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ONHB14 / Fase 2

ONHB / IFCH - Unicamp


Conteúdo

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 20 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 026: Por que o futebol feminino deve ser um local
sem preconceitos . . . . . . . . . . . . . . . 24
Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 21 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
027: Em que se trata de uma alimária que se chama
12 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 22a / Tarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 jaguaretê . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

22b / Tarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 028a: Associação Brazil Livre (páginas 1 e 2) . . . . 25


13 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

22c / Tarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 028b: Associação Brazil Livre (páginas 3 e 4) . . . . 26


14 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 029: Livro Tombo da Paróquia do Rosário e São Be-


15 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
nedito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
022: Pichação na Bienal de Berlim: arte ou crime? . 22
16 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
030: Alô, alô extremo Norte! . . . . . . . . . . . . . 26
023: Anchieta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
17 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 031: Coroação de D. Pedro I . . . . . . . . . . . . . 27
024: Reminiscências de viagens e permanência no
18 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 032: História da Moda . . . . . . . . . . . . . . . . 27

19 / Questão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 025: Placar 738, 1984 (página 24) . . . . . . . . . 23 033: Triste, louca ou má . . . . . . . . . . . . . . . 28

1
Introdução

A aventura continua...

Sejam bem-vindo(a)s à Fase 2 da décima quarta edição da Olimpíada correta, mas cabe a vocês escolher qual alternativa consideram como a
Nacional em História do Brasil! mais adequada e selecioná-la.
A segunda fase da 14ª Olimpíada inicia dia 9 de maio (segunda-feira) e Atenção: A prova pode ser salva em “rascunho”, mas não se esqueçam de
encerra às 23:59 [horário de Brasília] do dia 14 de maio (sábado). Esta confirmar as respostas até a data limite, clicando em “entregar”.
fase é composta por 10 Questões e 1 Tarefa. Cada uma das questões Bom trabalho a todos!
apresentadas possui quatro alternativas. Há mais de uma resposta

2
Questões

12 / Questão 13 / Questão 14 / Questão

Leia o poema “Anchieta” de Olavo Bilac: Leia o relato de Daniel Parish Kidder:
Documento 022 Jornal eletrônico p. 22

Pichação na Bienal de Berlim: arte ou crime?

Documento 023 Literatura p. 22 Documento 024 Relato p. 23

Com base no documento e em seus Anchieta Reminiscências de viagens e permanência no Brasil


conhecimentos sobre o tema escolha a alternativa mais adequada:

Sobre o poema escolha a alternativa mais pertinente. O documento

A. Descreve a América Portuguesa e seus habitantes,


A. A imagem mostra o curador da Bienal de Berlim de 2012,
replicando as descrições de muitos cronistas da A. foi produzido a partir das memórias do missionário
Artur Zmijewski, “pixado” depois de uma discussão com
colonização, ou seja, com elementos que se dividem entre a metodista estadunidense Daniel P. Kidder, após voltar de
convidados brasileiros em um workshop durante o evento.
edenização e a demonização. suas viagens de evangelização pelo Brasil; sua obra foi
B. A pixação é uma intromissão gráfica em edificações e posteriormente ampliada por James C. Fletcher, em “O
B. Traz referências gregas e cristãs para descrever a
monumentos (públicos ou privados) com intuito dentre Brasil e os Brasileiros”.
personagem, assim como destaca seu heroísmo e lhe
outras coisas de contestação do status quo.
confere um caráter desbravador ao lidar com indígenas em B. demonstra o interesse em instituições de ensino na
C. Diferentemente do pixo o grafite é uma forma de construção uma terra inóspita. província, o que fazia parte da proposta do autor de fundar
gráfica mais elaborada, com maior interesse estético e universidades em vários locais do Brasil em que o ensino se
C. Trata do jesuíta espanhol José de Anchieta, que veio à
origem distinta. apresentasse avançado.
América Portuguesa no século XVI com a missão de
D. A pixação é considerada vandalismo e crime ambiental no catequizar e ensinar indígenas e participou da fundação da C. aponta para interesses comerciais, culturais e políticos que
Brasil. O artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes cidade de São Paulo. condiziam com as propostas de, por um lado, propagar o
Ambientais) estabelece pena de detenção de 3 meses a 1 protestantismo no Brasil e, por outro, verificar as
D. Ressalta o papel do religioso nos processos de entradas e
ano, e multa. possibilidades de exploração econômica.
bandeiras, sendo fundamental na fundação de cidades,
catequização dos indígenas apresados e descoberta de D. descreve a província de Sergipe como a menor do império
minas de metais preciosos. do Brasil, bem organizada, com população ordeira e
patriótica, mas que sofria com a morosidade da justiça e o
mau estado das cadeias.

