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Elaborador:
Nome do autor: Lorena Campos
E-mail do autor: lorenacamposenfermagem@gmail.com
Telefone: (61) 99915-6388
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Sumário
Unidade I - Assistência de Enfermagem em Cirurgia Geral na Atenção Primária
Capítulo 1 – A Atenção Básica como porta de entrada
Capítulo 2 – Anatomia e Fisiologia da Pele
Capítulo 3 – Estadiamento da Lesão por Pressão
Unidade IV – Queimadura
Capítulo 1 – Epidemiologia e Fisiopatologia
Capítulo 2 – Tratamento de emergência das queimaduras
Capítulo 3 - Pequenos Procedimentos Cirúrgicos
Capítulo 4 – Profilaxia ao tétano
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Introdução
Neste caderno de estudos, composto por uma unidade única, será possível a
reflexão da amplitude da atuação do Enfermeiro no cenário da Atenção Básica,
bem como os principais procedimentos e atuação na cirurgia geral.
Objetivos
Contextualizar a importância da Atenção Básica no âmbito da Cirurgia Geral.
Explicar sobre os principais ferimentos e procedimentos dentro da Assistência de
Enfermagem em Cirurgia Geral na Atenção Básica.
Analisar o papel do Enfermeiro na Assistência em Cirurgia Geral desenvolvida na
Atenção Básica.
O Ministério da Saúde, por meio de sua Política Nacional de Atenção Básica, assim
afirma:
A Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e
capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Ela deve ser o
contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de
comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Utiliza tecnologias de
elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de
saúde de maior frequência e relevância em seu território. Por isso, é fundamental
que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do
vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da
responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social
(BRASIL, 2012, p.19).
De forma intencional as UBS devem ser instaladas perto de ondem as pessoas moram,
trabalham, estudam, vivem, desempenhando um papel central na garantia à população de
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acesso à uma atenção de saúde de qualidade. Garantindo, dessa forma, os princípios de
acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, conforme citados em sua definição
acima.
Fonte: https://bitlybr.com/juKIN
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Fonte: https://aps.saude.gov.br/public/img/portaldab/biblioteca/publicacoes/abcad30.jpg
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Epiderme
Derme
Hipoderme
Fonte: https://bitlybr.com/oy06T
Estruturas da pele
Epiderme: A epiderme é composta de epitélio escamoso estratificado queratizado, suas
células estão continuamente sendo substituídas. É a camada mais externa da pele, que
contém quatro tipos principais de células: queratinócitos, melanócitos, células de
Langerhans (defesa imunológica) e células de Merkel. A queratina é uma proteína fibrosa
dura, que ajuda a proteger a pele e os tecidos subjacentes do calor, dos microorganismos
e das substâncias químicas, possui ainda as seguintes camadas:
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Células mortas
descamando na
superfície da pele
Camada
córnea
Ceratinócitos
mais velhos
se movem
Camada para cima
granulosa
Camada
espinhosa
Camada
basal
Derme
Fonte: https://bitlybr.com/LkCa0o
Derme: A segunda parte mais profunda da pele, é a derme, localizada entre a epiderme e
o tecido subcutâneo. É composta por um tecido conjuntivo resiste, contendo fibras
elásticas e colágenas.
Essa malha entrelaçada de fibra possui grande resistência elástica (resiste as forças de
tração ou de estiramento), conferindo assim à pele, sua capacidade de distensão
mediante à tração. Possui função de flexibilidade, elasticidade e resistência. Também é
ricamente irrigada por extensas redes capilares, além de nervos, glândulas e folículos
pilosos.
[Para Refletir]
Uma curiosidade é que o couro, que usamos na fabricação cintos, calçados, roupas, bolas
de basquete, por exemplo, é a derme de outros animais, seca e tratada.
[Fim Para Refletir]
Pelo
Camada córnea
Poro
Camada basal
Epiderme
Glândula sebácea
Derme
Folículo piloso
Camada
subcutânea
Células gordurosas
Nervos
sensitivos Terminações Veia
nervosas
Fibras Artéria
musculares
Glândula
sudorípara
Fonte: https://bitlybr.com/MmzBH
Tecido subcutâneo: representa a porção mais profunda das camadas da pele e oferece
proteção contra traumas. Além disso, possui finalidade de isolamento térmico e favorece e
mobilidade da pele.
Função da pele
Agora que você já possui uma compreensão básica da estrutura da pele, pode perceber
melhor suas muitas e numerosas funções, incluindo a termorregulação, reservatório de
sangue, proteção, sensibilidade cutânea, excreção e absorção, síntese de vitamina D.
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Fonte: https://bitlybr.com/TRYjvDdk
Ferida
Representa a ruptura da estrutura (solução de continuidade) e fisiológica do tegumento
cutâneo, da membrana mucosa ou de qualquer parte do corpo, que tem por etiologias
agentes físicos, químicos ou biológicos. Causando o impedimento da realização de suas
funções básicas, podendo ser intencional (cirúrgica) ou acidental (POTTER; PERRY,
2001).
Processo de cicatrização
A reação da cicatrização envolve ações integradas das células, que visam restaurar a
integridade do tecido, de um modo geral, representa uma complexa sequência de eventos
coordenados e desencadeados pelo próprio organismo.
Fonte: https://bitlybr.com/Vl69Rc
Fase inflamatória: também chamada de fase exudativa, tem por funções a ativação do
sistema de coagulação, promoção do desbridamento e defesa da ferida contra patógenos.
Como seu nome indica, essa fase da cicatrização implica na inflamação, uma resposta
vascular e celular que ajuda na eliminações de microorganismos, corpo estranho e tecido
necrosado na preparação para o reparo.
Essa etapa se inicia no momento que ocorre a lesão, até um período de três a seis dias:
Etapa trombocítica: ativação da cascata de coagulação para alcance da
hemostasia;
Etapa granulocítica: presença de leucócitos para a fagocitose de microorganismos;
Etapa macrofágica: liberação de enzimas pelos macrófagos, substâncias
vasoativas e fatores de crescimento.
O coágulo, ativado na fase anterior, torna-se uma crosta e as células epiteliais migram por
baixo dessa crosta para o realizar o fechamento do ferimento. Fibroblastos migram ao
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longo de filamentos de fibrina e começam a sintetizar tecido cicatricial (fibras colágenas e
glicoproteínas) e vasos sanguíneos lesados começam a se desenvolver novamente.
Durante essa fase, o tecido que preenche o ferimento é chamado de tecido de
granulação.
A fase proliferativa é caracterizada por extenso crescimento de células epiteliais sob a
crosta, por deposição pelos fibroblastos, de fibras de colágeno em padrão aleatório e pelo
contínuo crescimento de vasos sanguíneos.
