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A efetivação dos direitos humanos por

meio do Direito Alternativo e do uso


alternativo do Direito

Geilza Fátima Cavalcanti

Antes de adentrarmos o tema central do


presente estudo, urge distinguir o Direito Al-
ternativo do “Uso alternativo do Direito”.
Ambos tiveram sua origem decorrente de
crises econômicas, mas trouxeram como con-
seqüência conflitos distintos, com soluções
igualmente diferenciadas.
O uso alternativo do direito tem seu ber-
ço na Europa1, onde se pretendeu alcançar
a justiça por meio de uma atitude inovado-
ra de alguns juízes. O movimento voltou-se
para a postura dos juízes e sua função soci-
al, elevando-os à condição de “verdadeiros
protagonistas da justiça”2, preocupando-se
com sua formação, que deveria deixar de ser
estritamente legal e formal, como normal-
mente o é, para passar a ser voltada aos pro-
blemas e anseios da sociedade, pois o juiz,
por ser um agente político, tem igualmente
uma função dessa natureza.
O Direito Alternativo, por outro lado, tem
sua origem na América Latina, principal-
mente a partir da década de oitenta, e é mar-
cado por ter como protagonista dos ideais
de justiça não o juiz, mas a própria comuni-
dade, que é incentivada a lutar e adotar
medidas práticas que possibilitem a defesa
de seus direitos, especialmente os humanos,
independentemente da garantia dada a es-
Geilza Fátima Cavalcanti é Mestranda em tes pela ordem jurídica.
Direito Público pela UFPE, com concentração
O Direito Alternativo é a estruturação de
em Direitos Humanos Fundamentais, Profes-
sora das Faculdades de Direito da Universidade um novo movimento crítico que não se cons-
Paulista – UNIP e do Centro de Ensino Superior titui, ainda, uma escola jurídica ou um mo-
Unificado de Brasília – CESUBRA. vimento homogêneo. Não é ele também uma
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negação dos demais movimentos críticos do garantia dos direitos individuais, em outras
Direito; pelo contrário, é a sua conseqüên- palavras, leis duradouras, que possibilitas-
cia prática mais perceptível. sem até mesmo um maior conhecimento por
Assim, esse movimento não se prende à parte da população, efetivariam a garantia
conscientização do jurista, mas sim da pró- dos direitos dos cidadãos. Mas, por outro
pria comunidade, informando-a para que lado, a paralisação normativa, isto é, a ma-
participe mais ativamente para concretizar nutenção da essência do sistema, traz como
uma sociedade mais democrática e justa. conseqüência a paralisação do Judiciário,
Nas palavras de Antônio Carlos Wolk- que por seu turno revela a estagnação da
mer3, “o Direito Alternativo latino-america- sociedade.
no passa do monopólio do juiz ou do jurista Essa necessária coerência do sistema ju-
para o domínio, o conhecimento e a prática rídico não pode exigir que o juiz seja jogado
popular”. para fora do processo de criação do Direito,
No entanto, também no Uso Alternativo em um rígido sistema de tripartição dos po-
do Direito europeu o movimento brasileiro deres, posto que o próprio ordenamento traz
foi buscar guarida, principalmente para jus- em seu bojo aberturas explícitas para am-
tificar a prática dos juízes alternativos. parar os julgamentos contra legem no caso
O Direito Alternativo, em relação à mai- concreto, a fim de garantir observância aos
oria dos movimentos críticos anteriores, ino- direitos humanos, que se constituem prin-
va. Ele faz uma opção pelos mais fracos – a cípios basilares do Estado.
classe dominada – a fim de fazer com que o O que se pretende provar é que o juiz
Direito seja um instrumento de luta. De ou- está autorizado a eventualmente julgar con-
tro lado, traz uma proposta maior, de cons- tra determinadas normas jurídicas que con-
truir uma sociedade mais justa. Não é um trariem os princípios gerais do Direito, em
projeto simplesmente jurídico, mas sim po- que estão contidos os direitos humanos, a
lítico, econômico e, principalmente, social. fim de preservar a essência do sistema e de
“A expressão usos do direito deve garantir que tenha sido realizada justiça.
englobar três níveis de juridicidade e Na clássica lição de São Tomás de Aqui-
de lutas: 1) A luta no plano dos direi- no, justiça é dar a cada um o que lhe é devi-
tos institucionalizados, e negados (ní- do, noção atualmente considerada insatis-
vel do instituído sonegado); 2) A luta fatória pelos alternativistas, pois significa-
no plano das releituras hermenêuti- ria dar ao rico a riqueza, ao pobre a pobre-
cas de dado comando jurídico passí- za, ao miserável a miséria e assim por dian-
vel de fundamentações alternativas te. Desta feita, acrescentou-se a ela o ideal
(chamado uso alternativo do direito e de igualdade, entendendo-se que a verda-
que denomino de nível do instituído deira justiça só pode ser efetiva quando ob-
relido); 3) A luta no plano dos direitos servado esse princípio, que nada mais é do
não institucionalizados, negados, re- que outro direito humano. Assim, hodier-
primidos (chamado Direito Alternati- namente, justiça poderia ser considerada
vo, expressão do pluralismo jurídico, como sendo a virtude de dar a outrem o que
que chamo de nível do instituinte ne- lhe é devido, segundo uma igualdade sim-
gado, típico dos movimentos soci- ples ou proporcional.
ais)” 4. Segundo John Rawls5, a justiça é a virtu-
Feita essa distinção, passaremos ao tema de primeira de qualquer instituição social,
usando as expressões com o sentido supra- devendo estar presente em todas elas para
explicitado para cada uma delas. lhes dar legitimidade, pois “leis e institui-
À primeira vista, tem-se que a previsibi- ções, por mais eficientes e bem organizadas
lidade do sistema é uma necessidade para a que sejam, devem ser reformadas ou aboli-

