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Guia de Atividades

Educ’Arte
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
TEMA 1: EXPERIMENTAR E CRIAR ............................................................................................................ 4
Atividade 1: NOMES COM SOM ...................................................................................................................... 4
Atividade 2: A MINHA BARRIGA É UM BALÃO ................................................................................................ 5
Atividade 3: A MARIONETA (SONS AGUDOS E GRAVES) ................................................................................. 6
Atividade 4: CONSTRUÇÃO VIDROFONE ......................................................................................................... 7
Atividade 5: CONSTRUÇÃO CÍTARA ................................................................................................................. 8
Atividade 6: JOGOS MUSICAIS COM OBJETOS QUOTIDIANOS........................................................................ 9
Atividade 7: BANDA LIXO .............................................................................................................................. 10
TEMA 2: COMUNICAR E PARTILHAR ....................................................................................................... 11
Atividade 1: HISTÓRIAS COM MÚSICA .......................................................................................................... 11
Atividade 2: ISTO É... ..................................................................................................................................... 13
TEMA 3: EXPERIMENTAR E CRIAR I......................................................................................................... 14
Atividade 1: SORRISOS E CARETAS ................................................................................................................ 14
Atividade 2: ESPELHO MEU ........................................................................................................................... 15
TEMA 4: EXPERIMENTAR E CRIAR II........................................................................................................ 16
Atividade 1: AQUECIMENTO CORPORAL E EXPRESSIVO ............................................................................... 16
Atividade 2: IMITAR O CHEFE ........................................................................................................................ 17
Atividade 3: RITMO DA PALAVRA.................................................................................................................. 18
Atividade 4: PERCUSSÃO CORPORAL ............................................................................................................ 19
TEMA 5: EXPERIMENTAR E CRIAR III....................................................................................................... 20
Atividade 1: PÉ LEVE...................................................................................................................................... 20
Atividade 2: OS LASERS ................................................................................................................................. 21
Atividade 3: JOGO DAS CADEIRAS (VARIAÇÕES) ........................................................................................... 22
TEMA 6: ERA UMA VEZ .......................................................................................................................... 23
Atividade 1: O GUARDA-DRAMAS ................................................................................................................. 23
Atividade 2: QUEM CONTA UM CONTO, ACRESCENTA UM PONTO ............................................................. 24
Atividade 3: O CAIXOTE ................................................................................................................................. 25
Atividade 4: FOTONOVELA ............................................................................................................................ 26
Atividade 5: DADOS BRILHANTES .................................................................................................................. 27
Atividade 6: CRIAÇÃO DE UMA PEÇA DE TEATRO, CURTA METRAGEM OU PERFORMANCE ORIGINAL ...... 28
Atividade 7: MALAS OU SACOS ..................................................................................................................... 29
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INTRODUÇÃO

O presente documento constitui um instrumento auxiliar para o mentor que se encontra a


desenvolver o projeto da Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC) de Educ’Arte.

Este documento, através do seu cariz prático, visa estimular a reflexão do mentor e o debate em
torno das propostas que enuncia. Trata-se de um documento inclusivo e flexível na sua
operacionalização, portanto, as finalidades e propostas de operacionalização são indicadas apenas
como uma referência para o mentor.

Este documento foi concebido por temáticas relevantes que visam dar apoio à planificação do
mentor.

Em cada temática sugerem-se um conjunto de atividades que podem contribuir para o


desenvolvimento de vários tipos de trabalho, de acordo com as orientações programáticas
apresentadas precedentemente no documento – “Guião didático do mentor”. As atividades não
deverão ser exploradas isoladamente, ao invés devem fazer parte de um projeto maior, integrador e
multifacetado.

Nesta aceção, os exemplos apresentados constituem-se como meros indicativos e não esgotam as
possibilidades que se colocam aos mentores, às escolas e às comunidades.
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TEMA 1: EXPERIMENTAR E CRIAR

ESCUTAR | SENTIR | IMPROVISAR | CONSTRUIR

Atividade 1: NOMES COM SOM

Promover a expressividade corporal e oral (voz);


Objetivos: Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização;
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo.

Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Apresentação, expressão, experimentação, comunicação

Sugestão de implementação da atividade:


Jogo de apresentação que permite a exploração e experimentação de formas variadas de expressão
de comunicação verbal e não verbal.

As crianças deverão iniciar a atividade em pé ou sentadas, em círculo, de forma a que todos se vejam.

De seguida, cada um, ordenadamente, deverá dizer o seu nome de forma “normal”;
O mentor, daí em diante, deve sugerir diversas variantes para dizer o nome:
Gritar
Sussurrar
Como se tivesse a boca cheia
Como se estivesse com falta de ar
Outras variações
Deverá ser dada oportunidade às crianças de sugerir outras variantes.

Outras variações:
Associar gestos aos nomes: tocar guitarra, fazer uma careta, etc.
Em movimento: a movimentarem-se pelo espaço, as crianças deverão abraçar ou tocar num colega
e dizer o nome desse colega com a variante que escolherem.