Fase de maturação: inicia-se em torno da terceira semana após início da lesão, podendo
se estender por até dois anos, nessa fase, ocorre a remodelação do tecido.
A crosta, inicialmente, se desprende, uma vez que a epiderme readquiriu sua
espessura normal. As fibras colágenas se tornam mais organizadas, os fibroblastos
diminuem em quantidade e os vasos sanguíneos são restaurados ao seu estado
normal.
Em resumo, nessa fase existem três grandes acontecimentos:
Diminuição da vascularização e dos fibroblastos;
Aumento da força tensil; e
Reordenação das fribras colágeno.
Fonte: https://bitlybr.com/MIBvMrRY
Tipos de cicatrização
As feridas cicatrizam por diferentes mecanismos, a depender de suas condições, como a
quantidade de tecido lesado ou danificado, a presença ou não de infecção, sendo
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classificadas em: primeira intenção, segunda intenção e terceira intenção (TAZIMA;
VICENTE; MORIYA, 2008, p.261).
Cicatrização por segunda intenção: nesse tipo de cicatrização ocorre perda excessiva
de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é
possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e
epitelização. Existe a presença ou não de infecção. São feridas que, geralmente, se
fecham em direção da margem (bordas) para o centro (TAZIMA; VICENTE; MORIYA,
2008, p.261).
Cicatrização por terceira intenção: designa a aproximação das margens da ferida (pele
e subcutâneo) após o tratamento aberto inicial. Ocorre principalmente nas feridas
expostas à infecção ou dispositivos médicos (ex: drenos) e precisam de tratamento inicial
para então haver posteriormente a aproximação das bordas cirurgicamente.
Cicatrização primária
Cicatrização secundária
Fonte: https://bitlybr.com/MIBvMrRY.
[Para Refletir]
Se existe a impossibilidade da ferida operatória cicatrizar por primeira intenção e
acontecer por segunda intenção, geralmente ela é tratada com coberturas que possam
manter a umidade no leito. É de extrema importância que o enfermeiro que atue no
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tratamento à lesões tenha conhecimento e domínio sobre as diferentes coberturas
disponíveis no mercado e no ambiente de trabalho, promovendo assim, uma assistência
de qualidade e efetiva ao cliente.
[Fim Para Refletir]
Agente causal
Incisas ou cirúrgicas: são produzidas por um instrumento cortante, como facas,
bisturis, lâminas. Se classificadas como feridas limpas, geralmente seu fechamento
ocorre por meio de suturas.
Contusas: são produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo das
partes moles, hemorragia e edema.
Lacerantes: são ferimentos com bordas irregulares e com mais de um ângulo. O
mecanismo de formação da lesão é por tração, rasgo ou arranchamento tecidual.
Um exemplo clássico desse mecanismo é a mordedura de cão (TAZIMA;
VICENTE; MORIYA, 2008, p.262).
Grau de contaminação
As feridas podem ser classificadas em limpas, limpas-contaminadas, contaminadas e
infectadas.
Limpas: são as que não apresentam sinais de infecção e em que não são
atingidos os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário. Onde há baixa
probabilidade de infecção, em torno de 1 a 5%, como as feridas produzidas em
ambiente cirúrgico, por exemplo.
Limpa-contaminada: são os ferimentos que apresentam contaminação
grosseira, em acidente doméstico ou em centro cirúrgico em que houve contato
com os tratos respiratório, digestivo, urinário e genital, porém em situações
controladas. O risco de infecção é cerca de 10%.
Contaminadas: são consideradas contaminadas as feridas acidentais, com mais
de seis horas de trauma ou que tiveram contato com terra e fezes, por exemplo.
No ambiente cirúrgico são consideradas contaminadas as lesões em que a técnica
asséptica não foi devidamente colocada em prática. Os níveis de infecção podem
atingir 20 a 30%. Um exemplo são as cirurgias dos cólons;
Infectadas: são aquelas que apresentam sinais nítidos de infecção (TAZIMA;
VICENTE; MORIYA, 2008, p.262).
Comprometimento tecidual
São lesões que classificam-se quanto aos estágios (1,2,3 e 4), graus, abertas ou
fechadas.
Estágio 1: comprometimento da epiderme, sem perda tecidual, pele íntegra.
Estágio 2: ocorre perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou
ambas.
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Estágio 3: há comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo,
porém, não atinge a fáscia muscular.
Evolução
Podem ser classificadas em agudas ou crônicas.
Complexidade
Quanto ao grau de complexidade, podem ser simples ou complexas.
Espessura
Podem ser denominadas feridas superficiais, profundas superficiais ou profundas totais.
A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o
cisalhamento (tensão aplicada devido a geração de forças em sentidos opostos, porém,
em direção semelhantes). A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento
também podem ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua
condição (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
[Para Refletir]
A National Pressure Injury Advisory Panel (NPIAP) é a organização norte-americana
dedicad à prevenção e ao tratamento de lesões por pressão, a qual a Sociedade
Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e a Sociedade Brasileira de Enfermagem em
Dermatologia (SOBENDE) corroboraram o uso da nova terminologia de lesão por pressão
(anteriormente, úlcera por pressão) e a atualização da nomenclatura dos estágios do
sistema de classificação (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
Para mais informações acesse o link a seguir e conheça um pouco mais dessa
organização profissional independente dedicada à prevenção e ao gerenciamento de
lesões por pressão. Disponível em: https://npiap.com/
[Fim Para Refletir]
Lesão por pressão Estágio 2: há perda da pele em sua espessura parcial com
exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e
pode também manifestar-se como uma bolha intacta ou rompida (SOBEST, SOBENDE,
2016, n.p).
O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e
escara não estão presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado
e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser
usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite
associada à incontinência (DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a
adesivos médicos ou as feridas traumáticas, como por exemplo, as lesões por fricção,
queimaduras, abrasões (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
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Figura 12. Lesão por pressão estágio 2
Figura 13. Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES-DF – CPPAS, 2018
Fonte: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Lesão por pressão Estágio 3: perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é
visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole estão presentes. Esfacelo e /ou
escara pode estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização
anatômica. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
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Fonte: Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES-DF – CPPAS, 2018
Fonte: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou
osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole, descolamento e/ou túneis
ocorrem frequentemente (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
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Fonte: Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES-DF – CPPAS,
2018
Fonte: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Lesão por pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo
esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em Estágio
3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou
flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida (SOBEST,
SOBENDE, 2016, n.p).
