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RESUMO

Aqui venho partilhar com cada um de vocês


perguntas que me fizeram com minhas
considerações em conformidade com o que a
Igreja Católica Apostólica Romana ensina e com
pesquisas que fiz. Um livro que ficou muito bom,
um conteúdo maravilhoso que tenho certeza que
PERGUNTAS E cada um vai amar. Deus abençoe sua leitura.

RESPOSTAS COM
DANIEL SILVEIRA
FONTELES L.
Volume 1. Escrito finalizado dia 13 de Março de 2021.
OBSERVAÇÃO:
Pedimos a você que adquiriu o livro para divulgar o nossos contatos para
que mais pessoas possam adquirir. Pedimos por gentileza que se por
ventura alguém receber esse livro gratuitamente que se possível faça uma
contribuição para que nossa missão possa continuar com suas
responsabilidades. Nossos contatos: Daniel Silveira (85)9 96890098 ou
Patrycia Linhares (88) 9 9712 5260. Caso não consiga contato, nos procura
na internet com esses possíveis nomes: Missionário Daniel Silveira;
@danielsilveirafonteles @patrycia_linhares_silveira

Tem duas contas disponíveis para depósitos de doações financeiras:

Conta BANCO DO BRASIL:

Daniel Silveira Fonteles

2273-X

24118-0

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Ou:

Conta da Caixa:

NOME: DANIEL SILVEIRA FONTELES

BANCO: CAIXA

AGÊNCIA: 3835

OPERAÇÃO: 013

CONTA-DV: 0002043-5

Outra observação importante é que se possível imprima este livrinho,


sempre é melhor estudar nas folhas do que no seu celular ou computador,
pesquise as passagens bíblicas mencionadas, faça um estudo aprofundado
e também se possível nos envie seu testemunho sobre esses escritos.
Agradecemos desde já, agora peço antes dessa leitura que você reze um
Pai Nosso e uma Ave Maria por nós e por esta Obra!
PERGUNTAS E RESPOSTAS COM MISSIONÁRIO DANIEL SILVEIRA

1. Porque você deixou de ser protestante e voltou para a Igreja Católica?

2. Como você realmente entendeu que imagens de santos não são proibidas na Bíblia?

3. Qual tema que foi mais difícil para você entender no processo de sua saída do

protestantismo?

4. Como debater com um protestante?

5. Os protestantes se assemelham mais com os discípulos e homens citados na Bíblia?

6. Atualmente o protestantismo age de que maneira para seduzir mais pessoas a se

entregarem em suas denominações?

7. Como Santo Agostinho é mencionado pelos protestantes referente a interpretação de

Mateus 16,13-19?

8. O Católico não pode comer carne em todas as sextas feiras do ano?

9. Porque o Católico faz penitência? Deus não quer nossa dor e sim nosso

arrependimento e conversão, por que fazer penitência?

10. Porque os espíritas não acreditam na existência do inferno?

11. Como devemos reagir diante de tantos conflitos interno na Igreja Católica?

12. As Testemunhas de Jeová não acreditam na alma espiritual, nem muito menos que

seja imortal, pois afirmam que a alma é o nosso próprio corpo e, quando o corpo morre,

a alma morre, porque corpo e alma são o mesmo, o que argumentar?

13. Qual a missão dos Padrinhos? O que a Igreja ensina?

14. Por que o uso de véu por parte das mulheres Católicas na Santa Missa?

15. Como devemos enxergar o desafio atual contra as seitas?

16. O que você pensa sobre os Carismáticos, ou seja, adeptos da Renovação


Carismática Católica?

17. Porque tantos relacionamentos amorosos estão chegando ao fim de forma trágica?

18. Matar por Legítima Defesa é Pecado?

19. Meu Pároco disse que o Demônio não existe, o que devo fazer?

20. Maria, Mãe de Jesus, morreu? Como entender?

21. O que são as Seitas?

22. Como você argumenta diante de um Ateu?

23. Batismo fora da Igreja Católica é válido?

24. Uma pessoa que se suicida vai para o Inferno?

25. Quais as diferenças entre Católicos Apostólicos Romanos e Católicos Ortodoxos?

26. Quem é a Besta do Apocalipse?

27. O que é a Excomunhão na Igreja Católica?

28. Em que momento devemos desistir de argumentar diante de um protestante

fanático?

29. O Desentendimento entre os protestantes existe desde o início do protestantismo?

Como provar isso a um protestante?

30. É verdade que existem heresias antigas nas seitas de hoje?

31. Basta aceitar Jesus para sermos salvos?

32. Existe lavagem cerebral e hipnose nos cultos protestantes?

33. Dizer que é de Cristo e não de Religião é correto?

34. Rezar o Terço das mil Ave Maria não se trata de um exagero, uma idolatria?

35. Existe perguntas que nenhum dos protestantes não conseguem responder?

36. Posso ir a uma festa? Posso dançar músicas românticas de forró por exemplo?
Escutar músicas românticas e com letras bem significativas?

37. O que dizer das pessoas que desrespeitam aos Sacerdotes? Embora muitos errarem

em suas conclusões, como devemos nos comportar diante disso?

38. Porque o demônio deseja arrancar dos corações a devoção à Santíssima Virgem

Maria?

39. O que você me diz dos maus livros?

40. Por que Maria é chamada de A Porta do Céu?

41. Referente as revelações particulares, quando a Igreja se pronuncia?

42. Beijar Sacramentais é lícito?

43. Qual nossa resposta aos Adventistas do Sétimo Dia referente ao Sábado e o

Domingo?

44. Posso ser um bom Cristão Renegando Maria?

45. O que devo fazer quando me faltarem os sentimentos, a vontade de ser da Igreja?

46. A Igreja Católica apoiou a escravidão dos negros?

47. Como entender o caso de Santa Joana D’arc que tantos protestantes falam atacando

a Igreja Católica?

48. Me assusto com tantas calúnias contra as pessoas de Deus, o que devo pensar

referente a isso?

49. Por que os pastores protestantes conversam tanto com os demônios quando fazem

orações de cura e libertação?

50. Para fechar com chave de ouro: 50 coisas que afastaram Lutero da ortodoxia Católica
1. Porque você deixou de ser protestante e voltou para a Igreja
Católica?

Olha... Tudo começou quando eu realmente parei para estudar os


três pilares da Fé Católica, creio que isso seja o essencial. Quando
passamos a entender os três pilares da Fé Católica, expulsamos de
dentro de nós essa mentalidade protestante de afirmar que tudo
precisa estar escrito ao pé da letra. Veja só o que foi o alicerce para
este meu pensamento:

1 Timóteo 3,15: ‘’Todavia, se eu tardar, quero que saibas como


deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo,
coluna e sustentáculo da verdade’’.

Parei nesse texto e pensei: ‘’A Igreja é a Coluna e sustentáculo da


Verdade, porque que aqui não disse que é a Bíblia a Coluna e
sustentáculo da Verdade?’’ Com esse pensamento eu comecei a
lembrar que um Pastor protestante chamado Caio Fábio disse uma
vez que ‘’A Bíblia é a Mãe de todas as heresias’’. Ora, mas porque
ele disse isso? Justamente para tentar explicar as distorções que
fazem com os textos Sagrados. Perceba que todos os protestantes
usam a mesma Bíblia mas não possuem o mesmo discernimento,
não possuem o mesmo Pastor, a mesma Doutrina... Por isso que
em 1 Timóteo 3,15 diz que é a Igreja a Coluna e Sustentáculo da
verdade. Ora, a Igreja é responsável para interpretar de forma
correta a Bíblia Sagrada e não os pastores protestantes.

O protestantismo nasceu com dezesseis séculos de atraso e não


adianta afirmar que não foi assim, ora, se o povo primitivo tivesse a
mesma mentalidade protestante as denominações teriam nascido
bem antes. Alguns dizem que isso não aconteceu devido a
perseguição, porque eram mortos... ora, se esse pensamento fosse
coerente, então o Cristianismo tinha sido completamente derrotado.
O cristianismo existiu e existiu com a Igreja Católica Apostólica
Romana, isso não é fácil para um protestante entender porque
enquanto o mesmo não tiver humildade ele irá continuar achando
que a Igreja Católica não tem absolutamente nada a ver com a
Igreja verdadeira.
A bagunça protestante é imensa, existe muita confusão entre eles
e todos eles atacam a Igreja Católica. Com todas essas razões
comecei a entender que nem tudo estava ao pé da letra escrito na
Bíblia, a prova disso é que não existe nenhum capítulo ou versículo
na Bíblia que mostre a lista dos livros canônicos, porque quem
definiu a lista dos livros canônicos foi a Igreja Católica.

Quero deixar Claro que quando digo que devemos obedecer a


Igreja, quero dizer que devemos obedecer aos três pilares da Fé
Católica, que fique claro que pode acontecer que até mesmo o
Papa cometa erros em suas falas, Bispos, Padres e etc. Tudo que o
Papa, Bispos, Padres e qualquer pessoa fale, precisa estar de
pleno acordo com os Três Pilares da Fé, do contrário não devemos
obedecer. Assim fui me desligando do protestantismo até voltar
para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
2. Como você realmente entendeu que imagens de santos não são
proibidas na Bíblia?

Para ser sincero, quem mais me convenceu que as imagens dos


santos não eram proibidas foi o texto de Êxodo 20,3-5. Me fiz
algumas perguntas ao ler esse texto, como por exemplo:

1. Naquela época não existia as imagens dos santos, então porque


devo acreditar que são proibidas as imagens dos santos?

2. Se ocorreu uma proibição, com certeza era referente a algo de


errado que existia a partir daquela época!?

3. Como pode Deus nesse texto proibir imagens de todo tipo e


depois em Êxodo 25,18 o próprio Deus mandar fazer imagens?

Ora, se existiu uma proibição naquela época era por causa de um


problema a partir daquela época, problema esse que existiu devido
o culto a falsos deuses e não as imagens sagradas. Se no texto de
Êxodo 20 proibia todo tipo de imagens, de duas uma:

a) Ou Deus é contraditório

b) Ou existem duas situações: Imagens proibidas e Imagens


Permitidas

Sabemos que Deus é onisciente, ou seja, ele não pode ser


contraditório, Ele não pode errar. Então nos resta pela lógica
entender que existem dois tipos de imagens, as permitidas e as
proibidas. É absolutamente lógico que as imagens de ídolos são
diferentes das imagens sagradas. Se a proibição de Êxodo 20 fosse
uma proibição de todas as imagens então o próprio Deus pecou
contra o Mandamento que Ele mesmo criou? Lógico que as
imagens sagradas são completamente diferentes dos ídolos.

Interessante é que em Josué 3,3-6 até procissão faziam com as


imagens sagradas, em Ezequiel 41,17-19 diz que o Templo de
Salomão era coberto de imagens tanto dentro como por fora. Daí
então pensei: A interpretação do protestantismo não tem nada a ver
com a Sagrada Escritura.
3. Qual tema que foi mais difícil para você entender no processo de
sua saída do protestantismo?

O tema mais difícil foi aceitar a Imaculada Conceição, acreditar que


Maria Santíssima é imaculada para mim foi o mais difícil, mas com
um bom aprofundamento fui aos poucos enxergando a verdade. Jó
14,4 diz ‘’quem fará sair o puro do impuro, ninguém’’; Mateus 12,33
diz que é ‘’pelo fruto que se conhece a árvore’’ então quando
entendemos que Jesus é o fruto de Maria como bem diz em Lucas
1,42, temos a absoluta certeza que Ela é realmente imaculada.

Os protestantes tentam distorcer afirmando que Maria reconhece


Deus como seu Salvador então por isso é pecadora; ora, mas como
sempre digo, há duas formas de você salvar alguém, antes de cair
em um buraco ou depois, Maria foi salva antes, ela é uma exceção.
Eles distorcem um texto que diz que todos pecaram então Maria
pecou (Romanos 3,23); então respondo: ‘’As leis gerais podem ter
suas exceções, por exemplo, a Bíblia diz que o homem há de
morrer uma única vez (Hebreus 9,27) mas por exemplo Lázaro
morreu mais de uma pois o mesmo foi ressuscitado por Jesus. Aqui
está um exemplo de uma lei geral que teve sua exceção. Assim é
Nossa Senhora!
4. Como debater com Protestante?

Sinceramente isso fica a cada dia mais difícil devido a falta de


educação, falta de humildade que a maioria tem. A maioria dos
protestantes se acham melhores do que qualquer outra pessoa
quando se trata de assuntos Bíblicos, se acham entendedores da
verdade e que nada nem ninguém pode mudar seus pensamentos,
com isso entram em conversas já com uma soberba de vitória, ou
seja, querem ganhar de você nos argumentos a todo custo.

Creio que o início de toda e qualquer conversa com protestante


precisamos esclarecer que acreditamos nos três pilares da Fé
Católica e não nos milhares de interpretações contraditórias que
existem no protestantismo.

Perguntas necessárias:

1. Se o protestantismo está com a verdade, porque que sua


teologia sistemática teve estrutura somente com dezesseis séculos
de atraso?

2. Se o protestantismo é a Igreja Primitiva, porque então que as


Placas de suas denominações não existiram antes?

3. Se o protestantismo está com a verdade então quer dizer que


antes de Lutero não existia entendimento verdadeiro da Sagrada
Escritura?

4. Se Lutero foi um Reformador porque que a maioria dos


protestantes não são Luteranos? Nem seguem exatamente o que
Ele disse?

5. Se o protestantismo foi um agir do Espírito Santo, porque não


possuem uma única fé, uma única Igreja?

6. Já que você diz que tudo tem que estar escrito ao pé da letra na
Bíblia, me mostra onde está escrito a lista dos livros canônicos, qual
livro, capítulo e versículo?

Tenho certeza que essas perguntas os protestantes não irão saber


te responder de fato. Fique sempre firme no que você crer, não
permita que esses protestantes venham a danificar sua fé, quando
você fizer essas perguntas, não aceite qualquer resposta, exija de
fato coerência argumentativa e fontes.
5. Os protestantes se assemelham mais com os discípulos e
homens citados na Bíblia?
É absolutamente impossível de se afirmar isso. De fato os
protestantes fazem de tudo para terem uma linguagem ‘’bíblica’’,
colocam o nome de seus filhos com nome de personagens bíblicos,
tentam ao máximo pronunciar palavras que estejam em versículos e
etc. Mas como saber se eles são mesmo parecidos ou não com o
povo de Deus escrito na Sagrada Escritura? Ora, basta olharmos
para a unidade, da qual o protestantismo nem de longe vive
parecido. Onde estavam as denominações protestantes na Bíblia?
Onde estavam as contradições? O método de se tornar pastor? É
nítido que o protestantismo não vive a Sagrada Escritura.

‘’Um só Senhor, uma só Fé; um só Batismo’’.


(Efésios 4,5).

Imagine só se o protestantismo tivesse nascido naquela época, o


cristianismo não tinha sobrevivido pois iriam surgir tantas
denominações uma se contradizendo com outra e absolutamente o
cristianismo seria visto como uma babel de crenças.

No protestantismo não existe um trabalhar para o mesmo Deus, até


porque não acreditam na Bíblia com uma única interpretação. Não é
um só povo, um só pastoreio, o protestantismo é uma babel de
crenças, que cada dia se divide mais ainda e nunca chegam a um
pleno acordo.
6. Atualmente o protestantismo age de que maneira para seduzir
mais pessoas a se entregarem em suas denominações?

São duas as maiores estratégias do protestantismo hoje em dia:


1. Sentimentalismo
2. Teologia da Prosperidade

Vamos começar pelo sentimentalismo:


Os cultos protestantes investem cada vez mais no melhor som, nos
melhores instrumentos para que suas reuniões sejam bem fortes na
área emocional. O impacto de suas músicas ‘’emocionalistas’’ com
suas frases de ‘’autoestima’’ fazem com que as pessoas ignorantes
vejam os cultos como algo atraente. O chorar virou significado de
‘’muito poder de Deus’’ o se arrepiar para eles é a prova que existe
um grande agir de Deus ali. Ora, com suas bandas envolventes,
suas letras de músicas que focam em dar um ânimo, as pessoas
pensam que lá é melhor do que na Igreja Católica. Sabemos muito
bem que isso é uma grande isca para pegar os ignorantes, os que
não sabe discernir a verdade. Os cultos viraram shows emotivos,
com isso fazem que pessoas tenham uma sensação de cura, alívio
e etc. Ora meus irmãos, esses cultos são bem diferentes da
realidade bíblia, onde na bíblia diz que os encontros com Jesus
tinham esses ‘’emocionalismos’’, essas linguagens forçadas para
fazer as pessoas se sentirem a vontade? Pelo contrário, Jesus
disse para pegar a cruz e segui-lo, que sofrimento é uma das coisas
que mais acontecem na vida de um cristão. Mas nas seitas só se
fala de bonança, nunca falam como devem de pegar a cruz e seguir
Jesus na dor, na dificuldade, e quando falam já distorcem para suas
falas emotivas.

Agora vamos falar das estratégias de prosperidade:


Nos cultos agora as pregações são recheadas de falas prósperas,
sucesso financeiro, empresarial e etc. Sabem muito bem que muitas
pessoas possuem dificuldades financeiras e investem nisso porque
chama atenção. Começam a dizer que se ‘’aceitar Jesus, vai
prosperar financeiramente’’, coisa absurda pois nenhum dos
apóstolos morreu milionário. Com isso, muitos protestantes acabam
que frustrados pois nunca crescem financeiramente mas vivem
escutando nos cultos as ‘’profecias’’ dos pastores. É a modinha
atual, investir no ‘’auto ajuda’’.
7. Como Santo Agostinho é mencionado pelos protestante referente
a interpretação de Mateus 16,13-19?

Na Bíblia Apologética Protestante no seu rodapé menciona uma


frase de Santo Agostinho, não dizem a fonte, mas mencionam,
vamos analisar como lá está escrito no rodapé dessa bíblia
protestante:

‘’Agostinho, em seu comentário sobre o evangelho de João,


escreveu: ´Nesta pedra, então, disse Ele, a qual tu confessaste, eu
construirei minha Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta fundação o
próprio Pedro construiu’. Assim, não existe fundamento bíblico nem
subsídio histórico para consubstanciar a figura de Pedro como papa
(Ef 2.20)’’.

De fato existe também esse posicionamento de Santo Agostinho,


mas não apenas isso, não podemos pegar só isso. O que me
chama atenção é que os protestantes utilizam textos separados do
contexto e também selecionam apenas o que quere, ai eu pergunto:
E as frases de Santo Agostinho que falam claramente bem da Igreja
Católica? Porque então Santo Agostinho não teve as mesmas
atitudes de Lutero? Só essas perguntas seriam suficientes para
destruir essas armações protestantes.
É importante afirmar que em suas últimas considerações sobre
este assunto em suas retratações (121.1) ele faz a menção das
duas opiniões sem se inclinar para uma só, tanto que o mesmo diz
que o leitor pode escolher as duas formas de interpretação,
deixando claro que nenhuma das duas estão erradas. Vejamos o
que ele escreveu:

‘’Em meu primeiro livro contra Donato mencionei em algum lugar


uma referência ao apóstolo Pedro como ‘a igreja está fundada
sobre ele como uma rocha’. Esta interpretação também soa em
muitos lábios nas linhas de bênção de Santo Ambrósio, na qual
falando de sua própria casa, ele diz: Quando ele conta, a rocha da
Igreja absolve pecado. Mas eu me lembro que, frequentemente,
explicou as palavras de Nosso Senhor a Pedro: ‘Sobre esta pedra
edificarei a minha igreja’, de modo que deve ser entendida como
referindo-se a confissão do próprio Pedro quando disse: ‘Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo’, no sentido de que Pedro tinha sido
nomeado rocha, levou a figura da Igreja, que é construída sobre
esta pedra e recebeu as chaves do reino dos céus. A partir do que
foi dito sobre ele não disse: ‘Você é Rocha’ mas ‘Tu és Pedro’, pois
a pedra era Cristo, tendo sido confessado por Simão (e como toda a
igreja confessa), que foi chamado Pedro. Qual dessas
interpretações é correta, decida o leitor’’. (Retratações1,21).

Ora, quero ver os protestantes mencionar que para ele a própria sé


de Pedro, em Roma, é uma garantia da verdade e da Igreja
apostólica de Cristo (Contra a Carta Fundamental dos maniqueístas
4,5, 53,2 Carta; 43,3,7). E tantos outros posicionamentos que este
grande Santo fez, que nem preciso mencionar aqui, basta comprar
seus escritos e analisar bem.
8. O Católico não pode comer carne em todas as sextas feiras do
ano?

“Cân. 1249: Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados
por lei divina a fazer penitência, mas para que todos estejam unidos
mediante certa observância comum da penitência, são prescritos
dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à
oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si
mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e
observando, principalmente, o jejum e a abstinência, de acordo com
os cânones seguintes.

Cân. 1250: Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são


todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.
Cân. 1251: Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento,
segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as
sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia
enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o
jejum na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão e Morte
de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

No que se refere ao cânon 1251, a CNBB permite a substituição da


abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade
ou comutar a carne por um outro alimento, realidade prevista pelo
cânon 1253, que diz: “a Conferência dos Bispos pode determinar
mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como
também substituí- la, totalmente ou em parte, por outras formas de
penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de
piedade.”
9. Porque o Católico faz penitência? Deus não quer nossa dor e sim
nosso arrependimento e conversão, por que fazer penitência?
Pensando assim, não deveria existir Jejum de jeito nenhum. Ora,
sabemos muito bem ao analisar uma das importâncias de tais
penitências é justamente ser alguém que luta contra as atrações da
carne. Quando fazemos jejum estamos ‘’treinando’’ para renunciar o
pecado. A mesma atividade que aplicamos em renunciar algo no
jejum, aplica-se para renunciar as tentações e pecados. Por
exemplo podemos nos basear no que Jesus diz referente ao Jejum,
que serve de tal forma para nosso fortalecimento, que existem
demônios que só são expulsos pela força da oração e do jejum, leia
em sua Bíblia Mateus 17,20.