Reflexões finais:
Como correu a atividade?
Já conheces os teus colegas?
Qual é a variante mais divertida?
Já sabes quantas coisas diferente consegues fazer só com a tua voz?
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Atividade 2: A MINHA BARRIGA É UM BALÃO

Promover a expressividade corporal e oral (voz);


Objetivos: Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização;
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo.

Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Apresentação, expressão, experimentação, comunicação, percussão corporal

Sugestão de implementação da atividade:


O mentor deve apresentar ao grupo as capacidades expressivas do corpo enquanto “instrumento de
percussão” iniciando essa apresentação com a comparação da barriga com o tambor.

O mentor deve propor às crianças exercícios de respiração – “encher a barriga” e “esvaziar a barriga”
e experimentação das variantes vocais e sonoras.

De seguida poderão ser exploradas diversas variações de expressão corporal, incentivando as


crianças a proporem ritmos e explorarem as capacidades e variantes sonoras da percussão corporal:
palmas, bater os pés, estalar os dedos, bater no peito, saltar com pés juntos, etc.

Outras variações:
Repetir ritmos, criação de músicas;
Criação de um hino ou lema da turma/grupo com percussão corporal;

Reflexões finais:
Como correu a atividade?
Quais são as capacidades expressivas e sonoras do meu corpo?
Como criar diferentes ritmos?
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Atividade 3: A MARIONETA (SONS AGUDOS E GRAVES)

Consciencializar para a distinção de sons graves e agudos;


Promover noções de ritmo, som e melodia;
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de relacionar o som com a expressão corporal e
motora
Materiais: Leitor/reprodutor áudio

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Sons agudos e graves, expressão musical, expressão motora, expressão corporal

Sugestão de implementação da atividade:


O mentor apresenta ao grupo a história da marioneta, adaptando ao grupo (faixa etária, gostos e
interesses particulares, etc.) – uma marioneta de madeira que ganha vida com a música.
De seguida devem ser explorados os movimentos da marioneta – isolar movimentos como um
boneco articulado.

O mentor deverá de seguida encaminhar o grupo para uma reflexão acerca dos sons agudos e graves,
explorando com as crianças as potencialidades dos mesmos.

Com o indutor musical “A Marioneta” – música de Foco Musical, ou outra música com características
semelhantes e adequadas ao exercício, as crianças deverão explorar a relação os sons agudos e
graves e a sua expressão motora:
- sons agudos: a marioneta sobe, levanta os braços ao ritmo da música, estica;
- sons graves: a marioneta desce, adormece, cai no chão, desmonta;

Respeitando a cadência e o ritmo da música.

No final o grupo terá formado uma coreografia que poderá originar ou integrar um projeto de
expressão motora, dramática e corporal de maior dimensão.

Reflexões finais:
Sabes distinguir sons agudos e sons graves?
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Atividade 4: CONSTRUÇÃO VIDROFONE

Promover consciência musical;


Objetivos: Explorar capacidades sonoros de diversos materiais;
Explorar e potenciar o espírito crítico e criativo.
Garrafas de vidro (preferencialmente transparente);
Água;
Materiais:
Corantes ou tinta de várias cores (opcional);
Pau, baqueta, colher de pau ou outro.
Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Construção de instrumentos musicais, experimentação musical; reciclagem;

Sugestão de implementação da atividade:


O vidrofone é um instrumento musical que pode ser construído com recurso exclusivo a materiais
reciclados e possibilita a experimentação musical por parte das crianças.

Sugere-se a utilização de 7 garrafas de vidro (escala de 7 notas).

Passos para construção:


Encher as 7 garrafas de vidro com água a diferentes níveis (escala de garrafa cheia a quase vazia);
Passo opcional: adicionar corante ou tinta à água de cada garrafa para auxiliar a perceção visual da
nota;

Construção de suporte para as garrafas:


Opção 1 – garrafas pousadas sobre um suporte (cartão, madeira ou outro)
Opção 2 – construção de uma estrutura (ex. madeira) onde se pendura com uma corda ou cordel as
garrafas

Reflexões finais:
De que modo é que o nível de água dentro de cada garrafa influencia o som?
Qual garrafa emite o som mais agudo e qual emite o som mais grave?
Vamos criar uma sequência de sons/notas?
Como se cria uma música?
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Atividade 5: CONSTRUÇÃO CÍTARA

Promover consciência musical;


Objetivos: Explorar capacidades sonoras de diversos materiais;
Explorar e potenciar o espírito crítico e criativo.
Caixa de cartão resistente;
Materiais: Fio de nylon;
Ripas de madeira ou cartão resistente.
Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Construção de instrumentos musicais, experimentação musical; reciclagem;

Sugestão de implementação da atividade:


A cítara é um instrumento musical que pode ser construído com recurso exclusivo a materiais
reciclados e possibilita a experimentação musical por parte das crianças.

Passos para construção:


Recortar um círculo na caixa de cartão (ver imagem);

Posicionar e colar 3 ripas na caixa (uma no topo inferior,


outra no topo superior e a terceira posicionada
diagonalmente acima do círculo)

Fixar as “cordas” (fio de nylon) à ripa superior e inferior.

