caracteres outros: < >

Criando Eenomeando e Excluindo Arquivos


O modo mais comum de criar novos arquivos é usando um programa. Por exemplo, você pode
criar um documento de texto em um programa de processamento de texto ou um arquivo de
filme em um programa de edição de vídeos.
Alguns programas criam um arquivo no momento em que são abertos. Quando você abre o
WordPad, por exemplo, ele inicia com uma página em branco. Isso representa um arquivo vazio
(e não salvo). Comece a digitar e quando estiver pronto para salvar o trabalho, clique no botão
Salvar . Na caixa de diálogo exibida, digite um nome de arquivo que o ajudará a localizar o
arquivo novamente no futuro e clique em Salvar.
Por padrão, a maioria dos programas salva arquivos em pastas comuns, como Meus Documentos
e Minhas Imagens, o que facilita a localização dos arquivos na próxima vez.
Se você criou o arquivo com o nome errado e deseja corrigir, pode fazer isso, de pelo menos
três formas diferentes. Para todas as opções, será necessário localizar o arquivo na pasta onde
ele foi gravado. Uma das opções é clicar no arquivo com o botão da direita do mouse e escolher
a opção Renomear. Se preferir, selecione o arquivo e pressione a tecla F2 no teclado, ou
selecione o arquivo e clique novamente sobre ele com o mouse. Diferentemente do Windows
XP, no Windows 7, o sistema operacional sugere que você altere somente o nome do arquivo, e
mantenha a mesma extensão.

Abrindo um Arquivo Existente


Para abrir um arquivo, clique duas vezes nele. Em geral, o arquivo é aberto no programa que
você usou para criá-lo ou alterá-lo. Por exemplo, um arquivo de texto será aberto no seu pro-
grama de processamento de texto.
Mas nem sempre é o caso. O clique duplo em um arquivo de imagem, por exemplo, costuma
abrir um visualizador de imagens. Para alterar a imagem, você precisa usar um programa dife-
rente. Clique com o botão direito do mouse no arquivo, clique em “Abrir com” e no nome do
programa que deseja usar.

Ferramentas do Sistema

AS ferramentas do sistema podem ser localizadas diretamente através da opção Pesquisar ao


clicando no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas do Sistema.

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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco é uma forma conveniente de excluir arquivos que não são mais necessários
e liberar espaço no disco rígido do computador. Para liberar espaço no disco rígido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporários no computador quando você decide que não
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
você precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta só permite que você exclua arquivos que não sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais você pode selecionar todas as opções apresentadas.
Observe que no topo, aparece a quantidade de espaço em disco que pode ser liberada.

Com a Limpeza de Disco, também é possível entrar na ferramenta para desinstalação de progra-
mas instalados ou limpar os pontos de restauração antigos, mantendo sempre o mais recente.

Desfragmentador de Disco
Desfragmentação de disco é o processo de consolidação de dados fragmentados em um volume
(como um disco rígido ou um dispositivo de armazenamento removível) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentação ocorre em um volume ao longo do tempo à medida que você salva, altera
ou exclui arquivos. As alterações que você salva em um arquivo geralmente são armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso não muda o local em que o arquivo
aparece no Windows — apenas o local em que os pedaços de informações que compõem o
arquivo são armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um único arquivo.
O Desfragmentador de Disco é uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e reúne
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. É executado
por agendamento para que você não tenha que se lembrar de executá-lo, embora ainda seja
possível executá-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 259
A tela acima representa o agendamento padrão (todas quartas-feiras à 01 hora). Na interface
gráfica não há uma indicação se é necessário ou não rodar a ferramenta. A recomendação é de
executar o desfragmentador se o índice de fragmentação for superior a 10%.

Firewall do Windows
Firewall é um software ou hardware que verifica informações vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configurações definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e é ativado automaticamente.

Como funciona um firewall

Se você executar um programa como o de mensagens instantâneas (Windows Live Messenger)


ou um jogo em rede com vários participantes que precise receber informações da Internet ou de

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uma rede, o firewall perguntará se você deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a conexão.
Se você optar por desbloquear a conexão, o Firewall do Windows criará uma exceção para que
você não se preocupe com o firewall quando esse programa precisar receber informações no
futuro.

Agendador de Tarefas
Agenda a execução automática de programas ou outras tarefas. Se você costuma usar um de-
terminado programa regularmente, poderá usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para você automaticamente de acordo com a agenda que
você escolher. Por exemplo, se você usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada mês, poderá agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que você
não corra o risco de esquecer.
Você deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se não tiver efetuado
logon como administrador, você só poderá alterar as configurações que se aplicarem à sua con-
ta de usuário.

www.acasadoconcurseiro.com.br 261
Pontos de Restauração
O ponto de restauração é uma representação de um estado armazenado dos arquivos do sis-
tema de seu computador. Você pode usar um ponto de restauração para restaurar arquivos do
sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restauração são cria-
dos automaticamente pela Restauração do Sistema semanalmente e quando a Restauração do
Sistema detecta o começo de uma alteração no computador, como ao instalar um programa ou
driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rígidos também podem ser usados
para Restauração do Sistema, assim como os pontos de restauração criados pela proteção do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados não serão afetados pela Restauração do Sistema.

A Restauração do Sistema pode ser configurada clicando no menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteção do Sistema e envolve também a funcionalidade chamada Versões Anteriores
dos Arquivos.

Instalação de Programas

A maneira como você adiciona um programa depende de onde estão localizados os arquivos
de instalação do programa. Normalmente, os programas são instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instruções
na tela. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalação do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de diálogo Reprodução Automática será exibida e você
poderá optar por executar o assistente.

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Se um programa não iniciar a instalação automaticamente, consulte as informações que o


acompanham. Elas provavelmente fornecerão instruções para instalar o programa manualmen-
te. Se não conseguir acessar as informações, você poderá navegar pelo disco e abrir o arquivo
de instalação do programa, normalmente chamado de Setup.exe ou Install.exe.
Para instalar um programa da Internet, no navegador da Web, clique no link do programa. Para
instalar o programa imediatamente, clique em Abrir ou Executar e siga as instruções na tela. Se
você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha
ou forneça a confirmação.
Para instalar o programa mais tarde, clique em Salvar e baixe o arquivo de instalação para o
computador. Quando estiver pronto para instalar o programa, clique duas vezes no arquivo e
siga as instruções na tela. Essa é uma opção mais segura, pois você pode verificar se há vírus no
arquivo de instalação antes de continuar.
Para desinstalar um programa utilize o ícone “Programas e recursos” do Painel de Controle.
Selecione o programa e clique na opção “Desinstalar”.
Observação: Ao baixar e instalar programas da Internet, assegure-se de que confia no fornece-
dor do programa e no site que o está oferecendo.

Introdução à Impressão
Você pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, páginas
da Web ou emails.

O que é DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) é uma medida de resolução de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. É um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.

Impressoras a Jato de Tinta


As impressoras a jato de tinta respingam pontos de tinta sobre a página para reproduzir texto
e imagens. Esse tipo de impressora é muito popular por ser relativamente barato. Há ainda
muitos outros modelos disponíveis, incluindo os criados especificamente para a impressão de
fotos coloridas.
E as desvantagens? As impressoras a jato de tinta são mais lentas (medição em páginas por
minuto) do que as impressoras a laser e exigem substituição regular do cartucho de tinta.

Impressora a jato de tinta

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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substância fina em pó, para reproduzir texto e elemen-
tos gráficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos coloridos
sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto e branco
pode ser chamada de impressora monocromática.
As impressoras a laser geralmente têm bandejas de papel maiores do que as impressoras a jato
de tinta, de modo que não é preciso adicionar papel com tanta frequência. Elas também impri-
mem mais rápido (mais páginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de tinta.
Além disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais. Dependen-
do do seu volume de impressão, pode ser mais econômico comprar uma impressora a laser.

Impressora a laser

Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras é a Multifuncional (MFP),
também chamadas de impressoras tudo em um (AIO – All in one). Como o nome já diz, são
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocópias e até mesmo
enviam fax.
Qual é a diferença entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porém, alguns dispositivos ven-
didos como impressoras multifuncionais são maiores e criados para uso em escritórios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais é a conveniência.
Operações que normalmente exigiam três equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocópia, não exigem uma conexão com um
computador.

Multifuncional

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Conectando a sua Impressora


As impressoras são feitas para serem conectadas a um computador executando o Windows
de maneiras diferentes, dependendo do modelo e de estarem sendo usadas em ambiente
doméstico ou comercial.
Estes são alguns dos tipos de conexão mais comuns:

Impressoras com Fio

Estes dispositivos se conectam por meio de um cabo e uma porta no computador.


A maioria das impressoras domésticas possui um conector USB, embora alguns modelos an-
tigos se conectem a portas paralelas ou seriais. Em um computador comum, a porta paralela
normalmente é indicada por “LPT1” ou por um pequeno ícone de impressora.
Quando você conecta uma impressora USB, o Windows tenta identificá-la e instalar o software
(chamado de driver) automaticamente para que ela funcione com seu computador.
O Windows foi projetado para reconhecer centenas de impressoras automaticamente. Entre-
tanto, você deve sempre consultar as instruções que acompanham a sua impressora; algumas
impressoras exigem a instalação de software do fabricante antes de serem conectadas.

Impressoras sem Fio

Uma impressora sem fio se conecta a um computador usando ondas de rádio através da
tecnologia Bluetooth ou Wi-Fi.
Para conectar uma impressora Bluetooth, pode ser necessário adicionar um adaptador
Bluetooth ao computador. A maioria dos adaptadores Bluetooth se conecta a uma porta USB.
Quando você conecta o adaptador e liga a impressora Bluetooth, o Windows tenta instalá-la
automaticamente ou pede que você a instale. Se o Windows não detectar a impressora, você
poderá adicioná-la manualmente.

Impressoras Locais X Impressoras de Rede

Uma impressora que se conecta diretamente a um computador é chamada de impressora local.


Enquanto a que se conecta diretamente a uma rede como um dispositivo autônomo é chama-
da, naturalmente, de impressora de rede.

Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos métodos de impressão. O método escolhido depende do que
você quer imprimir.

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Escolhendo Opções de Impressão
Frente e verso ou somente um lado. Monocromático ou colorido. Orientação paisagem ou
retrato. Essas são apenas algumas das opções disponíveis ao imprimir.
A maioria das opções encontra-se na caixa de diálogo Imprimir, que você pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.

A caixa de diálogo Imprimir no WordPad

As opções disponíveis e também como elas são selecionadas no Windows dependem do mo-
delo da impressora e do programa utilizado. Para obter informações específicas, consulte a do-
cumentação que acompanha a impressora ou o software. (Para acessar algumas opções, talvez
você precise clicar em um link ou botão chamado “Preferências”, “Propriedades” ou “Opções
Avançadas” na caixa de diálogo Imprimir.)
Aqui está uma lista das opções de impressão mais comuns e o que elas significam:
•• Seleção da impressora. A lista de impressoras disponíveis. Em alguns casos, também é pos-
sível enviar documentos como fax ou salvá-los como documentos XPS.
•• Intervalo de páginas. Use vírgulas ou hifens para selecionar páginas ou um intervalo espe-
cífico de páginas. Por exemplo, digite 1, 4, 20-23 para imprimir as páginas 1, 4, 20, 21, 22 e
23.
A opção Seleção imprime apenas o texto ou os elementos gráficos selecionados em um
documento. Página Atual imprime apenas a página atualmente exibida.
•• Número de cópias. Imprima mais de uma cópia do documento, imagem ou arquivo. Mar-
que a caixa de seleção Agrupar para imprimir todo o documento antes de passar para a
próxima cópia.
•• Orientação da página. Também chamada de layout da página. Escolha entre uma página na
vertical (Retrato) ou uma página na horizontal (Paisagem).
•• Tamanho do papel. Selecione tamanhos de papel diferentes.
•• Saída ou fonte de papel. Também chamada de destino de saída ou bandeja de papel. Sele-
cione uma bandeja de papel. Isso é principalmente útil se você carregar cada bandeja com
um tamanho de papel diferente.
•• Impressão em frente e verso. Também chamada de impressão duplex ou dos dois lados.
Selecione essa opção para imprimir nos dois lados de uma folha.
•• Imprimir em cores. Escolha entre impressão preto e branco e colorida.

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Gerenciando Dispositivos e Impressoras


Quando você quiser visualizar todos os dispositivos conectados ao seu computador, usar um
deles ou solucionar o problema de um que não esteja funcionando corretamente, abra Dispo-
sitivos e Impressoras.
Em Dispositivos e Impressoras, você pode realizar várias tarefas que variam de acordo com o
dispositivo. Estas são as principais tarefas que você pode realizar:
•• Adicionar uma impressora ou dispositivo de rede ou sem fio ao computador.
•• Visualizar todos os dispositivos e impressoras externos conectados ao computador.
•• Verificar se um determinado dispositivo está funcionando corretamente.
•• Visualizar informações sobre os seus dispositivos, como marca, modelo e fabricante, in-
cluindo informações detalhadas sobre os recursos de sincronização de um celular ou outro
dispositivo móvel.
•• Realizar tarefas com um dispositivo.

Gerenciando Documentos Esperando a Impressão


Quando você imprime um documento, ele segue para a fila de impressão, onde é possível exi-
bir, pausar e cancelar a impressão, além de outras tarefas de gerenciamento. A fila de impres-
são mostra o que está sendo impresso e o que está aguardando para ser impresso. Ela também
fornece informações úteis como o status da impressão, quem está imprimindo o que e quantas
páginas ainda faltam.

www.acasadoconcurseiro.com.br 267
A fila de impressão

Configurações Básicas do Windows

Neste tópico trabalharemos com as configurações de Resolução de Tela, Cores, Fontes, Aparên-
cia, Segundo plano, Protetor de Tela. Todas estas funções podem ser acessadas pelos menos
de duas formas diferentes. Clicando com o botão da direita do mouse sobre uma área vazia da
área de Trabalho, Personalizar ou no Painel de Controle, Categoria Aparência e Personalização,
Personalização.

Resolução de Tela
Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em reso-
luções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também parecem
menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como 800 x
600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente têm resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels e funcionam
bem em resoluções diferentes. Monitores LCD (também chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas e funcionam melhor em
uma resolução específica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou
não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vídeo instalada.

Temas (Cores, Sons, Segundo Plano e Proteção de Tela)


Você pode alterar a cor das molduras da janela, o Menu Iniciar, a barra de tarefas e muito mais.
Um tema é uma combinação de imagens, cores e sons em seu computador. Ele inclui um plano
de fundo de área de trabalho, uma proteção de tela, uma cor de borda de janela e um esquema
de som. Alguns temas podem também incluir ícones de área de trabalho e ponteiros de mouse.
Quando clica em um tema novo, você altera a combinação de imagens, cores e sons em seu
computador. Cada tema pode inclui uma cor de janela diferente.

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Painel de Controle

Você pode usar o Painel de Controle para alterar as configurações


do Windows. Essas configurações controlam quase tudo a respei-
to do visual e do funcionamento do Windows, e você pode usá-las
para configurar o Windows da melhor forma para você. Existem
duas formas de visualizar os ícones: Por categoria ou por Ícones, e estes podem ser grandes ou
pequenos. A quantidade de ícones varia de computador para computador, pois depende dos
programas instalados. Em termos gerais há entre 40 e 50 ícones e estes são distribuídos em 8
categorias: Sistema e Segurança, Rede e Internet, Hardware e Sons, Programas, Contas de Usu-
ário, Aparência e Personalização, Facilidade de Acesso e Relógio Idioma e Região.

Principais Ícones do Painel de Controle


Backup e Restauração – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Aces-
sórios, Ferramentas do Sistema e escolher a opção “Backup”. Utilizado para criar os backups
e fazer as restaurações. A ferramenta permite fazer dois tipos de backups: Arquivos e pastas
específicos ou Cópia de todo o Sistema Operacional.
Barra de Tarefas e Menu Iniciar – Função idêntica a clicar com botão da direita na Barra de Tare-
fas e escolher a opção “Propriedades”. Neste item, é possível alterar as configurações da Barra
de Tarefas e do Menu Iniciar, conteúdo já abordado nesta apostila.
* Central de Ações – Função idêntica a clicar na “bandeirinha” da Área de Notificação e esco-
lher “Abrir Central de Ações”. Esse ícone ativa a ferramenta que o Windows utiliza para notificar
ao usuário eventuais problemas e sugerir configurações de segurança e manutenção.

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* Central de Facilidade de Acesso – Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configuração de Alto Contraste. Também aparecem opções para
ajustar a configuração do vídeo, mouse e teclado para usuários com dificuldades motoras ou
visuais.
* Central de Rede e Compartilhamento – Utilizado para realizar as configurações de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
** Contas de Usuários – Tem duas principais funções: Gerenciar as contas dos usuários e Con-
figurar o UAC (Controle de Conta de Usuário). O gerenciamento de usuários, permite entre
outras coisas, a criação de novos usuários (Padrão ou Administrador), Alteração da figura do
usuário que aparece na Tela de Boas Vindas e Alteração ou criação da Senha. UAC é uma nova
funcionalidade do Windows 7 (não existia no Windows XP) que notificará antes que sejam fei-
tas alterações no computador que exijam uma permissão no nível de administrador. A configu-
ração de UAC padrão o notificará quando programas tentarem fazer alterações no computador,
mas você pode alterar a frequência com que o UAC o notifica. Existe quatro níveis de configura-
ção, de baixo para cima (na tela de configuração) a segurança vai aumentando. A primeira de-
sativa a funcionalidade do UAC, a segunda irá notificar o usuário quando um programa tentar
fazer alguma alteração, sem deixar a Área de Trabalho bloqueada, a terceira é a configuração
padrão, também notifica sobre alterações e bloqueia a Área de Trabalho quando houver so-
licitação de consentimento. A quarta e última configuração, notifica o usuário para qualquer
alteração sugerida por programas ou pelo próprio usuário.
Data e Hora – Função idêntica a clicar no relógio na Área de Notificação e escolher a opção “Al-
terar configurações de data e hora”. É possível alterar a data e hora do Windows, ajustar o fuso
horário, configurar se o computador irá modificar o relógio automaticamente para o horário
de verão e incluir relógios adicionais para outros fusos horários. Não há opção para ocultar o
relógio.
Dispositivos e Impressoras – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Dispo-
sitivos e Impressoras”. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows – Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido anterior-
mente nessa apostila
Fontes – Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila
Gadgets da Área de Trabalho – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Tra-
balho e escolher a opção “Gadgets”. Permite incluir novos Gadgets que já estão instalados ou
fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais – Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
são salvas em um “cofre” e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser gra-
vada e toda vez que for feito acesso ao site, o usuário não precisará digitá-las novamente, pois
o Windows irá apresentar as credenciais gravadas no cofre.
* Gerenciador de Dispositivos – Com esse ícone é possível visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras são os únicos equipamentos que não
aparecerem nesta ferramenta.

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Ícones da Área de Notificação – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Noti-
ficação e escolher a opção Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila
* Informações e Ferramentas de Desempenho – Permite verificar o Índice de Experiência do
Windows. É uma nota atribuída ao computador baseado na configuração do hardware. A nota
vai de 1,0 até 7,9). A nota geral é sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse – Permite alterar algumas configurações do mouse como inverter os botões, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a função da Roda (Scroll) entre outras.
* Opções da Internet – Função idêntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opções de Inter-
net dentro do Internet Explorer. Os detalhes são abordados no conteúdo relacionado ao Inter-
net Explorer.
* Opções de Energia – Apresenta ao usuário as opções para gerenciamento de energia e tam-
bém opções em relação à bateria para notebooks. O Windows traz três planos de energia, Equi-
librado (padrão), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inúmeras configurações, como: Esmaecer vídeo (somente notebooks), Desligar
vídeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opções de Indexação – Traz opções de configuração do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e então, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opções de Pasta – Função idêntica a clicar Organizar e escolher a opção “Opções de pasta e
pesquisa” no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configurações no Windo-
ws Explorer. As mais comuns são utilizadas na guia “Modo de Exibição” e são elas: “Ocultar as
extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas”.
* Personalização – Permite alteração nas configurações da Área de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteção de Tela, Ícones da Área de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos – Esse ícone possibilita a ativação ou desativação do componentes no
Windows e a desinstalação de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que vem
com o Windows 7 é um componente, e não um programa. Desta forma, para retirá-lo do com-
putador é necessário desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padrão – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Programas
Padrão”. Utilizado para escolher o programa que irá ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extensão .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperação – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Fer-
ramentas do Sistema e escolher a opção “Restauração do Sistema”. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Região e Idioma – Permite configurações do formato de data, hora e moeda e configuração
do layout do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra Ç).
** Sistema – Ícone bastante importante pois traz várias informações. Permite identificar a edi-
ção do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64 bits),
permite identificar se o computador pertence à uma rede corporativa ou rede doméstica (do-
mínio ou grupo de trabalho), traz informações sobre a quantidade de memória RAM e o nome

www.acasadoconcurseiro.com.br 271
do processador. Nesse ícone também temos acesso ao “Gerenciador de Dispositivos” (traz uma
lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou “Configurações re-
motas” (local onde se configura a Assistência Remota e Área de Trabalho Remota, configura-
ções que definem se o acesso remoto será permitido ou não e os usuários que terão acesso),
“Proteção do sistema” (gerenciamento das configurações da Recuperação do Sistema, aborda-
do anteriormente nesta apostila) e “Configurações Avançadas do sistema” (onde existem confi-
gurações relacionadas à Desempenho, Perfis do Usuário e Inicialização e Recuperação).
Soluções de Problemas – Permite verificar a funcionalidade de “Programas”, “Hardware e
Sons”, “Rede e Internet” e “Sistema e Segurança”. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que irão conduzir o usuário para testar os itens relacionados.
Som – Ícone bem simples que contém apenas informações sobre os dispositivos de áudio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado – Permite ajustar configurações relacionadas ao teclado como o tratamento para repe-
tições de caracteres, e a intermitência com que o cursor fica piscando. Não é neste ícone que se
altera o layout do teclado, isso é feito no ícone “Região e Idioma”.
Telefone e Modem – Mostra os modens instalados no computador e permite definir o código
de área (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vídeo – Traz a opção de aumentar o tamanho de todos os itens da Área de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Também apresenta atalhos para os itens “Ajustar resolu-
ção”, “Calibrar a cor”, “Alterar configurações de vídeo” e “Ajustar texto ClearType”.
* Windows Defender – O Windows 7 já vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada,
que se chama Windows Defender. Nesse ícone podemos fazer as configurações da ferramenta.
* Windows Update – O Windows Update é o nome do processo de atualização do sistema ope-
racional, Nesse ícone, pode-se ativar ou desativar a instalação das atualizações e também defi-
nir a agenda de instalação das mesmas.

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COMPARANDO WINDOWS 7 COM WINDOWS 10

Edições

O Windows 10 foi lançado em 29 de julho de 2015 e tem atualização gratuita para todos os usu-
ários de Windows 7 e Windows 8/8.1 até 29 de julho de 2016.

O Windows 10 possui três edições (Windows 10 Home, Windows 10 Pro e Windows 10 Enter-
prise). A edição Home é destinada ao usuário doméstico e as edições Pro e Enterprise são vol-
tadas ao ambiente empresarial. Também há uma versão para rodar em smartphones, chamada
de Windows 10 Mobile, que tem lançamento previsto para o início do ano de 2016.

Principais Novidades

Cortana no ambiente de trabalho: você agora pode usar a assistente-pessoal nascida no Windo-
ws Phone em seu desktop, usando comandos de voz. É importante observar que, no momento,
ela só entende comandos ditos na língua inglesa – ainda assim, você já pode se divertir pedindo
que ela pesquise alguma informação, insira algum evento em seu calendário e muito mais;
Novo Menu Iniciar: você notará algumas mudanças visuais no Menu Iniciar, que mescla o me-
lhor dos dois mundos (Windows 7 e Windows 8/8.1). Agora é possível expandi-lo para que ele
ocupe maior parte da tela;
Novo app de configurações: simplificado e intuitivo, ele facilita o seu trabalho na hora de con-
figurar o seu computador. Ele foi desenvolvido para substituir o antigo Painel de Controle que
será removido completamente do sistema em sua próxima atualização, e conta com um con-
junto de ícones inéditos;
Aplicativos universais redesenhados: programas como Pessoas, Outlook, Loja, Fotos e Mapas
tiveram seu design totalmente remodelados; além dos aplicativos Música e Vídeo foram substi-
tuídos pelo Groove Música e pelo Filmes e TV, respectivamente;
Conexão wireless de áudio e vídeo: o Windows 10 torna mais fácil a conexão entre seu compu-
tador e dispositivos sem fio como caixas de som Bluetooth e televisores compatíveis com a tec-
nologia Miracast (nome dado pela WiFi Alliance para o padrão de comunicação sem fios entre
dispositivos móveis (smartphones, tablets e computadores) e HDTVs).
Novo app do Xbox: veja as atividades de seus amigos, poste na sua timeline, veja vídeos de
gameplay em DVR, faça streaming dos seus jogos diretamente para o PC ou tablet rodando o
Windows 10, bata papo com seus amigos da Xbox Live entre outras funcionalidades.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_10

www.acasadoconcurseiro.com.br 273
Menu Iniciar

O Menu Iniciar foi totalmente redesenhado. Ele é composto pelo painel da esquerda com as op-
ções “Todos os aplicativos”, “Ligar/Desligar”, “Configurações”, “Explorador de Arquivos”, um espa-
ço para mostrar as últimas aplicações instaladas, um espaço para mostrar as aplicações mais usa-
das e bom no topo, o nome do usuário. O Painel da Direita é composto por “Blocos” ou “Apps”.

Os Apps podem ser redimensionados (pequeno, médio, largo, grande) e movidos para qualquer lu-
gar que você desejar. Eles também podem ser organizados em grupos (Ex.: Aplicativos Office 2013,
Executar e explorar). Para incluir novos apps, você pode instalar aplicativos da Loja, ou arrastar os
atalhos dos aplicativos já instalados que aparecem no painel da esquerda. O painel da direita pode
ser redimensionado tanto no sentido vertical como no sentido horizontal. Os gadgets do Windows 7
não estão disponíveis no Windows 10; foram substituídos pelos “Apps” do Menu Iniciar.

Pesquisar

No Windows 10, há uma “Caixa de Pesquisa” no canto es-


querdo da Barra de Tarefas. Ao digitar algo (Casa do) e pres-
sionar enter, a busca é realizada no computador (Documen-
tos) e também aparece a opção para pesquisa diretamente
na internet e com sugestões (casa do concurseiro).

Explorador de Arquivos

O Windows Explorer teve seu nome alterado para Explorador de Arquivos. Além disso, ele tem
o formato parecido com o Microsoft Office, com o menu “Arquivo”, “Guias” e “Faixas de Op-
ções”. As funções mais usadas estão na guia “Exibir”. Nesta guia, encontramos os modos de
exibição do Windows 7, que agora são chamados de “Layout”, e duas opções usadas para exibir
“Extensões de nomes de arquivos” e “Itens ocultos”.

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Opções de Logon
Ao finalizar a instalação do Windows 10, o usuário deve escolher se efetuará o logon com uma
conta criada localmente ou utilizará sua conta da Microsoft (@hotmail.com, por exemplo). Ao
usar uma conta da Microsoft, o usuário terá acesso automático para armazenar informações na
nuvem (OneDrive) e terá sua conta de e-mail já configurada.

Painel de Controle
O Painel de Controle no Windows 10 possui o mesmo formato (8 categorias, ícones grandes
ícones pequenos), mas alguns ícones foram incluídos em relação ao Windows 7.
Novos ícones: Histórico de arquivos (substitui a função Versões Anteriores), Infravermelho (ge-
renciamento do hardware e configurações para Infravermelho) e Windows To Go (permite ins-
talação do Windows em um pendrive). O ícone “Região e Idioma” do Windows 7 foi separado
em dois ícones com os nomes “Idioma” e “Região”.

Novo navegador – Microsoft Edge


O Windows 10 possui dois navegadores nativos: O Internet Explorer 11 e o novo navegador da
Microsoft, o Microsoft Edge, que é definido como o navegador padrão.

Novidades do Microsoft Edge


Deixe sua marca Escreva, digite e rabisque diretamente na página da Web em que estiver com o
recurso Anotação Web. Depois, é só compartilhar suas anotações com outras pessoas. Para uti-
lizar esse recurso, basta clicar no ícone , no canto superior direito da navegador.

www.acasadoconcurseiro.com.br 275
Elimine as distrações – Não deixe a Internet atrapalhar uma boa leitura. O recurso Modo de
Exibição de Leitura elimina conteúdo que distrai sua atenção. Você só lê o que deseja.

Modo normal Modo de Exibição de Leitura

Tudo o que é seu em um único local Chega de procurar arquivos baixados ou sites marcados. O
Hub permite o acesso com um clique a itens favoritos, arquivos baixados, listas de leituras e
mais. O Hub é acionado pelo ícone e contém os ícones “Favoritos” “Lista de leitura”,
“Histórico” e “Downloads”

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MICROSOFT WORD 2013

“ Esse material é uma coletânea de informações sobre o Microsoft Word com intuito de ajudar
você a estudar para Concursos Públicos. Diversos trechos deste material foram retirados das
ajudas e do site de suporte de diversas versões do Microsoft Office, que podem ser acessados
para maiores informações (https://support.office.com/pt-br/). ”

O Microsoft Word é um programa de processamento de texto, projetado para ajudá-lo a criar


documentos com qualidade profissional. Com as ferramentas de formatação de documento, o
Word o ajuda a organizar e escrever seus documentos com mais eficiência. Ele também inclui
ferramentas avançadas de edição e revisão para que você possa colaborar facilmente com
outros usuários.

JANELA INICIAL DO WORD 2013

A nova interface de usuário do Office Fluent no Word 2013 parece muito diferente da interface
do usuário do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa
de Opções e pelo modo de exibição Backstage. Para os novos usuários do Word, a interface é
muito intuitiva. Para os usuários do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opções, um componente da interface do usuário do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequência estão facilmente acessíveis.

www.acasadoconcurseiro.com.br 277
No Word, você pode até personalizar essa Faixa de Opções para que os comandos usados com
frequência fiquem juntos.

1. As guias são projetadas para serem


orientadas a tarefas.
2. Os grupos dentro de cada guia dividem
uma tarefa em subtarefas.
3. Os botões de comando em cada grupo
executam um comando ou exibem um
menu de comandos.

A nova interface do usuário do Office Fluent orientada a resultados apresenta as ferramentas,


de uma forma clara e organizada, quando você precisa delas:
•• Economize tempo e faça mais com os recursos avançados do Word selecionando em
galerias de estilos predefinidos, formatos de tabela, formatos de lista, efeitos gráficos e
mais.
•• A interface do usuário do Office Fluent elimina o trabalho de adivinhação quando você
aplica formatação ao documento. As galerias de opções de formatação proporcionam
uma visualização dinâmica da formatação no documento antes de você confirmar uma
alteração.

MICROSOFT OFFICE BACKSTAGE

A Faixa de Opções contém um conjunto de comandos de trabalho em um documento, enquanto


o modo de exibição do Microsoft Office Backstage é o conjunto de comandos que você usa para
fazer algo para um documento.
Abra um documento e clique na guia Arquivo para ver o modo de exibição Backstage. O
modo de exibição Backstage é onde você gerencia seus documentos e os dados relacionados
a eles — criar, salvar e enviar documentos, inspecionar documentos em busca de dados
ocultos ou informações pessoais, definir opções de ativação ou desativação de sugestões de
preenchimento automático, e muito mais.
A guia Arquivo substitui o Botão Microsoft Office (versão 2007) e o menu Arquivo usado nas
versões anteriores (2003, por exemplo) do Microsoft Office e está localizada no canto superior
esquerdo dos programas do Microsoft Office 2010 e 2013.

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Ao clicar na guia Arquivo, você vê muitos dos mesmos comandos básicos que via quando
clicava no Botão Microsoft Office ou no menu Arquivo nas versões anteriores do Microsoft
Office. Você encontrará Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibição
Backstage chamada Salvar e Enviar, que oferece várias opções de compartilhamento e envio de
documentos.

Salvar e Salvar Como


Você pode usar os comandos Salvar e Salvar Como para armazenar seu trabalho e pode ajustar
as configurações que o Microsoft Word usa para salvar os documentos.
Por exemplo, se o documento for para o seu uso pessoal e você nunca espera abri-lo em uma
versão anterior do Microsoft Word, você pode usar o comando Salvar.
Se você quiser compartilhar o documento com pessoas que usem um software diferente
do Microsoft Word 2013, 2010 ou do Microsoft Office Word 2007 ou se você planeja abrir o
documento em outro computador nessas condições, será necessário escolher como e onde
salvar o documento.

www.acasadoconcurseiro.com.br 279
Se você salvar o documento no formato de arquivo padrão .docx, os usuários do Microsoft
Word 2003, Word 2002 e Word 2000 terão de instalar o Pacote de Compatibilidade do
Microsoft Office para Formatos de Arquivo Open XML do Word, Excel e PowerPoint para abrir
o documento. Como alternativa, você pode salvar o documento em um formato que possa
ser aberto diretamente nas versões anteriores do Word — mas a formatação e layout que
dependem dos novos recursos do Word 2013 podem não estar disponíveis na versão anterior
do Word.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Salvar Como.

3. Escolha um local para Salvar.

4. Na caixa Nome do arquivo, digite o nome do documento e clique em Salvar.

5. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do Word 97-2003. (Isso altera o formato
do arquivo para .doc.)

6. Digite um nome para o documento e, em seguida, clique em Salvar.

Salvar um documento em formatos de arquivo alternativos


Se você estiver criando um documento para outras pessoas, poderá torná-lo legível e não
editável ou torná-lo legível e editável. Se quiser que um documento seja legível, mas não
editável, salve-o como arquivo PDF ou XPS ou salve-o como uma página da Web. Se quiser
que o documento seja legível e editável, mas preferir usar um formato de arquivo diferente de

280 www.acasadoconcurseiro.com.br
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.docx ou .doc, poderá usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponíveis.
Esses formatos preservam o layout de página do documento.

Páginas da Web: As páginas da Web são exibidas em um navegador da Web. Esse formato
não preserva o layout da página do seu documento. Quando alguém redimensionar a janela
do navegador, o layout do documento será alterado. Você pode salvar o documento como
uma página da Web convencional (formato HTML) ou como uma página da Web de arquivo
único (formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como
imagens) são armazenados em uma pasta separada que é associada ao documento. Com o
formato MHTML, todos os arquivos de suporte são armazenados junto com o documento em
um arquivo.

Abrir um novo documento e começar a digitar

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Novo.

3. Clique em Documento em branco.

INICIAR UM DOCUMENTO DE UM MODELO (DOTX)

Geralmente é mais fácil criar um novo documento usando um modelo do que começar de uma
página em branco. Os modelos do Word estão prontos para serem usados com temas e estilos.
Tudo o que você precisa fazer é adicionar seu conteúdo.
Sempre que você iniciar o Word 2013, você poderá escolher um modelo da galeria, clicar em
uma categoria para ver os modelos contidos nela ou procurar mais modelos online. (Se você
preferir não usar um modelo, basta clicar em Documento em branco.)

www.acasadoconcurseiro.com.br 281
Para analisar melhor qualquer modelo, basta clicar nele para abrir uma visualização maior.

GUIA PÁGINA INICIAL (WORD 2013)

A Guia Página Inicial contempla várias ferramentas, que em tese são as mais utilizadas, dividida
em 5 grupos:
Fonte
Área de Transferência
Estilo
Parágrafo
Edição

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ÁREA DE TRANSFERÊNCIA

A Área de Transferência do Office permite que você colete texto e itens gráficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, colá-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, você pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A Área de Transferência do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padrão. Basta
copiar um item para a Área de Transferência do Office para adicioná-lo à sua coleção (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecerão na Área de Transferência do Office até que você saia dele.
Você pode acessar os comandos de Recortar (CTRL + X),
Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V) no Grupo Área de
Transferência da guia Início.
Para acessar o painel da área de transferência clique no
canto inferior direito do grupo Área de Transferência.
É possível usar o Pincel na guia Página Inicial para copiar
e colar formatação de texto e algumas formatações
básicas de gráfico, como bordas e preenchimentos.

1. Selecione o texto ou o gráfico que possui o formato que você deseja copiar.
OBSERVAÇÃO: Se quiser copiar a formatação de texto, selecione uma parte de um parágrafo.
Se quiser copiar a formatação do texto e do parágrafo, selecione-o inteiro, incluindo a marca de
parágrafo (indicada com a opção).

2. Na guia Página Inicial, no grupo Área de Transferência, clique em Pincel.


O ponteiro muda para um ícone de pincel.
OBSERVAÇÃO: Clique duas vezes no botão Pincel se deseja alterar o formato de várias seleções
no seu documento.

3. Selecione o texto ou o gráfico que deseja formatar.

4. Para interromper a formatação, pressione ESC.

www.acasadoconcurseiro.com.br 283
FONTE

A formatação de fontes poderá ser feita através do Grupo Fonte da guia Página Inicial.

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar Fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir Fonte Diminui o tamanho do texto.

Altera todo o texto selecionado


Alterar Maiúsculas/Minúsculas para maiúsculas, minúsculas ou
outras capitalizações comuns.
Limpa toda a formatação
do texto selecionado,
Limpar Formatação
deixando apenas o texto sem
formatação.
Aplica negrito ao texto
Negrito
selecionado.
Aplica itálico ao texto
Itálico
selecionado.
Desenha uma linha sob o texto
selecionado. Clique na seta
Sublinhado
suspensa para selecionar o tipo
de sublinhado.
Desenha uma linha no meio do
Tachado
texto selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

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Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra,
brilho ou reflexo.
Faz o texto parecer como se
Cor do Realce do Texto tivesse sido marcado com um
marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

A maioria das formatações de fonte você encontrará no canto inferior direito do Grupo Fonte
através do iniciador da caixa de diálogo.

Cuidado principalmente com os efeitos de subscrito/sobrescrito e de Caixa Alta (VERSALETE)


e TODAS EM MAIÚSCULAS, pois costumam cair em muitas provas.

Veja que são poucas as diferenças entre as diversas versões do Word na formatação de fonte,
algumas diferenças relevantes são as guias e especialmente os efeitos de texto que foram
aprimorados.

www.acasadoconcurseiro.com.br 285
PARÁGRAFO

A caixa de diálogo Formatar Parágrafo permite personalizar o alinhamento, o recuo, o


espaçamento de linhas, as posições e as guias da parada de tabulação e as quebras de linha e
de parágrafo dentro dos parágrafos selecionados.

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A guia “Recuos e Espaçamento” permite personalizar o alinhamento, o recuo e o espaçamento


de linha dos parágrafos selecionados.

GERAL
Aqui você pode definir o alinhamento dos parágrafos:
À Esquerda: O caractere à extrema esquerda de cada linha é alinhado à margem esquerda e
a borda direita de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com
direção do texto da esquerda para a direita.
Centro: O centro de cada linha de texto é alinhado ao ponto médio das margens direita e
esquerda da caixa de texto e as bordas esquerda e direita de cada linha ficam irregulares.
À Direita: O caractere à extrema direita de cada linha é alinhado à margem direita e a borda
esquerda de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com direção
do texto da direita para a esquerda.
Justificado: O primeiro e o último caracteres de cada linha (exceto o último) são alinhados às
margens esquerda e direita e as linhas são preenchidas adicionando ou retirando espaço entre
e no meio das palavras. A última linha do parágrafo será alinhada à margem esquerda, se a
direção do texto for da esquerda para a direita, ou à margem direita, se a direção do texto for
da direita para a esquerda.

RECUO
O recuo determina a distância do parágrafo em relação às margens esquerda ou direita da caixa
de texto. Entre as margens, você pode aumentar ou diminuir o recuo de um parágrafo ou de
um grupo de parágrafos. Também pode criar um recuo negativo (também conhecido como
recuo para a esquerda), o que recuará o parágrafo em direção à margem esquerda, se a direção
do texto estiver definida como da esquerda para a direita, ou em direção à margem direita, se a
direção do texto estiver definida como da direita para a esquerda.
Margens e recuos são elementos diferentes dentro de um texto do Word. As margens
determinam a distância entre a borda do papel e o início ou final do documento. Já os recuos
determinam a configuração do parágrafo dentro das margens que foram estabelecidas para o
documento. Podemos determinar os recuos de um parágrafo através da régua horizontal ou do
grupo Parágrafo.
Existem na régua, dois conjuntos de botões de recuo, um do lado direito, que marca o recuo
direito de parágrafo e outro do lado esquerdo (composto por três elementos bem distintos)
que marcam o recuo esquerdo de parágrafo.
O deslocamento destes botões deve ser feito pelo clique do mouse seguido de arrasto. Seu
efeito será sobre o parágrafo onde o texto estiver posicionado ou sobre os parágrafos do texto
que estiver selecionado no momento.
Movendo-se o botão do recuo direito de parágrafo, todo limite direito do parágrafo será
alterado:

www.acasadoconcurseiro.com.br 287
Já no recuo esquerdo é preciso tomar cuidado com as partes que compõem o botão. O Botão
do recuo esquerdo é composto por 3 elementos distintos:
•• Botão de entrada de parágrafo ou recuo especial na 1º linha.
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, com exceção da 1º linha
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, mantendo a relação entre a entrada do
parágrafo e as demais linhas.
Lembre-se que o deslocamento dos botões é válido para o parágrafo em que está posicionado
o cursor ou para os parágrafos do texto selecionado. Assim, primeiro seleciona-se o texto para
depois fazer o movimento com os botões de recuos.

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ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS


O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical entre as linhas do texto
em um parágrafo. O espaçamento entre parágrafos determina o espaço acima ou abaixo dele.
Quando você pressiona ENTER para começar um novo parágrafo, o espaçamento é atribuído ao
próximo, mas você pode alterar as configurações de cada um.

Alterar o espaçamento entre linhas em uma parte do documento

1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçamento entre linhas.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Espaçamento entre Linhas.

3. Siga um destes procedimentos:


•• Clique no número de espaçamentos entre linha que deseja.
Por exemplo, clique em 1,0 para usar um espaçamento simples com o espaçamento usado
em versões anteriores do Word. Clique em 2,0 para obter um espaçamento duplo no
parágrafo selecionado. Clique em 1,15 para usar um espaçamento com o espaçamento
usado no Word 2010.
•• Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e selecione as opções desejadas em
Espaçamento. Consulte a lista de opções disponíveis a seguir para obter mais informações.

www.acasadoconcurseiro.com.br 289
Opções de espaçamento entre as linhas
Simples: Essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de
espaço. A quantidade de espaço extra varia dependendo da fonte usada.
1,5 linha: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçamento de linha simples.
Duplo: Essa opção é duas vezes maior que o espaçamento de linha simples.
Pelo menos: Essa opção define o mínimo de espaçamento entre as linhas necessário para
acomodar a maior fonte ou gráfico na linha.
Exatamente: Essa opção define o espaçamento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por
exemplo, se o texto estiver em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos
como o espaçamento entre linhas.
Múltiplos: Essa opção define o espaçamento entre linhas que pode ser expresso em números
maiores que 1. Por exemplo, definir o espaçamento entre linhas como 1,15 aumentará o espaço
em 15%, enquanto definir o espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em 300%
(espaçamento triplo).

Quebras de Linha e de PÁGINA


Esta guia permite controlar como as linhas em um parágrafo são formatadas em caixas de texto
vinculadas ou entre colunas.
Controle de linhas órfãs/viúvas: As viúvas e órfãs são linhas de texto isoladas de um parágrafo
que são impressas na parte superior ou inferior de uma caixa de texto ou coluna. Você pode
escolher evitar a separação dessas linhas do restante do parágrafo.
•• Linha órfã: a primeira linha de um parágrafo que fica sozinha na folha anterior.
•• Linha viúva: a última linha de um parágrafo que fica sozinha na folha seguinte.
Manter com o próximo: Essa caixa de seleção manterá um ou mais parágrafos selecionados
juntos em uma caixa de texto ou uma coluna.
Manter linhas juntas: Essa caixa de seleção manterá as linhas de um parágrafo juntas em uma
caixa de texto ou uma coluna.
Quebrar página antes: Esta opção insere uma quebra de página no parágrafo selecionado.

Tabulação
Para determinarmos o alinhamento do texto em relação ao tabulador é preciso primeiro
selecionar o tipo de tabulador a partir do símbolo que existe no lado esquerdo da régua
horizontal.

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Cada clique dado sobre este símbolo fará com que ele assuma uma das posições de alinhamento
que existem para tabuladores.

Determine a posição do tabulador antes de inseri-lo no texto. Após determinar o alinhamento


do tabulador clique uma vez sobre o ponto da régua onde ele deverá aparecer.
Além dos tabuladores, existe ainda uma Barra, que pode ser colocada entre as colunas e as
posições de recuo esquerdo, que podem ser fixadas pela Régua Horizontal. Acrescenta uma
Barra no texto no ponto em que foi acionado. Nenhum efeito de tabulação ou marcação de
deslocamento é feito. Trata-se apenas de um elemento visual que pode ser inserido no texto do
Word (através dele pode-se criar, por exemplo, bordas que separam os diversos tabuladores).

Definir paradas de tabulação usando a caixa de diálogo Tabulações


Se você deseja que sua tabulação pare em posições precisas que não podem ser obtidas
clicando na régua, ou se deseja inserir um caractere específico (de preenchimento) antes da
tabulação, pode usar a caixa de diálogo Tabulações.
Para exibir a caixa de diálogo Tabulações, clique duas vezes em qualquer parada de tabulação
na régua ou faça o seguinte:
1. Clique duas vezes na régua ou clique
na guia Layout de Página, clique no
Iniciador da Caixa de Diálogo Parágrafo e
clique em Tabulações.
2. Em Posição da parada de tabulação,
digite o local onde você deseja definir a
parada de tabulação.
3. Em Alinhamento, clique no tipo de parada de tabulação
desejado.
4. Para adicionar pontos na parada de tabulação, ou para
adicionar outro tipo de preenchimento, clique na opção
desejada em Preenchimento.
5. Clique em Definir.
6. Repita as etapas de 2 a 5 para adicionar outra parada
de tabulação ou clique em OK.

www.acasadoconcurseiro.com.br 291
Criar uma lista numerada ou com marcadores
Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto existentes, ou o
Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.
Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o Word
reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com marcadores. Se não
quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão Opções de AutoCorreção
que aparece.

Listas: um ou vários níveis


Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas em uma lista.
Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes procedimentos:
•• Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes: Use os
formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou selecione
outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de Numeração.

•• Formatar marcadores ou números: Formate marcadores ou números de maneira diferente


da usada no texto de uma lista. Por exemplo, clique em um número ou altere a cor do
número para a lista inteira, sem alterar o texto da lista.

•• Usar imagens ou símbolos: Crie uma lista com marcadores de imagens para tornar um
documento ou uma página da Web visualmente mais interessante.

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Mover uma lista inteira para a esquerda ou direita

1. Clique em um marcador ou número na lista para realçá-la.

2. Arraste a lista para um novo local.


A lista inteira será movida à medida que você arrastar. Os níveis de numeração não são
alterados.

Transformar uma lista de um nível em uma lista de vários níveis


Você pode transformar uma lista existente em uma lista de vários níveis alterando o nível
hierárquico dos itens da lista.

1. Clique em um item que você deseja mover para um nível diferente.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores ou


Numeração, clique em Alterar Nível da Lista e, em seguida, clique no nível desejado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 293
ESTILO

Um estilo é um conjunto de características de formatação, como nome da fonte, tamanho,


cor, alinhamento de parágrafo e espaçamento. Alguns estilos incluem até mesmo borda e
sombreamento.
Por exemplo, em vez de seguir três etapas separadas para formatar seu título como 16 pontos,
negrito, Cambria, você pode conseguir o mesmo resultado em uma única etapa aplicando o
estilo Título 1 incorporado. Não é preciso se lembrar das características do estilo Título 1. Para
cada rubrica no seu documento, basta clicar no título (você nem mesmo precisa selecionar
todo o texto) e clicar em Título 1 na galeria de estilos.

Se você decidir que quer subtítulos, use o estilo interno Título 2.

1. Os Estilos Rápidos da galeria de estilos foram criados para trabalhar juntos. Por exemplo, o
Estilo Rápido Título 2 foi criado para parecer subordinado ao Estilo Rápido Título 1.

2. O texto do corpo do seu documento é automaticamente formatado com o Estilo Rápido


Normal.

3. Estilos Rápidos podem ser aplicados a parágrafos, mas você também pode aplicá-los a
palavras individuais e caracteres. Por exemplo, você pode enfatizar uma frase aplicando o
Estilo Rápido Ênfase.

4. Quando você formata o texto como parte de uma lista, cada item da lista é automaticamente
formatado com o Estilo Rápido Lista de Parágrafos.
Se mais tarde você decidir que gostaria que os títulos tenham uma aparência diferente, altere
os estilos Título 1 e Título 2, e o Word atualizará automaticamente todas as suas instâncias no
documento. Você também pode aplicar um conjunto de Estilo Rápido diferente ou um tema
diferente para mudar a aparência dos títulos sem fazer alterações aos estilos.
Os estilos internos (Título 1, Título 2, etc.) oferecem outros benefícios, também. Se você usar os
estilos internos de título, o Word poderá gerar uma tabela de conteúdos automaticamente. O

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Word também usa os estilos internos de título para fazer a Estrutura do documento, que é um
recurso conveniente para mover-se através de documentos longos.

EDIÇÃO

No Word, com o Painel de Navegação, você pode localizar-se rapidamente em documentos


longos, reorganizar com facilidade seus documentos arrastando e soltando seções em vez de
copiar e colar, além de localizar conteúdo usando a pesquisa incremental, para que não seja
preciso saber exatamente o que está procurando para localizá-lo.

No Word é possível:
•• Mover-se entre títulos no documento clicando nas partes do mapa do documento.
•• Recolher níveis da estrutura de tópicos para ocultar cabeçalhos aninhados, para que você
possa trabalhar facilmente com o mapa mesmo em documentos longos, profundamente
estruturados e complicados.
•• Digitar texto na caixa de pesquisa para encontrar o lugar instantaneamente.
•• Arrastar e soltar títulos no documento para reorganizar a estrutura. Você também pode
excluir, recortar ou copiar títulos e seu conteúdo.
•• Facilmente promover ou rebaixar um título específico, ou um título e todos os seus títulos
aninhados, para cima ou para baixo dentro da hierarquia.
•• Adicionar novos títulos ao documento para criar uma estrutura de tópicos básica ou inserir
novas seções sem ter que rolar o documento.

www.acasadoconcurseiro.com.br 295
•• Ficar atento ao conteúdo editado por outras pessoas procurando os títulos que contêm um
indicador de coautoria.
•• Ver miniaturas de todas as páginas do documento e clicar nelas para me mover pelo
documento.

Localização avançada
Permite a localização de texto, fonte, tipo parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres
especiais.

Substituir (CTRL+U)
Substitui texto, fonte, parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres especiais.

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Ir Para (Alt+CTRL+G)
Permite ir para uma determinada página, seção, linha, indicador, nota de rodapé, nota de fim,
tabela, etc.

GUIA LAYOUT DE PÁGINA

Formatar Colunas
Sempre que se formata um texto em colunas o próprio Word se encarrega de colocar quebras
de seções entre as partes que dividem o documento. Na Guia Layout da Página encontra-se a
opção colunas. Sua janela possibilita ao usuário modificar alguns dos critérios de formatação
das colunas, como a distância entre elas e o seu tamanho.

www.acasadoconcurseiro.com.br 297
Configurar Página
A formatação de página define como ficará o documento ativo com relação ao tamanho da
folha e a posição do texto dentro dela (margens direita, esquerda, superior inferior, etc.).

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Alterar margens da página


As margens da página são o espaço em branco em volta das
bordas da página. Em geral, você insere texto e elementos
gráficos na área imprimível entre as margens. Quando você
alterar as margens de um documento de página, alterará o
local onde texto e gráficos aparecem em cada página.
Para configurar página no Word:

1. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página,


clique em Margens. A galeria de Margens aparece.

2. Clique no tipo de margem que deseja aplicar.


Se o documento contiver várias seções, o tipo de margem novo só será aplicada à seção atual.
Se o documento contiver várias seções e você tiver várias seções selecionadas, o tipo da nova
margem será aplicada a cada seção que você escolheu.
OBSERVAÇÃO: Para alterar as margens padrão, depois de selecionar uma nova margem clique
em Margens Personalizadas e, em seguida, clique em Avançada. Na caixa de diálogo Configurar
Página, clique no botão Configurar Como Padrão. As novas configurações padrão serão salvas
no modelo no qual o documento é baseado. Cada novo documento baseado nesse modelo
automaticamente usará as novas configurações de margem.

GUIA INSERIR

CABEÇALHOS E RODAPÉS
ABRIR CABEÇALHOS E RODAPÉS
Use um dos três métodos:
•• Clique duas vezes na área do cabeçalho e rodapé do documento.
•• Clique com o botão direito na área do cabeçalho ou rodapé e clique Editar Cabeçalho.
•• Clique na guia Inserir e no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique Cabeçalho, Rodapé ou
Número de Página e insira um estilo de uma destas galerias. Que abrem cabeçalhos e
rodapés.

FECHAR CABEÇALHOS E RODAPÉ


Use um dos dois métodos:
•• Clique duas vezes no corpo do documento.
•• Na guia Design, clique em Fechar cabeçalho e rodapé.

www.acasadoconcurseiro.com.br 299
INSERIR CONTEÚDO USANDO O ESTILO DAS GALERIAS
As galerias contém conteúdo preexistente que foi posicionado, formatado, projetado e que
contém controles e campos.

1. Clique em Inserir.

2. No grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho, Rodapé ou Número de Página.

3. Para números de páginas, aponte para uma posição na página e isso abrirá a galeria.

4. Na galeria Cabeçalho, Rodapé ou Número de Página, clique em um estilo para aplicá-lo e


preencha os conteúdos conforme apropriado.
Quando um estilo é aplicado, a guia Ferramentas de Design de Cabeçalho e Rodapé abre com
mais comandos para suportar criação, navegação e edição.

EDITAR PROPRIEDADES DO DOCUMENTO


Para atualizar ou editar propriedades dos documentos com informações atuais, para os seus
cabeçalhos e rodapés. Siga esses passos.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Na guia Informações, clique na seta próxima à Propriedades, à direita da janela

3. Clique em Propriedades Avançadas.

4. Na guia Resumo, preencha a informação desejada.


Quando você usa as Propriedades do Documento ou Campo no menu Partes Rápidas, o Word
irá buscar informações para os controles e campos Autor, Empresa e Título.

5. Clique OK para fechar a caixa de diálogo Propriedades e clique em Arquivo para fechar a
guia.

FORMATAR O NÚMERO DE PÁGINAS OU ALTERAR O NÚMERO INICIAL


Para alterar as configurações padrão para número de páginas no documento:

1. Na guia Inserir ou na guia Design com Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, clique Número
de página, e clique em Formatar número de páginas.

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2. Altere o formato do número ou o número inicial e clique em OK.


Dica para documentos com seções múltiplas: Posicione o cursor na seção desejada e complete
os passos acima.

QUEBRAS
As quebras podem ser de página, coluna, linha ou seções. Para inserir uma quebra basta acionar
o botão de comando Quebras no Grupo Configurar Página na Guia Layout.
Ao acionarmos o botão quebras serão exibidas as opções de quebras de página como segue:
Teclas de atalho:
Quebra de página (CTRL+ENTER)
Quebra de coluna (CTRL+SHIFT+ENTER)
Quebra automática de linha (SHIFT+ENTER)

www.acasadoconcurseiro.com.br 301
A quebra de página também poderá ser acionada através do botão de comando Quebra de
Página localizado no Grupo Páginas na Guia Inserir.

As Quebras de Seções
É possível usar quebras de seção para alterar o layout ou a formatação de uma página ou de
páginas do documento. Por exemplo, você pode definir o layout de uma página em coluna
única como duas colunas. Pode separar os capítulos no documento para que a numeração de
página de cada capítulo comece em 1. Também pode criar um cabeçalho ou rodapé diferente
para uma seção do documento.

1. Seção formatada como coluna única

2. Seção formatada como duas colunas


As quebras de seção são usadas para criar alterações de layout ou formatação em uma parte do
documento. Você pode alterar os seguintes elementos de seções específicas:
•• Margens
•• Tamanho ou orientação do papel
•• Fonte do papel para uma impressora
•• Bordas da página
•• Alinhamento vertical de um texto em uma página
•• Cabeçalhos e rodapés
•• Colunas
•• Numeração de página
•• Numerar linhas
•• Numeração de nota de rodapé e de nota de fim

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Tipos de Quebra de Seção

Próxima Página
O comando Próxima Página insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima
página.

Esse tipo de quebra de seção é especialmente útil para iniciar novos capítulos em um
documento.

Contínuo
O comando Contínuo insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na mesma página.

Uma quebra de seção contínua é útil para criar uma alteração de formatação, como um número
diferente de colunas em uma página.

Páginas Pares ou Páginas Ímpares


O comando Páginas Pares ou Páginas Ímpares insere uma quebra de seção e inicia a nova seção
na próxima página de número par ou ímpar.

www.acasadoconcurseiro.com.br 303
Se você quiser que os capítulos do seu documento sempre comecem em uma página par ou em
uma página ímpar, use a opção de quebra de seção Páginas pares ou Páginas ímpares.

TABELAS

Inserir uma tabela


Para inserir rapidamente uma tabela básica, clique na guia Inserir > Tabela e mova o cursor
sobre a grade até realçar o número correto de colunas e linhas desejado.

Clique e a tabela aparecerá no documento. Se você precisar fazer ajustes, poderá adicionar
linhas e colunas de tabela, excluir linhas e colunas de tabela ou mesclar células de tabelas em
uma célula.
Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.

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Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferentes cores, estilos de tabela, adicionar uma
borda a uma tabela ou remover bordas de uma tabela. Você pode até mesmo inserir uma
fórmula para fornecer a soma de uma coluna ou linha de números em uma tabela.
Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabela, o Word pode convertê-lo em uma
tabela.

Inserir tabelas maiores ou tabelas com comportamentos de largura personalizada


Para obter tabelas maiores e mais controle sobre as colunas, use o comando Inserir Tabela.

Assim, você pode criar uma tabela com mais de dez colunas e oito linhas, além de definir o
comportamento de largura das colunas.

1. Clique em Inserir > Tabela > Inserir Tabela.

2. Defina o número de colunas e linhas.

www.acasadoconcurseiro.com.br 305
3. Na seção Comportamento de ajuste automático, você tem três opções para configurar a
largura de suas colunas:
• Largura fixa da coluna: você pode deixar o Word definir automaticamente a largura das
colunas com Automático ou pode definir uma largura específica para todas as colunas.
• Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso criará colunas muito estreitas que serão
expandidas conforme você adicionar conteúdo.
• Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará automaticamente a largura de toda a
tabela para ajustar-se ao tamanho de seu documento.
• Se quiser que cada tabela que você cria tenha uma aparência semelhante à da tabela que
você está criando, marque Lembrar dimensões de novas tabelas.

Projetar sua própria tabela


Se quiser ter mais controle sobre a forma das colunas e linhas de sua tabela ou algo diferente
de uma grade básica, a ferramenta Desenhar Tabela ajuda a desenhar exatamente a tabela que
você deseja.

Você mesmo pode desenhar linhas diagonais e células dentro das células.

1. Clique em Inserir > Tabela > Desenhar Tabela. O ponteiro é alterado para um lápis.

2. Desenhe um retângulo para fazer as bordas da tabela. Depois, desenhe linhas para as
colunas e linhas dentro do retângulo.

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3. Para apagar uma linha, clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela, clique em Borracha
e clique na linha que você quer apagar.

GUIA EXIBIÇÃO

Guia composta pelos grupos Modos de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e
Macros.

Grupo Modos de Exibição: alterna formas como o documento pode ser exibido:
Layout de Impressão, Leitura em Tela, Layout da Web, Estrutura de Tópicos e Rascunho.

Grupo Mostrar: ativa ou desativa a régua, linhas de grade e Painel de Navegação.

Régua: exibe ou oculta as réguas horizontal e vertical.


Linhas de grade: ativa linhas horizontais e verticais que podem ser usadas para alinhar objetos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 307
Painel de Navegação: ativa/desativa um painel a esquerda do documento mostrando a sua
estrutura permitindo a navegação.
Grupo Zoom: permite especificar o nível de zoom de um documento.
Uma Página: exibe as páginas individualmente em tamanho reduzido.
Duas Páginas: exibe de duas em duas páginas por vez reduzidas.
Largura da Página: exibe uma página ajustada a sua largura.

GUIA REVISÃO

Ativar ou desativar o controle de alterações


No Word você pode personalizar a barra de status para adicionar um indicador que avise
quando o controle de alterações está ativado ou não. Quando o recurso Controlar Alterações
está ativado, você pode ver todas as alterações feitas em um documento.
Quando estiver desativado, você pode fazer alterações em um documento sem marcar o que
mudou.

Ativar o controle de alterações


•• Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem de Controlar Alterações.

Para adicionar um indicador de controle de alterações na barra de status, clique com o botão
direito do mouse na barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no indicador
Controlar Alterações na barra de status para ativar ou desativar o controle de alterações.

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Desativar o controle de alterações

Quando você desativa o controle de alterações, pode revisar o documento sem marcar as
alterações. A desativação do recurso Controle de Alterações não remove as alterações já
controladas.
IMPORTANTE: Para remover alterações controladas, use os comandos Aceitar e Rejeitar na
guia Revisar, no grupo Alterações.
•• Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem de Controlar Alterações.

Verificar a ortografia e a gramática

Todos os programas do Microsoft Office podem verificar a ortografia e a gramática de seus


arquivos. No Microsoft Word 2013, você encontrará as opções de Ortografia e Gramática aqui:
•• Clique em Revisão > Ortografia e Gramática (ou pressione F7) para iniciar o verificador
ortográfico e gramatical e veja os resultados no painel de tarefas Ortografia e Gramática.

Escolha uma destas opções à medida que o verificador ortográfico e gramatical percorre cada
palavra:
•• Verificar a ortografia e gramática ao mesmo tempo.
•• Corrigir a ortografia e a gramática automaticamente ao digitar.
•• Verificar novamente as palavras que você verificou anteriormente e optou por ignorar (mas
mudou de ideia).

Verificar a ortografia e a gramática ao mesmo tempo

Verificar a ortografia e a gramática no seu documento é útil quando você quer revisar
rapidamente seu texto. Você pode verificar a existência de possíveis erros e então decidir se
concorda com o verificador ortográfico e gramatical.
Depois de clicar em Ortografia e Gramática (ou de pressionar F7), você poderá corrigir cada
erro encontrado pelo Word de diferentes maneiras. No painel de tarefas à direita do seu
documento, você verá as opções de ortografia e gramática:

www.acasadoconcurseiro.com.br 309
•• Corrigir o erro usando as sugestões do Word – Se você quiser corrigir o erro usando uma
das palavras sugeridas, selecione a palavra na lista de sugestões e clique em Alterar. (Você
também pode clicar em Alterar Tudo se souber que usou essa palavra incorreta em todo o
documento, para que não seja necessário lidar com ela sempre que ela aparecer).
•• Criar uma entrada de dicionário – Se a palavra for uma palavra real e você quiser que o
Word e TODOS os programas do Office a reconheçam também, clique em Adicionar.
•• Ignorar a palavra – Talvez você queira ignorar a palavra incorreta (por qualquer motivo):
clique em Ignorar ou em Ignorar Tudo.

Verificar ortografia e gramática automaticamente


A verificação ortográfica e gramatical durante a digitação pode ser uma maneira preferencial
para economizar tempo: você faz as correções e alterações necessárias enquanto escreve, não
precisando esperar até (você achar) que o seu documento esteja concluído.

1. Primeiro, ative (ou desative) a verificação ortográfica e gramatical automática, clique em


Arquivo> Opções> Revisão de Texto.

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2. Como você pode ver na imagem acima, é possível optar por verificar a ortografia
automaticamente, a gramática, uma ou outra, ambas ou nenhuma delas, ou até mesmo
outras opções, como a ortografia contextual.

3. Em Exceções, você pode optar por ocultar os erros gramaticais e ortográficos no seu
documento aberto ou, se deixar as opções desmarcadas, mas mantiver qualquer uma das
opções acima marcada, todos os seus novos documentos a partir de então manterão essas
configurações.

Como funciona a verificação ortográfica automática


O Word sinaliza palavras com erros ortográficos com uma linha ondulada vermelha sob elas
enquanto você trabalha, para que você possa localizar os erros com facilidade:

Quando você clicar com o botão direito do mouse em uma palavra com erro ortográfico, verá
um menu onde poderá escolher a forma como lidará com o erro.

Como funciona a verificação gramatical automática


Depois de ativar a verificação gramatical automática, o Word sinaliza potenciais erros de
gramática, estilo e contexto com uma linha ondulada azul sob a palavra, o termo ou a frase
enquanto você trabalha no seu documento.

www.acasadoconcurseiro.com.br 311
Como no caso do verificador ortográfico, você pode clicar com o botão direito do mouse no
erro para ver mais opções. (Nesse caso, é mais apropriado usar a frase como uma pergunta, e
não como uma afirmação).

Verificar novamente as palavras e a gramática que você já verificou e optou por


ignorar
Você também pode forçar uma nova verificação das palavras e da gramática que anteriormente
optou por ignorar.

1. Abra o documento que você deseja verificar novamente.

2. Clique em Arquivo> Opções> Revisão de Texto.

3. Em Ao corrigir a ortografia e a gramática no Word, clique em Verificar Documento


Novamente.

4. Quando a mensagem a seguir for exibida Esta operação redefine o verificador ortográfico e
o verificador gramatical de forma que o Word verificará novamente palavras e gramática
que você verificou anteriormente e optou por ignorar. Deseja continuar?, clique em Sim e
depois em OK para fechar a caixa de diálogo Opções do Word.

5. Em seguida, no seu documento, clique em Revisão > Ortografia e Gramática (ou pressione
F7).

Outras maneiras de corrigir a Ortografia e Gramática:


• Clique com o botão direito em uma palavra sublinhada de ondulado vermelho ou azul e, em
seguida, selecione o comando ou a alternativa de ortografia que deseja.
• O ícone mostra o status da verificação de ortografia e gramática. Quando o Word faz a
verificação de erros, uma caneta animada aparece sobre o livro. Se nenhum erro for encontrado,
será exibida uma marca de seleção. Se um erro for encontrado, será exibido um "X". Para
corrigir o erro, clique nesse ícone.

IMPRESSÃO

Não consegue achar o botão de Visualização de Impressão? Microsoft Office você encontrará os
comandos Imprimir e Visualizar na mesma janela. Clique em Arquivo> Imprimir para encontrar
os dois. À direita, você verá seu documento
Para ver cada página, clique na seta na parte inferior da visualização e, se o texto for pequeno
demais para ser lido, use o controle deslizante de zoom para ajustá-lo.

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Escolha o número de cópias desejadas e clique no botão Imprimir.

Clique em para retornar ao documento.


Para imprimir apenas certas páginas, imprimir algumas das propriedades do documento ou
imprimir alterações acompanhadas e comentários, em Configurações, ao lado de Imprimir
Todas as Páginas (o padrão), clique na seta para ver todas as suas opções.

www.acasadoconcurseiro.com.br 313
Se você estiver imprimindo um documento com alterações controladas, escolha quanto de
marcação você deseja ver na impressão. Para desativar todas as marcações, clique em Revisão.
No grupo Acompanhamento, escolha Sem Marcação na caixa Exibir para Revisão.

NOVIDADES DO WORD 2013

Novidades no Word 2013


Faça muito mais com seus documentos: abra um vídeo online, abra um PDF e edite o conteúdo,
alinhe imagens e diagramas com um mínimo de trabalho. O novo Modo de Leitura é limpo e
sem distrações e funciona muito bem em tablets. Agrupar-se em equipes também está mais
fácil, com conexões diretas com os espaços online e recursos de revisão otimizados, como a
Marcação Simples e os comentários.

Desfrute da leitura
Agora você pode se concentrar nos documentos do Word diretamente na tela com um modo
de leitura limpo e confortável.

Novo modo de leitura


Aproveite sua leitura com um modo de exibição que mostra seus documentos em colunas
fáceis de ler na tela.

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As ferramentas de edição são removidas para minimizar as distrações, mas você ainda tem
acesso às ferramentas que estão sempre à mão para leitura como Definir, Traduzir e Pesquisar
na Web.

Zoom do objeto
Dê dois toques com o seu dedo ou dois cliques com o mouse para ampliar e fazer com que as
tabelas, gráficos e imagens de seu documento preencham a tela. Foque a imagem e obtenha
as informações, depois toque ou clique novamente fora do objeto para reduzi-la e continuar
lendo.

Retomar leitura
Reabra um documento e continue sua leitura exatamente a partir do ponto em que parou. O
Word se lembrará onde você estava mesmo quando reabrir um documento online de um outro
computador.

Vídeo online
Insira vídeos online para assistir diretamente no Word, sem ter que sair do documento. Assim,
você pode ficar concentrado no conteúdo.

Expandir e recolher
Recolha ou expanda partes de um documento com apenas um toque ou clique. Insira resumos
nos títulos e permita que os leitores abram a seção e leiam os detalhes se desejarem.

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Trabalhe em conjunto
Trabalhar com outras pessoas com ferramentas otimizadas de colaboração.

Salvar e compartilhar os arquivos na nuvem


A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. Você pode acessá-lo a qualquer
momento que estiver online. Agora é fácil compartilhar um documento usando o SharePoint ou
o OneDrive. De lá, você pode acessar e compartilhar seus documentos do Word, planilhas do
Excel e outros arquivos do Office. Você pode até mesmo trabalhar com seus colegas no mesmo
arquivo ao mesmo tempo.

Marcação simples
Um novo modo de exibição de revisão, Marcação Simples, oferece um modo de exibição limpo
e sem complicações do seu documento, mas você ainda vê os indicadores onde as alterações
controladas foram feitas.

Responder aos comentários e marcá-los como concluídos


Agora, os comentários têm um botão de resposta. Você pode discutir e controlar facilmente os
comentários ao lado do texto relevante. Quando um comentário for resolvido e não precisar
mais de atenção, você poderá marcá-lo como concluído. Ele ficará esmaecido em cinza para
não atrapalhar, mas a conversa ainda estará lá se você precisar consultá-la posteriormente.

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Adicione sofisticação e estilo


Com o Word 2013, você pode criar documentos mais bonitos e envolventes e pode trabalhar
com mais tipos de mídia (como vídeos online e imagens). Você pode até mesmo abrir PDFs.

Iniciar com um modelo


Ao abrir o Word 2013, você tem uma variedade de novos modelos ótimos disponíveis para
ajudá-lo a começar em uma lista dos documentos visualizados recentemente para que você
pode voltar para onde parou imediatamente.

Se você preferir não usar um modelo, apenas clique em Documento em branco.

Abrir e editar PDFs


Abra PDFs e edite o conteúdo no Word. Edite parágrafos, listas e tabelas como os documentos
do Word que você já conhece. Transfira o conteúdo e deixe-o sensacional.

Inserir fotos e vídeos online


Adicione diretamente aos seus documentos vídeos online que os leitores poderão assistir no
Word. Adicione as suas fotos de serviços de fotos online sem precisar salvá-los primeiro em seu
computador.

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Guias dinâmicas de layout e alinhamento
Obtenha uma visualização dinâmica à medida que você redimensionar e mover fotos e formas
em seu documento. As novas guias de alinhamento facilitam o alinhamento de gráficos, fotos e
diagramas com o texto.

SELECIONAR TEXTO E ELEMENTOS GRÁFICOS COM O MOUSE

Para selecionar: Faça o Seguinte:


Qualquer quantidade de texto Arraste sobre o texto.
Uma palavra Clique duas vezes na palavra ou duas vezes F8.
Um elemento gráfico Clique no elemento gráfico.
Mova o ponteiro para a esquerda da linha até que ele assuma a
Uma linha de texto
forma de uma seta para a direita e clique.
Mova o ponteiro para a esquerda das linhas até que ele assuma
Várias linhas de texto a forma de uma seta para a direita e arraste para cima ou para
baixo.
Mantenha pressionada a tecla CTRL e clique em qualquer lugar
Uma frase
da frase ou três vezes F8.
Mova o ponteiro para a esquerda do parágrafo até que ele
assuma a forma de uma seta para a direita e clique duas vezes.
Um parágrafo
Você também pode clicar três vezes em qualquer lugar do
parágrafo ou quatro vezes F8.
Mova o ponteiro para a esquerda dos parágrafos até que ele
Vários parágrafos assuma a forma de uma seta para a direita, clique duas vezes e
arraste para cima ou para baixo.
Clique no início da seleção, role até o fim da seção, mantenha
Um bloco de texto grande
pressionada a tecla SHIFT e clique.
Mova o ponteiro para a esquerda de qualquer texto do
documento até que ele assuma a forma de uma seta para a
Um documento inteiro
direita e clique três vezes ou com a tecla CTRL pressionada
clique apenas uma vez ou cinco vezes F8.
Pressione e conserve pressionada a tecla ALT e inicie a seleção
Um bloco vertical de texto
do texto desejado.

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SELECIONAR TEXTOS E ELEMENTOS GRÁFICOS COM O TECLADO

Selecione o texto mantendo pressionada a tecla SHIFT e pressionando a tecla que move o ponto
de inserção.

Para estender uma seleção: Pressione:


Um caractere para a direita SHIFT+SETA À DIREITA
Um caractere para a esquerda SHIFT+SETA À ESQUERDA
Até o fim o início da próxima palavra CTRL+SHIFT+SETA À DIREITA
Até o início de uma palavra CTRL+SHIFT+SETA À ESQUERDA
Até o fim de uma linha SHIFT+END
Até o início de uma linha SHIFT+HOME
Uma linha para baixo SHIFT+SETA ABAIXO
Uma linha para cima SHIFT+SETA ACIMA
Até o fim de um parágrafo CTRL+SHIFT+SETA ABAIXO
Até o início de um parágrafo CTRL+SHIFT+SETA ACIMA
Uma tela para baixo SHIFT+PAGE DOWN
Uma tela para cima SHIFT+PAGE UP
Até o início de um documento CTRL+SHIFT+HOME
Até o final de um documento CTRL+SHIFT+END

Nota
A partir da versão Word XP 2002, é possível a seleção de blocos alternados de texto
utilizando o mouse em combinação com a tecla CTRL que deverá ser pressionada
durante todo o processo de seleção.

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MICROSOFT EXCEL 2013

Para iniciar nosso estudo, vamos iniciar pela parte que mais importa para quem utiliza
planilhas: entender como fazer cálculos. Para isso, considero bem importante que se entenda
como criar Fórmulas e, posteriormente, as funções, para que, aí sim, passemos para a etapa de
formatações, configurações e demais assuntos.
Contudo, antes de iniciarmos os cálculos de fato, vamos entender alguns conceitos básicos:

Figura 1 – Janela do Excel 2013)

CÉLULAS
Dá-se o nome de Célula à interseção de uma Coluna e uma Linha, formando, assim, um
Endereço. As linhas são identificadas por números, enquanto m as colunas são identificadas
por letras do alfabeto. Sendo assim, o encontro da Coluna “B” com a Linha “6”, chamamos de
célula “B6”.
Para inserir qualquer tipo de informação em uma célula, deve-se, em primeiro lugar, ativá-la.
Para tanto, pode-se usar as teclas ENTER e TAB, as SETAS, o MOUSE ou digitar, na caixa de
nome, o endereço da célula desejada.

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TIPOS DE INFORMAÇÕES QUE UMA CÉLULA PODERÁ CONTER


Conteúdo: o dado propriamente dito.
Formato: recurso aplicado ao conteúdo de uma célula, como, por exemplo, definição de cor,
tamanho ou tipo de fonte ao conteúdo.

TIPOS DE CONTEÚDO
Texto – Este será automaticamente alinhado à esquerda.
Número – Números são alinhados à direita.
Fórmula – Dependendo do resultado, poderá ser alinhado à esquerda (texto) ou à direita
(número).

Observação
Observação: Datas são tipos de dados numéricos, porém já inseridos com formatação.
Exemplo: 10/02/2004. Para o Excel toda data é internamente um número, ou seja, por
padrão, a data inicial é 01/01/1900, que equivale ao nº 1, 02/01/1900 ao nº 2, e assim
consecutivamente.

Criar uma nova pasta de trabalho


Os documentos do Excel são chamados de pastas de trabalho. Cada pasta de trabalho contém
folhas que, normalmente, são chamadas de planilhas. Você pode adicionar quantas planilhas
desejar a uma pasta de trabalho ou pode criar novas pastas de trabalho para guardar seus
dados separadamente.

1. Clique em Arquivo > Novo.

2. Em Novo, clique em Pasta de trabalho em branco.


Obs. Os modelos são arquivos elaborados para serem documentos interessantes, atraentes e
de aparência profissional. Toda a formatação está completa; basta adicionar o que você quiser.
Entre os exemplos, estão os calendários, os cartões, os currículos, os convites e os boletins
informativos. Os programas do Office vêm com diversos modelos já instalados.

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Salvar seu trabalho

1. Clique no botão Salvar, na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, ou pressione Ctrl + S.

Se você salvou seu trabalho antes, está pronto.

1. Se esta for a primeira vez, prossiga para concluir as próximas etapas:


a. Em Salvar Como, escolha onde salvar sua pasta de trabalho e navegue até uma pasta.
b. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para a pasta de trabalho.
c. Clique em Salvar para concluir.

FÓRMULAS EM PLANILHAS

Ao olharmos para uma planilha, o que vemos sobre as células são RESULTADOS, que podem
ser obtidos a partir dos CONTEÚDOS que são efetivamente digitados nas células. Quer dizer, o
conteúdo pode ou NÃO ser igual ao resultado que está sendo visto.
Os conteúdos podem ser de três tipos:
Strings (numéricos, alfabéticos ou alfanuméricos)
Fórmulas matemáticas
Funções

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FÓRMULAS
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências,
operadores e constantes.
Partes de uma fórmula:

1. Funções: a função PI() retorna o valor de pi: 3.142...

2. Referências: A2 retorna o valor na célula A2.

3. Constantes: números ou valores de texto inseridos diretamente em uma fórmula como,


por exemplo, o 2.

4. Operadores: o operador ^ (acento circunflexo) eleva um número a uma potência e o


operador * (asterisco) multiplica.

USANDO CONSTANTES EM FÓRMULAS


Uma constante é um valor não calculado. Por exemplo, a data 09/10/2008, o número 210 e o
texto “Receitas trimestrais” são todos constantes. Uma expressão ou um valor resultante de
uma expressão não é uma constante. Se você usar valores de constantes na fórmula em vez
de referências a células (por exemplo, =30+70+110), o resultado se alterará apenas se você
próprio modificar a fórmula.

USANDO OPERADORES DE CÁLCULO EM FÓRMULAS


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma
fórmula. Há uma ordem padrão segundo a qual os cálculos ocorrem, mas você pode mudar
essa ordem utilizando parênteses.

TIPOS DE OPERADORES
Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, de comparação, de
concatenação de texto e de referência.

www.acasadoconcurseiro.com.br 323
OPERADORES ARITMÉTICOS
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação,
combinar números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

Operador aritmético Significado Exemplo


+ (sinal de mais) Adição 3+3
– (sinal de menos) Subtração 3–1
* (asterisco) Multiplicação 3*3
/ (sinal de divisão) Divisão 3/3
% (sinal de porcentagem) Porcentagem 20%
^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

OPERADORES DE COMPARAÇÃO
Você pode comparar dois valores utilizando os operadores a seguir. Quando dois valores são
comparados usando esses operadores, o resultado é um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO.

Operador de comparação Significado Exemplo


= (sinal de igual) Igual a A1=B1
> (sinal de maior que) Maior que A1>B1
< (sinal de menor que) Menor que A1<B1
>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a A1>=B1
<= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a A1<=B1
<> (sinal de diferente de) Diferente de A1<>B1

OPERADOR DE CONCATENAÇÃO DE TEXTO


Use o “E” comercial (&) para associar ou concatenar uma ou mais sequências de caracteres de
texto para produzir um único texto.

Operador de texto Significado Exemplo


Conecta ou concatena dois
& (E comercial) valores para produzir um valor “Norte” “&“vento”
de texto contínuo

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OPERADORES DE REFERÊNCIA
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de
Significado Exemplo
referência
Operador de intervalo, que
produz uma referência para
: (dois-pontos) todas as células entre duas B5:B15
referências, incluindo as duas
referências
Operador de união, que
; (ponto e vírgula) combina diversas referências SOMA(B5:B15;D5:D15)
em uma referência
NO EXCEL – Operador de
interseção, que produz uma
Espaço em branco B7:D7 C6:C8
referência a células comuns a
dois intervalos

USANDO AS FUNÇÕES

Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos,
denominados argumentos, em determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas
para executar cálculos simples ou complexos.

ESTRUTURA DE UMA FUNÇÃO

A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da
função, de um parêntese de abertura, dos argumentos da função separados por ponto
e vírgulas e deum parêntese de fechamento.

www.acasadoconcurseiro.com.br 325
Exemplo:

PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS PLANILHAS DE CÁLCULO

SOMA
Retorna a soma de todos os números na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(núm1;núm2; ...)
Núm1, núm2,... são os argumentos que se deseja somar.

Exemplos:

=SOMA(A1;A3) é igual a 10

=SOMA(B1:C2)

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Observação:
Intervalo só funciona dentro de função.

=SOMA(A1)

=SOMA(A1+A2)

=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)

Observação:
Primeiro se resolve a equação matemática; depois a função.

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=A1:A2 (Erro de Valor)

=SOMA(A1:A3/B1:B2) (Erro de Valor)

Observação:
Não se pode ter um operador matemático entre dois intervalos.

=SOMA(A1:A3)/SOMA(B1:B2)

=SOME(A1:A3) (Erro de Nome)

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Observação:
O texto como argumento nas planilhas deve ser colocado entre “aspas“ para não ser
confundido com um intervalo nomeado ou com outro nome de função. Entretanto,
não será possível realizar soma, média, etc., entre um “texto“ colocado como
argumento em uma função e os demais argumentos.

CONCATENAR
Use CONCATENAR, umas das funções de texto, para unir duas ou mais cadeias de texto em uma
única cadeia.
Sintaxe: CONCATENAR(texto1, [texto2], ...)
Por exemplo:
=CONCATENAR(“População de fluxo para”, A2, “ ”, A3, “ é ”, A4, “/km”)
=CONCATENAR(B2, “ ”, C2)

Nome do argumento Descrição


O primeiro item a ser adicionado. O item pode
Texto1 (obrigatório) ser um valor de texto, um número ou uma
referência de célula.
Itens de texto adicionais. Você pode ter até 255
Texto2,... (opcional)
itens e até um total de 8.192 caracteres.

Exemplos

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Observação Importante:

Siga este procedimento Descrição


O operador de cálculo & (E comercial) permite
a união de itens de texto sem que seja preciso
usar uma função.
Use o caractere & (E comercial) em vez da Por exemplo, =A1 & B1 retorna o mesmo valor
função CONCATENAR. que =CONCATENAR(A1;B1). Em muitos casos,
usar o operador & é mais rápido e simples do
que usar a função CONCATENAR para criar
cadeias de caracteres.

CONT.NÚM
Conta quantas células contêm números e também os números na lista de argumentos. Use
CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que estão em um
intervalo ou em uma matriz de números.
Sintaxe
CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... são argumentos que contêm ou se referem a uma variedade de diferentes
tipos de dados, mas somente os números são contados.

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Exemplo:
=CONT.NÚM(C1:E2)

Observação:
R$ 4,00 é o NÚMERO 4 com formatação, bem como a Data também é número.

CONT.VALORES
Calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para CONTAR o número de células com dados, inclusive células com erros, em um intervalo ou
em uma matriz.
Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)

Exemplo:
=CONT.VALORES(C1:E3)

MÉDIA
Retorna a média aritmética dos argumentos, ou seja, soma todos os números e divide pela
quantidade de números somados.

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Sintaxe
=MÉDIA(núm1;núm2;...)
A sintaxe da função MÉDIA tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número, referência de célula ou intervalo para o qual você deseja
a média.
núm2, ... Opcional. Números adicionais, referências de célula ou intervalos para os quais você
deseja a média, até, no máximo, 255.
Exemplos:
=MÉDIA(C1:E2)

=MÉDIA(C1:E2;3;5)

=SOMA(C1:E2)/CONT.NÚM(C1:E2) => equivalente à função média

MULT
A função MULT multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as células A1 e A2 contiverem números, você poderá usar a fórmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois números juntos. A mesma operação também pode
ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1*A2.

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A função MULT é útil quando você precisa multiplicar várias células ao mesmo tempo. Por
exemplo, a fórmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(núm1;[núm2]; ...)
A sintaxe da função MULT tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número ou intervalo que você deseja multiplicar.
núm2, ... Opcional. Números ou intervalos adicionais que você deseja multiplicar.

Exemplo:

ABS
Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS(núm)
Núm é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.

Exemplo:

www.acasadoconcurseiro.com.br 333
MOD
Retorna o resto de uma divisão. Possui dois argumentos (valor a ser dividido e divisor).
Sintaxe
=MOD(Núm;Divisor)
Núm é o número para o qual você deseja encontrar o resto.
Divisor é o número pelo qual você deseja dividir o número.

Exemplo:
=MOD(6;4)
Resposta: 2

INT
Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.
Sintaxe
=INT(núm)
Núm é o número real que se deseja arredondar para baixo até um inteiro.

Exemplo:

ARRED
A função ARRED arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo,
se a célula A1 contiver 23,7825 e você quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poderá usar a seguinte fórmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa função é 23,78.

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Sintaxe
=ARRED(número;núm_dígitos)
A sintaxe da função ARRED tem os seguintes argumentos:
número (Necessário). O número que você deseja arredondar.
núm_dígitos (Necessário). O número de dígitos para o qual você deseja arredondar o argumento
número.

Exemplo:

MÁXIMO
Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÁXIMO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são de 1 a 255 números cujo valor máximo você deseja saber.

Exemplos:

www.acasadoconcurseiro.com.br 335
=MÁXIMO(A1:C5)

MÍNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÍNIMO(número1, [número2], ...)
A sintaxe da função MÍNIMO tem os seguintes argumentos:
Núm1, núm2,... Núm1 é obrigatório, números subsequentes são opcionais. De 1 a 255 números
cujo valor MÍNIMO você deseja saber.

Exemplos:
=MÍNIMO(A1:C5)

MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz, e o segundo é a posição em
relação ao maior número.
Sintaxe
=MAIOR(MATRIZ;posição)

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Exemplos:
=MAIOR(A3:D4;3) 2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23
=MAIOR(A1:C5;3)

MENOR
Retorna o MENOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz, e o segundo é a posição em
relação ao menor número.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posição)

Exemplos:
=MENOR(A3:D4;3)
Qual é o terceiro MENOR número:
2 4 6 9 12 23 35 50 Resposta → 6

=MENOR(A1:C5;5)

www.acasadoconcurseiro.com.br 337
=MENOR(A1:C5;19)

DATA

HOJE()
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado
pela planilha para cálculos de data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função
ser inserida, a planilha irá transformar o formato da célula em Data. Se quiser exibir o número
de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.
A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela também é útil para o cálculo
de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém nasceu em 1963, poderá usar a seguinte
fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário deste ano:
=ANO(HOJE())-1963
Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade da pessoa.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é: 31/08/12

AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatados como data e hora. Não possui argumentos.
A função AGORA é útil quando você precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.

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Exemplos:

Supondo que a data de hoje configurada no computador é: 31/08/12 as 13h.

SE
A função SE retornará um valor se uma condição que você especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for considerada FALSO. Por exemplo, a fórmula
=SE(A1>10;“Mais que 10”;“10 ou menos”) retornará “Mais que 10” se A1 for maior que 10 e
“10 ou menos” se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da função SE tem os seguintes argumentos:
teste_lógico Obrigatório. Qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 é uma expressão lógica; se o valor da célula A10
for igual a 100, a expressão será considerada VERDADEIRO. Caso contrário, a expressão será
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento
teste_lógico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto “Dentro do orçamento” e o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO,
a função SE retornará o texto “Dentro do orçamento”. Se teste_lógico for considerado
VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, há apenas um ponto e
vírgula depois do argumento teste_lógico), a função SE retornará 0 (zero). Para exibir a palavra
VERDADEIRO, use o valor lógico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.
valor_se_falso Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_
lógico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de
texto “Acima do orçamento” e o argumento teste_lógico for considerado FALSO, a função SE
retornará o texto “Acima do orçamento”. Se teste_lógico for considerado FALSO e o argumento
valor_se_falso for omitido (ou seja, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro),
a função SE retornará o valor lógico FALSO. Se teste_lógico for considerado FALSO e o valor do
argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na função SE, não há ponto e vírgula depois do
argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor 0 (zero).

www.acasadoconcurseiro.com.br 339
Exemplos:

SOMASE
Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critérios que
você especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que contém números, você deseja
somar apenas os valores maiores que 5. É possível usar a seguinte fórmula:
=SOMASE(B2:B25;“>5”)
Nesse exemplo, os critérios são aplicados aos mesmos valores que estão sendo somados. Se
desejar, você pode aplicar os critérios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a fórmula =SOMASE(B2:B5;“John”;C2:C5) soma
apenas os valores no intervalo C2:C5, em que as células correspondentes no intervalo B2:B5
equivalem a “John”.
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critérios;[intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As células em
cada intervalo devem ser números e nomes, matrizes ou referências que contêm números.
Espaços em branco e valores de texto são ignorados.
critérios Necessário. Os critérios na forma de número, expressão, referência de célula, texto
ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem ser
expressos como 32, “>32”, B5, 32, “32”, “maçãs” ou HOJE().

Observação:
Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou
matemáticos deve estar entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéricos, as
aspas duplas não serão necessárias.

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intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionará as células especificadas no argumento intervalo (as mesmas
células às quais os critérios são aplicados).

Exemplos:

CONT.SE
A função CONT.SE conta o número de células dentro de um intervalo que atendem a um único
critério que você especifica. Por exemplo, é possível contar todas as células que começam com
uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que ou menor do que
um número que você especificar. Suponha uma planilha que contenha uma lista de tarefas na
coluna A e o nome da pessoa atribuída a cada tarefa na coluna B. Você pode usar a função
CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas são atribuídas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;“Nancy”)
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;“critério”)
intervalo Necessário. Uma ou mais células a serem contadas, incluindo números ou nomes,
matrizes ou referências que contêm números.
critérios Necessário. Um número, uma expressão, uma referência de célula ou uma cadeia de
texto que define quais células serão contadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos
como 32, “32”, “>32”, “maçãs” ou B4.

www.acasadoconcurseiro.com.br 341
Exemplos:

MAIÚSCULA
Converte o texto em maiúsculas.
Sintaxe
=MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto que se deseja converter para maiúsculas. Texto pode ser uma referência ou uma
sequência de caracteres de texto.

Exemplo:

MINÚSCULA
Converte todas as letras maiúsculas em uma sequência de caracteres de texto para minúsculas.

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Sintaxe
=MINÚSCULA(texto)
Texto é o texto que você deseja converter para minúscula. MINÚSCULA só muda caracteres de
letras para texto.
Exemplo:

PRI.MAIÚSCULA
Coloca a primeira letra de uma sequência de caracteres de texto em maiúscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras em minúsculas.
Sintaxe
=PRI.MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto entre aspas, uma fórmula que retorna o texto ou uma referência a uma célula
que contenha o texto que você deseja colocar parcialmente em maiúscula.

Exemplo:

www.acasadoconcurseiro.com.br 343
USANDO REFERÊNCIAS EM FÓRMULAS

Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
a planilha na qual procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com
referências, você pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma
fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células
de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referências de
células em outras pastas de trabalho são chamadas de vínculos ou referências externas.

O estilo de referência A1
O estilo de referência padrão. Por padrão, o Excel 2013 usa o estilo de referência A1, que se
refere a colunas com letras (A até XFD, para um total de 16.384 colunas) e se refere a linhas com
números (1 até 1.048.576). Essas letras e números são chamados de títulos de linha e coluna.
Para se referir a uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo,
B2 se refere à célula na interseção da coluna B com a linha 2.

Para se referir a Usar


A célula na coluna A e linha 10 A10
O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20 A10:A20
O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E B15:E15
Todas as células na linha 5 5:5
Todas as células nas linhas 5 a 10 05:10
Todas as células na coluna H H:H
Todas as células nas colunas H a J H:J
O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20 A10:E20

Fazendo referência a uma outra planilha. No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA
calcula o valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta
de trabalho.
Referência a um intervalo de células em outra planilha na mesma pasta de trabalho.

1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing.

2. Refere-se a um intervalo de células entre B1 e


B10, inclusive.

3. Separa a referência de planilha da referência do


intervalo de células.

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REFERÊNCIAS ABSOLUTAS, RELATIVAS E MISTAS

Referências relativas. Uma referência relativa em uma fórmula, como A1, é baseada na posição
relativa da célula que contém a fórmula e da célula à qual a referência se refere. Se a posição da
célula que contém a fórmula se alterar, a referência será alterada. Se você copiar ou preencher
a fórmula ao longo de linhas ou de colunas, a referência se ajustará automaticamente. Por
padrão, novas fórmulas usam referências relativas. Por exemplo, se você copiar ou preencher
uma referência relativa da célula B2 para a B3, ela se ajustará automaticamente de =A1 para
=A2.

Fórmula copiada com referência relativa

Referências absolutas. Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1,
sempre se refere a uma célula em um local específico. Se a posição da célula que contém a
fórmula se alterar, a referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou preencher a
fórmula ao longo de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas
fórmulas usam referências relativas, e talvez você precise trocá-las por referências absolutas.
Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência absoluta da célula B2 para a célula
B3, ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1.

Fórmula copiada com referência absoluta

Referências mistas. Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim
por diante. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será
alterada, e a referência absoluta não se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao
longo de linhas ou colunas, a referência relativa se ajustará automaticamente, e a referência
absoluta não se ajustará. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência mista da
célula A2 para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.

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Fórmula copiada com referência mista

Uma maneira simples de resolver questões que envolvem referência é a seguinte:


Na célula A3, tem a seguinte fórmula =soma(G$6:$L8), que foi copiada para a
célula C5. A questão solicita como ficou a Função lá:
Monte da seguinte maneira:
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=
E então copie a Função acertando as referências:
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=SOMA(
Para acertar as referências, faça uma a uma copiando da fórmula que está na A3 e
aumentando a mesma quantidade de letras e números que aumentou de A3 para C5.
Veja que, do A para C, aumentou duas letras e, do 3 para o 5, dois números.
Então, aumente essa quantidade nas referências, mas com o cuidado de que os itens
que têm um cifrão antes não se alterem.
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=SOMA(I$6:$L10)
Vejam que o G aumentou duas letras e foi para o I, e o 8 aumentou dois números e foi
para o 10. No resto, não mexemos porque tem um cifrão antes.

Alternar entre referências relativas, absolutas e mistas


Selecione a célula que contém a fórmula.
De a barra de fórmulas, selecione a referência que você deseja alterar.
Pressione F4 para alternar entre os tipos de referências.
A tabela a seguir resume como um tipo de referência será atualizado caso uma fórmula que
contenha a referência seja copiada duas células para baixo e duas células para a direita.

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Para a fórmula sendo copiada:

Se a referência for: É alterada para:


$A$1 (coluna absoluta e linha absoluta) $A$1 (a referência é absoluta)
A$1 (coluna relativa e linha absoluta) C$1 (a referência é mista)
$A1 (coluna absoluta e linha relativa) $A3 (a referência é mista)
A1 (coluna relativa e linha relativa) C3 (a referência é relativa)

Funções aninhadas
Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumentos de
outra função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o
resultado com o valor 50.

1. As funções MÉDIA e SOMA são aninhadas na função SE.


Retornos válidos. Quando uma função aninhada é usada como argumento, ela deve retornar
o mesmo tipo de valor utilizado pelo argumento. Por exemplo, se o argumento retornar um
valor VERDADEIRO ou FALSO, a função aninhada deverá retornar VERDADEIRO ou FALSO. Se
não retornar, a planilha exibirá um valor de erro #VALOR!
Limites no nível de aninhamento. Uma fórmula pode conter até sete níveis de funções
aninhadas. Quando a Função B for usada como argumento na Função A, a Função B será
de segundo nível. Por exemplo, as funções MÉDIA e SOMA são de segundo nível, pois são
argumentos da função SE. Uma função aninhada na função MÉDIA seria de terceiro nível e
assim por diante.

LISTAS NAS PLANILHAS

O Excel possui internamente listas de dias da semana, meses do ano e trimestres e permite a
criação de novas listas.

www.acasadoconcurseiro.com.br 347
Quando se insere em uma célula um conteúdo pertencente a uma lista e se arrasta a alça de
preenchimento desta mesma célula, o Excel preencherá automaticamente as demais células
por onde o arrasto passar, com os dados sequenciais a partir da célula de origem.

Exemplos de séries que você pode preencher


Quando você preenche uma série, as seleções são estendidas conforme mostrado na tabela
a seguir. Nesta tabela, os itens separados por vírgulas estão contidos em células adjacentes
individuais na planilha.

Seleção inicial Série expandida


1, 2, 3 4, 5, 6,...
09:00 10:00, 11:00, 12:00,...
Seg Ter, Qua, Qui
Segunda-feira Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira,...
Jan Fev, Mar, Abr,...
Jan, Abr Jul, Out, Jan,...
Jan/07, Abr/07 Jul/07, Out/07, Jan/08,...
Trim3 (ou T3 ou Trimestre3) Tri4, Tri1, Tri2,...
texto1, textoA texto2, textoA, texto3, textoA,...
1º Período 2º Período, 3º Período,...
Produto 1 Produto 2, Produto 3,...

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Atenção
No Excel, se selecionarmos apenas um número e o arrastarmos pela alça de
preenchimento, o que acontece é a Cópia somente, ou seja, se colocarmos um número
em uma célula e o arrastarmos pela alça de preenchimento, não ocorre a sequência e
esse número somente é copiado nas demais células.

Quando forem selecionadas duas células consecutivas e arrastadas pela alça de preenchimento,
o que ocorrerá é a continuação da sequência com a mesma lógica aplicada nas duas células.

Se for colocado também texto seguido de números ou números seguidos de texto, ocorrerá
novamente a sequência.

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FORMATAÇÃO DE CÉLULAS

NÚMERO
Use as opções na guia Número para aplicar um formato de número
específico aos números nas células da planilha. Para digitar números
em células da planilha, você pode usar as teclas numéricas ou pode
pressionar NUM LOCK e, então, usar as teclas numéricas no teclado
numérico.

•• Categoria. Clique em uma opção na caixa Categoria e selecione as opções desejadas


para especificar um formato de número. A caixa Exemplo mostra a aparência das células
selecionadas com a formatação que você escolher. Clique em Personalizado se quiser criar
os seus próprios formatos personalizados para números, como códigos de produtos. Clique
em Geral se quiser retornar para um formato de número não específico.
•• Exemplo. Exibe o número na célula ativa na planilha de acordo com o formato de número
selecionado.
•• Casas decimais. Especifica até 30 casas decimais. Esta caixa está disponível apenas para as
categorias Número, Moeda, Contábil, Porcentagem e Científico.
•• Usar separador de milhar. Marque esta caixa de seleção para inserir um separador de
milhar. Esta caixa de seleção está disponível apenas para a categoria Número.

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•• Números negativos. Especifica o formato no qual se deseja que os números negativos


sejam exibidos. Esta opção está disponível apenas para as categorias Número e Moeda.
•• Símbolo. Selecione o símbolo da moeda que você deseja usar. Esta caixa está disponível
apenas para as categorias Moeda e Contábil.
•• Tipo. Selecione o tipo de exibição que deseja usar para um número. Essa lista está disponível
apenas para as categorias Data, Hora, Fração, Especial e Personalizado.
•• Localidade (local). Selecione um idioma diferente que deseja usar para o tipo de exibição
de um número. Esta caixa de listagem está disponível apenas para as categorias Data, Hora
e Especial.

ALINHAMENTO
Use as opções do grupo Alinhamento na guia
Início ou na caixa de diálogo Formatar Células
a guia Alinhamento para alterar o alinhamento
do conteúdo da célula, posicionar o conteúdo
na célula e alterar a direção desse conteúdo.

Alinhamento de Texto
•• Horizontal. Selecione uma opção na lista Horizontal para alterar o alinhamento horizontal
do conteúdo das células. Por padrão, o Microsoft Office Excel alinha texto à esquerda,
números à direita, enquanto os valores lógicos e de erro são centralizados. O alinhamento

www.acasadoconcurseiro.com.br 351
horizontal padrão é Geral. As alterações no alinhamento dos dados não alteram os tipos de
dados.
•• Vertical. Selecione uma opção na caixa de listagem Vertical para alterar o alinhamento
vertical do conteúdo das células. Por padrão, o Excel alinha o texto verticalmente na parte
inferior das células. O alinhamento vertical padrão é Geral.
•• Recuo. Recua o conteúdo das células a partir de qualquer borda da célula, dependendo das
opções escolhidas em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale à
largura de um caractere.
•• Orientação. Selecione uma opção em Orientação para alterar a orientação do texto
nas células selecionadas. As opções de rotação poderão não estar disponíveis se forem
selecionadas outras opções de alinhamento.
•• Graus. Define o nível de rotação aplicado ao texto na célula selecionada. Use um número
positivo na caixa Graus para girar o texto selecionado da parte inferior esquerda para a
superior direita na célula. Use graus negativos para girar o texto da parte superior esquerda
para a inferior direita na célula selecionada.

Controle de texto
•• Quebrar texto automaticamente. Quebra o texto em várias linhas dentro de uma célula. O
número de linhas depende da largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula.
•• Reduzir para caber. Reduz o tamanho aparente dos caracteres da fonte para que todos
os dados de uma célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
será ajustado automaticamente se você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte
aplicado não será alterado.
•• Mesclar Células. Combina duas ou mais células selecionadas em uma única célula. A
referência de célula de uma célula mesclada será a da célula superior esquerda da faixa
original de células selecionadas.

Direita para a esquerda


•• Direção do Texto. Selecione uma opção na caixa Direção do Texto para especificar a ordem
de leitura e o alinhamento. A configuração padrão é Contexto, mas você pode alterá-la
para Da Esquerda para a Direita ou Da Direita para a Esquerda.

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BORDAS
Use as opções na guia Borda para aplicar uma borda ao redor de células selecionadas em um
estilo e uma cor de sua escolha.

•• Linha. Selecione uma opção em Estilo para especificar o tamanho e o estilo de linha de
uma borda. Para alterar o estilo de linha de uma borda já existente, selecione a opção de
estilo de linha desejada e clique na área da borda no modelo de Borda onde quiser que o
novo estilo de linha seja exibido.
•• Predefinições. Selecione uma opção de borda predefinida para aplicar bordas nas células
selecionadas ou removê-las.
•• Cor. Selecione uma cor da lista para alterar a cor das células selecionadas.
•• Borda. Clique em um estilo de linha na caixa Estilo e clique nos botões em Predefinições ou
em Borda para aplicar as bordas nas células selecionadas. Para remover todas as bordas,
clique no botão Nenhuma. Você também pode clicar nas áreas da caixa de texto para
adicionar ou remover bordas.

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FONTE
Use as opções na guia Fonte para alterar a fonte, o estilo de fonte, o tamanho da fonte e outros
efeitos de fonte.

•• Fonte. Selecione o tipo da fonte para o texto nas células selecionadas. A fonte padrão é
Calibri.
•• Estilo da Fonte. Selecione o estilo da fonte para o texto nas células selecionadas. O estilo
de fonte padrão é Normal ou Regular.
•• Tamanho. Selecione o tamanho da fonte para o texto nas células selecionadas. Digite
qualquer número entre 1 e 1.638. O tamanho de fonte padrão é 11.

Observação:
Os tamanhos disponíveis na lista Tamanho dependem da fonte selecionada e da
impressora ativa.

•• Sublinhado. Selecione o tipo de sublinhado que deseja usar para o texto nas células
selecionadas. O sublinhado padrão é Nenhum.
•• Cor. Selecione a cor que deseja usar para as células ou o texto selecionados. A cor padrão é
Automático.

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•• Fonte Normal. Marque a caixa de seleção Fonte Normal para redefinir o estilo, o tamanho
e os efeitos da fonte com o estilo Normal (padrão).
•• Efeitos. Permite que você selecione um dos seguintes efeitos de formatação.
•• Tachado. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como tachado.
•• Sobrescrito. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como sobrescrito.
•• Subscrito. Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como subscrito.
•• Visualização. Veja um exemplo de texto que é exibido com as opções de formatação que
você seleciona.

PREENCHIMENTO
Use as opções na guia Preenchimento para preencher as células selecionadas com cores,
padrões e efeitos de preenchimento especiais.
•• Plano de Fundo. Selecione uma cor de plano de fundo para células selecionadas usando a
paleta de cores.
•• Efeitos de preenchimento.
Selecione este botão para aplicar gradiente,
textura e preenchimentos de imagem em
células selecionadas.
•• Mais Cores. Selecione este botão para
adicionar cores que não estão disponíveis
na paleta de cores.
•• Cor do Padrão. Selecione uma cor de
primeiro plano na caixa Cor do Padrão para
criar um padrão que usa duas cores.
•• Estilo do Padrão. Selecione um padrão na
caixa Estilo do Padrão para formatar células
selecionadas com um padrão que usa as
cores que você seleciona nas caixas Cor de
Plano de Fundo e Cor Padrão.
Exemplo: Veja um exemplo das opções de cor, efeitos de preenchimento e de padrões que
selecionar.
Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário trabalhar a apresentação
do texto (formatação) de forma a torná-lo mais atrativo e de fácil leitura, com diferentes estilos
de parágrafos, diferentes fontes e formatos de caracteres, etc.

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PROTEÇÃO
Para impedir que, por acidente ou deliberadamente, um usuário altere, mova ou exclua dados
importantes de planilhas ou pastas de trabalho, você pode proteger determinados elementos
da planilha ou da pasta de trabalho, com ou sem senha. É possível remover a proteção da
planilha, conforme necessário.
Quando você protege uma planilha, todas as células são bloqueadas por padrão, o que significa
que elas não podem ser editadas. Para permitir que as células sejam editadas enquanto apenas
algumas células ficam bloqueadas, você pode desbloquear todas as células e bloquear somente
células e intervalos específicos antes de proteger a planilha. Você também pode permitir que
usuários específicos editem intervalos específicos em uma planilha protegida.

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SELECIONAR CÉLULAS, INTERVALOS, LINHAS OU COLUNAS

Para selecionar Faça o seguinte


Clique na célula ou pressione as teclas de direção para
Uma única célula
ir até a célula.
Clique na primeira célula da faixa e arraste até a última
célula ou mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto
pressiona as teclas de direção para expandir a seleção.
Um intervalo de células Você também pode selecionar a primeira célula do
intervalo e pressionar F8 para estender a seleção
usando as teclas de direção. Para parar de estender a
seleção, pressione F8 novamente.
Clique na primeira célula do intervalo e mantenha a
tecla SHIFT pressionada enquanto clica na última célula
Um grande intervalo de células
do intervalo. Você pode rolar a página para que a última
célula possa ser vista.
Clique no botão Selecionar Tudo.

Todas as células de uma


planilha
Para selecionar a planilha inteira, você também pode
pressionar CTRL + T. Observação: Se a planilha contiver
dados, CTRL + T selecionará a região atual. Pressione
CTRL + T uma segunda vez para selecionar toda a
planilha.
Selecione a primeira célula, ou o primeiro intervalo de
células, e mantenha a tecla CTRL pressionada enquanto
seleciona as outras células ou os outros intervalos.
Você também pode selecionar a primeira célula ou
intervalo de células e pressionar SHIFT + F8 para
Células ou intervalos de células não adicionar outra seleção de células ou de intervalo
adjacentes de células não adjacentes. Para parar de adicionar
células ou intervalos à seleção, pressione SHIFT + F8
novamente.
Observação: Não é possível cancelar a seleção de uma
célula ou de um intervalo de células de uma seleção
não adjacente sem cancelar toda a seleção.

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Clique no título da linha ou coluna.

1. Título da linha
2. Título da coluna
Uma linha ou coluna
inteira Você também pode selecionar células em uma linha ou
coluna selecionando a primeira célula e pressionando
CTRL + SHIFT + tecla de DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA
ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas,
SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
Observação: Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL +
SHIFT + tecla de DIREÇÃO selecionará a linha ou coluna
até a última célula utilizada. Pressione CTRL + SHIFT
+ tecla de DIREÇÃO uma segunda vez para selecionar
toda a linha ou coluna.
Arraste através dos títulos de linha ou de coluna ou
selecione a primeira linha ou coluna. Em seguida,
Linhas ou colunas adjacentes
pressione SHIFT enquanto seleciona a última linha ou
coluna.
Clique no título de linha ou de coluna da primeira linha
ou coluna de sua seleção. Pressione CTRL enquanto
Linhas ou colunas não adjacentes
clica nos títulos de linha ou coluna de outras linhas ou
colunas que você deseja adicionar à seleção.
Selecione uma célula na linha ou na coluna e, em
seguida, pressione CTRL + tecla de DIREÇÃO (SETA PARA
A primeira ou a última célula de uma linha
A DIREITA ou SETA PARA A
ou coluna
ESQUERDA para linhas, SETA PARA CIMA ou SETA PARA
BAIXO para colunas).
Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione
A primeira ou a última célula em uma
CTRL + SHIFT + END para estender a seleção de células
planilha ou em uma tabela do Microsoft
até a última célula usada na planilha (canto inferior
Office Excel
direito).
Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione
Células até o início da planilha. CTRL + SHIFT + HOME para estender a seleção de
células até o início da planilha.
Mantenha pressionada a tecla SHIFT e clique na última
Mais ou menos células do que a seleção célula que deseja incluir na nova seleção. O intervalo
ativa retangular entre a e a célula em que você clicar passará
a ser a nova seleção.

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GRÁFICOS
Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo
de facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes séries de dados.
Para criar um gráfico no Excel, comece inserindo os dados numéricos desse gráfico em
uma planilha e experimente o comando Gráficos Recomendados na guia Inserir para criar
rapidamente o gráfico mais adequado para os seus dados.

1. Selecione os dados para os quais você deseja criar um gráfico.

2. Clique em Inserir > Gráficos Recomendados.

3. Na guia Gráficos Recomendados, percorra a lista de gráficos recomendados pelo Excel e


clique em qualquer um para ver qual será a aparência dos seus dados.

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Dica:
Se você não vir um gráfico que lhe agrade, clique em Todos os Gráficos para ver todos
os tipos de gráfico disponíveis.

4. Quando encontrar o gráfico desejado, clique nele > OK.

5. Use os botões Elementos do Gráfico, Estilos de Gráfico e Filtros de Gráfico próximos ao


canto superior direito do gráfico para adicionar elementos de gráfico, como títulos de eixo
ou rótulos de dados, personalizar a aparência do seu gráfico ou mudar os dados exibidos
no gráfico.

6. Para acessar recursos adicionais de design e formatação, clique em qualquer parte do


gráfico para adicionar as Ferramentas de Gráfico à faixa de opções e depois clique nas
opções desejadas nas guias Design e Formato.

Tipos de Gráficos
Há várias maneiras de criar um gráfico em uma planilha do Excel, em um documento do
Word ou em uma apresentação do PowerPoint. Independentemente de você usar um gráfico

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recomendado para os seus dados ou um gráfico escolhido na lista com todos os gráficos, saber
um pouco mais sobre cada tipo de gráfico pode ser de grande ajuda.
Se você já tem um gráfico e só quer mudar seu tipo:

1. Selecione o gráfico, clique na guia Design e em Alterar Tipo de Gráfico.

2. Escolha um novo tipo de gráfico na caixa Alterar Tipo de Gráfico.

Gráficos de colunas
Os dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um
gráfico de colunas. Em geral, um gráfico de coluna exibe categorias ao longo do eixo horizontal
(categoria) e valores ao longo do eixo vertical (valor), como mostra o seguinte gráfico:

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Gráficos de linhas
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de linhas. Nesse tipo de gráfico, os dados de categorias são distribuídos uniformemente ao
longo do eixo horizontal, e todos os dados de valores são distribuídos uniformemente ao longo
do eixo vertical. Gráficos de linhas podem mostrar dados contínuos ao longo do tempo em um
eixo com escalas iguais e, portanto, são ideais para mostrar tendências de dados em intervalos
iguais, como meses, trimestres ou anos fiscais.

Gráficos de pizza e rosca


Dados organizados em uma coluna ou linha de uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de pizza. Esses gráfico mostram o tamanho dos itens em um série de dados, proporcional à soma
desses itens. Pontos de dados em um gráfico de pizza são exibidos como uma porcentagem da
pizza inteira.

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Considere a utilização de um gráfico de pizza quando:


•• Você tiver apenas uma série de dados;
•• Nenhum dos valores nos seus dados for negativo;
•• Quase nenhum dos valores nos seus dados for igual a zero;
•• Você não tiver mais de sete categorias, todas elas representando partes da pizza inteira.

Gráficos de rosca
Dados organizados apenas em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um
gráfico de rosca. Como um gráfico de pizza, um gráfico de rosca mostra a relação das partes
com um todo, mas pode conter mais de uma série de dados.

Gráficos de barras
Dados organizados em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de barras. Esses gráficos ilustram comparações entre itens individuais. Em um gráfico de barras,
as categorias costumam ser organizadas ao longo do eixo vertical, enquanto os valores são
dispostos ao longo do eixo horizontal.

www.acasadoconcurseiro.com.br 363
Considere a utilização de um gráfico de barras quando:
•• Os rótulos dos eixos forem longos;
•• Os valores mostrados forem durações.

Gráficos de área
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de áreas. Esses gráficos podem ser usados para plotar mudanças ao longo do tempo e chamar
a atenção para o valor total no decorrer de uma tendência. Mostrando a soma dos valores
plotados, um gráfico de áreas também mostra a relação de partes com um todo.

Gráficos de dispersão (XY) e de bolhas


Dados organizados em colunas e linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de dispersão (XY). Coloque os valores X em uma linha ou coluna e depois insira os valores Y
correspondentes nas linhas ou nas colunas adjacentes.
Um gráfico de dispersão tem dois eixos de valores: um eixo horizontal (X) e um vertical (Y). Ele
combina os valores X e Y em pontos de dados únicos e os exibe em intervalos irregulares ou
em agrupamentos. Gráficos de dispersão costumam ser usados para exibir e comparar valores
numéricos, como dados científicos, estatísticos e de engenharia.

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Gráficos de bolhas
Semelhante a um gráfico de dispersão, um gráfico de bolhas adiciona uma terceira coluna para
especificar o tamanho das bolhas exibidas para representar os pontos de dados na série de
dados.

Gráficos de ações
Dados organizados em colunas ou linhas em uma ordem específica em uma planilha podem ser
plotados em um gráfico de ações. Como o nome sugere, esse gráfico pode ilustrar flutuações
nos preços das ações. No entanto, também pode ilustrar flutuações em outros dados, como
níveis de chuva diários ou temperaturas anuais. Lembre-se de organizar seus dados na ordem
correta para criar um gráfico de ações. Por exemplo, para criar um simples gráfico de ações de
alta-baixa-fechamento, você deve organizar seus dados com os valores Alta, Baixa e Fechamento
inseridos como títulos de colunas, nessa ordem.

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Gráficos de superfície
Dados organizados em colunas ou linhas de uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de superfície. Esse gráfico é útil quando você quer encontrar combinações ideais entre dois
conjuntos de dados. Como em um mapa topográfico, cores e padrões indicam áreas que estão
no mesmo intervalo de valores. Você pode criar um gráfico de superfície quando tanto as
categorias quanto a série de dados são valores numéricos.

Gráficos de radar
Dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico
de radar. Esses gráficos comparam entre si os valores agregados de várias série de dados.

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Gráficos de combinação
Dados organizados em colunas e linhas podem ser plotados em um gráfico de combinação.
Esse gráfico combina dois ou mais tipos de gráfico para facilitar a interpretação dos dados,
especialmente quando estes são muito variados. Exibido com um eixo secundário, esse gráfico
é ainda mais fácil de ler. Neste exemplo, usamos um gráfico de colunas para mostrar o número
de casas vendidas entre os meses de janeiro e junho e depois usamos um gráfico de linhas para
que os leitores possam identificar com mais facilidade o preço médio das vendas em cada mês.

Adicionar um título de gráfico


Quando você cria um gráfico, uma caixa Título do Gráfico aparece acima dele. Basta selecionar
essa caixa e digitar o título desejado, formatá-lo do jeito que você quiser e movê-lo para um
local diferente no gráfico.

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1. Clique na caixa Título do Gráfico e digite o título.

2. Para iniciar uma nova linha no título, pressione Alt + Enter.

3. Para mudar o posicionamento do título, clique no botão Elementos do Gráfico


próximo ao canto superior direito do gráfico.
Clique na seta ao lado de Título do
Gráfico e depois clique em Título
Sobreposto Centralizado ou em Mais
Opções para ver outras opções.
Você também pode arrastar a caixa de
título até o local desejado.
Para formatar o título, clique nele com
o botão direito do mouse e clique
em Formatar Título de Gráfico para
escolher as opções de formatação
desejadas.

Guias Design e Formatar

CLASSIFICAR DADOS

A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados. Talvez você queira colocar
uma lista de nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis de inventário de produtos
do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou ícones. A classificação de dados
ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, a organizar e
localizar dados desejados e, por fim, a tomar decisões mais efetivas.

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Classificar texto

1. Selecione uma coluna de dados alfanuméricos em um intervalo de células ou certifique-se


de que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados alfanuméricos

2. Na guia Página Inicial, no grupo Edição e, em seguida, clique em Classificar e Filtrar.

3. Siga um destes procedimentos:


•• Para classificar em ordem alfanumérica crescente, clique em Classificar de A a Z.
•• Para classificar em ordem alfanumérica decrescente, clique em Classificar de Z a A.

4. Como opção, você pode fazer uma classificação que diferencie letras maiúsculas de
minúsculas.

Classificar números

1. Selecione uma coluna de dados numéricos em um intervalo de células ou certifique-se de


que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados numéricos.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga
um destes procedimentos:
•• Para classificar de números baixos para números altos, clique em Classificar do Menor para
o Maior.
•• Para classificar de números altos para números baixos, clique em Classificar do Maior para
o Menor.

Classificar datas ou horas

1. Selecione uma coluna de data ou hora em um intervalo de células ou certifique-se de que a


célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha data ou hora.

2. Selecione uma coluna de datas ou horas em um intervalo de células ou tabelas.

3. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga
um destes procedimentos:
•• Para classificar de uma data e hora anterior para uma data ou hora mais recente, clique em
Classificar da Mais Antiga para a Mais Nova.
•• Para classificar de uma data e hora recente para uma data ou hora mais antiga, clique em
Classificar da Mais Nova para a Mais Antiga.

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Classificar uma coluna em um intervalo de células sem afetar outros

Aviso:
Cuidado ao usar esse recurso. A classificação por uma coluna em um intervalo pode
gerar resultados indesejados, como movimentação de células naquela coluna para
fora de outras células na mesma linha.

1. Selecione uma coluna em um intervalo de células contendo duas ou mais colunas.

2. Para selecionar a coluna que deseja classificar, clique no título da coluna.

3. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e siga um dos
seguintes procedimentos, após caixa de diálogo Aviso de Classificação ser exibida.