Existem algumas distorções, pessoas aplicando textos bíblicos de


forma deturpada para tentar atacar a Igreja em época que
recomenda penitência. Um dos textos que os protestantes citam de
forma distorcia é Mateus 15,11 que diz: ‘’Ouvi e compreendei. Não
é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que
sai dele. Eis o que mancha o homem’’. Com esse texto os
protestantes dizem que a Igreja erra em dizer recomendar dias de
abstinência de carne. Mas veja só como é de forma distorcida que
eles fazem isso. A Igreja nunca disse que a carne corrompe, mas
apenas dar seus ensinamentos dos dias que devemos prezar a
prática do jejum, isso é uma forma de a Igreja nos fortalecer, nos
motivar a estar sempre fortalecidos na graça de Deus.
10. Porque os espíritas não acreditam na existência do inferno?
Segundo as argumentações espíritas, seria uma covardia de Deus
punir de forma eterna aqueles que erraram dentro de um momento.
Na mentalidade espírita existem diversos pensamentos referente a
isso, vou detalhar aqui os que identifico como principais argumentos
deles para tentarem fundamentar essa crença e irei refutar uma por
uma. Vejamos:

a) Pensamento espírita: O espiritismo diz que jamais Deus iria


castigar de forma eterna tão cruelmente seus filhos amados em um
fogo que não se apaga jamais, um erro durante um momento não
deve ser punido de forma tão cruel e eternamente, assim como
quem te deve dez reais se não te pagar dentro do prazo, seria
covardia cobrar desse alguém um pagamento infinito.

Refutação: Primeiramente não é Deus, propriamente dito, que


condena alguém eternamente, é a própria pessoa que se condena
ao rejeitar a Deus durante sua vida terrena. Até seria covardia se
esta condenação fosse realizada sem o condenado saber de o por
que foi condenado. Sabemos muito bem que Nosso Senhor nos
alerta no tempo as consequências eternas, então não se trata de
uma covardia porque cada um sabe muito bem o que é e o que não
é pecado, e os que não sabem de jeito nenhum é porque se
encontram em um estado de ignorância invencível e esses não
serão condenados porque não tiveram a oportunidade de conhecer
a verdade, um exemplo são os índios. Mas essa lógica de
ignorância invencível não pode ser aplicada a qualquer pessoa,
existem muitos que não conhecem porque rejeitam o conhecimento,
isso já não se trata de ignorância invencível e sim de uma
ignorância voluntária, que se trata de um pecado grave.

b) Pensamento espírita: O inferno até existe, mas não é eterno, são


momentos de tormento que os espíritos, as pessoas passam. Uma
pessoa que vive atribulada, com raiva, fazendo maldades, essas
pessoas estão vivendo um inferno, então o espiritismo até acredita
em um inferno, mas não um inferno eterno. Para o espiritismo
inferno é as infelicidades, desgraças que duram um tempo.

Refutação: Os ensinamentos bíblicos são bem claros referente a


eternidade das penas, vejamos por exemplo Mateus 25,46: ‘’E estes
irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna’’. Rejeitar
esse ensinamento é rejeitar a Sagrada Escritura, não tem como
aceitar as opiniões desses supostos espíritos que revelaram coisas
diferentes do que estão na Sagrada Escritura.

c) Pensamento espírita: Imagine Deus que é amor, daqui a milhões


de anos vendo um filho amado deles queimando ainda em um
inferno cheio de tormentos, Ele tendo poder suficiente para tirá-lo
de lá e mesmo assim não tira-o. Isso não é uma lógica de amor.

Refutação: O pensamento espírita tanta de todas as formas


amenizar a visão referente ao pecado e de suas sérias
consequências. Quando vivemos na terra somos muito bem
alertados sobre essas consequências, sendo assim, podemos muito
bem entender que aqui somos livres para fazer nossas escolhas
mas somos prisioneiros das consequências. É falta de lógica dizer
que daqui a ‘’milhões de anos’’, ora, eternidade é eternidade, não
existe esta contagem de ‘’milhões de anos’’. Também é importante
afirmar aqui que, Deus nos deu o livre arbítrio, sendo assim, todos
que estão queimando no inferno eternamente quiseram estar lá,
pois rejeitaram obedecer a Deus então consequentemente
rejeitaram a eternidade com Deus.
11. Como devemos reagir diante de tantos conflitos interno na Igreja
Católica?

A primeira coisa que devemos ter consciência é que não devemos


colocar a culpa em uma instituição por causa de erros de seus
membros. A Igreja é santa, esses desentendimentos entre os
membros não podem cancelar esta verdade. Hoje temos
consciência que existem conflitos entre tradicionalistas,
carismáticos, teologia da libertação e etc. Diante de tudo isso
devemos nos firmar no que é certeza na Igreja, ou seja, devemos
nos firmar no Catecismo da Igreja e na Sagrada Escritura e nos
documentos infalíveis da Igreja, esta é a nossa segurança, assim
não seremos manipulados por ninguém.

Sabemos bem que o Papa é infalível quando se pronuncia em ex


cátedra, então não devemos nos espantar quando ocorrer erros fora
dessa realidade. Um conselho que dou a todos, se firmem na
doutrina, estejam firmes e esperem em Deus com orações referente
a esses assuntos delicados. Até devemos argumentar desde que
não nos falte a verdade, a prudência para não ofender o Clero e a
Igreja em si. E quando alguém perguntar se você é carismático,
tradicionalista ou algo mais, diga unicamente que é Católico
Apostólico Romano, tome muito cuidado com essas nomenclaturas,
pois muitos estão formando como que seitas no interior da Igreja,
cada um com seu pensamento e isso não é certo.
12. As Testemunhas de Jeová não acreditam na alma espiritual,
nem muito menos que seja imortal, pois afirmam que a alma é o
nosso próprio corpo e, quando o corpo morre, a alma morre, porque
corpo e alma são o mesmo, o que argumentar?

Essa vou responder mostrando um texto que certa vez eu li dando


a melhor argumentação para essas distorções desta seita, vejamos:

O SALMO 146,4 E AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ


“Exalam o espírito e voltam à terra. e no mesmo dia perecem seus
planos!” (Salmo 146,4 cf. Bíblia de Jerusalém).

“Seu espírito sai, e eles voltam ao solo; Nesse mesmo dia os seus
pensamentos se acabam” (Salmo 146,4 cf. Tradução do Novo
Mundo).

A exegese das Testemunhas de Jeová interpreta a passagem como


uma clara referência de que após a morte o ser humano deixa de
pensar e, portanto, permanece inconsciente, aniquilado.

Porém, o texto não está falando nada sobre atividade mental ou


psicológica.

A palavra hebraica traduzida aqui por “pensamentos” é “stnio”, ou


seja, “seus planos”.

Analisando os contextos:

O que o Salmista está dizendo não é que o homem é destruído pela


morte, como as Testemunhas de Jeová ensinam, mas que não
confiemos em homens poderosos (versículo 3); e isso por uma
razão muito simples: eles morrem e todos os planos que eles
tinham desaparecem com eles (versículo 4). Nossa esperança, ao
contrário, deve repousar em Deus (versículo 5).

Temos assim que as Testemunhas de Jeová – que confiaram em


homens poderosos que lhes ensinaram que não há nada após a
morte – podem se surpreender, e não é para menos, se
considerarmos que o seu ponto de vista baseia-se na falta de
conhecimento do que significa alma na Bíblia e em certas
passagens descontextualizadas.
EZEQUIEL 18,4 E AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

“Pois todas as almas pertencem a mim. Tanto a alma do pai como a


alma do filho pertencem a mim. A alma que pecar é a que morrerá”
(Ezequiel 18,4 cf. Tradução do Novo Mundo).

Deste texto (dotado, aliás, de uma sintaxe horripilante na versão


TJ), deduzem que a alma é mortal e, portanto, que tudo acaba com
a morte física. Essa tese é baseada em uma ignorância bíblica de
considerável calibre.

As Testemunhas de Jeová não conseguiram distinguir (como o


fazem os escritores bíblicos) entre a morte espiritual e a morte
corporal.

Na Bíblia, a morte implica fundamentalmente a ideia de separação.


A morte corporal nada mais é do que a separação entre o corpo e a
alma. Repetidas passagens da Bíblia referem-se a uma concepção
que indica que a morte é marcada pela saída da alma do interior do
corpo (cf. Gênesis 35,18).

A ideia de morte espiritual ou morte da alma parte do mesmo


conceito de separação. Ao falar de uma alma morta, a Bíblia faz
referência à separação que o pecado opera entre ela e Deus, mas
não jamais significa que a alma seja mortal ou que no momento da
morte o ser humano como tal deixa de existir.

É verdade que o pecado significa a morte da alma, mas isto é em


sentido simbólico, que não indica nem inconsciência nem
mortalidade real. Um exemplo claro de que isto é assim,
encontramos por exemplo na Carta aos Efésios, onde lemos:

“Além disso, Deus deu vida a vocês, embora estivessem mortos por
causa das suas falhas e pecados” (Efésios 2,1 cf. Tradução do
Novo Mundo).

Qualquer Testemunha de Jeová sabe que o Apóstolo São Paulo


fala, nesta passagem, da morte em um sentido espiritual e,
portanto, simbólico.
Ele não está dizendo que aquelas pessoas pecaminosas estavam
literal e fisicamente mortas, sem sentir nem sofrer. Não! O que São
Paulo diz é que os seus pecados produziram uma morte espiritual,
uma separação de Deus, um afastamento do Criador, embora, sem
dúvida alguma, eles continuassem vivos e sentindo no meio dessa
morte espiritual, visto que posteriormente ouviram a pregação do
Apóstolo e a aceitaram como uma mensagem de salvação.

No mesmo sentido, diz Tiago 5,20 que quem faz um pecador se


arrepender, salva a sua alma da morte.

A exegese é simples: quem faz um pecador abandonar o seu


estado pecaminoso, está fazendo com que ele se salve de um
estado de morte da alma, não porque ele não sinta ou não sofra,
mas porque até então havia uma separação absoluta entre ele e
Deus.

Eis aqui outros textos que falam sobre a morte espiritual:


Colossenses 2,13; Efésios 4,18; 5,8; Romanos 3,23; 5,12-15.

O sentido dos textos que falam em “morte da alma” é tão palpável


que temos a certeza de que, se não fosse pelas vendas que a seita
coloca nos olhos de seus seguidores, eles os veriam com total
clareza. É que a Bíblia ensina isto com uma transparência cristalina!

ECLESIASTES 9,5 E AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem


absolutamente nada, nem têm mais recompensa, porque toda
lembrança deles caiu no esquecimento” (Eclesiastes 9,5 cf.
Tradução do Novo Mundo).

De acordo com a péssima exegese das Testemunhas de Jeová,


somos ensinados aqui que os mortos estão inconscientes; daí se
segue que não há vida após a morte.

Ao responder a essa objeção, eu gostaria de fazer algumas


observações:

Em primeiro lugar, devemos considerar o contexto fornecido pelo


livro de Eclesiastes. Neste livro, até chegar ao capítulo 12, o autor
reproduz o que o homem carnal enxerga “debaixo do sol”; não
pretende senão fazer eco do que alguém então pensaria que
haveria “acima do sol”.

Por isso, o versículo 6 diz:

“Também seu amor, seu ódio e seu ciúme já não existem, e eles
não têm mais parte em nada do que se faz debaixo do sol” (cf.
Tradução do Novo Mundo).

Considerando isto, explica-se o tom de um certo epicurismo


despreocupado e de uma inegável amargura que transparece em
algumas de suas expressões.

Por isso, tentar basear uma doutrina em frases isoladas do


Eclesiastes é fazer má teologia e péssima exegese. Não obstante,
deve-se notar que a passagem de Eclesiastes 9,5 não ensina que
os mortos estão inconscientes, mas que ignoram certas
circunstâncias.

A expressão hebraica que a Tradução do Novo Mundo usa para


“eles não têm mais parte em nada” é: “ynm yodtsym m ‘umh“, que é
traduzida literalmente como “eles não sabem de nada“, como
traduzem as versões mais sérias e honestas.
O não saber, o ignorar, não é a mesma coisa que estar
inconsciente, sem sentir nem sofrer. Milhões de pessoas neste
planeta ignoram ou não sabem o que está acontecendo do outro
lado do planeta, porém vivem, sofrem e sentem!

Os mortos geralmente são esquecidos com o passar do tempo e


não recebem mais nada dos vivos; além disso, geralmente ignoram
o que acontece “debaixo do sol”; mas isso tudo não quer dizer que
eles não sintam.

Querer dar esse sentido ao texto implica um preconceito


interpretativo injustificável num leitor imparcial e honesto do texto
sagrado.

Portanto, o texto ensina que enquanto houver vida, há esperança;


mas quando o homem morre, ele não tem mais parte nas coisas
que acontecem aqui na Terra “debaixo do” (versículos 3, 6, 11 e
13). A morte fecha a porta e toda atividade terrena termina. A
maioria dos homens o esquece (“sua memória é posta em
esquecimento”, “sua memória é esquecida”).
Logo, “um cachorro vivo é melhor do que um leão morto” (como diz
o versículo 4), ou seja, o homem vivo ainda pode fazer muitas
coisas e desfrutar da vida física; por outro lado, o homem, mesmo
que seja de grande renome, não pode fazer mais nada aqui na
Terra (debaixo do sol) quando ele morrer.

Durante sua vida, o homem contribui para as atividades terrenas


motivadas pelo “seu amor, seu ódio e seu ciúme” (versículo 6), mas
quando morre, essas coisas “perecem e nunca mais terão parte” em
tudo o que é feito “debaixo do sol”.

“Nem têm mais pagamento”: o “pagamento” inclui várias coisas:


▪ “O meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi
a minha porção de todo o meu trabalho” (Eclesiastes 2,10).
▪ “Não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas
obras, porque essa é a sua porção” (Eclesiastes 3,22).
▪ “Uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do
bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol
(…) porque esta é a sua porção. E a todo o homem, a quem
Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer
e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de
Deus” (Eclesiastes 5,18-19).
▪ “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua
vida vã (…) esta é a tua porção nesta vida” (Eclesiastes 9,9).
Todas estas coisas pertencem a esta vida; quando o homem morre,
ele não participa mais de nenhuma delas:
▪ “E nunca mais terão parte alguma em tudo o que se faz
debaixo do sol” (versículo 6).
▪ “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as
tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há
obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”
(versículo 10).
Vemos, portanto, que o ensino materialista das Testemunhas de
Jeová não se encontra neste texto, pois o escritor do Eclesiastes
limita o que diz nestes versículos ao que acontece “debaixo do sol”,
ou seja: os mortos “não sabem” o que está acontecendo aqui na
Terra, mas isso não significa que não tenham consciência e não
sintam nem sofram.

CONCLUSÃO
As Testemunhas de Jeová limitam a definição de certas palavras
bíblicas a uma única definição. ElAs dizem que “alma” significa
“pessoa” e que “espírito” significa “energia”, mas muitas palavras
têm duas ou mais definições. O verdadeiro significado de uma
palavra é apreendido não apenas por sua definição radical (sua
etimologia), mas também por seu uso. Portanto, é necessário
estudar o contexto para compreender o texto ou a palavra em
consideração.

As Testemunhas de Jeová não buscam a salvação que Jesus nos


trouxe. Elas ignoram o Plano de Salvação porque não lhes
interessa. Elas só querem falar sobre um reino terreno. Para elas, o
importante é este mundo, e elas só querem que esta terra seja
renovada. Portanto, elas não querem aceitar a verdade bíblica de
que o homem é espiritual.
13. Qual a missão dos Padrinhos? O que a Igreja ensina?

“Para que a graça batismal possa desenvolver-se, é importante a


ajuda dos pais. Este é também o papel do padrinho ou da
madrinha, que devem ser cristãos firmes, capazes e prontos a
ajudar o novo batizado, criança ou adulto, em sua caminhada na
vida cristã (cf. CIC, cânn. 872-874). A tarefa deles é uma
verdadeira função eclesial (“officium”, cf. SC 67). A comunidade
eclesial inteira tem uma parcela de responsabilidade no
desenvolvimento e na conservação da graça recebida no
Batismo” (Catecismo da Igreja Católica, §1225).

“Para a Confirmação, como para o Batismo, convém que os


candidatos procurem a ajuda espiritual de um padrinho ou de
uma madrinha. Convém que seja o mesmo do Batismo, a fim de
marcar bem a unidade dos dois sacramentos (cf. Ritual da
Confirmação, Praenotandos 5; Ibíd.,6; CIC cân. 893,1.2)”
(Catecismo da Igreja Católica, §1311).

Catecismo de São Pio X:

573. Quem são os padrinhos e madrinhas do Batismo? R.: Os


padrinhos e madrinhas do Batismo são aquelas pessoas que por
disposição da Igreja têm as crianças na sagrada fonte,
respondem por elas e saem como fiadores diante de Deus
quanto à sua educação cristã, especialmente se nisto faltarem os
pais.

576. Quais são as obrigações dos padrinhos e madrinhas?


R.: Os padrinhos e madrinhas estão obrigados a buscarem que
seus filhos espirituais sejam instruídos nas verdades da fé e
vivam como bons cristãos, edificando-os com bons exemplos.

577. Quais vínculos contraem os padrinhos do Batismo? R.: Os


padrinhos contraem um parentesco espiritual com o batizado e
este parentesco produz impedimento matrimonial.
14. Por que o uso de véu por parte das mulheres Católicas na
Santa Missa?

Vou primeiramente citar aqui dois textos bíblicos para


fundamentar minha resposta:

1 Coríntios 11,13:
‘’Julgai por vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus
descoberta?’’

1 Coríntios 11,4-5:
‘’Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça descoberta,
desonra a sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza
com a cabeça descoberta, desonra a cabeça dela, pois é como
se estivesse raspada’’.

Diante desses dois ensinamentos bíblicos acima, podemos


entender que o uso do véu pelas mulheres é um ato de piedade,
devoção, modéstia. Na visão cristã o cabelo das mulheres
significa também sua honra, sua glória e seu orgulho; utiliza-se o
véu também para não ser causa de distração aos homens no
Templo de Deus; também para significar sua subordinação aos
homens. As mulheres devem se esforçar muito para não se
perderem pela vaidade, a modéstia é muito importante para a
vida espiritual, tanto para homens como para mulheres.
15. Como devemos enxergar o desafio atual contra as seitas?

Um dos assuntos que mais tenho conversado com amigos, é nítido


o prejuízo causado por tantas seitas. Hoje em dia e a cada vez que
o tempo passa aumenta as invenções distorcidas dos homens
contra a verdadeira fé. Tenho presenciado pessoas até mesmo
fundando seitas dizendo que são a verdadeira Igreja Católica como
é o caso de uma seita chamada ‘’Igreja Católica da Obediência a
Deus Pai’’ esta seita diz que é a verdadeira Igreja Católica,
possuem um livrão azul que chamam de ‘’A Palavra Viva de Deus’’,
venho denunciando essa seita já faz um tempo; esse livrão é cheio
de contradições, distorções e muitas mentiras.

São diversas as seitas, existem umas que proíbem trabalhar dia de


sábado, outras que permite, alguns dizem que só o Novo
Testamento é válido e que devemos ‘’descartar’’ o Antigo
Testamento, existem os desingrejados que são pessoas que
cansaram do protestantismo e dizem que não precisam de uma
instituição e que podem ser pessoas de Deus só com a Bíblia, sem
precisar de pastores e etc. A cada dia que se passa presencio um
grande prejuízo, muitas pessoas facilmente se deixam enganar por
esses falsos profetas.

Certa vez li um texto do Professor Felipe Aquino muito bom, vejam:

O Papa João Paulo II, recebeu um grupo de Bispos do Brasil, em


visita “ad limina apostolorum” (ao túmulo dos Apóstolos), em
05/9/95, e pronunciou a eles um discurso de grande importância,
onde abordou vários assuntos, entre eles o desafio que as seitas
significam hoje para a Igreja.
Referindo-se às seitas, o Papa diz que na América Latina
deparamo-nos “com o grave problema das seitas, que se
expandem, como uma mancha de óleo, ameaçando fazer ruir a
estrutura de fé de tantas nações”.
A América Latina toda é católica, mas esta hegemonia católica,
agora, segundo o Papa, está sendo ameaçada pelas seitas. Ele
reafirma o que já tinha dito na Carta encíclica Redemptoris missio:

“Certamente a expansão das seitas ‘constitui uma ameaça para a


Igreja Católica…'(RM,50)”.

O Papa diz que na Conferência de Santo Domingo (outubro de


1992), ficou claro para os bispos o seu perigo:

“O Documento final descreveu com clareza e precisão essas seitas


e movimentos, mostrou suas características e modos de atuar,
deixou claro os interesses políticos e econômicos envolvidos na sua
expansão em todo o Continente…(Conclusões do IV
CELAM,nn.139-152)”.