Opcional: após recortar o círculo decorar a caixa.

Reflexões finais:
Cada corda emite um som diferente. Sabes porquê?
Vamos criar uma sequência de sons/notas?
Como se cria uma música?
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Atividade 6: JOGOS MUSICAIS COM OBJETOS QUOTIDIANOS

Promover consciência musical;


Objetivos: Explorar capacidades sonoras de diversos materiais;
Explorar e potenciar o espírito crítico e criativo.
Materiais: Material reciclado

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Construção de instrumentos musicais, experimentação musical; reciclagem;

Sugestão de implementação da atividade:


À semelhança do VIDROFONE e da CÍTIRA (Atividades 4 e 5) existem vários outros instrumentos
musicais que podem ser explorados com as crianças desde a sua construção com recurso à
reutilização e reciclagem de materiais.

Exemplos:

O mentor deverá incentivar o grupo a explorar criativamente as potencialidades sonoras e


expressivas de diversos materiais através da construção, criação e invenção de instrumentos com
recurso a materiais reciclados.

Reflexões finais:
Conseguimos inventar instrumentos novos? Que sons fazem eles?
Vamos criar uma sequência de sons/notas?
Como se cria uma música?
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Atividade 7: BANDA LIXO

Explorar capacidades sonoras de diversos materiais;


Objetivos:
Explorar e potenciar o espírito crítico e criativo.
Materiais: Materiais reciclados

Duração Até 5 sessões de 60 minutos

Palavras-chave Experimentação; criação; reciclagem

Sugestão de implementação da atividade:


Com a orientação do mentor, as crianças deverão criar uma banda recorrendo apenas a instrumentos
construídos nas atividades anteriores (atividade 4, 5 e 6) e outros objetos do quotidiano, da sala de
aula, ou outros.

O mentor, havendo oportunidade para tal, poderá utilizar como indutor criativo para as crianças a
banda STOMP, partilhando com o grupo vídeos dos mesmos.

Exemplos de vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=tZ7aYQtIldg
https://www.youtube.com/watch?v=lU4lVmQxHeI
https://www.youtube.com/watch?v=7NhFmARAgu0

Sugere-se a apresentação/concerto da Banda-Lixo à comunidade educativa.

Outros aspetos a ter em conta:


- Repertório musical
- Nome da Banda
- Elaboração de cartaz, convites, bilhetes, etc.

Reflexões finais:
Podemos criar música sem instrumentos?
Até onde nos leva a nossa criatividade?
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TEMA 2: COMUNICAR E PARTILHAR

EXPRESSIVIDADE ORAL E INSTRUMENTAL

Atividade 1: HISTÓRIAS COM MÚSICA

Promover a expressividade corporal e oral (voz);


Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização;
Objetivos:
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo;
Desenvolver a capacidade de improviso e adaptabilidade.
Materiais: Reprodutor áudio

Duração 2 a 3 sessões de 60 minutos

Palavras-chave Apresentação, expressão, emoção, comunicação, expressão não-verbal

Sugestão de implementação da atividade:


A atividade pode ser realizada individualmente ou em grupos de 2 ou 3 elementos. O desafio
proposto será a criação de uma história para contar ao grupo.
O mentor, de acordo com o projeto de grupo ou interesses específicos das crianças, poderá
definir regras para a construção da história, tais como: tema, tempo, personagens obrigatórias,
outros.
Poderão ser utilizadas ferramentas auxiliares à elaboração da história (ver anexo: dados
brilhantes)
Após a criação das histórias cada grupo deverá apresentar a sua história aos colegas, contudo,
durante a apresentação da história, o mentor irá acompanhar com a “banda sonora” alternando
aleatoriamente entre vários tipos de música.
As crianças deverão fazer corresponder a expressão oral e dramática da história com a emoção
evocada pela música, mesmo que esta seja contraditória.

Exemplos de músicas a utilizar:


Eugene Damarè: Le Merle Blanc Polka op.181 – Alegria
Tchaikovsiky – 1812 Overture (full with cannons) – Gloria (ultimo minuto)
Astor Piazzolla – Adios Nonino – Tristeza
Jean Sibelius – Finlandia – Mistério
Orff – Carmina Burana – Fortuna – Desespero
Stranvinsky – The Firebird – Confusão
Franz Joseph Hayn – Surprise (Symphony no. 94) – Surpresa
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Outras variações:
Poderão ser utilizadas histórias já existentes, suprimindo da atividade a criação da história original;

Poderão ser distribuídos instrumentos pelas crianças para que possam ir acompanhando e
construindo a banda sonora das histórias dos colegas.

Reflexões finais:
As músicas transmitem emoções?
Podemos dizer uma coisa muito feliz com um ar muito zangado?
O que importa mais? O conteúdo do que dizemos ou a nossa expressão corporal enquanto o
fazemos?
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Atividade 2: ISTO É...

