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REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO
DE COMBOIOS
II
SINAIS
Editado por:
Fernave, SA
Revisto em:
Agosto de 2012
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 1/48
Acção:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 2/48
Acção:
REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO DE COMBOIOS
II – SINAIS
ÍNDICE
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
1. FINALIDADE DOS SINAIS REGULAMENTARES................................................................................... 7
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 3/48
Acção:
13.SIRENE DO C.T.C. ......................................................................................................................... 32
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
29.SINAIS CONFUSOS OU MAL COMPREENDIDOS............................................................................. 44
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 4/48
Acção:
32.SINAIS CAÍDOS OU ABANDONADOS NA LINHA ............................................................................. 45
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 5/48
Acção:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 6/48
Acção:
REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO DE COMBOIOS
II – SINAIS
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
2.1. Todos, os sinais devem ser executados distintamente para serem facilmente compreendidos. Os
agentes, a quem incumbe a execução e obediência aos sinais, ficam responsáveis pelas
consequências do seu desrespeito, alteração ou aplicação errada.
2.2. Todos os agentes Ferroviários sejam quais forem as suas funções e graduação, devem imediata
obediência aos sinais.
3.1. O pessoal das estações e da via deve exercer uma cuidadosa vigilância sobre todos os sinais dos
comboios.
3.2. Ao pessoal dos comboios cumpre prestar constante atenção aos sinais da via e das estações.
3.3. Nas estações, o pessoal dos comboios, de manobras e de agulhas observará, com rigor, os sinais
convencionados no serviço de manobras, para que este se faça com toda a segurança e
regularidade.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 7/48
Acção:
CAPÍTULO II
Sinais do bloco;
Sinais de emergência;
Sinais de manobras;
Sinais mistos;
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 8/48
Acção:
Sinais indicadores de vias;
a) Sinais de mão:
Bandeiras;
Lanternas.
b) Sinais de comboios:
Bandeiras;
Faróis de locomotiva;
Faróis de cauda;
Faróis de costado.
c) Sinais de revisão:
Placa R;
Lanterna.
d) Sinais de via:
Bandeiras;
Sineta da estação;
Apitos;
Petardo.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 9/48
Acção:
CAPÍTULO III
5. SINAIS DE FIGURA
As tabuletas avisadoras têm por fim marcar os limites das estações, apeadeiros, desvios e
pontos de paragem, indicar aos maquinistas dos comboios a posição dos pontos da linha a que a
mesma se referem e tratando-se de estações, apeadeiros, desvios, pontos de paragem e
tanques de água, servem para proteger os comboios, parados ou em manobras, em qualquer
daqueles lugares.
São colocados no lado direito da linha (para os comboios que delas se aproximem), formando
um conjunto com as seguintes designações:
Tabuleta A
Tabuleta B
Tabuleta C
TABULETA A:
Avisa da aproximação do local, e indica ao maquinista que deve reduzir a velocidade por forma a
ter o comboio devidamente controlado ao atingir a tabuleta B.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 10/48
Acção:
Tabuleta A Tabuleta B
Figura nº 1 Figura nº 2
TABULETA B:
Determina que, a partir desta tabuleta, o maquinista terá de manter o seu comboio
devidamente controlado, de modo a poder parar antes de qualquer comboio, veiculo, sinal de
paragem ou obstáculo que encontre.
TABULETA C:
É constituída por um retângulo, em chapa ou betão armado, de cor branca, colocada na posição
horizontal, com o nome do local que protege inscrito a tinta preta.
Protege as manobras e os comboios que por qualquer motivo tenham efetuado paragem entre
esta tabuleta e a 1ª agulha. Os comboios parados e as manobras efetuadas para além desta
tabuleta deverão ser protegidos pelos sinais regulamentares.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 11/48
Acção:
Tabuleta C
Figura nº 3
Figura nº 4
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 12/48
Acção:
5.2. TABULETAS INDICADORAS
Figura nº 5
Figura nº 6
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 13/48
Acção:
5.2.3. TABULETAS INDICADORAS DE APROXIMAÇÃO DE PONTES OU TÚNEIS
Figura nº 8
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 14/48
Acção:
5.3.2. TABULETAS DE PRECAUÇÃO TEMPORÁRIA
Os indicadores de posição de agulhas empregam-se para que os agentes das estações e dos
comboios conheçam, mesmo à distância, quais as posições em que as agulhas se encontram.
