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Análise de Confiabilidade

Outubro/2008
Profa. Maria Luíza Guerra de Toledo
malutoledo@bol.com.br
Instituto de Consultoria e Aperfeiçoamento profissional

Confiabilidade
Profa. Maria Luiza Guerra de Toledo
malutoledo@bol.com.br

Confiabilidade

O que é?

É a probabilidade de que um item cumpra adequadamente seu


propósito por um determinado período de tempo, sob condições de
operação específicas.

Normalmente, a confiabilidade é uma função do tempo. O “tempo” pode


ser medido de várias maneiras. Por exemplo:
• Tempo de operação
• Quilometragem
• Tempo de prateleira
• Número de ciclos

Figuras de mérito (desempenho)


desempenho)

• MTTF - tempo médio até a falha

• Percentual esperado de falhas no período de garantia

• B10: tempo no qual se espera que 10% dos produtos venham falhar

• B0,1: tempo no qual se espera que 0,1% dos produtos venham falhar

Exemplo: Na comparação de duas marcas de produtos, A e B:


MTTFProd_A=230 hs
MTTFProd_B=285 hs
Qual tem um melhor desempenho?

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Confiabilidade

Por que usar?

Por exemplo:

• Que tipo de plástico é mais resistente?


• O novo motor resulta em um produto mais confiável?
• Quantos televisores se espera falhar durante o período de
garantia?

Confiabilidade

Elementos básicos em um estudo de confiabilidade:

Evento de interesse – o que é a falha?

Escala de medida do ‘tempo’ até a falha – ex. número de dias,


número de ciclos, quilometragem....

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar a distribuição do tempo de falha de um produto:

Exemplo: Um fabricante de cabos elétricos quer estimar a vida útil


desses produtos.

Para isso, foi observado o tempo até a falha (em dias) de 50


circuitos.

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Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar a distribuição do tempo de falha de um produto:

50 56 67 48 34
60 45 62 67 79
53 61 100 66 91
40 92 58 27 41
51 73 46 59 64
99 51 51 48 81
35 49 27 77 105
55 24 52 58 84
74 37 48 51 54
101 31 79 97 23

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar a distribuição do tempo de falha de um produto:

Uso da
distribuição
Weibull para
representar os
dados

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar a distribuição do tempo de falha de um produto:

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Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar o MTTF (tempo médio até a falha)

Os circuitos
levam, em
média, 59,4
dias para
falhar

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar percentis

1% dos
circuitos
falham após
16,1 dias

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar percentis

20% dos
circuitos
falham após
41,8

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Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir gráficos de falhas acumuladas

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar probabilidades acumuladas de falha

Após 41,8
dias, 20% dos
circuitos
falham

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir curvas de sobrevivência

A probabilidade
de sobrevivência
diminui ao longo
do tempo

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Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar probabilidades de sobrevivência

92,7% dos
circuitos ainda
funcionam
após 30 dias

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Estimar probabilidades de sobrevivência

6,64% dos
circuitos ainda
funcionam
após 90 dias

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir gráficos de taxa de falha

Taxa de falha instantânea


A taxa de falha é
em cada tempo
crescente ao
longo do tempo:
os circuitos se
tornam mais
prováveis de
falhar à medida
que o tempo
passa

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Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir gráficos de taxa de falha

Taxa de falha instantânea


Um circuito que
em cada tempo
durou 30 dias tem
probabilidade de
0,01 (0,1%) de
falha instantânea

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir gráficos de taxa de falha

Taxa de falha instantânea


Um circuito que
em cada tempo
durou 80 dias tem
probabilidade de
0,075 (0,75%) de
falha instantânea

Objetivo de Estudos de Confiabilidade

Construir gráficos de taxa de falha

Taxa de falha instantânea


Isto significa que o
em cada tempo
circuito que durou
80 dias é 7 vezes
mais provável de
falhar do que o
circuito que durou
30 dias

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Especificando o Tempo de Falha

T – v.a. que representa o tempo de falha

Usualmente especificada de duas formas:


Função de confiabilidade (ou fç de sobrevivência)
Função de taxa de falha

Funç
Função de Confiabilidade

A Função de Confiabilidade (Fç de Sobrevivência)

É definida como a probabilidade de um produto desenvolver sua


função sem falhar até um certo tempo t.

