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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE SANTA CATARINA

UNIDADE LOCAL DO DNIT - RIO DO SUL/SC

PLANO ANUAL DE TRABALHO E ORÇAMENTO

Rodovia: BR-470/SC
Trecho: Entr R. Fco. de Paula Seara (Navegantes) - Entr BR-282(A)
Subtrecho: Entr BR-477(B) (P/Timbó) - Entr SC-114(B) (P/ Otacílio Costa)
Segmento: km 73,18 ao km 199,60
Extensão: 126,42 km
Lote: Único
Código SNV: 470BSC0130, 470BSC0150, 470BSC0160, 470BSC0165, 470BSC0170,
470BSC0173, 470BSC0175 e 470BSC0180

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E


ORÇAMENTO
TOMO I

ONERADO

JUNHO/2021
SUMÁRIO
VOLUME 2 – TOMO I

1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS GERADORES DE CONSERVAÇÃO ............. 5


2. REGISTRO FOTOGRÁFICO COM FOTOS GEORREFERENCIADAS ........ 115
3. PLANILHA TOTAL DE QUANTIDADES DE SERVIÇOS INVENTARIADOS 121
4. PLANILHA COM NÍVEIS DE ESFORÇOS .................................................... 133
5. PLANILHA COM OS DSM ............................................................................ 143
6. CROQUI COM OCORRÊNCIA DE MATERIAIS E CÁLCULO DE DMT ....... 145
7. MAPA DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS ADOTADAS ......................... 153
8. MEMÓRIA DE CÁLCULO ............................................................................. 155
8.1. Considerações Gerais.................................................................................... 155
8.2. Procedimentos Adotados ............................................................................... 156
8.3. Benefícios e Despesas Indiretas - BDI........................................................... 156
8.4. Custo Unitário de Materiais ............................................................................ 160
8.5. Custo de Equipamentos ................................................................................. 160
8.6. Custo Unitário de Mão de Obra...................................................................... 161
8.7. Custos de Administração Local ...................................................................... 161
8.8. Custos de Instalação do Canteiro de Obras .................................................. 172
8.8.1. Comparativo de Custo do Concreto Asfáltico Comercial x Concreto Asfáltico
Usinado pela Contratada .............................................................................................. 176
8.8.2. Comparativo de Custo do Concreto Usinado pela Contratada x Concreto Usinado
Comercial...................................................................................................................... 179
8.9. Custos de Mobilização e Desmobilização de Pessoal e Equipamentos ........ 182
8.10. Custo Unitário de Referência para Aquisição e Transporte de Materiais Asfálticos
....................................................................................................................... 190
8.10.1. Quadros comparativos do Binômio: “Aquisição + Transporte” ....................... 191
8.10.2. Aquisição do Material Betuminoso ................................................................. 192
8.10.3. Transporte do Material Betuminoso ............................................................... 197
8.10.4. Quadro de Alíquotas do ICMS ....................................................................... 209
8.11. Operações de Transporte .............................................................................. 210
8.11.1. Memória de Cálculo de Quantitativo dos Transportes ................................... 253
8.12. Quadro de Densidades dos Materiais ............................................................ 271

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


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8.13. FIC – Fator de Influência de Chuva ............................................................... 271
8.14. FIT – Fator de Interferência de Tráfego ......................................................... 272
9. PLANILHA DE PATO PARA O PERÍODO CONTRATUAL .......................... 277
10. PROPOSTA DE CRONOGRAMA FÍSICO ‐ FINANCEIRO ........................... 288

SUMÁRIO
VOLUME 2 – TOMO II

11. COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOSERRO! INDICADOR NÃO


DEFINIDO.
12. PESQUISA DE MERCADO ..................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
12.1. Índices .................................................................. Erro! Indicador não definido.
12.1.1. Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias - 2021Erro! Indicador não
definido.
12.1.2. Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias - 2020Erro! Indicador não
definido.
13. ORÇAMENTO ONERADO ...................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
13.1. Resumo dos Preços ............................................. Erro! Indicador não definido.
13.2. Demonstrativo do Orçamento .............................. Erro! Indicador não definido.
13.3. Curva ABC de Serviços ....................................... Erro! Indicador não definido.
13.4. Curva ABC de Insumos........................................ Erro! Indicador não definido.
14. ORÇAMENTO DESONERADO ............... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
14.1. Resumo dos Preços ............................................. Erro! Indicador não definido.
14.2. Demonstrativo do Orçamento .............................. Erro! Indicador não definido.
14.3. Curva ABC de Insumos........................................ Erro! Indicador não definido.
14.4. BDI Desonerado................................................... Erro! Indicador não definido.
15. COMPARATIVO ONERADO X DESONERADOERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
16. TERMO DE ENCERRAMENTO............... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


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INVENTÁRIO DE ELEMENTOS GERADORES DE CONSERVAÇÃO

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1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS GERADORES DE CONSERVAÇÃO

