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Monapo, Outubro,2022
INIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Tutor:
Introdução....................................................................................................................3
1.Conceito Da Linguística...........................................................................................4
Os Estudos Comparados..............................................................................................6
Os Histórico-Comparados............................................................................................7
Os Neogramáticos........................................................................................................8
O Estruturalismo......................................................................................................9
O Gerativismo..........................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.......................................................................................12
INTRODUÇÃO
Objectivos específicos:
Definir a Linguística.
Caracterizar a Linguística.
Indicar os principais marcos da História da Linguística.
De salientar que A invenção da escrita, por exemplo, faz com que os homens percebam
a existência de formas linguísticas, a medida em que eles tentam reduzir os sons da
linguagem a modalidade escrita convencional. E uma nova atitude social que faz com
que o pensamento humano focalize, com atenção, as maneiras como falam, como
também o mecanismo da linguagem. Cria-se, desse modo, um novo clima na vida social
em relação a linguagem e seu estudo pode desenvolver-se através do impacto de
factores sociais e culturais.
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1.CONCEITO DA LINGUÍSTICA
A Linguística é concebida como a ciência que se ocupa do estudo acerca dos fatos da
linguagem, cujo precursor foi Ferdinand de Saussure.
Segundo Vânia Duarte, O termo “Linguística” pode ser definido como a ciência que
estuda os fatos da linguagem. Para que possamos compreender o porquê de ela ser
caracterizada como uma ciência, tomemos como exemplo o caso da gramática
normativa, uma vez que ela não descreve a língua como realmente se evidencia, mas
sim como deve ser materializada pelos falantes, constituída por um conjunto de sinais
(as palavras) e por um conjunto de regras, de modo a realizar a combinação desses.
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1.1.HISTORIAL DA LINGUÍSTICA OU PERCURSO HISTÓRICO DA
LINGUÍSTICA
Do outro lado, está Aristóteles, filósofo e representante mais conhecido dos analogistas,
que defendiam a arbitrariedade, ou seja, a irregularidade da linguagem acontecia devido
à convenção social; para esses, até mesmo as onomatopeias podem variar de acordo
com o sistema fonológico (de sons) de cada língua. Os reflexos desses postulados
impulsionaram, posteriormente, os gramáticos romanos a transmitir e propagar a
gramática no Ocidente. Ao final da Idade Média, alguns representantes da cultura do
“certo” e “errado”, a exemplo de João de Barros, em 1540, seguindo a tradição e moldes
gregos, e gramáticos latinos como Varrão, Prisciano e Donato, dentre outros, aplicam ao
latim as classes gramaticais já estabelecidas pelos gregos na antiguidade clássica.
Durante a Idade Média, o que se tem, em termos de reflexões linguísticas, são meras
descrições da língua escrita - a língua falada pela elite intelectual, a norma culta.
“A invenção da escrita, por exemplo, faz com que os homens percebam a existência de
formas linguísticas, a medida em que eles tentam reduzir os sons da linguagem a
modalidade escrita convencional. E uma nova atitude social que faz com que o
pensamento humano focalize, com atenção, as maneiras como falam, como também o
mecanismo da linguagem. Cria-se, desse modo, um novo clima na vida social em
relação a linguagem e seu estudo pode desenvolver-se através do impacto de factores
sociais e culturais. (CAMARA JR,2011,p.15)
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mesmo tempo em que devem ser vistas também em termos de continuidade, dado que
influências e pontos de interesse podem se manter, ao longo da história, embora vistos,
esses últimos, de maneira renovada, mediante a constituição de novas bases
epistemológicas.
Embora a reflexão sobre a linguagem seja milenar, é no fim do século XVIII que se
encontram bases mais sólidas para o advento da Linguística enquanto ciência, tendo em
vista, principalmente, o desenvolvimento das seguintes abordagens:
Os estudos comparados,
Os histórico-comparados,
Os neogramáticos,
Os dialectológicos.
Os Estudos Comparados
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manteve ao longo do século XIX: o Romantismo que, tendo como uma de suas
máximas a nostalgia do passado remoto. A crença de que uma língua antiga teria dado
origem a novas línguas orientou fortemente o trabalho de comparar e classificar as
línguas por meio do método comparativo.