4. Selecione Continuar com a seleção atual.

5. Clique em Classificar.

6. Selecione outras opções de classificação desejadas na caixa de diálogo Classificar e, em


seguida, clique em OK.

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Ordens de classificação padrão


Em uma classificação crescente, o Microsoft Office Excel usa a ordem a seguir. Em uma
classificação decrescente, essa ordem é invertida.

Valor Comentário
Os números são classificados do menor número negativo ao maior
Números
número positivo.
Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente.
O texto alfanumérico é classificado da esquerda para a direita, caractere
por caractere. Por exemplo, se uma célula contiver o texto “A100”, o
Excel a colocará depois de uma célula que contenha a entrada ”A1” e
antes de uma célula que contenha a entrada “A11”.
Os textos e os textos que incluem números, classificados como texto,
são classificados na seguinte ordem:
• 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 (espaço) ! “ # $ % & ( ) * , . / : ; ? @ [ \ ] ^ _ ` { | } ~ +
<=>ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Texto
• Apóstrofos (') e hífens (-) são ignorados, com uma exceção: se duas
sequências de caracteres de texto forem iguais exceto pelo hífen, o texto
com hífen será classificado por último.
Observação: Se você alterou a ordem de classificação padrão para que ela
fizesse distinção entre letras maiúscula e minúsculas na caixa de diálogo
Opções de Classificação, a ordem para os caracteres alfanuméricos é a
seguinte: a A b B c C d D e E f F g G h H i I j J k K l L m M n N o O p P q Q r
RsStTuUvVwWxXyYzZ
Lógica Em valores lógicos, FALSO é colocado antes de VERDADEIRO.
Erro Todos os valores de erro, como #NUM! e #REF!, são iguais.
Na classificação crescente ou decrescente, as células em branco são
sempre exibidas por último.
Células em branco
Observação: Uma célula em branco é uma célula vazia e é diferente de
uma célula com um ou mais caracteres de espaço.

CLASSIFICAÇÃO PERSONALIZADA
Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida pelo usuário.

1. Selecione uma coluna de dados em um intervalo de células ou certifique-se de que a célula


ativa esteja em uma coluna da tabela.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, clique
em Personalizar Classificação.

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A caixa de diálogo Classificar será exibida.

3. Em coluna, na caixa Classificar por ou Em seguida por, selecione a coluna que deseja
classificar. Se for necessário, adicione mais níveis.

4. Em Ordenar, selecione o método desejado.

5. Clique em OK.

CONFIGURAR PÁGINA

Área de Impressão
Se você imprime frequentemente uma seleção específica da planilha, defina uma área de
impressão que inclua apenas essa seleção. Uma área de impressão corresponde a um ou mais
intervalos de células que você seleciona para imprimir quando não deseja imprimir a planilha
inteira. Quando a planilha for impressa após a definição de uma área de impressão, somente
essa área será impressa. Você pode adicionar células para expandir a área de impressão quando
necessário e limpar a área de impressão para imprimir toda a planilha.
Uma planilha pode ter várias áreas de impressão. Cada área de impressão será impressa como
uma página separada.

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Definir uma ou mais áreas de impressão

1. Na planilha, selecione as células que você deseja definir como área de impressão. É possível
criar várias áreas de impressão, mantendo a tecla CTRL pressionada e clicando nas áreas
que você deseja imprimir.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Área de Impressão e, em


seguida, clique em Definir Área de Impressão.

Adicionar células a uma área de impressão existente

1. Na planilha, selecione as células que deseja adicionar à área de impressão existente.

Observação:
Se as células que você deseja adicionar não forem adjacentes à área de impressão
existente, uma área de impressão adicional será criada. Cada área de im- pressão em
uma planilha é impressa como uma página separada. Somente as células adjacentes
podem ser adicionadas a uma área de impressão existente.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Área de Impressão e, em


seguida, clique em Adicionar à Área de Impressão.

Limpar uma área de impressão

Observação:
Se a sua planilha contiver várias áreas de impressão, limpar uma área de impressão
removerá todas as áreas de impressão na planilha.

1. Clique em qualquer lugar da planilha na qual você deseja limpar a área de impressão.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Limpar Área de


Impressão.

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Quebras de Página
Quebras de página são divisores que separam uma planilha (planilha: o principal documento
usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, também chamado planilha eletrônica,
que consiste em células organizadas em colunas e linhas e é sempre armazenada em uma pasta
de trabalho) em páginas separadas para impressão. O Microsoft Excel insere quebras de página
automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem, nas opções de
escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você. Para imprimir
uma planilha com o número exato de páginas desejado, ajuste as quebras de página na planilha
antes de imprimi-la.
Embora você possa trabalhar com quebras de página no modo de exibição Normal, é
recomendável usar o modo de exibição Visualizar Quebra de Página para ajustá-las de forma
que você possa ver como outras alterações feitas por você (como alterações na orientação
de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, você
pode ver como uma alteração feita por você na altura da linha e na largura da coluna afeta o
posicionamento das quebras de página automáticas.
Para substituir as quebras de página automáticas que o Excel insere, é possível inserir suas
próprias quebras de página manuais, mover as quebras de página manuais existentes ou
excluir quaisquer quebras de página inseridas manualmente. Também é possível removê-las de
maneira rápida. Depois de concluir o trabalho com as quebras de página, você pode retornar ao
modo de exibição Normal.

Para inserir uma quebra de página

1. Selecione a planilha que você deseja modificar.

2. Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Planilha, clique em Visualização da Quebra


de Página.

Dica:
Também é possível clicar em Visualizar Quebra de Página na barra de status.

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Observação:
Se você obtiver a caixa de diálogo Bem-vindo à Visualização de Quebra de Página,
clique em OK. Para não ver essa caixa de diálogo sempre que você for para o modo de
exibição Visualização de Quebra de Página, marque a caixa de seleção Não mostrar
esta caixa de diálogo novamente antes de clicar em OK.

3. Siga um destes procedimentos:


•• Para inserir uma quebra de página horizontal, selecione a linha abaixo da qual você deseja
inseri-la.
•• Para inserir uma quebra de página vertical, selecione a coluna à direita da qual você deseja
inseri-la.

4. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Quebras.

5. Clique em Inserir Quebra de Página.

Dica:
Também é possível clicar com o botão direito do mouse na linha abaixo da qual ou
na coluna à direita da qual você deseja inserir uma quebra de linha e clicar em Inserir
Quebra de Página.

Imprimir Títulos
Se uma planilha ocupar mais de uma página, você poderá imprimir títulos ou rótulos de linha e
coluna (também denominados títulos de impressão) em cada página para ajudar a garantir que
os dados sejam rotulados corretamente.

1. Selecione a planilha que deseja imprimir.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Imprimir Títulos.

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Observação:
O comando Imprimir Títulos aparecerá esmaecido se você estiver em modo de edição
de célula, se um gráfico estiver selecionado na mesma planilha ou se você não tiver
uma impressora instalada.

3. Na guia Planilha, em Imprimir títulos, siga um destes procedimentos ou ambos:


•• Na caixa Linhas a repetir na parte superior, digite a referência das linhas que contêm os
rótulos da coluna.
•• Na caixa Colunas a repetir à esquerda, digite a referência das colunas que contêm os
rótulos da linha.
Por exemplo, se quiser imprimir rótulos de colunas no topo de cada página impressa, digite
$1:$1 na caixa Linhas a repetir na parte superior.

Dica:
Também é possível clicar no botão Recolher Caixa de Diálogo , na extremidade
direita das caixas Linhas a repetir na parte superior e Colunas a repetir à esquerda, e
selecionar as linhas ou as colunas de título que deseja repetir na planilha. Depois de
concluir a seleção das linhas ou colunas de título, clique no botão Recolher Caixa de
Diálogo novamente para voltar à caixa de diálogo.

Observação:
Se você tiver mais de uma planilha selecionada, as caixas Linhas a repetir na parte
superior e Colunas a repetir à esquerda não estarão disponíveis na caixa de diálogo
Configurar Página. Para cancelar uma seleção de várias planilhas, clique em qualquer
planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não selecionada estiver visível, clique
com o botão direito do mouse na guia da planilha selecionada e clique em Desagrupar
Planilhas no menu de atalho.

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IMPRESSÃO

É possível imprimir planilhas e pastas de trabalho inteiras ou parciais, uma ou várias por vez. Se
os dados que você deseja imprimir estiverem em uma tabela do Microsoft Excel, você poderá
imprimir apenas a tabela do Excel.

Imprimir uma planilha ou pasta de trabalho inteira ou parcial

1. Siga um destes procedimentos:


•• Para imprimir uma planilha parcial, clique na planilha e selecione o intervalo de dados que
você deseja imprimir.
•• Para imprimir a planilha inteira, clique na planilha para ativá-la.
•• Para imprimir uma pasta de trabalho, clique em qualquer uma de suas planilhas.

2. Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.


Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL + P.

3. Em Configurações, selecione uma opção para imprimir a seleção, a(s) planilha(s) ativa(s) ou
a pasta de trabalho inteira.

Observação:
Se uma planilha tiver áreas de impressão definidas, o Excel imprimirá apenas essas
áreas. Se você não quiser imprimir apenas uma área de impressão definida, marque a
caixa de seleção Ignorar área de impressão.

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Imprimir várias planilhas de uma vez

1. Selecione as planilhas que você deseja imprimir.

Para selecionar Faça o seguinte


Clique na guia da planilha.

Uma única planilha Caso a guia desejada não esteja exibida, clique
nos botões de rolagem de guias para exibi-la e
clique na guia.

Clique na guia da primeira planilha. Em seguida,


mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto
Duas ou mais planilhas adjacentes
clica na guia da última planilha que deseja
selecionar.
Clique na guia da primeira planilha. Em seguida,
mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto
Duas ou mais planilhas não adjacentes
clica nas guias das outras planilhas que deseja
selecionar.
Clique com o botão direito do mouse em uma
Todas as planilhas de uma pasta de trabalho guia de planilha e clique em Selecionar Todas as
Planilhas.

2. Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.


Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL + P.

Imprimir várias pastas de trabalho de uma vez


Todos os arquivos da pasta de trabalho que você deseja imprimir devem estar na mesma pasta.

1. Clique no Arquivo e clique em Abrir.


Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL + A.
2. Mantenha a tecla CTRL pressionada e clique no nome de cada pasta de trabalho que você
deseja imprimir.

3. Clique com o botão direito do mouse na seleção e, em seguida, clique em Imprimir.

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Imprimir uma planilha ou pasta de trabalho


Você pode imprimir planilhas e pastas de trabalho do Microsoft Excel, uma ou várias por vez.
Também é possível imprimir uma planilha parcial, como uma tabela do Excel.

Como se preparar para uma impressão


Antes de imprimir uma planilha com grandes quantidades de dados, ajuste rapidamente
a planilha no modo de exibição Layout da Página. Você pode ver e editar elementos como
margens, orientação de página e cabeçalhos e rodapés.
Verifique se os dados estão visíveis na tela. Por exemplo, se o texto ou os números forem muito
longos para caber em uma coluna eles aparecerão como teclas de cerquilha (##). Também é
possível aumentar coluna para evitar isso.

1. Dimensionamento de coluna

2. Dimensionamento de linha

Observação:
Algumas formatações, como texto colorido ou sombreamento de célula, podem ficar
com uma boa aparência na tela, mas você pode não gostar de sua aparência quando
for impressa em uma impressora branco e preto. Talvez você queira imprimir uma
planilha com as linhas de grade exibidas para que os dados, as linhas e as colunas
fiquem mais realçadas.

Recursos adicionais:
•• Visualizar páginas da planilha antes de imprimir
•• Imprimir uma planilha na orientação paisagem ou retrato
•• Inserir, mover ou excluir quebras de página manuais em uma planilha
•• Usar cabeçalhos e rodapés em impressões de planilhas

www.acasadoconcurseiro.com.br 379
Imprimir uma ou várias planilhas
Selecione as planilhas que você deseja imprimir.

Como selecionar várias planilhas

Para selecionar Faça isto


Clique na guia da planilha.

Uma única planilha Caso a guia desejada não esteja exibida, clique
nos botões de rolagem de guias para exibi-la e,
em seguida, clique na guia.

Clique na guia da primeira planilha. Em seguida,


mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto
Duas ou mais planilhas adjacentes
clica na guia da última planilha que deseja
selecionar.
Clique na guia da primeira planilha. Mantenha
Duas ou mais planilhas não adjacentes pressionada a tecla CTRL enquanto clica nas guias
das outras planilhas que deseja selecionar.
Clique com o botão direito do mouse em uma
Todas as planilhas de uma pasta de trabalho guia da planilha e clique em Selecionar Todas as
Planilhas no menu de atalho.

Dica:
Quando várias planilhas são selecionadas, [Grupo] aparece na barra de título na parte
superior da planilha. Para cancelar uma seleção de várias planilhas em uma pasta
de trabalho, clique em alguma planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não
selecionada estiver visível, clique com o botão direito do mouse na guia da planilha
selecionada e clique em Desagrupar Planilhas.

Clique em Arquivo e em Imprimir.


Atalho de teclado Você também pode pressionar CTRL + P.
Clique no botão Imprimir ou ajuste as Configurações antes de clicar no botão Imprimir.

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Imprimir parte de uma planilha


Clique na planilha e selecione o intervalo de dados que você deseja imprimir.
Clique em Arquivo e em Imprimir.
Atalho de teclado. Você também pode pressionar CTRL + P.
Em Configurações, clique na seta ao lado de Imprimir Planilhas Ativas e selecione Imprimir
Tabela Selecionada.
Clique no botão Imprimir.

Dica:
Se uma planilha tiver áreas de impressão definidas, o Excel imprimirá apenas essas
áreas. Se você não quiser imprimir apenas uma área de impressão definida, marque a
caixa de seleção Ignorar área de impressão.

Imprimir uma ou várias pastas de trabalho

Todos os arquivos da pasta de trabalho que você deseja imprimir devem estar na mesma pasta.
Clique em Arquivo e em Abrir.
Atalho de teclado. Você também pode pressionar CTRL + O.
Mantenha a tecla CTRL pressionada e clique no nome de cada pasta de trabalho que você
deseja imprimir.
Siga um destes procedimentos:
Em um computador que esteja executando o Windows 7 ou Vista:
•• Clique com o botão direito do mouse na seleção e, em seguida, clique em Imprimir.
Em um computador que esteja executando o Windows XP:
•• Na caixa de diálogo Abrir, clique em Ferramentas e, em seguida, clique em Imprimir.

Imprimir uma tabela do Excel


Clique em uma célula dentro da tabela para habilitá-la.
Clique em Arquivo e em Imprimir.
Atalho de teclado. Você também pode pressionar CTRL + P.

www.acasadoconcurseiro.com.br 381
Em Configurações, clique na seta ao lado de Imprimir Planilhas Ativas e selecione Tabela
Selecionada.
Clique no botão Imprimir.

Imprimir uma pasta de trabalho em um arquivo


Clique em Arquivo e em Imprimir.
Atalho de teclado. Você também pode pressionar CTRL + P.
Em Impressora, selecione Imprimir em Arquivo.
Clique no botão Imprimir.
Na caixa de diálogo Imprimir em Arquivo, em Nome do Arquivo de Saída, digite um nome
para o arquivo e clique em OK. O arquivo será exibido na pasta padrão (geralmente Meus
Documentos).

Dica:
Se você imprimir posteriormente o arquivo em um tipo de impressora diferente, as
quebras de página e o espaçamento de fonte poderão mudar.

Algumas outras novidades do Excel 2013

A primeira coisa que você verá quando abrir o Excel é uma nova aparência. Ela é mais organizada
e foi desenvolvida para ajudar você a obter resultados com aparência profissional rapidamente.
Você encontrará muitos recursos novos que permitirão que você se livre de paredes de
números e desenhe imagens mais persuasivas de seus dados, que o auxiliarão a tomar decisões
melhores e com base em mais informações.

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Os modelos fazem a maior parte da configuração e o design do trabalho para você, assim você
poderá se concentrar nos dados. Quando você abre o Excel 2013, são exibidos modelos para
orçamentos, calendários, formulários e relatórios e muito mais.

Análise instantânea de dados

A nova ferramenta Análise Rápida permite que você converta seus dados em um gráfico ou
em uma tabela, em duas etapas ou menos. Visualize dados com formatação condicional,
minigráficos ou gráficos e faça sua escolha ser aplicada com apenas um clique.

Preencher uma coluna inteira de dados em um instante

O Preenchimento Relâmpago é como um assistente de dados que termina o trabalho para


você. Assim que ele percebe o que você deseja fazer, insere o restante dos dados de uma só vez,
seguindo o padrão reconhecido em seus dados. Para ver quando esse recurso é útil, consulte
Dividir uma coluna de dados com base no que você digitar.

www.acasadoconcurseiro.com.br 383
Salvar e compartilhar arquivos online

O Excel torna mais fácil salvar suas pastas de trabalho no seu próprio local online, como seu
OneDrive gratuito ou o serviço do Office 365 de sua organização. Também ficou mais fácil
compartilhar suas planilhas com outras pessoas. Independentemente de qual dispositivo elas
usem ou onde estiverem, todas trabalham com a versão mais recente de uma planilha. Você
pode até trabalhar com outras pessoas em tempo real. Para obter mais informações, consulte
Salvar uma pasta de trabalho na Web.

Novos recursos de gráfico

Mudanças na faixa de opções para gráficos

O novo botão Gráficos Recomendados na guia Inserir permite que você escolha entre uma
série de gráficos que são adequados para seus dados. Tipos relacionados de gráficos como
gráficos de dispersão e de bolhas estão sob um guarda-chuva. E existe um novo botão para
gráficos combinados: um gráfico favorito que você solicitou. Quando você clicar em um gráfico,
você também verá uma faixa de opções mais simples de Ferramentas de Gráfico. Com apenas
uma guia Design e Formatar, ficará mais fácil encontrar o que você precisa.

Fazer ajuste fino dos gráficos rapidamente

Três novos botões de gráfico permitem que você escolha e visualize rapidamente mudanças
nos elementos do gráfico (como títulos ou rótulos), na aparência e no estilo de seu gráfico ou
nos dados que serão mostrados. Para saber mais sobre isso, consulte Formatar seu gráfico.

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Rótulos de dados sofisticados

Agora você pode incluir um texto sofisticado e atualizável de pontos de dados ou qualquer
outro texto em seus rótulos de dados, aprimorá-los com formatação e texto livre adicional
e exibi-los em praticamente qualquer formato. Os rótulos dos dados permanecem no lugar,
mesmo quando você muda para um tipo diferente de gráfico. Você também pode conectá-los
a seus pontos de dados com linhas de preenchimento em todos os gráficos, não apenas em
gráficos de pizza. Para trabalhar com rótulos de dados sofisticados, consulte Alterar o formato
dos rótulos de dados em um gráfico.

Visualizar animação nos gráficos


Veja um gráfico ganhar vida quando você faz alterações em seus dados de origem. Não é apenas
divertido observar, o movimento no gráfico também torna as mudanças em seus dados muito
mais claras.

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MICROSOFT POWERPOINT 2013

O PowerPoint é um programa utilizado para criação, edição e exibição de apresentações gráficas,


originalmente escrito para o sistema operacional Windows e portado para a plataforma Mac OS X.
As extensões utilizadas pelo PowerPoint:
PPTX – extensão padrão para as apresentações. Ao ser aberto, o arquivo fica em modo de
edição.
PPSX – extensão para apresentações. Ao ser aberto, o arquivo entra em modo de apresentação.
POTX – extensão para modelo do PowerPoint.
PDF, XPS – extensão para geração de arquivos não editáveis.
ODP – extensão compatível com Open Document Format (Libre Office Impress)
JPEG, PNG, GIF, TIFF, BMP – extensões de figuras. Cada slide é transformado em uma imagem.
WMV, MP4 – extensões de vídeos. A apresentação é transformada em um vídeo, com intervalo
de cinco segundos entre cada slide.
Ao iniciar, diversos modelos de apresentação ficam à sua disposição. Se nenhum dele atender
às suas necessidades, você pode usar a barra superior (destacada em azul) para procurar novos
modelos e temas na internet. Se preferir, pode iniciar uma “Apresentação em Branco”.

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O espaço de trabalho, ou modo de exibição Normal, foi desenvolvido para ajudar você a
encontrar e usar facilmente os recursos do Microsoft PowerPoint 2013. Quando você inicia a
edição de uma apresentação, ela é aberta no modo de exibição chamado Normal, no qual você
cria slides e trabalha neles.

Uma imagem do PowerPoint 2013 no modo de exibição Normal com vários elementos rotulados.

1. No painel Slide, você pode trabalhar em slides individuais.


2. As bordas pontilhadas identificam os espaços reservados, onde você pode digitar texto ou
inserir imagens, gráficos e outros objetos.
3. A guia Slides mostra uma versão em miniatura de cada slide inteiro mostrado no painel Slide.
Depois de adicionar outros slides, você poderá clicar em uma miniatura na guia Slides para
fazer com que o slide apareça no painel Slide ou poderá arrastar miniaturas para reorganizar
os slides na apresentação. Também é possível adicionar ou excluir slides na guia Slides.
4. No painel Anotações, você pode digitar observações sobre o slide atual. Também pode
distribuir suas anotações para a audiência ou consultá-las no Modo de Exibição do
Apresentador durante a apresentação.

GUIA PÁGINA INICIAL

Se comparado com o Microsoft Word 2013, temos apenas 11 itens diferentes em toda a guia.

www.acasadoconcurseiro.com.br 387
a) Grupo Slides → Novo Slide : utilizado para inserir slides na apresentação, escolhendo o
Layout desejado.
b) Grupo Slides → Layout : permite alterar o Layout do slide selecionado. Item
abordado com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.
c) Grupo Slides → Redefinir : reestabelece as configurações originais do layout.
d) Grupo Slides → Seção : permite criar, renomear e excluir seções. Item abordado
com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.
e) Grupo Fonte – Sombra de Texto : adiciona o efeito de sombra atrás do texto.
f) Grupo Fonte – Espaçamento entre caracteres : ajusta o espaçamento horizontal entre
os caracteres.
g) Grupo Parágrafo → Adicionar ou Remover Colunas : divide o texto em duas ou mais
colunas.
h) Grupo Parágrafo → Direção do texto : altera a orientação do texto para
vertical, empilhado ou girar para posição desejada.
i) Grupo Parágrafo → Alinhar texto : altera a forma como o texto está alinhado
verticalmente.
j) Grupo Parágrafo → Converter em SmartArt : converte o texto do slide
em um elemento gráfico SmartArt.
k) Grupo Desenho

GUIA EXIBIÇÃO

Modos de exibição do PowerPoint 2013


Estes são os modos de exibição do Microsoft PowerPoint 2013 que você pode usar para editar,
imprimir e fornecer apresentações:
•• Guia Modos de Exibição de Apresentações
Normal
Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos
Classificação de Slides
Anotações
Modo de Exibição de Leitura
Apresentação de Slides (com Modo de Exibição do Apresentador)

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•• Guia Modos de Exibição Mestres


Slide Mestre
Folheto Mestre
Anotações Mestras
Como mostram as figuras abaixo, você pode encontrar os modos de exibição do PowerPoint em
dois lugares:
•• Na guia Exibição, nos grupos Modos de Exibição de Apresentação e Modos de Exibição
Mestres.
•• Na Barra de Status, localizada na parte inferior da janela do PowerPoint, onde estão
disponíveis os principais modos de exibição (Normal, Classificação de Slides, Modo de
Exibição de Leitura e Apresentação de Slides).

Há vários modos de exibição no PowerPoint que podem ajudá-lo a criar e visualizar uma
apresentação profissional.

Modo de exibição Normal


O modo de exibição Normal é o modo no qual você trabalhará com mais frequência para criar
os seus slides. Na ilustração abaixo, o modo de exibição Normal mostra miniaturas de slides à
esquerda, uma janela grande com o slide atual e uma seção abaixo dessa janela grande na qual
você pode digitar anotações do apresentador para cada slide.

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Modo de exibição Estrutura de Tópicos
No PowerPoint 2013, você não pode acessar o “Modo de Exibição Estrutura de Tópicos” no
modo de exibição Normal. Você precisa acessá-lo a partir da guia Exibição. Use o modo de
exibição Estrutura de Tópicos para criar uma estrutura de tópicos ou um storyboard para a
apresentação. Esse modo de exibição mostra somente o texto dos slides.

Modo de exibição de Classificação de Slides


O modo de exibição Classificação de Slides mostra os slides em forma de miniaturas. Esse modo
de exibição facilita a classificação e a organização da sequência de slides à medida que você cria
a apresentação e também quando você prepara a apresentação para impressão.
Nesse modo, também é possível adicionar seções e classificar os slides
em diferentes categorias ou seções.

Modo de Exibição Anotações


No painel Anotações, que está localizado abaixo do painel Slide, é possível digitar anotações
que se apliquem ao slide atual. Mais tarde, você poderá imprimir suas anotações e consultá-las
ao fornecer a apresentação. Você também poderá imprimir as anotações para distribuí-las ao
público ou incluir as anotações em uma apresentação que enviar para o público ou publicar em
uma página da Web. Se quiser exibir e trabalhar com as anotações em um formato de página
inteira, na guia Modo de Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em
Anotações.
Você pode digitar e formatar suas anotações enquanto trabalha na exibição Normal, mas, para
ver como as anotações serão impressas e o efeito geral da formatação de qualquer texto, como
as cores da fonte, é preciso trabalhar no Modo de Exibição Anotações. Neste modo de exibição,
também é possível verificar e alterar os cabeçalhos e os rodapés de suas anotações.
Cada anotação mostra uma miniatura do slide, juntamente com as anotações que acompanham
esse slide. No modo de exibição Anotações, você pode aprimorar suas anotações inserindo
gráficos, imagens, tabelas ou outras ilustrações.

1. As anotações incluem suas anotações e cada slide da apresentação.


2. Cada slide é impresso em sua própria página.
3. Suas anotações acompanham o slide.
4. Você pode adicionar dados, como gráficos ou imagens, às suas
anotações.
Imagens e outros objetos adicionados no modo Anotações são exibidos
nas anotações impressas, mas não na tela no modo de exibição Normal.
Se desejar aumentar, reposicionar ou formatar a área de imagem do slide ou a área das
anotações, faça suas alterações no modo de exibição Anotações.

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Modo de Exibição Leitura


Use o Modo de Exibição de Leitura para fornecer sua apresentação não para um público (por
exemplo, em uma tela grande), mas, em vez disso, para uma pessoa que a visualizará no
próprio computador ou use o Modo de Exibição de Leitura no seu computador quando quiser
exibir uma apresentação sem a utilização do Modo de Exibição Apresentação de Slides em tela
inteira, mas em uma janela com controles simples que facilitem a revisão da apresentação.
Você sempre poderá alternar do modo de exibição Leitura para outro modo de exibição, se
quiser alterar a apresentação.

Modo de Exibição de Apresentação de Slides


Use o Modo de Exibição de Apresentação de Slides para mostrar sua apresentação à audiência.
Esse modo ocupa toda a tela do computador, exatamente como a sua apresentação será vista
pela audiência em uma tela grande. É possível ver a aparência que gráficos, intervalos, filmes,
efeitos animados e efeitos de transição terão durante a apresentação real.

Modo de Exibição do Apresentador


Este é um importante modo de exibição baseado em apresentação de slides que você pode
utilizar para mostrar sua apresentação. Usando dois monitores, você pode executar outros
programas e exibir as anotações do apresentador que não podem ser vistas pela audiência.
Para acessar o Modo de Exibição do Apresentador, no Modo de Exibição de Apresentação de
Slides, no canto inferior esquerdo da tela, clique em Mostrar o
botão do Modo de Exibição do Apresentador no PowerPoint e
depois clique em Mostrar Modo de Exibição do Apresentador
(conforme ilustrado a seguir).
Use o Modo de Exibição do Apresentador para ver suas
anotações enquanto faz a apresentação. No modo de exibição do
Apresentador, a audiência não pode ver suas anotações.

Modos de Exibição Mestres


Os modos de exibição mestres incluem Slide, Folheto e Anotações. Esses modos de exibição
representam os principais slides com informações sobre a apresentação, incluindo plano de
fundo, cor, fontes, efeitos, tamanhos e posições de espaços reservados. A principal vantagem
de trabalhar em um modo de exibição mestre é que, no slide mestre, nas anotações mestras ou
no folheto mestre, você pode fazer alterações universais de estilo para cada slide, anotação ou
folheto associado à apresentação.

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COMEÇAR COM UMA APRESENTAÇÃO EM BRANCO

Apresentação em Branco é o mais simples e o mais genérico dos modelos no PowerPoint 2013
e será um bom modelo a ser usado quando você começar a trabalhar com o PowerPoint.
Para criar uma nova apresentação baseada no modelo Apresentação em Branco, a qualquer
momento, faça o seguinte:
Clique na guia Arquivo, aponte para Novo e, em Modelos e Temas Disponíveis, selecione Apre-
sentação em Branco.
O único slide que é exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint tem dois espaços reserva-
dos, sendo um formatado para um título e o outro formatado para um subtítulo. A organização
dos espaços reservados em um slide é chamada Layout. O Microsoft PowerPoint 2013 também
oferece outros tipos de espaços reservados, como aqueles de imagens e elementos gráficos de
SmartArt.

Ao adicionar um slide à sua apresentação, siga este procedimento para escolher um layout para
o novo slide:

1. No Modo de Exibição Normal, clique na guia Slides e, após, clique abaixo do único slide
exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Slides, clique na seta ao lado de Novo Slide,
ou, então, para que o novo slide tenha o mesmo layout do slide anterior,
basta clicar em Novo Slide em vez de clicar na seta ao lado dele.

3. Clique no layout desejado para o novo slide.

O novo slide agora aparece na guia Slides, onde está realçado como o slide atual e também
como o grande slide à direita no painel Slide. Repita esse procedimento para cada novo slide
que você deseja adicionar.

VISÃO GERAL SOBRE UM MODELO DO POWERPOINT

Um modelo do PowerPoint é um padrão ou um plano gráfico de um slide ou um grupo de slides


que você salva como um arquivo .potx. Os modelos podem conter layouts, cores de temas,
fontes de temas, efeitos de temas, estilos de plano de fundo e, até mesmo, conteúdo.
Você pode criar seus próprios modelos personalizados e armazená-los, reutilizá-los e
compartilhá-los com outras pessoas. Além disso, pode localizar muitos tipos diferentes de
modelos gratuitos internos no PowerPoint e centenas em Office.com e em outros sites de
parceiros, que você poderá aplicar à sua apresentação.

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GUIA INSERIR

A guia Inserir do PowerPoint é muito parecida com a guia Inserir do Microsoft Word. Uma
das poucas diferenças é o grupo Slides, que aparece no PowerPoint e não no Word. Ele tem a
mesma função do botão Novo Slide, disponível no grupo Slides da guia Página Inicial.
No PowerPoint, os SmartArt ganham destaque. Um elemento gráfico SmartArt é uma
representação visual de suas informações que você pode criar com rapidez e facilidade,
escolhendo entre vários layouts diferentes, para comunicar suas mensagens ou ideias com
eficiência.

Você pode criar um elemento gráfico SmartArt no Excel, no Outlook, no PowerPoint e no


Word. Ao criar um elemento gráfico SmartArt, você precisa escolher um tipo, como Processo,
Hierarquia, Ciclo ou Relação. Cada tipo de elemento gráfico SmartArt contém diversos layouts.
Depois de escolher um layout, é fácil alterar o layout ou o tipo de um elemento gráfico SmartArt.
Grande parte do texto e de outro conteúdo, como cores, estilos, efeitos e formatação do texto,
são transferidos automaticamente para o novo layout.
À medida que você adiciona e edita seu conteúdo no painel Texto, o elemento gráfico SmartArt
é atualizado automaticamente, ou seja, as formas são adicionadas ou removidas como
necessário.
Você também pode adicionar e remover formas no elemento gráfico SmartArt para ajustar a
estrutura do layout. Por exemplo, embora o layout Processo Básico apareça com três formas,
seu processo pode precisar de apenas duas formas ou de até cinco. Conforme você adiciona ou
remove formas e edita o texto, a organização das formas e do texto contido nelas é atualizada
automaticamente − mantendo a borda e o design originais do layout do elemento gráfico
SmartArt.

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GUIA DESIGN

Use temas para simplificar o processo de criação de apresentações com aparência de designer
profissional. As cores, as fontes e os efeitos dos temas não funcionam apenas no PowerPoint;
estão disponíveis também em Excel, Word e Outlook, de forma que as apresentações, os
documentos, as planilhas e os e-mails possam ter uma aparência coesiva.
Para experimentar temas diferentes, coloque o cursor do mouse sobre uma miniatura na galeria
de Temas e observe como o seu documento se altera.
Na figura seguinte, o mesmo tema usado no PowerPoint, Excel e Word.

A seguir, quatro temas aplicados ao mesmo elemento gráfico SmartArt. Em sentido horário, a
partir do canto superior esquerdo: Metrô, o tema padrão do Office, Ápice e Viagem.

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Aplicar um novo tema altera os detalhes principais do seu documento. Os efeitos do WordArt são
aplicados a títulos no PowerPoint. As tabelas, os gráficos, os elementos gráficos SmartArt, as formas
e os outros objetos são atualizados para se complementar. Além disso, no PowerPoint, até mesmo
os layouts e os planos de fundo dos slides podem ser alterados radicalmente de um tema para
outro. Se você gostar da aparência de um tema quando aplicá-lo à apresentação, terá acabado a
reformatação com apenas um clique do mouse. Se você quiser personalizar a apresentação ainda
mais, poderá alterar as cores do tema, as fontes do tema ou os efeitos do tema.
Nesta guia, temos dois novos recursos do PowerPoint 2013. As variações dos Temas, chamadas
de Variantes e a opção de ajustar o Tamanho do Slide para o formato Widescreen (16:9).

VISÃO GERAL SOBRE SLIDES MESTRES

Um slide mestre é o principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o
tema e os layouts de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos,
os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.
Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar e
usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides de
sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente. Ao usar um slide mestre,
você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide. O
slide mestre é prático, principalmente quando você tem apresentações com muitos slides.
Como os slides mestres afetam a aparência de toda a apresentação, ao criar e editar um slide
mestre ou os layouts correspondentes, você trabalha no Modo de Exibição Slide Mestre.

1. Um slide mestre no Modo de Exibição Slide Mestre

2. Layouts de slides associados ao slide mestre acima dele


Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você está modificando
essencialmente o slide mestre. Cada layout de slide é configurado de maneira diferente, mas
todos os layouts associados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema
de cores, fontes e efeitos).

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A imagem a seguir mostra um slide mestre único com o tema Austin aplicado e três layouts
de suporte. Observe como cada um dos layouts de suporte mostrados retrata uma versão
diferente do tema Austin, usando o mesmo esquema de cores, mas em uma disposição de
layout diferente. Além disso, cada layout fornece caixas de texto e notas de rodapé em locais
diferentes do slide e diferentes tamanhos de fonte nas várias caixas de texto.

Slide mestre com três layouts diferentes


Para que sua apresentação contenha dois ou mais estilos ou temas diferentes (como planos
de fundo, esquemas de cores, fontes e efeitos), você precisa inserir um slide mestre para cada
tema diferente. É bem provável que cada slide mestre tenha um tema diferente aplicado a ele.
Ao acessar o Modo de Exibição Slide Mestre você verá que existem vários layouts padrão
associados a qualquer slide mestre específico. Provavelmente você não usará todos os layouts
fornecidos. Você escolherá, entre os layouts disponíveis, aqueles que funcionam melhor para a
exibição de suas informações.
Você pode criar uma apresentação que contenha um ou mais slides mestres e salvá-la como
um arquivo de Modelo do PowerPoint (.potx ou .pot) para criar outras apresentações.

VISÃO GERAL SOBRE LAYOUTS DE SLIDES


Os layouts de slides contêm formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o
conteúdo que aparece em um slide. Os espaços reservados são os contêineres em layouts que
retêm esse conteúdo como texto (incluindo texto do corpo, listas com marcadores e títulos),
tabelas, gráficos, gráficos SmartArt, filmes, sons, imagens e clip-art. Um layout também contém
o tema (cores, fontes, efeitos e plano de fundo) de um slide.

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Este diagrama mostra todos os elementos de layout que você pode incluir em um slide do
PowerPoint.
O PowerPoint inclui nove layouts de slide incorporados, mas você ainda pode criar layouts
personalizados que atendam às suas necessidades específicas e compartilhá-los com outras
pessoas que criam apresentações usando o PowerPoint. O gráfico a seguir mostra os layouts de
slides que estão incorporados no PowerPoint.

Nesse gráfico, cada layout mostra o posicionamento de vários espaços reservados em que você
adicionará texto ou gráficos.
Para aplicar um layout aos slides, siga os passos abaixo.
1. Na guia Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em Normal.
2. Clique no slide ao qual deseja aplicar um layout.
3. Na guia Página inicial, no grupo Slides, clique em Layout e selecione o layout desejado.

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VISÃO GERAL DE SEÇÕES

Você já se perdeu em uma apresentação gigante quando os títulos e os números dos slides
começam a se misturar e a navegação se torna impossível? Nessas horas, você simplesmente
não sabe mais onde está!
No Microsoft PowerPoint 2013, é possível usar o novo recurso Seções
para organizar seus slides, muito semelhante à maneira como você
usa pastas para organizar os seus arquivos. Você pode usar seções
nomeadas para controlar grupos de slides e pode atribuir seções
a colegas para esclarecer a propriedade durante a colaboração. Se
estiver começando do zero, as seções poderão até ser usadas para
destacar os tópicos em sua apresentação.
Você pode exibir seções no Modo Classificador de Slides ou no Modo
Normal. O Modo Classificador de Slides, porém, tende a ser mais útil
quando você deseja organizar e classificar seus slides em categorias
lógicas definidas por você.
A seguir, está um exemplo de como você pode exibir seções no Modo
Classificador de Slides:

Adicionar e renomear uma seção

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•• No Modo Normal ou no Modo Classificador de Slides, clique com o botão direito entre os
dois slides onde você deseja adicionar uma seção, e, em seguida, clique em Adicionar Seção.

•• Para renomear a seção para algo mais significativo, clique com o botão direito no marcador
Seção Sem Título e clique em Renomear Seção, conforme mostra a figura seguinte. Insira
um nome significativo para a seção e clique em Renomear (conforme mostrado abaixo em
Renomear Seção).

GUIA ANIMAÇÕES

A animação é uma excelente maneira de focalizar pontos importantes, controlar o fluxo de


informações e aumentar o interesse do espectador sobre um slide da sua apresentação. Você
pode aplicar efeitos de animação a textos ou objetos em slides individuais ou no slide mestre
ou a espaços reservados em layouts de slides personalizados.
Existem quatro tipos diferentes de efeitos de animação no PowerPoint 2013:

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•• Entrada (verde). Por exemplo, você pode fazer um objeto desaparecer gradualmente no
foco, surgir no slide de uma borda ou pular na exibição.
•• Ênfase (amarelo). Os exemplos desses efeitos são reduzir ou aumnetar o tamanho de um
objeto, mudar sua cor ou girar em seu centro.
•• Saída (vermelho). Esses efeitos incluem fazer um objeto se separar do slide, desaparecer
da exibição ou espiralar para fora do slide.
•• Caminhos de Animação. Você pode usar esses efeitos para mover um objeto para cima ou para
baixo, para a esquerda ou direita ou em um padrão circular ou estelar (entre outros efeitos).
Você pode usar qualquer animação sozinha ou combinar vários efeitos juntos. Por exemplo,
você pode fazer uma linha de texto surgir da esquerda e aumentar de tamanho ao mesmo
tempo, aplicando um efeito de entrada Surgir e um efeito de ênfase Ampliar/Reduzir a ela.

Adicionar animação a um objeto


Para adicionar um efeito de animação a um objeto, faça o seguinte:
1. Selecione o objeto que deseja animar.
2. Na guia Animações, no grupo Animação, clique em Mais e selecione a animação
desejada.

Exibir uma lista de animações atualmente no slide


É possível exibir a lista de todas as animações do slide no painel de tarefas Animação. Esse
painel mostra informações importantes sobre um efeito de animação, como o tipo de efeito, a
ordem de um efeito em relação a outro, o nome do objeto afetado e a duração do efeito.
Para abrir o painel de tarefas Animação, na guia Animações, no grupo Animação Avançada,
clique em Painel de Animação.

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1. No painel de tarefas, os números indicam a ordem em que os efeitos de animação são


executados. Esses números correspondem aos rótulos numerados não imprimíveis que são
exibidos no slide.

2. As linhas do tempo representam a duração dos efeitos.

3. Os ícones representam o tipo de efeito de animação. Neste exemplo, temos,


respectivamente, os efeitos de Saída, Entrada, Ênfase e Caminhos de Animação.

OBSERVAÇÕES
•• Os efeitos aparecem no painel de tarefas Animação na ordem em que foram adicionados.
•• Você também pode exibir os ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação
em relação a outros eventos no slide. Para exibir o tempo de início de todas as animações,
clique no ícone de menu ao lado de um efeito de animação e selecione Ocultar Linha do
Tempo Avançada.
Existem vários tipos de ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação. As
opções são:
Iniciar ao Clicar (ícone do mouse): a animação começa
quando você clica no mouse.
Iniciar com o Anterior (sem ícone): a execução do efeito
de animação começa ao mesmo tempo em que o efeito
anterior na lista. Esta configuração combina vários efeitos
simultaneamente.
Iniciar Após o Anterior (ícone de relógio): o efeito de
animação começa imediatamente após o término da
execução do efeito anterior na lista.

Definir as opções de efeito, o tempo ou a ordem de uma animação


•• Para definir as opções de efeito de uma animação, na guia Animações, no grupo Animação,
clique na seta para a direita de Opções de Efeito e clique na opção desejada.
•• Você pode especificar o tempo de início, de duração ou de atraso para uma animação na
guia Animações.
Para definir o tempo de início de uma animação, no grupo Intervalo, clique na seta para a
direita do menu Iniciar e selecione o tempo desejado.
Para definir a duração de execução da animação, no grupo Intervalo, insira o número de
segundos desejado na caixa Duração.
Para definir um atraso antes da animação começar, no grupo Intervalo, insira o número de
segundos desejado na caixa Atraso.

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•• Para reordenar uma animação na lista, no painel de tarefas Animação, selecione aquela que
você deseja reordenar e, na guia Animações, no grupo Intervalo, em Reordenar Animação,
selecione Mover para Trás para que a animação ocorra antes de outra animação na lista ou
escolha Mover para Frente para que a animação ocorra depois de outra animação na lista.

Testar o efeito de animação


Depois que você adicionar um ou mais efeitos de animação, para verificar se eles funcionam,
faça o seguinte:
•• Na guia Animações, no grupo Visualizar, clique em Visualizar

GUIA TRANSIÇÕES

As transições de slide são efeitos de animação que ocorrem no modo de exibição Apresentação
de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade,
adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição.

Adicionar uma transição a um slide


1. Selecione a miniatura do slide ao qual que você deseja aplicar uma transição.
2. Na guia Transições, no grupo Transição para este Slide, clique no efeito de transição de
slides desejado. No exemplo, foi selecionada a transição Esmaecer.

Para ver mais efeitos de transição, clique no botão Mais


OBSERVAÇÃO Para aplicar a mesma transição a todos os slides da sua apresentação: siga as
etapas da imagem apresentada e, na guia Transições, no grupo Intervalo, clique em Aplicar a
Tudo.

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Definir o intervalo para uma transição


Para definir a duração da transição entre o slide anterior e o slide atual, faça o seguinte:
•• Na guia Transições, no grupo Intervalo, na caixa Duração, digite ou selecione o tempo
desejado.

Para especificar como deve ser o avanço do slide atual para o próximo, use um destes
procedimentos:
•• Para avançar o slide clicando com o mouse, na guia Transições, no grupo Intervalo, marque
a caixa de seleção Ao Clicar com o Mouse.
•• Para avançar o slide após um tempo especificado, na guia Transições, no grupo Intervalo,
na caixa Após, digite o número de segundos desejado.

Adicionar som a transições de slides


1. Selecione a miniatura do slide ao qual você deseja adicionar um som.

2. Na guia Transições, no grupo Intervalo, clique na seta ao lado de Som (figura já apresentada)
e siga um destes procedimentos:
•• Para adicionar um som a partir da lista, selecione o som desejado.
•• Para adicionar um som não encontrado na lista, selecione Outro Som, localize o arquivo de
som que você deseja adicionar e, em seguida, clique em OK.

GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES

Descrição dos principais itens da guia Apresentação de Slides


a) Do começo (F5) – Inicia a apresentação do primeiro slide
b) Do Slide Atual (Shift + F5) – Inicia a apresentação no slide atual
c) Apresentar Online (Ctrl + F5) – Inicia o Office Presentation Service, serviço gratuito da
Microsoft que permite que a apresentação seja visualizada no navegador pela internet.

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d) Apresentação de Slides Personalizada – Permite criar apresentações com os slides
escolhidos para personalizar a lista de slides a serem mostrados, de acordo com o público.
e) Configurar Apresentação de Slides – Configura opções avançadas para a apresentação de
slides, como o modo de quiosque.
f) Ocultar Slide – Oculta o slide atual para que ele não seja mostrado durante a apresentação.
g) Testar intervalos – Enquanto você ensaia a apresentação, o PowerPoint registra o tempo
de exibição de cada slide. Após obter os tempos, você pode usá-los para executar a
apresentação automaticamente.
h) Gravar Apresentação de Slides – Permite gravar com voz (narração) a sua apresentação e
depois executá-la automaticamente.
i) Executar narrações – Define se, ao iniciar a apresentação, a narração gravada será ou não usada.
j) Usar intervalos – Define se ao iniciar apresentação os intervalos gravados serão ou não usados.
k) Mostrar controles de mídia – Mostra os controles para reproduzir clipes de áudio e vídeo
quando você focaliza os clipes durante a apresentação.
l) Usar Modo de Exibição do Apresentador – Item já apresentado anteriormente nesta
apostila.

GUIA REVISÃO

A guia Revisão do PowerPoint é muito parecida com a guia Revisão do Microsoft Word. Uma das
poucas diferenças é que no PowerPoint não existe a opção Controle de Alterações, presente no
Word. Os botões Aceitar e Rejeitar ficam ativados com a uso da opção Comparar.

IMPRIMIR ITENS DA APRESENTAÇÃO


Você pode usar o Microsoft PowerPoint 2013 para imprimir Slides (um por página), Anotações,
estruturas de tópicos (somente o texto dos slides) e Folhetos da apresentação – com um, dois,
três, quatro, seis ou nove slides em uma página – que a audiência pode usar para acompanhar
enquanto você dá sua apresentação ou pode manter para referência futura.
O folheto de três slides por página é o único que inclui linhas que a audiência pode usar para
fazer anotações.
Para imprimir, clique na Guia Arquivo, clique na opção Imprimir e escolha a op-
ção desejada, conforme a figura seguinte.

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NOVIDADES DO POWERPOINT 2013

Mais opções de introdução


Em vez de abrir com uma apresentação em branco, o PowerPoint 2013 oferece várias maneiras
de iniciar sua próxima apresentação usando um modelo, um tema, uma apresentação recente,
uma apresentação não tão recente ou uma apresentação em branco.

Ferramentas do apresentador novas e aprimoradas

Modo de Exibição do Apresentador com praticidade


O Modo de Exibição do Apresentador permite que você veja suas anotações em seu monitor
enquanto que a audiência vê somente o slide. Nas versões anteriores, era difícil descobrir o que
cada um via em que monitor. O Modo de Exibição do Apresentador corrige essa dor de cabeça
e simplifica o trabalho.

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•• Usar o Modo de Exibição do Apresentador em um monitor: O Modo de Exibição do Apre-
sentador não exige mais vários monitores. Agora você pode ensaiar no Modo de Exibição
do Apresentador sem se conectar a nada mais.
•• Ampliar um slide: Clique na lupa para ampliar gráficos, diagramas ou que você quiser enfa-
tizar para sua audiência.
•• Ir para um slide: Use o Navegador de Slides para procurar outros slides da apresentação.
•• Configuração automática: O PowerPoint pode detectar automaticamente a configuração
de seu computador e escolher o monitor certo para o modo de exibição do Apresentador.

Crie e compartilhe apresentações interativas online


O Office Mix é uma nova solução gratuita para o PowerPoint, que torna mais fácil a criação e
o compartilhamento de apresentações online interativas ou "combinações". Combinações são
reproduzidas como vídeos da Web, mas com suporte a animações, links ao vivo e muito mais.

Para obter o Office Mix, baixe e instale o suplemento gratuito. Ao abrir o PowerPoint 2013,
você vê a nova guia do Mix. Você pode gravar anotações do orador em áudio ou vídeo para
cada slide da sua apresentação. Também é possível inserir questionários, vídeos auxiliares
e muito mais. Grave facilmente o que está em sua tela enquanto faz anotações com áudio.
Quando terminar, visualize a combinação e carregue-a para o OfficeMix.com para compartilhá-
la. O portal OfficeMix.com oferece análises para que você veja as estatísticas da audiência e os
resultados dos questionários.

Compatível com widescreen


Muitas das TVs e vídeos do mundo adotaram os formatos widescreen e HD, e assim também
o fez o PowerPoint. Há um layout 16:9 e novos temas projetados para aproveitar as vantagens
das possibilidades do widescreen.

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Iniciar uma reunião online a partir do PowerPoint


Agora você possui diversas maneiras de compartilhar uma apresentação do PowerPoint pela
Web. É possível enviar um link para os slides ou iniciar uma reunião completa do Lync que
exiba os slides com áudio e IM. Sua audiência poderá se associar a você de qualquer local, em
qualquer dispositivo usando o Lync ou o Office Presentation Service.

FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO MELHORES

Variações de tema
Agora os temas possuem um conjunto de variações, como diferentes paletas de cores e famílias
de cores. E o PowerPoint 2013 oferece novos temas para widescreen além dos tamanhos
padrão. Escolha um tema e uma variação na tela inicial ou na guia Design.

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Alinhar e espaçar os objetos de maneira uniforme
Não é mais preciso ficar analisando os objetos em seus slides para ver se eles estão alinhados.
As Guias Inteligentes aparecem automaticamente quando seus objetos, como imagens, formas,
entre outros, estiverem muito próximos, além de mostrarem quando eles estiverem espaçados
de forma irregular.

Aprimoramentos nas trajetórias de animação


Agora, quando você cria uma trajetória de animação, o PowerPoint mostra onde seu objeto
ficará. Seu objeto original fica parado, e uma imagem "fantasma" se move pela trajetória até o
ponto de extremidade.

Suporte aprimorado a vídeo e áudio


Agora o PowerPoint é compatível com mais formatos de multimídia, como .mp4 e .mov com
vídeo H.264 e áudio AAC (Advanced Audio Coding), além de mais conteúdo de alta definição.
O PowerPoint 2013 inclui mais codecs internos para que você não precise instalá-los para que
determinados formatos de arquivo funcionem. Use o recurso Reproduzir no plano de fundo
para reproduzir uma música enquanto as pessoas visualizam a sua apresentação de slides.

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Novo conta-gotas para correspondência de cores


Você pode capturar a cor exata de um objeto em sua tela e então aplicá-la a qualquer forma. O
conta-gotas faz o trabalho de correspondência para você.

PowerPoint em dispositivos de toque


Agora é possível interagir com o PowerPoint na maioria dos dispositivos, incluindo PCs com o
Windows 8. Usando gestos de toque típicos, você pode passar o dedo, tocar, rolar, fazer zoom e
panorâmicas nos slides e realmente sentir a apresentação.

COMPARTILHAR E SALVAR

Compartilhar e salvar seus arquivos do Office na nuvem


A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. Você pode acessá-lo a qualquer
momento que estiver online. Agora é fácil salvar seus arquivos do Office no seu OneDrive ou
no site da sua organização. De lá, você pode acessar e compartilhar suas apresentações do
PowerPoint e outros arquivos do Office. Você pode até mesmo trabalhar com seus colegas no
mesmo arquivo ao mesmo tempo.

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Comentários
Agora você pode fazer comentários no PowerPoint com o novo painel Comentários. E pode
mostrar ou ocultar comentários e revisões.

Trabalhar em conjunto na mesma apresentação


Você e seus colegas podem trabalhar juntos na mesma apresentação, com as versões de área
de trabalho e online do PowerPoint, além de ver as alterações uns dos outros.

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CONCEITOS DE REDES E INTERNET

Uma rede de computadores é um conjunto de equipamentos interligados com a finalidade


de trocar informações e de compartilhar de recursos como arquivos, impressoras, aplicativos,
além de outros softwares e hardwares.

ALGUNS CONCEITOS

ENDEREÇO IP – Nas redes TCP/IP, cada host (equipamento ou computador que faz parte de
uma rede) deve ter um endereço pelo qual é identificado nela, o qual chamamos de endereço
IP. A atribuição dos endereços IP aos hosts pode ser feita de maneira dinâmica, através de um
servidor DHCP, ou pode ser atribuído um IP fixo.
IP FIXO – Quando é associado um IP Fixo a um host, significa que este sempre terá o mesmo
endereço IP toda vez que acessar a rede. O IP fixo pode ser configurado diretamente no host ou
pode até ser fornecido por DHCP através de uma regra onde será atribuído sempre o mesmo
endereço ao host quando solicitado. A vantagem do IP fixo é facilitar a associação de determi-
nado computador a um endereço, porém traz mais dificuldades de configuração e gerencia-
mento. É muito usado em Servidores que oferecem serviços na Internet, como Servidores de
Páginas Web e de E-mail, bem como Impressoras, onde é conveniente que se mantenha sem-
pre o mesmo endereço IP para facilitar a associação dos nomes com IPs (DNS)
IP DINÂMICO – Esse IP é atribuído por um Software chamado DHCP (Dynamic Host Configura-
tion Protocol), que tem como função a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar à
rede. Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, poderá perder o seu
número e só obterá um novo ou o mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de
IP utilizado pelos provedores quando um usuário doméstico se conecta à Internet.
IPV4 – O endereço IPv4 contém 32 bits e é
dividido em 4 octetos (4 X 8 bits) separados
por um ponto. Cada octeto, representado em
binário por ter números entre 0 e 255.
Exemplos: 10.1.3.7; 192.168.1.12
IVP6 – O endereço contém 128 bits e é dividido
em 8 partes representadas em hexadecimal
separadas por dois pontos.
Exemplo: fe80:0000:0000:0000:4c5b:7bcc:ce79:ab64.
O IPV6 é a solução para dois problemas atuais: Falta de endereços IPV4 na Internet e o baixo
nível de segurança padrão das comunicações IPV4.

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Observação:
O endereço IPV4 e IPV6 de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo; pois, caso
contrário, gerará um conflito de rede.

LOGIN – A cada usuário será atribuída pelo administrador da rede uma identificação também
chamada de LOGIN (nome de usuário). O login deverá ser exclusivo; pois, caso contrário, gera-
rá um conflito de rede.
LOGON – É o processo de se conectar a uma rede. Iniciar uma sessão de trabalho em uma rede.
LOGOFF OU LOGOUT – É o processo de se desconectar de uma rede. Encerrar uma sessão de
trabalho em uma rede.

TOPOLOGIA DE REDES

Topologia de rede é a forma como os computadores serão interligados fisicamente, ou seja, o


layout físico da rede.

BARRAMENTO OU LINEAR
Essa topologia é arquitetura de redes Ethernet e Chea-
pernet ligadas por cabos coaxiais, em que as estações
(computadores) da rede vão sendo conectadas ao lon-
go do cabo. O sinal elétrico que transporta a informa-
ção é difundido ao longo de todo o cabo para toda as
estações nas duas direções, ou seja, bidirecional.
Uma das vantagens dessa forma de conexão é o seu
baixo custo e a rapidez com que se consegue ligar novos nós ao barramento.
A desvantagem é que, se o cabo partir em algum ponto, toda a rede para de funcionar.

ANEL
Nessa arquitetura, os dados circulam num cabo que conecta to-
das as estações num formato circular. Os dados passam por to-
dos os nós da rede, até encontrar o nó com o endereço destino
dos dados. O fluxo dos dados ao longo do anel é unidirecional,
ou seja, ele é transmitido e caminha em apenas um sentido.
Numa arquitetura em anel, para alcançar seu destino, os dados
devem obrigatoriamente passar pelos nós intermediários, os quais leem o endereço. Caso o
endereço não seja de um determinado nó, ele passa para o próximo nó.

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Caso um nó de rede pare de funcionar, a transmissão de dado no anel também é interrompida,


afetando toda a rede.

ESTRELA
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza ca-
bos de par trançado e um concentrador como ponto central
da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos
os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tor-
nar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos
cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de
rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao compo-
nente defeituoso ficará fora da rede.

TOPOLOGIA MISTA OU HÍBRIDA


Essa é a topologia mais utilizada atualmente.
Todas as estações são conectadas a um periféri-
co concentrador (hub ou switch). Existem vários
segmentos da rede, ligados em barramento ou
estrela, por meio de pontes, concentradores ou
roteadores. Um anel pode ligar os micros, criando
um caminho alternativo de tráfego de dados. Esta
técnica tenta extrair o que há de melhor em cada
tipo de topologia.

MEIOS DE TRANSMISSÃO

Existem, basicamente, três meios utilizados na transmissão de dados:

I – Transmissão por fios ou cabos de cobre, na qual os dados são transmitidos por sinais elétri-
cos que se propagam no metal. Exemplo: coaxial e par trançado.
II – Transmissão por fibra óptica, na qual os dados são transmitidos por sinais luminosos que se
propagam pelo o vidro ou plástico que formam a fibra óptica. Exemplo: cabo de fibra ópti-
ca.
III – Transmissão por irradiação eletromagnética na qual os dados são transmitidos por sinais elé-
tricos irradiados por antenas através do espaço. Exemplo: ondas de rádio, infravermelho e
laser.

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TIPOS DE CABOS MAIS UTILIZADO EM REDES LOCAIS
Os cabos de par trançado são os mais usados, pois têm um melhor custo benefício. Eles podem
ser comprados prontos em lojas de informática, ou feitos sob medida, ou ainda produzidos
pelo próprio usuário, e ainda são dez vezes mais rápidos que os cabos coaxiais. Surgiram com a
necessidade de se ter cabos mais flexíveis e com maior velocidade de transmissão. Assim, eles
vêm substituindo os cabos coaxiais desde o início da década de 90. O nome “par trançado” é
muito conveniente, pois estes cabos são constituídos justamente por quatro pares de cabos
entrelaçados. Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado: os cabos sem blindagem,
chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair), e os blindados, conhecidos como STP (Shielded
Twisted Pair).
As taxas usadas nas redes com o cabo par trançado são:
•• 10 Mbps (Ethernet);
•• 100 Mbps (Fast Ethernet)ou
•• 1000 Mbps (Gigabit Ethernet).
•• 10000 Mbps ou 10Gbps (10 Gigabit Ethernet).

Os cabos coaxiais permitem que os dados sejam transmitidos através de uma distância maior
que a permitida pelos cabos de par trançado sem blindagem (UTP); mas, por outro lado, não
são tão flexíveis e são mais caros que eles.

Os cabos de fibra óptica permitem transmissões de dados a velocidades muito maiores e são
completamente imunes a qualquer tipo de interferência eletromagnética, porém são muito

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mais caros e difíceis de instalar, demandando equipamentos mais caros e mão de obra mais es-
pecializada. Apesar da alta velocidade de transferência, as fibras ainda não são uma boa opção
para pequenas redes devido ao custo.
Ao contrário dos cabos coaxiais e de par trançado, que nada mais são do que fios de cobre que
transportam sinais elétricos, a fibra óptica transmite luz e, por isso, é totalmente imune a qual-
quer tipo de interferência eletromagnética. Além disso, como os cabos são feitos de plástico e
fibra de vidro (em vez de metal), são resistentes à corrosão

TIPOS DE REDES

LAN – REDES LOCAIS DE COMPUTADORES


Em computação, rede de área local (ou LAN, acrônimo de local Area Network) é uma rede de
computador utilizada na interconexão de computadores, equipamentos processadores com a
finalidade de troca de dados. Um conceito mais definido seria: é um conjunto de hardware e
software que permite a computadores individuais estabelecerem comunicação entre si, trocan-
do e compartilhando informações e recursos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem
apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando passam a ser denominadas MANs), visto
que, fisicamente, quanto maior a distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros
que ocorrerão devido à degradação do sinal.
As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que
possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos.

MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK


Rede que se caracteriza pela localização de seus computadores, geralmente, em uma área que
abrange um município ou área metropolitana.

PAN – PERSONAL AREA NETWORK (REDE PESSOAL)


Rede composta pelos equipamentos que circundam um indivíduo. Como, por exemplo, com-
putador, celular, câmera digital, entre outros. Todos interligados de alguma forma, seja com
cabos, seja sem cabos (wireless).

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WAN (WIDE AREA NETWORKS) E REDES CORPORATIVAS
Pode-se definir uma rede corporativa como um conjunto de plataformas de comunicação
interligadas e que atende a uma empresa ou corporativa.
Definiu-se uma Wan (Wide Area Network) como redes de computadores distantes interconectadas.
Uma rede Wan pode ser composta por redes locais (Lan – Local Area Network), computadores de
grande porte, redes de telefonia integradas, equipamentos de multimídia, videoconferência e TV in-
terativa, interligados com interoperabilidade e conectividade, compartilhando meios de transmissão.

REDES SEM FIO (WIRELESS)

Redes sem fio são os tipos de redes que não usam cabeamento de tipo par trançado, coaxial,
fibra óptica. Nesse tipo de rede, há os seguintes tipos de mídias:
•• Infravermelho
•• Ondas de rádio (Wi-Fi “wireless fidelity”)
•• Bluetooth
Uma rede sem fio pode ser de dois tipos:

1. Rede infra-estruturada – Rede sem fio que é praticamente uma extensão da rede cabeada
e possui um "wireless hub" que é o AP – (Access Point(. Esse Ap é responsável pelo tráfego
da rede cabeada para a rede wireless.
2. Rede ad-hoc – Rede sem infraestrutura. Rede sem AP, em que todas as máquinas comuni-
cam- se com as outras diretamente.
Para entender as nomenclaturas das redes wireless, basta adicionar um "W" ao nome dessas
estruturas de rede. Assim, uma WLAN seria uma Wireless Local Area Network (Rede Local Sem
Fio). Há, então, redes WPAN, WLAN, WMAN.

CONEXÃO POR RAIOS INFRAVERMELHOS – INFRARED


A comunicação wireless está presente há um bom tempo no cotidiano do usuário. Fale-se da
conexão sem fio mais comum – os controles remotos para televisores, som, DVD, entre outros,
utilizam conexão por raios infravermelhos (InfraRed). Essa conexão atua em um alcance máxi-
mo de 5m, aproximadamente, e com ângulo de 45 graus a partir da fonte.
Apesar de oferecer conexão, o InfraRed trazia a inconveniência de sempre necessitar do ali-
nhamento dos dispositivos, o que criava uma certa dificuldade para locomoção, além de ter a
mesma velocidade de uma porta serial (hoje já em desuso).

CONEXÃO POR RÁDIO FREQUÊNCIA – BLUETOOTH (802.15)


Foi, então, desenvolvida a tecnologia conhecida como bluetooth. Essa tecnologia atua em um
raio de 10m, com uma velocidade maior que o InfraRed, utilizando a Rádio Frequência, com
bluetooth, o sinal se propaga em todas as direções, não necessita alinhamento e torna a loco-
moção mais fácil.

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Pode-se comparar bluetooth a uma USB wireless. Essa tecnologia tem sido aplicada mais co-
mumente pela mobilidade que oferece (está sendo instalada em automóveis, por exemplo)
e aumenta a produtividade e a conectividade do indivíduo. Ambas as tecnologias (Infrared e
bluetooth) se aplicam às WPANs (Wireless Personal Area Network), realizando a interoperabili-
dade entre dispositivos próximos.

CONEXÃO POR RÁDIO FREQUÊNCIA – WI-FI (802.11)


Dentro do conceito de WLAN (Wireless Local Area Network), há o
conhecido Wi-Fi. O Wi-Fi nada mais é do que um nome comercial
para um padrão de rede wireless.
Os principais padrões na família IEEE 802.11x são:
IEEE 802.11 a: padrão wi-fi para frequência 5Ghz, com capacidade
teórica de 54Mbps.
IEEE 802.11 b: padrão wi-fi para frequência 2,4 Ghz, com capacidade teórica de 11Mbps. Este
padrão utiliza DSSS (Direct Sequency Spread Spectrum – Sequência Direta de Espalhamento de
Espectro) para diminuição de interferência.
IEEE 802.11 g: padrão wi-fi para frequência 2,4 Ghz, com capacidade teórica de 54Mbps.
IEEE 802.11n: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com capacidade de 65 a 600
Mbps.

SEGURANÇA
Devido ao seu raio de alcance é necessário impor um certo controle sobre isso, uma vez que,
sem segurança, qualquer dispositivo poderia se conectar a internet desde que esteja ao alcan-
ce do sinal, e é por essa razão que há diferentes mecanismos de segurança para a proteção de
redes, o que evita a utilização de dispositivos não autorizados, os principais mecanismos são:
WEP – Também conhecido como Wired Equivalent Privacy, existe desde o padrão 802.11 origi-
nal, consistindo em um mecanismo de autenticação que basicamente funciona de forma fecha-
da ou aberta através do uso de chaves, sendo assim, ao ser definida uma chave, o dispositivo
terá que fornecer a mesma. Esse sistema pode trabalhar com chaves de 64 bits e de 128 bits
(pode- se encontrar também 256 bits), tendo assim, diferentes níveis de segurança, sendo a úl-
tima a mais segura, todavia, não se indica a utilização do WEP devido as suas potenciais falhas
de segurança.
WPA – Frente o problema com segurança no WEP, a Wi-Fi Alliance criou o formato Wired Pro-
tected Access (WPA), que é mais seguro que o WEP por se basear em um protocolo chamado
Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), que ficou conhecido como WEP2, sendo assim, ao con-
trário do WEP, nesse sistema a chave é trocada periodicamente, sendo a sequência definida
na configuração da rede (o passphrase), por essa razão, recomenda-se a utilização do WPA ao
ínvés do WEP.

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WPA2 (AES) – O WPA2 é uma variação do WPA que se baseia no protocolo Advanced Encryp-
tion Standard (AES), sendo conhecida também como 802.11i, que é um conjunto de especi-
ficações de segurança. Esse mecanismo oferece um alto grau de segurança, entretanto, tem
como deficiência a alta exigência de processamento, o que pode prejudicar o desempenho do
equipamento em que opera.

CONEXÃO POR RÁDIO FREQUÊNCIA WI-MAX (802.16)


É o tipo de tecnologia de banda larga sem fio que foi desenvolvida para atender de uma forma
mais ampla a cobertura de conexão não atingida pelas demais formas de conexão, como exem-
plo, Cabo, ADSL, WI-FI. Em teoria, os equipamentos Wi-Max tem alcance de aproximadamente
50 Km, portanto, podendo formar uma rede metropolitana (WMAN), diferentemente dos equi-
pamentos Wi-Fi que, tem alcance de aproximandamente 100 metros que por sua vez, formam
uma rede WLAN.

PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

Pode-se definir um protocolo de comunicação de dados como um conjunto de regras que


controla a comunicação para que ela seja eficiente e sem erros. Um dos objetivos principais
do protocolo é o de detectar e evitar a perda de dados ao longo da sua transmissão, caso isso
ocorra.
PROTOCOLOS TCP/IP (Transmission Control Protocol /Internet Protocol)
O protocolo TCP/IP foi criado visando a atender a necessidade de endereçamento e de inter-
conexão de redes. Pode-se considerar o TCP/IP como arquitetura formada por um conjunto de
protocolos de comunicação utilizados em redes locais (LANs) ou em redes externas às empre-
sas (WANs).
IP é o protocolo não orientado à conexão responsável pelo o encaminhamento dos dados pela
rede, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino. Isso é feito por meio de
endereços, os quais são chamados de IP

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TCP – Transmission Control Protocol: responsável pela transferência dos dados propriamente
ditos. É um protocolo orientado à conexão, ou seja, efetua a transferência dos dados e verifica
a integridade dos mesmos até o destino. Caso ocorra alguma perda durante o percurso, eles
serão retransmitidos.
UDP – User Datagram Protocol: responsável pela transferência dos dados, porém não orientado
à conexão, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino.
ICMP – Internet Control Message Protocol: protocolo integrante do protocolo IP, usado pelos
roteadores para informar à máquina transmissora a ocorrência de um erro com o datagrama
enviado. Ele não se preocupa em corrigir o erro, tampouco em verificar a integridade dos
datagramas que circulam pela rede.
HTTP (Hiper Text Transfer Protocol): responsável pela transferência de hipertextos, ou seja, é o
protocolo que permite abrir páginas da Internet.
FTP (File Transfer Protocol): protocolo responsável pela transferência de arquivos (download
ou upload).
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): é o responsável por enviar mensagens de correio
eletrônico.
POP (Posto Office Protocol): é o responsável por verificar e transferir mensagens do servidor
de mensagens para o computador do usuário. Esse protocolo permite que a mensagem seja
visualizada apenas por uma máquina.
IMAP (Internet Message Access Protocol): tem a mesma função do POP; mas, em vez de
transferir a mensagem para o computador do usuário, transfere apenas cópia da mesma. Esse
protocolo permite que a mensagem seja visualizada por máquinas diferentes.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo que facilita a configuração do
endereço IP nas estações de trabalho (clientes) de uma rede.

EQUIPAMENTOS CONCENTRADORES DE CABOS E CONEXÃO

MODEM
Modem é um equipamento Modulador / Demodulador que transforma os sinais elétricos
digitais que saem do computador em sinais analógicos que podem ser transmitidos a longas
distâncias pela rede telefônica pública.

HUBS
O uso de cabos de pares trançados conectados individualmente a cada equipamento da rede
local faz com que se tenha uma arquitetura de ligação no formato estrela. O hub é ligado em
todos os cabos e é a ponte central, funcionando como um barramento centralizado que isola as

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portas, ou seja, se a ligação de uma estação é rompida, não afeta os demais que estão ligados
no hub.
Uma das principais funções do equipamento hub, ou concentrador de conexões, é a de isolar
problemas que ocorrem nos equipamentos ou nos cabos de uma rede local. Como cada
elemento de uma rede local (também chamado de nós de rede local) é ligado diretamente ao
hub num formato estrela, no caso de falha de um equipamento ou de um cabo, não ocorre
interferência nos outros, assim, isolam-se e detectam-se defeitos com mais segurança.

SWITCH
Um comutador ou switch é um dispositivo utilizado em redes de computadores para reencami-
nhar módulos (frames) entre os diversos nós.

Diferença entre Hubs e Switches


Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para todas as estações conec-
tadas a ele, como um espelho, causando o famoso broadcast que ocasiona muitos conflitos de
pacotes e faz com que a rede fique muito lenta.
O switch em vez de, simplesmente, encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas
para o destinatário correto, pois ele identifica as máquinas pelo seu endereço MAC que é estático.

ROUTER (ROTEADOR)
O roteador é, basicamente, um equipamento que encaminha os pacotes de dados por uma
rede Wan até que atinjam seu destino. Os dados vão passando nó por nó da rede, sendo que,
em cada nó da rede, há um roteador e, por um endereço que é tratado pelo protocolo de rede,
atinge o seu destino.

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O papel fundamental do roteador é o de poder escolher um caminho para o datagrama chegar


até seu destino. Em redes grandes, pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento
responsável por tomar a decisão de qual deles percorrer. Em outras palavras, o roteador é um
dispositivo responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar redes que
possuam arquiteturas diferentes.

INTERNET

A Internet é um sistema mundial de redes de computadores interligadas por de roteadores,


baseada na pilha de protocolos TCP/IP, que tem como propósito servir progressivamente usu-
ários no mundo inteiro. É uma rede que engloba várias outras redes, com diversas tecnologias
e diversos públicos. A internet oferece uma grande variedade de recursos, como documentos
hipertextos interligados (WWW), sistemas de correio eletrônico, redes ponto a ponto (peer-to-
-peer), transmissão de mídias de áudio e vídeo, entre outras.

O Modelo de Rede Cliente-Servidor na Internet


A Internet é baseada num modelo de rede cliente/servidor, onde um Host pode participar como
cliente requisitando recursos ou como servidor ofertando os recursos.

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Existem vários tipos de servidores na Internet ofe- Algumas Portas
recendo os mais diversos serviços que estudaremos
adiante, contudo, é importante que se saiba que a 20 e 21 FTP
cada aplicação “oferecida” pelos servidores através 25 SMTP
de seus protocolos costuma ser identificada por um
número, que chamamos de porta, o que torna possí- 53 DNS
vel um servidor com um mesmo endereço IP oferecer 80 HTTP
vários serviços, identificados por portas. Os principais 110 POP3
protocolos utilizados na Internet são definidos com
um número padrão de conexão, porém podem ser 143 IMAP
modificados pelos usuários. 443 HTTPS

DOWNLOAD: É o processo de transferência de um arquivo de um computador remoto para o


seu computador.
UPLOAD: É o processo de transferência de um arquivo do seu computador para um computador
na Internet.

Tipos de Meio de
Velocidade Características
Conexão Transmissão
•• Ocupa a linha telefônica
Linha telefô-
Linha Discada Máximo 56Kbps •• Utiliza Modem (Fax-modem)
nica
•• Lento
•• Não Ocupa Linha Telefônica
•• Banda Larga
•• Comercializado por empresas de
Em média: Telefonia (Oi, GVT...)
Linha telefô- ADSL – 8 Mbps •• Utiliza Modem (Modem ADSL)
xDSL
nica ADSL 2/2+ – até 24 Mbps •• ADSL
VDSL – até 52Mbps •• Asymmetric Digital Subscriber Line
•• VDSL
•• Very-high-bit-rate Digital Subscri-
ber Line
Cabos da TV •• Utiliza Modem (Cablemodem)
Cabo a Cabo (Coa- Em Média 10 Mbps •• Comercializado por empresas de
xial) TV a Cabo (Net...)
•• Não necessita Modem
Ondas de RF,
RF (Rádio Fre- •• Necessita antenas para transmissão
wireless (Sem Em Média 10 Mbps
quência) e recepção
fio)
•• Necessita “visada”.
•• Necessita de antena parabólica e
modem para satélite
Via Satélite Geralmente menos de
Satélite •• Delay (atraso na transmissão)
(Sem fio) 1Mbps
•• Grande área de abrangência, até
mesmo em navios, aviões)

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Microondas Em Média:
•• Necessita Modem
Celular (rede de tele- 3G – 3Mbps
•• Mobilidade
fonia celular) 4G – 15 Mbps
FTTH (Fiber to
Fibra ótica Em torno de 100 Mbps •• Fibra óptica até em casa
the home)
PLC (Power
•• Houve várias iniciativas no Brasil,
Line Commu- Rede Elétrica Em torno de 4 Mbps
mas até hoje não se popularizou
nication)

Quando nos conectamos à Internet precisamos de um Provedor de Acesso à Internet, que nada
mais é do que o fornecedor desse serviço. Os provedores de acesso, por sua vez, se conectam
-se à Internet através dos Backbones, cujo termo vem do inglês “espinha dorsal”, e é o nome
dado as redes principais da Internet, que, no Brasil, são oferecidas por empresas de telecomu-
nicação como a Embratel, Brasil Telecom, etc. Por ser uma rede principal, o backbone captura e
transmite informações de várias redes menores que se conectam a ele.

DNS
DNS, abreviatura de Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio), é um sistema de
gerenciamento de nomes de domínios, que traduz o endereço nominal digitado no navegador
para o endereço numérico (IP) do site e vice-versa. O nome de domínio foi criado com o objetivo
de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que
memorizar os endereços IPs.
O registro e a manutenção dos nomes de domínios no Brasil é feito pela entidade Registro.br.
Quando o site é registrado no Brasil utiliza-se a terminação “.BR”.
Alguns tipos de domínio brasileiros:

com.br Atividades Comerciais


net.br Atividades Comerciais
org.br Organizações Não Governamentais
edu.br Instituições de ensino superior
gov.br Instituições do Governo Federal
Jus.br Instituições do Poder Judiciário.
mp.br Instituições do Ministério Público
•• Outros exemplos de domínios: adv; inf; med; nom.
Domínio é uma parte da rede ou da internet que é de responsabilidade de alguém e dá o direito
e a responsabilidade para de usar alguns serviços na internet.

URL – UNIFORM RESOURCE LOCATOR


É o Caminho único e completo a um recurso na rede/Internet.

www.acasadoconcurseiro.com.br 423
Exemplo:
http://www.acasadoconcurseiro.com.br:80/pasta/index.htm
Onde HTTP é o protocolo de transferência, www.acasadoconcurseiro.com.br é o endereço do
servidor que oferece o arquivo/recurso.
:80 é a porta que é o ponto lógico no qual se pode executar a conexão com o servidor
/Pasta – é o caminho de diretórios até o arquivo/recurso
Index.htm – recurso a ser acessado.

Outros Exemplos de URL:


ftp://ftp.acasadoconcurseiro.com.br
maito:atendimento@acasadoconcurseiro.com.br
file:////c:\pasta\arquivo.docx

ALGUNS TIPOS DE SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS NA INTERNET

WORLD WIDE WEB – WWW


Significa rede de alcance mundial e é um sistema de documentos em hipermídia que são inter-
ligados e executados na internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hiper-
textos e figuras. Para visualizar a informação, utiliza-se um programa de computador chamado
navegador.

COLABORAÇÃO
Colaborar é o simples fato de que membros que compartilham determinadas informações po-
dem cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular informações.
O processo de colaboração inicia-se em uma comunicação, a partir da qual passa a ocorrer ne-
gociações com o propósito de concluir um determinado "trabalho". Todas tarefas são gerencia-
das por uma "coordenação" que fica responsável pela gestão das tarefas, garantindo que todas
sejam cumpridas de forma correta e alcançando os objetivos especificados. Todas as tarefas
são compartilhadas entre os membros, que passam a comunicar, negociar e tomar decisões
referentes as tarefas impostas.
Para que se tenha uma colaboração, é preciso, no mínimo dois membros, onde estes passam a
colaborar entre si para realizar uma determinada tarefa. O papel da Coordenação é fazer com
que as tarefas designadas aos membros sejam executadas de forma eficiente e objetiva.
Sistemas Cooperativos ou Sistemas Colaborativos são sistemas de informação que fornecem
suporte computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com
outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias, conhecimento e habilidades,
tem feito do trabalho colaborativo drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode, de
forma barata, comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a

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tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um exemplo disto é o movimen-
to do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são tecnologias que também
utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaboração. Mesmo o correio eletrônico
é tido atualmente como uma ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado em
ambientes corporativo, vem perdendo espaço entre utilizadores pessoais para serviços como
mensagem instantânea e redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opções forneci-
das por esses dois.
Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que utilizam a World Wide
Web para realizar colaboração, fornecendo ferramentas como sistema de controle de versão e
autenticação de utilizadores para a edição on-line de documentos.

WIKI

Os termos wiki e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de do-
cumentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki"
significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.
Esse software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que
não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.

Principais características
Uma Web Wiki permite que os documentos, sejam editados coletivamente com uma linguagem
de marcação muito simples e eficaz, por meio da utilização de um navegador web. Dado que
a grande maioria dos Wikis é baseada na web, o termo wiki é normalmente suficiente. Uma
única página em um wiki é referida como uma "única página", enquanto o conjunto total de
páginas, que estão normalmente altamente interligadas, chama-se "o wiki".
Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são
criadas e alteradas – geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem
aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas
que têm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usuários é obrigatório em todos os wikis.

Coletividade
O que faz o "wiki" tão diferente das outras páginas da Internet é certamente o fato de poder ser
editado pelos usuários que por ele navegam. É possível corrigir erros, complementar ideias e
inserir novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se atualiza graças à coletividade. Os
problemas que se podem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas que nem sempre
são especialistas no assunto, ou até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Porém, o
intuito é, justamente, que a página acabe por ser editada por alguém com mais conhecimentos.
Vale lembrar que, dentro de um universo wiki, não existem dois artigos com "títulos" repeti-
dos, pois faz parte da filosofia wiki utilizar-se da tecnologia de armazenamento para ajudar a

www.acasadoconcurseiro.com.br 425
eliminar ambiguidades. Ao mesmo tempo, é bom perceber que o wiki tem a sensibilidade de
distinguir maiúsculas de minúsculas como letras distintas para o armazenamento. Além disso, a
própria ambiguidade do idioma utilizado pode, facilmente, gerar artigos repetidos, até mesmo
com títulos extremamente parecidos, diferenciados apenas pelo caps (inglês para "maiúsculas
e minúsculas", observado na maioria dos teclados ocidentais).

Controle dos usuários


A ideia por trás de controlar usuários é diretamente relacionada ao tamanho do universo gera-
do pelo wiki. Quanto mais pessoas estiverem usando o wiki, menor deveria ser a necessidade
de níveis de controle, pois o controle é fornecido pela própria sociedade. Mas o controle sem-
pre se faz necessário, em pelo menos dois níveis: gerenciamento e utilização.
Dessa forma um wiki muito pequeno costuma ter a necessidade de adicionar um controle que
impede autores anônimos para evitar vandalismo. Por outro lado, a maioria dos wikis públicos,
que costumam ser grandes, dispensa qualquer tipo de registro.
De todo modo, muitos dos principais mecanismos wiki (incluindo MediaWiki, MoinMoin, Use-
ModWiki e TWiki) têm como limitar o acesso à publicação. Alguns mecanismos wiki permitem
que usuários sejam banidos do processo de edição pelo bloqueio do seu endereço particular na
Internet endereço IP, ou, quando disponível, o seu nome de usuário. Ainda assim, muitos pro-
vedores de acesso à Internet atribuem endereços de Internet endereço IP diferentes para cada
usuário registrado, então o banimento de IP pode ser superado facilmente. Para lidar com esse
problema, embargos temporários de IP são utilizados ocasionalmente e estendidos a todos os
endereços IP dentro de um determinado âmbito, assegurando, deste modo, que um vândalo
não consiga editar páginas durante um certo tempo; entende-se que isso seja uma barreira
suficiente. Pode, contudo, impedir alguns usuários não problemáticos - que venham do mesmo
servidor de acesso à Internet - de utilizar o serviço durante o período de embargo.
Uma defesa comum contra vândalos persistentes é deixá-los desfigurar tantas páginas quanto
desejarem, sabendo que podem ser facilmente rastreadas e revertidas depois que o vândalo
sair. Essa política pode se revelar pouco prática, no entanto, face a sistemáticas fraudes resul-
tantes de raiva ou frustração.
Como uma medida de emergência, alguns wikis permitem que o banco de dados seja alterado
para o modo apenas-leitura, enquanto outros adotam uma política em que apenas usuários
que tenham sido registrados antes de algum corte arbitrário possam editar. Em geral, qualquer
prejuízo infligido por um "vândalo" pode ser revertido rápida e facilmente. Mais problemáticos
são os erros sutis que passam despercebidos como a alteração de datas de lançamento de ál-
buns e discografias na Wikipedia.

FÓRUNS DE DISCUSSÃO

Fórum de discussão é uma ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates
através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
Organização das mensagens:

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Os fóruns de discussão basicamente possuem duas divisões organizacionais, a primeira faz a divisão
por assunto e a segunda uma divisão desse em tópicos. As mensagens ficam ordenadas decrescen-
temente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da última postagem.
A grande maioria dos fóruns exigem que o visitante se cadastre para postar. Os usuários registra-
dos são chamados de membros. Mesmo assim existem fóruns onde é permitido os visitantes pos-
tarem, sem necessidade de criação de conta. Ainda assim nesses fóruns, o cadastro é encorajado.

Características
Todas as plataformas de fóruns possuem características (que podem ser habilitadas ou não pe-
los administradores) que não são comuns a todos os fóruns, mas podem facilitar o uso deste.

Mensagem privada
Uma mensagem privada (ou MP) é uma mensagem enviada em privado para um membro (ou
mais). São geralmente usadas para conversas pessoais.

Anexo
Um anexo é mandado por um post. É um arquivo que é mandado para o servidor do fórum e
pode ser baixado pelos outros usuários do fórum. Fóruns geralmente possuem limites (de ta-
manho e/ou de extensão) para os arquivos que podem ser enviados pro servidor do fórum, ou
proíbem totalmente os anexos.

Emoticons
Emoticons ou smiles são símbolos ou combinações de símbolos para representar o conteúdo
emocional de um post.

Enquetes
Muitos fóruns possuem um sistema de enquete para que se saiba a opinião dos usuários do
fórum sobre alguma coisa. As enquetes podem permitir escolha única ou múltipla. As enquetes
também podem ser feitas para expirar em uma certa data ou um número de dias após sua cria-
ção. Os membros votam na enquete e as estatísticas são exibidas de forma gráfica.

Permissões de usuários e moderação


Os status de usuários registrados num fórum geralmente variam em quatro níveis de permissão:
Usuários Moderadores Administradores Banidos
O membro com status de usuário possui liberdade para publicar mensagens em tópicos abertos
ao debate e respondê-los independentemente de quem os publicou.

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O membro com status de moderador tem a permissão de editar, mover, deletar, adequar o que
for necessário na sala de tópicos a que tem permissão de moderação. Na maioria dos fóruns, cada
assunto possui um ou mais moderadores os quais possuem funções diversas que variam de fó-
rum para fórum, mas basicamente eles podem editar mensagens postadas, eliminar publicações,
moderar e eliminar tópicos, como também, trocar uma mensagem que foge do assunto (chama-
das de off-topic) e postá-lo no lugar correto e comunicar o usuário, entre outros. Resumindo, é
um usuário cuja função é corrigir tudo o que não está bem e alertar para esses mesmos erros.
O membro com status de administrador é o que agrega as funções de administração e confi-
guração do fórum, criação de adequação de novas salas, é quem tem permissão para enviar
e-mails em massa, é quem pode bloquear, suspender ou expulsar outros membros, entre inú-
meras outras funções administrativas. Às vezes, também se pode encontrar moderadores com
algumas funções de administradores (como bloquear usuários), ou administradores com per-
missões menores que outros.
O membro com status de banido é aquele que foi expulso do fórum por desrespeitar as regras
do mesmo. Ele não pode postar nada e não pode alterar seu perfil. Geralmente os banidos não
podem voltar ao fórum, mas existem fóruns em que há regras para permitir que um membro
banido volte ao fórum.
Há muitos fóruns hoje em dia que possuem muito mais níveis de permissão que não se restrin-
gem apenas aos membros, administradores, moderadores ou banidos. Esses quatro níveis são
apenas os essenciais.

GRUPOS DE DISCUSSÃO

Grupo de discussão, também denominado lista de discussão é uma ferramenta gerenciável


pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos
os membros do grupo.
O processo de uso consiste no cadastramento da lista, por exemplo, no Yahoo ou Google groups,
um dos sítios que oferecem o serviço gratuitamente, e após, no cadastramento de membros.
Uma mensagem escrita por membro e enviada para a lista, replica automaticamente na caixa
postal de cada um dos cadastrados.
Há também a opção de estar cadastrado e fazer a leitura em modo Web, ou seja, sem receber
os e-mails da lista no e-mail.
Listas de discussão são ferramentas de comunicação assíncronas, ou seja, para o recebimento
e envio de mensagens não é necessário que os participantes estejam conectados ao mesmo
tempo. Essas listas possibilitam também uma comunicação síncrona através da ferramenta de
bate-papo existente na lista, exigindo que os participantes da discussão estejam conectados
simultaneamente para que o processo de comunicação seja efetuado.
É uma lista de discussão gerenciável pela Internet, utilizada para troca de informações (dos
mais variados assuntos) entre um grupo de pessoas que se interessam por assuntos comuns.
Essa troca de informações é feita via e-mail. Toda vez que alguém do grupo participa com algum
comentário o seu e-mail é enviado para a caixa de correio de todos o participantes. A inscrição
também é feita por e-mail e deve ser encaminhada para o administrador da lista de discussões.

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Em seguida, você recebe a confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com instruções de
como participar e de como se desligar.

ALGUNS OUTROS SERVIÇOS

VOIP – "Voice-over-Internet Protocol" – Sistemas de Voz sobre a Internet, utilizado para fazer
ligações telefônicas pela Internet.
Acesso Remoto – Serviço que possibilita acessar uma área de trabalho remotamente, os proto-
colos VNC e RDP são exemplos da utilização desse serviço.
Streaming – Transmissão de vídeo em tempo real. Ex. Periscope
Transferência de Arquivos – Serviço que possibilita a transferência de arquivos entre computa-
dores, como o FTP e o SSH.

VPN
VPN (Virtual Private Network) ou Rede Privada Virtual é uma rede de comunicações privada
normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, cons-
truída em cima de uma rede de comunicações pública (como por exemplo, a Internet).
Uma VPN é uma conexão estabelecida sobre uma infraestrutura pública ou compartilhada,
usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados.
VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem a confidencia-
lidade, autenticação e integridade necessárias para garantir a privacidade das comunicações
requeridas. Quando adequadamente implementados, esses protocolos podem assegurar co-
municações seguras através de redes inseguras.

PROTOCOLOS

Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita


uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De

www.acasadoconcurseiro.com.br 429
maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe,
semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo har-
dware, software ou por uma combinação dos dois.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Hipertextos) – permite a
transferência de documentos da Web, de servidores para seu computador.

HTTPS: é uma combinação do protocolo HTTP sobre uma camada de segurança, normalmente
SSL (Secure Sockets Layer). Essa camada adicional faz com que os dados sejam transmitidos
através de uma conexão criptografada, porém, para que o site seja considerado seguro, deve
ter também um certificado digital válido, que garante a autenticidade e é representado por um
pequeno cadeado no Navegador.

HTML: É uma linguagem de programação para produzir sites.

INTERNET, INTRANET E EXTRANET

INTERNET: é uma rede pública de acesso público.


INTRANET: utiliza os mesmos conceitos e tecnologias da Internet, porém é uma rede privada,
ou seja, restrita ao ambiente interno de uma organização. Os mesmos serviços que rodam na
Internet podem rodar na Intranet, mas são restritos ao ambiente Interno. Exemplo disso é o
serviço de e-mail, que pode ser utilizado somente na rede Interna, para comunicação entre os
funcionários, sem a necessidade da Internet.
EXTRANET: algumas bancas consideram a Extranet como a "Intranet que saiu da empresa".
É a Intranet acessível pelos funcionários da Instituição, via Internet, de fora da empresa, mas
ainda assim restrita ao público de interesse. A Extranet também pode ser considerada como
um sistema corporativo, acessível via Web (navegador), de fora da instituição. Um exemplo
seria um sistema de vendas que seja acessível via navegador, em que o vendedor pode acessar
de qualquer local para realizar uma venda.

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NAVEGADORES – INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E GOOGLE CHROME

Navegador ou Browser é o principal programa para acesso à internet. Permite aos usuários
visitar endereços na rede, copiar programas e trocar mensagens de web mail.
Os navegadores mais utilizados são: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Apple
Safari, Opera e Netscape.

Barra de Ferramentas
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a Barra de menus, a Barra
Favoritos e a Barra de Comandos. Há também a Barra de Endereços, na qual você pode digitar
um endereço da Web, e a Barra de Status, que exibe mensagens como o progresso do download
da página. A única barra visível na configuração padrão é a Barra de Endereços, todas as outras
estão ocultas quando o navegador é instalado.

Internet Explorer 9

O Mozilla Firefox em sua versão 33 tem uma aparência muito parecida com o Google Chrome,
e possui a barra de Menus e a barra de Favoritos. O local para digitação do endereço do site é
chamado de “Campo de endereço” e diferentemente dos outros navegadores ainda apresenta
a Barra de Pesquisa.

Mozilla Firefox 33

O Google Chrome na versão 37 apresenta apenas um Barra de Ferramentas, a Barra de


Favoritos. É o navegador que tem menos ícones na sua configuração padrão.

www.acasadoconcurseiro.com.br 431
Google Chrome 37

Botões Voltar (Alt + ←) e Avançar (Alt + →)


Observação: Os ícones apresentados serão sempre na ordem: Internet Explorer, Firefox e
Chrome.
Esses dois botões permitem recuar ou avançar nas páginas que foram abertas no Internet
Explorer. Firefox e Chrome.

Barra de Endereços
A barra de endereços (Campo de Endereço no Firefox) é um espaço para digitar o endereço
da página que você deseja acessar. Pesquisar na web é mais fácil com a Barra de endereços
que oferece sugestões, histórico e preenchimento automático enquanto você digita. Você pode
também alterar rapidamente os provedores de pesquisa (“Mecanismos de pesquisa” no Firefox
e Chrome), clicando na seta à direita da “lupa” e escolhendo o provedor que você quer usar. No
Internet Explorer, se quiser adicionar novos provedores, basta clicar no botão “Adicionar”.

No Mozilla Firefox a opção de gerenciar Mecanismos de Pesquisa é muito parecida com o


Internet Explorer, basta clicar em “Organizar pesquisas”.

No Google Chrome o gerenciamento de Mecanismos de pesquisa é realizado clicando no botão


Menu, opção “Configurações” e no botão “Gerenciar mecanismos de pesquisa”.

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Botão Atualizar (F5)


Recarrega a página atual. No Internet Explorer 8 a representação gráfica era diferente .

Botão Ir para
Esse botão fica disponível apenas quando algum endereço está sendo digitado na barra de
endereços do Internet Explorer ou Campo de endereços do Firefox. O Chrome não mostra esse
botão.

Modo de exibição de Compatibilidade


(exclusividade do Internet Explorer)
Às vezes, o site que você está visitando não é exibido da forma correta porque foi projetado
para uma versão mais antiga do Internet Explorer.
Quando o Modo de Exibição de Compatibilidade é ativado, o site que está visualizando será
exibido como se você estivesse usando uma versão mais antiga do Internet Explorer, corrigindo
os problemas de exibição, como texto, imagens ou caixas de texto desalinhados.

Botão Interromper (Esc)


Interrompe a exibição da página que está sendo aberta. Isso evita que o usuário termine de
carregar uma página que não deseja mais visualizar.

Guias
Para abrir uma nova guia em branco, clique no botão Nova Guia na linha de guias ou
pressione CTRL+ T. Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL + TAB (para avançar) ou
CTRL + SHIFT +TAB (para retroceder). No Firefox as guias são chamadas de abas e a opção para
criar uma nova guia é representada por um sinal de mais . No Google Chrome, chama-se
guias e tem uma representação diferente .
No Internet Explorer 8, aparece um botão bem à esquerda das guias abertas. Nas versões 9
e 10 a funcionalidade vem desabilitada por padrão e só pode ser acessada através das teclas de
atalho. Na versão 11 não há mais essa opção. Quando há várias páginas da Web abertas ao
mesmo tempo, cada uma é exibida em uma guia separada. Essas guias facilitam a alternância
entre os sites abertos. As Guias Rápidas fornecem uma exibição em miniatura de todas as guias
abertas. Isso facilita a localização da página da Web que você deseja exibir.

Para ativar “Guias Rápidas” no IE 9 e IE 10, clicar no botão Ferramentas, Opções da Internet,
guia Geral, botão Guias.

www.acasadoconcurseiro.com.br 433
Para abrir uma página da Web usando guias rápidas, clique na miniatura da página da Web que
você deseja abrir.

Home Page (Alt + Home)


A home page é exibida quando você inicia o Internet Explorer ou clica neste botão.

Exibir Favoritos, Feeds e Histórico (Alt + C)

Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com frequência.
Para adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos clique no Botão Favoritos
e depois em “Adicionar a favoritos” ou pressione as teclas CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no
Mozilla Firefox, clicar no botão , escolher a opção “Exibir todos os favoritos” (CTRL + SHIFT +
B) e então será apresentada uma nova janela denominada “Biblioteca”. Para adicionar o site
aberto na lista de favoritos, clicar no botão . No Google Chrome a adição de sites é realizada
por meio do botão que fica bem à direita da Barra de Endereços. Para organizar os Favoritos,
clicar no botão Menu e escolher a opção “Favoritos” → “Gerenciador de Favoritos”.

Feeds RSS (CTRL + G)


Os feeds RSS fornecem conteúdo frequentemente atualizado publicado por um site. Em geral,
são usados por sites de notícias e blogs, mas também para distribuir outros tipos de conteúdo
digital, incluindo imagens, áudios (normalmente no formato MP3) ou vídeos.

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Um feed pode ter o mesmo conteúdo de uma página da Web, mas em geral a formatação é
diferente. Quando você assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o
novo conteúdo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua última visita ao feed.
O acrônimo RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente simples) é usado para
descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando você visita uma página da Web o botão Feeds , da Barra de Comandos do Internet
Explorer muda de cor, informando que há feeds disponíveis. Para exibir clique no botão Feeds
e, em seguida, clique no feed que deseja ver.
No Firefox, para fazer a identificação da existência de Feeds no site, é necessário clicar no botão
. Se o site tiver suporte à Feeds o ícone “Inscrever RSS...” ficará da cor laranja, como no
Internet Explorer. Não há suporte para Web Slices. No Google Chrome, para utilização de Feeds
ou Web Slices é necessário adicionar uma extensão ou complemento.

Histórico (CTRL + H)
Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer, clique
no botão Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no site que deseja visitar. No
Firefox, ao clicar no botão Menu, aparece a opção que permite verificar o histórico. No

Chrome também há uma forma rápido de acessar. Basta clicar no botão Menu e escolher a
opção “Histórico”.
A lista do histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais visitadas ou
visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histórico e é armazenada,
por padrão por 20 dias no Internet Explorer. Os outros navegadores armazenam por diversos
meses.
Durante a navegação na Web, o Internet Explorer armazena informações sobre os sites
visitados, bem como as informações que você é solicitado a fornecer frequentemente aos sites
da Web (como, por exemplo, nome e endereço). O Internet Explorer armazena os seguintes
tipos de informações:
•• arquivos de Internet temporários;
•• cookies;
•• histórico dos sites visitados;
•• Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços;
•• senhas da Web salvas.
O armazenamento dessas informações acelera a navegação, mas você pode excluí-las se, por
exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que as informações pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos ou feeds assinados
não o será. Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do Internet Explorer para não deixar
histórico enquanto navega na Web.

www.acasadoconcurseiro.com.br 435
Ferramentas (Alt + X) no Internet Explorer e Menu nos outros navegadores
Permite a configuração das diversas opções do navegador, pois as outras barras não estão
visíveis na configuração original. As configurações serão detalhadas abaixo.

Barra de Favoritos

A Barra de Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das versões anteriores do Internet
Explorer e inclui não apenas seus links favoritos, mas também Feeds e Web Slices. Você pode
arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de páginas da Web, para a Barra de Favoritos
de modo que suas informações favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Você
também pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além disso,
você pode usar Feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se há atualizações
de conteúdo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da página atual.

Adicionar a Barra de Favoritos


A opção adiciona o site atual à barra de favoritos do Internet Explorer. Para adicionar um site
na Barra de Favoritos do Mozilla Firefox, é necessário clicar com botão da direita sobre a Barra
de Favoritos e escolher a opção “Novo Favorito”. No Chrome funciona da mesma forma, mas a
opção se chama “Adicionar página”.

Barra de Comandos (somente IE)

Quando visível, a barra de Comandos oferece acesso fácil a praticamente qualquer configuração
ou recurso no Internet Explorer.

Web Slices
Um Web Slices é uma porção específica de uma página da Web que você pode assinar e que
permite que você saiba quando um conteúdo atualizado (como a temperatura atual ou a
alteração do preço de um leilão) está disponível em seus sites favoritos. Após sua assinatura
do Web Slices, ele será exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slices for
atualizado, o link na Barra de Favoritos será exibido em negrito. Você pode, então, clicar no link
para visualizar o conteúdo atualizado.

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Botão Segurança

Navegação InPrivate, Navegação Privativa, Modo de Navegação Anônima


A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet
Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais
sites você visitou e o que você procurou na Web. Para iniciar a Navegação InPrivate, acesse a
página Nova Guia ou clique no botão Segurança.
Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer abre uma nova janela do
navegador. A proteção oferecida pela Navegação InPrivate só terá efeito enquanto você estiver
usando a janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa janela e todas elas estarão
protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você abrir outra janela do navegador ela
não estará protegida pela Navegação InPrivate. Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate,
feche a janela do navegador.
Quando você navegar usando a Navegação InPrivate, o Internet Explorer armazenará algumas
informações, como cookies e arquivos de Internet temporários, de forma que as páginas da
Web visitadas funcionem corretamente. Entretanto, no final da sua sessão da Navegação
InPrivate, essas informações são descartadas.

Filtragem InPrivate (IE 8), Proteção contra Rastreamento


(IE 9 e superiores), Antirrastreamento, Enviar uma solicitação
para “Não rastrear”
A Filtragem InPrivate ajuda a evitar que provedores de conteúdo de sites coletem informações
sobre os sites que você visita.
A Filtragem InPrivate analisa o conteúdo das páginas da Web visitadas e, se detectar que o
mesmo conteúdo está sendo usado por vários sites, ela oferecerá a opção de permitir
ou bloquear o conteúdo. Você também pode permitir que a Filtragem InPrivate bloqueie
automaticamente qualquer provedor de conteúdo ou site de terceiros detectado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 437
Filtragem ActiveX (somente IE 9 e superiores)
A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e utilizem esses
aplicativos. Sua navegação fica mais segura, mas o desempenho de alguns sites pode ser
afetado. Por exemplo, quando a Filtragem ActiveX está ativada, vídeos, jogos e outros tipos de
conteúdo interativo podem não funcionar.
Os controles ActiveX são pequenos aplicativos que permitem aos sites apresentar conteúdo,
como vídeos e jogos. Eles também permitem a você interagir com o conteúdo, como barras de
ferramentas e cotações da bolsa, ao navegar na Internet. Entretanto, esses aplicativos às vezes
não funcionam adequadamente ou não mostram o conteúdo desejado. Em alguns casos, esses
aplicativos podem ser usados para coletar informações, danificar os dados e instalar software
no computador sem o seu consentimento, ou ainda permitir que outra pessoa controle
remotamente o seu computador.

Filtro SmartScreen (IE), Proteção contra phishing e malware (Chrome)


O Filtro SmartScreen ajuda a detectar sites de phishing. O Filtro SmartScreen também pode
ajudar a proteger você da instalação de softwares mal-intencionados ou malwares, que são
programas que manifestam comportamento ilegal, viral, fraudulento ou mal-intencionado.
O Mozilla Firefox tem essa funcionalidade, mas não há um nome definido. Três opções estão
disponíveis, conforme abaixo.

Opções da Internet (Internet Explorer)

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Guia Geral
Home Page
Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o botão home.
Pode-se ter mais de uma página configurada. Nesse caso o navegador exibirá cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem incluídas.
Existem também as opções usar padrão (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma página em branco).

Histórico de Navegação
Arquivos temporários da internet: As páginas da Web são armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibição das páginas visitadas com frequência ou já vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rígido em vez de abri-las da Internet.

Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles será
o padrão.

Guias
Permite alterar as configurações da navegação com guias, como, por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar guias rápidas.

Aparência
Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.

Guia Privacidade

www.acasadoconcurseiro.com.br 439
Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rígido por um
servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de identificação e não pode ser exe-
cutado como código ou transmitir vírus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos usuários e reunir infor-
mações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies para armazenar informações
que fornecem uma experiência consistente entre seções do site, como carrinho de compras ou
páginas personalizadas. Com um site confiável, os cookies podem enriquecer a sua experiência,
permitindo que o site aprenda as suas preferências ou evitando que você tenha que se conec-
tar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos por anúncios,
podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que você visita.
Os cookies temporários (ou cookies de sessão) são removidos do seu computador assim que
você fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informações temporárias,
como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups nos sites que
você visita. Você pode escolher o nível de bloqueio que prefere: ative ou desative o recurso de
notificações quando os pop-ups estão bloqueados ou crie uma lista de sites cujos pop-ups você
não deseja bloquear.

Opções (Mozilla Firefox)

A guia Geral permite a você configurar quais páginas o Firefox deve abrir quando você iniciar
o navegador ou quando clicar no botão Página inicial e configurar o que o Firefox deve fazer
quando estiver baixando arquivos.

As outras guias importantes do Firefox são: Conteúdo, Privacidade e Segurança.

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Configurações (Google Chrome)

As configurações do navegador são acessadas através do botão “Menu” e da opção


“Configurações”.
Os principais grupos de configuração são: Inicialização, Pesquisar e Privacidade.

www.acasadoconcurseiro.com.br 441
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Planilha Comparativa dos Navegadores

Navegador Internet Explorer 8 Internet Explorer 9, 10, 11 Mozilla Firefox Google Chrome

Versão em outubro de 2014 8 9, 10 e 11 33 37

Barra de Endereços/Navegação Barra de Endereços Barra de Endereços Campo de Endereços Barra de Endereços – Omnibox

Barra de Favoritos Opcional Opcional Opcional Opcional

Barra de Menus Sim Opcional Opcional Não

Barra de Pesquisar e Nome Sim – Provedor de Pesquisa Não – Provedor de Pesquisa Sim – Mecanismos de Pesquisa Não – Mecanismos de Pesquisa

Fabricante Microsoft Microsoft Mozilla Foundation Google

Filtragem ActiveX Não Sim Não Não

Filtro SmartScreen/Phishing Filtro SmartScreen Filtro SmartScreen Sim, tem 3 oções mas não tem um nome Proteção contra phishing e malware

Gerenciador de Dowloads Não Sim Sim Sim

Navegação em Abas/Guias Guias Guias Abas GUias

Navegação Privada Navegação InPrivate Navegação InPrivate Navegação Privativa Modo de navegação anônima

Configurações de Bloqueador de Pop- Ferramentas → Opções da Ferramentas → Opções de Internet Pop-ups → Conteúdo Cookies → Configurações → Privacidade →
ups e Cookies Internet → Guia Privacidade → Guia Privaciade Privacidade Configurações de conteúdo

Enviar uma solicitação para "Não


Rastreamento/Filtragem InPrivate Filtragem InPrivate Proteção contra Rastreamento Antirrastreamento
rastrear"

Sincronização das configurações Não Não Sim, através do Sync Sim. Fazer login no Chrome

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Armazewnamento do Histórico 20 dias 20 dias Vários meses Vários meses

Versão para Linux e Mac OS Não Não Sim Sim

Versão para Windows 7 Sim Sim Sim Sim

Versão para Windows XP Sim Não Sim Sim

* FIltragem Activex * Gerenciador de Tarefas


* Modo de compatibilidade * Temas
* Navegador padrão do Windows
* Barra de Comandos * Biblioteca (gerenciar Histórico, * Feeds precisam de extenção
7
* Barra de Status Favoritos, Tags) * Guia como Apps – Fixar guia
* Modo de compatibilidade
Observações/Particularidades * Ir para sites fixos (arrastar guia * Abas de aplicativos – Fixar aba * Criar atalhos de aplicativos (Área de
*Guias rápidas
para barra de tarefas) * Abrir tudo em abas trabalho, Menu Iniciar ou Barra tarefas)
* Barra de Comandos
* IE10 e 11 – Adicionar site ao Menu * Sync * Google Cloud Print
* Barra de Status
Iniciar (Windows 7) e Adicionar site * Nâo tem modo Offline
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443
à exibição Aplicativos (Windows 8) * Pesquisa por voz no Google
Onde configurar as opções de Segurança e Privacidade

Navegação InPrivate / Anônima


a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Navegação InPrivate.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Navegação InPrivate.
c) Mozilla Firefox 33: Botão Menu → Nova janela privativa.
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Nova janela anônima.

Filtro SmartScreen / Phishing


a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Filtro do SmartScreen.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Ativar / Desativar Filtro
SmartScreen.
c) Mozilla Firefox 33: Botão Menu → Opções → Segurança → 3 primeiras opções.
d) Google Chrome: Botão Menu → Configurações → Mostrar configurações avançadas → “Ati-
var proteção contra phishing e malware” no grupo “Privacidade”.

Filtragem InPrivate / Proteção contra Rastreamento


a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Filtragem InPrivate.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Proteção contra
Rastreamento.
c) Mozilla Firefox 33: Botão Menu → Opções → Privacidade → “Notificar aos sites que não
quero ser rastreado” no grupo Antirrastreamento.
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Configurações → Mostrar configurações avançadas →
Enviar solicitação para “Não Rastrear” com seu tráfego de navegação no grupo “Privacida-
de”.

Filtragem ActiveX
a) Internet Explorer 8: Funcionalidade não disponível.
e) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Filtragem ActiveX.
b) Mozilla Firefox 33: Funcionalidade não disponível.
c) Google Chrome 37: Funcionalidade não disponível.

Bloqueador de Pop-ups
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade → “Ativar
Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade →
“Ativar Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
c) Mozilla Firefox 33: Menu → Opções → Conteúdo → Bloquear janelas pop-up.
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Configurações → Mostrar configurações avançadas →
Configurações de Conteúdo → “Não permitir que nenhum site mostre pop-ups (recomen-
dado)” no grupo “Pop-ups”.

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Página Inicial
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar uma URL
em cada linha.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar
uma URL em cada linha.
c) Mozilla Firefox 33: Botão Menu → Opções → Geral → Digitar as URLs separadas por |
(pipe).
d) Google Chrome 37: Botão Menu → Configurações → “Abre uma página específica ou um
conjunto de páginas” no grupo “Inicialização”.

www.acasadoconcurseiro.com.br 445
MECANISMOS DE BUSCA

“ Esse material é uma coletânea de informações sobre os mecanismos de busca, em especial o


Google, com intuito de ajudar a você a estudar para Concursos Públicos. Diversos trechos deste
material foram retirados das ajudas e do site de suporte do Google que podem ser acessados
para maiores informações (https://support.google.com/websearch/?source=g&hl=pt). ”

Os principais sites utilizados como mecanismos de buscas atualmente são Google, Yahoo e Bing
(Microsoft). A forma de pesquisar faria de navegador para navegador. No Internet Explorer 9,
10 e no Google Chrome não existe a Barra de Pesquisa. Nestes navegadores a pesquisa pode
ser realizada diretamente na Barra de Endereços. Para escolher onde fazer a pesquisa, definir
o Provedor de Pesquisa padrão no item “Gerenciar Complementos” do Internet Explorer 9, por
exemplo.
Geralmente, todas as palavras inseridas na consulta serão usadas.

Noções básicas:
As pesquisas nunca diferenciam o uso de maiúsculas e minúsculas.
Geralmente, a pontuação é ignorada, incluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros
caracteres especiais.
Para garantir que as pesquisas do Google retornem os resultados mais relevantes,
existem algumas exceções às regras citadas acima.

446 www.acasadoconcurseiro.com.br
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O objetivo dos buscadores é oferecer a você resultados que sejam claros e de fácil leitura. O
resultado básico de uma pesquisa incluirá o título com o link para a página, uma descrição curta
ou um trecho real da página da web e do URL da página.

Operadores de pesquisa

É possível usar operadores de pesquisa e outra pontuação para ver resultados mais específicos.
Com exceção dos exemplos abaixo, a Pesquisa Google geralmente ignora pontuação.

Pontuação e símbolos
É possível usar os sinais de pontuação abaixo ao pesquisar. No entanto, incluí-los nem sempre
melhora os resultados. Se não acharmos que a pontuação dará resultados melhores, poderão
ser exibidos resultados sugeridos para aquela pesquisa sem a pontuação.

Símbolo Como usar


Pesquise por páginas do Google+ ou tipos sanguíneos
+
Exemplos: +Chrome ou AB+
Encontre tags sociais
@
Exemplo: @agoogler
Encontre preços
$
Exemplo: nikon R$400
Encontre os tópicos mais comuns marcados por hashtags
#
Exemplo: #desafiodogelo
Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que
incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como
-
Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.
Exemplos: velocidade do jaguar – carro ou pandas – site:wikipedia.org
Quando você coloca uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluem apenas
páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.
" Use isso apenas se você estiver procurando por uma palavra ou frase exata. Caso
contrário, você excluirá muitos resultados úteis por engano.
Exemplo: "imagine all the people"
Adicione um asterisco como um marcador para termos desconhecidos ou caracteres
* curinga.
Exemplo: "melhor um * na mão do que dois *"
Separe os números por dois pontos sem espaços para ver resultados que contêm
.. números dentro de um intervalo.
Exemplo: câmera R$50..R$100

www.acasadoconcurseiro.com.br 447
Operadores de pesquisa
Operadores de pesquisa são palavras que podem ser adicionadas às pesquisas para ajudar a
restringir os resultados. Não se preocupe em memorizar cada operador, pois você também
pode usar a página Pesquisa avançada para criar essas pesquisas.

Operador Como usar


Consiga resultados a partir de determinados sites ou domínios.
site:
Exemplos: olimpíadas site:nbc.com e olimpíadas site:.gov
Encontre páginas vinculadas a uma página específica.
link:
Exemplo: link:youtube.com
Encontre sites semelhantes a um endereço da Web que você já conhece.
related:
Exemplo: related:time.com
Encontre páginas que podem usar uma das várias palavras.
OR (OU)
Exemplo: maratona OR corrida
Receba informações sobre um endereço da Web, incluindo a versão em
info: cache da página, páginas semelhantes e páginas vinculadas ao site.
Exemplo: info:google.com.br
Veja como estava a página na última vez que o Google visitou o site.
cache:
Exemplo: cache:washington.edu

Observação: ao fazer uma pesquisa usando operadores ou sinais de pontuação, não adicione
espaços entre o operador e os termos de pesquisa. Uma pesquisa por site:nytimes.com
funcionará, mas por site: nytimes.com não.

Página de resultados da Pesquisa Google

Use esta página para saber mais sobre as diferentes partes de uma página de resultados da
Pesquisa Google, incluindo o significado de diferentes ícones e botões. Clique em um dos links
abaixo para saber mais sobre a parte correspondente da página de resultados.

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Partes da página de resultados de pesquisa

[1] Parte superior da página


Ícone de microfone
Toque no ícone de microfone para fazer uma pesquisa usando a voz em vez de digitação.
Clique em "Aplicativos" para ter acesso rápido a outros produtos do Google, como Gmail,
YouTube e Google Agenda.

Clique na sua foto ou seu e-mail para sair da Conta do Google ou para adicionar uma nova conta.

www.acasadoconcurseiro.com.br 449
[2] Filtros e configurações de pesquisa
•• Filtros: clique em qualquer um dos links abaixo da caixa de pesquisa para selecionar o tipo
de resultado que você deseja ver. Por exemplo, para ver só imagens, clique em "Imagens".

•• Ferramentas de pesquisa: clique em "Ferramentas de pesquisa" para ver as formas mais


avançadas de filtrar os resultados, por exemplo por cor, hora ou local.

Configurações
Clique em "Opções" para alterar qualquer uma das suas configurações, como o idioma
dos seus resultados de pesquisa, o número de resultados por página, o SafeSearch e se suas
pesquisas anteriores são salvas na sua Conta do Google ou não.

[3] Resultados e anúncios de pesquisa


Resultados da Pesquisa
Cada resultado de pesquisa tem três partes:
•• Título: a primeira linha azul de qualquer resultado de pesquisa é o título da página. Clique
no título para acessar o site.
•• URL: o endereço da Web do site é exibido em verde.
•• Snippet: abaixo do URL fica uma descrição da página da Web, que pode incluir palavras que
fazem parte da página. As palavras que você pesquisou aparecem em negrito para ajudar a
identificar se a página tem o que você está procurando.
Anúncios
Se acharmos que um anúncio pode ajudar você a encontrar o que está procurando, ele será
exibido na parte superior ou no lado direito da página de resultados. Você saberá que é um
anúncio e não um resultado de pesquisa, por causa do ícone amarelo de anúncio ao lado do
URL.

[4] Parte inferior da página


Local
O local atual que o Google tem para você é exibido juntamente com uma opção para atualizar
seu local ou usar seu local exato.
Dica: se sua página de resultados de pesquisa parece muito pequena, é possível aumentar o
texto e o tamanho da página.

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•• Em um Mac, mantenha a tecla "Command" e a tecla + pressionadas ao mesmo tempo.


•• Em um PC, mantenha as teclas Ctrl e + pressionadas ao mesmo tempo.
Pesquisas avançadas: Os buscadores normalmente permitem pesquisas avançadas. Para
acessar as pesquisas avançadas do Google, clicar na “engrenagem”, bem à direita da página.

Você pode usar qualquer um dos filtros a seguir quando visitar a página "Pesquisa avançada":
* Idioma
* Região (por país)
* Data da última atualização (último dia, semana, mês ou ano)
* Onde os termos de pesquisa aparecem na página (título, texto, URL, links)
* Tipo de arquivo (PDF, PPT, DOC, XLS...)
* Direitos de uso (sem restrição, compartilhado, comercial)

Algumas outras funcionalidades:


* Encontre páginas relacionadas (related:<URL>)
* Faça conversões numéricas (miles to km)
* Faça conversões monetárias (usd para reais)
* Verifique o clima (clima Porto Alegre)
* Calcule qualquer coisa (100*3,14-cos(83))

SafeSearch

Com o SafeSearch, você pode ajudar a impedir que imagens inadequadas ou explícitas
apareçam nos resultados da Pesquisa Google. O filtro do SafeSearch não é 100% preciso, mas
ajuda a evitar a maior parte do conteúdo adulto.

Como o SafeSearch funciona


A ativação do SafeSearch filtra vídeos e imagens de sexo explícito das páginas de resultados da
Pesquisa Google, bem como resultados que podem estar vinculados a conteúdo explícito.
Quando o SafeSearch está desativado, fornecemos os resultados mais relevantes para sua
pesquisa, e, caso você pesquise conteúdo explícito, esse tipo de conteúdo é exibido.

www.acasadoconcurseiro.com.br 451
CORREIO ELETRÔNICO

Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mails e notícias da Mozilla Foundation, mesma criadora


do Mozilla Firefox. Acessa também arquivos XML, Feeds (Atom e RSS), bloqueia imagens, tem
filtro Antispam embutido e um mecanismo que previne golpes por meio das mensagens.
Com os temas (themes), pode-se modificar a aparência da interface do Thunderbird. Um tema
pode tanto alterar os ícones da barra de ferramentas como modificar todos os elementos da
interface. O programa foi lançado com a campanha que alegava ser a companhia perfeita ao
navegador Mozilla Firefox.

Protocolos usados no Serviço de Correio Eletrônico

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo responsável pelo envio de mensagens
eletrônicas.
POP3 (Post Office Protocol): protocolo simples utilizado para obter mensagens contidas em
caixa postal remota; portanto, um protocolo de recebimento de mensagens eletrônicas.
IMAP4 (Internet Message Access Protocol): assim como o POP3, é um protocolo de recebimento,
porém com muito mais recursos como, por exemplo, quando o POP3 acessa a caixa postal do
usuário, move todo o seu conteúdo para o seu computador. O IMAP4 não move e sim copia
as mensagens e, assim, permite que o usuário possa acessar de qualquer lugar do mundo
as mesmas mensagens que foram copiadas para o seu computador. Permite também que o
usuário possa escolher quais os anexos que serão copiados com a mensagem. Portanto, o IMAP
é um protocolo mais atual e com mais recursos em relação POP.
Ao abrir pela primeira vez o programa no Windows 7, aparecerá a janela a seguir, perguntando
se o Mozilla Thunderbird se tornará o programa padrão para E-mails, Newsgroups e RSS.
Além disso, pode-se configurar se a “Pesquisa” do Windows 7 irá indexar as mensagens do
Thunderbird.