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das se são injustas”. Mais adiante6, afirma da analogia, dos costumes e dos princípios
o mesmo autor que “as instituições são jus- gerais do Direito (Lei de Introdução ao Có-
tas quando não se fazem distinções arbitrá- digo Civil, artigo 4º).
rias entre as pessoas na atribuição de direi- Interessante nesse ponto se fazer um leve
tos e deveres básicos”, ou seja, quando os apanhado histórico. O dispositivo legal su-
direitos fundamentais, que são o alicerce de pracitado tem sua inspiração direta no art.
qualquer Estado Democrático de Direito, são 4º do Código de Napoleão, que assim dis-
garantidos a todos os membros da socieda- punha: “O juiz que se recusar a julgar sob o
de igualmente e, ao mesmo tempo, respeita- pretexto do silêncio, da obscuridade ou da
dos, exercidos. “O objeto primário da justi- insuficiência da lei, poderá ser processado
ça é a estrutura básica da sociedade, ou mais como culpável de justiça denegada”.
exatamente, a maneira pela qual as institui- Em face de algum desses obstáculos, o
ções sociais mais importantes distribuem juiz não se poderia escusar de resolver o caso
direitos e deveres fundamentais”, conclui concreto. Pelo contrário, os adeptos da Es-
ele. cola Exegética de Interpretação salientavam
Prega-se, então, com o uso alternativo do que em tal circunstância o juiz deveria bus-
Direito, um possível abandono da obediên- car a solução
cia cega e extremada à legalidade, chamada “no interior do próprio sistema legis-
por Tarso Fernando Genro7 de fetiche, com o lativo (recorrendo à aplicação analó-
objetivo maior de garantia dos direitos hu- gica ou aos princípios gerais do orde-
manos, pois esta implica a realização da namento jurídico) ou no exterior des-
justiça. Pode-se afirmar que essa mesma fi- se sistema, deduzindo-a de um juízo
nalidade está presente nas obras dos maio- pessoal de eqüidade (o que significa:
res defensores da corrente jusnaturalista. recorrendo a um sistema normativo –
Seria a justiça, vista pela ótica da defesa da o moral ou aquele do direito natural –
eficácia dos direitos humanos, então, o ponto distinto do sistema do direito positi-
de convergência das doutrinas jusnatura- vo). Os modernos teóricos do direito
listas e alternativistas. chamam a primeira de auto-integração
Esse abandono da legalidade não impli- e a segunda de hetero-integração do or-
caria, de forma alguma, uma violação ao denamento jurídico. A solução adota-
princípio da separação dos poderes por es- da pelo positivismo jurídico em senti-
tar o Judiciário usurpando a esfera de com- do estrito é a primeira: o dogma da
petências do Legislativo, como poder-se-ia onipotência do legislador, de fato, im-
questionar. Ora, ao julgar com base em pa- plica que o juiz deve sempre encon-
râmetros supralegais, o juiz não está legis- trar a resposta para todos os proble-
lando, pelo contrário, está obedecendo ao mas jurídicos no interior da própria
comando legal oriundo do Poder Legislati- lei, visto que nela estão contidos aque-
vo de suplementar o sistema em caso de les princípios que, por meio da inter-
omissão do mesmo. pretação, permitem individualizar
Segundo o mesmo autor8, “o suporte ide- uma disciplina jurídica para cada
ológico do julgamento, sempre e absoluta- caso. O dogma da onipotência do le-
mente segundo a lei, é a defesa de uma de- gislador implica, portanto, um outro
terminada hierarquia de valores e normas dogma estreitamente ligado ao primei-
dentro do sistema, mas não é a única possi- ro, o da completitude do ordenamento
bilidade do juiz no interior do sistema”, isso jurídico” 9.
porque ele próprio prevê mecanismos alter- No entanto, a auto-integração não se
nativos, tais como a integração de lacunas, mostra sempre eficiente, e Norberto Bobbio
termo bastante vago, por meio da utilização (op. cit.) chega a afirmar que a mens legis com

