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Feedback, dependência de trajetória, continuidade e

mudanças em políticas públicas

Institucionalismo histórico e
políticas públicas
Abordagens institucionais tem em
comum:
 certo ceticismo em relação a visões atomistas dos
processos sociais (ação como produto de indivíduos
racionais e orientados para objetivos e concepção a-
social do contexto no qual os objetivos são
perseguidos).

 Institucionalistas rejeitam o comportamento


observado como dado básico de análise política, pois
ocorre no contexto de instituições e só pode ser
compreendido neste contexto.
Vertente histórica do NI

 No campo da política comparada; aplicada a diferentes


processos políticos

 Variações; partilham: projeto teórico de médio alcance:


considera a contingência histórica e a dependência de
trajetória

 Explicar diferenças entre resultados políticos entre


países levando em consideração variáveis
institucionais de nível nacional: como a
configuração institucional modela as interações e as
estratégias políticas e estrutura as relações de
poder entre grupos, gerando trajetórias nacionais
diferentes
NI histórico
 Preocupação com a distribuição desigual de
poder e recursos
 Contra a ênfase behaviorista: grandes teorias que
incluíam conceitos e variáveis de longo alcance
para comparar países
- ênfase no comportamento concreto de grupos e
indivíduos em detrimento do contexto
institucional
- apontando convergências entre países

 Crítica institucionalista: não consegue explicar


porque comportamentos, atitudes e distribuição
de recursos diferem de um país para outro
Concepção de instituição
 inclui tanto organizações formais quanto regras e
procedimentos informais que estruturam a conduta

 procedimentos, protocolos, normas e convenções


oficiais e oficiosas inerentes à estrutura organizacional
da comunidade política ou da economia política:
- das regras de uma ordem constitucional ou dos
procedimentos habituais de funcionamento de uma
organização até às convenções que governam o
comportamento dos sindicatos ou as relações entre
bancos e empresas.

 Na análise de políticas públicas: Instituições como


regras do jogo ou como limites que estruturam a
interação humana (Pierson)
NI histórico
 Contextos diferentes – influência das estruturas
socioeconômicas e políticas é diferente – fatores
explicativos são nacionais

 ênfase no caráter relacional das instituições nacionais


(relação estado/sociedade/instituições)
- mais importante do que as características formais das
instituições estatais ou societárias é como uma
determinada configuração institucional formata as
interações políticas, modela os objetivos, as interações e
estratégias políticas e estrutura as relações de poder entre
grupos
 poder não é um atributo estático de certos grupos ou
atores
- ênfase nas assimetrias de poder associadas à operação e
desenvolvimento de instituições (distribuem poder
desigualmente)
NI histórico
 tema central: diferenças entre países apesar de
desafios comuns
 Pq grupos de interesse demandam PP
diferentes em diferentes países; interesses e
classe se manifestam de forma diferente
 Afasta-se de conceitos homogeneizantes para
capturar a diversidade dentro de um
mesmo fenômeno
 Instituições intermediárias nacionais: arranjos
corporativos, policy networks, estruturas
partidárias
 Foco nessas instituições e nos processos
políticos e de elaboração de PP dados
parâmetros institucionais
IH (Pierson e Skocpol)
 Um gênero coerente de investigação como os 2
outros grandes enfoques da ciência política
contemporânea: (behaviorismo baseado em surveys e
modelos da escolha racional)
- compartilham na prática afinidades de escolha, estilos de
trabalho
 Analise de configurações organizacionais (e não
cenários particulares isolados)
 Atenção para conjunturas críticas e processos de
longo prazo ( e não porções de tempo ou manobras
de curto prazo)
 Foco em questões relevantes; tornam visíveis os
contexto mais amplo e processos que interagem, dão
forma e reformam o estado, a política e o desenho da
política pública
IH
 Acumulado conhecimento causalmente
preciso a respeito de questões como as
transições para a democracia, surgimento e
queda de regimes autoritários, interseção
entre política doméstica e internacional,
origem e desenvolvimento dos estados de
bem-estar, movimentos sociais, raízes e
desenvolvimento de regimes econômicos
IH: variações, mas
compartilhamentos
 Variações :
- Estudos explicitamente comparativos ou
tendências dentro de um macro contexto
- Apoiados em fontes primárias ou síntese de
informações secundárias
- Escolhas estratégicas e impacto das regras do
jogo ou modelos culturalistas
 Compartilham: modo de colocar perguntas
(agendas de pesquisa) e o modo de desenvolver
explicações (estratégia de investigação)
Problemas para
reconhecimento como campo
disciplinar
 Institucionalistas históricos não necessariamente
interatuam regularmente: limita a clareza teórica
e frustra o desenvolvimento metodológico
contínuo
 Falta de clareza sobre as estratégias
compartilhadas
 Formas de conceituar e medir processo causais
que ocorrem em período prolongado de tempo
podem ser menos visíveis dentro da disciplina
3 Características do IH na CP
1. Agendas: abordam questões amplas, substantivas
2. Consideram seriamente o tempo, especificando
sequências e rastreando transformações e
processos de escala e temporalidade variáveis
(argumentos temporais)
3. Analisam macro contextos e configurações -
formulam hipóteses sobre os efeitos combinados
de instituições e processos (ao invés d examinar
uma só instituição ou processo de cada vez)