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REGISTRO FOTOGRÁFICO COM FOTOS GEORREFERENCIADAS

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2. REGISTRO FOTOGRÁFICO COM FOTOS GEORREFERENCIADAS

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PLANILHA TOTAL DE QUANTIDADES DE SERVIÇOS
INVENTARIADOS

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3. PLANILHA TOTAL DE QUANTIDADES DE SERVIÇOS INVENTARIADOS

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PLANILHA COM NÍVEIS DE ESFORÇOS

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4. PLANILHA COM NÍVEIS DE ESFORÇOS

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PLANILHA COM OS DSM

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5. PLANILHA COM OS DSM

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CROQUI COM OCORRÊNCIA DE MATERIAIS E CÁLCULO DE DMT

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6. CROQUI COM OCORRÊNCIA DE MATERIAIS E CÁLCULO DE DMT

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MAPA DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS ADOTADAS

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7. MAPA DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS ADOTADAS

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MEMÓRIA DE CÁLCULO

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8. MEMÓRIA DE CÁLCULO
8.1. Considerações Gerais

Na elaboração do orçamento referencial do presente Plano Anual de Trabalho e


Orçamento, foram adotadas as premissas definidas na Instrução de Serviço nº 8, de
22 de março de 2019, que dispõe sobre a rotina de procedimentos relativos à
elaboração do Plano Anual de Trabalho e Orçamento – PATO e à execução, medição
e fiscalização de contratos de PATO, assim como, na Instrução de Serviço nº 18, de
18 de setembro de 2019, que estabelece no âmbito do DNIT, critérios e procedimentos
necessários à contratação de Planos Anuais de Trabalho e Orçamento – P.A.T.O por
parâmetro de desempenho.
O referido orçamento foi elaborado com base no Sistema de Custos Referenciais de
Obra – Sicro, no mês-base de janeiro de 2021, para o Estado de Santa Catarina.

Dentre os normativos e instruções vigentes no DNIT, destacamos abaixo as mais


relevantes que pautaram na elaboração deste referencial:

 Ofício-Circular nº 2761/2021/ASSESSORIA/DPP/DNIT SEDE, Repercussão da


taxa SELIC sobre o BDI;
 Instrução de Serviço DG/DNIT nº 01/2019, Reajustamento de Preços;
 Memorando-Circular nº 1274/2017/SAA - DIREX/DNIT, Aplicação de BDI
diferenciado em Insumos Comerciais Oriundos de Usinagem;
 Portaria nº 1977, de 25 de outubro de 2017, Produtos Asfálticos;
 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 – Metodologia
e Conceitos, Volume 07 – Canteiro de Obras, Volume 08 – Administração Local,
Volume 9 – Mobilização e Desmobilização);
 Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO, no mês-base de julho de
2020, para o Estado de Santa Catarina;
 Memorando Circular nº 03/2016 – DIREX, de 2 de fevereiro de 2016, Correção
do BDI Diferenciado - CPRB 4,50%
 Memorando Circular nº 12/2012-DIREX - Aplicação de BDI Diferenciado;
 Instrução de Serviço DG/DNIT nº 22/2010, Análise de Preços Novos;
 Instrução de Serviço nº 12/2010, ISSQN.

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8.2. Procedimentos Adotados

O processo de elaboração do orçamento referencial teve início através da


incorporação de custos referenciais aos quantitativos de serviços provenientes da
junção do inventário dos elementos geradores de conservação e seus respectivos
níveis de esforços.

A metodologia adotada foi a analítica ou determinística e pressupõe o conhecimento


de uma lista de serviços e quantidades, bem como, a elaboração de composições de
custos unitários - CCU para cada serviço, preferencialmente, utilizando-se as
composições de referência constantes dos sistemas SICRO.

Na estruturação e cálculo inicial do orçamento estimativo da referida obra, utilizou-se


o programa Compor 90, versão 2021, da empresa 90 Tecnologia da Informação Ltda.

8.3. Benefícios e Despesas Indiretas - BDI

A taxa de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI consiste no elemento orçamentário


que se adiciona ao custo de uma obra ou serviço para a obtenção de seu preço de
venda.
A aplicação do BDI tem por objetivo suportar os gastos que, embora não incorridos
diretamente na composição dos serviços, resultam em despesas e mostram-se
indispensáveis para correta definição do preço total de um serviço ou obra.
Foi utilizada como referência a taxa de BDI - Benefícios e Despesas Indiretas
proveniente do Ofício-Circular nº 2761/2021/ASSESSORIA/DPP/DNIT SEDE, no qual
a Diretoria de Planejamento e Pesquisa, informou que em razão da alteração da taxa
Selic, os BDI’s apresentados no Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO
foram revisados, pois os mesmos traziam um valor distinto na formação do referencial.