Os Histórico-Comparados
1863) Incorporaram a visão histórica aos estudos comparativos, dando origem, assim, à
Linguística Histórica, que, por meio do método histórico-comparativo, passou a se
interessar pelas mudanças das línguas no eixo do tempo. Nesse contexto, portanto, o
tema mudança linguística é o carro chefe dos estudos linguísticos, dado que a
preocupação dos estudiosos era descobrir o curso histórico das formas linguísticas ou o
vínculo histórico que elas mantinham entre si. Esse período histórico dedicou-se,
portanto, predominantemente a estudos diacrónicos
Essa prática foi considerada, até o final do século XIX, o único modo de se estudar
cientificamente a linguagem e, por isso, pode-se dizer que as bases mais sólidas da
fundação da Linguística moderna florescem num contexto de preocupações filológicas:
o estudo de textos antigos, escritos, com o objectivo de se chegar a uma forma
linguística original (FARACO, 2005).
Além de Bopp, Rask e Grimm, outro importante representante dos estudos histórico-
comparativos foi o alemão August Schleicher (1821-1868), linguista e estudioso das
ciências naturais que, já no século XIX, com foco nas línguas medievais da Europa,
passou a aplicar o método dessa abordagem no estudo das línguas europeias derivadas
do latim, prática que ficou conhecida como Filologia ou Linguística Românica.
Schleicher foi o primeiro estudioso a tentar sistematizar as ideias de Bopp
(SAUSSURE, 2006), usando, para isso, diagramas em forma de árvores, que
representavam as relações históricas das línguas, sem levar em conta, contudo, a
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variação dialectal. Essa representação ficou conhecida como modelo genealógico da
linguagem.
Os Neogramáticos
Além da escola de Karl Vossler (1872-1949), entre o final do século XIX e início do
XX, outro movimento concomitante aos estudos neogramáticos, mas que fizeram forte
oposição a eles, foi a Geografia Linguística ou Dialectologia, embora o estudo dos
dialectos fosse um tema caro aos neogramáticos, como já mencionado.
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indo-europeu em línguas que não haviam desenvolvido um sistema de escrita. Para
esses casos, passou-se a adoptar pesquisa empírica, notadamente conduzida por
antropólogos (e missionários).
Como esses estudiosos viam a língua como qualquer outro fato antropológico, iniciou-
se, mais fortemente, um movimento de dispersão da equivalência entre linguística e
tradição histórico-comparativa, e o estudo das línguas vivas mundo afora entrou em
vigor, fundamentado no pressuposto antropológico de íntima relação entre língua e
cultura.
O Estruturalismo
Nesse texto, Saussure, sob influência das ideias de Humboldt e de Whitney, promoveu
uma reorientação conceitual nos estudos linguísticos, na medida em que afastou da
explicação linguística o conceito de som ou o detalhamento fonético, bem como noções
fisiológicas (movimentos musculares) e acústicas, conforme tradição que lhe precedeu,
e orientou-se para as unidades que comporiam os sons, entendendo-as como padrões
mentais socialmente compartilhados.
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O Gerativismo
Essas duas diferentes formas de explicar a mudança linguística parecem ser indícios da
crescente abstracção da abordagem: de conveniência metodológica para descrição das
regras linguísticas da teoria gerativa, passou a ser a especificação de princípios e
parâmetros que limitam a forma de gramáticas universais gerais.
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CONCLUSÃO
Chegado ao término desse rico trabalho, importa reafirmar que, em relação a História da
linguística, Os estudos da linguagem - no ramo filosófico - mais antigos de que se tem
notícia são os dos gregos, particularmente os de Platão e Aristóteles. No século XIX
aparecem muitas novidades nos estudos linguísticos, dentre elas: o surgimento da
linguística comparativa e a consolidação da linguística histórica. Ferdinand Saussure é
considerado o “pai” da Linguística moderna e apresentou conceitos importantes, dentre
eles o do signo linguístico. Chomsky é considerado um dos mais notáveis linguistas do
século XX e continua a desenvolver a sua teoria.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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