São constituídos por figuras geométricas diferentes, sendo uma chapa retangular com um
vértice superior esquerdo, de cor branca e uma chapa de cor amarela.
O sinal retangular de cor branca, quando paralela à linha indica que o itinerário está
estabelecido para a via direta.
O sinal quadrado de cor amarela, quando paralelo à linha, indica que o itinerário está
estabelecido para a linha desviada.
Nas linhas principais das estações, apeadeiros e desvios situados nas vias diretas, são pintadas
com tinta fluorescente, para que de noite a sua posição possa ser vista distintamente pelos
maquinistas dos comboios.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 15/48
Acção:
Nota: Nas agulhas em que não seja possível a sua montagem são os balanços pintados de
branco e amarelo, e transmitem as mesmas indicações.
Figura nº 10 Figura nº 11
6. SINAIS LUMINOSOS
Verde;
Amarela;
Vermelha.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 16/48
Acção:
A B C
Figura nº 12
O sinal “A” da figura nº 12 tem um só foco luminoso, através do qual pode apresentar as três
cores: verde, amarela ou vermelha.
Os sinais “B” e “C” da figura nº 12 são constituídos por diversos focos luminosos que se
acendem separadamente, apresentando respetivamente as cores: verde, amarela ou vermelha.
Amarela: Permite a entrada com precaução, devendo o maquinista estar preparado para
encontrar o sinal de saída vermelho ou as agulhas feitas para uma linha desviada.
Os sinais principais de saída são sinais idênticos aos de entrada, mas colocados à saída das
estações e apeadeiros e podem apresentar luzes de três cores:
Verde: Indica à tripulação do comboio ou veiculo que pode sair da estação ou apeadeiro à
velocidade permitida pelos Regulamentos.
Amarela: Indica à tripulação que pode sair mas com precaução por se encontrar o sinal
seguinte de bloco ou de entrada da estação ou apeadeiro com a luz vermelha.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 17/48
Acção:
6.2. SINAIS DE BLOCO
São colocados em plena via, quando a distância entre as estações ou apeadeiros o justifique,
para permitir maior número de circulações no mesmo sentido.
Amarela: Marcha com precaução, pronto a parar ao sinal seguinte por estar o mesmo
vermelho.
São instalados nos locais onde não seja visível ao maquinista o sinal que repete, dando a
conhecer a cor que apresenta esse sinal.
Não são sinais de significado imperativo, não apresentando por isso, cor vermelha. Quando o
foco estiver aceso, indica que o sinal que repete se encontra aberto (verde ou amarelo). Quando
estiver apagado, indica que o sinal que repete está vermelho.
Figura nº 13
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 18/48
Acção:
a) Quando se apresentarem acesos os três focos brancos do sinal de emergência e o sinal a
que estiver ligado apresente luz vermelha ou estiver apagado, depois do comboio efetuar
paragem ao sinal, só pode entrar na estação com rigorosa precaução e preparado para parar ao
primeiro obstáculo que surja;
b) Se o comboio tiver de dar entrada numa estação ou apeadeiro, para uma linha não
sinalizada, ou parcialmente ocupada ou impedida, o controlador deverá dar conhecimento
antecipado à estação, se tiver pessoal, e à tripulação do comboio;
c) Só depois de combinarem a linha para onde o comboio deve dar entrada e da estação ou
à tripulação informar o controlador que está assegurada a receção do comboio na linha
combinada, poderá ser aberto o sinal de emergência.