O CELAM (Conferência do Episcopado Latino Americano),


apresentou, em 1990, um documento elaborado pelos protestantes,
que mostra as estratégias para tornar o mundo inteiro protestante.
Se refere ao projeto AMANHECER, sagaz e inteligente, com 48
páginas, publicado por Jim Montgomery, gerente-editor de GLOBAL
CHURCH GROTH BULLETIN e diretor da OVERSEAS
CRUSADES, com sede na Califórnia. O AMANHECER traz o
subtítulo de “Estratégias Evangélicas para a Tomada Missionária do
Mundo e da América Latina”. Na época, o CELAM alertou os bispos
dizendo:

“É necessário que tomemos consciência da existência de uma


estratégia evangélica bem arquitetada para a tomada missionária
da América Latina, país por país…O que importa unicamente, é
crescer em número de fiéis e templos” (Revista Pergunte e
Responderemos, n.333/1990, pp.78-87).

Portanto, o Papa não está exagerando quando fala em “ameaça


para a Igreja Católica”.
Falando aos nossos bispos em Roma, ele apontou os pontos
principais do ataque à fé católica:

“É notória a intenção, por vezes virulenta, destas seitas de minar as


bases da fé do povo, de modo especial no que diz respeito ao culto
do Mistério Eucarístico e da Santíssima Virgem, à estrutura
hierárquica da Igreja e ao primado de Pedro, que perdura no
pastoreio universal do Bispo de Roma, e às expressões da piedade
popular”.

E o Papa questiona os Bispos sobre as razões do crescimento


delas:

“A difusão das seitas não nos interroga se tem sido manifestado


suficientemente o senso do sagrado?”

O que o Santo Padre quis dizer com esta pergunta? Será que os
fiéis católicos, não têm ido para as seitas, porque falta mais
espiritualidade em nossas igrejas?

Sabemos que durante muitos anos, a Igreja no Brasil e na América,


dirigiu-se muito mais ao social, deixando o povo à mingua da
catequese e da espiritualidade. Agora paga um alto preço.

O Papa também falou sobre isso aos nossos bispos:

“Ele [o povo católico] quer ver a Igreja com as suas características


religiosas,…que despertam a piedade e levam à oração, ao
recolhimento e à contemplação do mistério de Deus…”

“Ele quer sentir nas músicas de vossas Igrejas o apelo ao louvor de


Deus, à ação de graças, à prece humilde e confiante e se sente
desconfortável quando esses cantos em sua letra envolvem uma
mensagem política ou puramente terrena, e em sua expressão
musical não apresentam a característica de música religiosa, mas
são marcadamente profanos no ritmo, na linha melódica e nos
instrumentos musicais de acompanhamento”.
“O ministério da Palavra… contenha sempre, do início ao fim, uma
mensagem espiritual. É certo que muita gente não possui o
suficiente para acalmar a própria fome, mas, ordinariamente, o povo
tem mais fome de Deus do que do pão material, pois entende que
“não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca
de Deus”(Mt 4,4). Ver a Igreja como Igreja, e não simples promotora
da reforma social”.

Nesta mesma linha, ele fala aos padres:


“Vosso povo, caríssimos irmãos no episcopado, quer ver os padres
como verdadeiros Ministros de Deus, inclusive na sua veste e no
seu modo externo de proceder. O que os homens querem, o que
esperam, é que o sacerdote com o seu testemunho de vida e com
sua palavra, lhes fale de Deus”.

Para enfrentar o “desafio” das seitas e do secularismo, o Papa


propõe, então, a Nova Evangelização:

“A evangelização a que a Igreja está sendo chamada neste final de


milênio deve ser, como tantas vezes tenho repetido, nova em seu
ardor, seus métodos e sua expressão”.
“Não estaria havendo uma certa acomodação deixando de ir em
busca das ovelhas que estão afastadas? A o contrário da parábola
evangélica, não é uma e outra que está tresmalhada, mas é uma
parte do rebanho”.

E o Papa dá o remédio para a Igreja ir buscar a “parte do rebanho”


que foi embora para as seitas:

“Isso mostra, caríssimos irmãos, que não basta chamar, convocar e


esperar que as pessoas venham. Como diz outro lema da ação
pastoral de uma das vossas Dioceses, deveis ser ‘uma Igreja que
vai ao encontro do Povo!’. Deveis ser uma igreja que procure as
pessoas, que as convide não somente no chamado geral dos meios
de comunicação, mas no convite pessoal, de casa em casa, de rua
em rua, num trabalho permanente, respeitoso, mas sempre
presente em todos os lugares e ambientes”.
16. O que você pensa sobre os Carismáticos, ou seja, adeptos da
Renovação Carismática Católica?

Eu particularmente tive minha primeira experiência com Deus em


um movimento Carismático, realmente sou muito grato ao agir de
Deus nos Grupos de Oração da RCC (Renovação Carismática
Católica) e nas Novas Comunidades. Embora atualmente (ano de
2021) eu não sou mais ligado a RCC nem as Comunidades
Carismáticas, tenho um carinho e um respeito. Mas, preciso ser
sincero, não posso esconder os fatos. Existem diversos problemas
sérios nesses grupos e comunidades, tantos que não tenho como
elencar aqui, mas posso abordar alguns. Muitos Grupos da RCC e
Novas Comunidades são ‘’protestantizados’’, cheios de escrúpulos,
radicalismos desnecessários. Sabemos muito bem disso ao olhar
para a realidade, da forma que oram em ‘’línguas estranhas’’, os
gritos exagerados, sentimentalismo que muitas vezes pregam,
alguns até são bem contaminados pela teologia da prosperidade e
etc.

Vejo claramente que muitos coordenadores são omissos a


situações que deveriam com firmeza se posicionar, por exemplo ao
combate a Teologia da Libertação. Muitos líderes da RCC em nome
de uma obediência cega ao Clero, obedecem até mesmo aos erros
impostos pelos Padres da Teologia da Libertação, coisa que
antigamente não era assim, mas hoje vejo muito isso. Diversos
coordenadores são imaturos, não sabem coordenar, não sabem
chamar os membros que estão em desentendimento para resolver
as coisas através de um diálogo, alguns coordenadores que
presenciei na minha caminhada, quando escutam fofocas não vão
atrás de resolver, já acreditam no fofoqueiro sem nem ao menos ir
em busca dos fatos e de resolver as coisas do jeito certo pelo
diálogo.

Já passei por mais da metade do Brasil pregando em grupos


carismáticos e em Novas Comunidades e o que presenciei em
comum nesses grupos foi a falta de unidade em suas equipes de
serviço, grupos se rachando por causa de supostas revelações,
brigas por espaço e etc. A RCC é um Movimento, a meu ver, em um
processo de ser ‘’catolicizado’’ pois teve muitas influências
protestantes em seus costumes e comportamentos, precisa de um
avivamento novamente para recuperar muitas coisas boas que se
perderam no caminho. Hoje, tenho uma visão bem cautelosa da
RCC e Novas Comunidades, sinceramente...

Mas devemos negá-los? Não. Sabemos que o Clero acompanha,


analisa a RCC e as Novas Comunidades, são aceitos dentro da
Igreja, só precisamos ter cuidado com esses grupos que estão se
comportando de forma estranha. Por que ultimamente a RCC
‘’perdeu’’ muitos adeptos para o tradicionalismo? Ora, pela
debilidade de muitos processos formativos e comportamentos
estranhos, negar isso é se fazer de cego.

O fato de formar uma crítica referente a RCC e as Novas


Comunidades, não quer dizer que sou contra, que jogo pedras e
etc. Você que está lendo isso não me julgue de forma temerária,
apenas estou expondo o que experimentei e o que presenciei em
muitos lugares que passei.
17. Porque tantos relacionamentos amorosos estão chegando ao
fim de forma trágica?

Essa pergunta é bem interessante, muito complexa, por este


motivo, impossível de responder em poucas linhas, mas vamos ter
aqui algumas considerações.
Eu faço muito atendimento às pessoas, converso bastante com
pessoas sobre diversas situações e tenho que assumir que este é
um dos assuntos, se não for o mais, mencionado pelas pessoas
que me procuram. As situações são diversas, mas geralmente
escuto logo de princípio que foi um relacionamento sem muito
contato com a vida de oração, sem comunhão com Deus, sem
orientações espirituais. Ou seja, a maioria dos relacionamentos que
chegam ao fim de forma trágica, são relacionamentos que não
vivem a castidade antes do casamento, que não rezam, que não
querem ter reais compromissos espirituais e quando chega ao fim
então é que um dos dois, geralmente o mais ferido, procura as
coisas de Deus.

Vejo que as pessoas ou não procuram por ignorância ou porque


realmente não querem direcionamento. Todo relacionamento
amoroso necessita de acompanhamento espiritual, necessitam de
orientações para que se mantenham firmes, unidos apesar de suas
diferenças. Infelizmente o estresse vai tomando conta de muitos,
que no decorrer do tempo não param de se ferir, gerando assim
como que um câncer que desgasta toda a convivência. Em outros
casos, um dos só está em busca de prazer, enquanto que o outro
quer se entregar sentimentalmente de verdade, depois que a
novidade prazerosa carnal passa, tudo se acaba e um dos fica na
depressão. É bem complicado as situações são diversas... Mas a
minha orientação central é: Busque um bom direcionamento e uma
disciplina espiritual, consequentemente irão conhecer mais a
verdade e receber orientações para colocar em prática.
18. Matar por Legítima Defesa é Pecado?

Em um mundo tão cruel que vivemos nessa atualidade, esse


questionamento aparece com muita frequência. Vamos então ao
que a Igreja nos ensina:

“Se os meios não sangrentos bastarem para defender as vidas


humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a
segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios,
porque correspondem melhor às condições concretas do bem
comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana”
(João Paulo II, enc. EV, 56 (1995), CIC § 2267).

Catecismo da Igreja ensina no § 2263:


“A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma
exceção à proibição de matar o inocente, que caracteriza o
homicídio voluntário: “A ação de defender-se pode acarretar um
duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte
do agressor… (Santo Tomás de Aquino, S. Th. II-II, 64,7). Só se
quer o primeiro; o outro não” (Idem). Neste caso não se deseja
matar o agressor, mas defender a própria vida e a de inocentes.
Não há a intenção maldosa de matar.

“O amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da


moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar o próprio direito à
vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo
se for obrigado a matar o agressor” (§ 2264).

O que não se pode admitir é o uso da violência além do necessário:


“E não é necessário para a salvação omitir este ato de comedida
proteção, para evitar matar o outro; porque, antes da de outrem, se
está obrigado a cuidar da própria vida”.
O Catecismo ensina: “A legítima defesa pode ser não somente um
direito, mas um dever grave, para aquele que é responsável pela
vida de outros, pelo bem comum da família ou da sociedade.
Preservar o bem comum da sociedade exige que o agressor se
prive das possibilidades de prejudicar a outrem… Por razões
análogas os detentores de autoridade têm o direito de repelir pelas
armas os agressores da comunidade civil pela qual são
responsáveis” (§ 2265).
19. Meu Pároco disse que o Demônio não existe, o que devo fazer?

Primeira coisa a se fazer é não acreditar nesse ensinamento do


seu Pároco, ora, sabemos muito bem que os demônios existem,
isso é nitidamente encontrado na Sagrada Escritura e no Catecismo
da Igreja Católica. Tente conversar com seu pároco mostrando as
fontes Católicas que você conseguir, um livro muito bom para este
tema é a Suma Demoníaca do Padre José Fortea, se trata de um
tratado de Demonologia e um Manuel para Exorcistas.

É típico de padres da Teologia da Libertação falar essas heresias,


assim como falam de diversos outros temas sem citar suas fontes
argumentativas.

Certa vez um Padre falou isso em minha frente, educadamente e


com todo respeito disse: ‘’Padre, seu pensamento não é Católico,
não é Cristão, pois tanto na Sagrada Escritura diz que os demônios
existem sim e no próprio Catecismo da Igreja Católica número 414
diz que os demônios são anjos decaídos’’. O Padre ficou um pouso
chateado comigo, mas não podia negar o que os três pilares da fé
Católica ensina. Não é porque é Padre que devo aceitar tudo que o
mesmo diz, se não estiver de acordo com os três pilares da Fé
Católica devo refutar e não obedecer.
20. Maria, Mãe de Jesus, morreu? Como entender?

Os autores cristãos julgaram que Maria Santíssima teve um fim de


vida singular; em seus sermões e em escritos apócrifos
professaram a glorificação corporal de Maria, logo após a sua morte
na Terra.
Vou colocar aqui um esclarecimento formado por D. Estêvão
Tavares Bettencourt, O.S.B, vejamos o que um dos maiores
defensores da Igreja nos ensina:

Glorificação em corpo e alma


Esses escritos foram fortalecendo a convicção dos cristãos de que
Maria fora glorificada, em corpo e alma, logo depois da sua morte. A
partir do século XI é comum professar a Assunção gloriosa de
Maria. Os teólogos procuraram as bases bíblicas para fundamentar
tal crença; eis o que apontam:

1. Maria é dita pelo Anjo Gabriel “cheia de graça”. Esse é quase o


nome próprio da Virgem – o Anjo não a chama “Maria” (cf. Lc 1,28).
Isso quer dizer que Maria nunca esteve sujeito ao império do
pecado. Em consequência, não podia ficar sob o domínio da morte,
que entrou no mundo através do pecado (cf. Rm 5,12). Sendo
assim, é lógico dizer que ela não conheceu a deterioração da
sepultura, sendo glorificada não somente em sua alma, mas
também em seu corpo. Como se vê, nem a tradição nem os
teólogos recusam a hipótese de Maria ter morrido; ao contrário,
admitem-na. Se Cristo, o Santo de Deus, quis morrer, Maria
também terá morrido.
2. A carne da mãe e a carne do filho são uma só carne. Ora, Maria
é a Mãe de Jesus, que foi glorificado em corpo e alma após ter
morrido. Consequentemente, deve ter tocado a Maria a mesma
sorte gloriosa que tocou a seu Divino Filho.
Através dos séculos, a crença na Assunção corporal de Maria
tornou-se tão comum e cara aos cristãos que muitas pessoas
trazem o nome de Maria da Glória; muitas igrejas e instituições são
dedicas à Assunção de Maria.

Na primeira metade do século XX, os fiéis católicos, tendo à frente


seus bispos, pediram à Santa Sé a definição do dogma da
Assunção de Maria. O Papa Pio XII mandou estudar o assunto e
resolveu proclamar o dogma em 1º de novembro de 1950.

A justificativa para essa definição, de uma verdade de fé que não


era contestada, foi a seguinte: numa época em que se vilipendia o
corpo humano mediante genocídios, campos de concentração,
degradação moral, afirmar a Assunção corporal de Maria é lembrar
ao mundo a dignidade do corpo humano, chamado a ser templo de
Espírito Santo e a ressuscitar um dia, participando da glória do céu.

É de notar que Pio XII limitou-se a definir que “a imaculada sempre


Virgem Maria, Mãe de Deus, encerrado o curso de sua vida
terrestre, foi assumida em corpo e alma à glória celeste”
(Constituição Munificentissimus). Pio XII não se referiu à morte de
Maria, mas usou uma expressão bem ponderada: “Encerrado o
curso de vida terrestre, foi assumida (…)”. Assim, o Papa não quis
dirimir a questão: Maria Santíssima passou pela morte corporal ou
não?

Morte e sepulcro em Jerusalém


Verdade é que a tradição mais antiga afirma que Maria morreu e
aponta o seu sepulcro em Jerusalém, assim como o lugar em que
terá morrido. Todavia autores recentes julgam que a Virgem
Santíssima foi isenta da morte, de modo que teria passado
diretamente da vida terrestre para a glória. Esta sentença é
aceitável, mas não é a mais provável; é de crer que Maria tenha
imitado seu Divino Filho também ao experimentar a morte.

Há quem pergunte: onde estão os corpos gloriosos de Jesus e


Maria, se ambos já foram ressuscitados e glorificados? Em
resposta, devemos dizer que não é necessário admitir um lugar ou
um espaço no qual estejam contidos esses dois corpos; a filosofia
ensina que um corpo é verdadeiro corpo, com suas dimensões
definidas, mesmo que não esteja compreendido entre paredes ou
num lugar dimensional.

Maria é, de modo especial, o modelo da Igreja. O que esta só


conseguirá plenamente após a segunda vinda de Cristo, Maria o
obteve logo na primeira vinda do Senhor. Por isso, o Concílio
Vaticano II quis assim se pronunciar:

– “Para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho,


Senhor dos senhores (cf. Ap 19,16) e vencedor do pecado e da
morte, Maria foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo”
(Lumen Gentium, nº 59);

– “A Mãe de Jesus, tal como está nos céus já glorificada em corpo e


alma, é a imagem e o começo da consumação da Igreja, que só
estará plena no futuro. Assim também brilha aqui na Terra como
sinal de esperança segura e de conforto para o povo de Deus em
peregrinação, até que chegue o dia do Senhor (cf. 2Pd 3,10)”
(Lumen Gentium, nº68).

Em nossos dias, existe a tendência a empalidecer o significado da


glorificação corporal de Maria, mediante a tese segundo a qual a
ressurreição de todo e qualquer indivíduo se dá logo após a morte;
o caso de Maria seria um entre outros pares, sem relevo especial
para a Virgem Maria.

Ora essa nova concepção supõe uma antropologia errônea; supõe,


sim, que não haja distinção entre corpo material e alma espiritual no
homem, de modo que, quando este morre, morre por completo, não
ficando a alma imortal a sobreviver sem corpo. Por isso, tal
premissa antropológica leva a concluir que a ressurreição deve
ocorrer logo após a morte do indivíduo, para que não haja um hiato
entre a respectiva morte a ressurreição.
Na verdade, porém, corpo e alma distinguem-se no homem, como
se distinguem entre si matéria e espírito; o corpo está sujeito à
dissolução no sepulcro, ao passo que a alma, sendo espiritual, é
por si mesma dotada de imortalidade; ela subsiste sem corpo até o
dia da segunda vinda de Cristo, quando se dará a ressurreição da
carne e a recomposição do ser humano psicossomático.

A fim de evitar a propagação de falsas concepções, a Congregação


para a Doutrina da Fé emitiu uma Instrução em 17 de maio de 1979,
em que declara: “A Igreja, em conformidade com a Sagrada
Escritura, espera a gloriosa manifestação do Nosso Senhor Jesus
Cristo, que ela considera como distinta e diferida em relação àquela
condição própria do homem, imediatamente após a morte. A Igreja,
ao expor a sua doutrina sobre a sorte do homem após a morte,
exclui qualquer explicação que tire o sentido à Assunção de Nossa
Senhora naquilo que ela tem de único, ou seja, o fato de ser a
glorificação corporal da Virgem Santíssima uma antecipação da
glorificação que está destinada a todos os outros eleitos” (nºs 5 e
6);

Os fundamentos bíblicos para a ressurreição de todos os homens


(executada a Virgem Santíssima) no fim dos tempos, são os
seguintes:
– Jo 6,44: “Eu o ressuscitarei no último dia”, diz o Senhor;
– 1Cor 15,22s: “Como em Adão todos morrem, assim em Cristo
todos serão vivificados. Cada qual, porém, na sua própria categoria:
como primícias, Cristo; depois, os que pertencem a Cristo, por
ocasião de sua vinda (parusia)”;

– 1Ts 4,16s: “Pois o Senhor mesmo, à voz do arcanjo e ao som da


trombeta de Deus, descerá do céu. E então ressuscitarão, em
primeiro lugar, os que morreram em Cristo; depois, nós, os vivos,
que ainda estivermos em vida, seremos arrebatados, junto com
eles, sobre as nuvens, ao encontro do Senhor, nos ares”.
Eis o que podemos dizer à guisa de aprofundamento da
prerrogativa mariana da Assunção corporal. Em suma, ela decorre
da Maternidade Divina, que é o privilégio básico de Maria
Santíssima. Com efeito, porque devia ser Mãe de Deus feito
homem, Maria foi preservada de todo pecado, até mesmo do
pecado original (por aplicação antecipada dos méritos de Cristo). E,
se foi isenta de todo pecado, Maria não podia ficar sob o império da
morte no sepulcro, já que a morte foi introduzida no mundo pelo
pecado (cf. Rm 5,12).
21. O que são as Seitas?

Essa pergunta é muito boa principalmente em nossa atualidade


que essas desgraças crescem tanto. Ao estudar encontrei que uma
seita (vem de sectário) é uma dissidência ou um grupo fechado que
julga estar o mundo corrupto, e pretende ter a verdade como
patrimônio seu e solução para todos os problemas da humanidade.
Os membros das seitas são geralmente submetidos a um regime
autoritário, imposto por um líder “iluminado”, que lhes dificulta o
senso crítico. A multiplicação de seitas em nossos dias se explica,
em grande parte, por duas causas:

1. o individualismo subjetivista e relativista da mentalidade moderna


a partir de Martinho Lutero (século XVI);

2. a insegurança do homem contemporâneo, que sente angústia


diante da crise da sociedade e se dá por feliz, quando alguém, em
nome de um poder superior, o acolhe e lhe propõe certezas e
garantias (ainda que fantasiosamente fundamentadas).