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Fonte: https://bitlybr.com/7thQyB
Fonte: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Lesão por Pressão Tissular Profunda: a pele estará intacta ou não, com área localizada
e persistente de coloração vermelho escura, marrom ou púrpura que não esbranquece ou
separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato
sanguinolento (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
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Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSwaJylSQmFaepnIXSzuYhP_eCvxo9ReKQ7rg&usqp=CAU
https://bitlybr.com/7thQyB
Esses dispositivos geralmente são feitos de materiais rígidos, que podem criar pressão
sobre os tecidos, especialmente se o aparelho for mal ajustado ou na presença de
edema. Mas, essa definição descreve uma etiologia e, portanto, deve-se usar o sistema
de classificação para relatar o estágio da lesão relacionada ao dispositivo médico
(SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
Fonte: https://bitlybr.com/MlvzCwT
Lesão por Pressão em membranas mucosas: é encontrada nas regiões recobertas por
mucosas com a utilização de algum dispositivo médico nesse local. Devido à anatomia do
tecido, essas lesões não podem ser estadiadas (SOBEST, SOBENDE, 2016, n.p).
[Para Refletir]
As lesões por pressão não devem ser classificadas em ordem contrária como forma de
reavaliar após o avanço de sua cicatrização.
As lesões de estágio 4 não se transformam em estágio 3, 2, ou 1 até cicatrizarem. A
cicatrização ocorrerá às custas de tecido de granulação, por segunda intenção.
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Uma lesão de estágio 4 recebe esta mesma classificação que ocorra sua completa
cicatrização. A avaliação da melhora ou da piora da lesão é feita pela mensuração de sua
dimensão (USP, 2020).
[Fim Para Refletir]
Escala de Norton: A primeira escala foi idealizada por Norton em 1962. Mais tarde, na
década de 1980 outras estudiosas como Waterlow, na Inglaterra e Braden, nos Estados
Unidos, apresentaram seus instrumentos de avaliação. (CASTANHEIRA, 2018, p.57).
A Escala de Norton, consiste na avaliação de cinco fatores de risco: condição física, nível
de consciência (mental), atividade, mobilidade e incontinência. O valor total pode variar de
5 a 20 pontos. Uma menor pontuação indica maior risco para desenvolver lesão por
pressão (CASTANHEIRA, 2018, p.57).
Fonte: https://bitlybr.com/wrtaPu22
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Fonte: https://bitlybr.com/fyAMwXmv
O procedimento de limpeza da ferida pode ser realizado por meio de duas técnicas
distintas: a técnica limpa e a técnica asséptica ou estéril.
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Uma das diferenças entre as técnicas apresentadas é que na técnica asséptica deve ser
utilizado luvas estéreis para a manipulação da lesão, obrigatoriamente.
[Para Refletir]
Para que o procedimento de limpeza seja realizado de forma efetiva é importante
ressaltar:
Não friccionar leito da ferida;
Umedecer curativo a ser removido, se estiver aderido;
Lavar a pele adjacente a ferida e o pé, se for o caso, com água e sabão neutro;
Proteger o curativo durante o banho (risco de contaminação).
[Fim Para Refletir]
Desbridamento
O desbridamento ou debridamento é a técnica utilizada para limpar a ferida e deixá-la em
condições adequadas para a cicatrização, através da remoção de tecidos inviáveis
através dos tipos autolítico, enzimático, mecânico ou cirúrgico. O tecido necrótico possui
excessiva carga bacteriana e células mortas que inibem a cicatrização.
Coberturas
O tratamento de feridas é dinâmico e depende, a cada momento, da evolução das fases
de cicatrização. A escolha da cobertura e do material adequado para a realização do
curativo decorre do conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual.
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uma ferida, quando necessário, com a finalidade de promover a rápida cicatrização e
prevenir a contaminação e infecção.
As coberturas também podem ser classificadas quanto à sua relação de contato com o
leito da ferida em:
Primárias: são aquelas colocadas diretamente sobre a ferida;
Secundárias: são aquelas colocadas sobre a cobertura primária, quando
necessário (USP, 2020).
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- Espuma de poliuretano: É indicada para feridas com perda tecidual profunda, parcial
ou total, sendo que nas cavitárias é utilizada na forma de enchimento. Em feridas com
perda tecidual superficial ou onde há predomínio de tecido necrótico, está contraindicado.
A frequência de troca dessa cobertura depende do volume de exsudato drenado, podendo
permanecer no leito da ferida por até 5 dias. Na apresentação de envoltório, faz-se
necessária a utilização de cobertura secundária, como gaze dupla estéril ou filme
poliuretano (BORGES, 2001, p. 26).
- Colagenase: indicada para o desbridamento enzimático das lesões que possuem
tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito. Está contraindicada em casos
em que há hipersensibilidade aos componentes da fórmula (BORGES, 2001, p.27).
- Papaína: Indicada para feridas necróticas e na presença de fibrina, sendo
contraindicada em casos de lesão isquêmica. Indicada no desbridamento enzimático de
feridas com tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito da lesão. Não
deve ser usada ou misturada com substâncias derivadas ou compostas de ferro ou iodo,
pois é facilmente oxidada. Contraindicada também, para feridas com hipersensibilidade
aos componentes da fórmula (BORGES, 2001, p.27).
[Para Refletir]
Vale lembrar que a indicação do uso da Papaína está diretamente relacionada à sua
concentração.
A concentração de 2% é indicada para tecido de granulação;
A concentração de 4 a 6% para ação debridante da necrose de liquefação; e
A concentração de 8 a 10% para o desbridamento de necrose de coagulação.
[Fim Para Refletir]
- Sulfadizina de prata 1%: Indicadas para feridas com infecção com bactérias gram-
negativas e positivas, fungos, vírus e protozoários. É a cobertura prioritária de escolha no
tratamento das queimaduras. Contraindicada para pacientes que possuem disfunção
renal ou hepática, leucopenia transitória, mulheres grávidas e crianças menores de dois
meses (BORGES, 2001, p.28).
- Creme barreira: Creme hidrofóbico composto de água, parafina líquida, petrolato, cera
microcristalina, oleato de glicerol, álcool de lanolina, ácido cítrico, citrato de magnésio,
ciclometicone, glicerina, metilparabeno, propilparabeno e propilenoglicol. Indicado para a
proteção da pele íntegra contra fluidos corporais. Hidrata e condiciona a pele,
rapidamente é absorvido pela pele, além de recuperar o pH natural da pele. Atua na
prevenção de assaduras, dermatites e lesões (BORGES, 2001, p.28)
- Filme transparente: Película de poliuretano semipermeável. Atua na formação de uma
camada protetora da pele, agindo como barreira à contaminação da ferida. É impermeável
a água e outros agentes, adaptando - se aos contornos do corpo. Um benefício com seu
uso é a visualização direta da ferida. Grande aliado na prevenção de Lesões por Pressão.
