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IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola Básica de Penafiel Sudeste

CÍRCULO: Porto

SESSÃO: Ensino Básico

PROJETO DE RECOMENDAÇÃO

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
(Considerações ou argumentos que justificam ou enquadram as medidas propostas; máximo 3000 caracteres.
Confira estes limites no seu texto antes de copiar e colar nos espaços previstos.)

É inquestionável que a nossa sociedade continua ainda focada em alimentar padrões, padrões de
beleza, estatuto social, religião, cor de pele, etnia, orientação sexual... Em muitos casos, essa
padronização exacerbada está camuflada nos atos simples do cotidiano. É de igual forma
inquestionável, que a prática do Cyberbullyng é uma forma danosa de agressão, através dos meios
tecnológicos, cada vez mais usada pelos jovens da nossa sociedade. Usam-no, muitas vezes, para
com as vítimas consideradas fora dos padrões impostos pela sociedade, outras pelo puro prazer da
agressividade, alimentando o seu próprio ego com o sofrimento e fragilidade da vítima, com o intuito
de intimidar, amedrontar, de forma repetitiva. O Cyberbullyng provoca graves consequências que se
refletem na Saúde Mental dos jovens, levando a vítima a adotar determinados comportamentos de
risco ou padecer se determinadas patologias como, isolamento social, depressão, ansiedade, pânico,
baixa autoestima, dependência de substâncias, bloqueio emocional e numa situação mais grave,
suicídio. Muitos destes comportamentos são detetados em ambiente escolar pois a escola é onde os
jovens passam grande tempo do seu tempo. O essencial é debater este assunto em diferentes
contextos para que a vítima possa ter mecanismos de defesa, se saiba proteger e consequentemente
agir perante os agressores virtuais. Cidadãos que observem a prática deste comportamento, não
deverão agir enquanto cúmplices do agressor, deverão ter uma postura proativa, efetuando a denúncia
destes casos junto das autoridades ou outras entidades competentes, procurando de igual forma dar
suporte emocional à pessoa vitimizada e incentivá-la a denunciar este comportamento. Entendemos
que este flagelo se possa ter manifestado a uma escala mais elevada durante o período Covid – 19, na
fase de isolamento, em que os jovens passaram grandes períodos de tempo ligados às tecnologias
digitais. O essencial, nomeadamente em contexto escolar, seria encorajar, o diálogo sobre a temática,
criando-se espaços de debate e reflexão, dando voz às vítimas para que se sintam confortáveis em se
manifestar e aos restantes jovens poder-lhe proporcionar mecanismos de defesa. Todos nós, enquanto
jovens cidadãos, teremos de ser resilientes e lutar para que o mundo que nos rodeia possa ser um
lugar de conforto, promovendo a nossa Saúde Mental, e consequentemente levando-nos a ser
cidadãos psicologicamente equilibrados, ativos em sociedade, promotores de FELICIDADE.

MEDIDAS PROPOSTAS
(Redigir com clareza e objetividade, sem alíneas; máximo 500 caracteres.
Confira estes limites no seu texto antes de copiar e colar nos espaços previstos.)
1. Sensibilizar, em contexto escolar, os jovens, pais, professores e restante sociedade para as
consequências reais do Cyberbullyng e numa escala mais alargada utilizar os media como
promotores da adoção de comportamentos e atitudes adequadas a uma utilização crítica e
segura das tecnologias digitais.

2. Criar uma Linha de Apoio à vítima para que possa obter proteção, ajuda e orientação por
parte de especialistas.

3. Criar leis específicas sobre Cyberbullying, passando a ser visto como uma atividade
criminosa. Esta lei poderia passar por proibir a comunicação de uma pessoa específica,
restringir o uso de aparelhos tecnológicos pelo agressor, temporariamente ou mesmo
permanentemente, dependendo do grau de violência.

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