 Contribuição para a compreensão do governo, da


política e das políticas públicas
1. Como se formula o
programa de pesquisa
 Começa por perguntar sobre diferentes resultados,
historicamente situados, de amplo interesse: porque um
fato importante aconteceu ou não, porque certas
estruturas ou padrões tomaram forma em certos
momentos e lugares e não em outros
Ex: pq os estados de bem-estar emergiram e se
desenvolveram de diferentes formas?
 Foco: explicar as variações em padrões, eventos ou
arranjos importantes ou surpreendentes (mais do que
explicar o comportamento sem referência ao contexto, ou
modelar processos muito gerais presumidamente aplicáveis
a todos os momentos e lugares)
 Movimento de idas e vindas entre os casos, as perguntas e
as hipóteses
2. Rastreando processos
históricos: como desenvolvem
explicações?
 História: mais do que eventos situados no passado,
não significa apenas olhar o passado, critica do ponto
de vista da causalidade
 Compreender um resultado significa analisar
processos através de um período substantivo de
tempo, décadas ou séculos.
 Efeitos dos períodos – efeitos supostamente
universais podem se dar somente em circunstâncias
particulares
 Teorizar sobre as dimensões históricas da causalidade
- Relações causais apoiadas não apenas por uma
correlação entre variáveis mas por uma teoria que
mostra pq essa conexão deveria existir e evidências
que permitam apoiar essa conexão teórica
2. Rastreando processos
históricos: como desenvolvem
explicações?
 Exame detalhado de processos pode facilitar
avaliação de mecanismos causais

 Esforço por rastrear processos sociais de


modo sistemático – contribuição para apoiar
ou questionar afirmações acerca da
causalidade social.
 pequeno número de casos permite exame
detalhado de processos – pode facilitar a
avaliação de afirmações sobre mecanismos
causais.
Path Dependence, Sequências e Conjunturas

 Path Dependence: como história pode ser crítica do


ponto de vista da causalidade
- Dinâmica dos processos de retroalimentação positiva em
um sistema político (rendimentos crescentes na economia)
 Processos dependentes de trajetória: os resultados em uma
“conjuntura crítica” (momentos formativos) desatam
mecanismos de retroalimentação que reforçam a
recorrência de um padrão particular no futuro:
compreender a inércia, como desigualdades de poder são
reforçadas e enraizadas
 O tempo e a sequência dos eventos ou processos
particulares podem importar muito (impacto causal das
sequências ligado a processos de retroalimentação)
conjunturas
 Efeitos de interação entre distintas sequências
causais que se unem em determinados pontos do
tempo
 Efeitos da conjugação de múltiplos processos sociais
 Conexão diferente dependendo da temporização
relativa
 Consideram processos causais longos, de mudanças
lentas – estruturas institucionais tem efeitos de
longo prazo e não são fixas. Causas mais profundas
(e não fatores desencadeantes)
 análise de macro processos – diferentes de análise
micro focadas em processos isolados
História como processo
 Análise macroscópica enfocada em
instituições e organizações além dos
grupos de pessoas