- Bota de Unna: Indicada para o tratamento de úlceras venosas (estase) e edema
linfático. Exerce força de contensão no membro acometido, aumentando o fluxo venoso
nos membros inferiores. Promove, também, fibrinólise e aumenta a pressão intersticial
local, além, de manter o meio úmido necessário à cicatrização. Contraindicada para
úlceras arteriais.
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Fonte: https://bitlybr.com/49bi
Fonte: https://bitlybr.com/GCbZmQH
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[Para Refletir]
A resolução nº 567/2018 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) aprova o
Regulamento da atuação da Equipe de Enfermagem no cuidado aos pacientes com
feridas. Resolve ainda, que o Enfermeiro tem autonomia para a abertura de
clínica/consultório de prevenção e cuidado de pessoas com feridas, respeitadas as
competências técnicas e legais.
O COFEN reconhece a autonomia do enfermeiro para desempenhar e supervisionar os
cuidados com a ferida como avaliar, prescrever e executar intervenções (curativos).
Vamos nos atentar sempre as atualizações de normas e resoluções da nossa prática
profissional.
[Fim Para Refletir]
Úlcera venosa
As úlceras venosas são o tipo de úlcera mais comum encontrado nas extremidades
inferiores e são responsáveis por aproximadamente 76% das úlceras nas pernas. A
insuficiência venosa crônica é a principal responsável pelo seu surgimento (BARBOSA, et
al., 2010, p.3).
A teoria clássica é a mais aceita e justifica que a hipertensão venosa persistente leva a
danos nas paredes dos vasos e alterações na microcirculação. Quando a pressão venosa
excede a nível crítico, a pressão capilar excede a capacidade de resistência das paredes
e ocorre o estiramento capilar. Essa alteração leva a passagem de macromoléculas do
interior do vaso para a pele, causando várias alterações (USP, 2020, n.p).
A doença venosa apresenta várias manifestações nas pernas como: edema, dor, varizes,
mudanças na coloração da pele, hemosiderose (USP, 2020, n.p).
Figura 267. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera venosa
Fonte: https://bitlybr.com/nld6
[Para Refletir]
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A terapia de compressão não é utilizada para o tratamento de feridas associadas com a
doença arterial, pois a pressão poderá ocluir ainda mais o fluxo arterial, prejudicando
assim, o membro.
É imprescindível que o enfermeiro realize uma avaliação minuciosa da causa da úlcera
apresentada pelo cliente para que o tratamento seja efetivo e satisfatório, com uma
assistência livre de danos ao paciente.
[Fim Para Refletir]
Tipicamente, as Úlceras Venosas, não são profundas, mas elas podem ocasionar a perda
da pele em sua espessura total. Possuem borda bem demarcada ou com uma aparência
de “mapa”. Quanto ao exsudato, está presente em grande quantidade e geralmente,
possui uma base avermelhada (USP, 2020, n.p).
Figura 278. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera venosa
Fonte: https://bitlybr.com/nld6
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Pacientes que possuem obstrução de artérias de grande calibre apresentarão feridas
causadas pela isquemia local relacionada à diminuição do fluxo sanguíneo. Pacientes
apresentando doença arterial em artérias de pequeno calibre, como no Diabetes mellitus,
não possuem resultados satisfatórios com a cirurgia arterial.
Figura 289. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera arterial
Fonte: https://bitlybr.com/tkJGrk7u
A história clínica do cliente com úlcera venosa precisa ser investigada a fim de explorar
riscos, causas, e fatores que podem influenciar no tratamento e cicatrização da lesão. É
importante durante a avaliação investigativa abordar:
- História clínica;
- Histórico de cirurgias;
- História de edemas;
- Histórico de gestações;
- Uso de drogas (cigarros);
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- Nutrição e peso corporal;
- Medicamentos;
- História familiar;
- Capacidade do paciente seguir os protocolos de tratamento estabelecidos.
O índice tornozelo/braço (I T/B) é método não invasivo, usado na prática médica para a
detecção de insuficiência arterial. Esse exame baseia-se na medida das pressões
arteriais do tornozelo e dos braços, utilizando-se um esfigmomanômetro e um aparelho de
doppler-ultra-som manual e portátil (BERGONSE; RIVITTI, 2006, p.133).
Fonte: https://bitlybr.com/PBcb7N7
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de papelão ou madeira, enchendo-a com qualquer material disponível e colocando uma
almofada sobre ela.
Idealmente, as pernas devem ser manter nessa posição de elevação, por 2 a 4 horas por
dia (USP, 2020, n.p).
Deambulação
Caminhadas e exercícios melhoram a função da articulação e da bomba do músculo da
panturrilha, benéficas no tratamento das úlceras venosas.
Terapia compressiva
A terapia compressiva proporciona o retorno dos fluidos dos espaços intersticiais para o
compartimento vascular ou linfático, comprimindo parcialmente as veias superficiais,
reduzindo seu tamanho e aumentando o fluxo sanguíneo através do vaso.
A terapia compressiva pode ser realizada com o uso de meias ou bandagens e essas
podem ser classificadas em elásticas (meias elásticas) ou inelásticas (bota de unna) e ter
uma ou mais camadas. Elas oferecem suporte para o bombeamento muscular da região
da panturrilha durante o caminhar, promovendo assim, melhora do retorno venoso
(BARBOSA, et al., 2010, p.11).
A compressão com bandagens, para cicatrizar as úlceras em pacientes com ITB maior ou
igual a 0,8, deve ser graduada com pressão mais alta no tornozelo e nas áreas distais e
mediana da perna, progressivamente diminuir quando ascender na perna. O profissional
que realiza o ITB e que aplica a compressão com bandagens deve ser capacitado
adequadamente.
A Bota de Unna é composta de uma bandagem inelástica de gaze impregnada com uma
mistura de gelatina e óxido de zinco. Após ser aplicada, ela é coberta por uma faixa
elástica ou bandagem auto – aderente. Geralmente seca em 12 horas (USP, 2020, p. 18).
[Para Refletir]
É importante que durante a aplicação da Bota de Unna, o profissional não estique ou puxe
a bandagem de maneira exarcerbada. Se houver muita tenção na aplicação, ela ficará
rígida demais após secagem e o paciente sentirá desconforto. Quando a Bota fica muito
apertada, os pacientes tendem a removê-la e podem não retornar ao atendimento e assim
descontinuar o tratamento.