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Deste modo, o BDI calculado sobre o custo direto para o orçamento referencial
é o de 28,42%, conforme memória de cálculo a seguir.

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


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O Memorando-Circular nº 12/2012 - DIREX, de 09 de março de 2012, nos respectivos
itens a e b estabelece que:
“a) Para serviços não constantes do Sicro 2, onde o custo de referência
for por meio de cotações de custos de mercado, compostas de forma a
permitir a execução total do serviço, adotar-se-á obrigatoriamente o BDI
(Bonificação e Despesas Indiretas) diferenciado de 15,0% (quinze por
cento), por analogia ao percentual utilizado para aquisição de materiais
betuminosos (Portaria DNIT nº349, de 06 de março de 2010).

b) Para os serviços de transportes de materiais betuminosos, também por


analogia, adotar-se-á obrigatoriamente o BDI (Bonificação e Despesas
Indiretas) diferenciado de 15,0% (quinze por cento)”.

Em conformidade com o Memorando Circular nº1.274/2017 – DIREX, de 24 de


novembro de 2017, insumos comerciais oriundos de usinagem, tais como: massa
asfáltica comercial, usinagem de brita graduada; são considerados como serviços
completos sujeitos à aplicação de BDI diferenciado, por analogia ao entendimento
preconizado no Memorando Circular nº 12/2012 – DIREX.

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8.4. Custo Unitário de Materiais

A boa prática na elaboração de orçamentos de infraestrutura, bem como as


orientações dos normativos e manuais vigentes no DNIT preveem que os insumos
básicos da obra, mais especificamente os materiais relevantes e integrantes de
serviços localizados na faixa “A” da Curva ABC do orçamento referencial devem ter
seus preços cotados na região da obra.

Além da cotação dos insumos presentes na Faixa “A” da Curva ABC, o Memorando-
Circular nº 218/2014/DIR traz a obrigatoriedade nas cotações de valores de aquisição
de insumos agregados pétreos e areia na região em que a obra está inserida
acrescidas do seu transporte.

Neste diapasão, informa-se que esta Superintendência obteve cotações para alguns
insumos específicos das obras, tais como: massa asfáltica, brita, areia, defensa
semimaleável, entre outros. Estes insumos tiveram seus preços cotados através de
propostas apresentadas por fornecedores estabelecidos na região da obra e/ou nos
grandes centros comerciais do país.

O Item 12 traz o Quadro Resumo de Cotações, contendo os valores propostos por


empresas comerciais que responderam dentro do prazo de elaboração do orçamento
referencial, todas ajustadas para no mês-base de janeiro de 2021.

Para os demais insumos, não menos importantes, adotou-se os valores de referência


divulgados na tabela "SC 01-2021 Relatório Sintético de Materiais" do SICRO para o
Estado de Santa Catarina, com o mês-base de janeiro/2021.

8.5. Custo de Equipamentos

Conforme Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, os


equipamentos consistem no conjunto de máquinas, instrumentos ou aparelhos
necessários à produção de determinado bem ou à execução de determinado serviço.

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


160
O custo horário de um equipamento é definido por meio de seus custos horários de
propriedade, de manutenção e de operação.

Para os custos horários de equipamentos, produtivos e improdutivos, adotados na


elaboração dos respectivos custos unitários utilizou-se os valores de referência
usados nos custos divulgados na tabela "SC 01-2021 Relatório Sintético de
Equipamentos" do SICRO, para o Estado de Santa Catarina, com mês-base de
janeiro/2021.

8.6. Custo Unitário de Mão de Obra

Para o cálculo dos custos horários de mão de obra, adotou-se os valores de referência
divulgados na tabela "SC 01-2021 Relatório Sintético de Mão de Obra" do SICRO,
para o Estado de Santa Catarina, com o mês-base de janeiro/2021.

8.7. Custos de Administração Local

A administração local compreende o conjunto de gastos com pessoal, materiais e


equipamentos incorridos pelo executor no local do empreendimento e indispensáveis
ao apoio e à condução da obra. É exercida normalmente por pessoal técnico e
administrativo, tais como: engenheiro supervisor, engenheiros setoriais, gestores
administrativos, equipes de medicina e segurança no trabalho, etc.

Além da gerência técnica e administrativa da obra, inclui-se na administração local as


equipes responsáveis pelo controle de produção das frentes de serviços, pelo controle
tecnológico da obra e pelos serviços gerais de apoio.

Para o desenvolvimento destas atividades de controle tecnológico e de produção


torna-se necessária a previsão de vagas para as seguintes categorias profissionais, a
saber: encarregados gerais, encarregados de turma, técnicos especializados,
auxiliares técnicos e administrativos, apontadores, motoristas e equipes de escritório.

As equipes de topografia e de laboratório também são imprescindíveis à


administração local e encontram-se vinculadas diretamente à obra. Já a mão de obra

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


161
ordinária, associada a execução direta dos serviços, encontra-se incluída nas
composições de custos dos serviços.