Nota importante: Como o funcionamento destes sinais não está dependente da ocupação ou
desocupação dos circuitos de via e das linhas por eles comandadas, o agente que fizer uso dos
sinais de emergência fá-lo-á sob sua responsabilidade.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 19/48
Acção:
a) Sempre que o sinal de manobras apresente luz branca, o comboio
ou composição de manobras pode avançar até ao sinal seguinte.
Figura nº 14 – A
Figura nº 14 – B
Figura nº 15
Parar (Figura nº 15 – A)
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 20/48
Acção:
Figura nº 15 – A Figura nº 15 – B Figura nº 15 – C Figura nº 15 – D
Figura nº 16
Principal amarelo e manobras apagado: avançar com precaução por o sinal principal
seguinte apresentar luz vermelha.
Principal vermelho e manobras aceso, com luz branca: avançar em manobras até:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 21/48
Acção:
6.7. SINAIS INDICADORES DAS VIAS
Figura nº 17 – A Figura nº 17 – B
São formados por quatro focos pequenos que apresentam luz branca,
colocados em linha vertical ou segundo um plano deslocado 45 graus
para a esquerda ou para a direita da vertical.
Figura nº 18
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 22/48
Acção:
6.7.3. SINAIS INDICADORES DE SAÍDA
Figura nº 19
CAPÍTULO IV
7. SINAIS DE MÃO
Os sinais de mão são feitos por meio de bandeiras de cores ou com os braços e mãos, durante o
dia e por meio de lanternas durante a noite.
Uma lanterna ou bandeira, quando utilizada como sinal, deve ser sempre segurada com a mão,
exceto nos casos previstos neste regulamento.
Figura nº 20
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 23/48
Acção:
7.1. UTILIZAÇÃO DOS SINAIS NOS MOVIMENTOS DE COMBOIOS E DE MANOBRAS
a) Paragem ou perigo:
De dia:
De noite:
Luz vermelha.
De dia:
De noite:
c) Via livre:
De dia:
De noite:
Luz verde.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 24/48
Acção:
De noite: Luz branca da lanterna, movimentada para trás e para a frente, ao lado do corpo, com
o braço estendido.
c) Em ambos os casos, se o afastamento tiver que ser feito devagar, deve ser seguido do
sinal de seguir mais devagar (ver 7.1.).
De dia: Um braço dobrado, com mão fechada, e movido rapidamente, de um lado para outro;
De dia: Ambas as mãos erguidas acima da cabeça e batendo uma na outra, em jeito de palmas.
De noite: Luz verde movida rapidamente por ação do pulso, de um lado para o outro, em frente
do corpo.
De noite: Luz vermelha agitada de um lado para o outro, apenas com movimento do pulso.
Os sinais de partida dos comboios (ordem de partida, sinal de partida e sinal de confirmação de
partida), são feitos em condições previstas no Capítulo VI deste volume, com:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 25/48
Acção:
8. SINAIS DOS COMBOIOS
Todavia, cumpre ao condutor, ou, na sua falta ao maquinista certificar-se, ao tomar conta do
comboio, se a placa está colocada no seu lugar e não dar partida sem que seja cumprida essa
formalidade.
Quando a marcha de um comboio tiver de ser efetuada parte de dia e parte de noite cabe ao
condutor fazer a substituição, na devida ocasião, desse sinal pelo farol de cauda.
e) As placas são numeradas e o número de cada uma deve ser mencionado, pelas estações
de formação, na folha de trânsito do comboio respetivo.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 26/48
Acção:
8.1.2. FAROL DE CAUDA
Figura nº 22
Figura nº 23
Figura nº 24
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 27/48
Acção:
8.4. TESTEIRAS DOS FURGÕES
Figura nº 25
É colocado no lado direito da via, no sentido da marcha dos comboios e utiliza-se nos seguintes
casos:
É colocado a uma distância de 300 m do estaleiro, para assinalar a existência de pessoal na via a
trabalhar.
Ao avistar este sinal, o maquinista deve fazer uso do silvo da locomotiva e redobrar de atenção
até ultrapassar o estaleiro.