[Fim Para Refletir]
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Fonte: https://bitlybr.com/7lB2gcSQ
O paciente dever ser orientado a elevar a perna quando estiver sentado, estimulado a
realizar caminhadas e ser encorajado a dependurar as pernas quando sentado durante
longos períodos.
Terapia tópica
As feridas de etiologia venosa são, geralmente, recobertas por tecido necrótico
membranoso, superficial, amarelado, aderido no tecido de granulação e muito
exsudativas. Para o tratamento tópico, além da terapia compressiva, é importante a
implementação de coberturas não aderentes, capazes de propiciar o desbridamento
autolítico, de absorver o exsudato e criar um ambiente propício para o desenvolvimento
do processo de cicatrização, isto é, garantir um ambiente oclusivo com baixa taxa de
microorganismos e com umidade e temperatura fisiológica, reduzindo assim o tempo de
cicatrização (BARBOSA; et al., 2010, p.10).
33
A cobertura escolhida deve ser simples, não aderente, de baixo custo e aceitável para o
paciente, ser estéril e livre de contaminantes, não causar reação alérgica ao cliente, além
de fornecer ambiente térmico. Se a úlcera apresentar grande quantidade de exsudato, é
importante eleger coberturas que tenham alta absorção como as hidrofibras ou alginato
de cálcio. Nas úlceras que apresentam pouco exsudato a escolha são as coberturas de
espuma de poliuretano ou coberturas de hidrocolóide.
Úlcera Arterial
A úlcera arterial é produzida pela desnutrição da pele devido a uma insuficiência da
perfusão arterial que tem como resultado a isquemia, geralmente está relacionada à
aterosclerose, caracterizando-se por extremidade fria e escura, sendo a claudicação
intermitente e a dor severa, os sintomas mais presentes. (BRASIL, 2002).
O Ministério da Saúde, cita alguns sintomas frequentes nesses tipos de úlceras:
Há palidez, ausência de estase, retardo no retorno da cor após a elevação do
membro, pele atrófica, perda de pelo, diminuição ou ausência das pulsações das
artérias do pé e dor severa aumentada com a elevação das pernas. A úlcera é de
bordas cortadas a pique, irregular, localizada nos tornozelos, maléolos e
extremidades digitais (perna, calcanhar, dorso do pé ou artelho). (BRASIL, 2002,
p.22)
34
Fonte: https://bitlybr.com/IqzCAyt
As anatômicas incluem anidrose distal, pele seca, rachaduras e fissuras. Podem resultar
em maior risco de infecção – bacteriana ou fúngica. Já as alterações na percepção
sensorial incluem ausência da percepção da dor podendo ocasionar diferentes tipos de
traumas.
36
Fonte: https://bitlybr.com/Ul06
Outro exemplo comum, é o paciente caminhar com uma pedra ou objeto dentro dos
sapatos e não identificarem sua presença. Os pacientes devem ser orientados a
verificarem a presença de objetos estranhos antes de calçarem os sapatos, já que
possuem essa perda progressiva da sensibilidade (BRASIL, 2016, p.12).
A avaliação regular dos pés da pessoa com DM deve ser realizada por profissionais de
nível superior (o médico de família ou, preferencialmente, o enfermeiro), segundo a
periodicidade recomendada.
[Para Refletir]
A avaliação de uma paciente com Diabetes Mellitus não resume apenas ao controle
glicêmico. O paciente é um ser holístico, como viemos ao longo de toda essa unidade
reforçando, ele é um ser integral.
Estudos realizados evidenciam que os cuidados que mais produzem impacto positivo na
saúde do indivíduo portador de Diabetes são frequentemente; enquanto que a excessiva
preocupação de pacientes e profissionais com o controle glicêmico traz grandes impactos
e benefícios.
37
Com o intuito de transmitir, de maneira simples e clara, a importância da abordagem
integral da pessoa com DM, foi criado o desenho de uma mão (apresentada na Figura
33), cujas intervenções são apresentadas do dedo polegar ao dedo mínimo em ordem
decrescente de relevância para os resultados na saúde do indivíduo (BRASIL, 2016,
p.18).
Então, não se esqueça: Dê uma mão ao seu paciente.
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
[Fim Para Refletir]
Uma avaliação com qualidade deve começar com a realização de uma anamnese
adequada, buscando identificar esses fatores de risco para o desenvolvimento do Pé
diabético e levanta-se a suspeita da presença e da gravidade de complicações, como
neuropatia e vasculopatia.
38
O Ministério da Saúde (2016) recomenda que o exame físico deve ser sistematizado,
buscando pelos fatores de risco e pelas complicações do Pé Diabético. O exame clínico,
associado à anamnese, é capaz de confirmar a presença e a gravidade da neuropatia
periférica (neuropatia diabética) e da doença arterial periférica, os dois mais importantes
fatores de risco para ulceração dos pés (BRASIL, 2016, p.26).
Essas deformidades nos anatômicas podem produzir pontos de pressão e atritos com os
sapatos causando lesões, esses pacientes podem necessitar de calçados especiais
(BRASIL, 2016, p.26).
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
39
Fonte: https://bitlybr.com/rbha
Hidratação
Na presença de neuropatia diabética, os pés frequentemente encontram-se com a pele
ressecada (xerodermia), o que predispõe às fissuras e às ulcerações.
Integridade das unhas e pele
É importante verificar a existência de unhas grossas ou encravadas. A coloração das
unhas avermelhadas ou roxas podem indicar sangramento, já as de coloração
esverdeadas ou amarelas podem indicar presença de fungos.
O corte das unhas deve ser avaliado quanto a sua técnica. Elas devem ser cortadas
sempre retas, sem aprofundar os cantos. O corte inadequado pode predispor um quadro
de unha encravada. Avalie também, a necessidade de encaminhamento do paciente para
especialista no tratamento dos pés.
40
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Formação de calosidades
Calosidades são espessamento epidérmico causado por traumatismos locais recorrentes.
São mais comuns em áreas de alta pressão na região plantar. A calosidade indica a
pressão de sapatos de tamanho inadequado ou a distribuição incorreta do peso da
pessoa ao caminhar.
As calosidades aumentam a pressão localizada em até 30%, úlceras podem se
desenvolver sob calosidades (BRASIL, 2016, p.44).
Avaliação Neurológica
A avaliação neurológica consiste na realização da avaliação da sensibilidade (tátil,
dolorosa-térmica e vibratória), a avaliação de reflexos tendíneos e a avaliação da função
motora.
O objetivo principal é identificar a perda da sensibilidade protetora dos pés, para seguinte
classificação de risco e prevenção de suas complicações. Os testes frequentemente
utilizados para a pesquisa de neuropatia periférica no contexto do Pé Diabético foram as
avaliações de sensibilidade tátil com monofilamento e vibratória (BRASIL, 2016, p.28).