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o art. 4º do Código Napoleônico era exata- tam dar a solução justa ao caso concreto. Se
mente a de deixar ao juiz a possibilidade de houver lei, mas essa lei revelar-se injusta,
criar o Direito, pois o fenômeno do Direito não atendendo aos anseios sociais, o juiz
não se reduz à lei, principalmente tendo em estará diante de uma lacuna axiológica, ou
vista as constantes transformações por que seja, embora não haja no ordenamento uma
passa a sociedade, sem que seja devidamen- omissão propriamente dita, há uma lacuna
te acompanhada pelas reformas legislativas. relativa aos valores jurídicos, estando auto-
Para confirmar a tese, argumenta o au- rizado, pelos mesmos fundamentos, a va-
tor10: ler-se dos princípios gerais do Direito para
“Que a intenção dos redatores do alcançar a justiça.
art. 4º fosse a de deixar uma porta aber- Assim, o uso alternativo do Direito reconhece
ta ao poder criativo do juiz ressalta o julgamento segundo a lei como sendo apenas
claramente do teor do art. 9º do Livro uma das possibilidades do juiz, mas não a única.
preliminar do projeto (artigo que foi eli- Se for suficiente para atender aos anseios sociais
minado no texto definitivo por obra de justiça, o juiz deve simplesmente aplicar a lei.
do Conselho de Estado): ‘Nas matéri- Caso contrário, deve ir além dela, pois o objetivo
as civis, o juiz, na falta de leis preci- primordial do Direito não deve ser a lei, mas sim
sas, é um ministro de eqüidade. A eqüi- a justiça.
dade é o retorno à lei natural e aos Ora, fica claro que o uso alternativo do
usos adotados no silêncio da lei posi- Direito não representa uma negação ao or-
tiva’”. denamento jurídico, mas uma otimização
Ora, entre os métodos de integração de do mesmo para que se alcance sempre, na
lacunas, podemos ressaltar os “princípios solução dos casos concretos, o valor funda-
gerais do direito” como aquele que mais pro- mental do Direito, que é a justiça, por meio,
picia a criação do Direito por parte dos juí- sempre, de uma realização dos direitos fun-
zes, pois o termo comporta várias interpre- damentais, ainda que para isso seja neces-
tações por ser indeterminado. Podem ser sário que o juiz mitigue a aplicação da lei,
conceituados como “enunciações normati- ou, em outros casos, deixe de aplicá-la para
vas de valor genérico, que condicionam e que sua decisão no caso concreto possa cor-
orientam a compreensão do ordenamento responder aos anseios sociais, especialmen-
jurídico, quer para sua aplicação e integra- te dos mais necessitados.
ção, quer para a elaboração de novas nor- Mas quais seriam e o que seriam os di-
mas. Cobrem, desse modo, tanto o campo reitos fundamentais? Primeiro, cumpre dis-
da pesquisa pura do Direito quando o de tinguir direitos fundamentais e humanos.
sua atualização prática”11. Completa André Estes seriam relativos à ordem internacio-
Franco Montoro12 a noção: “ao falar em prin- nal, direitos inerentes à pessoa humana,
cípios gerais do direito, dissemos que esse noção que se coaduna com os princípios jus-
conceito corresponde aos princípios de justiça”. naturalistas, e portanto seriam universais.
Encontra-se aqui a legitimidade, o fun- Os direitos fundamentais, por outro, seriam
damento do Direito Alternativo ou do “Uso os direitos humanos dotados do status de
alternativo do Direito” como mecanismos fundamentalidade em determinado ordena-
de efetivação dos direitos fundamentais. mento jurídico, seriam os direitos positiva-
Explica-se: sempre que a norma contiver dos, abarcados pelo Direito Constitucional
omissão, o juiz estará diante de uma lacuna de determinado país.
normativa, podendo, após tentar socorrer-se Tais direitos não são absolutos, pois não
da analogia e dos costumes 13, usar os prin- existem direitos absolutos.
cípios gerais do Direito, e para tanto, estará “Dois direitos fundamentais, mas
autorizado a adotar medidas que o garan- antinômicos, não podem ter, um e ou-