Figura nº 26
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 28/48
Acção:
9.2. TRIÂNGULO AMARELO COM BANDEIRA VERDE
É colocado a uma distância de 800 m do estaleiro, para assinalar a existência de pessoal na via a
trabalhar.
Ao avistar o sinal, o maquinista deve fazer uso do silvo da locomotiva e reduzir acentuadamente
a velocidade do seu comboio e seguir em “Marcha com Precaução” até que o veículo da cauda
ultrapasse o estaleiro.
Figura nº 27
Neste caso, o sinal deve ser guarnecido por um agente da via, enquanto se mantiver a causa da
paragem.
Ao avistar o sinal, o maquinista deve fazer uso do silvo da locomotiva e fazer parar o comboio na
mais curta distância possível, sempre antes de atingir o estaleiro.
No local que não pode ser ultrapassado, deve ser colocado outro agente munido de sinal de
paragem.
Se o maquinista vier avisado da paragem e não encontrar o sinal, por o pessoal de via já ter
retirado, deverá percorrer a distância indicada no telegrama em “Marcha com Precaução”
pronto a parar ao primeiro sinal que lhe seja apresentado.
Se lhe não for apresentado qualquer sinal, retomará a sua marcha normal a partir do ponto
quilométrico indicado como início do estaleiro.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 29/48
Acção:
Figura nº 28
Figura nº 29
10.2. LANTERNA
Figura nº 30
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 30/48
Acção:
O sinal é colocado ao centro da via, a cerca de 10 metros do material, voltado para o
lado oposto ao material.
CAPÍTULO V
Figura nº 32
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 31/48
Acção:
12.1. PELO CONDUTOR
Pode ser usado para confirmar os sinais de mão, no comando de manobras, com os seguintes
toques:
Nota: Este sinal só deve ser usado em casos excecionais, tais como nos acidentes, perigo
eminente para a circulação, atos de violência e outros semelhantes.
Junto das agulhas de entrada, nas linhas com comando centralizado C.T.C..
São utilizadas para chamar a atenção do pessoal das estações ou a tripulação dos comboios, e
funcionam como sinal de alarme, por atuação do controlador do tráfego.
Em marcha, o silvo das locomotivas e das automotoras será aplicado nas seguintes
circunstâncias:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 32/48
Acção:
Ao aproximar-se dos sinais avançados e à entrada das estações e apeadeiros, desvios e
pontos de paragem;
Ao cruzar ou ultrapassar numa estação com comboios ali resguardados, a fim de avisar
quem, inadvertidamente atravesse a linha por detrás desses comboios;
Na proximidade das passagens de nível, à entrada e saída das trincheiras em curva, das
pontes e dos túneis;
Á passagem dum comboio por outro na via dupla, a fim de prevenir quem
inadvertidamente pretenda atravessar a linha por detrás de um deles;
c) Dois silvos breves ( . . ): Saída da locomotiva das linhas do movimento para as linhas do
depósito de locomotivas;
d) Três silvos breves ( . . . ): Locomotiva pronta a sair das linhas do depósito de locomotivas
para as linhas do movimento;
f) Uma serie de silvos breves e repetidos ( …….. ….. ): Com o comboio parado: mau
funcionamento do freio de vácuo;
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 33/48
Acção:
Com o comboio em movimento: pedido ao condutor para alargar o freio manual do
furgão;
A sineta das locomotivas é utilizada dentro das oficinas e em todos os casos em que não seja
aconselhável o uso do silvo, para chamar a atenção das pessoas ou animais.
Quando utilizados na proteção de obstáculos ou comboios detidos em plena via, são colocados
dois petardos, um em cada carril, a 10 metros um do outro, sendo o primeiro colocado a 15 m
do sinal de paragem.
Figura nº 33
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 34/48
Acção:
Se não avistar qualquer sinal, comboio estacionado ou obstáculo, percorre 1500 m em “Marcha
com Precaução”, retomando depois a marcha normal.
Depois de efetuar paragem, se não tiver avistado qualquer sinal e não estiver à vista um sinal,
comboio estacionado ou obstáculo, prossegue em “Marcha com Precaução” durante 1500 m,
retomando depois a sua marcha normal.