Promover a expressividade oral;


Promover a autoconfiança, concentração e à vontade;
Objetivos:
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo;
Desenvolvimento de competências de comunicação.
Materiais: -
Duração 45 a 60 minutos
Palavras-chave Expressão oral, comunicação, criatividade

Sugestão de implementação da atividade:


Semelhante ao jogo da mímica, mas com objetivo de desenvolver competências ao nível da
comunicação verbal, em adição à expressão dramática e corporal.

A pares, ou pequenos grupos, as crianças terão como objetivo que os colegas do mesmo grupo
adivinhem o objeto, pessoa, cenário ou situação, sem que a criança a apresentar refira o nome do/a
mesmo/a.

O par ou grupo que adivinhar primeiro ganha um ponto.


No final da atividade a equipa vencedora deverá ganhar um “prémio” a definir em conjunto (ex.:
escolher uma atividade para a próxima sessão, etc.)

Outras variações:
Criação de cartões para o jogo;
Definição de categorias (pessoas, animais, objetos, etc.);
Poder associar gestos ou apenas poder descrever oralmente;
Definir palavras proibidas.

Reflexões finais:
Qual é a variante mais divertida?
Como podemos dizer as coisas sem as dizer?
É mais fácil comunicar por palavras ou gestos?
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TEMA 3: EXPERIMENTAR E CRIAR I

EXPRESSIVIDADE EMOCIONAL

Atividade 1: SORRISOS E CARETAS

Promover a expressividade corporal e dramática;


Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização;
Objetivos:
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo;
Desenvolver a expressividade emocional.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Expressão, dramatização, emoções

Sugestão de implementação da atividade:


Com o grupo sentado numa roda, o mentor escolhe uma criança para começar o jogo, fazendo um
sorriso e fingindo que o retira com a mão (como se fosse uma máscara).

Com o sorriso na mão e com a expressão facial neutra, criança deverá passar o sorriso a um colega.
Aquele que o apanha, coloca-o na cara e transforma-o numa careta, que retira e passa, por sua vez,
a outro colega. Este recebe a careta, coloca-a e transforma-a num sorriso, que a seguir retira e atira
ao jogador seguinte.

O jogo prolonga-se numa sequência alternada de sorrisos e caretas.

Nota: as crianças devem manter uma expressão séria, neutra, durante todo o jogo e fazer uma
pequena pausa entre o sorriso e a careta, para que todos efetivamente possam ver a sua expressão.

Outras variações:
Adicionar movimento: o jogo poderá ser jogado em movimento, numa espécie de Jogo da Apanhada,
em que as crianças a “apanhar” passam sorrisos e caretas às crianças “apanhadas”.

Reflexões finais:
Como expressamos as emoções?
O que dizem as nossas expressões faciais?
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Atividade 2: ESPELHO MEU

Promover a expressividade corporal e dramática;


Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização;
Objetivos:
Promover competências sociais e relações interpessoais com o grupo;
Desenvolver a expressividade emocional.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Expressão, imitação, dramatização, emoções

Sugestão de implementação da atividade:


Após formar pares, o mentor auxilia-se de uma criança para exemplificar a atividade.
Frente a frente, o mentor efetua alguns movimentos com o seu corpo e espera que a criança o vá
imitando, fingindo que se trata de um espelho.

As crianças, após a explicação atividade, devem reproduzir exatamente os mesmos movimentos, as


mesmas expressões faciais e o mesmo número de repetições que o colega à sua frente realiza.

O mentor deve ir trocando os pares efetuados inicialmente, por forma a que as crianças
experimentem diversos papéis e diferentes colegas.

Outras variações:
Por forma a enriquecer a atividade, o mentor deve desafiar as crianças a criar uma sequência de
movimentos, colocando os pares lado a lado e solicitando a continuidade dos movimentos.

Reflexões finais:
Estamos atentos aos outros?
Conseguimos interpretar vários movimentos?
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TEMA 4: EXPERIMENTAR E CRIAR II

EXPRESSIVIDADE CORPORAL

Atividade 1: AQUECIMENTO CORPORAL E EXPRESSIVO

Promover movimentos mediante sinal sonoro;


Objetivos: Desenvolver o conhecimento do corpo;
Promover a criatividade.
Materiais: Música; Rádio/Coluna

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Movimento, aquecimento, expressão

Sugestão de implementação da atividade:


Dispersos pelo espaço, o mentor estimula as crianças a deslocarem-se e a movimentarem-se de
acordo com as músicas que irão ouvir.

Numa fase inicial, o mentor coloca música que remeta a movimentos calmos, progredindo a atividade
com músicas mais aceleradas.

As crianças deslocam-se de acordo com as músicas, colocando expressividade nos seus movimentos.

A par destes movimentos, o mentor deve sugerir e restringir partes do corpo que a criança deve
utilizar (ex. braços, pernas, cabeça, entre outros).

Outras variações:
De acordo com a música, acrescentar aos movimentos corporais, diversos tons vocais (grave, agudo
ou normal).