Partindo desse princípio de entendimento, sabemos bem que as


seitas são invenções diabólicas, por mais que tenham estratégias
para camuflar isso. As seitas com seus misticismos mentirosos,
também agem muito na área caritativa. Para chamar a atenção das
pessoas, principalmente dos mais necessitados, fazem de tudo para
distribuir cestas básicas e etc, para que assim possam fisgar as
pessoas. Essa estratégia é muito utilizada, pois uma pessoa que
está sendo beneficiada fica constrangida em dizer não para os
convites dessas seitas, então acabam que se tornando membros
daquela seita. Tanto é que tem muitas reuniões de protestantes que
fazem sorteio de cestas básicas.

A estratégia do inimigo é multiplicar as seitas na intenção de que a


Igreja Católica perca mais espaços e fique menos visível. Mas todos
nós temos a segurança nas Palavra de Cristo que deixou certo que
as portas do inferno jamais irão prevalecer (Mateus 16,13-18).
22. Como você argumenta diante de um Ateu?

Sinceramente eu vejo o ateísmo como uma tolice sem tamanho.


Interessante perceber que eles dizem que não tem fé e se julgam
tão inteligentes, mas será mesmo? Quero saber como alguém que
se diz sábio acredita que um efeito inteligente e harmonioso surgiu
do acaso, ora, sabemos que o acaso não pode produzir algo tão
inteligente e harmonioso como o universo, o ser humano e a
múltipla existência da criação. Mas vamos aqui para alguns
argumentos de intelectuais para responder esses que se dizem
ateus. Vejamos esse texto:

1. “A Física moderna ensina-me que a natureza é incapaz de se


organizar por si mesma. O universo apresenta uma grande
organização. Por isto se torna necessário admitir uma Grande
Causa Primeira” (C. M. Hathaway, nascido em 1902, físico e
engenheiro norte americano, inventor do cérebro eletrônico).

2. “O progresso moderno removeu os empecilhos que se opunham


à harmonia entre ciências naturais e cosmovisão religiosa. Os
atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção à
noção de um Deus Criador” (Pascual Jordan (1902-1980), físico
alemão, um dos fundadores da Mecânica quântica).

3. “Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em


quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos
conhecimentos da natureza, tais que já não precisamos de crer em
Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a
mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e
Religião são, pois, irmãs e não polos antitéticos” (Werner von Braun
(1912-1977), alemão domiciliado nos Estados Unidos, físico e
pesquisador da energia atômica).

4. “Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em


escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo
dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige
e sustenta” (Fr. Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontológico
alemão).

5. “Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da


Física não levantam a mínima objeção à fé num Poder que está por
trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer
mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação
da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que
se acha por trás desse mundo sábio” (M. Hermann (1976-1962),
Diretor do Instituto de Biologia Max Plank).

6. “O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas


e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o
Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante
pesquisadores e inventores” (Fr. Dessauer (1881-1963), alemão,
biofísico e filósofo da Natureza, fundador da terapia das
profundidades por meio de raios Roentgen e da Biologia dos
quanta).

7. “Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto


é, tendo mais de trinta e cinco anos, hão houve um só cujo
problema mais profundo não fosse constituído pela questão de sua
atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por
ter perdido aquilo que uma religião viva sempre deu a seus adeptos,
e nenhum se curou sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse
própria” (Carl Gustav Jung (1975-1961), suíço, um dos fundadores
da Psicanálise).

8. “Devemos dizer que um pesquisador da natureza que reflete…


deve necessariamente ser um homem piedoso. Pois ele tem que se
dobrar reverente diante do Espírito de Deus, que se manifesta tão
claramente na natureza” (Gustav Mio (1868-1957), físico alemão).

9. “Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma


espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele
seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos
de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é,
manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. – A opinião
corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco.
Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não
teria compreendido o meu pensamento” (Albert Eintein (1879-1955),
físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel
1921).

10. “Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o


mesmo que esperar o surto de uma tipografia em consequência de
uma explosão” (Edwin Couklin (1863-1952), biólogo norte-
americano).

11. “Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma
vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes,
encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências
Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia
muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a
outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está
no ponto de chegada de toda a sua reflexão. (Gott steht für den
Gläubigen em Anfang, fur den Phystker am Ende alles Denkens)”
(Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos
quanta, Prêmio Nobel 1928).

12. H. Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel


1935:“Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas
vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu
interlocutor me aparece como Aquele que é muito mais sábio.
Diante desta extraordinária realidade… o pesquisador é sempre
mais tomado por uma profunda e reverente admiração”.

13. J. Ambrose Fieming (1849-1945), físico britânico: “A grande


quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o
antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar
como um pensamento. Ora o pensamento supõe a existência de um
pensador”.

14. Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da


telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909: “Declaro com ufania que sou
homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como
fiel cristão, mas também como cientista”.

15. Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física,


com mais de 2.000 patentes: “Tenho… enorme respeito e a mais
elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo
maior deles: Deus”.

16. Particularmente a origem da vida exige do cientista o


reconhecimento da existência de Deus, como atestam muitos
pesquisadores. Com efeito; a vida está associada ao ácido
ribonucleico (ARN) e aos ácidos desoxrribonucleicos (ADN), que
armazenam e transmitem os fatores da hereditariedade sob a forma
de informações químicas. Ora cada molécula desses ácidos é uma
cadeia de milhões ou bilhões de corpúsculos de quatro diversos
tipos; estes, mediante a sua sequência (semelhante à lista de letras
do alfabeto ou à série de verbetes de um Dicionário), determinam a
configuração das células do organismo vivo.

Declara o biólogo B. Bollmert: O surto de uma cadeia de partículas


do ADN ou ARN por acaso tem a probabilidade insignificante de
apenas 1/10 1000. Uma tal cota está totalmente fora de cogitação
dos cientistas; para estes, a probabilidade de 1/1050 já corresponde
à impossibilidade. Requer-se, pois, a existência de uma inteligência
extremamente sábia e poderosa que tenha feito surgir os átomos e
as partículas elementares da vida, concatenando-as entre si. Por
isto dizia Charles Darwin, um dos mais famosos autores da teoria
da evolução:

“Nunca neguei a existência de Deus. Creio que a teoria da evolução


é plenamente conciliável com a fé em Deus. A impossibilidade de
provar e compreender que o grandioso e imenso universo, assim
como o homem, tiveram origem por acaso parece-me ser o
argumento principal para a existência de Deus”.

Por isto também dizia Fred Hoyle, astrônomo britânico, outrora ateu:

“A existência de Deus pode ser provada com probabilidade


matemática de 10 40000”.
23. Batismo fora da Igreja Católica é válido?

Há uma nota no roda pé do Código de Direito Canônico, do Pe.


José Hortal, no comentário do cânon 8692; com base no n. 21 da
Coleção Estudos da CNBB, onde se diz o seguinte:

1. Diversas Igreja batizam, sem dúvida, validamente; por esta


razão, um cristão batizado numa delas não pode ser novamente
rebatizado, nem sequer sob condição. Essas igreja são:

a) igrejas orientais (“ortodoxas”, que não estão em comunhão plena


com a Igreja católica-romana, das quais, pelo menos, seis se
encontram presentes no Brasil);
b) igreja vetero-católica;
c) igreja Episcopal do Brasil (“Anglicanos”);
d) igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB);
e) igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB);
f) igreja Metodista.

2. Há diversas igrejas nas quais, embora não se justifique nenhuma


reserva quanto ao rito batismal prescrito, contudo, devido à
concepção teológica que têm do Batismo -por ex., que o Batismo
não justifica e por isso não é necessário -, alguns de seus pastores,
parece, não manifestam sempre urgência em batizar os seus fiéis
ou em seguir exatamente o rito batismal prescrito; também nesses
casos quando há garantias de que a pessoa foi batizada segundo o
rito prescrito por essas igrejas, não se pode rebatizar, nem sob
condição. Essas igrejas são:

a) igrejas presbiterianas;
b) igrejas batistas;
c) igrejas congregacionalistas;
d) igrejas adventistas;
e) a maioria das igrejas pentecostais (Assembleia de Deus,
Congregação Cristã do Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular,
Igreja Deus é Amor, Igreja Evangélica Pentecostal “O Brasil para
Cristo”);
f) Exército da Salvação.

3. Há igrejas de cujo batismo se pode prudentemente duvidar e, por


essa razão, requer-se, como norma geral, a administração de um
novo batismo, sob condição. Essas igrejas são:

a) Igreja Pentecostal Unida do Brasil (esta igreja batiza somente


“em nome do Senhor Jesus”), e não em nome da SS. Trindade);
b) “igrejas Brasileiras” (embora não se possa levantar nenhuma
objeção quanto à matéria ou a forma empregadas pelas “igrejas
Brasileiras”, pode-se e deve-se duvidar da intenção dos seus
ministros;cf. Comunicado Mensal da CNBB, setembro de 1973,p.
1227,c,n.4; cf. também, no Guia Ecumênico, o verbete “Brasileiras,
igrejas”);
c) Mórmons (negam a divindade de Cristo, no sentido autêntico e,
consequentemente, seu papel redentor).

4. Com certeza batizam invalidamente:

a) Testemunhas de Jeová (negam a fé na SS. Trindade);


b) Ciência Cristã (o rito que pratica, sob o nome de batismo, tem
matéria e forma certamente inválidas). Algo semelhante se pode
dizer de certos ritos que, sob o nome de batismo, são praticados
por alguns grupos religiosos não cristãos, como a Umbanda).
24. Uma pessoa que se suicida vai para o Inferno?

Precisamos ter muito cuidado ao tratar de assuntos assim tão


delicados. Muitas almas que as pessoas pensaram que foram para
o céu foram condenadas e muitos que as pessoas dizem que foram
condenados podem ter ido para o céu. Quando estudamos a fundo
sobre o inferno e as revelações que temos nesses estudos bem nos
confirma isso. Hoje com a psicologia e a psiquiatria sabemos bem
que muitos suicidas fizeram isso devido ao descontrole profundo,
muitos agindo sem uma sã consciência. Diante disso a Igreja nos
dar algumas orientações necessárias, O Catecismo da Igreja ensina
que:

§2280 – “Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que


lha deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos
receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e
a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os
proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor
dela”.

§2281 – “O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a


conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao
justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo
porque rompe injustamente os vínculos de solidariedade com as
sociedades familiar, nacional e humana, às quais nos ligam muitas
obrigações. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo”.

Mas o Catecismo lembra também que a culpa da pessoa suicida


pode ser muito diminuída:

§2282 – “Se for cometido com a intenção de servir de exemplo,


principalmente para os jovens, o suicídio adquire ainda a gravidade
de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio é contrário à
lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave
da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a
responsabilidade do suicida”.

Portanto, ninguém deve pensar que a pessoa que se suicidou


esteja condenada por Deus; os caminhos de Sua misericórdia são
desconhecidos de nós. O Catecismo manda rezar por aqueles que
se suicidaram:

§2283 – “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se


mataram. Deus pode, por caminhos que só ele conhece, dar-lhes
ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas
que atentaram contra a própria vida”.

Certa vez o santo Cura D´Ars, São João Maria Vianney, ao celebrar
a santa Missa notou que uma mulher vestida de luto estava no final
da igreja chorando, seu marido havia suicidado na véspera,
saltando da ponte de um rio. O santo foi até ela no final da Missa e
lhe disse: “pode parar de chorar, seu marido foi salvo, está no
Purgatório; reze por sua alma”. E explicou à pobre viúva: “Por causa
daquelas vezes que ele rezou o Terço com você, no mês de maio,
Nossa Senhora obteve de Deus para ele a graça do arrependimento
antes de morrer”. Não devemos duvidar dessas palavras.

Com todo esse ensinamento, fica claro que a Igreja jamais motiva
alguém cometer o suicídio em hipótese alguma, mas deixa claro os
pontos duvidosos. Muitas famílias sofrem devido ao pensamento
que seus familiares e conhecidos que cometeram suicídio foram
condenados, que não adianta rezar por eles e etc. A Igreja
esclarece bem que não é perca de tempo rezar por eles e que
podem sim receber a misericórdia de Deus e serem salvos, não é
em todo caso que há salvação e nem em todo caso que há
condenação.
25. Quais as diferenças entre Católicos Apostólicos Romanos e
Católicos Ortodoxos?

D. Estevão Bettencourt um dos maiores defensores da Igreja


explica:
Conheça treze pontos que distinguem os fiéis católicos dos cristãos
ortodoxos orientais:
Os orientais têm por ideal a volta da Igreja ao que ela era até o
sétimo Concílio Geral (Niceia II em 787), pois só aceitam os
Concílios de Niceia I (325), Constantinopla I (381), Éfeso (431),
Calcedônia (451), Constantinopla II (553), Constantinopla III (681),
Nicéia II (787). O Concílio de Constantinopla IV, que excomungou o
Patriarca Fócio em 869/870, é rejeitado pelos orientais. São esses
os pontos de divergência:

1. Primado do Papa
Alega a teologia ortodoxa que a jurisdição universal e suprema do
Papa implica que os outros bispos são subordinados a ele como
seus representantes.

A esta concepção responde o Concílio do Vaticano II: “Aos Bispos é


confiado plenamente o ofício pastoral ou o cuidado habitual e
cotidiano das almas. E, porque gozam de um poder que lhes é
próprio e com toda razão são antístites dos povos que eles
governam, não devem ser considerados vigários (representantes)
do Romano Pontífice” (Constituição Lumen Gentium 27).

O primado do Bispo de Roma ou do Papa garante a unidade e a


coesão da Igreja, preservando-a de iniciativas meramente pessoais
e subjetivas.

2. Infalibilidade
Em 1870, fazendo eco a antiga crença dos cristãos, o Concílio do
Vaticano I declarou o Papa infalível quando fala em termos
definitivos para a Igreja inteira em matéria de fé de Moral. A teologia
ortodoxa oriental alega que esta definição extingue a autoridade dos
Concílios.

Respondemos que os Concílios gerais ou universais têm plena


razão de ser, desde que o Papa deles participe (por si ou por seus
delegados) e aprove as suas conclusões. Em nossos dias mais e
mais se tem insistido sobre a colegialidade dos Bispos.

3. A processão do Espírito Santo a partir do Filho (Filioque)


Esta concepção da Igreja Católica decorre do fato de que “em Deus
não há distinções a não ser onde haja oposição relativa”. Se,
portanto, entre o Filho e o Espírito Santo não há a distinção de
Espirante e espirado, um não se distingue do outro ou o Filho e o
Espírito Santo são uma só Pessoa em Deus. Verdade é que Jesus
em Jo 15, 26 diz que o Espírito procede do Pai; o Senhor, porém,
não tenciona propor aí uma teologia sistemática, mas põe em relevo
um aspecto da verdade sujeito a ser completado pela reflexão.

Na verdade, a questão em foco é mais de linguagem do que de


doutrina, pois os orientais preferem dizer que o Espírito Santo
procede do Pai através do Filho – o que pode ser conciliado com a
posição dos ocidentais.

4. Purgatório
Os orientais não tiveram dificuldade para aceitá-lo até o século XIII.
Em 1231 ou 1232, o metropolita Georges Bardanes, de Corfu, pôs-
se a impugnar o presumido fogo do purgatório, pois na verdade não
há fogo no purgatório. Os teólogos orientais subsequentes
apoiaram a contestação (muito justificada) de G. Bardanes. Mas
nem por isto negaram um estado intermediário entre a vida terrestre
e a bem-aventurança celeste para as almas daqueles que morrem
com resquícios de pecado; estes seriam perdoados por Deus em
vista da oração da Igreja; estariam assim fundamentados os
sufrágios pelos defuntos.
A absoluta recusa do purgatório só ocorreu entre os orientais no
século XVII sob a influência de autores protestantes. Daí por diante
a teologia oriental está dividida; há muitos teólogos ortodoxos que
admitem um estado intermediário entre a morte e a bem-
aventurança celeste como também reconhecem o valor dos
sufrágios pelos defuntos.

5. A Imaculada Conceição de Maria


Esta é, por vezes, confundida com um pretenso nascimento virginal
de Maria Ssma. (Santa Ana teria concebido sua filha sem a
colaboração de São Joaquim). Já que tal concepção virginal carece
de sólido fundamento, também a Imaculada Conceição é posta em
dúvida pelos orientais. Ocorre, porém, que a literatura e a Liturgia
dos ortodoxos enaltecem grandemente a total pureza de Maria,
professando a mesma coisa que os ocidentais, ao menos de modo
implícito, sem chegar a formular um dogma de fé a respeito.

6. A Assunção de Maria Santíssima


Foi proclamada como dogma de fé em 1950 pelo Papa Pio XII, de
acordo com a tradição teológica ocidental e oriental. Merece
especial atenção a iconografia oriental, que representa de maneira
muito expressiva a Virgem sendo assumida aos céus por seu Divino
Filho. Na verdade, o que fere os orientais, não é a proclamação da
Assunção; mas a promulgação do dogma (como no caso da
Imaculada Conceição).

7. Batismo por infusão ou aspersão da água


Dizem os teólogos ocidentais que o importante no Batismo é o
contato da água com o corpo da pessoa, simbolizando purificação.
Se o sacramento é um sinal que realiza o que significa, a água
batismal significa e realiza a purificação da alma.

8. Epiclese
Os orientais julgam essencial na Liturgia Eucarística a Invocação do
Espírito Santo (epiclese) antes das palavras da consagração; ora
estas faltam no Cânon Romano (Oração Eucarística nº 1), pois os
latinos julgam que a consagração do pão e do vinho se faz pela
repetição das palavras de Cristo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu
sangue…”. Acontece, porém, que as Orações Eucarísticas
compostas depois do Concílio (1962-65) têm a epiclese não para
corrigir uma pretensa falha anterior, mas para guardar uma antiga
tradição.

9. Pão ázimo
Jesus, em sua última ceia, observou o ritual da Páscoa judaica, que
prescrevia (e prescreve) o uso do pão ázimo ou não fermentado. A
Igreja Católica guardou o costume na celebração da Eucaristia.
Está bem respaldada. O uso do pão fermentado não é excluído,
pois, em última análise, se trata sempre de pão.

10. A Comunhão Eucarística sob as espécies do pão apenas


Até o século XII a Comunhão era ministrada sob as duas espécies;
o uso foi abolido por causa de inconvenientes que gerava
(profanação, sacrilégios…). Todavia após o Concílio já é permitido
dar a Comunhão sob as duas espécies a grupos devidamente
preparados.

11. Unção dos Enfermos


Baseados em Tg 5, 14s, os orientais ortodoxos têm a Unção dos
Enfermos como sacramento. Divergem, porém, dos ocidentais em
dois pontos:

– a Unção não é reservada aos gravemente enfermos nem tem a


marca de preparação para a morte, mas, ao contrário, vem a ser um
rito de cura para qualquer enfermo;

– a Unção, no Oriente, tem forte caráter penitencial, a tal ponto que


ela é conferida também aos pecadores, mesmo sadios, a título de
satisfação pelos pecados.
12. Divórcio
Baseados em Mt 5, 32 (= Mt 19, 9) e contrariamente ao que se lê
em Mc 10, 11s; Lc 16, 18; 1Cor 7, 10s, os ortodoxos reconhecem o
divórcio. A Igreja Católica não interpreta São Mateus em sentido
contrário ao de Marcos, Lucas e Paulo; portanto não reconhece o
divórcio de um matrimônio sacramental validamente contraído e
consumado, mas julga que em Mt 5 e 19 se trata da dissolução de
um casamento tido pela Lei de Moisés como ilícito.

13. Celibato do Clero


Seria “uma restrição imposta nos séculos posteriores, contrária à
decisão do primeiro Sínodo Ecumênico (325)”. Que há de verídico
nisso?
O celibato do clero tem seu fundamento em 1Cor 7, 25-35, onde
São Paulo recomenda a vida una ou indivisa. Esta foi sendo
praticada espontaneamente pelo clero até que, em 306
aproximadamente, o Concílio regional de Elvira (Espanha) a
sancionou para os eclesiásticos de grau superior. A legislação de
Elvira foi-se propagando no Ocidente por obra de outros concílios
regionais.

Ao contrário, os orientais estipularam que, após a ordenação, os


clérigos de grau superior (ou do diaconato para cima não poderiam
contrair matrimônio, mas eram autorizados a manter o uso do
matrimônio os que tivesse casado antes da ordenação. O Concílio
de Niceia I (325) rejeitou a proposta segundo a qual o celibato no
Oriente seria observado sem exceções, como no Ocidente; isto, por
protesto do Bispo egípcio Pafnúncio, o qual guardava pessoalmente
o celibato. Os Bispos orientais são todos celibatários e, por isto,
recrutados entre os monges.
26. Quem é a Besta do Apocalipse?

Existe um texto Traduzido para o ”Veritatis Splendor” por Marcos


Zamith que explica:
Um dos símbolos mais mal entendidos no livro do Apocalipse é a
besta que surge do mar no capítulo 13 (há também uma besta da
terra, mas este artigo não focará nela).
São excessivas as especulações sobre a identidade da besta. Os
anticatólicos frequentemente a identificam com um futuro “Império
Romano restaurado”, o qual eles também querem conectar, de um
modo ou de outro, com a Igreja Católica.

Para descobrir quem é a besta realmente, é preciso olhar


seriamente para o texto em questão.

Frequentemente, as pessoas raciocinam assim: A besta tem dez


chifres e surge do mar (13,1). Em Daniel 7, o profeta Daniel viu uma
série de quatro bestas ascendendo do mar, a última das quais tinha
dez chifres (Dn 7,7). Logo, a besta de João é a mesma que a quarta
besta de Daniel. Aquela besta simbolizava o Império Romano.
Logo, esta besta simboliza o Império Romano.