 Diferente de história ilustrativa –


aplicação de modelos para exemplos do
passado (teoria dos jogos); pouco
adequadas para analisar conjunturas ou
explorar processos de desenvolvimento
lento
3. Análise das instituições no contexto

 Institucionalismo como enfoque compartilhado na


ciência política
 IH: instituições como produtos desenvolvidos a
partir de lutas entre atores desiguais
 Consideram múltiplas instituições em
interação operando em contexto mais amplos
 Analisam origens, impacto e estabilidade ou
instabilidade de configurações institucionais
inteiras
 Explicar como configurações de políticas, instituições
formais e estruturas organizacionais geram
resultados diferentes
Configurações causais e efeitos
de contexto
 Variáveis operativas podem não ser
independentes umas das outras; variáveis
causais são influenciadas por contextos
maiores, culturais e institucionais
 De instituições isoladas para contextos mais
amplos ; em tempos especificados
 Justaposição deliberada de dois ou mais
contextos para mostrar como configurações
de variáveis podem desenvolver-se de
formas diferentes em contextos de
relevância diferentes
4. Estratégias de investigação e a acumulação de
conhecimento
 Como os estudos podem estar mais bem desenhados para
analisar causalidades configuracionais e processos temporais
seriamente?
 Como desenhos de pesquisa dão lugar a exploração empírica
adequada de hipóteses sobre contextos e configurações?
 Como rastrear processos de modo rigoroso? N pequeno.
 que critérios para demonstrar argumentos válidos sobre
dependência de trajetória, conjunturas críticas, efeitos de
sequência?
 Comparar casos positivos e casos negativos
 Formulação e teste de hipóteses sobre os mecanismos que
conectam as causas aos efeitos
 Acumulação ao tratar dos mesmos temas
I histórico
 Não nega a influência de forças políticas mais
amplas, como desenvolvimento socioeconômico;
instituições não são a única causa dos resultados
 Integrar análise institucional com outros fatores
 relação entre política, estado e sociedade. Em
diversos países e períodos históricos.
 situar as instituições numa cadeia causal que
considera outros fatores, em particular os
desenvolvimentos socioeconômicos e a difusão
das ideias. Um mundo mais complexo que o
universo de preferências e de instituições.
IH x escolha racional
 ER: Instituições como características do contexto estratégico,
impondo constrangimentos ao comportamento auto-
interessado; definem ou constrangem as estratégias
 IH: concordam mas vão além:
- Tendem a ver atores políticos não como maximizadores
racionais mas como seguidores de regras estabelecidas
- Formação das preferências como algo problemático, a ser
explicada, e não presumida ou desconsiderada (ER); não
apenas estratégias mas os objetivos são modelados pela
estrutura institucional. Ex.: interesses de classe são função da
posição de classe e não de escolha individual; processo de
formação de coalizões
- Indivíduos motivados por um mix e às vezes conflitivas
preferências – contribui para dinamismo
Questões teórico-
metodológicas
 Process tracing: Análise histórica de como
determinados processos ocorrem: formação de
preferências e de coalizões; Central para IH
 Instituições não são apenas mais uma variável –
estruturam as situações políticas
 Criação e manutenção de instituições como objeto
de conflito
 Instituições intermediárias (estrutura sindical) x
macroestruturas (classe) – as 1ªs mediam os efeitos
das 2ªs
 Ausência de uma teoria geral e conceitos aplicados
universalmente; hipóteses desenvolvidas mais
indutivamente; identificar como diferentes variáveis
são conectadas
Agência versus instituições
Thelen e Steinmo (1994):
 enfatiza o papel da agência humana e da escolha, mesmo
que realizada dentro de limites institucionais.
 integrar a compreensão de padrões gerais com uma
explicação da natureza contingente do desenvolvimento
político e econômico, destacando o papel do conflito e
da escolha em modelar esse desenvolvimento.
 relação entre escolhas e determinações na compreensão
da vida política, entendendo instituições como produto
do conflito político e de escolhas, mas, ao mesmo tempo,
modelando o comportamento político; ou podendo
modelar e restringir as estratégias políticas, mas também