Além dos custos referentes à mão de obra, a administração local deve ainda prever
uma série de despesas que ocorrem no andamento das obras e que são suportados
diretamente pelo executor, tais como: materiais de consumo e de expediente (cópias,
materiais de escritório, etc.), custos das concessionárias (água, esgoto, luz e energia),
comunicações (correios, telefonia e internet), aluguéis, segurança e vigilância e outras
despesas similares vinculadas às obras.

Consoante o estabelecimento desses conceitos, a mão de obra constituinte da


administração local pode ser dimensionada em função de parcelas classificadas por
suas atribuições no âmbito da obra, a saber:

Ressalta que, desde a publicação do Manual de Custos de Infraestrutura, ocorrida em


abril de 2017, as parcelas de administração local previstas para as obras de
Conservação vêm sofrendo alterações. A modelagem inicial tornou os orçamentos
mais onerosos e dissociados da prática.

O Memorando-Circular nº491-2018 trouxe algumas recomendações, tais como: a


previsão de apenas 0,25 engenheiro supervisor, e consequentemente de seu veículo
leve, e a exclusão da secretária da parcela fixa da administração local.

A nova metodologia do Sicro proposta para o dimensionamento da administração local


estabelece a discricionariedade na aplicação dos seus conceitos, deste modo, e por
se tratar de uma obra de Conservação Rodoviária; adotou-se o seguinte nas parcelas:

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


162
Classificação das obras de conservação rodoviária
Coeficiente de Proporcionalidade
Natureza das Obras
≤ 200km de faixa > 200km de faixa

P.A.T.O. 1

OBRA: Conservação Rodoviária

NATUREZA DA OBRA: P.A.T.O.

EXTENSÃO (km): 126,420

TERCEIRAS FAIXAS (KM): 22,360

TOTAL DE FAIXAS (KM): 275,200

COEFICIENTE DE PROPORCIONALIDADE
1,376
(CP)

PRAZO (ANO): 2,000

EXTENSÃO / PRAZO (m/ano) 137,600

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8.8. Custos de Instalação do Canteiro de Obras

Os canteiros de obras são constituídos por áreas operacionais e edificações onde se


desenvolvem atividades ligadas diretamente à produção e por áreas de vivência
destinadas a suprir as necessidades básicas de higiene pessoal, descanso,
alimentação, ensino, saúde, lazer e convivência dos trabalhadores.

Dentre as edificações, estruturas e áreas ligadas diretamente à produção, podem ser


destacadas oficinas escritórios, almoxarifados, depósitos, usinas, centrais, postos de
abastecimento, estacionamentos, guaritas, entre outros.

Já as áreas de vivência são normalmente constituídas por instalações sanitárias,


vestiários, alojamentos, refeitórios, cozinhas, escolas, creches, ambulatórios e
espaços de esporte e lazer.

O canteiro de obras da referida obra, foi projetado de acordo com a metodologia


proposta pelo SICRO (Anexo nº 06/2017), sendo um canteiro projetado em
contêineres para as instalações principais.

O cálculo do custo do canteiro de obras é obtido através do emprego da seguinte


equação matemática:

onde:
CCC representa o custo total do canteiro de obras exclusivamente em contêiner;
k2 representa o fator de mobiliário;
k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores;
QCi representa a quantidade de contêineres propostas no canteiro;
CCi representa o custo dos contêineres;
AT representa a área total do terreno;
FEAT representa o fator de equivalência de áreas totais;

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CMCC representa o custo médio da construção civil por metro quadrado; calculado
pelo IBGE e divulgado pelo Sinapi mensalmente e por unidade da federação.
CP representa o coeficiente de proporcionalidade (adimensional).

Para o cálculo dos custos das Instalações Industriais aplica-se expressão a seguir:

onde:
CII representa o custo específico das instalações industriais;
k2 representa o fator de mobiliário;
k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores;

ACI representa as áreas das edificações consideradas cobertas e com vedação lateral
das instalações industriais;
CMCC representa o custo médio da construção civil por metro quadrado, calculado
QCIi representa a quantidade de contêineres propostas nas instalações industriais;
CCi representa o custo dos contêineres;
CDI representa os custos associados ao tratamento das áreas e às montagens das
instalações industriais.

Retomando ao custo total do canteiro de obras, tem-se as seguintes considerações:


O fator k2 (1,13) foi definido pela natureza da obra (conservação rodoviária) e o k3
(1,004) pela distância do canteiro aos centros fornecedores, cuja distância foi
estabelecida através de um raio de 8 km, devido ao canteiro estar próximo ao centro
urbano.