Reflexões finais:
Consegui movimentar-me de acordo com a música?
O que senti ao mudar de expressões quando se trocava de música?
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Atividade 2: IMITAR O CHEFE

Estimular a criatividade;
Objetivos: Promover a autoconfiança e a concentração;
Promover a expressividade de movimentos.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Criatividade; imitação; expressão

Sugestão de implementação da atividade:


Organizados pelo mentor, é escolhida uma criança para interpretar o papel de “chefe”, enquanto as
restantes se dispersam pelo espaço, mantendo sempre o contacto visual.

O “chefe” realiza diversos movimentos que os restantes devem repetir/imitar, ou dá indicações para
que as outras crianças os realizem (ex. 3 passos a canguru, saltar ao pé-coxinho, bater 5 palmas, entre
outros), após indicação do mentor, o “chefe” deve trocar de papel com outra criança.

Outras variações:
Poderão ser escolhidas categorias que auxiliem os “chefes” em momentos de pouca imaginação.

Reflexões finais:
Como me sinto ao seguir indicações dos meus colegas?
Qual o papel mais difícil, ser “chefe” ou imitar?
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Atividade 3: RITMO DA PALAVRA

– Viver o ritmo da palavra;


– Associar personagens à expressão oral;
Objetivos:
– Exprimir por gestos sentimentos e ideias;
– Dramatizar uma lengalenga.
Materiais: -
Duração 60 minutos
Palavras-chave Ritmo, voz, articulação fonémica

Sugestão de implementação da atividade:


– Imitam livremente vozes de animais;
– Memorizam a lengalenga;
– Dramatizam utilizando movimento e sons apropriados.

Lenga-lenga 1 Lenga-lenga 2 Lenga-lenga 3

Mia o gato, ladra o cão, Ruge forte o leão. Palra, palra o papagaio,

uiva o lobo no Marão. – O ribombo do trovão. e o cuco traz o Maio.

Pia o mocho, grasna o pato, À tardinha coaxa a rã, Assobia a cobra feia,
quincha o pobre do macaco.
trila o melro p’la manhã. zumbe a abelha na colmeia.
(Refrão)
(Refrão) (Refrão)
O homem fala, fala
O homem… O homem…
e às vezes não diz nada.

Mas quando o homem canta


até seu mal espanta.

Reflexões finais:
Foste capaz de te adaptar a diferentes estilos de som?
Conseguiste ter a audácia de rapidamente mudares de postura ou sentes que foi difícil mudar a
performance?
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Atividade 4: PERCUSSÃO CORPORAL

Conhecer o corpo;
Objetivos: Promover a criatividade;
Desenvolver competências rítmicas.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Ritmo; corpo; criar

Sugestão de implementação da atividade:


Sentadas em roda, as crianças recebem o desafio de criarem sons utilizando apenas o seu corpo.

O mentor exemplifica com alguns ritmos e as crianças começam a explorar a quantidade de sons que
conseguem realizar com o seu corpo.

À medida que descobrem diferentes sons, apresentam-nos aos colegas e tentam reproduzir as
criações de cada um.

Outras variações:
Para enriquecer a atividade, o mentor pode sugerir a elaboração de uma sequência de percussão
corporal integrando todos os elementos do grupo e os seus respetivos sons.

Reflexões finais:
Conseguimos criar diferentes sons com o corpo?
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TEMA 5: EXPERIMENTAR E CRIAR III

EXPLORAÇÃO ESPACIAL

Atividade 1: PÉ LEVE

Explorar o espaço;
Objetivos: Desenvolver diferentes formas de locomoção;
Promover ambientes de relaxamento.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Espaço; locomoção; silêncio

Sugestão de implementação da atividade:


Com as crianças deitadas no chão, de barriga para baixo e de olhos fechados, o mentor caminha,
silenciosamente, por entre estas e escolhe uma tocando-lhe numa parte do corpo. A criança
escolhida abre os olhos, levanta-se e desloca-se silenciosamente, acordando do mesmo modo, outro
colega e assim sucessivamente, até ficar apenas uma criança deitada no chão. Forma-se então um
círculo em torno do último “dorminhoco” e todos gritam o nome dele em conjunto.

Nota: as crianças devem conseguir o máximo de silêncio até ao final. É importante que aquelas que
estejam deitadas no chão tenham os olhos efetivamente fechados.

Outras variações:
Aproveitando que as crianças estão deitadas no chão, o mentor poderá iniciar uma sessão de
relaxamento, dando indicações para que as crianças sintam determinada parte do seu corpo ou
mesmo que as levantem.