sendo resultado, consciente ou não, pretendido de
estratégias políticas deliberadas.
 análise de atores coletivos, integrando a agência humana
a fatores estruturais.
Peso maior às ideias
 Entender inovações em PP:
- como ideias se tornam influentes;
- relação entre ideias e política – caminho que
ideias e interesses tomam dentro do contexto
institucional do processo de elaboração de PP
(filtros)
- Novas ideias como fonte de mudança, processo
mediado pela configuração institucional –
estudar processo concreto através do qual
certas ideias (e não outras) passam a dominar o
discurso político e pq certos interesses
prevalecem.
IH
 a contingência da história. Papel desempenhado pelo acaso.
 Útil para compreensão de continuidades de políticas através
do tempo dentro de um país e da variação de políticas entre
países.
 Pontes entre tipos de análises:
1. centradas no estado e centradas na sociedade – analisando
os arranjos institucionais que estruturam as relações entre
estado e sociedade
2. Entre grandes teorias que iluminam as regularidades entre
países e os relatos de casos nacionais particulares
3. Entre atores políticos como objetos e como agentes da
história – enfrentar a relação entre escolhas e
constrangimentos; atores x circunstâncias; como variáveis
dependentes ou independentes
Mudança
 No fluxo de eventos históricos distinguir:
- períodos de continuidade
- situações críticas – momentos nos quais
mudanças institucionais importantes se
produzem, criando bifurcações que
conduzem o desenvolvimento por novo
trajeto
 Problema: explicar o que provoca as
situações críticas (crises econômicas,
conflitos militares)
 Trajetórias, situações críticas consequências
imprevistas, ideias
Questões:
 podem realmente desenvolver argumentos
válidos a partir de estudos de caso e
comparações de um N pequeno?
 cientificamente, quão frutíferas são as agendas a
partir de perguntas substantivas em lugar de
elaborar uma teoria?
 quais são as perspectivas para combinação das
fortalezas da análise histórica com os avanços nos
modelos estratégicos ou a sofisticação estatística
das pesquisas por encostas?
Pierson – Dismantling the Welfare
State?
 Nova política de WS nos US e Grã Bretanha
 Tese central: redução do WS é empreendimento político difícil,
pq defensores operam em um terreno transformado pelo WS;
que criou seu pp eleitorado
 Hipóteses da expansão do WS não se aplicam: recursos de
poder dos partidos de esquerda e dos movimentos sindicais,
importância das instituições políticas(concentração ou não de
poder no Executivo, fragmentação ou não do sistema político).
Pq:
- Objetivos políticos dos decisores mudaram; Questão é de
evitar a responsabilização e não reivindicar os créditos; esforço
de transformar mudanças (perdas) proposições atrativas
eleitoralmente)
- Contexto político TB mudou: programas sociais fazem parte
do cenário político, grandes redes de grupos de interesse e
vinculação popular a políticas
3 Conclusões:
1. Sucesso dos ataques diretos aos programas sociais (redução
programática) foram limitados – despes as se mantiveram
iguais; mudanças no WS foram menos significativas que as
continuidades se comparadas a mudanças em outras áreas
2. Resultados variaram significativamente dentro e
através das arenas políticas – alguns programas foram mais
vulneráveis onde grupos de suporte eram mais fracos ou o
governo encontrou maneiras de evitar a mobilização desses
grupos. Características dos programas sociais tiveram
impacto crítico nas perspectivas de mudança
3. Sucesso maior em estratégias indiretas (redução sistêmica)
com consequências no longo prazo. Ex: PP que enfraquecem a
base de arrecadação do governo (Reagan), esforços para
minar a base de apoio dos grupos pró WS
Policy feedback
 PP como variáveis independentes
 Partidos de esquerda e movimentos trabalhistas não
são irrelevantes, mas não tem o papel central que
tiveram na expansão do WS
 Estrutura das instituições políticas tem importância
mas de novas e mais complexas maneiras
 Novos fatores emergem, particularmente as estruturas
do WS
 Feedback de políticas prévias – incorporar análise
histórica no estudo das PPs; decisores operam em um
ambiente condicionado por PPs herdadas do passado
Fundamentos analíticos
 Combinar análise microscópica e macroscópica