Em termos probabilísticos:

R(t)=P(T t)

Funç
Função de Confiabilidade
Funções de Confiabilidade para Dois Produtos:

O produto 1 é
superior ao
produto 2 com
relação a
durabilidade.

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Funç
Função de taxa de falha

Quantidade de risco associada a um componente no tempo t

Pode ser usada como comparação entre unidades distintas:


valores menores da função de taxa de falha implicam em riscos
menores

Unidades com a mesma confiabilidade em um tempo t podem ter


funções de risco diferentes

Funç
Função de taxa de falha
Possíveis formas:

Crescente
Itens que se desgastam ou degradam com o tempo
Componentes mecânicos, em sua quase totalidade
Comportamento esperado para produtos ou componentes, que mostram
um efeito gradual de envelhecimento

Funç
Função de taxa de falha
Possíveis formas:

Decrescente
Função menos comum
Sabe-se que certos tipos de capacitores e alguns dispositivos
semicondutores têm taxas de falha decrescentes

Constante
A taxa de falha não se altera com o decorrer do tempo
Caracteriza o tempo de vida de vários produtos manufaturados

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Especificando o Tempo de Falha

Três Funções de Taxa de Falha:

Funç
Função de taxa de falha
Alguns produtos tem uma função de taxa de falha que na verdade, é uma
combinação das três:

Funç
Função de taxa de falha

Mortalidade infantil: Alta taxa de falhas que decresce rapidamente com o tempo.
Falhas devido a defeitos grosseiros de fabricação, ou itens que sofreram
estresses extraordinários antes do uso.
As falhas prematuras podem ser removidas por um pré-envelhecimento (burn-in)

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Funç
Função de taxa de falha

Perí
Período de vida útil: Se caracteriza por taxa de falha constante.
Falhas ocasionais, decorrentes de solicitações normais de uso, acidentes
ocasionados pelo uso incorreto, etc.

Funç
Função de taxa de falha

Perí
Período de desgaste (envelhecimento): Taxa de falha crescente devido ao
processo natural de envelhecimento ou desgaste do produto.
Podem ser evitadas por um programa adequado de manutenção preventiva.

Estimaç
Estimação na Ausência de Censura

Voltando ao exemplo dos 50 circuitos elétricos:

13 circuitos
falharam entre
50 e 60 dias

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Estimaç
Estimação na Ausência de Censura

Uma estimativa para a taxa de falha no


período compreendido entre 50 e 60 dias é:

h([50,60))= no de falhas no intervalo [50,60)


no de circuitos em operação até t=50

= 13 = 0,38
34

Em palavras, a taxa de falha é 38% durante o período de 10 dias compreendido entre 50 e


60 dias.

Estimaç
Estimação na Ausência de Censura

A função de confiabilidade no tempo t=50 dias é:

R(50)= no de circuitos em operação até o tempo t=50 = 34 = 0,68


no de circuitos sob teste 50

Ou seja, 68% dos circuitos duram mais que 50 dias.

Estimaç
Estimação na Ausência de Censura
Usando o mesmo tipo de cálculo para os outros intervalos, temos:

Intervalo Taxa de falha (%/dia) Confiabilidade (%)


20-30 8 100
30-40 8,7 92
40-50 19,1 84
50-60 38,2 68
60-70 33,3 42
70-80 35,7 28
80-90 22,2 18
90-100 57,1 14
100-110 - 6

Pode-se observar que a taxa de falha é do tipo crescente.

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Estimaç
Estimação na Presenç
Presença de Censura

O que são dados censurados?