Reflexões finais:
Conseguimos estar em silêncio?
Identificámos quando e onde nos tocaram?
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Atividade 2: OS LASERS

- Fomentar a capacidade de imaginação


Objetivos: - Criar cenas que demonstrem ações ao público (dificuldade em passar um
obstáculo que não existe, pegar num peso que não tem)
Materiais: -

Duração 60 minutos

Palavras-chave Cumprimento de regras, diversão e representação

Sugestão de implementação da atividade:


Um ladrão quer roubar um quadro precioso num museu de arte.
No entanto tem de passar numa sala repleta de lasers infravermelhos.
O ladrão é um dos alunos e os restantes são os lasers.
Dois a dois farão de lasers sendo que os seus olhos são os infravermelhos.
Cada equipa de lasers tem que escolher e manter-se numa posição fixa, em contacto com o olhar
do colega da equipa.
Forma-se duas filas, uma do lado esquerdo e outra do lado direito.
Fica um membro de cada equipa em cada um dos lados.
Podem colocar-se na posição que entenderem mais difícil para o ladrão passar, não esquecendo
que é o olhar que manda e que têm que fixar a sua posição.
Fixando o olhar e posição mantêm-se assim até o ladrão passar. Se o ladrão tocar na linha de
infravermelhos imaginária, ou seja, se o “laser” vir que o ladrão está a “tocar” no seu campo de
visão, então os lasers apitam e o ladrão tem de fugir.
Ao ouvir o apito dos laser todos correm para o prender. Se ele pisar e for apanhado perde o Jogo.

Reflexões finais:
Sentes que foste justo e cumpriste as regras?
Conseguiste entender que podes dramatizar e trabalhar o imaginário com um simples jogo?
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Atividade 3: JOGO DAS CADEIRAS (VARIAÇÕES)

Promover a atenção;
Objetivos: Desenvolver competências visuais e auditivas;
Promover a noção de espaço.
Materiais: Cadeiras/arcos; música; rádio/coluna

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Atenção; espaço; locomoção

Sugestão de implementação da atividade:


O mentor disponibiliza cadeiras (ou arcos) em forma de roda, no número imediatamente inferior a
número de crianças. Coloca uma música e dá a indicação de que as crianças devem andar à volta das
cadeiras até a música parar. Quando tal acontecer, as crianças devem escolher a cadeira mais
próxima para se sentarem. Quem ficar sem cadeira está fora do jogo. Deve ser retirada uma cadeira
e continuar o jogo até ficar definido um vencedor.

Outras variações:
Para enriquecer a atividade e para lhe trazer um pouco mais de dificuldade, pode atribuir-se uma cor
a cada cadeira e estipular, por exemplo, que as raparigas as se podem sentar nas cadeiras cor-de-
laranja e que os rapazes só se podem sentar nas cadeiras verdes.

Reflexões finais:
Estive concentrado na música para perceber quando esta parava?
Senti que alguns colegas não respeitaram as regras?
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TEMA 6: ERA UMA VEZ

INDUTORES DE DRAMATIZAÇÃO | IMPROVISO | CRIAÇÃO DE PERSONAGENS

Atividade 1: O GUARDA-DRAMAS

Promover a criatividade;
Desenvolver competências pessoais e interpessoais;
Objetivos:
Promover a expressividade corporal e dramática;
Promover a autoconfiança, concentração e à vontade com a dramatização.
Materiais: Roupas, adereços

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Expressão dramática; personagens

Sugestão de implementação da atividade:


A partir de um conjunto de roupa, cada criança escolhe uma ou duas peças para vestir. Vestidas com
aquelas roupas, cada uma procura imaginar quem as vestiria. O mentor pode sugerir que cada um
responda a perguntas como: “Homem ou mulher”?; “De que idade?”; “Com que profissão”; “Tem
tiques?”, “Um defeito?”, “Uma qualidade”, “tímido ou extrovertido?”.

Nota: A existência de roupas e acessórios é fundamental para a criação de personagens e estórias,


uma vez que funciona como um bom estímulo para a criatividade. Se possível deve existir um
espaço/uma mala/báu/cabide, onde se possam colocar acessórios e roupas para que se possam usar
nas aulas de expressão dramática. Podemos pedir aos alunos para trazerem o que quiserem, por
forma a poderem depois utilizar para a criação de personagens e situações de improviso. Por isso se
chama o guarda-dramas, ou seja, o lugar onde se colocam acessórios e roupas que escondem dentro
de si múltiplas personagens e estórias

Outras variações:
Num momento posterior, e criada a personagem, podem começar a circular no espaço
aleatoriamente e tentar interagir com os restantes colegas/personagens criando situações de
improviso.

Reflexões finais:
Inspirei-me em alguém próximo para a minha personagem?
Em que momento senti mais dificuldade?
Experienciei as mais várias formas e técnicas de expressão dramática: Clown, Teatro do
Objeto/marionetas, Máscara, Sombras, Musicais, Teatro de rua, Performance?
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Atividade 2: QUEM CONTA UM CONTO, ACRESCENTA UM PONTO

Promover a criatividade e imaginação;


Objetivos:
Desenvolver a criação de histórias.
Materiais: -

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Imaginação; histórias; dramatização

Sugestão de implementação da atividade:


As crianças sentam-se em roda, e após escolha do mentor, uma inicia o conto de uma história. A
criança que está ao seu lado, tem de continuar a história seguindo a ideia inicial e assim
sucessivamente até chegar ao fim da roda.