Abaixo, segue o resumo das áreas necessárias para o canteiro de obras principal e
da instalação industrial, neste da Usina de Asfalto:

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O custo médio da construção civil (CMCC) utilizado para o cálculo do canteiro de obras
é o apresentado no Sinapi para o estado de Santa Catarina, no mês-base de janeiro
de 2021, conforme a seguir:

Fonte: Câmara Brasileira da Indústria da Construção, SINAPI/IBGE. Disponível em:


http://www.cbicdados.com.br/menu/custo-da-construcao/sinapiibge, acesso em
25/06/2021.

8.8.1. Comparativo de Custo do Concreto Asfáltico Comercial x Concreto Asfáltico


Usinado pela Contratada

Após comparativo realizado, ficou demonstrado que usinar o concreto asfáltico na


obra é mais vantajoso para a administração pública do que adquirir o mesmo
comercialmente, razão pela qual, previu-se a instalação de uma usina de asfaltos no
canteiro de obras. Confira abaixo o quando comparativo.

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8.8.2. Comparativo de Custo do Concreto Usinado pela Contratada x Concreto
Usinado Comercial

Para a execução do serviço de Corpo BSCC – Seção 2,5x2,5m fechada - pré-moldado


- tipo I - areia e brita comerciais, conforme referência estabelecida no Sicro; faz-se
necessária a mobilização/desmobilização e instalação de uma central de concreto de
30m³/h.
Isto posto, realizou-se as cotações tanto para a obtenção do corpo de bueiro pré-
moldado quanto para a obtenção do concreto usinado de 25Mpa. Após comparativo,
ficou demonstrado que adquirir o concreto comercialmente para a execução deste
serviço é mais vantajoso para a administração pública do que usinar o mesmo na obra
ou então adquirir o bueiro pré-moldado, razão pela qual, previu-se a obtenção deste
insumo “Concreto Usinado 25MPa” comercialmente. Confira abaixo o quando
comparativo.

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Destaca-se que para tal comparativo, levou-se em consideração também a
possibilidade de execução deste serviço com o fornecimento de concreto na
betoneira. Tal fato mostrou-se ineficiente, uma vez que para atender a demanda de
concreto para a execução do bueiro, seria necessário que 6 betoneiras durante quase
3 horas produzissem o volume de concreto previsto para executar os 32m de corpo
de bueiro, sendo esse critério inviável na prática.
Da mesma forma, adequou-se o serviço de fornecimento de concreto usinado
comercialmente para atender à execução das barreiras de concreto do tipo New
Jersey, pois além de promover melhor controle tecnológico, ajusta os consumos
produtivos dentro da composição de custo tornando sua execução mais eficiente.

8.9. Custos de Mobilização e Desmobilização de Pessoal e Equipamentos

Os serviços de mobilização e desmobilização são definidos como o conjunto de


operações que o executor deve providenciar com intuito de transportar seus recursos,
em pessoal e equipamentos, até o local da obra, e fazê-los retornar ao seu ponto de
origem, ao término dos trabalhos.
A metodologia para definição dos custos para mobilização e desmobilização de
pessoal e equipamentos da obra foi desenvolvida por meio do estabelecimento das
seguintes considerações:
 Todas as capitais das unidades da federação têm condições de fornecer mão
de obra e equipamentos para atender às necessidades da maioria das obras
de engenharia;
 Serão mobilizados por transportadores especializados os equipamentos que
não puderem se deslocar pelos próprios meios;
 As ferramentas e os equipamentos leves ou de pequeno porte, cujo peso
individual e formato permitem que sejam transportados, embarcados ou
rebocados, serão transportados em veículos transportadores autônomos da
frota mobilizada (que podem se deslocar pelos próprios meios);
 Para todos os equipamentos embarcados na frota serão considerados os
custos de embarque e de desembarque;
 Não serão consideradas improdutividades na mobilização ou desmobilização
dos equipamentos;

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 A cada mobilização corresponderá uma desmobilização. O cálculo do custo da
desmobilização será igual ao da mobilização.

O efetivo a ser mobilizado será composto por todos os profissionais especializados,


técnicos e operadores de equipamentos, bem como pela mão de obra não
especializada alojada.

O efetivo alojado será estabelecido em função da natureza dos serviços e da


disponibilidade local de mão de obra. No caso de impossibilidade de comprovação,
serão adotados os seguintes percentuais do efetivo para a condição alojada:
 Obras rodoviárias e ferroviárias = 50%;
 Obras aquaviárias e de barragens = 100%;
 Demais obras = 50%.

O deslocamento dos equipamentos, tanto para mobilização como para


desmobilização, poderá ser realizado por via terrestre, fluvial, marítima ou com a
utilização logística multimodal, recorrendo a cada modal em sub-trechos abertos ao
trânsito, de forma integrada e buscando sempre o menor custo de transporte.