Freqüentemente, dados de vida são censurados: o tempo exato de


falha de alguns itens é desconhecido, mas você deve saber uma das
seguintes informações:

As unidades foram removidas do estudo antes de ocorrer a falha, ou


ainda estão em operação ao final do estudo (censura
censura à direita)
direita
As unidades falharam antes do início do estudo (censura
censura à esquerda)
esquerda
As unidades falharam dentro de um intervalo particular de tempo
(censura
censura intervalar)
intervalar

Estimaç
Estimação na Presenç
Presença de Censura

Censura à direita 1=Falha


=Falha 0=Censura
=Censura
Unidade Tempo Censura

1 x 30 1
2 40 0
3 x
22 1
4
29 0
5
6 x 40 0
7 x 21 1
8 x
36 1
9 x
28 1
Tempo 20 1

Estimaç
Estimação na Presenç
Presença de Censura

Censura intervalar 1=Falha


=Falha 0=Censura
=Censura
Unidade Tempo Censura

1 x 24-28 1
2 40-* 0
3 x
16-20 1
4
24-* 0
5
6 x 40-* 0
7 x 16-20 1
8 x
32-36 1
9 x
24-28 1
4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
12-16 1
Tempo

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Exemplo
Teste de vida realizado com mecanismos manuais de
acionamento de vidro

O mecanismo de acionamento do vidro das portas de um veículo pode ser de


dois tipos: manual ou automático. Em ambos os casos, a função do
mecanismo é subir e descer o vidro da porta.

O fabricante realizou um teste para avaliar a confiabilidade desses produtos,


colocando os mecanismos sob uso contínuo com uma carga correspondente
ao peso do vidro, até ocorrer a falha (parar de operar).

Estima-se que 30000 ciclos (ato de descer e subir) equivalem a 10 anos de


uso em condições normais.

Exemplo
Teste de vida realizado com mecanismos manuais de
acionamento de vidro

Um lote de 30 mecanismos manuais foi colocado sob teste. O teste consistiu


em deixá-los funcionando por 50000 ciclos e registrar, para cada, o no de
ciclos que ele completou até falhar (tempo de falha).

Após os 50000 ciclos, 18 mecanismos haviam falhado e o restante continuava


funcionando. Os nos de ciclos até a falha para os 18 mecanismos foram:

38590 16513 27847 13566 14922 40278


11223 36229 5626 39580 44540 31225
28613 12128 26791 41325 27144 22138

Exemplo
Teste de vida realizado com mecanismos manuais de
acionamento de vidro

A partir desses dados, o fabricante deseja obter as seguintes informações


sobre seu produto:

1. Qual o número médio de ciclos completados até a falha deste mecanismo?


2. Os fabricantes conferem dois anos de garantia ao seu produto e sabem que o
número médio de ciclos de funcionamento do produto no período de dois anos é de
6000 ciclos. Qual é a fração de mecanismos defeituosos esperada nos dois
primeiros anos de uso?
3. Qual o número de ciclos no qual 10% dos produtos estarão fora de operação?

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Estimaç
Estimação na Presenç
Presença de Censura
Técnicas estatísticas para estimar a função de confiabilidade na
presença de censuras:

Tabela de Vida (uma das mais antigas técnicas estatísticas para estimar
características associadas à duração dos tempos de falha)

Kaplan-Meier (o mais utilizado)

Tabela de Vida
Conceitos:
Dividir o eixo do tempo em k+1 intervalos, definidos pelos pontos de corte
t1, t2, ..., tk e t0=0.
Para cada um dos intervalos, estimamos a seguinte probabilidade:
qi = P(T [ti-1 , ti) / T ti-1)
onde qi é a probabilidade de um item falhar no intervalo [ti-1 , ti) sabendo-
se que ele não falhou até ti-1.

Essa estimativa pode ser reescrita da seguinte forma:


qi =. no de itens que falharam no intervalo [ti-1 , ti) .
no sob risco em ti-1 – (no censurado em [ti-1 , ti))/2

Produtos para os quais a censura ocorreu no intervalo [ti-1 , ti)são tratados como
se estivessem sob risco durante a metade do intervalo.

Tabela de Vida
Conceitos:
qi é a probabilidade do item falhar no intervalo [ti-1 , ti)

1-qi é a probabilidade dele não falhar

A funç
função de confiabilidade (probabilidade do item não falhar até o tempo
ti, i=1,...,k) pode ser dada em termos dos q’s como:
R(ti) = (1-q1) ... (1-qi)

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Tabela de Vida - Exemplo


Retomando o exemplo do mecanismo de acionamento manual:
Dividir o conjunto de dados em 5 intervalos
[0,10), [10,20), [20,30), [30,40) e [40,50) (em 10000 ciclos)