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A pasta do Mozilla Thunderbird chama-se Pastas Locais e é dividida por um sistema de caixas,
onde as mensagens são armazenadas.

Entrada: nesta caixa, são armazenadas todas as mensagens recebidas. Independentemente de


ter-se uma ou mais contas, todas as mensagens, por padrão, irão para essa pasta.
Saída: quando uma mensagem é composta e o Mozilla Thunderbird está em modo off-line, a
mensagem é armazenada nesta caixa até a conexão ser feita e aplicativo receber o comando para
a mensagem ser enviada ou, conforme a configuração, ela pode ser enviada automaticamente
quando o programa se tornar on-line.
Podem-se, então, escrever várias mensagens em modo off-line e depois se conectar para enviá-
-las todas de uma só vez. Isso possibilita economia, pois ficará conectado somente durante o
período do envio das mensagens e não durante a criação das mesmas.
Enviados: toda vez que uma mensagem é enviada, ela vai para o destinatário e também fica
armazenada na caixa de Itens Enviados.
Lixeira: quando uma mensagem é excluída de uma caixa, ela vai para a Lixeira. Para restaurar
uma mensagem, é necessário movê-la para a caixa original. Quando se apaga uma mensagem
dessa pasta, ela será excluída em definitivo.
Rascunhos: pasta onde se pode manter uma mensagem que não se deseja enviar. Para colocar
uma mensagem nesta pasta, deve-se salvá-la, em vez de enviá-la.

Nova mensagem
Na barra de ferramentas, clique no botão Nova Msg e será aberta uma janela para edição da
mensagem a ser redigida.

www.acasadoconcurseiro.com.br 453
* Nas caixas Para e/ou Cc, digite o nome do correio eletrônico de cada destinatário, separando
os nomes com uma vírgula ou ponto e vírgula (;).
Para: destinatário principal.
Cc (cópia carbonada): destinatário secundário. Para utilizar este recurso, é necessário clicar na
seta à esquerda do botão “Para”.
Cco (cópia carbonada oculta): destinatário oculto. Para utilizar este recurso, é necessário
clicar na seta à esquerda do botão “Para” ou “Cc”. Este recurso permite que o usuário mande
mensagens para um ou mais destinatário sem que os que receberam, por intermédio de Para e
Cc, fiquem sabendo.
* Na caixa Assunto, digite um título para a mensagem.
* Digite sua mensagem e, em seguida, clique no botão Enviar agora na barra de ferramentas da
janela Edição.

Anexar
•• Clique em qualquer lugar na janela da mensagem;
•• Clique no botão “Anexar”, selecione o arquivo a ser anexado e clique “Abrir”. Em seguida,
clique em Anexar. Na configuração padrão, se o anexo for maior que 5MB será sugerido
armazenar o arquivo na nuvem e enviar apenas um link para o arquivo.

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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO – CONCEITOS GERAIS

Triade CIDA

A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma


determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto às informações corporativas quanto
às informações pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que
tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou
exposta ao público para consulta ou aquisição.
Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) para a definição do nível
de segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as bases para análise da melhoria ou
piora da situação de segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode
ser afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou
infraestrutura que a cerca ou por pessoas mal-intencionadas que têm o objetivo de furtar,
destruir ou modificar tal informação.
A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) – Confidencialidade, Integridade e
Disponibilidade – representa os principais atributos que, atualmente, orientam a análise, o
planejamento e a implementação da segurança para um determinado grupo de informações
que se deseja proteger. Outros atributos importantes são a irretratabilidade e a autenticidade.
Com a evolução do comércio eletrônico e da sociedade da informação, a privacidade é também
uma grande preocupação.
Portanto, os atributos básicos, segundo os padrões internacionais (ISO/IEC 17799:2005), são os
seguintes:
Confidencialidade – propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades
legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação. A criptografia é a
principal técnica utilizada para proteger a confidencialidade.
Integridade – propriedade que garante que à informação manipulada mantenha todas as
características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de
mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição). A assinatura
digital é a principal técnica utilizada para proteger a integridade.
Disponibilidade – propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para
o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação. O
backup (becape) é uma das técnicas utilizadas para proteger a disponibilidade.
Autenticidade – propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada
e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo. A assinatura digital é utilizada para
proteger a integridade.
Irretratabilidade ou não repúdio – propriedade que garante a impossibilidade de negar a
autoria em relação a uma transação anteriormente feita.

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Autenticação, Autorização e Auditoria (AAA)

Autenticação é o ato de estabelecer ou confirmar algo (ou alguém) como autêntico, isto é,
que reivindica a autoria ou a veracidade de alguma coisa. A autenticação também remete à
confirmação da procedência de um objeto ou pessoa, neste caso, frequentemente relacionada
com a verificação da sua identidade.
Mecanismos ou Fatores de Autenticação:

1. Autenticação baseada no conhecimento (SABER) – Login e senha

2. Autenticação baseada na propriedade (TER) – Token / Smart card com PIN (senha do cartão)

3. Autenticação baseada na característica (SER) – Digital / Palma da mão / Íris


Cada mecanismo possui suas vantagens e desvantagens, devendo ser os mesmos aplicados
de modo a atender à necessidade do negócio visando garantir a autenticidade das entidades
envolvidas. O que vai definir qual dos métodos será adotado é o valor da informação a ser
protegida para as entidades envolvidas, cujo o risco deverá ser aceito em níveis aceitáveis.
Frequentemente é utilizada uma combinação de dois ou mais métodos.
Autorização é o mecanismo responsável por garantir que apenas usuários autorizados
consumam os recursos protegidos de um sistema computacional. Os recursos incluem arquivos,
programas de computador, dispositivos de hardware e funcionalidades disponibilizadas por
aplicações instaladas em um sistema. Podem ser consideradas consumidores de recursos as
pessoas que utilizam um sistema através de uma interface, programas e outros dispositivos de
um computador.
O processo de autorização decide se uma pessoa, programa ou dispositivo X tem permissão
para acessar determinado dado, programa de computador ou serviço Y. A maioria dos sistemas
operacionais modernos possuem processos de autorização. Após um usuário ser autenticado,
o sistema de autorização verifica se foi concedida permissão para o uso de determinado
recurso. As permissões são normalmente definidas por um administrador do sistema na forma
de "políticas de aplicação de segurança", como as ACLs (listas de controle de acesso) ou uma
"capacidade", com base no "princípio do privilégio mínimo": os consumidores terão permissão
apenas para acessar os recursos necessários para realizar a sua tarefa.
Auditoria é uma referência à coleta da informação relacionada à utilização de recursos de
rede pelos usuários. Esta informação pode ser utilizada para gerenciamento, planejamento,
cobrança, etc. A auditoria em tempo real ocorre quando as informações relativas aos usuários
são trafegadas no momento do consumo dos recursos. Na auditoria em batch as informações
são gravadas e enviadas posteriormente. As informações que são tipicamente relacionadas
com este processo são a identidade do usuário, a natureza do serviço entregue, o momento em
que o serviço se inicia e o momento do seu término.

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Contas e senhas

Uma conta de usuário, também chamada de "nome de usuário", "nome de login" e username,
corresponde à identificação única de um usuário em um computador ou serviço. Por meio das
contas de usuário, é possível que um mesmo computador ou serviço seja compartilhado por
diversas pessoas, pois permite, por exemplo, identificar unicamente cada usuário, separar as
configurações específicas de cada um e controlar as permissões de acesso.
A sua conta de usuário é de conhecimento geral e é o que
permite a sua identificação. Ela é, muitas vezes, derivada
do seu próprio nome, mas pode ser qualquer sequência
de caracteres que permita que você seja identificado
unicamente, como o seu endereço de e-mail. Para garantir
que ela seja usada apenas por você, e por mais ninguém, é
que existem os mecanismos de autenticação.
Existem três grupos básicos de mecanismos de autenticação,
que se utilizam de: aquilo que você é (informações
biométricas, como a sua impressão digital, a palma da sua mão, a sua voz e o seu olho), aquilo
que apenas você possui (como seu cartão de senhas bancárias e um token gerador de senhas)
e, finalmente, aquilo que apenas você sabe (como perguntas de segurança e suas senhas).
Uma senha, ou password, serve para autenticar uma conta, ou seja, é usada no processo de
verificação da sua identidade, assegurando que você é realmente quem diz ser e que possui
o direito de acessar o recurso em questão. É um dos principais mecanismos de autenticação
usados na Internet devido, principalmente, à simplicidade que possui.
Se uma outra pessoa souber a sua conta de usuário e tiver acesso à sua senha ela poderá usá-
las para se passar por você na Internet e realizar ações em seu nome, como:
•• Acessar a sua conta de correio eletrônico e ler seus e-mails, enviar mensagens de spam e/
ou contendo phishing e códigos maliciosos, furtar sua lista de contatos e pedir o reenvio
de senhas de outras contas para este endereço de e-mail (e assim conseguir acesso a elas);
•• Acessar o seu computador e obter informações sensíveis nele armazenadas, como senhas
e números de cartões de crédito;
•• Utilizar o seu computador para esconder a real identidade desta pessoa (o invasor) e,
então, desferir ataques contra computadores de terceiros;
•• Acessar sites e alterar as configurações feitas por você, de forma a tornar públicas
informações que deveriam ser privadas;
•• Acessar a sua rede social e usar a confiança que as pessoas da sua rede de relacionamento
depositam em você para obter informações sensíveis ou para o envio de boatos, mensagens
de spam e/ou códigos maliciosos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 457
Algumas das formas como a sua senha pode ser descoberta são:
•• Ao ser usada em computadores infectados. Muitos códigos maliciosos, ao infectar um
computador, armazenam as teclas digitadas (inclusive senhas), espionam o teclado pela
webcam (caso você possua uma e ela esteja apontada para o teclado) e gravam a posição
da tela onde o mouse foi clicado;
•• Ao ser usada em sites falsos. Ao digitar a sua senha em um site falso, achando que está no
site verdadeiro, um atacante pode armazená-la e, posteriormente, usá-la para acessar o
site verdadeiro e realizar operações em seu nome;
•• Por meio de tentativas de adivinhação;
•• Ao ser capturada enquanto trafega na rede, sem estar criptografada;
•• Por meio do acesso ao arquivo onde a senha foi armazenada, caso ela não tenha sido
gravada de forma criptografada;
•• Com o uso de técnicas de engenharia social, como forma a persuadi-lo a entregá-la
voluntariamente;
•• Pela observação da movimentação dos seus dedos no teclado ou dos cliques do mouse em
teclados virtuais.

Cuidados a serem tomados ao usar suas contas e senhas:


•• Certifique-se de não estar sendo observado ao digitar as suas senhas;
•• Não forneça as suas senhas para outra pessoa, em hipótese alguma;
•• Certifique-se de fechar a sua sessão ao acessar sites que requeiram o uso de senhas. Use a
opção de sair (logout), pois isso evita que suas informações sejam mantidas no navegador;
•• Elabore boas senhas;
•• Altere as suas senhas sempre que julgar necessário;
•• Não use a mesma senha para todos os serviços que acessa;
•• Ao usar perguntas de segurança para facilitar a recuperação de senhas, evite escolher
questões cujas respostas possam ser facilmente adivinhadas;
•• Certifique-se de utilizar serviços criptografados quando o acesso a um site envolver o
fornecimento de senha;
•• Procure manter sua privacidade, reduzindo a quantidade de informações que possam ser
coletadas sobre você, pois elas podem ser usadas para adivinhar a sua senha, caso você
não tenha sido cuidadoso ao elaborá-la;
•• Mantenha a segurança do seu computador;
•• Seja cuidadoso ao usar a sua senha em computadores potencialmente infectados ou
comprometidos. Procure, sempre que possível, utilizar opções de navegação anônima.

458 www.acasadoconcurseiro.com.br
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•• Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil
de ser lembrada. Não convém que você crie uma senha forte se, quando for usá-la, não
conseguir recordá-la. Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada
se ela puder ser facilmente descoberta por um atacante.

Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:
Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de
documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente
obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você).
Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no teclado,
como "1qaz2wsx" e "QwerTAsdfG", pois são bastante conhecidas e podem ser facilmente
observadas ao serem digitadas.
Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas,
como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes
idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas
palavras e que, portanto, não devem ser usadas.

Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente
em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha, mais difícil será descobri-
la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso
frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
Diferentes tipos de caracteres: quanto mais "bagunçada" for a senha mais difícil será descobri-
la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e
minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta,
sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.

Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:
Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda
ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "O Cravo brigou com a Rosa debaixo de
uma sacada" você pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogação foi colocado no
início para acrescentar um símbolo à senha).
Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja fácil de
ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citações comuns
(como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas a você (como o refrão
de sua música preferida). Exemplo: se quando criança você sonhava em ser astronauta, pode
usar como senha "1 dia ainda verei os anéis de Saturno!!!".

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Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exemplo,
na semelhança visual ("w" e "vv") ou de fonética ("ca" e "k") entre os caracteres. Crie o seu
próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando as letras "s"
e "r", substituindo "o" por "0" (número zero) e usando a frase "Sol, astro-rei do Sistema Solar"
você pode gerar a senha "SS0l, asstrr0-rrei d0 SSisstema SS0larr".
Existem serviços que permitem que você teste a complexidade de uma senha e que, de acordo
com critérios, podem classificá-la como sendo, por exemplo, "muito fraca", "fraca", "forte"
ou "muito forte". Ao usar estes serviços, é importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como "muito forte", pode ser que ela não seja uma boa senha
caso contenha dados pessoais que não são de conhecimento do serviço, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante. Apenas você é capaz de definir se a senha elaborada é
realmente boa!

Ameaças e Riscos

Acesso a conteúdo impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se deparar com páginas
que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o ódio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensação
de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer
crimes como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com impostores, também pode
ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar ações em seu nome, levando outras
pessoas a acreditarem que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua imagem
ou reputação.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados à Internet
podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode comprometer a sua
privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você restrinja o acesso, não há como
controlar que elas não serão repassadas. Além disso, os sites costumam ter políticas próprias
de privacidade e podem alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era
privado.
Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapidamente e atingir
um grande número de pessoas em curto período de tempo. Enquanto isto pode ser desejável
em certos casos, também pode ser usado para a divulgação de informações falsas, que podem
gerar pânico e prejudicar pessoas e empresas.
Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente
excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada em um momento de impulso pode ficar
acessível por tempo indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada
por diferentes pessoas, desde seus familiares até seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica via Internet não
há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas

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não podem observar você (a não ser que você esteja utilizando webcams e microfones). Isso
pode dificultar a percepção do risco, gerar mal-entendidos e interpretações dúbias.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa confidencial com
alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha acesso ao que está sendo dito. Na
Internet, caso não sejam tomados os devidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar
armazenadas de forma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar
em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não autorizada
de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em
problemas jurídicos e em perdas financeiras.

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PRAGAS VIRTUAIS

Malware, ou praga virtual é todo e qualquer software que tem objetivos maliciosos. Em
malware, se incluem todos os trojans, vírus e spywares.
Esse grupo é muito genérico e é mais recomendado usar um dos grupos mais específicos como
os citados. Na maioria das vezes, malware será apenas tratado como um grupo que engloba
spywares e adware.
As principais áreas são as seguintes:
(Textos retirados do site: http://cartilha.cert.br. Recomendo o acesso a essa cartilha para
mais informações sobre segurança na Internet e sobre créditos e licença).

VÍRUS
Vírus é um programa ou parte de um programa de
computador, normalmente malicioso, que se propaga
inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros
programas e arquivos.
Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo
de infecção, o vírus depende da execução do programa ou
arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador
seja infectado é preciso que um programa já infectado seja
executado.
O principal meio de propagação de vírus costumava ser os
disquetes. Com o tempo, porém, estas mídias caíram em
desuso e começaram a surgir novas maneiras, como o envio de e-mail.
Atualmente, as mídias removíveis tornaram-se novamente o principal meio de propagação, não
mais por disquetes, mas, principalmente, pelo uso de pen-drives.
Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer ocultos, infectando arquivos
do disco e executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros
que permanecem inativos durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas
específicas. Alguns dos tipos de vírus mais comuns são:
Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta
induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra
em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados
Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao
acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio
e-mail escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da
configuração do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário.
Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta
infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo,
os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

462 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia
bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um
usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular,
o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda,
efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros
celulares.

WORM
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas
redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de
cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela
execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vul-
nerabilidades existentes em programas instalados em computadores.
Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos,
devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam
propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de
redes e a utilização de computadores.

BACKDOORS
Backdoor é um programa que permite o
retorno de um invasor a um computador
comprometido, por meio da inclusão de
serviços criados ou modificados para este
fim.
Pode ser incluído pela ação de outros códigos
maliciosos, que tenham previamente
infectado o computador, ou por atacantes,
que exploram vulnerabilidades existentes
nos programas instalados no computador
para invadi-lo.
Após incluído, o backdoor é usado para
assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo que ele seja acessado
remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos métodos utilizados na
realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na disponibilização de um novo serviço
ou na substituição de um determinado serviço por uma versão alterada, normalmente
possuindo recursos que permitem o acesso remoto. Programas de administração remota,
como BackOrifice, NetBus, SubSeven, VNC e Radmin, se mal configurados ou utilizados sem o
consentimento do usuário, também podem ser classificados como backdoors.

www.acasadoconcurseiro.com.br 463
Há casos de backdoors incluídos propositalmente por fabricantes de programas, sob alegação
de necessidades administrativas. Esses casos constituem uma séria ameaça à segurança de um
computador que contenha um destes programas instalados pois, além de comprometerem a
privacidade do usuário, também podem ser usados por invasores para acessarem remotamente
o computador.

CAVALO DE TROIA

Cavalo de troia1, trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções


para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente
maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.
Exemplos de trojans são programas que você recebe ou obtém desites na Internet e que
parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela,
entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser
explicitamente executados para que sejam instalados no computador.
Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador,
alteram programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções
originais, também executem ações maliciosas.

COMO UM CAVALO DE TROIA PODE SER DIFERENCIADO DE UM VÍRUS OU DE UM


WORM?
Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de vírus e de worm por não se replicar, infectaroutros
arquivos, ou propagar cópias de si mesmo automaticamente.
Normalmente um cavalo de tróia consiste de um único arquivo que necessita ser explicitamente
executado.

1
 O “Cavalo de Troia”, segundo a mitologia grega, foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de guerra
pelos gregos para obter acesso à cidade de Troia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que, durante a noite,
abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Troia

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TJ-RS – Informática – Prof. Sérgio Spolador

Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas, mesmo nestes
casos, é possível distinguir as ações realizadas como consequência da execução do cavalo de
tróia propriamente dito daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.

SPYWARE
Spyware é um programa projetado para monitorar
as atividades de um sistema e enviar as informações
coletadas para terceiros.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa,
dependendo de como é instalado, das ações realizadas,
do tipo de informação monitorada e do uso que é feito
por quem recebe as informações coletadas. Pode ser
considerado de uso:
Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com
consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo
abusivo ou não autorizado.
Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do
usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).
Alguns tipos específicos de programas spyware são:
Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo
usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é
condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a umsite
específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.

Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do


cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse
é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. É
bastante utilizado por atacantes para capturar as teclas digitadas pelos
usuários em teclados virtuais, disponíveis principalmente em sites de
Internet Banking.

ADWARE
Projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser
usado para fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços,
como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve
programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado
para fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a
navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.

www.acasadoconcurseiro.com.br 465
Bot e botnet
Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem
que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao
do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades
existentes em programas instalados em computadores.
A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de
IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode
enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar
dados do computador infectado e enviar spam.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer),
pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser
chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o
utiliza para o envio de spam.
Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite
potencializar as ações danosas executadas pelos bots.
Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar,
além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou
grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.
Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são:
ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot),
coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem
da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).
O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o funcionamento básico de uma
botnet:
a) Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança de infectar e conseguir a
maior quantidade possível de zumbis;
b) os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu controlador, à espera dos
comandos a serem executados;
c) quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, ele envia aos zumbis os
comandos a serem executados, usando, por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores
centralizados;
d) os zumbis executam então os comandos recebidos, durante o período predeterminado
pelo controlador;
e) quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera dos próximos comandos a
serem executados.

SPANS
São e-mails enviados em massa sem autorização. Geralmente usados em: propagandas,
correntes de fé, falsas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.

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HOAXES (brincadeiras)
São boatos espalhados por e-mail que servem para assustar o usuário de computador.
Uma mensagem no e-mail alerta para um novo vírus totalmente destrutivo, nunca visto
anteriormente, que está circulando na rede e que infectará o microcomputador do destinatário
enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou
link. Quem cria a mensagem hoax, normalmente, costuma dizer que a informação partiu de
uma empresa confiável como IBM e Microsoft e que tal vírus poderá danificar a máquina do
usuário. Desconsidere a mensagem.

Phishing SCAM
O phishing online (pronuncia-se fíchin) é uma maneira de enganar os usuários de computador
para que eles revelem informações pessoais ou financeiras através de uma mensagem de email
ou site fraudulento. Um scam típico de phishing online começa com uma mensagem de email
que parece uma nota oficial de uma fonte confiável como um banco, uma empresa de cartão
de crédito ou um comerciante online de boa reputação. No email, os destinatários são direcio-
nados a um site fraudulento em que são instruídos a fornecer suas informações pessoais, como
número de conta ou senha. Em seguida, essas informações são geralmente usadas para o rou-
bo de identidade.

Antivírus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus
de computador.

Métodos de identificação
‘Escaneamento de vírus conhecidos’ – Quando um novo vírus é descoberto seu código é
desmontado e é separado um grupo de caracteres (uma string) que não é encontrada em
outros softwares não maliciosos. Tal string passa a identificar esse vírus, e o antivírus a utiliza
para ler cada arquivo do sistema (da mesma forma que o sistema operacional), de forma que
quando a encontrar em algum arquivo, emite uma mensagem ao usuário ou apaga o arquivo
automaticamente.
‘Sensoriamento heurístico’ – O segundo passo é a análise do código de cada programa em
execução quando usuário solicita um escaneamento. Cada programa é varrido em busca de
instruções que não são executadas por programas usuais, como a modificação de arquivos exe-
cutáveis. É um método complexo e sujeito a erros, pois algumas vezes um executável precisa
gravar sobre ele mesmo, ou sobre outro arquivo, dentro de um processo de reconfiguração, ou
atualização, por exemplo. Portanto, nem sempre o aviso de detecção é confiável.
‘Checagem de Integridade’ – Checagem de integridade cria um banco de dados, com o registro
dos dígitos verificadores de cada arquivo existente no disco, para comparações posteriores.

www.acasadoconcurseiro.com.br 467
Quando for novamente feita esta checagem, o banco de dados é usado para certificar que
nenhuma alteração seja encontrada nesses dígitos verificadores. Caso seja encontrado algum
desses dígitos diferentes dos gravados anteriormente, é dado o alarme da possível existência
de um arquivo contaminado.
Os antivírus são programas que procuram por outros programas (os vírus) e/ou os barram,
por isso, nenhum antivírus é totalmente seguro o tempo todo, e existe a necessidade de sua
manutenção (atualização) e, antes de tudo, fazer sempre uso do backup para proteger-se
realmente contra perda de dados importantes.

Antispyware
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os AntiSpywares são programas cujo objetivo é tentar eliminar do sistema, através de uma
varredura, spywares, adwares, keyloggers, trojans e outros malwares. As funções destes
programas são semelhantes aos do antivírus, embora ele sempre deve ter cuidado para não
confundi-los.
Exemplo de programas antispyware: Windows Defender, Spybot, Spyware Terminator, Ad-
Aware, Spy Sweeper.

Firewall
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um firewall é um dispositivo de uma rede de


computadores que tem por objetivo aplicar uma
política de segurança a um determinado ponto da
rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes,
proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente
associados a redes TCP/IP.
Este dispositivo de segurança existe na forma
de software e de hardware, a combinação de
ambos normalmente é chamado de “appliance”.
A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da
quantidade de regras que controlam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de
segurança desejado.

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ESTRUTURA DE CERTIFICAÇÃO DIGITAL NO BRASIL

ITI

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) é uma autarquia federal vinculada à Casa
Civil da Presidência da República, cujo objetivo é manter a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP-Brasil, sendo a primeira autoridade da cadeia de certificação – AC Raiz.
A Medida Provisória 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, deu início à implantação do sistema
nacional de certificação digital da ICP-Brasil. Isso significa que o Brasil possui uma infraestrutura
pública, mantida e auditada por um órgão público, no caso, o ITI, que segue regras de
funcionamento estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil, cujos membros, representantes
dos poderes públicos, sociedade civil organizada e pesquisa acadêmica, são nomeados pela
Presidenta da República.
Compete ainda ao ITI estimular e articular projetos de pesquisa científica e de desenvolvimento
tecnológico voltados à ampliação da cidadania digital. Sua principal linha de ação é a
popularização da certificação digital ICP-Brasil e a inclusão digital, atuando sobre questões como
sistemas criptográficos, hardware compatíveis com padrões abertos e universais, convergência
digital de mídias, desmaterialização de processos, entre outras.

ICP Brasil e Autoridades Certificadoras Intermediárias

ICP é a sigla no Brasil para Public Key Infrastructure (PKI) e significa Infraestrutura de Chaves
Públicas. A denominação "Brasil" aqui presente refere-se à Infraestrutura oficial brasileira, ou
ainda, o Sistema Nacional de Certificação digital. É uma estrutura composta de um ou mais
certificadores denominados de Autoridades Certificadoras (AC) que, por meio de um conjunto
de técnicas e procedimentos de suporte a um sistema criptográfico baseando-se em certificados
digitais, consegue assegurar a identidade de um usuário de mídia eletrônica ou assegurar a
autenticidade de um documento suportado ou conservado em mídia eletrônica.
As diversas Infraestruturas de Chaves Públicas existentes hoje no mundo conseguem assegurar
a autenticidade de assinaturas digitais utilizadas atualmente na rede mundial de computadores
de modo a possibilitar, com elevadíssimo grau de segurança, que um usuário de e-mail, por
exemplo, seja realmente o emissor da mensagem e que o receptor seja realmente quem ele diz
ser.
No caso brasileiro, a ICP-Brasil se caracteriza pela presença de um sistema hierárquico ou
vertical, no qual há a presença de uma AC-Raiz (papel realizado pelo Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação), que credencia e audita as ACs Intermediárias pertencentes ao
sistema.

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A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia
de certificação. Ela executa as Políticas de Certificados e as normas técnicas e operacionais
aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir,
distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível
imediatamente subsequente ao seu.
A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados (LCR) e de
fiscalizar e auditar as Autoridades Certificadoras (ACs), Autoridades de Registro (ARs) e demais
prestadores de serviço habilitados na ICP-Brasil. Além disso, verifica se as ACs estão atuando
em conformidade com as diretrizes e normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-
Brasil.
Uma Autoridade Certificadora Intermediária é uma entidade, pública ou privada, subordinada
à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar
certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui
a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina
digitalmente o certificado do assinante, em que o certificado emitido pela AC representa a
declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada).
Cabe também à AC intermediária emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter
registros de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na Declaração de Práticas
de Certificação (DPC). Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras
(ARs) a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da
identificação realizada.

Autoridade de Registo

Uma Autoridade de Registro (AR) é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade
Certificadora. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, validação, encaminhamento
de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e identificação, de forma
presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR manter registros de suas operações.
Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota.

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Tipos de Certificados

Validade
Chave criptográfica
Tipo de máxima
certificado Tamanho Processo de
Mídia armazenadora
( bits) geração
A1 e S1 1024 Software Arquivo 1
A2 e S2 1024 Software
Smart card ou token, sem
2
capacidade de geração de chave
A3 e S3 1024 Hardware
Smart card ou token, com
3
capacidade de geração de chave
A4 e S4 2048 Hardware
Smart card ou token, com
3
capacidade de geração de chave

Certificados A1, A2, A3 e A4 são conhecidos como Certificados de Assinatura Digital. Utilizamos
estes certificados para confirmar nossa identidade na rede e na assinatura de documentos
digitais (petições eletrônicas, por exemplo). Com um desses certificados, estamos aptos a
utilizar o canal Conectividade Social ICP da CEF.
Certificados S1, S2, S3 e S4 são chamados Certificados de Sigilo e utilizados em base de dados,
codificação de documentos e informações sigilosas na rede.

Os mais utilizados são:

A1
Possui um nível de segurança mais baixo;
Seu armazenamento fica no computador em que foi gerado ou pode ser transportado via mídia
ou dispositivo USB comum;
Por meio de uma senha, os dados ficam protegidos, podendo ser acessados e alterados
somente com esta senha.

A3
Possui um nível de segurança alto;
Seu armazenamento fica em um hardware específico: Token USB ou SmartCard, onde foi gerado
o par de chaves; Por tratar-se de um hardware específico para armazenamento, a criptografia é
forte, impossibilitando a interceptação e alteração inadequada das informações do Certificado;
Possui dois tipos de senhas, uma senha PIN e uma senha PUK, e somente com elas, é possível a
utilização e alteração do Certificado Digital.

www.acasadoconcurseiro.com.br 471
Certificado Digital – SSL
Quando o certificado usado é válido e a sua Autoridade Certificadora é confiável, o navegador
mostra um cadeado ao lado do endereço do site. Exemplos: www.bb.com.br, www.google.com.

Certificado Digital – SSL EV


Quando o certificado apresenta a propriedade “Extended Validation” (EV), a barra de endereços
do navegador fica com a cor verde. Exemplos: www.hotmail.com, www.paypal.com

Certificado Digital – Erros


Quando o site acesso apresenta um certificado inválido ou sua Autoridade Certificadora
não é confiável, o navegador apresenta uma mensagem de alerta e, se escolhermos a opção
“Continuar neste site”, mostrará a barra de endereços na cor vermelha e não aparecerá o
cadeado. Exemplo: portal.tj.rs.gov.br

Abaixo as mensagens de erro mais comuns

Mensagem de erro Significado


Não confie nesse site. Em geral, isso indica que o
O certificado de segurança
certificado de segurança foi obtido ou usado de modo
deste site foi revogado.
fraudulento pelo site.
Um site está usando um certificado que foi emitido
O endereço do site não corresponde ao para outro endereço Web. Esse erro poderá ocorrer
endereço no certificado de segurança. se uma empresa possuir diversos sites e utilizar o
mesmo certificado para vários deles.
A data atual é anterior ou posterior ao período de
O certificado de segurança validade do certificado. Os sites devem renovar seus
deste site está desatualizado. certificados com uma autoridade de certificação para
permanecerem atuais.
O certificado foi emitido por uma autoridade de
O certificado de segurança apresentado pelo
certificação que não é reconhecida pelo Internet
site não foi emitido por uma autoridade
Explorer. Sites de phishing costumam usar certificados
certificadora confiável.
falsificados que disparam esse erro.

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TJ-RS – Informática – Prof. Sérgio Spolador

O Internet Explorer encontrou um problema com


um certificado que não se encaixa em nenhum outro
O Internet Explorer encontrou um problema erro. Pode ser que o certificado tenha sido danificado,
com o certificado de segurança do site violado, gravado em formato desconhecido ou esteja
ilegível. Não confie na identidade do site se um
certificado apresentar esse erro.

Certificado Digital autoassinado

Em um certificado auto-assinado os campos “Emitido para” e “Emitido por” precisam ser


rigorosamente iguais. Todo certificado de Autoridade Certificadora Raiz é auto-assinado.
Exemplo: Certificado ICP Brasil v2.

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Certificado Digital – Revogação
A revogação de um certificado digital é o processo de cancelamento deste durante o período
de sua validade. Ela pode ser solicitada a qualquer momento pelo titular do certificado,
sempre que entender que exista a necessidade de realizar o seu cancelamento, devido ao
comprometimento da segurança de sua chave privada ou mudanças das informações do
certificado, entre outros motivos possíveis.

Lista de Certificados Revogados


As Listas de Certificados Revogados (LCR) podem ser definidas como uma estrutura de dados
assinada por uma AC contendo a lista de certificados que não devem ser considerados válidos.
Embora um certificado digital possua uma data para sua expiração, algumas vezes é necessário
que sua validade seja negada antes do término deste prazo. Assim, um certificado pode ser
revogado e, a partir deste momento, ele constará em uma lista de certificados inválidos.
Uma forma de distribuição da lista de certificados revogados é por meio de página Web. O local
onde a lista de certificados revogados encontra-se é adicionado em uma extensão do certificado
digital – Pontos de Distribuição da Lista de Certificados Revogados, conforme abaixo.

Extensões de arquivos utilizados na Certificação Digital

cer – Arquivo com o certificado contendo somente a chave pública.

pfx – Arquivo com o certificado contendo a chave pública e a chave privada

crl – Arquivo com a lista de certificados revogados

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Constituição Federal e Estadual

Professor André Vieira

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Edital

CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Dos Direitos e Garantias Fundamentais: arts. 5.º a 11; Do Poder
Judiciário: arts. 92 a 126; Das Funções Essenciais à Justiça: arts. 127 a 135.
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL: Do Poder Judiciário: arts. 91 a 106; Das Funções Essenciais à Justiça:
arts. 107 a 123.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Dos direitos e deveres


5o individuais e coletivos

6o-11o Dos direitos sociais

12o-13o Da nacionalidade

14o-16o Dos direitos políticos

17o Dos partidos políticos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
DESTINATÁRIOS DO ART. 5º:

Proteção dentro do país. Brasileiros, estrangeiros, pessoas físicas e jurídicas.


Embora o texto do artigo garanta expressamente aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País o exercício de todos os direitos e garantias fundamentais, a
interpretação aqui é sistemática e finalística além desta proteção ser realizada
sem distinção de qualquer natureza. Assim, a proteção dos direitos fundamentais
é reservada a todos os indivíduos, independente de sua nacionalidade ou situação
no Brasil.
A expressão residentes no Brasil, segundo Alexandre Moraes, deve ser interpretada
no sentido de que a Carta Federal só pode assegurar a validade e gozo de direitos
fundamentais dentro do território brasileiro, não excluindo, assim, os estrangeiros
em trânsito pelo território nacional. As pessoas jurídicas também são beneficiárias
dos direitos e das garantias individuais, porque reconhece-se às associações o
direito à existência.

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

www.acasadoconcurseiro.com.br 479
TORTURA – ART. 5º, III e LIII
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

DIREITO DE OPINIÃO – Speech Hate


IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano


material, moral ou à imagem;

LIBERDADE DE CRENÇA RELIGIOSA

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício


dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de


convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em
lei; (ver artigo 15, inciso IV).

DIREITO DE EXPRESSÃO
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;

INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, DA VIDA PRIVADA, DA HONRA E DA IMAGEM


X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

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INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial;

REGRA Inviolabilidade do domicílio

EXCEÇÕES

DIA NOITE

Flagrante delito Flagrante delito

Prestar socorro Prestar socorro

Desastre Desastre

Determinação Judicial X

Key-code Sem consentimento

CPC Art. 172 (06:00/20:00)


CONCEITO DE DIA

J.A.Silva (06:00/18:00)

Sol alto

Nucci Alvorecer/Anoitecer

Pouco importando o horário


Lenza Conjugação de critérios

(06:00/18:00) + Aurora ao crepúsculo

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SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados


e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução proces-
sual penal;

Só será autorizada por ordem judicial nos seguintes casos:

1 Investigação criminal

Interceptação
telefônica

2 Instrução processual penal

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as


qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte,
quando necessário ao exercício profissional;

LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

DIREITO DE REUNIÃO E ASSOCIAÇÃO XV a XXI


XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;

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ASSOCIAÇÃO

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

PROPRIEDADE

XXII – é garantido o direito de propriedade;


XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de


propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

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Justa Valor venal

A indenização dever
Prévia Antecipada

Em dinheiro Em espécie

XXVI
Para pagamentos de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva
A pequena
propriedade Desde que trabalhada pela família
rural
Dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de


suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de
que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e
associativas;
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

  http://entendaocasolegiao.blogspot.com.br/

XXX – é garantido o direito de herança;


XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei
pessoal do de cujus;
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado;
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento
de situações de interesse pessoal;

PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE JURISDICIONAL ‒ ACESSO À JUSTIÇA


XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;

www.acasadoconcurseiro.com.br 485
XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ‒ ANTERIORIDADE


XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL


XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

CRIMES

XLII – a prática do racismo constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL, sujeito à pena


de reclusão, nos termos da lei;
XLIII – a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS e INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA
a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV – constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

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CRIMES INAFIANÇÁVEL IMPRESCRITÍVEL INSUSCETÍVEL

RACISMO X X

AGA X X

TORTURA X X

TRÁFICO X X

TERRORISMO X X

HEDIONDO X X

PENAS

XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o


dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores
e contra eles executadas, ATÉ O LIMITE DO VALOR DO PATRIMÔNIO TRANSFERIDO;

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XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;

PENAS
Recepciona Não recepciona

5
De morte, salvo em caso de guerra
Privação ou restrição da liberdade
declarada, nos termos do art. 84, XIX

Perda de bens De caráter perpétuo

Multa De trabalhos forçados

Prestação social alternativa De banimento

Suspensão ou interdição de direitos Cruéis

XLVII – não haverá penas:


a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;

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XLVIII – a pena será cumprida em ESTABELECIMENTOS DISTINTOS, de acordo com a


NATUREZA DO DELITO, a IDADE e o SEXO do apenado;

Do cumprimento da pena

A
Estabelecimento distinto

B
Natureza do delito

C
Idade

D
Sexo

XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;

www.acasadoconcurseiro.com.br 489
EXTRADIÇÃO

LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,


praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

Nato Jamais

Crime político

Estrangeiro Não será extraditado

Crime de opinião

Antes Crime comum

Naturalizado

Antes / depois Tráfico ilícito

Competência Originária Juízes Federais

Crime Político

Competência Recursal STF


Ordinária

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PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL – XXXVII e LIII


LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela AUTORIDADE COMPETENTE;

PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL


LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA – FRUITS OF THE POISONOUS TREE


LVI – são inadmissíveis, no processo, AS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS;

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA


LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses
previstas em lei;

  

LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem;

www.acasadoconcurseiro.com.br 491
PRESO

LXI – ninguém será PRESO senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;

PRISÃO

LXII – a PRISÃO de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados


imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

PRESO

LXIII – o PRESO será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o PRESO tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;

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PRISÃO

LXV – a PRISÃO ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;


LXVI – ninguém será levado à PRISÃO ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;
LXVII – não haverá PRISÃO civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;

LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora


torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo;
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

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Assistência Jurídica Integral e Gratuita (AJIG)
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além
do tempo fixado na sentença;

CHEGOU A MINHA VEZ!!!


LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;

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LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do


processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta CONSTITUIÇÃO NÃO EXCLUEM OUTROS DECOR-
RENTES DO REGIME E DOS PRINCÍPIOS POR ELA ADOTADOS, ou dos tratados internacionais
em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais SOBRE DIREITOS HUMANOS que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos res-
pectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha mani-
festado adesão.

§,1o Aplicação imediata

§,2o Exemplificativo / não exclui

§,3o 2T # 3/5 # CD e SF # EC

§,4o TPI # Estatuto de Roma

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Questões FCC

1. (112612) 2015 – FCC – TRE-RR – Analista b) permitido se reunir pacificamente, sem


Judiciário – Administrativa armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização ou
São consideradas garantias fundamentais, prévio aviso, desde que a iniciativa não
dentre outras, frustre outra reunião anteriormente
a) os direitos à igualdade, à fraternidade e convocada para o mesmo local.
a dignidade da pessoa humana. c) livre a expressão da atividade intelec-
b) a vedação da pena de morte, o direito tual, artística, científica e de comunica-
de petição e à liberdade. ção, independentemente de censura ou
c) os direitos à vida, à saúde e à segurança. licença.
d) a inafastabilidade da jurisdição, o devi- d) assegurada, nos termos da lei, a presta-
do processo legal e o mandado de segu- ção de assistência religiosa nos estabe-
rança. lecimentos penitenciários.
e) a ação popular, o direito à crítica e a ve- e) livre a criação de associações e, na for-
dação de retrocesso. ma da lei, a de cooperativas, indepen-
dentemente de autorização, sendo
2. (112613) 2015 – FCC – TCE-CE – Técnico de vedada a interferência estatal em seu
Controle Externo-Administração funcionamento.

São exemplos de direitos fundamentais di- 4. (112615) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
fusos, denominados de terceira geração, – Técnico Judiciário – Área Administrativa
previstos na Constituição Federal:
Sobre os Direitos e Deveres Individuais e
a) a liberdade de reunião e as normas de Coletivos definidos na Constituição Federal,
proteção trabalhista. é correto afirmar:
b) o meio ambiente e a defesa dos consu-
midores. a) É livre a manifestação do pensamento,
c) a saúde e a educação. sendo o anonimato protegido em face
d) a liberdade de reunião e a assistência do resguardo à integridade física das
social. pessoas.
e) as liberdades de expressão e de credo. b) Em nenhuma hipótese haverá privação
de direitos por motivo de crença religio-
3. (112614) 2016 – FCC Órgão – TRF – 3ª sa ou de convicção filosófica ou política.
REGIÃO – Técnico Judiciário – Informática c) A expressão de atividade artística é li-
vre, salvo nos casos em que a lei prevê a
Sobre o disposto nos incisos do art. 5º da necessidade de licença específica.
Constituição Federal, é INCORRETO afirmar d) O sigilo das comunicações telefônicas
que é pode ser violado por determinação ju-
dicial nas hipóteses em que a lei estabe-
a) livre o exercício de qualquer trabalho,
lecer para fins de instrução processual
ofício ou profissão, desde que atendi-
penal.
das as qualificações profissionais que a
e) É plena a liberdade de associação para
lei estabelecer.
fins lícitos, inclusive as de caráter para-
militar.

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5. (112616) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) b) brasileira, ainda que a legislação japo-
– Analista Judiciário – Área Administrativa nesa seja mais favorável, pois é a lei
A Constituição Federal estabelece nos Direi- aplicável quando existirem bens imó-
tos e Deveres Individuais e Coletivos que a veis em território nacional.
casa é asilo inviolável, regra que não é apli- c) japonesa, ainda que não seja a mais fa-
cável no caso de determinação judicial, vorável aos filhos de Akira, em razão de
ser o último domicílio do de cujus.
a) a qualquer tempo. d) japonesa, ainda que não seja a mais
b) durante o dia. favorável aos filhos de Akira, tendo em
c) nos finais de semana, apenas. vista a nacionalidade do de cujus.
d) nos feriados religiosos, apenas. e) brasileira, salvo se a lei do Japão for
e) na hipótese de tráfico ilícito de entor- mais favorável aos filhos de Akira.
pecentes e drogas afins, apenas.
8. (112619) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico
6. (112617) 2015 – FCC – DPE-SP – Oficial de Ministerial – Sem Especialidade
Defensoria Pública
De acordo com a Constituição Federal, den-
Considere as seguintes assertivas a respeito tre os direitos e garantias individuais e co-
dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos: letivos, considera-se crime inafiançável e
I – São gratuitas as ações de habeas corpus imprescritível a prática
e habeas data. a) do racismo e a ação de grupos armados,
II – São gratuitos o registro civil de nasci- civis ou militares, contra a ordem cons-
mento, a certidão de óbito e a certidão de titucional e o Estado Democrático.
matrimônio com as devidas averbações. b) do racismo, bem como a tortura e o trá-
III – A prática do racismo constitui crime fico ilícito de entorpecentes e drogas
inafiançável e imprescritível. afins.
IV – A lei penal não retroagirá, salvo para c) do racismo, bem como a tortura, ape-
beneficiar o réu. nas.
d) da tortura, o tráfico ilícito de entorpe-
Está correto o que se afirma em centes e drogas afins e a ação de gru-
a) I, II e IV, apenas. pos armados, civis ou militares, contra a
b) I, II, III e IV. ordem constitucional e o Estado Demo-
c) I, III e IV, apenas. crático.
d) II e III, apenas. e) da tortura e a ação de grupos armados,
e) I e IV, apenas. civis ou militares, contra a ordem cons-
titucional e o Estado Democrático, ape-
nas.
7. (112618) 2015 – FCC – TRE-AP – Técnico
Judiciário – Administrativa
9. (112620) 2014 – FCC – METRÔ-SP – Advoga-
Akira, japonês, faleceu no seu país de ori- do Júnior
gem, onde estava domiciliado, deixando fi-
lhos brasileiros e dois imóveis em Sergipe, Christian, empresário alemão, vivia há anos
em relação aos quais, será aplicável à suces- no Brasil com sua esposa brasileira e filhos
são a lei brasileiros. Faleceu em trágico acidente aé-
reo, deixando diversos bens no Brasil. A su-
a) brasileira, ainda que a legislação japo- cessão dos bens situados no Brasil, em be-
nesa seja mais favorável, tendo em vista nefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,
a nacionalidade brasileira dos filhos de será regulada
Akira.

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a) pela lei brasileira ou pela lei pessoal dos e) pode ser exercido independentemente
pais do de cujus, caso esta última seja de aviso à autoridade competente.
mais favorável.
b) obrigatoriamente pela lei brasileira. 12. (112623) 2014 – FCC – DPE-PB – Defensor
c) obrigatoriamente pela lei pessoal do de Público
cujus.
d) obrigatoriamente pela lei pessoal dos Em relação aos eventos públicos de defesa
pais do de cujus. da legalização ou descriminalização do uso
e) pela lei brasileira ou pela lei pessoal do de drogas, o Supremo Tribunal Federal de-
de cujus, caso esta última seja mais fa- cidiu que são
vorável. a) vedados, pois configuram o crime de
apologia de fato criminoso.
10. (112621) 2014 – FCC – TCE-PI – Auditor b) admitidos, uma vez que correspondem
Fiscal de Controle Externo ao exercício dos direitos de reunião e
De acordo com o direito de associação cons- de manifestação de pensamento.
titucionalmente previsto, c) vedados, pois configuram o crime de in-
duzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso
a) as associações poderão ter caráter pa- indevido de droga.
ramilitar. d) admitidos, uma vez que correspondem
b) as atividades das associações somente ao exercício dos direitos de associação
poderão ser suspensas por decisão judi- e de manifestação de pensamento.
cial transitada em julgado. e) admitidos, uma vez que correspondem
c) as associações podem representar seus ao exercício dos direitos de associação
filiados em juízo, desde que expressa- e de resistência.
mente autorizadas.
d) a constituição de associações e de co- 13. (112624) 2014 – FCC – SEFAZ-PE – Auditor
operativas depende de autorização, na Fiscal do Tesouro Estadual
forma da lei.
e) as associações não sofrerão interferên- Considere os direitos fundamentais a seguir
cia estatal no seu funcionamento, salvo enunciados:
as entidades classistas. I – direito à felicidade.
II – direito à assistência aos desamparados.
11. (112622) 2014 – FCC – TCE-PI – Auditor
Fiscal de Controle Externo III – direito à inclusão das pessoas portado-
ras de deficiência na comunidade.
O direito de reunião, constitucionalmente IV – direito à proteção em face da automa-
previsto, ção.
a) permite, em locais públicos, a manifes- V – direito à proteção do patrimônio genético.
tação pacífica de agentes de segurança São explícita e expressamente previstos no
que estejam portando suas armas. ordenamento constitucional brasileiro APE-
b) pode ser exercido independentemente de NAS os direitos fundamentais mencionados
autorização da autoridade competente. em
c) não pode ser limitado por legislação in-
fraconstitucional. a) I e II.
d) autoriza a concorrência entre manifes- b) III, IV e V.
tações no mesmo local, com preponde- c) II, III e IV.
rância democrática daquela com maior d) I, IV e V.
número de participantes. e) I, III e V.

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14. (112625) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do d) aos brasileiros que estejam dentro ou
CNMP – Administração fora do País.
e) indistintamente a todos os que estejam
É assegurada na Constituição Federal a se- no território nacional.
guinte garantia fundamental:
a) Homens e mulheres são absolutamente 17. (112628) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
iguais em direitos e obrigações. – Analista Judiciário – Área Administrativa
b) É plenamente livre o exercício de qual- Uma casa localizada no município de Sal-
quer trabalho, ofício ou profissão. vador foi invadida pela polícia em razão de
c) Ninguém poderá ser compelido a asso- um chamado telefônico. Esse fato gerou
ciar-se ou a permanecer associado. grande discussão na comunidade soteropo-
d) Em nenhuma circunstância haverá pe- litana porque, nos termos do artigo 5º , XI,
nas cruéis ou de morte, de caráter per- da Constituição Federal, a casa é asilo invio-
pétuo, de trabalhos forçados e de bani- lável do indivíduo, NÃO podendo a polícia
mento. nela penetrar ainda que
e) É livre a manifestação do pensamento,
inclusive pelo anonimato. a) com o consentimento do morador.
b) em caso de flagrante delito.
15. (112626) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico c) em caso de desastre.
Judiciário – Área Administrativa d) por determinação judicial, à noite.
e) para prestar socorro.
NÃO se encontra arrolado como fundamen-
tal pela Constituição Federal o Direito: 18. (112629) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
a) ao meio ambiente ecologicamente – Técnico Judiciário – Área Administrativa
equilibrado. Um dos capítulos mais importantes da
b) à informação de interesse geral, a ser Constituição Federal é o que trata dos direi-
prestada pelos órgãos públicos. tos e deveres individuais e coletivos, tanto
c) à defesa do consumidor, na forma da que é matéria elevada à condição de cláu-
lei. sula pétrea, ou seja, são dispositivos consti-
d) ao equilíbrio nas relações contratuais tucionais que não podem ser alterados nem
privadas. mesmo por Proposta de Emenda à Consti-
e) à educação. tuição (PEC). É regra atinente esses direitos
e deveres individuais e coletivos a
16. (112627) 2013 – FCC – PGE-BA – Analista
de Procuradoria – Área de Apoio Adminis- a) livre manifestação, garantido o anoni-
trativo mato.
b) gratuidade das ações de habeas corpus
O princípio segundo o qual todos são iguais e habeas data.
perante a lei,sem distinção de qualquer na- c) possibilidade de reunião pacífica, sem
tureza, garantindo-se a inviolabilidade do armas, em local aberto ao público, de-
direito à vida, à liberdade, à igualdade,à se- pendendo apenas de autorização.
gurança e à propriedade, aplica-se, confor- d) livre locomoção em território nacional a
me expressa disposição constitucional e em qualquer tempo.
relação ao enunciado no art. 5º : e) concessão de extradição de estrangeiro
a) aos brasileiros e aos estrangeiros resi- por crime político ou de opinião.
dentes no País.
b) aos brasileiros natos e naturalizados.
c) aos brasileiros natos.

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19. (112630) 2014 – FCC – TRF – 3ª REGIÃO – e) realizada, mediante prévia autorização
Analista Judiciário – Área Judiciária da autoridade competente
Sobre o direito de associação, a Constituição
Federal estabelece que 21. (112632) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico Mi-
nisterial – Diligências e Apoio Administrativo
a) ninguém será compelido a associar-se
ou a permanecer associado. Com relação aos direitos e deveres individu-
b) é plena a liberdade de associação para ais e coletivos é INCORRETO afirmar:
qualquer finalidade. a) São assegurados, nos termos da lei, a
c) a criação de associações e de cooperati- proteção às participações individuais
vas dependem de autorização para seu em obras coletivas e à reprodução da
funcionamento e se sujeitam à interfe- imagem e voz humanas, exceto nas ati-
rência estatal. vidades desportivas.
d) as associações poderão ser compulso- b) São assegurados, nos termos da lei, o
riamente dissolvidas independente- direito de fiscalização do aproveitamen-
mente de decisão judicial. to econômico das obras que criarem ou
e) as entidades associativas não têm legi- de que participarem aos criadores, aos
timidade para representar seus filiados intérpretes e às respectivas representa-
judicial ou extrajudicialmente. ções sindicais e associativas.
20. (112631) 2014 – FCC – Prefeitura de Cuiabá c) Aos autores pertence o direito exclusivo
– MT – Procurador Municipal de utilização, publicação ou reprodução
de suas obras, transmissível aos herdei-
Um grupo de universitários pretende orga- ros pelo tempo que a lei fixar.
nizar uma passeata pelas ruas do centro de d) A sucessão de bens de estrangeiros situ-
Cuiabá, em defesa da descriminalização do ados no país será regulada pela lei bra-
uso de entorpecentes para fins terapêuticos sileira em benefício do cônjuge ou dos
e recreativos. Nesta hipótese, considerada a filhos brasileiros, sempre que não lhes
disciplina constitucional dos direitos e garan- seja mais favorável a lei pessoal do de
tias fundamentais, a manifestação poderá ser cujus.
a) realizada, independentemente de auto- e) Não há crime sem lei anterior que o de-
rização, por ser expressamente vedada fina, nem pena sem prévia cominação
a interferência estatal no funcionamen- legal, sendo que a lei penal não retroa-
to de associações. girá, salvo para beneficiar o réu.
b) impedida, mediante decisão da auto-
ridade administrativa competente, na 22. (112633) 2013 – FCC – TRT – 1ª REGIÃO (RJ)
medida em que a Constituição somen- – Técnico Judiciário – Área Administrativa
te assegura a liberdade de reunião para Dentre os direitos assegurados na Consti-
fins lícitos, sendo esta norma constitu- tuição Federal que regem os processos judi-
cional autoexecutável. ciais está o direito
c) impedida, por não possuir fins lícitos, des-
de que mediante determinação judicial, a) à produção de quaisquer provas, em
em função da reserva jurisdicional exis- qualquer tempo e procedimento, ainda
tente para restrição do direito de reunião. que obtidas por meios ilícitos, em de-
d) realizada, independentemente de au- corrência do princípio constitucional da
torização, desde que não frustre outra ampla defesa.
manifestação convocada para o mesmo b) de deduzir pedido e apresentar defesa,
local, bastando prévio aviso à autorida- por via oral, independentemente do
de competente. tipo de procedimento aplicado ao caso.

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c) a juízo ou tribunal de exceção. c) poderá exigir judicialmente o cumpri-
d) à inafastabilidade do controle jurisdicio- mento de direitos de que são titulares
nal de lesão ou ameaça a direito. os seus associados e não poderá ser
e) de a parte formular pedido e deduzir compulsoriamente dissolvida, sequer
defesa independentemente de consti- por decisão judicial.
tuir advogado. d) poderá exigir judicialmente o cumpri-
mento de direitos de que são titulares
23. (112634) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de os seus associados e somente poderá
Apoio Especializado ser compulsoriamente dissolvida por
decisão judicial transitada em julgado.
Um grupo de alunos de determinada univer- e) poderá exigir judicialmente o cumpri-
sidade particular criou associação civil com mento de direitos de que são titulares
o objetivo de zelar pelo direito à educação os seus associados e somente poderá
dos alunos associados. Em razão de greve ser compulsoriamente dissolvida por
dos professores da universidade por longo decisão judicial, ainda que não transita-
período, não foi possível cumprir naquele da em julgado.
ano o conteúdo programático das disciplinas
dos cursos oferecidos, motivando a referida 24. (112635) 2013 – FCC – AL-PB – Assessor
associação de alunos a organizar diversas Técnico Legislativo
manifestações para exigir o abatimento do
valor da mensalidade escolar durante a pa- A Constituição Federal brasileira assegura,
ralisação. A violência empregada pelos alu- nos termos da lei:
nos e pela Polícia Militar ensejou dezenas
de pessoas feridas. O reitor da universidade a) Privilégio permanente aos autores de
pretende pleitear judicialmente a dissolu- inventos industriais para sua utilização,
ção da associação, sob o argumento de que bem como proteção às criações indus-
a entidade seria organização paramilitar. A triais, à propriedade das marcas, aos
associação, por sua vez, autorizada pelos nomes de empresas e a outros signos
seus filiados, intenta obter ordem judicial distintivos.
que reduza o valor da mensalidade escolar b) A proteção às participações individuais
durante a paralização dos professores e que em obras coletivas e à reprodução da
determine a restituição dos valores pagos imagem e voz humanas, inclusive nas
a maior em favor dos seus filiados. Diante atividades desportivas.
desse quadro e considerando as normas da c) O direito de petição aos Poderes Pú-
Constituição Federal brasileira aplicáveis ao blicos contra ilegalidade ou abuso de
caso, a associação poder, mediante o pagamento de taxa
administrativa fixada por Lei Comple-
a) não poderá exigir judicialmente o cum- mentar Estadual.
primento de direitos de que são titula- d) O acesso a todos à informação sendo
res os seus associados e não poderá ser vedado, em qualquer hipótese resguar-
compulsoriamente dissolvida, sequer dar o sigilo da fonte.
por decisão judicial. e) A interferência estatal na criação e fun-
b) não poderá exigir judicialmente o cum- cionamento de associações e cooperati-
primento de direitos de que são titula- vas, visando o cumprimento das normas
res os seus associados e somente pode- estabelecidas na Carta Magna.
rá ser compulsoriamente dissolvida por
decisão judicial, ainda que não transita-
da em julgado.

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25. (112636) 2013 – FCC – PGE-BA – Analista de


Procuradoria – Área de Apoio Calculista
Dentre os direitos e garantias fundamentais
previstos no art. 5º, da Constituição Federal,
inclui-se:
a) Ser julgado pelo Tribunal do Júri nos ca-
sos de crimes de exceção.
b) Ser preso somente por ordem da autori-
dade judiciária competente.
c) O livre exercício, nos termos da lei, de
qualquer trabalho, ofício ou profissão.
d) A propriedade da herança aos herdeiros
do falecido.
e) Receber dos órgãos públicos informa-
ções de seu interesse particular.

Gabarito:  1. (112612) D 2. (112613) B 3. (112614) B 4. (112615) D 5. (112616) B 6. (112617) C 7. (112618) E 
8. (112619) A 9. (112620) E 10. (112621) C 11. (112622) B 12. (112623) B 13. (112624) C 14. (112625) C 15. (112626) D 
16. (112627) A 17. (112628) D 18. (112629) B 19. (112630) A 20. (112631) D 21. (112632) A 22. (112633) D 
23. (112634) D 24. (112635) B 25. (112636) E

www.acasadoconcurseiro.com.br 505
2 a
CAPÍTULO II
Geração / Dimensão

DOS DIREITOS SOCIAIS


Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.

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www.acasadoconcurseiro.com.br 507
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:

Destinatários do Art. 7o

Urbano
Rural
Doméstico
Avulso
Aprendiz
Servidor Público
Oficial das Forças Armadas

I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos
de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do
normal;

508 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da lei;
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas;
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX,
XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a
sua integração à previdência social.

www.acasadoconcurseiro.com.br 509
VELHAS NA TPM

V Vestuário

E Educação
SALÁRIO MÍNIMO

L Lazer

H Higiene

A Alimentação

S Saúde

T Transporte
Art. 7 o IV

P Previdência Social

M Moradia

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ANTES DA EC 72
SIDRA FLA
IV
EMPREGADO DOMÉSTICO

VI

VIII

XV

XXI

XVII

XVIII

XIX

XXIV

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NÃO TEM DIREITO
V

XI

EMPREGADO DOMÉSTICO
XIV

XX

XXIII

XXVII

XXIX

XXXII

XXXIV

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PROIBIÇÃO PRA JORNADA INSALUBRE é IGUAL PIPA PRO AUTO


1 – PROIBIÇÃO de distinção de trabalho manual, técnico e intelectual;
2 – PRAzo prescricional 2 pra 5;
3 – JORNADA de seis horas ininterruptas com revezamento
4 – INSALUBRidade, Penosidade e Periculosidade;
5 – IGUALdade entre trabalhador permanente e avulso
6 – PIso Salarial;
7 – PArticipação nos lucros;
8 – PROteção do mercado de trabalho da mulher e;
9 – proteção em face da AUTOmação;

Observação: O FGTS do empregado doméstico passou a ser exigido a partir de:

Dia Mês Ano

1o 10 2015

www.acasadoconcurseiro.com.br 513
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios institui-rão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIn 2.135-4)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV,
VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

SERVIDORES PÚBLICOS
IV

< 880 VII

VIII

IX

XII

514 www.acasadoconcurseiro.com.br
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XIII

XV

XVI

XVII

XVIII XIX

XX

XXII

XXX

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Art. 142,
VIII MILITARES

VIII

XII
FORÇAS ARMADAS

XVII

XVIII

XIX

XXV

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Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência
e a intervenção na organização sindical;
II – é vedada a criação de mais de uma organização
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial,
que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município;
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas;

IV – a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional,


será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical
respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a
cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Votar

Aposentado Filiado

Ser votado

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de


colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

www.acasadoconcurseiro.com.br 517
VII
IV

VII
III

VI
II
Considerações

o
V
I

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

Prazo %
Parcial 72h X

Alcança Serviços ou Atividades essenciais

Cuidado 114, §, 3o

Paralisações
Prazo %
Total 48h X

Lock out Greve do empregador

Cuidado
Pagamento do salário ainda que
o empregado não tenha trabalhado.

Lei 7783/89
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do EMPREGADOR, com o
objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos
empregados (LOCK OUT).

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Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e
deliberação.

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

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Questões FCC

1. (112637) 2016 – Banca – FCC – TRF – 3ª à remuneração e à participação na ges-


REGIÃO – Analista Judiciário – Contadoria tão da empresa.
d) Para o trabalho realizado em turnos
Entre os direitos sociais, a Constituição Fe- ininterruptos de revezamento, a jorna-
deral garante os direitos dos trabalhadores, da será sempre de seis horas.
EXCETO: e) É assegurada a eleição, em todas as em-
a) Relação de emprego protegida contra presas, de um representante dos em-
despedida arbitrária ou sem justa cau- pregados com a finalidade exclusiva de
sa, nos termos de lei complementar, promover o entendimento direto com
que preverá indenização compensató- os empregadores.
ria, dentre outros direitos.
b) Salário-família pago em razão do de- 3. (112639) 2016 – FCC – TRT – 14ª Região (RO e
pendente do trabalhador de baixa ren- AC) – Técnico Judiciário – Área Administrativa
da, nos termos da lei. No tocante à associação sindical, considere:
c) Seguro contra acidentes do trabalho,
a cargo do empregador, sem excluir a I. A lei poderá exigir autorização do Estado
indenização a que este está obrigado para a fundação de sindicato, vedadas ao
quando incorrer em dolo ou culpa. Poder Público a interferência e a interven-
d) Participação nos lucros ou resultados ção na organização sindical.
da empresa, vinculada à remuneração, II. É vedada a criação de mais de uma or-
nos termos da lei. ganização sindical, em qualquer grau, re-
e) Duração do trabalho normal não supe- presentativa de categoria profissional ou
rior a oito horas diárias e quarenta e econômica, na mesma base territorial, que
quatro semanais, facultadas a compen- será definida pelos trabalhadores ou em-
sação de horários e a redução da jorna- pregadores interessados, não podendo ser
da, mediante acordo ou convenção co- inferior à área de um Município.
letiva de trabalho. III. O aposentado filiado tem direito a votar
e ser votado nas organizações sindicais.
2. (112638) 2016 – FCC – TRF – 3ª REGIÃO –
Analista Judiciário – Biblioteconomia IV. Para empresas com cento e cinquenta
empregados, é assegurada a eleição de um
Acerca dos direitos sociais assegurados pela representante destes com a finalidade ex-
Constituição Federal, é correto afirmar: clusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores.
a) A remuneração do serviço extraordiná-
rio será sempre superior em cinquenta De acordo com a Constituição Federal, está
por cento à do normal. correto o que se afirma APENAS em
b) O salário-família é direito apenas do
trabalhador considerado de baixa ren- a) I, II e IV.
da, nos termos definidos em lei. b) I e III.
c) É assegurada ao empregado a participa- c) II, III e IV.
ção nos lucros ou resultados, vinculada d) II e III.
e) I, III e IV.

www.acasadoconcurseiro.com.br 521
4. (112640) 2016 – FCC – TRT – 23ª REGIÃO (MT) 6. (112642) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS)
– Analista Judiciário – Área Administrativa – Analista Judiciário – Área Judiciária
Sobre os direitos sociais na Constituição Fe- Considere as afirmações abaixo.
deral brasileira, considere:
I. Pode a lei exigir o registro do sindicato no
I – O piso salarial garantido é aquele pro- órgão competente, em que pese a Consti-
porcional à extensão e à complexidade do tuição Federal vede a interferência e a in-
trabalho. tervenção do Poder Público na organização
II – A irredutibilidade do salário é garantia sindical.
absoluta dos trabalhadores urbanos e ru- II. É obrigatória a participação dos sindica-
rais. tos nas negociações coletivas de trabalho,
III – A garantia de salário, nunca inferior ao que poderão admitir jornada superior a seis
mínimo, não alcança aqueles que percebem horas para trabalho realizado em turnos
remuneração variável. ininterruptos de revezamento.
IV – O prazo de prescrição da ação quanto III. Sindicato é parte legítima para impetrar
aos créditos resultantes das relações de tra- mandado de segurança coletivo para defesa
balho é de cinco anos, até o limite de dois dos interesses de seus membros, ainda que
anos após a extinção do contrato de traba- esteja em funcionamento há menos de um
lho. ano, devendo ser proposto perante a Justiça
do Trabalho quando o ato questionado en-
Está correto o que consta APENAS em volver matéria sujeita à sua jurisdição.
a) I e IV. IV. Em que pese a Constituição Federal ga-
b) II e III. ranta a liberdade de associação sindical do
c) I, III e IV. servidor público, condiciona seu exercício à
d) II, III e IV. edição de lei que trate dos serviços ou ativi-
e) I e II. dades essenciais à comunidade, sendo que
eventual omissão do legislador pode ser su-
5. (112641) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS) prida através de decisão proferida em man-
– Analista Judiciário – Área Judiciária dado de injunção.

A Constituição Federal do Brasil de 1988 Está correto o que se afirma APENAS em


inovou ao apresentar um rol de direitos a) I e II.
constitucionais dos trabalhadores, inserin- b) I e III.
do no seu artigo 7° , dentre outros, c) I, II e III.
a) o auxílio alimentação e a cesta básica. d) II e III e IV.
b) o piso salarial proporcional à extensão e e) III e IV.
complexidade do trabalho.
c) o habeas data para conhecimento de 7. (112643) 2016 – FCC – TRT – 23ª REGIÃO (MT)
informações constantes de registros pú- – Técnico Judiciário – Área Administrativa
blicos do trabalhador. A respeito do direito ao trabalho, considere:
d) a pensão por morte e o seguro de vida.
e) o direito exclusivo de utilização, publi- I – É facultativa a participação dos sindica-
cação e exploração econômica de in- tos nas negociações coletivas de trabalho.
venções do trabalhador. II – Pessoas a partir de dezesseis anos po-
dem ser contratadas para trabalhos notur-
nos, perigosos ou insalubres.

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

III – Nas empresas de mais de duzentos d) independe de autorização, sendo veda-


empregados é assegurada a eleição de um da a interferência estatal em seu fun-
representante destes com a finalidade ex- cionamento.
clusiva de promover-lhes o entendimento e) depende de autorização expressa do
direto com os empregadores. órgão público competente, sendo esta-
IV – Pessoas a partir de doze anos podem belecida a interferência estatal em seu
trabalhar na condição de aprendiz. funcionamento apenas para verificação
da regularidade de seus empregados.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV. 10. (112646) 2015 – FCC – TRE-PB – Técnico
b) I e IV, apenas. Judiciário – Área Administrativa
c) II e IV, apenas. Dentre os direitos fundamentais sociais
d) I e III, apenas. consagrados pela Constituição Federal, NÃO
e) III, apenas. se encontra arrolado o direito (ADAPTADA /
POR TER SIDO ANULADA)
8. (112644) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) –
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado a) ao transporte.
b) à saúde.
Nos termos da Constituição Federal, é direi- c) à vida.
to social a d) à moradia.
a) despoluição dos rios. e) à felicidade.
b) proteção à maternidade.
c) criação de praças públicas. 11. (112647) 2014 – FCC – TRT – 2ª REGIÃO
d) regulamentação de atividades de lazer. (SP) – Técnico Judiciário – Tecnologia da
e) regulamentação da lei do silêncio. Informação
Entre os direitos dos trabalhadores urbanos
9. (112645) 2016 – FCC – TRT – 14ª Região e rurais assegurados pela Constituição Fe-
(RO e AC) – Analista Judiciário – Oficial de deral, encontra-se
Justiça Avaliador Federal
a) o seguro desemprego, ainda que em
Um grupo de advogados que trabalham ex- caso de desemprego voluntário.
clusivamente perante a Justiça do Trabalho, b) a remuneração do serviço extraordiná-
deseja criar uma Associação visando ajudar rio superior, no mínimo, à quarenta por
trabalhadores exclusivos de empresas de cento a do normal.
telecomunicações. De acordo com a Consti- c) a remuneração do trabalho noturno em
tuição Federal, a criação de associações patamar não inferior à cinquenta por
a) depende de autorização expressa do cento do diurno.
órgão público competente, sendo esta- d) a eliminação dos riscos inerentes ao tra-
belecida a interferência estatal em seu balho por meio de normas de saúde, hi-
funcionamento para qualquer hipótese. giene e segurança.
b) independe de autorização, sendo esta- e) a assistência gratuita aos filhos e de-
belecida a interferência estatal em seu pendentes desde o nascimento até 5
funcionamento em qualquer hipótese. (cinco) anos de idade em creches e pré-
c) depende de autorização expressa do ór- -escolas.
gão público competente, sendo vedada
a interferência estatal em seu funciona-
mento.

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12. (112648) 2014 – FCC – METRÔ-SP – Advogado e) é obrigatória a participação dos sindica-
Júnior tos nas negociações coletivas de traba-
lho.
Mateus, trabalhador operário aposenta-
do, é filiado à determinada organização 14. (112650) 2014 – FCC – SEFAZ-PE – Auditor
sindical. Em meados de 2014, realizar-se-á Fiscal do Tesouro Estadual
eleição na citada organização sindical. Nos
termos da Constituição Federal, é correto Considere os direitos fundamentais a seguir
afirmar que Mateus enunciados:
a) tem direito a voto e a ser votado. I – direito à felicidade.
b) não pode votar nem ser votado, embo- II – direito à assistência aos desamparados.
ra possa estar presente e acompanhar a III – direito à inclusão das pessoas portado-
eleição. ras de deficiência na comunidade.
c) tem direito apenas de voto.
d) tem direito apenas a ser votado. IV – direito à proteção em face da automa-
e) não pode votar nem ser votado, nem ção.
mesmo acompanhar a eleição. V – direito à proteção do patrimônio genético.
São explícita e expressamente previstos no
13. (112649) 2014 – FCC – TJ-AP – Analista Judi- ordenamento constitucional brasileiro APE-
ciário – Área Administrativa – Administração NAS os direitos fundamentais mencionados
É livre a associação profissional ou sindical, em
observado o seguinte: a) I e II.
a) a lei poderá exigir autorização do Esta- b) III, IV e V.
do para a fundação de sindicato que de- c) II, III e IV.
pende de autorização do Poder Público d) I, IV e V.
na forma da lei, inclusive no que se re- e) I, III e V.
fere ao registro no órgão competente.
b) é permitida a criação de mais de uma 15. (112651) 2014 – FCC – TJ-AP – Técnico
organização sindical, em qualquer grau, Judiciário – Área Judiciária e Administrativa
representativa de categoria profissional
É direito social dos trabalhadores urbanos e
ou econômica, na mesma base territo-
rurais
rial, que será definida pelos trabalhado-
res ou empregadores interessados, não a) a duração do trabalho normal não su-
podendo ser inferior à área de um Mu- perior a seis horas diárias e quarenta
nicípio. semanais.
c) a assembleia geral fixará a contribuição b) a licença à gestante, sem prejuízo do
que, em se tratando de categoria profis- emprego e do salário, com a duração de
sional, será descontada em folha, para noventa dias.
custeio do sistema confederativo da c) o aviso-prévio proporcional ao tempo
representação sindical respectiva, des- de serviço, sendo, no mínimo, de no-
de que não exista contribuição análoga venta dias, nos termos da lei.
prevista em lei para a categoria. d) a proteção em face da automação, na
d) o aposentado filiado não tem direito a forma da lei complementar.
votar e ser votado nas organizações sin- e) o seguro contra acidentes de trabalho,
dicais. a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa.

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

16. (112652) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico e) irredutibilidade do salário, independen-


Judiciário – Área Administrativa temente de disposição em convenção
ou acordo coletivo, salvo em caso de
De acordo com a Constituição Federal, NÃO força maior ou prejuízos devidamente
constitui direito fundamental social: comprovados.
a) a educação.
b) o trabalho. 19. (112655) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico
c) a moradia. Ministerial – Sem Especialidade
d) a crítica. Marcos é empregado sindicalizado eleito
e) a saúde. para o cargo de diretor sindical suplente. Ká-
tia é empregada sindicalizada eleita para o
17. (112653) 2015 – FCC – TCE-CE – Procurador cargo de representante sindical. Nestes ca-
de Contas sos, salvo se cometer falta grave nos termos
A Constituição brasileira de 1988 assegura da lei, é VEDADA a dispensa
à categoria dos trabalhadores domésticos o a) de Marcos e Kátia, a partir do registro
direito, dentre outros, a da candidatura até 6 meses após o final
a) piso salarial proporcional à extensão e à do mandato.
complexidade do trabalho. b) de Marcos e Kátia, a partir do registro
b) remuneração do serviço extraordinário da candidatura até 1 ano após o final do
superior, no mínimo, em cinquenta por mandato.
cento à do normal. c) apenas de Kátia, a partir do registro da
c) participação nos lucros ou resultados, candidatura até 1 ano após o final do
desvinculada da remuneração, e, excep- mandato, uma vez que Marcos foi eleito
cionalmente, participação na gestão da suplente.
empresa, conforme definido em lei. d) apenas de Kátia, a partir do registro da
d) jornada de seis horas para o trabalho re- candidatura até 6 meses após o final do
alizado em turnos ininterruptos de reve- mandato, uma vez que Marcos foi eleito
zamento, salvo negociação coletiva. suplente.
e) proteção em face da automação, na for- e) apenas de Marcos, a partir do registro
ma da lei. da candidatura até 6 meses após o final
do mandato, uma vez que Kátia não foi
18. (112654) 2015 – FCC – TRT – 3ª Região (MG) eleita para o cargo de diretor suplente.
– Técnico Judiciário – Área Administrativa
20. (112656) 2015 – FCC – MPE-PB – Técnico
De acordo com a Constituição Federal de Ministerial – Sem Especialidade
1988, dentre os direitos sociais assegurados
ao trabalhador, NÃO está a No tocante aos Direitos Sociais, é INCORRE-
TO afirmar que são direitos dos trabalhado-
a) introdução do terço constitucional so- res urbanos e rurais,
bre as férias.
b) proteção em face de automação, na for- a) a irredutibilidade do salário, salvo o dis-
ma da lei. posto em convenção ou acordo coleti-
c) criação dos turnos ininterruptos de re- vo.
vezamento com jornada especial de 6 b) o piso salarial proporcional à extensão e
horas diárias. à complexidade do trabalho.
d) criação de licença paternidade, de cinco c) a assistência gratuita aos filhos e depen-
dias. dentes desde o nascimento até os 10
anos de idade em creches e pré-escolas.

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d) a jornada de 6 horas para o trabalho re- e) repouso semanal remunerado, prefe-
alizado em turnos ininterruptos de reve- rencialmente aos sábados e aos domin-
zamento, salvo negociação coletiva. gos.
e) a proteção em face da automação, na
forma da lei. 23. (112659) 2013 – FCC – TRT – 18ª Região
(GO) – Técnico Judiciário – Área Administra-
21. (112657) 2013 – FCC – MPE-MA – Técnico tiva
Ministerial – Execução de Mandados
Priscila trabalha como empregada domésti-
Gilda, 13 anos de idade, Valquíria, 14 anos ca na residência de Paula na cidade de Goi-
de idade, e Marília, 15 anos de idade, são ir- ânia desde o ano de 2009. A empregadora
mãs. No final do ano pretendem viajar para deixou de pagar, no último ano de 2012,
visitar seus avós no estado do Rio de Janei- verbas decorrentes de férias. Neste caso,
ro. Assim, decidem procurar emprego obje- nos termos preconizados pela Constituição
tivando recursos para a referida viagem. De Federal de 1988, Priscila terá ação, quanto
acordo com a Constituição Federal brasilei- aos créditos resultantes da sua relação de
ra, trabalho, com prazo prescricional de :
a) todas as irmãs podem trabalhar, mas a) cinco anos, até o limite de três anos
Gilda só poderá laborar na condição de após a extinção do contrato de traba-
aprendiz. lho.
b) Gilda, Valquíria e Marília podem traba- b) três anos independentemente da extin-
lhar, porém na condição de aprendiz. ção do contrato de trabalho.
c) somente Marília poderá trabalhar, po- c) três anos, até o limite de dois anos após
rém na condição de aprendiz. a extinção do contrato de trabalho.
d) nenhuma das irmãs poderá trabalhar, d) cinco anos, até o limite de dois anos
inclusive na condição de aprendiz, que após a extinção do contrato de traba-
só é permitida a partir dos 16 anos. lho.
e) somente Valquíria e Marília podem tra- e) dez anos, até o limite de três anos após
balhar, porém na condição de aprendiz. a extinção do contrato de trabalho.

22. (112658) 2013 – FCC – MPE-AM – Agente 24. (112660) 2013 – FCC – TRT – 5ª Região (BA)
Técnico – Jurídico – Analista Judiciário – Área Administrativa
É um direito constitucional dos trabalhado- A exigência, pela sociedade, dos chamados
res urbanos e rurais: direitos sociais teve como marco a Revolu-
ção Industrial no século XIX; tais direitos
a) remuneração do serviço extraordinário passaram a figurar nas constituições pela
superior, no mínimo, em cinquenta por primeira vez no início do Século XX. No Bra-
cento à do normal. sil, mais especificamente no termos do arti-
b) relação de emprego, protegida contra go 6º da Constituição Federal, é direito so-
despedida arbitrária ou sem justa causa, cial
nos termos de lei especial.
c) seguro-desemprego, em caso de de- a) a inadmissibilidade de obtenção de pro-
semprego voluntário ou involuntário. vas ilícitas no processo.
d) jornada de seis horas para o trabalho re- b) a proteção à maternidade e à infância.
alizado em turnos ininterruptos de reve- c) a garantia do direito à herança.
zamento, vedada negociação coletiva. d) o direito autoral pelo tempo que a lei fixar.
e) a garantia ao direito à propriedade.

526 www.acasadoconcurseiro.com.br
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25. (112661) 2015 – FCC – MPE-PB – Analista


Ministerial – Auditor de Contas Públicas
Berenice, trabalhadora urbana, está grávi-
da e prestes a dar a luz. Dentre os direitos
sociais constantes na Constituição Federal,
Berenice terá assistência gratuita ao filho
desde o nascimento até
a) três anos de idade em creches e pré-es-
colas.
b) o término do ensino fundamental.
c) dez anos de idade em creches e pré-es-
colas.
d) cinco anos de idade em creches e pré-
-escolas.
e) sete anos de idade em creches e pré-
-escolas.

Gabarito:  1. (112637) D 2. (112638) B 3. (112639) D 4. (112640) A 5. (112641) B 6. (112642) C 7. (112643) E 
8. (112644) B 9. (112645) D 10. (112646) E 11. (112647) E 12. (112648) A 13. (112649) E 14. (112650) C 15. (112651) E 
16. (112652) D 17. (112653) B 18. (112654) E 19. (112655) B 20. (112656) C 21. (112657) E 22. (112658) A 23. (112659) D 
24. (112660) B 25. (112661) D

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PODER JUDICIÁRIO

STF

CNJ

STJ TST TSE STM

AUDITORIAS
TJ TRF TRT TRE MILITARES

JUIZ DE JUIZ JUIZ DO JUIZ JUIZ


DIREITO FEDERAL TRABALHO ELEITORAL MILITAR

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FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

Autoridades Comum Responsabilidade

STF STF SF

Membros do CNJ Há divergência SF

Tribunais superiores STF STF

2a instância STJ STJ

Juízes estaduais TJ TJ
(DF e Territórios)
Juízes federais TRF TRF
(do trabalho e militares)

Considerações

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CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm
sede na Capital Federal.
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território
nacional.

Cuidado!

Não possui jurisdição. Apenas caráter fiscalizatório.

( X )    (...)
CNJ Sede

( X )    ( X )  
STF Sede Jurisdição

( X )    ( X )  
TRIBUNAIS SUPERIORES Sede Jurisdição

STJ STM TST TSE

www.acasadoconcurseiro.com.br 531
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:

Iniciativa STF
Estatuto da
Magistratura
Espécie
LC
normativa

I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público
de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-
se, nas nomeações, à ordem de classificação;

Ingresso na
carreira

Cargo inicial Juiz substituto

Concurso Concurso público de provas e títulos

Participação OAB # todas as fases

Prática jurídica M/3 anos

II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento,


atendidas as seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas
em lista de merecimento;

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b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e


integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com
tais requisitos quem aceite o lugar vago;
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de
produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em
cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto
fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada
ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo
legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

Promoção
do Juíz

Antiguidade
II Alternada

Merecimento

3 x consecutivas
Lista de
a Obrigatória
merecimento
5 alternada

2 anos de exercício na
respectiva entrância

b Por merecimento pressupõe

Integrar o juiz a
primeira quinta parte

www.acasadoconcurseiro.com.br 533
Aferição de
C
merecimento

Conforme Desempenho

Critérios Objetivos

Produtividade

Presteza

Frequência

OU

Reconhecidos de aperfeiçoamento

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Recusa do
d Quem pode Tribunal
magistrado
mais antigo

Voto Fundamentado

Quórum 2/3

Assegurada Ampla defesa

Hipótese de
e Retenção de autos
não promoção

Forma Injustificadamente

Prazo Além do prazo legal

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Classificação das Comarcas
O território do Rio Grande do Sul, para efeitos da administração da justiça, é dividido atualmente
em ____________ comarcas. Cada comarca pode abranger um ou mais municípios.

Entrância 1 –
Conceito:
Entrância 2 –
III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento,
alternadamente, apurados na última ou única entrância;

2oa Regra do 1/5

Acesso
1oa 1o grau

Forma Antiguidade e Antiguidade

Única entrância
Apuração
Última

IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados,


constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou
reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;

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Previsão de cursos oficiais

Aperfeiçoamento

Promoção

Constitui

Etapa obrigatória do processo de vitaliciamento

V – o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento
do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos
demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme
as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e
outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco
por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer
caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;

Teto Ministros do STF

95% Ministros dos tribunais superiores

Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível

Superior 10%

www.acasadoconcurseiro.com.br 537
Inferior 5%
95% Ministros dos tribunais superiores

Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível

Superior 10%

Inferior 5%

Exceder 95%

No que percebem os ministros nos tribunais superiores

VI – a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto


no art. 40;

Aposentadoria Pensão

Magistrados Dependentes

Regra

Art. 40

538 www.acasadoconcurseiro.com.br
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VII – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;


VIII – o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público,
fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho
Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
VIII-A – a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância
atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II;
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas
as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do
direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
X – as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno,
provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal
pleno;

Min 11

Órgão
Obrigatório Facultativo
especial

Máximo 25

Administrativas

Delegação

Jurisdicionais

Met. antiguidade

Composição
Met. por eleição

www.acasadoconcurseiro.com.br 539
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos
e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense
normal, juízes em plantão permanente;

Tribunais de
Vedado Juízos ou
2o grau

Férias coletivas

Permitido Tribunais superiores e STF

XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial
e à respectiva população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de
mero expediente sem caráter decisório;

Atos de administração

Servidores Receberão Delegação

Atos de mero expediente

XV – a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.

Distribuição Será imediata

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Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do
Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez
anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação
das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

TRF MP Carreira
+ 10
Advogados E. A. P.
1 TE

5 TDF Notório saber jurídico

T R.I.

Promotores MP

Indicados L. sextupla

Advogados OAB

Tribunal L. tríplice Envia

P. Executivo

20 dias

Cuidado

STJ # não tem regra do 1/5. Possui regra do 1/3

www.acasadoconcurseiro.com.br 541
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

Administrativo 96
Institucionais
Financeiro 99

Garantias do Vitaliciedade
judiciário
Garantias Inamovibilidade

Funcionais I. de subsídio
ou de órgãos

Vedações Imparcialidade

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Art. 96. Compete privativamente:


I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o
funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados,
velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art.
169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança
assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que
lhes forem imediatamente vinculados;
II – ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao
Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que
lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive
dos tribunais inferiores, onde houver;
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
III – aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem
como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada
a competência da Justiça Eleitoral.

www.acasadoconcurseiro.com.br 543
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.

Reserva de plenário

De seus membros

MA ou

Membros do órgão especial

Inconstitucionalidade
da lei

Poderão Tribunais Declarar

Inconstitucionalidade
Key code de ato normativo

Cuidado!

Em relação aos órgãos fracionados não aplico a regra do artigo.

Quem são: Turma Câmara

1 2

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Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:


I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a
conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações
penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo,
permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas
de juízes de primeiro grau;

Juizados especiais

Providos Juízes togados ou Togados e leigos

Competência

Conciliação
Julgamento

Execução

Tipos de causas

Cíveis Menor complexidade

Infrações penais De menor potencial ofensivo

Oral
Procedimento
Sumaríssimo

Transação
Nas hipóteses previstas e
em lei cabe
Julgamento

Turmas recursais Juízes de primeiro grau

www.acasadoconcurseiro.com.br 545
II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e
secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

Justiça de Paz Remunerada

Requisitos Cidadão e Idade M/21 anos

Escolha Eleição

Tipo de eleição Voto direto Universal

e Secreto

Mandato 4 anos

Recondução

Competência
Xxxxx 1 Celebrar casamentos

2 Verifica processo de habilitação

3 Atribuições conciliatórias

Caráter Sem caráter jurisdicional

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§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos
às atividades específicas da Justiça.
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores,
com a aprovação dos respectivos tribunais;
II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais
de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará,
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste
artigo.
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo
com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.

Proposta orçamentária

§ 1o Elaborarão

§ 2o Encaminhamento

§ 3o Não encaminhamento

§ 4o Desacordo

§ 5o Despesas ou assunção de obrigações que extrapolem os limites na LDO

www.acasadoconcurseiro.com.br 547
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação
dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários,
vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e
indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de
sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais
débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade
ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos
na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor
equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o
fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de
apresentação do precatório.
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica
aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas
referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às
entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo
igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária
ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de
precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder
Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar
o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos
de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor
necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou
tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e
responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem
como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento
de parcela do total ao que dispõe o § 3º deste artigo.
§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação,
deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos
e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda
Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja
execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial.

548 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para
resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre
os débitos que preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora,
a entrega de créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente
federado.
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de
requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua
natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para
fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes
sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios.
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros,
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto
nos §§ 2º e 3º.
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal
poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados,
Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e
prazo de liquidação.
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de
precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente.

Considerações

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Conceito
São pagamentos devidos pela fazenda pública
Federal / Estadual / DF e Municipal

Ordem
Cronológica

Caráter alimentar

Salários, vencimentos, proventos, pensões (...)

Condição
Fundadas em responsabilidade civil e em virtude
de sentença judicial transitada em julgado

PRECATÓRIOS
Novos beneficiários
Quem contar com 60 anos de idade ou mais e portadores
de doença grave, definidos na forma da lei

RPV
Requisição de pequeno valor

Habilitação
Até 1o de julho / para pagamento até o
final do exercício seguinte

Preterição da ordem

Possibilidade de sequestro

Ato: Comissivo ou omissivo / quem responde

Presidente do tribunal competente

Tipo de crime

Crime de responsabilidade

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Responderá também perante quem

CNJ

Expedição de precatório complementar ou suplementar

Vedado

Compensação de precatório

Possível, desde que ocorra antes da expedição do precatório

Solicitação a fazenda pública devedora

Fazenda pública devedora se manifesta no prazo de 30 dias


PRECATÓRIOS

Compra de imóveis públicos

Possível, desde que com o mesmo ente

Índice de atualização

Caderneta de poupança

Cessão de precatórios

Total ou parcial

Momento que produz efeitos

Após a comunicação

Refinanciamento de precatórios

Possível, neste caso a União é quem deverá assumir

Importante

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Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

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Composição Nomeação
11 Presidente da República

Requisitos

Cidadão
Brasileiro nato
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

+ 35 AI # - 65 AI
Notável saber jurídico
Reputação ilibada

Aprovação Tipo de aprovação


SF MA

Importante

Leitura do art. 102


§1o, §2o e §3o

Comum Crimes Responsabilidade

STF SF

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Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

Estadual
LEI OU ATO NORMATIVO

Federal
ADI

SIM SIM

Estadual
Federal
ADC

SIM NÃO

b) NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os


membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS E NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE, os Ministros de
Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no
art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes
de missão diplomática de caráter permanente;

Vice-­‐Presidente  

Membros  do  CN  

PGR  /  AGU  

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d) o HABEAS CORPUS, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores;
o MANDADO DE SEGURANÇA e o HABEAS DATA contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do
Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

HABEAS CORPUS

PACIENTE PACIENTE – COATOR COATOR

Tribunal Superior
Autoridade ou funcionário
Alíneas STJ
"b" e "c" STM
Ligados ao STF
TST
TSE

MANDADO DE SEGURANÇA e HABEAS DATA

X Presidente da República Mesas (CD, SF)

STF PGR TCU

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Litígio
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado,
o Distrito Federal ou o Território;

Cuidado!
RO ____X_____________

f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns
e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

Causas e os conflitos

UxE U x DF E x DF

Entidades de administração indireta

g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;


h) REVOGADO.
i) o HABEAS CORPUS, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente
for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo
Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
j) a revisão criminal e a ação rescisória DE SEUS JULGADOS;

Instrumento processual utilizável para reabrir discussão judicial sobre


decisão criminal já transita em julgado.
REVISÃO CRIMINAL
Fundamento: é o conhecimento de situação, posterior à condenação, apta a
alterar esta decisão.

Instrumento processual apto a atacar decisão transitada em julgado


AÇÃO RESCISÓRIA em processo civil, para desconstituí-la e, eventualmente, provocar novo
julgamento.

l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas


decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de
atribuições para a prática de atos processuais;

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n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente


interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam
impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

TODOS / MAGISTRATURA MAIS DA METADE / TRIBUNAL

Impedidos
Direta ou indiretamente interessados
Direta ou indiretamente interessados

o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre


Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um
dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

MANDADO DE INJUNÇÃO

X Presidente da República X

Mesas (CD, SF) CN CD / SF

STF Tribunais superiores TCU

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r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério
Público;
II – julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos
em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

4 HC MS HD MI

pelos

4 STJ STM TST TSE

1a Condição

Única instância

2a Condição

Se delegatória a decisão

b) o crime político;

Competência originária 109, IV

Competência em R.O.

STF

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III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

REX

Causas decididas

Única

OU

Última instância

Contrariar CF

Tratado

Declarar a inconstitucionalidade

Lei federal

Julgar válida
Em face
Lei local Constestada de lei federal

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§ 1º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição,
será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações
diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão
eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine
a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus
membros.

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de


constitucionalidade:

Legitimação Universais

Neutros

3 CHEFES 3 MESAS 3 OUTROS


Presidente da República CD CFOAB

PGR SF P. Pol com Rep. no CN

Confederação sindical
Assembleia Legislativa ou da
Gov (E, DF) ou entidade de classe de
Câmara legislativa do DF
âmbito nacional

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Legitimação Especiais

Interessados

x x x

x x x

Assembleia Legislativa Confederaçãp sindical ou


Gov (E, DF) ou da Câmara Legislativa entidade de classe de
do DF âmbito nacional

São "os órgãos ou e entidades cuja autuação é restrita às questões que repercutem
diretamente sobre sua esfera jurídica ou de seus filiados e em relação às quais possam atuar
com representatividade adequada" (Luis Roberto Barroso).
Deve-se demonstrar o prejuízo que a lei ou ato normativo federal ou estadual estão causando
para o ente ou para os seus filiados. A esta obrigação de demonstrar prejuízo é dado nome de
"pertinência temática", ou seja, demonstrar que o tema ou assunto daquela lei lhe é prejudicial,
demonstrando pertinência como interesse do legitimado.
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitu-
cionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma cons-
titucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

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§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma
legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato
ou texto impugnado.

PGR Ouvido

Cuidados

AGU Citará

Inconstitucionalidade por omissão

Ciência Poder competente

Objetivo Adoção das providências necessárias

Órgão Em 30 dias deverá fazê-lo


administrativo

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão
de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida
em lei. 
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas,
acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre
questão idêntica. 
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento
de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará
que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

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Objetivo
§, 1o

De que forma poderá ser criada


Ofício ou provocação

Tipo de aprovação
2/3

Discussão
Matéria constitucional
SÚMULA VINCULANTE

Publicização
DOU

Tipo de efeito
Vinculante

Frente a quem
Órgãos do P. Jud e à Adm. Púb. direta e indireta

Esferas
Nas esferas federal, estadual e municipal

Revisão
§, 2o

Legitimidade (aprovação - revisão ou cancelamento)


Os que podem propor ADi

Desrespeito a SV
Reclamação

Dirigido a quem
STF

Sendo procedente o que ocorre


Anula-se o ato administrativo ou cassará

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Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2
(dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: 

ORIGEM – CNJ

(3)   Presidente STF
Desembargador TJ (2)
Advogados
J estadual

(3)   M STJ (2)  1 | MPU | Indicado


J TRF    -------------------------------
J Federal    1 | MPE | Escolhido

(3)   M TST    ⇒ Notável saber jurídico


J TRT (2)  Cidadãos (CD / SF)
J do trabalho    ⇒ Reputação ilibada

I – o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 


II – um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
III – um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
IV – um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
V – um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
VI – um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
VII – um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
VIII – um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
IX – um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 

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X – um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;


XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República
dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois
de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao
Supremo Tribunal Federal.
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário
e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I – zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura,
podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário,
inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais
e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares
em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios
ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa;
IV – representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de
abuso de autoridade;
V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de
tribunais julgados há menos de um ano;
VI – elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por
unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação
do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do
Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da
abertura da sessão legislativa.

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§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e
ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: 
I – receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e
aos serviços judiciários;
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; 
III – requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de
juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros
ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente
ao Conselho Nacional de Justiça.

Considerações

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Composição

15 membros

Quem preside

Presidente do STF
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Em caso de impedimento e ausência, quem substitui

Vice-presidente do STF

Aprovação

Senado Federal

Tipo de aprovação

Maioria Absoluta

Sede

Capital federal

Jurisdição

Não possui

Mandato

2 anos

Recondução

1 (uma)

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Em ausência de indicação, quem procede
Próprio STJ

Que controle exerce o CNJ


§, 4o

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA


Processos disciplinares
Menos de um ano

Relatório estatístico
Semestral e anual

Ouvidorias
Criará

Origem do ministro corregedor


STJ

Particularidades
Excluído da distribuição de processos

Quem oficia
PGR e o presidente CFOAB

Importante
Atentar para as nomeações

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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SEÇÃO III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente
da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal, sendo:
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores
dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

1/3 Juízes do TRF

1/3 Dentre desembargadores dos TJ

33
Elaborado Lista tríplice

Quem elabora Próprio tribunal

Advogados
1/3
Membros do MP (F / E / DF / T)

Condição Alternadamente

Forma Do art. 94

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Composição Nomeação
M / 33 Presidente da República

Requisitos

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


Brasileiros
Mais de 35 anos e menos de 65
Notável saber jurídico
Reputação ilibada

Aprovação Tipo de aprovação


SF MA

Importante

Não aplico a regra do 1/5


e sim a regra do 1/3

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos
de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito
Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais
Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos
ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais;

Desembargadores  dos    
Governadores  dos  E  /  DF  
T.J.E  /  D.F  

Membros  dos    
T.C.E  /  D.F  

Membros  dos    
T.R.F  /  T.R.E  /  TRT  

Membros  dos    
Conselhos  ou  T.C.M    

Membros    do  M.P.U  


que  oficiem  perante  tribunais  

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b) os MANDADOS DE SEGURANÇA e os HABEAS DATA contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 

MANDADO DE SEGURANÇA e HABEAS DATA

ME COM (MEA) Tribunal

c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas
na alínea a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;

HABEAS CORPUS

COATOR OU PACIENTE COATOR

Tribunal sujeito a sua jurisdição

Alínea "a"

Cuidado!! Exceção Justiça Eleitoral

d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I,


o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais
diversos;

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e) as revisões criminais e as ações rescisórias DE SEUS JULGADOS;

Instrumento processual utilizável para reabrir discussão judicial sobre


decisão criminal já transita em julgado.
REVISÃO CRIMINAL:
Fundamento: é o conhecimento de situação, posterior à condenação, apta a
alterar esta decisão.
Instrumento processual apto a atacar decisão transitada em julgado
AÇÃO RESCISÓRIA: em processo civil, para desconstituí-la e, eventualmente, provocar novo
julgamento.

f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas


decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre
as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os
casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça
Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

MANDADO DE INJUNÇÃO

Órgão / entidade ou autoridade

Administração (Direta / Indireta)

Cuidar com a exceção

i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;

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II – julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

HC pelos TRFs TEs

Condição Única ou última instância

2 Condição Decisão denegatória

2 MS pelos TRFs TEs

Condição Única instância

Condição Denegatória

c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado,


e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

Competência originária 109, II

R.O.

STJ

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III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

Palavra-chave RESP

Lei federal

Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça:


I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre
outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

Funcionarão
STJ
1 2
ENFAM CJF

Regulamenta os cursos oficiais


1 Ingresso
Promoção

Poder correicional
2
Caráter vinculante

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SEÇÃO IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:
I – os Tribunais Regionais Federais;
II – os Juízes Federais.

Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão,


TRF 1ª Região
Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
TRF 2ª Região Espírito Santo e Rio de Janeiro.
TRF 3ª Região Mato Grosso do Sul e São Paulo.
TRF 4ª Região Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
TRF 5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República

Requisitos

Brasileiros
+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

Aprovação Tipo de aprovação


X X

Importante

Existência de justiça itinerante

Origem

1 ADUs + 10 anos EAP


5 MPF + 10 anos Carreira

Demais mediante promoção


Juízes federais com mais de 5 anos de exercício (A/M)

Comum Crimes Responsabilidade

STJ STJ

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Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por
antiguidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e
determinará sua jurisdição e sede.

§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de


audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.

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Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:


I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do
Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da
União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

Juízes  Militares  

b) as revisões criminais e as ações rescisórias DE JULGADOS seus ou dos juízes federais da


região;

Instrumento processual utilizável para reabrir discussão judicial sobre


decisão criminal já transita em julgado.
REVISÃO CRIMINAL
Fundamento: é o conhecimento de situação, posterior à condenação, apta a
alterar esta decisão.
Instrumento processual apto a atacar decisão transitada em julgado
AÇÃO RESCISÓRIA em processo civil, para desconstituí-la e, eventualmente, provocar novo
julgamento.

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c) os MANDADOS DE SEGURANÇA e os HABEAS DATA contra ato do próprio Tribunal ou de juiz
federal;
d) os HABEAS CORPUS, quando a autoridade coatora for juiz federal;

MS / HD Tribunal ou juiz federal

HC – COATOR Juiz federal

e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;

JUÍZES TRF
VINCULADOS

JUÍZES STJ
NÃO VINCULADOS

II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais
no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

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Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa
domiciliada ou residente no País;
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo
internacional;
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as
contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no
País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento
provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados
os casos de competência dos tribunais federais;
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça
Militar;
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI – a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a UNIÃO FOR AUTORA serão aforadas na seção judiciária onde tiver
domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas CONTRA A UNIÃO poderão ser aforadas na seção judiciária em que
for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda
ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

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FOR AUTORA
§ 1º UNIÃO

   aforadas
§ 2º CONTRA A
UNIÃO

   ser aforadas

§ 3º Serão processadas e julgadas na JUSTIÇA ESTADUAL, no foro do domicílio dos segurados


ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado,
sempre que a COMARCA NÃO SEJA SEDE DE VARA DO JUÍZO FEDERAL, e, se verificada essa
condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela
justiça estadual.
§ 4º NA HIPÓTESE DO PARÁGRAFO ANTERIOR, o RECURSO cabível será sempre para o Tribunal
Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

Foro
JUSTIÇA JUSTIÇA Dom. dos segurados
FEDERAL ESTADUAL ou beneficiários

Causas

Instituição da Previdência Social e segurado

Cuidado! Recurso:

A lei poderá permitir outras causas TRF

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§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com


a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais
de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência
para a Justiça Federal.

CHICO MENDES DOROTHY MAE STANG MANOEL BEZERRA DE MATTOS

Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por
sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes
federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.

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SEÇÃO V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I – o Tribunal Superior do Trabalho;
II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
III – Juízes do Trabalho.
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94; 
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-
-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na car-
reira; 
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação
para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. (novo)

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Composição Nomeação
27 Ministros Presidente da República

Requisitos

Brasileiros
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

+ 35 - 65 anos de idade
Notável saber jurídico (novo)
Reputação ilibada (novo)

Aprovação Tipo de aprovação


Senado Federal Maioria absoluta

Importante

Alterações da EC.92/2016 (novo)

Origem

1 ADVs. + 10 anos EAP


5 MPT + 10 anos Efetivo Exercício

Os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriun-


dos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal
Superior.

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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Funcionarão
TST
1 2

ENFAMT CSJT

Regulamenta os cursos oficiais


1 Ingresso
Promoção

Regulamenta os cursos oficiais


2 _________________________
Efeito vinculante

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.

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Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo
e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; 

II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;

III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,
e entre sindicatos e empregadores;

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IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 

MS / HD / HC Sujeitos à sua jurisdição

V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto


no art. 102, I, o; 
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 

VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado
às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a
Justiça do  Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público,
o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do
Trabalho decidir o conflito. 

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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República

Requisitos

Brasileiros
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região

Aprovação Tipo de aprovação


X X

Importante

Existência de justiça itinerante

Origem

1 Advs. + 10 anos EAP


5 MPT + 10 anos Efetivo Exercício

Demais mediante promoção, dentre juízes


do trabalho (A / M)

Comum Crimes Responsabilidade

STJ STJ

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Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94; 
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente. 

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de


audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo. 
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
Art. 117.

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Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I ‒ o Tribunal Superior Eleitoral;
II ‒ os Tribunais Regionais Eleitorais;
III ‒ os Juízes Eleitorais;
IV ‒ as Juntas Eleitorais.

Não são órgãos da Justiça Eleitoral

Mesários eleitorais Mesas

Seção eleitorais Zonas

Ministério Público Eleitoral

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros,


escolhidos:
I ‒ mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II ‒ por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor
Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

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Composição M / 7 membros

Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto

3 Juízes dentre Ministros do

2 Juízes dentre Ministros do

Por nomeação do Presidente da República

2 Juízes dentre 6 Advogados

A Notável saber jurídico


B Idoneidade Moral Requisitos

Indicação Supremo Tribunal Federal

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I ‒ mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II ‒ de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional
Federal respectivo;
III ‒ por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de
direito e das juntas eleitorais.
§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no
mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na
mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.
§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I ‒ forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II ‒ ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III ‒ versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
estaduais;
IV ‒ anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V ‒ denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de
injunção.

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Composição 7 juízes

Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto

2
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORIAL

Juízes dentre desembargadores do

2 Juízes dentre juízes de direito escolhidos pelo

Estado

1 Juiz do TRF com sede na capital

DF
ou NÃO HAVENDO

Juíz federal, escolhido em qualquer caso pelo TRF respectivo

Por nomeação do Presidente da República

2 Juízes dentre 6 Advogados

A Notável saber jurídico


Requisitos
B Idoneidade Moral

Indicação Tribunal de Justiça

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
I ‒ o Superior Tribunal Militar;
II ‒ os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre
oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I ‒ três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de
efetiva atividade profissional;
II ‒ dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça
Militar.

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Composição Nomeação
15 ministros Presidente da República

Requisitos

Só se exige dos advogados

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR


Aprovação Tipo de aprovação
SF X

Importante

Todos os ministros são vitalícios

Origem

10
5 civis
3 M 3 advogados
4 E 2 auditores / MPJM
por escolha paritária
3 A

Comum Crimes Responsabilidade

STF STF

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Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça
e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo
ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-
se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.

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Organização
Observa-se os princípios estabelecidos nesta CF

Competências dos Tribunais


DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS

Definida pela Constituição Estadual

Organização Judiciária
De iniciativa do TJ

Inconstitucionalidade
Representação

Âmbito
Estaduais ou municipais

Vedação
Legitimidade há um único órgão

Estrutura

2oa TJ ou TJM
1oa Juízes de direito e pelo conselho de justiça

Competência
Processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes definidos em lei nas ações judiciais contra
atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do júri quando a vítima for civil.

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Questões FCC

1. (112718) 2015 –FCC –TRT – 9ª REGIÃO (PR) – b) Supremo Tribunal Federal nos crimes
Técnico Judiciário –Área Apoio Especializado de responsabilidade e pelo Superior Tri-
bunal de Justiça nos crimes comuns.
A competência para processar e julgar, ori- c) Conselho Nacional de Justiça nos crimes
ginariamente, nos crimes comuns, os mem- de responsabilidade e pelo Superior Tri-
bros dos Tribunais Regionais do Trabalho é bunal de Justiça nos crimes comuns.
a) do Supremo Tribunal Federal. d) Conselho Nacional de Justiça nos cri-
b) dos Tribunais dos Estados e do Distrito mes de responsabilidade e pelo Pleno
Federal e Territórios. do Tribunal de Justiça a que pertençam
c) do Conselho Nacional de Justiça. ou por seu Órgão Especial, se existente.
d) dos Tribunais Regionais Federais. e) Superior Tribunal de Justiça nos crimes
e) do Superior Tribunal de Justiça. comuns e de responsabilidade.

2. (112719) 2015 – FCC –TRT – 9ª REGIÃO (PR) – 4. (112721) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
Técnico Judiciário – Área Apoio Especializado – Analista Judiciário – Área Administrativa

Considere: Processar e julgar, originariamente, os con-


flitos de competência entre o Tribunal Su-
I – Supremo Tribunal Federal. perior do Trabalho e outros Tribunais Supe-
II – Conselho Nacional de Justiça. riores compete ao
III – Tribunais Militares. a) Conselho Nacional de Justiça.
IV – Tribunais de Contas. b) Superior Tribunal de Justiça.
Nos termos da Constituição Federal, são ór- c) Poder Legislativo.
gãos do Poder Judiciário o constante em d) Supremo Tribunal Federal.
e) Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas. 5. (112722) 2015 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
c) I, II e IV, apenas. – Técnico Judiciário –Área Administrativa
d) I, apenas.
e) II, III e IV, apenas. Sobre as garantias constitucionais que go-
zam os juízes e sobre as vedações as quais
3. (112720) 2015 –FCC –TRT –9ª REGIÃO (PR)- estão submetidos, é correto afirmar que:
Analista Judiciário –Área Judiciária a) a vitaliciedade é adquirida na posse.
Os Desembargadores do Tribunal de Justiça b) a irredutibilidade de subsídio é absoluta.
são processados e julgados originariamente c) podem exercer atividade político-parti-
pelo dária.
d) podem ser submetidos a ato de remo-
a) Pleno do Tribunal de Justiça a que per- ção por motivo de interesse público.
tençam ou por seu Órgão Especial se e) podem exercer qualquer outro cargo ou
existente, nos crimes comuns, e pelo função se estiverem em disponibilidade.
Superior Tribunal de Justiça nos de res-
ponsabilidade.

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6. (112723) 2014 – FCC – TRF – 4ª REGIÃO – 8. (112725) 2015 – FCC – CNMP – Analista do
Analista Judiciário –Informática CNMP – Controle Interno
Considere as seguintes situações processuais: Nos termos da Constituição da República,
são vedados tanto aos magistrados quanto
I – causa entre Estado estrangeiro e pessoa aos membros do Ministério Público:
domiciliada na República Federativa do Bra-
sil. a) exercício de atividade político-partidária;
II – ação rescisória de julgados dos Tribunais e participação em sociedade comercial.
Regionais Federais. b) exercício da advocacia, antes de decor-
III – homologação de sentenças estrangeiras. ridos dois anos do afastamento do car-
go por aposentadoria ou exoneração; e
A competência para processamento e julga- participação em sociedade comercial.
mento, nas situações em questão, é atribu- c) exercício de atividade político-partidá-
ída, pela Constituição da República, respec- ria; e exercício da advocacia, antes de
tivamente, a decorridos dois anos do afastamento
do cargo por aposentadoria ou exone-
a) Tribunais Regionais Federais, Superior ração.
Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal d) participação em sociedade comercial;
Federal. recebimento, a qualquer título ou pre-
b) Juízes federais, Tribunais Regionais Fe- texto, de auxílios ou contribuições de
derais e Superior Tribunal de Justiça. pessoas físicas, entidades públicas ou
c) Juízes federais, Superior Tribunal de privadas.
Justiça e Tribunais Regionais Federais. e) recebimento, a qualquer título ou pre-
d) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais texto, de custas processuais; e exercício
Regionais Federais e Juízes federais. de atividade político-partidária.
e) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Re-
gionais Federais e Superior Tribunal de 9. (112726) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico
Justiça. Judiciário – Área Administrativa
7. (112724) 2014 – FCC – TCE-GO – Analista de Dentro da estrutura constitucional Brasilei-
Controle Externo – Administrativa ra, o Órgão máximo do Poder Judiciário é o
Processar e julgar originariamente nos cri- a) Tribunal Federal de Recursos.
mes comuns e nos crimes de responsabili- b) Conselho Nacional de Justiça.
dade os membros dos Tribunais de Contas c) Superior Tribunal de Justiça.
dos Estados é competência do d) Tribunal Superior Eleitoral.
e) Supremo Tribunal Federal.
a) Tribunal de Justiça do Estado e Superior
Tribunal de Justiça, respectivamente. 10. (112727) 2015 – FCC – TRT – 4ª REGIÃO (RS)
b) Supremo Tribunal Federal. – Técnico Judiciário –Administrativa
c) Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal, respectivamente. Nos termos da Constituição Federal, Juiz do
d) Supremo Tribunal Federal e Superior Trabalho no efetivo exercício das funções há
Tribunal de Justiça, respectivamente. dois anos e membro de Tribunal Regional
e) Superior Tribunal de Justiça. do Trabalho nomeado pelo quinto constitu-
cional gozarão de
a) estabilidade, ambos, desde logo.

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b) estabilidade dentro de um ano, o pri- d) Os servidores receberão delegação para


meiro, e vitaliciedade, desde logo, o se- a prática de atos de administração e
gundo. atos de mero expediente sem caráter
c) vitaliciedade dentro de um ano, o pri- decisório.
meiro, e estabilidade, desde logo, o se- e) Aos juízes é vedado exercer a advocacia
gundo. no juízo ou tribunal do qual se afastou
d) vitaliciedade, ambos, desde logo. antes de decorridos cinco anos do afas-
e) vitaliciedade, desde logo, o primeiro, e tamento por aposentadoria ou exonera-
dentro de dois anos, o segundo. ção.

11. (112728) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) – 13. (112730) 2014 – FCC – TRT – 16ª REGIÃO
Analista Judiciário – Execução de Mandados (MA) – Analista Judiciário – Área Judiciária
Considere as seguintes situações hipotéti- Um determinado Banco Privado do País ajui-
cas: Matias, membro do Tribunal Regional zou ação de interdito proibitório para que
do Trabalho da 9a Região, praticou crime seus clientes e funcionários tenham acesso
comum. Fabiolo, Governador do Estado do às agências bancárias em decorrência de
Paraná, também praticou crime comum. De movimento grevista de bancários que rea-
acordo com a Constituição Federal brasilei- lizam “piquete” nas portas das agências no
ra, em regra, terá competência para proces- Estado do Maranhão. Neste caso, a compe-
sar e julgar, originariamente, Matias e Fabio- tência para processar e julgar a demanda é
lo, o
a) da Justiça do Trabalho.
a) Supremo Tribunal Federal. b) da Justiça Comum Estadual de 1º grau.
b) Superior Tribunal de Justiça. c) originária do Tribunal Regional Federal
c) Superior Tribunal de Justiça e o Supre- da 5ª Região.
mo Tribunal Federal, respectivamente. d) originária do Tribunal Regional Federal
d) Supremo Tribunal Federal e o Superior da 1 º Região
Tribunal de Justiça, respectivamente. e) originária do Tribunal de Justiça do Esta-
e) Tribunal Regional Federal competente. do do Maranhão.

12. (112729) 2014 – FCC – TRT – 2ª REGIÃO (SP) – 14. (112731) 2014 – FCC – TRT – 16ª REGIÃO
Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação (MA) – Analista Judiciário –Área Judiciária
Relativamente ao Poder Judiciário, é correto Sávio, Deputado Estadual do Maranhão,
afirmar: pretende ajuizar habeas data contra ato do
Ministro da Economia. A competência para
a) Todas as decisões e todos os julgamen- processar e julgar o habeas data que será
tos dos órgãos do Poder Judiciário de ajuizado por Sávio será do
segunda instância serão públicos, sob
pena de nulidade a) Supremo Tribunal Federal.
b) Os juízes gozam da garantia de vitalicie- b) Superior Tribunal de Justiça.
dade, que no primeiro grau, só será ad- c) Tribunal de Justiça do Estado do Mara-
quirida após três anos de exercício. nhão.
c) A atividade jurisdicional será ininterrup- d) Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
ta, com exceção das férias coletivas nos e) Tribunal de Justiça de Brasília.
juízos e tribunais de segundo grau, perí-
odo em que o atendimento será transfe-
rido à primeira instância.

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15. (112732) 2014 – FCC – TRF – 4ª REGIÃO – b) as decisões administrativas dos tribu-
Analista Judiciário – Área Judiciária nais não necessitam ser motivadas.
c) o juiz titular residirá na respectiva co-
Os tribunais do país estão, em regra, sujei- marca, salvo autorização do Tribunal.
tos em sua composição ao chamado quinto d) é vedado aos servidores do Poder Ju-
constitucional, que vem a ser o preenchi- diciário receber delegação para a prá-
mento de um quinto de seus cargos distri- tica de atos de administração e atos de
buídos igualmente entre advogados e mem- mero expediente sem caráter decisório.
bros do Ministério Público. Configuram e) a distribuição de processos será imedia-
EXCEÇÕES ao quinto constitucional: ta apenas em primeiro grau de jurisdi-
a) Superior Tribunal de Justiça e Tribunais ção.
Regionais Federais.
b) Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal 18. (112735) 2013 – FCC – DPE-RS – Analista –
Superior Eleitoral. Processual
c) Supremo Tribunal Federal, Superior Tri- Determinado credor da Fazenda Pública do
bunal de Justiça e Tribunal Superior Elei- Rio Grande do Sul pretende ceder seu pre-
toral. catório para terceiro. Considerando que
d) Tribunais Regionais Federais e Tribunais seu crédito tem natureza alimentícia e que
de Justiça. o credor tinha 70 anos de idade na data da
e) Supremo Tribunal Federal e Tribunal Su- expedição do precatório,
perior do Trabalho.
a) a cessão do precatório não poderá ocor-
16. (112733) 2012 – FCC – TRE-CE – Analista rer licitamente, uma vez que o crédito
Judiciário – Área Administrativa tem natureza alimentícia.
b) a cessão do precatório somente produ-
Atos do Presidente da República que contra- zirá efeitos após comunicação, por meio
riem a probidade na administração e o des- de petição protocolizada, ao tribunal de
cumprimento das decisões judiciais, dentre origem e à entidade devedora.
outros, são considerados c) a cessão do precatório somente poderá
a) respectivamente crimes de responsabi- realizar-se mediante a anuência da Fa-
lidade e infrações penais comuns. zenda Pública devedora.
b) infrações penais comuns, apenas. d) o crédito não poderá ser cedido inte-
c) respectivamente infrações penais co- gralmente, tendo em vista sua natureza
muns e crimes de responsabilidade. alimentícia.
d) crimes de responsabilidade, apenas. e) ao cessionário aplicar-se-á o regime
e) infrações penais comuns e crimes políti- preferencial de pagamento de precató-
cos. rio previsto na Constituição Federal bra-
sileira em favor dos titulares de créditos
17. (112734) 2013 – FCC – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) de natureza alimentícia, com 60 anos de
– Técnico Judiciário – Área Administrativa idade ou mais na data de expedição do
precatório.
Dentre as normas da Constituição Federal
aplicáveis ao Poder Judiciário encontra-se
aquela segundo a qual
a) cabe ao Poder Judiciário dispor sobre o
período de férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau.

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19. (112736) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de c) uma função de magistério, desde que se
Apoio Especializado encontre em disponibilidade.
d) função de consultoria a órgãos públicos,
De acordo com a Constituição Federal bra- desde que reconhecida a relevância so-
sileira, a regra segundo a qual serão funda- cial da questão.
mentadas as decisões proferidas por órgãos e) uma função de magistério, em institui-
do Poder Judiciário ção pública ou privada, esteja no exercí-
a) não se aplica às decisões administrati- cio da função ou em disponibilidade.
vas proferidas pelos Tribunais.
b) se aplica a todas as decisões tomadas 22. (112739) 2013 – FCC – MPE-MA –Técnico
pelos órgãos julgadores. Ministerial –Administrativo
c) não se aplica às decisões tomadas no Marta, Joaquim e Godofredo são juízes de
âmbito dos Juizados Especiais. direito que estão buscando promoção de
d) somente se aplica às decisões que im- entrância para entrância. Considerando que
ponham condenação penal. Marta figurou por três vezes consecutivas
e) não se aplica às decisões tomadas em em lista de merecimento; Joaquim figurou
processos disciplinares. por cinco vezes alternadas também em lis-
ta de merecimento e Godofredo figurou por
20. (112737) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR) duas vezes consecutivas também em lista de
– Analista Judiciário – Área Administrativa merecimento, de acordo com a Constituição
Considere a situação hipotética: Carlos, Co- Federal brasileira, será obrigatória a promo-
mandante da Marinha do Brasil, praticou ção de
crime de responsabilidade. Cumpre salien- a) Joaquim, apenas.
tar que o crime praticado é autônomo, ou b) Marta, apenas.
seja, não é conexo com infração da mesma c) Marta e Godofredo, apenas.
natureza praticada pelo Presidente ou Vice- d) Marta, Joaquim e Godofredo.
-Presidente da República. Nesse caso, Carlos e) Marta e Joaquim, apenas.
será julgado pelo
a) Superior Tribunal de Justiça. 23. (112740) 2013 – FCC – MPE-MA –Analista
b) Supremo Tribunal Federal. Ministerial – Direito
c) Tribunal Regional Federal da 2a Região. Considere a seguinte situação hipotética: O
d) Congresso Nacional. Tribunal de Justiça Militar do Estado A possui
e) Senado Federal. vinte e três julgadores. O Tribunal Regional
do Trabalho B possui cem julgadores. O Tribu-
21. (112738) 2015 – FCC – Prefeitura de São nal Regional Federal C possui duzentos julga-
Luís-MA – Auditor de Controle Interno –En- dores e o Tribunal de Justiça D possui centro
genharia Elétrica e vinte julgadores. De acordo com a Consti-
NÃO é vedado pela Constituição Federal aos tuição Federal brasileira, poderão constituir
Magistrados exercer órgão especial, apenas os Tribunais

a) a Advocacia, desde que se encontre em a) A e D, com o mínimo de sete membros.


disponibilidade. b) A e B, com o mínimo de onze membros.
b) a Advocacia no juízo ou tribunal do qual c) A, C e D, com o mínimo de sete membros.
se afastou antes de decorridos dois anos d) B, C e D, com o mínimo de onze membros.
do afastamento do cargo na hipótese de e) B e C, com o mínimo de quinze membros.
demissão a bem do serviço público.