Outras variações:
Por forma a enriquecer a atividade, o mentor deve desafiar as crianças a que estas realizem situações
de improviso, por exemplo, começam a dramatizar o capuchinho vermelho, enquanto um colega tem
um “comando” e faz zapping, mudando de história em direto. As crianças que estão a atuar, deve
adaptar-se e continuar a história.

Reflexões finais:
Consegui ter imaginação para realizar a atividade?
Quais as maiores dificuldades que senti?
Fui capaz de integrar várias expressões? (expressão dramática associada a outras expressões
artísticas)
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Atividade 3: O CAIXOTE

Promover a criatividade e imaginação;


Objetivos: Potenciar o espírito crítico;
Desenvolver noções de expressão plástica através de materiais reutilizáveis.
Materiais: Caixote de papelão; tintas; materiais riscadores; tesouras

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Materiais reutilizáveis; criatividade; expressão plástica

Sugestão de implementação da atividade:


O mentor deve optar por realizar a atividade em grande ou em pequenos grupos, mediante o material
que consiga angariar. Neste sentido, deve haver um caixote grande de papelão (tipo caixa de
frigorífico ou máquina de lavar) que são denominados como caixotes mágicos: “com um simples
estalar de dedos, estes caixotes vão transfomar-se no que quisermos!”.

Cada grupo de crianças transforma o caixote no que quiser (por exemplo: barco, nave espacial, barril,
entre outros) e representa uma situação em que este objecto seja utilizado. O mentor pode também
propor um ambiente comum a todos os objetos em que os caixotes se vão transformar (por exemplo:
selva, cidade, aeroporto, entre outros).

[Nota: apelar para a variedade das posições do caixote e da utilização das abas que o abrem e fecham.
Não impedir que o caixote seja desmontado, mesmo que eventualmente já não sirva para a próxima
sessão.]

Outras variações:
Por forma a enriquecer a atividade, cada grupo deve transformar o seu caixote num objecto
extraordinário e fazer uma demonstração das qualidades deste. O objecto deve ter um nome e a sua
utilidade deve ser evidente. O mentor pode pedir que esse objecto seja criado para resolver um
problema (por exemplo: desratizar uma cidade, transportar um elefante de um rés-do-chão para um
quinto andar num prédio sem elevador, entre outros) ou satisfazer uma necessidade.

Reflexões finais:
Consegui partilhar as minhas ideias no meu grupo de trabalho?
Em que momento senti maior dificuldade?
Sinto que poderia ter feito mais e melhor explorando a minha criatividade?
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Atividade 4: FOTONOVELA

Promover a criatividade e imaginação;


Promover momentos de partilha de ideias;
Objetivos:
Desenvolver a linguagem corporal;
Descobrir noções de expressão dramática.
Materiais: Folhas de papel; materiais riscadores

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Dramatização; imaginação; histórias; fotogramas

Sugestão de implementação da atividade:


Em grande grupo, o mentor propõe que as crianças preparem uma história (conhecida ou inventada
para o efeito) que será apresentada numa sequência de fotogramas, isto é, de imagens congeladas
(semelhante a estátuas).

Para tal, devem pensar em elementos chave como as personagens, o local e os acontecimentos a
apresentar, discutindo-os com o seu grupo de trabalho até chegarem a um resultado final possível
de avançar para a dramatização da mesma, para todos os colegas.

Outras variações:
Após a apresentação das histórias criadas ou reproduzidas, cada aluno escolhe aquela de que gostou
mais e elabora uma banda desenhada, recorrendo à sua memória fotográfica.

Reflexões finais:
Senti dificuldade por não poder gesticular enquanto apresentava a história aos meus colegas?
O trabalho em grupo correu como eu esperava?
Consegui partilhar as minhas ideias e fazer com que fossem ouvidas pelo meu grupo de trabalho?
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Atividade 5: DADOS BRILHANTES

Promover a criatividade e imaginação;


Objetivos: Promover momentos de partilha de ideias;
Desenvolver a expressão escrita.
Materiais: Folhas de papel; materiais riscadores; cartolinas

Duração 45 a 60 minutos

Palavras-chave Histórias; criatividade; imaginação; escrita

Sugestão de implementação da atividade:


Após a criação de 4 dados, em que cada um dizia respeito a um elemento de elaboração de histórias
(por exemplo: heróis; vilões; lugar; acontecimentos), o mentor organiza o grupo em pequenos grupos
de trabalho.

Assim que os grupos estão definidos, o mentor desafia as crianças a lançarem os dados para
descobrirem quais as informações que terão de utilizar para elaborarem a sua história.

O mentor não deve restringir a criatividade das crianças apenas às informações que saírem nos
dados, estimulando-as a imaginarem para além disso e reforçando a ideia de que podem utilizar
novos elementos.

Outras variações:
Após a criação das histórias o mentor deve desafiar as crianças a registarem-na por escrito, com o
objetivo de sempre que realizem esta atividade fiquem com um exemplar da mesma, e ainda que, ao
longo do tempo as desafie a elaborarem um pequeno livro onde pode guardar todos estes registos.