Avaliação da sensibilidade tátil com monofilamento de Semmes-Weinstem
É realizado com monofilamento de 10 gramas, devem ser testados nove pontos na região
plantar e um na região dorsal.
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Este teste sensitivo deve ser realizado em um ambiente calmo e tranquilo para que assim
possa resultar com confiabilidade. Inicialmente, é importante aplicar o diapasão sobre o
pulso, ou o cotovelo, ou a clavícula do paciente de modo que ele conheça a sensação que
será testada.
O paciente não deve ver o momento que o examinador aplica o diapasão. Ele é aplicado
sobre a parte óssea da falange distal do hálux, uma aplicação realizada de modo
perpendicular com uma pressão constante.
O teste deve ser repetido mais duas vezes, em ambos os pés, mas alternando-as com
pelo menos uma aplicação “simulada” em que o diapasão não esteja vibrando.
42
O teste é considerado anormal quando a pessoa perde a sensação da vibração enquanto
o examinar ainda percebe o diapasão vibrando. A percepção da sensibilidade protetora
está presente se duas respostas forem corretas das três aplicações (BRASIL, 2016, p.31).
Fonte: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Fonte: https://bitlybr.com/rbha
43
Tratamento da Úlcera do Pé Diabético
O objetivo principal da avaliação periódica dos pés das pessoas portadoras de DM é a
prevenção da úlcera. Apesar disso, a evolução para o desenvolvimento de úlceras nos
pés é comum. Nesses casos, portanto, o objetivo passa a ser a cicatrização da ferida e
prevenção de recorrência e, consequentemente, a amputação (BRASIL, 2016, p.46).
Avaliação da ferida
- Tamanho;
- Profundidade;
- Localização;
- Examine a presença de exposição óssea com um cateter – a palpação óssea aumenta o
risco de osteomielite em 85%;
- Coloração;
- Região adjacente à ferida;
- Bordas;
- Odor.
Desbridamento da ferida
O desbridamento permite uma avaliação mais completa da base da ferida, mediante a
retirada do tecido desvitalizado. Geralmente, as úlceras são desbridadas pelo método
cirúrgico, devido sua rapidez, no entanto, a escolha deve depender do estado da ferida e
da capacidade do profissional, respeitando a lei normativa de restrição. O excessivo
debridamento pode resultar em uma reinstalação do processo inflamatório com uma
consequente diminuição de citocinas inflamatórias, piora na ferida e complicações graves.
(BRASIL, 2016, p.54)
Unidade IV – Queimadura
44
Capítulo 1 – Epidemiologia e Fisiopatologia
No Brasil, as queimaduras representam um agravo significativo à saúde pública. Entre as
queimaduras mais comuns, tendo as crianças como vítimas, estão as decorrentes de
escaldamentos (manipulação de líquidos quentes, como água fervente, pela curiosidade
característica da idade) e as que ocorrem em casos de violência doméstica. Por sua vez,
entre os adultos do sexo masculino, as queimaduras mais frequentes ocorrem em
situações diversas no ambiente de trabalho (BRASIL, 2012, p.3).
Os idosos também compreendem um grupo de risco alto para queimaduras devido à sua
menor capacidade de reação e às limitações físicas peculiares à senescência. Já para as
mulheres adultas, os casos mais frequentes de queimaduras estão relacionados às várias
situações domésticas (como cozimento de alimentos, riscos diversos na cozinha,
acidentes com botijão de gás etc.) e, eventualmente, até as tentativas de autoextermínio.
De uma forma geral, para toda a população, as queimaduras devido ao uso de álcool
líquido e outros inflamáveis são as prevalecentes (BRASIL, 2012, p.3).
As queimaduras são feridas traumáticas, em sua maioria, causadas por agentes térmicos,
químicos, elétricos e radioativos. Esses agentes são capazes de produzir calor excessivo,
o que resulta em danificação dos tecidos corporais, causando a destruição parcial ou total
da pele e de seus anexos e consequente morte celular. Acomete, inclusive, as camadas
mais profundas da pele, como o tecido subcutâneo, músculos, tendões e ossos.
Fonte: https://bitlybr.com/IddhI9ec
45
Primeiro grau (espessura superficial) – eritema solar: Afeta somente a epiderme,
sem formação de bolhas. Apresenta ainda, vermelhidão, dor, edema e descama
em 4 a 6 dias.
Segundo grau (espessura parcial – superficial e profunda): Afeta a epiderme e
parte da derme, há formação de bolhas ou flictenas.
o A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias.
Terceiro grau (espessura total): Afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas.
É uma lesão indolor. Há presença de placa esbranquiçada ou enegrecida. Uma
característica dessa lesão é que ela necessita de enxertia de pele (não ocorre o
processo de reepitelização), onde é indicada também para os casos de segundo
grau profundo (BRASIL, 2012, p.8).
Fonte: https://bitlybr.com/Bks1R
Fonte: https://bitlybr.com/IddhI9ec
Com base na análise da SCQ e da profundidade das queimaduras, o paciente pode ser
tratado em nível ambulatorial ou hospitalar. Recomenda-se que seja feita a remoção
imediata, com encaminhamento adequado dos usuários ao serviço de pronto atendimento
ou serviço de referência aos pacientes que possuem alguma dessas condições citadas
anteriormente.
47
A: manter as vias aéreas desobstruídas. Pode haver estenose da traquéia causado pelo
edema de mucosa e consequente dificuldade de intubação. O Ministério da Saúde (2012),
recomenda a hiperextensão do pescoço. Avalie a presença de corpos estranhos, verifique
e retire qualquer tipo de obstrução.
[Para Refletir]
Ao receber um paciente com queimaduras que haja comprometimento da espessura
parcial ou total da pele após anamnese, exame físico, comprovação de antitetânica,
analgesia, limpeza da superfície queimada e curativo não aderente, esses casos sempre
deverão ser encaminhados a um pronto atendimento mais próximo e, quando da
contrarreferência, o usuário deverá ser acompanhado pela equipe de saúde para o
seguimento do tratamento da ferida, em conjunto com o serviço de referência.
[Fim Para Refletir]
48
Fonte: https://bitlybr.com/i5JeHM
Fonte: https://bitlybr.com/bzL0GWt
50
Figura 47. Escarotomia realizada no dorso da mão com queimadura.
Fonte: https://bitlybr.com/mCe1MB
[Para Refletir]
Em nossa prática assistencial nunca podemos esquecer de realizar o registro dos
cuidados fornecidos ao cliente, não apenas no primeiro atendimento, quanto no
acompanhamento da evolução da ferida, a cada troca de curativo e deve conter
informações sobre as características da ferida, intensidade da dor e terapêutica utilizada,
prática de imensa importância para garantir a continuidade efetiva dos cuidados.