Um problema com este raciocínio é que ele foca somente na parte


do simbolismo no Apocalipse 13. Não apenas a besta que João vê
tem dez chifres, como a quarta besta de Daniel; ela tem também um
corpo como de leopardo (13,2a), como a terceira besta de Daniel
(7,6); pés como de um urso (13,2b), como a segunda besta de
Daniel (7,5); e uma boca como um leão, como a primeira besta de
Daniel (7,4). A besta que João vê, desta maneira, incorpora o
simbolismo de todas as quatro bestas de Daniel, tornando
impossível simplesmente identificá-la com a quarta da série.
Esta é parte da “fusão de imagens” que o Apocalipse contém.
Assim como João viu anjos em torno do trono de Deus (4,6-8) que
incorporavam elementos de ambos o serafim de Isaías (Is 6,2-3) e o
querubim de Ezequiel (Ez 10,10-14), agora ele vê uma besta que
incorpora elementos de todas as bestas de Daniel 7. Isso sugere
que a nova besta seja como aquelas quatro – o mesmo tipo de
coisa que elas são – mas não sejam identificadas com qualquer
uma delas.

Um outro problema é que a quarta besta de Daniel não simboliza o


Império Romano – pelo menos não como seu referente primário. Ao
contrário, o seu referente central é o reino que resultou quando o
reino de Alexandre o Grande desmoronou.

Entre os chifres da quarta besta de Daniel, surgiu um pequeno


chifre particular que blasfemava contra Deus (7,8). Este pequeno
chifre simboliza Antíoco IV (“Antíoco Epífanes”), o rei selêucida que
conquistou Jerusalém, blasfemou contra Deus e profanou o templo,
e introduziu a primeira “abominação da desolação” (Dn 11,31;
12,11; 1 Mac 6,7) instalando um ídolo de Júpiter Olimpo no lugar
sagrado. (Há outros tempos que uma “abominação de desolação”
foi introduzida, cf. Mt 24,15-16; Lc 21,20-21).

O que as quatro bestas de Daniel têm em comum é que todas elas


são reinos pagãos que perseguiram e dominaram o povo de Deus,
Israel. A besta de João é o mesmo tipo de coisa – uma conquista de
um império pagão. Visto que vem depois das quatro bestas de
Daniel, Roma é a candidata lógica. Mas não é um porvir, “Império
Romano restaurado”. É a coisa real, o Império Romano pagão dos
primeiros séculos. Isto é confirmado por diversas linhas de
evidência.

Primeiro, o livro do Apocalipse é explícito em declarar que diz


respeito a eventos que acontecerão “em breve” (1,1; 2,16; 3,11;
22,6; 7; 12; 20). Isso indica que a carga de acontecimentos do livro
(aqueles que precedem o Milênio de Ap 20,1-10, no qual estamos
vivendo agora) deveria acontecer brevemente depois que o livro
fosse escrito, provavelmente na década de 60 d.C.
Segundo, sabemos que o número da besta é 666 e que este é o
número do nome de um homem (13,18). Não coincidentemente, o
Império Romano pagão perseguidor estava chefiado nos anos 60
depois de Cristo por César Nero, cujo nome somava 666 no sistema
de letras e números hebraico. (Em hebraico, “Caesar Nero” =
“NRWN QSR” = N 50 + R 200 + W 6 + N 50 + Q 100 + S 60 + R 200
= 666; uma grafia variante do nome, NRW QSR, soma 616, a qual
alguns manuscritos têm no lugar de 666).

Terceiro, as sete cabeças da besta são identificadas com sete


montanhas (17,9). Embora não seja certo, estas são provavelmente
as sete colinas sobre as quais a cidade de Roma foi construída. (A
Colina do Vaticano, entretanto, não era uma das sete; está no lado
do rio Tibre oposta às sete.)

Assim sendo, há boa evidência de que a besta do mar seja o


Império Romano pagão do primeiro século e, em especial, o
imperador em sua chefia. Isto, novamente, é como as quatro bestas
de Daniel, que foram descritas tanto como quatro reis (Dn 7,17)
quanto quatro reinos (cf. Dn 7,23).
Uma confirmação posterior é encontrada no Apocalipse falando do
templo judeu como se ele ainda estivesse operando (11,1), mas
logo ser pisoteado pelos gentios, junto com a cidade santa (11,2).
Logo depois do reino de Nero, os gentios invadiram Jerusalém,
pisotearam-no e destruíram o templo.

Isso sugere não somente que a besta correspondia ao Império


Romano em geral e a César Nero em particular, como também que
o próprio livro do Apocalipse foi escrito no começo dos anos 60,
durante o reino de Nero, pouco antes da Guerra dos Judeus que
levou à destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C.
27. O que é a excomunhão na Igreja Católica?

Meus caros amigos leitores, certa vez pesquisei sobre isso e


encontrei um argumento muito completo no site da ACI, vejam:

Pode-se definir a excomunhão como afastar uma pessoa batizada


da comunhão dos fiéis da Igreja e do acesso aos sacramentos.
A Enciclopédia Católica afirma que a excomunhão, “sendo uma
pena, supõe a culpabilidade; e sendo a pena mais grave que a
Igreja pode infligir, naturalmente supõe uma ofensa muito grave. É
também uma pena medicinal em vez de vingativa, pois está
destinada não tanto a castigar o culpado, mas para corrigi-lo e
trazê-lo novamente ao caminho da retidão”.

O Cardeal Mauro Piacenza, Penitenciário Mor da Santa Sé,


explicou em uma ocasião que o objetivo da excomunhão é levar “os
culpados ao arrependimento e à conversão”.

“Com a pena de excomunhão, a Igreja não tenta de nenhuma


maneira restringir o campo da misericórdia, mas simplesmente se
evidencia a gravidade do crime”, assinalou.

Por que se excomungada? A excomunhão é um dispositivo punitivo


da Igreja e vai além de simplesmente restrição ao acesso à
Sagrada Comunhão.

Também repreende publicamente, como especifica o Código de


Direito Canônico, uma pessoa “de cujo comportamento surja
escândalo ou grave perturbação da ordem”, como assinala o cânon
1339, parágrafo 2.

A causa de excomunhão acontece explicitamente “aos que


obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto”, precisa o
cânon 915.
A Igreja toma esta medida extrema somente depois que
fracassarem todos os outros esforços para corrigir fraternamente.
Alguns viam a excomunhão como uma maneira de trazer católicos
erráticos ao bom caminho.

Alguns casos emblemáticos de excomunhão na Igreja


Na Igreja primitiva, Santo Ambrósio, Bispo de Milão, usou a ameaça
de excomunhão contra o imperador Teodósio I pela matança de
7.000 pessoas em Tessalônica. Disse ao imperador que imite o rei
Davi em seu arrependimento e o readmitiu à comunhão depois de
vários meses de penitência.

Na Idade Média, o Papa Gregório VII excomungou o imperador


romano Henrique IV sobre muitos temas em disputa, um dos quais
foi a tentativa de Henrique de derrubar Gregório do papado. A
excomunhão de Henrique causou um efeito profundo na Alemanha
e na Itália.

Em resposta, Henrique se sentiu obrigado a viajar à Canossa e


esperar na neve durante três dias; onde fez penitência e finalmente
foi absolvido da excomunhão. Na Europa medieval, onde quase
todo mundo era católico, o imperador necessitava da Igreja e,
portanto, a excomunhão era eficaz.

O Renascimento foi uma época muito diferente na vida da Igreja e


as pessoas não levavam tão a sério a excomunhão.

No século XVI, a excomunhão de Martinho Lutero, Henrique VIII e


Isabel I gerou um efeito reduzido a nível pessoal ou sobre seus
seguidores. O uso desta como uma arma gerou simpatia ao ofensor
e frequentemente conduziu a um respaldo à dissidência.

Mais recentemente, em 1988, foi excomungado o Arcebispo francês


Marcel Lefebvre (que faleceu excomungado), o qual ordenou quatro
bispos sem permissão do Papa.
Em 2009, Bento XVI levantou a excomunhão que pesava sobre eles
e desde então as negociações entre ambas as instituições
continuaram a fim de “reencontrar a plena comunhão com a Igreja”.

Neste ano de 2016, o Papa Francisco assinalou que dar-lhes o


status de prelatura pessoal seria uma possibilidade, mas dependerá
de um acordo fundamental porque “o Concílio Vaticano II tem seu
valor”.

Outro exemplo contemporâneo de uma excomunhão aconteceu em


2010, quando a Irmã Margaret McBride autorizou um aborto no
hospital católico de Phoenix. Mais tarde, a religiosa se reconciliou
com a Igreja e sua pena foi perdoada.

O caso mais atual ocorreu em 2016, durante o Pontificado do Papa


Francisco, com a excomunhão da autodenominada “Igreja Cristã
Universal da Nova Jerusalém”, fundada na Itália pela suposta
vidente Giuseppina Norcia e que atua em Galliano, uma pequena
localidade ao sudeste de Roma.

O Vaticano determinou que “aqueles que aderirem à tal associação


incorrem na excomunhão ‘latae sententiae’ pelo delito de cisma”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/que-e-excomunhao-na-
igreja-catolica-13197/
28. Em que momento devemos desistir de argumentar diante de
um protestante fanático?

Realmente esse momento a maioria das vezes chega, devido a


má educação dos protestantes, seus misticismos forçados e
suas condutas de intolerância, orgulho que acaba que
impossibilitando um bom diálogo. Sabemos muito bem que os
protestantes não querem ser respondidos, não querem ficar ‘’por
baixo’’ como diz aqui no meu Ceará. Mas somos muito bem
prevenidos referente a isso, vejamos:

“Ao sectário, depois de uma e outra advertência, evita-o; já


sabes que ele é pervertido e peca, está condenado por sua
própria sentença” (Tito 3,10-11).

“Meu filho Timóteo: esta é a recomendação que eu te faço, de


acordo com as profecias anteriormente pronunciadas sobre ti.
Combate, compenetrado nelas, o bom combate, conservando a
fé e a consciência reta; alguns, por tê-la rejeitado, naufragaram
na fé; entre estes estão Himeneo e Alexandro, os quais entreguei
a Satanás para que aprendam a não blasfemar” (1Timóteo 1,18-
19).

“Evita os falatórios profanos, pois os que a eles se dão crescerão


cada vez mais na impiedade e sua palavra irá roer como a
gangrena. Himeneo e Fileto estão entre estes homens:
desviaram-se da verdade ao afirmar que a ressurreição já
ocorreu e pervertem a fé de alguns” (2Timóteo 2,16-18).

“Nas Escrituras há coisas difíceis de se entender, que os


ignorantes e os fracos interpretam deturpadamente para a sua
própria perdição” (2Pedro 3,16).

“Porém, antes de mais nada, tende presente que nenhuma


profecia da Escritura pode ser interpretada por conta própria,
porque nunca profecia nenhuma veio por vontade humana, mas
homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus”
(2Pedro 1,20-21).

Pois a Bíblia nos diz que Cristo fundou uma Igreja que é coluna
e fundamento da verdade (1Timóteo 3,15);
Sobre a qual as forças do mal não prevaleceriam (Mateus 16,18-
19);
Que seria guiada pelo Espírito Santo à plena verdade (João
16,13);

E que, graças a isto, o Evangelho poderia chegar a todo o


mundo e cumprir a grande comissão de fazer discípulas todas as
nações, batizando-as no nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo (Mateus 28,19).
Os hereges são bem teimosos, se não tiver humildade nunca lhe
escuta. Todo herege tenta fazer uma saída para cada argumento
que escuta de um Católico; eles distorcem, brigam, atribuem ao
diabo as ações de quem os rebate e etc. Diante disso tudo
devemos ser coerentes, educados e que a cada dia mais
tenhamos argumentos com fundamento, se não querem ouvir,
melhor silenciar e sair, não adianta perder tempo com quem
nada quer.
29. O Desentendimento entre os protestantes existe desde o
início do protestantismo? Como provar isso a um protestante?

Eu amo falar sobre isso, mostrar para os protestantes por esta


via que é impossível de o protestantismo ser bíblico, ora, não
tem como por exemplo aplicar 1 Coríntios 1,10 ao
protestantismo, eles não possuem unidade como Paulo
recomenda. Mas para você destruir de vez isso diante de um
protestante é fácil, vamos nos utilizar de um posicionamento de
Lutero, veja só como desde o início esta desunião é nítida,
vejamos o que Lutero disse:

“Por Deus, essa boca blasfema não estará nunca comigo; não
lhe dirigirei uma única palavra; não quero falar com ele, nem vê-
lo, nem ouví-lo. Que ele ou sua maldita quadrilha de fanáticos
zwinglianos e outros semelhantes me louvem ou censurem me
importa tanto quanto se me louvassem ou censurassem os
judeus, os turcos, o papa ou o próprio demônio. E como eu me
encontro a um passo da morte, quero dar este testemunho da
minha fé diante do tribunal do meu Senhor e Salvador Jesus
Cristo, declarando que aos fanáticos e inimigos do sacramento, a
Karlstadt, Zwínglio, Ecolampádio, Schwenckfeld, e aos seus
discípulos de Zurique ou de onde quer que sejam, eu os
condenei com toda severidade e os evitei, conforme a ordem do
Apóstolo: “Ao homem herético, após a primeira e a segunda
advertências, evita-o”” (Martinho Lutero, Kurzes Bekenntnis von
heiligen Sakrament: WA 54.141-67).

Para que mais argumento do que este? Para quer mais provas
que olhar para a loucura de tantas denominações protestantes
que existem hoje uma contradizendo as outras? Claramente o
protestantismo não é algo de Deus!
30. É verdade que existem heresias antigas nas seitas de hoje?

Sim, vou deixar que o esclarecimento de Jesús Urones responda:

Fonte: Religion en Libertad


Tradução: Carlos Martins Nabeto
Quando São Paulo escreve aos coríntios, ensina que é necessário
que haja heresias:

“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são
sinceros se manifestem entre vós” (1Coríntios 11,19).

É pelo erro que se manifestam aqueles que são aprovados na fé, ou


seja, aqueles que vivem uma doutrina ortodoxa e não se deixaram
confundir pelo erro doutrinário.

Ao longo da História da Igreja, existiram muitas heresias, as quais


foram inicialmente combatidas pelos Santos Padres. Algumas
duraram vários séculos (como o Arianismo); outras, ao contrário,
duraram menos tempo. Não houve época em que não tenha havido
heresias, pois até mesmo na Era dos Apóstolos já se dizia:

“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós,


ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são
todos de nós” (1João 2,19).
As antigas heresias voltaram e se manifestam hoje em diversas
seitas. Neste artigo, analisarei suas semelhanças.

ARIANISMO E MACEDONIANISMO NAS TESTEMUNHAS DE


JEOVÁ
Ário foi um sacerdote da Alexandria, que viveu entre os anos de 256
e 336, e ensinou que Jesus, o Filho de Deus, não era verdadeiro
Deus e estava subordinado ao Pai, que o tinha criado. Para Ário,
Cristo não era eterno, tinha um início e, portanto, era criatura do
Pai. Para apoiar esta ideia, usava o texto de João 14,28, que fala
que “o Pai é maior do que eu”. As ideias de Ário foram declaradas
heréticas tanto pelo Concílio de Niceia [ano 325] quanto pelo 1º
Concílio de Constantinopla (ano 381). O Padre da Igreja que
combateu mais incisivamente o Arianismo foi, principalmente, Santo
Atanásio de Alexandria.
Algum tempo depois, no século IV, surge Macedônio, patriarca de
Constantinopla, afirmando que o Espírito Santo não era uma
pessoa divina. Considerava o Espírito Santo uma criatura
subordinada ao Pai e ao Filho. Sendo criatura e não compartilhando
da mesma substância ou natureza do Pai ou do Filho, era portanto
inferior aos dois. Contra os erros desses grupos, Santo Atanásio, os
três Padres Capadócios (São Basílio, São Gregório de Nanziano e
São Gregório de Nissa) e Dídimo de Alexandria defenderam a
divindade do Espírito Santo e sua consubstancialidade com o Pai.
Esta heresia foi condenada por um Sínodo em Alexandria (362),
sob a presidência de Santo Atanásio; pelo 2º Concílio de
Constantinopla (381); e por um Sínodo Romano (382), presidido
pelo Papa São Dâmaso. O Concílio de Constantinopla acrescentou
também um importante artigo ao Símbolo de Niceia, afirmando a
divindade do Espírito Santo (cf. Denzinger 86).

Apesar disso, hoje em dia as Testemunhas de Jeová, baseando-se


agora no texto de Colossenses 1,15-18, negam a divindade de
Cristo, afirmando que Ele é “o primeiro ser criado”, da mesma forma
que Ário. Negam também a divindade do Espírito Santo,
considerando-O como uma força (não seria sequer uma pesssoa),
como afirmava Macedônio.
“Portanto, se o Espírito do Pai fala através dos Apóstolos,
ensinando-os o que deverão responder, e o que é ensinado pelo
Espírito é sabedoria – que não podemos imaginar que seja diferente
da do Filho -, resta claro que o Espírito é da mesma natureza que o
Filho e o Pai (…). Porém, o Pai e o Filho são uma só coisa; logo, a
Trindade está unida pela unidade de substância” (Dídimo de
Alexandria, Tratado sobre o Espírito Santo 86).
SABELIANISMO E ADOCIONISMO NA SEITA LUZ DO MUNDO E
NOS UNITARISTAS
Sabélio foi um sacerdote do século III que viveu em Roma. Este
herege ensinava que o único Deus existente tinha se manifestado
de três modos diferentes: como Pai, no Antigo Testamento; como
Filho, no Novo Testamento; e como Espírito Santo, após
Pentecostes. Com ele havia outros defensores desta doutrina (que
posteriormente passou a ser chamada de “Modalismo”, pela
afirmação de que Deus se manifestara de três modos distintos),
como Noeto de Esmirna e Praxeas da Ásia Menor.

Os principais Padres da Igreja que combateram esta heresia foram


Hipólito, Tertuliano e, ainda, o Papa São Calisto, que excomungou
Sabélio. Também o Papa São Dionísio condenou esta heresia.

Dentro da heresia “Monarquianista” (que ensina que em Deus não


há mais do que uma pessoa), há duas tendências: a
Sabeliana/Modalista (tratada acima) e a Adocionista; esta última foi
professada por Teodoro o Curtidor em torno do ano 190; ele foi
excomungado pelo Papa Victor I e pelo BIspo de Alexandria Paulo
de Samósata, contra quem se levantou Malquião de Antioquia, que
foi por sua vez destituído do cargo de Bispo por um Sínodo em 268.
O Adocionismo ensinava basicamente que Cristo nasceu como um
simples homem, mas foi “adotado como Filho” por Deus durante
seu batismo, sendo a partir daí dotado de poderes divinos. Dessa
forma, nega a eternidade do Verbo (v. João 1,1; Hebreus 1,1-3),
sua divindade e consubstancialidade com o Pai.
A seita “Luz do Mundo” professa em suas crenças estas duas
heresias, afirmando que Cristo não nasceu como Deus, mas foi
adotado pelo Pai após o batismo (nascera então como criatura
humana). Já os pentecostais “unitaristas” seguem praticando a
doutrina modalista/sabelianista, que foi condenada por pelo menos
dois Papas. Talvez a referência bíblica mais clara que refuta essas
posições seja a seguinte:

“E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória


que tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17,5).

Se Jesus afirma que teve glória ao lado do Pai antes da criação do


mundo, isto significa claramente que já existia e era diferente do
Pai; por isso diz “junto de ti mesmo”: já existia – não pode ser “um
modo de Deus” ou “uma nova manifestação de Deus”; é
simplesmente uma pessoa divina que desde a eternidade habitava
com o Pai e que, em um dado momento, se manifestou na carne,
como homem.

“Porém, não merece menor repreensão aqueles que opinam que o


Filho é uma criatura e que creem que o Senhor foi criado, como
qualquer outra coisa que realmente foi criada. (…) Dizer que o
Senhor de algum modo foi criado é blasfêmia – e não qualquer
blasfêmia, mas a maior blasfêmia, porque se o Filho foi criado,
houve um tempo em que não existia. Pois bem: Ele sempre foi, se
de fato está no Pai, como Ele o afirma [cf. João 14,10s]. E se Cristo
é o Verbo, a Sabedoria e o Poder (com efeito, todas estas coisas,
como sabemos, as divinas Escrituras afirmam que Cristo é [cf. João
1,14, 1Coríntios 1,24]), tudo isso são atributos de Deus. Logo, se
Cristo foi criado, houve um tempo em que Ele não era nada disso;
portanto, teria havido um momento em que Deus estava sem estes
atributos, o que é um imenso absurdo” (Papa São Dionísio, Da
Trindade: carta contra os triteístas e sabelianos; ano 260).

TRITEÍSMO NO MORMONISMO
A obra “Ensinamentos do Profeta Joseph Smith” afirma:

“Sempre declarei que Deus é uma personagem diferente; que Jesus


Cristo é uma outra personagem e distinta de Deus Pai; e que o
Espírito Santo é uma outra personagem, e é espírito. Estes três
constituem três personagens diferentes e três deuses” (Capítulo 2,
p.44).

