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Tecnologia Professora Eliane

Ética digital
Você sabe o que é ética?
A ética e a moral têm origens diferentes, a palavra ética vem do grego ethos, que significa modo de ser de
uma pessoa ou caráter e a palavra moral tem origem do latim morales, que significa relativo aos costumes.
Cotidianamente somos desafiados a fazer escolhas, entre as coisas que desejamos e aquelas que vão ao
encontro do bem coletivo. E, quando estamos diante das novas formas comunicacionais advindas das
interfaces da internet:
e-mails, redes sociais, fóruns, chats, entre outras possibilidades, o indivíduo se encontra diante das mesmas
opções de escolhas comportamentais.
Todos os dias temos que tomar decisões, porém, a situação de virtualidade pode provocar uma falsa sensação
de invisibilidade e de não responsabilidade diante de ações que, por vezes, podem ser contrárias ao que já se
encontram postas como atitudes éticas e seguras.
Quando se trata das novas tecnologias e, em específico, do uso da internet, dilemas éticos surgem no
decorrer do seu uso, como: a proteção das informações e dos dados compartilhados contra acessos não
autorizados, garantia da identidade dos usuários; uso indevido dos dados e das informações vinculadas;
garantia da veracidade da informação difundida; a proteção contra cópias não autorizadas de programas,
dados e informações; criação de vírus para a invasão de sistemas de arquivo de dados; a modificação
deliberada de dados e informações; a manutenção da privacidade, entre outros.
Bora pensar!
“Pensar sobre atitudes, valores e normas é pensar também sobre comportamentos. As atitudes são expressas
na ação, na conduta. No dia a dia, muitas vezes, os comportamentos são incoerentes e até mesmo
contraditórios, ou seja, na formação de atitudes, vive-se um processo não linear. Em alguns momentos, o
comportamento de uma pessoa pode ser considerado imoral ou impulsivo.”
Muitas vezes perdemos a noção
• uso de linguagem informal para situações formais de trabalho;
• comentários maldosos ou irônicos, que podem constranger;
• assumir a identidade ou passar-se por outra pessoa;
• postagem de vídeos sem permissão;
• invasão de privacidade;
• postagens de fotos e vídeos com cenas de nudez e sexo;
• uso de imagens sem autorização;
• extorsões, invasões;
• propagação de vírus que inutilizam arquivos;
• uso de senhas sem autorização, entre outros.

O sentido de privacidade, muitas vezes, esvazia-se diante das novas tecnologias, promovendo o fim da
individualidade e tornando a vida privada em pública em segundos e com alcance global.
Responsabilidade não é uma escolha
“Pensamos que o grande desafio é conscientizar as crianças e os adolescentes de que alguns comportamentos
na utilização dos meios eletrônicos são ‘atos infracionais’ e devem ser restringidos. É importante que todos
saibam que suas comunicações virtuais não lhes garantem o anonimato, como muitos parecem acreditar. É
fundamental que todos tenham a informação de que não podem ofender as pessoas impunemente, nem
imputar conduta imoral ou desonrosa a alguém, sob pena de responderem por tais atos. Mesmo sendo
menores de idade, na medida em que cometem ‘crimes’, podem ser responsabilizados em consonância com o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Essa Lei oferece vários direitos à criança (menor de 12 anos) e ao
adolescente (menor entre 12 e 18 anos), mas é preciso alertá-los de que ela também pune.”
Villares (2010, p. 1)

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