15.3. Tanto os condutores como os maquinistas mencionarão nas folhas de trânsito todos os casos
em que tenham de aplicar petardos, assim como quando tenham explodido sob seu comboio. O
pessoal das estações e o de via deve também participar todas as vezes que fizer uso dos
petardos, e os motivos do seu emprego.
15.4. A aplicação de petardos nas linhas sinalizadas eletricamente e comandadas por C.T.C. obedece a
disposições do Regulamento de C.T.C..
CAPÍTULO VI
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 35/48
Acção:
18. SINAL DE PARTIDA
O sinal de partida é transmitido pelo condutor ao maquinista, do lado da estação ou apeadeiro,
por meio de um toque prolongado do apito, confirmado por uma bandeira verde desenrolada
ou, se for de noite, por uma lanterna de luz verde, na direção do maquinista.
O sinal só pode ser transmitido, depois do condutor se ter certificado de que nada se opõe à
partida do comboio.
Nas estações, o sinal de partida só pode ser transmitido, depois da ordem de partida do chefe
da estação e do condutor ter verificado que a ordem de avanço está conforme.
O condutor não poderá dar o sinal de partida sem se encontrar no furgão ou noutro veículo que
o substitua.
Se, por qualquer circunstância, nos apeadeiros, desvios e paragens acidentais em plena via, não
for visível da cabina da locomotiva o sinal de partida dado pelo condutor dentro do furgão, o
fogueiro deslocar-se-á para local de onde possa ver os sinais e transmiti-los-á ao maquinista.
Nas estações onde isso possa suceder, o respetivo chefe ou quem o represente tomará as
providências para que ao maquinista seja transmitido o sinal de partida sem que o condutor saia
do seu posto, assumindo a responsabilidade por esse ato.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 36/48
Acção:
Só pode ser utilizado quando:
O maquinista ao avistar este sinal, se ele próprio não ver necessidade de parar, pode passar
sem paragem.
Destina-se a indicar ao maquinista, depois de iniciada a marcha, que o comboio segue completo,
que o condutor segue no comboio e que ultrapassou as ultimas agulhas com segurança.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 37/48
Acção:
CAPÍTULO VII
Nos apeadeiros, compete ao condutor e maquinista do comboio que cruza, certificarem-se que
o outro comboio chegou completo.
Os chefes das estações e a tripulação dos comboios, nos apeadeiros, ao verificarem que um
comboio chega sem sinal de cauda (placa de cauda ou de sucessão, durante o dia, ou farol de
cauda durante a noite), informam-se pelo condutor e pelo exame da folha de trânsito, da causa
dessa falta.
Se o sinal tiver sido colocado num veículo que não seja o da cauda, o sinal só pode ser mudado,
depois de se verificarem que o comboio chegou completo.
Se o comboio não estiver completo, por ter havido quebra de engates, deve-se proceder
conforme está regulamentado para tal caso.
Se o sinal estiver apagado, ou não tiver sido colocado, por descuido, o chefe providenciará o seu
acendimento ou colocação.
a) Se tiver caído à linha ou não houver outro sinal para colocar, o chefe da estação
providenciará excecionalmente a sua substituição por um sinal portátil (bandeira vermelha ou
lanterna de luz vermelha).
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 38/48
Acção:
“C. nº ________ segue completo, sem sinal de cauda.
c) Este telegrama ou mensagem será transmitido desta estação até á primeira em que o
sinal de cauda possa ser colocado no seu devido lugar;
É igualmente transmitido à tripulação de todos os comboios com que tenha cruzamento até
aquela estação.
Se não puder obter a paragem do comboio, avisará pelo meio mais rápido de comunicação à
estação imediata para que esta tome as providências necessárias nos termos do número
anterior, do modo seguinte:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 39/48
Acção:
a) Em seguida comunicará também pelo meio mais rápido com a estação anterior para que
esta faça parar toda a circulação, nos seguintes termos:
CAPÍTULO VIII
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 40/48
Acção:
a) Sinal portátil de paragem (bandeira vermelha ou lanterna de luz vermelha), apresentado
por um agente à distância de 1500 m do obstáculo ou comboio, confirmado por petardos.