38590 16513 27847 13566 14922 40278


11223 36229 5626 39580 44540 31225
28613 12128 26791 41325 27144 22138

Intervalo No de falhas
(x 10000 ciclos)
0-10 1

10-20 5

20-30 5

30-40 4

40-50 3

Tabela de Vida - Exemplo


No sob risco:

Intervalo No de falhas No sob risco


(x 10000 ciclos)
0-10 1 30

10-20 5 29

20-30 5 24

30-40 4 19

40-50 3 15

Tabela de Vida - Exemplo


Para cada um dos intervalos, estimamos:
qi =. no de itens que falharam no intervalo [ti-1 , ti) .
no sob risco em ti-1 – (no censurado em [ti-1 , ti))/2

Intervalo No de falhas No sob risco q


1
(x 10000 ciclos) (%) qˆ[ 0−10) = = 0,033
0-10 1 30 3,3 30 − 0
10-20 5 29 17,2
5
20-30 5 24 20,8
qˆ[10− 20) = = 0,172
29 − 0
30-40 4 19 21,1

40-50 3 15 20

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Tabela de Vida - Exemplo


A funç
função de confiabilidade de cada intervalo pode ser estimada como:
R(ti) = (1-q1) ... (1-qi)

R(10) = (1-0,033) = 0,967


R(20) = (1-0,033) (1-0,172) = 0,801 R(30) = (1-0,033) (1-0,172) (1-0,208) = 0,634

Intervalo No de falhas No sob risco q Confiabilidade


(x 10000 ciclos) (%) (%)
0-10 1 30 3,3 100,0 Um mecanismo
de acionamento
10-20 5 29 17,2 96,7 manual tem 63,4%
de chance de
20-30 5 24 20,8 80,1 durar mais de
30000 ciclos
30-40 4 19 21,1 63,4

40-50 3 15 20 50,0

Tabela de Vida - Exemplo

Kaplan-
Kaplan-Meier
Conceitos:
Considera tantos intervalos de tempo quanto for o número de falhas
distintas.

Suponha que existem n itens sob teste e k ( n) falhas distintas nos


tempos t1 < t2 < ... < tk. Desta forma:
Seja di: no de falhas no tempo ti
Seja ni: no de itens sob risco (não falhou e não foi censurado) em ti (exclusive)

O estimador de Kaplan-Meier é definido como:


R(t) = [(n1-d1)/n1] [(n2-d2)/n2] ... [(nt -dt )/nt ]
0 0 0

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Kaplan-
Kaplan-Meier - Exemplo
t d n R(t)
0 0 30 1,000
5625 1 30 0,967
11223 1 29 0,933
12128 1 28
13566 1 27 R(5625) = [(30-1)/30] = 0,967
14921 1 26
16513 1 25 R(11223) = [(30-1)/30] [(29-1)/29] = 0,933
22138 1 24
26791 1 23
27144 1 22
27847 1 21
28613 1 20
31224 1 19
36229 1 18
38590 1 17
39580 1 16
40278 1 15
41324 1 14
44540 1 13

Kaplan-
Kaplan-Meier - Exemplo
t d n R(t)
0 0 30 1,000
5625 1 30 0,967
11223 1 29 0,933
12128 1 28 0,900
13566 1 27 0,867
14921 1 26 0,833
16513 1 25 0,800
22138 1 24 0,767
26791 1 23 0,733
27144 1 22 0,700
27847 1 21 0,667
28613 1 20 0,633
31224 1 19 0,600
36229 1 18 0,567
38590 1 17 0,533
39580 1 16 0,500
40278 1 15 0,467
41324 1 14 0,433
44540 1 13 0,400

Kaplan-
Kaplan-Meier - Exemplo

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Aná
Análise de Tempos de Falha:
Falha:
Modelos Probabilí
Probabilísticos

As técnicas de Tabela de Vida e Kaplan-Meier apresentadas são chamadas


de não-
não-paramé
paramétricas, pois não é necessário especificar uma distribuição de
probabilidade para o tempo até a falha.

No entanto, existem outras técnicas estatísticas conhecidas que requerem a


especificação de uma distribuição de probabilidade para o tempo de falha.
Elas são chamadas de técnicas paramé
paramétricas.

