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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE LETRAS
CURSO DE LETRAS/FRANCÊS

Karolyne de Lira Castro

O PROCESSO HISTÓRICO E O DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA


FRANCESA

Projeto de pesquisa vinculado ao curso de Letras -


Literatura Francesa da Universidade Federal do Amazonas
- UFAM, como parte do requisito avaliativo da disciplina
Metodologia do Trabalho Científico.

         Orientador: Prof. Dr. Jonatha Daniel dos Santos

MANAUS, 2022
SUMÁRIO

CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA.........................................................................................2
OBJETIVOS....................................................................................................................................3
REFERÊNCIASCONCEITUAISEPROBLEMATIZAÇÃO (1 a 3 páginas)................................................4
➔ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................7
CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Os povos primitivos da França foram os gauleses, um povo celta. Com a


conquista do local por Júlio César, no século I a.C., as tribos gaulesas deixaram a língua
celta e abraçaram o idioma das legiões romanas, o ‘latim popular’.
No início do século XVII, François de Malherbe triunfou ao definir uma norma
exata para usar palavras francesas em suas obras poéticas e críticas. Um passo decisivo
para a reforma foi a compilação do ‘Dicionário’ patrocinado pelo cardeal Richelieu no
século XVII, na fundação da Académie Française (1635). Durante o reinado de Luís
XIV, o idioma alcançou o ponto culminante de sua história, convertendo-se em língua
internacional da Europa, sobretudo no âmbito diplomático e científico.
As mudanças que aconteceram posteriormente limitaram-se a remodelar a
pronúncia, simplificar a escrita e introduzir neologismos.
Contudo, a Língua francesa é visivelmente composta por múltiplas línguas,
como por exemplo o Português e o Inglês, e eu tenho como objetivo apresentar a
importância que o Inglês e principalmente o Português tem para o Francês.
Como estudante de francês, me impressionei com as diversas semelhanças entre
esses tipos de idioma e tive muita curiosidade em saber como surgiu o francês, como
essas línguas se entrelaçaram e sobretudo, como o português teve relação na formação
dessa linguagem.
Para isso é necessário conhecer a origem desse idioma e saber em que momento
da história ele se estabelece no que é hoje, sobretudo entender a relevância do português
para o francês.
OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Compreender historicamente a criação e a difusão da língua francesa

2.2 Objetivos específicos


-Verificar na história como a língua francesa de desenvolveu, levando em consideração
o contexto geográfico europeu;
- Demonstrar a influência de outras línguas no desenvolvimento da língua francesa.
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS E PROBLEMATIZAÇÃO