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tro, um fundamento absoluto, ou seja, minantes, ao encontro dos anseios, necessi-
um fundamento que torne um direito dades e interesses da classe dominada, dos
e o seu oposto, ambos, inquestioná- oprimidos. Segundo Antônio Carlos Wolk-
veis e irresistíveis. Aliás, vale a pena mer17, “ a teoria crítica provoca a auto cons-
recordar que, historicamente, a ilusão ciência dos agentes e dos movimentos soci-
do fundamento absoluto de alguns di- ais que estão em desvantagem e/ou em de-
reitos estabelecidos foi um obstáculo sigualdades, e que sofrem as injustiças por
à introdução de novos direitos, total parte dos setores dominantes, das classes
ou parcialmente incompatíveis com ou elites privilegiadas”.
aqueles. Basta pensar nos empecilhos Nesse diapasão, pela ótica do Direito Al-
colocados ao progresso da legislação ternativo, a própria classe dominada cons-
social pela teoria jusnaturalista do cientizar-se-ia de seus direitos e por eles lu-
fundamento absoluto dos direitos de taria numa busca incessante pela justiça, por
liberdade. O fundamento absoluto meio dos mecanismos de lutas de classes,
não é apenas uma ilusão; em alguns de legitimação e de coletivização dos sujei-
casos, é também um pretexto para de- tos de direito. Os setores mais desprestigia-
fender posições conservadoras”14. dos da sociedade, assim, procurariam, por
Assim, poderá haver atrito entre mais de meio desses instrumentos, efetivar o exercí-
um direito considerado fundamental. E é cio e observância a seus direitos humanos,
com base no ideal de justiça que podem ser estejam ou não insculpidos pela Constitui-
resolvidos os conflitos entre esses direitos ção Federal ou reconhecidos pelo Direito
aparentemente contraditórios, pois, dado positivado, a fim de que a justiça seja de fato
que eles se constituem princípios, não é com realizada.
base em parâmetros legais que o juiz pode- “A atuação interpretativo-alterna-
rá solucionar tais hipóteses, mas sim com tiva ultrapassa os limites da reprodu-
base em uma ponderação de valores, de onde ção de práticas consagradas, tornan-
a justiça, em qualquer manual de axiologia do-se: a) mais próxima do real confli-
jurídica, emerge como valor supremo. to humano; b) permissiva de discus-
Quando o juiz se depara com conflitos são axiológica desmascaradora da
entre regras, terá necessariamente que afas- idéia de neutralidade; c) politicamen-
tar a aplicação de uma para que a outra in- te participativa; d) questionadora da
cida, pois as regras contraditórias são ex- ordem estabelecida e das leis que a
cludentes. Já os princípios, por compreen- mantêm; e) inserida no contexto só-
derem “os fundamentos da Ciência Jurídi- cio-econômico; f) possibilitadora de
ca, onde se firmaram as normas originárias novas soluções aos conflitos”18.
ou as leis científicas do Direito, que traçam O movimento do Direito Alternativo,
as noções em que se estrutura o próprio Di- aqui englobando também a vertente de luta
reito” 15, jamais são excludentes. O juiz, no dos juízes em defesa dos mais fracos, repre-
caso concreto em que há colisão de direitos senta arma de combate na busca do novo, é
fundamentais, os quais possuem natureza um dos instrumentos do juiz que deseja com-
principiológica e normogenética, deverá prometer-se com uma sociedade mais justa,
ponderar os valores postos (especialmente é um combate à passividade dos juristas,
o valor justiça) e, com base no princípio da para que estes possam deixar de ser apenas
proporcionalidade16, solucionar o aparente a “boca da lei”, para se tornarem a “boca da
conflito. justiça”, tendo importante papel ou função
O movimento que defende o uso alterna- social no sentido de serem efetivadores dos
tivo do Direito pretende levar esse objetivo direitos humanos fundamentais, muitas
de justiça, antes privilégio das classes do- vezes previstos, mas não exercidos e, às ve-

