O documento discute os pressupostos para a interposição de recursos no processo civil brasileiro. Ele explica que os pressupostos podem ser objetivos, como cabimento, tempestividade, adequação, regularidade formal e preparo, ou subjetivos, como interesse e legitimidade para recorrer. Além disso, a inexistência de fatos impeditivos ou extintivos no processo também é um pressuposto para a admissibilidade recursal.
O documento discute os pressupostos para a interposição de recursos no processo civil brasileiro. Ele explica que os pressupostos podem ser objetivos, como cabimento, tempestividade, adequação, regularidade formal e preparo, ou subjetivos, como interesse e legitimidade para recorrer. Além disso, a inexistência de fatos impeditivos ou extintivos no processo também é um pressuposto para a admissibilidade recursal.
O documento discute os pressupostos para a interposição de recursos no processo civil brasileiro. Ele explica que os pressupostos podem ser objetivos, como cabimento, tempestividade, adequação, regularidade formal e preparo, ou subjetivos, como interesse e legitimidade para recorrer. Além disso, a inexistência de fatos impeditivos ou extintivos no processo também é um pressuposto para a admissibilidade recursal.
CRATO 2022 Pressupostos recursais no Processo Civil
Antes do ingresso, aos pressupostos recursais propriamente ditos, é
importante explanarmos sobre o que seriam os recursos. Podemos compreender como recursos, o ato idôneo a ensejar o reexame de uma decisão, ou sentença, no mesmo processo em que foram proferidas, antes da formação da coisa julgada, buscando minimizar possíveis erros do poder judiciário e garantir ao processo, maior força de pacificação social. O recurso deve ser interposto por meio de petição inicial. Desta forma, existem alguns pressupostos para a interposição destes, isto é, os pressupostos de admissibilidade, sob pena de que, caso algum desses pressupostos não seja cumprido, o recurso não poderá ser considerado válido. Tais mecanismos dividem-se em objetivos, que são aqueles que denotam a forma do recurso, e subjetivos, no qual se correlacionam aos legitimados para recorrer. Como pressupostos objetivos temos: O cabimento, a tempestividade a adequação, a regularidade formal e o preparo. O cabimento remete a previsão legal, isto é, se existe cabimento em determinada disposição dada em lei aquele recurso. Tal ferramenta, insere por igual a questão de que, apenas será possível a interposição de recurso, que exista previsão legal para tal, isto é, previsto em lei. A tempestividade denota que, a parte interessada na interposição do recurso, deve atentar-se aos prazos descritos no Código de Processo Civil brasileiro, sob pena de, caso não sejam cumpridos os prazos, o recurso será indeferido. Em regra, de acordo com o Art. 1003 do CPC, o prazo passa a valer a partir da data de intimação aos advogados, sociedade de advogados, defensoria pública, ministério público ou advocacia pública, sendo este de 15 dias, salvo em caso de embargos de declaração, que será de 5 dias. Já a Adequação, refere-se ao momento e situação na qual o recurso pode ser interposto, sob pena de invalidez. Sendo assim, suponhamos que a parte interessada ingresse com pedido de recurso de apelação dentro do processo, em momento anterior a sentença, seja ela de mérito ou não. Tal exemplo fictício, acarretaria em indeferimento do pedido de recurso na petição inicial, pois o recurso preterido, foi requerido em momento inoportuno, desta forma, inviabilizando o que realmente era desejado pela parte interessada. Percebe-se, portanto, que, assim como os demais, esse pressuposto merece atenção pelo fato onde o recurso necessita encaixar-se tanto em momento, quanto situação oportuna para sua validade e eficácia. A regularidade formal diz a respeito de como deve ser levado a juízo o pedido de recurso, onde formalmente deverá ser feito por meio de petição inicial, com exceção do agravo de instrumento. Na petição devem ser adicionados as razões do inconformismo, além do pedido e as demais disposições típicas. O preparo consiste no pagamento prévio, pelo recorrente das custas relativas ao processamento do recurso. Dispõe-se no CPC que, caso não seja efetivado dado pagamento no prazo, deverá ser feito de forma dobrada. Recursos interpostos por Ministério Público, pela União e pelos Estados e municípios e respectivas autarquias gozam de isenção legal ao pagamento.
Adiante, temos os pressupostos subjetivos, que são interesse e
legitimidade para recorrer. É necessário ressaltar que, um dos requisitos pertencentes as partes para a admissibilidade de recurso, é a questão do interesse. Uma parte, ou ainda terceiros, não podem requerer o recurso sem que não tenham interesse dentro do processo. Um exemplo concreto de tal pressuposto seria a parte que, dentro do processo recebeu decisão desfavorável ao que almejava, tendo assim interesse em recorrer. A questão da legitimidade propõe que a parte deve ser legítima para interpor o recurso, devendo figurar em algum dos polos da relação processual, seja ele ativo ou passivo. Podendo ainda ter como legitimados dentro do processo, o Ministério Público, ou ainda terceiro que fora prejudicado pela sentença judicial. Assim dispôs o Art. 996 do CPC: O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Ainda cabe complementarmos que a inexistência de fato impeditivo ou extintivo no processo, também é um pressuposto para a admissibilidade recursal. Segundo o enunciado administrativo 426 do STJ, a parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão, não poderá recorrer. Desistência pressupõe reconhecimento de renúncia, não podendo mais ser reconhecido o pedido.