[Fim Para Refletir
Drenagem de abscesso
Os abscessos são coleções que se alojam na derme e tecidos profundos adjacentes. O
furúnculo é um nódulo inflamatório profundo que normalmente se desenvolve a partir de
uma foliculite, diferente do carbúnculo que é um processo mais extenso que envolve o
tecido subcutâneo. Staphylococcus aureus, quase que invariavelmente, é o agente
etiológico (ANVISA, 2008, p.5).
Geralmente há sinais flogísticos locais como calor, rubor, edema e dor, além de nódulos
eritematosos com sinais de flutuação (BRASIL, 2011, p.15).
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
52
Tratamento
A maioria dos furúnculos é tratada de forma eficaz pela aplicação de calor que promove
a drenagem do processo.
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
Cistos Sebáceos
Trata-se de um nódulo benigno que pode surgir em qualquer área do corpo, porém, é
mais comum na face, pescoço e tronco, que são regiões com maior acúmulo de glândulas
sebáceas. Decorre da oclusão do conduto de uma glândula sebácea, resultando no
acúmulo de secreção (SBD, s/d).
53
São desencadeados por uma alteração estrutural na composição folicular. Também
podem ser de origem traumática: as células que estão na camada mais superficial da pele
(epiderme) acabam indo para a derme, gerando essa formação cística. É mais comum de
ocorrer em adultos, sendo considerados raros os casos em crianças (BRASIL, 2011,
p.19).
Geralmente é assintomático, tem crescimento lento e atinge tamanhos variados.
Apresenta - se como uma elevação local, pouco consistente, arredondada, ligada à pele
por ducto excretor que se abre num orifício por onde se extrai, por meio de pressão,
material amorfo, caseoso e fétido. Pode infectar, apresentando sinais flogísticos (BRASIL,
2011, p.19).
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
Lipoma
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) os lipomas são tumores cutâneos
benignos compostos por células de gordura. Aparecem com maior frequencia, com a
incidência estimada de 10% e prevalência em 2,1 por 1.000 pessoas. Apresentam-se
geralmente nas regiões subdérmica e subcutânea, porém, podem-se localizar em
qualquer parte do corpo (SBD s/d).
Geralmente é assintomático, mas pode apresentar dor discreta local e, devido a seu
tamanho, pode apresentar compressão de estruturas adjacentes. De acordo com o
tamanho, a pele que recobre essa tumoração pode ter aspecto de “casca de laranja”
(SBD, s/d).
54
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
Fonte: https://bitlybr.com/HXL5
55
Lavagem gástrica
A lavagem gástrica consiste na administração de fluido no estômago por meio de tubo de
grande calibre e sua posterior remoção juntamente com as substâncias que se
encontravam no interior gástrico. Tal procedimento visa a evitar que substâncias tóxicas
ingeridas cheguem ao intestino delgado, local onde ocorre a maior absorção devido sua
capacidade e características absortivas (BRASIL, 2011, p.30).
É um procedimento de urgência que deve ser realizado pelas equipes da atenção primária
à saúde o mais precoce possível, quando indicado, nos casos de ingestão acidental ou
intencional de substâncias tóxicas (medicamentos, plantas etc.), a fim de diminuir a
exposição e absorção da substância em questão.
Quanto mais rápida for a decisão e início do procedimento, maiores são as possibilidades
de retirada do agente tóxico. Se o paciente tiver que aguardar o serviço de remoção,
perde-se a oportunidade da descontaminação efetiva e rápida na maioria dos casos.
Logo, torna-se importante que as equipes de saúde da APS estejam treinadas/
capacitadas para realizar assistência à clientes que necessitem dessa intervenção
(BRASIL, 2011, p.30).
A lavagem pode ser feita com sonda oro ou nasogástrica. A vantagem da sonda
orogástrica é o fato de ser mais calibrosa, facilitando a retirada das substâncias tóxicas.
No entanto, é um procedimento menos tolerado pelos pacientes. Na maioria das
situações, passa-se uma sonda nasogástrica (BRASIL, 2011, p.30).
É importante informar ao paciente o procedimento que será executado, para que assim
ela consiga colaborar durante a passagem da sonda, além, de informar à ele o que será
esperado com o procedimento.
Esse julgamento deve ser avaliado de forma criteriosa, realizado por profissional
habilitado, e o paciente deve ser empoderado acerca dessa decisão a ser tomada
(BRASIL, 2011, p. 32).
56
Se o corpo estranho não está visível, muitas vezes é indicado a realização da radiografia
para a determinação do objeto. Para retirada do corpo estranho, na maioria das vezes, é
necessário bloqueio anestésico local, tomando o cuidado com o edema formado, para não
haver distorções anatômicas.
Geralmente amplia-se o orifício de entrada, se for visível. Caso já esteja cicatrizado, faz-
se nova incisão no local (BRASIL, 2011, p.32).
Os corpos estranhos mais comuns encontrados na prática profissional diária, nas
Unidades Básicas de Saúde, são:
Farpas de madeiras e metálicas;
Pedras;
Vidro;
Projéteis de armas de fogo;
Ferimento por pregos;
Corpo estranho subungueal;
Remoção de anzol;
Corpo estranho ocular, nasal, de conduto auditivo, retal (BRASIL, 2011).
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
57
Fonte: https://bitlybr.com/VvC0j
A forma correta de realizar o corte das unha é em direção reta, sem arredondar os cantos
(o que facilita o encravamento). Existe também unhas que já possuem formato anatômico
que facilitam o encravamento.
O paciente deve estar ciente de que o processo pode retornar, por isso é importante
orientá-lo aos cuidados preventivos: mantê-la limpa, adequadamente aparada (corte reto,
como mencionado anteriormente), manutenção diária das unhas e hidratação, além do
uso de sapatos confortáveis, principalmente nos pacientes idosos e diabéticos (BRASIL,
2011, p.50).
58
A vacina dupla adulto (dT) está disponível para toda a população a partir dos 7 anos de
idade. É recomendado 3 doses e 1 reforço a cada 10 anos. Para as gestantes, deve-se
aplicar uma dose de dTpa a cada gestação (BRASIL, 2019, p. 165).
As lesões classificam-se de acordo com o risco de adquirir o tétano, sendo dividas em:
Ferimentos de baixo risco: superficiais, limpos, sem corpo estranho e/ou tecido
desvitalizado. A conduta indicada consiste na limpeza e desinfecção. É
recomendado lavar a ferida com soro fisiológico e substância antisséptica, além do
desbridamento do foco da infecção.