Por via terrestre, o deslocamento dos equipamentos poderá ser realizado por rodovias
pavimentadas e estradas em revestimento primário ou em terreno natural, por
ferrovias, por hidrovias ou vias marítimas, utilizando, sempre que possível e viável, os
caminhões como primeira alternativa de transporte ou o cavalo mecânico com
reboque como segunda alternativa.

Quando houver necessidade de mais de um cavalo mecânico com reboque ou quando


o Peso Bruto Total - PBT exceder 57 toneladas tornar-se-á necessária a previsão de
utilização de veículo de escolta, em conformidade com as diretrizes preconizadas na
Resolução DNIT nº 02, de 27 de fevereiro de 2014.

Nos deslocamentos em rodovias, a cada quatro horas de percurso, será considerada


meia hora adicional de descanso remunerado para motoristas e ajudantes.

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Os custos de mobilização da obra em tela foram definidos em função de composições
de custos de referência elaboradas para os diferentes veículos transportadores,
conforme expressão apresentada abaixo:

onde:
CMob representa o custo de mobilização;
DM representa a distância de mobilização, em quilômetros (km) ou em milhas náuticas
(mi);
K representa o fator relacionado à necessidade de retorno do veículo a sua origem;
FU representa o fator de utilização do veículo transportador;
V representa a velocidade média de transporte, em km/h ou nós;
CH representa o custo horário do veículo transportador.

O fator K será igual a 1 quando o veículo não retornar e 2 quando o veículo


transportador retornar ao local de origem. Já o fator FU representa o inverso do
número de equipamentos a serem transportados nos diferentes veículos
transportadores.

Abaixo segue o cálculo da mobilização e desmobilização

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No trecho de Florianópolis a Rio do Sul, não há pedágios. Isto explica os custos
zerados conforme a seguir:

8.10. Custo Unitário de Referência para Aquisição e Transporte de Materiais


Asfálticos

Para os serviços de Aquisição e Transporte dos Materiais Betuminosos, os preços do


orçamento referencial foram definidos em função das diretrizes preconizadas na
Portaria nº 1.977, de 25 de outubro de 2017.

Informa-se que o valor de aquisição dos materiais betuminosos utilizados nos cálculos
das parcelas (aquisição e transporte) foram os divulgados pela Agência Nacional de
Petróleo, Gás Natural e Biocombustível - ANP em seu endereço eletrônico, no mês-
base de janeiro/2021.

Após comparação dos binômios de “Aquisição + Transporte”, a solução mais


vantajosa ao erário definiu que os insumos asfálticos CAP 50/70, CM-30, RR 1C, RR
1C-E serão provenientes de Araucária/PR e o CAP AB8 de Paulínia/SP.

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8.10.1. Quadros comparativos do Binômio: “Aquisição + Transporte”

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8.10.2. Aquisição do Material Betuminoso
8.10.2.1. Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP 50/70)

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8.10.2.2. Asfalto Diluído CM-30

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8.10.2.3. Emulsão Asfáltica RR-1C

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8.10.2.4. Emulsão Asfáltica Modificada por Polímero RR-1CE

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8.10.2.5. Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneu AB8

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8.10.3. Transporte do Material Betuminoso

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Para fins de estimativa de custo, adotou-se o custo dos pedágios do QUALP, cujo
endereço eletrônico http://qualp.com.br/ apresenta o pedágio de ida e volta para
caminhão de 6 eixos.

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208
8.10.4. Quadro de Alíquotas do ICMS
Nos valores obtidos na ANP, para a publicação da referência de preço dos insumos
betuminosos, são acrescidos o ICMS com as respectivas alíquotas pesquisadas pela
Caixa para metodologia de cálculo dos custos do SINAPI, consideradas as alíquotas
do ICMS + Adicional de Fundo de Erradicação da Pobreza, se houver, em vigor a
partir de Janeiro/2019:
ICMS 2019 – Conforme Legislação Estadual
(ICMS + Adicional de Erradicação da
Pobreza) – a partir de 01/01/2019
UF Alíquota (%)
Acre 17
Alagoas 18
Amapá 18
Amazonas 18
Bahia 20
Ceará 18
Distrito Federal 18
Espírito Santo 17
Goiás 17
Maranhão 18
Mato Grosso 17
Mato Grosso do Sul 17
Minas Gerais 18
Pará 17
Paraíba 18
Paraná 18
Pernambuco 18
Piauí 17
Rio de Janeiro 20
Rio Grande do Norte 18
Rio Grande do Sul 18
Rondônia 17,5
Roraima 17
Santa Catarina 17
São Paulo 18
Sergipe 18
Tocantins 18
Obs: Cálculo para a inclusão do ICMS = preço
ANP / (1-(alíquota/100))