objetivos e incentivos dos atores políticos centrais


x
como regras institucionais e a distribuição de recursos políticos
estruturam as escolhas

 Como o contexto mais amplo (padrões de


representação de interesses, estruturas institucionais e
desenhos de PP pré-existentes) influenciam as
perspectivas para implementar as estratégias de retração
do WS

 O que foi feito e porque


Microfundamentos:Riscos de impor
perdas
 Evitar responsabilização por retração do WS
- Custos são concentrados e benefícios dispersos
- Eleitores tem um viés negativo, lembrando mais perdas do
que ganhos
 Estratégias para minimizar custos, minimizando a
mobilização da oposição:
1. Ofuscação: manipular informações a respeito das
mudanças de PP; dificultar acesso a informações
2. Divisão: cortes afetando alguns beneficiários; novas regras
de elegibilidade; clivagens entre consumidores e produtores
de serviços
3. Compensação: oferecer algo positivo para as vítimas da
retração do WS
Macrofundamentos da política
de redução do WS
 Preferências e repertórios estratégicos estão
ligadas aos constrangimentos dentro dos quais
operam – o contexto político:
- Distribuição dos recursos políticos
- regras do jogo
- Políticas prévias
1. Explicação baseada em
recursos de poder
 Impacto do trabalho organizado decresceu –
não explica retraimento do WS nem
variações entre programas
 Programas sociais maduros desenvolveram
novas bases de suporte organizado
relativamente autônomas dos movimentos
trabalhistas
 Grupos de interesse ligados a políticas
sociais específicas se tornam atores
proeminentes (efeito de feedback)
2. As regras do jogo:
instituições formais
 Integração horizontal (governo nacional
concentrado ou disperso) e vertical (grau de
concentração do poder nacionalmente)
 Impactos nas políticas de restrição do WS
são diferentes.
 Se poder governamental é mais concentrado,
tb o é a accountability (GrãBretanha) – não
favorece retração, pois concentra a
responsabilidade pelas perdas
3. Policy feedback
 quando efeitos se tornam causas - consequências
políticas das PP
 Retoma ideia de Schattsneider: novas PP criam uma nova
política; PP como variável independente; inputs no
processo político, frequentemente reformatando as
condições sociais, políticas e econômicas
 PP como regras do jogo, influenciam a alocação de
recursos econômicos e políticos, modificando os custos
e benefícios associados a estratégias políticas alternativas
– consequentemente alteram desenvolvimento político
posterior.
3. Policy feedback
1. PP proveem recursos e incentivos para atores políticos

1.1 Efeitos sobre os grupos sociais:


 Recursos e incentivos podem facilitar ou inibir a expansão ou a
formação de grupos particulares;
 estrutura organizacional e objetivos políticos de grupos podem
mudar em resposta a programas que eles querem modificar ou
sustentar.
 Atividades de grupos de interesse procedem a adoção de PP
 Mudanças nos objetivos e capacidades dos grupos sociais.
 Desenhos de PP podem criar nichos para empreendedores
políticos que podem tirar vantagens dos incentivos para ajudar
grupos latentes a resolver problemas de ação coletiva.
 PP podem prover recursos que tornam atividades de grupos de
interesse mais fáceis. PP podem ampliar acesso de grupos
particulares aos decisores (corporativismo)
1. PP proveem recursos e
incentivos para atores políticos
1.2Recursos e incentivos para elites
governamentais
 PP transformam ou expandem a capacidade do
estado; mudam as possibilidades administrativas para
iniciativas oficiais no futuro.
 Afetam as capacidades das elites governamentais.
1.3 Efeitos no público de massa
 mudanças nas circunstâncias de vida, produzidas por
PP, influenciam o processo político do público em
geral
 PP proveem incentivos que encorajam os indivíduos a
agir de maneiras que lock in um determinado
caminho
2. Impacto das PP nos
processos cognitivos dos atores

sociais
PP como fontes de informação e significados
 atores lidam com complexidade e incerteza e usam atalhos
cognitivos para dar sentido ao mundo
 PP influenciam a distribuição de informação
 Fornecem símbolos e argumentos para fazer interpretações do
mundo.
 Aprendizado de PP: negativo ou positivo
 Fatores que afetam o processo de aprendizado de PP:
- grau de insulamento dos decisores – mais importância quando é
número de decisores é pequeno;
- complexidade da PP – se maior, efeitos do aprendizado Tb é maior;
- papel diferente nos diferentes estágios da PP: na especificação de
alternativas

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