Com esta declaração, o Mormonismo afirma que não crê no


conceito cristão de “Trindade”, mas que há três deuses diferentes.
Para o mórmon, o Pai é um Deus diferente de Deus Filho e
diferente do Deus Espírito Santo. Esta doutrina, no entanto, não é
nova para nós, católicos; já era uma heresia, conhecida na
Antiguidade como “triteísmo”. Tal heresia era conhecida por dividir a
substância da Santíssima Trindade em três substâncias diferentes.
Seu fundador foi João Ascunage, diretor da escola sofista de
Antioquia; ele tinha sido discípulo do Monofisismo e acabou caindo
neste erro teológico. Contudo, foi João Filoponos (+565) quem mais
difundiu este erro.

Apesar disso, devemos dizer que esta heresia remonta aos tempos
de Marcião, que foi seu real iniciador, tendo desaparecido até os
tempos de João Filoponos, que a ressuscitará em suas obras. Este
autor é conhecido por ser o primeiro comentarista cristão de
Aristóteles. João identificou a “natureza” e a “pessoa” (“ousia” e
“hipóstasis”) e acabou caindo, em matéria de Cristologia, no
monofisismo, e na doutrina trinitária, no triteísmo. Segundo ele, as
três pessoas divinas são três indivíduos divinos, assim como três
homens são três indivíduos humanos. Portanto, no lugar da unidade
numérica de essência colocou uma unidade específica.

A Igreja Católica condenou esta heresia várias vezes; o primeiro a


fazê-lo, foi o Papa São Dionísio, numa carta escrita entre os anos
259/260, em que condenava o Sabelianismo e o Triteísmo de
Marcião:

“Este é o momento oportuno para falar contra os que dividem,


separam e destroem a mais veneranda pregação da Igreja: a
unidade de princípio em Deus. Repartem em três potências e
hipóstases separadas, em três divindades. Eu soube que há entre
vós alguns mestres que pregam e ensinam a Palavra divina, e
possuem essa opinião e que se opõem diametralmente – digamos
assim – à sentença de Sabélio, porque este último blasfema
dizendo que o próprio Filho é o Pai e vice-versa, enquanto que
aqueles, pelo contrário, pregam de certo modo três deuses, uma
vez que dividem a santa unidade em três hipóstases absolutamente
separadas entre si. Porque é necessário que o Verbo divino esteja
unido com o Deus do universo, e que o Espírito Santo habite e
permaneça em Deus, e consequentemente é de toda necessidade
que a divina Trindade se recapitule e reúna, como que em um
vértice, em um só, ou seja, no Deus todo-poderoso do universo;
porque a doutrina de Marcião, homem de mente vazia, que corta e
divide em três a unidade de princípio, é um ensinamento diabólico;
não é dos verdadeiros discípulos de Cristo e daqueles que se
comprazem nos ensinamentos do Salvador. Estes, com efeito,
sabem muito bem que a Trindade é pregada pela divina Escritura e
que nem o Antigo, nem o Novo Testamento pregam três deuses.
Logo, não se deve dividir em três divindades a admirável e divina
unidade, nem reduzir à ideia de criação a dignidade e suprema
grandeza do Senhor; mas deve-se crer em Deus Pai todo-poderoso;
e em Jesus Cristo, seu Filho; e no Espírito Santo; e que no Deus do
universo encontra-se unido o Verbo, porque Ele afirma: ‘Eu e o Pai
somos um’ [João 10,30], e: ‘Eu estou no Pai e o Pai está em Mim’
[João 14,10]. Deste modo é possível manter íntegra tanto a divina
Trindade como a santa pregação da unidade de princípio” (Papa
São Dionísio, Da Trindade: carta contra os triteístas e sabelianos;
ano 260).
Roscelino de Compiégne (+~1120) partia de um ponto de vista
nominalístico, segundo o qual apenas o indivíduo possui realidade
e, assim, ensinava que as três pessoas divinas eram três realidades
separadas entre si (“tres res ab invicem separatae”), as quais só
moralmente se encontravam unidas entre si, por sua harmonia em
vontade e poder, como poderiam estar três anjos ou três almas
humanas. Sua doutrina foi combatida por Santo Anselmo da
Cantuária e condenada por um Sínodo reunido em Soissons (1092).

Na Idade Média, no que diz respeito à formulação eclesiástica do


dogma trinitário, foi de importância o IV Concílio de Latrão (1215), o
qual condenou o erro triteísta de Joaquim de Fiori (DZ 428ss).

Por fim, a própria Escritura ensina que Cristo e o Pai são um


(cf. João 10,30) e não distintos. Com efeito, ensina-se uma unidade
ainda que se tratem de pessoas diferentes. Esta unidade é quanto à
substância, à natureza. Logo, as Sagradas Escrituras também não
apóiam a doutrina mórmon.
31. Basta aceitar Jesus para sermos salvos?

Olha, sinceramente, como sou ex protestante, posso responder


com toda clareza que não basta ‘’aceitar Jesus’’ para ser salvo.
Vejo claramente que o protestantismo faz com que exista uma
facilitação muito grande, pregam de forma muito facilitada. Por que
digo isso, é simples de entender, preste atenção... Se o protestante
peca, se ajoelha em qualquer lugar, pede perdão e pronto já se
acha perdoado. Não se ver na necessidade de buscar um
sacerdote, não tem penitência após a confissão e etc. Assim
também é esta mentalidade de dizer que basta aceitar Jesus.

Diversas vezes enquanto protestante eu disse: ‘’Hoje lá no culto,


dez pessoas foram salvas, aceitaram Jesus’’. Vejamos que frase
irresponsável, que frase contra o que está na Sagrada Escritura.
Desde quando que falar uma frase é suficiente para ser salvo? Se
na própria Bíblia que os protestantes se dizem tanto seguir, ensina:

“Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino


dos Céus; mas aquele que fizer a vontade do meu Pai no céu, esse
entrará no Reino dos Céus” (S. Mateus 7,21).

Aqui é a grande prova que essa história de dizer que quem vai lá
na frente e ‘’aceita Jesus’ não é bíblica!
32. Existe lavagem cerebral e hipnose nos cultos protestantes?

Tenho absoluta certeza disso, tanto por ter também presenciado ao


vivo e a cores. Vou recomendar uma leitura para você com um texto
que trata disso e a referência do livro, veja:

A lavagem cerebral, também dita Estupro da Mente ou Reeducação


Ideológica professa em três etapas diferentes: 1) Colapso forçado
ou Descondicionamento: Trata-se de romper os laços do indivíduo
com seu passado ou de apagar tudo o que possa prender ao seu
berço e as suas origens. 2) Submissão e identificação: Depois do
colapso, estimula-se a simpatia da vítima com o pastor, o
missionário etc. Este aparece como o seu grande benfeitor e
libertador, que o emancipa de um passado tenebroso e lhe oferece
a oportunidade de levar uma vida nova e autêntica. A vítima passa
a adotar o modo de pensar e agir do mesmo; torna-se um aparelho
pronto para funcionar segundo os desejos do seu manipulador. 3)
Recondicionamento: Explorando a situação, o Reeducador
reconstrói a mente da vítima segundo a ideologia que ele professa.
O homem assim Reeducado ou Robotizado se torna incapaz de
distinguir seu modo de pensar original das concepções que lhe são
impostas. Ao visitar e estudar os cultos protestantes durante 18
anos, foi fácil notar que as pessoas são sugestionadas pela voz
autoritária do pastor que consegue atingir uma espécie de estado
hipnótico. A repetição das orações em voz alta, de olhos fechados,
conhecida pela medicina como respiração holotrópica, produz um
fenômeno de super oxigenação no cérebro. O resultado é um
rebaixamento dos níveis de consciência. Neste livro, o leitor irá
perceber que as seitas e grande parte das igrejas protestantes,
utilizam várias técnicas de lavagem cerebral e hipnose. E os
resultados destes cultos vem somente enganar, empobrecer e
envenenar o cristianismo.

Confira este tema no livro ” Cultos protestantes, lavagem cerebral e


hipnose” Link: https://www.livrariacomdeus.com.br/cultos-
protestantes-p177
33. Dizer que é de Cristo e não de Religião é correto?

Hoje em dia devido ao surgimento dos ‘’desingrejados’’ escuto


muitos falar que não pertencem a religião, que não são religiosos e
sim de Cristo. Ora, mas será que essas pessoas ao menos sabem o
que significa a Palavra Religião? Um dos dicionários mais
respeitados do mundo vai nos falar o significado, vejamos:

Dicionário da Real Academia Espanhola: Religião


[Do lat. relig?o, -?nis]

1. Conjunto de crenças ou dogmas acerca da divindade, dos


sentimentos de veneração e temor para com ela, das normas
morais para a conduta individual e social, e das práticas rituais,
principalmente a oração e o sacrifício para prestar-lhe culto.

2. Virtude que move a prestar a Deus o culto devido.

Neste sentido, o termo se aplica sobretudo a sistemas como


Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, que implicam fé em um credo,
obediência a um código moral estabelecido nas Escrituras
Sagradas e participação em um culto. Em seu sentido mais estrito,
o termo alude ao sistema de vida de uma ordem monástica ou
religiosa. Podemos concluir que religião é a forma que cada pessoa
possui de se relacionar com Deus, prestando-lhe o culto que Lhe é
devido.

Sob este conceito, o Cristianismo é definitivamente uma religião. O


mesmo dicionário da Real Academia o define:

Dicionário da Real Academia Espanhola: Cristianismo 1. Religião


cristã.

João 9,31: Sabemos que Deus não ouve os pecadores; mas, se


alguém é religioso e cumpre a Sua vontade, será ouvido.

A passagem acima narra a forma como o cego refuta os fariseus


que não explicavam como ele pôde ter sido curado por Jesus.
Quando os fariseus O insultam, ele lhes responde com estas sábias
palavras, para dar-lhes a entender que se Cristo o curou é porque
Deus O escutava; muito interessante, aliás, as palavras que
emprega: se alguém é religioso e cumpre a Sua vontade, será
ouvido.

O próprio Paulo, quando foi perseguido pelos judeus, foi perseguido


em razão da sua religião, como nos ensina a Bíblia:

Atos 25,19: Apenas tinham contra ele algumas discussões acerca


de sua própria religião e sobre um tal Jesus, já morto, o qual Paulo
afirmava que vivia.

Muitos podem dizer que possuem religião, porém, Paulo não era
cristão? E a Bíblia diz que Paulo possuía religião! Se Paulo tinha
religião e era perseguido em razão dela, porque esses não têm
religião? Paulo posteriormente explica que ele havia sido fariseu e
alega que o Judaísmo era a sua religião:

Atos 26,5: Eles me conhecem há muito tempo e se quiserem podem


testemunhar que tenho vivido como fariseu conforme a seita mais
estrita da nossa religião.

Importante observar que ele não diz que essa já não é mais a sua
religião. Notemos que quando Paulo diz nossa religião implica que a
considera sua também. O Judaísmo era a verdadeira religião, mas
agora alcançava sua plenitude com Cristo. Paulo não trocou de
Deus, mas O conheceu em plenitude através da revelação de Jesus
Cristo.

Uma das passagens mais contundentes que menciona a palavra


religião é a seguinte:

Tiago 1,26-27: Se alguém se crê religioso mas não coloca freio em


sua língua, engana seu próprio coração e sua religião é vã. A
religião pura e intocável diante de Deus Pai é esta: visitar os órfãos
e as viúvas em sua tribulação e conservar-se incontaminado pelo
mundo.

Esta passagem é muito, mas muito ilustrativa para o assunto que


estamos tratando. Esta passagem nos explica como se deve viver a
religião e começa dizendo que nossa religião é vã se não
colocamos freio em nossa língua e continua descrevendo-nos as
características da verdadeira religião. Alguns com esse texto de
Tiago 1,26-27 tentam afirmar que a verdadeira religião não está em
nenhuma Igreja. Mas a explicação até aqui já deixa claro que sim
precisamos estar em uma Religião, em uma Igreja e isso é
justamente não querer se contaminar com as coisas mundanas,
viver sem pastoreio da Igreja é estar no erro, pois a Igreja é Coluna
e Sustentáculo da verdade como diz em 1 Timóteo 3,15. Também
não adianta os protestantes vir com argumentos como: ‘’Eu sou a
Igreja’’. Mas meus irmãos, onde diz na Bíblia que você é a Igreja?
Que eu sou a Igreja? Lógico que não; o que diz por exemplo em 1
Coríntios 12,12ss é que nós fazemos parte de Igreja e não que
cada um de nós é uma Igreja.
34. Rezar o Terço das mil Ave Maria não se trata de um exagero,
uma idolatria?

Para um protestante uma só já se trata de Idolatria, tudo é motivo


para atacar nós Católicos. Mas vamos a resposta:

Os protestantes acham exagero os Católicos muito lembrarem de


Maria, de rezar muitas Ave Maria... Interessante que os
protestantes não dizem que os Coríntios estavam errados em tudo
lembrar de Paulo, veja lá em 1 Coríntios 11,1-2. Ora, se o fato de
lembrar muito seja idolatria, então por essa lógica os Coríntios
idolatravam Paulo? E tantas vezes na Bíblia lembra-se de Isaac,
Abraão e Jacó e tantos outros?

Precisamos entender que a Oração da Ave Maria é Bíblica,


meditamos em cada parte, lembramos de cada detalhe rico desta
oração. Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco (Lucas
1,28) Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre Jesus (Lucas 1,42) Santa Maria ( é Santa por ser mãe de
Deus e Imaculada, pois é pelo Fruto que se conhece a árvore:
Mateus 12,33; o fruto de Maria é Jesus: Lucas 1,41-43) Mãe de
Deus (Isaías 7,14; Lucas 1,43 e etc) Rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte. Amém ( Assim como os Anciãos
intercediam em Apocalipse 5,8 Maria intercede por cada um de nós
ainda mais que esses Anciãos, ela vive o que diz 1 Tessalonicenses
5,17).

Apresentando isso tudo os protestantes vão aparecer com suas


distorções, eles fazem de tudo para distorcer, ai vem a questão:
Porque irei acreditar na interpretação dos protestantes e não na da
Igreja? Ora, é a Igreja Coluna e Sustentáculo da verdade como diz
em 1 Timóteo 3,15, não são os protestantes que estão com a
verdade, até porque chegaram com dezesseis séculos de atraso.
Então não há problema algum rezar a oração da Ave Maria quantas
vezes quiser.
35. Existe perguntas que nenhum dos protestantes não conseguem
responder?

Vou dar uma resposta com uma das minhas maiores fontes de
estudo que é o site Veritates Esplendor; vejam só o texto que eu
encontrei lá:

1 – Por favor, diga-me uma razão para aceitar a Bíblia que um


muçulmano não poderia usar para considerar o Corão inspirado por
Deus.

R – Os católicos aceitamos a Bíblia como Palavra de Deus porque a


Igreja que Cristo fundou e confiou a São Pedro (Mt 16,18), e que é
a Coluna e Firmamento da Verdade (1Tim 3,15), diz que a Bíblia é
Palavra de Deus. Como dizia Santo Agostinho, “creio nos
Evangelhos porque a Santa Madre Igreja me diz para crer neles”.

2 – Por favor, diga-me porquê você aceita apenas uma parte da


Bíblia (afinal, a lista de livros que compõem o Novo e o Antigo
Testamento foi determinada ao mesmo tempo – aliás, junto com o
título de Mãe de Deus para Nossa Senhora – e você aceita apenas
parte do Antigo Testamento), e com que autoridade você o faz.

R – Os católicos aceitamos a Bíblia em sua íntegra porque a lista de


livros que a compõem foi definida pela Igreja em 397 d.C., sob a
autoridade do Sucessor de Pedro Papa São Dâmaso I.

3 – Por favor, diga-me porque a Bíblia teria precisado de quase


1600 anos para ser entendida corretamente, se ela é teoricamente
algo que qualquer um pode ler e entender.

R – Os católicos sabemos que a Bíblia não é algo que qualquer um


pode ler e entender sem ajuda (2Pd 3,16, At 8,31), e sabemos que
Cristo confiou a São Pedro, o primeiro Papa, a tarefa de tomar
conta de Seu rebanho, a Igreja (Jo 21,15-17). Nós seguimos o que
os Sucessores de Pedro nos transmitem.

4 – Por favor, explique como alguém pode saber se entendeu a


Bíblia corretamente, se ele só pode confiar na Bíblia, e em mais
nada; afinal existem cerca de 30.000 seitas protestantes no mundo,
cada uma entendendo a Bíblia de maneira diferente e todas
achando que estão certas.
R – Os católicos sabemos que é a Igreja que Cristo fundou e
confiou a São Pedro (Mt 16,18), e que é a Coluna e Firmamento da
Verdade (1Tim 3,15), quem tem a missão de ensinar (Mt 28,19), e
que as Escrituras não devem sofrer interpretação particular (2Pd
2,20), pois quem o faz comete erros que o conduzem à perdição (2
Pd 3,16). Assim, sabemos que a explicação feita pela Igreja está
certa, e está errada qualquer interpretação diferente desta.

5 – Por favor, prove usando apenas a Bíblia que ela é o que você
considera que ela seja (ou seja, a única fonte de Verdade Revelada,
composta pelos livros que você aceita, todos eles e só eles). Claro
que todo mundo sabe que a Bíblia é Palavra de Deus, boa para o
ensino, etc. e tal, mas por favor, tente provar que ela é a única fonte
de Palavra de Deus, composta pelos livros que você aceita, todos
eles e só eles.

R – Ao contrário dos protestantes, que acreditam na heresia


chamada “Sola Scriptura”, segundo a qual apenas a Bíblia é
Palavra de Deus, os católicos sabemos que além da Bíblia, que não
tem toda a Palavra de Deus e não está completa, (Jo 20,30-31; Jo
21,25; 2Ts 2,14), há ainda a Tradição Oral, também revelada por
Deus, que deve ser seguida (2 Ts 2,15; 2Ts 3,6; 2Tm 1,13; 1 Cor
11,2; Gl 1,14, 1Tm 6,20; 2Tm 1,14; 2Tm 2,2, etc.). O próprio São
Paulo, em At 20,35, cita palavras de Cristo que não estão em
nenhum dos Evangelhos , dizendo aos bispos de Éfeso que eles
devem lembrar-se delas. Sabemos ainda que os livros que
compõem a Sagrada Escritura são os que a Igreja determinou em
397 d.C., mais de mil anos antes dos primeiros protestantes
arrancarem sete livros de suas bíblias em 1517 d.C.
36. Posso ir a uma festa? Posso dançar músicas românticas de
forró por exemplo? Escutar músicas românticas e com letras bem
significativas?

Com certeza sim, você pode sim dançar, escutar boas músicas. O
que não se deve escutar e dançar são músicas imorais e danças
imorais. Eu mesmo danço com minha esposa forró quando
tomamos um vinho por exemplo de forma moderada. Faço sempre
uma seleção de músicas, escuto as letras e se eu ver que não há
nenhuma imoralidade, não há problema algum escutar e dançar.

Precisamos ser pessoas que saibam analisar as coisas, não


podemos achar que tudo é do diabo.

1 Tessalonicenses 5,21 diz: ‘’Examinai tudo: abraçai o que é bom’’.

Sendo assim, basta fazer uma análise com uma visão cristã.
Mesmo que muitos exagerados digam que é errado, não der tanto
crédito a essas pessoas, basta você analisar cada coisa e ver o que
é bom e o que não é.

Referente as festas precisamos ter muito cuidado, infelizmente a


cultura de hoje em dia está muito deturpada. São João Maria
Vianney no livro ‘O Santo Cura D’ars na pag. 144 diz a uma pessoa:
‘’Se não se corrigir de ir aos bailes, está condenada’’.
37. O que dizer das pessoas que desrespeitam aos Sacerdotes?
Embora muitos errarem em suas conclusões, como devemos nos
comportar diante disso?

O Código de Direito Canônico ensina no Cân. 212 que até


podemos manifestar nossa crítica ao Clero, desde que não nos falte
a verdade e a prudência. Sabemos muito bem que jamais devemos
desrespeitar um Sacerdote, mesmo que o mesmo esteja errado,
mas também não devemos obedecer o erro e nem devemos deixar
de tentar um diálogo de exortação.

São João Bosco chegou a dizer: ‘’Quem não respeita os ministros


sagrados deve temer um grande castigo do Senhor’’.

Nesse mesmo escrito ele chega a dizer: ‘’Sempre que se referir a


algum clérigo, imite o jovem Luiz Comolho, que costumava dizer:
Dos sacerdotes ou falar bem ou calar-se absolutamente’’. Isso está
escrito no Livro: O Cristão Preparado para a Prática dos seus
Deveres.

Mas porque então eu já citei sacerdotes que falaram heresias?


Ora, porque isso não é falar mau e sim apresentar um fato público e
o que a Igreja pensa. Tudo isso deve ser feito com muita cautela e
discernimento.
38. Porque o demônio deseja arrancar dos corações a devoção à
Santíssima Virgem Maria?

Nas Conferências de São Maximiliano Maria Kolbe está escrito no


número 16: ‘’O demônio enlouquece e vai enlouquecer mais ainda
e, utilizando-se das aparências mais elevadas, vai procurar esfriar
em nós o amor à Imaculada’’.

Sabemos disso desde quando analisamos pela visão dos santos os


textos bíblicos de Gênesis 3,15 e Apocalipse 12,17. O demônio
odeias a Virgem Maria principalmente pelo fato de ela ter em seu
Ventre gerado o sangue que escorreu no madeiro para a salvação
da humanidade, veja 1 João 1,5-7, pelo fato de o Verbo se fazer
carne e habitar entre nós como dia em João 1,14.