Aná
Análise de Tempos de Falha:
Falha:
Modelos Probabilí
Probabilísticos

Uma vez escolhida a distribuição de probabilidade que melhor descreve o


comportamento do tempo de falha de um produto sob teste, é então possível
estimar as figuras de mérito de interesse.

Se a distribuição de probabilidade for corretamente especificada, as té


técnicas
paramé
paramétricas serão mais eficientes que as não-
não-paramé
paramétricas.

Embora exista uma série de modelos probabilísticos utilizados em análise de


confiabilidade, alguns deles ocupam posição de destaque por sua
comprovada adequação a várias situações práticas. Entre estes, podemos
citar o Exponencial, Weibull e Lognormal.

Distribuiç
Distribuição Exponencial
É uma das mais simples em termos matemáticos, e é usada em situações em
que as falhas ocorrem de forma aleatória com uma taxa fixa e sem um
expressivo mecanismo de desgaste.

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Distribuiç
Distribuição Exponencial
A função de densidade para o tempo de falha T com distribuição exponencial
é dada por
f(t) = (1/α) exp(-t/α), t 0

onde α 0 é o tempo médio de vida.

A função de confiabilidade R(t) é dada para a distribuição exponencial por


R(t) = exp(-t/α)

A função taxa de falha é dada por


h(t) = 1/α

Distribuiç
Distribuição Exponencial
Propriedades:

α = MTTF = t0,63
percentil 100p%: tp = -α ln(1-p)
parâmetro de escala: α 0

Distribuiç
Distribuição Exponencial
A figura abaixo mostra a forma típica desta função de confiabilidade:

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Distribuiç
Distribuição Exponencial - Exemplo
O tempo até a falha do ventilador de motores a diesel tem uma distribuição
exponencial com MTTF igual a 28700 horas.

A probabilidade de um destes ventiladores não falhar nas primeiras 8000


horas é então:
R(8000) = e-t/α = e-8000/28700 = 0,76

Se 8000 horas é o tempo de garantia dado pelo fabricante, significa que 24%
é a fração esperada de ventiladores que falhariam na garantia.

Distribuiç
Distribuição Exponencial - Exemplo
O tempo até a falha do ventilador de motores a diesel tem uma distribuição
exponencial com MTTF igual a 28700 horas.

Em estudos de durabilidade, queremos muitas vezes conhecer baixos


percentis, como o de 1%, e também a mediana, que é o percentil 50%

t0,01 = -α ln(1-p) = -28700 ln (1-0,01) = 288 horas


t0,50 = -28700 ln (1-0,50) = 19900 horas

Isto significa que é esperado que cerca de 1% dos ventiladores falhe nas
primeiras 288 horas de uso.

Distribuiç
Distribuição Weibull
Proposta originalmente por W. Weibull (1954) em estudos relacionados ao
tempo de falha devido a fadiga de metais.

É frequentemente empregada para descrever o tempo de vida de produtos


industriais.

Uma razão da popularidade da distribuição Weibull deve-se ao fato dela


apresentar uma grande variedade de formas: Sua função de taxa de falha
pode ser crescente, decrescente, ou constante.

Ela descreve adequadamente a vida de mancais, componentes eletrônicos,


cerâmicas, capacitores e dielétricos.

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Distribuiç
Distribuição Weibull

Distribuiç
Distribuição Weibull
A função de densidade para o tempo de falha T com distribuição Weibull é

f(t) = ( /α ) t -1 exp[-(t/α) ], t 0

No caso especial em que =1, obtemos a distribuição Exponencial.

A função de confiabilidade é dada por


R(t) = exp[-(t/α) ]

A função taxa de falha é dada por


h(t) = ( /α) (t/α) -1, t 0

Distribuiç
Distribuição Weibull
Propriedades:

α = t0,63
percentil 100p%: tp = α [−ln(1-p)]1/
parâmetro de forma: 0
parâmetro de escala: α 0
MTTF = α (1 + 1/ ), onde (r) = (r – 1)!

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Distribuiç
Distribuição Weibull - Exemplo
O tempo de vida de um capacitor pode ser descrito por uma distribuição
Weibull com α = 100000 horas e = 0,5.