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24. (112741) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de 25. (112742) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
Apoio Especializado – Analista Judiciário – Área Judiciária
A Constituição Federal brasileira dispõe so- Considere as seguintes situações hipotéti-
bre a continuidade da atividade jurisdicio- cas: Matias, membro do Tribunal Regional
nal, determinando que do Trabalho da 9a Região, praticou crime
comum. Fabiolo, Governador do Estado do
a) poderá ser interrompida por férias co- Paraná, também praticou crime comum. De
letivas apenas nos tribunais de segundo acordo com a Constituição Federal brasilei-
grau, que ficam dispensados do plantão ra, em regra, terá competência para proces-
judiciário nos dias em que não houver sar e julgar, originariamente, Matias e Fabio-
expediente normal. lo, o
b) poderá ser interrompida por férias cole-
tivas nos juízos e tribunais de segundo a) Tribunal Regional Federal competente.
grau, que ficam dispensados do plantão b) Supremo Tribunal Federal.
judiciário nos dias em que não houver c) Superior Tribunal de Justiça.
expediente normal. d) Superior Tribunal de Justiça e o Supre-
c) será ininterrupta, sendo permitido fé- mo Tribunal Federal, respectivamente.
rias coletivas nos juízos e tribunais de e) Supremo Tribunal Federal e o Superior
segundo grau, funcionando, nos dias Tribunal de Justiça, respectivamente.
em que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.
d) será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos juízos e tribunais de se-
gundo grau, funcionando, nos dias em
que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.
e) será ininterrupta, sendo permitido fé-
rias coletivas apenas nos tribunais de
segundo grau, funcionando, nos dias
em que não houver expediente forense
normal, juízes de plantão permanente.

Gabarito: 1. (112718) E 2. (112719) B 3. (112720) E 4. (112721) D 5. (112722) D 6. (112723) B 7. (112724) E 
8. (112725) E 9. (112726) E 10. (112727) D 11. (112728) B 12. (112729) D 13. (112730) A 14. (112731) B 15. (112732) C 
16. (112733) D 17. (112734) C 18. (112735) B 19. (112736) B 20. (112737) B 21. (112738) E 22. (112739) E 
23. (112740) D 24. (112741) D 25. (112742) C

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FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

Autoridade Comum Responsabilidade


PGR STF SF
PGJ
STJ STJ
Tribunais
Que oficiam

Dependerá das constituições estaduais


Que não oficiam TRF TRF
MP (E/DF/T) TJ TJ
Membros do MPU

Membros Há divergências SF

CNMP
STF
ou
Órgão
Órgão de Origem

STF

Funções essenciais
Xxxxxx à justiça
127 a 135

Quem representaQue representa o Estado

A Art. 131 AGU


Defesa do Estado

Que representa o cidadão

B Art. 132 Procuradores (E / DF)


Defesa do cidadão

A Art. 127 a 130A MP

B Art. 133 Advocacia privada

C Art. 134 Def. pública

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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.

Permanente

MP Instituição

Essencial à função jurisdicional do Estado

A Defesa da ordem jurídica

Incumbências

B Do regime democrático

C Dos interesses sociais

D Individuais e indisponíveis

Memorização:
Ordenou o juíz um regime demorado por interesse
visual diretamente ao indivíduo indigesto.
A. Ordem jurídica
B. Regime democrático
C. Interesses sociais
D. Direitos individuais indisponíveis

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§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a


independência funcional.

Unidade
Princípios
Indivisibilidade
Institucionais
Independência funcional

Cuidado! Promotor natural

Quando Segundo entendimento do STF

§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo,


observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus
cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e
títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e
funcionamento.

Funcional

Autonomia Administrativa

Cuidado Financeira

Lenza Orçamentária

§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.

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Proposta Orçamentária
§ 3o Elaborará
§ 4o Não encaminhamento
§ 5o Desacordo
§ 6o Previamente autorizadas

Art. 128. O Ministério Público abrange:


I – o MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II – os MINISTÉRIOS PÚBLICOS DOS ESTADOS.

Ministério Público Brasileiro

1 2
MPEs MPU
Ministérios Públicos Estaduais Ministério Público da União

2a 2b 2c 2d
MPF MPDFT MPM MPT
Ministério Ministério Público Ministério Ministério
Público Federal do DF e Territórios Público Militar Público do Trabalho

2e
MPE
Ministério
Público Eleitoral
Chefes / nomeação

1 Procurador-Geral de Justiça dos Estados

2 Procurador-Geral da República

2a Procurador-Geral da República

2b Procurador-Geral de Justiça DF e T

2c Procurador-Geral da Justiça Militar

2d Procurador-Geral do Trabalho

2e Procurador-Geral Eleitoral

Cuidado É também cargo exercido pelo PGR

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§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado


pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos,
após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para
mandato de dois anos, permitida a recondução.
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República,
deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

Nome Rodrigo Janot

Chefe Procurador-Geral da República

Nomeação Presidente da República

Qualquer um Não, dentre integrantes da carreira


pode ser

Aprovação Senado Federal

Tipo de Maioria absoluta


aprovação

Requisitos Maiores de 35 anos / Integrantes da carreira

Mandato 2 anos

Recondução Permitida a recondução

Destituição

Iniciativa Presidente da República

Key Code Deverá

Condição Maioria absoluta Senado

Precedida De autorização

Quórum Maioria absoluta


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Exoneração

Aprovação Senado Federal

Tipo de aprovação Maioria absoluta

Voto Voto secreto

Forma De ofício

Condição Antes do término do seu mandato

Espécie normativa Resolução

Base legal 52, XI

Ouvido Previamente ouvido / Adin e em todos (...)

Promove
A ação de inconstitucionalidade ou
representação para fins de intervenção
da União e dos Estados,
nos casos previstos nesta C.F.

Oficia Junto ao CNJ

Preside CNMP

Delegações 84, §, ú

Comum Crimes Responsabilidade

STF SF

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§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista


tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu
Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser
destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei
complementar respectiva.

Ministérios Públicos

Estados DF Territórios

Key Code Lista tríplice

Dentre Integrantes da carreria

Forma Lei respectiva

Escolha Procurador-Geral

Nomeação Chefe do Poder Executivo

Aprovação Não tem

Tipo de
aprovação Não tem

Mandato 2 anos

Recondução UMA

Destituição

Procuradores-Gerais

Estados DF Territórios
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Key Code Poderão


Forma Lei respectiva

Escolha Procurador-Geral

Nomeação Chefe do Poder Executivo

Aprovação Não tem

Tipo de
aprovação Não tem

Mandato 2 anos

Recondução UMA

Destituição

Procuradores-Gerais

Estados DF Territórios

Key Code Poderão

Deliberação Maioria absoluta

Poder Legislativo

Forma Lei complementar

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§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I – as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada
ampla defesa; 
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts.
37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

Ministério Público

1 2
Garantias Vedações

Vitaliciedade

1 Inamovibilidade

Irredutibilidade de subsídio

Poder Judiciário

Comparar

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II ‒ as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária; 
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. 

Vedações

Ministério Público 128, § , 5o Poder Judiciário 95, P. Ú

Ministério Público

I. exercer, ainda que em disponibilidade,


Comparar
outro cargo ou função, salvo uma de
magistério
2

II. receber, a qualquer título ou pretexto,


custas ou participação em processo

Poder Judiciário

Comparar
III. dedicar-se à atividade político-partidária

IV. receber, a qualquer título ou pretexto,


auxílios ou contribuições de pessoas
§ 6º Aplica-se
físicas,aos membrospúblicas
entidades do Ministério
ou Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.
privadas, ressalvadas as exceções
previstas em lei
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Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da
União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V – defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI – expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando
informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada
no artigo anterior;
VIII – requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os
fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade,
sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a
de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que
deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. 
§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas
e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se,
nas nomeações, a ordem de classificação.
§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.
§ 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata.

Incisos mais frequentes em concursos

I Privativamente

III Inquérito civil e ação civil pública

V Em razão do art. 109, XI

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Funções do MP

Só podem ser exercidas por integrantes da carreira

Imposição

Residir na comarca (de lotação)

Exceção

Salvo autorização do chefe da instituição

Ingresso na carreria

Concurso público deprovas e títulos

OAB

Participação da OAB em sua realização

Prazo de bacharelado

Mínimo de 3 anos

Nomeação

Observa ordem de classificação

Regra do art. 93

No que couber

Distribuição do processo

De forma imediata

Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições
desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.

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Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I ‒ o Procurador-Geral da República, que o preside;
II ‒ quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma
de suas carreiras;
III ‒ três membros do Ministério Público dos Estados;
IV ‒ dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de
Justiça;
V ‒ dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI ‒ dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos
Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos respectivos
Ministérios Públicos, na forma da lei.
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa
e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros,
cabendo-lhe:
I ‒ zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II ‒ zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União
e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
Tribunais de Contas;
III ‒ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União
ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar
e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao
tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV ‒ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V ‒ elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação
do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem
prevista no art. 84, XI.
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do
Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I ‒ receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II ‒ exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
III ‒ requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.

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§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao
Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para
receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do
Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional do Ministério Público.

Composição Quem preside


CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

14 membros PGR

Nomeação

Presidente da República

Aprovação Tipo de aprovação

SF MA

Mandato Recondução

2 anos UMA

Indicação dos membros do MP

Pelos respectivos MP

Que controle exerce o CNMP

130 A, §, 2o

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

Processos disciplinares
Pode ser revisto de ofício ou mediante provocação

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Relatório estatístico

Relatório anual

Ouvidorias / finalidade
130A, §, 5o

Corregedor Nacional

Será escolhido em votação secreta

Particularidade

Dentre os membros que os integram

Quem oficia
Presidente do CFOAB

Origem - CNMP
(1) PGR (2) Advogados

(2) 1 STF (7) 4 MPU


Juízes 3 MPE
1 STJ
(0) (2) 1 CD
Cidadão
X 1 SF
Notável saber jurídico
Reputação ilibada

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Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado,
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da LEI COMPLEMENTAR
que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo.
§ 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.
§ 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á
mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, observado o disposto em lei.

Nome José Eduardo Cardozo

Advocacia-Geral da União

Função Representar a União

Vias Judicial e Extra-Judicial

Espécie normativa Lei complementar

É quem dispões sobre

Organização
e
Funcionamento

Desenvolve atividades

Consultoria e Assessoramento

Jurídico do Poder Executivo

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Chefe Advogado-Geral da União

Nomeação Livre nomeação / Presidente da República

Aprovação Não necessita

Tipo de
Não necessita
Aprovação

Requisitos A Cidadãos

B Maiores de 35 anos

C Notável saber jurídico

D Reputação ilibada

Ingresso Concurso público de provas e títulos

OAB Constituição é omissa

Representação da União / execução da dívida ativa

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

Cuidado 1 Necessita a existência de execução

Cuidado 2 Dívida ativa

Cuidado 3 Objetivar o disposto em lei

Status Ministro de Estado

Situação Quando tratar de crime comum

Comum Crimes Responsabilidades

STF SF

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Art. 132. Os PROCURADORES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL, organizados em carreira, na
qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem
dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria
jurídica das respectivas unidades federadas.
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três
anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após
relatório circunstanciado das corregedorias.

Estados Procuradores DF

Organizados Em carreria

Ingresso Concurso público de provas e títulos

OAB Em todas as suas fases

Exercem a representação judicial

Atribuições e a

Consultoria jurídica

Prazo de Omissa
Bacharelado

Detém Estabilidade

Prazo 3 anos de efetivo exercício

Mediante
Avaliação de desempenho
perante os órgãos próprios

Após
Relatório circunstanciado
das corregedorias

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Seção III
DA ADVOCACIA
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

Advogado É indispensável à administração da justiça

Atos
Inviolável e
Manifestações no exercício da profissão

Limites Da lei

www.acasadoconcurseiro.com.br 627
Seção IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos
Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de
carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada
a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das
atribuições institucionais.
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa
e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituição Federal."(NR)

Defensoria Pública

Instituição permanente essencial à função


jurisdicional do Estado

Incumbência

Expressão e instrumento do regime democrático

Vias

Judicial e Extrajudicial

Que direitos alcança

Individuais e Coletivos

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Forma

Integral e Gratuita

A quem

Aos necessitados na forma do inciso LXXIV

Lei que Rege

Lei complementar

Ingresso

Concurso público de provas e títulos

Garantia

Inamovibilidade

Vedação

Do exercício fora das atribuições institucionais

Autonomia (Def. Pub. Estadual)

Funcional e Administrativa

Proposta Orçamentária

Dentro dos limites estabelecidos na LDO

Autonomia (Def. Pub. da União/DF)

Disposto no § 2o

Princípios Institucionais

Unidade – Indivisibilidade – Independência funcional

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Regra do Art. 93

No que couber

Regra do Art. 96, II

No que couber

Subsídio

39, §, 4

OAB
Omissa a CF

Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão
remunerados na forma do art. 39, § 4º.

Considerações

Remuneração Subsídio

Forma 39, § 4

Parcela Única

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Questões FCC

1. (112743) 2016 – FCC – TRF – 3ª REGIÃO – c) seus membros, com exceção do Presi-
Analista Judiciário – Área Administrativa dente do Conselho, serão nomeados
pelo Presidente da República, depois de
De acordo com a Constituição Federal, o aprovada a sua escolha pela maioria ab-
cargo de Advogado-Geral da União, ob- soluta do Senado Federal.
servados limites etários, o notável saber d) para garantia da imparcialidade, o
jurídico e a reputação ilibada, comporta CNMP escolherá, em votação secreta,
provimento através de nomeação pelo Pre- dentre um dos membros do Poder Judi-
sidente da República, a qual será ciário, o Corregedor nacional.
a) precedida de eleição dentre todos os e) é de competência do Supremo Tribunal
integrantes da carreira de Advogado da Federal processar e julgar, originaria-
União, que formarão lista tríplice vincu- mente, as ações contra o CNMP.
lativa.
b) livre, devendo, no entanto, recair em inte- 3. (112745) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do
grante da carreira de Advogado da União. CNMP – Administração
c) livre, devendo, no entanto, ser aprova- O Presidente do Conselho Nacional do Mi-
da pelo Senado Federal. nistério Público é
d) livre, podendo, inclusive, recair em pes-
soa que não integre a carreira de Advo- a) o Procurador-Geral da República.
gado da União. b) definido por meio de eleição dentre os
e) livre, exercendo o titular do cargo man- membros do Ministério Público que o
dato por prazo certo e determinado. integram, por maioria simples.
c) o Presidente do Supremo Tribunal Federal.
2. (112744) 2015 – FCC – CNMP – Analista do d) o Presidente do Senado Federal.
CNMP – Direito e) definido por meio de eleição dentre os
membros do Ministério Público que o
Sobre o Conselho Nacional do Ministério integram, por maioria absoluta.
Público – CNMP, a Constituição Federal es-
tabelece que 4. (112746) 2015 – FCC – TRE-RR – Analista Ju-
a) sua função precípua é o controle da diciário – Área Judiciária
atuação administrativa e financeira da NÃO constitui função institucional do Minis-
instituição e do cumprimento dos de- tério Público, de acordo com a Constituição
veres funcionais de seus membros, ca- Federal:
bendo-lhe, inclusive, exercer o controle
externo da atividade policial. a) Exercer o controle externo da atividade
b) sua composição é heterogênea, com policial.
quatorze membros, entre representan- b) Representar para fins de intervenção da
tes do Ministério Público, juízes, advo- União no Estado-membro.
gados e cidadãos, com mandato de dois c) Intervir como fiscal da lei nas causas em
anos, admitida uma recondução e ten- que a União, suas Autarquias ou Empre-
do como Presidente o Procurador Geral sas Públicas figurarem como autoras,
de Justiça. rés, assistentes ou opoentes.

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d) Mover a ação civil pública para o res- 7. (112749) 2015 – FCC – TRT – 3ª Região (MG)
guardo do sistema político vigente. – Analista Judiciário – Área Administrativa
e) Mover a ação penal pública com exclu-
sividade. Sobre os órgãos que exercem as chamadas
funções essenciais da Justiça é INCORRETO
5. (112747) 2015 – FCC – TRE-RR – Técnico afirmar:
Judiciário – Área Administrativa a) O Ministério Público elaborará sua pro-
Nos termos da Constituição Federal, são posta orçamentária dentro dos limites
funções essenciais à Justiça: estabelecidos na lei de diretrizes orça-
mentárias.
a) os servidores do Judiciário e os Magis- b) A destituição do Procurador-Geral da
trados. República, por iniciativa do Senado Fe-
b) o Poder Judiciário, o Ministério Público deral, deverá ser precedida de autoriza-
e a Defensoria Pública. ção da maioria absoluta da Câmara dos
c) o Ministério Público, a Advocacia e a Deputados.
Defensoria Pública. c) A Advocacia-Geral da União tem por
d) o Poder Judiciário, a Advocacia e a De- chefe o Advogado-Geral da União, de li-
fensoria Pública. vre nomeação pelo Presidente da Repú-
e) o Ministério Público, a Advocacia e os blica dentre cidadãos maiores de trinta
Poderes Judiciário, Legislativo e Execu- e cinco anos, de notável saber jurídico e
tivo. reputação ilibada.
d) O advogado é indispensável à adminis-
6. (112748) 2015 – FCC – TCE-CE – Técnico de tração da justiça, sendo inviolável por
Controle Externo-Administração seus atos e manifestações no exercício
da profissão, nos limites da lei.
Nos termos da Constituição Federal, o Mi- e) São princípios institucionais da Defen-
nistério Público é considerado instituição soria Pública a unidade, a indivisibilida-
permanente e de e a independência funcional.
a) essencial à função jurisdicional do Esta-
do, integrando a estrutura do Poder Ju- 8. (112750) 2015 – FCC – TRE-AP – Técnico Ju-
diciário. diciário – Administrativa
b) incumbida da defesa do regime demo- O Ministério Público da União compreende,
crático e da ordem jurídica, integrando além do Ministério Público Federal,
a estrutura do Poder Executivo.
c) responsável, privativamente, pela defe- a) o Ministério Público do Distrito Federal
sa dos direitos sociais e individuais in- e Territórios e tem por chefe o Promo-
disponíveis em Juízo. tor de Justiça.
d) responsável pela defesa do regime de- b) os Ministérios Públicos dos Estados, e
mocrático e da ordem jurídica, inte- tem por chefe o Procurador-Geral da
grando a estrutura do Poder Legislativo. República.
e) incumbida de promover a defesa da or- c) o Ministério Público do Trabalho, o Minis-
dem jurídica, gozando de autonomia e tério Público Militar, o Ministério Público
independência funcional. do Distrito Federal e Territórios, e tem por
chefe o Procurador-Geral da República.
d) o Ministério Público do Trabalho, o Mi-
nistério Público Militar, o Ministério Pú-
blico do Distrito Federal e Territórios, e
tem por chefe o Promotor de Justiça.

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e) os Ministérios Públicos dos Estados, e c) é composto por um número maior


tem por chefe o Promotor de Justiça. de membros do Ministério Público da
União do que de membros do Ministé-
9. (112751) 2015 – FCC – DPE-RR – Técnico em rio Público dos Estados.
Contabilidade d) deverá zelar pela autonomia funcional
e administrativa do Ministério Público,
Instituição permanente, incumbida da defe- sendo vedada a expedição de atos regu-
sa da ordem jurídica, do regime democráti- lamentares, inclusive no âmbito de sua
co e dos interesses sociais e individuais in- competência, mas poderá recomendar
disponíveis. providências.
Tal conceito constitucional refere-se e) não possui em sua composição advoga-
dos, tratando-se de órgão administrati-
a) à Advocacia Pública. vo exclusivo do Ministério Público.
b) à Defensoria Pública.
c) à Ordem dos Advogados do Brasil. 12. (112754) 2013 – FCC – AL-PB – Assessor Téc-
d) ao Poder Judiciário. nico Legislativo
e) ao Ministério Público.
De acordo com a Constituição Federal brasi-
10. (112752) 2013 – FCC – MPE-SE – Analista – leira, o Procurador-Geral da República, pre-
Informática enchidos os demais requisitos legais,

São princípios institucionais do Ministério a) é nomeado dentre integrantes da car-


Público: reira, maiores de trinta e cinco anos.
b) é nomeado pelo Supremo Tribunal Fe-
a) a vitaliciedade, inamovibilidade e irre- deral.
dutibilidade de vencimentos. c) será destituído por iniciativa de, no mí-
b) a unidade, a indivisibilidade e a inde- nimo, um terço das Assembleias Legisla-
pendência funcional. tivas.
c) a autonomia funcional e administrativa d) é nomeado para mandato de quatro
e a prática de atos próprios de gestão. anos, permitida a recondução.
d) o livre provimento dos cargos da carrei- e) será destituído por iniciativa da Câmara
ra e dos serviços auxiliares e a autono- dos Deputados.
mia financeira e orçamentária.
e) o zelo pelos direitos assegurados na 13. (112755) 2013 – FCC – TRT – 9ª REGIÃO (PR)
Constituição, a promoção da ação civil – Técnico Judiciário – Enfermagem
pública e a representação judicial dos
incapazes. Lígia é membro do Ministério Público do
Trabalho. De acordo com a Constituição Fe-
11. (112753) 2013 – FCC – MPE-MA – Analista deral, NÃO é vedado, em regra, à Lígia
Ministerial – Direito a) receber auxílios ou contribuições de en-
O Conselho Nacional do Ministério Público tidades públicas ou privadas.
b) participar de sociedade comercial como
a) será presidido pelo membro do Ministé- sócio administrador.
rio Público da União com tempo maior c) exercer atividade político-partidária.
de carreira, verificada a antiguidade. d) recebe custas processuais.
b) é composto por membros nomeados e) exercer, ainda que em disponibilidade,
pelo Presidente da República após apro- uma função de magistério.
vada a escolha pela maioria absoluta do
Congresso Nacional.

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14. (112756) 2013 – FCC – TRE-RO – Analista 16. (112758) 2012 – FCC – MPE-AP – Técnico
Judiciário – Área Judiciária Ministerial – Auxiliar Administrativo
Considere a seguinte situação hipotética: O Ministério Público
Brena é Procuradora-Geral da República.
Tendo em vista graves acusações de atos de a) possui, dentre seus princípios institucio-
improbidade administrativa, o Presidente nais, a unidade, a indivisibilidade e a de-
da República, por sua iniciativa, pretende pendência funcional.
destituí-la. Neste caso, a destituição do Pro- b) elaborará sua proposta orçamentária
curador-Geral da República, por iniciativa do dentro dos limites estabelecidos na lei
Presidente da República, de diretrizes orçamentárias.
c) é uma instituição permanente, sendo
a) deverá ser precedida de autorização da garantida aos seus membros a vitalicie-
maioria relativa do Congresso Nacional. dade somente após três anos de exercí-
b) independe de autorização. cio, não podendo perder o cargo se não
c) deverá ser precedida de autorização da por sentença judicial transitada em jul-
maioria absoluta do Congresso Nacional. gado.
d) deverá ser precedida de autorização da d) é uma instituição permanente, sendo
maioria absoluta do Senado Federal. garantida aos seus membros a inamovi-
e) deverá ser precedida de autorização do bilidade, salvo por motivo de interesse
Supremo Tribunal Federal. público, mediante decisão do Colégio
de Procuradores, pelo voto de um ter-
15. (112757) 2015 – FCC – CNMP – Técnico do ço de seus membros, assegurada ampla
CNMP – Administração defesa.
e) é essencial à função jurisdicional do
Dispõe a Constituição Federal acerca do Con- Estado, sendo que o ingresso em sua
selho Nacional do Ministério Público que: carreira far-se-á mediante concurso pú-
a) Escolherá, em votação secreta, um blico de provas e títulos, exigindo-se do
Corregedor nacional apenas dentre os bacharel em direito, no mínimo, cinco
membros do Ministério Público que o anos de atividade jurídica.
integram.
b) Zelará pelo efetivo respeito dos Pode- 17. (112759) 2012 – FCC – MPE-AP – Analista
res Públicos e dos serviços de relevân- Ministerial – Direito
cia pública aos direitos assegurados na Considerando que Rubens é governador do
Constituição Federal. Estado do Amapá, Mario é Presidente da Re-
c) O Presidente do Conselho Federal da pública e Caio é Presidente do Supremo Tri-
Ordem dos Advogados do Brasil é mem- bunal Federal, segundo a Constituição Fede-
bro nato do Conselho. ral brasileira, o Ministério Público do Estado
d) É composto de quatorze membros no- do Amapá formará lista tríplice dentre inte-
meados pelo Presidente da Repúbli- grantes da carreira, na forma da lei respecti-
ca, depois de aprovada a escolha pela va, para escolha de seu Procurador-Geral de
maioria absoluta do Congresso Nacio- Justiça, que será nomeado por
nal, para um mandato de dois anos, ad-
mitida uma recondução. a) Caio, para mandato de quatro anos, ve-
e) Compete-lhe, dentre outras funções, re- dada a recondução.
ver, mediante provocação, os processos b) Rubens, para mandato de dois anos, ve-
disciplinares de membros do Ministério dada a recondução.
Público da União ou dos Estados julga- c) Mario, para mandato de quatro anos,
dos há menos de dois anos. vedada a recondução.

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d) Rubens, para mandato de dois anos, 20. (112762) 2013 – FCC – DPE-RS – Técnico de
permitida uma recondução. Apoio Especializado
e) Caio, para mandato de dois anos, per-
mitida uma recondução. A Constituição Federal brasileira assegura
aos Defensores Públicos
18. (112760) 2012 – FCC – TST – Técnico Judiciá- a) o exercício da advocacia fora das atribui-
rio – Área Administrativa ções institucionais, nos termos da lei.
Ao discorrer sobre os princípios constitu- b) o exercício da advocacia fora das atri-
cionais que devem informar a atuação do buições institucionais, nos termos da
Ministério Público, Pedro Lenza afirma que lei, e a inamovibilidade.
o acusado “tem o direito e a garantia consti- c) o exercício da advocacia fora das atri-
tucional de somente ser processado por um buições institucionais, nos termos da
órgão independente do Estado, vedando-se, lei, e a autonomia funcional.
por consequência, a designação arbitrária, d) o exercício de dois cargos públicos de
inclusive, de promotores ad hoc ou por en- Defensor Público.
comenda” e) a inamovibilidade.

(Direito Constitucional Esquematizado – Saraiva – 2011 – p. 21. (112763) 2012 – FCC – TRF – 2ª REGIÃO –
766).
Analista Judiciário – Taquigrafia
Trata-se do princípio
José, Procurador da República no Estado do
a) da inamovibilidade do membro do Mi- Rio de Janeiro, para ser nomeado pelo Presi-
nistério Público. dente da República como Procurador-Geral
b) da independência funcional do membro da República, deverá contar com pelo me-
do Ministério Público. nos
c) da indivisibilidade do Ministério Públi-
a) 30 anos de idade e o seu nome deverá ser
co.
aprovado pela maioria absoluta dos mem-
d) da unidade do Ministério Público.
bros do Senado Federal, para mandato de
e) do promotor natural.
dois anos, permitida a recondução.
b) 35 anos de idade e o seu nome deverá ser
19. (112761) 2012 – FCC – MPE-AL – Promotor aprovado pela maioria absoluta dos mem-
de Justiça bros do Senado Federal, para mandato de
De acordo com a Constituição Federal brasi- dois anos, permitida a recondução.
leira, o Ministério Público c) 35 anos de idade e o seu nome deverá
ser aprovado pela maioria absoluta dos
a) integra o Poder Legislativo, pois fiscaliza membros do Congresso Nacional, para
o cumprimento das leis. mandato de dois anos, vedada a recon-
b) é instituição permanente, essencial à dução.
função jurisdicional do Estado. d) 30 anos de idade e o seu nome deverá
c) integra o Poder Judiciário, perante o ser aprovado pela maioria absoluta dos
qual atua na defesa da ordem jurídica. membros do Congresso Nacional, para
d) integra o Poder Executivo, porque a sua mandato de dois anos, vedada a recon-
tarefa é administrativa. dução.
e) é órgão autônomo do Poder Judiciário, e) 35 anos de idade e o seu nome deverá
com autonomia funcional, unidade e in- ser aprovado pela maioria absoluta dos
divisibilidade. membros do Congresso Nacional, para
mandato de dois anos, permitida a re-
condução.

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22. (112764) 2012 – FCC – MPE-PE – Técnico 24. (112766) 2012 – FCC – MPE-PE – Analista
Ministerial – Contabilidade Ministerial – Ciências Contábeis
A respeito do Conselho Nacional do Ministé- De acordo com a Constituição da República
rio Público, é INCORRETO afirmar que inte- Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as
gram a sua composição: funções institucionais do Ministério Público:
a) três membros do Ministério Público dos a) promover ação popular para a proteção
Estados. do meio ambiente e de outros interes-
b) dois advogados indicados pelo Conselho ses difusos e coletivos.
Federal da Ordem dos Advogados do b) defender judicialmente os direitos e in-
Brasil. teresses da população indígena.
c) dois juízes indicados, um pelo Supremo c) promover, privativamente, ação penal
Tribunal Federal e outro pelo Superior pública, na forma da lei.
Tribunal de Justiça. d) requisitar diligências investigatórias e
d) um juiz de Direito indicado pelo Procu- instauração de inquérito policial, indi-
rador Geral da República. cados os fundamentos jurídicos de suas
e) dois cidadãos de notável saber jurídico manifestações processuais.
e reputação ilibada, indicados um pela e) promover ação de inconstitucionalidade
Câmara dos Deputados e outro pelo Se- ou representação para fins de interven-
nado Federal. ção da União e dos Estados, nos casos
previstos na Constituição.
23. (112765) 2012 – FCC – MPE-PE – Técnico Mi-
nisterial – Área Administrativa 25. (112767) 2012 – FCC – MPE-RN – Analista –
Contabilidade
Mario, Marcio, Marcos, Marcelo e Mateus,
respectivamente, exercem os cargos de Ataulfo foi nomeado pelo Presidente da
Senador da República, Deputado Federal, República como membro do Conselho Na-
Presidente da República, Presidente do Su- cional do Ministério Público e, conforme o
premo Tribunal Federal e Presidente do Su- artigo 130-A da Constituição Federal, sua
perior Tribunal de Justiça. Segundo o artigo escolha deve ter sido previamente aprovada
128, § 1o da Constituição Federal, o Minis-
tério Público da União tem por chefe o Pro- a) pelo Presidente da Câmara dos Deputa-
curador- Geral da República, que deve ser dos.
nomeado por b) pela maioria absoluta do Senado Fede-
ral.
a) Mateus. c) pela maioria simples da Câmara dos De-
b) Marcio. putados.
c) Mario. d) por, no mínimo, sete Ministros do Su-
d) Marcos. premo Tribunal Federal.
e) Marcelo. e) por, no mínimo, nove Ministros do Su-
premo Tribunal Federal.

Gabarito: 1. (112743) D 2. (112744) E 3. (112745) A 4. (112746) C 5. (112747) C 6. (112748) E 7. (112749) B 
8. (112750) C 9. (112751) E 10. (112752) B 11. (112753) C 12. (112754) A 13. (112755) E 14. (112756) D 15. (112757) A 
16. (112758) B 17. (112759) D 18. (112760) E 19. (112761) B 20. (112762) E 21. (112763) B 22. (112764) D 
23. (112765) D 24. (112766) A 25. (112767) B

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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CAPÍTULO III VI – os Juizados Especiais e de Pequenas


DO PODER JUDICIÁRIO Causas; (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional nº 22, de 11/12/97)
Seção I VII – os Juízes Togados com Jurisdição limi-
DISPOSIÇÕES GERAIS tada. (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional nº 22, de 11/12/97)
Art. 91. São órgãos do Poder Judiciário do Esta-
do: Parágrafo único. Os Tribunais de segunda
instância têm sede na Capital do Estado e
I – o Tribunal de Justiça; jurisdição em todo o território estadual.
II – o Tribunal de Alçada; Art. 92. No Tribunal de Justiça e no Tribunal de
Alçada serão constituídos órgãos especiais, com
III – o Tribunal Militar do Estado;
o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
IV – os Juízes de Direito; membros, para exercício das atribuições admi-
nistrativas e jurisdicionais de competência do
V – os Tribunais do Júri; Tribunal Pleno, exceto a eleição dos órgãos diri-
VI – os Conselhos de Justiça Militar; gentes de cada Tribunal.

VII – os Juizados Especiais e de Pequenas Art. 92. No Tribunal de Justiça será constituído
Causas; órgão especial, com no mínimo de onze e o má-
ximo de vinte e cinco membros, para exercício
VIII – os Juízes Togados com jurisdição limi- das atribuições administrativas e jurisdicionais
tada. de competência do Tribunal Pleno, exceto a
eleição dos órgãos dirigentes do Tribunal. (Re-
Art. 91. São órgãos do Poder Judiciário do Esta-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 22,
do: (Redação dada pela Emenda Constitucional
de 11/12/97)
nº 22, de 11/12/97)
Parágrafo único. As decisões administrati-
I – o Tribunal de Justiça; (Redação dada pela
vas, bem como as de concurso em fase re-
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
cursal para ingresso na magistratura de car-
II – o Tribunal Militar do Estado; (Redação reira, serão públicas e motivadas, sendo as
dada pela Emenda Constitucional nº 22, de disciplinares tomadas pela maioria absoluta
11/12/97) (Vide ADI nº 4360/STF) dos membros dos órgãos especiais referi-
dos no “caput”.
III – os Juízes de Direito; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) Art. 93. Compete aos Tribunais de segunda ins-
tância, além do que lhes for conferido em lei:
IV – os Tribunais do Júri; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) I – eleger, em sessão do Tribunal Pleno, seu
Presidente e demais órgãos diretivos;
V – os Conselhos de Justiça Militar; (Reda-
ção dada pela Emenda Constitucional nº 22, II – elaborar seu Regimento, dispondo sobre
de 11/12/97) (Vide ADI nº 4360/STF) a competência e o funcionamento dos res-

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pectivos órgãos jurisdicionais e administra- dos do Brasil e à Procuradoria-Geral do Es-
tivos; tado;
III – organizar sua secretaria e serviços auxi- VII – representar, quando for o caso, aos
liares, provendo-lhes os cargos na forma da Conselhos da Magistratura, do Ministério
lei; Público e da Defensoria Pública do Estado, à
Seccional da Ordem dos Advogados do Bra-
IV – conceder licença, férias e outros afasta- sil e à Procuradoria-Geral do Estado; (Reda-
mentos a seus membros e servidores de sua ção dada pela Emenda Constitucional nº 50,
secretaria; de 24/08/05)
V – processar e julgar: VIII – processar e julgar, nos feitos de sua
a) as habilitações incidentes nas causas su- competência recursal:
jeitas a seu conhecimento; a) os “habeas corpus” e os mandados de se-
b) os embargos de declaração apresentados gurança contra os atos dos juízes de primei-
a suas decisões; ra instância;

c) os mandados de segurança, mandados b) os conflitos de competência entre os Juí-


de injunção e “habeas data” contra atos zes de primeira instância;
do próprio Tribunal, de seu Presidente e de c) a restauração de autos extraviados ou
suas Câmaras ou Juízes; destruídos;
d) os embargos infringentes de seus julga- d) as ações rescisórias de sentença de pri-
dos e os opostos na execução de seus acór- meira instância;
dãos;
e) os pedidos de correição parcial;
e) as ações rescisórias de seus acórdãos e as
respectivas execuções; f) a suspeição de Juízes por estes não reco-
nhecida;
f) a restauração de autos extraviados ou
destruídos, de sua competência; IX – declarar a inconstitucionalidade de lei
ou de ato normativo, pela maioria absolu-
g) os pedidos de revisão e reabilitação rela- ta de seus membros ou do respectivo órgão
tivos às condenações que houverem profe- especial.
rido;
h) as medidas cautelares, nos feitos de sua 
competência originária;  Seção II
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
i) a uniformização de jurisprudência;
j) os conflitos de jurisdição entre Câmaras Art. 94. O Tribunal de Justiça é composto na for-
do Tribunal; ma estabelecida na Constituição Federal e cons-
tituído de Desembargadores, cujo número será
l) a suspeição ou o impedimento, nos casos definido em lei. (Vide Lei nº 6.929/75)
de sua competência;
Art. 95. Ao Tribunal de Justiça, além do que lhe
VI – impor penas disciplinares; for atribuído nesta Constituição e na lei, compe-
te:
VII – representar, quando for o caso, aos
Conselhos da Magistratura e do Ministério I – organizar os serviços auxiliares dos juízos
Público, à Seccional da Ordem dos Advoga- da justiça comum de primeira instância, ze-

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lando pelo exercício da atividade correicio- va concorrente do Estado, em especial as


nal respectiva; aplicáveis aos Juizados Especiais; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 22, de
II – conceder licença, férias e outros afasta- 11/12/97)
mentos aos juízes e servidores que lhe fo-
rem imediatamente vinculados; VI – estabelecer o sistema de controle orça-
mentário interno do Poder Judiciário, para
III – prover os cargos de Juiz de carreira da os fins previstos no art. 74 da Constituição
Magistratura estadual sob sua jurisdição; Federal;
IV – prover, por concurso público de provas VII – elaborar e encaminhar, depois de ouvir
ou de provas e títulos, exceto os de confian- os Tribunais de Alçada e Militar do Estado,
ça, assim definidos em lei, os cargos neces- as propostas orçamentárias do Poder Judici-
sários à administração da justiça comum, in- ário, dentro dos limites estipulados conjun-
clusive os de serventias judiciais, atendido o tamente com os demais Poderes na lei de
disposto no art. 154, X, desta Constituição; diretrizes orçamentárias;
V – propor à Assembléia Legislativa, obser- VII – elaborar e encaminhar, depois de ouvir
vados os parâmetros constitucionais e le- o Tribunal Militar do Estado, as propostas
gais, bem como as diretrizes orçamentárias: orçamentárias do Poder Judiciário, dentro
a) a alteração do número de seus membros dos limites estipulados conjuntamente com
e dos Tribunais inferiores; os demais Poderes, na lei de diretrizes or-
çamentárias; (Redação dada pela Emenda
a) a alteração do número de seus membros Constitucional nº 22, de 11/12/97) (Vide
e do Tribunal Militar; (Redação dada pela ADI nº 4360/STF)
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
(Vide ADI nº 4360/STF) VIII – eleger dois Desembargadores e dois
Juízes de Direito e elaborar a lista sêxtupla
b) a criação e a extinção de cargos nos ór- para o preenchimento da vaga destinada
gãos do Poder Judiciário estadual e a fixa- aos advogados, a ser enviada ao Presiden-
ção dos vencimentos de seus membros; te da República, para integrarem o Tribunal
c) a criação e a extinção de cargos nos servi- Regional Eleitoral, observando o mesmo
ços auxiliares da Justiça Estadual e a fixação processo para os respectivos substitutos;
dos vencimentos dos seus servidores; IX – solicitar a intervenção no Estado, por
d) a criação e a extinção de Tribunais infe- intermédio do Supremo Tribunal Federal,
riores; nos casos previstos na Constituição Federal;

e) a organização e divisão judiciárias; X – processar e julgar o Vice-Governador


nas infrações penais comuns;
f) projeto de lei complementar dispondo so-
bre o Estatuto da Magistratura Estadual; XI – processar e julgar, nas infrações penais
comuns, inclusive nas dolosas contra a vida,
g) normas de processo e de procedimen- e nos crimes de responsabilidade, os De-
to, civil e penal, de competência legislativa putados Estaduais, os Juízes estaduais, os
concorrente do Estado, em especial as apli- membros do Ministério Público estadual, os
cáveis aos Juizados Especiais e de Pequenas Prefeitos Municipais, o Procurador-Geral do
Causas; Estado e os Secretários de Estado, ressalva-
do, quanto aos dois últimos, o disposto nos
g) normas de processo e de procedimen- incisos VI e VII do art. 53;
to, cível e penal, de competência legislati-

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XII – processar e julgar: XIV – prestar, por escrito, através de seu
Presidente, no prazo máximo de trinta dias,
a) os “habeas corpus”, quando o coator ou todas as informações que a Assembléia Le-
o paciente for membro do Poder Legislativo gislativa solicitar a respeito dos serviços a
estadual, servidor ou autoridade cujos atos cargo do Poder Judiciário.
estejam diretamente submetidos à jurisdi-
ção do Tribunal de Justiça, quando se tratar XIV – prestar, por escrito, através de seu
de crime sujeito a esta mesma jurisdição em presidente, no prazo máximo de trinta dias,
única instância, ou quando houver perigo todas as informações que a Assembléia
de se consumar a violência antes que outro Legislativa solicitar a respeito da adminis-
Juiz ou Tribunal possa conhecer do pedido; tração dos Tribunais. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 13, de 14/12/95)
b) os mandados de segurança, os “habeas
data” e os mandados de injunção contra § 1º Podem propor a ação de inconstitucio-
atos ou omissões do Governador do Estado, nalidade de lei ou ato normativo estadual,
da Assembléia Legislativa e seus órgãos, dos ou por omissão:
Secretários de Estado, do Tribunal de Con-
tas do Estado e seus órgãos, dos Juízes de I – o Governador do Estado;
primeira instância, dos membros do Minis- II – a Mesa da Assembléia Legislativa;
tério Público e do Procurador-Geral do Es-
tado; III – o Procurador-Geral de Justiça;

c) a representação oferecida pelo Procura- IV – o Titular da Defensoria Pública;


dor-Geral de Justiça para assegurar a obser- IV – o Defensor Público-Geral do Estado;
vância dos princípios indicados na Constitui- (Redação dada pela Emenda Constitucional
ção Estadual, ou para prover a execução de nº 50, de 24/08/05)
lei, ordem ou decisão judicial, para fins de
intervenção do Estado nos Municípios; V – o Conselho Seccional da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil;
d) a ação direta da inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo estadual perante esta VI – partido político com representação na
Constituição, e de municipal perante esta e Assembléia Legislativa;
a Constituição Federal, inclusive por omis-
são; (Declarada a inconstitucionalidade do VII – entidade sindical ou de classe de âmbi-
trecho tachado na ADI nº 409/STF, DJ de to nacional ou estadual;
26/04/02) VIII – as entidades de defesa do meio am-
e) os mandados de injunção contra atos ou biente, dos direitos humanos e dos consu-
omissões dos Prefeitos Municipais e das Câ- midores, de âmbito nacional ou estadual,
maras de V ereadores; legalmente constituídas;

XIII – julgar, em grau de recurso, matéria cí- IX – o Prefeito Municipal;


vel e penal não atribuída ao Tribunal de Al- X – a Mesa da Câmara Municipal.
çada;
§ 2º Podem propor a ação de inconstitucio-
XIII – julgar, em grau de recurso, matéria cí- nalidade de lei ou ato normativo municipal,
vel e penal de sua competência; (Redação ou por omissão:
dada pela Emenda Constitucional nº 22, de
11/12/97) I – o Governador do Estado;
II – o Procurador-Geral de Justiça;

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III – o Prefeito Municipal; Constitucional nº 22, de 11/12/97) (Vide Emen-


da Constitucional nº 24, de 08/12/98)
IV – a Mesa da Câmara Municipal;
I – as ações de procedimento sumaríssi-
V – partido político com representação na mo em razão da matéria; (REVOGADO pela
Câmara de Vereadores; Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
VI – entidade sindical; (Vide Emenda Constitucional nº 24, de
08/12/98)
VII – o Conselho Seccional da Ordem dos
Advogados do Brasil; II – as ações possessórias, de nunciação de
obra nova e de usucapião; (REVOGADO pela
VIII – o Titular da Defensoria Pública; Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
(Vide Emenda Constitucional nº 24, de
VIII – o Defensor Público-Geral do Estado;
08/12/98)
(Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 50, de 24/08/05) III – as ações relativas à compra-e-venda
com reserva de domínio, à promessa de
IX – as entidades de defesa do meio am-
compra-e- venda, a consórcio de veículos, a
biente, dos direitos humanos e dos consu-
locação, inclusive arrendamento mercantil,
midores legalmente constituídas;
e a alienação fiduciária; (REVOGADO pela
X – associações de bairro e entidades de de- Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97)
fesa dos interesses comunitários legalmen- (Vide Emenda Constitucional nº 24, de
te constituídas há mais de um ano. 08/12/98)
§ 3º O Procurador-Geral de Justiça deverá IV – as ações de acidente do trabalho, qual-
ser previamente ouvido nas ações de in- quer que seja seu fundamento; (REVOGA-
constitucionalidade. DO pela Emenda Constitucional nº 22, de
11/12/97) (Vide Emenda Constitucional nº
§ 4º Quando o Tribunal de Justiça apreciar 24, de 08/12/98)
a inconstitucionalidade, em tese, de norma
legal ou de ato normativo, citará previa- V – as ações de execução e as relativas à
mente o Procurador-Geral do Estado, que existência, validade e eficácia de título exe-
defenderá o ato ou texto impugnado. cutivo extrajudicial, exceto as pertinentes
a matéria fiscal de competência do Estado;
Seção III (REVOGADO pela Emenda Constitucional nº
DO TRIBUNAL DE ALÇADA 22, de 11/12/97) (Vide Emenda Constitucio-
(Suprimida pela Emenda Constitucional nº 22, nal nº 24, de 08/12/98)
de 11/12/97) (Vide Emenda Constitucional nº VI – as ações relativas à competência fiscal
24, de 08/12/98) dos Municípios; (REVOGADO pela Emenda
Art. 96. O Tribunal de Alçada é constituído de Constitucional nº 22, de 11/12/97) (Vide
Juízes, cujo número será definido em lei, esco- Emenda Constitucional nº 24, de 08/12/98)
lhidos nos termos da Constituição Federal. (RE- VII – os processos cautelares, os embargos
VOGADO pela Emenda Constitucional nº 22, de de terceiros e as suspeições e impedimen-
11/12/97) (Vide Emenda Constitucional nº 24, tos de Juízes, nos feitos de sua competência;
de 08/12/98) (REVOGADO pela Emenda Constitucional nº
Art. 97. Compete ao Tribunal de Alçada, além do 22, de 11/12/97) (Vide Emenda Constitucio-
que lhe atribuem esta Constituição e a lei, julgar nal nº 24, de 08/12/98)
em grau de recurso: (REVOGADO pela Emenda

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VIII – os crimes contra o patrimônio, seja Art. 100. Na região metropolitana, nas aglome-
qual for a natureza da pena cominada, ex- rações urbanas e microrregiões, ainda que to-
cluído o de roubo qualificado por lesão dos os Municípios integrantes sejam dotados de
corporal grave ou morte; (REVOGADO pela serviços judiciários instalados, poderão ser cria-
Emenda Constitucional nº 22, de 11/12/97) das Comarcas Regionais, definindo-lhes o Tribu-
(Vide Emenda Constitucional nº 24, de nal de Justiça a sede respectiva.
08/12/98)
Art. 101. Na sede de cada Município que dispu-
IX – as demais infrações a que não seja co- ser de serviços judiciários, haverá um ou mais
minada pena de reclusão superior a quatro Tribunais do Júri, com a organização e as atribui-
anos, com exceção dos crimes e contraven- ções estabelecidas em lei.
ções relativos a entorpecentes e drogas
afins, a falências, contra os costumes, os do- Art. 102. Os Juizados Especiais e de Pequenas
losos contra a vida e os de responsabilidade Causas terão composição e competência defini-
dos servidores públicos estaduais. (REVO- das em lei.
GADO pela Emenda Constitucional nº 22, Art. 102. Os Juizados Especiais terão composi-
de 11/12/97) (Vide Emenda Constitucional ção e competência definidos em lei. (Redação
nº 24, de 08/12/98) dada pela Emenda Constitucional nº 22, de
11/12/97) (Vide Leis n. os 9.442/91 e 9.446/91)
Seção IV
DOS JUÍZES DE PRIMEIRO GRAU § 1º A lei disporá sobre a forma de eleição e
de investidura dos juízes leigos.
Art. 98. A lei de organização judiciária discrimi-
nará a competência territorial e material dos § 2º A lei definirá os órgãos competentes
Juízes de primeiro grau, segundo um sistema para julgar os recursos, podendo atribuí-los
de Comarcas e Varas que garanta eficiência na a turma de juízes de primeiro grau.
prestação jurisdicional. § 3º O Tribunal de Justiça expedirá Resolu-
§ 1º A lei disporá sobre os requisitos para a ção regulamentando a organização dos ór-
criação, extinção e classificação de Comar- gãos a que se refere este artigo.
cas, estabelecendo critérios uniformes, le- Art. 103. A lei disporá sobre a criação de Juiza-
vando em conta: dos de Paz, para a celebração de casamentos e
I – a extensão territorial; para o exercício de atribuições conciliatórias.

II – o número de habitantes; § 1º Outras funções, sem caráter jurisdicio-


nal, poderão ser atribuídas ao Juiz de Paz.
III – o número de eleitores;
§ 2º O Juiz de Paz e seu suplente serão esco-
IV – a receita tributária; lhidos mediante eleição, e o titular, remune-
rado na forma da lei.
V – o movimento forense.
§ 2º Anualmente, o Tribunal de Justiça ve- Seção V
rificará a existência dos requisitos mínimos DA JUSTIÇA MILITAR
para a criação de novas Comarcas ou Varas
e proporá as alterações que se fizerem ne- Art. 104. A Justiça Militar, organizada com ob-
cessárias. servância dos preceitos da Constituição Federal,
terá como órgãos de primeiro grau os Conselhos
Art. 99. As Comarcas poderão ser constituídas de Justiça e como órgão de segundo grau o Tri-
de um ou mais Municípios, designando-lhes o bunal Militar do Estado. (Vide ADI nº 4360/STF)
Tribunal de Justiça a respectiva sede.

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§ 1º O Tribunal Militar do Estado compor- Art. 106. Compete ao Tribunal Militar do Esta-
-se-á de sete Juízes, sendo quatro militares do, além das matérias definidas nesta Constitui-
e três civis, todos de investidura vitalícia, ção, julgar os recursos dos Conselhos de Justiça
nomeados pelo Governador do Estado, de- Militar e ainda: (Vide ADI nº 4360/STF)
pois de aprovada a escolha pela Assembléia
Legislativa. (Declarada a inconstitucionali- I – prover, na forma da lei, por ato do Pre-
dade do dispositivo na ADI nº 725/STF, DJ sidente, os cargos de Juiz-Auditor e os dos
de 04/09/98) servidores vinculados à Justiça Militar; (Vide
ADI nº 4360/STF)
§ 2º A escolha dos Juízes militares será feita
dentre coronéis da ativa, pertencentes ao II – decidir sobre a perda do posto e da pa-
Quadro de Oficiais de Polícia Militar, da Bri- tente dos oficiais e da graduação das pra-
gada Militar. (Vide ADI nº 4360/STF) ças, na forma da lei; (Vide ADI nº 4360/STF)

§ 2º A escolha dos Juízes militares será fei- III – exercer outras atribuições definidas em
ta dentre coronéis da ativa pertencentes lei. (Vide ADI nº 4360/STF)
ao Quadro de Oficiais da Brigada Militar ou
do Corpo de Bombeiros Militar. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 67, de
CAPÍTULO IV
17/06/14) (Vide ADI nº 4360/STF)
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
§ 3º Os Juízes civis serão escolhidos dentre
membros do Ministério Público, advogados Seção I
de notório saber jurídico e ilibada conduta, DO MINISTÉRIO PÚBLICO
com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, e dentre Juízes-Auditores, as- Art. 107. O Ministério Público é instituição per-
segurada a estes, obrigatoriamente, uma manente, essencial à função jurisdicional do
vaga. (Declarada a inconstitucionalidade Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem ju-
do dispositivo na ADI nº 725/STF, DJ de rídica, do regime democrático e dos interesses
04/09/98) sociais e individuais indisponíveis.
§ 4º A estrutura dos órgãos da Justiça Mili- Art. 108. O Ministério Público tem por chefe o
tar, as atribuições de seus membros e a car- Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Go-
reira de Juiz-Auditor serão estabelecidas na vernador do Estado dentre integrantes da car-
Lei de Organização Judiciária, de iniciativa reira, indicados em lista tríplice, mediante elei-
do Tribunal de Justiça. (Vide ADI nº 4360/ ção, para mandato de dois anos, permitida uma
STF) recondução por igual período, na forma da lei
complementar. (Vide Lei nº 6.536/73)
§ 5º Os Juízes do Tribunal Militar do Esta-
do terão vencimento, vantagens, direitos, § 1º Decorrido o prazo previsto em lei sem
garantias, prerrogativas e impedimentos nomeação do Procurador-Geral de Justiça,
iguais aos Desembargadores do Tribunal de será investido no cargo o integrante da lista
Justiça. (Redação dada pela Emenda Cons- tríplice mais votado.
titucional nº 22, de 11/12/97) (Vide ADI nº
4360/STF) § 2º O Procurador-Geral de Justiça poderá
ser destituído por deliberação da maioria
Art. 105. Compete à Justiça Militar Estadual pro- absoluta da Assembléia Legislativa, nos ca-
cessar e julgar os servidores militares estaduais sos e na forma da lei complementar estadu-
nos crimes militares definidos em lei. (Vide ADI al.
nº 4360/STF)

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§ 3º O Procurador-Geral de Justiça compa- IV – prover os cargos iniciais da carreira e
recerá, anualmente, à Assembléia Legislati- dos serviços auxiliares, bem como nos casos
va para relatar, em sessão pública, as ativi- de promoção, remoção e demais formas de
dades e necessidades do Ministério Público. provimento derivado;
§ 4º A lei complementar a que se refere este V – organizar suas secretarias e os serviços
artigo, de iniciativa facultada ao Procura- auxiliares das Promotorias de Justiça.
dor- Geral, estabelecerá a organização, as
atribuições e o estatuto do Ministério Públi- Parágrafo único. O provimento, a aposenta-
co, observados, além de outros, os seguin- doria e a concessão das vantagens ineren-
tes princípios: tes aos cargos da carreira e dos serviços au-
xiliares, previstos em lei, dar-se-ão por ato
I – aproveitamento em cursos oficiais de do Procurador-Geral.
preparação para ingresso ou promoção na
carreira; Art. 110. O Ministério Público elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites da lei
II – residência do membro do Ministério Pú- de diretrizes orçamentárias.
blico na Comarca de sua classificação;
Art. 111. Além das funções previstas na Consti-
III – progressão na carreira de entrância a tuição Federal e nas leis, incumbe ainda ao Mi-
entrância, correspondentes aos graus da nistério Público, nos termos de sua lei comple-
carreira da Magistratura estadual, por an- mentar:
tigüidade e merecimento, alternadamente,
sendo exigido em cada uma o interstício de I – exercer a fiscalização dos estabelecimen-
dois anos de efetivo exercício, salvo se não tos que abrigam idosos, inválidos, menores,
houver candidato com os requisitos neces- incapazes e pessoas portadoras de deficiên-
sários; cias, supervisionando-lhes a assistência;

IV – ingresso na carreira mediante concur- II – exercer o controle externo das ativida-


so público de provas e títulos, assegurada a des desenvolvidas nos estabelecimentos
participação da Ordem dos Advogados do prisionais;
Brasil em sua realização e observada, nas III – assistir as famílias atingidas pelo crime
nomeações, a ordem de classificação. e defender-lhes os interesses;
Art. 109. Ao Ministério Público é assegurada IV – exercer o controle externo da ativi-
autonomia administrativa e funcional, cabendo- dade policial; (Vide Lei Complementar nº
lhe, na forma de sua lei complementar: 11.578/01)
I – praticar atos próprios de gestão; V – receber petições, reclamações e repre-
II – praticar atos e decidir sobre a situação sentações de qualquer pessoa por desres-
funcional do pessoal da carreira e dos servi- peito aos direitos assegurados na Constitui-
ços auxiliares, organizados em quadros pró- ção Federal, nesta Constituição e nas leis.
prios; Parágrafo único. No exercício de suas fun-
III – propor à Assembléia Legislativa a cria- ções, o órgão do Ministério Público poderá:
ção e extinção de seus cargos e serviços au- a) instaurar procedimentos administrativos
xiliares, bem como a fixação dos vencimen- e, a fim de instruí-los, expedir notificações
tos de seus membros e servidores; (Vide para colher depoimentos ou esclarecimen-
ADI nº 396/STF, DJ de 05/08/05) tos, requisitar informações, exames, perí-
cias e documentos de autoridades munici-
pais, estaduais e federais, da administração

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direta e indireta, bem como promover ins- d) exercer, ainda que em disponibilidade,
peções e diligências investigatórias; (Vide qualquer outro cargo ou função pública, sal-
ADI nº 3317/STF) vo uma de magistério;
b) requisitar à autoridade competente a ins- e) exercer atividade político-partidária, sal-
tauração de sindicância, acompanhar esta e vo exceções previstas em lei.
produzir.
Seção II
c) requisitar informações e documentos DA ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO
de entidades privadas para instruir proce-
dimento e provas; processo em que oficie. Art. 114. A Advocacia do Estado é atividade ine-
(Vide ADI nº 3317/STF) rente ao regime de legalidade na administração
Art. 112. As funções do Ministério Público junto pública e será organizada, mediante lei com-
ao Tribunal Militar serão exercidas por membros plementar, em regime jurídico especial, sob a
do Ministério Público estadual, nos termos de forma de sistema, tendo como órgão central a
sua lei complementar. (Vide ADI nº 4360/STF) Procuradoria-Geral do Estado, vinculada dire-
tamente ao Governador do Estado e integran-
Art. 113. Aos membros do Ministério Público te de seu Gabinete. (Vide Lei Complementar nº
são estabelecidas: 11.742/02)
I – as seguintes garantias: Art. 115. Competem à Procuradoria-Geral do
Estado a representação judicial e a consultoria
a) vitaliciedade após dois anos de exercício, jurídica do Estado, além de outras atribuições
não podendo perder o cargo senão por sen- que lhe forem cometidas por lei, especialmente:
tença judicial transitada em julgado;
I – propor orientação jurídico-normativa
b) inamovibilidade, salvo por motivo de in- para a administração pública, direta e indi-
teresse público, mediante decisão do órgão reta;
colegiado competente do Ministério Públi-
co, por voto de dois terços de seus mem- II – pronunciar-se sobre a legalidade dos
bros, assegurada ampla defesa; atos da administração estadual;
c) irredutibilidade de vencimentos, obser- III – promover a unificação da jurisprudên-
vado o limite máximo e a relação de valo- cia administrativa do Estado;
res entre a maior e a menor remuneração,
bem como o disposto nos arts. 37, XI, 150, IV – realizar processos administrativos disci-
II, 153, III, e 153, § 2º, I, da Constituição Fe- plinares nos casos previstos em lei, emitin-
deral; do pareceres nos que forem encaminhados
à decisão final do Governador;
II – as seguintes vedações:
V – prestar assistência jurídica e administra-
a) receber, a qualquer título e sob qualquer tiva aos Municípios, a título complementar
pretexto, honorários, percentagens ou cus- ou supletivo;
tas processuais;
VI – representar os interesses da adminis-
b) exercer a advocacia; tração pública estadual perante os Tribunais
de Contas do Estado e da União.
c) participar de sociedade comercial, na for-
ma da lei; Art. 116. As atribuições da Procuradoria-Geral
do Estado serão exercidas pelos Procuradores
do Estado, organizados em carreira e regidos
por estatuto, observado o regime jurídico de-

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corrente dos arts. 132 e 135 da Constituição Fe- Art. 118. O Procurador do Estado, no exercício
deral. do cargo, goza das prerrogativas inerentes à
atividade de advocacia, cabendo-lhe requisitar,
§ 1º Lei complementar disporá sobre o esta- de qualquer autoridade ou órgão da adminis-
tuto dos Procuradores do Estado, observa- tração estadual, informações, esclarecimentos
dos ainda os seguintes princípios: e diligências que entender necessários ao fiel
I – ingresso na carreira, pela classe inicial, cumprimento de suas funções. (Vide Lei Com-
mediante concurso público de provas e de plementar nº 11.742/02)
títulos, organizado e realizado pela Procu- Art. 119. O pessoal dos serviços auxiliares da
radoria-Geral do Estado, com a participação Procuradoria-Geral do Estado será organizado
da Ordem dos Advogados do Brasil; em carreira, com quadro próprio, sujeito ao re-
II – estabilidade após dois anos no exercício gime estatutário e recrutado exclusivamente
do cargo; por concurso público de provas ou de provas e
títulos.
III – irredutibilidade de vencimentos, sujei-
tos, entretanto, aos impostos gerais, inclusi- Seção III
ve os de renda e extraordinários; DA DEFENSORIA PÚBLICA
IV – progressão na carreira de classe a clas- Art. 120. A Defensoria Pública é instituição es-
se, correspondentes aos graus da carreira sencial à função jurisdicional do Estado, incum-
da Magistratura estadual, por antigüidade e bindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
merecimento, alternadamente, sendo exigi- todos os graus, dos necessitados, na forma do
do em cada uma o interstício de dois anos art. 5.o, LXXIV, da Constituição Federal.
de efetivo exercício, salvo se não houver
candidato com os requisitos necessários. Art. 120. A Defensoria Pública é instituição es-
sencial à função jurisdicional do Estado, incum-
§ 2º Aplicam-se aos Procuradores do Estado bindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
as seguintes vedações: todos os graus, dos necessitados, na forma do
I – receber, a qualquer título e sob qualquer art. 5.o, LXXIV, da Constituição Federal, esten-
pretexto, honorários, percentagens ou cus- dendo-se os seus serviços por todas as comar-
tas processuais; cas do Estado, de acordo com as necessidades e
a forma prescrita em lei complementar estadu-
II – exercer a advocacia fora das atribuições al. (Redação dada pela Emenda Constitucional
institucionais; nº 50, de 24/08/05)
III – participar de sociedade comercial, na § 1º A Defensoria Pública tem como chefe
forma da lei; o Defensor Público-Geral, nomeado pelo
IV – exercer, ainda que em disponibilidade, Governador do Estado dentre os integran-
qualquer outra função pública, salvo uma tes das classes especial e final da carreira de
de magistério. Defensor Público, indicados em lista trípli-
ce, mediante eleição de todos os membros
Art. 117. A Procuradoria-Geral do Estado será da carreira da Defensoria Pública, por voto
chefiada pelo Procurador-Geral do Estado, com obrigatório e secreto, para mandato de dois
prerrogativas de Secretário de Estado, e o cargo anos, permitida uma recondução por igual
será provido em comissão, pelo Governador, de- período. (Incluído pela Emenda Constitucio-
vendo a escolha recair em membro da carreira. nal nº 50, de 24/08/05)
Parágrafo único. O Estado será citado na § 2º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias
pessoa de seu Procurador-Geral. do envio da lista tríplice ao Governador do

646 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Prof. André Vieira

Estado sem a nomeação do Defensor Pú- ços auxiliares, organizados em quadros pró-
blico-Geral, será investido no cargo o inte- prios; (Incluído pela Emenda Constitucional
grante da lista tríplice mais votado. (Inclu- nº 50, de 24/08/05)
ído pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) III – propor à Assembléia Legislativa a cria-
ção e a extinção de seus cargos e serviços
§ 3º O Defensor Público-Geral poderá ser auxiliares, bem como a fixação dos venci-
destituído por deliberação da maioria abso- mentos de seus membros e servidores; (In-
luta da Assembléia Legislativa, nos casos e cluído pela Emenda Constitucional nº 50, de
na forma de lei complementar estadual. (In- 24/08/05)
cluído pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) IV – prover os cargos iniciais da carreira e
dos serviços auxiliares, bem como nos casos
§ 4º O Defensor Público-Geral do Estado de promoção, remoção e demais formas de
comparecerá, anualmente, à Assembléia provimento derivado; (Incluído pela Emen-
Legislativa para relatar, em sessão pública, da Constitucional nº 50, de 24/08/05)
as atividades e necessidades da Defensoria
Pública. (Incluído pela Emenda Constitucio- V – organizar suas secretarias, núcleos e
nal nº 50, de 24/08/05) coordenadorias e os serviços auxiliares das
Defensorias Públicas. (Incluído pela Emenda
Parágrafo único. São princípios institucio- Constitucional nº 50, de 24/08/05)
nais da Defensoria Pública a unidade, a in-
divisibilidade e a independência funcional. § 2º O provimento, a aposentadoria e a con-
(Vide ADI nº 333/STF) cessão das vantagens inerentes aos cargos
da carreira e dos serviços auxiliares, pre-
§ 5º São princípios institucionais da Defen- vistos em lei, dar-se-ão por ato do Defen-
soria Pública a unidade, a indivisibilidade sor Público-Geral do Estado. (Incluído pela
e a independência funcional. (Renumera- Emenda Constitucional nº 50, de 24/08/05)
do pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05) (Vide ADI nº 333/STF) § 3º A Defensoria Pública elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites
Art. 121. Lei complementar organizará a De- da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Inclu-
fensoria Pública no Estado, dispondo sobre sua ído pela Emenda Constitucional nº 50, de
competência, estrutura e funcionamento, bem 24/08/05)
como sobre a carreira de seus membros, obser-
vando as normas previstas na legislação federal Art. 122. Os serviços da Defensoria Pública es-
e nesta Constituição. (Vide Leis Complementa- tender-se-ão por todas as Comarcas do Estado,
os
res n 9.230/91 e 11.795/02) de acordo com as necessidades e a forma pres-
crita na lei complementar.
§ 1º À Defensoria Pública é assegurada
autonomia funcional, administrativa e or- Art. 123. Os membros das carreiras disciplina-
çamentária, cabendo-lhe, na forma de lei das neste Título terão seus vencimentos e van-
complementar: (Incluído pela Emenda tagens fixados e pagos segundo o disposto no
Constitucional nº 50, de 24/08/05) art. 135 da Constituição Federal.

I – praticar atos próprios de gestão; (Inclu-


ído pela Emenda Constitucional nº 50, de
24/08/05)
II – praticar atos e decidir sobre a situação
funcional do pessoal de carreira e dos servi-

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Constituição Federal

Professora Alessandra Vieira

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Edital

CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Dos Direitos e Garantias Fundamentais: arts. 12 a 16;

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Direito Constitucional

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros:

Conceito de Nacionalidade

Nacionalidade é o vínculo jurídico político que liga um


indivíduo a um certo e determinado Estado, fazendo deste
indivíduo um componente do povo, da dimensão pessoal
deste Estado, capacitando-o a exigir sua proteção e o
cumprimento de deveres impostos.

Classes de Nacionalidade

Critério sanguíneo (jus sanguinis)


1a Classe

Natos Critério territorial (jus soli)

Critério misto
2a Classe

Naturalizados Vontade própria (requerimento)

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I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
1a Classe

Natos Critério territorial (Jus Soli)

Considerações

Território nacional – Terras delimitadas pelas


fronteiras, rios, lagos, espaço aéreo e mar territorial.

→ Regra do país
→ No mínimo um dos pais deve estar a
serviço do “seu” país.

654 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Nasceu Casal Particularidade Nacionalidade

No America- A Brasileiro
Brasil nos passeio nato

Nasceu Casal Particularidade Nacionalidade

No America- Pais a
Brasil nos serviço dos Estrangeira
EUA

Nasceu Casal Particularidade Nacionalidade

No America- Pais a Brasileiro


Brasil nos serviço dos nato
Japão

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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


1a Classe

Nato Jus sanguinis (critério sanguineo)

Considerações

Não precisam os dois ser brasileiros, ou seja,


basta um ser brasileiro (nato ou naturalizado),
desde que esteja a serviço do Brasil.

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Nasceu Casal Particularidade Nacionalidade

França
Pai brasileiro, Pai a serviço, Brasileiro
mãe francesa do Brasil nato

Nasceu Casal Particularidade Nacionalidade

Pai brasileiro, Estavam


A princípio,
França mãe brasileira a passeio a criança é
estrangeira

Considerações

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c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

etente
sileir a Comp
ção Bra
Reparti

Embaixada brasileira OU Consulado brasileiro


1a Classe

Embaixada brasileira
Natos
(Jus sanguinis)

Considerações

Residência a qualquer tempo no Brasil.


Opção após a maioridade.
É a chamada Nacionalidade Potestativa.

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Espécies de Naturalização

TÁCITA
Art. 69, §4o, Constituição de 1891
NATURALIZAÇÃO
EXPRESSA

Ordinária – Lei 6815 / 80 + CF / 88

Extraordinária – somente CF / 88

www.acasadoconcurseiro.com.br 659
II – naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
2a Classe

Naturalizados Ordinária

Originários de países de língua portuguesa

Residência por 01 ano ininterrupto

Idoneidade moral

Não originários de países de língua portuguesa

Na forma da lei (Estatuto do estrangeiro)

Requerimento

Ministério da Justiça

660 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil


há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
2a Classe

Naturalizados Extraordinária

Requisitos

Residência há Sem condenação penal


mais de 15 anos

Requerimento

Ministério da Justiça

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§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor
de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

→ Só vale para português de Portugal (não para


originários de países de língua portuguesa).
→ Residência permanente.
→ Não é caso de dupla nacionalidade.

Opções para o português:


Caso 1 Caso 2 Caso 3

Naturalização Naturalização Equiparação


expressa expressa com brasileiro
ordinária extraordinária (quase
nacionalidade)

662 www.acasadoconcurseiro.com.br
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§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituição.

→ Nenhum tipo de lei poderá estabelecer diferenças


entre natos ou naturalizados.
→ Todas as diferenças que existem estão na
Constituição Federal.

Diferenças entre o brasileiro nato e o brasileiro naturalizado:


Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4

Cargos Função Extradição Propriedade


dos meios de
comunicação

art. 12, art. 89, art. 5o,


§3o, CF/88 VII, CF/88 L I e L II, CF/88
art. 222,
CF/88

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§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

I ‒ de Presidente e Vice-Presidente da República;


II ‒ de Presidente da Câmara dos Deputados;
III ‒ de Presidente do Senado Federal;
IV ‒ de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V ‒ da carreira diplomática;
VI ‒ de oficial das Forças Armadas.
VII ‒ de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


I ‒ tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional;

664 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Perda Punição

Só é aplicável aos brasileiros naturalizados.

Ação judicial com trânsito em julgado.

Atividade nociva ao interesse nacional.

II ‒ adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional
de Revisão nº 3, de 1994)

Perda Naturalização voluntária

Aplicável tanto aos brasileiros natos


quanto aos naturalizados.

www.acasadoconcurseiro.com.br 665
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

Dupla Reconhecimento de
nacionalidade nacionalidade originária

* Caso de filhos de italianos nascidos no Brasil.

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado


estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)


*CASO RECENTE: Diego Costa optou pela seleção espanhola em detrimento da seleção do Brasil, na copa de 2014.

Dupla
Imposição de naturalização
nacionalidade

* Brasileiro residente em outro país como


condição de moradia, trabalho, estudo, etc...

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.


§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo
nacionais.

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

   

Conceito de Direitos Políticos

São os que conferem participação no poder estatal,


através do direito de votar, de ser votado e de
ocupar funções de Estado.
Tais direitos são concedidos apenas aos cidadãos,
considerando-se como cidadãos, o nacional no gozo
dos direitos políticos.

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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I ‒ plebiscito;
II ‒ referendo;
III ‒ iniciativa popular.

Soberania Popular

Poder do povo

Sufrágio Universal

Direito concedido a todas as pessoas

Sufrágio Restrito

Direito concedido a determinadas pessoas,


mediante o cumprimento de algumas
condições.

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Voto Direto

Exercido pela própria pessoa,


sem intermediários.

Secreto

Eleitor não é obrigado a revelar em quem votou.

Valor igual para todos

Voto é igual para todas as pessoas;


ou seja, tem o mesmo peso.

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Plebiscito

Consulta prévia que se faz aos cidadãos sobre um


projeto de lei a ser posteriormente discutido pelo
Congresso Nacional.

Vide art. 18, §3o, §4o, CF/88


art. 49, XV, CF/88

Referendo

Consulta posterior ao povo, após a aprovação


de um ato legislativo. Povo deve ratificar ou
rejeitar a medida aprovada.

670 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

Iniciativa popular

É a atribuição da competência legislativa para


dar início a um projeto de lei, a uma parcela
significativa do eleitorado nacional.

Art. 61, §2o, CF/88

1% do eleitorado nacional

5 estados

Não menos de 0,3% de eleitores em cada um deles.

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§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I ‒ obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

Desde que alfabetizados e menores de 70 anos.

II ‒ facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço


militar obrigatório, os conscritos.

Conscritos são os convocados para o serviço


militar obrigatório. Eles não poderão se alistar,
mas só enquanto estiverem vivenciando esta
circunstância.
Militares de carreira devem votar pois não se
enquadram na condição de conscritos.

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:


I ‒ a nacionalidade brasileira;

Nato
Naturalizado
Português equiparado (pela equiparação)

II ‒ o pleno exercício dos direitos políticos;

Não pode ter perdido ou estar com os direitos


políticos suspensos.

III ‒ o alistamento eleitoral;

Para poder ser eleito, a pessoa deve ser um eleitor.

IV ‒ o domicílio eleitoral na circunscrição;

Local onde se encontra registrado o título de eleitor.

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V ‒ a filiação partidária;

A capacidade eleitoral exige prévia filiação partidária

VI ‒ a idade mínima de:

a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;


b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.

18 21

30 35
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§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

Todo o inalistável é inelegível,


mas nem todo inelegível é inalistavel.

Consiste em impedimento eleitoral


para qualquer cargo eletivo, ou seja,
o indivíduo não poderá concorrer para
qualquer cargo eletivo.

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§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos
e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para
um único período subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito.

Inelegibilidade Importante
§5o

Apenas para o Não é obrigatória


executivo federal, a renúncia
estadual e municipal. (desincompatibilização).
Mesmo cargo

§6o
Apenas para o Obrigatório o
executivo federal, afastamento por
estadual e municipal. meio da renúncia
Outro cargo

(desincompatibilização).

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo
e candidato à reeleição.
Vereador

Alessandra (irmã) pode concorrer a qualquer cargo.

Alessandra não pode concorrer a vereadora


Prefeito

e a prefeita do mesmo município.


Dep. Estadual

Alessandra pode concorrer a qualquer cargo.


Dep. Federal

Alessandra pode concorrer a qualquer cargo.

Alessandra não pode concorrer:


Governador

vereadora, prefeita, governadora,


deputada estadual, federal e senadora.

Alessandra não pode concorrer


Presidente

a qualquer cargo eletivo.

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§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I ‒ se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II ‒ se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Situação Consequência
I

10 Afastamento
Menos

anos definitivo
10 anos

Situação Consequência
II

10 Afastamento
Mais

anos temporário

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§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua


cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições
contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego
na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº
4, de 1994)

Competência exclusiva da Lei Complementar

§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.

Justiça eleitoral → 15 dias → diplomação

§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor,


na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

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Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I ‒ cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

Perda

II ‒ incapacidade civil absoluta;

Suspensão

III ‒ condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

Suspensão

IV ‒ recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do


art. 5º, VIII; Perda ou suspensão (doutrina é dividida)

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de


crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;

680 www.acasadoconcurseiro.com.br
TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

V ‒ improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. Suspensão,

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão


a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.

Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 4, de 1993).

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Questões

1. Uma criança nascida no Brasil, filha de pai 4. Para aquisição de nacionalidade brasileira
coreano e mãe japonesa, será considerada: pela via ordinária, os originários de países
de língua portuguesa necessitam:
a) Apátrida;
b) Brasileira naturalizada; a) Residir na República Federativa do Bra-
c) Estrangeira; sil por mais de 15 anos ininterrupta-
d) Brasileira nata, desde que seus pais não mente sem condenação penal;
estejam a serviço de seus países. b) Comprovar haver compatibilidade en-
tre os critérios do “jus solis” e “jus san-
2. São considerados brasileiros natos os nasci- guinis”;
dos no estrangeiro: c) Residir na República Federativa do Bra-
sil por mais de um ano ininterrupto e
a) De pai ou mãe brasileiros desde que ve- demonstrar idoneidade moral;
nham residir na República Federativa d) Preencher os requisitos previstos em lei
do Brasil e optem, antes de completar a ordinária.
maioridade, pela nacionalidade brasileira;
b) De pai ou mãe brasileiros desde que 5. São privativos de brasileiros natos os cargos:
qualquer deles esteja trabalhando no
exterior; a) De deputado federal;
c) De pai ou mãe brasileiros desde que re- b) De carreira diplomática;
gistrados em repartição brasileira com- c) De Presidente do Banco Central;
petente no exterior; d) De Secretário da Receita Federal;
d) De pai e mãe brasileiros desde que ve- e) De vereador.
nha morar no Brasil a qualquer tempo.
6. O brasileiro nato pode perder a nacionalida-
3. São brasileiros natos: de:
a) Os nascidos na República Federativa do a) Se alegar imperativo de consciência
Brasil, com exceção dos filhos de pais para se eximir do serviço militar obriga-
estrangeiros, desde que estes estejam a tório e se recusar a cumprir pena alter-
serviço de seu país; nativa fixada em lei;
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou b) Como conseqüência de pena acessória
mãe brasileiros, desde que qualquer se condenado pela prática de crime ina-
deles esteja a serviço do Brasil; fiançável e imprescritível;
c) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou c) Se, por imposição de norma estrangei-
mãe brasileiros desde que sejam regis- ra, tiver que adquirir outra nacionalida-
trados em repartição brasileira compe- de como condição para permanência
tente; em território estrangeiro ou para que
d) Os nascidos no estrangeiro, de pai ou possa lá exercer os direitos civis;
mãe brasileiros, desde que venham mo- d) Se adquirir outra nacionalidade.
rar no Brasil e façam, após a maiorida-
de, opção pela nacionalidade Brasileira;
e) Todas as alternativas estão corretas.

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7. Assinale a opção correta: 9. Casal brasileiro, trabalhando em uma em-
presa privada em Estado Estrangeiro, vem a
a) Em qualquer hipótese, os nascidos em ter um filho de nome Antônio, ao qual é ou-
território brasileiro são considerados torgada a nacionalidade desse Estado pelo
brasileiros natos; fato de ali haver nascido. Com 30 anos de
b) Os cargos da carreira diplomática po- idade Antônio vem residir no Brasil. Segun-
dem ser ocupados por brasileiros natu- do a Constituição Brasileira, Antônio:
ralizados;
c) A lei não pode estabelecer diferenças a) Nunca poderá ser brasileiro nato por
entre brasileiros natos e naturalizados, ser natural de outro Estado;
salvo os casos previstos na Constitui- b) Somente poderá ser brasileiro naturali-
ção; zado, desde que preencha os requisitos
d) Os cargos de magistrados são privativos legais para a naturalização;
de brasileiros natos. c) Poderá ser brasileiro nato, porque, no
caso, sempre lhe será facultado optar,
8. São privativos de brasileiros natos os cargos em qualquer tempo, pela nacionalidade
de: brasileira;
d) Terá automaticamente dupla nacionali-
a) Presidente e Vice-Presidente da Repú- dade.
blica; Deputado Federal; Senador da
República; Ministro do Supremo Tribu- 10. Ao disciplinar o direito de nacionalidade, a
nal Federal; Carreira Diplomática; de Constituição Federal:
Oficial das Forças Armadas e de Minis-
tro de Estado de Defesa; a) Permitiu que os portugueses com resi-
b) Presidente e Vice-Presidente da Repúbli- dência permanente no país, desde que
ca; Presidente da Câmara dos Deputados; haja reciprocidade em favor de brasi-
Presidente do Senado Federal; Ministro leiros, adquirirem os direitos inerentes
do Superior Tribunal de Justiça; Procura- ao brasileiro, salvo os casos previstos na
dor Geral da República; da Carreira Diplo- Constituição;
mática; de Oficial das Forças Armadas e b) Permitiu a extradição de brasileiros na-
de Ministro de Estado da Defesa; tos e naturalizados;
c) Presidente e Vice-Presidente da Repú- c) Não permitiu a entrada de brasileiros na-
blica, Presidente da Câmara dos Depu- turalizados no Conselho da República;
tados, Presidente do Senado Federal, d) Reservou a propriedade de empresas jor-
Ministro do Supremo Tribunal Federal; nalísticas, apenas aos brasileiros natos.
da Carreira Diplomática; de Oficial das
Forças Armadas e de Ministro de Estado 11. “A”, canadense de origem, naturaliza-se bra-
de Defesa; sileiro e passa a residir em país estrangeiro,
d) Presidente e Vice-Presidente da Repúbli- cuja lei o obrigou a adquirir a nacionalida-
ca; de Governador; Ministro do Supremo de local, como condição de permanência no
Tribunal Federal; Ministro do Superior território. Em face do que dispõe a Consti-
Tribunal de Justiça, da Carreira Diplomá- tuição Federal, “A”permanece apenas com:
tica, de Oficial das Forças Armadas e de
Ministro de Estado de Defesa. a) A nacionalidade do país estrangeiro;
b) A nacionalidade brasileira;
c) A nacionalidade brasileira e a do país
estrangeiro;
d) A nacionalidade canadense e a brasileira.

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TJ-RS – Constituição Federal – Profª Alessandra Vieira

12. Um casal de brasileiros reside por determi- 13. O cancelamento da naturalização em razão
nado tempo na Alemanha, onde o marido é do exercício de atividades contrárias ao in-
jogador de um clube de futebol. Nem o ma- teresse nacional, dar-se-á por:
rido nem a mulher encontram-se a serviço
da República Federativa do Brasil. O filho do a) Decreto do Presidente da República;
casal de brasileiros nasceu em território ale- b) Sentença Judicial com trânsito em
mão, no dia 15 de maio de 2003. julgado;
c) Ato do Ministro das Relações Exteriores;
Considerando a situação hipotética acima d) Ato do Governo Estrangeiro.
descrita e sabendo que a Alemanha adota
o sistema do jus sanguinis como forma 14. O brasileiro nato pode perder a nacionalidade:
de aquisição da nacionalidade originária,
assinale a opção correta. a) Por sentença judicial que cancele a na-
turalização;
a) Se o filho do casal vier a residir na Re- b) Em razão de extradição;
pública Federativa do Brasil e optar, em c) Se contratado por empresa multinacio-
qualquer tempo, depois de atingida a nal em território alienígena;
maioridade, pela nacionalidade brasi- d) Ao adquirir outra nacionalidade volun-
leira, adquirirá a condição de brasileiro tariamente por naturalização.
nato.
b) O filho do casal será brasileiro nato, des- 15. Juan Pablo, espanhol de nascimento, reside
de que seja registrado em repartição desde 1984, ininterruptamente no Brasil.
consular brasileira competente na Ale- Em razão do tempo de residência, ele:
manha ou que venha a residir no Brasil
antes da maioridade e, nesse caso, opte a) não poderá mais se naturalizar brasileiro;
em qualquer tempo pela nacionalidade b) será brasileiro naturalizado se o requerer;
brasileira. c) será brasileiro naturalizado se o reque-
c) O filho do casal é considerado brasileiro rer, desde que não tenha condenação
nato, independentemente de qualquer penal neste período;
condição, uma vez que, apesar de nas- d) deverá esperar completar trinta anos
cido no estrangeiro, é filho de pai e mãe de residência ininterrupta, sem conde-
brasileiros. nação penal, para requerer a nacionali-
d) Caso o filho do casal obtenha a condi- dade brasileira;
ção de brasileiro nato, após atendidos e) não poderá retornar à Espanha sem visto.
os requisitos estabelecidos na legis-
lação brasileira, não perderá jamais 16. Sobre nacionalidade é correto afirmar que:
essa condição, visto que a Constituição a) Nos termos da Constituição, os filhos
Federal prevê expressamente que ne- de brasileiros que não estejam a serviço
nhum brasileiro nato pode perder a na- do Brasil nascidos no exterior poderão
cionalidade brasileira. fazer opção pela nacionalidade brasi-
e) Caso o filho do casal obtenha a condi- leira a qualquer tempo, após atingida a
ção de brasileiro naturalizado, ainda maioridade;
assim poderá ter a sua naturalização b) Os portugueses submetidos ao estado
cancelada, por sentença judicial, mas da igualdade se equiparam aos brasilei-
somente em decorrência de crime co- ros natos;
mum, praticado antes da naturalização, c) A lei poderá estabelecer distinção entre
ou de comprovado envolvimento em brasileiros natos e naturalizados;
tráfico ilícito de entorpecentes. e) A Constituição proíbe a extradição de
brasileiro nato ou naturalizado.

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17. Guerra, prefeito do Município de Pelotas, 20. Filho de pais alemães, nascido em território
edita um decreto no qual isenta os brasilei- brasileiro no período em que seus ascen-
ros natos do recolhimento do I.S.S. Tal pro- dentes estavam a serviço da Alemanha, é
cedimento está correto? considerado:
a) Sim, uma vez que se trata de imposto a) apátrida;
de competência exclusiva do Município; b) estrangeiro;
b) Não, por ser matéria de competência c) brasileiro nato;
de lei estadual; d) alemão equiparado;
c) Não, porque a lei não pode estabelecer e) brasileiro naturalizado.
distinção entre brasileiros natos e natu-
ralizados;
d) Sim, porque na hipótese, há autoriza-
ção expressa na Constituição Federal;
e) Sim, porque se trata de lei municipal so-
bre matéria discricionária.

18. O art. 12, §2º da Constituição Federal esta-


belece que não poderá haver distinção en-
tre brasileiro nato e naturalizado, a não ser
que tal distinção esteja prevista:
a) na própria Constituição;
b) em lei complementar;
c) em lei ordinária;
d) na Constituição Estadual;
e) em lei delegada.

19. Aos portugueses que optem pela naturali-


zação brasileira ordinária, é exigido:
a) residência por dois anos ininterruptos e
idoneidade moral;
b) residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral;
c) residência por trinta anos ininterruptos
e sem condenação penal;
d) residência permanente e reciprocidade
em favor dos brasileiros;
e) residência ininterrupta no Brasil por
mais de quinze anos e sem condenação
penal.

Gabarito: 1. D 2. C 3. E 4. C 5. B 6. D 7. C 8. C 9. C 10. A 11. C 12. A 13. B 14. D 15. C 16. A 17. C 
18. A 19. B 20. B

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Questões

1. João, Vereador que possuía a idade mínima II – Estrangeiros residentes no País são ele-
para candidatura quando eleito para a fun- gíveis tão somente aos mandatos de Depu-
ção no pleito de 2008, pretende concorrer tado Federal, Deputado Estadual e Verea-
nas eleições que se realizarão em 2012 para dor.
Prefeito do Município em que exerce a ve-
reança. Maria, sua irmã gêmea e também III – Os militares são alistáveis, mas não são
Vereadora do mesmo Município, pretende elegíveis.
candidatar-se à reeleição. Está(ão) CORRETO(S):
Nessa hipótese, em tese, a) Apenas o item I.
a) João deverá renunciar ao mandato até b) Apenas os itens II e III.
seis meses antes do pleito, de modo a c) Apenas os itens I e III.
ser elegível para Prefeito, e Maria estará d) Apenas o item III.
impedida de concorrer à reeleição, por
ser parente consanguínea de 2o grau de 3. O mandato eletivo poderá ser impugnado
titular de mandato no Município. ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze
b) Maria deverá renunciar ao mandato até dias, contados da:
seis meses antes do pleito, de modo a a) Eleição;
pleitear a reeleição, e João estará impe- b) Posse;
dido de concorrer à eleição para Prefei- c) Diplomação;
to. d) Proclamação oficial do resultado da
c) João estará impedido de concorrer à eleição pela Justiça Eleitoral.
eleição para Prefeito, a menos que Ma-
ria renuncie ao mandato até seis meses 4. Um militar integrante das Forças Armadas e
antes do pleito. em atividade desde janeiro de 2003, estan-
d) João não poderá concorrer ao cargo do com 27 anos de idade, casado com uma
pretendido, pois não terá a idade míni- Vereadora do Município em que reside, pre-
ma necessária para tanto, o que permi- tende candidatar-se a Prefeito desse Muni-
tirá a Maria concorrer à reeleição. cípio no pleito de 2012. Nessa hipótese, o
e) ambos preenchem as condições de ele- interessado:
gibilidade para concorrer aos cargos
pretendidos respectivamente. a) será inelegível para o cargo pretendido,
na medida em que não possuirá a idade
2. Analise os itens abaixo: mínima para tanto exigida constitucio-
nalmente;
I – Uma das condições de elegibilidade é a b) será inelegível para o cargo pretendido,
idade mínima de 35 anos para Presidente, pois sua cônjuge é detentora de manda-
Vice-Presidente e Senador; 30 anos para to eletivo na circunscrição para a qual
Governador e Vice-Governador; 21 anos tem a intenção de candidatar-se à che-
para Deputado Federal, Estadual e Distrital, fia do Executivo.
Prefeito e Vice-Prefeito; e 18 anos para Ve- c) será inelegível para o cargo pretendido,
reador. pois os militares são inalistáveis.

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d) preencherá as condições de elegibilida- a) Não podem alistar-se como eleitores
de para o cargo pretendido, desde que os estrangeiros e, durante o período do
seja agregado pela autoridade militar serviço militar obrigatório, os conscri-
superior e, se eleito, passe para a inati- tos.
vidade. b) O Presidente da República, os Governa-
e) preencherá as condições de elegibilida- dores de Estado e do Distrito Federal,
de para o cargo pretendido, desde que os Prefeitos e quem os houver sucedi-
se afaste da atividade militar. do, ou substituído no curso dos manda-
tos poderão ser reeleitos para um único
5. Julgue verdadeiro ou falso para as propo- período subsequente.
sições relacionadas à privação dos direitos c) O voto é obrigatório para os maiores de
políticos na Constituição Federal. dezesseis e menores de dezoito anos
que tenham se alistado.
I – Constitui hipótese de suspensão dos di- d) Para concorrerem a outros cargos, o
reitos políticos o cancelamento da naturali- Presidente da República, os Governado-
zação por sentença transitada em julgado. res de Estado e do Distrito Federal e os
( ) Prefeitos devem renunciar aos respecti-
II – A incapacidade civil absoluta é uma das vos mandatos até seis meses antes do
hipóteses de suspensão dos direitos políti- pleito.
cos. ( )
7. A Constituição Federal estabelece idades
III – O brasileiro que adquire outra nacio- mínimas para o exercício de cargos públicos
nalidade perderá os seus direitos políticos, eletivos. Assinale a alternativa incorreta.
com exceção dos casos de reconhecimento
da nacionalidade originária pela lei estran- a) vinte e um anos para Deputado Federal
geira, ou ainda, imposição de naturalização, e para Deputado Estadual;
pela lei estrangeira, ao brasileiro residente b) Trinta anos para Governador de Estado;
em Estado estrangeiro,como condição para c) Trinta e cinco anos para Presidente da
permanência em seu República;
d) Vinte e um anos para Vereador e para
território ou para o exercício de direitos ci- Prefeito;
vis. ( ) e) Dezoito anos para Vereador.
IV – A Carta Constitucional de 1988 permite
a cassação dos direitos políticos, que se dá 8. Assinale a opção correta:
por meio da sua perda ou suspensão. ( ) a) Todo inalistável é inelegível e todo ine-
Agora, assinale a alternativa que correspon- legível é inalistável;
de, respectivamente, ao julgamento COR- b) O partido político, pessoa jurídica de di-
RETO das proposições acima: reito público, pode ter caráter regional;
c) O alistamento eleitoral e o voto são fa-
a) F, V, V, F. cultativos para os estrangeiros e para os
b) V, V, F, V. conscritos, durante o período do servi-
c) F, V, F, V. ço militar obrigatório;
d) V, V, V, F. d) São condições de elegibilidade, na for-
ma da lei, a nacionalidade brasileira, o
6. Sobre os direitos políticos assegurados pela pleno exercício dos direitos políticos, o
Constituição da República, pode-se afirmar, alistamento eleitoral, o domicílio eleito-
EXCETO: ral na circunscrição, a filiação partidária

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e a idade mínima estabelecida na Cons- c) Obrigatórios para os conscritos durante


tituição. o período do serviço militar obrigatório;
e) O alistamento eleitoral é facultativo d) Facultativos para os analfabetos e os
para os analfabetos, mas uma vez alis- maiores de setenta anos;
tados possuem obrigação de votar. e) Facultativos para os analfabetos e cons-
critos, durante o período do serviço mi-
9. A lei que alterar o processo eleitoral: litar obrigatório.
a) Entra em vigor na data de sua publica- 12. A soberania popular é exercida pelo sufrá-
ção, salvo estipulação em contrário, gio universal e pelo voto direto e secreto,
não se aplicando à eleição que ocorra com valor igual para todos, somente poden-
até um ano da data de sua vigência; do ser candidatos:
b) Entra em vigor sempre na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição a) Os brasileiros natos no pleno exercício
que ocorra até um ano da data de sua dos direitos políticos;
vigência; b) Os brasileiros inscritos como eleitores
c) Entra em vigor na data de sua publica- filiados a partidos políticos e no pleno
ção, salvo disposição em contrário, apli- exercício dos direitos políticos;
cando-se à eleição que ocorra até um c) Os brasileiros natos, inscritos como
ano da data de sua vigência; eleitores, filiados a partidos políticos,
d) Entra em vigor imediatamente, aplican- que estejam no pleno exercício dos di-
do-se à eleição imediatamente seguin- reitos políticos, desde que não sejam
te, sem qualquer ressalva de prazo. analfabetos, tenham a idade mínima
e) Entra em vigor na data de sua publi- pretendida para o cargo pretendido e
cação, não se aplicando à eleição que domicílio eleitoral na circunscrição;
ocorra até dois anos da data de sua vi- d) Os brasileiros que preencham as con-
gência. dições da alternativa “b” e, além disso,
tenham a idade mínima para o cargo
10. Para que alguém possa se eleger Vereador é pretendido e domicílio eleitoral na cir-
necessário: cunscrição, desde que não sejam anal-
fabetos ou inelegíveis;
a) Que seja brasileiro naturalizado e tenha e) Os brasileiros natos, naturalizados e es-
mais de 21 anos; trangeiros que preencham as condições
b) Que seja brasileiro nato e tenha mais de de elegibilidade previstas na Constitui-
18 anos; ção.
c) Que seja brasileiro nato ou naturalizado
e tenha a idade mínima de 18 anos; 13. São situações de inelegibilidade, segundo a
d) Que seja brasileiro nato ou naturalizado Constituição Federal:
e tenha a idade mínima de 21 anos;
e) Que seja brasileiro nato ou naturalizado I – Os inalistáveis e os analfabetos;
e tenha a idade mínima de 30 anos.
II – O Presidente da República, no período
11. O alistamento eleitoral e o voto são: subseqüente, para o mesmo cargo;

a) Obrigatórios para os maiores de dezes- III – O Governador de Estado, no período


seis anos e menores de vinte e um anos; subseqüente, para o mesmo cargo;
b) Facultativos para os maiores de dezoito a) I, II e III estão corretas;
anos; b) Apenas I e II estão corretas;
c) Apenas II está correta;

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d) Apenas I está correta; 18. O filho de Governador de Estado pode dis-
e) Todas estão incorretas. putar eleição para o cargo de Deputado
Estadual no território de jurisdição de seu
14. O mandato eletivo poderá ser impugnado pai?
ante a Justiça Eleitoral no prazo de ..... dias
contados da diplomação, instruída a ação a) Não, já que a Constituição proíbe, a não
com provas de ...............corrupção ou frau- ser que seja candidato a reeleição;
de. b) Sim, pois o impedimento constitucional
diz respeito ao mesmo cargo;
a) 10 – abuso de direito político; c) Sim, já que a Constituição não trata do
b) 15 – abuso do poder econômico; assunto;
c) 15 – abuso de prerrogativas; d) Não, em hipótese alguma;
d) 12 – abuso de direito político; e) Nenhuma das respostas anteriores está
e) 5 – abuso do poder econômico. correta.

15. É incorreto afirmar que são inelegíveis: 19. Analise:


a) O cônjuge de Presidente da República, I – O direito de sufrágio é bem mais amplo
para vereador; que o direito de voto, pois contém, em seu
b) O pai de Governador de Estado para bojo, a capacidade eleitoral ativa e a capaci-
Deputado Estadual; dade eleitoral passiva.
c) O cunhado de Prefeito, para a Câmara
de Vereadores do mesmo Município; II – A soberania popular será exercida pelo
d) O irmão do Governador para Deputado sufrágio universal e pelo voto direto e se-
Estadual; creto, com valor igual para todos, e, nos ter-
e) O primo do Prefeito, para vereador. mos da lei, mediante plebiscito.
III – São inelegíveis o cônjuge e os parentes
16. Com relação aos direitos políticos, é vedada consangüíneos ou afins, até o terceiro grau,
sua: do Governador ou do Prefeito, ou de quem
a) Cassação; os haja substituído dentro dos três meses
b) Perda; anteriores ao pleito, ainda que titular de
c) Suspensão; mandato eletivo e candidato à reeleição.
d) Aquisição; IV – O mandato eletivo poderá ser impug-
e) Utilização. nado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias da eleição e até trinta dias da
17. É condição de elegibilidade: diplomação, instruída a ação com provas da
a) Ter menos de oitenta anos; prática de eventual crime ou contravenção.
b) a idade mínima de dezoito anos para V – Não podem alistar-se como eleitores os
ser prefeito; estrangeiros e, durante o período do serviço
c) a idade mínima de trinta anos para militar obrigatório, os conscritos.
analfabeto se eleger Governador de Es-
tado; É correto o que consta APENAS em
d) a idade mínima de vinte e um anos para a) I, II e V
o estrangeiro, naturalizado brasileiro, b) I e IV
ser deputado federal. c) II e III
d) II, III e IV
e) somente a I está correta.

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20. Quanto aos direitos políticos, estabelece a


Constituição Federal que:
a) A lei que alterar o processo eleitoral en-
trará em vigor na data de sua sanção,
aplicando-se somente à eleição que
ocorrer até um ano da data de sua vi-
gência;
b) O alistamento eleitoral e o voto são fa-
cultativos para os analfabetos, os maio-
res de sessenta e cinco anos e para os
menores de dezoito anos;
c) exige-se, para concorrer aos cargos de
Deputado Federal e de Vereador, res-
pectivamente, a idade mínima de trinta
e de vinte e um anos;
d) o Governador, para concorrer ao mes-
mo ou a outros cargos, deve renunciar
ao respectivo mandato até três meses
antes do pleito;
e) são inelegíveis os inalistáveis e os anal-
fabetos.

Gabarito: 1. E 2. A 3. C 4. E 5. A 6. C 7. D 8. D 9. B 10. C 11. D 12. D 13. D 14. B 15. E 16. A 17. D 
18. A 19. A 20. E

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Constituição Federal e Estadual

Professora Tatiana Marcello

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Edital

CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Da Administração Pública: arts. 37 a 41;

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL: Da Administração Pública: arts. 19 a 45;

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS SOBRE SERVIDOR PÚLICO

1. Conceitos introdutórios

Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não,
com ou sem remuneração.
Agente Público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos que
exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente público
enquanto as exercita.
Portanto, servidor público será uma das espécies de agente público, como será visto a seguir.

2. Classificação/Espécies dos Agentes Públicos

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Os agentes públicos podem ser classificados em:
a) Agentes Políticos – Exercem função pública de alta direção do Estado. Em regra, ingressam
por meio de eleição, com mandatos fixos, ao término dos quais a relação com o Estado
desaparece automaticamente. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da
República, Governadores dos Estados e Prefeitos Municipais, com seus respectivos vices),
Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores), Ministros de
Estado...
b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos) – São as pessoas que prestam serviço
público para a Administração, com natureza profissional e remunerada. Dividem-se em:
•• Servidores Públicos (são os ocupantes de cargos públicos e submetidos a regime
estatutário)
•• Empregados Públicos (são os ocupantes de emprego público e submetidos a regime
celetista – CLT)
•• Servidores Temporários (aqueles contratados por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, não tendo cargo nem
emprego público, exercendo função pública remunerada e temporária).
Obs.: Há doutrinas e questões que entendem que “servidor público em sentido amplo”
abrange essas 3 espécies (servidores públicos em sentido estrito, empregados públicos e
servidores temporários)
c) Particulares em colaboração com o Estado – são os que desempenham função pública
sem vínculo com o Estado, também chamados de “agentes honoríficos”. Segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello, essa categoria é composta por:
•• Requisitados de serviço (mesários, jurados do Tribunal do Juri, convocados para o
serviço militar);
•• Gestores de negócios públicos (pessoas que atuam em situações emergenciais quando
o Estado não está presente, como alguém que chega antes dos bombeiros a um
incêndio e presta socorro);
•• Contratados por locação civil de serviços (a exemplo de um jurista famoso que é
contratado para fazer um parecer);
•• Concessionários e permissionários (os que trabalham nas concessionárias e
permissionárias de serviço público, exercendo função pública por delegação estatal);
•• Delegados de função ou ofício público (é o caso dos que exercem serviços notariais).
d) Agentes Militares (Forças Armadas, Policiais Militares e Corpos de Bombeiros Militares)
– Quem compõe os quadros permanentes das forças militares possui vínculo Estatutário
especial, ou seja, seu regime jurídico é regido por lei específica, não se confundindo com os
Estatutos aplicáveis aos servidores públicos civis.

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3. Cargo, Emprego e Função Pública

Cargo Público
Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos, efetivos e comissionados, submetidos
ao regime estatutário.
A Lei nº 8.112/1990 define: “Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis
unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo,
com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por
lei”.
Cargos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito público.

Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao
regime celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam
por meio de concurso público para ocupar empregos públicos , de natureza essencialmente
contratual.

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De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los,
sob relação trabalhista”.
Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da Administração
Indireta.

Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e
as exercidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

(...) II – a investidura em cargo ou emprego


público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a com-
CAPÍTULO VII plexidade do cargo ou emprego, na forma
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei
Seção I de livre nomeação e exoneração; (Redação
DISPOSIÇÕES GERAIS dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
Art. 37. A administração pública direta e indireta
III – o prazo de validade do concurso público
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
será de até dois anos, prorrogável uma vez,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
por igual período;
aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, IV – durante o prazo improrrogável previsto
ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Cons- no edital de convocação, aquele aprovado
titucional nº 19, de 1998) em concurso público de provas ou de pro-
vas e títulos será convocado com prioridade
I – os cargos, empregos e funções públicas
sobre novos concursados para assumir car-
são acessíveis aos brasileiros que preen-
go ou emprego, na carreira;
cham os requisitos estabelecidos em lei, as-
sim como aos estrangeiros, na forma da lei; V – as funções de confiança, exercidas ex-
(Redação dada pela Emenda Constitucional clusivamente por servidores ocupantes de
nº 19, de 1998) cargo efetivo, e os cargos em comissão, a

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serem preenchidos por servidores de car- do Governador no âmbito do Poder Execu-


reira nos casos, condições e percentuais tivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
mínimos previstos em lei, destinam-se ape- Distritais no âmbito do Poder Legislativo e
nas às atribuições de direção, chefia e as- o subsidio dos Desembargadores do Tribu-
sessoramento; (Redação dada pela Emenda nal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
Constitucional nº 19, de 1998) vinte e cinco centésimos por cento do sub-
sídio mensal, em espécie, dos Ministros do
VI – é garantido ao servidor público civil o Supremo Tribunal Federal, no âmbito do
direito à livre associação sindical; Poder Judiciário, aplicável este limite aos
VII – o direito de greve será exercido nos membros do Ministério Público, aos Procu-
termos e nos limites definidos em lei espe- radores e aos Defensores Públicos; (Reda-
cífica; (Redação dada pela Emenda Consti- ção dada pela Emenda Constitucional nº 41,
tucional nº 19, de 1998) 19.12.2003)

VIII – a lei reservará percentual dos cargos XII – os vencimentos dos cargos do Poder
e empregos públicos para as pessoas por- Legislativo e do Poder Judiciário não po-
tadoras de deficiência e definirá os critérios derão ser superiores aos pagos pelo Poder
de sua admissão; Executivo;

IX – a lei estabelecerá os casos de contrata- XIII – é vedada a vinculação ou equiparação


ção por tempo determinado para atender a de quaisquer espécies remuneratórias para
necessidade temporária de excepcional in- o efeito de remuneração de pessoal do ser-
teresse público; viço público; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
X – a remuneração dos servidores públicos
e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 XIV – os acréscimos pecuniários percebidos
somente poderão ser fixados ou alterados por servidor público não serão computados
por lei específica, observada a iniciativa nem acumulados para fins de concessão de
privativa em cada caso, assegurada revisão acréscimos ulteriores; (Redação dada pela
geral anual, sempre na mesma data e sem Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
distinção de índices; (Redação dada pela XV – o subsídio e os vencimentos dos ocu-
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Re- pantes de cargos e empregos públicos são
gulamento) irredutíveis, ressalvado o disposto nos inci-
XI – a remuneração e o subsídio dos ocu- sos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
pantes de cargos, funções e empregos pú- 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada
blicos da administração direta, autárquica e pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
fundacional, dos membros de qualquer dos XVI – é vedada a acumulação remunerada
Poderes da União, dos Estados, do Distrito de cargos públicos, exceto, quando houver
Federal e dos Municípios, dos detentores compatibilidade de horários, observado em
de mandato eletivo e dos demais agentes qualquer caso o disposto no inciso XI: (Re-
políticos e os proventos, pensões ou outra dação dada pela Emenda Constitucional nº
espécie remuneratória, percebidos cumu- 19, de 1998)
lativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, a) a de dois cargos de professor; (Redação
não poderão exceder o subsídio mensal, em dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 1998)
Federal, aplicando-se como limite, nos Mu-
nicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Esta-
dos e no Distrito Federal, o subsídio mensal

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b) a de um cargo de professor com outro XXII – as administrações tributárias da
técnico ou científico; (Redação dada pela União, dos Estados, do Distrito Federal e
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por
c) a de dois cargos ou empregos privativos servidores de carreiras específicas, terão re-
de profissionais de saúde, com profissões cursos prioritários para a realização de suas
regulamentadas; (Redação dada pela Emen- atividades e atuarão de forma integrada,
da Constitucional nº 34, de 2001) inclusive com o compartilhamento de ca-
XVII – a proibição de acumular estende-se a dastros e de informações fiscais, na forma
empregos e funções e abrange autarquias, da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda
fundações, empresas públicas, sociedades Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
de economia mista, suas subsidiárias, e so- § 1º A publicidade dos atos, programas,
ciedades controladas, direta ou indireta- obras, serviços e campanhas dos órgãos
mente, pelo poder público; (Redação dada públicos deverá ter caráter educativo, infor-
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) mativo ou de orientação social, dela não po-
XVIII – a administração fazendária e seus dendo constar nomes, símbolos ou imagens
servidores fiscais terão, dentro de suas áre- que caracterizem promoção pessoal de au-
as de competência e jurisdição, precedência toridades ou servidores públicos.
sobre os demais setores administrativos, na § 2º A não observância do disposto nos in-
forma da lei; cisos II e III implicará a nulidade do ato e a
XIX – somente por lei específica poderá ser punição da autoridade responsável, nos ter-
criada autarquia e autorizada a instituição mos da lei.
de empresa pública, de sociedade de eco- § 3º A lei disciplinará as formas de partici-
nomia mista e de fundação, cabendo à lei pação do usuário na administração pública
complementar, neste último caso, definir as direta e indireta, regulando especialmente:
áreas de sua atuação; (Redação dada pela (Redação dada pela Emenda Constitucional
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) nº 19, de 1998)
XX – depende de autorização legislativa, em I – as reclamações relativas à prestação dos
cada caso, a criação de subsidiárias das en- serviços públicos em geral, asseguradas a
tidades mencionadas no inciso anterior, as- manutenção de serviços de atendimento ao
sim como a participação de qualquer delas usuário e a avaliação periódica, externa e
em empresa privada; interna, da qualidade dos serviços; (Incluído
XXI – ressalvados os casos especificados pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
na legislação, as obras, serviços, compras II – o acesso dos usuários a registros admi-
e alienações serão contratados mediante nistrativos e a informações sobre atos de
processo de licitação pública que assegu- governo, observado o disposto no art. 5º, X
re igualdade de condições a todos os con- e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucio-
correntes, com cláusulas que estabeleçam nal nº 19, de 1998)
obrigações de pagamento, mantidas as con-
dições efetivas da proposta, nos termos da III – a disciplina da representação contra o
lei, o qual somente permitirá as exigências exercício negligente ou abusivo de cargo,
de qualificação técnica e econômica indis- emprego ou função na administração públi-
pensáveis à garantia do cumprimento das ca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
obrigações. (Regulamento) 19, de 1998)

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§ 4º Os atos de improbidade administrativa gamento de despesas de pessoal ou de cus-


importarão a suspensão dos direitos políti- teio em geral. (Incluído pela Emenda Consti-
cos, a perda da função pública, a indisponi- tucional nº 19, de 1998)
bilidade dos bens e o ressarcimento ao erá-
rio, na forma e gradação previstas em lei, § 10. É vedada a percepção simultânea de
sem prejuízo da ação penal cabível. proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remune-
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de pres- ração de cargo, emprego ou função pública,
crição para ilícitos praticados por qualquer ressalvados os cargos acumuláveis na forma
agente, servidor ou não, que causem pre- desta Constituição, os cargos eletivos e os
juízos ao erário, ressalvadas as respectivas cargos em comissão declarados em lei de li-
ações de ressarcimento. vre nomeação e exoneração. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público
e as de direito privado prestadoras de servi- § 11. Não serão computadas, para efeito
ços públicos responderão pelos danos que dos limites remuneratórios de que trata o
seus agentes, nessa qualidade, causarem a inciso XI do caput deste artigo, as parcelas
terceiros, assegurado o direito de regresso de caráter indenizatório previstas em lei.
contra o responsável nos casos de dolo ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47,
culpa. de 2005)
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do
restrições ao ocupante de cargo ou empre- caput deste artigo, fica facultado aos Esta-
go da administração direta e indireta que dos e ao Distrito Federal fixar, em seu âm-
possibilite o acesso a informações privile- bito, mediante emenda às respectivas Cons-
giadas. (Incluído pela Emenda Constitucio- tituições e Lei Orgânica, como limite único,
nal nº 19, de 1998) o subsídio mensal dos Desembargadores
do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentá- noventa inteiros e vinte e cinco centésimos
ria e financeira dos órgãos e entidades da por cento do subsídio mensal dos Ministros
administração direta e indireta poderá ser do Supremo Tribunal Federal, não se apli-
ampliada mediante contrato, a ser firmado cando o disposto neste parágrafo aos sub-
entre seus administradores e o poder públi- sídios dos Deputados Estaduais e Distritais
co, que tenha por objeto a fixação de metas e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda
de desempenho para o órgão ou entidade, Constitucional nº 47, de 2005)
cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art. 38. Ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de
I – o prazo de duração do contrato; mandato eletivo, aplicam-se as seguintes dispo-
II – os controles e critérios de avaliação de sições: (Redação dada pela Emenda Constitucio-
desempenho, direitos, obrigações e respon- nal nº 19, de 1998)
sabilidade dos dirigentes; I – tratando-se de mandato eletivo federal,
III – a remuneração do pessoal." estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às
empresas públicas e às sociedades de eco- II – investido no mandato de Prefeito, será
nomia mista, e suas subsidiárias, que rece- afastado do cargo, emprego ou função, sen-
berem recursos da União, dos Estados, do do-lhe facultado optar pela sua remunera-
Distrito Federal ou dos Municípios para pa- ção;

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III – investido no mandato de Vereador, ha- II – os requisitos para a investidura; (Inclu-
vendo compatibilidade de horários, perce- ído pela Emenda Constitucional nº 19, de
berá as vantagens de seu cargo, emprego 1998)
ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo, e, não havendo compatibili- III – as peculiaridades dos cargos. (Incluído
dade, será aplicada a norma do inciso ante- pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
rior; § 2º A União, os Estados e o Distrito Fede-
IV – em qualquer caso que exija o afasta- ral manterão escolas de governo para a for-
mento para o exercício de mandato eletivo, mação e o aperfeiçoamento dos servidores
seu tempo de serviço será contado para to- públicos, constituindo-se a participação nos
dos os efeitos legais, exceto para promoção cursos um dos requisitos para a promoção
por merecimento; na carreira, facultada, para isso, a celebra-
ção de convênios ou contratos entre os en-
V – para efeito de benefício previdenciário, tes federados. (Redação dada pela Emenda
no caso de afastamento, os valores serão Constitucional nº 19, de 1998)
determinados como se no exercício estives-
se. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de
cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
Seção II VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
DOS SERVIDORES PÚBLICOS XXII e XXX, podendo a lei estabelecer re-
quisitos diferenciados de admissão quando
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela
18, de 1998) Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal § 4º O membro de Poder, o detentor de


e os Municípios instituirão, no âmbito de sua mandato eletivo, os Ministros de Estado e
competência, regime jurídico único e planos de os Secretários Estaduais e Municipais serão
carreira para os servidores da administração pú- remunerados exclusivamente por subsídio
blica direta, das autarquias e das fundações pú- fixado em parcela única, vedado o acrésci-
blicas. (Vide ADIN nº 2.135-4) mo de qualquer gratificação, adicional, abo-
no, prêmio, verba de representação ou ou-
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal tra espécie remuneratória, obedecido, em
e os Municípios instituirão conselho de política qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
de administração e remuneração de pessoal, (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
integrado por servidores designados pelos res- de 1998)
pectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito
2.135-4) Federal e dos Municípios poderá estabele-
cer a relação entre a maior e a menor re-
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento muneração dos servidores públicos, obede-
e dos demais componentes do sistema re- cido, em qualquer caso, o disposto no art.
muneratório observará: (Redação dada pela 37, XI.(Incluído pela Emenda Constitucional
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) nº 19, de 1998)
I – a natureza, o grau de responsabilidade § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Ju-
e a complexidade dos cargos componen- diciário publicarão anualmente os valores
tes de cada carreira; (Incluído pela Emenda do subsídio e da remuneração dos cargos e
Constitucional nº 19, de 1998) empregos públicos. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

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§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distri- complementar; (Redação dada pela Emen-
to Federal e dos Municípios disciplinará a da Constitucional nº 88, de 2015)
aplicação de recursos orçamentários pro-
venientes da economia com despesas cor- III – voluntariamente, desde que cumprido
rentes em cada órgão, autarquia e funda- tempo mínimo de dez anos de efetivo exer-
ção, para aplicação no desenvolvimento de cício no serviço público e cinco anos no car-
programas de qualidade e produtividade, go efetivo em que se dará a aposentadoria,
treinamento e desenvolvimento, moderni- observadas as seguintes condições: (Reda-
zação, reaparelhamento e racionalização ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
do serviço público, inclusive sob a forma de de 15/12/98)
adicional ou prêmio de produtividade. (In- a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de
cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de contribuição, se homem, e cinqüenta e cin-
1998) co anos de idade e trinta de contribuição, se
§ 8º A remuneração dos servidores públicos mulher; (Redação dada pela Emenda Cons-
organizados em carreira poderá ser fixada titucional nº 20, de 15/12/98)
nos termos do § 4º. (Incluído pela Emenda b) sessenta e cinco anos de idade, se ho-
Constitucional nº 19, de 1998) mem, e sessenta anos de idade, se mulher,
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efe- com proventos proporcionais ao tempo de
tivos da União, dos Estados, do Distrito Federal contribuição. (Redação dada pela Emenda
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e Constitucional nº 20, de 15/12/98)
fundações, é assegurado regime de previdên- § 2º Os proventos de aposentadoria e as
cia de caráter contributivo e solidário, median- pensões, por ocasião de sua concessão, não
te contribuição do respectivo ente público, dos poderão exceder a remuneração do respec-
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, tivo servidor, no cargo efetivo em que se
observados critérios que preservem o equilíbrio deu a aposentadoria ou que serviu de refe-
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. rência para a concessão da pensão. (Reda-
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
41, 19.12.2003) de 15/12/98)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime § 3º Para o cálculo dos proventos de apo-
de previdência de que trata este artigo se- sentadoria, por ocasião da sua concessão,
rão aposentados, calculados os seus pro- serão consideradas as remunerações utili-
ventos a partir dos valores fixados na forma zadas como base para as contribuições do
dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda servidor aos regimes de previdência de que
Constitucional nº 41, 19.12.2003) tratam este artigo e o art. 201, na forma da
I – por invalidez permanente, sendo os pro- lei. (Redação dada pela Emenda Constitu-
ventos proporcionais ao tempo de contri- cional nº 41, 19.12.2003)
buição, exceto se decorrente de acidente § 4º É vedada a adoção de requisitos e cri-
em serviço, moléstia profissional ou doença térios diferenciados para a concessão de
grave, contagiosa ou incurável, na forma da aposentadoria aos abrangidos pelo regime
lei;(Redação dada pela Emenda Constitucio- de que trata este artigo, ressalvados, nos
nal nº 41, 19.12.2003) termos definidos em leis complementares,
II – compulsoriamente, com proventos pro- os casos de servidores: (Redação dada pela
porcionais ao tempo de contribuição, aos Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (se- I – portadores de deficiência; (Incluído pela
tenta e cinco) anos de idade, na forma de lei Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

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II – que exerçam atividades de risco; (Inclu- § 8º É assegurado o reajustamento dos be-
ído pela Emenda Constitucional nº 47, de nefícios para preservar-lhes, em caráter per-
2005) manente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei. (Redação dada pela
III – cujas atividades sejam exercidas sob Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física. (Incluído pela § 9º O tempo de contribuição federal, esta-
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) dual ou municipal será contado para efeito
de aposentadoria e o tempo de serviço cor-
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de respondente para efeito de disponibilidade.
contribuição serão reduzidos em cinco anos, (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para de 15/12/98)
o professor que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de § 10. A lei não poderá estabelecer qualquer
magistério na educação infantil e no ensino forma de contagem de tempo de contribui-
fundamental e médio. (Redação dada pela ção fictício. (Incluído pela Emenda Constitu-
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) cional nº 20, de 15/12/98)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decor- § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI,
rentes dos cargos acumuláveis na forma à soma total dos proventos de inatividade,
desta Constituição, é vedada a percepção inclusive quando decorrentes da acumula-
de mais de uma aposentadoria à conta do ção de cargos ou empregos públicos, bem
regime de previdência previsto neste artigo. como de outras atividades sujeitas a contri-
(Redação dada pela Emenda Constitucional buição para o regime geral de previdência
nº 20, de 15/12/98) social, e ao montante resultante da adição
de proventos de inatividade com remune-
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do bene- ração de cargo acumulável na forma desta
fício de pensão por morte, que será igual: Constituição, cargo em comissão declarado
(Redação dada pela Emenda Constitucional em lei de livre nomeação e exoneração, e de
nº 41, 19.12.2003) cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Consti-
I – ao valor da totalidade dos proventos do tucional nº 20, de 15/12/98)
servidor falecido, até o limite máximo esta- § 12. Além do disposto neste artigo, o regi-
belecido para os benefícios do regime geral me de previdência dos servidores públicos
de previdência social de que trata o art. 201, titulares de cargo efetivo observará, no que
acrescido de setenta por cento da parcela couber, os requisitos e critérios fixados para
excedente a este limite, caso aposentado o regime geral de previdência social. (Inclu-
à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda ído pela Emenda Constitucional nº 20, de
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 15/12/98)
II – ao valor da totalidade da remuneração § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamen-
do servidor no cargo efetivo em que se deu te, de cargo em comissão declarado em lei
o falecimento, até o limite máximo estabe- de livre nomeação e exoneração bem como
lecido para os benefícios do regime geral de de outro cargo temporário ou de emprego
previdência social de que trata o art. 201, público, aplica-se o regime geral de previ-
acrescido de setenta por cento da parcela dência social. (Incluído pela Emenda Consti-
excedente a este limite, caso em atividade tucional nº 20, de 15/12/98)
na data do óbito. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 14. A União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios, desde que instituam
regime de previdência complementar para

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os seus respectivos servidores titulares de III, a, e que opte por permanecer em ativi-
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das dade fará jus a um abono de permanência
aposentadorias e pensões a serem concedi- equivalente ao valor da sua contribuição
das pelo regime de que trata este artigo, o previdenciária até completar as exigências
limite máximo estabelecido para os bene- para aposentadoria compulsória contidas
fícios do regime geral de previdência social no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitu-
de que trata o art. 201. (Incluído pela Emen- cional nº 41, 19.12.2003)
da Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um
§ 15. O regime de previdência complemen- regime próprio de previdência social para os
tar de que trata o § 14 será instituído por servidores titulares de cargos efetivos, e de
lei de iniciativa do respectivo Poder Executi- mais de uma unidade gestora do respectivo
vo, observado o disposto no art. 202 e seus regime em cada ente estatal, ressalvado o
parágrafos, no que couber, por intermédio disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela
de entidades fechadas de previdência com- Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
plementar, de natureza pública, que ofere-
cerão aos respectivos participantes planos § 21. A contribuição prevista no § 18 deste
de benefícios somente na modalidade de artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
contribuição definida. (Redação dada pela proventos de aposentadoria e de pensão
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) que superem o dobro do limite máximo es-
tabelecido para os benefícios do regime ge-
§ 16. Somente mediante sua prévia e ex- ral de previdência social de que trata o art.
pressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 201 desta Constituição, quando o beneficiá-
poderá ser aplicado ao servidor que tiver rio, na forma da lei, for portador de doença
ingressado no serviço público até a data da incapacitante. (Incluído pela Emenda Cons-
publicação do ato de instituição do corres- titucional nº 47, de 2005)
pondente regime de previdência comple-
mentar. (Incluído pela Emenda Constitucio- Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo
nal nº 20, de 15/12/98) exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso pú-
§ 17. Todos os valores de remuneração con- blico. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
siderados para o cálculo do benefício pre- nal nº 19, de 1998)
visto no § 3° serão devidamente atualiza-
dos, na forma da lei. (Incluído pela Emenda § 1º O servidor público estável só perderá o
Constitucional nº 41, 19.12.2003) cargo: (Redação dada pela Emenda Consti-
tucional nº 19, de 1998)
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proven-
tos de aposentadorias e pensões conce- I – em virtude de sentença judicial transita-
didas pelo regime de que trata este artigo da em julgado; (Incluído pela Emenda Cons-
que superem o limite máximo estabelecido titucional nº 19, de 1998)
para os benefícios do regime geral de pre- II – mediante processo administrativo em
vidência social de que trata o art. 201, com que lhe seja assegurada ampla defesa; (In-
percentual igual ao estabelecido para os cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
servidores titulares de cargos efetivos. (In- 1998)
cluído pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003) III – mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei
§ 19. O servidor de que trata este artigo que complementar, assegurada ampla defesa.
tenha completado as exigências para apo- (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
sentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, de 1998)

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§ 2º Invalidada por sentença judicial a de- disponibilidade, com remuneração propor-
missão do servidor estável, será ele reinte- cional ao tempo de serviço, até seu adequa-
grado, e o eventual ocupante da vaga, se es- do aproveitamento em outro cargo. (Reda-
tável, reconduzido ao cargo de origem, sem ção dada pela Emenda Constitucional nº 19,
direito a indenização, aproveitado em outro de 1998)
cargo ou posto em disponibilidade com re-
muneração proporcional ao tempo de ser- § 4º Como condição para a aquisição da es-
viço. (Redação dada pela Emenda Constitu- tabilidade, é obrigatória a avaliação especial
cional nº 19, de 1998) de desempenho por comissão instituída
para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua des- Constitucional nº 19, de 1998)
necessidade, o servidor estável ficará em
(...)