Fonte: Disponível em https://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-errata-


relatorios-insumo-e-composicao/Notas_SINAPI.pdf

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


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8.11. Operações de Transporte
As composições de custos de momento de transporte do Sicro foram definidas em
função dos equipamentos transportadores e das condições do pavimento, a saber:
rodovia pavimentada, revestimento primário e leito natural.
Os tempos fixos de carga, descarga e manobras dos equipamentos transportadores
foram apropriados em composições de custos específicas, incluídas nos serviços
principais a que se destinam.
O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no âmbito da
obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas
de serviços; já o transporte comercial era definido como aquele que, embora
decorrente da execução direta dos serviços, teria sua origem fora do canteiro de
serviços, o que resultaria em deslocamentos de insumos considerados externos aos
limites da obra.
Adotando os conceitos do novo Sicro, não há mais essa diferenciação entre local e
comercial e o transporte considerado para os insumos se restringe a duas situações:
inclusão de momento de transporte nos insumos cotados do fornecedor até o
canteiro/obra e inclusão de momento de transporte em todos os insumos do canteiro
até a obra.
Ocorre que, segundo o entendimento atual, o transporte dos materiais pode ser
realizado pelo fornecedor, caso em que o preço do insumo será caracterizado como
CIF (custo inclui seguro e frete), estando o fornecedor responsável por todos os custos
e riscos com a entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada
para a execução da obra, caso em que o preço será caracterizado como FOB (livre
de frete) e a empresa assumirá todos os riscos e custos com o transporte dos insumos.
Portanto, na ocasião do orçamento, na possibilidade de identificação das origens e da
natureza de aquisição dos insumos (CIF ou FOB), definiu-se a quem caberá o custeio
das operações, incluindo o respectivo custo na planilha de preços apenas quando a
atividade de transporte for considerada a cargo do executor.
Ressalta-se que as composições de momento de transporte tiveram a inclusão da
parcela do FIT – Fator de Interferência do Tráfego.

VOLUME 2 – LEVANTAMENTO DE CAMPO, MEMÓRIA DE CÁLCULO E ORÇAMENTO


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O item 9.1.1 do Acórdão do Nº 800/2021 – TCU recomenda ao DNIT que em
orçamentos que prevejam a utilização preponderante do equipamento Caminhão
Basculante 6 m3 para transporte de materiais a longa distância de forma ininterrupta,
apresente as justificativas no memorial descritivo do empreendimento para a escolha
desse equipamento, em detrimento da previsão de outros de maior porte.
Consoante a este entendimento, realizou-se análise comparativa substituindo todas
as composições de custos de tempo fixo e de momento de transporte que continham
o caminhão basculante de 6m³ para o caminhão basculante de 10m³.
Destaca-se que para tal comparativo, tendo em vista que o Sicro não dispõe de
composições de referência de Carga, Descarga e Manobra de Caminhões para todas
as situações utilizando tanto veículos de 6m³ quanto de 10m³, fez-se necessário o
desenvolvimento de composições novas (preços novos hipotéticos que não foram
devidamente aprovados pela CGCIT) para a elaboração deste estudo.
A referida substituição resultou em aproximadamente 0,86% de economia sobre o
custo total da obra. Ainda que se confirmasse tal valor, esta Unidade manteve os
custos provenientes dos caminhões de 6m³ neste referencial por algumas razões.
Primeiramente, a economia resultante da alteração de caminhões, frente ao valor do
contrato, é irrisória e não necessariamente se concretizaria, pois trata-se de um
orçamento referencial, elaborado com base em distâncias médias de transportes, que
podem variar entre o orçado e o efetivamente realizado.
Quando da divulgação de tal acórdão, o orçamento já estava concluído, sendo que a
alteração dos cálculos impactaria em praticamente todas as planilhas que compõem
o P.A.T.O. gerando retrabalho daquilo que estava previamente fechado e revisado.
Como as composições referenciais necessárias não existem, a necessidade de se
aprovar e homologar as novas composições poderia dilatar mais ainda o prazo para a
licitação de uma obra que emana urgência na conclusão e contratação do presente
P.A.T.O., uma vez que o trecho em questão não possui atualmente contrato de
manutenção vigente.
Segue abaixo as composições dos momentos de transporte e dos tempos fixos
empregados neste orçamento.

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8.11.1. Memória de Cálculo de Quantitativo dos Transportes

Devido ao conceito de dispersão dos materiais ao longo da rodovia nas obras de


Conservação Rodoviária, os momentos de transporte (tkm) são desvinculados das
composições referenciais. Nesta situação, os consumos previstos para o transporte
de cada material foram extraídos de dentro da composição, tanto da principal quanto
da auxiliar) e agrupados na planilha orçamentária através dos tipos de veículos que
realizarão o transporte.
Segue abaixo o demonstrativo com os quantitativos relativos aos momentos de
transporte, mantendo-se os tempos fixos dentro das composições originais:

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8.12. Quadro de Densidades dos Materiais

As densidades foram mantidas conforme manuais do Sicro, com exceção da


usinagem de brita graduada que teve seu valor alterado conforme cotação.