A confiabilidade em um ano de uso é :


R(8760) = exp[-(t/α) ] = exp[-(8760/10000)0,5] = 0,74

A probabilidade do capacitor operar por um tempo superior a um ano é de


74%.

O tempo médio de vida do capacitor é de


MTTF = 100000 [1 + (1/0,5)] = 200000 horas

O percentil 10% é de
t0,10 = α [−ln(1-p)]1/ = 100000 [−ln(1-0,10)]1/0,5 = 1110 horas

Tabela da Funç
Função Gama

Distribuiç
Distribuição Lognormal
Assim como a distribuição Weibull, é bastante utilizada para caracterizar
tempo de vida de produtos e materiais.

É a que melhor descreve os tempos de vida de componentes semicondutores


cujos mecanismos de falha envolvem interações químicas, como as
encontradas em processos de corrosão, acúmulo superficial de cargas
elétricas, degradação de contatos, etc. É também adequada para os
mecanismos de falha por fadiga em materiais.

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Distribuiç
Distribuição Lognormal

Distribuiç
Distribuição Lognormal

Distribuiç
Distribuição Lognormal
A função de densidade para o tempo de falha T com distribuição Lognormal é

f (t ) =
1
exp −
[ln(t ) − µ ]2 ,t ≥ 0
2π tσ 2σ 2

onde µ é a média do logaritmo do tempo de falha, assim como σ é o desvio-


padrão.

A função de confiabilidade é dada por


R(t) = {- [ln(t) – µ]/σ}
onde é a função de distribuição acumulada de uma normal padrão.

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Distribuiç
Distribuição Lognormal
Propriedades:

percentil 100p%: tp = exp(zpσ+µ)


MTTF = exp(µ+σ2/2)

Tabela da Distribuiç
Distribuição Normal

Distribuiç
Distribuição Lognormal - Exemplo
Na temperatura de uso, o tempo de vida de isolações da classe H tem uma
distribuição Lognormal com µ = 9,65 horas e σ = 0,1053 horas.

A confiabilidade da isolação nas 20000 primeiras horas de uso é


R(20000) = {- [ln(t) – µ]/σ} = {- [ln(20000) – 9,65]/0,1053} = 0,008

Isto significa que é esperado que a grande maioria (99,2%) das isolações
falhem nas 20000 primeiras horas de uso.

O valor de MTTF estimado para as isolações é de


MTTF = exp(µ+σ2/2) = exp(9,65+0,10532/2) =15608,1

Em média, as isolações falham após 15608,1 horas de uso

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Estimando os Parâmetros dos Modelos

Os modelos probabilísticos (Exponencial, Weibull e Lognormal) apresentados


são caracterizados por quantidades desconhecidas, denominadas
parâmetros.

Exponencial: α = média
Weibull: = forma; α = escala
Lognormal: α = locação; σ = escala

Estas quantidades conferem uma forma geral ao modelo probabilístico.

Entretanto, em cada estudo de confiabilidade, tais parâmetros devem ser


estimados a partir dos dados amostrais, de tal forma que o modelo fique
determinado e possibilite responder às perguntas de interesse.

Estimando os Parâmetros dos Modelos


O Método de Máxima Verossimilhança

O método de máxima verossimilhança trata o problema da estimação dos


parâmetros da seguinte forma:

Baseando-se nos resultados obtidos pela amostra, qual é a distribuição, entre


todas aquelas definidas pelos possíveis valores de seus parâmetros, com
maior possibilidade de ter gerado tais resultados?

Em outras palavras, se por exemplo a distribuição do tempo de falha e


Weibull, para cada combinação diferente de α e tem-se diferentes
distribuições Weibull. O método de máxima verossimilhança escolhe aqueles
valores de α e que melhor expliquem os resultados gerados pelo teste.

Estimando os Parâmetros dos Modelos


O Método de Máxima Verossimilhança

Para modelos mais simples (Exponencial), o método fornece uma solução


fechada para a estimação dos parâmetros.
n
ti
Para este modelo, o estimador de α é dado por α̂ = i =1

onde os ti são os tempos de falha observados ou censurados e r, o número


observado de falhas.