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

1. Princípios Constitucionais aplicáveis à Administração Pública

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência...
Trata-se dos princípios expressamente trazidos pela CF/88, considerando que há outros
princípios aplicáveis.
Para memorizá-los, usa-se o macete do “LIMPE”:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

1.1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE


A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua
atuação. Assim, a eficácia da atividade da administração pública está condicionada ao que a lei
permite ou determina.

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Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer
tudo o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que o
administrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine.
Esse princípio é o que melhor caracteriza o estado Estado de Direito, pois o administrador
público não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do
povo, titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus
representantes, pressupõe-se que estão de acordo com o interesse público.

1.2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE


O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a satisfação do
intere interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si ou determinada pessoa.
Esse princípio é visto sob dois aspectos:
a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa – inevitavelmente,
determinados atos podem ter por consequencia benefícios ou prejuízos a alguém, porém,
a atuação do administrador deve visar ao interesse público, sob pena de tal ato ser
considerado nulo por desvio de finalidade;
b) como vedação a que o agente público valha-se das atividades desenvolvidas pela
administração para obter benefício ou promoção pessoal – é vedado a promoção pessoal
do agente público pela sua atuação como administrador.
Como exemplos de aplicação do princípio da impessoalidade, podemos citar a imposição
de concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público e a
exigência de licitações públicas para contratações pela administração.

1.3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE


A moral administrativa está ligada à ideia de ética, probidade e de boa-fé. Não basta que a
atuação do administrador público seja legal, precisa ser moral também, já que nem tudo que é
legal é honesto.
Ato contrário a moral não é apenas inoportuno ou inconveniente, é considerado nulo.

1.4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE


Esse princípio é tratado sob dois prismas:
a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos administrativos
gerais que devam produzir efeitos externos ou onerem o patrimônio público – enquanto
não for publicado, o ato não pode produzir efeitos;
b) exigência de transparência da atuação administrativa – finalidade de possibilitar, de forma
mais ampla possível, controle da administração pública pelo povo.

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1.5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. Visa a atingir
os objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido e econômico,
melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração pública. O administrador
deve ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a finalidade e interesse
público do ato.
Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os outros
princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. Por exemplo, não
se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um procedimento licitatório a fim
de ter maior eficiência.

2. Cargos, empregos e funções públicas

São acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei; (Obs.: Lei 8.112/90, art. 5º, § 3º As universidades e instituições de
pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos
e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei).

3. Exigência de concurso público

A regra é que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

4. Prazo de validade do concurso

O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual
período; ou seja, o prazo pode ser menor do que 2 anos; assim, se o prazo for de 1 ano, poderá
ser prorrogado por mais 1 ano apenas.

5. Prioridade de nomeação

Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em


concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. (Obs.: Lei 10.098/04, art. 14,
parágrafo único Enquanto houver candidatos aprovados em concurso público com prazo de

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validade não expirado, em condições de serem nomeados, não será aberto novo concurso para
o mesmo cargo). A regra do Estatuto é mais restritiva, mas não é considerada inconstitucional.

6. Direito à livre associação sindical

É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, regra aplicável apenas
ao servidores públicos civis, já que a CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).

7. Direito de greve

O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; porém,
ainda não regulamentação legal, o que fez com que o STF decidisse pela aplicação da lei que
regulamenta o direito de greve do empregado na iniciativa privada (Lei nº 7783/89).

8. Reserva de percentual aos portadores de deficiência

A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

9. Fixação e revisão geral da remuneração

A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente


poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

10. Teto remuneratório

Agentes públicos não podem receber remuneração maior do que o subsídio mensal pago aos
Ministros do Supremo Tribunal Federal (é o chamado teto absoluto). Há também o chamado
subteto: I – nos Municípios, nenhum servidor poderá ganhar mais do que o prefeito; II – nos
Estados e Distrito Federal, se Poder Executivo, nenhum servidor pode ganhar mais do que o
Governador, se Poder Legislativo, nenhum servidor pode ganhar mais do que os Deputados
Estaduais ou Distritais, se Poder Judiciário, nenhum servidor pode ganhar mais do que os
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

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Teto Absoluto Nenhum agente público pode receber remuneração maior do que Ministro do STF

Subteto
Agentes Públicos Âmbito Não pode ganhar mais do que
Municipais Geral Prefeito
Estaduais e Distritais Poder Executivo Governador
Poder Legislativo Deputados Estaduais ou Distritais
Poder Judiciário Desembargadores do TJ

11. Mandato eletivo

Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de


mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.

Mandato eletivo federal, estadual ou distrital será afastado e receberá a $ do mandato.


será afastado e poderá optar pela sua remuneração
Mandato de Prefeito
ou a remuneração do mandato.
a) havendo compatibilidade de horários, perceberá
$ do cargo, emprego ou função + a remuneração do
mandato (acumulará);
Mandato de Vereador
b) não havendo compatibilidade de horários, será
afastado e poderá optar pela sua remuneração ou a
remuneração do mandato.

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12. Irredutibilidade de vencimentos e subsídios

Em regra, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são


irredutíveis, respeitando-se o teto tratado acima.

13. Acumulação de cargos públicos

É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, bem como de empregos e funções,


abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; porém
é permitida a acumulação, excepcionalmente, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (teto):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

14. Acumulação de proventos com remuneração

É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (art. 40, art. 42 e 142, CF)
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis
na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração.

15. Atos de Improbidade Administrativa

Os atos de improbidade administrativa importarão:


a) a suspensão dos direitos políticos,
b) a perda da função pública,
c) a indisponibilidade dos bens,
d) e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
e) sem prejuízo da ação penal cabível.

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16. Responsabilidade por danos

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos


responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Portanto, quem responde
pelos danos causados a terceiros por agentes públicos são as respectivas pessoas jurídicas;
porém, se houver culpa ou dolo do agente, o Poder Público poderá cobrá-lo o ressarcimento.

17. Obrigatoriedade de regime jurídico único

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua


competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Cada ente da Federação deve definir
se o regime de todos os seus servidores (em sentido amplo) será celetista ou estatutário. Essa
regra foi alterada pela EC 19/1998, eliminando o regime único. Porém, o STF suspendeu a
eficácia da nova redação, passando a constar novamente a redação original (de regime jurídico
único). Por exemplo, a Lei nº 8.112/1990 institui o regime estatutário para todos os servidores
civis da União, autarquias e fundações públicas Federais.

18. Estabilidade

São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público + avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade. Portanto, são requisitos para aquisição da estabilidade:
a) aprovação em concurso público;
b) nomeação para cargo público efetivo;
c) 3 anos de efetivo exercício;
d) avaliação especial de desempenho.
A estabilidade é a garantia de permanência do servidor no serviço público, mas não é absoluta,
sendo que a própria CF prevê que o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais (art.
169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que o
limite de despesa com pessoal da União é de 50% da receita líquida, enquanto dos Estados

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e Municípios é de 60%. Ultrapassados esses limites, o ente deverá tomar as seguintes


providências:
a) reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
b) exoneração dos servidores não estáveis;
c) se ainda assim ficar fora dos limites legais, o servidor estável poderá perder o cargo.

19. Reintegração

Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.

20. Disponibilidade

Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,


com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo (Obs.: de acordo com o Estatuto do RS, o servidor posto em disponibilidade
receberá provento igual ao vencimento do cargo, acrescido de vantagens permanentes).

21. Aposentadoria

Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
(Regime Próprio de Previdência Social – RPPS) de caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Obs.: O Estatuto trará as
regras para a aposentadoria.
Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público,
aplica-se o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, o regime geral aplicável aos
trabalhadores da iniciativa provada regidos pela CLT.

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Questões

1. (FCC – 2015 – ANALISTA) Os princípios cons- b) impessoalidade.


titucionais expressos da Administração pú- c) moralidade.
blica relacionados no art. 37 da Constitui- d) publicidade.
ção Federal dizem respeito a: e) eficiência.
a) legalidade, irreversibilidade, moralida- 5. (CESPE – 2015 – ANALISTA – TRE-GO) Acer-
de, publicidade e executoriedade. ca da administração pública, da organização
b) legitimidade, imperatividade, modici- dos poderes e da organização do Estado, jul-
dade, pluralidade e efetividade. gue os itens que se seguem. Caso preencha
c) autoaplicabilidade, imperatividade, os requisitos de idade e contribuição, o indi-
moralidade, pluralidade e eficácia. víduo que trabalhe por vários anos em de-
d) legalidade, impessoalidade, moralida- terminado Tribunal Regional Eleitoral ocu-
de, publicidade e eficiência. pando, exclusivamente, cargo em comissão
e) legitimidade, legalidade, modicidade, terá direito à aposentadoria estatutária se
pluralidade e executoriedade. decidir se aposentar voluntariamente.
2. (CESPE – 2015 – TECNICO – TRE-GO) No que ( ) Certo   ( ) Errado
se refere ao regime jurídico-administrativo
brasileiro e aos princípios regentes da admi-
nistração pública, julgue os próximos itens. 6. (CESPE – 2015 – TECNICO – TRE-GO) A res-
O princípio da eficiência está previsto no peito dos Poderes Legislativo e Executivo e
texto constitucional de forma explícita. do regime constitucional da administração
pública, julgue os itens a seguir. Considere
( ) Certo   ( ) Errado que Afonso seja servidor do Tribunal Regio-
nal Eleitoral do Estado de Goiás e tenha sido
eleito como deputado estadual. Nessa situ-
3. (CESPE – 2015 – AUDITOR – TCU) No que se ação, se houver compatibilidade de horário
refere a ato administrativo, agente público e entre suas atividades no tribunal e sua atua-
princípios da administração pública, julgue ção como deputado, Afonso pode acumular
os próximos itens. O princípio da eficiência, os dois cargos e receber as vantagens e as
considerado um dos princípios inerentes à remunerações a eles referentes.
administração pública, não consta expressa-
mente na CF. ( ) Certo   ( ) Errado
( ) Certo   ( ) Errado
7. (CESPE – 2015 – TECNICO) Com relação
aos servidores públicos, julgue os próximos
4. (VUNESP – 2014 – SUPERIOR) O padrão que itens, de acordo com a Constituição Federal
define que a conduta ética dos servidores de 1988. O servidor público da administra-
públicos não pode ir de encontro ao padrão ção direta que for investido no mandato de
ético mais geral da sociedade, segundo a vereador deverá optar entre a remuneração
Constituição Federal, é o princípio da Admi- da vereança e a de seu cargo público.
nistração Pública denominado
( ) Certo   ( ) Errado
a) ubsidiariedade.

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8. (CESPE – 2015 – TÉCNICO) No que se refere 11. (CESPE – 2015 – ANALISTA – Controladoria
aos princípios e conceitos da administração Geral do Estado-PI) No que se refere às dis-
pública e aos servidores públicos, julgue os posições gerais relacionadas aos servidores
próximos itens. A vedação ao acúmulo re- públicos, julgue os itens a seguir. De acor-
munerado de cargos, empregos ou funções do com a CF, os servidores nomeados para
públicas não se estende aos empregados cargo de provimento efetivo em virtude de
das sociedades de economia mista. concurso público adquirem a estabilidade
após dois anos de efetivo exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
( ) Certo   ( ) Errado
9. (CESPE – 2015 – TÉCNICO – Fundação Uni-
versidade de Brasília) No que se refere aos 12. (CESPE – 2015 – ANALISTA) No que se re-
princípios e conceitos da administração pú- fere à administração pública, aos direitos
blica e aos servidores públicos, julgue os políticos e às comissões parlamentares de
próximos itens. O prazo de validade de con- inquérito (CPIs), julgue os itens que se se-
curso público é de até dois anos, podendo guem. Os servidores nomeados para cargo
ele ser prorrogado enquanto houver candi- de provimento efetivo em virtude de con-
datos aprovados no cadastro de reserva. curso público são estáveis após dois anos de
efetivo exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
( ) Certo   ( ) Errado
10. (CESGRANRIO – 2014 – TÉCNICO) Um dos
grandes temas tratados na Constituição
Federal é o do acesso facilitado aos cargos
públicos. Dentre as inovações constantes da
Constituição Federal em vigor, encontra-se
a possibilidade de a lei estabelecer percen-
tual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas
a) menores de dezoito anos
b) estrangeiras em situação de risco
c) consideradas de menor rendimento
econômico
d) portadoras de deficiência
e) moradoras em locais considerados peri-
gosos

Gabarito: 1. D 2. Certo 3. Errado 4. C 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Errado 10. D 11. Errado 
12. Errado

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RS


CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Texto constitucional de 3 de outubro de 1989 V – a lei reservará percentual de cargos e


com as alterações adotadas pelas Emendas empregos públicos para as pessoas porta-
Constitucionais de nº 1, de 1991, a 72, de 2016. doras de deficiência e definirá os critérios
de sua admissão.
(...)
(...)
Art. 20. A investidura em cargo ou emprego pú-
CAPÍTULO IV blico assim como a admissão de empregados na
administração indireta e empresas subsidiárias
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
dependerão de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, ressal-
Seção I vadas as nomeações para cargos de provimento
DISPOSIÇÕES GERAIS em comissão, declarados em lei de livre nomea-
ção e exoneração.
Art. 19. A administração pública direta e indi-
reta de qualquer dos Poderes do Estado e dos § 1º As provas deverão aferir, com caráter
municípios, visando à promoção do bem públi- eliminatório, os conhecimentos específicos
co e à prestação de serviços à comunidade e aos exigidos para o exercício do cargo.
indivíduos que a compõe, observará os princí-
pios da legalidade, da moralidade, da impesso- § 2º Os pontos correspondentes aos títulos
alidade, da publicidade, da legitimidade, da par- não poderão somar mais de vinte e cinco
ticipação, da razoabilidade, da economicidade, por cento do total dos pontos do concurso.
da motivação e o seguinte: (Redação dada pela § 3º A não-observância do disposto neste
Emenda Constitucional nº 7, de 28/06/95) artigo acarretará a nulidade do ato e a puni-
I – os cargos e funções públicos, criados por ção da autoridade responsável.
lei em número e com atribuições e remune-
§ 4º Os cargos em comissão destinam-se
ração certos, são acessíveis a todos os bra-
à transmissão das diretrizes políticas para
sileiros que preencham os requisitos legais;
a execução administrativa e ao assessora-
II – a lei especificará os cargos e funções mento. (Incluído pela Emenda Constitucio-
cujos ocupantes, ao assumi-los e ao deixá- nal nº 12, de 14/12/95) (Vide ADI nº 1521/
-los, devem declarar os bens que compõem STF)
seu patrimônio, podendo estender esta exi-
gência aos detentores de funções diretivas § 5º Os cargos em comissão não podem
e empregos na administração indireta; ser ocupados por cônjuges ou companhei-
ros e parentes, consangüíneos, afins ou por
III – a administração pública será organizada adoção, até o segundo grau: (Incluído pela
de modo a aproximar os serviços disponí- Emenda Constitucional nº 12, de 14/12/95)
veis de seus beneficiários ou destinatários; (Vide ADI nº 1521/STF)
IV – a lei estabelecerá os casos de contra-
I – do Governador, do Vice-Governador, do
tação de pessoal por tempo determinado,
Procurador-Geral do Estado, do Defensor
para atender a necessidade temporária de
Público-Geral do Estado e dos Secretários
excepcional interesse público;

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de Estado, ou titulares de cargos que lhes dos no art. 19, além de outros atos, o seguinte:
sejam equiparados, no âmbito da adminis- (Vide Lei nº 11.454/00)
tração direta do Poder Executivo; (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 12, de I – as conclusões de todas as sindicâncias e
14/12/95) auditorias instaladas em órgãos da adminis-
tração direta e indireta;
II – dos Desembargadores e Juízes de 2.º
grau, no âmbito do Poder Judiciário; (Inclu- II – mensalmente:
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de a) o resumo da folha de pagamento do pes-
14/12/95) soal da administração direta e indireta e a
III – dos Deputados Estaduais, no âmbito contribuição do Estado para despesas com
da Assembléia Legislativa; (Incluído pela pessoal de cada uma das entidades da ad-
Emenda Constitucional nº 12, de 14/12/95) ministração indireta, especificando-se as
parcelas correspondentes a ativos, inativos
IV – dos Procuradores de Justiça, no âmbi- e pensionistas, e os valores retidos a título
to da Procuradoria-Geral de Justiça; (Inclu- de imposto sobre a renda e proventos de
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de qualquer natureza e de contribuições previ-
14/12/95) denciárias;
V – dos Conselheiros e Auditores Substitu- b) o balancete econômico-financeiro, refe-
tos de Conselheiros, no âmbito do Tribunal rente ao mês anterior, do órgão de previ-
de Contas do Estado; (Incluído pela Emenda dência do Estado;
Constitucional nº 12, de 14/12/95)
III – anualmente, relatório pormenorizado
VI – dos Presidentes, Diretores-Gerais, ou das despesas mensais realizadas pelo Esta-
titulares de cargos equivalentes, e dos Vice- do e pelas entidades da administração indi-
-Presidentes, ou equivalentes, no âmbito da reta na área de comunicação, especialmen-
respectiva autarquia, fundação instituída ou te em propaganda e publicidade;
mantida pelo Poder Público, empresa públi-
ca ou sociedade de economia mista. (Inclu- IV – no primeiro dia útil dos meses de fe-
ído pela Emenda Constitucional nº 12, de vereiro e agosto, o quadro de pessoal dos
14/12/95) órgãos e entidades da administração direta
e indireta e das subsidiárias destas relativo
Art. 21. Integram a administração indireta as ao último dia do semestre civil anterior, re-
autarquias, sociedades de economia mista, em- lacionando também o número de admitidos
presas públicas e fundações instituídas ou man- e excluídos no mesmo período, distribuídos
tidas pelo Estado. por faixa de remuneração, e quadro de-
monstrativo dos empregados contratados;
§ 1º Às empresas públicas aplicam-se as normas
pertinentes às sociedades de economia mista. V – os contratos firmados pelo poder públi-
co estadual nos casos e condições discipli-
§ 2º As fundações públicas ou de direito pú- nados em lei. (Vide Lei Complementar nº
blico instituídas pelo Estado são equipara- 11.299/98)
das às autarquias, regendo-se por todas as
normas a estas aplicáveis. Art. 25. As empresas sob controle do Estado e
as fundações por ele instituídas terão, na res-
(...) pectiva diretoria, no mínimo, um representante
Art. 24. Será publicado no Diário Oficial do Es- dos empregados, eleito diretamente por estes.
tado, em observância aos princípios estabeleci- § 1º É garantida a estabilidade aos repre-
sentantes mencionados neste artigo a partir

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do registro da candidatura até um ano após salvo demissão precedida de processo ad-
o término do mandato. ministrativo disciplinar ou judicial.
§ 2º É assegurada a eleição de, no mínimo, § 1º Ao Estado e às entidades de sua admi-
um delegado sindical em cada uma das enti- nistração indireta é vedado qualquer ato
dades mencionadas no “caput”. de discriminação sindical em relação a seus
servidores e empregados, bem como influ-
Art. 26. Os servidores públicos e empregados da ência nas respectivas organizações.
administração direta e indireta, quando assumi-
rem cargo eletivo público, não poderão ser de- § 2º O órgão estadual encarregado da for-
mitidos no período do registro de sua candida- mulação da política salarial contará com a
tura até um ano depois do término do mandato, participação paritária de representantes
nem ser transferidos do local de trabalho sem o dos servidores públicos e empregados da
seu consentimento. administração pública, na forma da lei.
Parágrafo único. Enquanto durar o manda- Seção II
to, o órgão empregador recolherá mensal- DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
mente as obrigações sociais e garantirá ao
servidor ou empregado os serviços médicos Art. 29. São direitos dos servidores públicos ci-
e previdenciários dos quais era beneficiário vis do Estado, além de outros previstos na Cons-
antes de se eleger. (Vide Lei nº 10.208/94) tituição Federal, nesta Constituição e nas leis:
Art. 27. É assegurado: I – vencimento básico ou salário básico nun-
ca inferior ao salário mínimo fixado pela
I – aos sindicatos e associações dos servido- União para os trabalhadores urbanos e ru-
res da administração direta ou indireta: rais;
a) participar das decisões de interesse da II – irredutibilidade de vencimentos ou sa-
categoria; lários;
b) descontar em folha de pagamento as III – décimo terceiro salário ou vencimen-
mensalidades de seus associados e demais to igual à remuneração integral ou no valor
parcelas, a favor da entidade, desde que dos proventos de aposentadoria;
aprovadas em assembléia geral; IV – remuneração do trabalho noturno su-
c) eleger delegado sindical; perior à do diurno;

II – aos representantes das entidades men- V – salário-família ou abono familiar para


cionadas no inciso anterior, nos casos pre- seus dependentes;
vistos em lei, o desempenho, com dispensa VI – duração do trabalho normal não supe-
de suas atividades funcionais, de mandato rior a oito horas diárias e quarenta sema-
em confederação, federação, sindicato e as- nais, facultada a compensação de horários
sociação de servidores públicos, sem qual- e a redução da jornada conforme o estabe-
quer prejuízo para sua situação funcional ou lecido em lei;
remuneratória, exceto promoção por mere- VII – repouso semanal remunerado, prefe-
cimento; rencialmente aos domingos;
III – aos servidores públicos e empregados VIII – remuneração do serviço extraordiná-
da administração indireta, estabilidade a rio, superior, no mínimo em cinqüenta por
partir do registro da candidatura até um cento, à do normal;
ano após o término do mandato sindical,
IX – gozo de férias anuais remuneradas
com, pelo menos, um terço a mais do que

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a remuneração normal, e pagamento ante- III – os limites máximo e mínimo de remu-
cipado; neração e a relação entre esses limites, sen-
X – licença à gestante, sem prejuízo do em- do aquele o valor estabelecido de acordo
prego e da remuneração, com a duração de com o art. 37, XI, da Constituição Federal.
cento e vinte dias; § 2º As carreiras, em qualquer dos Poderes,
XI – licença-paternidade, nos termos fixa- serão organizadas de modo a favorecer o
dos em lei; acesso generalizado aos cargos públicos.

XII – redução dos riscos inerentes ao traba- § 3º As promoções de grau a grau, nos car-
lho, por meio de normas de saúde, higiene gos organizados em carreiras, obedecerão
e segurança; aos critérios de merecimento e antigüidade,
alternadamente, e a lei estabelecerá nor-
XIII – adicional de remuneração para as ati- mas que assegurem critérios objetivos na
vidades penosas, insalubres ou perigosas, avaliação do merecimento.
na forma da lei;
§ 4º A lei poderá criar cargo de provimento
XIV – proibição de diferenças de remunera- efetivo isolado quando o número, no res-
ção, de exercício de funções e de critério de pectivo quadro, não comportar a organiza-
admissão, por motivo de sexo, idade, cor ou ção em carreira.
estado civil;
§ 5º Aos cargos isolados aplicar-se-á o dis-
XV – auxílio-transporte, correspondente à posto no “caput”.
necessidade de deslocamento do servidor
em atividade para seu local de trabalho, nos Art. 32. Os cargos em comissão, criados por lei
termos da legislação federal. em número e com remuneração certos e com
atribuições definidas de direção, chefia ou as-
Parágrafo único. O adicional de remune- sessoramento, são de livre nomeação e exone-
ração de que trata o inciso XIII deverá ser ração, observados os requisitos gerais de pro-
calculado exclusivamente com base nas ca- vimento em cargos estaduais. (Redação dada
racterísticas do trabalho e na área e grau de pela Emenda Constitucional nº 12, de 14/12/95)
exposição ao risco, na forma da lei. (Vide Lei Complementar nº 10.842/96) (Vide
Art. 30. O regime jurídico dos servidores públi- ADI nº 1521/STF)
cos civis do Estado, das autarquias e fundações § 1º Os cargos em comissão não serão orga-
públicas será único e estabelecido em estatu- nizados em carreira.
to, através de lei complementar, observados os
princípios e as normas da Constituição Federal e § 2º A lei poderá estabelecer, a par dos ge-
desta Constituição. (Vide Leis Complementares rais, requisitos específicos de escolaridade,
n.os 10.098/94 e 10.842/96) habilitação profissional, saúde e outros para
investidura em cargos em comissão.
Art. 31. Lei complementar estabelecerá os cri-
térios objetivos de classificação dos cargos pú- Art. 33. Os vencimentos dos cargos do Poder Le-
blicos de todos os Poderes, de modo a garantir gislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
isonomia de vencimentos. superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
§ 1º Os planos de carreira preverão tam- § 1º A remuneração dos servidores públi-
bém: cos do Estado e os subsídios dos membros
de qualquer dos Poderes, do Tribunal de
I – as vantagens de caráter individual; Contas, do Ministério Público, dos Procura-
II – as vantagens relativas à natureza e ao dores, dos Defensores Públicos, dos deten-
local de trabalho; tores de mandato eletivo e dos Secretários
de Estado, estabelecidos conforme o § 4°

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Profª Tatiana Marcello

do art. 39 da Constituição Federal, somen- Art. 34. Os servidores estaduais somente serão
te poderão ser fixados ou alterados por lei indicados para participar em cursos de especia-
específica, observada a iniciativa privativa lização ou capacitação técnica profissional no
em cada caso, sendo assegurada através Estado, no País ou no exterior, com custos para
de lei de iniciativa do Poder Executivo a re- o Poder Público, quando houver correlação en-
visão geral anual da remuneração de todos tre o conteúdo programático de tais cursos e as
os agentes públicos, civis e militares, ativos, atribuições do cargo ou função exercidos.
inativos e pensionistas, sempre na mesma
data e sem distinção de índices. (Redação Parágrafo único. Não constituirá critério de
dada pela Emenda Constitucional nº 57, de evolução na carreira a realização de curso
21/05/08) (Vide ADI-O nº 70020452413/TJ, que não guarde correlação direta e imedia-
DJE de 15/07/08) ta com as atribuições do cargo exercido.

§ 2º O índice de reajuste dos vencimentos Art. 35. O pagamento da remuneração mensal


dos servidores não poderá ser inferior ao dos servidores públicos do Estado e das autar-
necessário para repor seu poder aquisitivo. quias será realizado até o último dia útil do mês
do trabalho prestado. (Vide ADI nº 657/STF, DJ
§ 3º As gratificações e adicionais por tempo de 28/09/01)
de serviço serão assegurados a todos os ser-
vidores estaduais e reger-se-ão por critérios Parágrafo único. O pagamento da gratifica-
uniformes quanto à incidência, ao número e ção natalina, também denominada décimo
às condições de aquisição, na forma da lei. terceiro salário, será efetuado até o dia 20
§ 4º A lei assegurará ao servidor que, por de dezembro. (Vide ADI nº 657/STF, DJ de
um qüinqüênio completo, não houver inter- 28/09/01)
rompido a prestação de serviço ao Estado e Art. 36. As obrigações pecuniárias dos órgãos
revelar assiduidade, licença-prêmio de três da administração direta e indireta para com os
meses, que pode ser convertida em tem- seus servidores ativos e inativos ou pensionis-
po dobrado de serviço, para os efeitos nela tas não cumpridas até o último dia do mês da
previstos. (Vide Lei nº 9.075/90) aquisição do direito deverão ser liquidadas com
§ 5º Fica vedado atribuir aos servidores da valores atualizados pelos índices aplicados para
administração pública qualquer gratificação a revisão geral da remuneração dos servidores
de equivalência superior à remuneração fi- públicos do Estado.
xada para os cargos ou funções de confian- Art. 37. O tempo de serviço público federal, es-
ça criados em lei. tadual e municipal prestado à administração pú-
§ 6º É vedada a participação dos servido- blica direta e indireta, inclusive fundações públi-
res públicos no produto da arrecadação de cas, será computado integralmente para fins de
multas, inclusive da dívida ativa. gratificações e adicionais por tempo de serviço,
§ 7º Para fins do disposto no art. 37, § 12, aposentadoria e disponibilidade.
da Constituição Federal, fica fixado como li- Parágrafo único. O tempo em que o servi-
mite único, no âmbito de qualquer dos Po- dor houver exercido atividade em serviços
deres, do Ministério Público e do Tribunal transferidos para o Estado será computado
de Contas, o subsídio mensal, em espécie, como de serviço público estadual.
dos Desembargadores do Tribunal de Justi-
ça do Estado do Rio Grande do Sul, não se Art. 38. O servidor público será aposentado:
aplicando o disposto neste parágrafo aos
I – por invalidez permanente, sendo os pro-
subsídios dos Deputados Estaduais. (Reda-
ventos integrais quando decorrente de aci-
ção dada pela Emenda Constitucional nº 57,
dente em serviço, moléstia profissional ou
de 21/05/08)

www.acasadoconcurseiro.com.br 723
doença grave, contagiosa ou incurável, es- do Estado e das contribuições dos servido-
pecificadas em lei, e proporcionais nos de- res, na forma da lei complementar. (Inclu-
mais casos; ído pela Emenda Constitucional nº 9, de
12/07/95) (Vide Leis Complementares n.os
II – compulsoriamente, aos setenta anos 13.757/11 e 13.758/11)
de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço; § 6º As aposentadorias dos servidores das
autarquias estaduais e das fundações pú-
III – voluntariamente: blicas serão custeados com recursos prove-
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se ho- nientes da instituição correspondente e das
mem, e aos trinta, se mulher, com proven- contribuições de seus servidores, na forma
tos integrais; da lei complementar. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 9, de 12/07/95)
b) aos trinta anos de efetivo exercício em
funções de magistério, se professor, e vinte § 7º Na hipótese do parágrafo anterior, caso
e cinco, se professora, com proventos inte- a entidade não possua fonte própria de re-
grais; (Vide Lei nº 9.841/93) ceita, ou esta seja insuficiente, os recursos
necessários serão complementados pelo
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e Tesouro do Estado, na forma da lei comple-
aos vinte e cinco, se mulher, com proventos mentar. (Incluído pela Emenda Constitucio-
proporcionais a esse tempo; nal nº 9, de 12/07/95)
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se § 8º Os recursos provenientes das contri-
homem, e aos sessenta, se mulher, com buições de que tratam os parágrafos ante-
proventos proporcionais ao tempo de ser- riores serão destinados exclusivamente a
viço. integralizar os proventos de aposentadoria,
§ 1º Lei complementar poderá estabelecer tendo o acompanhamento e a fiscalização
exceções ao disposto no inciso III, alíneas a dos servidores na sua aplicação, na forma
e c, no caso de exercício de atividades con- da lei complementar. (Incluído pela Emenda
sideradas penosas, insalubres ou perigosas. Constitucional nº 9, de 12/07/95)

§ 2º A lei disporá sobre a aposentadoria em Art. 39. O professor ou professora que trabalhe
cargos ou empregos temporários. no atendimento de excepcionais poderá, a pe-
dido, após vinte e cinco anos ou vinte anos, res-
§ 3º Os proventos da aposentadoria serão pectivamente, de efetivo exercício em regência
revistos, na mesma proporção e na mesma de classe, completar seu tempo de serviço em
data, sempre que se modificar a remune- outras atividades pedagógicas no ensino públi-
ração dos servidores em atividade, sendo co estadual, as quais serão consideradas como
também estendidos aos inativos quaisquer de efetiva regência.
benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, in- Parágrafo único. A gratificação concedida
clusive quando decorrentes da transforma- ao servidor público estadual designado ex-
ção ou reclassificação do cargo ou função clusivamente para exercer atividades no
em que se deu a aposentadoria. atendimento a deficientes, superdotados
ou talentosos será incorporada ao venci-
§ 5º As aposentadorias dos servidores pú- mento após percebida por cinco anos con-
blicos estaduais, inclusive membros do Po- secutivos ou dez intercalados.
der Judiciário, do Ministério Público e do
Tribunal de Contas do Estado serão custea- Art. 40. Decorridos trinta dias da data em que
dos com recursos provenientes do Tesouro tiver sido protocolado o requerimento da apo-
sentadoria, o servidor público será considerado

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TJ-RS – Constituição Federal e Estadual – Profª Tatiana Marcello

em licença especial, podendo afastar-se do ser- nº 9.127/90) (Vide ADI nº 1630/STF, DJ de


viço, salvo se antes tiver sido cientificado do in- 30/05/03)
deferimento do pedido.
§ 4º O valor da pensão por morte será rate-
Parágrafo único. No período da licença de ado, na forma de lei previdenciária própria,
que trata este artigo, o servidor terá direito entre os dependentes do servidor falecido,
à totalidade da remuneração, computando- extinguindo-se a cota individual de pensão
-se o tempo como de efetivo exercício para com a perda da qualidade de pensionista.
todos os efeitos legais. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 16, de 21/05/97) (Vide ADI nº 1630/STF,
Art. 41. O Estado manterá órgão ou entidade DJ de 30/05/03)
de previdência e assistência à saúde para seus
servidores e dependentes, mediante contribui- § 5º O órgão ou entidade a que se refere o
ção, na forma da lei previdenciária própria. (Re- “caput” não poderá retardar o início do pa-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 16, gamento de benefícios por mais de quaren-
de 21/05/97) (Vide Leis Complementares n.os ta dias após o protocolo de requerimento,
12.134/04, 13.757/11 e 13.758/11) comprovada a evidência do fato gerador.
§ 1º A direção do órgão ou entidade a que § 6º O benefício da pensão por morte de
se refere o “caput” será composta paritaria- segurado do Estado não será retirado de
mente por representantes dos segurados e seu cônjuge ou companheiro em função de
do Estado, na forma da lei a que se refere nova união ou casamento destes, vedada
este artigo. (Redação dada pela Emenda a acumulação de percepção do benefício,
Constitucional nº 16, de 21/05/97) mas facultada a opção pela pensão mais
conveniente, no caso de ter direito a mais
§ 2º Os recursos devidos ao órgão ou enti- de uma. (Redação dada pela Emenda Cons-
dade de previdência deverão ser repassa- titucional nº 16, de 21/05/97)
dos: (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional nº 16, de 21/05/97) Art. 42. Ao servidor público, quando adotante,
ficam estendidos os direitos que assistem ao pai
I – no mesmo dia e mês do pagamento, de e à mãe naturais, na forma a ser regulada por
forma automática, quando se tratar da con- lei.
tribuição dos servidores, descontada em
folha de pagamento; (Redação dada pela Art. 43. É assegurado aos servidores da admi-
Emenda Constitucional nº 16, de 21/05/97) nistração direta e indireta o atendimento gratui-
to de seus filhos e dependentes de zero a seis
II – até o dia quinze do mês seguinte ao de anos em creches e pré-escolas, na forma da lei.
competência, quando se tratar de parcela
devida pelo Estado e pelas entidades conve- Art. 44. Nenhum servidor poderá ser diretor ou
niadas. (Redação dada pela Emenda Consti- integrar conselho de empresas fornecedoras ou
tucional nº 16, de 21/05/97) prestadoras de serviços ou que realizem qual-
quer modalidade de contrato com o Estado, sob
§ 3º O benefício da pensão por morte cor- pena de demissão do serviço público.
responderá a totalidade dos vencimentos
ou proventos do servidor falecido, até o Art. 45. O servidor público processado, civil ou
limite estabelecido em lei previdenciária criminalmente, em razão de ato praticado no
própria, observadas as disposições do pa- exercício regular de suas funções terá direito a
rágrafo 3.º do artigo 38 desta Constituição assistência judiciária pelo Estado. (Vide ADI nº
e do inciso XI do artigo 37 da Constituição 3022/STF, DJ de 04/03/05)
Federal. (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional nº 16, de 21/05/97) (Vide Lei

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Estatuto e Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS

Professora Tatiana Marcello

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Edital

ESTATUTO E REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL: (Lei Complementar Estadual nº 10.098/94): Das Disposições Preliminares:
arts. 1º a 9º; Do Provimento, Promoção, Vacância, Remoção e Redistribuição: arts. 10 a 61; Dos
Direitos e Vantagens: arts. 62 a 157 e 167 a 176; Do Regime Disciplinar: arts. 177 a 197; Do Pro-
cesso Administrativo Disciplinar: arts. 198 a 254.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Estatuto e Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos Civis do RS

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS SOBRE AGENTES PÚBLICOS

1. Conceitos introdutórios

Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não,
com ou sem remuneração.
Agente público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos que
exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente público
enquanto as exercita.

2. Classificação/Espécies dos Agentes Públicos

Os agentes públicos podem ser classificados em:


a) Agentes Políticos – exercem função pública de alta direção do Estado. Em regra, ingressam
por meio de eleição, com mandatos fixos, ao término dos quais a relação com o Estado
desaparece automaticamente. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da Repú-
blica, Governadores dos Estados e Prefeitos Municipais, com seus respectivos vices), Parla-
mentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores), Ministros de Estado...

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b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos ou Servidores Públicos em sentido am-
plo) – são as pessoas que prestam serviço público para a Administração, com natureza pro-
fissional e remunerada. Dividem-se em:

•• Servidores Públicos Estatutários: são os ocupantes de cargos públicos e submetidos a regi-


me estatutário. Em sentido estrito, “servidor público” é apenas o estatutário.
•• Empregados Públicos: são os ocupantes de emprego público e submetidos a regime cele-
tista – CLT.
•• Servidores Temporários: aqueles contratados por tempo determinado para atender à ne-
cessidade temporária de excepcional interesse público, não tendo cargo nem emprego pú-
blico, exercendo função pública remunerada e temporária).

Obs.: Há doutrina e questões que entendem que “Servidor Público em sentido amplo” abran-
ge essas três espécies (servidores públicos estatutários, empregados públicos e servidores
temporários), enquanto “Servidor Público em sentido estrito” seria apenas o Servidor Estatu-
tário. Vejamos o esquema:

c) Particulares em colaboração com o Estado – são os que desempenham função pública


sem vínculo com o Estado, também chamados de “agentes honoríficos”. Segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello, essa categoria é composta por:

•• Requisitados de serviço (mesários, jurados do Tribunal do Juri, convocados para o serviço


militar);
•• Gestores de negócios públicos (pessoas que atuam em situações emergenciais quando o
Estado não está presente, como alguém que chega antes dos bombeiros a um incêndio e
presta socorro);
•• Contratados por locação civil de serviços (a exemplo de um jurista famoso que é contrata-
do para fazer um parecer);
•• Concessionários e permissionários (os que trabalham nas concessionárias e permissioná-
rias de serviço público, exercendo função pública por delegação estatal);
•• Delegados de função ou ofício público (é o caso dos que exercem serviços notariais).

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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello

3. Cargo, Emprego e Função Pública

Cargo Público
Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos, efetivos e comissionados, submeti-
dos ao regime estatutário.
A Lei nº 10.098/1994 define: “Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em número certo, com
denominação própria, consistindo em conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a
um servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis uni-
dades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo, com
denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei”.
Cargos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito público.

Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao regime
celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam por meio
de concurso público para ocupar empregos públicos, de natureza essencialmente contratual.
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los,
sob relação trabalhista”.

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Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da Administração In-
direta. São exemplos, os empregados da Caixa Econômica Federal (empresa pública) e do Ban-
co do Brasil (sociedade de economia mista).

Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e as exer-
cidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.

LEI COMPLEMENTAR Nº 10.098, DE 3 DE FEVEREIRO DE 1994.

(Atualizada até a Lei Complementar nº 14.821, mento efetivo e em comissão. (Redação dada
de 30 de dezembro de 2015) pela Lei Complementar nº 13.763/11)
Dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único § 1º Os cargos em comissão, de livre nome-
dos servidores públicos civis do Estado do Rio ação e exoneração, não serão organizados
Grande do Sul. em carreira.
§ 2º Os cargos em comissão, preferencial-
mente, e as funções gratificadas, com atri-
TÍTULO I buições definidas de chefia, assistência e
assessoramento, serão exercidos por servi-
Das Disposições Preliminares dores do quadro permanente, ocupantes de
cargos técnicos ou profissionais, nos casos e
Art. 1º Esta lei dispõe sobre o estatuto e o re-
condições previstos em lei.
gime jurídico dos servidores públicos civis do
Estado do Rio Grande do Sul, excetuadas as ca- Art. 5º Os cargos de provimento efetivo serão
tegorias que, por disposição constitucional, de- organizados em carreira, com promoções de
vam reger-se por estatuto próprio. grau a grau, mediante aplicação de critérios al-
ternados de merecimento e antigüidade.
Art. 2º Para os efeitos desta lei, servidor público é
a pessoa legalmente investida em cargo público. Parágrafo único. Poderão ser criados cargos
isolados quando o número não comportar a
Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em núme-
organização em carreira.
ro certo, com denominação própria, consistindo
em conjunto de atribuições e responsabilidades Art. 6º A investidura em cargo público de pro-
cometidas a um servidor, mediante retribuição vimento efetivo dependerá de aprovação prévia
pecuniária paga pelos cofres públicos. em concurso público de provas ou de provas e
títulos.
Art. 4º Os cargos públicos estaduais, acessíveis
a todos os brasileiros que preencham os requi- Parágrafo único. A investidura de que trata
sitos legais para a investidura e aos estrangeiros este artigo ocorrerá com a posse.
na forma da Lei Complementar, são de provi-

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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello

Art. 7º São requisitos para ingresso no serviço § 2º Os candidatos julgados temporaria-


público: mente inaptos poderão requerer nova ins-
peção médica, no prazo de 30 (trinta) dias,
I – possuir a nacionalidade brasileira; a contar da data que dela tiverem ciência.
II – estar quite com as obrigações militares Art. 9º Integrará a inspeção médica de que trata
e eleitorais; o artigo anterior, o exame psicológico, que terá
III – ter idade mínima de dezoito anos; caráter informativo.

IV – possuir aptidão física e mental;


V – estar em gozo dos direitos políticos; TÍTULO II
VI – ter atendido às condições prescritas Do Provimento, Promoção, Vacância,
para o cargo.
Remoção e Redistribuição
§ 1º De acordo com as atribuições peculia-
res do cargo, poderão ser exigidos outros
requisitos a serem estabelecidos em lei.
CAPÍTULO I
§ 2º A comprovação de preenchimento dos
requisitos mencionados no “caput” dar-se-
DO PROVIMENTO
á por ocasião da posse. Art. 10. São formas de provimento de cargo pú-
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso IV do blico:
“caput” deste artigo será permitido o ingres- I – nomeação;
so no serviço público estadual de candidatos
portadores das doenças referidas no § 1º, II – readaptação;
do artigo 158 desta Lei, desde que: (Incluído
III – reintegração;
pela Lei Complementar nº 11.836/02)
IV – reversão;
I – apresentem capacidade para o exercício
da função pública para a qual foram selecio- V – aproveitamento;
nados, no momento da avaliação médico-
-pericial; (Incluído pela Lei Complementar VI – recondução.
nº 11.836/02)
II – comprovem, por ocasião da avaliação
para ingresso e no curso do estágio proba- CAPÍTULO II
tório, acompanhamento clínico e adesão DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
ao tratamento apropriado nos padrões de
indicação científica aprovados pelas autori- Seção I
dades de saúde. (Incluído pela Lei Comple- DISPOSIÇÕES GERAIS
mentar nº 11.836/02)
Art. 8º Precederá sempre, ao ingresso no servi- Art. 11. O recrutamento é geral e destina-se a
ço público estadual, a inspeção médica realiza- selecionar candidatos, através de concurso pú-
da pelo órgão de perícia oficial. blico para preenchimento de vagas existentes
no quadro de lotação de cargos dos órgãos inte-
§ 1º Poderão ser exigidos exames suple- grantes da estrutura organizacional do Estado.
mentares de acordo com a natureza de cada
cargo, nos termos da lei.

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Seção II Art. 14. O prazo de validade do concurso será
DO CONCURSO PÚBLICO de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado,
uma única vez, por igual período, no interesse
Art. 12. O concurso público tem como objetivo da Administração.
selecionar candidatos à nomeação em cargos de
Parágrafo único. Enquanto houver candi-
provimento efetivo, podendo ser de provas ou
datos aprovados em concurso público com
de provas e títulos, na forma do regulamento.
prazo de validade não expirado, em condi-
§ 1º As condições para a realização do con- ções de serem nomeados, não será aberto
curso serão fixadas em edital, que será pu- novo concurso para o mesmo cargo.
blicado no Diário Oficial do Estado e em jor-
Art. 15. Às pessoas portadoras de deficiência é
nal de grande circulação.
assegurado o direito de concorrer nos concur-
§ 2º Não ficarão sujeitos a limite de idade os sos públicos para provimento de cargos, cujas
ocupantes de cargos públicos estaduais de atribuições sejam compatíveis com a deficiência
provimento efetivo. de que são portadoras.

§ 3º As provas deverão aferir, com caráter Parágrafo único. A lei reservará percentual
eliminatório, os conhecimentos específicos de cargos e definirá critérios de admissão
exigidos para o exercício do cargo. das pessoas nas condições deste artigo.

§ 4º Serão considerados como títulos so-


mente os cursos ou atividades desempe-
nhadas pelos candidatos, se tiverem relação CAPÍTULO III
direta com as atribuições do cargo pleitea- DA NOMEAÇÃO
do, sendo que os pontos a eles correspon-
dentes não poderão somar mais de vinte e Art. 16. A nomeação far-se-á:
cinco por cento do total dos pontos do con-
curso. I – em caráter efetivo, quando se tratar de
candidato aprovado em concurso público
§ 5º Os componentes da banca examina- para provimento em cargo efetivo de carrei-
dora deverão ter qualificação, no mínimo, ra ou isolado;
igual à exigida dos candidatos, e sua compo-
sição deverá ser publicada no Diário Oficial II – em comissão, quando se tratar de cargo
do Estado. de confiança de livre exoneração.

Art. 13. O desempate entre candidatos apro- Parágrafo único. A nomeação em caráter
vados no concurso em igualdade de condições, efetivo obedecerá rigorosamente à ordem
obedecerá aos seguintes critérios: de classificação dos aprovados, ressalvada a
hipótese de opção do candidato por última
I – maior nota nas provas de caráter elimi- chamada.
natório, considerando o peso respectivo;
II – maior nota nas provas de caráter clas-
sificatório, se houver, prevalecendo a que CAPÍTULO IV
tiver maior peso;
DA LOTAÇÃO
III – sorteio público, que será divulgado
através de edital publicado na imprensa, Art. 17. Lotação é a força de trabalho qualitativa
com antecedência mínima de 3 (três) dias e quantitativa de cargos nos órgãos em que, efe-
úteis da sua realização. tivamente, devam ter exercício os servidores,

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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello

observados os limites fixados para cada reparti- I – o Governador do Estado, aos titulares de
ção ou unidade de trabalho. cargos de sua imediata confiança;
§ 1º A indicação do órgão, sempre que pos- II – os Secretários de Estado e os dirigen-
sível, observará a relação entre as atribui- tes de órgão diretamente ligados ao chefe
ções do cargo, as atividades específicas da do Poder Executivo, aos seus subordinados
repartição e as características individuais hierárquicos.
apresentadas pelo servidor.
§ 2º Tanto a lotação como a relotação pode-
rão ser efetivadas a pedido ou “ex-officio”, CAPÍTULO VI
atendendo ao interesse da Administração.
DO EXERCÍCIO
§ 3º Nos casos de nomeação para cargos
em comissão ou designação para funções Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das
gratificadas, a lotação será compreendida atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até
no próprio ato. 30 (trinta) dias contados da data da posse.
§ 1º Será tornada sem efeito a nomeação
do servidor que não entrar em exercício no
prazo estabelecido neste artigo.
CAPÍTULO V
DA POSSE § 2º Compete à chefia imediata da unidade
administrativa onde for lotado o servidor,
Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, dar-lhe exercício e providenciar nos ele-
formalizada com a assinatura do termo no pra- mentos necessários à complementação de
zo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, seus assentamentos individuais.
prorrogável por igual período a pedido do inte-
ressado. § 3º A readaptação e a recondução, bem
como a nomeação em outro cargo, com a
§ 1º Quando se tratar de servidor legalmen- conseqüente exoneração do anterior, não
te afastado do exercício do cargo, o prazo interrompem o exercício.
para a posse começará a fluir a partir do tér-
mino do afastamento. § 4º O prazo de que trata este artigo, para
os casos de reintegração, reversão e apro-
§ 2º A posse poderá dar-se mediante procu- veitamento, será contado a partir da publi-
ração específica. cação do ato no Diário Oficial do Estado.
§ 3º No ato da posse, o servidor deverá Art. 23. O servidor removido ou redistribuído
apresentar declaração quanto ao exercício “ex-officio”, que deva ter exercício em outra lo-
ou não de outro cargo, emprego ou função calidade, terá 15 (quinze) dias para entrar em
pública. exercício, incluído neste prazo, o tempo neces-
sário ao deslocamento para a nova sede.
Art. 19. A autoridade a quem couber dar posse
verificará, sob pena de responsabilidade, se fo- Parágrafo único. Na hipótese de o servidor
ram cumpridas as formalidades legais prescritas encontrar-se afastado do exercício do cargo,
para o provimento do cargo. o prazo a que se refere este artigo será con-
tado a partir do término do afastamento.
Art. 20. Se a posse não se der no prazo referido
no artigo 18, será tornada sem efeito a nomea- Art. 24. A efetividade do servidor será comuni-
ção. cada ao órgão competente mensalmente, por
escrito, na forma do regulamento.
Art. 21. São competentes para dar posse:

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Parágrafo único. A aferição da freqüência Art. 26. Salvo nos casos previstos nesta lei, o
do servidor, para todos os efeitos, será apu- servidor que interromper o exercício por mais
rada através do ponto, nos termos do regu- de 30 (trinta) dias consecutivos será demitido
lamento. por abandono de cargo, com base em resultado
apurado em inquérito administrativo.
Art. 25. O servidor poderá afastar-se do exercí-
cio das atribuições do seu cargo no serviço pú- Art. 27. O servidor preso para perquirição de sua
blico estadual, mediante autorização do Gover- responsabilidade em crime comum ou funcional
nador, nos seguintes casos: será considerado afastado do exercício do cargo,
observado o disposto no inciso IV do artigo 80.
I – colocação à disposição;
§ 1º Absolvido, terá considerado este tem-
II – estudo ou missão científica, cultural ou po como de efetivo exercício, sendo-lhe
artística; ressarcidas as diferenças pecuniárias a que
III – estudo ou missão especial de interesse fizer jus.
do Estado. § 2º No caso de condenação, e se esta não
§ 1º O servidor somente poderá ser posto à for de natureza que determine a demissão,
disposição de outros órgãos da administra- continuará afastado até o cumprimento to-
ção direta, autarquias ou fundações de di- tal da pena.
reito público do Estado, para exercer função
de confiança.
§ 2º O servidor somente poderá ser posto CAPÍTULO VII
à disposição de outras entidades da admi- DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
nistração indireta do Estado ou de outras
esferas governamentais, para o exercício de Art. 28. Estágio probatório é o período de 2
cargo ou função de confiança. (dois) anos em que o servidor, nomeado em ca-
ráter efetivo, ficará em observação e durante o
§ 3º Ficam dispensados da exigência do
qual será verificada a conveniência ou não de
exercício de cargo ou função de confiança,
sua confirmação no cargo, mediante a apuração
prevista nos parágrafos anteriores: (Incluído
dos seguintes requisitos: (Vide art. 6º da Emen-
pela Lei Complementar nº 10.727/96)
da Constitucional Federal nº 19/98)
I – os afastamentos de servidores para o
I – disciplina;
Sistema Único de Saúde; (Incluído pela Lei
Complementar nº 10.727/96) II – eficiência;
II – os afastamentos nos casos em que haja III – responsabilidade;
necessidade comprovada e inadiável do ser-
viço, para o exercício de funções correlatas IV – produtividade;
às atribuições do cargo, desde que haja pre- V – assiduidade.
visão em convênio. (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 10.727/96) Parágrafo único. Os requisitos estabeleci-
dos neste artigo, os quais poderão ser des-
§ 4º Do pedido de afastamento do servidor dobrados em outros, serão apurados na for-
deverá constar expressamente o objeto do ma do regulamento.
mesmo, o prazo de sua duração e, confor-
me o caso, se é com ou sem ônus para a ori- Art. 29. A aferição dos requisitos do estágio pro-
gem. (Renumerado pela Lei Complementar batório processar-se-á no período máximo de
nº 10.727/96) até 20 (vinte) meses, a qual será submetida à

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avaliação da autoridade competente, servindo o Art. 33. Por necessidade imperiosa de serviço,
período restante para aferição final, nos termos o servidor poderá ser convocado para cumprir
do regulamento. serviço extraordinário, desde que devidamente
autorizado pelo Governador. (Vide Lei Comple-
§ 1º O servidor que apresente resultado in- mentar nº 11.649/01)
satisfatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente ocupa- § 1º Consideram-se extraordinárias as ho-
do, observado o disposto no parágrafo úni- ras de trabalho realizadas além das normais
co do artigo 54. estabelecidas por jornada diária para o res-
pectivo cargo.
§ 2º Antes da formalização dos atos de que
trata o § 1º, será dada ao servidor vista do § 2º O horário extraordinário de que trata
processo correspondente, pelo prazo de 5 este artigo não poderá exceder a 25% (vinte
(cinco) dias, para, querendo, apresentar sua e cinco por cento) da carga horária diária a
defesa, que será submetida, em igual prazo, que estiver sujeito o servidor.
à apreciação do órgão competente.
§ 3º Pelo serviço prestado em horário ex-
§ 3º Em caso de recusa do servidor em ser traordinário, o servidor terá direito a remu-
cientificado, a autoridade poderá valer-se neração, facultada a opção em pecúnia ou
de testemunhas do próprio local de traba- folga, nos termos da lei.
lho ou, em caso de inassiduidade, a cienti-
ficação poderá ser por correspondência re- Art. 34. Considera-se serviço noturno o realiza-
gistrada. do entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e
as 5 (cinco) horas do dia seguinte, observado o
previsto no artigo 113.
Parágrafo único. A hora de trabalho notur-
CAPÍTULO VIII no será computada como de cinqüenta e
DA ESTABILIDADE dois minutos e trinta segundos.
Art. 30. O servidor nomeado em virtude de con-
curso, na forma do artigo 12, adquire estabilidade
no serviço público, após dois anos de efetivo exer- CAPÍTULO X
cício, cumprido o estágio probatório. (Vide art. 6.º DA PROMOÇÃO
da Emenda Constitucional Federal nº 19/98)
Art. 31. O servidor público estável só perderá o Art. 35. Promoção é a passagem do servidor de
cargo em virtude de sentença judicial transitada um grau para o imediatamente superior, dentro
em julgado, ou mediante processo administra- da respectiva categoria funcional.
tivo em que lhe tenha sido assegurada ampla Art. 36. As promoções de grau a grau, nos car-
defesa. gos organizados em carreira, obedecerão aos
critérios de merecimento e antigüidade, alter-
nadamente, na forma da lei, que deverá asse-
gurar critérios objetivos na avaliação do mere-
CAPÍTULO IX cimento.
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 37. Somente poderá concorrer à promoção
Art. 32. O Governador do Estado determinará, o servidor que:
quando não discriminado em lei ou regulamen-
I – preencher os requisitos estabelecidos
to, o horário de trabalho dos órgãos públicos es-
em lei;
taduais.

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II – não tiver sido punido nos últimos 12 go indicado, até que se disponha deste para
(doze) meses com pena de suspensão, con- o regular provimento.
vertida, ou não em multa.
Art. 40. Se o resultado da inspeção médica con-
Art. 38. Será anulado, em benefício do servidor cluir pela incapacidade para o serviço público,
a quem cabia por direito, o ato que formalizou será determinada a aposentadoria do readap-
indevidamente a promoção. tando.
Parágrafo único. O servidor a quem cabia a Art. 41. Em nenhuma hipótese poderá a rea-
promoção receberá a diferença de retribui- daptação acarretar aumento ou diminuição da
ção a que tiver direito. remuneração do servidor, exceto quando se tra-
tar da percepção de vantagens cuja natureza é
inerente ao exercício do novo cargo.

CAPÍTULO XI Parágrafo único. Realizando-se a readap-


tação em cargo de padrão de vencimento
DA READAPTAÇÃO
inferior, ficará assegurada ao servidor a re-
Art. 39. Readaptação é a forma de investidu- muneração correspondente à do cargo que
ra do servidor estável em cargo de atribuições ocupava anteriormente.
e responsabilidades mais compatíveis com sua Art. 42. Verificada a adaptabilidade do servidor
vocação ou com as limitações que tenha sofrido no cargo e comprovada sua habilitação será for-
em sua capacidade física ou mental, podendo malizada sua readaptação, por ato de autorida-
ser processada a pedido ou “ex- officio”. de competente.
§ 1º A readaptação será efetivada, sempre Parágrafo único. O órgão competente po-
que possível, em cargo compatível com a derá indicar a delimitação de atribuições no
aptidão do servidor, observada a habilita- novo cargo ou no cargo anterior, apontando
ção e a carga horária exigidas para o novo aquelas que não podem ser exercidas pelo
cargo. servidor e, se necessário, a mudança de lo-
§ 2º A verificação de que o servidor tornou- cal de trabalho.
-se inapto para o exercício do cargo ocupa-
do, em virtude de modificações em sua ap-
tidão vocacional ou no seu estado físico ou
psíquico, será realizada pelo órgão central CAPÍTULO XII
de recursos humanos do Estado que à vista DA REINTEGRAÇÃO
de laudo médico, estudo social e psicológi-
co, indicará o cargo em que julgar possível a Art. 43. Reintegração é o retorno do servidor
readaptação. demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou
ao resultante de sua transformação, em conse-
§ 3º Definido o cargo, serão cometidas as qüência de decisão administrativa ou judicial,
respectivas atribuições ao servidor em es- com ressarcimento de prejuízos decorrentes do
tágio experimental, pelo órgão competente, afastamento.
por prazo não inferior a 90 (noventa) dias, o
que poderá ser realizado na mesma repar- § 1º Encontrando-se provido o cargo, o seu
tição ou em outra, atendendo, sempre que eventual ocupante será reconduzido ao car-
possível, às peculiaridades do caso, median- go de origem, sem direito a indenização,
te acompanhamento sistemático. aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.
§ 4º No caso de inexistência de vaga, serão
cometidas ao servidor as atribuições do car-

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§ 2º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, CAPÍTULO XIV


o servidor ficará em disponibilidade, obser- DA DISPONIBILIDADE E DO
vado o disposto nos artigos 51 a 53.
APROVEITAMENTO
§ 3º O servidor reintegrado será submetido à
inspeção médica e, verificada a incapacidade Seção I
para o serviço público, será aposentado. DA DISPONIBILIDADE
Art. 49. A disponibilidade decorrerá da extinção
do cargo ou da declaração da sua desnecessidade.
CAPÍTULO XIII
DA REVERSÃO Parágrafo único. O servidor estável ficará
em disponibilidade até seu aproveitamento
Art. 44. Reversão é o retorno à atividade do ser- em outro cargo.
vidor aposentado por invalidez, quando verifica- Art. 50. O provento da disponibilidade será igual
da, por junta médica oficial, a insubsistência dos ao vencimento do cargo, acrescido das vanta-
motivos determinantes da aposentadoria. gens permanentes.
§ 1º O servidor que reverter terá assegura- Parágrafo único. O servidor em disponibili-
da a retribuição correspondente à situação dade será aposentado se, submetido à ins-
funcional que detinha anteriormente à apo- peção médica, for declarado inválido para o
sentadoria. serviço público.
§ 2º Ao servidor que reverter, aplicam-se as
disposições dos artigos 18 e 22, relativas à Seção II
posse e ao exercício, respectivamente. Do Aproveitamento
Art. 45. A reversão far-se-á, a pedido ou “ex- Art. 51. Aproveitamento é o retorno à atividade
-officio”, no mesmo cargo ou no resultante de do servidor em disponibilidade e far-se-á, obriga-
sua transformação. toriamente, em cargo de atribuições e vencimen-
tos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 46. O servidor com mais de 60 (sessenta)
anos não poderá ter processada a sua reversão. Art. 52. O órgão central de recursos humanos
poderá indicar o aproveitamento do servidor
Art. 47. O servidor que reverter não poderá ser em disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer
aposentado antes de decorridos 5 (cinco) anos nos órgãos ou entidades da Administração Pú-
de efetivo exercício, salvo se sobrevier outra blica estadual, na forma do regulamento.
moléstia que o incapacite definitivamente ou
for invalidado em conseqüência de acidente ou Art. 53. Salvo doença comprovada por junta médi-
de agressão não-provocada no exercício de suas ca oficial, será tornado sem efeito o aproveitamen-
atribuições. to e cassada a disponibilidade, se o servidor não
entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo,
não será computado o tempo em que o ser-
vidor, após a reversão, tenha se licenciado
em razão da mesma moléstia. CAPÍTULO XV
Art. 48. O tempo em que o servidor esteve apo- DA RECONDUÇÃO
sentado será computado, na hipótese de rever-
Art. 54. Recondução é o retorno do servidor es-
são, exclusivamente para fins de nova aposen-
tável ao cargo anteriormente ocupado e decor-
tadoria.
rerá de:

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I – obtenção de resultado insatisfatório em CAPÍTULO XVII
estágio probatório relativo a outro cargo; DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
II – reintegração do anterior ocupante do
cargo. Seção I
DA REMOÇÃO
Parágrafo único. Encontrando-se provido o
cargo de origem, o servidor será aproveita- Art. 58. Remoção é o deslocamento do servidor,
do em outro, com a natureza e vencimento a pedido ou “ex-officio”, com ou sem mudança
compatíveis com o que ocupara, observado de sede:
o disposto no artigo 52. (Vetado pelo Gover-
nador e mantido pela Assembleia Legislati- I – de uma repartição para outra;
va, conforme DOE nº 66, de 08/04/94) II – de uma unidade de trabalho para outra,
dentro da mesma repartição.
§ 1º Deverá ser sempre comprovada por
CAPÍTULO XVI junta médica, a remoção, a pedido, por mo-
DA VACÂNCIA tivo de saúde do servidor, do cônjuge deste
ou dependente, mediante prévia verifica-
Art. 55. A vacância do cargo decorrerá de: ção da existência de vaga.
I – exoneração; § 2º Sendo o servidor removido da sede,
dar-se-á, sempre que possível, a remoção
II – demissão; do cônjuge, que for também servidor esta-
III – readaptação; dual; não sendo possível, observar-se-á o
disposto no artigo 147.
IV – aposentadoria;
Art. 59. A remoção por permuta será processa-
V – recondução; da a pedido de ambos os interessados, ouvidas,
previamente, as chefias envolvidas.
IV – falecimento.
Parágrafo único. A abertura da vaga ocorre-
Seção II
rá na data da publicação da lei que criar o DA REDISTRIBUIÇÃO
cargo ou do ato que formalizar qualquer das
Art. 60. Redistribuição é o deslocamento do ser-
hipóteses previstas neste artigo.
vidor com o respectivo cargo, de um quadro de
Art. 56. A exoneração dar-se-á: pessoal ou entidade para outro do mesmo Po-
der, cujos planos de cargos e vencimentos sejam
I – a pedido do servidor; idênticos. (Vide Leis nºs 11.407/00 e 13.422/10)
II – “ex-officio”, quando: § 1º Dar-se-á, exclusivamente, a redistribui-
a) se tratar de cargo em comissão, a critério ção, para ajustamento de quadros de pessoal
da autoridade competente; às necessidades dos serviços, inclusive nos
casos de reorganização, extinção ou criação
b) não forem satisfeitas as condições do es- de órgão ou entidade, na forma da lei.
tágio probatório.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou enti-
Art. 57. A demissão decorrerá de aplicação de dade, os servidores estáveis que não pude-
pena disciplinar na forma prevista em lei. rem ser redistribuídos, nos termos deste ar-
tigo, serão colocados em disponibilidade, até
seu aproveitamento na forma do artigo 51.

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§ 3º O disposto neste artigo não se aplica III – falecimento de cônjuge, ascendente,


aos cargos definidos em lei como de lotação descendente, sogros, irmãos, companheiro
privativa. (Vetado pelo Governador e man- ou companheira, madrasta ou padrasto, en-
tido pela Assembleia Legislativa, conforme teado e menor sob guarda ou tutela, até 8
DOE nº 66, de 08/04/94) (oito) dias;
IV – doação de sangue, 1 (um) dia por mês,
mediante comprovação;
CAPÍTULO XVIII V – exercício pelo servidor efetivo, de outro
DA SUBSTITUIÇÃO cargo, de provimento em comissão, exceto
para efeito de promoção por merecimento;
Art. 61. Os servidores investidos em cargos em
comissão ou funções gratificadas terão substitu- VI – júri e outros serviços obrigatórios por
tos, durante seus afastamentos ou impedimen- lei;
tos eventuais, previamente designados pela au-
VII – desempenho de mandato eletivo fede-
toridade competente.
ral, estadual ou municipal, exceto para pro-
Parágrafo único. O substituto fará jus ao moção por merecimento;
vencimento do cargo ou função na propor-
VIII – missão ou estudo noutros pontos do
ção dos dias de efetiva substituição iguais
território nacional ou no exterior, quando
ou superiores a 10 (dez) dias consecutivos,
o afastamento houver sido expressamente
computáveis para os efeitos dos artigos 102
autorizado pelo Governador do Estado e
e 103 desta lei.
sem prejuízo da retribuição pecuniária;
IX – deslocamento para nova sede na forma
TÍTULO III do artigo 58;
X – realização de provas, na forma do artigo
Dos Direitos E Vantagens 123;
XI – assistência a filho excepcional, na for-
ma do artigo 127;
CAPÍTULO I
XII – prestação de prova em concurso públi-
DO TEMPO DE SERVIÇO co;
Art. 62. A apuração do tempo de serviço será XIII – participação em programas de treina-
feita em dias, os quais serão convertidos em mento regularmente instituído, correlacio-
anos, considerados estes como período de 365 nado às atribuições do cargo;
(trezentos e sessenta e cinco) dias.
XIV – licença:
Art. 63. Os dias de efetivo exercício serão com-
putados à vista dos comprovantes de pagamen- a) à gestante, à adotante e à paternidade;
to, ou dos registros funcionais.
b) para tratamento da própria saúde ou de
Art. 64. São considerados de efetivo exercício os pessoa da família, com remuneração;
afastamentos do serviço em virtude de
c) prêmio por assiduidade;
I – férias;
d) por motivo de acidente em serviço,
II – casamento, até 8 (oito) dias consecuti- agressão não-provocada ou doença profis-
vos; sional;

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e) para concorrer a mandato eletivo federal, b) já esteve aposentado, quando se tratar
estadual ou municipal; de reversão.
f) para desempenho de mandato classista, Art. 66. É vedada a contagem cumulativa de
exceto para efeito de promoção por mere- tempo de serviço prestado concomitantemente
cimento; em mais de um cargo ou função em órgão ou
entidade dos Poderes da União, estados, mu-
g) para participar de cursos, congressos e si- nicípios, autarquias, fundações, sociedades de
milares, sem prejuízo da retribuição; economia mista e empresas públicas.
XV – moléstia, devidamente comprovada
por atestado médico, até 3 (três) dias por
mês, mediante pronta comunicação à che-
fia imediata; CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
XVI – participação de assembléias e ativida-
des sindicais. Art. 67. O servidor gozará, anualmente, 30 (trin-
ta) dias de férias.
Parágrafo único. Constitui tempo de servi-
ço, para todos os efeitos legais, o anterior- § 1º Para o primeiro período aquisitivo de
mente prestado ao Estado pelo servidor férias serão exigidos 12 (doze) meses de
que tenha ingressado sob a forma de con- exercício.
tratação, admissão, nomeação, ou qualquer
outra, desde que comprovado o vínculo re- § 2º É vedado levar à conta de férias qual-
gular. quer falta ao serviço.

Art. 65. Computar-se-á integralmente, para efei- § 3º É facultado o gozo de férias em dois pe-
to de aposentadoria e disponibilidade o tempo: ríodos, não inferiores a 10 (dez) dias conse-
cutivos.
I – de serviço prestado pelo servidor em
função ou cargo público federal, estadual Art. 68. Será pago ao servidor, por ocasião das
ou municipal; férias, independentemente de solicitação, o
acréscimo constitucional de 1/3 (um terço) da
II – de serviço ativo nas forças armadas e remuneração do período de férias, pago anteci-
auxiliares prestado durante a paz, compu- padamente.
tando-se em dobro o tempo em operação
de guerra, na forma da lei; § 1º O pagamento da remuneração de férias
será efetuado antecipadamente ao servidor
III – correspondente ao desempenho de que o requerer, juntamente com o acrésci-
mandato eletivo federal, estadual ou muni- mo constitucional de 1/3 (um terço), antes
cipal, anterior ao ingresso no serviço públi- do início do referido período.
co estadual;
§ 2º Na hipótese de férias parceladas pode-
IV – de serviço prestado em atividade pri- rá o servidor indicar em qual dos períodos
vada, vinculada à previdência social, obser- utilizará a faculdade de que trata este arti-
vada a compensação financeira entre os di- go.
versos sistemas previdenciários segundo os
critérios estabelecidos em lei; Art. 69. Durante as férias, o servidor terá direito
a todas as vantagens inerentes ao cargo como
V – em que o servidor: se estivesse em exercício.
a) esteve em disponibilidade; Art. 70. O servidor que opere direta e perma-
nentemente com Raios X ou substâncias ra-

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dioativas, próximas a fontes de irradiação, terá CAPÍTULO III


direito, quando no efetivo exercício de suas atri- DO VENCIMENTO
buições, a 20 (vinte) dias consecutivos de férias
por semestre, não acumuláveis e intransferíveis. E DA REMUNERAÇÃO
Art. 71. Por absoluta necessidade de serviço e Art. 78. Vencimento é a retribuição pecuniária
ressalvadas as hipóteses em que haja legislação devida ao servidor pelo efetivo exercício do car-
específica, as férias poderão ser acumuladas até go, correspondente ao padrão fixado em lei.
o máximo de dois períodos anuais. Parágrafo único. Nenhum servidor recebe-
Art. 72. As férias somente poderão ser inter- rá, a título de vencimento básico, importân-
rompidas por motivos de calamidade pública, cia inferior ao salário mínimo. (Vetado pelo
comoção interna, convocação para júri, serviço Governador e mantido pela Assembleia Le-
militar ou eleitoral ou por superior interesse pú- gislativa, conforme DOE nº 66, de 08/04/94)
blico. Art. 79. Remuneração é o vencimento do cargo
Art. 73. Se o servidor vier a falecer, quando já acrescido das vantagens pecuniárias estabeleci-
implementado o período de um ano, que lhe as- das em lei.
segure o direito a férias, a retribuição relativa ao § 1º O vencimento do cargo efetivo, acres-
período, descontadas eventuais parcelas corres- cido das vantagens de caráter permanente,
pondentes à antecipação, será paga aos depen- é irredutível, sendo vedada vinculação ou
dentes legalmente constituídos. equiparação para efeitos de remuneração
Art. 74. O servidor exonerado fará jus ao paga- de pessoal.
mento da remuneração de férias proporcional- Art. 80. O servidor perderá:
mente aos meses de efetivo exercício, desconta-
das eventuais parcelas já fruídas. I – a remuneração relativa aos dias em que
faltar ao serviço;
Parágrafo único. O pagamento de que trata
este artigo corresponderá a 1/12 (um doze II – a parcela da remuneração diária, pro-
avos) da remuneração a que fizer jus o ser- porcional aos atrasos, ausências e saídas
vidor na forma prevista no artigo 69, desta antecipadas, iguais ou superiores a 60 (ses-
lei, relativa ao mês em que a exoneração for senta) minutos;
efetivada.
III – a metade da remuneração, na hipóte-
Art. 75. O servidor que tiver gozado mais de 30 se de conversão da pena de suspensão em
(trinta) dias de licença para tratar de interesses multa;
particulares ou para acompanhar o cônjuge, so-
mente após um ano de efetivo exercício conta- IV – um terço de sua remuneração durante
do da data da apresentação fará jus a férias. o afastamento do exercício do cargo, nas hi-
póteses previstas no artigo 27.
Art. 76. Perderá o direito às férias o servidor
que, no ano antecedente àquele em que deve- Parágrafo único. No caso de faltas sucessi-
ria gozá-las, tiver mais de 30 (trinta) dias de fal- vas, serão computados para efeito de des-
tas não justificadas ao serviço. conto os períodos de repouso intercalados.

Art. 77. O servidor readaptado, relotado, remo- Art. 81. Salvo por imposição legal, ou mandado
vido ou reconduzido, quando em gozo de férias, judicial, nenhum desconto incidirá sobre a re-
não é obrigado a apresentar-se antes de con- muneração ou provento.
cluí-las. Parágrafo único. Mediante autorização do
servidor, poderá haver consignação em fo-

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lha de pagamento a favor de terceiros, a cri- Art. 88. As vantagens de que trata o artigo 85
tério da administração e com reposição de não são incorporadas ao vencimento, em ati-
custos, na forma definida em regulamento. vidade, excetuando-se os avanços, o adicional
por tempo de serviço, a gratificação por exercí-
Art. 82. As reposições e indenizações ao erário cio de função, a gratificação de representação e
serão descontadas em parcelas mensais não a gratificação de permanência em serviço, nos
excedentes à quinta parte da remuneração ou termos da lei. (Redação dada pela Lei Comple-
provento. mentar nº 10.530/95)
Art. 83. Terá o prazo de 60 (sessenta) dias para § 1º A gratificação de representação por
quitar eventuais débitos com o erário, o servi- exercício de função integra o valor desta
dor que for demitido ou exonerado. para os efeitos de incorporação aos venci-
Parágrafo único. A não-quitação do débito mentos em atividade, de incorporação aos
no prazo previsto implicará sua inscrição na proventos de aposentadoria e para cálculo
dívida ativa. de vantagens decorrentes do tempo de ser-
viço. (Redação dada pela Lei Complementar
Art. 84. O vencimento, a remuneração e o pro- nº 10.530/95)
vento não serão objeto de arresto, seqüestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de ali- § 2º Aos titulares de cargos de confiança
mentos resultantes de decisão judicial. optantes por gratificação por exercício de
função já incorporadas nos termos da lei, é
facultada a opção pela percepção da grati-
ficação de representação correspondente
CAPÍTULO IV às atribuições da função titulada. (Redação
DAS VANTAGENS dada pela Lei Complementar nº 10.530/95)
§ 3º Os servidores que incorporaram gratifi-
Art. 85. Além do vencimento, poderão ser pagas
cação por exercício de função em atividade
ao servidor as seguintes vantagens:
e os servidores inativos terão seus venci-
I – indenizações; mentos e proventos revistos na forma esta-
belecida neste artigo. (Redação dada pela
II – avanços; Lei Complementar nº 10.530/95)
III – gratificações e adicionais;
Seção I
IV – honorários e jetons. DAS INDENIZAÇÕES
Art. 86. As vantagens pecuniárias não serão Art. 89. Constituem indenizações ao servidor:
computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pe- I – ajuda de custo;
cuniários ulteriores, sob o mesmo título ou
II – diárias;
idêntico fundamento.
III – transporte.
Art. 87. Salvo os casos previstos nesta lei, o ser-
vidor não poderá receber a qualquer título, seja Subseção I
qual for o motivo ou a forma de pagamento, ne-
nhuma outra vantagem pecuniária dos órgãos DA AJUDA DE CUSTO
da Administração Direta ou Indireta, ou outras Art. 90. A ajuda de custo destina-se a compen-
organizações públicas, em razão de seu cargo, sar as despesas de instalações do servidor que,
nas quais tenha sido mandado servir. no interesse do serviço, passe a ter exercício em

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nova sede, com mudança de domicílio em cará- § 3º Não serão devidas diárias nos casos de
ter permanente. remoção a pedido, nem nas hipóteses em
que o deslocamento da sede se constituir
Parágrafo único. Correm por conta da Ad- em exigência permanente do serviço.
ministração as despesas de transporte do
servidor e de sua família, compreendendo Art. 96. O servidor que receber diárias e, por
passagens, bagagens e bens pessoais. qualquer motivo não se afastar da sede, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo
Art. 91. A ajuda de custo é calculada sobre a re- de 5 (cinco) dias.
muneração do servidor, conforme se dispuser
em regulamento, não podendo exceder a im- Parágrafo único. Na hipótese de o servidor
portância correspondente a 3 (três) meses de retornar à sede, em prazo menor do que
remuneração. o previsto para o seu afastamento, deverá
restituir as diárias recebidas em excesso, no
Art. 92. Não será concedida ajuda de custo ao período previsto no “caput”.
servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-
-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 97. As diárias, que deverão ser pagas antes
do deslocamento, serão calculadas sobre o va-
Art. 93. Será concedida ajuda de custo ao ser- lor básico fixado em lei e serão percebidas pelo
vidor efetivo do Estado que for nomeado para servidor que a elas fizer jus, na forma do regula-
cargo em comissão ou designado para função mento. (Redação dada pela Lei Complementar
gratificada, com mudança de domicílio. nº 10.530/95)
Parágrafo único. No afastamento para exer-
cício de cargo em comissão, em outro órgão Subseção III
ou entidade da União, do Distrito Federal, DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
dos estados ou dos municípios, o servidor
não receberá ajuda de custo do Estado. Art. 98. Será concedida indenização de trans-
porte ao servidor que realizar despesas com a
Art. 94. O servidor ficará obrigado a restituir utilização de meio próprio de locomoção, para
a ajuda de custo quando, injustificadamente, execução de serviços externos, por força das
não se apresentar na nova sede, no prazo de 30 atribuições próprias do cargo, conforme previs-
(trinta) dias. to em regulamento.

Subseção II Seção II
DAS DIÁRIAS DOS AVANÇOS
Art. 95. O servidor que se afastar temporaria- Art. 99. Por triênio de efetivo exercício no servi-
mente da sede, em objeto de serviço, fará jus, ço público, o servidor terá concedido automati-
além das passagens de transporte, também a camente um acréscimo de 5% (cinco por cento),
diárias destinadas à indenização das despesas denominado avanço, calculado na forma da lei.
de alimentação e pousada. (Vide Lei Complementar nº 10.795/96)
§ 1º Entende-se por sede a localidade onde § 1º O servidor fará jus a tantos avanços
o servidor estiver em exercício em caráter quanto for o tempo de serviço público em
permanente. que permanecer em atividade, computado
na forma dos artigos 116 e 117. (Renume-
§ 2º A diária será concedida por dia de afas- rado pela Lei Complementar nº 10.530/95)
tamento, sendo devida pela metade quan-
do o deslocamento não exigir pernoite fora § 2º O disposto no “caput” e no parágrafo
da sede. anterior não se aplica ao servidor cuja pri-
meira investidura no serviço público estadu-

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al ocorra após 30 de junho de 1995, hipó- ramento, cumulativamente ao vencimento do
tese em que será observado o disposto no cargo de provimento efetivo.
parágrafo seguinte. (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 10.530/95) Art. 102. O servidor efetivo que contar com 18
(dezoito) anos de tempo de serviço computável
§ 3º Por triênio de efetivo exercício no servi- à aposentadoria, se do sexo masculino ou 15
ço público, ao servidor será concedido auto- (quinze) anos, se do sexo feminino, e que hou-
maticamente um acréscimo de 3% (três por ver exercido cargo em comissão, inclusive sob
cento), denominado avanço, calculado, na a forma de função gratificada, por 2 (dois) anos
forma da lei. (Incluído pela Lei Complemen- completos, terá incorporada, ao vencimento do
tar nº 10.530/95) cargo, como vantagem pessoal, a importância
equivalente a 20% (vinte por cento) do valor
Seção III da função gratificada, a cada 2 (dois) anos, até
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS o limite máximo de 100% (cem por cento), na
forma da lei. (Vetado pelo Governador e man-
Art. 100. Serão deferidos ao servidor as tido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE
seguintes gratificações e adicionais por tempo nº 66, de 08/04/94) (Vide Leis Complementares
de serviço e outras por condições especiais de nºs 10.530/95 e 10.845/96)
trabalho:
§ 1º Quando mais de uma função gratifica-
I – gratificação por exercício de função; da ou cargo em comissão houver sido exer-
cido no período, será incorporado aquele
II – gratificação natalina;
de maior valor, desde que desempenhado,
III – gratificação por regime especial de tra- no mínimo, por 1 (um) ano, ou quando não
balho, na forma da lei; ocorrer tal hipótese, o valor da função que
tenha desempenhado por mais tempo.
IV – gratificação por exercício de atividades (Vide Lei Complementar nº 10.248/94)
insalubres, penosas ou perigosas;
§ 2º O funcionário que tenha exercido o
V – gratificação por exercício de serviço ex- cargo de Secretário de Estado, fará jus à
traordinário; incorporação do valor equivalente à grati-
VI – gratificação de representação, na forma ficação de representação correspondente,
da lei; VII – gratificação por serviço noturno; na proporção estabelecida pelo “caput”,
ressalvado o período mínimo de que trata o
VIII – adicional por tempo de serviço; parágrafo anterior, que será de 2 (dois) anos
para esta situação. (Vetado pelo Governa-
IX – gratificação de permanência em servi-
dor e mantido pela Assembleia Legislativa,
ço;
conforme DOE nº 66, de 08/04/94) (Vide Lei
X – abono familiar; Complementar nº 10.257/94)
XI – outras gratificações, relativas ao local § 3º O disposto no “caput” e nos parágra-
ou à natureza do trabalho, na forma da lei. fos anteriores não se aplica ao servidor que
não houver exercido cargo em comissão,
Subseção I inclusive sob a forma de função gratificada,
DA GRATIFICAÇÃO POR até 30 de junho de 1995, hipótese em que
EXERCÍCIO DE FUNÇÃO será observado o disposto no parágrafo se-
guinte. (Incluído pela Lei Complementar nº
Art. 101. A função gratificada será percebida 10.530/95)
pelo exercício de chefia, assistência ou assesso-

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§ 4º O servidor efetivo que contar com de- IV – A vantagem de que trata o “caput” des-
zoito (18) anos de tempo computável à apo- te parágrafo, bem como os seus incisos an-
sentadoria e que houver exercido cargo em teriores, somente será paga a partir da data
comissão, inclusive sob a forma de função em que o funcionário retornar ao exercício
gratificada, por dois (02) anos completos, de cargo de provimento efetivo ou, perma-
terá incorporada ao vencimento do car- necendo no cargo em comissão ou função
go, como vantagem pessoal, a importância gratificada, optar pelos vencimentos e van-
equivalente a 20% (vinte por cento) do va- tagens do cargo de provimento efetivo, ou
lor da função gratificada. (Incluído pela Lei ainda, for inativado. (Incluído pela Lei Com-
Complementar nº 10.530/95) plementar nº 10.530/95)
I – Quando mais de uma função gratificada V – O funcionário no gozo da vantagem
ou cargo em comissão houver sido exerci- pessoal de que trata esta Lei, investido em
do no período, será incorporado aquele de cargo em comissão ou função gratificada,
maior valor, desde que desempenhado, no perderá a vantagem enquanto durar a in-
mínimo, por dois (02) anos, ou quando não vestidura, salvo se optar pelas vantagens
ocorrer tal hipótese, o valor da função que do cargo efetivo; (Incluído pela Lei Comple-
tenha desempenhado por mais tempo; (In- mentar nº 10.530/95) VI – Na hipótese do
cluído pela Lei Complementar nº 10.530/95) inciso anterior, ocorra ou não a percepção
da vantagem, terá continuidade o cômputo
II – O servidor que tenha exercido o cargo dos anos de serviço para efeito de percep-
de Secretário de Estado fará jus à incorpo- ção dos vinte por cento a que se refere este
ração do valor equivalente à gratificação de parágrafo; (Incluído pela Lei Complementar
representação correspondente, nas condi- nº 10.530/95)
ções estabelecidas neste artigo; (Incluído
pela Lei Complementar nº 10.530/95) VII – O cálculo da vantagem pessoal de que
trata este parágrafo terá sempre em conta
III – A cada dois (02) anos completos de os valores atualizados dos vencimentos e
exercício de função gratificada, que exce- as gratificações adicionais e, se for o caso,
derem a dois iniciais, corresponderá novo os avanços trienais e qüinqüenais; (Incluído
acréscimo de 20% (vinte por cento) até o pela Lei Complementar nº 10.530/95)
limite de 100% (cem por cento), observada
a seguinte correspondência com o tempo VIII – O disposto neste parágrafo aplica-se,
computável à aposentadoria: (Incluído pela igualmente, às gratificações previstas no ar-
Lei Complementar nº 10.530/95) tigo 3º da Lei Complementar nº 10.248, de
30 de agosto de 1994, atribuídas a servido-
a) 20 anos, máximo de 40% (quarenta por res efetivos ou estáveis. (Incluído pela Lei
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- Complementar nº 10.530/95)
mentar nº 10.530/95)
Art. 103. A função gratificada será incorporada
b) 22 anos, máximo de 60% (sessenta por integralmente ao provento do servidor que a
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- tiver exercido, mesmo sob forma de cargo em
mentar nº 10.530/95) comissão, por um período mínimo de 5 (cinco)
c) 24 anos, máximo de 80% (oitenta por anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados, an-
cento) do valor; (Incluído pela Lei Comple- teriormente à aposentadoria, observado o dis-
mentar nº 10.530/95) posto no § 1º do artigo anterior. (Vide Lei Com-
plementar nº 10.248/94)
d) 26 anos, 100% (cem por cento) do va-
lor. (Incluído pela Lei Complementar nº
10.530/95)

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Subseção II do artigo anterior, sobre a remuneração do mês
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA da exoneração.
Art. 106. É extensiva aos inativos a percepção
Art. 104. Será concedida ao servidor que esteja
da gratificação natalina, cujo cálculo incidirá so-
no desempenho de suas funções uma gratifica-
bre as parcelas que compõem seu provento.
ção natalina correspondente a sua remuneração
integral devida no mês de dezembro. Subseção III
§ 1º A gratificação de que trata este artigo DA GRATIFICAÇÃO POR
corresponderá a 1/12 (um doze avos) da EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
remuneração a que fizer jus o servidor, no INSALUBRES, PERIGOSAS OU PENOSAS
mês de dezembro, por mês de efetivo exer-
cício, considerando-se as frações iguais ou Art. 107. Os servidores que exerçam suas atri-
superiores a 15 (quinze) dias como mês in- buições com habitualidade em locais insalubres
tegral. ou em contato com substâncias tóxicas radio-
ativas ou com risco de vida, fazem jus a uma
§ 2º O pagamento da gratificação natalina
gratificação sobre o vencimento do respectivo
será efetuado até o dia 20 (vinte) do mês de
cargo na classe correspondente, nos termos da
dezembro de cada exercício.
lei. (Vetado pelo Governador e mantido pela As-
§ 3º A gratificação natalina é devida ao ser- sembleia Legislativa, conforme DOE nº 66, de
vidor afastado de suas funções, sem prejuí- 08/04/94)
zo da remuneração e demais vantagens.
§ 1º O servidor que fizer jus às gratificações
§ 4º O Estado indenizará o servidor pelo de insalubridade, periculosidade ou penosi-
eventual descumprimento do prazo de pa- dade deverá optar por uma delas nas condi-
gamento das obrigações pecuniárias rela- ções previstas na lei.
tivas à gratificação natalina, cuja base de
§ 2º O direito às gratificações previstas nes-
cálculo será o valor desta, deduzidos os
te artigo cessa com a eliminação das condi-
descontos legais. (Incluído pela Lei Com-
ções ou dos riscos que deram causa a sua
plementar nº 12.021/03) (Vide Leis Com-
concessão.
plementares nºs 12.176/04, 12.392/05,
12.665/06 e 12.860/07) (Vide arts. 3º e 4º Art. 108. Haverá permanente controle da ativi-
da Lei Complementar nº 14.789/15) dade de servidores em operações ou locais con-
siderados penosos, insalubres ou perigosos.
§ 5º A indenização de que trata o § 4º será
calculada com base na variação da Letra Parágrafo único. A servidora gestante ou
Financeira do Tesouro – LFT – acrescida de lactante será afastada, enquanto durarem a
0,8118% (oito mil cento e dezoito décimos gestação e a lactação, das operações e lo-
de milésimo de um inteiro por cento) ao cais previstos neste artigo, passando a exer-
mês, “pro-rata die”, e paga juntamente com cer suas atividades em local salubre e em
o valor total ou parcial da referida gratifica- serviço compatível com suas condições.
ção. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 14.789/15) (Vide art. 3º da Lei Comple- Art. 109. Os locais de trabalho e os servidores
mentar nº 14.789/15) que operem com Raios X ou substâncias radio-
ativas serão mantidos sob controle permanen-
Art. 105. O servidor exonerado terá direito à te, de modo que as doses de radiação ionizante
gratificação natalina, proporcionalmente aos não ultrapassem o nível máximo previsto na le-
meses de exercício, calculada na forma do § 1º gislação própria.

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Parágrafo único. Os servidores a que se re- § 1º Fica assegurado o valor corresponden-


fere este artigo serão submetidos a exames te ao do vencimento básico do Padrão 16
médicos a cada 6 (seis) meses de exercício. do Quadro Geral dos Funcionários Públicos
do Estado, proporcional à carga horária,
Subseção IV quando a aplicação do disposto no “caput”
DA GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO deste artigo resultar em um valor de gratifi-
DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO cação inferior ao desse vencimento básico.
(Redação dada pela Lei Complementar nº
Art. 110. O serviço extraordinário será remune- 13.925/12)
rado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cen-
§ 2º A gratificação de que trata este artigo
to) em relação à hora normal de trabalho.
tem natureza precária e transitória e não
Art. 111. A gratificação de que trata o artigo an- servirá de base de cálculo para nenhuma
terior somente será atribuída ao servidor para vantagem, nem será incorporada aos ven-
atender às situações excepcionais e temporá- cimentos ou proventos da inatividade.
rias, respeitado o limite máximo previsto no § (Redação dada pela Lei Complementar nº
2º do artigo 33. 13.925/12)
Art. 112. O valor da hora de serviço extraordiná- § 3º A gratificação de que trata este artigo
rio, prestado em horário noturno, será acresci- será deferida por um período máximo de
do de mais 20% (vinte por cento). dois anos, sendo admitidas renovações por
igual período, mediante iniciativa da chefia
Subseção V imediata do servidor, ratificada pelo Titular
DA GRATIFICAÇÃO da Pasta a que estiver vinculado o órgão ou
POR SERVIÇO NOTURNO entidade, e juízo de conveniência e oportu-
nidade do Governador. (Redação dada pela
Art. 113. O serviço noturno terá o valor-hora Lei Complementar nº 13.925/12)
acrescido de 20% (vinte por cento), observado o
§ 4º O servidor, a quem for deferida a grati-
disposto no artigo 34.
ficação de que trata o “caput” deste artigo,
Parágrafo único. As disposições deste artigo poderá ser chamado a prestar serviço em
não se aplicam quando o serviço noturno local diverso de sua lotação durante o perí-
corresponder ao horário normal de traba- odo da concessão da gratificação de perma-
lho. nência em serviço. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 13.925/12)
Subseção VI
DA GRATIFICAÇÃO DE Subseção VII
PERMANÊNCIA EM SERVIÇO DO ADICIONAL POR
TEMPO DE SERVIÇO
Art. 114. Ao servidor que adquirir direito à apo-
sentadoria voluntária com proventos integrais e Art. 115. O servidor, ao completar 15 (quinze) e
cuja permanência no desempenho de suas fun- 25 (vinte e cinco) anos de serviço público, con-
ções for julgada conveniente e oportuna para tados na forma desta lei, passará a perceber,
o serviço público estadual poderá ser deferida, respectivamente, o adicional de 15% (quinze
por ato do Governador, uma gratificação de per- por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento) cal-
manência em serviço de valor correspondente a culados na forma da lei. (Vide Lei Complemen-
50% (cinquenta por cento) do seu vencimento tar nº 10.795/96)
básico. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 13.925/12)

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Parágrafo único. A concessão do adicional § 3º São condições para percepção do abo-
de 25% (vinte e cinco por cento) fará ces- no familiar que:
sar o de 15% (quinze por cento), anterior-
mente concedido. (Dispositivo restaurado I – os dependentes relacionados neste arti-
em virtude de declaração de inconstitucio- go vivam efetivamente às expensas do ser-
nalidade da Lei nº 10.795/96 nas ADIs nºs vidor ou inativo;
596161109 e 596103739) II – a invalidez de que tratam os incisos II e
Art. 116. Para efeito de concessão dos adicio- IV do “caput” deste artigo seja comprova-
nais será computado o tempo de serviço fede- da mediante inspeção médica, pelo órgão
ral, estadual ou municipal, prestado à adminis- competente do Estado.
tração direta, autarquias e fundações de direito § 4º No caso de ambos os cônjuges serem
público. servidores públicos, o direito de um não ex-
Parágrafo único. Compreende-se, também, clui o do outro.
como serviço estadual o tempo em que o Art. 119. Por cargo exercido em acúmulo no Es-
servidor tiver exercido serviços transferidos tado, não será devido o abono familiar.
para o Estado.
Art. 120. A concessão do abono terá por base as
Art. 117. Na acumulação remunerada, será con- declarações do servidor, sob as penas da lei.
siderado, para efeito de adicional, o tempo de
serviço prestado a cada cargo isoladamente. Parágrafo único. As alterações que resul-
tem em exclusão de abono deverão ser co-
Subseção VIII municadas no prazo de 15 (quinze) dias da
DO ABONO FAMILIAR data da ocorrência.

Art. 118. Ao servidor ativo ou ao inativo será Seção IV


concedido abono familiar na razão de 10% (dez DOS HONORÁRIOS E JETONS
por cento) do menor vencimento básico inicial
do Estado, pelos seguintes dependentes: Art. 121. O servidor fará jus a honorários quan-
do designado para exercer, fora do horário do
I – filho menor de 18 (dezoito) anos; expediente a que estiver sujeito, as funções de:
II – filho inválido ou excepcional de qual- I – membro de banca de concurso;
quer idade, que seja comprovadamente in-
capaz; II – gerência, planejamento, execução ou
atividade auxiliar de concurso;
III – filho estudante, desde que não exerça
atividade remunerada, até a idade de 24 III – treinamento de pessoal;
(vinte e quatro) anos; IV – professor, em cursos legalmente insti-
IV – cônjuge inválido, comprovadamente in- tuídos.
capaz, que não perceba remuneração. Art. 122. O servidor, no desempenho do encar-
§ 1º Quando se tratar de dependente invá- go de membro de órgão de deliberação coletiva
lido ou excepcional, o abono será pago pelo legalmente instituído, receberá jeton, a título
triplo. de representação na forma da lei.

§ 2º Estendem-se os benefícios deste artigo


aos enteados, aos tutelados e aos menores
que, mediante autorização judicial, estejam
submetidos a sua guarda.

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CAPÍTULO V Art. 126. Ao servidor estudante que mudar de


DAS CONCESSÕES sede no interesse da Administração, é assegu-
rada, na localidade da nova residência ou mais
Seção I próxima, matrícula em instituição congênere do
Estado, em qualquer época, independentemen-
DAS VANTAGENS AO SERVIDOR te de vaga.
ESTUDANTE OU PARTICIPANTE DE
CURSOS, CONGRESSOS E SIMILARES Parágrafo único. O disposto neste artigo es-
tende-se ao cônjuge, aos filhos ou enteados
Art. 123. É assegurado o afastamento do servi- do servidor, que vivam na sua companhia,
dor efetivo, sem prejuízo de sua remuneração, bem como aos menores sob sua guarda,
nos seguintes casos: com autorização judicial.

I – durante os dias de provas finais do ano Seção II


ou semestre letivo, para os estudantes de DA ASSISTÊNCIA
ensino superior, 1º e 2º graus; A FILHO EXCEPCIONAL
II – durante os dias de provas em exames
supletivos e de habilitação a curso superior. Art. 127. O servidor, pai, mãe ou responsável
por excepcional, físico ou mental, em tratamen-
Parágrafo único. O servidor, sob pena de to, fica autorizado a se afastar do exercício do
ser considerado faltoso ao serviço, deverá cargo, quando necessário, por período de até
comprovar perante a chefia imediata as da- 50% (cinqüenta por cento) de sua carga horária
tas em que se realizarão as diversas provas normal cotidiana, na forma da lei.
e seu comparecimento.
Art. 124. O servidor somente será indicado para
participar de cursos de especialização ou capa- CAPÍTULO VI
citação técnica profissional no Estado, no País
DAS LICENÇAS
ou no exterior, com ônus para o Estado, quan-
do houver correlação direta e imediata entre o
conteúdo programático de tais cursos e as atri-
Seção I
buições do cargo ou função exercidos. DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 125. Ao servidor poderá ser concedida li- Art. 128. Será concedida, ao servidor, licença:
cença para freqüência a cursos, seminários,
I – para tratamento de saúde;
congressos, encontros e similares, inclusive fora
do Estado e no exterior, sem prejuízo da remu- II – por acidente em serviço;
neração e demais vantagens, desde que o con-
teúdo programático esteja correlacionado às III – por motivo de doença em pessoa da fa-
atribuições do cargo que ocupar, na forma a ser mília;
regulamentada. IV – à gestante, à adotante e à paternidade;
Parágrafo único. Fica vedada a concessão V – para prestação de serviço militar;
de exoneração ou licença para tratamento
de interesses particulares ao servidor bene- VI – para tratar de interesses particulares;
ficiado pelo disposto neste artigo, ressalva-
VII – para acompanhar o cônjuge;
da a hipótese de ressarcimento da despesa
havida antes de decorrido período igual ao VIII – para o desempenho de mandato clas-
do afastamento. sista;

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IX – prêmio por assiduidade; te examinado e validado pelo órgão de perí-
cia médica competente.
X – para concorrer a mandato público ele-
tivo; § 4º O servidor não poderá recusar-se à
inspeção médica, sob pena de ser sustado
XI – para o exercício de mandato eletivo; o pagamento de sua remuneração até que
XII – especial, para fins de aposentadoria. seja cumprida essa formalidade.

§ 1º O servidor não poderá permanecer em § 5º No caso de o laudo registrar pareceres


licença por prazo superior a 24 (vinte e qua- contrários à concessão da licença, as faltas
tro) meses, salvo nos casos dos incisos VII, ao serviço correrão sob a responsabilidade
VIII e XI deste artigo. exclusiva do servidor.

§ 2º Ao servidor nomeado em comissão § 6º O resultado da inspeção será comuni-


somente será concedida licença para trata- cado imediatamente ao servidor, logo após
mento de saúde, desde que haja sido sub- a sua realização, salvo se houver necessi-
metido à inspeção médica para ingresso e dade de exames complementares, quando,
julgado apto e nos casos dos incisos II, III, IV, então, ficará à disposição do órgão de perí-
IX e XII. cia médica.

Art. 129. A inspeção será feita por médicos do Art. 131. Findo o período de licença, o servidor
órgão competente, nas hipóteses de licença deverá reassumir imediatamente o exercício do
para tratamento de saúde, por motivo de do- cargo, sob pena de ser considerado faltoso, sal-
ença em pessoa da família e à gestante, e por vo prorrogação ou determinação constante do
junta oficial, constituída de 3 (três) médicos nos laudo.
demais casos. Parágrafo único. A infringência ao disposto
Seção II neste artigo implicará perda da remunera-
ção, sujeitando o servidor à demissão, se a
DA LICENÇA PARA ausência exceder a 30 (trinta) dias, observa-
TRATAMENTO DE SAÚDE do o disposto no artigo 26.
Art. 130. Será concedida, ao servidor, licença Art. 132. Nas licenças por períodos prolonga-
para tratamento de saúde, a pedido ou “ex-offi- dos, antes de se completarem 365 (trezentos e
cio”, precedida de inspeção médica realizada sessenta e cinco) dias, deverá o órgão de perícia
pelo órgão de perícia oficial do Estado, sediada médica pronunciar-se sobre a natureza da do-
na Capital ou no interior, sem prejuízo da remu- ença, indicando se o caso é de:
neração a que fizer jus.
I – concessão de nova licença ou de prorro-
§ 1º Sempre que necessário, a inspeção mé- gação;
dica poderá ser realizada na residência do
II – retorno ao exercício do cargo, com ou
servidor ou no estabelecimento hospitalar
sem limitação de tarefas;
onde se encontrar internado.
III – readaptação, com ou sem limitação de
§ 2º Poderá, excepcionalmente, ser admiti-
tarefas.
do atestado médico particular, quando ficar
comprovada a impossibilidade absoluta de Parágrafo único. As licenças, pela mesma
realização de exame por órgão oficial da lo- moléstia, com intervalos inferiores a 30
calidade. (trinta) dias, serão consideradas como pror-
rogação.
§ 3º O atestado referido no parágrafo ante-
rior somente surtirá efeito após devidamen-

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Art. 133. O atestado e o laudo da junta médi- sível quando inexistirem meios e recursos
ca não se referirão ao nome ou à natureza da necessários adequados, em instituições pú-
doença, devendo, porém, esta ser especificada blicas ou por ela conveniadas.
através do respectivo código (CID).
Seção IV
Parágrafo único. Para a concessão de licen- DA LICENÇA POR MOTIVO DE
ça a servidor acometido de moléstia profis-
sional, o laudo médico deverá estabelecer DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
sua rigorosa caracterização.
Art. 139. O servidor poderá obter licença por
Art. 134. O servidor em licença para tratamento motivo de doença do cônjuge, de ascendente,
de saúde deverá abster-se do exercício de ativi- descendente, enteado e colateral consangüí-
dade remunerada ou incompatível com seu es- neo, até o 2º grau, desde que comprove ser in-
tado, sob pena de imediata suspensão da mes- dispensável a sua assistência e esta não possa
ma. ser prestada, simultaneamente, com o exercício
do cargo.
Seção III
Parágrafo único. A doença será comprova-
DA LICENÇA POR da através de inspeção de saúde, a ser pro-
ACIDENTE EM SERVIÇO cedida pelo órgão de perícia médica compe-
tente.
Art. 135. O servidor acidentado em serviço será
licenciado com remuneração integral até seu to- Art. 140. A licença de que trata o artigo anterior
tal restabelecimento. será concedida:
Art. 136. Configura-se acidente em serviço o I – com a remuneração total até 90 (noven-
dano físico ou mental sofrido pelo servidor, des- ta) dias;
de que relacionado, mediata ou imediatamente,
com as atribuições do cargo. II – com 2/3 (dois terços) da remuneração,
no período que exceder a 90 (noventa) e
Parágrafo único. Equipara-se a acidente em não ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias;
serviço o dano:
III – com 1/3 (um terço) da remuneração, no
I – decorrente de agressão sofrida e não- período que exceder a 180 (cento e oitenta)
-provocada pelo servidor no exercício das e não ultrapassar a 365 (trezentos e sessen-
atribuições do cargo; ta e cinco) dias;
II – sofrido no percurso da residência para o IV – sem remuneração, no período que ex-
trabalho e vice-versa. ceder a 365 (trezentos e sessenta e cinco)
até o máximo de 730 (setecentos e trinta)
Art. 137. O servidor acidentado em serviço terá dias.
tratamento integral custeado pelo Estado.
Parágrafo único. Para os efeitos deste arti-
Art. 138. Para concessão de licença e tratamen- go, as licenças, pela mesma moléstia, com
to ao servidor, em razão de acidente em serviço intervalos inferiores a 30 (trinta) dias, serão
ou agressão não-provocada no exercício de suas consideradas como prorrogação.
atribuições, é indispensável a comprovação de-
talhada do fato, no prazo de 10 (dez) dias da
ocorrência, mediante processo “ex- officio”.
Parágrafo único. O tratamento recomen-
dado por junta médica não oficial constitui
medida de exceção e somente será admis-

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Seção V dono do cargo, observado o disposto no ar-
DA LICENÇA À GESTANTE, À tigo 26.
ADOTANTE E À PATERNIDADE § 2º Quando a desincorporação se verificar
em lugar diverso do da sede, o prazo para
Art. 141. À servidora gestante será concedida, apresentação será de 10 (dez) dias.
mediante inspeção médica, licença de 180 (cen-
to e oitenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Seção VII
(Redação dada pela Lei nº 13.117/09) DA LICENÇA PARA TRATAR DE
Parágrafo único. No caso de natimorto, de- INTERESSES PARTICULARES
corridos 30 (trinta) dias do evento, a servi-
dora será submetida a inspeção médica e, Art. 146. Ao servidor detentor de cargo de pro-
se julgada apta, reassumirá o exercício do vimento efetivo, estável, poderá ser concedida
cargo. licença para tratar de interesses particulares,
pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos,
Art. 143. À servidora adotante será concedida li- sem remuneração.
cença a partir da concessão do termo de guarda
ou da adoção, proporcional à idade do adotado: § 1º A licença poderá ser negada, quando o
afastamento for inconveniente ao interesse
I – de zero a dois anos, 180 (cento e oitenta) do serviço.
dias; (Redação dada pela Lei nº 13.117/09)
§ 2º O servidor deverá aguardar em exercí-
II – de mais de dois até quatro anos, 150 cio a concessão da licença, salvo hipótese
(cento e cinqüenta) dias; (Redação dada de imperiosa necessidade, devidamente
pela Lei nº 13.117/09) comprovada à autoridade a que estiver su-
bordinado, considerando-se como faltas os
III – de mais de quatro até seis anos, 120
dias de ausência ao serviço, caso a licença
(cento e vinte) dias; (Redação dada pela Lei
seja negada.
nº 13.117/09)
§ 3º O servidor poderá, a qualquer tempo,
IV – de mais de seis anos, desde que menor,
reassumir o exercício do cargo.
90 (noventa) dias. (Redação dada pela Lei
nº 13.117/09) § 4º Não se concederá nova licença antes
de decorridos 2 (dois) anos do término da
Art. 144. Pelo nascimento ou adoção de filho, o
anterior, contados desde a data em que te-
servidor terá direito à licença- paternidade de
nha reassumido o exercício do cargo.
15 (quinze) dias consecutivos. (Redação dada
pela Lei nº 13.117/09) Seção VIII
Seção VI DA LICENÇA PARA
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR Art. 147. O servidor detentor de cargo de pro-
vimento efetivo, estável, terá direito à licença,
Art. 145. Ao servidor convocado para a presta-
sem remuneração, para acompanhar o cônjuge,
ção de serviço militar será concedida licença,
quando este for transferido, independentemen-
nos termos da legislação específica.
te de solicitação própria, para outro ponto do
§ 1º Concluído o serviço militar, o servidor Estado ou do Território Nacional, para o exterior
reassumirá imediatamente, sob pena da ou para o exercício de mandato eletivo dos Po-
perda de vencimento e, se a ausência exce- deres Executivo e Legislativo Federal, estadual
der a 30 (trinta) dias, de demissão por aban- ou municipal.

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§ 1º A licença será concedida mediante pe- § 2º Nos casos dos afastamentos previstos
dido do servidor, devidamente instruído, nos incisos XIV, alínea “b”, e XV do artigo 64,
devendo ser renovada a cada 2 (dois) anos. somente serão computados, como de efe-
tivo exercício, para os efeitos deste artigo,
§ 2º O período de licença, de que trata este um período máximo de 4 (quatro) meses,
artigo, não será computável como tempo de para tratamento de saúde do servidor, de
serviço para qualquer efeito. 2 (dois) meses, por motivo de doença em
§ 3º À mesma licença terá direito o servidor pessoa de sua família e de 20 (vinte) dias,
removido que preferir permanecer no do- no caso de moléstia do servidor, tudo por
micílio do cônjuge. qüinqüênio de serviço público prestado ao
Estado. (Redação dada pela Lei Comple-
Art. 148. O servidor poderá ser lotado, proviso- mentar nº 10.248/94)
riamente, na hipótese da transferência de que
trata o artigo anterior, em repartição da Admi- § 3º O servidor que à data de vigência des-
nistração Estadual Direta, Autárquica ou Funda- ta Lei Complementar detinha a condição de
cional, desde que para o exercício de atividade estatutário há, no mínimo, 1095 (um mil e
compatível com seu cargo. noventa e cinco) dias, terá desconsidera-
das, como interrupção do tempo de servi-
Seção IX ço público prestado ao Estado, até 3 (três)
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO faltas não justificadas verificadas no perío-
do aquisitivo limitado a 31 de dezembro de
DE MANDATO CLASSISTA
1993. (Incluído pela Lei Complementar nº
Art. 149. É assegurado ao servidor o direito à 10.248/94)
licença para o desempenho de mandato clas- Art. 151. A pedido do servidor, a licença-prêmio
sista em central sindical, em confederação, fe- poderá ser:
deração, sindicato, núcleos ou delegacias, as-
sociação de classe ou entidade fiscalizadora da I – gozada, no todo ou em parcelas não in-
profissão, de âmbito estadual ou nacional, com feriores a 1 (um) mês, com a aprovação da
a remuneração do cargo efetivo, observado o chefia, considerada a necessidade do servi-
disposto no artigo 64, inciso XIV, alínea “f”. ço;
Parágrafo único. A licença de que trata este II – contada em dobro, como tempo de ser-
artigo será concedida nos termos da lei. viço para os efeitos de aposentadoria, avan-
ços e adicionais, vedada a desconversão.
Seção X
Parágrafo único. Ao entrar em gozo de li-
DA LICENÇA-PRÊMIO cença-prêmio, o servidor terá direito, a pe-
POR ASSIDUIDADE dido, a receber a sua remuneração do mês
de fruição antecipadamente.
Art. 150. O servidor que, por um qüinqüênio
ininterrupto, não se houver afastado do exer- Art. 152. A apuração do tempo de serviço nor-
cício de suas funções terá direito à concessão mal, para efeito da formação do qüinqüênio, ge-
automática de 3 (três) meses de licença-prêmio rador do direito da licença-prêmio, será feita na
por assiduidade, com todas as vantagens do car- forma do artigo 62 desta lei.
go, como se nele estivesse em exercício.
Art. 153. O número de servidores em gozo si-
§ 1º Para os efeitos deste artigo, não serão multâneo de licença-prêmio não poderá ser su-
considerados interrupção da prestação de perior a 1/3 (um terço) da lotação da respectiva
serviço os afastamentos previstos no artigo unidade administrativa de trabalho.
64, incisos I a XV, desta lei.

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Seção XI tes tiver sido cientificado do indeferimento do
DA LICENÇA PARA pedido.
CONCORRER A MANDATO § 1º O pedido de aposentadoria de que
PÚBLICO ELETIVO E EXERCÊ-LO trata este artigo somente será considerado
após terem sido averbados todos os tempos
Art. 154. O servidor que concorrer a mandato computáveis para esse fim.
público eletivo será licenciado na forma da le-
gislação eleitoral. § 2º O período de duração desta licença
será considerado como tempo de efetivo
Art. 155. Eleito, o servidor ficará afastado do exercício para todos os efeitos legais.
exercício do cargo a partir da posse.
Art. 156. Ao servidor investido em mandato ele-
tivo, aplicam-se as seguintes disposições: CAPÍTULO VII
I – tratando-se de mandato federal, estadu- DA APOSENTADORIA
al ou distrital, ficará afastado do cargo;
(...)
II – investido no mandato de prefeito, será
afastado do cargo, sendo-lhe facultado op-
tar pela sua remuneração;
CAPÍTULO VIII
III – investido no mandato de vereador:
DO DIREITO DE PETIÇÃO
a) havendo compatibilidade de horário per-
ceberá as vantagens do seu cargo, sem pre- Art. 167. É assegurado ao servidor o direito de
juízo da remuneração do cargo eletivo; requerer, pedir reconsideração, recorrer e de
representar, em defesa de direito ou legítimo in-
b) não havendo compatibilidade de horário, teresse próprio.
será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração. Art. 168. O requerimento será dirigido à autori-
dade competente para decidi-lo e encaminhado
§ 1º No caso de afastamento do cargo, o por intermédio daquela a que estiver imediata-
servidor continuará contribuindo para o ór- mente subordinado o requerente.
gão da previdência e assistência do Estado,
como se em exercício estivesse. Art. 169. Cabe pedido de reconsideração, que
não poderá ser renovado, à autoridade que
§ 2º O servidor investido em mandato eleti- houver prolatado o despacho, proferido a pri-
vo ou classista não poderá ser removido ou meira decisão ou praticado o ato.
redistribuído “ex-officio” para localidade di-
versa daquela onde exerce o mandato. § 1º O pedido de reconsideração deverá
conter novos argumentos ou provas susce-
Seção XII tíveis de reformar o despacho, a decisão ou
DA LICENÇA ESPECIAL o ato.
PARA FINS DE APOSENTADORIA § 2º O pedido de reconsideração deverá ser
decidido dentro de 30 (trinta) dias.
Art. 157. Decorridos 30 (trinta) dias da data em
que tiver sido protocolado o requerimento da Art. 170. Caberá recurso, como última instância
aposentadoria, o servidor será considerado em administrativa, do indeferimento do pedido de
licença especial remunerada, podendo afastar- reconsideração.
-se do exercício de suas atividades, salvo se an-

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§ 1º O recurso será dirigido à autoridade Art. 174. A representação será dirigida ao chefe
que tiver proferido a decisão ou expedido o imediato do servidor que, se a solução não for
ato. de sua alçada, a encaminhará a quem de direito.
§ 2º O recurso será encaminhado por inter- § 1º Se não for dado andamento à repre-
médio da autoridade a que estiver imedia- sentação, dentro do prazo de 5 (cinco) dias,
tamente subordinado o requerente. poderá o servidor dirigi-la direta e sucessi-
vamente às chefias superiores.
§ 3º Terá caráter de recurso, o pedido de
reconsideração, quando o prolator do des- § 2º A representação está isenta de paga-
pacho, decisão ou ato, houver sido o Gover- mento de taxa de expediente.
nador.
Art. 175. Para o exercício do direito de petição é
§ 4º A decisão sobre qualquer recurso será assegurada vista do processo ou documento, na
dada no prazo máximo de 60 (sessenta) repartição, ao servidor ou a procurador por ele
dias. constituído.
Art. 171. O prazo para interposição de pedido Art. 176. São fatais e improrrogáveis os prazos
de reconsideração ou de recurso é de 30 (trin- estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de
ta) dias, contados a partir da data da publicação força maior, devidamente comprovado.
da decisão recorrida ou da data da ciência, pelo
interessado, quando o despacho não for publi- Parágrafo único. Entende-se por força
cado. maior, para efeitos do artigo, a ocorrência
de fatos impeditivos da vontade do interes-
Parágrafo único. Em caso de provimento de sado ou da autoridade competente para de-
pedido de reconsideração ou de recurso, o cidir.
efeito da decisão retroagirá à data do ato
impugnado.
Art. 172. O direito de requerer prescreve em: TÍTULO IV
I – 5 (cinco) anos, quanto aos atos de de- Do Regime Disciplinar
missão e cassação de aposentadoria ou de
disponibilidade, ou que afetem interesses
patrimoniais e créditos resultantes das rela-
ções de trabalho; CAPÍTULO I
II – 120 (cento e vinte) dias nos demais ca- DOS DEVERES DO SERVIDOR
sos, salvo quando, por prescrição legal, for
Art. 177 – São deveres do servidor:
fixado outro prazo.
I – ser assíduo e pontual ao serviço;
§ 1º O prazo de prescrição será contado da
data da publicação do ato impugnado ou da II – tratar com urbanidade as partes, aten-
data da ciência pelo interessado, quando o dendo-as sem preferências pessoais;
ato não for publicado.
III – desempenhar com zelo e presteza os
§ 2º O pedido de reconsideração e o de encargos que lhe forem incumbidos, dentro
recurso, quando cabíveis, interrompem a de suas atribuições;
prescrição administrativa.
IV – ser leal às instituições a que servir;
Art. 173. A prescrição é de ordem pública, não
podendo ser relevada pela Administração. V – observar as normas legais e regulamen-
tares;

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VI – cumprir as ordens superiores, exceto § 2º Será considerado como co-autor o su-
quando manifestamente ilegais; perior hierárquico que, recebendo denún-
cia ou representação a respeito de irregula-
VII – manter conduta compatível com a mo- ridades no serviço ou de falta cometida por
ralidade administrativa; servidor, seu subordinado, deixar de tomar
VIII – atender com presteza: as providências necessárias a sua apuração.

a) o público em geral, prestando as informa-


ções requeridas que estiverem a seu alcan-
ce, ressalvadas as protegidas por sigilo; CAPÍTULO II
b) à expedição de certidões requeridas, DAS PROIBIÇÕES
para defesa de direito ou esclarecimento de
Art. 178. Ao servidor é proibido:
situações de interesse pessoal;
I – referir-se, de modo depreciativo, em in-
c) às requisições para defesa da Fazenda Pú-
formação, parecer ou despacho, às auto-
blica;
ridades e a atos da administração pública
IX – representar ou levar ao conhecimento estadual, podendo, porém, em trabalho as-
da autoridade superior as irregularidades sinado, criticá-los do ponto de vista doutri-
de que tiver conhecimento, no órgão em nário ou da organização do serviço;
que servir, em razão das atribuições do seu
II – retirar, modificar ou substituir, sem pré-
cargo;
via permissão da autoridade competente,
X – zelar pela economia do material que lhe qualquer documento ou objeto existente na
for confiado e pela conservação do patrimô- repartição;
nio público;
III – ausentar-se do serviço durante o ex-
XI – observar as normas de segurança e me- pediente, sem prévia autorização do chefe
dicina do trabalho estabelecidas, bem como imediato;
o uso obrigatório dos equipamentos de pro-
IV – ingerir bebidas alcoólicas durante o ho-
teção individual (EPI) que lhe forem confia-
rário de trabalho ou drogar-se, bem como
dos;
apresentar-se em estado de embriaguez ou
XII – providenciar para que esteja sempre drogado ao serviço;
em dia no seu assentamento individual, seu
V – atender pessoas na repartição para tra-
endereço residencial e sua declaração de fa-
tar de interesses particulares, em prejuízo
mília;
de suas atividades;
XIII – manter espírito de cooperação com os
VI – participar de atos de sabotagem contra
colegas de trabalho;
o serviço público;
XIV – representar contra ilegalidade, omis-
VII – entregar-se a atividades político-parti-
são ou abuso de poder.
dárias nas horas e locais de trabalho;
§ 1º A representação de que trata o inciso
VIII – opor resistência injustificada ao anda-
XIV será encaminhada pela via hierárquica e
mento de documento e processo ou execu-
apreciada pela autoridade superior àquela
ção de serviço;
contra a qual é formulada, assegurando-se
ao representando ampla defesa. IX – promover manifestação de apreço ou
desapreço no recinto da repartição;

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X – exercer ou permitir que subordinado XX – valer-se do cargo ou função para lograr


seu exerça atribuições diferentes das defi- proveito pessoal ou de outrem, em detri-
nidas em lei ou regulamento como próprias mento da dignidade do serviço público;
do cargo ou função, ressalvados os encar-
gos de chefia e as comissões legais; XXI – atuar, como procurador, ou intermedi-
ário junto a repartição pública, salvo quan-
XI – celebrar contrato de natureza comer- do se tratar de benefícios previdenciários
cial, industrial ou civil de caráter oneroso, ou assistenciais de parentes até o segundo
com o Estado, por si ou como representante grau e do cônjuge;
de outrem;
XXII – receber propinas, comissões, presen-
XII – participar de gerência ou administra- tes ou vantagens de qualquer espécie, em
ção de empresa privada, de sociedade civil razão de suas atribuições;
ou exercer comércio, exceto na qualidade
de acionista, cotista ou comanditário, salvo XXIII – valer-se da condição de servidor para
quando se tratar de função de confiança de desempenhar atividades estranhas às suas
empresa, da qual participe o Estado, caso funções ou para lograr, direta ou indireta-
em que o servidor será considerado como mente, qualquer proveito;
exercendo cargo em comissão; XXIV – ceder de forma desidiosa;
XIII – exercer, mesmo fora do horário de ex- XXV – exercer quaisquer atividades que se-
pediente, emprego ou função em empresa, jam incompatíveis com o exercício do cargo
estabelecimento ou instituição que tenha ou função e com o horário de trabalho.
relações industriais com o Estado em ma-
téria que se relacione com a finalidade da § 1º Não está compreendida na proibição
repartição em que esteja lotado; dos incisos XII e XIII deste artigo a participa-
ção do servidor na presidência de associa-
XIV – manter sob sua chefia imediata, em ção, na direção ou gerência de cooperativas
cargo ou função de confiança, cônjuge ou e entidades de classe, ou como sócio.
parente até o segundo grau civil, ressalvado
o disposto no artigo 267; § 2º Na hipótese de violação do disposto no
inciso IV, por comprovado motivo de depen-
XV – cometer, a pessoas estranhas à repar- dência, o servidor deverá, obrigatoriamen-
tição, fora dos casos previstos em lei, o de- te, ser encaminhado a tratamento médico
sempenho de encargos que competirem a si especializado.
ou a seus subordinados;
XVI – coagir ou aliciar subordinados no sen-
tido de filiarem-se à associação profissional
CAPÍTULO III
ou sindical, ou com objetivos político-parti-
dários; DA ACUMULAÇÃO
XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais Art. 179. É vedada a acumulação remunera-
da repartição em atividades particulares ou da de cargos públicos, excetuadas as hipóteses
políticas; previstas em dispositivo constitucional.

