SUGESTÕES DE

DINÂMICAS PARA A
VOLTA AS AULAS
Um ebook para o
PsicoEscolar!
Essa dinâmica pode ser utilizada em momentos de apresentação
dos professores no primeiro encontro do ano, na semana
pedagógica ou em momentos de reunião de equipe!
Como fazer?
A equipe deve ser dividida em pequenos grupos, que podem
variar conforme a quantidade de pessoas. Os professores, nos
grupos, devem se apresentar detalhadamente, incluindo nesse
momento as características pessoais, os gostos, as preferências,
também as dificuldades e as potencialidades.. Além disso, pode
complementar com um objetivo pessoal e/ou profissional do
ano. A partir dessa primeira dinâmica de apresentação, a equipe
pode ter um momento de diálogo inicial, favorecendo esse
contato inicial. Sugira que, durante a apresentação do colega,
os demais anotem em um papel características semelhantes,
objetos próximos e identificações que foram percebidas e que
os unem a outros membros desse grupo. No final de todas as
apresentações, estimule cada grupo a conversar sobre essas
semelhanças que cada um vivencia.
Que tal começar o ano incentivando a equipe pedagógica a
traçar metas e objetivos?
Como fazer?
Para fazer isso de uma forma mais descontraída, você pode
sugerir que cada professor e/ou funcionário escreva uma carta
para o eu do futuro, que deverá ser aberta no final do ano letivo.
Nessa carta, cada um poderá escrever um pouco de como está
começando o ano, os seus objetivos, as metas profissionais.
Também pode escrever como deseja realizar seu trabalho
naquele ano, o que quer mudar em relação ao ano que passou e
também o que busca conquistar. Todas as cartas devem ser
seladas e guardadas em uma caixa. No final do ano, reúna
aqueles que escreveram a carta e realize um momento de
acolhimento para que cada um possa abrir a sua carta e refletir
sobre ela. Depois, realize a mediação de um diálogo sobre
como foi o ano, que se passou, se todos conseguiram alcançar
os objetivos que planejaram, as mudanças e transformações que
aconteceram, as dificuldades enfrentadas, outras conquistas que
não foram escritas ou previstas, além de pensar no próximo ano
que se aproxima, com novas possibilidades de desenvolvimento
e construção pessoal e profissional.
Essa dinâmica é muito comum de ser realizada nos primeiros
dias de aula para poder estabelecer uma convivência e rotina
saudável na sala de aula, nos espaços da escola, nas tarefas, e
deveres dos alunos e também para estabelecer direitos e
possibilidades. Isso é importante para favorecer o
funcionamento do grupo e também para desenvolver o senso
de autonomia e responsabilidade nas crianças e adolescentes,
contribuindo com o seu desenvolvimento, uma vez que os
alunos, junto com os professores, precisam ter a liberdade e
autonomia para construir coletivamente acordos que são
necessários essenciais para a convivência saudável da turma.
Como fazer?
No primeiro momento conjunto com a turma, você pode
orientar os alunos e professores a conversar sobre aquilo que é
aceitável e necessário para se consolidar um ambiente seguro,
confiável, acolhedor, e respeitoso. Esse conjunto de
características que vão ser encontradas por meio do diálogo
podem ser transformadas em acordos, como direitos de todos
naquele espaço. Depois, é importante compreender aquilo que
não é aceitável, o que torna o ambiente desconfortável, que
pode magoar ou machucar alguém, alémd e ser respeitoso. Isso
pode ser transformado em situações não aceitáveis pela turma,
já que podem tornar o ambiente desfavorável ao bom convívio
do grupo. A ideia é que essa dinâmica construa uma espécie de
contrato entra a turma, que pode confeccioná-lo, requerindo a
assinatura de todos os membros, o que contribui com o
desenvolvimento da responsabilidade e autonomia.
Essa dinâmica pode ser utilizada para trabalhar alguns
sentimentos, sensações e vivências que acontecem no dia a dia
escolar. Os alunos vivenciam diariamente diversas situações no
espaço escolar, que também é atravessado por questões
familiares, sociais, econômicas, políticas.. Sendo assim, na
escola, espaço em que a criança e o adolescente passa a maior
parte do seu tempo, pode sentir diferentes sentimentos,
sensações, angústias, medos, dúvidas, inseguranças e, muitas
das vezes, não consegue entender ou nomear tais sentimentos.
É importante que o aluno tenha um espaço para conversar sobre
isso, aprender a nomear, significar e dar sentido ao que sente,
além de poder trocar essa experiência com colegas,
professores, o psicólogo escolar e outros agentes educacionais.
Como fazer?
O mediador pode separar diversas imagens de emojis, memes,
figurinhas do WhatsApp, imagens engraçadas ou conhecidas
pelas crianças e adolescentes e distruibir no quadro, no chão, na
grama ou em outro espaço onde for acontecer a dinâmica. Essa
forma de falar sobre os sentimentos pode gerar uma
identificação com os alunos, ao passo que eles podem saber
identificar os sentimentos a partir dessas imagens que estão
presentes no seu cotidiano. Cada aluno, então, deve escolher
uma dessas figurinhas que demonstra como ele está se sentindo
naquele momento e explicar o por quê se identificou com
aquela imagem. A partir dessa dinâmica, é possível dialogar com
os alunos sobre os sentimentos, as emoções e os
atravessamentos na escola.
Essa dinâmica é importante de ser realizada para ser possível
manter um bom relacionamento do grupo ao longo de um
tempo. Além disso, é uma ótima ideia de dinâmica para se fazer
na primeira semana de aula, pois os alunos podem sugerir temas
e dúvidas que podem ser desenvolvidas ao longo do
bimestre/semestre, além de ser realizado um primeiro acordo
de atividade mensal com eles. Essa possibilidade pode
fortalecer a confiança e a relação da escola com a
criança/adolescente,.
Como fazer?
Com essa dinâmica, é possível construir caixinhas de resolução
de conflitos, incentivando que em cada mês os alunos escrevam
problemas, dificuldades ou situações que podem ser resolvidas
ou solucionadas de diferentes maneiras. Faz-se um combinado
de que uma vez por mês vai ser realizada uma atividade de
diálogo, em que os alunos irão retirar aleatoriamente os bilhetes,
ler para a turma e debater coletivamente, construindo
possibilidades de resolução.
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