Entretanto, em outras situações não existem soluções fechadas, e métodos


numéricos são necessários para encontrá-las. Nestes casos, o método
iterativo de Newton-Raphson e freqüentemente utilizado (Softwares
estatísticos)

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Estimando os Parâmetros dos Modelos


Escolha do modelo – Dados do mecanismo de acionamento manual

*Saída: Minitab Statistical Software

Estimando os Parâmetros dos Modelos


Escolha do modelo – Dados do mecanismo de acionamento manual

*Saída: Minitab Statistical Software

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Um fabricante de bebidas precisa imprimir uma data de validade nas garrafas


de bebidas gasosas. A bebida é aceitável até que uma certa quantidade de
descoloração ocorra na mesma. O fabricante quer ter certeza de que somente
5% das bebidas irão descolorir antes da data de validade.

30 lotes do produto são fabricados em um período de três semanas. O tempo


de prateleira, que é o número de dias até que ocorra descoloração, é
registrado para cada lote.

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Dados coletados (tempos de falha – em dias)

113 123 76
90 123 130
107 117 102
128 149 171
133 110 108
136 140 101
125 144 98
115 116 155
126 131 144
134 142 131

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 6,84159 e parâmetro de
escala α = 132,325 dias:

O tempo médio de prateleira das garrafas é de


MTTF = α (1 + 1/ ), onde (r) = (r – 1)! =
132,325 [1 + (1/6,84159)] = 123,634 dias

Ou seja, as garrafas levam, em média, 123,634 dias para descolorir.

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 6,84159 e parâmetro de
escala α = 132,325 dias:

O percentil 5% é de
t0,05 = α [−ln(1-p)]1/ = 132,325 [−ln(1-0,05)]1/6,84159 = 85,72 dias

Ou seja, espera-se que 5% das garrafas descoloram após 85,72 dias.

Portanto, a data de validade pode ser estabelecida em torno de 85 dias.

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 6,84159 e parâmetro de
escala α = 132,325 dias:

A confiabilidade após 70 dias é de


R(t) = exp[-(t/α) ] = exp[-(70/132,325)6,84159] = 0,9873 (ou 98,8%)

A confiabilidade após 150 dias é de


R(t) = exp[-(t/α) ] = exp[-(150/132,325)6,84159] = 0,0946 (ou 9,46%)

Portanto, 98,8% das garrafas sobrevivem após 70 dias, e apenas 9,46%


sobrevivem após 150 dias de prateleira.

A função de confiabilidade (sobrevivência) é, então, decrescente.

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Lognormal com parâmetro de locação µ = 4,80617 e parâmetro
de escala σ = 0,167642 dias:

O tempo médio de prateleira das garrafas é de


MTTF = exp(µ+σ2/2) = exp(4,80617+0,1676422/2) = 123,992 dias

Ou seja, as garrafas levam, em média, 123,992 dias para descolorir.

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Lognormal com parâmetro de locação µ = 4,80617 e parâmetro
de escala σ = 0,167642 dias:

O percentil 5% é de
t0,05 = exp(zpσ+µ) = exp(1,64*0,167612+4,80617) = 92,79 dias

Ou seja, espera-se que 5% das garrafas descoloram após 92,79 dias.

Portanto, a data de validade pode ser estabelecida em torno de 90 dias.

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos


Assumindo que o tempo de prateleira das garrafas pode ser descrito por uma
distribuição Lognormal com parâmetro de locação µ = 4,80617 e parâmetro
de escala σ = 0,167642 dias:

A confiabilidade após 70 dias é de


R(70) = {- [ln(70) – µ]/σ} = 0,9995 (ou 99,95%)

A confiabilidade após 150 dias é de


R(150) = {- [ln(70) – µ]/σ} = 0,1112 (ou 11,12%)

Portanto, 99,95% das garrafas sobrevivem após 70 dias, e apenas 11,12%


sobrevivem após 150 dias de prateleira.

A função de confiabilidade (sobrevivência) é, então, decrescente.

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

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Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Comparando as duas distribuições:

Exemplo – Vida de Prateleira dos Produtos

Comparando os resultados obtidos com as duas distribuições:

Medida de desempenho Weibull Lognormal

MTTF 123,634 123,992

t0,05 85,72 92,79

R(70) 98,8% 99,95%

R(150) 9,46% 11,12%

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Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Um fabricante está considerando a hipótese de adquirir um


novo cabo mais barato para torradeiras, e quer comparar a
confiabilidade do cabo novo com o padrão.