XVIII – praticar usura, sob qualquer das suas Art. 180. A proibição de acumular estende-se a
formas; empregos e funções e abrange autarquias, em-
presas públicas, sociedades de economia mista
XIX – aceitar representação, comissão, em- e fundações mantidas pelo Poder Público.
prego ou pensão de país estrangeiro;

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Art. 181. O servidor detentor de cargo de pro- Art. 185. A responsabilidade civil-administrativa
vimento efetivo quando investido em cargo em resulta de ato omissivo ou comissivo praticado
comissão ficará afastado do cargo efetivo, ob- no desempenho do cargo ou função.
servado o disposto no artigo anterior. (Vetado
pelo Governador e mantido pela Assembleia Le- Art. 186. As sanções civis, penais e administrati-
gislativa, conforme DOE nº 66, de 08/04/94) vas poderão acumular-se, sendo umas e outras
independentes entre si, assim como as instân-
Art. 182. Verificada a acumulação indevida, o cias civil, penal e administrativa.
servidor será cientificado para optar por uma
das posições ocupadas. (Vetado pelo Governa-
dor e mantido pela Assembleia Legislativa, con-
forme DOE nº 66, de 08/04/94) CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Parágrafo único. Transcorrido o prazo de 30
(trinta) dias, sem a manifestação optativa Art. 187. São penas disciplinares: (Vide Lei Com-
do servidor, a Administração sustará o paga- plementar nº 11.487/00)
mento da posição de última investidura ou
admissão. (Vetado pelo Governador e man- I – repreensão;
tido pela Assembleia Legislativa, conforme
II – suspensão; (Redação dada pela Lei Com-
DOE nº 66, de 08/04/94)
plementar nº 11.928/03)
III – demissão;

CAPÍTULO IV IV – cassação de disponibilidade;


DAS RESPONSABILIDADES V – cassação de aposentadoria;
Art. 183. Pelo exercício irregular de suas atribui- VI – multa; (Incluído pela Lei Complementar
ções, o servidor responde civil, penal e adminis- nº 11.928/03)
trativamente.
VII – destituição de cargo em comissão ou
Art. 184. A responsabilidade civil decorre de ato de função gratificada ou equivalente. (Inclu-
omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que ído pela Lei Complementar nº 14.821/15)
importe em prejuízo à Fazenda Estadual ou a
terceiros. § 1º Na aplicação das penas disciplinares,
serão consideradas a natureza e a gravida-
§ 1º A indenização de prejuízo causado ao de da infração e os danos delas resultantes
erário somente será liquidada na forma pre- para o serviço público, as circunstâncias
vista no artigo 82, na falta de outros bens agravantes ou atenuantes e os anteceden-
que assegurem a execução do débito pela tes funcionais.
via judicial.
§ 2º Quando se tratar de falta funcional
§ 2º Tratando-se de dano causado a tercei- que, por sua natureza e reduzida gravidade,
ros, responderá o servidor perante a Fazen- não demande aplicação das penas previstas
da Pública, em ação regressiva. neste artigo, será o servidor advertido parti-
cular e verbalmente.
§ 3º A responsabilidade penal abrange os
crimes e contravenções imputadas ao servi- § 3º A destituição de cargo em comissão ou
dor nesta qualidade. de função gratificada, por critérios de opor-
tunidade e conveniência, independe da
apuração de falta funcional. (Incluído pela
Lei Complementar nº 14.821/15)

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Art. 188. A repreensão será aplicada por escrito, obrigando-se o servidor a permanecer em
na falta do cumprimento do dever funcional ou exercício durante o cumprimento da pena.
quando ocorrer procedimento público inconve-
niente. § 3º Os efeitos da conversão da suspensão
em multa não serão alterados, mesmo que
Art. 189. A suspensão, que não poderá exceder ao servidor seja assegurado afastamento legal
a 90 (noventa) dias, implicará a perda de todas remunerado durante o respectivo período.
as vantagens e direitos decorrentes do exercício
do cargo e aplicar-se-á ao servidor: § 4º A multa não acarretará prejuízo na con-
tagem do tempo de serviço, exceto para
I – na violação das proibições consignadas fins de concessão de avanços, gratificações
nesta lei; adicionais de 15% (quinze por cento) e 25%
(vinte e cinco por cento) e licença-prêmio.
II – nos casos de reincidência em infração já
punida com repreensão; Art. 190. Os registros funcionais de advertência,
repreensão, suspensão e multa serão automati-
III – quando a infração for intencional ou se camente cancelados após 10 (dez) anos, desde
revestir de gravidade; que, neste período, o servidor não tenha prati-
IV – como gradação de penalidade mais gra- cado nenhuma nova infração.
ve, tendo em vista circunstância atenuante; Parágrafo único. O cancelamento do regis-
V – que atestar falsamente a prestação de tro, na forma deste artigo, não gerará ne-
serviço, bem como propuser, permitir, ou nhum direito para fins de concessão ou re-
receber a retribuição correspondente a tra- visão de vantagens.
balho não realizado; Art. 191. O servidor será punido com pena de
VI – que se recusar, sem justo motivo, à demissão nas hipóteses de: (Vide Lei Comple-
prestação de serviço extraordinário; VII – mentar nº 10.981/97)
responsável pelo retardamento em proces- I – ineficiência ou falta de aptidão para o
so sumário; serviço, quando verificada a impossibilida-
VIII – que deixar de atender notificação de de readaptação;
para prestar depoimento em processo dis- II – indisciplina ou insubordinação grave ou
ciplinar; reiterada;
IX – que, injustificadamente, se recusar a III – ofensa física contra qualquer pessoa,
ser submetido à inspeção médica determi- cometida em serviço, salvo em legítima de-
nada pela autoridade competente, cessan- fesa própria ou de terceiros;
do os efeitos da penalidade uma vez cum-
prida a determinação. IV – abandono de cargo em decorrência de
mais de 30 (trinta) faltas consecutivas;
§ 1º A suspensão não será aplicada enquan-
to o servidor estiver afastado por motivo de V – ausências excessivas ao serviço em nú-
gozo de férias regulamentares ou em licen- mero superior a 60 (sessenta) dias, interca-
ça por qualquer dos motivos previstos no lados, durante um ano;
artigo 128.
VI – improbidade administrativa;
§ 2º Quando houver conveniência para o
serviço, a pena de suspensão poderá ser VII – transgressão de quaisquer proibições
convertida em multa na base de 50% (cin- dos incisos XVII a XXIV do artigo 178, consi-
qüenta por cento) por dia de remuneração, derada a sua gravidade, efeito ou reincidên-
cia;

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VIII – falta de exação no desempenho das da conclusão do processo, no qual tenha sido
atribuições, de tal gravidade que resulte em reconhecida sua inocência.
lesões pessoais ou danos de monta;
Parágrafo único. Excetua-se do disposto
IX – incontinência pública e conduta escan- neste artigo o servidor estável processado
dalosa na repartição; por abandono de cargo ou por ausências ex-
cessivas ao serviço.
X – acumulação ilegal de cargos, empregos
ou funções públicas; Art. 195. Será cassada a aposentadoria ou a dis-
ponibilidade do servidor que:
XI – aplicação irregular de dinheiro público;
I – houver praticado, na atividade, falta pu-
XII – reincidência na transgressão prevista nível com a pena de demissão;
no inciso V do artigo 189;
II – infringir a vedação prevista no § 2º do
XIII – lesão aos cofres públicos e dilapidação artigo 158;
do patrimônio estadual;
III – incorrer na hipótese do artigo 53.
XIV – revelação de segredo, do qual se apro-
priou em razão do cargo, ou de fato ou in- Parágrafo único. Consideradas as circuns-
formação de natureza sigilosa de que tenha tâncias previstas no § 1º do artigo 187, a
conhecimento, salvo quando se tratar de pena de cassação de aposentadoria po-
depoimento em processo judicial, policial derá ser convertida em multa, na base de
ou administrativo-disciplinar; 50% (cinqüenta por cento) por dia de pro-
vento, até o máximo de 90 (noventa) dias-
XV – corrupção passiva nos termos da lei -multa. (Incluído pela Lei Complementar nº
penal; 11.928/03)
XVI – exercer advocacia administrativa; Art. 196. Para a aplicação das penas disciplina-
XVII – prática de outros crimes contra a ad- res são competentes:
ministração pública. I – o Governador do Estado em qualquer
Parágrafo único. A demissão será aplicada, caso;
também, ao servidor que, condenado por II – os Secretários de Estado, dirigentes de
decisão judicial transitada em julgado, in- autarquias e de fundações de direito pú-
correr na perda da função pública na forma blico e os titulares de órgãos diretamente
da lei penal. subordinados ao Governador, até a de sus-
Art. 192. O ato que demitir o servidor mencio- pensão e multa limitada ao máximo de 30
nará sempre o dispositivo legal em que se fun- (trinta) dias;
damentar. III – os titulares de órgãos diretamente su-
Art. 193. Atendendo à gravidade da falta, a de- bordinados aos Secretários de Estado, di-
missão poderá ser aplicada com a nota “a bem rigentes de autarquias e de fundações de
do serviço público”, a qual constará sempre no direito público até suspensão por 10 (dez)
ato de demissão fundamentado nos incisos X a dias;
XIV do artigo 191. IV – os titulares de órgãos em nível de su-
Art. 194. Uma vez submetido a inquérito admi- pervisão e coordenação, até suspensão por
nistrativo, o servidor só poderá ser exonerado, a 5 (cinco) dias;
pedido, ou aposentado voluntariamente, depois V – as demais chefias, em caso de repreen-
são.

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Art. 197. A aplicação das penas referidas no ar- b) da emissão do relatório de que trata o art.
tigo 187 prescreve nos seguintes prazos: (Reda- 245, pela autoridade processante; (Redação
ção dada pela Lei Complementar nº 11.928/03) dada pela Lei Complementar nº 14.821/15)
I – em 12 (doze) meses, a de repreensão; II – suspensão, continuando o prazo a cor-
(Redação dada pela Lei Complementar nº rer, no seu restante: (Redação dada pela Lei
14.821/15) Complementar nº 14.821/15)
II – em 24 (vinte e quatro) meses, as de sus- a) enquanto não resolvida, em outro pro-
pensão, de multa, de demissão por abando- cesso de qualquer natureza, inclusive judi-
no de cargo e por ausências sucessivas ao cial, questão de que dependa o reconheci-
serviço; (Redação dada pela Lei Comple- mento da transgressão; (Redação dada pela
mentar nº 14.821/15) Lei Complementar nº 14.821/15)
III – em 5 (cinco) anos, a de demissão, de b) a partir da instauração de sindicância até
cassação de aposentadoria, de cassação de a decisão final pela autoridade competente.
disponibilidade, e de destituição de cargo (Redação dada pela Lei Complementar nº
em comissão ou de função gratificada ou 14.821/15)
equivalente. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 14.821/15) § 5º A prescrição da pretensão executória
é a mesma da punitiva, aplicando-se-lhe
§ 1º O prazo de prescrição começa a fluir a a causa suspensiva constante do inciso II,
partir da data do conhecimento do fato, por alínea “a”, do § 4.º deste artigo. (Redação
superior hierárquico. (Redação dada pela dada pela Lei Complementar nº 14.821/15)
Lei Complementar nº 11.928/03)
§ 2º Para o abandono de cargo e para a inas-
siduidade, o prazo de prescrição começa a TÍTULO V
fluir a partir da data em que o servidor reas-
sumir as suas funções ou cessarem as faltas Do Processo
ao serviço. (Redação dada pela Lei Comple- Administrativo Disciplinar
mentar nº 11.928/03)
§ 3º Quando as faltas constituírem, tam-
bém, crime ou contravenção, a prescrição CAPÍTULO I
será regulada pela lei penal. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 11.928/03)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 4º A prescrição da pretensão punitiva será Art. 198. A autoridade que tiver ciência de irre-
objeto de: (Redação dada pela Lei Comple- gularidade no serviço público estadual ou práti-
mentar nº 14.821/15) ca de infração funcional é obrigada a promover
sua apuração imediata, mediante meios sumá-
I – interrupção, começando o prazo a correr rios ou processo administrativo disciplinar, no
por inteiro, a partir: (Redação dada pela Lei prazo de 10 (dez) dias, sob pena de se tornar co-
Complementar nº 14.821/15) -responsável, assegurada ampla defesa ao acu-
sado.
a) da instauração do processo administra-
tivo-disciplinar; e (Redação dada pela Lei Art. 199. As denúncias sobre irregularidades
Complementar nº 14.821/15) serão objeto de averiguação, desde que conte-
nham a identidade do denunciante e sejam for-
muladas por escrito, para fins de confirmação
da autenticidade.

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Parágrafo único. Quando o fato narrado indicação do responsável, ouvido, preliminar-
não configurar evidente infração disciplinar mente, o autor da representação e o servidor
ou ilícito penal, a denúncia deverá ser arqui- implicado, se houver.
vada por falta de objeto material passível de
ensejar qualquer punição consignada nesta § 1º Reunidos os elementos coletados, o
lei. sindicante traduzirá no relatório as suas
conclusões gerais, indicando, se possível, o
Art. 200. As irregularidades e as infrações fun- provável culpado, qual a irregularidade ou
cionais serão apuradas por meio de: transgressão praticada e o seu enquadra-
mento nas disposições da lei reguladora da
I – sindicância, quando os dados forem in- matéria.
suficientes para sua determinação ou para
apontar o servidor faltoso ou, sendo este § 2º Somente poderá ser sugerida a instau-
determinado, não for a falta confessada, ração de inquérito administrativo quando,
documentalmente provada ou manifesta- comprovadamente, os fatos apurados na
mente evidente; sindicância a tal conduzirem, na forma do
inciso II do artigo 200.
II – inquérito administrativo, quando a gra-
vidade da ação ou omissão torne o autor § 3º Se a sindicância concluir pela culpabili-
passível das penas disciplinares de suspen- dade do servidor, será este notificado para
são por mais de 30 (trinta) dias, demissão, apresentar defesa, querendo, no prazo de 3
cassação de aposentadoria ou de disponibi- (três) dias úteis.
lidade, ou ainda, quando na sindicância fi-
car comprovada a ocorrência de irregulari- Art. 203. A autoridade, de posse do relatório do
dades ou falta funcional grave, mesmo sem sindicante, acompanhado dos elementos que
indicação de autoria. instruírem o processo, decidirá pelo arquiva-
mento do processo, pela aplicação da penalida-
de cabível de sua competência, ou pela instau-
ração de inquérito administrativo, se estiver na
CAPÍTULO II sua alçada.
DA SINDICÂNCIA Parágrafo único. Quando a aplicação da pe-
nalidade ou a instauração de inquérito for de
Art. 201. Toda autoridade estadual é competen- autoridade de outra alçada ou competência,
te para, no âmbito da jurisdição do órgão sob a esta deverá ser encaminhada a sindicância
sua chefia, determinar a realização de sindicân- para apreciação das medidas propostas.
cia, de forma sumária, a qual deverá ser conclu-
ída no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis,
podendo ser prorrogado por até igual período.
§ 1º A sindicância será sempre cometida a CAPÍTULO III
servidor de hierarquia igual ou superior à DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
do implicado, se houver.
Art. 204. Como medida cautelar e a fim de que
§ 2º O sindicante desenvolverá o encargo o servidor não venha a influir na apuração da
em tempo integral, ficando dispensado de irregularidade ou infração funcional, a autori-
suas atribuições normais até a apresenta- dade instauradora do processo administrativo
ção do relatório final, no prazo estabelecido disciplinar poderá determinar o afastamento
neste artigo. preventivo do exercício das atividades do seu
cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem
Art. 202. O sindicante efetuará diligências ne- prejuízo da remuneração.
cessárias ao esclarecimento da ocorrência e

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Parágrafo único. O afastamento poderá ser fundação pública, o processo administrati-


prorrogado por igual período, findo o qual vo- disciplinar será conduzido por Procura-
cessarão definitivamente os seus efeitos, dor do Estado, na condição de Autoridade
mesmo que o processo administrativo disci- Processante, observando-se, no que couber,
plinar ainda não tenha sido concluído. as demais normas do procedimento. (Incluí-
do pela Lei Complementar nº 10.902/96)
§ 5º Na hipótese anterior, será coletivo o
CAPÍTULO IV parecer previsto no inciso IV do artigo 115
da Constituição Estadual, que deverá ser
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
emitido também nos casos em que o pro-
DISCIPLINAR EM ESPÉCIE cesso for encaminhado à decisão final de
dirigente máximo de autarquia ou fundação
Art. 205. O processo administrativo disciplinar
pública. (Incluído pela Lei Complementar nº
é o instrumento utilizado no Estado para apu-
10.902/96)
rar responsabilidade de servidor por irregulari-
dade ou infração praticada no exercício de suas Art. 207. A comissão exercerá suas atividades
atribuições, ou que tenha relação direta com o com independência e imparcialidade, assegu-
exercício do cargo em que se encontre efetiva- rando o sigilo absoluto e necessário à elucida-
mente investido. ção do fato, ou exigido pelo interesse da Admi-
nistração.
Art. 206. O processo administrativo disciplinar
será conduzido por comissão composta de 3 Parágrafo único. As reuniões e as audiên-
(três) servidores estáveis, com formação supe- cias das comissões terão caráter reservado.
rior, sendo pelo menos um com titulação em
Ciências Jurídicas e Sociais, designados pela au- Art. 208. O servidor poderá fazer parte, simulta-
toridade competente, que indicará, dentre eles, neamente, de mais de uma comissão, podendo
o seu presidente. esta ser incumbida de mais de um processo dis-
ciplinar.
§ 1º O presidente da comissão designará,
para secretariá-la, um servidor que não po- Art. 209. O membro da comissão ou o servidor
derá ser escolhido entre os componentes designado para secretariá-la não poderá fazer
da mesma. parte do processo na qualidade de testemunha,
tanto da acusação como da defesa.
§ 2º Os membros da comissão não deverão
ser de hierarquia inferior à do indiciado, Art. 210. A comissão somente poderá deliberar
nem estarem ligados ao mesmo por qual- com a presença absoluta de todos os seus mem-
quer vínculo de subordinação. (Vetado pelo bros.
Governador e mantido pela Assembleia Le- Parágrafo único. A ausência, sem motivo
gislativa, conforme DOE nº 66, de 08/04/94) justificado, por mais de duas sessões, de
§ 3º Não poderá integrar a comissão, nem qualquer dos membros da comissão ou de
exercer a função de secretário, o servidor seu secretário, determinará, de imediato, a
que tenha feito a denúncia de que resultar substituição do faltoso, sem prejuízo de ser
o processo disciplinar, bem como o cônjuge passível de punição disciplinar por falta de
ou parente do acusado, consangüíneo ou cumprimento do dever funcional.
afim, em linha reta ou colateral, até 3º grau. Art. 211. O processo administrativo disciplinar
§ 4º Nos casos em que a decisão final for se desenvolverá, necessariamente, nas seguin-
da alçada exclusiva do Governador do Esta- tes fases:
do ou de dirigente máximo de autarquia ou

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I – instauração, ocorrendo a partir do ato que determinar a instauração do processo admi-
que constituir a comissão; nistrativo disciplinar providenciará para que se
instaure, simultaneamente, o inquérito policial.
II – processo administrativo disciplinar, pro-
priamente dito, compreendendo a instru- Parágrafo único. Idêntico procedimento
ção, defesa e relatório; compete à autoridade policial quando se
tratar de crime praticado fora da esfera ad-
III – julgamento. ministrativa.
Art. 212. O prazo para a conclusão do processo Art. 219. As autoridades administrativas e poli-
administrativo disciplinar não poderá exceder a 60 ciais se auxiliarão, mutuamente, para que am-
(sessenta) dias, contados da data da publicação do bos os inquéritos se concluam dentro dos pra-
ato que constituir a comissão, admitida a sua pror- zos fixados nesta lei.
rogação por igual período, quando as circunstân-
cias de cunho excepcional assim o exigirem. Art. 220. A absolvição do processo crime, a que
for submetido o servidor, não implicará na per-
§ 1º Sempre que necessário, a comissão manência ou retorno do mesmo ao serviço pú-
desenvolverá seus trabalhos em tempo in- blico se, em processo administrativo disciplinar
tegral, ficando seus membros e respectivo regular, tiver sido demitido em virtude de prá-
secretário, dispensados de suas atividades tica de atos que o inabilitem moralmente para
normais, até a entrega do relatório final. aquele serviço.
§ 2º As reuniões da comissão serão regis- Art. 221. Acarretarão a nulidade do processo:
tradas em atas, detalhando as deliberações
adotadas. a) a determinação de instauração por auto-
ridade incompetente;
Art. 213. O processo administrativo disciplinar,
instaurado pela autoridade competente para b) a falta de citação ou notificação, na for-
aplicar a pena disciplinar, deverá ser iniciado no ma determinada nesta lei;
prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data
em que for publicada a designação dos mem- c) qualquer restrição à defesa do indiciado;
bros da comissão. d) a recusa injustificada de promover a rea-
Art. 214. Todos os termos lavrados pelo secre- lização de perícias ou quaisquer outras dili-
tário da comissão, tais como, autuação, juntada, gências convenientes ao esclarecimento do
intimação, conclusão, data, vista, recebimento processo;
de certidões, compromissos, terão formas pro- e) os atos da comissão praticados apenas
cessuais, resumindo-se tanto quanto possível. por um dos seus membros;
Art. 215. Será feita por ordem cronológica de f) acréscimos ao processo depois de elabo-
apresentação toda e qualquer juntada aos au- rado o relatório da comissão sem nova vista
tos, devendo o presidente rubricar as folhas ao indiciado;
acrescidas.
g) rasuras e emendas não ressalvadas em
Art. 216. Figurará sempre, nos autos do proces- parte substancial do processo.
so, a folha de antecedentes do indiciado.
Art. 222. As irregularidades processuais que
Art. 217. No processo administrativo disciplinar, não constituírem vícios substanciais insanáveis,
poderá ser argüida suspeição, que se regerá pe- suscetíveis de influírem na apuração da verdade
las normas da legislação comum. ou decisão do processo, não determinarão a sua
Art. 218. Quando ao servidor se imputar crime nulidade.
praticado na esfera administrativa, a autoridade

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Art. 223. A nulidade poderá ser argüida durante § 2º Para os exames de laboratório, porven-
ou após a formação da culpa, devendo fundar- tura necessários, recorrer-se-á aos estabe-
-se a sua argüição em texto legal, sob pena de lecimentos particulares somente quando
ser considerada inexistente. inexistirem oficiais ou quando os laudos fo-
rem insatisfatórios ou incompletos.
Art. 227. É assegurado ao servidor o direito de
CAPÍTULO V acompanhar o processo pessoalmente ou por
intermédio de procurador habilitado, arrolar e
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
reinquirir testemunhas, produzir provas e con-
traprovas e formular quesitos, quando se tratar
Seção I de provas periciais.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º Só será admitida a intervenção de
Art. 224. O inquérito administrativo obedece- procurador, no processo disciplinar, após a
rá ao princípio do contraditório, assegurada ao apresentação do respectivo mandato, re-
acusado ampla defesa, com a utilização de to- vestido das formalidades legais.
dos os meios de prova em direito admitidos,
podendo as mesmas serem produzidas “ex-offi- § 2º O presidente da comissão poderá de-
cio”, pelo denunciante ou pelo acusado, se hou- negar pedidos considerados impertinentes,
ver, ou a requerimento da parte com legitimida- meramente protelatórios, ou de nenhum
de para tanto. interesse para os esclarecimentos dos fatos.

Art. 225. Quando o inquérito administrativo for § 3º Será indeferido o pedido de prova pe-
precedido de sindicância, o relatório desta inte- ricial, quando a comprovação do fato inde-
grará a instrução do processo como peça infor- pender de conhecimentos especializados
mativa. de peritos.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório Seção II


da sindicância concluir que a infração pra- DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
ticada consta capitulada como ilícito penal,
a autoridade competente providenciará no Art. 228. O presidente da comissão, ao instalar
encaminhamento de cópias dos autos ao os trabalhos, autuará portaria e demais peças
Ministério Público, independentemente da existentes e designará dia, hora e local para a
imediata instauração do processo discipli- audiência inicial, citando o indiciado, se houver,
nar. para interrogatório e acompanhamento do pro-
cesso.
Art. 226. Na fase do inquérito, a comissão pro-
moverá a tomada de depoimentos, acareações, § 1º A citação do indiciado será feita, pes-
investigações e diligências cabíveis, objetivando soalmente ou por via postal, com antece-
a coleta de provas, recorrendo, quando neces- dência mínima de 5 (cinco) dias úteis da
sário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a data marcada para audiência, e conterá dia,
completa elucidação dos fatos. hora, local, sua qualificação e a tipificação
da infração que lhe é imputada.
§ 1º A designação dos peritos deverá obe-
decer ao critério da capacidade técnica § 2º Caso o indiciado se recuse a receber a
especializada, observadas as provas de ha- citação, deverá o fato ser certificado, à vista
bilitação estabelecidas em lei, e só poderá de, no mínimo, 2 (duas) testemunhas.
recair em pessoas estranhas ao serviço pú-
blico estadual, na falta de servidores aptos a
prestarem assessoramento técnico.

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§ 3º Achando-se o indiciado em lugar in- Parágrafo único. O indiciado poderá reque-
certo e não sabido, a citação será feita por rer ao presidente da comissão a designação
edital, publicada no órgão oficial por 3 (três) de defensor dativo, caso não o possuir.
vezes, com prazo de 15 (quinze) dias úteis,
contados a partir da primeira publicação, Art. 232. O indiciado, dentro do prazo de 5 (cin-
juntando-se comprovante ao processo. co) dias úteis após o interrogatório, poderá re-
querer diligência, produzir prova documental e
§ 4º Quando houver fundada suspeita de arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito).
ocultação do indiciado, proceder-se-á à ci-
tação por hora certa, na forma dos arts. 227 § 1º Se as testemunhas de defesa não forem
a 229 do Código de Processo Civil. encontradas e o indiciado, dentro do prazo
de 3 (três) dias úteis, não indicar outras em
§ 5º Estando o indiciado afastado do seu substituição, prosseguir-se-á nos demais
domicílio e conhecido o seu endereço em termos do processo.
outra localidade, a citação será feita por via
postal, em carta registrada, juntando-se ao § 2º No caso de mais de um indiciado, cada
processo o comprovante do registro e o avi- um deles será ouvido separadamente, po-
so de recebimento. dendo ser promovida acareação, sempre
que divergirem em suas declarações.
§ 6º A citação pessoal, as intimações e as
notificações serão feitas pelo secretário da Art. 233. As testemunhas serão intimadas a de-
comissão, apresentando ao destinatário o por mediante mandado expedido pelo presi-
instrumento correspondente em duas vias dente da comissão, devendo apor seus cientes
para que, retendo uma delas, passe recibo na segunda via, a qual será anexada ao proces-
devidamente datado na outra. so.
§ 7º Quando o indiciado comparecer vo- Parágrafo único. Se a testemunha for servi-
luntariamente junto à comissão, será dado dor público, a expedição do mandado será
como citado. remetida ao chefe da repartição onde ser-
§ 8º Não havendo indiciado, a comissão in- vir, com a indicação do dia, hora e local em
timará as pessoas, servidores, ou não, que, que procederá à inquirição.
presumivelmente, possam esclarecer a Art. 234. Serão assegurados transporte e diá-
ocorrência, objeto do inquérito. rias:
Art. 229. Na hipótese de a comissão entender I – ao servidor convocado para prestar de-
que os elementos do processo são insuficientes poimento, fora da sede de sua repartição,
para bem caracterizar a ocorrência, poderá ou- na condição de denunciante, indiciado ou
vir previamente a vítima ou o denunciante da testemunha;
irregularidade ou infração funcional.
Art. 230. Feita a citação e não comparecendo o in- II – aos membros da comissão e ao secretá-
diciado, o processo prosseguirá à revelia, com de- rio da mesma, quando obrigados a se deslo-
fensor dativo designado pelo presidente da comis- carem da sede dos trabalhos para a realiza-
são, procedendo-se da mesma forma com relação ção de missão essencial ao esclarecimento
ao que se encontre em lugar incerto e não sabido dos fatos.
ou afastado da localidade de seu domicílio. Art. 235. O depoimento será prestado oralmen-
Art. 231. O indiciado tem o direito, pessoalmen- te e reduzido a termo, não sendo lícito à teste-
te ou por intermédio de defensor, a assistir aos munha trazê-lo por escrito, sendo-lhe, porém,
atos probatórios que se realizarem perante a facultada breve consulta a apontamentos.
comissão, requerendo medidas que julgar con-
venientes.

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§ 1º As testemunhas serão inquiridas sepa- citar à autoridade policial competente, pro-


radamente, se possível no mesmo dia, ou- vidências no sentido de serem elas ouvidas
vindo-se previamente, as apresentadas pelo na polícia, encaminhando, para tanto, àque-
denunciante; a seguir, as indicadas pela co- la autoridade, a matéria reduzida a itens,
missão e, por último, as arroladas pelo indi- sobre a qual devam ser ouvidas.
ciado.
Art. 239. Quando houver dúvida sobre a sani-
§ 2º Na hipótese de depoimentos contradi- dade mental do acusado, a comissão proporá à
tórios ou divergentes entre si, proceder-se- autoridade competente que ele seja submetido
-á à acareação dos depoentes. a exame por junta médica oficial, da qual parti-
cipe, pelo menos, um médico psiquiatra.
§ 3º Antes de depor, a testemunha será
qualificada, declarando o nome, estado ci- Parágrafo único. O incidente de sanidade
vil, profissão, se é parente, e em que grau, mental será processado em autos aparta-
de alguma das partes, ou quais suas rela- dos e apensos ao processo principal, após
ções com qualquer delas. expedição do laudo pericial.
Art. 236. Ao ser inquirida uma testemunha, as Art. 240. O indiciado que mudar de residência
demais não poderão estar presentes, a fim de fica obrigado a comunicar à comissão o local
evitar-se que uma ouça o depoimento da outra. onde será encontrado.
Art. 237. O procurador do acusado poderá as- Art. 241. Durante o curso do processo, a comis-
sistir ao interrogatório, bem como à inquirição são promoverá as diligências que se fizerem ne-
das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir cessárias à elucidação do objeto do inquérito,
nas perguntas e respostas, facultando-se- lhe, podendo, inclusive, recorrer a técnicos e peritos.
porém, reinquiri-las, por intermédio do presi-
dente da comissão. Parágrafo único. Os órgãos estaduais aten-
derão com prioridade às solicitações da co-
Art. 238. A testemunha somente poderá eximir- missão.
-se de depor nos casos previstos em lei penal.
Art. 242. Compete à comissão tomar conheci-
§ 1º Se arrolados como testemunha, o Go- mento de novas imputações que surgirem, du-
vernador do Estado, os Secretários, os diri- rante o curso do processo, contra o indiciado,
gentes máximos de autarquias, bem como caso em que este poderá produzir novas provas
outras autoridades federais, estaduais ou objetivando sua defesa.
municipais de níveis hierárquicos a eles as-
semelhados, o depoimento será colhido em Art. 243. Na formação material do processo,
dia, hora e local previamente ajustados en- todos os termos lavrados pelo secretário terão
tre o presidente da comissão e a autorida- forma sucinta e, quando possível, padronizada.
de. § 1º A juntada de documentos será feita
§ 2º Os servidores estaduais arrolados pela ordem cronológica de apresentação
como testemunhas serão requisitados jun- mediante despacho do presidente da co-
to às respectivas chefias e, os federais e os missão.
municipais, bem como os militares, serão § 2º A cópia da ficha funcional deverá inte-
notificados por intermédio das repartições grar o processo desde a indiciação do servi-
ou unidades a que servirem. dor, bem como, após despacho do presiden-
§ 3º No caso em que as pessoas estranhas te, o mandato, revestido das formalidades
ao serviço público se recusem a depor pe- legais que permita a intervenção de procu-
rante a comissão, o presidente poderá soli- rador, se for o caso.

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Art. 244. Ultimada a instrução do processo, instaurado o inquérito para qualquer escla-
intimar-se-á o indiciado, ou seu defensor legal- recimento ou providência julgada necessá-
mente constituído, para, no prazo de 10 (dez) ria.
dias, contados da data da intimação, apresentar § 2º Quando não for da alçada da autorida-
defesa por escrito, sendo-lhe facultada vista aos de a aplicação das penalidades e das provi-
autos na forma da lei. dências indicadas, estas serão propostas a
§ 1º Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o quem de direito competir, no prazo marca-
prazo será comum e de 20 (vinte) dias. do para julgamento.
§ 2º O prazo de defesa, excepcionalmente, § 3º Na hipótese do parágrafo anterior, o
poderá ser suprimido, a critério da comis- prazo para julgamento final será de 20 (vin-
são, quando esta a julgar desnecessária, te) dias.
face à inconteste comprovação da inocência § 4º A autoridade julgadora promoverá a
do indiciado. publicação em órgão oficial, no prazo de 8
Art. 245. Esgotado o prazo de defesa, a comis- (oito) dias, da decisão que proferir, expedi-
são apresentará, dentro de 10 (dez) dias, minu- rá os atos decorrentes do julgamento e de-
cioso relatório, resumindo as peças essenciais terminará as providências necessárias a sua
dos autos e mencionando as provas principais execução.
em que se baseou para formular sua convicção. § 5º Cumprido o disposto no parágrafo ante-
§ 1º O relatório será sempre conclusivo rior, dar-se-á ciência da solução do processo
quanto à inocência ou à responsabilidade ao autor da representação e à comissão,
do sindicado. procedendo-se, após, ao seu arquivamento.
§ 2º Se a defesa tiver sido dispensada ou § 6º Se o processo não for encaminhado
apresentada antes da fluência do prazo, à autoridade competente no prazo de 30
contar-se-á o destinado à feitura do relató- (trinta) dias, ou julgado no prazo determi-
rio a partir do dia seguinte ao da dispensa nado no § 3º, o indiciado poderá reassumir,
da apresentação. automaticamente, o exercício do seu cargo,
§ 3º No relatório, a comissão apreciará em onde aguardará o julgamento.
relação a cada indiciado, separadamente, as
irregularidades, objeto de acusação, as pro-
vas que instruírem o processo e as razões CAPÍTULO VI
de defesa, propondo, justificadamente, a
DO PROCESSO POR ABANDONO
absolvição ou a punição, sugerindo, nesse
caso, a pena que couber. DE CARGO OU POR AUSÊNCIAS
§ 4º Deverá, também, a comissão, em seu
EXCESSIVAS AO SERVIÇO
relatório, sugerir providências tendentes Art. 247. É dever do chefe imediato conhecer os
a evitar a reprodução de fatos semelhan- motivos que levam o servidor a faltar consecuti-
tes ao que originou o processo, bem como va e freqüentemente ao serviço.
quaisquer outras que lhe pareçam de inte-
resse do serviço público estadual. Parágrafo único. Constatadas as primeiras
faltas, deverá o chefe imediato, sob pena de
Art. 246. O relatório da comissão será encami-
se tornar co-responsável, comunicar o fato
nhado à autoridade que determinou a sua ins-
ao órgão de apoio administrativo da repar-
tauração para apreciação final no prazo de 30
tição que promoverá as diligências necessá-
(trinta) dias.
rias à apuração da ocorrência.
§ 1º Apresentado o relatório, a comissão fi-
cará à disposição da autoridade que houver

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Art. 248. Quando o número de faltas não justi- § 2º Em caso de falecimento, ausência ou
ficadas ultrapassar a 30 (trinta) consecutivas ou desaparecimento do servidor, qualquer
60 (sessenta) intercaladas durante um ano, a pessoa de sua família poderá requerer revi-
repartição onde o servidor estiver em exercício são do processo.
promoverá sindicância e, à vista do resultado
nela colhido, proporá: § 3º No caso de incapacidade mental, a re-
visão poderá ser requerida pelo respectivo
I – a solução, se ficar provada a existência curador.
de força maior, coação ilegal ou circunstân-
cia ligada ao estado físico ou psíquico do Art. 250. No processo revisional, o ônus da pro-
servidor, que contribua para não caracteri- va cabe ao requerente.
zar o abandono do cargo ou que possa de- Art. 251. O requerimento de revisão do proces-
terminar a justificabilidade das faltas; so será dirigido ao Secretário de Estado ou au-
II – a instauração de inquérito administrati- toridade equivalente que, se a autorizar, enca-
vo se inexistirem provas das situações men- minhará o pedido ao órgão ou entidade onde se
cionadas no inciso anterior, ou existindo, fo- originou o processo disciplinar.
rem julgadas insatisfatórias.
Art. 252. A comissão revisora terá 60 (sessenta)
§ 1º No caso de ser proposta a demissão, o dias de prazo para a conclusão dos trabalhos.
servidor terá o prazo de 5 (cinco) dias para
apresentar defesa. Art. 253. O julgamento caberá à autoridade que
aplicou a penalidade nos termos do artigo 246,
§ 2º Para aferição do número de faltas, as no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebi-
horas serão convertidas em dias, quando o mento do processo, durante o qual poderá de-
servidor estiver sujeito a regime de plantões. terminar as diligências que julgar necessárias.
§ 3º Salvo em caso de ficar caracterizada,
desde logo, a intenção do faltoso em aban- Art. 254. Julgada procedente a revisão, será de-
donar o cargo, ser-lhe-á permitido continu- clarada sem efeito a penalidade aplicada, resta-
ar em exercício, a título precário, sem preju- belecendo-se todos os direitos do servidor.
ízo da conclusão do processo. (...)
§ 4º É facultado ao indiciado, por abandono Art. 288. Esta lei entra em vigor na data de sua
de cargo ou por ausências excessivas ao ser- publicação, produzindo seus efeitos a contar de
viço, no decurso do correspondente processo 1º de janeiro de 1994. (Vetado pelo Governador
administrativo disciplinar, requerer sua exone- e mantido pela Assembleia Legislativa, confor-
ração, a juízo da autoridade competente. me DOE nº 66, de 08/04/94)
Art. 289. Ressalvados os direitos adquiridos, o
CAPÍTULO VII ato jurídico perfeito e a coisa julgada, são revo-
DA REVISÃO DO PROCESSO gadas as disposições em contrário.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 3 de feve-
Art. 249. O processo administrativo disciplinar
reiro de 1994.
poderá ser revisto, uma única vez, a qualquer
tempo ou “ex-officio”, quando se aduzirem fatos
novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar
a inocência ou inadequação da penalidade apli-
cada.
§ 1º O pedido da revisão não tem efeito sus-
pensivo e nem permite agravação da pena.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 10.098/94

A Lei nº 10.098/1994 estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Esta-
do do Rio Grande do Sul. Ou seja, é o Estatuto do servidor do RS.
Obs.: os servidores municipais terão estatutos próprios.

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Servidor – pessoa legalmente investida em cargo público.


Cargo público – conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, mediante
retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.
Os cargos públicos estaduais são:

a) criados por lei;


b) em número certo;
c) denominação própria;
d) acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a investidura e aos
estrangeiros na forma da Lei Complementar;
e) de provimento efetivo e em comissão.

É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei (ex.: a lei permite
que o mesário preste serviços de forma gratuita).

Cargo em Comissão (CCs) – os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, não serão
organizados em carreira. Os cargos em comissão, preferencialmente, e as funções gratifica-
das, com atribuições definidas de chefia, assistência e assessoramento, serão exercidos por
servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos técnicos ou profissionais, nos casos e
condições previstos em lei.
Cargo efetivo – os cargos de provimento efetivo serão organizados em carreira, com promo-
ções de grau a grau, mediante aplicação de critérios alternados de merecimento e antigüidade.
A investidura em cargo público de provimento efetivo dependerá de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos.
Importante: A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com a posse.
Requisitos para ingresso no serviço público:
I – possuir a nacionalidade brasileira;
II – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
III – ter idade mínima de 18 anos;

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IV – possuir aptidão física e mental;


V – estar em gozo dos direitos políticos;
VI – ter atendido às condições prescritas para o cargo.
A comprovação do preenchimento dos requisitos ocorrerá no momento da posse.
Exames médicos – Precederá sempre, ao ingresso no serviço público estadual, a inspeção médi-
ca realizada pelo órgão de perícia oficial. Poderão ser exigidos exames suplementares de acordo
com a natureza de cada cargo. Candidatos julgados temporariamente inaptos poderão requerer
nova inspeção médica, no prazo de 30 dias, a contar da data que dela tiverem ciência. Integrará a
inspeção médica de que trata o artigo anterior, o exame psicológico, que terá caráter informativo.

2. PROVIMENTO

Provimento é o ato administrativo pelo qual a pessoa física vincula-se à Administração Pública
ou a um novo cargo, para prestação de um serviço.

2.1. Formas de provimento de cargo público: NAR4


Nomeação
Aproveitamento
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução

2.2. Classificação das formas de provimento:


a) Provimento Originário – quando não existe um vínculo anterior entre o servidor e a Admi-
nistração Publica (obs.: a nomeação é a única e sempre forma de provimento originário)

b) Provimento Derivado – quando há um vínculo anterior entre o servidor e a Administração


Pública (todas as demais formas de provimento).

2.3.Nomeação
Nomeação é forma originária de provimento de cargo público por pessoa física e pode ser:
a) Nomeação em caráter efetivo – quando se tratar de candidato aprovado em concurso pú-
blico para provimento em cargo efetivo de carreira ou isolado;
b) Nomeação em comissão – quando se tratar de cargo de confiança (de livre nomeação e
exoneração).

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A nomeação em caráter efetivo obedecerá rigorosamente à ordem de classificação dos aprova-
dos, ressalvada a hipótese de opção do candidato por última chamada.
Concurso Público – será de provas ou de provas e títulos. Validade de até 2 anos, prorrogáveis
uma única vez, por igual período, no interesse da Administração. Enquanto houver candidatos
aprovados em concurso público com prazo de validade não expirado, em condições de serem
nomeados, não será aberto novo concurso para o mesmo cargo.
Posse – é a aceitação expressa do cargo. Aprovada em concurso público e nomeada, a pessoa
terá direito subjetivo à posse, que se dará pela assinatura do respectivo termo, no prazo de
15 dias contados da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado. Não
tomando posso no prazo, será tornado sem efeito a nomeação. Tratando-se de servidor legal-
mente afastado do exercício do cargo, o prazo para a posse começará a fluir a partir do término
do afastamento. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
Exercício – é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. O servidor deverá entrar em exer-
cício em até 30 dias contados da posse, sob pena de tornar-se sem efeito sua nomeação.
Estágio Probatório – segundo expresso no Estatuto (Art. 28), estágio probatório é o período
de 2 anos em que o servidor, nomeado em caráter efetivo, ficará em observação e durante o
qual será verificada a conveniência ou não de sua confirmação no cargo. No entanto, ATENÇÃO,
esse prazo é inconstitucional, já que, após a Medida Provisória nº 19/98, o prazo de estágio
probatório seria equivalente aos 3 anos da estabilidade (CF Art. 41. São estáveis após três anos
de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público). Além disso, o Decreto nº 44.376/2006 institui que: Art 1º Estágio Probatório
é o período de três anos de exercício do servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo,
durante o qual será verificada a conveniência ou não da sua confirmação no cargo, mediante a
apuração dos seguintes Fatores:

I – Disciplina: verifica a integração às regras, às normas e aos procedimentos estabelecidos


para o bom andamento do serviço, bem como a forma com que se relaciona no ambiente de
trabalho.
II – Eficiência: avalia o grau de conhecimento, o modo como utiliza e mantém o material e equi-
pamentos, o modo como executa suas atividades e o grau de iniciativa para solucionar proble-
mas.
III – Responsabilidade: analisa como cumpre suas obrigações, o interesse e a disposição na
execução de suas atividades.
IV – Produtividade: avalia a qualidade na apresentação do trabalho, a capacidade em assimilar
e aplicar os ensinamentos na execução de suas atividades.
V – Assiduidade: avalia a frequência e o cumprimento do horário de trabalho.

Portanto, se a prova perguntar sobre o texto “expresso” ou “literal” do Estatuto, são os 2 anos,
mas, se perguntar sobre o período do estágio probatório em sentido geral, são 3 anos. O servi-
dor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado. (Obs.: em regra, se mudar de cargo, haverá novo estágio probatório)

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Estabilidade – Aprovado no estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade e só perderá o


cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo no
qual lhe seja assegurada ampla defesa.

2.4. Readaptação
Readaptação é a forma de investidura do servidor estável em cargo de atribuições e responsa-
bilidades mais compatíveis com sua vocação ou com as limitações que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental, podendo ser processada a pedido ou “ex- officio”.
A readaptação será efetivada, sempre que possível, em cargo compatível com a aptidão do ser-
vidor, observada a habilitação e a carga horária exigidas para o novo cargo.
Definido o cargo, serão cometidas as respectivas atribuições ao servidor em estágio experi-
mental, pelo órgão competente, por prazo não inferior a 90 dias, o que poderá ser realizado
na mesma repartição ou em outra, atendendo, sempre que possível, às peculiaridades do caso,
mediante acompanhamento sistemático.
No caso de inexistência de vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado,
até que se disponha deste para o regular provimento.
Em nenhuma hipótese, poderá a readaptação acarretar aumento ou diminuição da remunera-
ção do servidor, exceto quando se tratar da percepção de vantagens cuja natureza é inerente
ao exercício do novo cargo. Realizando-se a readaptação em cargo de padrão de vencimento
inferior, ficará assegurada ao servidor a remuneração correspondente à do cargo que ocupava
anteriormente.

2.5. Reintegração
Reintegração é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resul-
tante de sua transformação, em consequência de decisão administrativa ou judicial, com res-
sarcimento de prejuízos decorrentes do afastamento.
Ex.: o servidor foi demitido, mas ingressa com ação judicial alegando ilegalidade e o Judiciá-
rio determina seu retorno (reintegração), com o recebimento de tudo o que deixou de ganhar
após a demissão.
Se o cargo tiver sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. Encontrando-se provido o
cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização
ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

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2.6. Reversão
É o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando verificada, por junta
médica oficial, a insubsistência dos motivos determinantes da aposentadoria.
O servidor que reverter terá assegurada a retribuição correspondente à situação funcional que
detinha anteriormente à aposentadoria e far-se-á, a pedido ou “ex-officio”, no mesmo cargo
ou no resultante de sua transformação.
O servidor com mais de 60 anos não poderá ter processada a sua reversão.

2.7. Recondução
É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Ocorrerá em duas hipóteses:
a) obtenção de resultado insatisfatório em estágio probatório relativo a outro cargo (ex.: era
estável no cargo de técnico do TJ, posteriormente foi aprovado no concurso para analista
do TJ, mas não foi aprovado no estágio probatório deste; então será “reconduzido” ao
cargo de técnico que ocupava antes).
b) reintegração do anterior ocupante (ex.: “A” ocupava determinado cargo, foi demitido e,
por determinação judicial, acabou sendo reintegrado; “B” que estava ocupando seu cargo
será “reconduzido” ao cargo que ocupava anteriormente).
Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor reconduzido será aproveitado em outro.

2.8. Aproveitamento
É o retorno à atividade de servidor estável que estava em disponibilidade. Será efetivado, obri-
gatoriamente, em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocu-
pado.
O servidor ficará em disponibilidade quando o cargo for declarado desnecessário ou for extinto,
recebendo a remuneração do cargo + vantagens permanentes, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo. (art. 41, § 3º, CF). Ex.: a pessoa ocupava o cargo de datilógrafo, o qual foi extinto;
nesse caso, o servidor ficará em disponibilidade, então, poderá ser “aproveitado” em outro cargo.
O aproveitamento pode se dar em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Adminis-
tração Pública estadual.

3. PROMOÇÃO

Promoção é a passagem do servidor de um grau para o imediatamente superior, dentro da res-


pectiva categoria funcional.
Ocorre apenas nos cargos que possuem planos de carreira, sendo que os critérios para a pro-
moção são merecimento e antiguidade, alternadamente.
Somente poderá concorrer à promoção o servidor que:

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I – preencher os requisitos estabelecidos em lei;


II – não tiver sido punido nos últimos 12 (doze) meses com pena de suspensão, convertida, ou
não em multa.
Será anulado, em benefício do servidor a quem cabia por direito, o ato que formalizou indevi-
damente a promoção, sendo que o servidor a quem cabia a promoção receberá a diferença de
retribuição a que tiver direito.

4. REGIME DE TRABALHO

O Governador do Estado determinará, quando não discriminado em lei ou regulamento, o


horário de trabalho dos órgãos públicos estaduais.
Hora extra – por necessidade imperiosa de serviço, o servidor poderá ser convocado para
cumprir serviço extraordinário, desde que devidamente autorizado pelo Governador.
Consideram-se extraordinárias as horas de trabalho realizadas além das normais estabelecidas
por jornada diária para o respectivo cargo, não podendo exceder a 25% da carga horária diária
a que estiver sujeito o servidor. Pelo serviço prestado em horário extraordinário, o servidor terá
direito a remuneração, facultada a opção em pecúnia ou folga, nos termos da lei.
Horário noturno – considera-se serviço noturno o realizado entre as 22 horas de um dia e as 5
horas do dia seguinte. A hora de trabalho noturno será computada como de 52min e 30s.

5. VACÂNCIA

Vacância é o ato administrativo que desfaz o vínculo da pessoa física com a Administração
Pública ou com o cargo anteriormente ocupado pelo servidor.

5.1. A vacância do cargo público decorrerá de:


•• exoneração;
•• demissão;
•• readaptação;
•• aposentadoria;
•• recondução;
•• falecimento.

5.1.1. Exoneração – ato que gera o desligamento do servidor sem caráter de penalidade.

•• Exoneração de cargo efetivo: poderá ser a pedido do servidor; ou de oficio quando a) se


tratar de cargo em comissão, a critério da autoridade competente; ou quando b) não forem
satisfeitas as condições do estágio probatório.

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5.1.2. Demissão – ato que gera o desligamento do servidor com caráter de penalidade, ou
seja, decorrerá de aplicação de pena disciplinar na forma prevista em lei.

5.1.3. Readaptação – quando o servidor é readaptado a outro cargo, ocorre a vacância do


que ocupava.

5.1.4. Aposentadoria – é o direito à inatividade remunerada, gerando a vacância do cargo


que o servidor ocupava.

5.1.5. Recondução – ao ser reconduzido a outro cargo, o que estava ficará vago.

5.1.6. Falecimento – com a morte do servidor, obviamente, ocorrerá a vacância do seu


cargo.

Obs.: A Readaptação e Recondução caracterizam-se como formas de Provimento e também de


Vacância.

6. REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

6.1. Remoção
A remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, com ou sem mudança de sede:
I – de uma repartição para outra;
II – de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartição.
Deverá ser sempre comprovada por junta médica, a remoção, a pedido, por motivo de saúde do
servidor, do cônjuge deste ou dependente, mediante prévia verificação da existência de vaga.
Sendo o servidor removido da sede, dar-se-á, sempre que possível, a remoção do cônjuge, que
for também servidor estadual; não sendo possível, observar-se-á o disposto no artigo 147 (Li-
cença para acompanhar o cônjuge).
A remoção por permuta será processada a pedido de ambos os interessados, ouvidas,
previamente, as chefias envolvidas.

6.2. Redistribuição
Redistribuição é o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, de um quadro de pes-
soal ou entidade para outro do mesmo Poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam
idênticos.
Dar-se-á, exclusivamente, a redistribuição, para ajustamento de quadros de pessoal às neces-
sidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou
entidade, na forma da lei.

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Se o servidor não for redistribuído junto com o cargo, ficará em disponibilidade ou desempenhará
provisoriamente suas atividades em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderem ser redis-
tribuídos, nos termos deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento.

6.3. Substituição
Os servidores investidos em cargos em comissão ou funções gratificadas terão substitutos, du-
rante seus afastamentos ou impedimentos eventuais, previamente designados pela autoridade
competente.
O substituto fará jus ao vencimento do cargo ou função na proporção dos dias de efetiva subs-
tituição iguais ou superiores a 10 dias consecutivos.

7. DOS DIREITOS E VANTAGENS DO SERVIDOR

7.1. Vencimento, Remuneração e Subsídio

É a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei
Vencimento
(básico).
É o vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em
Remuneração
lei (ex.: parcela indenizatória não é permanente, não integrando a remuneração).
É a parcela única recebida pelo servidor, sem o acréscimo de qualquer outra
verba remuneratória. Art. 39, § 4º, CF: Membros de Poder (ex.: Juízes de Direito),
Subsídio detentores de mandato eletivo (ex.: Deputado Federal), Ministros de Estado,
Secretários Estaduais e Municipais e servidores públicos policiais são remunerados
obrigatoriamente por subsídios.
É a “remuneração” do servidor inativo (aposentado ou em disponibilidade). Quem
Proventos
está na ativa recebe remuneração; quem está inativo recebe proventos.

7.2. Vantagens do Servidor


Além dos vencimentos, poderão ser pagos ao servidor as seguintes vantagens:
a) Indenizações;
b) Avanços;
c) Gratificações e adicionais;
d) Honorários e jetons.

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Indenizações
Destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse
Ajuda de Custo do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em
caráter permanente.
Destinam-se a compensar as despesas com deslocamentos eventuais ou
Diárias transitórios do servidor para outros pontos do território nacional ou para o
exterior (ex.: pousada, alimentação, locomoção...); fará jus a passagens e diárias..
Destina-se a compensar despesas com a utilização de meio próprio de loco-
Transporte moção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias
do cargo (ex.: policial que utiliza o carro próprio para uma investigação).

Avanços Acréscimo
Investidos até 30/06/1995 5% a cada triênio de exercício (3 anos)
Investidos após 30/06/1995 3% a cada triênio de exercício (3 anos)

Gratificações
Retribuição pelo exercício Vantagem conferida ao servidor pelo exercício de chefia, assistên-
de função de direção, cia ou assessoramento, cumulativamente ao vencimento do cargo
chefia e assessoramento de provimento efetivo.
Corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no
Gratificação natalina
respectivo ano. Será paga até o dia 20 de dezembro de cada ano.
(Na prática, é o décimo terceiro salário). (Extensiva aos inativos).
Gratificação por regime
Pelo regime especial de trabalho, o servidor poderá fazer jus à gra-
especial de trabalho, na
tificação, na forma da lei.
forma da lei
Devido ao servidor que trabalhe com habitualidade em locais in-
salubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ra-
Gratificação por exercício
dioativas ou com risco de vida. Insalubre é o serviço prejudicial à
de atividades insalubres,
saúde do servidor; perigoso é o que cria risco a sua vida; penoso é
penosas ou perigosas o trabalho em área de fronteira. Havendo mais de um adicional, o
servidor deve optar por um deles.
O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%
Gratificação por exercício
em relação à hora normal de trabalho. (Para atender às situações
de serviço extraordinário excepcionais e temporárias)
Gratificação de
representação, na Gratificação devida por representação, na forma da lei.
forma da lei
O serviço noturno terá o valor-hora acrescido de 20% (serviço no-
Gratificação por serviço turno é o realizado entre as 22h e as 5h dia seguinte).
noturno Não haverá gratificação quando o serviço noturno corresponder ao
horário normal de trabalho.

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Adicional de 15% ao completar 15 anos de serviço público;


Adicional por tempo de
Adicional de 25% ao completar 25 anos de serviço público.
serviço Ao fazer jus ao de 25, cessa o pagamento do de 15.
Poderá ser deferida, por ato do Governador, quando for considera-
Gratificação de do conveniente e oportuna a permanência de servidor que já tiver
permanência em serviço o direito de se aposentar voluntariamente com proventos integrais.
O valor será o equivalente a 50% do seu vencimento básico.
Ao servidor ativo ou ao inativo será concedido abono familiar na
razão de 10% do menor vencimento básico inicial do Estado, pelos
seguintes dependentes:
I – filho menor de 18 anos;
II – filho inválido ou excepcional de qualquer idade, que seja
comprovadamente incapaz;
Abono familiar
III – filho estudante, desde que não exerça atividade remunerada,
até a idade de 24 anos;
IV – cônjuge inválido, comprovadamente incapaz, que não perceba
remuneração.
Quando se tratar de dependente inválido ou excepcional, o abono
será pago pelo triplo.
Outras gratificações,
relativas ao local ou à Como a lista não é exaustiva, poderão ter outras gratificações que
natureza do trabalho, na não as expressamente previstas no Estatuto, na forma da lei.
forma da lei

Honorários e Jetons
I – membro de banca de concurso;
O servidor fará jus a honorários quando designado II – gerência, planejamento, execução ou ativida-
para exercer, fora do horário do expediente a que de auxiliar de concurso;
estiver sujeito, as funções de: III – treinamento de pessoal;
IV – professor, em cursos legalmente instituídos.
Quando no desempenho do encargo de membro
O servidor receberá jeton, a título de representa-
de órgão de deliberação coletiva legalmente ins-
ção na forma da lei:
tituído (órgão colegiado).

7.3. FÉRIAS
O servidor gozará, anualmente, 30 dias de férias, podendo ser acumuladas até o máximo de 2
períodos anuais.
Regra – 30 dias por ano
Operadores de Raio-X – 20 dias por semestre (o servidor que opera direta e permanentemen-
te com raios X ou substâncias radioativas, próximas a fontes de irradiação gozará 20 dias con-
secutivos de férias, por semestre de atividade profissional, não acumuláveis e intransferíveis).

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Para o primeiro período aquisitivo de férias, são exigidos 12 meses de exercício, mas, para os
demais, não será necessário completar os 12 meses.
É facultado o gozo de férias em dois períodos, não inferiores a 10 dias consecutivos.
Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se esti-
vesse em exercício.
Obs.: servidor público não pode “vender férias”, nem podem ser descontados das férias as fal-
tas do servidor.
Adicional de férias – o pagamento da remuneração de férias será efetuado antecipadamente
ao servidor que o requerer, juntamente com o acréscimo constitucional de 1/3, antes do início
do referido período.
As férias somente poderão ser interrompidas por:
a) motivo de calamidade pública;
b) comoção interna;
c) convocação para júri;
d) serviço militar ou eleitoral, ou
e) superior interesse público.

7.4. DO TEMPO DE SERVIÇO


A apuração do tempo de serviço será feita em dias, os quais serão convertidos em anos, consi-
derados estes como período de 365 dias. Os dias de efetivo exercício serão computados à vista
dos comprovantes de pagamento, ou dos registros funcionais.
É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais
de um cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da União, estados, municípios, au-
tarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.

São considerados de efetivo exercício os afastamentos do serviço em virtude de:


I – férias;
II – casamento, até 8 (oito) dias consecutivos;
III – falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, sogros, irmãos, companheiro ou companheira,
madrasta ou padrasto, enteado e menor sob guarda ou tutela, até 8 (oito) dias;
IV – doação de sangue, 1 (um) dia por mês, mediante comprovação;
V – exercício pelo servidor efetivo, de outro cargo, de provimento em comissão, exceto para efeito de
promoção por merecimento;
VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII – desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para promoção por
merecimento
VIII – missão ou estudo noutros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento hou-
ver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado e sem prejuízo da retribuição pecuniária;

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IX – deslocamento para nova sede na forma do artigo 58;


X – realização de provas, na forma do artigo 123;
XI – assistência a filho excepcional, na forma do artigo 127;
XII – prestação de prova em concurso público;
XIII – participação em programas de treinamento regularmente instituído, correlacionado às atribui-
ções do cargo;
XIX – licença:
h) à gestante, à adotante e à paternidade;
i) para tratamento da própria saúde ou de pessoa da família, com remuneração;
j) prêmio por assiduidade;
k) por motivo de acidente em serviço, agressão não-provocada ou doença profissional;
l) para concorrer a mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
m) para desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento;
n) para participar de cursos, congressos e similares, sem prejuízo da retribuição;
XV – moléstia, devidamente comprovada por atestado médico, até 3 (três) dias por mês, mediante
pronta comunicação à chefia imediata;
XVI – participação de assembléias e atividades sindicais.

7.5. CONCESSÕES

7.5.1. Das vantagens ao servidor estudante ou participante de cursos, congressos


e similares – é assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuízo de sua
remuneração, nos seguintes casos: I – durante os dias de provas finais do ano ou semestre
letivo, para os estudantes de ensino superior, 1º e 2º graus; II – durante os dias de provas em
exames supletivos e de habilitação a curso superior.

7.5.2. Da assistência a filho excepcional – o servidor, pai, mãe ou responsável por


excepcional, físico ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do
cargo, quando necessário, por período de até 50% de sua carga horária normal cotidiana, na
forma da lei.

7.6. LICENÇAS
Será concedida, ao servidor, licença:
I – para tratamento de saúde;
II – por acidente em serviço;
III – por motivo de doença em pessoa da família;
IV – à gestante, à adotante e à paternidade;

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V – para prestação de serviço militar;
VI – para tratar de interesses particulares;
VII – para acompanhar o cônjuge;
VIII – para o desempenho de mandato classista;
IX – prêmio por assiduidade;
X – para concorrer a mandato público eletivo;
XI – para o exercício de mandato eletivo;
XII – especial, para fins de aposentadoria.

7.6.1. Licença para tratamento de saúde (do servidor) – será concedida ao servidor licença para
tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração
a que fizer jus. Findo o período de licença, o servidor deverá reassumir imediatamente o exercício do
cargo, sob pena de ser considerado faltoso, salvo prorrogação ou determinação constante do laudo.

7.6.2. Licença por acidente em serviço – o servidor acidentado em serviço será licenciado
com remuneração integral até seu total restabelecimento. Configura-se acidente em serviço o
dano físico ou mental sofrido pelo servidor, desde que relacionado, mediata ou imediatamente,
com as atribuições do cargo. O servidor acidentado em serviço terá tratamento integral custeado
pelo Estado.

7.6.3. Licença por motivo de doença em pessoa da família – o servidor poderá obter
licença por motivo de doença do cônjuge, de ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguíneo, até o 2º grau, desde que comprove ser indispensável a sua assistência e esta não
possa ser prestada, simultaneamente, com o exercício do cargo.

7.6.4. Licença à gestante, à adotante e licença-paternidade – gestante terá 180 dias


consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá
direito à licença-paternidade de 15 dias consecutivos. À servidora que adotar será concedida
licença conforme a idade do adotado: de 1 a 2 anos – 180 dias; mais de 2 e até 4 anos – 150 dias;
mais de 4 até 6 anos – 120 dias; mais de 6 anos e menor de idade – 90 dias.

7.6.5. Licença para prestar serviço militar – ao servidor convocado para o serviço militar
será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica. Concluído o
serviço militar, o servidor reassumirá imediatamente. Quando a desincorporação se verificar
em lugar diverso do da sede, o prazo para apresentação será de 10 dias.

7.6.6. Licença para tratar de interesses particulares – a critério da Administração, poderão


ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo e estável, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até 2 anos consecutivos, sem remuneração. A licença poderá ser
negada, quando o afastamento for inconveniente ao interesse do serviço A licença poderá

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ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço . O servidor


poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício do cargo. Não se concederá nova licença antes
de decorridos 2 anos do término da anterior, contados desde a data em que tenha reassumido o
exercício do cargo.

7.6.7. Licença para acompanhar o cônjuge – o servidor detentor de cargo de provimento


efetivo, estável, terá direito à licença, sem remuneração, para acompanhar o cônjuge, quando
este for transferido, independentemente de solicitação própria, para outro ponto do Estado ou
do Território Nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Exe-
cutivo e Legislativo Federal, estadual ou municipal. A licença será concedida mediante pedido
do servidor, devidamente instruído, devendo ser renovada a cada 2 anos. À mesma licença terá
direito o servidor removido que preferir permanecer no domicílio do cônjuge. A licença será
por prazo indeterminado e sem remuneração.

7.6.8. Licença para desempenho de mandato classista – é assegurado ao servidor o di-


reito à licença para o desempenho de mandato classista em central sindical, em confederação,
federação, sindicato, núcleos ou delegacias, associação de classe ou entidade fiscalizadora da
profissão, de âmbito estadual ou nacional, com a remuneração do cargo efetivo.

7.6.9. Licença-prêmio por assiduidade – o servidor que, por um quinquênio (5 anos) inin-
terrupto, não se houver afastado do exercício de suas funções terá direito à concessão automá-
tica de 3 meses de licença-prêmio por assiduidade, com todas as vantagens do cargo, como se
nele estivesse em exercício.

7.6.10. Licença para concorrer a mandato público eletivo e exercê-lo – o servidor que
concorrer a mandato público eletivo será licenciado na forma da legislação eleitoral. Eleito, o
servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da posse. Ao servidor investido em man-
dato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I – tratando-se de mandato federal, estadual
ou distrital, ficará afastado do cargo; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do
cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido no mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do
cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

7.6.11. Licença especial para fins de aposentadoria – Decorridos 30 dias da data em que ti-
ver sido protocolado o requerimento da aposentadoria, o servidor será considerado em licença
especial remunerada, podendo afastar-se do exercício de suas atividades, salvo se antes tiver
sido cientificado do indeferimento do pedido. O período de duração dessa licença será conside-
rado como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos legais.

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8. REGIME DISCIPLINAR

8.1. O art. 177 elenca quais são os deveres do servidor.

São deveres do servidor:


I – ser assíduo e pontual ao serviço;
II – tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sem preferências pessoais;
III – desempenhar com zelo e presteza os encargos que lhe forem incumbidos, dentro de suas
atribuições;
IV – ser leal às instituições a que servir;
V – observar as normas legais e regulamentares.
VI – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
VII – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
VIII – atender com presteza:
d) o público em geral, prestando as informações requeridas que estiverem a seu alcance, ressalvadas
as protegidas por sigilo;
e) à expedição de certidões requeridas, para defesa de direito ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal;
f) às requisições para defesa da Fazenda Pública;
IX – representar ou levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver
conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo;
X – zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio público;
XI – observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem confiados;
XII – providenciar para que esteja sempre em dia no seu assentamento individual, seu endereço
residencial e sua declaração de família;
XIII – manter espírito de cooperação com os colegas de trabalho
XIV – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder

8.2. O art. 178 traz a lista das proibições ao servidor.

Ao servidor é proibido:
I – referir-se, de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e a atos da
administração pública estadual, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço;
II – retirar, modificar ou substituir, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto existente na repartição;

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III – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
IV – ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho ou drogar-se, bem como apresentar-
se em estado de embriaguez ou drogado ao serviço; (Obs.: se comprovado que a violação se deu
por motivo de dependência, o servidor deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado a tratamento
médico especializado).
V – atender pessoas na repartição para tratar de interesses particulares, em prejuízo de suas atividades;
VI – participar de atos de sabotagem contra o serviço público;
VII – entregar-se a atividades político-partidárias nas horas e locais de trabalho;
VIII – opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
IX – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
X – exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou
regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões
legais
XI – celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por
si ou como representante de outrem;
XII – participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, salvo quando se tratar de função
de confiança de empresa, da qual participe o Estado, caso em que o servidor será considerado como
exercendo cargo em comissão; (Obs.: exceto a participação do servidor na presidência de associação,
na direção ou gerência de cooperativas e entidades de classe, ou como sócio.)
XIII – exercer, mesmo fora do horário de expediente, emprego ou função em empresa, estabelecimento
ou instituição que tenha relações industriais com o Estado em matéria que se relacione com a
finalidade da repartição em que esteja lotado; (Obs.: exceto a participação do servidor na presidência
de associação, na direção ou gerência de cooperativas e entidades de classe, ou como sócio.)
XIV – manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge ou parente até o
segundo grau civil, ressalvado o disposto no artigo 267;
XV – cometer, a pessoas estranhas à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargos que competirem a si ou a seus subordinados;
XVI – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional ou sindical, ou
com objetivos político-partidários;
XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares ou políticas;
XVIII – praticar usura, sob qualquer das suas formas;
XIX – aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de país estrangeiro;
XX – valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade do serviço público
XXI – atuar, como procurador, ou intermediário junto a repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e do cônjuge
XXII – receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições
XXIII – valer-se da condição de servidor para desempenhar atividades estranhas às suas funções ou
para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito

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XXIV – ceder de forma desidiosa
XXV – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalho

8.3. Acumulação
Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos.
Legislação correlata: Constituição Federal, art. 37, XVI – é vedada a acumulação remunerada
de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qual-
quer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de profes-
sor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas.
A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas pú-
blicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público.
Mesmo nos casos em que a acumulação é permitida, fica condicionada à comprovação da com-
patibilidade de horários.
Considera-se, também, acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou empre-
go público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram es-
sas remunerações forem acumuláveis na atividade.
Verificada a acumulação indevida, o servidor será cientificado para optar por uma das posições
ocupadas.

8.4. Das Responsabilidades


Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servido responde civil, penal e administrativa-
mente.
Responsabilidade civil – decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em prejuízo ao erário ou a terceiro. Se o servidor causar danos a terceiros, responderá perante
a Fazenda Pública mediante ação regressiva (ex.: se o servidor que exerce função de motorista,
por imprudência, bate o veículo em um muro de um terceiro, este certamente vai entrar com
ação contra o Poder Público, que terá o dever de indenizar; porém, a Fazenda Pública poderá
buscar ressarcimento do servidor que culposamente causou o dano). A responsabilidade civil
estende-se aos sucessores, até o limite do valor da herança recebida.
Responsabilidade penal (criminal) – abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor,
nessa qualidade.
Responsabilidade administrativa – a responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omis-
sivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Independência das instâncias – Regra: as sanções civis, penais e administrativas poderão cumu-
lar-se, sendo independentes entre si, assim como as instâncias civil, penal e administrativa.

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8.5. Penalidades
São penalidades disciplinares:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – cassação de aposentadoria;
V – cassação de disponibilidade;
V – multa;
VI – destituição de cargo em comissão ou de função gratificada ou equivalente.

Obs.: advertência não é considerada penalidade, mas ficará registrada.


Ao aplicar as penalidades, serão consideradas:
a) a natureza e a gravidade da infração cometida,
b) os danos delas resultantes para o serviço público,
c) as circunstâncias agravantes ou atenuantes,
d) os antecedentes funcionais.
O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.
A destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, por critérios de oportunidade e
conveniência, independe da apuração de falta funcional.
A ação disciplinar prescreverá:
I – em 12 meses, a de repreensão;
II – em 24 meses, meses, as de suspensão, de multa, de demissão por abandono de cargo e
por ausências sucessivas ao serviço;
III – em 5 anos, a de demissão, de cassação de aposentadoria, de cassação de disponibilidade,
e de destituição de cargo em comissão ou de função gratificada ou equivalente.
O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido, por supe-
rior hierárquico.

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Penalidade Detalhes Prescrição
Aplicada por escrito;
Hipóteses:
I – falta do cumprimento do dever funcional; ou
Repreensão 12 meses
II – quando ocorrer procedimento público inconve-
niente.
Deve ter o registro cancelado em 10 anos.
A suspensão implicará a perda de todas as vanta-
gens e direitos decorrentes do exercício do cargo e
aplicar-se-á ao servidor:
I – na violação das proibições consignadas nesta lei;
II – nos casos de reincidência em infração já punida
com repreensão;
III – quando a infração for intencional ou se revestir
de gravidade;
IV – como gradação de penalidade mais grave,
tendo em vista circunstância atenuante;
V – que atestar falsamente a prestação de serviço,
bem como propuser, permitir, ou receber a retri-
buição correspondente a trabalho não realizado;
VI – que se recusar, sem justo motivo, à prestação
Suspensão de serviço extraordinário; 24 meses
VII – responsável pelo retardamento em processo
sumário;
VIII – que deixar de atender notificação para
prestar depoimento em processo disciplinar;
IX – que, injustificadamente, se recusar a ser sub-
metido à inspeção médica determinada pela auto-
ridade competente, cessando os efeitos da penali-
dade uma vez cumprida a determinação.
Não pode exceder 90 dias.
Quando houver conveniência para o serviço, pode
ser convertida em multa de 50% por dia de remu-
neração, obrigando o servidor a permanecer no
serviço.
Deve ter o registro cancelado em 10 anos.

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O servidor será punido com pena de demissão nas


hipóteses de:
I – ineficiência ou falta de aptidão para o serviço,
quando verificada a impossibilidade de readaptação;
II – indisciplina ou insubordinação grave ou reiterada;
III – ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em
serviço, salvo em legítima defesa própria ou de terceiros;
IV – abandono de cargo em decorrência de mais de
30 faltas consecutivas;
V – ausências excessivas ao serviço em número su-
perior a 60 dias, intercalados, durante um ano;
VI – improbidade administrativa;
VII – transgressão de quaisquer proibições dos in-
cisos XVII a XXIV do artigo 178, considerada a sua
gravidade, efeito ou reincidência;
VIII – falta de exação no desempenho das atribui-
ções, de tal gravidade que resulte em lesões pesso-
ais ou danos de monta;
IX – incontinência pública e conduta escandalosa 5 anos
na repartição; (exceto incisos
Demissão X – acumulação ilegal de cargos, empregos ou fun- IV e V, que
ções públicas; prescrevem
XI – aplicação irregular de dinheiro público; em 24 meses)
XII – reincidência na transgressão prevista no inciso
V do artigo 189;
XIII – lesão aos cofres públicos e dilapidação do pa-
trimônio estadual;
XIV – revelação de segredo, do qual se apropriou
em razão do cargo, ou de fato ou informação de na-
tureza sigilosa de que tenha conhecimento, salvo
quando se tratar de depoimento em processo judi-
cial, policial ou administrativo-disciplinar;
XV – corrupção passiva nos termos da lei penal;
XVI – exercer advocacia administrativa;
XVII – prática de outros crimes contra a administra-
ção pública.
A demissão será aplicada, também, ao servidor
que, condenado por decisão judicial transitada em
julgado, incorrer na perda da função pública na for-
ma da lei penal

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Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade
do servidor que:
I – houver praticado, na atividade, falta punível
com a pena de demissão;
II – infringir a vedação prevista no § 2º do artigo
Cassação de 158 (Ao servidor aposentado em decorrência de
aposentadoria qualquer das moléstias tipificadas no parágrafo
anterior, fica vedado o exercício de outra atividade 5 anos
ou
disponibilidade pública remunerada, sob pena de cassação de sua
aposentadoria);
III – incorrer na hipótese do artigo 53 (Salvo doença
comprovada por junta médica oficial, será tornado
sem efeito o aproveitamento e cassada a disponi-
bilidade, se o servidor não entrar em exercício no
prazo de 30 dias).
Quando houver conveniência para o serviço, a pena
de suspensão poderá ser convertida em multa na
Multa base de 50% por dia de remuneração, obrigando- 24 meses
-se o servidor a permanecer em exercício durante o
cumprimento da pena.
Destituição de
cargo em comis- A destituição de cargo em comissão ou de função
são ou de função gratificada, por critérios de oportunidade e conve- 5 anos
gratificada ou niência, independe da apuração de falta funcional
equivalente

9. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

9.1. Disposições Gerais


A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público estadual ou prática de in-
fração funcional é obrigada a promover sua apuração imediata, mediante meios sumários (sin-
dicância) ou processo administrativo disciplinar, no prazo de 10 dias, sob pena de se tornar
corresponsável, assegurada ampla defesa ao acusado.
As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identi-
ficação do denunciante e sejam formuladas por escrito, para fins de confirmação da autentici-
dade. Se o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
deverá ser arquivada por falta de objeto material passível de ensejar qualquer punição consig-
nada nesta lei.
As irregularidades e as infrações funcionais serão apuradas por meio de:

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I – sindicância, quando os dados forem insuficientes para sua determinação ou para apontar
o servidor faltoso ou, sendo este determinado, não for a falta confessada, documentalmente
provada ou manifestamente evidente;
II – inquérito administrativo, quando a gravidade da ação ou omissão torne o autor passível
das penas disciplinares de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria
ou de disponibilidade, ou ainda, quando na sindicância ficar comprovada a ocorrência de
irregularidades ou falta funcional grave, mesmo sem indicação de autoria.
Ou seja, a apuração poderá se dar mediante sindicância, da qual poderá resultar: a) arquiva-
mento; b) penalidade; c) conversão em inquérito administrativo. Ou, a apuração poderá ini-
ciar já com o inquérito administrativo, ou seja, já com o PAD propriamente dito.

9.2. Do Processo Disciplinar


O processo administrativo disciplinar é o instrumento utilizado no Estado para apurar respon-
sabilidade de servidor por irregularidade ou infração praticada no exercício de suas atribui-
ções, ou que tenha relação direta com o exercício do cargo em que se encontre efetivamente
investido.
O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis com
formação superior, sendo pelo menos um com titulação em Ciências Jurídicas e Sociais, desig-
nados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente. O presidente
da comissão designará, para secretariá-la, um servidor que não poderá ser escolhido entre os
componentes da mesma. Os membros da comissão não deverão ser de hierarquia inferior à do
indiciado, nem estarem ligados ao mesmo por qualquer vínculo de subordinação.

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Fases do processo disciplinar:
I – instauração, ocorrendo a partir do ato que constituir a comissão;
II – processo administrativo disciplinar, propriamente dito (inquérito administrativo), com-
preendendo a instrução, defesa e relatório;
III – julgamento.

O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 dias, contados da data de pu-
blicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando
as circunstâncias de cunho excepcional assim o exigirem.

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Questões

1. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014) 3. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014)


Considere as afirmações a seguir, tendo em Considere as afirmações a seguir, tendo em
vista as disposições da Lei Complementar nº vista as disposições da Lei Complementar nº
10.098/94. 10.098/94.
I – Exercício é o efetivo desempenho das atri- I – O servidor que tiver gozado mais de 30 (trin-
buições do cargo e dar-se-á no prazo de até ta) dias de licença para tratar de interesses
30 (trinta) dias contados da data da posse. particulares ou para acompanhar o cônjuge,
somente após um ano de efetivo exercício con-
II – O servidor removido ou redistribuído “ex tado da data da apresentação fará jus a férias.
officio” que deva ter exercício em outra lo-
calidade terá 20 (vinte) dias para entrar em II – Perderá o direito às férias o servidor que,
exercício, incluído, neste prazo, o tempo ne- no ano antecedente àquele em que deveria
cessário ao deslocamento para a nova sede. gozá-las, tiver mais de 30 (trinta) dias de fal-
tas não justificadas ao serviço.
III – Não será admitida a posse mediante
procuração. III – O servidor readaptado, relotado, removido
ou reconduzido, quando em gozo de férias, é
Quais estão corretas? obrigado a apresentar-se antes de concluí-las.
a) Apenas I. Quais estão corretas?
b) Apenas II.
c) Apenas III. a) Apenas I.
d) Apenas I e II. b) Apenas II.
e) , II e III. c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
2. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014) e) I, II e III.
Conforme a Lei Complementar nº 10.098/94, 4. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014)
assinale a alternativa que NÃO contempla si-
tuação de afastamento de serviço considera- Considere as afirmações a seguir, tendo em
da de efetivo exercício do cargo. vista as disposições da Lei Complementar nº
10.098/94.
a) Férias.
b) Falecimento de cônjuge, ascendente, I – Pelo exercício irregular de suas atribui-
descendente, sogros, irmãos, compa- ções, o servidor responde civil, penal e ad-
nheiro ou companheira, madrasta ou ministrativamente.
padrasto, enteado e menor sob guarda
ou tutela, até 8 (oito) dias. II – A responsabilidade penal abrange os cri-
c) Doação de sangue, 2 (dois) dias por mês. mes e contravenções imputadas ao servidor
d) Licença prêmio por assiduidade. nesta qualidade.
e) Moléstia, devidamente comprovada III – A responsabilidade civil decorre de ato
por atestado médico, até 3 (três) dias omissivo ou comissivo, doloso ou culposo,
por mês, mediante pronta comunicação que importe em prejuízo à Fazenda Estadu-
à chefia imediata. al ou a terceiros.

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Quais estão corretas? III – O servidor ficará obrigado a restituir a
a) Apenas I. ajuda de custo quando, injustificadamente,
b) Apenas II. não se apresentar na nova sede no prazo de
c) Apenas III. 30 (trinta) dias.
d) Apenas I e III. Quais estão corretas?
e) I, II e III.
a) Apenas I.
5. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2014) b) Apenas II.
c) Apenas III.
Considere as afirmações a seguir, tendo em d) Apenas I e III.
vista as disposições da Lei Complementar e) I, II e III.
Estadual nº 10.098/94.
7. (FAURGS – TÉCNICO – TJRS – 2012)
I – A readmissão constitui uma das formas
de provimento de cargo público. Tendo em vista as disposições da Lei Com-
plementar Estadual nº 10.098/94, conside-
II – A nomeação em caráter efetivo obede- re as afirmações abaixo.
cerá, sempre que possível, à ordem de clas-
sificação dos aprovados, não sendo admi- I – O servidor poderá permanecer em licen-
tida a hipótese de opção do candidato por ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
última chamada. meses para acompanhar cônjuge.
III – Posse é a aceitação expressa do cargo, II – O servidor poderá permanecer em licença
formalizada com a assinatura do termo no por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses
prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nome- para desempenho de mandato classista.
ação, prorrogável por igual período a pedi- III – O servidor poderá permanecer em licen-
do do interessado. ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
Quais estão corretas? meses para o exercício de mandato eletivo.
a) Apenas I. IV – O servidor poderá permanecer em licen-
b) Apenas II. ça por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
c) Apenas III. meses para realizar tratamento de saúde.
d) Apenas I e III. Quais estão corretas?
e) I, II e III.
a) Apenas I.
6. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2012) b) Apenas I e II.
c) Apenas I, II e III.
Sobre a ajuda de custo, considere as afirma- d) Apenas II, III e IV.
ções abaixo, tendo em vista as disposições da e) I, II, III e IV.
Lei Complementar Estadual n.º 10.098/94.
8. (FAURGS – TÉCNICO – TJ-RS – 2012)
I – A ajuda de custo destina-se a compensar
as despesas de instalação do servidor que, Tendo em vista as disposições da Lei Com-
no interesse do serviço ou próprio, passe a plementar Estadual nº 10.098/94, conside-
ter exercício em nova sede, com mudança re as afirmações abaixo.
de domicílio em caráter permanente. I – É dever do servidor atender com pres-
II – No afastamento para exercício de cargo teza o público em geral, prestando as infor-
em comissão, em outro órgão ou entidade mações requeridas que estiverem a seu al-
da União, do Distrito Federal, dos Estados cance, inclusive as protegidas por sigilo.
ou dos Municípios, o servidor receberá II – É dever do servidor atender com presteza
ajuda de custo do Estado. às requisições para defesa da Fazenda Pública.

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TJ-RS – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS – Profª Tatiana Marcello

III – É dever do servidor zelar pela economia II – O servidor perderá a metade da remu-
do material que lhe for confiado e pela con- neração, durante o afastamento no exer-
servação do patrimônio público. cício do cargo, na hipótese de prisão para
perquirição de sua responsabilidade em cri-
IV – É dever do servidor desempenhar com me comum ou funcional.
zelo e presteza os encargos que lhe forem in-
cumbidos, ainda que fora de suas atribuições. III – O servidor perderá a parcela da remu-
neração diária, proporcional aos atrasos,
Quais estão corretas? ausências e saídas antecipadas, iguais ou
a) Apenas I e II. superiores a 60 (sessenta) minutos.
b) Apenas I e IV. Quais estão corretas?
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV. a) Apenas I.
e) I, II, III e IV. b) Apenas II.
c) Apenas III.
9. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012) d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Considere as afirmações a seguir, tendo em
vista as disposições da Lei Complementar 11. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012)
Estadual nº 10.098/94.
I – Os servidores investidos em cargo em Com base na Lei Complementar Estadual nº
comissão ou funções gratificadas terão 10.098/94, considere as seguintes afirma-
substitutos, durante seus afastamentos ou ções.
impedimentos eventuais, previamente de- I – Ao servidor é proibido opor resistência
signados pela autoridade competente. justificada ao andamento de documento e
II – Por absoluta necessidade de serviço e processo ou execução de serviço.
ressalvadas as hipóteses em que haja legisla- II – Ao servidor é proibido promover mani-
ção específica, as férias poderão ser acumu- festação de apreço ou desapreço no recinto
ladas até o máximo de três períodos anuais. da repartição.
III – Remuneração é o vencimento do cargo
acrescido das vantagens pecuniárias esta- III – Ao servidor é proibido utilizar pessoal
belecidas em lei ou decreto. ou recursos materiais da repartição em ati-
vidades particulares ou políticas, salvo se
Quais estão corretas? autorizado por superior hierárquico.
a) Apenas I. IV – Ao servidor é proibido atuar como pro-
b) Apenas II. curador ou intermediário junto à repartição
c) Apenas III. pública, salvo quando se tratar de benefí-
d) Apenas I e III. cios previdenciários ou assistenciais de pa-
e) I, II e III. rentes até o segundo grau e do cônjuge.

10. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012) Quais estão corretas?

Com base na Lei Complementar Estadual nº a) Apenas I e II.


10.098/94, considere as seguintes afirmações. b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
I – O servidor perderá um terço da remune- d) Apenas III e IV.
ração, na hipótese de conversão da pena de e) I, II, III e IV.
suspensão em multa.

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12. (FAURGS – ANALISTA – TJ-RS – 2012)
Assinale a alternativa correta, considerando
o disposto na Lei Complementar Estadual nº
10.098/94.
a) Exercício é o efetivo desempenho das
atribuições do cargo e dar-se-á no pra-
zo de até 15 (quinze) dias contados da
data da posse.
b) Recondução é o retorno do servidor
demitido ao cargo anteriormente ocu-
pado, ou ao resultante de sua transfor-
mação, em consequência de decisão
administrativa ou judicial, com ressar-
cimento de prejuízos decorrentes do
afastamento.
c) Ao servidor que adquirir direito à apo-
sentadoria voluntária com proventos
integrais e cuja permanência no desem-
penho de suas funções for julgada con-
veniente e oportuna para o serviço pú-
blico estadual poderá ser deferida, por
ato do Governador, uma gratificação de
permanência em serviço de valor cor-
respondente a 50% (cinquenta por cen-
to) do seu vencimento básico.
d) O servidor será punido com pena de de-
missão nas hipóteses de improbidade
administrativa e de violação das proibi-
ções consignadas no Estatuto dos Servi-
dores Públicos Civis do Estado do RS.
e) Como medida cautelar e a fim de que
o servidor não venha a influir na apu-
ração da irregularidade ou infração
funcional, a autoridade instauradora
do processo administrativo disciplinar
poderá determinar o afastamento pre-
ventivo do exercício das atividades do
seu cargo, pelo prazo improrrogável de
até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.

Gabarito: 1. A 2. C 3. D 4. E 5. C 6. C 7. C 8. C 9. A 10. C 11. C 12. C

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Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS

Professor Pedro Kuhn

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Edital

REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RS – Das disposições iniciais:


arts. 1º e 2º; Do Tribunal e seu funcionamento: arts. 3º e 4º; Da composição e competência:
arts. 5º a 61-A Da Ordem dos serviços no Tribunal: arts. 132 a 147; Do funcionamento do Tribu-
nal: arts. 149 a 208.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Regimento Interno do Tribunal
de Justiça do Estado do RS

REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL


DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RS

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS


Art. 1º Este Regimento dispõe sobre o funcionamento do Tribunal de Justiça, estabelece a compe-
tência de seus órgãos, regula a instrução e julgamento dos processos e recursos que lhe são atribu-
ídos pelas leis e institui a disciplina de seus serviços.
Art. 2º Ao Tribunal compete o tratamento de "egrégio" e os seus integrantes usarão, nas sessões
públicas, vestes talares.

PARTEI

TÍTULO I
Do Tribunal e seu Funcionamento
Art. 3º O Tribunal de Justiça é constituído de cento e quarenta (140) Desembargadores, tem sede
na Capital e jurisdição no território do Estado.
Art. 4º São órgãos do Tribunal de Justiça:
I – o Tribunal Pleno;
II – as Turmas de Julgamento;
III – os Grupos de Câmaras Cíveis e de Câmaras Criminais;
IV – as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais, as Câmaras Especiais e a Câmara da Função Dele-
gada dos Tribunais Superiores;
V – a Presidência e as Vice-Presidências;
VI – o Conselho da Magistratura;
VII – a Corregedoria-Geral da Justiça;
VIII – as Comissões e os Conselhos;
IX – o Centro de Estudos.

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TÍTULO II
Da Composição e Competência

CAPÍTULO I
DO TRIBUNAL PLENO
Art. 5º O Tribunal Pleno, funcionando em sessão plenária, é constituído pela totalidade dos Desem-
bargadores, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamen-
te, pelos Vice-Presidentes ou pelo Desembargador mais antigo, competindo-lhe eleger o Presiden-
te, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justiça, em votação secreta, dentre os integrantes
mais antigos do Colegiado.
Parágrafo único. O Plenário funcionará com a presença de no mínimo de dois terços dos cargos
providos do Tribunal, inclusive o Presidente. Não se verificando o "quorum", será designada
sessão extraordinária para a data mais próxima, convocados os Desembargadores ausentes,
desde que não licenciados, limitando-se, então, o "quorum" à maioria absoluta dos membros
do Tribunal.
Art. 6º Divide-se o Tribunal em duas (2) seções: Criminal e Cível, constituída a primeira de oito (8)
Câmaras, e a segunda de vinte e uma (21) Câmaras, designadas pelos primeiros números ordinais.

OBS.:
Art. 2º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “Divide-
-se o Tribunal em duas seções: Cível e Criminal, constituída a primeira de 25 (vinte e
cinco) Câmaras e a segunda de 8 (oito) Câmaras, designadas pelos primeiros números
ordinais”.

CAPÍTULO II
DO ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 7º O Órgão Especial, funcionando no exercício delegado das atribuições administrativas e juris-
dicionais da competência originária do Tribunal Pleno, é constituído por vinte e cinco Desembarga-
dores, cinco dos quais oriundos da representação classista prevista no art. 94 da Constituição Fede-
ral, provendo-se doze vagas pelo critério de antiguidade no Tribunal de Justiça e a outra metade por
eleição pelo Tribunal Pleno.
§ 1º O Presidente do Tribunal será excluído do cálculo das metades do Órgão Especial e presidi-
rá as suas sessões, sendo substituído, nos seus impedimentos, pelos Vice-Presidentes ou pelo
Desembargador mais antigo.

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TJ-RS – Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS – Prof. Pedro Kuhn

§ 2º Os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justiça comporão o Órgão Especial:


a) em vaga na seção da antigüidade, quando a titularem por direito próprio;
b) em vaga de titular na seção da metade eleita, quando ainda não puderem integrá-lo por
direito próprio à antigüidade, classificando-se segundo a votação individual que obtiveram na
eleição para os Órgãos Diretivos do Tribunal de Justiça, conforme a ordem decrescente dos vo-
tos dos titulares eleitos, na forma dos §§ 4º e 5º deste artigo.
§ 3º Para fins de composição das seções da antigüidade e de eleição do Órgão Especial, todos
os membros dos Órgãos Diretivos e os demais Desembargadores do Tribunal Pleno manterão a
sua classe de origem no Tribunal de Justiça, classificando-se individualmente como:
a) membro oriundo da magistratura de carreira;
b) membro oriundo da representação classista pelo Ministério Público (art. 94, 1ª hip., da Cons-
tituição Federal);
c) membro oriundo da representação classista pela advocacia (art. 94, 2ª hip., da Constituição
Federal).
§ 4º Observado o disposto no § 2º, "b", deste artigo, a eleição da metade do Órgão Especial
será realizada na mesma sessão e logo após a proclamação do resultado da eleição dos mem-
bros dos Órgãos Diretivos do Tribunal, para mandatos coincidentes de dois anos, e ocorrerá
mediante o voto direto e secreto dos membros do Tribunal Pleno, devendo ser sufragados tan-
tos nomes quantas sejam as vagas eletivas, fixando-se os membros titulares eleitos, e o corres-
pondente número de suplentes, pela ordem decrescente dos votos individualmente obtidos.
§ 5º Na hipótese de empate na votação individual obtida por candidatos à eleição para a meta-
de do Órgão Especial, deverá prevalecer o critério de antigüidade no Tribunal Pleno.
§ 6º Os Desembargadores do Tribunal Pleno poderão concorrer às vagas na seção da metade
eleita do Órgão Especial, exceto quando:
a) titularem o direito próprio de integrá-lo na seção da antigüidade;
b) exercerem a titularidade de vaga, na seção dos eleitos, por dois mandatos sucessivos, não se
computando, para este fim, os decorrentes de eleição para Órgão Diretivo, na forma do § 2º,
"b", deste artigo, perdurando a inelegibilidade até que se esgotem todos os nomes dos mem-
bros não-recusantes do Tribunal Pleno;
c) exercerem a substituição, na seção da antigüidade, ou a suplência, na seção da metade elei-
ta, por tempo igual ou superior a dezoito meses, em cada um dos períodos de duração de dois
mandatos sucessivos;
d) manifestarem a sua recusa antes das eleições, retirando o seu nome da lista de candidatos;
e) forem considerados inelegíveis por força de disposição legal ou de decisão judicial irrecorrível.
§ 7º O Presidente do Tribunal, na data prevista no art. 64 deste Regimento Interno e logo após a
solenidade de posse dos seus Órgãos Diretivos, declarará os doze membros titulares das vagas
na seção da antigüidade do Órgão Especial, conforme a ordem decrescente de antigüidade nas
respectivas classes de origem no Tribunal Pleno, bem como empossará os doze membros titula-
res na seção da metade eleita e nominará os respectivos suplentes.

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§ 8º Para os fins previstos no caput deste artigo, a soma dos membros representativos de am-
bas as classes nominadas no art. 94, da Constituição Federal, abrangendo as seções da antigüi-
dade e de eleição, não poderá exceder, em nenhuma hipótese, às cinco vagas que lhes corres-
pondem no Órgão Especial, o qual, para este efeito fracionário, é considerado uno e incindível
pela totalidade dos seus membros.
§ 9º Em caso de vacância, de exercício de substituição ou de suplência no Órgão Especial, a
vaga será preenchida, mediante ato do Presidente do Tribunal, da seguinte forma:
I – na seção da antigüidade:
a) na classe da magistratura de carreira, assumirá o membro mais antigo desta classe, confor-
me a ordem decrescente de antigüidade no Tribunal Pleno;
b) na classe de representação do Ministério Público, assumirá o membro mais antigo desta
classe no Tribunal Pleno, conforme a ordem decrescente de antigüidade, desde que observa-
das a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da regra de alternância
sucessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
c) na classe de representação da advocacia, assumirá o membro mais antigo desta classe no
Tribunal Pleno, conforme a ordem decrescente de antigüidade, desde que observadas a limi-
tação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da regra de alternância sucessiva
prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
II – na seção da metade eleita:
a) na classe da magistratura de carreira, sucessivamente, assumirá o membro suplente mais
votado, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela obtidos;
b) na classe de representação do Ministério Público, assumirá, sucessivamente, o membro su-
plente mais votado nesta classe, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela ob-
tidos, desde que observadas a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento
da regra de alternância sucessiva prescrita no art. 100, § 2º da Lei Complementar nº 35/79;
c) na classe de representação da advocacia, assumirá, sucessivamente, o membro suplente
mais votado nesta classe, observada a ordem decrescente dos votos individuais nela obtidos,
desde que observadas a limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, o cumprimento da
regra de alternância sucessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79.
§ 10. Quando um membro eleito do Órgão Especial vier a integrá-lo, em caráter permanente ou
temporário, pelo critério e na seção da antigüidade, a sua vaga na seção dos eleitos, na respec-
tiva classe, será preenchida na ordem dos suplentes mais votados, observando-se, quando for
o caso, o disposto no § 9º, inc. II, "b" e "c", deste artigo.
§ 11. A eleição dos membros oriundos de ambas as classes da representação prevista no art.
94, da Constituição Federal, ainda deverá obedecer às seguintes regras:
a) na data prevista para a realização das eleições prescritas no § 4º deste artigo, o Presidente
do Tribunal determinará a apuração do número de Desembargadores que, oriundos das classes
do Ministério Público e da advocacia, respectivamente, integrem o Órgão Especial na seção da
antigüidade, a fim de que seja destacada, para votação em separado pelo Tribunal Pleno, no
corpo da cédula digital única relativa à seção da sua metade eleita, a nominata dos candidatos
que concorrerão, em cada uma destas classes, às vagas eletivas residuais que eventualmente
lhes competirem, e correspondente número de suplências;

808 www.acasadoconcurseiro.com.br
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b) o exercício do mandato pelos membros eleitos, titulares e suplentes, nas vagas residuais que
tocarem, respectivamente, a cada uma dessas classes no Órgão Especial, ficará condicionado à
limitação do § 8º deste artigo e, quando couber, ao cumprimento da regra de alternância su-
cessiva prescrita no art. 100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79;
c) na hipótese dos cinco membros representantes das classes previstas no § 3º, "b" e "c", des-
te artigo, integrarem o Órgão Especial na seção da antigüidade, poderão não ser realizadas as
eleições em separado previstas na alínea "a" deste parágrafo, aplicando-se, no curso dos man-
datos, aos futuros casos de vacância, ou de substituição, em vaga de qualquer destas classes, o
disposto no § 9º, inc. I, "b" ou "c", vedada a recusa;
d) na hipótese de desequilíbrio numérico na correlação alternativa máxima (três a dois) entre
os membros representativos das classes do Ministério Público e da advocacia no Órgão Especial
como um todo, o provimento das vagas que se abrirem, sucessivamente, na seção da antigüi-
dade de qualquer das classes do quinto constitucional, deverá privilegiar a classe numerica-
mente inferiorizada, até que seja restabelecida a regra de alternância sucessiva prescrita no art.
100, § 2º, da Lei Complementar nº 35/79.
§ 12. Para fins de ordenação dos trabalhos administrativos e jurisdicionais do Órgão Especial,
será observado o critério de antigüidade.
§ 13. Serão observados, dentre outros, os seguintes critérios quanto aos feitos distribuídos no
Órgão Especial:
a) em caso de vacância, no curso do biênio aludido no § 4º deste artigo, nas seções de antigüi-
dade ou de eleição, respectivamente, os feitos serão redistribuídos para o membro que assu-
mir a titularidade da vaga aberta;
b) em caso de término do mandato dos membros na seção dos eleitos, o Relator permanecerá
vinculado aos feitos por ele ainda não julgados, não ensejando redistribuição, procedendo-se
ao julgamento na forma prescrita no § 12 deste artigo;
c) em caso de término do mandato dos membros na seção dos eleitos, ocorrendo ao Relator
qualquer das hipóteses previstas no § 6º, "b" a "e", deste artigo, os feitos por ele ainda não
julgados serão redistribuídos, entre os membros empossados, preferencialmente na respectiva
classe da metade eleita do Órgão Especial.
§ 14. As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão objeto de decisão pelo Presidente do Tri-
bunal.
§ 15. Nos casos previstos no § 13, "b" e "c", deste artigo, o Órgão Especial regulamentará a sua
própria composição e funcionamento, mediante proposta de Ato Regimental do Presidente do
Tribunal.
Art. 8º Ao Órgão Especial, além das atribuições previstas em lei e neste Regimento, compete:
I – deliberar sobre as propostas orçamentárias do Poder Judiciário;
II – eleger:
a) dois Desembargadores e dois Juízes de Direito e elaborar a lista sêxtupla para o preenchi-
mento da vaga destinada aos advogados a ser enviada ao Presidente da República para integra-
rem o Tribunal Regional Eleitoral, observado o mesmo processo para os respectivos substitutos;

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b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes;
c) os Desembargadores que integrarão as Comissões permanentes e as demais que forem cons-
tituídas;
d) em lista tríplice os Juízes, advogados ou membros do Ministério Público para o preenchimen-
to de vagas no próprio Tribunal.
III – solicitar a intervenção no Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal, nos casos
previstos na Constituição Federal;
IV – processar e julgar originariamente:
a) nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes de responsabi-
lidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros do Ministério Público Estadu-
al, o Procurador-Geral do Estado e os Secretários de Estado, ressalvado quanto aos dois últimos
o disposto nos incisos VI e VII do art. 53 da Constituição Estadual;
b) o Vice-Governador nas infrações penais comuns.
V – processar e julgar os feitos a seguir enumerados:
a) os habeas-corpus, quando o coator ou o paciente for membro do Poder Legislativo, servidor
ou autoridade, cujos atos estejam diretamente submetidos à jurisdição do Tribunal de Justiça,
quando se tratar de infração penal sujeita à mesma jurisdição em única instância ou quando
houver perigo de se consumar a violência antes que outro Juiz ou Tribunal possa conhecer do
pedido;
b) os mandados de segurança contra condutas administrativas, os habeas-data e os mandados
de injunção contra atos ou omissões:
•• do Governador do Estado;
•• da Assembléia Legislativa e sua Mesa e de seu Presidente;
•• do próprio Tribunal de Justiça e de seus Presidente e Vice-Presidentes;
•• das Turmas e dos Grupos Criminais e respectivos Presidentes.

c) conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou entre órgãos fracioná-


rios de Seções ou Turmas;
d) os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias e administrativas, quando neles fo-
rem interessados o Governador, Secretários de Estado, Procurador-Geral da Justiça e Procura-
dor-Geral do Estado;
e) as habilitações nas causas sujeitas a seu conhecimento;
f) as ações rescisórias de seus acórdãos;
g) a restauração de autos extraviados ou destruídos relativos aos feitos de sua competência;
h) os pedidos de revisão e reabilitação, relativamente às condenações que houver proferido;
i) a representação oferecida pelo Procurador-Geral da Justiça para assegurar a observância dos
princípios indicados na Constituição Estadual ou para prover à execução de lei, ordem ou deci-
são judicial para fins de intervenção do Estado nos Municípios;

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j) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal perante


a Constituição Estadual, inclusive por omissão;
l) a uniformização da jurisprudência, com edição de Súmula, nas divergências entre:

•• órgãos fracionários de diferentes turmas ou destas entre si;


•• grupos, quando se tratar de matéria não especializada ou de matéria que não seja de espe-
cialização exclusiva de um deles.
m) as suspeições e impedimentos argüidos contra julgadores e Procurador-Geral da Justiça nos
casos submetidos a sua competência;
n) as medidas cautelares e de segurança, nos feitos de sua competência;
o) os embargos de declaração apresentados a suas decisões;
p) o incidente de falsidade e os de insanidade mental do acusado, nos processos de sua com-
petência;
q) os pedidos de revogação das medidas de segurança que tiver aplicado;
r) os pedidos de arquivamento de inquéritos formulados pelo Procurador-Geral da Justiça;
s) os incidentes de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público.
VI – julgar:
a) a exceção da verdade nos processos por crime contra a honra, em que figurem como ofen-
didas as pessoas enumeradas nas alíneas "a" e "b" do inc. IV desse artigo, após admitida e pro-
cessada a exceção no juízo de origem;
b) os recursos previstos em lei contra as decisões proferidas em processos da competência pri-
vativa do Tribunal e os opostos na execução de seus acórdãos;
c) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal, salvo quando o conhecimento do feito
couber a outro órgão;
d) os recursos das decisões do Conselho da Magistratura, quando expressamente previsto;
e) o agravo interno contra ato do Presidente e do Relator nos processos de sua competência;
f) os recursos das penas impostas pelos órgãos do Tribunal, ressalvada a competência do Con-
selho da Magistratura;
g) os incidentes de resolução de demandas repetitivas de sua competência, consoante previsto
nos artigos 976 e seguintes do Código de Processo Civil;
h) a reclamação prevista no artigo 988 do Código de Processo Civil, dos seus julgados, a ser dis-
tribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
VII – impor penas disciplinares;
VIII – representar, quando for o caso, ao Conselho Superior do Ministério Público, ao Conselho
Seccional da Ordem dos Advogados e à Procuradoria-Geral do Estado;
IX – deliberar sobre:

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a) a perda do cargo, pela maioria absoluta de seus membros, na hipótese prevista no inc. I do
art. 95 da Constituição Federal;
b) a remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por interesse público, em deci-
são por voto de dois terços de seus membros;
c) a demissão de Pretor.
X – propor à Assembléia Legislativa:
a) projeto de lei referente à organização e divisão judiciária, bem como a criação e extinção de
cargos dos serviços auxiliares da Justiça Estadual;
b) a alteração do número de membros do Tribunal de Justiça e do Tribunal Militar do Estado;
c) projeto de lei complementar dispondo sobre o Estatuto da Magistratura ou sua alteração;
d) normas de processo e procedimento, civil e penal, de competência legislativa do Estado;
e) a fixação de vencimentos de seus membros e demais Juízes;
f) a criação e a extinção de Tribunais inferiores;
g) a fixação dos vencimentos dos servidores dos serviços auxiliares da Justiça Estadual.
X-A – definir os processos de competência das Câmaras Especiais, mediante prévia consulta aos
Desembargadores do respectivo Grupo Cível ou dos Grupos Cíveis a quem a matéria compete;
XI – indicar Juízes de Direito à promoção por antigüidade e merecimento, neste caso mediante
eleição em lista tríplice, e os Juízes que por antiguidade deverão ter acesso ao Tribunal de Justiça;
XI-A – indicar Juízes de Direito considerados não-aptos para promoção por antiguidade, ofere-
cidas suficientes razões à recusa, obedecendo-se ao disposto no § 2º deste artigo;
XII – mandar riscar expressões desrespeitosas constantes de requerimentos, razões ou parece-
res submetidos ao Tribunal;
XIII – representar à autoridade competente quando, em autos ou documentos de que conhe-
cer, houver indícios de crime de ação pública;
XIV – votar o Regimento Interno e as suas emendas, dar-lhe interpretação autêntica, mediante
assentos ou resoluções;
XV – exercer as demais atividades conferidas em lei ou neste Regimento Interno;
XVI – deliberar sobre a outorga e perda do uso da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do
Estado do Rio Grande do Sul, por voto de ¾ dos membros presentes;
§ 1º É indispensável a presença de, no mínimo, dezessete (17) membros para o funcionamento
do Órgão Especial, sendo que para o julgamento dos feitos constantes dos incs. III, IV, alíneas
"a" e "b", V, alíneas "i", "j" e "s", IX, alíneas "a", "b" e "c", o "quorum" mínimo será de vinte (20)
Desembargadores, substituídos, na forma regimental, os que faltarem ou estiverem impedidos.
§ 2º Na promoção por antiguidade, havendo indicação justificada por parte do Conselho da Ma-
gistratura do Juiz considerado não-apto para promoção, o Presidente do Tribunal, em expediente
próprio, dará ciência, desde logo, ao Juiz preterido à indicação, facultando-lhe apresentação de
defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias. O Juiz poderá requerer a produção de novas provas,
desde que indique a relevância e pertinência. Finda a fase probatória ou não apresentada a defe-
sa no prazo, os autos serão incluídos em pauta para votação no Órgão Especial.

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TJ-RS – Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do RS – Prof. Pedro Kuhn

§ 3º Na apuração por antiguidade, com prévia ciência do expediente de recusa à indicação de


Juiz à promoção por antiguidade, o Órgão Especial do Tribunal somente poderá recusar, me-
diante suficiente fundamentação, o Juiz mais antigo por voto de dois terços da totalidade de
seus membros. A motivação dos votos deverá ser juntada ao expediente próprio para ciência
do juiz interessado. A votação referente à recusa poderá ocorrer em sessão reservada.

DA SEÇÃO CÍVEL
Art. 9º A Seção Cível é constituída pelas Turmas, pelos Grupos e pelas Câmaras Cíveis Separadas.
Parágrafo único. A Seção Cível, em razão da matéria, subdivide-se em Seção de Direito Público
e Seção de Direito Privado.

Seção I
DAS TURMAS

OBS.: O art. 1º da Emenda Regimental nº 06/05, publicada em 29-11-2005, estabele-


ceu o seguinte:
“Art. 1º Ficam restabelecidas na Seção Cível do Tribunal de Justiça as Turmas de Julga-
mento, sendo duas na Seção de Direito Público e três na Seção de Direito Privado, com
a composição e atribuições definidas no Regimento Interno, competindo:
I – à Primeira Turma a matéria atinente ao 1º e ao 11º Grupos Cíveis;
II – à Segunda Turma a matéria atinente ao 1º, 2º e 11º Grupos Cíveis referente ao
Direito Público não especificada nos incisos I e II do art. 11 da Resolução nº 01/98,
atualizados pelas Resoluções nºs 01/2003 e 01/2005;
III – à Terceira Turma, com duas composições distintas, matéria de responsabili-
dade civil extracontratual do 3º e 5º Grupos Cíveis e matéria atinente ao 9º e 10º
Grupos Cíveis, exceto negócios jurídicos bancários;
IV – à Quarta Turma a matéria atinente ao 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis referente
a negócios jurídicos bancários;
V – à Quinta Turma a matéria atinente ao 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis
referente a Direito Privado não especificada nos incisos III a IX do art. 11 da Reso-
lução nº 01/98.
§ 1º Quando determinada matéria tiver sido confiada à competência de um único
Grupo, a este caberá exercer, cumulativamente, as funções atribuídas no Regimen-
to Interno às Turmas de Julgamento.
•• § único transformado em § 1º pela Emenda Regimental nº 02/13.
§ 2º As 23ª e 24ª Câmaras Cíveis participarão das sessões de julgamento das 4ª e 5ª tur-
mas, e a 25ª Câmara Cível participará das sessões de julgamento das 1ª e 2ª Turmas, so-
mente quando a matéria dos julgamentos estiver dentre aquelas de suas competências.
•• § 2º incluído pela Emenda Regimental nº 02/13.”

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Art. 10. As Turmas, presididas pelo 1º Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo presen-
te, serão constituídas pelas Câmaras Cíveis integrantes de sua área de especialização e reunir-se-ão
com a presença mínima de dois terços de seus membros.
§ 1º A Quarta e a Quinta Turmas de julgamento são limitadas, na sua constituição, a vinte e
quatro e a vinte e oito Desembargadores, respectivamente, devendo os mesmos ser recrutados
dentre os mais antigos de cada órgão fracionário integrante de sua área de especialização.
§ 2º O 1º Vice-Presidente proferirá voto apenas para efeito de desempate ou quando o côm-
puto de seu voto for passível de formação da maioria absoluta de que trata o artigo 244, caput,
deste Regimento.
§ 3º Quando a Presidência for desempenhada pelo Desembargador mais antigo presente, este
prolatará voto em todos os casos.
Art. 11. Revogado pela Emenda Regimental nº 06/05.
Art. 12. Revogado pela Emenda Regimental nº 06/05.
Art. 13. Às Turmas de Julgamento compete:
I – uniformizar a jurisprudência cível, observados os artigos 926 e 927 do Código de Processo
Civil e na forma deste Regimento;
II – julgar:
a) os embargos declaratórios opostos aos seus acórdãos;
b) o incidente de assunção de competência previsto no artigo 947 do Código de Processo Civil
suscitado nos recursos, nas remessas necessárias ou nos processos de competência originária
no âmbito de sua competência;
c) os recursos das decisões do seu Presidente ou do Relator, nas causas de sua competência;
d) os incidentes suscitados nas causas sujeitas ao seu julgamento;
e) os incidentes de resolução de demandas repetitivas de sua competência, consoante previsto
nos artigos 976 e seguintes do Código de Processo Civil;
f) a reclamação prevista no artigo 988 do Código de Processo Civil, dos seus julgados, a ser dis-
tribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor sanções disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Secional da Ordem dos Advogados e Procuradoria-Geral do Estado.
§ 1º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º A Súmula terá por objetivo a interpretação, a validade e a eficácia de normas determina-
das, visará à segurança jurídica e à contenção da multiplicação de processos sobre questões
idênticas.

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Seção II
DOS GRUPOS CÍVEIS
Art. 14. Os Grupos Cíveis são formados cada um por duas Câmaras Cíveis Separadas: a Primeira e a
Segunda compõem o Primeiro Grupo; a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo; a Quinta e a Sexta, o
Terceiro Grupo, e a Sétima e a Oitava, o Quarto Grupo (redação prejudicada pelo disposto na Reso-
lução nº 01/98).

OBS.:
Art. 4º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “A Seção
de Direito Público é composta por três Grupos Cíveis e pela 25ª Câmara Cível. O 1º
Grupo é formado pelas 1ª e 2ª Câmaras; o 2º Grupo, pelas 3ª e 4ª Câmaras; e o 11º
Grupo, pelas 21ª e 22ª Câmaras.”
Art. 5º da Resolução nº 01/98, com redação dada pela Resolução nº 06/12: “A Seção
de Direito Privado é composta por 8 (oito) Grupos Cíveis e pelas 23ª e 24ª Câmaras Cí-
veis. O 3º Grupo é formado pelas 5ª e 6ª Câmaras; o 4º Grupo, pelas 7ª e 8ª Câmaras;
o 5º Grupo, pelas 9ª e 10ª Câmaras; o 6º Grupo, pelas 11ª e 12ª Câmaras; o 7º Grupo,
pelas 13ª e 14ª Câmaras; o 8º Grupo, pelas 15ª e 16ª Câmaras; o 9º Grupo, pelas 17ª e
18ª Câmaras; e o 10º grupo, pelas 19ª e 20ª câmaras”.

