Este documento discute o mapeamento de relacionamentos heterossexuais usando a teoria da linhagem. Analisa como as linhas duras e flexíveis moldam as identidades e performances de gênero dentro da heteronormatividade, e como as linhas de fuga podem levar ao desgosto ou à desterritorialização e criação de novas identidades. O objetivo é demonstrar como os aspectos das relações heterossexuais são influenciados pelas características identificadas nesta análise teórica.
Este documento discute o mapeamento de relacionamentos heterossexuais usando a teoria da linhagem. Analisa como as linhas duras e flexíveis moldam as identidades e performances de gênero dentro da heteronormatividade, e como as linhas de fuga podem levar ao desgosto ou à desterritorialização e criação de novas identidades. O objetivo é demonstrar como os aspectos das relações heterossexuais são influenciados pelas características identificadas nesta análise teórica.
Este documento discute o mapeamento de relacionamentos heterossexuais usando a teoria da linhagem. Analisa como as linhas duras e flexíveis moldam as identidades e performances de gênero dentro da heteronormatividade, e como as linhas de fuga podem levar ao desgosto ou à desterritorialização e criação de novas identidades. O objetivo é demonstrar como os aspectos das relações heterossexuais são influenciados pelas características identificadas nesta análise teórica.
A proposta do trabalho é fazer um mapeamento através da teoria de linhagem sobre
situações dos agenciamentos afetivos heterossexuais. A temática de amor está em alta e um exemplo disto é o livro “Tudo sobre o amor” da autora bell hooks que discute a prática como ação política e transformadora. Partindo desse ponto, é possível pensar em como os relacionamentos heteronormativos sofrem tanto com as linhas duras e as linhas flexíveis uma vez que a micro e a macropolítica se distinguem mas não se separam. Elencarei alguns exemplos.
A maneira de se portar e se identificar como heterosexual na sociedade é a regra que é
feita a partir do poder que a linha dura faz. Uma pessoa que passa a vida tendo sinais de como ser homem e mulher numa sociedade heteronormativa costuma criar adultos com personalidade moldada para o que se espera deles, criando o medo de perder essas identidades e também sendo pressionados a performar da maneira correta. Já a linha flexível que é onde um casal pode dentro da relação pensar em novas maneiras de se relacionar hoje já se chega informações “enquadrantes” da linha flexível como relações abertas, não monogâmicas, poliamorosas que não deixam de ser nomeações importantes para novos tipos de relações, mas também se perde um pouco da liberdade de se pensar em formas mais flexíveis, permitindo a clareza. Em todas as linhas há algum tipo de perigo ou ganho (o segundo em minha opinião) o que me faz partir para a análise da próxima linha, a linha de fuga.
Dentro de uma relação é comum que os indivíduos se fechem perante dificuldades de
comunicação e problemas conjugais, sendo muito comum o perigo do desgosto: A utilização da linha de fuga para fugir sem criar algo novo. O medo não permite o desprendimento da identificação de casal hetero estável e a partir disso ou à a desterritorialização do término e criação de uma nova identidade ou o desgosto por tentar qualquer coisa nova seja dentro ou fora de uma relação. O mapeamento que eu criei foi para demonstrar como aspectos gerais da relação heterossexual é permeada por características que podem ser identificadas apartir dessa leitura, mas isso também pode e deve ser feito em situações menores da vida cotidiana, permitindo que um indíviduo consiga entender melhor como os agencimentos podem ser influênciados e influenciadores.