Nossa Senhora é o terror dos demônios e isso é obvio quando


lemos a Sagrada Escritura e tudo o que até aqui a Igreja e os
santos ensinaram. Vejam como o Livro Glórias de Maria fala dela, o
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem... São tantas
preciosas riquezas que falam de Nossa Senhora, só assim
podemos entender o quanto Ela é um prejuízo para o inimigo.

Que possamos nos aprofundar na devoção a Nossa Senhora, todo


aquele que se aprofunda, se torna santo, é por isso que o demônio
odeia a Virgem Maria e seus devotos.
39. O que você me diz dos maus livros?

Falo o que São João Bosco ensina no livro O Cristão Preparado


para as práticas dos seus Deveres’’ na pág. 22: ‘’ao mesmo tempo
em que recomendo as boas leituras, aconselho-te que fuja dos
maus livros’’.

Ultimamente é que nossos cuidados devem aumentar, devido o


crescimento das seitas e da facilidade de publicação que temos
hoje através das redes sociais. A cada dia que se passa mais livros
atacando a Igreja Católica, mais livros de falsas revelações,
ideologias e etc. Vejo muitas pessoas se contaminando com isso.
Nossa Senhora bem nos alertou em suas aparições referente a
essas armadilhas do diabo. Precisamos estar atentos, firmes em
evitar o mau.

Até é permitido a leitura de maus livros desde que você tenha


plena certeza de ser Católico e ser um conhecedor da doutrina,
assim você pode fazer uma leitura dos maus livros e desenvolver
uma refutação, do contrário, afaste-se!
40. Por que Maria é chamada de A Porta do Céu?

Vou responder essa mostrando o que está escrito no livro: “Rosa


Mística”. Cardeal John Henry Newman. Ed. Cultor de Livros.

Maria é chamada de a Porta do Céu, pois foi através dela que


Nosso Senhor passou do céu à terra. Ezequiel, profetizando sobre
Maria diz: O Senhor disse-me: Este pórtico ficará fechado. Ninguém
o abrirá, ninguém aí passará, porque o Senhor Deus de Israel, aí
passou; ele permanecerá fechado. O príncipe, entretanto, enquanto
tal, poderá aí assentar-se para tomar sua refeição diante do Senhor.
Agora isso está cumprido. Não apenas por Nosso Senhor vir de sua
carne e ser seu Filho, mas, além disso, por ela ter tido um lugar na
economia da Redenção; está cumprido em seu espírito e vontade,
bem como em seu corpo. Eva teve uma parte na Queda do homem,
embora fosse Adão nosso representante, cujo pecado nos fez
pecadores. Foi Eva quem tudo iniciou ao tentar Adão. A Escritura
diz: A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom para comer, de
agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência, tomou
dele, comeu e o apresentou também ao seu marido, que comeu
igualmente. Convinha, em seguida, pela misericórdia de Deus, que
como a mulher iniciou a destruição do mundo, assim também a
mulher deveria iniciar sua recuperação. Como Eva abriu o caminho
para o ato fatal do primeiro Adão, assim Maria deveria abrir o
caminho para a grande realização do segundo Adão, justamente
Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio para salvar o mundo,
morrendo na cruz por ele. Por isso, Maria é chamada pelos Santos
Padres uma segunda e melhor Eva, por ter dado o primeiro passo
para a salvação da humanidade, a qual Eva levou à ruína.

Como e quando Maria tomou parte, e a parte inicial, na restauração


do mundo? Foi quando o anjo Gabriel veio a ela anunciar a grande
honra que lhe cabia como sua parte. São Paulo nos exorta:
oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a
Deus. Não devemos apenas rezar com nossos lábios, rapidamente,
e fazer penitências exteriores e sermos castos, mas devemos ser
obedientes e puros em nossas mentes.
E assim, no que diz respeito à Santíssima Virgem, era o desejo de
Deus que ela aceitasse, voluntariamente e com pleno
entendimento, ser a Mãe de Nosso Senhor, não sendo um mero
instrumento passivo, cuja maternidade não teria nenhum mérito e
nenhuma recompensa. Quanto maiores nossos dons, mais árduos
nossos deveres. Não era um destino fácil estar tão intimamente
próximo do Redentor dos homens, como foi vivenciado mais tarde,
quando ela padeceu com Ele. Portanto, ponderando bem as
palavras do anjo, antes de dar-lhe sua resposta, primeiro ela
pergunta se tão grande serviço implicaria na perda daquela
Virgindade, sobre a qual ela tinha feito seus votos. Quando o anjo
lhe respondeu que não, então, com pleno consentimento de um
coração cheio, cheio do amor de Deus para com ela, e por sua
própria humildade, ela disse, Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se
em mim segundo a tua palavra. E foi por essa aceitação que ela se
tornou “A Porta do Céu”.
41. Referente as revelações particulares, quando a Igreja se
pronuncia?
Vou responder essa com D. Estêvão Tavares Bettencourt, O.S.B
que ensinou:

Dizíamos que a Igreja se pronuncia sobre as revelações


particulares… Mas, quando é que ela se pronuncia?
Está claro que, diante de um fenômeno religioso extraordinário, a
Igreja se sente interpelada. Ela se vê obrigada a procurar distinguir
o autêntico do não autêntico, pois pode haver ilusões, fraudes ou
algum estado doentio na origem das revelações. Por isso, quando
se proclama uma revelação de certo vulto, a Igreja estuda quatro
aspectos da questão:

1. O conteúdo da mensagem transmitida pelos videntes. É


mensagem condizente com as verdades da fé? Está em harmonia
com o credo e a moral católica? Não haveria aí expressões da
fantasia humana, sequiosa de dados maravilhosos? Um vidente,
mesmo de boa fé ou candidamente, pode propor suas ideias como
se fossem reveladas por Deus. Daí a cautela da Igreja ao examinar
o que se atribui a intervenções do além;

2. Os videntes gozam de boa saúde física e mental? Podem estar


sendo vítimas de alguma alucinação ou fantasia doentia? Sabemos
que isso acontece com certa frequência; de modo especial, a
temática religiosa sugere “intuições”, dado o peso da religião na
vida dos homens;

3. Há honestidade, humildade e amor nos videntes e naqueles que


propagam suas respectivas mensagens? Ou é possível descobrir
charlatanismo, vaidade, cobiça de lucro, desejo de autopromoção
em suas ações? Está claro que qualquer deslize moral na
transmissão das mensagens desabona a “revelação”;
4. “Pelos frutos se conhece a árvore”, diz o Evangelho. A Igreja
estuda asa consequências do fenômeno extraordinário. Procura
saber se há benefícios espirituais (conversões, novo fervor,
progresso nas virtudes etc) resultantes de tais mensagens, ou se há
benefícios corporais (curas, graças no plano físico ou material).
Caso tais benefícios ocorram, sem que haja erro doutrinário nem
defeito moral, a Igreja pode tomar uma ou outra das seguintes
atitudes:

a) Deixa correr os acontecimentos, não havendo motivo para


alguma censura. A Igreja não se pronuncia – o que equivale a um
certo abono dos fatos;

b) Favorece o culto à Virgem Santíssima, tal como é prestado no


lugar das ditas aparições.
Observemos bem: a Igreja numa dirá oficialmente que Nossa
Senhora apareceu nesta ou naquela localidade; mas, em vista dos
frutos espirituais colhidos em consequência das propaladas
aparições, poderá abonar a devoção a ela tributada no local
mencionado. É o que se dá em Lourdes e em Fátima: embora não
se pronuncie sobre as aparições como tais, a Igreja incluiu no seu
calendário litúrgico a Festa de Nossa Senhora tal com é cultuada
em Lourdes (11 de fevereiro) e em Fátima (13 de maio);
Caso, porém, o exame dos acontecimentos leve a descobrir algo
que fira a fé ou a moral, a Igreja diz não à devoção provocada pelas
pretensas aparições. Em Garabandel, na Espanha, por exemplo, os
bispos locais declararam espúrias as propaladas aparições de
Nossa Senhora.

Apoiando as esperanças no transcendental


Resta dizer algo sobre o grande numero de “profecias” que circulam
entre os fiéis, relativas a este fim de século.

A esse propósito, notemos que atualmente, muitas pessoas sente


insegurança por diversos motivos: está abalada a economia, a
política, a educação, a família… É natural, pois, que procurem
algum apoio para a sua esperança no transcendental, ainda que se
trate de mero imaginário. Daí o pulular de previsões relativas à
proximidade do fim do mundo, que porá termo à desordem hoje
vigente.

Também, o grande número de visões e aparições prometendo a


intervenção do “alto” neste mundo, em favor de uma nova fase da
História, caracterizada por paz, amor e fidelidade a Deus, provêm
de tal “insegurança coletiva”. Essas visões podem ser contagiantes,
visto que muitas vezes trata-se de fenômenos meramente
psicológicos – senão psicopatológicos – que sugestionam o público
e levam pessoas mais sensíveis a conceber, também elas, visões e
aparições.

Os fiéis católicos devem exercer um certo senso crítico em relação


as numerosas profecias que sacodem a sociedade de nossos dias e
nada perdem ao reconhecer que muitas das pretensas aparições de
nossos dias não são autênticas. Na verdade, o Evangelho está a
clamar diariamente por oração e penitência (cf. Mc 1,14; Lc 18,1).
Esse apelo é, em última análise, o mesmo de Nossa Senhora em
suas genuínas aparições.

Orar e converter-se é o programa que os fiéis hão de assumir cada


vez mais coerentemente, incitados precisamente pelas grandes
lacunas religiosas e morais de nossos dias. O mundo precisa de
Santos. Não lhe faltam profissionais e técnicos em diversas áreas;
porém, aquilo que mais importa na preparação dos caminhos de
uma sociedade mais harmoniosa e feliz é o cultivo da santidade ou
da incondicional fidelidade a Cristo e à sua Santa Igreja. Eis o que
deve permanecer na mente dos fiéis católicos interpelados por
Cristo e sua Mãe Santíssima em nossos dias.
42. Beijar Sacramentais é lícito?

Para nós Católicos as imagens Sacras são de muita importância.


Sabemos muito bem que se trata também de uma evangelização
em silêncio, é uma forma de comunicação do mundo espiritual.
Para responder essa pergunta por mais uma vez me utilizo de uma
frase de São João Bosco no livro ‘’O Cristão Preparado para as
práticas dos seus Deveres’’ na pág. 31 que ensina: ‘’É também de
grande ajuda beijar o crucifixo , alguma medalha benta ou o
escapulário de Nossa Senhora’’.

Esse costume não é uma idolatria porque não se trata de elevar


aquele objeto acima de Deus, nem de trata-lo como um falso deus.
Ora, o fato de você dar um beijo na sua mãe não quer dizer que
esteja adorando-a...
43. Qual nossa resposta aos Adventistas do Sétimo Dia referente
ao Sábado e o Domingo?

Sobre o Sábado e comidas


Os adventistas crêem que os cristãos devem guardar o Sábado e
que devem se abster de carne de porco. Porém, S. Paulo escreveu
aos Colossenses: “Ninguém, pois, vos critique por causa de comida
ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados.
Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é
Cristo” (Col 2,16-17).

Dizem os adventistas que S. Paulo estava se referindo aos sábados


festivos e comemorativos. Porém, S. Paulo utiliza aqui a palavra
grega Sabbaton, que quando utilizada na forma como empregou o
Apóstolo (sem ser precedida de numeral ordinal: primeiro, segundo
e etc) significa Sétimo Dia. No NT TODAS AS VEZES em que este
ela aparece nesta forma refere-se ao Sétimo Dia. Por quê só
em Col 2,16 não?

Os sábados comemorativos são as festas e as luas novas (cf. Nm


10,10; 1Cr 23,31; Jt 8,9; Is 1,13-14; Os 2,13). Se S. Paulo estivesse
referindo-se somente aos sábados comemorativos não relacionaria
do Sétimo Dia ao lado das festas e luas novas.

S. Paulo ensina aos Colossenses que os cristãos não devem ser


incomodados por causa de comida e bebida, entretanto Ellen White
prescreveu uma série de restrições alimentares.

No Domingo acontecia a Ceia do Senhor, reunião de adoração a


Deus:

Em 1Cor 11 S. Paulo dá instruções sobre como os fiéis devem se


comportar nas reuniões de Culto a Deus. Os versículos 20 e diante
tratam exatamente da Ceia do Senhor que era ordinariamente
celebrada no primeiro dia da semana, isto é, Domingo (cf. At 20,7).
Ainda em 1Cor 16,2 há instruções sobre as coletas. Isso prova que
a Ceia do Senhor não era uma mera reunião de refeição como
ensina Ellen White. Prova também que o Domingo desde os tempos
apostólicos já era observado como dia de culto.
44. Posso ser um bom Cristão Renegando Maria?

Lógico que não!

Nas Conferências de São Maximiliano Maria Kolbe número 25 diz:


‘’Ela (Maria) distribui todas as graças, e as dá aquela que julgar
adequada. Seria um ingrato aquele que a renegasse’’.

Essas ideias aparecem devido as contaminações espalhadas pelos


protestantes, isso causa muitas vezes sérias dúvidas em Católicos
menos instruídos na doutrina da Igreja. Jamais um bom Cristão
deixará de ser Mariano, assim como jamais um bom Mariano deixa
de ser Cristão.

Quando estudamos a devoção à Santíssima Virgem Maria


entendemos que o centro desta devoção é Cristo, Nossa Senhora
não nos rouba de Cristo e sim nos conduz mais perfeitamente a Ele,
tanto que fez quando disse ao Senhor ‘’Faça-se em mim segundo a
Tua Palavra’’, ou seja, quando Deus quis uma aproximação com a
humanidade nunca vista, veio por meio de Maria, assim também
devemos considera-la.
45. O que devo fazer quando me faltarem os sentimentos, a
vontade de ser da Igreja?

Primeiramente precisamos entender que não estamos na Igreja por


‘’bem estar’’ em busca de algo confortável, prazeroso e etc.
Devemos perseverar por amor a Cristo e para isso precisamos
entender que nem sempre seguiremos por sentimentos e sim
também pela razão. Existem muitas pessoas que passam a ser
reféns de um sentimentalismo, exigindo sempre de Deus que
tenham arrepios, choros e etc.

Elisabete da Trindade ensina: ‘’Que importa o sentimento? Talvez


Deus esteja mais perto quando menos sentimos’’.

Esta grande santa quis ensinar que não devemos ficar na Igreja por
sentimentalismo, isso é um costume protestante, foi o
pentecostalismo que colocou isso na cabeça das pessoas
infelizmente. Então... Persevere, mesmo que sua perseverança seja
uma penitência para você.
46. A Igreja Católica apoiou a escravidão dos negros?

Já fiz diversas pesquisas sobre este tema, encontrei um texto muito


bom e vou colocar aqui para que você veja o quanto é desonesto o
pensamento dos que só querem atacar a Igreja. Um deputado de
esquerda no Brasil tentou atacar a Igreja e recebeu uma resposta
de um historiador, vejamos:

Medievalista Ricardo da Costa desmente com fatos concretos uma


acusação de Jean Wyllys
Segundo o site Aleteia, uma das acusações costumeiras contra a
Igreja é que ela teria apoiado o sistema escravocrata,
especialmente o ocorrido na África entre os séculos XVI e XIX. A
verdade, no entanto, é bem diferente da versão dos laicistas
dogmáticos.
Em dezembro de 2012, o deputado brasileiro Jean Wyllys, eleito
apesar dos votos insuficientes graças às caronas eleitorais
permitidas pela “democracia” brasileira, publicou no Twitter uma das
suas frequentes investidas contra a Igreja:
A “ferida grave infligida à justiça e à paz”, @pontifex (Bento XVI), foi
a escravidão de negros e africanos, apoiada pela Igreja Católica.

Quem lhe respondeu e contestou com fatos concretos, em fevereiro


de 2013, foi Ricardo da Costa, historiador medievalista e professor
da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), através de um
artigo publicado pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. O
professor destaca os seguintes fatos:
– Com a ascensão social e política da Igreja na Idade Média, a
pressão a favor dos pobres, das mulheres e dos escravos tornou-se
maior. No distante século VI, por exemplo, uma lei criada por
pressão da Igreja conseguiu impedir que os escravos fossem
presos caso estivessem dentro de um templo católico. Parece muito
pouca coisa, mas foi, na época, uma grande conquista em favor dos
escravos. Ao longo de toda a Idade Média, o catolicismo pressionou
as sociedades cristãs a considerarem a escravidão algo ultrajante,
já que, pela fé em Jesus Cristo, todos são filhos de Deus.
– Apesar disso, a escravidão só foi diminuindo lentamente. Ela deu
lugar à servidão, um conceito que parece idêntico, mas não é: no
regime feudal, a dignidade humana dos chamados “servos” estava
consideravelmente acima da escravidão. O escravo era visto
apenas como um objeto; já o servo, embora tivesse muitos deveres,
também tinha direitos reconhecidos, entre eles o direito à
inalienabilidade da terra. Mesmo assim, a escravidão na Europa
medieval continuou sendo comum e precisou ser reiteradamente
condenada pela Igreja, como aconteceu nos concílios de
Koblenz (922) e de Londres (1022) e no Conselho de Armagh, na
Irlanda (1171).
– O direito romano, que permitia a escravidão, foi sendo
cristianizado ao longo da Idade Média. Por outro lado, não
acontecia o mesmo em outras partes do mundo. A expansão
islâmica difundiu largamente a escravidão (vide estudos de Fernand
Braudel) e, mesmo entre os povos africanos, séculos antes da
chegada dos brancos europeus à África, havia tribos, reinos e
impérios negros que praticavam corriqueiramente o escravismo. Até
os escravos negros levados para as Américas à força pelos
europeus do século XVI eram fornecidos pelos próprios africanos,
também negros, que tinham grandes mercados de escravos
espalhados pelo interior do continente (Ah, você não viu isso na
escola? Que coisa, não?).
– A Igreja católica, ao contrário das acusações ideológicas, não
deixou de condenar a escravidão com toda a clareza nesse período.
Alguns dos muitos exemplos:
▪ Na bula papal Sicut Dudum (1435), o papa Eugênio IV mandou

libertar os escravos das Ilhas Canárias;


▪ Pio II (1458) instruiu os bispos a pregarem contra o tratamento

desumano dado aos escravos negros etíopes e condenou a


escravidão como um crime abominável;
▪ Paulo III, na bula Sublimus Dei (1537), recordou aos cristãos que

os índios são livres por natureza;


▪ Em 1571, o frade dominicano Tomás de Mercado declarou
desumana e ilícita a escravidão;
▪ Gregório XIV, na Cum Sicuti, de 1591, condenou abertamente a

escravidão;
▪ Urbano VIII, na Commissum Nobis, de 1639, reiterou a

condenação da Igreja à escravidão.


O professor Ricardo encerra com um conselho que deveria ser
óbvio, mas passa batido na atual “educação” obediente a interesses
ideológicos peculiares:

“Devemos estudar o passado, não inventá-lo”.


47. Como entender o caso de Santa Joana D’arc que tantos
protestantes falam atacando a Igreja Católica?

Os precedentes
O cenário histórico em que aparece Joana d’Arc, é o da guerra dita
“dos Cem Anos” (1337-1453) entre a França e a Inglaterra.

Em 1415 Henrique V da Inglaterra invadiu a França com o intuito de


derrubar o rei Carlos VI. Os invasores encontraram apoio da parte
da Borgonha, cujo duque Filipe o Bom reconheceu Henrique V da
Inglaterra como legítimo soberano da França; ao mesmo tempo,
Carlos VI, cuja saúde mental estava abalada, deserdou seu filho e
nomeou o monarca inglês herdeiro e regente do país. Em 1422,
morreram Henrique V e Carlos VI. o filho deste, Carlos VII fez-se
coroar em Poitiers, e estabeleceu sua corte em Bourges, enquanto
os ingleses caminhavam em território francês e assediavam a
cidade de Orleães. Carlos VII era figura fraca, que nada fazia para
deter os invasores, mas, ao contrário, permitia que homens ineptos
e gozadores dirigissem o seu povo.

Foi então que entrou em ação uma jovem de 17 anos, que prometia
salvar a França.

Intervenção de Joana
Joana nasceu em Domrémy, de família camponesa, aos 6 de
janeiro de 1412. Não aprendeu a ler e escrever, mas possuía
profundo senso religioso. Aos 13 anos de idade, começou a ouvir
certas vozes, que ela identificou com as de S. Miguel Arcanjo, S.
Catarina de Alexandria e S. Margarida de Antioquia, virgem e mártir;
exortavam-na a ir socorrer a França.
A este propósito já se põe uma questão debatida: as revelações
que Joana anunciava e que se repetiram até a sua morte, não terão
sido mero fenômeno de alucinação? – Note-se que a alucinação
significa um estado patológico, fonte de falsos juízos e
de comportamento moral descontrolado. Ora em toda a conduta de
Joana d’Arc não há vestígios de prostração física nem de aberração
intelectual ou de incoerência de dizeres e atitudes; ao contrário,
clarividência e firmeza notáveis se manifestaram. Torna-se, por
conseguinte, difícil, se não ilógico, sustentar a tese das
“alucinações”.