Art. 15. As sessões dos Grupos Cíveis – com o quorum mínimo de 5 (cinco) julgadores, incluindo o
Presidente, para o funcionamento –, são presididas pelo Desembargador mais antigo presente, res-
salvada a hipótese contemplada no inciso III do parágrafo único, em que o julgamento prosseguirá
sob a presidência do 1º Vice-Presidente ou do 3º Vice-Presidente, nos Grupos Cíveis de Direito Pú-
blico e nos Grupos Cíveis de Direito Privado, respectivamente.
Parágrafo único. Ocorrendo empate no julgamento, observar-se-á o seguinte:
I – em se tratando de agravos regimentais, prevalecerá a decisão agravada;
II – nas demais hipóteses, suspender-se-á julgamento, que prosseguirá com a tomada dos votos
dos Desembargadores ausentes à sessão, que não estejam afastados da jurisdição;
III – persistindo o empate, o julgamento será ultimado sob a presidência, com voto de desem-
pate, do 1º Vice-Presidente ou do 3º Vice-Presidente, nas sessões dos Grupos Cíveis de Direito
Público ou dos Grupos Cíveis de Direito Privado, respectivamente.
Art. 16. Aos Grupos Cíveis compete:
I – processar e julgar:
a) as ações rescisórias de julgados das Câmaras Separadas e as rescisórias dos seus próprios
julgados;
b) os mandados de segurança contra condutas administrativas, os habeas-data e os mandados
de injunção contra atos ou omissões:

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•• do Conselho da Magistratura ou de seu Presidente e das Comissões de Concursos e do Con-
selho de Recursos Administrativos e de seus Presidentes;
•• do Corregedor-Geral da Justiça;
•• dos Secretários de Estado;
•• do Procurador-Geral da Justiça, do Colégio de Procuradores e de seu Órgão Especial, do
Conselho Superior do Ministério Público, do Corregedor-Geral do Ministério Público e da
Comissão de Concurso para o cargo de Promotor de Justiça;
•• do Procurador-Geral do Estado e da Comissão de Concurso para o cargo de Procurador do
Estado;
•• do Tribunal de Contas e de seu Presidente e da Comissão de Concurso para o cargo de Au-
ditor;
•• das Comissões da Assembléia Legislativa e respectivos Presidentes;
•• das Câmaras Separadas.
c) Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
d) a restauração de autos extraviados ou destruídos em feitos de sua competência;
e) a execução das sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
f) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
g) as ações rescisórias com decisão não unânime quando o resultado for a rescisão da sentença.
II – julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
c) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da com-
petência do órgão;
d) os recursos das decisões do Relator nos casos previstos em lei ou neste Regimento;
e) a reclamação prevista no artigo 988, incisos III e IV, do Código de Processo Civil, dos seus jul-
gados, a ser distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor penas disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, os Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e a Procuradoria-Geral do Estado;
V – uniformizar a jurisprudência cível, em matéria sujeita à especialização por Grupos ou por
Câmaras, aprovando as respectivas Súmulas, inclusive por via administrativa.
§ 1º As ações rescisórias serão distribuídas ao Grupo de que faça parte a Câmara prolatora do
acórdão.
§ 2º A escolha do Relator recairá, quando possível, em Juiz que não haja participado do julga-
mento rescindendo.

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§ 3º Ao Quarto Grupo compete julgar os incidentes de assunção de competência, os incidentes


de resolução de demandas repetitivas e a uniformização de jurisprudência no âmbito de sua
competência.

Seção III
DAS CÂMARAS CÍVEIS SEPARADAS
Art. 17. As Câmaras Cíveis Separadas compõem-se de até 5 (cinco) julgadores, dos quais apenas 3
(três) participam do julgamento. São presididas pelo Desembargador mais antigo e podem funcio-
nar com pelo menos 3 (três) membros.
§ 1º Quando a Câmara for composta de 5 (cinco) integrantes, será também competente para
as matérias do artigo 16, que serão apreciadas com a participação da totalidade dos Desem-
bargadores que a compõem, observado o ‘quorum’ mínimo de 4 (quatro) membros, incluído o
Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste Regimento nos casos de falta de ‘quorum’.
Art. 18. Às Câmaras integrantes dos Grupos serão distribuídos, preferencialmente, os feitos atinen-
tes à matéria de sua especialização, compreendidos, dentre outros, os seguintes:
I – às Câmaras integrantes do Primeiro Grupo Cível:
a) que versarem sobre matéria de natureza tributária;
b) em que for parte pessoa de direito público ou entidade paraestatal não atribuídos às Câma-
ras integrantes do Segundo Grupo Cível, inclusive responsabilidade civil;
c) relativos à previdência pública;
d) ação popular e ação civil pública;
e) relativos a licitação e contratos administrativos.
II – às Câmaras integrantes do Segundo Grupo Cível:
a) ações alusivas aos direitos dos servidores em geral, das pessoas de direito público ou entida-
de paraestatal;
b) ações de desapropriação e indenizatória por desapropriação indireta;
c) versando sobre registros públicos;
d) relativos a concursos públicos;
e) versando sobre o ensino público;
f) mandados de injunção contra atos ou omissões dos Prefeitos Municipais e das Câmaras de
Vereadores.
III – às Câmaras integrantes do Terceiro Grupo Cível:
a) ações reivindicatórias;
b) ações de divisão e demarcação de terras particulares;

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c) ações sobre matéria falimentar;
d) dissolução e liquidação de sociedades;
e) relativos a ensino particular;
f) versando sobre previdência privada;
g) relativos a seguros privados.
IV – às Câmaras integrantes do Quarto Grupo Cível:
a) ações relativas ao Direito de Família;
b) ações relativas aos Direitos de Sucessões;
c) os recursos e ações em geral oriundos da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parágrafo único. A igualdade quantitativa na distribuição às Câmaras Separadas será assegura-
da mediante a distribuição de ações e recursos alheios às áreas de especialização.

OBS.: Art. 11 da Resolução nº 01/98: “Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos
atinentes à matéria de sua especialização, assim especificada:
I – às Câmaras integrantes do 1º Grupo Cível (1ª e 2ª Câmaras Cíveis) e às integran-
tes do 11º Grupo Cível (21ª e 22ª Câmaras Cíveis):
a) direito tributário;
b) previdência pública;
•• O art. 1º do Assento Regimental nº 02/05, publicado em 16-08-2005, deu a
seguinte interpretação à regra contida no art. 11, inciso I, letra “b”, da Resolu-
ção nº 01/98: “As demandas ajuizadas por servidores municipais ou seus de-
pendentes contra o Montepio dos Funcionários Municipais de Porto Alegre
objetivando reivindicar direitos previdenciários, antes ou após o advento das
Leis Complementares Municipais nº 466/2001 e 478/2002, devem ser julga-
das, em grau de recurso, pelas Câmaras integrantes do 1º e 11º Grupos Cíveis,
por se entender tratar-se de matéria atinente à previdência pública”.
c) licitação e contratos administrativos, exceto as demandas relativas ao forneci-
mento de água potável e energia elétrica.
a) servidor público;
b) concurso público;
c) ensino público;
d) litígios derivados de desapropriação ou de servidão de eletroduto.
II–A. À 25ª Câmara Cível:

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a) na subclasse Previdência Pública:


a.1 – contribuições à seguridade social referentes a servidores ativos e inativos,
bem como a pensionistas;
a.2 – integralidade de pensão; e
a.3 – política de vencimentos do estado atinente a pensionistas.
b) na subclasse servidor público:
b.1 – política de vencimentos do estado (abrangendo, a título exemplificativo,
as demandas relativas à conversão da URV; às Leis nsº 10.395/95, 10.416/95
e 10.420/95, apenas quanto a servidores ativos e inativos; e àquelas em que se
pretende revisão geral anual).
III – às Câmaras integrantes do 3º Grupo Cível (5ª e 6a Câmaras Cíveis):
a) dissolução e liquidação de sociedade;
b) recuperação judicial e falência;
c) registros das pessoas jurídicas e de títulos e documentos;
d) previdência privada;
e) seguros;
f) responsabilidade civil.
g) direito da propriedade industrial e direito da propriedade intelectual.
IV – às Câmaras integrantes do 4º Grupo Cível (7ª e 8ª Câmaras Cíveis):
a) família;
b) sucessões;
c) união estável;
d) Estatuto da Criança e do Adolescente;
e) registro civil das pessoas naturais.
V – às Câmaras integrantes do 5º Grupo Cível (9ª e 10ª Câmaras Cíveis):
a) acidente de trabalho;
b) responsabilidade civil;
VI – às Câmaras integrantes do 6º Grupo Cível (11ª e 12ª Câmaras Cíveis):
a) transporte;
b) responsabilidade civil em acidente de trânsito;
c) negócios jurídicos bancários.

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VII – às Câmaras integrantes do 7º Grupo Cível (13ª e 14ª Câmaras Cíveis), as se-
guintes questões sobre bens móveis:
a) consórcios;
b) arrendamento mercantil;
c) alienação fiduciária;
d) reserva de domínio;
e) usucapião.
VIII – às Câmaras integrantes do 8º Grupo Cível (15ª e 16ª Câmaras Cíveis):
a) locação;
b) honorários de profissionais liberais;
c) corretagem;
d) mandatos;
e) representação comercial;
f) comissão mercantil;
g) gestão de negócios;
h) depósito mercantil;
i) negócios jurídicos bancários.
IX – às Câmaras integrantes do 9º Grupo Cível (17ª e 18ª Câmaras Cíveis) e do 10º
Grupo Cível (19ª e 20ª Câmaras Cíveis), além dos negócios jurídicos bancários, as
seguintes questões sobre bens imóveis:
a) condomínio;
b) usucapião;
c) propriedade e direitos reais sobre coisas alheias;
d) posse;
e) promessa de compra e venda;
f) registro de imóveis;
g) passagem forçada;
h) servidões;
i) comodato;
j) nunciação de obra nova;
l) divisão e demarcação de terras particulares;
m) adjudicação compulsória;
n) uso nocivo de prédio;

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X – Às 23ª e 24ª Câmaras Cíveis:


a) contratos de cartão de crédito;
b) na subclasse Direito Privado não especificado:
b.1. ações exibitórias de contratos de participação financeira celebrados com con-
cessionárias de telefonia;
b.2 – ações referentes a demandas que envolvam contratos de participação finan-
ceira celebrados com concessionárias de telefonia, observado o disposto no § 4º
deste artigo;
c) na subclasse Negócios Jurídicos Bancários:
c.1 – ações que tenham por objeto reposição dos expurgos inflacionários das ca-
dernetas de poupança
c.2 – outras ações que envolvam matéria repetitiva (abrangendo, a título exempli-
ficativo, ações revisionais e ações de cobrança, mesmo pelo procedimento moni-
tório, inclusive quando houver cumulação com dano moral; e ações de execução e
respectivos embargos de devedor), observado o disposto no § 5º deste artigo.
§ 1º Os feitos referentes ao Direito Público não especificados nos incisos I e II serão
distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 1º, 2º e 11º Grupos Cíveis, observa-
da, mensalmente, através de compensação, a igualdade de processos distribuídos
entre os Desembargadores pertencentes àqueles órgãos fracionários.
§ 2º Os feitos referentes ao Direito Privado não especificados nos incisos III a IX
serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes dos 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cí-
veis, observada, mensalmente, através de compensação, a igualdade de processos
distribuídos entre os Desembargadores pertencentes àqueles órgãos fracionários.
§ 3º Revogado pela Resolução nº 01/05.
§ 4º Os feitos referidos no item “b.2” do inciso X serão distribuídos às 23ª e 24ª
Câmaras Cíveis e a todas as Câmaras integrantes dos 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis.
§ 5º os feitos referidos no item c2 do inciso X serão distribuídos à 23ª e 24ª Câma-
ras Cíveis e a todas as Câmaras integrantes do 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis;

Art. 19. Compete, ainda, às Câmaras Separadas:


I – processar e julgar:
a) os mandados de segurança e habeas-corpus contra atos dos Juízes de primeiro grau e mem-
bros do Ministério Público;
b) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
c) a restauração, em feitos de sua competência, de autos extraviados ou destruídos;

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d) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça nos feitos da competência do
órgão;
e) os conflitos de competência dos Juízes de primeiro grau ou entre esses e autoridades admi-
nistrativas nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
f) as ações rescisórias das sentenças dos Juízes de primeiro grau;
g) os pedidos de correição parcial;
h) os processos e recursos com decisões não unânimes, nos termos do Código de Processo Civil
e deste Regimento, quando compostas por cinco (5) integrantes.
II – julgar:
a) os recursos das decisões dos Juízes de primeiro grau;
b) as exceções de suspeição e impedimento de Juízes;
c) a reclamação prevista no artigo 988, incisos I e II, do Código de Processo Civil, dos seus julga-
dos, a ser distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor penas disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado;
V – exercer outras atividades que lhes forem conferidas em lei ou neste Regimento.

CAPÍTULO IV
DA SEÇÃO CRIMINAL
Art. 20. A Seção Criminal é constituída pelas Turmas, pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras Crimi-
nais Separadas.

DAS TURMAS
Art. 20-A. As Turmas, presididas pelo 2º Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo pre-
sente, serão constituídas pelas Câmaras Criminais integrantes de sua área de especialização e reu-
nir-se-ão com a presença mínima de dois terços de seus membros.
Art. 20-B. São quatro (4) as Turmas Criminais:
I – a Primeira compõe-se da 1ª, 2ª e 3ª Câmaras Criminais;
II – a Segunda compõe-se do 3º e 4º Grupos Criminais;
III – a Terceira compõe-se do 1º e 2º Grupos Criminais nas matérias relativas ao Estatuto do De-
sarmamento e às Competências da 4ª Câmara Criminal;
IV – a Quarta compõe-se de todos os Grupos Criminais nas matérias relativas aos Agravos em
Execução Penal e à matéria processual penal.

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§ 1º A Quarta Turma é limitada, em sua constituição, a vinte e quatro (24) Desembargadores


recrutados dentre os mais antigos de cada órgão fracionário.
§ 2º O 2º Vice-Presidente proferirá voto apenas para efeito de desempate ou quando o côm-
puto do seu voto for passível de formação da maioria absoluta de que trata o artigo 244, caput,
deste Regimento.
§ 3º Quando a Presidência for desempenhada pelo Desembargador mais antigo presente, este
prolatará voto em todos os casos.
Art. 20-C. Às Turmas de Julgamento compete:
I – uniformizar a jurisprudência criminal, observados os artigos 926 e 927, bem como o artigo
978 do Código de Processo Civil, e na forma deste Regimento;
II – julgar:
a) os embargos declaratórios opostos aos seus acórdãos;
b) o incidente de assunção de competência previsto no artigo 947 do Código de Processo Civil,
suscitado nos recursos, nas remessas necessárias ou nos processos de competência originária
no âmbito de sua competência;
c) os recursos das decisões do seu Presidente ou do Relator, nas causas de sua competência;
d) os incidentes suscitados nas causas sujeitas ao seu julgamento;
e) os incidentes de resolução de demandas repetitivas de sua competência, consoante previs-
to nos artigos 976 e seguintes do Código de Processo Civil;
f) a reclamação prevista no artigo 988 do Código de Processo Civil, dos seus julgados, a ser dis-
tribuída ao Relator do processo principal, sempre que possível.
III – impor sanções disciplinares;
IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Secional da Ordem dos Advogados e Procuradoria-Geral do Estado.
Parágrafo único. A Súmula terá por objetivo a interpretação, a validade e a eficácia de normas
determinadas, visará à segurança jurídica e à contenção da multiplicação de processos sobre
questões idênticas.
Seção I
DOS GRUPOS CRIMINAIS
Art. 21. Os 4 (quatro) Grupos Criminais são formados, cada um, por 2 (duas) Câmaras: a 1ª e 2ª
compõem o 1º Grupo; a 3ª e 4ª, o 2º Grupo; a 5ª e 6ª, o 3º Grupo; e a 7ª e 8ª, o 4º Grupo, exigindo-
-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, 7 (sete) julgadores.

OBS.:
Exige-se, para o funcionamento dos Grupos Criminais, a presença de, no mínimo, 5
(cinco) julgadores, incluindo o Presidente, de acordo com o parágrafo único do art. 19
do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02.

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§ 1º As sessões dos Grupos de Câmaras Criminais serão presididas: a) ordinariamente, pelo
Desembargador mais antigo do Grupo; b) na ausência ou impedimento daquele, pelo Desem-
bargador mais antigo presente;

OBS.:
Art. 20 do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02: “As sessões
dos Grupos Criminais serão presididas pelo Desembargador mais antigo do Grupo, subs-
tituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente”.

§ 2º Ocorrendo empate na votação, serão observadas as seguintes regras:


I – na hipótese da letra a, do parágrafo 1º, prevalecerá a decisão mais favorável ao réu (CPP,
arts. 615, § 1º e 664, par. único);
II – na hipótese da letra b, observar-se-á o disposto no inciso II do parágrafo único do art. 15.
Art. 22. Aos Grupos Criminais compete:
I – processar e julgar:
a) os pedidos de revisão criminal;
b) os recursos das decisões de seu Presidente, ou do Presidente do Tribunal, salvo quando seu
conhecimento couber a outro Órgão;
c) os embargos de nulidade e infringentes dos julgados das Câmaras Criminais Separadas;
d) os mandados de segurança contra condutas administrativas e habeas-corpus contra atos das
Câmaras a eles vinculados.
II – julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) os recursos de decisão do Relator, que indeferir, liminarmente, o pedido de revisão criminal
ou de interposição de embargos de nulidade e infringentes;
c) as suspeições e impedimentos, nos casos de sua competência, bem como a suspeição não
reconhecida dos Procuradores de Justiça, com exercício junto às Câmaras Criminais Separadas.
III – aplicar medidas de segurança, em decorrência de decisões proferidas em revisão criminal;
IV – conceder, de ofício, ordem de habeas-corpus nos feitos submetidos ao seu conhecimento;
V – decretar, de ofício, a extinção da punibilidade nos termos do art. 61 do CPP;
VI – resolver as dúvidas de competência entre Câmaras do Tribunal de Alçada e Câmaras do
Tribunal de Justiça, em matéria criminal (prejudicado – Lei nº 11.133/98);
VII – impor penas disciplinares;

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VIII – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério
Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado.
§ 1º O processo e julgamento dos conflitos de jurisdição e competência entre Câmaras do Tri-
bunal de Justiça e o Tribunal Militar do Estado, e os destes com órgãos do Tribunal de Alçada,
são da competência do 1º Grupo Criminal, e os dos mandados de segurança e habeas-corpus
contra atos dos Secretários de Estado, do Chefe de Polícia e do Comandante da Brigada Militar
são do 2º Grupo Criminal.
§ 2º Os embargos infringentes e as revisões criminais serão distribuídos ao Grupo de que faça
parte a Câmara prolatora do acórdão.
§ 3º A escolha do Relator ou Revisor recairá, quando possível, em Juiz que não haja participado
no julgamento anterior.

Seção II
DAS CÂMARAS CRIMINAIS SEPARADAS
Art. 23. As Câmaras Criminais Separadas compõem-se de até 5 (cinco) julgadores, dos quais apenas
3 (três) participam do julgamento. São presididas pelo Desembargador mais antigo e podem fun-
cionar com pelo menos 3 (três) membros.
§ 1º Quando a Câmara for composta de 5 (cinco) integrantes, será também competente para
as matérias do artigo 22, que serão apreciadas com a participação da totalidade dos Desem-
bargadores que a compõem, observado o ‘quorum’ mínimo de 4 (quatro) membros, incluído o
Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste Regimento nos casos de falta de ‘quorum’.
Art. 24. Às Câmaras Criminais Separadas compete:
I – processar e julgar:
a) os pedidos de habeas-corpus sempre que os atos de violência ou coação ilegal forem atri-
buídos a Juízes e membros do Ministério Público de primeira instância, podendo a ordem ser
concedida de ofício nos feitos de sua competência;
b) suspeição argüida contra Juízes de primeira instância;
c) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça nos feitos de sua competência;
d) os conflitos de jurisdição entre Juízes de primeira instância ou entre estes e a autoridade ad-
ministrativa, nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
e) os mandados de segurança contra atos dos Juízes criminais e dos membros do Ministério
Público;
f) os pedidos de correição parcial;
g) os Prefeitos Municipais;
h) os pedidos de desaforamento.
II – julgar:

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a) os recursos de decisão do Tribunal do Júri e dos Juízes de primeira instância;
b) embargos de declaração opostos aos seus acórdãos.
III – ordenar:
a) o exame para verificação da cessação da periculosidade antes de expirado o prazo mínimo
de duração da medida de segurança;
b) o confisco dos instrumentos e produtos do crime.
IV – impor penas disciplinares;
V – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Pú-
blico, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado;
VI – exercer outras atribuições que lhes forem conferidas em lei ou neste Regimento.
Parágrafo único. Compete à Quarta Câmara Criminal, preferencialmente, o processo e julga-
mento dos Prefeitos Municipais, podendo o Relator delegar atribuições referentes a inquirições
e outras diligências (Assento Regimental n° 02/92 – dispõe sobre a competência para julgamen-
to de Prefeitos Municipais).

OBS.:
Art. 12 da Resolução nº 01/98, conforme redação dada pela Resolução nº 01/06: " Art.
12. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua espe-
cialização, assim especificada:
I – Às 1ª, 2ª e 3ª Câmaras:
a) crimes dolosos e culposos contra a pessoa;
b) crimes de entorpecentes (Lei nº 6.368/76);
c) crime da Lei de Armas;
d) crimes de trânsito;
e) crimes contra a honra.
II – À 4ª Câmara:
1 – competência originária para as infrações penais atribuídas a Prefeitos Munici-
pais (Constituição Federal, art. 29, inciso X);
2 – competência recursal para as seguintes infrações:
a) crimes de responsabilidade e funcionais praticados por ex-prefeitos;
b) crimes contra a incolumidade pública (Código Penal – Título VIII);
c) crimes contra a Administração Pública (Código Penal – Título XI);

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d) crimes de parcelamento de solo urbano (Lei nº 6.766/79);


e) crimes contra a ordem tributária (Lei nº 8.137/90);
f) crimes de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/65);
g) crimes contra a economia popular e os definidos no Código de Proteção e Defe-
sa do Consumidor (Leis nº 1.521/51 e n.º 8.078/90);
h) crimes ambientais;
i) crimes contra licitações públicas (Lei nº 8.666/93);
j) crimes contra a fé pública;
l) crimes falimentares;
m) crimes contra a propriedade intelectual.
n) crimes da lei de armas.
III – Às 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Câmaras:
a) crimes contra os costumes (Código Penal – Título VI);
b) crimes contra o patrimônio;
c) as demais infrações penais.

CAPÍTULO V
DAS CÂMARAS ESPECIAIS
Art. 25. As Câmaras Especiais poderão ser criadas por ato regimental do Tribunal Pleno, que disporá
a respeito de sua competência, composição e funcionamento.
Art. 26. Poderão ser constituídas tantas Câmaras Especiais quantas forem necessárias, por delibe-
ração do Órgão Especial.

•• Artigo com redação dada pela Emenda Regimental nº 04/06.

OBS. 1: O Ato nº 04/2006-OE, publicado em 08-06-2006, instalou duas Câmaras Especiais


Cíveis de Direito Privado, a partir de 19-06-2006, atribuindo-lhes as seguintes matérias: “a)
negócios jurídicos bancários; b) contratos de cartão de crédito”.
OBS. 2: O Ato nº 06/2006-OE, publicado em 29-11-2006, resolveu: “Ampliar, a partir de
20-11-2006, a competência das Câmaras Especiais Cíveis de Direito Privado, que passa-
rão a apreciar também os recursos referentes às ações exibitórias de contratos de par-
ticipação financeira celebrados com concessionárias de telefonia, sem que, contudo, in-
cidam as regras relativas à prevenção quanto a outros feitos envolvendo tais contratos”.

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OBS. 3: O Ato nº 01/2007-OE, publicado em 07-02-2007, resolveu: “Cessar, a partir do dia
05-02-2007, a distribuição dos recursos e ações referentes a demandas que envolvam con-
tratos de participação financeira celebrados com concessionárias de telefonia da 5ª e 6ª
Câmaras Cíveis, passando a distribuição para as Câmaras Especiais de Direito Privado”.
OBS. 4: O Ato nº 03/2007-OE, de 09-05-2007, resolveu: “Cessar, a partir do dia 07-05-
2007, a distribuição dos recursos e ações referentes a demandas que envolvam con-
cessionárias de telefonia da 9ª e 10ª Câmaras Cíveis, passando a distribuição para as
Câmaras Especiais de Direito Privado”.
OBS. 5: O Ato nº 08/2006-OE, publicado em 29-11-2006, instalou, a partir de 05-02-
2007, a Câmara Especial Cível de Direito Público, atribuindo a ela as seguintes ma-
térias: “a) na subclasse Previdência Pública: a.1 – Contribuições à Seguridade Social
referentes a servidores ativos e inativos, bem como a pensionistas; a.2 – Integralidade
de Pensão; a.3 – Política de Vencimentos do Estado atinente a pensionistas; b) na sub-
classe Servidor Público: b.1 – Política de Vencimentos do Estado (abrangendo, a títu-
lo exemplificativo, as demandas relativas à Conversão da URV; às Leis nºs 10.395/95,
10.416/95 e 10.420/95, apenas quanto a servidores ativos e inativos; e àquelas em
que se pretende revisão geral anual);
O Ato nº 08/2006-OE ainda determina: “3. Fica afastada a prevenção decorrente do
art. 146, V, RITJRS, quanto aos recursos já julgados. 4. Caberá à Presidência do Tribunal
de Justiça definir, em atenção à possibilidade do serviço, a quantidade de processos a
serem distribuídos à Câmara Especial Cível de Direito Público”.

Art. 27. Comporão as Câmaras Especiais cinco (5) Desembargadores, dos quais apenas três (3) par-
ticiparão do julgamento, sob a presidência do mais antigo.
§ 1º As ações rescisórias, quanto a acórdãos de cada uma das Câmaras, serão julgadas com a
participação da totalidade dos Desembargadores que a compõem, observado o quorum míni-
mo de quatro membros, incluído o Presidente.
§ 2º Aplicam-se os artigos 93 e 94 deste regimento nos casos de falta de quorum.
Art. 28. A composição das secretarias que atenderão as Câmaras Especiais será definida pela Presi-
dência.
Art. 29. O Presidente das Câmaras Especiais fixará o dia de sessões, organizará as pautas de julga-
mento e tomará as demais medidas que se fizerem necessárias.
Art. 30. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 31. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 32. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 33. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 34. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.
Art. 35. Revogado pela Emenda Regimental nº 04/06.

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CAPÍTULO V-A
DA CÂMARA DA FUNÇÃO DELEGADA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Art. 35-A. A Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores compõe-se dos três Vice-Presi-
dentes. É presidida pelo 1º Vice-Presidente.
§ 1º Se a Câmara não puder funcionar por falta de quórum, serão convocados Desembargado-
res do Órgão Especial na ordem de antiguidade.
§ 2º À Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores compete julgar os recursos das
decisões dos Vice-Presidentes proferidas nos recursos extraordinário e especial, nos termos do
Código de Processo Civil, e as reclamações destinadas a dirimir divergência entre acórdão pro-
latado por Turma Recursal Estadual e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consoli-
dada em incidente de assunção de competência e de resolução de demandas repetitivas, em
julgamento de recurso especial repetitivo e em enunciados das Súmulas do Superior Tribunal
de Justiça, bem como para garantir a observância de precedentes.

CAPÍTULO VI
DO PLANTÃO JURISDICIONAL
Art. 36. O Tribunal de Justiça exerce sua jurisdição em regime de plantão nos sábados, domingos e
feriados nos casos de impedimento temporário e excepcional das atividades do Tribunal e, diaria-
mente a partir de uma hora antes do encerramento do expediente.
Art. 37. Serão distribuídos ao plantão jurisdicional todos os feitos de tutela de urgência, criminais
ou cíveis, de direito privado ou de direito público, que, sob pena de prejuízos graves ou de difícil
reparação, tiverem de ser apreciados, inadiavelmente, no expediente excepcional.
Parágrafo único. Verificada pelo magistrado plantonista a ausência de prejuízo e do caráter de
urgência, remeterá os autos para distribuição normal.
Art. 38. Participarão do plantão três (3) magistrados, sendo um da Seção de Direito Público, um da
Seção de Direito Privado e um da Seção de Direito Criminal, podendo, ainda, por necessidade do
serviço, ser designados mais magistrados, mediante ato do Presidente do Tribunal.
§ 1º O sistema será organizado em escala quadrissemanal, seguindo a ordem numérica das Câ-
maras, e dentro destas, cada magistrado ficará encarregado por plantão semanal, consoante a
ordem de antigüidade ou a que for estabelecida entre os membros da Câmara.
§ 2º O magistrado escalado poderá ser substituído, preferencialmente, pelo que se lhe seguir
em antigüidade na Câmara, ou, na impossibilidade, na Seção a que pertença e que aceite o
encargo, mediante oportuna compensação, com comunicação ao Presidente do Tribunal, com
quarenta e oito (48) horas de antecedência, ressalvados casos de força maior.
§ 3º No caso de impedimento ou suspeição do magistrado escalado, providenciará este o enca-
minhamento do feito a qualquer magistrado da respectiva Câmara ou, na impossibilidade, da
Seção de que faça parte, em condições de exercer eventualmente a jurisdição.
Art. 39. A jurisdição em plantão exaure-se na apreciação sobre a tutela de urgência no respectivo
horário, não vinculando o magistrado para os demais atos processuais.

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§ 1º A distribuição, após despacho ou decisão do plantonista, será feita no primeiro dia útil
subseqüente.
§ 2º Os atos jurisdicionais que tiverem sido proferidos deverão ser cadastrados pelo Secretário
da Câmara a quem couber o feito por distribuição, bem como verificada a necessidade de ou-
tros atos.
Art. 40. As funções administrativas e de documentação processual serão exercidas pelo Secretário
ou Assessor do magistrado plantonista.
§ 1º Os Secretários de Câmara comunicarão à Secretaria da Presidência, às segundas-feiras, os
nomes e os endereços do magistrado e do funcionário que atenderão ao plantão.
§ 2º Todas as quartas-feiras a Secretaria da Presidência providenciará na afixação da escala do
plantão no lugar apropriado.
Art. 41. Revogado pela Emenda Regimental nº 02/05.

CAPÍTULO VII
DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL
Art. 42. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além da atribuição de representar o Poder Judiciário,
de exercer a suprema inspeção da atividade de seus pares, de supervisionar todos os serviços do
segundo grau, de desempenhar outras atribuições que lhes sejam conferidas em lei e neste Regi-
mento, compete:
I – representar o Tribunal de Justiça;
II – presidir:
a) as sessões do Tribunal Pleno;
b) as sessões do Conselho da Magistratura.
III – administrar o Palácio da Justiça;
IV – convocar as sessões extraordinárias do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura;
V – designar:
a) o Desembargador que deverá substituir membro efetivo do Órgão Especial nos casos de fé-
rias, licenças e outros afastamentos, nos termos da lei e deste Regimento;
b) os Juízes de Direito indicados para exercer as funções de Juízes-Corregedores;
c) ouvido o Conselho da Magistratura, os Pretores como auxiliares de Varas ou comarcas de
qualquer entrância;
d) substituto especial aos Juízes de Direito quando se verificar falta ou impedimento de substi-
tuto da escala;
VI – conceder:

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a) férias e licenças aos Desembargadores, Juízes de Direito e Pretores;


b) vênia para casamento nos casos previstos no art. 183, inc. XVI, do Código Civil;
c) ajuda de custo aos Juízes nomeados, promovidos ou removidos compulsoriamente;
d) prorrogação de prazo para os Juízes assumirem seus cargos em casos de remoção, nomeação
ou promoção;
e) licença aos funcionários da Secretaria e, quando superiores a trinta dias, aos servidores da
Justiça de primeiro grau.
VII – organizar:
a) a tabela dos dias em que não haverá expediente forense;
b) anualmente, a lista de antigüidade dos magistrados por ordem decrescente na entrância e
na carreira;
c) a escala de férias anuais dos Juízes de Direito e Pretores, ouvido o Corregedor-Geral da Justi-
ça;
d) lista tríplice para nomeação de Juiz de Paz e suplentes.
VIII – impor:
a) a pena de suspensão prevista no art. 642 do CPP;
b) multas e penas disciplinares.
IX – expedir:
a) ordens de pagamento;
b) ordem avocatória do feito nos termos do art. 642 do CPP;
c) as ordens que não dependerem de acórdão ou não forem da privativa competência de ou-
tros Desembargadores.
X – conhecer das reclamações referentes a custas relativas a atos praticados por servidores do
Tribunal;
XI – dar posse aos Desembargadores, Juízes de Direito e Pretores;
XII – fazer publicar as decisões do Tribunal;
XIII – requisitar passagens e transporte para os membros do Judiciário e servidores do Tribunal
de Justiça, quando em objeto de serviço;
XIV – promover, a requerimento ou de ofício, processo para verificação de idade limite ou de
invalidez de magistrado e servidor;
XV – elaborar, anualmente, com a colaboração dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral, a
proposta orçamentária do Poder Judiciário e as leis financeiras especiais, atendido o que dispu-
ser este Regimento;
XVI – abrir concurso para o provimento de vagas nos Serviços Auxiliares deste Tribunal;

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XVII – apreciar os expedientes relativos aos servidores da Justiça de primeira instância e dos
Serviços Auxiliares do Tribunal, inclusive os relativos às remoções, permutas, transferências e
readaptações dos servidores;
XVIII – exercer a direção superior da administração do Poder Judiciário e expedir os atos de
provimento e vacância dos cargos da magistratura e dos Serviços Auxiliares da Justiça e outros
atos da vida funcional dos Juízes e servidores;
XIX – proceder à escolha de Juiz para promoção por merecimento, quando inocorrente a hipó-
tese de promoção obrigatória;
XX – proceder correição do Tribunal de Justiça, inclusive com relação à atividade jurisdicional;
XXI – fazer publicar os dados estatísticos sobre a atividade jurisdicional do Tribunal;
XXII – propor ao Tribunal Pleno:
a) abertura de concurso para ingresso na judicatura;
b) a reestruturação dos Serviços Auxiliares;
c) a criação e extinção de órgãos de assessoramento da presidência.
XXIII – apresentar ao Tribunal Pleno na primeira reunião de fevereiro, o relatório dos trabalhos
do ano anterior;
XXIV – atestar a efetividade dos Desembargadores, abonar-lhes as faltas ou levá-las ao conhe-
cimento do Tribunal Pleno;
XXV – delegar, quando conveniente, atribuições aos servidores do Tribunal;
XXVI – votar, no Tribunal Pleno, em matéria administrativa e nas questões de inconstitucionali-
dade, tendo voto de desempate nos outros julgamentos;
XXVII – despachar petição de recurso interposto de decisão originária do Conselho da Magis-
tratura para o Tribunal Pleno;
XXVIII – julgar o recurso da decisão que incluir o jurado na lista geral ou dela o excluir;
XXIX – executar:
a) as decisões do Conselho da Magistratura, quando não competir a outra autoridade;
b) as sentenças de Tribunais estrangeiros.
XXX – encaminhar ao Juiz competente para cumprimento as cartas rogatórias;
XXXI – suspender as medidas liminares e a execução das sentenças dos Juízes de primeiro grau,
nos casos previstos em lei;
XXXII – suspender a execução de liminar concedida pelos Juízes de primeiro grau em ação civil
pública;
XXXIII – justificar as faltas dos Juízes de Direito e Pretores e do Diretor-Geral da Secretaria do
Tribunal;

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XXXIV – nomear o Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal e os titulares dos demais cargos de


confiança e dar-lhes posse;
XXXV – dar posse aos servidores do Quadro dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça;
XXXVI – expedir atos administrativos relativamente aos magistrados, Juízes temporários e ser-
vidores da Justiça, em exercício ou inativos, bem como os relativos ao Quadro de Pessoal Auxi-
liar da Vara do Juizado da Infância e da Juventude da Capital;
XXXVII – delegar aos Vice-Presidentes, de acordo com estes, o desempenho de atribuições ad-
ministrativas;
XXXVIII – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas, inclusive, durante as férias cole-
tivas, àquelas que competirem aos Vice-Presidentes;
XXXIX – decidir, durante as férias coletivas, os pedidos de liminar em ações e recursos que não
sejam da competência das Câmaras Especiais, podendo determinar a liberdade provisória ou
sustação de ordem de prisão e demais medidas que reclamem urgência;
XL – apreciar medidas urgentes e pedidos de desistência durante o período de férias coletivas,
nos feitos que não sejam da competência das Câmaras Especiais;
XLI – apreciar os pedidos de aposentadoria e exonerações dos Juízes;
XLII – requisitar a intervenção nos Municípios;
XLIII – receber e dar encaminhamento aos incidentes de resolução de demandas repetitivas no
âmbito de sua competência;
XLIV – receber e dar encaminhamento à reclamação prevista no artigo 988 e seguintes do Códi-
go de Processo Civil no âmbito de sua competência.

CAPÍTULO VIII
DAS 1ª E 2ª VICE-PRESIDÊNCIAS DO TRIBUNAL
Art. 43. Juntamente com o Presidente, e logo após a eleição deste, serão eleitos, pelo mesmo pro-
cesso e prazo, os Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça, vedada a reeleição.
Parágrafo único. A posse dos Vice-Presidentes será na mesma sessão em que for empossado o
Presidente.
Art. 44. Ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o Presidente nas faltas e impedimentos e suce-
der-lhe no caso de vaga, de exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei e neste Regi-
mento, compete:
I – dirigir as Secretarias dos Grupos e Turmas, fazendo as necessárias indicações;
II – supervisionar a distribuição dos processos no Tribunal;
III – processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e quando se
tratar de recurso extraordinário ou especial;

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IV – julgar a renúncia e a deserção dos recursos interpostos para os Tribunais Superiores, exce-
to recurso ordinário;
V – relatar:
a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e de atribuição
entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência do Tribunal Pleno;
b) os processos de suspeição de Desembargador.
VI – homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste na
Secretaria;
VII – prestar informações em matéria jurisdicional solicitadas pelos Tribunais Superiores, se o
pedido se referir a processo que esteja, a qualquer título, no Tribunal. Será ouvido a respeito o
Relator, e sua informação acompanhará a do Vice-Presidente (prejudicado – Resolução 01/98);
VIII – despachar:
a) as petições de recursos extraordinários e especial, decidindo sobre sua admissibilidade;
b) os atos administrativos referentes ao Presidente;
IX – colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal;
X – presidir o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos;
XI – coordenar o Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (NURER);
XII – selecionar dois ou mais recursos representativos da controvérsia, em matéria cível de Di-
reito Público, a serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de
Justiça, para fins de afetação.

OBS. 1: Art. 13 da Resolução nº 01/98: “Ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o


Presidente nas faltas e impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, de exercer outras
atribuições que lhe sejam conferidas em Lei e no Regimento Interno, compete:
I – integrar o Conselho da Magistratura;
II – na hipótese prevista no inciso III do parágrafo único do art. 15 do Regimento
Interno do Tribunal, presidir os Grupos da Seção Cível de Direito Público, proferin-
do voto de desempate;
III – supervisionar a distribuição dos feitos no Tribunal de Justiça;
IV – dirigir as Secretarias dos Grupos da Seção Cível de Direito Público, fazendo as
necessárias indicações;
V – processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e
quando se tratar de recurso extraordinário ou especial, no âmbito de sua compe-
tência;

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VI – decidir sobre:
a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial em matéria de Direito
Público e seus incidentes;
b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na impossibilidade
dos seus integrantes.
VII – relatar:
a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e de
atribuição entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência
do Tribunal Pleno;
b) os processos de suspeição de Desembargador.
VIII – homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a
entrada deste na respectiva Secretaria;
IX – prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria juris-
dicional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Cível de
Direito Público, podendo ouvir a respeito o Relator, caso em que essa informação
acompanhará a do Vice-Presidente;
X – decidir os incidentes suscitados nos feitos da Seção de Direito Público, antes da
distribuição ou após a publicação do acórdão;
XI – despachar os atos administrativos referentes ao Presidente;
XII – colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal
de Justiça.”

Art. 45. Ao 2º Vice-Presidente, além de substituir o 1º Vice-Presidente em suas faltas e impedimen-


tos e suceder-lhe nos casos de vaga, de exercer outras atribuições que lhe sejam deferidas em lei e
neste Regimento, compete:
I – dirigir a Secretaria das Comissões e dos Grupos Criminais, fazendo as indicações necessárias;
II – presidir a Comissão de Concurso para cargos da judicatura;
III – presidir a Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Le-
gislativos;
IV – presidir o Conselho de Recursos Administrativos (inciso
V – nos limites de delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, expedir atos administrativos
relativamente aos Juízes temporários e servidores da Justiça de primeiro grau, em exercício ou
inativos;
VI – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na representação e administração do
Poder Judiciário;

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VII – selecionar dois ou mais recursos representativos da controvérsia, em matéria criminal, a
serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, para fins
de afetação.

OBS.1: Art. 14 da da Resolução nº 01/98: “Ao 2º Vice-Presidente, além de substituir o 1º


Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-lhe nos casos de vaga, de exercer
outras atribuições que lhe sejam conferidas em Lei e no Regimento Interno, compete:
I – integrar o Conselho da Magistratura;
II – presidir:
a) os Grupos Criminais; (OBS.: Alínea “a” prejudicada pelo art. 20 do COJE, Lei nº
7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02: “As sessões dos Grupos Crimi-
nais serão presididas pelo Desembargador mais antigo do Grupo, substituído, em
suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente”.)
b) Comissão de Concurso para os cargos da judicatura;
c) a Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e
Legislativos;
d) a Comissão de Promoções;
e) o Conselho de Recursos Administrativos – CORAD.
III – dirigir as Secretarias dos Grupos Criminais e das Comissões, fazendo as indica-
ções necessárias;
IV – nos limites da delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, expedir atos
administrativos relativamente aos Juízes temporários e servidores da Justiça de 1º
grau, em exercício ou inativos;
V – decidir sobre:
a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial, em matéria criminal e
seus incidentes;
b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na impossibilidade
dos seus integrantes.
VI – prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdi-
cional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Criminal,
podendo ouvir a respeito o Relator, caso em que essa informação acompanhará a
do Vice-Presidente;
VII – decidir os incidentes suscitados nos feitos da Seção Criminal, antes da distri-
buição ou após a publicação do acórdão;
VIII – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na representação e admi-
nistração do Poder Judiciário.

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Art. 45-A. Ao 3º Vice-Presidente, além de substituir o 2º Vice-Presidente em suas faltas e impedi-


mentos e suceder-lhe no caso de vaga, compete:
I – na hipótese prevista no inciso III do parágrafo único do art. 15 do Regimento Interno do Tri-
bunal, presidir os Grupos da Seção Cível de Direito Privado, proferindo voto de desempate;
II – dirigir as Secretarias dos Grupos da Seção Cível de Direito Privado, fazendo as necessárias
indicações;
III – processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e quando se
tratar de recurso extraordinário ou especial, no âmbito de sua competência;
IV – homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste
nas Secretarias que dirigir;
V – decidir sobre:
a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial, relativos à matéria cível de Direito
Privado e seus incidentes;
b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na impossibilidade dos seus in-
tegrantes.
VI – prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdicional, se o
pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Cível de Direito Privado, podendo
ouvir o Relator, caso em que essa informação acompanhará a do Vice-Presidente;
VII – decidir incidentes suscitados nos feitos da Seção Cível de Direito Privado, antes da distri-
buição ou após a publicação do acórdão;
VIII – integrar o Conselho da Magistratura;
IX – selecionar dois ou mais recursos representativos da controvérsia, em matéria cível de Di-
reito Privado, a serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de
Justiça, para fins de afetação.

OBS.: Art. 36 do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº 11.848/02: “O 3º
Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído por qualquer dos outros
Vice-Presidentes”.

CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
Art. 46. O Conselho da Magistratura, órgão maior de inspeção e disciplina na primeira instância e
de planejamento da organização e da administração judiciárias em primeira e segunda instâncias,
compõe-se dos seguintes membros:

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a) Presidente do Tribunal de Justiça, que o presidirá;
b) Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça;
c) Corregedor-Geral da Justiça;
d) dois Desembargadores eleitos.
Parágrafo único. O Presidente terá voto de qualidade.
Art. 47. Ao Conselho da Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regimento,
compete:
I – apreciar, após parecer da respectiva Comissão do Tribunal, as propostas relativas ao plane-
jamento:
a) da organização judiciária;
b) dos serviços administrativos do Tribunal de Justiça;
c) dos serviços forenses de primeira instância;
d) da política de pessoal e respectiva remuneração;
e) do sistema de custas.
II – apreciar:
a) as indicações de Juízes-Corregedores;
b) os pedidos de remoção ou permuta de Juízes de Direito e Pretores;
c) em segredo de justiça, os motivos de suspeição por natureza íntima declarado pelos Desem-
bargadores e Juízes.
III – remeter ao Órgão Especial a relação de Juízes para inclusão em lista para promoção por
merecimento e a indicação dos Juízes considerados não aptos para promoção por antigüidade;
IV – propor ao Tribunal Pleno:
a) a demissão, a perda do cargo, a remoção à aposentadoria e a disponibilidade compulsória
dos Juízes;
b) a suspensão preventiva de Juízes.
V – determinar:
a) correições extraordinárias, gerais ou parciais;
b) sindicâncias e instauração de processos administrativos, inclusive nos casos previstos no arti-
go 235 do Código de Processo Civil;
c) quando for o caso, não seja empossada pessoa legalmente nomeada para cargo ou função de
justiça.
VI – decidir:

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a) sobre especialização de Varas privativas, em razão do valor da causa, do tipo de procedimen-


to ou matéria;
b) sobre a modificação, em caso de manifesta necessidade dos serviços forenses, da ordem de
prioridades no provimento, por promoção, de Varas de entrância inicial e intermediária;
c) sobre a prorrogação, observado o limite legal máximo, dos prazos de validade de concursos
para o provimento de cargos nos Serviços Auxiliares da Justiça de primeiro e segundo graus.
VII – elaborar:
a) o seu Regimento Interno, que será submetido à discussão e aprovação pelo Tribunal Pleno;
b) o Regimento de Correições.
VIII – aprovar o Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça;
IX – decidir sobre os pedidos de Juízes para residirem fora da comarca;
X – julgar os recursos:
a) das decisões de seu Presidente;
b) das decisões administrativas do Presidente ou Vice-Presidentes, relativas aos Juízes, ao pes-
soal da Secretaria e aos servidores de primeiro grau;
c) das decisões originárias do Corregedor-Geral da Justiça, inclusive em matéria disciplinar.
XI – exercer quaisquer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei, Regimento ou regu-
lamento.

CAPÍTULO X
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Art. 48. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação administrati-
va, com jurisdição em todo o Estado, será presidida por um Desembargador, com o título de Corre-
gedor-Geral da Justiça, que será substituído e auxiliado por outro Desembargador, com o título de
Vice-Corregedor-Geral da Justiça, auxiliados por Juízes-Corregedores.

OBS.: * Art. 1º da Lei nº 11.848/02: “Ficam extintas, na estrutura organizacional do


Tribunal de Justiça, as funções de 4º Vice-Presidente e de Vice-Corregedor-Geral da
Justiça”.
* Art. 40, caput e § 1º, do COJE, Lei nº 7.356/80, com redação dada pela Lei nº
11.848/02:
“Art. 40. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação
administrativa, com jurisdição em todo o Estado, será presidida por um Desembarga-
dor, com o título de Corregedor-Geral da Justiça, auxiliado por Juízes-Corregedores.
“§ 1º O Corregedor-Geral, eleito pelo prazo previsto para o mandato do Presidente (art.
30), ficará afastado de suas funções ordinárias, salvo como vogal perante o Tribunal Pleno”.

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Art. 49. O Corregedor-Geral da Justiça será substituído, em suas férias, licenças e impedimentos,
pelo 2º Vice-Presidente, e auxiliado por Juízes-Corregedores, que, por delegação, exercerão suas
atribuições relativamente aos Juízes em exercício na primeira instância e servidores da Justiça.
§ 1º Os Juízes-Corregedores serão obrigatoriamente Juízes de Direito de entrância final e desig-
nados pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Conselho da Magistratura, por proposta do Corre-
gedor-Geral.
§ 2º A designação dos Juízes-Corregedores será por tempo indeterminado, mas considerar-se-á
finda com o término do mandato do Corregedor-Geral, e, em qualquer caso, não poderão ser-
vir por mais de quatro (4) anos.
§ 3º Os Juízes-Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas, se forem titula-
res, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na primeira instân-
cia.
§ 4º Os Juízes-Corregedores, findo o mandato do Corregedor-Geral, ou em razão de dispensa
ou do término do período de quatro (4) anos, terão preferência na classificação nas Varas da
comarca da capital e, enquanto não se classificarem, atuarão como Juízes de Direito Substitutos
de entrância final.
Art. 50. Ao Corregedor-Geral, além da incumbência de correção permanente dos serviços judici-
ários de primeira instância, zelando pelo bom funcionamento e aperfeiçoamento da Justiça, das
atribuições referidas em lei e neste Regimento, compete:
I – elaborar o Regimento Interno da Corregedoria e modificá-lo, em ambos os casos, com apro-
vação do Conselho da Magistratura;
II – realizar correição geral ordinária sem prejuízo das extraordinárias, que entenda fazer, ou
haja de realizar por determinação do Conselho da Magistratura em, no mínimo, metade das
Varas da entrância final, por ano;
III – indicar ao Presidente os Juízes de Direito de entrância final para os cargos de Juízes-Corre-
gedores;
IV – organizar os serviços internos da Corregedoria, inclusive a discriminação de atribuições aos
Juízes-Corregedores e aos Assistentes Superiores de Correição;
V – determinar, anualmente, a realização de correições gerais em, no mínimo, metade das co-
marcas do interior do Estado;
VI – apreciar os relatórios dos Juízes de Direito e Pretores;
VII – expedir normas referentes aos estágios dos Juízes de Direito;
VIII – conhecer das representações e reclamações relativas ao serviço judiciário, determinando
ou promovendo as diligências que se fizerem necessárias ou encaminhando-as ao Procurador-
-Geral da Justiça, Procurador-Geral do Estado e ao Presidente da Ordem dos Advogados do
Brasil, quando for o caso;
IX – requisitar, em objeto de serviço, passagens, leito e transporte;
X – autorizar os Juízes, em objeto de serviço, a requisitarem passagens em aeronave e a contra-
tarem transporte em automóvel;

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XI – propor a designação de Pretores para servirem em Varas ou comarcas;


XII – estabelecer planos de trabalho e de atribuição de competência para os Pretores;
XIII – determinar a realização de sindicância ou de processo administrativo, decidindo os que
forem de sua competência e determinando as medidas necessárias ao cumprimento da deci-
são;
XIV – aplicar penas disciplinares e, quando for o caso, julgar os recursos das que forem impos-
tas pelos Juízes;
XV – remeter ao órgão competente do Ministério Público, para os devidos fins, cópias de peças
dos processos administrativos, quando houver elementos indicativos da ocorrência de crime
cometido por servidor;
XVI – julgar os recursos das decisões dos Juizes referentes a reclamações sobre cobrança de
custas e emolumentos;
XVII – opinar, no que couber, sobre pedidos de remoção, permuta, férias e licenças dos Juízes
de Direito e Pretores;
XVIII – elaborar o programa das matérias para os concursos destinados ao provimento dos car-
gos de servidores da Justiça de 1º grau, bem como dos serviços notariais e registrais;
XIX – organizar a tabela de substituição dos Juízes de Direito;
XX – baixar provimentos:
a) sobre as atribuições dos servidores, quando não definidas em lei ou regulamento;
b) estabelecendo a classificação dos feitos para fins de distribuição na primeira instância;
c) relativos aos livros necessários ao expediente forense e aos serviços judiciários em geral, or-
ganizando os modelos, quando não estabelecidos em lei;
d) relativamente à subscrição de atos por auxiliares de quaisquer ofícios.
XXI – autorizar o uso de livros de folhas soltas;
XXII – dirimir divergências entre Juízes, relativas ao regime de exceção;
XXIII – opinar sobre a desanexação ou aglutinação dos Ofícios do Foro Judicial, bem como dos
serviços notariais e registrais;
XXIV – decidir sobre os serviços de plantão nos Foros e atribuição dos respectivos Juízes;
XXV – opinar sobre pedidos de remoção, permuta, transferência e readaptação dos servidores
da Justiça de 1º grau;
XXVI – designar, nas comarcas servidas por Central de Mandados, ouvido o Juiz de Direito Di-
retor do Foro, Oficiais de Justiça para atuarem exclusivamente em determinadas Varas e/ou
excluir determinadas Varas do sistema centralizado, atendidas as necessidades do serviço fo-
rense;
XXVII – relatar no Órgão Especial os casos de promoções de Juízes;

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XXVIII – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em lei ou Regimento.

CAPÍTULO XI
DAS COMISSÕES
Seção I
PARTE GERAL
Art. 51. As Comissões Permanentes são as seguintes:
a) de Concurso;
b) de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos;
c) de Biblioteca e de Jurisprudência;
Parágrafo único. No mês de dezembro, cada Comissão apresentará ao Presidente do Tribunal o
relatório de seus trabalhos para apreciação pelo Órgão Especial e inserção, no conveniente, no
relatório anual dos trabalhos do Tribunal.
Art. 52. O Tribunal poderá constituir outras Comissões ou outros órgãos que se fizerem necessários
para o estudo de matéria especificamente indicada, marcando prazo, que poderá ser prorrogado,
para a apresentação de estudo ou parecer.
Parágrafo único. Quando necessário, o Tribunal Pleno poderá autorizar o afastamento de suas
funções normais aos Desembargadores integrantes de Comissões.
Art. 53. Um dos membros das Comissões ou de outros órgãos do Tribunal deverá ser integrante do
Órgão Especial, sendo os demais escolhidos, preferencialmente, entre os não componentes daque-
le órgão.
Art. 54. Os pareceres das Comissões serão sempre por escrito e, quando não unânimes, fica facul-
tado ao vencido explicitar seu voto.
Parágrafo único. Quando não houver prazo especialmente assinado, as Comissões deverão emitir
seus pareceres em quinze (15) dias, deles enviando cópia aos integrantes do Órgão Especial.

Seção II
DA COMISSÃO DE CONCURSO
Art. 55. A Comissão de Concurso para o provimento de cargos de Juiz de Direito será presidida pelo
2º Vice-Presidente como membro nato e composta de mais cinco (5) Desembargadores, além do
representante da Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. No período de aplicação e correção de provas, os membros da Comissão fica-
rão afastados da judicância.

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Seção III
DA COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA,
REGIMENTO, ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS E LEGISLATIVOS
Art. 56. A Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos
será composta, como membros natos, do 2º Vice-Presidente do Tribunal, que a presidirá, do Corre-
gedor-Geral da Justiça e de mais cinco (5) Desembargadores, competindo-lhe:
a) opinar sobre todos os assuntos relativos à organização judiciária e aos serviços auxiliares da
Justiça de primeiro e segundo graus;
b) propor alterações de ordem legislativa ou de atos normativos do próprio Poder Judiciário;
c) realizar o controle e o acompanhamento de projetos encaminhados à Assembléia Legislativa;
d) emitir parecer sobre propostas de alteração do Regimento Interno, dos Assentos e Resolu-
ções do Tribunal.

Seção IV
DA COMISSÃO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA
Art. 57. A Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência será composta por 5 (cinco) Desembargado-
res, além do 3º Vice-Presidente, que a presidirá, a ela incumbindo:
a) participar na elaboração do orçamento da Biblioteca do Tribunal de Justiça;
b) acompanhar os procedimentos licitatórios para compra de livros, garantindo sua celeridade;
c) definir critérios para disponibilização de acórdãos na Internet;
d) decidir sobre a configuração do site de divulgação de jurisprudência;
e) promover estudos para o constante aperfeiçoamento e atualização dos serviços de divulga-
ção da jurisprudência na Internet;
f) supervisionar a edição e a circulação da “Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça”;
g) orientar e inspecionar os serviços do Departamento de Jurisprudência e Biblioteca, sugerin-
do as providências para seu funcionamento satisfatório;
h) elaborar a listagem das obras a serem adquiridas para o acervo da Biblioteca;
i) opinar sobre aquisições e permutas de obras;
j) regulamentar o empréstimo de obras na Biblioteca;
l) manter na Biblioteca serviço de documentação que sirva de subsídio à história do Tribunal;
m) supervisionar a confecção do “Manual de Linguagem Jurídica”;
n) dirigir a organização do banco de dados da jurisprudência;
o) garantir o acesso da Biblioteca a bancos de dados do Brasil e do exterior de textos de livros,
periódicos e acórdãos;

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p) zelar pela facilitação e rapidez do acesso aos magistrados da jurisprudência do Tribunal de
Justiça e do material disponível na Biblioteca;
q) promover cursos para difundir técnicas de elaboração de ementas a fim de manter a unifor-
midade da sua elaboração, facilitando a consulta à jurisprudência do Tribunal de Justiça;
r) promover, se necessário, cursos e treinamento de pessoal;
s) propor regramento acerca da certificação digital de acórdãos;
t) deliberar sobre pedidos de produção (diagramação e ou impressão) de obras a serem produ-
zidas pelo Departamento de Artes Gráficas.

Seção VI
DA COMISSÃO DE SEGURANÇA
Art. 57-B. A Comissão de Segurança será constituída pelo 2º Vice-Presidente, que a presidirá; por
dois (2) Desembargadores; por dois (2) Juízes de 1º Grau, preferencialmente com atuação em vara
criminal; por um (1) representante da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul – Ajuris; por um
(1) integrante do Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário – NIJ; e por um (1) membro da Equipe
de Segurança, competindo-lhe:
a) elaborar o plano de proteção e assistência de magistrados em situação de risco;
b) conhecer e decidir pedidos de proteção especial formulados por magistrados;
c) apresentar ao Órgão Especial do Tribunal projeto de lei dispondo sobre a criação de fundo
estadual de segurança dos magistrados, previsto nos artigos 7º e 8º da Resolução nº 104 do
Conselho Nacional de Justiça;
d) articular com os órgãos policiais o estabelecimento de plantão de polícia para atender os
casos de urgência envolvendo a segurança dos magistrados e seus familiares, bem como de
escolta de magistrados com alto risco quanto à sua segurança;
e) firmar entendimentos com órgãos policiais para que estes comuniquem imediatamente ao
Tribunal sobre qualquer evento criminal envolvendo magistrado, ainda que na qualidade de
mero suspeito de autor de crime;
f) elaborar ato normativo que regulamente o ingresso e a circulação de pessoas, veículos e ob-
jetos no âmbito dos prédios dos órgãos jurisdicionais objetivando a preservação e a integridade
dos magistrados, servidores, partes, promotores de justiça, advogados, procuradores e defen-
sores, bem como de suas instalações e bens patrimoniais;
g) propor aquisição de sistemas de segurança que visem à segurança patrimonial e à integri-
dade física de todos aqueles que adentrem e permaneçam no interior dos prédios do Poder
Judiciário do Rio Grande do Sul.

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CAPÍTULO XII
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DO TRIBUNAL
Art. 58. Integram os Serviços Auxiliares as Secretarias do Tribunal, da Presidência, das Vice-Presi-
dências, do Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da Justiça, das Comissões, do Núcleo
Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e dos órgãos jurisdicionais, cujos
regulamentos, aprovados pelo Órgão Especial, se considerarão parte integrante deste Regimento.
Parágrafo único. Os regulamentos disporão sobre a estrutura, as atribuições e o funcionamen-
to dos Serviços Auxiliares.
Art. 59. O Diretor-Geral chefiará a Secretaria do Tribunal e as demais Secretarias ficarão sob a che-
fia do respectivo Secretário.
Parágrafo único. O Diretor-Geral e os Secretários da Presidência, das Vice-Presidências, do
Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da Justiça, das Comissões, do Núcleo Perma-
nente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e dos órgãos jurisdicionais do Tribunal
deverão ser bacharéis em Direito.
Art. 60. As Secretarias das Câmaras Separadas são subordinadas diretamente aos Desembargado-
res que as compõem. Serão constituídas do Secretário da Câmara, dos Secretários dos Desembar-
gadores, dos Oficiais Superiores Judiciários e outros funcionários que sejam necessários.
§ 1º Os cargos de Secretários de Desembargadores serão providos por bacharéis em Direito ou
estudantes que tenham completado o sexto semestre do curso, mediante indicação do Desem-
bargador a cujo mando ficam sujeitos.
§ 2º O cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau,
dos Desembargadores que compõem o órgão julgador não pode ser indicado para o cargo de
Secretário da Câmara do órgão julgador respectivo.
§ 3º O afastamento definitivo do Desembargador da Câmara Separada da qual foi membro efe-
tivo importa, automaticamente, no desligamento do respectivo Secretário, salvo o caso de re-
moção de uma Câmara para outra, hipótese em que o Secretário o acompanhará.
Art. 61. Poderá o Regulamento da Secretaria do Tribunal, visando a centralizar os assentamentos
funcionais e outros do interesse da justiça, instituir órgãos especializados, que adotarão sistemas e
técnicas adequadas a suprir as necessidades do Tribunal e seus órgãos.

CAPÍTULO XIII
DO CENTRO DE ESTUDOS
Art. 61-A. O Centro de Estudos tem por objetivo o aprimoramento e a difusão cultural de todos os
Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e competências da Corte.
§ 1º O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um (1) Coorde-
nador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das áreas de Direito
Público, Privado, Família e Criminal.
§ 2º Mediante Resolução do Órgão Especial serão regradas a organização, direção e funciona-
mento do Centro de Estudos.

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OBS.: Resolução nº 03/98, de 12.11.98, que cria o Centro de Estudos do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul:
“Art. 1º O Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é o órgão
constituído por todos os seus Desembargadores, nos termos do art. 3º, primeira parte,
do Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
“Art. 2º O Centro de Estudos tem por objetivo realizar estudos, seminários, painéis, en-
contros, palestras e pesquisas visando o aprimoramento e a difusão cultural de todos
os Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e compe-
tência da Corte.
“Art. 3º O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um
(1) Coordenador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das
áreas de Direito Público, Privado, Família e Criminal.
“Parágrafo único. O Coordenador designará o Secretário-Executivo dentre os Ad-
juntos.
“Art. 4º O mandato dos membros do Órgão Executivo é pelo prazo de dois (2) anos,
permitida uma reeleição.
“Art. 5º Compete ao Coordenador:
I – representar o Centro de Estudos e delegar atribuições;
II – convocar, dirigir e supervisionar o Centro de Estudos;
III – encaminhar e submeter ao Órgão Especial do Tribunal, trinta (30) dias após o
término de seu mandato, o relatório das atividades do Centro de Estudos e respec-
tiva prestação de contas.
“Art. 6º Compete aos Coordenadores Adjuntos:
I – substituir ou suceder o Coordenador nos impedimentos e vacância;
II – participar das reuniões e colaborar com as atividades do Centro de Estudos.
“Art. 7º Compete ao Secretário-Executivo:
I – exercer todas as atividades inerentes à Secretaria;
II – proceder, com apoio administrativo, aos atos de divulgação sobre todas as ati-
vidades do Centro de Estudos.
“Art. 8º A Presidência do Tribunal de Justiça prestará apoio no pertinente aos recursos
humanos e materiais para funcionamento do Centro de Estudos.
“Art. 9º A primeira eleição dos membros do Órgão Executivo será realizada mediante
convocação da Presidência do Tribunal de Justiça”.

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PARTE II

TÍTULO I
Da Ordem Dos Serviços No Tribunal

CAPÍTULO I
DO REGISTRO
Art. 132. Os processos terão o registro de recebimento no dia da entrada no Departamento Proces-
sual, através de seus serviços cível e criminal.
Art. 133. Os processos, antes da distribuição, serão revisados quanto ao número de folhas, vincula-
ções, impedimentos e irregularidades anotadas, que mereçam correção.
Art. 134. Os feitos serão numerados segundo o processamento de dados, sendo que o incidente de
inconstitucionalidade, a restauração de autos, a dúvida de competência, o agravo regimental, a uni-
formização de jurisprudência, a impugnação ao valor da causa, habilitação, assistência judiciária, as
exceções de suspeição e impedimentos, os embargos de declaração, os de nulidade, os infringentes
e os recursos de despacho que não os admitir terão numeração própria, mas ficarão vinculados aos
processos a que se referirem.
Art. 134-A. A reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que
possível, nos termos do artigo 988, § 3º, do Código de Processo Civil.

CAPÍTULO II
DO PREPARO E DA DESERÇÃO
Art. 135. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legisla-
ção pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, observado o dispos-
to no art. 1007 do Código de Processo Civil.
§ 1º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º Nos feitos de competência originária, o recolhimento das custas será feito no ato de sua
apresentação.
§ 4º O pagamento do preparo será feito através de guias, juntando aos autos o respectivo com-
provante.
§ 5º Quando for o caso, a conta de custas será feita no máximo em três (3) dias, contando-se o
prazo de preparo da respectiva intimação.
§ 6º A reprodução de peças pertinentes à formação de instrumentos dependerá de prévio de-
pósito de seu valor.

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Art. 136. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 137. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 138. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.

CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO
Art. 139. A distribuição será feita por processamento eletrônico de dados, mediante sorteio aleató-
rio e uniforme, diária e imediatamente, em tempo real, observadas as classes e subclasses defini-
das por provimento baixado pelo Presidente do Tribunal e aprovado pelo Órgão Especial.
§ 1º Computar-se-ão na distribuição mediante sorteio os feitos distribuídos em razão de pre-
venção (art. 146) ou vinculação (art. 148), a fim de resguardar sua equânime uniformidade.
§ 2º Nos meses de junho e dezembro deverão ser corrigidas, por compensação, no âmbito dos
Grupos, eventuais distorções decorrentes do sistema de distribuição por Desembargador/dia
verificadas no semestre, de modo a equalizar as médias individuais.
§ 3º Os períodos de gozo de férias atrasadas ou de licença-prêmio (atrasadas ou não) serão
considerados como de atividade, para fins de apuração da equação Desembargador/dia, de-
vendo as distorções de distribuição serem corrigidas semestralmente no âmbito do respectivo
Grupo, de forma a manter a isonomia da média anual de feitos distribuídos no mês de dezem-
bro de cada ano.
§ 4º Ficarão fora da equação Desembargador/dia apenas os dois períodos regulares de férias
anuais e eventuais licenças-saúde, além dos períodos de férias e licença-prêmio em atraso na
data da publicação desta Emenda Regimental.
§ 5º Durante o exercício do cargo, será reduzida em 20% a distribuição processual para o De-
sembargador-Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Segun-
do Grau.
Art. 140. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico
de dados, os habeas-corpus, os habeas-data, os mandados de segurança e de injunção e as cor-
reições parciais com pedido de liminar, bem como os demais processos de natureza urgente serão
distribuídos imediatamente, em qualquer dia útil.
Parágrafo único. Nesta hipótese, o 1º Vice-Presidente fará o sorteio de forma manual, observa-
das as regras contidas no art. 146.
Art. 141. Para fins de distribuição, as guias de individualização conterão as seguintes informações:
a) número de ordem;
b) Comarca, Vara e Município de origem;
c) matéria, objeto, classe, subclasse e especificações;
d) o nome das partes e seus advogados;

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e) o valor dado à causa;


f) os impedimentos e vinculações.
Art. 142. Os julgadores deverão comunicar, a qualquer tempo, ao Departamento Processual o seu
parentesco com Juízes, Procuradores e Promotores de Justiça, Procuradores do Estado, Advogados
e funcionários, bem como outras hipóteses que impliquem impedimento ou suspeição.
Art. 143. O Relator, ao declarar nos autos o seu impedimento ou suspeição, determinará nova dis-
tribuição com oportuna compensação.
Art. 144. Não concorrerá à distribuição, que se fará no âmbito da Seção a que pertencer, o Desem-
bargador:
I – em férias ou afastado, por outro título, por período superior a sete dias;
II – que tiver requerido sua aposentadoria, desde a data em que for protocolado seu pedido.
Parágrafo único. O Órgão Especial, pela maioria absoluta de seus membros, poderá ordenar a
suspensão, por período não superior a trinta (30) dias, da distribuição a Desembargador que,
com justo motivo, esteja em sobrecarga de serviço.
Art. 145. Aplicam-se à distribuição as seguintes regras:
I – nos casos de afastamento do Desembargador, a qualquer título, por período igual ou su-
perior a três (3) dias, serão redistribuídos, no âmbito do mesmo órgão julgador e mediante
oportuna compensação, os habeas-corpus, os habeas-data, correições parciais, mandados de
segurança e de injunção, e os feitos que reclamem solução urgente;
II – nos casos de afastamento de Desembargador, a qualquer título, por período superior a ses-
senta e um (61) dias será convocado substituto que receberá os processos do substituído e os
distribuídos durante o tempo de substituição; os processos de competência originária do Órgão
Especial serão recebidos, com a devida anotação, pelo Desembargador designado para o exer-
cício da substituição que também concorrerá à distribuição. Ao retornar, o substituído receberá
do substituto, sob nova anotação, os processos ainda não julgados;
III – nos casos de afastamento, a qualquer título, por período superior a sessenta e um (61)
dias, sem convocação do substituto, far-se-á redistribuição dos processos no âmbito da Seção,
respeitada a vinculação, obedecidas às especializações e com oportuna compensação;
IV – nos casos de vacância, o sucessor receberá os processos que estavam a cargo do sucedido
ou de seu substituto; nas câmaras que não detêm competência originária e tendo a sucessão
se operado em razão de transferência, existindo número maior de feitos do que aquele deter-
minado pela média mensal de processos distribuídos a cada julgador, verificado no Grupo, o
excedente poderá ser redistribuído, permanecendo com o sucessor os de registro mais antigo
no Tribunal;
V – nos casos de retorno do Presidente, dos Vice-Presidentes ou do Corregedor-Geral às Câ-
maras, aplica-se o disposto no inc. IV, "in fine", deste artigo, não se compensando os feitos que
eventualmente tenham sido redistribuídos ao assumir os cargos de Direção;
VI – A distribuição de feitos jurisdicionais e administrativos aos integrantes do Órgão Especial
será compensada nas Câmaras Separadas, na classe das apelações. A cada feito distribuído no

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âmbito do Órgão Especial corresponderão duas apelações que deixarão de ser distribuídas nas
Câmaras separadas.
§ 1º Compensar-se-ão também na distribuição de feitos jurisdicionais os processos adminis-
trativos distribuídos aos membros não natos do Conselho da Magistratura, na razão de dois (2)
por um (1).
§ 2º Na hipótese do inciso III deste artigo, a Presidência do Tribunal disporá sobre o aproveita-
mento temporário dos integrantes do Gabinete do Desembargador afastado.
Art. 146. A distribuição atenderá aos princípios de publicidade e alternatividade, tendo em consi-
deração as competências dos Grupos, observando as seguintes regras:
I – se qualquer membro da Câmara estiver impedido, a distribuição será entre os integrantes
das demais Câmaras;

OBS.: O Ato nº 05/03 da Presidência do Tribunal de Justiça, publicado em 06-03-2003,


deu a seguinte interpretação ao inciso acima: “Em interpretando o inciso I do art. 146
do Regimento Interno, leia-se: ‘Ocorrendo o impedimento de um dos Desembargado-
res componentes de uma câmara separada, a distribuição será feita a um dos Desem-
bargadores que detém competência para exame e julgamento da matéria, incluídos
os demais Desembargadores do órgão fracionário do qual participa o Desembargador
impedido’”.

II – sempre que possível, não se distribuirão ações rescisórias e embargos infringentes e de nu-
lidade criminais a magistrado que tiver tomado parte no julgamento anterior;
III – nas revisões criminais só poderão ser sorteados Relatores os magistrados que não tenham
proferido decisão em qualquer fase do processo;
IV – a compensação por Relator não excederá, em cada mês, a 20% dos feitos redistribuídos e
prosseguirá independentemente do término do ano judiciário;
V – o julgamento de mandado de segurança, de mandado de injunção, de habeas corpus, de
habeas data, de correição parcial, de reexame necessário, de medidas cautelares, de embargos
de terceiro, de recurso cível ou criminal, mesmo na forma do artigo 932, inciso IV, e alíneas, do
Código de Processo Civil, de conflito de competência, e do pedido de concessão de efeito pre-
visto no artigo 1.012, § 3º, do Código de Processo Civil, previne a competência do Relator para
todos os recursos posteriores referentes ao mesmo processo ou em processo conexo, tanto na
ação quanto na execução;
VI – a prevenção a que se refere o inciso anterior não se aplica:
a) Revogada pela Emenda Regimental nº 03/06;
b) Revogada pela Emenda Regimental nº 03/06;
c) aos feitos em que o magistrado atuar como convocado para o serviço de atendimento per-
manente do Tribunal de Justiça, ou nos impedimentos deste.

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VII – salvo nos casos de Câmaras dotadas de competência originária para julgar determinada
matéria, o Relator transferido continuará vinculado aos processos não redistribuídos, os quais
deverão ser julgados no órgão jurisdicional originário, salvo deliberação contrária do Órgão Es-
pecial;
VIII – na distribuição dos feitos do Órgão Especial, desde que esteja em exercício mais de um
julgador da Seção criminal ou cível, deverá, preferencialmente, ser observada a natureza versa-
da no processo;
IX – o requerimento de que trata o art. 1012, § 3º, I, do Código de Processo Civil será distribuído
a um Relator por sorteio nos termos deste Regimento.
Parágrafo único. O enquadramento equivocado de ação ou de recurso em determinada sub-
classe, na hipótese em que o Relator, corrigida a erronia, continuará sendo competente em ra-
zão da matéria, não autoriza a redistribuição, devendo julgar o feito, procedendo-se oportuna
compensação.
Art. 147. As reclamações formuladas contra qualquer irregularidade na distribuição serão decididas
pelo 1º Vice-Presidente.

TÍTULO III
Do Funcionamento do Tribunal

CAPÍTULO I
DAS SESSÕES
Art. 149. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça reunir-se-á em sessão ordinária nas primeiras e
terceiras segundas-feiras de cada mês e extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente,
ou por requerimento de 1/3 de seus integrantes.
Art. 150. As Turmas realizarão sessão ordinária a cada trimestre, os Grupos, a cada mês, e as Câma-
ras, semanalmente e extraordinariamente sempre que impuserem as circunstâncias.
Art. 151. O Conselho da Magistratura reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana.
Art. 152. Quando o serviço exigir, os órgãos fracionários do Tribunal poderão, mediante convocação
de seu Presidente, ou solicitação da maioria, realizar sessões extraordinárias, anunciadas nos ter-
mos da lei.
Art. 153. O Órgão Especial fixará os dias de reuniões dos órgãos fracionários, o que será publicado
no Diário da Justiça.
Art. 154. Salvo nos casos urgentes de caráter administrativo, as convocações para as sessões do
Órgão Especial especificarão a matéria a ser apreciada.
Art. 155. A hora do início das sessões será fixada pelo respectivo órgão do Tribunal e sua duração
dependerá da necessidade do serviço.

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Art. 156. As sessões jurisdicionais e administrativas serão públicas, podendo, quando a lei ou o in-
teresse público o exigir, ser limitada a presença às próprias partes e a seus advogados, ou somente
a estes.
Parágrafo único. Tanto as decisões jurisdicionais quanto as administrativas serão motivadas,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
Art. 157. O Presidente ocupará o centro da mesa, o Desembargador mais antigo, a primeira cadeira
da direita, seu imediato, a da esquerda, e assim sucessivamente. Aos Desembargadores, seguir-se-
-ão os Juízes convocados. O órgão do Ministério Público ficará na mesa, à direita do Presidente, e os
advogados ocuparão os lugares que lhes forem reservados.
Parágrafo único. Ficará vazia a cadeira do Desembargador que não comparecer à sessão, ou
dela se retirar, permanecendo inalteráveis os lugares. Só haverá alteração quando aquele for
substituído na sessão.
Art. 158. O Presidente da sessão manterá a disciplina no recinto, devendo:
I – manter a ordem e o decoro na sessão;
II – advertir ou ordenar que se retirem da sala da sessão os que se comportarem de modo in-
conveniente;
III – prender quem no recinto cometer infrações penais, autuando-os na forma prescrita pelo
Código de Processo Penal, lavrado o auto pelo Secretário;
IV – requisitar, quando necessário, força policial;
V – exortar os advogados e o órgão do Ministério Público a que discutam a causa com educação
e urbanidade, não tolerando o uso de termos ofensivos nem de intervenções impróprias e cas-
sando a palavra a quem, advertido, reincidir.
Art. 159. A transmissão radiofônica ou televisionada e a filmagem das sessões, bem como a grava-
ção ou taquigrafia dos debates por elementos estranhos ao Tribunal só poderão ser feitas com o
consentimento da maioria dos julgadores presentes.
Art. 160. À hora designada para as sessões, ocupados os lugares pelos membros do Tribunal, o Pre-
sidente, se houver número legal, declarará aberta a sessão, observando-se nos trabalhos a seguinte
ordem:
1º – apreciação da ata anterior;
2º – julgamento dos processos incluídos em pauta;
3º – assuntos administrativos, indicações e propostas.
Art. 161. Será a seguinte a ordem de preferência no julgamento:
I – No Órgão Especial:
1º – habeas-corpus;
2º – processos criminais;
3º – mandados de segurança;

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4º – ações, processos ou recursos relativos a interesses coletivos, transindividuais e difusos;


5º – conflitos de competência ou de jurisdição;
6º – incidentes de resolução de demandas repetitivas;
7º – reclamações;
8º – outros processos.
II – Nas Turmas e nos Grupos Cíveis:
1º – mandados de segurança;
2º – ações, processos ou recursos relativos a interesses coletivos, transindividuais e difusos;
3º – ações rescisórias;
4º – incidentes de resolução de demandas repetitivas;
5º – reclamações;
6º – os demais feitos, observada a ordem cronológica de entrada no Tribunal.
III – Nas Turmas e nos Grupos Criminais:
1º – revisões;
2º – incidentes de resolução de demandas repetitivas;
3º – reclamações;
4º – os demais processos.
IV – Nas Câmaras Cíveis Separadas:
1º – habeas-corpus;
2º – mandados de segurança;
3º – ações, processos ou recursos relativos a interesses coletivos, transindividuais e difusos;
4º – conflitos de competência;
5º – agravos;
6º – reexames necessários;
7º – apelações;
8º – reclamações;
9º – os demais processos.
V – Nas Câmaras Criminais Separadas:
1º – habeas-corpus;
2º – recursos de habeas-corpus;

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3º – mandados de segurança e respectivos recursos;
4º – desaforamentos;
5º – conflitos de jurisdição;
6º – recursos em sentido estrito;
7º – apelações;
8º – reclamações;
9º – outros processos.
Parágrafo único. Os processos constantes de pauta, e não julgados, consideram-se incluídos na
pauta da sessão seguinte, em que terão preferência.
Art. 162. As manifestações que não disserem com os trabalhos normais somente poderão ser sub-
metidas à apreciação do Tribunal Pleno e dos órgãos fracionários, quando proposta por um terço de
seus membros.
Art. 163. Iniciada a sessão, nenhum Desembargador poderá retirar-se do recinto sem vênia do Pre-
sidente.

CAPÍTULO II
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 164. Nos processos de competência originária do Tribunal, as audiências serão presididas pelo
respectivo Relator.
Art. 165. As audiências serão públicas, salvo nos casos previstos em lei ou quando o interesse da
Justiça determinar o contrário.
Art. 166. Ao Presidente da audiência caberá manter a disciplina dos trabalhos com os poderes pre-
vistos nas leis processuais e neste Regimento.
Art. 167. Se a parte, no decorrer da instrução, se portar inconvenientemente, os demais atos instru-
tórios prosseguirão sem a sua presença.
Art. 168. De tudo que ocorrer nas audiências, será lavrada ata.

CAPÍTULO III
DO RELATOR
Art. 169. Compete ao Relator:
I – presidir a todos os atos do processo, exceto os que se realizam em sessão, podendo delegar
a Juiz competência para quaisquer atos instrutórios e diligências;

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II – resolver as questões incidentes cuja decisão não competir ao Tribunal por algum de seus
órgãos;
III – processar as habilitações, incidentes e restauração de autos;
IV – processar as exceções opostas;
V – processar e julgar o pedido de assistência judiciária, ressalvada a competência do 1º Vice-
-Presidente;
VI – ordenar à autoridade competente a soltura de réu preso:
a) quando verificar que, pendente recurso por ele interposto, já sofreu prisão por tempo igual
ao da pena a que foi condenado, sem prejuízo do julgamento;
b) quando for absolutória a decisão;
c) sempre que, por qualquer motivo, cessar a causa da prisão.
VII – requisitar os autos originais, quando julgar necessário;
VIII – indeferir, liminarmente, as revisões criminais:
a) quando for incompetente o Tribunal, ou o pedido for reiteração de outro, salvo se fundado
em novas provas;
b) quando julgar insuficientemente instruído o pedido e inconveniente ao interesse da Justiça a
requisição dos autos originais.
IX – determinar as diligências necessárias à instrução do pedido de revisão criminal, quando
entender que o defeito na instrução não se deveu ao próprio requerente;
X – indeferir de plano petições iniciais de ações da competência originária do Tribunal;
XI – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
XII – determinar apensação ou desapensação de autos;
XIII – mandar ouvir o Ministério Público, nos casos previstos em lei, devendo requisitar os autos
se houver excesso do prazo de vista, sem prejuízo da posterior juntada do parecer; se a lei pro-
cessual não dispuser de modo diverso, o prazo de vista será de quinze (15) dias;
XIV – fiscalizar o pagamento de impostos, taxas, custas e emolumentos, propondo, ao órgão
competente do Tribunal, a glosa das custas excessivas;
XV – lançar, nos autos, o relatório escrito, quando for o caso, no prazo de trinta (30) dias, inclu-
sive nos pedidos de revisão criminal, determinando, a seguir, a remessa dos autos ao Revisor;
XVI – encaminhar os autos à Secretaria com relatório, depois de elaborar o voto, no prazo de
trinta (30) dias depois da conclusão;
XVII – receber, ou rejeitar, quando manifestamente inepta, a queixa ou a denúncia, nos proces-
sos de competência originária do Tribunal:

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a) determinar o arquivamento da representação, dos inquéritos, das conclusões das Comissões
Parlamentares ou de outras peças informativas, quando o requerer o Ministério Público, ou
submeter à decisão do órgão competente do Tribunal;
b) decretar a extinção da punibilidade, nos casos previstos em lei.
XVIII – pedir dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou
da queixa-crime ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas;
XIX – examinar a legalidade da prisão em flagrante;
XX – conceder e arbitrar fiança, ou denegá-la;
XXI – presidir as audiências de que tratam os artigos 76 e 89 da Lei n° 9.099, de 26.09.95,
submetendo posteriormente a transação ou a suspensão do processo à deliberação do órgão
julgador;
XXII – decidir sobre a produção de prova ou a realização de diligência;
XXIII – levar o processo à mesa, antes do relatório, para julgamento de incidentes por ele ou
pelas partes suscitados;
XXIV – ordenar, em mandado de segurança, ao despachar a inicial ou posteriormente, até o jul-
gamento, a suspensão do ato que deu motivo ao pedido, quando relevante o fundamento e do
ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, em caso de concessão;
XXV – decretar, nos mandados de segurança, a perempção ou a caducidade da medida liminar,
"ex officio", ou a requerimento do Ministério Público, nos casos previstos em lei;
XXVI – admitir assistente nos processos criminais de competência do Tribunal;
XXVII – ordenar a citação de terceiros para integrarem a lide;
XXVIII – admitir litisconsortes, assistentes e terceiros interessados;
XXIX – realizar tudo o que for necessário ao processamento dos feitos de competência originá-
ria do Tribunal e dos que subirem em grau de recurso;
XXX – preencher o memorando de merecimento;
XXXI – homologar desistências, acordos, renúncias e transações em recursos, se for o caso, e
em ações de competência originária do Tribunal;
XXXII – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
XXXIII – propor à Câmara ou ao Grupo seja submetido a julgamento pelas Turmas ou pelo Gru-
po o incidente de uniformização da jurisprudência do Tribunal de Justiça, o incidente de resolu-
ção de demandas repetitivas ou o incidente de assunção de competência;
XXXIV – observar as hipóteses legais e regimentais de tramitação preferencial de ações e recur-
sos;
XXXV – priorizar a tramitação e o julgamento de ações, processos ou recursos e incidentes,
observadas as preferências estabelecidas em leis, e quando envolver interesses coletivos, tran-
sindividuais e difusos;

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XXXVI – comunicar, à Primeira Vice-Presidência, a constatação de demandas individuais repeti-


tivas, em cumprimento ao artigo 139, inciso X, do Código de Processo Civil;
XXXVII – Revogado pela Emenda Regimental nº 03/16.
XXXVIII – não conhecer do recurso ou pedido inadmissível, prejudicado ou daquele que não
tiver impugnado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida, observado o dis-
posto no parágrafo único do artigo 932 do Código de Processo Civil;
XXXIX – negar ou dar provimento ao recurso quando houver jurisprudência dominante acerca
do tema no Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça com relação, respectiva-
mente, às matérias constitucional e infraconstitucional e deste Tribunal;
XL – decidir o mandado de segurança quando for manifestamente inadmissível, intempestivo,
infundado, prejudicado ou improcedente, ou quando se conformar com súmula ou jurispru-
dência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal ou deste Tri-
bunal ou as confrontar;
XLI – decidir o habeas corpus quando for manifestamente inadmissível, infundado, prejudicado
ou improcedente, ou se conformar com súmula ou jurisprudência consolidada do Superior Tri-
bunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal ou deste Tribunal, ou as confrontar;
XLII – determinar, constatado vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício,
a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de ju-
risdição, intimadas as partes;
XLIII – decidir as habilitações incidentes e os conflitos de competência e de jurisdição quando
sua decisão se fundar em súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça
e deste Tribunal, em tese firmada em julgamento de casos repetitivos, em incidente de assun-
ção de competência e em jurisprudência dominante deste Tribunal;
Art. 170. O relatório nos autos, que deve conter a exposição sucinta da matéria controvertida pelas
partes e da que, de ofício, possa vir a ser objeto de julgamento, é exigido:
I – nos processos de natureza cível, nos termos do artigo 931 do Código de Processo Civil;
II – nos desaforamentos, nos pedidos de revisão criminal, nas apelações criminais e nos embar-
gos infringentes e de nulidade opostos nessas apelações;
III – Revogado pela Emenda Regimental nº 03/16.
IV – Revogado pela Emenda Regimental nº 03/16.
V – nos processos e recursos administrativos de competência do Órgão Especial.
§ 1º O relatório poderá ser resumido, restrito à preliminar de manifesta relevância, limitando-
-se a esta matéria a sustentação oral.
§ 2º Na hipótese do inc. V, a Secretaria expedirá, em caráter reservado, cópias do relatório e de
peças indicadas pelo Relator para distribuição aos componentes do órgão julgador.
Art. 171. Ao Relator do acórdão compete:
I – determinar a remessa dos autos à distribuição, quando forem opostos e recebidos infringen-
tes e de nulidade;

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II – relatar os recursos regimentais interpostos dos seus despachos;
III – relatar, independentemente de nova distribuição, os embargos de declaração opostos aos
acórdãos que lavrar.

CAPÍTULO IV
DO REVISOR
Art. 172. Há revisão nas apelações e revisões criminais.
Art. 173. Salvo quando o Desembargador funcionar na sessão do órgão fracionário como substi-
tuto, para completar o "quorum" de julgamento, o Revisor será o que seguir ao Relator na ordem
decrescente de antigüidade, seguindo-se ao mais moderno o mais antigo.
§ 1º No Órgão Especial o Revisor será da mesma seção do Relator.
§ 2º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
§ 3º Compete ao Revisor:
I – sugerir ao Relator medidas ordinárias do processo que tenham sido omitidas;
II – confirmar, completar ou retificar o relatório;
III – pedir dia para julgamento.

CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO
Seção I
DA PAUTA
Art. 174. No prazo de trinta (30) dias do artigo 931 do Código de Processo Civil ou no dobro, quando
de outros recursos cíveis se cogitar, e nos prazos estabelecidos nos artigos 610 e 613 do Código de
Processo Penal, serão os processos submetidos a julgamento, devendo constar na pauta, publica-
da no Diário da Justiça Eletrônico, sob a forma de edital de julgamento, com antecedência de, no
mínimo, cinco (05) dias, em se tratando de processo civil, e de 24 horas, se de processo criminal.
Tratando-se de feitos de competência originária do Órgão Especial, ou de feitos administrativos em
qualquer órgão deste Tribunal, deverão ser postos em pauta e submetidos a julgamento dentro de
cento e vinte (120) dias de sua conclusão ou da data da redistribuição, conforme for o caso.
Parágrafo único. A pauta será afixada na entrada da sala em que se realizar a sessão de julga-
mento.
Art. 175. Serão incluídos em nova pauta os processos que não tiverem sido julgados na sessão apra-
zada e os convertidos em diligência, salvo aqueles expressamente adiados para a primeira sessão
seguinte.
Art. 176. Independem de inclusão em pauta para julgamento as correições parciais, as homolo-
gações de acordo, de desistência, renúncia e transação, as habilitações incidentes, as conversões
em diligência, os conflitos de competência e de jurisdição, os habeas corpus, os recursos crime de

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ofício e os pedidos de reabilitação e de exame para verificação de periculosidade e os embargos de


declaração na primeira sessão subsequente ao julgamento.

Seção II
DA ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 177. Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os


processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem:
I – aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior;
II – os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento;
III – aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos;
IV – os demais casos.
§ 1º Desejando a preferência na ordem do julgamento, com ou sem sustentação oral, poderão
os interessados solicitá-la pessoalmente antes do início da sessão, ou por via eletrônica, hipó-
tese em que a inscrição poderá ser feita a partir da publicação da pauta no diário da justiça
eletrônico até as 23 horas, 59 minutos e 59 segundos do dia anterior à sessão de julgamento.
§ 2º A inscrição por via eletrônica somente será recebida mediante o correto preenchimento
de todos os dados de identificação do processo no formulário eletrônico disponibilizado no site
do tribunal de justiça.
§ 3º A ordem cronológica dos pedidos de preferência, realizados por meio eletrônico ou pesso-
almente, definirá a precedência em que serão julgados os feitos na sessão.
§ 4º O não comparecimento do requerente no início da sessão de julgamento tornará prejudi-
cado o pedido de preferência formulado por meio eletrônico.
§ 5º Observadas as preferências legais, nos pedidos feitos pessoalmente, poderá ser concedida
prioridade aos advogados em relação aos estagiários e partes que vierem a inscrever-se, aos
advogados que residirem em local diverso da sede do tribunal e aos que não desejarem susten-
tar.
§ 6º Não havendo tempo previsto em lei, o prazo para sustentação será de 10 (dez) minutos.
§ 7º O Ministério Público terá prazo igual ao das partes, salvo disposição legal em contrário.
§ 8º Se houver litisconsortes, não representados pelo mesmo advogado, o prazo será contado
em dobro e dividido igualmente entre os do mesmo grupo, se o contrário não convencionarem.
§ 9º O opoente terá prazo próprio para falar, igual ao das partes.
§ 10. Salvo nos recursos interpostos pelo assistente na ação penal, ele falará depois do órgão
do ministério público, contado, então, em dobro o prazo para a defesa.
§ 11. Havendo recurso da acusação, ainda que exclusivo, o órgão do ministério público falará
antes da defesa e nas ações penais de iniciativa privada, depois do querelante.
§ 12. Se, em processo criminal, houver apelação de co-réus, em posição antagônica, cada grupo
terá prazo integral para falar.

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§ 13. No caso de apelação de co-réus que não estejam em posição antagônica, se não tiverem
o mesmo defensor, o prazo será contado em dobro e dividido igualmente entre os defensores,
salvo se convencionarem outra divisão do prazo.
§ 14. Será admitida sustentação oral somente nas hipóteses expressamente previstas em lei, no
Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal e no § 14-A.
§ 14-A. Caberá sustentação oral, no prazo de dez (10) minutos, em habeas corpus, em revisão
criminal, em embargos infringentes e de nulidade e em agravo em execução criminal.
§ 15. Os advogados e o órgão do ministério público, quando no uso da palavra, não poderão ser
aparteados, salvo para esclarecimento de questão de fato, com autorização do presidente.
§ 16. Os casos omissos serão decididos de plano pelo presidente do órgão julgador.
§ 17. Os advogados com domicílio profissional em cidade diversa daquela em que sediado o
tribunal poderão realizar a sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeiram até o dia
anterior ao da sessão e quando tal recurso tecnológico estiver disponível no tribunal e no local
de origem.
Art. 178. Após o Relator, votará o Revisor, se houver, e demais julgadores na ordem decrescente de
antigüidade, seguindo-se ao mais moderno o mais antigo, continuando-se na ordem decrescente.
§ 1º Antes de iniciada a votação ou durante o seu processamento, a requerimento de qualquer
dos julgadores, poderá a matéria ser submetida à discussão.
§ 2º No julgamento de embargos infringentes e de nulidade, após o voto do Relator e do Re-
visor, votarão o prolator do voto vencedor e o prolator do voto vencido no acórdão recorrido,
seguindo-se os votos dos demais julgadores na ordem de antiguidade, a partir do Revisor nos
embargos.
§ 3º Os Desembargadores poderão antecipar o voto, se o Presidente autorizar, nos casos em
que houver concordância entre os votos do Relator e do Revisor.
Art. 179. Durante o julgamento, se o permitir o Presidente do órgão julgador, poderão o Ministério
Público e os advogados das partes, solicitando a palavra pela ordem, fazer intervenção sumária
para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos ou documentos que possam influir
no julgamento, limitando-se ao esclarecimento, sem argumentar.
Art. 180. Ninguém falará durante a sessão sem que lhe seja dada a palavra pelo Presidente, e os
julgadores somente poderão apartear uns aos outros com autorização do aparteado.
Parágrafo único. Os advogados ocuparão a tribuna para formularem requerimentos, produzi-
rem sustentação oral ou para responderem às perguntas que lhes forem feitas pelos julgadores.
Art. 181. Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
Art. 182. A apelação não será incluída em pauta antes do agravo de instrumento interposto no mes-
mo processo.
§ 1º Se ambos os recursos houverem de ser julgados na mesma sessão, terá precedência o
agravo, que poderá ser julgado em conjunto com a apelação.

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§ 2º Verificando o Relator a existência de conexão entre dois ou mais processos, poderá propor
o julgamento em conjunto.
§ 3º O procedimento previsto no parágrafo anterior poderá ser adotado quando, em mais de
um processo, for versada a mesma matéria jurídica.
Art. 183. As questões preliminares ou prejudiciais suscitadas no julgamento serão apreciadas antes
do mérito, deste não se conhecendo se incompatível com a decisão daquelas. Versando a prelimi-
nar nulidade suprível, será o julgamento convertido em diligência, determinando o Relator as provi-
dências necessárias, podendo ordenar a remessa dos autos à inferior instância. A diligência poderá
ser proposta antes do relatório.
Art. 184. Sempre que, durante o julgamento, algum dos integrantes do órgão julgador suscitar a
ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício
ainda não examinada, que devam ser considerados no julgado do recurso, o julgamento será sus-
penso para que as partes se manifestem no prazo de cinco dias.
Art. 185. O julgador vencido nas preliminares deverá votar no mérito.
Art. 186. Se o órgão julgador entender conveniente, a matéria em exame poderá ser desdobrada,
efetuando-se o julgamento destacadamente.
Art. 187. Durante o julgamento serão observadas as seguintes regras:
I – na hipótese do art. 940, § 2º, do Código de Processo Civil, o Presidente convocará um dos
membros remanescentes do respectivo Órgão Fracionário; nas Turmas, nos Grupos e nas Câ-
maras, aplica-se o disposto nos artigos 93 e 94 deste Regimento; no Órgão Especial, serão con-
vocados suplentes da seção da metade eleita e da seção da antiguidade;
II – Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.
III – o julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já proferidos,
ainda que ausente o Relator;
IV – não participarão do julgamento os julgadores que não tenham assistido ao relatório ou
aos debates, salvo quando se derem por esclarecidos e assegurada a renovação da sustentação
oral, na segunda hipótese, se a parte presente o requerer;
V – se, para efeito do "quorum" ou desempate na votação, for necessário o voto de julgador
nas condições do parágrafo anterior, serão renovados o relatório e a sustentação oral, compu-
tando-se os votos anteriormente proferidos;
VI – se, na primeira hipótese do inc. V, a soma dos votos proferidos e por proferir exceder o nú-
mero de julgadores que devam compor o órgão do Tribunal, será renovado o julgamento sem o
cômputo dos votos já proferidos por julgadores que hajam deixado o exercício do cargo.
Art. 188. Quando houver empate no Órgão Especial, o Presidente desempatará; nos Grupos, obser-
var-se-á o disposto nos arts. 15, parágrafo único, e 21, §§ 1º e 2º.
Art. 189. Os julgadores poderão modificar o voto até a proclamação do resultado final.
Art. 190. Ao apreciar recurso voluntário, o órgão julgador conhecerá do recurso de ofício ou do re-
exame necessário que o Juiz haja deixado de interpor ou de encaminhar, e, se, por qualquer meio,
lhe vier ao conhecimento a existência de processo nessas condições, fará a avocação.

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Art. 191. Não se conhecendo da apelação e determinando-se o seu processamento como recurso
em sentido estrito, os autos baixarão à instância inferior para o Juiz sustentar ou reformar a decisão
recorrida. Mantida a decisão, os autos retornarão ao mesmo Relator, se permanecer na mesma
seção.
Art. 192. Não se conhecendo do recurso em sentido estrito por ser cabível a apelação, os autos bai-
xarão à inferior instância, para processamento desta, após o que retornarão ao mesmo Relator, se
este permanecer na seção.
Art. 193. Poderão as partes, até quarenta e oito (48) horas antes do julgamento, apresentar memo-
riais aos julgadores, depositando os exemplares exclusivamente na Secretaria do respectivo órgão,
sendo que um deles ficará à disposição dos interessados até a data do julgamento.

Seção III
DA APURAÇÃO DOS VOTOS
Art. 194. Salvo disposição em contrário, as deliberações serão tomadas por maioria de votos.
Art. 195. Quando se tratar de incidente ou ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato nor-
mativo do poder público, ou de uniformização de jurisprudência, as deliberações serão tomadas
pela maioria absoluta dos membros do Órgão Especial, observado o "quorum" previsto neste Regi-
mento.
Art. 196. Nos julgamentos cíveis, se não obtida a maioria, proceder-se-á do seguinte modo:
I – se a maioria condenar, mas se divergir entre o fixar o valor da condenação e deixá-lo para a
liquidação, prevalecerão os votos neste sentido;
II – se houver divergência em relação ao "quantum" da condenação, de modo que não haja
maioria nessa parte, somam-se os votos em ordem decrescente, até ser atingida a maioria ab-
soluta;
III – se os votos forem divergentes, de modo a não haver maioria para qualquer solução, rea-
brir-se-á o debate com nova votação. Se nem assim houver maioria, será negado provimento
ao recurso;
IV – o julgador que negar o principal não poderá votar no acessório, mesmo para desempatar;
V – se houver empate no julgamento de agravo interno, prevalecerá a decisão agravada.
Art. 196-A. Quando o resultado da apelação for não unânime, suspende-se o julgamento, reme-
tendo-se o processo para sessão extraordinária, da qual participarão os julgadores originários e,
convocados pelo Presidente, o membro remanescente da Câmara e um Desembargador integrante
do Grupo correspondente, que será escolhido por meio do sistema de processamento eletrônico de
dados, mediante sorteio, na forma deste Regimento, salvo nas Câmaras compostas por cinco mem-
bros, caso em que serão convocados os membros remanescentes.
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão ordinária,
colhendo-se o voto do(s) outro(s) julgador(es) que compõe(m) a Câmara.
§ 2º No prosseguimento do julgamento na sessão extraordinária, será assegurado às partes e
eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores,
quando o recurso assim comportar.

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§ 3º Até a proclamação do resultado final pelo Presidente nas sessões ordinária e extraordiná-
ria, os votos de todos os julgadores poderão ser alterados.
§ 4º Nos impedimentos, licenças e férias, o julgamento prosseguirá na forma do caput.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se ao julgamento não unânime proferido em agravo de ins-
trumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.
Art. 196-B. Na decisão não unânime proferida em ação rescisória, quando o resultado for a rescisão
da sentença, os autos serão remetidos para o respectivo Grupo para continuidade do julgamento,
observando-se o disposto nos parágrafos do art. 196-A, no que couber.
Art. 197. Nos julgamentos criminais, não se formando maioria, observar-se-á o seguinte:
I – se a divergência for quanto à classificação das infrações, e se uma delas estiver contida na
outra, os votos desta serão somados aos daquela e, se assim for obtida a maioria, a condena-
ção será pela infração menor;
II – se as classificações forem irredutíveis, o réu será absolvido;
III – se a divergência for quanto à qualidade da pena, os votos que fixarem a pena mais grave
somar-se-ão aos que escolherem a imediatamente inferior, prevalecendo esta, se assim se ob-
tiver maioria;
IV – se a divergência for só em relação à quantidade da pena, os votos que fixarem a pena
maior somar-se-ão aos que escolherem a imediatamente inferior, e assim sucessivamente, até
ser alcançada a maioria.

Seção IV
DA PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO E DA ATA
Art. 198. O Presidente anunciará o resultado do julgamento e assinará digitalmente o extrato refe-
rente ao processo, que deverá conter as soluções dadas às preliminares, aos agravos e ao mérito,
e inclusive os votos vencidos. No crime será declarada a classificação da infração, a qualidade e a
quantidade das penas impostas.
§ 1º Poderá ser corrigido o resultado da votação constante da ata e do extrato, se não corres-
ponder ao que foi decidido. A retificação será lançada na ata da sessão em que for feita.
§ 2º A decisão do habeas-corpus, do mandado de segurança, do agravo de instrumento e da
correição parcial será comunicada à origem, no mesmo dia.
§ 3º Do extrato constarão o nome dos advogados que ocuparam a tribuna.
Art. 199. De cada sessão será redigida, pelo Secretário, a respectiva ata eletrônica, no Sistema The-
mis (2º Grau), da qual constarão:
I – o dia, mês e ano da sessão e a hora da abertura e encerramento;
II – os nomes dos julgadores que tenham presidido, os dos que compareceram, pela ordem de-
crescente de antigüidade, e o do órgão do Ministério Público;
III – os nomes dos advogados que ocuparam a tribuna, com a menção dos processos em que
atuaram;

www.acasadoconcurseiro.com.br 863
IV – os processos julgados, sua natureza, número de ordem e comarca de origem, o resultado
da votação, o nome do Relator e dos julgadores vencidos, bem como dos que se declararam
impedidos;
V – as propostas apresentadas com a respectiva votação;
VI – a indicação da matéria administrativa tratada e votada;
VII – a menção de ter sido realizada a sessão, total ou parcialmente, em segredo de justiça;
VIII – tudo o mais que tenha ocorrido.
Parágrafo único. A matéria administrativa submetida à apreciação do Órgão Especial constará
de ata separada, armazenada de forma eletrônica e, preferencialmente, assinada digitalmente
pelo Presidente e Julgador que a secretariar.
Art. 200. Submetida a ata à apreciação do respectivo órgão julgador, depois de feitas as retifica-
ções, se for o caso, será assinada digitalmente pelo Presidente e pelo Secretário.
Parágrafo único. A assinatura do Secretário somente será exigida após a disponibilização da
assinatura digital para o referido servidor.
•• Parágrafo único acrescentado pela Emenda Regimental nº 01/08.

Seção V
DAS NOTAS TAQUIGRÁFICAS E DOS ACÓRDÃOS
Art. 201. As decisões dos órgãos julgadores do Tribunal constarão de acórdãos, no qual o Relator po-
derá reportar-se às respectivas notas taquigráficas ou estenotipadas que dele farão parte integrante.
§ 1º O serviço de taquigrafia ou estenotipia será posto à disposição de todos os órgãos.
§ 2º Com exceção do julgamento das Câmaras Separadas, as Secretarias dos demais órgãos julgadores
extrairão cópias das notas taquigráficas ou estenotipadas, mandando-as à revisão dos julgadores que
tenham feito declaração de voto. Não sendo as cópias devolvidas no prazo de vinte (20) dias, contados
da data da remessa, será o acórdão de imediato lavrado e o voto a ele incorporado, com a observação
de não terem sido as notas revistas, podendo o Relator, todavia, corrigir erros datilográficos.
§ 3º Independem de acórdão, devendo o extrato indicar, quando for o caso, concisamente a
fundamentação, as decisões que deferirem pedido de exame para verificação da cessação da
periculosidade, as que confirmarem decisão concessiva de reabilitação, as simplesmente ho-
mologatórias de acordos, transações ou desistências, as que determinarem suspensão do pro-
cesso, realização de diligências, conversão de um recurso em outro.
Art. 202. O acórdão será redigido pelo Relator e publicado no prazo de trinta (30) dias contado da
data da sessão de julgamento.
§ 1º Não publicado o acórdão no prazo do caput, as notas taquigráficas o substituirão, para to-
dos os fins legais, independentemente de revisão.
§ 2º Quando o Relator for vencido, será designado para Redator do acórdão o julgador que
proferiu o primeiro voto vencedor. O Relator vencido na preliminar, ou só em parte no mérito,
redigirá o acórdão.

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§ 3º Revogado pela Emenda Regimental nº 01/16.


§ 4º As disposições do presente artigo, no que forem compatíveis, aplicam-se às declarações de
voto.
Art. 203. Em caso de aposentadoria ou falecimento, o Presidente do Tribunal, de ofício ou a reque-
rimento de qualquer das partes ou do órgão do Ministério Público, deverá designar outro membro
que tenha participado do julgamento para redigi-lo.
Art. 204. Os acórdãos, com a ementa, terão a data do julgamento e serão assinados pelo Relator e
rubricados pelos que declararem o voto.
§ 1º Constarão do extrato referente ao processo os nomes dos julgadores que tenham tomado
parte do julgamento.
§ 2º Antes de assinado o acórdão, a Secretaria o conferirá com o extrato do processo e se houver
discrepância, os autos serão encaminhados à mesa e o órgão julgador fará a correção necessária.
Art. 205. Assinado o acórdão, as conclusões serão remetidas dentro do prazo de quarenta e oito
(48) horas à publicação no Diário da Justiça.
§ 1º Publicadas as conclusões, os autos somente sairão da Secretaria durante o prazo para in-
terposição do recurso cabível, nos casos previstos em lei.
§ 2º Nos autos serão lançadas certidões com a data da publicação das conclusões do acórdão.
§ 3º A intimação pessoal, quando for o caso, poderá ser realizada nos autos ou por carga, remessa
ou meio eletrônico, inclusive para a Advocacia Pública, Defensoria Pública e Ministério Público.
§ 4º As ementas deverão ser publicadas no prazo de 10 (dez) dias a contar da lavratura do acórdão.
Art. 206. A Secretaria comunicará ao Serviço de Identificação as decisões do Tribunal referentes à
pronúncia, impronúncia, absolvição, condenação, extinção de punibilidade, livramento condicional
e suspensão condicional da pena, observando o seguinte:
I – a comunicação será feita com especial referência a cada réu, ficando cópia do ofício nos au-
tos, devidamente rubricada;
II – os ofícios relativos a essas comunicações serão registrados em livro especial, mencionando-
-se o número de ordem, o destinatário, o nome do réu, o número do registro, do processo e o
resumo do assunto;
III – o livro é aberto, rubricado e encerrado pelo Presidente, a quem será apresentado, nos cin-
co primeiros dias de cada mês para aposição do "visto".

Seção VI
DAS NOTAS ESTENOTIPADAS E DOS DEPOIMENTOS,
INTERROGATÓRIOS E AUDIÊNCIAS
Art. 207. Os atos ocorridos nas audiências poderão ser estenotipados, passando a fazer parte inte-
grante do processo.
§ 1º O Serviço de Estenotipia será posto à disposição de todos os órgãos do Tribunal de Justiça.

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§ 2º A transcrição das notas estenotipadas estará à disposição das partes no prazo de quarenta
e oito (48) horas a contar da data da audiência.

Seção VII
DA PUBLICIDADE DO EXPEDIENTE
Art. 208. Serão publicados no Diário da Justiça:
I – os despachos do Presidente, dos Vice-Presidentes e dos Relatores;
II – as pautas de julgamento;
III – as conclusões dos acórdãos, as ementas e demais decisões dos órgãos julgadores;
IV – mensalmente, os dados estatísticos do mês anterior, relativo à atividade judicante.
§ 1º As pautas de julgamento e as conclusões dos acórdãos consignarão apenas os nomes dos
advogados constituídos pelas partes que houverem assinado petições ou requerimentos, salvo
se ocorrer caso de outorga de poderes perante o Tribunal, e houver requerimento de menção
de seu nome nas publicações.
§ 2º Na hipótese da parte final do parágrafo anterior, será mencionado, também, o nome do
advogado que houver substabelecido com reserva de poderes.
§ 3º Ressalvadas as hipóteses previstas neste Regimento, não serão feitas publicações nos perí-
odos de férias coletivas.

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Matemática e Raciocínio Lógico

Professor Dudan

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Edital

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO: Conjuntos e Contagem: operações entre conjuntos,


relação de inclusão, princípio fundamental da contagem. Arranjos, combinações e permutações.
Aritmética e Álgebra: operações elementares e suas propriedades. Grandezas direta e
inversamente proporcionais: razão, proporção, escalas, divisão em partes proporcionais, regra
de três, porcentagem. Sequências lógicas. Sequências numéricas: progressões aritméticas e
geométricas. Variáveis: equações de 1º e 2º graus. Sistemas de equações de 1º e 2º graus:
resolução e interpretação geométrica. Funções: função linear, quadrática e seus gráficos.
Geometria: sistema métrico decimal, medida de ângulo, relações métricas e trigonométricas
no triângulo retângulo, semelhança de triângulos quaisquer, perímetro e área de triângulos e
quadriláteros, comprimento da circunferência e área do círculo.

BANCA: FAURGS
CARGO: Técnico Judiciário – Área Judiciária e Administrativa

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Módulo
Aula XX
1

CONJUNTOS NUMÉRICOS

Números Naturais (ℕ)

Definição: ℕ = {0, 1, 2, 3, 4,...}

Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.

Números Inteiros (ℤ)

Definição: ℤ = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4,...}

Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.

ℤ + = {0, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não negativos (naturais).

ℤ*+ = {1, 2, 3, 4,...} inteiros positivos.

ℤ- = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 0} inteiros não positivos.

ℤ*- = {..., – 4, – 3, – 2, – 1} inteiros negativos.

O módulo de um número inteiro, ou valor absoluto, é a distância da origem a esse ponto


representado na reta numerada. Assim, módulo de – 4 é 4 e o módulo de 4 é também 4.

|– 4| = |4| = 4

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Números Racionais (ℚ)

Definição – É todo número que pode ser escrito na forma:


p
com p ∈ ℤ e q ∈ ℤ*.
q

Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ- à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.

Frações, Decimais e Fração Geratriz


Decimais exatos
2 1
= 0,4 = 0,25
5 4

Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9

Transformação de dízima periódica em fração geratriz

1. Escrever tudo na ordem, sem vírgula e sem repetir.


2. Subtrair o que não se repete, na ordem e sem vírgula.
3. No denominador:
•• Para cada item “periódico”, colocar um algarismo “9”;
•• Para cada intruso, se houver, colocar um algarismo “0”.

Exemplos
07 − 0 7
a) 0,777... Seguindo os passos descritos: =
9 9
14 - 1 13
b) 1,444... Seguindo os passos descritos: =
9 9

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TJ-RS – Matemática e Raciocínio Lógico – Prof. Dudan

123 - 1
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos: = 122/99
99
2134 - 21
d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos: = 2113/990
990

Números Irracionais (𝕀)

Definição: Todo número cuja representação decimal não é periódica.

Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π

Números Reais (ℝ)

Definição: Conjunto formado pelos números racionais e pelos irracionais.


ℝ = ℚ ∪ 𝕀, sendo ℚ ∩ 𝕀 = Ø

Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
R
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I

Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos

Números Complexos ( )

Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.

Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i 9
1,3 1,203040... 2 π

Resumindo:
Todo número é complexo.

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Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos)
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas, etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.

Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim, temos:
•• O conjunto “A” das vogais -> A = {a, e, i, o, u};
•• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 -> B = {0, 1, 2, 3, 4};
•• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil -> C = {RS, SC, PR}.
II – Por propriedade (ou compreensão): Nesta representação, o conjunto é apresentado por
uma lei de formação que caracteriza todos os seus elementos. Assim, o conjunto “A” das vogais
é dado por A = {x / x é vogal do alfabeto} -> (Lê-se: A é o conjunto dos elementos x, tal que x é
uma vogal).
Outros exemplos:
•• B = {x/x é número natural menor que 5}
•• C = {x/x é estado da região Sul do Brasil}
III – Por Diagrama de Venn: Nessa representação, o conjunto é apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto “A” das vogais é dado por:

a.
e.
A i.
o.
u.

Classificação dos Conjuntos


Vejamos a classificação de alguns conjuntos:
•• Conjunto Unitário: possui apenas um elemento. Exemplo: o conjunto formados pelos
números primos e pares.
•• Conjunto Vazio: não possui elementos, é representado por ∅ ou, mais raramente, por { }.
Exemplo: um conjunto formado por elemento par, primo e diferente de 2.

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•• Conjunto Universo (U): possui todos os elementos necessários para a realização de um


estudo (pesquisa, entrevista, etc.)
•• Conjunto Finito: um conjunto é finito quando seus elementos podem ser contados um a
um, do primeiro ao último, e o processo chega ao fim. Indica-se n (A) o número (quantidade)
de elementos do conjunto “A”.
Exemplo: A = {1, 4, 7, 10} é finito e n(A) = 4
•• Conjunto Infinito: um conjunto é infinito quando não é possível contar seus elementos do
primeiro ao último.

Relação de Pertinência

É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:

a) 10 ____ ℕ

b) – 4 ____ ℕ

c) 0,5 ____ 𝕀

d) – 12,3 ____ ℚ

e) 0,1212... ____ ℚ

f) 3 ____ 𝕀

g) -16 ____ ℝ

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Relação de Inclusão

É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação, fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.

Exemplos:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
ℕ _____ ℤ
ℚ _____ ℕ
ℝ _____ 𝕀
𝕀 _____ ℚ

Observações:
•• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
•• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
•• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
e
•• O total de subconjuntos é dado por 2 , onde "e" é o número de elementos do conjunto.
4
Exemplo: o conjunto A = {1,2,3,4} possui 16 subconjuntos, pois 2 = 16.

União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos

União Intersecção Diferença entre conjuntos

AUB A∩B A � B B � A

A B A B A B A B

Junta tudo sem repetir O que há em comum O que é exclusivo

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Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 5}, B = {2, 3, 5, 7} e C = {2, 5, 10}. Determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋂ B
c) A – B
d) B – A
e) A ⋂ B ⋂ C
f) A ⋃ B ⋃ C

Faça você

1. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) 0,333... ∈ Z ( ) 0 ∈ Q* ( ) – 3 ∈ Q+


( ) – 3,2 ∈ Z ( ) N c Q ( ) 0,3444... ∈ Q*
( ) 0,72 ∈ N ( ) 1,999... ∈ N ( ) 62 ∈ Q
3
( ) Q c Z ( ) N c Z ( ) 8 ∈Q

2. Entre os conjuntos abaixo, o único formado apenas por números racionais é:


a) { π , 4 , – 3}

⎧⎪ 1 3 ⎫⎪
b) ⎨ ,−1,777...,− ⎬
4 6⎪
⎩⎪ ⎭
c) {− 2,π, −3}3

d) {1, 2, 3}
3

e) { 4, 6 , 9}

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3. Observe os seguintes números.

I – 7,32333435...
π
II –
5
III – 1,121212...
IV – 1,323334
V – −4
Assinale a alternativa que identifica os números irracionais.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e V

33
4. Se a = 5 , b = , e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é:
25
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a

5. Numa sala há n pessoas. Sabendo que 75 pessoas dessa sala gostam de matemática, 52 gostam
de física, 30 pessoas gostam de ambas as matérias e 13 pessoas não gostam de nenhuma
dessas matérias. É correto afirmar que n vale:
a) 170
b) 160
c) 140
d) 100
e) 110

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6. Um cursinho tem 700 alunos matriculados. Sabe-se que 350 leem o jornal Zero Hora, 230 leem
o jornal Correio do Povo e 250 não leem jornal algum. Quantos alunos leem os dois jornais?
a) 130
b) 220
c) 100
d) 120
e) 230

7. Numa escola há n alunos. Sabe-se que 56 alunos leem o jornal A, 21 leem os jornais A e B, 106
leem apenas um dos dois jornais e 66 não leem o jornal B. O valor de n é.
a) 249
b) 137
c) 158
d) 127
e) 183

8. Uma pesquisa encomendada sobre a preferência entre rádios numa determinada cidade
obteve o seguinte resultado:
•• 50 pessoas ouvem a rádio Riograndense.
•• 27 pessoas escutam tanto a rádio Riograndense quanto a rádio Gauchesca.
•• 100 pessoas ouvem apenas uma dessas rádios.
•• 43 pessoas não escutam a rádio Gauchesca.
O número de pessoas entrevistadas foi:
a) 117
b) 127
c) 147
d) 177
e) 197

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9. Uma pesquisa sobre inscrições em cursos de esportes tinha as seguintes opções: A (Natação), B
(Alongamento) e C (Voleibol). E assim foi montada a seguinte tabela:

Cursos Alunos
Apenas A 9
Apenas B 20
Apenas C 10
AeB 13
AeC 8
BeC 18
A, B e C 3

Analise as afirmativas seguintes com base nos dados apresentados na tabela.


1. 33 pessoas se inscreveram em pelo menos dois cursos.
2. 52 pessoas não se inscreveram no curso A.
3. 48 pessoas se inscreveram no curso B.
4. O total de inscritos nos cursos foi de 88 pessoas.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) 1e2
b) 1e3
c) 3e4
d) 1, 2 e 3
e) 2, 3 e 4

10. Um grupo de 82 pessoas foi a um restaurante. Sabe-se que: 46 comeram carne, 41 comeram
peixe e 17 comeram outros pratos que não carne ou peixe. O número de pessoas que comeram
carne e peixe é:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25

Gabarito: 1. * 2. B 3. A 4. E 5. E 6. A 7. C 8. C 9. B 10. B

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Questões

1. (30234) Observando-se, durante certo pe- 2. (103507) Considere P como o resultado da


ríodo, o trabalho de 24 desenhistas do multiplicação de sete números naturais.
Tribunal de Justiça, verificou-se que 16 Para que P seja impar, é suficiente e neces-
executaram desenhos arquitetônicos, 15 sário que a quantidade de números ímpa-
prepararam croquis e 3 realizaram outras res, entre os números utilizados na multipli-
atividades. O número de desenhistas que cação, seja igual a
executaram desenho arquitetônico e prepa-
raram croquis, nesse período, é de: a) 1
b) 2
a) 10 c) 3
b) 11 d) 5
c) 12 e) 7
d) 13
e) 14

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Gabarito: 1. (30234) A 2. (103507) E 

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Módulo
Aula XX
2

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

Observe que cada operação tem nomes especiais:


•• Adição: 3 + 4 = 7, em que os números 3 e 4 são as parcelas e o número 7 é a soma ou total.
•• Subtração: 8 – 5 = 3, em que o número 8 é o minuendo, o número 5 é o subtraendo e o
número 3 é a diferença.
•• Multiplicação: 6 × 5 = 30, em que os números 6 e 5 são os fatores e o número 30 é o produto.
•• Divisão: 10 ÷ 5 = 2, em que 10 é o dividendo, 5 é o divisor e 2 é o quociente, neste caso o
resto da divisão é ZERO.

Adição e Subtração

Regra de sinais
•• A soma de dois números positivos é um número positivo.
(+ 3) + (+ 4) = + 7, na prática eliminamos os parênteses. + 3 + 4 = + 7

•• A soma de dois números negativos é um número negativo.


(– 3) + (– 4) = – 7, na prática eliminamos os parênteses. – 3 – 4 = – 7

•• Se adicionarmos dois números de sinais diferentes, subtraímos seus valores absolutos e


damos o sinal do número que tiver o maior valor absoluto.
(– 4) + (+ 5) = + 1, na prática eliminamos os parênteses. – 4 + 5 = 1 assim, 6 – 8 = – 2.

•• Se subtrairmos dois números inteiros, adicionamos ao 1º o oposto do 2º número.