A Língua Francesa é exposta em mais de 30 países, sendo oficial nas agências


ONU (Organização das Nações Unidas) e em várias outras organizações internacionais.
O idioma conta com cerca de 136 milhões de falantes nativos e mais de 500 milhões que
a tem como segunda língua no mundo. Cerca de 205 milhões de pessoas aprendem,
atualmente, o francês como idioma estrangeiro que perde apenas para o Inglês.
Com as mudanças revolucionárias trouxeram noções fabricadas e difundidas ao
longo dos séculos XVIII e XIX os revolucionários franceses se depararam com a
herança do estado dinástico francês, cujas fronteiras eram o efeito mais ou menos
circunstancial de aquisições, conquistas e alianças das sucessivas dinastias que
detiveram historicamente o trono da França. No interior dessas fronteiras se falavam
várias línguas, e o idioma francês era falado somente na região parisina, com as suas
variedades repartidas pelas outras regiões do norte (normando, picardo, champanhês,
etc.). A maior parte da população era analfabeta e só falava dialetos locais da respectiva
língua, apenas uma pequena porcentagem sabia ler e falar o francês cultivado.
Da noção de ‘estado francês’ (que representava o velho estado dinástico,
multiétnico e plurilíngue) passou-se à noção de ‘nação francesa’, e essa nação devia se
desenvolver na única língua nacional, a língua francesa.
Os mecanismos que o estado nacional de novo cunho usou para conseguir a
uniformização linguístico-cultural e a difusão das ideologias que a autenticavam, ou
seja, os meios de aperfeiçoamento das consciências e dos hábitos linguísticos, foram
dois: de um lado os aparelhos do estado e a burocracia ao seu serviço, do outro, o
aparelho educativo sob controle do Estado, que ao longo dos séculos XIX e XX foi
expandindo a sua cobertura da população infantil e juvenil.
Um caso particularmente produtivo para estudos de identidades, transformações
de identidades e processos diferenciadores é o da Alsácia. Pode-se observar relações
entre reorientações e transformações de identidades de grupos e regiões e a ação
político-cultural dirigida, podem abrir perspectivas para estudos da influência francesa
no Brasil nos anos 20.
Conforme Couto (2010, p. 108) “A língua portuguesa sempre foi muito
influenciada pela francesa, desde seu surgimento na Idade Média. Influências no sentido
contrário são raríssimas, ou quase nulas. Parece estranho, portanto, falar-se em contato
de línguas se dando entre as duas, sendo que as influências são unidirecionais.”
Com essa informação é possível identificar que o influenciado foi o Português,
porém, para entender é preciso saber mais ou menos a tipologia do contato de línguas,
no caso o primeiro tipo de contato de línguas acontece quando um povo (ou parte dele),
e seu dialeto se desloca para o território de outro povo, e seu respectivo dialeto, ou vice-
versa. O terceiro tipo de contato se dá quando duas línguas se encontram em um terceiro
território, que não é de deles. Um quarto tipo se dá quando os deslocamentos são
sazonais, ou seja, quando membros de uma língua vão ao território de outra, ou vice-
versa, retornando ao próprio território em seguida.
Para entender as influências entre o português e o francês, é necessário
reconhecermos um quinto tipo de contato, ou seja, o contato à distância, às vezes
chamado de ausência de contato, pelo menos nos termos dos quatro tipos recém-vistos.
Em alguns casos, essa influência se daria mesmo sem esses deslocamentos. A internet
fez com que essa possibilidade se ampliasse ainda mais. O quinto tipo de influência do
francês no português remonta à época de formação do galaico-português. O período da
chamada lírica trovadoresca (1189-1418) da literatura portuguesa foi amplamente
influenciado pela Provença. Na verdade, no período houve muita influência da langue
d’oïl e da langue d’oc. Isso se deveu à presença em Portugal de membros da dinastia de
Borgonha e das ordens de Cluny e de Cister.
É provável que os francesismos dessa época sejam superiores a algumas
centenas. O fato é que a literatura portuguesa (e a brasileira) sempre esteve sob forte
influxo da francesa. Indiretamente, as duas literaturas de língua portuguesa sempre
viram na francesa um modelo a ser imitado, sobretudo devido ao prestígio cultural da
França em todos os setores.
Chegando no Brasil, as influências francesas continuam. As contribuições ao
Colóquio “Representações Recíprocas nos Discursos Francófonos e Lusófonos”,
realizado de 14 a 16 de setembro de 2009 no Rio de Janeiro, mostraram isso. Algumas
delas entraram em detalhes sobre o tipo de influência que a cultura francesa teve sobre a
brasileira, bem como sobre as raríssimas exceções de influxo no sentido contrário. As
causas desta influência, não só nas primitivas relações históricas de Portugal com a
França, como também na disseminação entre nós da literatura francesa (COUTO, 2010).
➔ conceituação e problematização do tema problema (horizontes iniciais; teoria,
reflexão e análise prévias)
➢ Reflexão fundamentada sobre o tema/problema de estudo
➢ Indicação dos elementos teóricos principais, apontando conceitos
chaves para o processo de investigação;
➢ Deve incidir sobre os aspectos, dimensões ou processos efetivos do
problema de estudo
➢ Cuidar para não estabelecer dicotomia entre os estudos teóricos e a
compreensão prévia do problema proposto.
➢ Na problematização, o proponente do projeto de pesquisa deve
‘demonstrar’ sua capacidade prévia de articular conceitos na
reflexão/explicitação do tema (a realidade) problema a ser enfrentado.
➢ Deve ter o cuidado ao expor seus juízos, idéias e dever-ser prévios na
apreensão do fenômeno investigado. (APAGAR O QUE ESTÁ EM
VERMELHO QUANDO FOR ESCREVER O TEXTO)

➔ METODOLOGIA ( 1 a 3 páginas

a) (APAGAR O QUE ESTÁ EM VERMELHO QUANDO FOR ESCREVER


O TEXTO)

➔ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
◆ Relativas a fundamentação inicial do projeto, como resultado das leituras
orientadas para a delimitação do tema problema;
◆ Previstas para aprofundamento teórico-metodológico durante a pesquisa e a
redação do texto (APAGAR O QUE ESTÁ EM VERMELHO QUANDO FOR
ESCREVER O TEXTO)
- Referências bibliográficas seguem a regra da ABNT NBR 6023 ( DISPONÍVEL NA
AULA 08)
Normas:
1) Fonte do texto: Times New Roman, tamanho 12, justificado;
2) O espaçamento entre linhas deve ser: 1,5 linhas;
3) Margens superior, inferior, da direita e da esquerda devem ter 3 cm;
4) A primeira linha de cada parágrafo deve ser de 1,25 cm recuado;
5) É interessante que produzem os parágrafos entre 4 e 8 linhas. Caso seja
imprescindível passar de 8 linhas, não passe de 10 linhas;
6) Se a citação utilizada passar de três linhas, será uma citação direta
longa. Com menos de três linha é uma citação direta curta.
7) Sigam esse modelo de Template.

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