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Fascículo 02
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo II – Para os Médiuns 2
1 O fenômeno da incorporação 3
2 Incorporação de sofredores 3
3 Como participar da Mesa Evangélica 4
4 Consciência e semiconsciência 4
5 Como participar dos Tronos 5
6 Como participar da Cura 5
7 Como participar da Junção 5
8 Como participar da Indução 6
9 Quando se considerar desenvolvido 6
10 Quando Iniciar 6
11 O fenômeno do Doutrinador 6
12 A missão do Doutrinador 8
13 A atitude básica do Doutrinador 9
14 Desenvolvimento do Doutrinador 10
15 As técnicas do Doutrinador 10
16 A Doutrina do Amanhecer 10
17 A idéia de Deus 10
18 A idéia de Cristo 11
19 A Escola do Caminho 12
20 O Vale do Amanhecer 13
21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer 13
Nesta altura você já deve ter lido o Fascículo l e ter ultrapassado a faixa dos 50 dias de
desenvolvimento.
Você agora sabe as coisas básicas que irão lhe permitir a integração mais aprofundada
no Corpo Mediúnico.
Naturalmente você está usando seu uniforme e sabe qual é o seu Mentor. Pode até
acontecer de já ter sido identificado e “emplacado”, isto é, estar credenciado para o
atendimento aos pacientes.
Agora é o momento oportuno para chamar sua atenção para o ponto crucial de sua vida
mediúnica: daqui para frente você será apenas um Médium ou irá se tornar um
Missionário – um Médium realmente integrado na dinâmica da Doutrina do
Amanhecer: a escolha será apenas sua.
A partir de agora é que você irá saber o que é a sua Mediunidade e o que é realmente
esta Doutrina.
Quanto ao leigo que estiver lendo, nossa palavra é a mesma do primeiro Fascículo: a
missão espiritual não se desenvolve mediante um simples exercício intelectual; é
preciso que haja um instrutor, um mestre, e a constante oportunidade do teste e da expe-
riência.
FASCÍCULO II
1 O fenômeno da incorporação
Desde o primeiro momento de seu teste, você sentiu a influência de seu Mentor na
região do estômago. Ao mesmo tempo você perdeu um pouco a consciência e sentiu
como se ele tomasse conta do seu corpo. Você ouviu sua voz “dentro de sua cabeça” e
começou a emitir sons. Isso aconteceu durante a verificação no seu primeiro domingo.
O fenômeno foi mais ou menos o mesmo com os outros Aspirantes. Com este e outros
sintomas, os Mestres responsáveis por esse trabalho se certificaram que você é Apará.
Agora você está no seu segundo domingo e vai começar a incorporar.
Você foi indicado a um Instrutor e se junta ao seu grupo. Antes, porém, você ouviu a
explanação do Adjunto ANORO ou do Coordenador do Desenvolvimento, e começou a
se mediunizar. Terminada a explanação, você se senta junto com os outros Aspirantes e
o Instrutor, depois de uma breve explicação, faz o “Convite ao Mentor”, isto é, ele
“magnetiza” cada um dos Aspirantes, manda que fechem os olhos e pensem no Mentor
como cada um o imagina.
Nesse ponto o fenômeno do seu primeiro dia se repete com mais nitidez. Desde então,
podem acontecer algumas alternativas, cada uma delas de acordo com sua
personalidade, sua idade, seus preconceitos religiosos, seu estado de saúde, etc.
Quaisquer que sejam suas manifestações, o Instrutor está em condições de guiar sua
incorporação.
É importante que você não se preocupe muito com os detalhes técnicos e ofereça certa
passividade. Deixe que o Instrutor se incumba do seu problema. Também não se
preocupe se sua manifestação não for muito nítida. Cada Médium tem seu tempo
próprio e alguns levam algum tempo até incorporarem completamente. Também não
adianta explicar mais coisas a respeito agora. Só a prática o fará entender, compreender
e finalmente assimilar.