(+ 5) – (+ 2) = (+ 5) + (– 2) = + 3, na prática eliminamos os parênteses escrevendo o oposto
do segundo número, então: + 5 – 2 = + 3 (o oposto de + 2 é – 2)
(– 9) – (- 3) = – 9 + 3 = – 6
(– 8) – (+ 5) = – 8 – 5 = – 13

DICA: Na adição e subtração, um número de sinal positivo representa “o que eu tenho


de dinheiro” e um número de sinal negativo, “o que eu devo à alguém”, assim, basta
imaginar que você está acertando as contas.

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Faça você

1. Calcule:
a) – 5 + 3 = b) + 73 – 41 =

c) – 24 – 13 = d) – 5 + (– 12) =

e) + 51 – 4 = f) + 17 + (–14) =

g) – 9 – (– 25) = h) + 72 – (–12) =
i) + 19 – 25 = j) – 80 + 41 + 57 =
k) – 2 – 22 – 21 = l) – 6 – (+ 31) + 50 =

2. Calcule:

a) 1234 b) 752 c) 425 d) 1321


+ 463 + 271 – 328 + 412

e) 632 f) 921 g) 2358 h) 32,54


+ 346 – 708 + 426 + 85,89

i) 233,2 j) 5,174 k) 23,42 l) 237,85


– 143,1 – 6,719 + 34,67 – 156,38

m) 17,43 n) 275,74 o) 157,32 p) 329,75


– 29,38 – 131,12 – 38,43 + 158,37

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Multiplicação e Divisão

Regra de sinais
•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais positivos, o resultado é um
número positivo.
Exemplos: a) (+ 3) × (+ 8) = + 24
b) (+12) ÷ (+ 2) = + 6

•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais negativos, o resultado é um


número positivo.
Exemplos: a) (– 6) × (– 5) = + 30
b) (– 9) ÷ (– 3) = + 3

•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais diferentes, o resultado é um


número negativo.
Exemplos: a) (– 4) × (+ 3) = – 12
b) (+ 16) ÷ (– 8) = – 2

DICA: Na multiplicação/divisão, quando os dois sinais forem iguais, o resultado é ( + ) e,


quando forem diferentes, o resultado é ( – ).

3. Calcule os produtos e os quocientes:


a) (– 5) × (– 4) = b) 24 ÷ (– 2) =

c) – 5 × 8 = d) (– 14) ÷ (–14) =

e) 32 ÷ (– 16) = f) – 14 × (– 4) =

g) (+ 17) × (+ 2) = h) (– 64) ÷ (– 8) =

i) – 3 x (– 14) ÷ 7 = j) 24 ÷ (– 3) ÷ (+ 4) ÷ (– 2)=

www.acasadoconcurseiro.com.br 885
4. Efetue os cálculos a seguir:

a) 432 b) 317 c) 628 d) 23


x 76 x 32 x 13 x 17

e) 72,3 f) 17,32 g) 28,33


x 16,2 x 1,9 x 1,52

h) 4862 ÷ 36 i) 28,8 ÷ 4 j) 1 ÷ 2,5 k) 1,2 ÷ 0,24

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l) 65,3 ÷ 3,1 m) 481 ÷ 37 n) 800 ÷ 25 o) 926 ÷ 13

p) 6513 ÷ 13 q) 721 ÷ 7 r) 618 ÷ 50 s) 2546 ÷ 32

t) 3214 ÷ 25 u) 1223,5 ÷ 25 v) 3586,2 ÷ 32 x) 1256 ÷ 12,5

z) 402,21 ÷ 12

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Potenciação e Radiciação
•• No exemplo 72 = 49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência.
•• A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
•• Todo número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex.: a) (– 4)1 = -4 b) (+ 5)1 = 5
•• Todo número inteiro elevado a zero é igual a 1.
0
Ex.: a) (– 8) = 1 b) (+ 2)0 = 1
•• No exemplo 3 8 = 2, temos que: 3 é o índice da raiz, 8 é o radicando, 2 é a raiz e o símbolo
é o radical.
2
Ex.: a) 5 = 25 b) 23 = 8 c) 34 = 81
d) 4 625 = 5 e) 64 = 8 f) 3 27 = 3

Regra de sinais
•• Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: a) (– 2)4 = 16, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) × (– 2) = + 16
b) (+ 2)² = 4, porque (+ 2) × (+ 2) = + 4
•• Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal da base.
Exemplos: a) (– 2)3 = – 8, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) = – 8
5
b) (+ 2) = + 32, porque (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = + 32
•• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
3
d) + 5 = + 125

5. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =

c) – 3² = d) (+ 5)3 =

e) (– 6)² = f) – 43 =

g) (– 1)² = h) (+ 4)² =

i) (– 5)0 = j) – 7² =

k) (– 2,1)² = l) – 1,13 =

m) (–8)² = n) – 8² =

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Propriedades da Potenciação
•• Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes.
Exemplos:
a) a3 x a4 x a2 = a3+4+2 = a9
b) (– 5)2 x (– 5) = (– 5)2+1 = (– 5)3 = – 125
-2 5 -2+1+5
c) 3 x 3 x 3 = 3 = 34 = 81

•• Divisão de potências de mesma base: Conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.


Exemplos:
a) b5 ÷ b2 = b5-2 = b3
b) (– 2)6 ÷ (– 2)4 = (– 2)6-4 = (– 2)2 = + 4
15 5 15-5 10
c) (– 19) ÷ (– 19) = (– 19) = (– 19)

•• Potência de potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes.


Exemplos:
a) (a2)3 = a23 = a6
b) [(– 2)5]2 = (– 2)5.2 = (– 2)10 = 1024

•• Potência de um produto ou de um quociente: Multiplica-se o expoente de cada um dos


elementos da operação da multiplicação ou divisão pela potência indicada.
Exemplos:
2 4 3 2.3 4.3 6 12
a) [(– 5) x (+ 3) ] = (– 5) x (+ 3) = (– 5) x (+ 3)
b) [(– 2) ÷ (– 3) ] = (– 2) ÷ (– 3) = (– 2) ÷ (– 3)8
4 2 1.2 4.2 2

Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.

Caso contenha sinais de associação:


1º resolvemos os parênteses ( )
2º resolvemos os colchetes [ ]
3º resolvemos as chaves { }

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6. Calcule o valor das expressões numéricas:
a) 6² ÷ 3² + 10² ÷ 50 =

b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =

c) 3 + 4 16 – 15 + 49 =

d) 33 ÷ 27 × 20 =

e) 100 + 1000 + 10000 =

f) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =

7. Calcule o valor numérico das expressões a seguir, sendo a = 2, b = – 3 e c= – 4.


a) a²b + c b) a² + 3b² – c² =

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8. Elimine os sinais de associação e resolva as expressões numéricas a seguir:

2 2
a) 5 – {– 3 (2 – 5) + 3 – 5} . 2 =

b) {[(1 + 2 +3 +4 +5) . 3] – 8} =

3
c) {10² + (5 – 4) + 2²} ÷ 5 =

d) 2 × {40 – [15 – (3² – 4)]} =

9. Aplique seus conhecimentos e calcule o valor das expressões numéricas. Observe as operações
indicadas, a existência de sinais de associação e tenha cuidado com as potências.
a) (– 1 – 2 – 3 – 4 -5) ÷ (+ 15) =
b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (– 4 + 3) =
c) 103 – (– 10)² – 100 =
d) (– 1)8 + 60 – [15 + (– 40) ÷ (– 2)3] =
e) – 3 – {– 2 – [(– 35) ÷ 25 + 22]} =
f) 4 – {(– 2)2 × (– 3) – [– 11 + (– 3) × (– 4)] – (– 1)} =
g) 14 – [(– 1)3 × ( – 2)2 + ( – 35) ÷ (+ 5)] =
h) – 2 + {– 5 – [– 2 – (– 2)3 – 3 – (3 – 2)9 ] + 5} =
2 0
i) 64 – 2 – 2 – 2 =
j) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =

Gabarito: 6. a) 6 / b) 92 / c) 11 / d) 1 / e) 3 / f) 145 7. a) - 16 / b)15 8. a) - 9 / b) 37 / c) 21 / d) 60 8. a) - 1 / b) - 1 / c) 899 /


d) -18 / e) - 4 / f) 16 / g) 25 / h) - 4 / i) 1 / j) - 17

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Do Português para o Matematiquês
2 3 5 2 3 5 30 5
1. de de = x x = =
3 4 6 3 4 6 72 12
2. Um número = x

3. O dobro de um número = 2x
x
4. A metade de um número =
2
5. O quadrado de um número = x2
x2
6. A metade do quadrado de um número =
2
2
⎛ x⎞
7. O quadrado da metade de um número =
⎜⎝ 2 ⎟⎠
x
8. A terça parte de um número =
3
9. O cubo de um número = x³
3
⎛ x⎞
10. O cubo da terça parte de um número = ⎜ ⎟
⎝ 3⎠
x3
11. A terça parte do cubo de um número =
3
x
12. O triplo da metade de um número = 3.
2
1
13. A metade do triplo de um número = ⋅3x
2
x
14. A quinta parte de um número =
5
15. A raiz quadrada de um número = x

16. O oposto de um número = – x


1
17. O inverso de um número =
x
a
18. A razão entre a e b =
b
b
19. A razão entre b e a =
a
20. A diferença entre a e b = a – b

21. A diferença entre b e a = b – a


x3
22. A razão entre o cubo de um número e o quadrado desse número = 2 = x3−2 = x1 = x
x
23. Três números inteiros consecutivos = x, x + 1, x + 2

24. Três números pares consecutivos = x, x + 2. x + 4

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Módulo
Aula XX
3

FRAÇÕES

Definição

Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa "partido", dividido ou "quebrado (do verbo
frangere: "quebrar").
Também é considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:

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Na fração, a parte de cima é chamada de numerador e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.

Ex.: Uma professora tem que dividir três folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
3
Se cada aluno ficar com (lê-se três quartos) da folha. Ou seja, você vai dividir cada folha em 4
4
partes e distribuir 3 para cada aluno.
56
Assim, por exemplo, a fração (lê-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56 por
8
8. Ela é igual a 7, pois 7 × 8 = 56.

Relação entre frações decimais e os números decimais


•• Para transformar uma fração decimal em número decimal, escrevemos o numerador da
fração e o separamos com uma vírgula, deixando tantas casas decimais quanto forem os
zeros do denominador.
Exemplo: a) 48 = 4,8 b) 365 = 3,65 c) 98 = 0,098 d) 678 = 67,8
10 100 1.000 10

•• Para transformar um número decimal em uma fração decimal, colocamos no denominador


tantos zeros quantos forem os números depois da vírgula do número decimal.

Exemplo: a) 43,7 = 437 b) 96,45 = 9.645 c) 0,04 = 4 d) 4,876 = 4.876


10 100 100 1.000

Simplificação de frações

•• Para simplificar uma fração, divide-se o numerador e o denominador da fração por um


mesmo número.
Exemplo:
a) 6 ÷ 2 = 3
14 2 7
2
b) 40 ÷ 2 = 20 ÷ 2 = 10 ou 40 ÷ 4 = 10
12 2 6 3 12 4 3
•• Quando o numerador é divisível pelo denominador, efetua-se a divisão e se obtém um
número inteiro.

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Exemplo:

a) 100 = – 4
-25
b) 299 = 13
23
⇒ Simplifique as frações, aplicando a regra de sinais da divisão:

a) – 75 b) – 48 c) – 36 d) – 10
50 84 2 15

Comparação entre Frações


Se duas frações possuem denominadores iguais, a maior fração é a que possui maior numerador.
Por exemplo:
3 4
<
5 5

Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Exemplo:
2 3
?
5 7

Na comparação entre frações com denominadores diferentes, devemos usar frações


equivalentes a elas e de mesmo denominador para, assim, compará-las.
O MMC entre 5 e 7 é 35, logo:

Assim temos que

2 3
<
5 7

Adição e Subtração
• Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.

www.acasadoconcurseiro.com.br 895
•• Se os denominadores forem diferentes, será necessário encontrar frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum. Usaremos o m.m.c,
veja:
Exemplo:

O m.m.c. de 3 e 5 é 15. Em seguida divide-se o m.m.c pelo denominador original de cada fração
e multiplica-se o resultado pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente.
Observe que com isso, temos:

Por fim efetuamos o cálculo:

Exemplo:

⇒ Calcule o valor das expressões e simplifique quando for possível:

a) −3 + 2 − 5 − 5
4 10 2 10

7 1
b) +2−
3 4
⎛ 1 1⎞ ⎛ 5 3⎞
c) ⎜ + ⎟ − ⎜ − ⎟
⎝ 3 2⎠ ⎝ 6 4⎠

d)
1
2
(
+ −0,3 )

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MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independentemente de serem iguais ou não.
Exemplo:

Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:

DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!

⇒ Efetue e simplifique quando for possível:

1
−1−
4 ⎛ 2⎞ 1 ⎛ −3 ⎞ 2 ⎛ −3 ⎞
a) ÷ −
⎜ ⎟
7 ⎝ 5⎠
b)
⎜ ⎟
2⎝ 4 ⎠ 3
c) −4 ÷ ⎜
⎝ 8⎠
( )
⎟   d)
7
3 −1 ⎞


6 ⎜⎝ 3 ⎟⎠

POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES


Para elevarmos uma fração a determinada potência, basta aplicarmos a potência no numerador
e também no denominador, respeitando as regras dos sinais da potenciação.
Exemplo:

2 2
⎛ 2 ⎞ ⎛ 22 ⎞ 4 ⎛ 4 ⎞ ⎛ 42 ⎞ 16
= =
⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎜⎝ 32 ⎟⎠ 9 ⎜⎝ − 9 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 92 ⎟⎠ = + 81

3 2 2
⎛ 3 ⎞ ⎛ 33 ⎞ 27 ⎛ 12 ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 32 ⎞ 9
⎜⎝ 5 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 53 ⎟⎠ = + 125 ⎜⎝ − 8 ⎟⎠ = ⎜⎝ − 2 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 22 ⎟⎠ = 4

www.acasadoconcurseiro.com.br 897
•• Um número racional negativo não tem raiz de índice par no conjunto Q, se o índice for
ímpar pode ter raiz positiva ou negativa.
Exemplo: a) - 36 = ∉ Q
b) 4 -81 = ∉ Q
•• Já o índice ímpar admite raiz nagativa em Q.
Exemplo: a) 3 -64 = – 4, porque (- 4)3 = – 64
5
b) 5 -32 = – 2, porque (- 2) = -32

Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”

Exemplos:

Expoente negativo

Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
1 1
Exemplo: a) 7−2 = 2 = b) 4-3 = 1 = 1 c) �– 2 �-2 = �– 4 �2 = + 16
7 49 4³ 64 4 2 4

Faça você

1. Calcule o valor das expressões:

2
2 ⎛ 1 ⎞ ⎛ −2 ⎞ 3⎛ 1 1⎞
a) + b) +
⎜ ⎟ ⎜
3 ⎝ 3⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎟ 7 ⎜⎝ 3 4 ⎟⎠

0
⎛ 1⎞
( )
9 − −2 + ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
c)
( −2) + ( −3)
2

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2. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e Tomás comeu
a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.

3. Dividir um número por 0,0125 equivale a multiplicá-lo por:


1
a)
125
1
b)
8
c) 8

d) 12,5

e) 80

4. O valor de 2 é:
(0,666...)
a) 0,333...
b) 1,333...
c) 3,333...
d) 3
e) 12

Gabarito: 1. a) 17/27 b) 1/2 c) 6  2. D 3. E 4. D

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Módulo
Aula XX
4

DIVISORES E MÚLTIPLOS

Os múltiplos e divisores de um número estão relacionados entre si da seguinte forma:


Se 15 é divisível por 3, então 3 é divisor de 15, assim, 15 é múltiplo de 3.
Se 8 é divisível por 2, então 2 é divisor de 8, assim, 8 é múltiplo de 2.
Se 20 é divisível por 5, então 5 é divisor de 20, assim, 20 é múltiplo de 5.

Múltiplos de um Número Natural


Denominamos múltiplo de um número o produto desse número por um número natural
qualquer. Um bom exemplo de números múltiplos é encontrado na tradicional tabuada.

Múltiplos de 2 (tabuada da multiplicação do número 2)


2x0=0
2x1=2
2x2=4
2x3=6
2x4=8
2 x 5 = 10
2 x 6 = 12
2 x 7 = 14
2 x 8 = 16
2 x 9 = 18
2 x 10 = 20
E assim sucessivamente.

Múltiplos de 3 (tabuada da multiplicação do número 3)


3x0=0
3x1=3
3x2=6
3x3=9
3 x 4 = 12
3 x 5 = 15
3 x 6 = 18
3 x 7 = 21
3 x 8 = 24

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3 x 9 = 27
3 x 10 = 30
E assim sucessivamente.
Portanto, os múltiplo de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...

Divisores de um Número Natural

Um número é divisor de outro quando o resto da divisão for igual a 0. Portanto,


12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12.
36 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18 e 36.
48 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24 e 48.
Observações importantes:
•• O menor divisor natural de um número é sempre o número 1.
•• O maior divisor de um número é o próprio número.
•• O zero não é divisor de nenhum número.
•• Os divisores de um número formam um conjunto finito.

Principais Critérios de Divisibilidade

Dentre as propriedades operatórias existentes na Matemática, podemos ressaltar a divisão,


que consiste em representar o número em partes menores e iguais.
Para que o processo da divisão ocorra normalmente, sem que o resultado seja um número
não inteiro, precisamos estabelecer situações envolvendo algumas regras de divisibilidade.
Lembrando que um número é considerado divisível por outro quando o resto da divisão entre
eles é igual a zero.

Regras de divisibilidade

Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.

Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.

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Exemplos: 5.040 é divisível por 2, pois termina em 0.


237 não é divisível por 2, pois não é um número par.

Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2 + 3 + 4 = 9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.

Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1.800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4.116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1.324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3.850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.

Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.

Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3, logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.

Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos: 81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27

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Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero).
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).

Divisibilidade por 15
Todo número divisível por 3 e 5 também é divisível por 15.
Exemplos: 1470 é divisível por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 é divisível por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.

Faça você

Teste a divisibilidade dos números abaixo por 2, 3, 4, 5, 6, 9 e 10.


a) 1278 b) 1450 c) 1202154

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Fatoração

Podemos escrever os números como produto (multiplicação) de números primos. Contudo,


qual a finalidade de fatorarmos esses números? Preciso realizar a fatoração separadamente ou
posso fazê-la simultaneamente, com dois ou mais números? Esses respostas virão adiante.
Um dos pontos importantes da fatoração, encontra-se no cálculo do M.D.C (Máximo Divisor
Comum) e do M.M.C (Mínimo Múltiplo Comum). Entretanto, devemos tomar cuidado quanto
à obtenção desses valores, pois utilizaremos o mesmo procedimento de fatoração, ou seja, a
mesma fatoração de dois ou mais números para calcular o valor do M.D.C e do M.M.C. Sendo
assim, devemos compreender e diferenciar o modo pelo qual se obtém cada um desses valores,
por meio da fatoração simultânea.
Vejamos um exemplo no qual foi feita a fatoração simultânea:

Note que na fatoração foram destacados os números que dividiram simultaneamente os


números 12 e 42. Isto é um passo importante para conseguirmos determinar o M.D.C. Se
fossemos listar os divisores de cada um dos números, teríamos a seguinte situação:
D(12)={1, 2,3,4,6,12}
D(42)={1, 2,3,6,7,21,42}
Note que o maior dos divisores comuns entre os números 12 e 42 é o número 6. Observando
a nossa fatoração simultânea, este valor 6 é obtido realizando a multiplicação dos divisores
comuns.
Por outro lado, o M.M.C será obtido de uma maneira diferente. Por se tratar dos múltiplos,
deveremos multiplicar todos os divisores da fatoração. Sendo assim, o M.M.C (12,14)=
2x2x3x7=84.
Portanto esse processo de fatoração é muito utilizado no cálculo do M.M.C e do M.D.C também,
mas cada um com seu respectivo procedimento. Cuidado para não se confundir.
Exemplos: Vamos fatorar, para o cálculo do M.M.C, os valores abaixo:

Logo, o produto desses fatores primos: 2.2.2.3.5 = 120 é o menor múltiplo comum entre os
valores apresentados.

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Agora se quiséssemos calcular o M.D.C, teríamos que fatorá-los sempre juntos, até não haver
mais divisor comum além do número 1.
Assim:

E com isso temos que o M.D.C dos valores dados é 3.


Exemplo: Fatore 20 e 30 para o cálculo do M.M.C

Assim, o produto desses fatores primos obtidos: 2.2.3.5 = 60 é o M.M.C de 20 e 30.


De fato, se observarmos a lista de múltiplos de 20 e 30 verificaremos que, dentre os comuns, o
menor deles é, de fato, o 60.
M (20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140, 160,...
M (30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150,...
Agora, se buscássemos o M.D.C teríamos que fatorar de forma diferente.

Com isso, o produto desses fatores primos, 2.5 = 10, obtidos pela fatoração conjunta, representa
o M.D.C.
De fato, se observarmos a lista de divisores de 20 e 30, verificaremos que, dentre os comuns, o
maior deles é, de fato, o 10.
D (20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D (30) = 1, 2 ,3 ,5 ,6, 10, 15, 30.

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Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C)


O mínimo múltiplo comum entre dois números é representado pelo menor valor comum
pertencente aos múltiplos dos números. Observe o M.M.C entre os números 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, ... e M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
Logo, o M.M.C entre 20 e 30 é equivalente a 60.
Outra forma de determinar o M.M.C entre 20 e 30 é pela fatoração, em que devemos escolher
os fatores comuns de maior expoente e os termos não comuns.
Observe: 20 = 2 x 2 x 5 = 2² x 5 e 30 = 2 x 3 x 5 = 2 x 3 x 5 logo:
M.M.C (20; 30) = 2² x 3 x 5 = 60
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea dos números, multiplicando
os fatores obtidos. Observe:

20 30 2
10 15 2
5 15 3
5 5 5
1
M.M.C (20, 30) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60

Dica: Apenas números naturais tem M.M.C

Um método rápido e fácil para se determinar o M.M.C de um conjunto de números naturais é


a FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que ao menos um deles possa
ser dividido pelo fator primo apresentado, até que não sobrem valores maiores que 1.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Mínimo Múltiplo Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar os números 6, 8 e 12 como exemplo.
Da fatoração destes três números temos:

6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1

O M.M.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.

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Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2.2.2.3 = 24

Qual é o M.M.C (15, 25, 40)?


Fatorando os três números temos:

Assim o M.M.C (15, 25, 40) = 2. 2 . 2 . 3 . 5 . 5 = 600

PROPRIEDADE DO M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. destes números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
Como identificar questões que exigem o cálculo do M.M.C?
Para não ficar em dúvida quanto à solicitação da questão, M.M.C ou M.D.C, basta entender que
o M.M.C por ser um “múltiplo comum”, é um número sempre será maior ou igual ao maior dos
valores apresentados , logo sempre um valor além dos valores dados.
Apesar do nome Mínimo Múltiplo Comum, é equivocado pensar que o “mínimo” indica um
número pequeno, talvez menor que os valores apresentados. Na verdade ele é o menor dos
múltiplos e quase sempre maior que todos esses valores de quem se busca o cálculo do M.M.C.
Exemplo:

1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na
máquina B; a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita
a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o M.M.C entre os números 3, 4 e 6.

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Assim o M.M.C (3, 4, 6) = 2 * 2 * 3 = 12


Concluímos que após 12 dias, a manutenção será feita nas três máquinas. Portanto, dia 14 de
dezembro.

2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo
paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas; remédio
B, de 3 em 3 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o M.M.C dos números 2, 3 e 6.

M.M.C (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às 14
horas.

Máximo Divisor Comum (M.D.C)


O máximo divisor comum entre dois números é representado pelo maior valor comum
pertencente aos divisores dos números. Observe o M.D.C entre os números 20 e 30:
D (20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20. e D (30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30.
O maior divisor comum dos números 20 e 30 é 10.
Podemos também determinar o M.D.C entre dois números através da fatoração, em que
escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o M.D.C de 20 e 30 utilizando
esse método.
20 = 2 x 2 x 5 = 2² x 5 e 30 = 2 x 3 x 5 = 2 x 3 x 5
Logo M.D.C (20; 30) = 2 x 5 = 10
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea e conjunta dos números,
multiplicando os fatores obtidos. Observe:

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Logo o M.D.C (20 , 30) = 10
Um método rápido e fácil para se determinar o M.D.C de um conjunto de números naturais é a
FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que todos eles devem
ser divididos, ao mesmo tempo, pelo fator primo apresentado, até que se esgotem as
possibilidades dessa divisão conjunta.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Máximo Divisor Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatoração conjunta desses três números, temos:

O M.D.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2

Qual é o M.D.C (15, 25, 40)?


Fatorando os três números, temos:

Assim o M.M.C (15, 25, 40) = 5


Exemplo:

Qual é o M.D.C (15, 75, 105)?


Fatorando os três números, temos:

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M.D.C (15, 75, 105) = 3 . 5 = 15


Note que temos que dividir todos os valores apresentados, ao mesmo tempo, pelo fator primo.
Caso não seja possível seguir dividindo todos, ao mesmo tempo, dá-se por encerrado o cálculo
do M.D.C.

Propriedade Fundamental
Existe uma relação entre o M.M.C e o M.D.C de dois números naturais a e b.
•• m.m.c. (a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
Exemplo
Se x é um numero natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a) 22
b) – 22
c) + 22 ou – 22
d) 27
e) – 27

Como identificar questões que exigem o cálculo do M.D.C?


Para não ficar em dúvida quanto à solicitação da questão, M.M.C ou M.D.C, basta entender que
o M.D.C por ser um “divisor comum”, é um número que sempre será menor ou igual ao menor
dos valores apresentados, logo sempre é um valor aquém dos valores dados, dando ideia de
corte, fração.
Já o M.M.C, por ser um “múltiplo comum”, é um número que sempre será maior ou igual ao
maior dos valores apresentados, logo sempre é um valor além dos valores dados, criando uma
ideia de “futuro”.
Apesar do nome Mínimo Múltiplo Comum é equivocado pensar que o “mínimo” indica um
número pequeno, talvez menor que os valores apresentados. Na verdade ele é o menor dos
múltiplos e quase sempre maior que todos esses valores de quem se busca o cálculo do M.M.C.

DICA: Quando se tratar de M.M.C a solução será um valor no mínimo igual ao maior
dos valores que você dispõe. Já quando se tratar de M.D.C a solução será um valor no
máximo igual ao menor dos valores que você dispõe.

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Faça você

3. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30
s. Com base nessas informações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclista, respectivamente?
a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.
b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.
c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.
e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.

4. José possui um supermercado e pretende organizar de 100 a 150 detergentes, de três marcas
distintas, na prateleira de produtos de limpeza, agrupando-os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de
20 em 20, mas sempre restando um. Quantos detergentes José tem em seu supermercado?
a) 60
b) 120
c) 121
d) 180
e) 181

5. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a cada 4
segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num dado instante
as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão, a piscar juntas?
a) 24
b) 40
c) 60
d) 80
e) 100

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6. Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90s, 108s e 144s de
tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O tempo
de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A soma do
número das aparições diárias dos partidos na TV foi de:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20

7. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizar os cortes
necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156
centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possível. Sendo assim, a quantidade de novos retalhos de tecido e a medida de cada um deles,
valem, respectivamente:
a) 3 e 78
b) 5 e 78
c) 6 e 65
d) 65 e 6
e) 78 e 5

8. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um só
tipo de material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade possível.
Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, então o número total de pacotinhos feitos foi:
a) 74
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112

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9. No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências diferentes.
A primeira “pisca” 15 vezes por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por minuto. Se num certo
instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos elas voltarão a “piscar
simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30

10. Para a confecção de sacolas serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo 450
cm e 756 cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo que não
deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25
b) 42
c) 67
d) 35
e) 18

Gabarito: 3. B 4. C 5. C 6. D 7. B 8. D 9. A 10. C

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Módulo
Aula XX
5

RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números, A e
A
B, denotada por .
B
12
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.
3
Proporção
Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.

6 10
Exemplo: 6 = 10 , a proporção é proporcional a .
3 5 3 5

A C
Se numa proporção temos = , então os números A e D são denominados extremos
B D
enquanto os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, isto é:

A×D=C×B

x 12
Exemplo: Dada a proporção = , qual é o valor de x?
3 9
Dica
x 12
= logo 9.x=3.12 → 9x=36 e portanto x=4 DICA: Observe a ordem com
3 9
que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5,
•• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
logo: A B C A sua idade e a do seu colega são
= =
2 3 5 proporcionais a 3 e 4,
sua idade 3
logo = .
idade do colega 4

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Faça você

2
1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for vendida a
R$ 42,00, qual é o preço de custo? 3

2. A idade do professor Zambeli está para a do professor Dudan assim como 8 está para 7. Se
apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a idade do
professor Dudan é de:
a) 20 anos
b) 25 anos
c) 30 anos
d) 35 anos
e) 40 anos

3. A razão entre os números (x + 3) e 7 é igual à razão entre os números (x – 3) e 5. Nessas


condições, o valor de x é?

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Regra de Três Simples

Grandezas diretamente proporcionais


A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade, etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que, à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.

Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?

300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta,
= 300.x = 25.120 x=  à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.

Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?

100 folhas 5 minutos


1300 folhas x minutos

100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100

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Grandeza inversamente proporcional
Entendemos por grandezas inversamente proporcionais as situações em que ocorrem
operações inversas, isto é, se dobramos uma grandeza, a outra é reduzida à metade.

São grandezas que quando uma aumenta a outra


diminui e vice-versa. Percebemos que, variando Dica!!
uma delas, a outra varia na razão inversa da
primeira. Isto é, duas grandezas são inversamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a Dias
outra se reduz pela metade; triplicando uma inv
delas, a outra se reduz para a terça parte... E Op. H/d
assim por diante.

Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não. E, se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).

8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x =  à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.

Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:

Velocidade (km/h) 120 60 40


Tempo (min) 1 2 3

Observando a tabela, percebemos que se trata de uma grandeza inversamente proporcional,


pois, à medida que uma grandeza aumenta, a outra diminui.

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4. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto tempo
levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h
b) 2h
c) 2,25h
d) 2,5h
e) 2,75h

5. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto tempo
poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130
b) 135
c) 140
d) 145
e) 150

6. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150 km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200 km por dia?
a) 5
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10

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Regra de Três Composta
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160 m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
3
necessários para descarregar 125 m ?
A regra é colocar em cada coluna as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda linha.

+ –
Horas Caminhões Volume
8 20 160

5 x 125

Identificando as relações quanto à coluna que contém o X:


Se em 8 horas, 20 caminhões carregam a areia, em 5 horas, para carregar o mesmo volume,
serão MAIS caminhões. Então se coloca o sinal de + sobre a coluna Horas.
Se, 160 m³ são transportados por 20 caminhões, 125 m³ serão transportados por MENOS
caminhões. Sinal de – para essa coluna.
Assim, basta montar a equação com a seguinte orientação: ficam no numerador, acompanhando
o valor da coluna do x, o MAIOR valor da coluna com sinal de +, e da coluna com sinal de –, o
MENOR valor.
Assim:
20 × 125 × 8
= 25 Logo, serão necessários 25 caminhões.
160 × 5

Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:

– +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16

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Observe que, se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de – nessa coluna.

Se, em 5 dias montam-se 20 carrinhos, então em 16 dias se montam MAIS carrinhos. Sinal de +.
20 × 4 × 16
Montando a equação: x = = 32
8× 5
Logo, serão montados 32 carrinhos.

Dica
Não esqueça que um sinal indica quem fica no NUMERADOR da fração, ou seja, se
aparecer o sinal de + fica o maior valor da coluna, se aparecer o sinal de – fica o menor
valor da coluna.

7. Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que ambos digitaram
suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era 80% da de Jade.
Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo gasto por Franco para
digitar 24 laudos foi?
a) 1h e 15 min
b) 1h e 20 min
c) 1h e 30 min
d) 1h e 40 min
e) 2h

8. Num acampamento, 10 escoteiros consumiram 4 litros de água em 6 dias. Se fossem 7


escoteiros, em quantos dias consumiriam 3 litros de água?
a) 6,52
b) 6,50
c) 6,45
d) 6,42
e) 6,40

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9. Em uma campanha publicitária, foram encomendados, em uma gráfica, quarenta e oito mil
folhetos. O serviço foi realizado em seis dias, utilizando duas máquinas de mesmo rendimento,
oito horas por dia. Dado o sucesso da campanha, uma nova encomenda foi feita, sendo desta
vez de setenta e dois mil folhetos. Com uma das máquinas quebradas, a gráfica prontificou-se a
trabalhar doze horas por dia, entregando a encomenda em:
a) 7 dias
b) 8 dias
c) 10 dias
d) 12 dias
e) 15 dias

Propriedade das proporções


Imaginem uma receita de bolo.
1 receita:

A B

4 xícaras de farinha - 6 ovos - 240 ml de leite - 180 g de açúcar

½ receita:

C D

2 xícaras de farinha - 3 ovos - 120 ml de leite - 90 g de açúcar

2 receitas:

E F

8 xícaras de farinha - 12 ovos - 480 ml de leite - 360 g de açúcar

Então se houver,

G H

14 xícaras de farinha - x ovos - y ml de leite - z g de açúcar

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Teremos que calcular x, y e z por regra de três (Proporções).

A B A C
1. = ou =
C D B D
A+B C +D A+B B+D
2. = ou =
A C A B

Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo, assim como a
soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).

Constante de proporcionalidade

Considere as informações na tabela:

A B
5 10 As colunas A e B não são iguais, mas são PROPORCIONAIS.
6 12
7 14 Então, podemos escrever: 5 ∝ 10
9 18 6 ∝ 12
13 26 9 ∝ 18
15 30

Assim, podemos afirmar que:


5k = 10
6k = 12


9k = 18
Onde a constante de proporcionalidade k é igual a dois.
Exemplo:
A idade do pai está para a idade do filho assim como 9 está para 4. Determine essas idades
sabendo que a diferença entre eles é de 35 anos.

P=9
F=4

P - F = 35

Como já vimos, as proporções ocorrem tanto “verticalmente” como “horizontalmente”. Então,


podemos dizer que:

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P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente, P ∝ 9, F ∝ 4.
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo, a expressão fica:
P – F = 35
9k – 4k = 35 Assim, P = 9 × 7= 63 e F = 4 × 7 = 28
5k = 35
K=7

Divisão proporcional
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL como uma forma de divisão na qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).
Exemplo:
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A – k k k = 3k
Pessoa B – k k k k = 4k
Pessoa C – k k k k k = 5k
Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receberá 3.10 = 30
Pessoa B receberá 4.10 = 40
Pessoa C receberá 5.10 = 50
Exemplo:
2 3 5
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a, e .
3 4 6
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
2 3 5
Depois de feito o denominador e encontrado frações equivalentes a , e com
3 4 6
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações, não precisamos trabalhar com ele mais.

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Podemos então dizer que: Por fim multiplicamos,


8K + 9K + 10K = 810 8.30 = 240
27K = 810 9.30 = 270
K = 30. 10.30 = 300
240, 270 e 300.
Exemplo:
3 5
Dividir o número 305 em partes inversamente proporcionais a , 5 e .
8 6
O que muda quando diz inversamente proporcional? Simplesmente invertemos as frações pelas
suas inversas.

3 8
 à 
8 3
1
5 à  Depois disto, usamos o mesmo método de cálculo.
5
5 6
 à 
6 5

8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
Ignoramos o denominador e trabalhamos apenas com os numeradores.
40K + 3K + 18K = 305 logo 61K = 305 e assim K = 5
Por fim,
40 . 5 = 200
3 . 5 = 15
18 . 5 = 90
200, 15 e 90
Exemplo:
Dividir o número 118 em partes simultaneamente proporcionais a 2, 5, 9 e 6, 4 e 3.
Como a razão é direta, basta multiplicarmos suas proporcionalidades na ordem em que foram
apresentadas em ambas.
2 × 6 = 12
5 × 4 = 20
9 × 3 = 27 logo, 12K + 20K + 27K =
118 à 59K = 118 daí
K=2
Tendo então,
12 . 2 = 24
20 . 2 = 40 24, 40 e 54.
27 . 2 = 54

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Casos particulares
João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um. Neste caso já esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
1
Se João faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz do trabalho por dia.
1 10
Na mesma lógica, Paulo faz do trabalho por dia.
15
1 1 3 2 5 1
Juntos o rendimento diário é de + = + = =
10 15 30 30 30 6
1
Se em um dia eles fazem do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
6

Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,
1 1 1
seguimos a seguinte regra: + =
t1 t2 tT (tempo total)

x y
10. Se = e x + y = 154 determine x e y:
9 13

11. A idade do pai está para a idade do filho, assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.

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12. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades, que são 40 e
25 anos. Se os salários somados totalizam R$ 9100,00, qual é a diferença de salário destes
funcionários?

13. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o menor
está para 19. Quais números são esses?

14. Dividir o número 180 em partes diretamente proporcionais a 2,3 e 4.

2 3 5
15. Dividir o número 540 em partes diretamente proporcionais a , e .
3 4 6

16. Dividir o número 70 em partes inversamente proporcionais a 2 e 5.

1 1 1
17. Dividir o número 48 em partes inversamente proporcionais a , e .
3 5 8

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18. Dividir o número 148 em partes diretamente proporcionais a 2, 6 e 8 e inversamente
1 2
proporcionais a , e 0,4.
4 3

2
19. Dividir o número 670 em partes inversamente proporcionais simultaneamente a , 4, 0,3 e 6,
3 2 5
e .
2 3

20. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas idades,
que são 32, 38 e 45.
Se o mais novo recebeu R$ 9.600, quanto recebeu o mais velho?

21. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio recebeu
R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?

22. Os três jogadores mais disciplinados de um campeonato de futebol amador irão receber um
prêmio de R$ 3.340,00 rateados em partes inversamente proporcionais ao número de faltas
cometidas em todo o campeonato. Os jogadores cometeram 5, 7 e 11 faltas. Qual é a premiação
referente a cada um deles respectivamente?

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23. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a seguinte
quantia: Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00.
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando que a
divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?

24. Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários uma gratificação
no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles em partes que eram diretamente
proporcionais aos respectivos números de horas de plantões que cumpriram no mês e, ao
mesmo tempo, inversamente proporcional à suas respectivas idades. Se um dos funcionários
tem 36 anos e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube ao mais jovem
receber:
a) R$ 302,50
b) R$ 310,00
c) R$ 312,50
d) R$ 325,00
e) R$ 342,50

25. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2.000 e trabalha 8h/dia. O sócio B
entrou com R$ 3.000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5.000 e trabalha 4h/dia. Se, na
divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90.000, quanto recebem os demais sócios?

26. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham 35, 32 e
23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00, quanto coube o mais novo?
a) R$ 230,00
b) R$ 245,00
c) R$ 325,00
d) R$ 345,00
e) R$ 350,00

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27. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinho. Outra torneira enche o mesmo tanque em 4h,
sozinho. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em 2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras
abertas e o ralo aberto, em quanto tempo o tanque encherá?

28. Através de um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários construiriam uma casa em
32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8 dias, apesar de a obra estar transcorrendo
no ritmo previsto, novo contrato foi confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários
terminariam a obra. O número de dias gasto, ao todo, nesta construção foi:
a) 14
b) 19
c) 22
d) 27
e) 50

29. Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses. Se forem
vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 3 meses
b) 4 meses
c) 45 dias
d) 2 meses
e) 30 dias

30. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando​-se 6 horas por dia. Se o
número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2 horas por dia,
esta ponte seria construída em:
a) 24 dias
b) 30 dias
c) 36 dias
d) 40 dias
e) 45 dias

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31. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia será de 5
kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por dia, durante 15 dias
sera de.
a) 25 kWh
b) 25,5 kWh
c) 26 kWh
d) 26,25 kWh
e) 26,5 kWh

32. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2.000,00. Se trabalhar 6
horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para receber R$ 3000,00?
a) 30 dias
b) 31 dias
c) 32 dias
d) 33 dias
e) 34 dias

33. Cinco trabalhadores de produtividade padrão e trabalhando individualmente, beneficiam


ao todo, 40 kg de castanha por dia de trabalho referente a 8 horas. Considerando que existe
uma encomenda de 1,5 toneladas de castanha para ser entregue em 15 dias úteis, quantos
trabalhadores de produtividade padrão devem ser utilizados para que se atinja a meta
pretendida, trabalhando dez horas por dia?
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14

34. Uma montadora de automóveis demora 20 dias trabalhando 8 horas por dia, para produzir 400
veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos, trabalhando 10 horas ao
dia?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

Gabarito:  1. R$28,00 2. D 3. 18 4. B 5. B 6. D 7. D 8. D 9. D 10. x = 63 / y = 91 11. 56 e 24 
12. R$ 2100 13. 299 e 247 14. 40,60 e 80 15. 160,180 e 3 200 16. 50 e 20 17. 9,15 e 24 18. 32,36 e 80 19. 50,20 e 600 
20. R$ 13500 21. R$35000 e R$ 55000 22. R$ 1540, R$ 1100 e R$ 700 23. R$ 125000, R$10000,R$200000 e R$75000 
24. C 25. R$80000, R$ 90000 e R$100000 26. D 27. 12 h 28. C 29. C 30. B 31. D 32. C 33. A 34. B

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ESCALAS

Definição

As distâncias expressas nos mapas, plantas e maquetes são consideradas representativas, isto
é, indicam uma constante de proporcionalidade usada na transformação para a distância real.
Os dados expressos nos mapas são diretamente proporcionais às distâncias na realidade.
A escala é a razão entre as dimensões no desenho (ou planta, ou mapa) e as correspondentes
dimensões na realidade. Assim, podemos dizer o seguinte:

Distância no Mapa
Escala =
Distância Real

Usamos escala quando queremos representar um esboço gráfico de objetos, da planta de uma
casa ou de uma cidade, mapas, maquetes, etc.
Se num mapa a escala indicada é de 1 : 1000, isso quer dizer que cada medida no desenho
do mapa é 1000 vezes menor que a realidade, sendo assim: Cada 1 cm medido no mapa
representará no real ->1000 cm = 10 m
Se num projeto arquitetônico cada cm desenhado equivale a 120 cm ( 1,2 m ) de dimensão real,
afirmamos que esse modelo está na escala de 1 : 120, ou seja, tudo na realidade é 120 vezes
maior que no projeto arquitetônico.
Resumindo:
•• Se a razão for maior que 1 representa uma ampliação.
•• Se a razão for menor que 1 representa uma redução.
Para calcular escalas, é usada a proporcionalidade direta. Assim, tanto pode utilizar a
propriedade fundamental das proporções, como a regra de três simples.

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ATENÇÃO:
Na escala 1: 100 000 – “1 cm” representa a distância no mapa enquanto que o “100 000 cm”
representa a distância real. Isto significa que 1 cm no mapa corresponde a 100 000 cm na
realidade, ou seja 1 km.

Exemplos Resolvidos:

1. Sabendo, que no mapa, duas cidades estão separadas por um segmento de reta de 6 cm e que
a escala do mapa é de 1: 3000000, calcula a distância real.
DM = 6 cm
DR = ?
Escala = 1 : 3 000 000

Assim a distância real é de 180 km.

2. A distância real entre duas cidades é de 23 km. No mapa a distância, em linha reta, entre estas
duas cidades, é de 5 cm. Qual é a escala?
DM = 5 cm
DR= 23 km = 2 300 000 cm
Escala = ?

Escala 1: 460 000 ou 1 / 460 000 (1cm no mapa corresponde a 460000cm de distância na
realidade)

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Faça você

1. Um protótipo foi desenhado na escala 1:100. Qual será o comprimento desse protótipo se o
modelo em tamanho real tem um comprimento igual a 4,00 m?
a) 0,4 cm
b) 4 cm
c) 40 cm
d) 4 dm
e) 40 dm

2. Qual é escala da planta de um terreno no qual um comprimento de 48 metros foi representado


no papel por um segmento de 2,4 dm?
a) 1:2
b) 1:20
c) 1:200
d) 1:2000
e) 1:20000

3. Uma bandeira brasileira oficial tem o comprimento de 10 metros e a largura de 7 metros. Que
escala estaremos trabalhando ao desenharmos nossa bandeira com 8 cm de comprimento?
a) 1:25
b) 1:125
c) 1:250
d) 1:500
e) 1:1000

4. A distância entre duas cidades é de 150 km e está representada em um mapa por 10 cm.
Determine a escala desse mapa.
a) 1:150
b) 1:1500
c) 1:15000
d) 1:150000
e) 1:1500000

5. Qual o comprimento que devemos representar uma avenida de 42 hm de comprimento, ao


desenhar a planta de um bairro, na escala de 1 : 20.000?
a) 0,21 cm
b) 21 cm
c) 210 cm
d) 21 dm
e) 210 dm

Gabarito: 1. B 2. C 3. B 4. E 5. B

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Questões

1. (30237) Um determinado setor do Poder 4. (31148) No hospital, 35 pacientes represen-


Judiciário gasta R$ 3.600,00 com vale ali- tam um gasto de R$15.400,00 pelas refei-
mentação para 5 funcionários em 20 dias. ções de 22 dias. Qual o gasto representado
Mantido o mesmo valor unitário do vale ali- por 100 pacientes pelas refeições de 83 dias
mentação, o gasto do setor, em 150 dias e do hospital?
para 10 funcionários, será de:
a) R$ 36.520,00
a) R$ 7.200,00 b) R$ 48.000,00
b) R$ 27.000,00 c) R$ 56.000,00
c) R$ 36.000,00 d) R$ 126.000,00
d) R$ 54.000,00 e) R$ 166.000,00
e) R$ 57.600,00
5. (31154) Pedro, Alberto e Henrique possuem
2. (30240) Se a área do desenho de um retân- um bar no qual investiram R$ 18.00,00. Pe-
2
gulo na escala 1:200 é de 50 cm , então a dro entrou com R$ 4.000,00 Alberto com
real desse retângulo é de: R$ 6.000,00 e Henrique com R$ 8.000,00.
2 O lucro do bar é dividido em partes propor-
a) 1m cionais ao investimento feito por cada um
b) 5 m2 deles. Se o lucro do mês de março foi de R$
c) 20 m2 3.600,00, quanto coube a Alberto?
d) 100 m2
e) 200 m2 a) R$ 800,00
b) R$ 1.000,00
3. (30243) No Tribunal de Justiça, constatou- c) R$ 1.200,00
-se a média semanal de ingresso de 20 d) R$ 1.400,00
processos na seção de Direito Criminal, 25 e) R$ 1.600,00
processos na seção de Direito Público e 35
processos na seção de Direito Privado. Em
um montante de 560 processos a serem dis-
tribuídos entre as seção desse tribunal e de
acordo com a média semanal constatada, as
estimativas de número de processos para
ingresso nas seções de Direito Criminal. Di-
reito Público e Direito Privado são de, res-
pectivamente,
a) 130, 175 e 255.
b) 140, 165 e 255.
c) 140, 175 e 245.
d) 150, 165 e 245.
e) 150, 175 e 235.

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6. (103504) No hospital de Cínicas de Porto 7. (103505) A sala de um ambulatório foi re-
Alegre (HCPA), um dos indicadores institu- presentada em um desenho na escala
cionais estratégicos relacionados à susten- 1:150. Considerando que essa sala possui
tabilidade é o “Consumo de Papel A4 por formato retangular e que as medidas do de-
funcionário”. senho são 4 cm e 10 cm, a área da sala, em
metros quadrados, é
Esse indicador é calculado pela razão
Q(folhas de papel A4)
, onde Q(folhas de papel A4) a) 40
Q(funcionários ativos)
b) 60
= quantidade de folhas de papel A4 con- c) 80
sumido por mês e Q(funcionários ativos) = d) 90
quantidade de funcionários ativos. e) 150

Considerado que em determinado mês de


2014, existiam 6.100 funcionários ativos e
Q(folhas de papel A4)
que Q(funcionários ativos) = 300, então, a quan-
tidade de folhas de papel A4 consumidas
nesse mês foi de:
a) 18.300 folhas
b) 183.000 folhas
c) 1.830.000 folhas
d) 18.300.000 folhas
e) 183.000.000 folhas

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Gabarito: 1. (30237) D 2. (30240) E 3. (30243) C 4. (31148) E 5. (31154) C 6. (103504) C 7. (103505) D

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Módulo
Aula XX
6

PORCENTAGEM

DEFINIÇÃO: A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando “por cento”,
“a cada centena”) é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma
proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de
uma fração cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem).

Taxa Unitária
Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos a taxa
unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, essa taxa pode ser representada por uma
fração cujo numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.

Como Fazer Agora é sua vez


10
10% = = 0,10
100 15%
20 20%
20% = = 0, 20
100 4,5%
5
5% = = 0, 05 254%
100
38 0%
38% = = 0,38
100 63%
1,5 24,5%
1,5% = = 0, 015
100
6%
230
230% = = 2,3
100

Dica:
A porcentagem vem
sempre associada a um
elemento, portanto,
sempre multiplicado a ele.

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Exemplos:

1. Calcule:

a) 20% de 450

b) 30% de 300

c) 40% de 400

d) 75% de 130

e) 215% de 120

f) 30% de 20% de 50

g) 20% de 30% de 50

Exemplo Resolvido
II. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em
gols 8% dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?
8 600
8% de 75 = .75 = =6
100 100

Portanto, o jogador fez 6 gols de falta.

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Faça você

2. Calcule:
a)
b) (20%)²
c) (1%)³
2
3. A expressão (10%) é igual a:
a) 100%
b) 1%
c) 0,1%
d) 10%
e) 0,01%

4. Uma mercadoria que custava US$ 2.400 sofreu um aumento, passando a custar US$ 2.880. A
taxa de aumento foi de:
a) 30%
b) 50%
c) 10%
d) 20%
e) 15%

5. Em um exame vestibular, 30% dos candidatos eram da área de Humanas. Dentre esses
candidatos, 20% optaram pelo curso de Direito. Do total dos candidatos, qual a porcentagem
dos que optaram por Direito?
a) 50%
b) 20%
c) 10%
d) 6%
e) 5%

6. Uma certa mercadoria que custava R$ 10,50 sofreu um aumento, passando a custar R$ 11,34.
O percentual de aumento da mercadoria foi de:
a) 1,0%
b) 10,0%
c) 10,8%
d) 8,0%
e) 0,84%

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7. Se, em uma prova de matemática de 40 questões objetivas, um candidato ao concurso errar 12
questões, o percentual de acertos será:
a) 4,8%
b) 12%
c) 26%
d) 52%
e) 70%

8. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já têm
emprego 80% dos homens e 30% das mulheres. Qual é a porcentagem dos candidatos que já
têm emprego?
a) 60%
b) 40%
c) 30%
d) 24%
e) 12%

9. O preço de um bem de consumo é R$100,00. Um comerciante tem um lucro de 25% sobre o


preço de custo desse bem. O valor do preço de custo, em reais, é:
a) 25,00
b) 70,50
c) 75,00
d) 80,00
e) 125,00

10. Numa melancia de 10 kg, 95% dela é constituída de água. Após desidratar a fruta, de modo que
se eliminem 90% da água, pode-se afirmar que a massa restante da melancia será, em kg, igual
a:
a) 1,45
b) 1,80
c) 5
d) 9
e) 9,5

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11. Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos homens devem
sair para que a percentagem de homens na sala passe a ser 98%?
a) 1
b) 2
c) 10
d) 50
e) 60

Gabarito: 1. * 2. * 3. B 4. D 5. D 6. D 7. E 8. A 9. D 10. A 11. D

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Questões

1. (30242) Cada técnico judiciário de um de- 4. (103502) Segundo o Relatório de Gestão de


terminado setor do Tribunal de Justiça di- Exercício de 2014 do Hospital de Clínicas de
gitaliza 240 páginas de processos em uma Porto Alegre, “O Programa de Cirurgia Ro-
jornada diária de 8 horas de trabalho. Se bótica do HCPA apresentou significativo in-
a jornada de trabalho em digitalização de cremento de suas atividades em 2014.”
cada técnico for reduzida para 5 horas diá-
rias, a porcentagem mínima de novos servi- A tabela abaixo apresenta o número de ci-
dores, para manter o mesmo nível de pro- rurgias robóticas realizadas nas respectivas
dutividade do setor, é de: especialidades.

a) 20% Especialidade Quantidade


b) 30%
c) 40% Urologia 34
d) 50% Ginecologia 26
e) 60%
Cirurgia Geral 30
2. (31151) O salário de um servidor era, em Cirurgia Digestiva 20
setembro de 2009, R$ 4.000,00 e, em de- Coloproctologia 8
zembro de 2009, R$ 4.628,82. Sabe-se que
Fonte: Relatório de Gestão do Exercício de 2014 de HCPA
as taxas de reajuste aplicadas ao seu salário
em outubro e novembro foram, respectiva- Dentre as alternativas, em relação ao total
mente, de 5% e 3%. Qual foi a taxa de rea- de cirurgias robóticas realizadas, assinale a
juste relativa ao mês de dezembro? que apresenta o valor percentual mais pró-
ximo para o número de cirurgias na especia-
a) 7%
lidade Ginecologia.
b) 8%
c) 9% a) 22%
d) 10% b) 24%
e) 11% c) 25%
d) 26%
3. (103501) Um Produto farmacêutico foi ven- e) 28%
dido com 20% de desconto sobre seu pre-
ço original. Se o produto foi vendido por
R$ 90,00, seu preço original era de:
a) R$ 110,00
b) R$112,50
c) R$ 115,00
d) R$ 117,50
e) R$ 120,00

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Gabarito: 1. (30242) E 2. (31151) A 3. (103501) B 4. (103502) A

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Módulo
Aula XX
7

EQUAÇÕES DO 1º GRAU

A equação de 1º grau é a equação na forma ax + b = 0, onde a e b são números reais e x é a


variável (incógnita). O valor da incógnita x é − b
a

b
ax + b = 0 → x= −
a

Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0

b) – 7x + 18 = – x

c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3

2x
d) +3= x
5

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Faça você

1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante, ficando com R$ 120,00
3 4
apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00

2. Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação de uma estrada, cada uma trabalhando
a partir de uma das extremidades. Se uma delas pavimentar 2 da estrada e a outra os 81 km
restantes, a extensão dessa estrada será de: 5

a) 125 km
b) 135 km
c) 142 km
d) 145 km
e) 160 km

3. O denominador de uma fração excede o numerador em 3 unidades. Adicionando-se 11


unidades ao denominador, a fração torna-se equivalente a 3 . A fração original é:
4
a) 54
57
30
b)
33
33
c)
36

d) 42
45

18
e)
21

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1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta, ficando com
4 3
R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00

1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou medindo 36
10
metros. Nessas condições, o comprimento, em m, da peça antes da lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32

7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante, R$122,00, em
8
caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais, é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00

7. O valor de x que é solução da equação (x/3) – (1/4) = 2(x – 1) pertence ao intervalo:


a) ]0, 1]
b) ]1, 2]
c) ]2, 3]
d) ]3, 4]
e) ]4, 5]

Gabarito: 1. D 2. B 3. D 4. C 5. C 6. B 7. B

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Módulo
Aula XX
8

FUNÇÕES DE 1º GRAU

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada


por uma lei da forma:
onde a e b são números reais dados e a ≠ 0.
f (x) = ax + b
Seu gráfico é sempre uma reta.
a → Coeficiente angular, Parâmetro angular, Inclinação ou Declividade.
b → Coeficiente linear, Parâmetro linear ou Termo Independente.
Atenção!
O coeficiente linear b é o ponto de intersecção do eixo y.
O coeficiente angular a não é o ponto de intersecção do eixo x.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 5x – 3, onde a = 5 e b = – 3
f(x) = – 2x – 7, onde a = – 2 e b = – 7
f(x) = – x, onde a = – 1 e b = 0
Exemplo:

1. Sendo f(x) = – 4x + 10, determine:


a) f(3)
b) f(0)
c) f(x) = 2
d) f(x) = 0

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•• Coeficiente angular a:
a > 0 a < 0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE

•• Coeficiente linear b:

2. Assinale as leis de formação das funções abaixo:

a) f(x) = – 3/2 x
b) f(x) = – 3/2 x +2
c) f(x) = – 3x +2
d) f(x) = – 2x + 3
e) f(x) = – 2/3x

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3. Assinale as leis de formação das funções abaixo:

a) f(x) = – 3x + 2
b) f(x) = 2x – 3
c) f(x) = 2x – 1
d) f(x) = x – 2
e) f(x) = 2x – 2

4. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20

5. A função geradora do gráfico abaixo é do tipo y = mx + n

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Então, o valor de m³ + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13

6. Considere a tabela a seguir, que apresenta dados sobre as funções g, h, k, m, f.


A função cujo gráfico está sobre uma mesma reta é
a) g
b) h
c) k
d) m
e) f

7. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
Se mantida, nos anos subseqUentes, a tendência linear de crescimento mostrada na tabela, o
número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a:
a) 461
b) 498
c) 535
d) 572
e) n.d.a

8. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dólares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f(x) = 27
d) f(x) = 3x + 24
e) f(x) = 24x + 3

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9. Em uma experiência realizada na aula de Biologia, um grupo de alunos mede o crescimento


de uma planta, em centímetros, todos os dias. Plotando os pontos (t,a), em que t corresponde
ao tempo em dias, e a corresponde à altura da planta em centímetros, os alunos obtiveram a
figura a seguir.
Se essa relação entre tempo e altura da planta for mantida, estima-se que, no 34º dia, a planta
tenha, aproximadamente,
a) 10 cm
b) 6 cm
c) 8 cm
d) 5 cm
e) 7 cm

10. O valor de um caminhão do tipo A novo é de R$ 90.000,00 e, com 4 anos de uso, é de


R$ 50.000,00. Supondo que o preço caia com o tempo, segundo uma função linear, o valor de
um caminhão do tipo A, com 2 anos de uso, em reais, é de
a) 40.000,00
b) 50.000,00
c) 60.000,00
d) 70.000,00
e) 80.000,00

Gabarito: 2. A 3. D 4. E 5. B 6. C 7. B 8. D 9. E 10. D

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Questões

1. (30247) Considere a figura abaixo.

Assinale a alternativa que apresenta uma


equação para a reta suporte do segmento
oblíquo dessa figura.
a) x + 4y – 8 = 0
b) 4y – x – 8 = 0
c) x + 2y – 8 = 0
d) x + 4y + 8 = 0
e) 4y – x + 8 = 0

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Gabarito: 1. (30247) A

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Módulo
Aula XX
9

EQUAÇÕES DO 2º GRAU

A equação de 2º grau é a equação na forma ax² + bx + c = 0, onde a, b e c são números reais e x


é a variável (incógnita). O valor da incógnita x é determinado pela fórmula de Bháskara.
Nas equações escritas na forma ax² + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de uma
equação do 2º grau na incógnita x), chamamos a, b e c de coeficientes.
•• “a” é sempre o coeficiente de x²;
•• “b” é sempre o coeficiente de x,
•• “c” é o coeficiente ou termo independente.
Assim:
•• x² – 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = – 5 e c = 6.
•• 6x² – x – 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = – 1 e c = – 1.
•• 7x² – x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = – 1 e c = 0.
•• x² – 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = – 36.
Complete o quadro conforme os exemplos:

Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0

5
−3x2 − + 4x = 0
2

2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DE 2º GRAU

ax2 + bx + c = 0

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Como solucionar uma equação do 2º grau?
Para solucionar equações do 2º grau, utilizaremos a fórmula de Bháskara.

−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula, temos:

Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
•• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
•• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
•• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.

Atenção!
•• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.

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Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 = 0 e (4)² – 6(4) +8 = 0

II – As raízes de x² + 6x + 9 = 0 são x1 = x2 = – 3 pois (– 3)² +6 (– 3) +9 =0

Faça você

1. Determine as raízes das equações:


a) x² – 2x – 15 = 0 b) –x² + 10x – 25 = 0 c) x² – 4x + 5 = 0

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DE 2º GRAU


Na resolução das incompletas não é necessário resolver por Bháskara, basta usar os métodos
específicos:

Faça você

2. Encontre as raízes das equações abaixo:


a) x² – 4x = 0 b) – 3x² +9x = 0 c) x² – 36 = 0 d) 3x² = 0

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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES

A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b

a

Produto = x1 . x2 = ___
c
a

Faça você

3. Determine a soma e o produto das raízes das equações:


a) x² – 7x – 9 = 0 b) – 4x² + 6x = 0 c) 3x² – 10 = 0

2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15

5. A maior raiz da equação – 2x² + 3x + 5 = 0 vale:


a) –1
b) 1
c) 2
d) 2,5
e) (3 + 19 )
4

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6. O produto das raízes reais da equação 4x² – 14x + 6 = 0 é igual a:


3
a) −
2
1
b) −
2
1
c)
2
3
d)
2
e) 5
2

7. A diferença entre o quadrado de um número natural e o seu dobro é igual a 15. Qual é esse
número?
a) –5
b) –3
c) 1
d) 3
e) 5

8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000. Assim,
minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45

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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o produto das
raízes é:
a) 40
3
40
b) −
3
c) 80
3
40
d) −
3
e) − 3
10

10. Considere as seguintes equações:


I. x² + 4 = 0
II. x² – 2 = 0
III. 0,3x = 0,1

Sobre as soluções dessas equações é verdade que:


a) II são números irracionais.
b) III é número irracional.
c) I e II são números reais.
d) I e III são números não reais.
e) II e III são números racionais.

Gabarito: 4. E 5. D 6. D 7. E 8. E 9. A 10. A

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Módulo
Aula 10
XX

FUNÇÃO DE 2º GRAU

Definição

Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR


dada por uma lei da forma f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.

f(x)=ax2+bx+c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0

→ Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que:


concavidade voltada para cima concavidade voltada para baixo

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→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.

→ A análise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:

Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;

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Exemplo:

1. Complete as lacunas:

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Zero ou Raiz da Função

Chamam-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, os


números reais x tais que f(x) = 0.
Para determinar as raízes, aplica-se a chamada fórmula de Bhaskara:

x=
−b ± b2 − 4a.c
2a
,sendo =b2 − 4.a.c 
Exemplo:

2. Encontre as raízes de x² – 5x + 6.

SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES

A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:

b
Soma = X1 + X2 = −
a

c
Produto = X1 . X2 =
a

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3. Determine a soma e o produto das raízes das funções abaixo.


a) f(x) = x² + 5x + 6 b) y = – x² – 4 c) f(x) = 6x² – 4x + 1

Vértice da Parábola

O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:

Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)

b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.

4. Determine o vértice da parábola f(x) = 2x² – 8x + 5.

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Exemplo:

5. Considere a função f: ℜ → ℜ definida por


O valor de f(π) + f( 2 ) – f(1) é
a) π2+2 π -2
b) 2π + 2 2 – 2
c) π2 – 2
d) 2π + 1
e) 2 2 – π + 1

6. Baseado no gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c, com a, b, e c ∈! , pode-se afirmar que:


a) a > 0,  Δ < 0

b) a > 0,  Δ = 0

c) a > 0,  Δ > 0

d) a < 0,  Δ > 0

e) a < 0,  Δ = 0
2
7. A função f(x) = Ax + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir
que:
2
a) A > 0, B < 4AC, C > 0
2
b) A > 0, B = 4AC, C > 0
2
c) A > 0, B > 4AC, C > 0
2
d) A < 0, B < 4AC, C < 0
2
e) A > 0, B < 4AC, C < 0

8. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
2
a) f(x) = –2x – 2x + 4
2
b) f(x) = x + 2x – 4
2
c) f(x) = x + x – 2
2
d) f(x) = 2x + 2x – 4
2
e) f(x) = 2x + 2x – 2

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9. A função que define o lucro de uma empresa é L(x) = – 2x² + 32x + 10, sendo x o número de
peças vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual é o lucro na venda de 10 peças?

b) Quantas peças devem ser vendidas para obter o lucro máximo?

c) Qual é o lucro máximo?

10. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação
y= – 40x2 + 200x. Onde y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após
o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo que esse projétil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a) 6,25 m, 5s
b) 250 m, 0s
c) 250 m, 5s
d) 250 m, 200s
e) 10.000 m, 5s

Gabarito: 5. C 6. C 7. C 8. D 10. C

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Módulo
Aula 11
XX

SISTEMAS LINEARES

Todo sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções apresentadas por ele.

Métodos de Resolução

Método da Adição
Definição: Consiste em somar as equações, que podem ser previamente multiplicadas por uma
constante, com o objetivo de eliminar uma das variáveis apresentadas.
Atividades: Esse método consiste em multiplicar as equações de maneira que se criem valores
"opostos" da mesma variável que será eliminada quando somarmos as equações.
Vale ressaltar que nem sempre é necessária tal multiplicação.

x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
⎪⎧ x + 2y = 16
Assim, multiplicaremos a segunda equação por 2, logo: ⎨ assim criamos os
valores opostos 2y e – 2y. ⎧ x + 2y = 16 ⎪⎩ 6x − 2y = 26

Agora somaremos as 2 equações, logo: ⎨ 6x − 2y = 26
⎪ 7x + 0y = 42

42
Logo x = → x = 6 e, para achar o valor de y, basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
7
das equações dadas:
Assim se x + 2 y = 16, então 6 + 2y = 16 → 2y = 10 e portanto y = 10/2 → y = 5

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1. Resolva usando o método da adição:

3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13

3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1

Método da Substituição
Definição: Esse método consiste em isolar uma das variáveis numa equação e substituí-la na
outra.
Vale ressaltar que preferencialmente se deve isolar a variável que possuir “coeficiente” 1; assim
evitamos um trabalho com o M.M.C.

x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13

Assim, isolando o “x” na primeira equação, temos: x = 16 – 2y e substituindo-o na segunda


35
equação: 3(16 – 2y) – y = 13 → 48 – 6y – y = 13 → – 7y = 13 – 48 → – 7y = – 35 logo x = − =5
7

Daí basta trocar o valor de x obtido na equação isolada:


Se x = 16 – 2y, logo x = 16 – 2 x 5 → x = 16 – 10 → x = 6

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2. Resolva usando o método da substituição.

3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13

3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1

3. A diferença entre dois números positivos a e b é 5, e a razão entre eles é 5/3. O produto ab é:
a) 7,5
b) 8,333...
c) 12,5
d) 93
e) 93,75

4. Na garagem de um prédio, há carros e motos, num total de 13 veículos e 34 pneus. O número


de motos nesse estacionamento é:
a) 5.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 9.

5. Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao
fim de 50 exercícios tinha 10 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35

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6. Uma família foi num restaurante onde cada criança paga a metade do buffet e adulto paga
R$ 12,00. Se nessa família há 10 pessoas e a conta foi de R$ 108,00, o número de adultos é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10

7. O valor de dois carros de mesmo preço adicionado ao de uma moto é R$ 41.000,00. O valor de
duas motos iguais a primeira, adicionado ao de um carro de mesmo preço que os primeiros, é
de R$ 28.000,00. A diferença entre o valor do carro e o da moto é:
a) R$ 5.000,00
b) R$ 13.000,00
c) R$ 18.000,00
d) R$ 23.000,00
e) R$ 41.000,00

8. Uma pessoa comprou dois carros, pagando um total de 30 mil reais. Pouco tempo depois,
vendeu-os por 28 mil reais, ganhando 10% na venda de um deles e perdendo 10% na venda do
outro. Quantos milhares de reais custou cada carro?
a) 15,5 e 14,5
b) 10 e 20
c) 7,5 e 22,5
d) 6,5 e 23,5
e) 5 e 25

9. Para se deslocar de casa até o seu trabalho, um trabalhador percorre 550 km por mês. Para
isso, em alguns dias, ele utiliza um automóvel e, em outros, uma motocicleta. Considerando
que o custo do quilômetro rodado é de 21 centavos para o automóvel e de 7 centavos para a
motocicleta, calcule quantos quilômetros o trabalhador deve andar em cada um dos veículos,
para que o custo total mensal seja de R$ 70,00.
a) 300 km de carro e 250 km de motocicleta.
b) 350 km de carro e 200 km de motocicleta.
c) 330 km de carro e 220 km de motocicleta.
d) 250 km de carro e 300 km de motocicleta.
e) 225 km de carro e 325 km de motocicleta.

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10. Certo dia os professores Edgar e Zambeli estavam discutindo a relação e decidiram fazer uma
lista dos pagamentos das contas da casa onde moravam.
O professor Zambeli argumentava que havia pago exatamente R$ 1.000,00 em contas de
internet e gás.
As contas de gás todas tiveram o mesmo valor entre si, assim como as da internet.
Sabendo que o total de contas pagas de internet ou de gás foi de 40 e que o valor mensal destas
contas era de R$ 30,00 e R$ 20,00, respectivamente, podemos afirmar que o valor total das
contas de gás pagas pelo professor Zambeli foi de:
a) R$ 200,00
b) R$ 300,00
c) R$ 400,00
d) R$ 500,00
e) R$ 600,00

Gabarito: 1. * 2. * 3. E 4. E 5. B 6. D 7. B 8. E 9. E 10. C

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Questões

1. (30238) Se a soma de dois números é igual 3. (30246) Os funcionários de um setor do


a 10 e o seu produto é igual a 20, a soma de Tribunal de Justiça estão organizando uma
seus quadrados é igual a: festa de despedida para um colega que irá
se aposentar. Os valores recolhidos, por
a) 30 participante, são de R$ 50,00 para jovens
b) 40 ou adultos e de R$ 25,00 para crianças até
c) 50 12 anos de idade. Sendo R$ 5.250,00 o va-
d) 60 lor total arrecadado e 120 o número de par-
e) 80 ticipantes, então os números de jovens ou
adultos e de crianças que contribuíram para
2. (30241) Para a conversão de escalas de a festa são de, respectivamente,
E1 para E2 e vice-versa, utiliza-se a tabela
abaixo. a) 75 e 45.
b) 80 e 40.
E1 E2 c) 90 e 30.
d) 100 e 20.
0 7 e) 105 e 15.
100 32
4. (31147) Ricardo e Maria atendem, juntos, a
Então, os valores x e y que completam cor- 26 telefonemas. Se Ricardo atende a 2 tele-
retamente a tabela abaixo. fonemas a mais que Maria, quantos telefo-
nemas ela atende?
E1 E2 a) 10
b) 11
20 x
c) 12
y 22 d) 13
e) 14
São respectivamente,
a) 11 e 80.
b) 12 e 60.
c) 12 e 80.
d) 14 e 60.
e) 14 e 80.

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Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código
para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das
Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=9021933

Gabarito: 1. (30238) D 2. (30241) B 3. (30246) C 4. (31147) C

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Módulo
Aula 12
XX

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

Definição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P. A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
• 1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma progressão aritmética em que a razão (a diferença entre os números
consecutivos) é igual a 3.
• – 2, – 4, – 6, – 8, – 10, ..., é uma P.A. em que r = – 2.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e, assim por diante.

Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.

CLASSIFICAÇÃO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
é a sua razão (R).

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Exemplos:

I – (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...) → CRESCENTE pois r = + 3

II – (26, 18, 10, 2, – 6, – 14, – 22, ...) → DECRESCENTE pois r = – 8

III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → ESTACIONÁRIA OU CONSTANTE pois r = 0

TERMO GERAL ou enésimo termo ou último termo


Numa P.A. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo, o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.

an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r

Atenção!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r

Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma P.A é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da P.A em questão é igual a 87.

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Faça você

1. Dada a progressão aritmética (8, 11, 14, 17, ...), determine:


a) razão b) décimo termo c) a14 d) termo geral

2. A razão de uma P.A de 10 termos, em que o primeiro termo é 42 e o último é – 12 vale:


a) –5
b) –9
c) –6
d) –7
e) 0

3. Calcule a razão da P.A. em que o terceiro termo vale 16 e o décimo primeiro termo vale 40.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

TERMO GERAL ou MÉDIO


Numa progressão aritmética, a partir do segundo termo, o termo central é a média aritmética
do termo antecessor e do sucessor, isto é,

Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que ou , etc.

Na P.A (1, 4, 7, 10, 13,...) veremos que ou , etc.

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Dica:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso, a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.

Faça você

4. Determine a razão da P.A. (x + 2, 2x, 13).


a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

5. As idades das três filhas de Carlos estão em progressão aritmética. Colocando em ordem
crescente tem-se (1 + 3x, 4x + 2, 7x + 1). Calcule a idade da filha mais nova.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

6. Calcule o termo central da progressão (31, 33, 35,..., 79)


a) 53
b) 55
c) 57
d) 59
e) 61

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SOMA DOS “n” TERMOS


Sendo n o número de termos que se deseja somar, temos:

Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ( ).

Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica ( – 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.

1) Cálculo da razão da P.A


r = 3 – (–1) = 3 + 1 = 4 ou r = 7 – 3 = 4 ou r = 11 – 7 = 4

2) Determinando o 20º termo da P.A


a20 = –1 + (20 – 1) * 4
a20 = – 1 + 19 * 4
a20 = – 1 + 76
a20 = 75
2) Calculando a soma dos termos

s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( – 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1º termo com o último(20°) é 74, que multiplicada pelo número de
casais formados com 20 pessoas (10 casais), totalizará 740.

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Faça você

7. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequência (15, 21, 27, 33, ...).
a) 1140
b) 1240
c) 1340
d) 1440
e) 1540

8. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8, calcule o último
termo dessa progressão.
a) 16
b) 18
c) 20
d) 22
e) 24

9. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos em lugares
fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos, como parques ou praças.
Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia com oito filas, de tal forma que na
primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda, 14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim
por diante. O total de cadeiras foi:
a) 384
b) 192
c) 168
d) 92
e) 80

10. Uma exposição de arte mostrava a seguinte sequência lógica formada por bolinhas de gude:

O primeiro quadro contém 5 bolas, o segundo contém 12 bolas, o terceiro contém 21 bolas, o
quarto contém 32 bolas ... . Cada quadro contém certa quantidade de bolas de gude e seguirá esse
padrão até chegar ao vigésimo quadro que tem n bolinhas. É correto afirmar que n vale:
a) 420
b) 440
c) 460
d) 480
e) 500

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PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)

a2 2 a 4 a 8
q= = = 2 ou q = 3 = = 2 ou q = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4

Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.

CLASSIFICAÇÃO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante, dependendo
de como é a sua razão (q).
Exemplos:

I – (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) → CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II – ( – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ...) → DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → CONSTANTE pois q =1 e a2=a1 e assim por diante;
IV – (3, – 6, 12, – 24, 48, – 96, ...) → OSCILANTE pois há alternância dos sinais.

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TERMO GERAL ou enésimo termo ou último termo
Numa P.G. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.

an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p

Atenção!

a20 = a1q19 ou a20 = a7.q13 ou a20=a14q6 ou a20 = a18q2

Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3.
Determine o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 Logo, o 8º termo da PG descrita é o número 8748.

Faça você

11. Dada a progressão geométrica (5, 10, 20, 40, ...), determine:
a) razão b) oitavo termo c) a10 d) termo geral

12. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

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TERMO GERAL ou MÉDIO

Numa progressão geométrica, a partir do segundo termo, o termo central é a média geométrica
do termo antecessor e do sucessor, isto é an = an−1 .an+1
Exemplo Resolvido:
Na P.G (2,4,8,16,...) veremos que 4 = 2.8 ou 8 = 4.16 , etc.

Faça você

13. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15
b) 10
c) 5
d) 20
e) 45

14. O primeiro termo de uma progressão geométrica em que a3 = 1 e a5 = 9 é:


a) 1
27
1
b)
9
c) 1
3
d) 1

e) 0

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SOMA DOS FINITOS TERMOS
Caso deseje-se a soma de uma quantidade exata de termos, usaremos:

Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.

Faça você

15. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
a) 725
b) 735
c) 745
d) 755
e) 765

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SOMA DOS INFINITOS TERMOS


Para calcular a soma de uma quantidade infinita de termos de uma P.G usaremos:

Dica:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q < 1.

Faça você
⎛1 1 1 ⎞
16. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3

(x) (x)
17. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) n.d.a.

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1 1 1
18. A soma da série infinita 1+ + + ... é:
5 25 125+
a) 6
5
b) 7
5
c) 5
4
d) 2
e) 7
4

19. Na 2ª feira, foram colocados 3 grãos de feijão num vidro vazio. Na 3ª feira, o vidro recebeu
9 grãos, na 4ª feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187 grãos, o vidro ficou
completamente cheio. Isso ocorreu:
a) num sábado
b) num domingo
c) numa 2ª feira
d) no 10º dia
e) no 30º dia

20. Considere que, em julho de 1986, foi constatado que era despejada uma certa quantidade de
litros de poluentes em um rio e que, a partir de então, essa quantidade dobrou a cada ano. Se
hoje a quantidade de poluentes despejados nesse rio é de 1 milhão de litros, há quantos anos
ela era de 500 mil litros?
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.

Gabarito:  2. C 3. C 4. C 5. D 6. B 7. D 8. D 9. C 10. D 12. B 13. A 14. B 15. E 16. D 17. A 18. C 19. B 
20. E

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Questões

1. (30245) Os funcionários de um departa- 4. (103508) Considere a sequência de triângu-


mento do Tribunal de Justiça desejam com- los equiláteros de lado 1 e justapostos de
prar um forno de micro-ondas para uso co- acordo com as etapas da figura a seguir.
mum do setor. O aparelho custa R$ 218,70.
Para tanto, resolveram arrecadar dinheiro
por meio de uma brincadeira: todos os dias
úteis, o último funcionário a chegar ao se-
tor deve colocar na ”caixinha” o dobro da
quantia que lá está em dinheiro. Para ini-
ciar a brincadeira, o chefe do departamen-
to colocou R$ 0,10 na “caixinha”. Contabili-
zando somente os dias úteis, o primeiro dia
em que o forno de micro-ondas poderá ser Na sequência na etapa 1 temos 1 triângu-
comprado é o: lo equilátero de lado 1; na etapa 2 temos 4
triângulos equiláteros de lado 1; na etapa 3
a) 8º temos 9 triângulos equiláteros de lado 1 e
b) 12º assim, sucessivamente.
c) 15º
d) 30º Portanto, na etapa 17, o número de triângu-
e) 60º los equiláteros de lado 1 é:

2. (31150) Qual o vigésimo quinto termo da a) 169


sequência 2, 5, 8, 11, ...? b) 196
c) 225
a) 80. d) 289
b) 78. e) 324
c) 76.
d) 74.
e) 72.

3. (103506) A sequência de números a seguir


possui um padrão de construção.
1, 1, 2, 3. 5, 8, 13, N, 34, 55
Utilizando esse padrão, o valor de N é:
a) 20
b) 21
c) 24
d) 30
e) 31

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Gabarito: 1. (30245) A 2. (31150) D 3. (103506) B 4. (103508) D

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Módulo 13

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Fatorial

Ao produto dos números naturais começando em n e decrescendo até 1 denominamos de


fatorial de n e representamos por n!.

n! = n.(n – 1).(n – 2).(n – 3)..... 3. 2. 1

Exemplo:
7! = 7.6.5.4.3.2.1 12! = 12.11.10.9.8.7.6.5.4.3.2.1

Faça você

1. Determine:
a) 5! = b) 6! = c) 4! + 2! =
d) 6! − 5! = e) 3!2! = f) 5! − 3!=

Atenção!
a) (x + 4)! = ( ). ( ). ( ). ( )!
Cuidado!
b) (x – 4)! = ( ). ( ). ( ). ( )!
c) 10! = ( ). ( ). ( )!              1! = 1 e 0! = 1

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Princípio da Contagem

Os primeiros passos da humanidade na matemática estavam ligados à necessidade de contagem


de objetos de um conjunto, enumerando seus elementos. Mas as situações se tornavam mais
complexas, ficando cada vez mais difícil fazer contagens a partir da enumeração dos elementos.
A análise combinatória possibilita a resolução de problemas de contagem, importante no
estudo das probabilidades e estatísticas.
Problema: Para eleição de uma comissão de ética, há quatro candidatos a presidente (Adolfo,
Márcio, Bernardo e Roberta) e três a vice-presidente (Luana, Diogo e Carlos).
Quais são os possíveis resultados para essa eleição?

PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE RESULTADOS POSSÍVEIS PARA ELEIÇÃO

12
RESULTADOS
POSSÍVEIS
PARA ELEIÇÃO

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O esquema que foi montado recebe o nome de árvore das possibilidades, mas também
podemos fazer uso de tabela de dupla entrada:

VICE-PRESIDENTE

↓ PRESIDENTE L D C

A AL AD AC
M ML MD MC
B BL BD BC
R RL RD RC

Novamente podemos verificar que são 12 possibilidades de resultado para eleição.

PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Você sabe como determinar o número de possibilidades de ocorrência de um evento, sem
necessidade de descrever todas as possibilidades?
Vamos considerar a seguinte situação:
Edgar tem 2 calças (preta e azul) e 4 camisetas (marrom, verde, rosa e branca).
Quantas são as maneiras diferentes que ele poderá se vestir usando uma calça e uma camiseta?
Construindo a árvore de possibilidades:

CALÇAS CAMISETAS MANEIRAS DE EDGAR SE VESTIR

Edgar tem duas possibilidades de escolher uma calça para cada uma delas, são quatro as
possibilidades de escolher uma camiseta. Logo, o número de maneiras diferentes de Edgar se
vestir é 2.4 = 8.
Como o número de resultados foi obtido por meio de uma multiplicação, dizemos que foi
aplicado o PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO.
LOGO: Se um acontecimento ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que:
•• p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa;
•• p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa;
.
.
.
•• pk é o número de possibilidades da k-ésima etapa;
Então o produto p1 . p2 ... pk é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.

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•• De maneira mais simples poderíamos dizer que: Se um evento é determinado por duas
escolhas ordenadas e há “n” opções para primeira escolha e “m” opções para segunda, o
número total de maneiras de o evento ocorrer é igual a n.m.
De acordo com o princípio fundamental da contagem, se um evento é composto por duas ou
mais etapas sucessivas e independentes, o número de combinações será determinado pelo
produto entre as possibilidades de cada conjunto.
EVENTO = etapa1 x etapa2 x etapa3 x ... etapan
Exemplo:
Vamos supor que uma fábrica produza motos de tamanhos grande, médio e pequeno, com
motores de 125 ou 250 cilindradas de potência. O cliente ainda pode escolher as seguintes
cores: preto, vermelha e prata. Quais são as possibilidades de venda que a empresa pode
oferecer?

Tipos de venda: 3 . 2 . 3 = 18 possibilidades

Tamanho Motor Cor


125 Preta
Grande Vermelha
250 Prata
125 Preta
Média Vermelha
250 Prata
125 Preta
Pequena Vermelha
150 Prata

Listando as possibilidades, tem-se:

Grande – 125 cc – preta Média – 125 cc – preta Pequena – 125 cc – preta


Grande – 125 cc – vermelha Média – 125 cc – vermelha Pequena – 125 cc – vermelha
Grande – 125 cc – prata Média – 125 cc – prata Pequena – 125 cc – prata
Grande – 250 cc – preta Média – 250 cc – preta Pequena – 250 cc – preta
Grande – 250 cc – vermelha Média – 250 cc – vermelha Pequena – 250 cc – vermelha
Grande – 250 cc – prata Média – 250 cc – prata Pequena – 250 cc – prata

Problema:
Os números dos telefones da cidade de Porto Alegre têm oito dígitos. Determine a quantidade
máxima de números telefônicos, sabendo que os números não devem começar com zero.
Resolução:
9 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 90.000.000

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Problema:
Utilizando os números 1,2,3,4 e 5, qual o total de números de cinco algarismos distintos que
consigo formar?
Resolução: 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120

2. Quantos e quais números de três algarismos distintos podemos formar com os


algarismos 1, 8 e 9?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7

3. Uma pessoa está dentro de uma sala onde há sete portas (nenhuma trancada). Calcule de
quantas maneiras distintas essa pessoa pode sair da sala e retornar sem utilizar a mesma porta.
a) 77
b) 49
c) 42
d) 14
e) 8

4. Para colocar preço em seus produtos, uma empresa desenvolveu um sistema simplificado de
código de barras formado por cinco linhas separadas por espaços. Podem ser usadas linhas de
três larguras possíveis e espaços de duas larguras possíveis.
O número total de preços que podem ser representados por esse código é:
a) 1.440
b) 2.880
c) 3.125
d) 3.888
e) 4.320

5. Uma melodia é uma sequência de notas musicais. Para compor um trecho de três notas
musicais sem repeti-las, um músico pode utilizar as sete notas que existem na escala
musical. O número de melodias diferentes possíveis de serem escritas é:
a) 3
b) 21
c) 35
d) 210
e) 5.040

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6. Quantos números inteiros positivos, com 3 algarismos significativos distintos, são múltiplos de 5?
a) 128
b) 136
c) 144
d) 162
e) 648

7. A figura abaixo pode ser colorida de diferentes maneiras, usando-se pelo menos duas de quatro
cores disponíveis.
Sabendo-se que duas faixas consecutivas não podem ter cores iguais, o número de modos de
colorir a figura é:

a) 12
b) 24
c) 48
d) 72
e) 108

8. O número de frações diferentes entre si e diferentes de 1 que podem ser formados com os
números 3, 5, 7, 11, 13, 19 e 23 é:
a) 35
b) 42
c) 49
d) 60
e) 120

9. Lucia está se preparando para uma festa e separou 5 blusas de cores diferentes (amarelo, preto,
rosa , vermelho e azul), 2 saias (preta, branca) e dois pares de sapatos (preto e rosa). Se nem o
sapato nem a blusa podem repetir a cor da saia, de quantas maneiras Lucia poderá se arrumar
para ir a festa?
a) 26
b) 320
c) 14
d) 30
e) 15

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Identificação

Sobra Alguém?

SIM NÃO

Importa a ordem entre PERMUTAÇÃO


os selecionados?

SIM NÃO
ARRANJO COMBINAÇÃO

Permutação

Permutação Simples
É caracterizada por envolver todos os elementos, nunca deixando nenhum de fora. Muito
comum em questões que envolvem anagramas de palavras.

Fórmula: Pn = n!

Exemplo:

Quantos anagramas possui a palavra AMOR.


Um anagrama formado com A, M, O, R corresponde a qualquer permutação dessas letras, de
modo a formar ou não palavras.
Temos 4 possibilidades para a primeira posição, 3 possibilidades para a segunda posição, 2
possibilidades para a 3 posição e 1 possibilidade para a quarta posição.
Pelo princípio fundamental da contagem temos 4 * 3 * 2 * 1 = 24 possibilidades ou 24
anagramas.
Pela própria fórmula faremos P4 = 4! = 4.3.2.1= 24 anagramas.
Alguns anagramas: ROMA, AMRO, MARO, ARMO, MORA . . .

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Faça você

10. Calcule:
a) P3 = b) P5 = c) P4 + P6 =

11. Quantos anagramas possui a palavra CHAPÉU?


a) 24
b) 40
c) 120
d) 720
e) 5.060

12. Quantos anagramas possui a palavra GAÚCHOS de modo que as vogais fiquem juntas?
a) 24
b) 40
c) 120
d) 720
e) 5.060

13. Cinco amigos – Ana, Bernardo, Carlos, Débora e Elisa – estão sentados num banco de uma
praça. Calcule de quantas maneiras podemos dispô-los sendo que Ana, Bernardo e Carlos
sempre estejam juntos.
a) 6
b) 12
c) 24
d) 36
e) 48

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E se houver elementos repetidos??

Assim, temos a Permutação com Repetição na qual deveremos “descontar" os elementos


repetidos pois a troca de posição entre dois elementos repetidos não evidencia uma nova
estrutura.

Permutação com repetição

Faça você

14. Calcule a quantidade de anagramas da palavra BANANA.


a) 24
b) 60
c) 120
d) 720
e) 5.060

15. Calcule de quantas maneiras podemos enfileirar quatro bolinhas vermelhas, uma preta e 2
azuis, sendo todas as bolinhas indistinguíveis a não ser pela cor.
a) 5040
b) 720
c) 210
d) 120
e) 105

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16. Uma pessoa dispõe de 4 livros de matemática, 2 livros de física e 3 livros de química, todos
distintos entre si. O número de maneiras diferentes de arrumar esses livros numa fileira de
modo que os livros de cada matéria fiquem sempre juntos é:
a) 1728
b) 1287
c) 1872
d) 2781
e) 2000

17. De quantas maneiras distintas podem-se alinhar cinco estacas azuis idênticas, uma vermelha e
uma branca?
a) 12
b) 30
c) 42
d) 240
e) 5040

Arranjo

É uma seleção (não se usam todos ao mesmo tempo!), em que a ordem faz diferença.
Muito comum em questões de criação de senhas, números, telefones, placas de carro,
competições, disputas, situações em que houver hierarquia.
Dica:
n!
n
Fórmula: A = p
Pode ser resolvido usando
(n−p)! o P. F da Contagem

Calcule:

1002 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Exemplo:
Um cofre possui um disco marcado com os dígitos 0, 1, 2, ..., 9. O segredo do cofre é marcado
por uma sequência de 3 dígitos distintos. Se uma pessoa tentar abrir o cofre, quantas tentativas
deverá fazer (no máximo) para conseguir abri-lo?
Solução: As sequências serão do tipo xyz. Para a primeira posição teremos 10 alternativas; para
a segunda, 9; e para a terceira, 8. Podemos aplicar a fórmula de arranjos, mas pelo princípio
fundamental de contagem, chegaremos ao mesmo resultado:
10. 9. 8 = 720. Observe que 720 = A10,3

Método Prático
Esse método agilizará a resolução das questões.
Para isso, basta usar a regra: rebobinar o “n” até o total de “p” itens.
Exemplos:

Faça você

18. Em uma escola está sendo realizado um torneio de futebol de salão, no qual dez times estão
participando. Quantos jogos podem ser realizados entre os times participantes em turno e
returno?
a) 90
b) 60
c) 45
d) 15
e) 10

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19. Durante a Copa do Mundo, que foi disputada por 24 países, as tampinhas de Coca-Cola traziam
palpites sobre os países que se classificariam nos três primeiros lugares (por exemplo: primeiro
lugar, Brasil; segundo lugar, Nigéria; terceiro lugar, Holanda).
Se, em cada tampinha, os três países são distintos, quantas tampinhas diferentes poderiam
existir?
a) 69
b) 2024
c) 9562
d) 12144
e) 13824

20. Num curso de pós-graduação, Marcos, Nélson, Osmar e Pedro são candidatos a representantes
da turma da qual fazem parte. Serão escolhidas duas dessas quatro pessoas: uma para
representante e a outra para ser o auxiliar desse representante. Quantas duplas diferentes de
representante e auxiliar podem ser formadas?
a) 24
b) 18
c) 16
d) 12
e) 6

Combinação

É uma seleção (não se usam todos ao mesmo tempo!) onde a ordem NÃO faz diferença.
Muito comum em questões de criação de grupos, comissões e agrupamentos em que não há
distinção pela ordem dos elementos escolhidos.

Fórmula: Dica:
Só pode ser resolvido
usando a fórmula, mas
iremos aprender o método
prático!

Calcule:

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Exemplo Resolvido:
Uma prova consta de 5 questões das quais o aluno deve resolver 2. De quantas formas ele
poderá escolher as 2 questões?
Solução: Observe que a ordem das questões não muda o teste. Logo, podemos concluir que se
trata de um problema de combinação.
Aplicando a fórmula, chegaremos a:
C5,2 = 5! / [(5-2)! . 2!] = 5! / (3! . 2!) = 5.4.3.2.1. / 3.2.1.2! = 20/2 = 10

Método Prático e Combinação Complementar


Para não perder tempo, poderíamos aplicar o método prático:

Para isso, basta usar a regra: rebobinar o “n” até o total de “p” itens e dividir pelo “p” fatorial.
Calcule pelo Método Prático:
a) C 5,2 =
b) C10,4 =
c) C 8,1 =
d) C 7,5 =
São combinações que têm o mesmo resultado final.

Ambos tem o mesmo resultado.

Dica:
Combinações
Complementares agilizam
os cálculos:
C 5,2 = C 5,3 pois 2 e 3 se
complementam para
somar 5.

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Exemplo:
a) C20, 18 = C20 , 2
b) C9, 6 = C9, 3
c) C10, 4 = C 10 ,6

Faça você

21. Os 32 times que jogarão a Copa do Mundo 2014 no Brasil estão agrupados em oito grupos de
quatro seleções cada. As quatro seleções de cada grupo se enfrentarão uma única vez entre si,
formando a primeira etapa da copa. Calcule a quantidade de jogos que cada grupo terá.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

22. Sete amigos decidiram viajar juntos e, durante uma das paradas ao longo da estrada, deveriam
ser escolhidos 3 deles para irem buscar comida no restaurante do posto de abastecimento. De
quantas maneiras essa escolha pode ser feita?
a) 210
b) 105
c) 35
d) 7
e) 5

23. As 14 crianças de uma família serão separadas em grupos de 9, para participar da gincana da
quermesse da cidade onde vivem. De quantas maneiras as crianças poderão ser agrupadas?
a) 2002
b) 1540
c) 728
d) 120
e) 23

24. Uma lanchonete dispõe de seis frutas tropicais diferentes para a venda de sucos. No cardápio
é possível escolher sucos com três ou quatro frutas misturadas. O número máximo de sucos
distintos que essa lanchonete poderá vender é de:
a) 720
b) 70
c) 150
d) 300
e) 35

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25. Uma pizzaria permite que seus clientes escolham pizzas com 1, 2 ou 3 sabores diferentes
dentre os 7 sabores que constam no cardápio. O número de pizzas diferentes oferecidas por
essa pizzaria, considerando somente os tipos e número de sabores possíveis, é igual a:
a) 210
b) 269
c) 63
d) 70
e) 98

26. Em uma sala existem 10 pessoas, sendo 8 mulheres e 2 homens. O número de possibilidades de
formar, com essas 10 pessoas, um grupo que contenha exatamente 3 mulheres e 2 homens é:
a) C 38
5
b) C10
c) 2C 38
5
d) A10
e) A 38

27. Numa Câmara de Vereadores, trabalham 6 vereadores do partido A, 5 vereadores do partido


B e 4 vereadores do partido C. O número de comissões de 7 vereadores que podem ser
formadas, devendo cada comissão ser constituída de 3 vereadores do partido A, 2 do partido B
e 2 vereadores do partido C, é igual a
a) 7
b) 36
c) 152
d) 1200
e) 28800

28. Uma associação recém-formada vai constituir uma diretoria composta de 1 presidente,
1 tesoureiro e 2 secretários. Entre os membros da associação, 6 deles se candidataram a
presidente, 4 outros se ofereceram para tesoureiro e 8 outros para a secretaria. O número de
maneiras distintas que se tem para a formação dessa diretoria é igual a:
a) 1344
b) 672
c) 432
d) 384
e) 192

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29. Você faz parte de um grupo de 12 pessoas, 5 das quais deverão ser selecionadas para formar
um grupo de trabalho. De quantos modos você poderá fazer parte do grupo a ser formado?
a) 182
b) 330
c) 462
d) 782
e) 7920

Gabarito: 1. * 2. D 3. C 4. D 5. D 6. B 7. E 8. B 9. C 10. a) 6 / b) 120 / c) 740 11. D 12. D 13. D 14. B 
15. E 16. A 17. C 18. A 19. D 20. D 21. E 22. C 23. A 24. E 25. C 26. A 27. D 28. B 29. B

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Questões

1. (30235) Um técnico judiciário deve agrupar 2. (30236) O Tribunal de Justiça está utilizan-
4 processos do juiz A, 3 do juiz B e 2 do juiz do um código de leitura de barras composto
C, de modo que os processos de um mes- por 5 barras para identificar os pertences
mo juiz fiquem sempre juntos e em qual- de uma determinada seção de trabalho. As
quer ordem. A quantidade de maneiras di- barras podem ser pretas ou brancas. Se não
ferentes de efetuar o agrupamento é de: pode haver código com todas as barras da
mesma cor, o número de códigos diferentes
a) 32 que se pode obter é de:
b) 38
c) 288 a) 10
d) 864 b) 30
e) 1728 c) 50
d) 150
e) 250

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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.

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Gabarito: 1. (30235) E 2. (30236) B

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Módulo
Aula 14
XX

GEOMETRIA PLANA

Ângulos

Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semirretas que possuem uma
origem em comum, chamada vértice do ângulo.
A unidade usual de medida de ângulo, de acordo com o sistema internacional de medidas, é o
grau, representado pelo símbolo º, e seus submúltiplos são o minuto ’ e o segundo ”.
Temos que 1º (grau) equivale a 60’ (minutos) e 1’ equivale a 60” (segundos).
Ângulo é um dos conceitos fundamentais da matemática, ocupando lugar de destaque na
Geometria Euclidiana, ao lado de ponto, reta, plano, triângulo, quadrilátero, polígono e
perímetro.

Tipos de ângulo
•• Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares se a soma de suas medidas é
igual a 90º. Nesse caso, cada um é o complemento do outro.
Na ilustração, temos que:

α
0

α + β = 90º

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•• Ângulos Suplementares: dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é
igual a 180º. Nesse caso, cada um é o suplemento do outro.
Na ilustração, temos que:

β
α

α + β = 180º
•• Ângulos Replementares: dois ângulos são replementares quando a soma de suas medidas é
igual a 360°. Nesse caso, cada um é o replemento do outro.
Na ilustração, temos que:

α + β = 360º
Exemplo:

1. Assinale V para verdadeiro e F para falso nas sentenças abaixo:


( ) 80° e 10° são suplementares.
( ) 30° e 70° são complementares.
( ) 120° e 60° são suplementares.
( ) 20° e 160° são complementares.
( ) 140° e 40° são complementares.
( ) 140° e 40° são suplementares.

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Dadas duas ou mais retas paralelas, cada reta transversal a essas retas formam ângulos opostos
pelo vértice.

r/s
y
x t é transversal
r
x
y

y
x
s
x
y
x + y = 180º e ângulos opostos
congruentes

ângulos opostos pelo vértice são


CONGRUENTES

a + b= 180º

Exemplos:

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Faça você

2. As retas r e s são interceptadas pela transversal "t", conforme a figura. O valor de x para que r e
s sejam paralelas é:

a) 20°
b) 26°
c) 28°
d) 30°
e) 35°

3. Na figura adiante, as retas r e s são paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A
medida, em graus, do ângulo 3 é:

a) 50°
b) 55°
c) 60°
d) 80°
e) 100°

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Ângulos de um Polígono
A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n), sendo
usada a seguinte expressão para o cálculo:

Polígono regular e irregular


Todo polígono regular possui os lados e os ângulos com medidas iguais. Alguns exemplos de
polígonos regulares.

Polígonos regulares

Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados não
possuem o mesmo tamanho.

Polígonos irregulares

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Diagonais de um polígono
Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:

Faça você

4. A medida mais próxima de cada ângulo externo do heptágono regular da moeda de R$ 0,25 é:

a) 60°
b) 45°
c) 36°
d) 83°
e) 51°

5. Dada a figura:

Sobre as sentenças:
I – O triângulo CDE é isósceles.
II – O triângulo ABE é equilátero.
III – AE é bissetriz do ângulo BÂD.
é verdade que
a) somente a I é falsa.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.

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Teorema de Pitágoras

Definição
O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os comprimentos dos lados de
qualquer triângulo retângulo. Na Geometria Euclidiana, o teorema afirma que:
“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”
Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados que
o formam. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser
enunciado como uma relação entre áreas:
“Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à soma
das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos”.
Para ambos os enunciados, pode-se equacionar:
2 2 2
a =b +c

Exemplo:
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir:

Exemplo:
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo a seguir:

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Exemplo:
Determine x no triângulo a seguir:

•• Triângulos Retângulos PITAGÓRICOS


Existem alguns tipos especiais de triângulos retângulos cujos lados são proporcionais a:

Faça você

6. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alambrado
de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa
área triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro,
do outro muro ele irá utilizar, em metros?
a) 7
b) 5
c) 8
d) 6
e) 9

7. Em um prédio do Tribunal de Justiça, há um desnível de altura entre a calçada frontal e a


sua porta de entrada. Deseja-se substituir a escada de acesso existente por uma rampa.
Se a escada possui 40 degraus iguais, cada um com altura de 12,5 cm e comprimento de
30 cm, o comprimento da rampa será de:
a) 5m
b) 8m
c) 10 m
d) 12 m
e) 13 m

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8. Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial,
percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:

Qual é a medida mínima do comprimento do cabo de aço?


a) 9m
b) 10m
c) 11m
d) 12m
e) 13m

Triângulo

Triângulo é uma figura geométrica formada por três retas que se encontram duas a duas e não
passam pelo mesmo ponto, formando três lados e três ângulos.
Para fazer o cálculo do perímetro de um triângulo, basta fazer a soma da medida de todos os
lados. A soma dos ângulos internos é sempre 180°.
Observando o triângulo, podemos identificar alguns de seus elementos:

•• A, B e C são os vértices.
•• Os lados dos triângulos são simbolizados pelo encontro dos vértices (pontos de encontros):
, , segmentos de retas.
•• Os ângulos têm duas formas de representá-los: no caso do triângulo ele tem 3 lados,
consequentemente, 3 ângulos.

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Tipos de Triângulo
O triângulo pode ser classificado segundo:

A medida do seu lado.


Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse
caso dizemos que os três lados são congruentes.

Triângulo Isósceles: é todo triângulo que apresenta dois lados com a mesma medida, ou seja,
dois lados de tamanhos iguais.

Triângulo Escaleno: é todo triângulo que apresenta os três lados com medidas diferentes, ou
seja, três lados de tamanhos diferentes.

A medida de seus ângulos


Triângulo acutângulo: é todo triângulo que apresenta os três ângulos internos menores que
90º, ou seja, os três ângulos internos são agudos.

Triângulo obtusângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno maior que 90º, ou
seja, que possui um ângulo obtuso.

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TRIÂNGULO RETÂNGULO

Triângulo retângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno reto, ou seja, que
possui um ângulo medindo 90º.

Calculo da área do Triângulo


A área de um triângulo é a metade do produto da medida da sua altura pela medida da sua
base. Assim, a área do triângulo pode ser calculada pela fórmula:

onde h é a altura do triângulo, b a medida da base.

Composição do Triângulo Retângulo


Catetos: correspondem aos lados que compõem o ângulo reto, formada por dois catetos:
adjacente e oposto.
Hipotenusa: lado oposto ao ângulo reto considerado o maior lado do triângulo retângulo.

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Faça você

9. Na figura abaixo, ABD e BCD são triângulos retângulos isósceles. Se AD = 4, qual é o comprimento
de DC?

a) 4 2
b) 6
c) 7
d) 8
e) 8 2

10. Determinar a área do triângulo a seguir considerando que a sua base mede 23 metros e a altura
12 metros.

a) 130
b) 132
c) 134
d) 136
e) 138

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11. A área do triângulo sombreado da figura abaixo é:

a) 13,5
b) 9 10
c) 10,5
d) 21
e) 10,5 10

12. Calcule a área do triangulo retângulo abaixo.

a) 143
b) 145
c) 147
d) 149
e) 151

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Trigonometria no Triângulo Retângulo

Definição
Trigonometria é uma ferramenta matemática bastante utilizada no cálculo de distâncias
envolvendo triângulos retângulos. Na antiguidade, matemáticos utilizavam o conhecimento
adquirido em trigonometria para realizar cálculos ligados à astronomia, determinando a
distância, quase que precisa, entre a Terra e os demais astros do sistema solar. Há muito tempo,
medições eram realizadas de formas indiretas, usando as estrelas e os corpos celestes para
orientação, principalmente na navegação.
Com o estudo das relações métricas no triângulo retângulo, essas medidas se tornaram mais
eficientes, mais precisas, tornando viáveis cálculos outrora impossíveis.

Relações Trigonométricas

•• Seno de x é a razão entre o comprimento do cateto oposto ao ângulo x e o comprimento


da hipotenusa do triângulo.
•• Cosseno de x é a razão entre o comprimento do cateto adjacente ao ângulo x e o
comprimento da hipotenusa do triângulo.
•• Tangente de x é a razão entre os comprimentos do cateto oposto e do cateto adjacente ao
ângulo x .

Principais Ângulos

0o 30o 45o 60o 90o


Seno
Cos
Tan

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Casos ESPECIAIS de Triângulos Retângulos


Caso : “Coisa” , “2Coisa” e “Coisa √3”

Caso : Triangulo Retângulo Isósceles

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Exemplo: Determine os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos agudos do triângulo
abaixo.

1
Exemplo: Sabendo que sen α = , determine o valor de x no triângulo retângulo abaixo:
2

Exemplo: Considerando o triângulo retângulo ABC da figura, determine as medidas a e b


indicadas.

Exemplo: No triângulo retângulo da figura abaixo, determine as medidas de x e y indicadas


(Use: sen 65° = 0,91; cos 65° = 0,42 ; tg 65° = 2,14)

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Faça você

13. Um alpinista deseja calcular a altura de uma encosta que vai escalar. Para isso, afasta-se,
horizontalmente, 80 m do pé da encosta e visualiza o topo sob um ângulo de 60° com o plano
horizontal. A altura da encosta, em metros, é:
a) 160
b) 40 3
c) 80 3
d) 40 2

e) 80 3
3
14. Uma escada de 2 m de comprimento está apoiada no chão e em uma parede vertical. Se a
escada faz 30º com a horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de:
a) 0,5 m
b) 1m
c) 1,5 m
d) 1,7 m
e) 2m

Quadriláteros

Um quadrilátero é um polígono de quatro lados. Em geral, um quadrilátero será uma figura


geométrica limitada por quatro lados, todos diferentes e que formam entre si quatro ângulos
internos também diferentes.
Em qualquer caso, a soma dos valores dos ângulos internos de um quadrilátero é sempre 360º.
Algumas propriedades dos quadriláteros:

1. A soma dos seus ângulos internos é 360º.

2. A soma dos seus ângulos externos é 360º.

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3. Todos os quadriláteros apresentam duas diagonais.

Exemplo: Determine a medida dos ângulos indicados:

Classificação dos Quadriláteros


Os quadriláteros classificam-se em paralelogramos e trapézios.

Paralelogramos
São quadriláteros de lados opostos paralelos.
•• Retângulo – Paralelogramo em que todos os ângulos são retos. O retângulo cujos lados são
congruentes chama-se quadrado.
•• Quadrado – Retângulo cujos lados tem medidas iguais.
•• Losango, paralelogramo.

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Exemplo: Observe os paralelogramos e, considerando as propriedades estudadas, determine:


a) MN e NP b) xey

Exemplo: Encontre os valores de x e de y:


a) ABCD é um losango b) ABCD é um retângulo

Trapézios
Quadrilátero que tem dois e só dois lados opostos paralelos.
Exemplos:
Trapézio Escaleno – tem todos os lados de medidas distintas.
Trapézio Retângulo – Trapézio que tem dois ângulos retos.
Trapézio Isósceles – Trapézio que tem os lados não paralelos com a mesma medida.

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Principais Quadriláteros

1. Trapézio

Características:

Apresenta dois lados paralelos apenas.

2. Paralelogramo

Características:
Lados paralelos congruentes, ângulos opostos congruentes.

3. Losango

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Características:
Lados paralelos congruentes, todos os lados de mesma medida, ângulos opostos congruentes,
diagonais cortam-se nos seus pontos médios e são proporcionais entre si.

4. Retângulo

Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes e diagonais de mesma
medida e se cortam nos seus pontos médios.

5. Quadrado

Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes, todos de mesma medida,
com diagonais de mesma medida, perpendiculares entre si e que se cortam nos seus pontos
médios.

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Faça você

15. A área da sala representada na figura é:

a) 15 m2
b) 17 m2
c) 19 m2
d) 20 m2

16. Na figura, ABCD é um quadrado e DCE é um triângulo equilátero. A medida do ângulo AED, em
graus, é:

a) 30
b) 49
c) 60
d) 75
e) 90

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Figuras Circulares

Definição
Os estudos relacionados à Geometria são responsáveis pela análise das formas encontradas
na natureza. Tais estudos formulam expressões matemáticas capazes de calcular o perímetro,
a área, o volume e outras partes dos objetos. Duas figuras importantes são o círculo e a
circunferência. Mas qual é a diferença entre as duas formas?
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região
circular que compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada
distância, denominada raio, de um ponto chamado centro. Podemos definir o círculo como a
região interna da circunferência. A circunferência limita o círculo, observe a ilustração a seguir:

A circunferência e o círculo possuem um elemento denominado diâmetro, que constitui em um


segmento que passa pelo centro da figura. Outro segmento importante pertencente às duas
figuras é o raio, que corresponde à metade do diâmetro. Observe a figura:

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E o famoso valor π ?
Há duas interpretações distintas quanto ao valor do π:
Como constante matemática,costumamos definir PI como sendo a razão entre a circunferência
e o diâmetro de um círculo, ou seja, vale aproximadamente 3,14.
Agora, quando trabalhamos com ângulos, temos a seguinte relação:
π rad = 180°

PRINCIPAIS FÓRMULAS

1 – CÍRCULO / CIRCUNFERÊNCIA

Exemplo: Calcule o valor da área e do perímetro dos círculos abaixo:

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2 – SETOR CIRCULAR


Exemplo: Calcule o perímetro e a área de um setor circular cujo ângulo central vale rad.
3

3 – COROA CIRCULAR

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Exemplo: Determine a área da coroa circular da figura a seguir, considerando o raio da
circunferência maior igual a 10 metros e raio da circunferência menor igual a 8 metros.

Faça você

17. Carlos vai pintar uma circunferência cujo comprimento é 31,4 metros. Considerando π =
3,14, o total de tinta, em m³, que Carlos precisa para pintar, sem que haja desperdício, essa
circunferência é igual a:
a) 42,39
b) 59,12
c) 64,78
d) 78,50
e) 85,63

18. Na figura abaixo, o comprimento da circunferência é 36 e α = 25°. O comprimento do arco é:

a) 1
b) 1,5
c) 2,5
d) 3
e) 3,5

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19. A área de um setor circular de 210° e raio 3 cm é:


a) 9π
2
b) 15π
4

c) 8π
d) 21π
4
e) 6 π

Comprimento ou Perímetro

Um exemplo claro do uso do conhecimento matemático nessas simples situações é quando


precisamos saber o tamanho de certas coisas. Logo sabemos que essas medidas que procuramos
correspondem também ao uso das unidades de medida correspondentes. Um terreno por
exemplo, além da área que possui, também possui medidas laterais independentemente do
formato desse terreno - quadrado, retângulo, trapézio, etc.
Se tratarmos de um terreno retangular com dimensões laterais de 12 m e 25 m, sabemos
2
que sua área é 300 m . Isso significa que, se quisermos calçar o terreno devemos comprar o
material necessário para 300 m², mas, por outro lado, se falarmos em cercar esse mesmo local,
falaremos em perímetro.
O perímetro de um determinado lugar é a soma das medidas de seus lados. Pegando as
dimensões do terreno citado acima, temos: 12 m e 25 m. Somando a medida de seus lados
temos que o perímetro do terreno é igual a 74 m (12 m + 25 m + 12 m + 25 m).
Se necessitarmos obter o perímetro de uma figura geométrica qualquer por exemplo, devemos
observar primeiro a natureza da figura, ou seja, quantos lados possui: pentágono 5 lados,
eneágono 9 lados, triângulo 3 lados, e depois realizar a soma das medidas de todos os lados
para achar o perímetro.
Sendo assim, o perímetro é a medida do contorno de um objeto bidimensional, ou seja, a soma
de todos os lados de uma figura geométrica.
Imagine a seguinte situação: Um fazendeiro quer descobrir quantos metros de arame serão
gastos para cercar um terreno de pastagem com formato retangular. Como ele deveria proceder
para chegar a uma conclusão? De maneira bem intuitiva, concluímos que ele precisa determinar
as medidas de cada lado do terreno e então, somá-las, obtendo o quanto seria gasto. A esse
procedimento damos o nome de perímetro.
O perímetro de uma figura é representado por 2p apenas por convenção.

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Exemplo: Um fazendeiro pretende cercar um terreno retangular de 120 m de comprimento
por 90 m de largura. Sabe-se que a cerca terá 5 fios de arame. Quantos metros de arame serão
necessários para fazer a cerca? Se o metro de arame custa R$ 15,00, qual será o valor total
gasto pelo fazendeiro?

Solução: Imagine que a cerca terá somente um fio de arame. O total de arame gasto para
contornar todo o terreno será igual à medida do perímetro da figura. Como a cerca terá 5 fios
de arame, o total gasto será 5 vezes o valor do perímetro.
Cálculo do perímetro:
2p = 120 m + 90 m + 120 m + 90 m = 420 m
Total de arame gasto:
5.420 = 2100 m de arame para fazer a cerca.
Como cada metro de arame custa R$ 15,00, o gasto total com a cerca será de:
2100.15 = R$ 31.500,00.

Principais Figuras

1. Triângulo Retângulo

Exemplo: Calcule o perímetro da figura a seguir.

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2. Triângulo Equilátero

Exemplo: Calcule o perímetro da figura abaixo:

3. Quadrado

Exemplo: Calcule o perímetro da figura a seguir:

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4. Retângulo

Exemplo: Calcule o perímetro da figura abaixo:

5. Losango

Exemplo: Calcule o perímetro da figura abaixo:

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6. Círculo

Exemplo: Calcule o perímetro da figura abaixo:

Faça você

20. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alambrado
de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa
área triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro,
do outro muro ele irá utilizar, em metros,
a) 7
b) 5
c) 8
d) 6
e) 9

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Área

Definição
O cálculo de área é uma atividade cotidiana na vida de todos nós. Sempre nos vemos envolvidos
em alguma situação em que há a necessidade de se calcular a área de uma forma geométrica
plana. Seja na aquisição de um terreno, na reforma de um imóvel ou na busca de reduzir custos
com embalagens, o uso do conhecimento de cálculo de áreas se faz presente. É uma atividade
muito simples, mas, às vezes, deixamos algumas questões passarem despercebidas.
Área é um conceito matemático que pode ser definida como quantidade de espaço
bidimensional, ou seja, de superfície.
2
Existem várias unidades de medida de área, sendo a mais utilizada o metro quadrado (m ) e
os seus múltiplos e submúltiplos.
Para não haver erro, lembre-se: “Área é o que eu posso pintar”.

Fórmulas mais importantes


1. Triângulo Qualquer

Exemplo:

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2. Triângulo Retângulo

Exemplo:

3. Triângulo Equilátero

Exemplo:

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4. Quadrado

Exemplo:

5. Retângulo

Exemplo:

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6. Losango

Exemplo:

7. Paralelogramo

Exemplo:

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8. Trapézio

Exemplo:

9. Círculo

Exemplo

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Curiosidades
Primeiro, faremos um exemplo conhecendo as medidas do retângulo, depois faremos a
generalização.
Exemplo 1. Considere o retângulo abaixo:

Sua área será de:


A1 = 10 x 3 = 30 cm2
Agora, vamos duplicar as medidas dos lados.

A área desse novo retângulo será de:


A2 = 20 x 6 = 120 cm2
Observe que, ao dobrar as medidas dos lados do retângulo, sua área mais que dobrou, na
verdade, quadruplicou.

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Faça você

21. A área do quadrado sombreado:

a) 36
b) 40
c) 48
d) 50
e) 60

22. No desenho abaixo, uma cruz é formada por cinco quadrados de lado 1 justapostos.

A área do quadrado ABCD é:


a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8

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23. Se a área da região destacada na figura corresponde a 30% da área do terreno, então a medida
x vale:

a) 15 m
b) 12 m
c) 10 m
d) 6m
e) 3m

24. Seja o octógono EFGHIJKL inscrito num quadrado de 12 cm de lado, conforme mostra a figura
a seguir. Se cada lado do quadrado está dividido pelos pontos assinalados em segmentos
congruentes entre si, então a área do octógono, em centímetros quadrados, é:

a) 98
b) 102
c) 108
d) 112
e) 120

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25. A área do polígono da figura é 30. O lado x mede.

15
a) 6
b) 3
c) 4
d) 5
e) 17

Gabarito: 1. F V V F F V 2. B  3. E 4. E 5. E 6. C 7. E 8. E 9. D 10. E 11. C 12. C 13. C 14. B 15. D 
16. D 17. D 18. C 19. D 20. C 21. D 22. B 23. D 24. D 25. D

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Questões

1. (30239) Se cada círculo desenhado abaixo 4. (30251) Os desenhistas do Tribunal de Jus-


está dividido em partes iguais entre si, as- tiça estão projetando um jardim com qua-
sinale a alternativa que apresenta o círculo drados de 2 m de lado contendo canteiros
que tem 12,5% de sua área hachurada: triangulares com área destinada ao plantio
de flores da estação e áreas destinada com
pedras d’água. A figura abaixo representa
a) um desses quadrados, onde M e N são os
pontos médicos dos lados AB e BC, respecti-
vamente.
b)

c)

d)

e) Se as flores forem plantadas no triângulo


DMN, elas ocuparão uma área de:
a) 1,5 m2
2. (30248) Um desenhista do Tribunal de Justi- b) 2 m2
ça quer traçar um retângulo com perímetro c) 2,5 m2
de 28 cm e com a maior área possível. O va- d) 3,5 m2
lor dessa área será de: e) 4 m2
2
a) 14 cm
5. (30252) Em um prédio do Tribunal de Justi-
b) 21 cm2
ça, há um desnível de altura entre a calçada
c) 49 cm2
frontal e a sua porta de entrada. Deseja-se
d) 56 cm2
substituir a escada de acesso existente por
e) 70 cm2
uma rampa. Se a escada possui 40 degraus
iguais, cada um com altura de 12,5 cm e
3. (30250) A base CD do retângulo ABCD é di-
comprimento de 30 cm, o comprimento da
vidida em 4 partes de mesma medida pelos
rampa será de:
pontos M, N e O. O ponto P está sobre o
lado AB. A razão entre a área do retângulo a) 5m
ABCD e a área do triângulo MPO é: b) 8m
c) 10 m
a) 2
d) 12 m
b) 3
e) 13 m
c) 4
d) 6
e) 8

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6. (31149) Um triângulo isósceles tem 32 cm c) 100 cm
de perímetro e 8 cm de altura em relação d) 10 m
à base (isto é, com relação ao lado diferen- e) 100 m
te dos demais). A área desse triângulo, em
centímetros quadrados, é: 9. (103503) A figura a seguir, formada por dois
retângulos cujas medidas estão indicadas
a) 48 em metros, representa um terreno.
b) 40
c) 36
d) 24
e) 20

7. (31153) Para fazer um cercado para ratos,


em um laboratório, dispõe-se de 12 metros
de tela de arame. Para um do lados, será
aproveitada a parede do fundo da sala, de
modo a fazer o cercado com um formato re-
tangular, usando os 12 metros de tela para Se terreno foi avaliado em R$ 2.140.000,00,
formar os outros três lados do retângulo. o valor do metro quadrado é:

Se a parede a ser usada tem 4 metros, qual a) R$ 2.500,00


será a área do cercado? b) R$ 5.000,00
2
c) R$ 9.500,00
a) 28 m d) R$ 19.000,00
b) 24 m2 e) R$ 38.000,00
c) 20 m2
d) 16 m2
e) 12 m2

8. (31152) Dois objetos de 15 cm e 9 cm de al-


tura, respectivamente, estão a uma distân-
cia de 8 cm, conforme a figura.

Qual é a distância entre os pontos mais al-


tos desses objetos?
a) 0,1 cm
b) 0,1 m

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TJ-RS – Matemática e Raciocínio Lógico – Prof. Dudan

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Gabarito: 1. (30239) D 2. (30248) C 3. (30250) C 4. (30251) A 5. (30252) E 6. (31149) A 7. (31153) D 8. (31152) B 
9. (103503) B

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