27.1. Todo e qualquer agente que note algum obstáculo que possa pôr em risco a segurança da
circulação tomará, sem demora e hesitação alguma, as medidas necessárias para fazer parar por
meio de qualquer sinal, os comboios, locomotivas ou dresinas, que se aproximem do local
obstruído.
27.2. Em plena via devem ser tomadas as disposições convenientes como se a todo o momento fosse
esperado um comboio.
Em caso de qualquer impedimento num determinado troço da via, este estará defendido, de
ambos os lados, por sinais indicativos de que a via não está livre.
27.3. O sinal de paragem em plena via deve ser feito à distância nunca inferior a 1500 m de um e de
outro lado da zona perigosa, confirmado por dois petardos.
27.5. Em presença de um sinal de paragem, apresentado seja por quem for, o maquinista empregará
todos os esforços para parar o comboio o mais rapidamente possível.
Só depois de justificadamente ser retirado o sinal de paragem o condutor deverá dar o sinal de
partida ao maquinista.
Os sinais destinados a proteger os comboios detidos na linha, devem ser empregados com o
máximo escrúpulo, e prontidão ainda mesmo que se tenha a certeza de que nenhuma circulação
é esperada naquele troço de via.
O agente encarregado de proteger um comboio detido na via deverá estar munido de bandeiras
vermelhas ou lanternas com vidros vermelhos, petardos e fósforos.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 41/48
Acção:
A caminho do local a proteger, esse agente fará incidir os sinais respetivos no sentido oposto à
marcha do comboio esperado.
Só depois de ter assegurado que os sinais de proteção ao comboio, confirmados por meio de
petardos ficaram nas condições estipuladas, o agente poderá retirar-se de junto dos sinais,
quando seja indispensável a sua presença no comboio.
a) Em todos os casos de detenção de comboios em plena via, a proteção pela cauda é feita
pelo condutor, competindo ao fogueiro sob orientação e responsabilidade do maquinista, fazê-
la pela frente;
c) Se a detenção se der com uma locomotiva isolada, competirá ao fogueiro protegê-la pela
forma estabelecida para o condutor;
Neste caso, deve tomar nota do nome desse agente, da sua categoria e dos esclarecimentos que
permitem verificar a sua identidade, do qual fará menção na folha de trânsito ou no relatório do
acidente.
Quando um comboio parar num lugar que não seja de paragem oficial, por motivo de acidente
ou qualquer outro (a não ser que seja convenientemente protegido por um sinal fixo ou por
uma tabuleta avisadora “C” deverá ser protegido pelos sinais regulamentares.
O condutor seguirá imediatamente na direção da retaguarda, até uma distância não inferior a
1500 m, exibindo o sinal de “Perigo”, por forma a fazer parar qualquer comboio que siga na
mesma direção e levando consigo dois petardos (que utilizará quer seja de dia quer de noite),
nas condições regulamentares.
A proteção é feita:
Em via única:
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 42/48
Acção:
Figura nº 34
Em via dupla:
Figura nº 35
Pela cauda e pela frente se tiver sido pedido socorro pela frente (como em via única na
Figura nº 34).
Nas duas vias de circulação em caso de descarrilamento que interrompa as duas vias
(Figura nº 36).
Figura nº 36
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 43/48
Acção:
Importante: Neste caso, devem merecer especial atenção a proteção na via contrária, pela
frente do comboio descarrilado, que é sempre urgência imediata (Figura nº 36).
Se for pedido socorro pela frente, em qualquer das vias, deverá igualmente ser feita a proteção
nesse sentido.
O condutor não deverá regressar ao seu comboio enquanto não for chamado pelo maquinista
por meio de três silvos breves e, quando for chamado, deixará na linha o petardo mais distante
e voltará ao seu comboio, levantando o outro petardo.