Você irá repetindo a incorporação do seu Mentor até ter pleno controle sobre o
fenômeno. Depois disso você começa a incorporar outras entidades: são os seus
“Mentores”, ou seja, espíritos do Plano Superior que irão exercer sua missão por seu
intermédio. Eles se apresentam em três roupagens: Pretos Velhos, Caboclos e Médicos.
Mais adiante você encontrará explicações detalhadas sobre essas Entidades.
2 Incorporação de Sofredores
Isso porque o sofredor absorve seus fluidos mais pesados e com isso seu organismo
físico e seu psiquismo se equilibram. Na verdade, Médium de incorporação nenhum
sobrevive se não incorporar sofredores, pelo menos de vez em quando.
Você agora já domina sua incorporação e sabe quando está com um Mentor ou com um
sofredor. Também já começou a se habituar com a presença do Doutrinador e aprendeu
a confiar nele. Agora você já pode participar da Incorporação coletiva na Mesa
Evangélica. Até então o controle de sua incorporação ficava mais por conta do Instrutor
ou do Doutrinador.
Na Mesa de Doutrina, o controle é mais seu, você está mais entregue a si mesmo. O fato
de você poder participar de uma Mesa significa que você já está em condições de
entender certas coisas inerentes a sua Mediunidade de Apará. Procure então
compreender e assimilar o seguinte:
4 Consciência e semiconsciência
Se você absorveu isso que dissemos acima, você irá evitar os trechos perigosos no
caminho da Mediunidade. Sabedor disso, você tem consciência que é responsável pelos
seus atos mediúnicos e que seu corpo lhe pertence.
Nenhum espírito, seja sofredor ou de luz tem o direito de usar o seu corpo, a não ser
que você o permita. E, por isso, para garantir a idoneidade do seu trabalho, para lhe
fazer sentir a responsabilidade que ele envolve, é que existe o mecanismo de percepção
do que acontece durante o fenômeno da incorporação.
Sabemos que isso irá lhe preocupar muito, e por isso queremos lhe garantir que a coisa é
mais simples do que parece. Com o tempo e a experiência você irá adquirindo uma
espécie de discrição que muito se assemelhará à inconsciência. É mais ou menos como
numa sala de espera de dentista. A sala é pequena e várias pessoas conversam. A gente
houve, mas não escuta, entendeu?
Existe uma certa diferença entre as manifestações dos espíritos sofredores e as nossas.
Você deverá entender quando está dando sinais do seu estado de espírito ou do estado
do espírito que está incorporado.
Se você entender essa sutil diferença você estará em condições de soltar mais
ectoplasma, sem fazer ruídos ou gestos.
O problema que se apresenta agora é de você receber seu Preto Velho ou seu Caboclo,
deixar que ele puxe um sofredor e tornar a receber o Mentor. Quando você estiver bem
treinado nessas incorporações alternadas, você entrará no terreno das comunicações.
Esse é o momento solene quando o seu Guia Principal se identifica, isto é, ele dá o
nome que irá usar na sua missão por seu intermédio. A partir desse ponto, seu
desenvolvimento se resumirá na prática e assiduidade. Quando você se sentir seguro,
peça a autorização ao Coordenador do Desenvolvimento para trabalhar nos Tronos, e
você será um Médium pronto para ser “emplacado” – Eis algumas coisas que você
agora deverá saber para seu próprio sossego:
O Apará nunca deve incorporar sozinho. O ideal é ter um Doutrinador “próprio”, isto é,
um marido, um irmão, um vizinho. Se ele não existir, o Apará devera ter cuidados
redobrados com sua Mediunidade.
Ele deve aprender a assimilar a mensagem do Guia. Ele “ouve” a palavra “dentro” da
sua cabeça e transmite sem interferir. Nesse sentido, ele fica “atento” ao que está se
passando. Se porventura um Sofredor entrar no circuito, o Apará se recusará a transmitir
a mensagem.
Você deve sempre fazer um voto em ser um aparelho de transmissão do Guia e não do
seu subconsciente. Haverá muitas ocasiões em que o Apará gostaria de dizer uma coisa
ou duas para o Paciente ou para o Doutrinador. Mas não o fará porque prometeu “ser
instrumento da paz de Jesus” e por isso deixa o assunto por conta do Preto Velho.
Como o Apará ouve tudo que se passa ele precisa estar sempre prevenido para não
recomendar “aquele santo remédio que sua avó usava”, ou querer apalpar a barriga do
paciente.
A função do Apará no trabalho de Junção é bem mais simples que os outros trabalhos.
Ele recebe o seu Médico e apenas fica controlando o ectoplasma para que não se
misture. A Junção é a Cura Iniciática feita com fluido de Doutrinadores.
O Apará na Indução deve apenas segurar com firmeza a mão do Doutrinador e deixar
que as cargas passem através dele. Você deve se lembrar que cargas não falam e não
gritam.
– Incorpora e sabe destinguir seu Preto Velho, seu Caboclo e seu Médico.
– Mediuniza-se tão bem que não sente as horas passarem, não sentindo frio ou
calor, a ponto de desincorporar e dizer que não está cansado.
Se você se acha nessas condições apresente seu cartão preenchido ao Coordenador do
Desenvolvimento, adquira a sua placa e apresente-se ao Coordenador na primeira
oportunidade. Depois disso você já pode se considerar um Médium apto para o trabalho,
um Médium desenvolvido; embora esse termo seja muito elástico. O Médium nunca
para de se desenvolver…
10 Quando se iniciar
11 O Fenômeno do Doutrinador
A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela segue à
bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a gente nem
se lembra que está funcionando a não ser que dê algum defeito.
O mesmo acontece com o nosso sistema nervoso. Seu estômago, seus rins, parte dos
seus músculos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer se lembre.
Por exemplo, o seu coração bate o tempo todo sem que você precise empurrar e assim
funciona o resto.
Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto
determinado, você depende de sua vontade relativa, entendeu?
Para nosso uso, em termos de Mediunidade, vamos guardar na memória apenas essas
duas palavras: “ativo” e “passivo”. O primeiro comanda a Mediunidade consciente,
vigilante, racional. O segundo comanda a Mediunidade passiva, orgânica e anímica.
Sintetizando: num tipo de Mediunidade, que funciona com base física no sistema
nervoso ativo, a vontade e a consciência predominam No outro tipo, baseado no sistema
nervoso passivo, a vontade e a consciência atuam menos. E lógico que esses limites não
são absolutos, mas são suficientemente claros para se distinguir uma coisa da outra.
Até então, o conceito habitual é que “Mediunidade” era somente a que se manifestava
no fenômeno do Apará. Com isso criou-se também o hábito de dizer “fulano é Médium”
ou “eu não tenho Mediunidade, mas minha mulher tem muita”.
Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle, dependia da
sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência comprovada do Doutrinador,
pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem a
capacidade de provocar, controlar e modificar o fenômeno mediúnico, com isso
colocando-o no processo científico.
12 A missão do Doutrinador
Você está lembrado que no item sobre a “Mediunização” nós falamos da diferença entre
“alma” e “espírito”. Você já viu também que no escudo dos Doutrinadores iniciados
existe um sinal de % Pois bem, meu caro Aspirante, essa é a característica fundamental
do Doutrinador; a capacidade de separar objetivamente os planos vibracionais, saber
distinguir o que é da Terra e o que é do Céu.
Não sabemos porque, mas o cunho característico da Civilização atual é essa confusão
entre dois campos vibracionais tão diferentes – o plano transitório da alma e o do
espírito transcendente. Uma alma é “fabricada” em cada encarnação da mesma forma
que o corpo; o espírito “sempre” existiu, é sempre o mesmo. Cada um deles, a alma e o
espírito, se manifestam em nosso campo consciencional de formas totalmente
diferentes, impossíveis de serem confundidos.
Para que você não pense que estamos falando de “teorias”, faça agora mesmo a
experiência; onde quer que você se ache. Tome como teste o assunto que está presente
na sua cabeça neste instante, de preferência a parte desse mesmo assunto que exija
alguma decisão sua, uma tomada de posição. Com um pouco de habilidade analítica,
você irá verificar que existem, para esse assunto, duas posições básicas: uma de
interesse seu, que irá satisfazer o seu egocentrismo natural, sua necessidade pessoal, isto
é, a satisfação da sua alma, e outra que irá contrariar esses interesses e irritar o seu
“ego”; a probabilidade mesmo é que essa outra alternativa beneficie alguém, mas esse é
o lado do espírito! Deu para entender?
Vamos dar um exemplo: Suponhamos que você esteja lendo este manual sentado num
ônibus, no caminho entre o Vale e sua casa. Você está cansado, já é tarde e sua
preocupação é pagar, amanhã logo cedo, aquela prestação da sua TV, que está atrasada.
No momento você pensa como irá fazer para completar o dinheiro da prestação e ainda
deixar algum com a mulher para a feira.
Nisto você é despertado por uma comoção na parte de trás do ônibus, uma discussão
entre o cobrador e uma passageira. Aparentemente os dois discutem porque a mulher
não tem dinheiro para pagar a passagem e só percebeu isso depois que entrou no carro.
O cobrador quer que ela desça, mas ela alega ser aquele o ultimo ônibus, ser tarde da
noite e garante que tinha o dinheiro na bolsa quando pegou o ônibus. O ônibus pára,
alguns passageiros reclamam, outros fazem comentários desagradáveis sobre a
reputação da mulher, você chega mesmo a ouvir a palavra “vigarista”. Você também se
aborrece e faz o cálculo de quantas horas você ainda vai conseguir dormir, se o
incidente não acabar na delegacia. E assim a coisa vai esquentando e você continua com
seus cálculos.
De repente algo se faz sentir dentro de você. Você começa a se lembrar da Doutrina que
recebeu no Templo, da idéia de tolerância e de paciência. Você se levanta envergonhado
e vai até o fundo do ônibus. Sem saber bem como, você consegue encerrar o incidente e
ainda dá algum dinheiro à pobre mulher.
Você atendeu à voz do seu espírito, de uma visão mais ampla da vida, um
dimensionamento do seu campo consciencional. Se o exemplo não ilustrou o suficiente,
trabalhe com sua imaginação que você irá encontrar, na sua própria experiência, os
limites entre as vozes do corpo, da alma e do espírito.
É aquela pautada pela Doutrina do Mestre Jesus, sem retoques ou superstições, com
base no Evangelho e no Sistema Crístico. O Evangelho representa a forma escrita dos
ensinamentos de Jesus. Como todo documento que foi escrito, copiado, traduzido e
recopiado, ele não oferece completa segurança como referência, pois há quase dois mil
anos se discutem suas interpretações e autenticidade. Talvez prevendo isso e não
querendo deixar toda uma Humanidade entregue aos azares dos escribas, Jesus edificou
um “sistema” que garante a verdade de seus ensinamentos. Esse Sistema está
implantado no Planeta e no coração dos Homens.
Isso determina com clareza a posição do Doutrinador: sua função é a de fazer funcionar
o Sistema Crístico na Terra, aplicando no quotidiano as Leis Crísticas. Se essas Leis não
estão claramente expressas no Evangelho, ou se ele não tem condições de ler, seja por
falta de escolaridade ou de tempo, apreende pela sua Mediunidade.
Este é o ponto crítico que irá decidir sua posição no Templo do Amanhecer. Se você se
dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário, de um Sistema vivo, atual e
atuante, você irá se tornar sem muitos problemas um Médium Doutrinador. Mas, se
você se mantiver apenas no plano da sua personalidade, de seus conceitos próprios, do
eu submisso à alma e ao corpo, você será apenas mais um médium.
14 Desenvolvimento do Doutrinador
O Doutrinador não se forma com lições ensinadas como numa escola de catecismo. Ele
apreende pelas lições contínuas da própria vida, do dia a dia no Templo, na condução,
no seu trabalho e em casa.
Cada Doutrinador deve estabelecer o seu próprio programa, de acordo com seu padrão
de vida, sua cultura e sua disponibilidade. É lógico que para o Templo, o melhor
Doutrinador é geralmente aquele que está mais tempo à disposição do trabalho. Isso,
porém é problema de decisão pessoal sua.
15 As Técnicas do Doutrinador
Sua primeira preocupação deve ser em termos de técnicas. Técnica no caso significa
“maneira de fazer as coisas”. Procure logo aprender todos os detalhes do funcionamento
do Templo. Os horários, os uniformes, a maneira de andar, mexer com as mãos,
conversar. Aprenda a distinguir os sons e os comandos e observe como agem os
veteranos. Em pouco tempo você será um Doutrinador, pelo menos na movimentação.
Neste manual estão sendo explicados, todos os detalhes possíveis. O que não existe aqui
você pode perguntar, indagar e se informar. Principalmente aos domingos pela manhã,
em que o Templo funciona como uma escola, você pode aprender muita coisa. Faça seu
próprio programa, acompanhe as explicações dos Mestres Instrutores.
16 A Doutrina do Amanhecer
17 A idéia de Deus
Existe um Deus Criador e que é a origem de tudo. Sua natureza, sua maneira de ser
estão fora do nosso alcance mental. É impossível para um espírito encarnado, isto é,
para nós, imaginar ou idealizar esse Deus. Qualquer concepção humana estará automati-
camente reduzindo-o ao tamanho do nosso mecanismo psicológico. Essa redução é
incoerente com a própria idéia de Deus.
Isso foi um beco sem saída para os filósofos do passado, até que os Israelitas, os Judeus,
resolveram o problema de forma magistral: eles proibiram seu povo de usar a palavra
“Deus” substituindo-a sempre por um conjunto gramatical: “Deus Pai”, “Deus Criador”,
“Deus de Israel”, etc. Os Filósofos que herdaram essa solução inteligente, e os povos
que vieram depois da vinda de Jesus, tomaram isso no seu sentido literal e, acabaram
construindo suas religiões sobre esse recurso de semântica. É por isso que você encontra
a toda hora a imagem de “Deus” com barbas compridas e aspecto paternal.
Para evitar essa complicação, que não leva a parte alguma, e o que é pior, nos desvia da
nossa própria realidade, da nossa vida e dos objetivos para os quais viemos a este
Planeta, o Mestre Jesus resolveu tudo com poucas palavras: “Eu sou o caminho da
verdade e da vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim” (João 14:06).
Neste caso, Deus seria a verdade absoluta; Jesus Cristo o portador da Verdade que leva
a Deus. O “Eu”, centraliza no campo consciencional o caminho a ser percorrido por
cada Ser Humano, cada qual segundo seu destino.
Pela Doutrina do Amanhecer, nós somos seguidores do Cristo Jesus e Ele nos dá um
sistema perfeito através do qual nós “sabemos”, “percebemos” e “sentimos” tudo que
precisamos a respeito de Deus, não como algo indefinível, mas como o autor do nosso
universo. Com isso não é preciso gastar as preciosas energias de nossa vida, em
especular a natureza de Deus. Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística e
não precisamos cair na pretensão fútil de definir o que é indefinível.
18 A idéia de Cristo
Existe Cristo, como existe água: Jesus é um copo dessa água. Cristo significa “o
ungido”, “o que recebeu os óleos santos”, ou seja, o que recebeu a consagração para
uma Missão, para algo.
Cristo seria então o co-autor, o “co-responsável” pelo Universo mais próximo da nossa
capacidade concepcional. “Co-autor” e “co-responsável” são os adjetivos mais
aproximados para algo parecido com Deus que seria Cristo.