Ferimentos de alto risco: caracteriza-se por lesões profundas ou superficiais
contaminadas, presença de corpos estranhos, tecido desvitalizado, queimaduras,
feridas puntiformes, ocasionadas por arma branca ou de fogo, mordeduras,
politraumas e fraturas expostas. A recomendação consiste na desinfecção,
lavagem com soro fisiológico e substâncias oxidantes ou antissépticas e a remoção
dos corpos estranhos e tecidos desvitalizados. Além disso, preconiza-se o
desbridamento do ferimento e sua lavagem com água oxigenada.
59
Fonte: https://bitlybr.com/gwAoBsew
60
Encaminhar o cliente para o cuidado de acordo com sua classificação e
necessidade apresentada (BRASIL, 2013, p. 20).
Em boa parte dos serviços, esse espaço é uma sala de acolhimento, onde pode-se
colocar em prática a escuta qualificada, assunto, de extrema importância, já tratado
anteriormente por nós (BRASIL, 2013, p.22).
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Links
Figura 1. Assistência Cirúrgica. Link: https://bitlybr.com/juKIN
Figura 2. Caderno de Atenção Básica nº 30.
Link: https://aps.saude.gov.br/public/img/portaldab/biblioteca/publicacoes/abcad30.jpg
Figura 3: Fonte: https://bitlybr.com/oy06T
Figura 3. Camadas da pele. Link: https://bitlybr.com/oy06T
Figura 4. Camadas da Epiderme. Link: https://bitlybr.com/LkCa0o
Figura 5. Composição da Derme.Link: https://bitlybr.com/MmzBH
Figura 6: Fonte: https://bitlybr.com/TRYjvDdk
Figura 7. Fases da cicatrização. Link: https://bitlybr.com/Vl69Rc
Figura 8. Evolução das células no processo de cicatrização.
Link:https://bitlybr.com/MIBvMrRY
Figura 9. Cicatrização por primeira e por segunda intenção. Link:
https://bitlybr.com/MIBvMrRY
Figura 10. Lesão por pressão estágio 1. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 11. Lesão por pressão estágio 1. Link: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Figura 12. Lesão por pressão estágio 2. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 13. Lesão por pressão estágio 2. Link: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Figura 13. Lesão por pressão estágio 3. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 14. Lesão por pressão estágio 3 com epíbole. Link: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Figura 15. Lesão por pressão estágio 4. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 16. Lesão por pressão estágio 4. Link: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Figura 17. Lesão por pressão Não Classificável. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 18. Lesão por pressão Não Classificável. Link: https://bitlybr.com/gzSIAO8
Figura 19. Lesão por pressão Tissular Profunda. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 20: Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSwaJylSQmFaepnIXSzuYhP_eCvxo9ReKQ7rg&usqp=CAU
Figura 20. Lesão por pressão Relacionada a Dispositivo Médico. Link:
https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 21: Fonte: https://bitlybr.com/MlvzCwT
Figura 22: Fonte: https://bitlybr.com/wrtaPu22
Figura 23: Fonte: https://bitlybr.com/fyAMwXmv
Figura 24: Fonte: https://bitlybr.com/49bi
Figura 25: Fonte: https://bitlybr.com/GCbZmQH
Figura 26: Fonte: https://bitlybr.com/nld6
Figura 27: Fonte: https://bitlybr.com/nld6
Figura 28: Fonte: https://bitlybr.com/tkJGrk7u
Figura 29: Fonte: https://bitlybr.com/PBcb7N7
Figura 21. Membrana mucosa. Link: https://bitlybr.com/7thQyB
Figura 22. Escala de Norton. Link: https://bitlybr.com/fyAMwXmv
Figura 23. Escala de Braden simplificada. Link: https://bitlybr.com/fyAMwXmv
Figura 24. Aplicação da Bota de Unna. Link: https://bitlybr.com/49bi
Figura 25. Lesão com Tela não aderente – Petrolatum. Link: https://bitlybr.com/GCbZmQH
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Figura 26. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera
venosa. Link: https://bitlybr.com/nld6
Figura 27. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera
venosa. Link: https://bitlybr.com/nld6
Figura 28. Apresentação do membro inferior com características de doença e úlcera
arterial. Link: https://bitlybr.com/tkJGrk7u
Figura 29. Medição do Índice tornozelo/braço (I T/B). Link: https://bitlybr.com/PBcb7N7
Figura 30. Mecanismo de ação da Bota de Unna. Link: https://bitlybr.com/7lB2gcSQ
Figura 31. Úlcera Arterial. Link: https://bitlybr.com/IqzCAyt
Figura 32.Lesão por pressão em região dos calcanhares. Link: https://bitlybr.com/Ul06
Figura 33.” Dê uma mão ao seu paciente com Diabetes”. Link: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 34. Deformidades anatômicas no Pé Diabético. Link: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 35. Pé com valgismo de hálux (joanetes) e lesão. Link: https://bitlybr.com/rbha
Figura 36. Técnica de corte das unhas dos pés. Link: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 37. Locais para avaliação do teste com monofilamento. Link:
https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 38. Técnica de aplicação do teste com monofilamento. Link:
https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 39. Local para avaliação do teste com diapasão. Link: https://bitlybr.com/IHYgVVk
Figura 40. Sistema de Classificação da Universidade do Texas. Link:
https://bitlybr.com/rbha
Figura 41. Classificação das queimaduras. Link: https://bitlybr.com/IddhI9ec
Figura 42. Regra dos nove em criança e adulto. Link: https://bitlybr.com/Bks1R
Figura 43. Queimadura de segundo grau em mão (área nobre). Link:
https://bitlybr.com/IddhI9ec
Figura 44. Fluxograma de atendimento ao paciente com queixa de queimadura. Link:
https://bitlybr.com/i5JeHM
Figura 45. Escarotomia em tórax. Link: https://bitlybr.com/bzL0GWt
Figura 46. Escarotomia realizada no dorso da mão com queimadura. Link:
https://bitlybr.com/mCe1MB
Figura 47. Abscesso em membro inferior. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 48. Drenagem de conteúdo purulento de abscesso. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 49. Cisto sebáceo em região frontal. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 50. Lipoma em região dorsal. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 51. Nevos. Link: https://bitlybr.com/HXL5
Figura 52. Isca de duas pontas. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 53. Hálux com a unha encravada. Link: https://bitlybr.com/VvC0j
Figura 54. Profilaxia ao tétano. Link: https://bitlybr.com/gwAoBsew
Figura 55. Fluxo dos usuários nas UBS. Link: https://bitlybr.com/d5s7E
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