Somente três anos mais tarde, em 1428, a jovem resolveu atender


aos apelos celestes. Um tio levou-a então à presença do capitão
Robert de Baudricourt, delegado do rei em Vancouleurs. Vendo-a, o
oficial desprezou-a, devolvendo-a a seu pai; este ameaçou afogá-la.
Joana voltou a procurar o capitão, impressionando-o por sua
energia. Roberto mandou-a ter com o rei Carlos VII, acompanhada
por uma escolta de seis homens, que deviam defendê-la na
caminhada por estradas perigosas. A donzela pediu e
obteve também um cavalo e trajes masculinos (mais adaptados à
missão militar que ela empreendia). Chegando em Chinon aos 6 de
março de 1429, Joana identificou o rei dissimulado entre os seus
cortesões. Logo lhe pediu soldados para ir levantar o cerco de
Orleães. Todavia aquela jovem de 17 anos, vestida de
trajes masculinos, não inspirava confiança. Tendo insistido, Joana
foi submetida a interrogatórios e exames sobre a fé e a moral pelo
espaço de três semanas; já que o laudo resultou favorável, Carlos
VII reconheceu o possível valor do empreendimento de Joana.

A situação para a França era tão grave que somente uma


intervenção do céu poderia salvar a nação. O rei concedeu-lhe
então um pequeno batalhão destinado a ir socorrer a sitiada
cidade de Orleães, que estava para cair. Joana não combateria,
mas estimularia os guerreiros, empunhando um estandarte branco,
sobre o qual estava a figura de Cristo entre dois anjos. Finalmente,
aos 8 de maio de 1429 os ingleses muito imprevistamente
levantaram o cerco de Orleães, dando entrada na cidade a
Joana d’Arc e sua tropa.
Assim vitoriosa, a jovem quis levar Carlos VII a Reims para que
recebesse a sagração régia – o que se deu a 17 de julho de 1429.
Ao lado do monarca, a benemérita heroína Ihe disse então: “Gentil
roi, maintenant est faict le plaisir de Dieu (…) Gentil rei, agora está
feito o prazer de Deus”.

Joana dava por finda a sua missão, quando o rei lhe pediu
continuasse a guerra. A donzela, dócil, muito se empenhou pela
reconquista de Paris, mas aos 23 de maio de 1430, perto
de Compiégne, foi presa pelos burgúndios, aliados dos ingleses.
Estes a compraram pelo preço de 10.000 francos-ouro, e a levaram
para Ruão, onde Joana deveria ser julgada. Aos ingleses
interessava não apenas manter a donzela encarcerada, mas
também destruir o seu prestígio aos olhos do público. – Este plano
haveria de ser executado mediante pretextos religiosos que, para os
homens da época, eram os mais persuasivos.

Mentalidade do século XV
Não se poderiam entender adequadamente o processo e as
maquinações empreendidos contra Joana d’Arc se não se levasse
em conta a mentalidade de ingleses e franceses da época:

a) Joana dera à sua missão militar um caráter religioso, dizendo que


Deus queria por seu intermédio libertar a França. –
Por conseguinte, os inimigos, para desprestigiá-la, tentariam
demonstrar que Joana de modo nenhum podia ser enviada de
Deus, por estar sob a influência do demônio, como herege, bruxa,
impostora, etc. – Caso isto ficasse comprovado, também o rei
Carlos VII perderia a sua autoridade; seria evidente que se aliara a
uma filha de Satanás, por obra da qual havia sido sagrado. Os
franceses poderiam então perder a esperança de obter a vitória
final.

b) A mentalidade popular da época era levada a crer que


vitória obtida em guerra era sinal de que Deus apoiava o vencedor.
Ora os ingleses haviam conseguido um triunfo retumbante em
Azincourt (1415), onde cinco mil guerreiros tinham prostrado toda a
cavalaria francesa, lutando um soldado contra seis cavaleiros. Tão
fulgurante vitória, pensava-se, só teria sido alcançada com a
colaboração do céu; donde podiam muitos concluir que
Joana contradizia ao curso dos acontecimentos sobre o qual Deus
já proferira o seu juízo.

c) A própria conduta de Joana se prestava a deturpações…


As calamidades que assolavam a França havia cerca de 75 anos,
excitavam a imaginação popular, provocando o surto sucessivo de
falsos taumaturgos e visionários. Como naquela hora se distinguiria
Joana de uma Catarina de la Rochelle ou do pastor Guilherme de
Gévaudan, comprovadas vítimas da ilusão? – Além disto, o
espírito medieval podia facilmente escandalizar-se com a figura de
uma jovem vestida de cavaleiro a cavalgar junto com uma tropa de
soldados; ora tal era o caso de Joana. Ninguém concebia que uma
virgem cristã se pudesse apresentar nesses termos. Compreende-
se então que muitos dos contemporâneos da heroína se
tenham podido iludir a seu respeito.

d) Será preciso levar em conta também a colaboração da


Universidade de Paris, setor de grande autoridade, que os ingleses
ganharam para a sua causa. O espírito que então animava os
professores dessa instituição, não era muito sadio. Tendiam a
considerar-se os luzeiros da S. Igreja; os mais moderados entre
eles ficavam céticos ao ouvir falar de Joana; muitos, porém, lhe
eram energicamente contrários. A pobre camponesa, com seus
poucos anos de idade, deixava-se guiar por pretensas visões mais
do que pelas ideias dos professores; queira passar por mais perita
do que os capitães do exército, sem pedir vênia nem autorização
aos doutos lentes!
À luz destas características da mentalidade da época, analisemos
agora.
O desfecho da história de Joana
Os ingleses, tendo que apelar para motivos religiosos na sua ação
contra a jovem guerreira, encontraram apoio valioso na pessoa do
bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, todo devotado à causa dos
invasores e, por isto, refugiado em Ruão, território possuído pelos
ingleses.

Não foi difícil encontrar pretexto para se iniciar um processo contra


Joana: as suas apregoadas mensagens celestiais forneciam
fundamento a acusações de bruxaria e heresia! Cauchon
foi constituído presidente do respectivo tribunal. Para dar ao júri o
aspecto e a autoridade de tribunal da Inquisição (tribunal oficial da
S. Igreja!), chamaram a participar da mesa o Vice-inquisidor de
Ruão, Jean Lemaitre. Cauchon convidou ainda grande número de
assessores e jurados, aos quais o governo inglês fez saber que
tinha meios para os coagir, caso rejeitassem participar do
processo; 113 juristas aceitaram a intimação, dos quais 80
pertenciam à Universidade de Paris.

O júri era de todo ilegítimo, pois Cauchon não tinha sobre Joana
nem a autoridade de bispo diocesano nem a de legado pontifício. A
Santa Sé não fora em absoluto informada da constituição de tal
tribunal.

Contudo o processo foi encaminhado. A jovem sofreu maus tratos


físicos e morais; submetida a interrogatórios capciosos, que
visavam a arrancar-lhe a confissão de heresia e superstição,
respondeu sempre com simplicidade e nobreza; chegou a apelar
para o Santo Padre: “Peço que me leveis à presença do Senhor
nosso, o Papa: diante dele responderei tudo o que tiver que
responder Tudo que eu disse, seja levado a Roma e entregue ao
Sumo Pontífice, para o qual dirijo o meu apelo!” Em vão, porém,
apelou.
Finalmente, após peripécias diversas, Joana foi fraudulentamente
condenada qual herege, relapsa, apóstata, idólatra. Entregue ao
braço secular, sofreu a morte pelas chamas aos 30 de maio de
1431, enquanto olhava para o Crucifixo e orava. Na última manhã
de sua vida, ainda dizia Joana a Cauchon: “Eu morro por causa de
V.S.; se me tivésseis colocado nos cárceres da Igreja (….), isto não
teria acontecido”.

A opinião pública viu-se profundamente abalada pelo ocorrido.


Apesar de todas as acusações, a massa do povo ainda tinha Joana
na conta de vítima da injustiça de seus
inimigos. Consequentemente, pouco depois de entrar solenemente
em Ruão (dezembro de 1449), o rei Carlos VII deu início a uma
revisão do processo condenatório, revisão que terminou favorável a
jovem. Seguiu-se em 1445 o inquérito pontifício, já que Joana fora
abusivamente sentenciada em nome da Inquisição: após
numerosos interrogatórios, o arcebispo de Reims, aos 7 de julho de
1456, perante numerosa assembléia de clérigos e leigos em Ruão,
publicou a conclusão do “processo do processo”, reabilitando a
memória da donzela.

De modo oficial e solene, a Igreja restaurou a memória de Joana


d’Arc, reconhecendo-lhe os méritos e a santidade em 1920.

Por que tanto se fez esperar essa completa reabilitação?


Os tempos que se seguiram ao ano de 1456, foram de reação
contra o espírito e a vida da Idade Média: na época da Renascença
o adjetivo “gótico” vinha a ser sinônimo de “bárbaro”; quebravam-se
os vitrais das catedrais para substitui-los por vidraças brancas; o
famoso poeta Pierre de Ronsard (?1585), imitador dos clássicos
gregos e latinos, qualificava o período medieval de “séculos
grosseiros”; mais tarde, Voltaire (.?1778) e ainda Anatole France (?
1924) mostravam-se diretamente infensos à jovem guerreira de
Domrémy. Foi preciso que a opinião pública em geral proferisse um
juízo mais objetivo sobre a Idade Média para se pensar em exaltar a
figura tão caracteristicamente medieval de Joana d’Arc.

Em conclusão: A condenação de Joana d’Arc é fato histórico


profundamente doloroso. Jamais, porém, poderá ser considerado
fora do contexto do séc. XV, que bem o marca e ilumina.
Trata-se de um processo inspirado por interesses políticos e
nacionais e justificado perante a opinião pública do séc. XV
mediante pretextos religiosos (pretextos que podiam impressionar
naquela época). Lamentavelmente houve prelados e clérigos que
se prestaram ao papel de juízes de Joana d’Arc. Não procederam,
porém, em nome da autoridade suprema da Igreja, mas, sim, por
autoridade a eles conferida pelo rei da Inglaterra.

Entende-se, pois, que a S. Igreja, de maneira oficial e solene, tenha


procedido à reabilitação e canonização de Joana d’Arc.
48. Me assusto com tantas calúnias contra as pessoas de Deus, o
que devo pensar referente a isso?

A Sagrada escritura bem nos previne dessas perseguições, veja


por exemplo Mateus 5,11-12; Mateus 10,22; 1 João 3,13. Devemos
ser firmes, sei que não é fácil, mas quando temos uma fé
verdadeira superamos todo o mau porque Deus está conosco.
Sempre esteja rezando por essas situações e faça sua parte em
não acreditar tão rápido no que lhe dizem de qualquer pessoa,
busque os fatos, olhe os ‘’dois lado da moeda’’ para que você tenha
segurança no que acredita.

Padre Raniero Cantalamessa em seu livro: ‘’Ungidos pelo Espírito’’


na pág. 35 escreveu: ‘’Irmãos, já é tempo de despertarmos do
sonho! ‘O demônio existe e, hoje mais do que nunca, está ‘cheio de
raiva’ dos santos’’.

No escrito de São Francisco de Sales, o livro ‘’Filotéia’’ está escrito


na pág. 399: ‘’Procedamos como quisermos. O mundo sempre nos
fará guerra’’.

Que tenhamos consciência disso, pois se perseguiram Jesus,


também perseguem os seus.
49. Por que os pastores protestantes conversam tanto com os
demônios quando fazem orações de cura e libertação?

Primeiramente tenho que admitir que vejo tudo aquilo como um


teatro, não consigo acreditar que um pastor protestante consiga
expulsar completamente um demônio da vida de alguém. Existem
várias incoerências nessas ‘’sessões de cura e libertação’’ no meio
protestante. Uma das foi a que na pergunta foi mencionada: Por
que os pastores protestantes conversam tanto com os demônios
quando fazem orações de cura e libertação? A minha resposta é
porque eles são mentirosos e fazem tudo aquilo para impressionar
o público. Já presenciei manifestações diabólicas em eventos que
tive com Padre Rufus ministrando oração e eu assistindo tudo de
longe na arquibancada. Quando acontecia de alguém gritar, os
servos iam rezar na pessoa e segurá-la, mas quando de fato era
algo sério, levava-se a pessoa para uma sala isolada com os servos
e o Padre e assim ele ministrava as orações de exorcismo. Não era
como um show para curiosos, era algo sério.

Existem casos que exorcistas chegam a obrigar o demônio a falar


suas armadilhas e etc. Não se tratando de um diálogo qualquer,
mas de uma busca de maiores conhecimentos para combater os
demônios, e sempre o exorcista obriga em nome da Santíssima
Trindade e pela autoridade da intercessão de Nossa Senhora.

Padre Raniero Cantalamessa em seu livro ‘’Ungidos pelo Espírito’’


na pág. 40 diz: ‘’O modo mais seguro de combater o demônio não é
pôr-se a falar com ele, mas falar com Deus’’.
50. Para fechar com chave de ouro: 50 coisas que afastaram Lutero
da ortodoxia católica:

Meus irmãos, que benção chegar aqui na última parte desse


livrinho. Agora irei partilhar com vocês um texto maravilhoso que
encontrei em um das minhas pesquisas, vejam:

Chris Jones me encaminhou esta pergunta: “Por que o dr. Lutero foi
excomungado? De que modo ele era heterodoxo?”. Sumarizo
abaixo como ele era visto como heterodoxo em 1520, segundo os
padrões católicos virtualmente aceitos ou inquestionáveis. Observo
que o objetivo aqui não é discutir se tais ensinamentos católicos são
certos ou errados, mas apenas se conforme esses ensinamentos
Lutero seria tido por “heterodoxo” ou “herege” (isto é, se a Igreja
tinha pelo menos uma autoconsistência ao decidir por excomungá-
lo ou se agiu arbitrariamente contra a verdade ou contra as
afirmações de Lutero, tidas – neste último caso falsamente – como
heresia).

Pois bem. É absolutamente notório que Lutero era herege e que a


Igreja não tinha a obrigação de debater com ele na Dieta de Worms
em 1521. E sendo óbvio que ele pregava heresias, era igualmente
óbvio que a Igreja deveria exigir a sua retratação, para que
renunciasse e cessasse de agir assim. Ele se recusou a fazê-lo,
pois achava que sabia mais que a própria Igreja (como de fato
afirmou diversas vezes). Certamente, nenhum protestante agiria
diferentemente, quer naquele tempo quer agora, tendo em vista as
dezenas de rejeições que estabeleceu frente aos seus dogmas
particulares. Listo aqui as crenças de Lutero contrárias à Igreja
(sem examinar pontos mais detalhados de soteriologia):

1. Separação entre justificação e santificação.


2. Noção imputada, extrínsica e forense de justificação.
3. Fé fiduciária.
4. Julgamento particular contrário à infalibilidade da Igreja.
5. Rejeição de sete livros da Bíblia.
6. Negação do pecado venial.
7. Negação do mérito.
8. Afirmação de que o réprobo deveria ficar feliz por ter sido
condenado e aceitar a vontade de Deus.
9. Afirmação de que Jesus ofereceu-se à condenação e
possivelmente ao fogo do inferno.
10. Afirmação de nenhuma boa obra pode ser feita, exceto por um
homem justificado.
11. Todos os homens batizados são sacerdotes (=negação do
sacramento da ordenação).
12. Todos os homens batizados podem conceder a absolvição.
13. Os bispos não possuem realmente esse múnus; Deus não os
instituiu.
14. Os papas não possuem esse múnus; Deus não os instituiu.
15. Os sacerdotes não têm qualquer caráter especial ou indelével.
16. As autoridades temporais gozam de poder sobre a Igreja, até
mesmo sobre bispos e papas; a afirmação contrária é mera
invenção presunçosa.
17. Os votos de celibato são um erro e deveriam ser abolidos.
18. Negação da infalibilidade do papa.
19. Crença de que sacerdotes e papas injustos perdem a sua
autoridade (contrário ao ensino de Santo Agostinho em disputa com
os Donatistas).
20. As chaves do Reino não foram conferidas apenas a Pedro.
21. Cada pessoa pode julgar particularmente para determinar os
artigos de fé.
22. Negação de que o papa tem o direito de convocar ou confirmar
um Concílio.
23. Negação de que a Igreja tem o direito de exigir o celibato de
certas vocações.
24. Não existe a vocação de monge; Deus não o instituiu.
25. Os dias festivos deveriam ser abolidos e todas as celebrações
da Igreja deveriam se restringir aos domingos.
26. Os jejuns deveriam ser estritamente opcionais.
27. A canonização de santos é rigorosamente corrupta e não deve
continuar.
28. A Confirmação não é um sacramento.
29. As indulgências deveriam ser abolidas.
30. As dispensas deveriam ser abolidas.
31. A Filosofia (Aristóteles principalmente) é repugnante, com
influência negativa sobre o Cristianismo.
32. A transubstanciação é “uma idéia monstruosa”.
33. A Igreja não pode instituir sacramentos.
34. Negação da “maldita” crença de que a missa é uma boa obra.
35. Negação da “maldita” crença de que a missa é verdadeiro
sacrifício.
36. Negação da noção sacramental de “ex opere operato”.
27. Negação de que a Penitência é um sacramento.
38. Afirmação de que a Igreja Católica “aboliu completamente” até
mesmo a prática da penitência.
39. Afirmação de que a Igreja aboliu a fé como um aspecto da
penitência.
40. Negação da sucessão apostólica.
41. Qualquer leigo poderia convocar um Concílio Geral
(Ecumênico).
42. As obras penitenciais são inúteis.
43. Nada daquilo que os católicos crêem ser os sete sacramentos
tem prova bíblica.
44. O Matrimônio não é um sacramento.
45. Nulidades [matrimoniais] são um conceito sem sentido e a Igreja
não tem o direito de determinar ou afirmar nulidades.
46. Há uma questão em aberto: se o divórcio é permitido ou não.
47. Pessoas divorciadas podem voltar a se casar.
48. Jesus permitiu o divórcio quando um dos cônjuges cometeu
adultério.
49. O ofício diário do sacerdote é “vã repetição”.
50. A extrema-unção não é um sacramento (logo, só existem dois
sacramentos: o Batismo e a Eucaristia).

Como se vê por esse 50 pontos, Lutero era herege, heterodoxo,


cismático ou acreditava em coisas que eram claramente contrárias
aos ensinamentos ou práticas da Igreja Católica, até e inclusive em
pontos verdadeiramente radicais (às vezes era também socialmente
radical). Não estaria então justificada sua excomunhão dos meios
católicos? Ou deveria a Igreja dizer: “É verdade, Lutero, você sabe;
você está certo nesses 50 pontos. Você sabe mais que a Igreja
inteira, que toda a história da Igreja e que toda a sabedoria dos
santos do passado que acreditavam nessas coisas. Portanto,
vamos aderir à sua sabedoria celestial e alterar todas estas 50
crenças ou práticas, para que possamos caminhar na direção
correta. Muito obrigado! Seremos sempre gratos a você por nos ter
informado sobre todos esses erros”.

Isto não soa ridículo? A Igreja teria que mudar 50 aspectos em suas
doutrinas porque uma pessoa PARTICULARMENTE ACHOU que
recebeu algum tipo de oráculo de Deus ou falso profeta. Homem de
Deus daquele tempo? Vamos então supor que seja auto-evidente
que Lutero era um bom e obediente católico, que queria reformar a
Igreja, sem destruí-la ou abandoná-la, para criar uma nova seita.
Ele seria ingênuo ou bobo o suficiente para acreditar que ele
mesmo, objetivamente falando, não estava então oferecendo um
programa radical, uma verdadeira revolução? Isso é claro e patente
para qualquer um, mesmo antes de 1520. O que ele oferecia não
era uma reforma… e a denominada “Reforma Protestante” não é o
que diz ser, quando considerada como um todo. É uma Revolta ou
uma Revolução. Já demonstrei o porquê disso em outros artigos.

Nenhuma pessoa em sã consciência que tenha lido qualquer um


dos três tratados radicais de 1520 de Lutero duvidaria que ele já
não era um católico ortodoxo. Ele não se tornou relutante apenas
porque foi expulso da Igreja por homens que não queriam ouvir a
razão e a Escritura manifesta (como o mito e propaganda perpétua
protestante costuma argumentar), mas porque ele escolheu aceitar
as doutrinas heréticas que ele mesmo criou, fugindo ao padrão da
ortodoxia católica, e tornando-se um radical, tentando ainda
espalhar os seus erros (de forma passional e franca) pelo mundo
afora mediante panfletos difamatórios, zombeteiros e
propagandísticos e até mesmo empregando gravuras indecorosas
quando necessário.

Vemos, assim, que a Igreja foi totalmente sensível, razoável, dentro


de seus direitos, lógica, autoconsistente e não hipócrita ou arbitrária
ao simplesmente exigir de Lutero sua retratação na Dieta de Worms
em 1521 e ao recusar-se em debater com ele (até porque já tinha
feito isso outras vezes, anteriormente), porque se assim o fizesse
estaria aceitando a ridícula presunção de Lutero de que estava em
uma posição de disputa e debate unilateral face a doutrina e
sabedoria teológica acumuladas pela Igreja ao longo de seus 1500
anos.

Fonte: http://socrates58.blogspot.com. Tradução: Carlos Martins


Nabeto.
AGRADECIMENTOS FINAIS:

Meus irmãos e irmãs, muito obrigado desde já por confiarem e também


por ter contribuído com este trabalho de evangelização. Peço vossas
orações por mim e minha família, por minha missão em Geral; estarei
rezando por vocês. Estudem, se aprofundem, vamos juntos beber da
Graça que é ser Católico Apostólico Romano. Pesquisem no youtube:
Missionário Daniel Silveira, se inscreva e divulgue meu Canal, estamos
juntos, Deus nos abençoe!

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