Leitura e

Produção
de texto
AULA: Multimodalidade
textual

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 INICIANDO A DISCUSSÃO

O texto seguindo a evolução social

•Vivemos em uma era de grandes transformações sociais ocasionadas pelo

desenvolvimento tecnológico que tem reconfigurado muitas atividades da vida
moderna.

•Atualmente é cada vez mais comum a exposição das pessoas às novas

tecnologias (computador, internet, caixa eletrônico, etc.) que exigem o
domínio de novas práticas de leitura/escrita e uma maior interação entre
discurso verbal e discurso visual.

•A proliferação tecnológica tem instigado à promoção de novas composições

textuais, sendo estas constituídas por elementos advindos das múltiplas formas
da linguagem (escrita, oral e visual).

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•Os documentos textuais presentes nas práticas cotidianas trazem
consigo não apenas a linguagem verbal escrita, mas também um amplo
contingente de recursos visuais. (NASCIMENTO et al, 2011),

•Partindo desse pressuposto, há um infinito contingente de elementos

imagéticos e visuais, que podem ser empregados na composição textual
com fins a acarretar determinados efeitos de sentido, como é o caso, da
seleção das cores empregadas em um dado texto

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Esse contexto marcado pela difusão
tecnológica tem favorecido novos
formatos textuais. O texto assume,
hoje, a condição de multimodal.

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Então, o que é texto multimodal?

● O que seria um texto multimodal?

● Um processo de construção textual ancorado na mobilização de distintos

modos de representação. (DIONÍSIO, 2007).

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•A multimodalidade discursiva abarca não só a linguagem
verbal escrita, como também outros registros, tais como: a
modalidade oral e gestual.

“(...) palavras e gestos, palavras e entonações, palavras e

imagens, palavras e tipografia, palavras e sorrisos, palavras e
animações etc., são exemplo das múltiplas formas de
representação” (DIONÍSIO, 2007, p. 178).

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Oralidade (discurso, apresentação, conversa informal):

Gestual (expressões faciais, gestos):

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•Ainda que um dado texto seja marcado pela supremacia da
linguagem escrita e, consequentemente, pelos elementos
alfabéticos, ele pode materializar traços multimodais. Isso acontece
quando alteramos a cor, a fonte ou o tamanho das letras.

• A predominância da linguagem escrita em um dado texto não

significa dizer que este é monomodal.

•É de grande importância entendermos o porquê do uso desses

recursos, assim como avaliarmos se estes atingiram seu objetivo,
haja vista que as imagens, as cores, os sons não foram utilizados no
referido gênero de forma aleatória.

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•Devemos estar atentos para as
inovações. (DIONÍSIO, 2011)

•A nossa escrita, atualmente, está

ficando cada vezes menos alfabéticas
e ficando mais simbólicas.
(MARCUSCHI, 2011)

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•Refletir acerca das múltiplas forma em um texto pode se
apresentar nos torna leitores críticos.

•O leitor crítico é aquele que diante de qualquer texto,

verbal e não-verbal, coloca-se numa postura ativa, age
como um analista, considerando o contexto histórico, os
interlocutores, situação de produção, meio de divulgação do
texto.

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 REFERÊNCIAS

DIONISIO, A. P. Gêneros Multimodais e Multiletramento. In: KARWOSKI, A.M.GAYDCZKA,

B e BRITO,K.S (orgs). Gêneros Textuais reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. 2005.
DIONISIO, A. P. Diversidade de ações sociais e de representações: diversidade de
gêneros e em gêneros.In: II Congresso de Educação Dom Bosco-ANAIS. Curitiba,
julho/2006.
DIONISIO, A. P. Fala e escrita. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=UqSfGyR1ERA>, acesso em 27/12/19 2011.
GERALDI, J. W. Unidades básicas do ensino de português. In: GERALDI. J. W. (Org.). O
texto na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 59-77.
MARCUSCHI, L. A. (2002) Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A.
P., MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A. (orgs). Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, p. 19-36.
MARCUSCHI, L. A Fala e escrita. Fala e escrita. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=UqSfGyR1ERA>, acesso em 27/12/19 2011.
NASCIMENTO, R. G.; BEZERRA, F. A. S.; HEBERLE, V. M.. “Multiletramentos: iniciação à
análise de imagens”. Linguagem & Ensino, v. 14, n. 2, p. 529-552, 2012.

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