Uma máquina de teste simula o estresse em cabos de torradeira durante um


tempo. A máquina reproduz o impulso feito pelo consumidor ao plugar e
desplugar a torradeira. Um engenheiro anota os tempos de falha (em minutos)
de cada cabo de torradeira. Para dar espaço para outros testes, alguns cabos
foram removidos da máquina antes que a falha ocorresse. Por isso, os dados
são censurados à direita.

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Dados coletados (em minutos)

Padrão Censura Padrão Censura Padrão Censura Novo Censura


(Padrão) (Padrão) (Padrão) (Novo)
25,2 Exato 102,3 Exato 144,1 Exato 44,2 Exato
52,5 Exato 104,7 Exato 146,2 Exato 47,0 Exato
68,7 Exato 108,3 Exato 148,1 Exato 59,8 Exato
74,9 Exato 111,0 Exato 149,2 Exato 65,9 Exato
83,3 Exato 114,0 Exato 153,3 Exato 73,7 Exato
85,3 Exato 121,0 Exato 155,6 Exato 80,0 Exato
85,8 Exato 121,1 Exato 165,9 Exato 85,5 Exato
87,6 Exato 122,2 Exato 174,1 Censurado 85,7 Exato
95,0 Exato 132,7 Exato 184,9 Censurado 92,5 Exato
100,0 Exato 137,6 Exato 185,7 Censurado 98,5 Censurado

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

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Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Cabo Padrão:

Assumindo que o tempo de falha do cabo padrão pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 3,07250 e parâmetro de
escala α = 133,944 minutos:

O tempo médio de falha do cabo padrão é


MTTF = α (1 + 1/ ), onde (r) = (r – 1)! =
133,944 [1 + (1/3,0725)] = 119,738 minutos

Ou seja, o cabo padrão leva, em média, 119,738 minutos para falhar.

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Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Cabo Padrão:

Assumindo que o tempo de falha do cabo padrão pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 3,07250 e parâmetro de
escala α = 133,944 minutos:

O percentil 1% é de
t0,01 = α [−ln(1-p)]1/ = 133,944 [−ln(1-0,01)]1/3,07250 = 29,97 minutos

Ou seja, espera-se que 1% dos cabos padrão falhe após 29,97 minutos.

Portanto, 99% dos cabos padrão ainda funcionam após 29,97 minutos.

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Cabo Novo:

Assumindo que o tempo de falha do cabo novo pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 4,42644 e parâmetro de
escala α = 81,315 minutos:

O tempo médio de falha do cabo padrão é


MTTF = α (1 + 1/ ), onde (r) = (r – 1)! =
81,315 [1 + (1/4,42644)] = 74,1354 minutos

Ou seja, o cabo novo leva, em média, 74,1354 minutos para falhar.

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Cabo Novo:

Assumindo que o tempo de falha do cabo novo pode ser descrito por uma
distribuição Weibull com parâmetro de forma = 4,42644 e parâmetro de
escala α = 81,315 minutos:

O percentil 1% é de
t0,01 = α [−ln(1-p)]1/ = 81,315 [−ln(1-0,01)]1/4,42644 = 28,76 minutos

Ou seja, espera-se que 1% dos cabos novos falhe após 28,76 minutos.

Portanto, 99% dos cabos novos ainda funcionam após 28,76 minutos.

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Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Comparando os resultados obtidos para os dois cabos:

Medida de desempenho Cabo Padrão Cabo Novo

MTTF 119,738 74,1354

t0,01 29,97 28,76

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

Exemplo – Tempo de Vida dos Cabos de Torradeira

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Referências Bibliográ
Bibliográficas
O texto contido neste material foi extraído das seguintes fontes:

Minitab® Statistical Software. Partes da entrada e saída de dados contidas neste material estão
impressas com permissão da Minitab Inc. Todo material é de propriedade e direitos autorais
exclusivos da Minitab Inc. Todos os direitos reservados.

Marta A. Freitas e Enrico A. Colosimo. Confiabilidade: Analise de Tempo de Falha e Testes de Vida
Acelerados – Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1997

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