Se o condutor for chamado antes de ter atingido a distância prescrita, colocará um petardo na
linha e regressará ao seu comboio, a menos que, dessa forma, o não proteja suficientemente de
qualquer outro comboio que, circulando na mesma direção, já se encontre a pouca distância.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 44/48
Acção:
31. SINAIS APAGADOS OU DE ASPETO DUVIDOSO
Qualquer sinal apagado ou de aspeto duvidoso deve ser considerado como apresentando luz
vermelha e não pode ser ultrapassado nessas condições. As tripulações devem contatar com o
controlador do tráfego ou chefe da estação a fim de receberem instruções sobre o
procedimento a adotar.
A ausência de sinais, em plena via, nas condições normais de serviço, indica via livre. Porém, de
noite, a falta de luz num sinal fixo e permanente, não deve ser considerado ausência de sinal,
mas sim, sinal de paragem.
A velocidade do seu comboio será reduzida consoante o traçado e perfil da linha, de forma a
poder parar ao primeiro obstáculo que avistar.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 45/48
Acção:
chefe da primeira estação, a quem solicitarão um impresso, preenchendo-o e juntando um
decalque do mesmo à sua folha de trânsito.
Para esse efeito efetuarão paragem, mesmo que essa paragem não esteja prevista no horário.
Estes avisos são obrigatórios, e o maquinista que não der cumprimento ao corpo deste artigo
fica responsável por qualquer acidente sucedido, quando se reconheça que o aviso o poderia ter
evitado.
Se o defeito na via for de uma gravidade tal que impeça qualquer circulação após a passagem do
seu comboio, e se for grande a distancia a percorrer até à primeira estação ou até encontrar o
pessoal do grupo de via, o maquinista efetuará e, com o condutor por meio do telefone portátil,
informará do facto à estação antecedente, para que nenhum comboio avance para aquele local
sem que a via seja reparada.
Dando-se o caso que da estação antecedente já tenha partido um comboio em sucessão do seu,
o maquinista e o condutor, com todos os meios ao seu alcance, tomarão as providências
adequadas para que esse comboio páre antes do ponto da linha avariada, informando o
respetivo pessoal tripulante do sucedido.
Todas as precauções estabelecidas e anunciadas pelo Serviço de Via e Obras serão afixadas nos
quadros a esse fim destinados e mencionadas nas escalas dos condutores pelas estações sedes
e, nas dos maquinistas, pelos depósitos e reservas de Locomotivas, para conhecimento de todos
os agentes interessados, que delas tomarão pessoalmente a devida nota.
O condutor mencionará na sua folha de trânsito os locais exatos onde começam e terminam as
precauções e, antes da partida, colherá o ciente do maquinista.
Quando for levantada a precaução em determinado local da via, será o facto comunicado pelo
serviço de Via e Obras, aos agentes interessados e as duas estações contíguas.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 46/48
Acção:
Nas linhas sinalizadas: Cópia do telegrama;
Nas linhas não sinalizadas: Cópia do telegrama, e observações nas ordens de avanço.
Esta medida só é aplicável aos comboios cujas tripulações não tenham tomado conhecimento
disso na origem.
Qualquer agente de via que veja agitar um sinal pelo condutor, ou outro agente de comboio,
diligenciará chamar a atenção do maquinista e imediatamente lhe fará o sinal correspondente.
Na falta das réguas indicadoras dos limites, tomar-se-á a precaução de fazer estacionar o
material num ponto onde a distancia entre as linhas, que se bifurcam, não seja inferior a 2,30 m.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 47/48
Acção:
41. SINALIZAÇÃO DAS REDES ESTRANHAS
Na via e nas estações das redes estranhas aos Caminhos de Ferro de Moçambique, o pessoal dos
comboios é obrigado a acatar as instruções relativas à situação e significado dos sinais, em uso
naquelas redes, para o que receberá as instruções necessárias.
RCC 2 Sinais
Revisto em: 2012-08-01 Página 48/48
Acção: