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INSTITUTO PRINCESA ISABEL

Irlania Felix Bezerra

MAPA DO SEDENTARISMO NO BRASIL

PAULISTA
2022
Irlania Felix Bezerra

MAPA DO SEDENTARISMO NO BRASIL

Trabalho avaliativo submetido para


a disciplina de Educação Física do
Instituto Princesa Isabel, solicitado
pelo professor Adriano Nunes.

PAULISTA
2022
O sedentarismo é marcado pela falta de atividades físicas, que faz com que a pessoa
tenha um gasto calórico reduzido. Considera-se sedentária a pessoa que gasta menos
de 2.200 calorias por semana.

5 principais sintomas do sedentarismo


> cansaço excessivo;
> dores nas articulações;
> aumento excessivo de peso;
> acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias;
> aumento de roncos durante o sono e/ou desenvolvimento de apneia do sono.

Os brasileiros em idade adulta pouco ativos para as atividades físicas representam


40,3%*.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, na população de 18 anos ou mais de
idade, 40,3% foram classificados como insuficientemente ativos, ou seja, não
praticaram atividade física ou praticaram por menos do que 150 minutos por semana
considerando lazer, trabalho e deslocamento para o trabalho.
No Brasil, 47,5% das mulheres eram pouco ativas em 2019. Já os homens apresentaram
uma taxa de 32,1%. Mais da metade (59,7%) das pessoas de 60 anos ou mais de idade
era insuficientemente ativa, e o grupo de idade menos sedentário foi o de 18 a 24 anos
de idade (32,8%), seguido do grupo de 25 a 39 anos (32,9%).
Na PNS 2019, 34,2% dos homens com 18 anos ou mais praticaram o nível
recomendado de atividade física no lazer, enquanto para as mulheres este percentual foi
de 26,4%. No mesmo período, a média brasileira foi de 30,1%. Em 2013, esta média foi
de 22,7%, enquanto os percentuais de homens e mulheres foram de 27,3% e 18,6%,
respectivamente.
No âmbito doméstico, estimou-se que 15,8% dos adultos praticavam atividade física por
no mínimo 150 minutos semanais, tais como faxina pesada ou atividades que requerem
esforço físico intenso. Este indicador mostrou-se fortemente concentrado no público
feminino, no qual 21,8% praticavam 150 minutos de atividade física nas tarefas
domésticas, enquanto no público masculino foi de 9,1%. Quase metade da população
brasileira é sedentária. Os repórteres Beatriz Castro e Fabio Castro percorrem o país, de
Norte a Sul, revelando quais são as capitais mais ou menos ativas e contando o que
fazem para merecer o espaço que têm no ranking. Em Brasília, a cidade mais bem
colocada no ranking, 52,1% das pessoas são ativas.
Já São Paulo, a maior cidade do país, é também a campeã no número de sedentários. Lá
apenas 30,7% das pessoas se exercitam. E é justamente nessa cidade que está sendo
realizado um estudo pioneiro que mostra que o exercício físico renova o cérebro até na
velhice e, se não é estimulado, para de crescer. “Nas mulheres, essa atrofia é ainda
maior, pode ser mais de 8%”, conta Rafael Emídio, orientador do estudo na
Universidade de São Paulo. Outro estudo avalia os efeitos da atividade física antes,
durante e depois da menopausa e mostra que os sintomas afetam menos as pessoas
ativas.
Florianópolis, a segunda colocada no mapa do Ministério da Saúde, é também a cidade
brasileira que tem menos obesos e a que mais consome frutas e verduras. No outro
extremo, Recife, a vice-lanterna da lista, busca a recuperação no ranking com a prática
coletiva de zumba e academias ao ar livre, que mudaram a vida de muita gente. Em São
Paulo, um pediatra alerta para dois problemas que provocam doenças tanto em adultos
quanto em crianças: o sedentarismo e o déficit de natureza. “É muito interessante
observar que quando você estimula a criança a fazer movimento ela fica menos alérgica
e mais forte contra infecções”, alerta Ricardo Ghelman, do Instituto da Criança da USP.
“Exercício e natureza são remédios para a vida inteira”, conclui o médico.
Em Goiânia, pesquisas estão sendo feitas com adolescentes de escolas públicas porque
os números do Ministério da Saúde mostram que 54,3% dos adolescentes são
sedentários. Meninas mais que meninos. Adolescentes mais que adultos. “Eles preferem
o deslocamento para a escola de ônibus ou de carro, passam muitas horas no celular, no
computador, em jogos…”, diz a pesquisadora Priscila Valverde, da PUC Goiás.
Rio de Janeiro tem 41% de pessoas ativas. O programa conta a história de Paulo Costa
Neto, professor de história que sofria de depressão, ficou anos sem sair de casa, perdeu
o emprego e ganhou 90kg. Com o incentivo da mãe, que o presenteou com uma
bicicleta, ele hoje pedala até 170km em um dia, já perdeu 30kg e criou um projeto de
ciclismo para pessoas que estão acima do peso. “Queria pedalar num ritmo mais
devagar, mais cadenciado e que as pessoas não me olhassem torto”, explica Paulo.

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