Discriminação Densidade (t/m³)


Areia 1,5
Brita 1,5
Rachão ou pedra de mão 1,5
Pó de Pedra/ Pedrisco 1,5
Usinagem de Brita Graduada 1,35
Usinagem de Concreto Asfáltico 2,4

8.13. FIC – Fator de Influência de Chuva


Com intuito de prever a influência da pluviometria e de outras condições climáticas
desfavoráveis sobre a eficiência dos equipamentos e a produção das equipes
mecânicas e de mão de obra, o Sicro propõe a utilização de um Fator de Influência de
Chuvas - FIC a ser aplicado diretamente sobre o custo unitário de execução (mão de
obra e equipamentos) de alguns serviços.
A metodologia desenvolvida pressupõe que o Fator de Influência de Chuvas é
calculado em função de diferentes fatores, por unidade da federação, em consonância
à expressão apresentada abaixo:

onde:
fa representa o fator da natureza da atividade (variando entre 0,25 – 0,5 – 1,0
e 1,5);
fp representa o fator de permeabilidade do solo (0,75);
fe representa o fator de escoamento superficial (0,95);
nd representa o fator de intensidade das chuvas, que expressa o percentual
médio de dias efetivamente paralisados em função das chuvas (0,03482).

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Recomenda-se ao orçamentista avaliar, durante a elaboração dos projetos, se a
região das obras apresenta comportamento hidrológico aderente ao respectivo FIC
calculado e sugerido para a unidade da federação correspondente.
Para o Estado de Santa Catarina tem-se os postos pluviométricos de Campo Belo do
Sul e Ponte Serrada, que apresentam fator de intensidade de chuva de 0,03898.
Assim, obtém-se os seguintes valores de FIC:
FIC(fa=0,25) = 0,25 x 0,75 x 0,90 x 0,03898 = 0,00657
FIC(fa=0,50) = 0,50 x 0,75 x 0,90 x 0,03482 = 0,01315
FIC(fa=1,00) = 1,00 x 0,75 x 0,90 x 0,03482 = 0,02631
FIC(fa=1,50) = 1,50 x 0,75 x 0,90 x 0,03482 = 0,03946
No caso em tela, adotou-se os valores de referência do FIC acima para o estado de
Santa Catarina.

8.14. FIT – Fator de Interferência de Tráfego


Durante a execução de obras em rodovias já existentes, o volume de tráfego é um
fator reconhecido de redução de produção dos serviços. As restrições ao tráfego se
acentuam e se mostram particularmente relevantes quando se trata de obras mais
próximas aos perímetros urbanos.
Objetivando qualificar a utilização dos fatores de eficiência, o Sicro propõe a utilização
de um Fator de Interferência de Tráfego - FIT a ser aplicado diretamente no orçamento
da obra para adequação dos preços a essa situação.
O cálculo do Fator de Interferência de Tráfego - FIT encontra-se condicionado ao
conhecimento do volume médio diário de tráfego do segmento em que será executada
a obra e da eventual proximidade de centros urbanos, conforme representado no
gráfico abaixo e nas relações estabelecidas abaixo:
 Se VMD < 2.000 → FIT = 0%;
 Se 2.000 ≤ VMD ≤ 11.000 → FIT = [(VMD - 2.000) / 600] %;
 Se VMD > 11.000 → FIT = 15%.

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Em caso de ocorrência concomitante de segmentos com elevado volume médio diário
de tráfego, associado à proximidade de centros urbanos, o Sicro admite a aplicação
no orçamento de um Fator de Interferência de Tráfego de até 20%.
Durante a elaboração do projeto foi possível identificar o volume médio diário de
veículos, a presença de centros urbanos que caracterizem a interferência do tráfego
local e os serviços sujeitos efetivamente a esta interferência.
Portanto, tornou-se possível a aplicação do FIT apenas sobre o custo unitário de
execução de alguns serviços (mão de obra e equipamentos), mantendo-se,
entretanto, inalterados os custos dos materiais.

As composições de custos unitários que receberam a incidência do FIT seguiram o


seguinte critério:
O FIT foi aplicado nos serviços cuja execução envolvem patrulhas mecânicas ou ciclos
operativos que precisam trafegar sobre a via existente para concluir os mesmos, e
que não podem ter o tráfego influência do tráfego local receberam o percentual sobre
o custo unitário de equipamentos e mão de obra.

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E no caso das operações de transportes, considerou-se que todos os momentos de
transporte da obra estão sujeitos à interferências do tráfego local; portanto, receberam
o percentual sobre o custo unitário de equipamentos e mão de obra.

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PLANILHA DE PATO PARA O PERÍODO CONTRATUAL

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9. PLANILHA DE PATO PARA O PERÍODO CONTRATUAL

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10. PROPOSTA DE CRONOGRAMA FÍSICO ‐ FINANCEIRO

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