Jesus personifica, para esses dois mil anos que estão terminando, o Cristo ou apenas
“Cristo”. Façamos uma analogia, uma comparação para podermos entender melhor. A
gente diz: “no Planeta Terra existe água, e eu tomei um copo de água”. A diferença en-
tre a água do Planeta e o copo de água que eu tomei é que a água do copo se tornou uma
água específica, com características limitadas pelo copo e outras circunstâncias que a
situaram no tempo e no espaço.
Jesus foi o copo, o veículo, mas foi de tal natureza que o copo e a água se confundiram
em algo único: Jesus Cristo.
A partir dai, esse algo que chamamos “Cristo” se tornou perceptível, verificável,
palpável pelo nosso senso comum, nossos sentidos, nossa alma. Em resumo, os
indefiníveis Deus e Cristo se tornaram definíveis na figura de Jesus.
Outros Seres como Jesus existiram antes e existirão depois, mas também nesse sentido
a nossa capacidade de verificação é limitada. Como iríamos saber quem foram os
personificadores de Cristo, antes de Jesus, e como iremos saber quem serão os outros
que virão depois?
O Mestre Jesus edificou uma Escola Iniciática chamada “Escola do Caminho”, parte da
qual está contida nos chamados “Evangelhos”, escritos por quatro de seus discípulos. É
essa Escola que nos forneceu os elementos para definir nossa posição em relação a Deus
e ao Cristo.
19 A Escola do Caminho
Desde a vinda de Jesus ao Planeta até nossos dias, essa Escola vem atuando e
encaminhando a evolução dos bilhões de espíritos que nela se matricularam encarnando
e reencarnando na Terra. Ela é uma Escola de âmbito planetário e sua influência se faz
sentir com os aspectos mais variados no tempo e no espaço. Os resultados aparecem em
todos os seres humanos e não somente naqueles que se identificam como religiosos.
Este é o grande segredo da Escola do Caminho. Ela não pertence a grupo nenhum, não é
privativa de apenas alguns seres humanos, mas é de toda a Humanidade em todos os
tempos. Nesse sentido, toda a Humanidade é cristã, isto é, está incluída no Sistema
Crístico do qual a Escola do Caminho é a executora, nestes dois Milênios para esta
parcela da humanidade.
20 O Vale do Amanhecer
No período do Cristo Jesus eles foram tocados pela Lei do Perdão, da Humildade e do
Amor. Alguns encarnaram e viveram no tempo de Jesus; outros depois mergulharam
nos azares cármicos que seu livre arbítrio lhes permitiu. Próximo ao fim do Primeiro
Milênio, eles estavam tão embaraçados nas suas tramas que a Lei Crística os recolheu
ao Etérico. Eles então passaram por um Sono Cultural de muitos Séculos e foram sendo
preparados para a missão do advento do Terceiro Milênio.
Para que houvesse uma perfeita comunicação entre pontos tão distantes, o plano de
trabalho foi feito em torno da Clarividente Neiva. Ela transmite instantaneamente todas
as ordens do Chefe Seta Branca, pois se comunica conscientemente com todos esses
planos.
Esse fato básico é que caracteriza a Doutrina do Amanhecer e a torna diferente de todas
as missões Crísticas do Planeta.
Quanto ao Ritual, até 1972, o Templo só trabalhava com a Mesa Evangélica e a Linha
de Passes. Em 1976, funcionavam os seguintes trabalhos: Mesa Evangélica, Linha de
Passes, Tronos, Cura, Junção Indução, Anoday, Anodai e Anodaê. Em 1970, haviam
registrados 500 Médiuns. Em 1976 cerca de 13.000. Hoje este número é praticamente
incalculável, já somos milhares e milhares em todas as partes do país e do mundo.
O Templo do Amanhecer
A Pira
O fluxograma do Templo
Cura espiritual
Forças e energias
Trabalho
Recepção e emissão