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zes, nem sequer legalmente previstos, como Bibliografia
ocorre com os direitos de quarta geração. ANDRADE, Lédio Rosa. O que é direito alternativo.
Santa Catarina : Editora Obra Jurídica, 1998.
ARRUDA JR., Edmundo Lima (org.). Lições de di-
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Notas 2, s.d.
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1 BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro
2
Licões de direito alternativo, texto de Antônio : Editora Campus, 1992.
Carlos Wolkmer, Editora Acadêmica, v.1, p.45. ________. Positivismo jurídico. São Paulo : Icone,
3
Idem, ibidem. 1995.
4
Rodrigues, p.155. DORNELLES, João Ricardo W. O que são direitos
5
Rawls, p.3. humanos. São Paulo : Brasiliense, 1989. Coleção
6
Idem, ibidem, p.7. Primeiros Passos.
7
Lições de direito alternativo, v.1, p.21. OLIVEIRA, Gilberto Callado de. A verdadeira face
8
Idem, ibidem, p.25. do direito alternativo. Curitiba : Juruá, 1998.
9
Bobbio, 1995, p.74. MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. Lis-
10
Idem, ibidem, p.76. boa : Editora Estampa, Imprensa Universtária,
11
Reale, p.306. 1994.
12
Montoro, p.381. MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do
13
Métodos de integração que estão assim hie- direito. São Paulo : Editora Revista do Tribu-
rarquizados em face da adoção do Direito Positi- nais, 1999.
vo. RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo :
14
Bobbio, 1992, p.22. Martins Fontes. 1997.
15
Silva, p.602. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. S ã o
16
Subdividido em necessidade, adequação e Paulo : Saraiva, 1998.
proporcionalidade strictu sensu. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Ensino jurídico e
17
Lições de Direito Alternativo, v.1, p.40. direito alternativo. São Paulo : Editora Acadê-
18
Rodrigues, p.162. mica, 1993.
SILVA, De Plácido et al (orgs.). Vocabulário jurídico.
Rio de Janeiro : Forense, 1999.

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