Reflexões finais:
Os dados são facilitadores do processo criativo da história?
Consegui integrar todos os elementos na história?
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Atividade 6: CRIAÇÃO DE UMA PEÇA DE TEATRO, CURTA METRAGEM OU PERFORMANCE ORIGINAL

Criar liberdade criativa individual e coletiva;


- Melhorar a postura corpora, flexibilidade e expressividade de movimentos e
gestos;
- Desenvolver a criatividade e a expressividade;
- Desenvolver a capacidade de comunicação;
- Utilizar as linguagens corporal e dramática como meio de expressão e
comunicação;
Objetivos:
- Explorar os recursos da voz nas suas dimensões expressivas e comunicativas,
- Utilizar criativamente o espaço, a luz, as imagens, objetos, sons;
- Gerir espaços interpessoais;
- Integrar diferentes áreas de expressão e comunicação;
- Utilizar meios tecnológicos e digitais;
- Perceber as funções pedagógicas do jogo e das técnicas dramáticas;
- Realizar dramatizações em pequeno e grande grupo.
Variáveis (Camara de filmar ou telemóvel, programas de edição de vídeo,
Materiais:
cenários, adereços…)
Duração 7 a 10 aulas de 60 min

Palavras-chave Criatividade; imaginação; expressividade, dramatizações

Sugestão de implementação da atividade:


A criação de uma peça de teatro, curta metragem ou performance original vai desde guião até à
realização. O método consiste na construção coletiva, ou seja, que o grupo em conjunto e com a
orientação do mentor, consigam, com os seus próprios recursos, criatividade e decisões, construir
uma peça de teatro, curta metragem ou performance original. Decidir, planear, trabalhar em equipa,
incutir sentido de responsabilidade individual e grupal, distribuir tarefas, discutir e construir em
conjunto. Basicamente, pensar no grupo (incluindo o mentor) como uma companhia de
teatro/cinema amadora, que tem um trabalho cultural para a sua comunidade.

Reflexões finais:
Como te sentiste relativamente à expressão corporal? (a postura; a respiração e relaxamento; a
exploração de diferentes possibilidades expressivas do corpo – movimentação livre, a imitação,
a mímica)
Trabalhar e adequar a tua voz foi uma tarefa simples? (A exploração de sons vocais; a dicção; a
improvisação oral; a leitura expressiva de textos)
Consideras que a dramatização: improvisação em situações específicas ou recreadas através da
imaginação e de diversos estímulos/indutores; associação entre música e drama como meio de
produção dramática se deve trabalhar para apresentar um determinado tema?
Como te sentiste na aventura da experimentação e criação artística coletiva?
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Atividade 7: MALAS OU SACOS

Flexibilidade e adaptação à mudança


Objetivos: Criatividade e capacidade de adaptação a ambientes diversificados
Capacidade de comunicação
Materiais: Sacos de plástico ou de pano de diferentes tamanhos e formatos
Duração 60 minutos
Palavras-chave Comunicação, Flexibilidade, Criatividade

Sugestão de implementação da atividade:


Organizar as crianças em grupos e o mentor dá a cada um, duas ou três imagens e/ou exemplares
de sacos. Observando bem os sacos, os grupos têm de imaginar uma personagem e o que está
dentro destes, relacionando sacos e personagens.
Depois de cada grupo apresentar aos restante colegas os seus sacos e respectivos donos assim
como os conteúdos, cada criança transforma um saco de papel, de acordo com a sua personagem
que imagina. Quando todos os sacos estiverem prontos, as crianças, em pequenos grupos,
passeiam com o seu saco para os outros adivinharem as suas personagens.

[Nota: a utilização de malas é diferente dos sacos pela sua textura e grossura. Com as malas é possível
construir cenários, movimentar-se dentro delas, subir para cima delas criando novos contextos. O
saco permite principalmente criar personagens]

Outras variações:
Usar objetos: com o grupo em roda, o mentor oferece um objeto e cada criança demonstra uma
forma de utilizá-lo, um de cada vez. Porém, cada criança tem que inventar uma nova forma de utilizá-
lo, sem nunca poder passar pelo seu uso convencional. Por exemplo, se for uma vassoura pode ser
uma cana de pesca, se for um lenço pode ser uma cobra… O jogo continua descobrindo-se sempre
novas formas de utilização do objeto.

Posteriormente:
Cada criança escolhe um objeto e explora-o das mais diversas maneiras possíveis, experimentando
todas as suas utilizações possíveis e imaginárias. Ao sinal do mentor, trocam de objeto entre si, para
que cada um possa explorar o maior número possível de objetos diferentes.

[Nota: os objectos escolhidos são muito importantes porque uns são mais sugestionáveis para a
criação de personagens (como por exemplo, funil, almofada, lenço, chapéu…) ou para a criação de
contextos (como por exemplo, cadeira, caixa, biombo…]

Reflexões finais:
Como te sentiste relativamente ao uso de mecanismos de improviso?
Consideras que aprendeste a usar a imaginação, a ser criativo e aplicar a criatividade?
Como te sentiste na aventura da experimentação e criação artística?
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