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15 / Questão 16 / Questão 17 / Questão

Leia o excerto retirado da obra de Gabriel Soares de Souza O folheto a seguir traz uma proposta veiculada, em 19 de abril de
Documento 025 Revista p. 23
“Tratado descritivo do Brasil em 1587”: 1939, pela Associação Brazil Livre, sediada na cidade de
Placar 738, 1984 (página 24)
Marcelino Ramos (RS).

Documento 026 Revista p. 24


Documento 027 Tratado p. 25
Por que o futebol feminino deve ser um local sem precon-
ceitos Em que se trata de uma alimária que se chama jaguaretê
Documento 028a Folheto p. 25

Associação Brazil Livre (páginas 1 e 2)


Compare o conteúdo das reportagens e escolha a alternativa mais O excerto
pertinente. Os documentos
Documento 028b Folheto p. 26

Associação Brazil Livre (páginas 3 e 4)


A. permitem verificar avanços das discussões sobre gênero e a A. descreve um animal, sua ação e ataque a outros animais,
necessidade de garantir, na prática, os direitos especialmente aqueles criados pelos colonos, e formas de
Sobre o documento e o tema que ele trata, é correto afirmar que:
conquistados, a quebra dos preconceitos e a igualdade. capturá-lo utilizadas pelos indígenas.

B. apresentam discursos sobre o futebol feminino e suas B. demonstra o desconhecimento do autor sobre os aspectos
profissionais a partir de argumentos que em alguns físicos do jaguaretê, detectável na descrição do animal a A. O documento determina que os judeus e outros grupos
momentos se aproximam e em outros se opõem. partir de analogias com outros mamíferos conhecidos na sociais específicos vivam juntos de forma isolada e digna
Europa. numa cidade completa a ser criada ao sul do Brasil.
C. produzidos por autoras mulheres, trazem perspectivas
diversas: enquanto um utiliza a sexualização das “meninas” C. apresenta ao leitor características físicas do jaguaretê, a B. O folheto aponta a restrição de direitos da comunidade
como chamariz, o outro discute o preconceito, dentro e fora onça pintada, maior felino das Américas, hoje ameaçada de judaica dentro do Brasil, demonstrando a propagação da
dos campos. extinção. ideologia nazista no país durante a década de 1930.

D. demonstram como o futebol, nascido sob a égide do D. insere-se numa proposta de fazer conhecer na Europa a C. A Associação Brazil Livre propõe ao Ministro das Relações
machismo, com o movimento feminista torna-se mais colônia portuguesa em seus diversos aspectos, incluindo os Exteriores uma série de restrições para a permanência de
igualitário ao permitir a existência e a profissionalização da seres que a habitam, tanto reais, como o jaguaretê, quanto indivíduos de origem judaica no território nacional.
categoria feminina. míticos, como o ipupiara.
D. O Decreto-Lei nº 406 de 4 de maio de 1938, mencionado
pela Associação Brazil Livre, compreende a regulamentação
a respeito da entrada de estrangeiros no Brasil.

4
18 / Questão 19 / Questão 20 / Questão

Leia o excerto a seguir, que foi retirado do Livro Tombo da Observe a pintura e, em seguida, leia o texto:
Documento 030 Texto acadêmico p. 26
Paróquia do Rosário e São Benedito, localizada em Cuiabá (MT).
Alô, alô extremo Norte!

Documento 031 Óleo sobre tela p. 27


Documento 029 Registro paroquial p. 26 A partir do texto e de seus conhecimentos sobre a história da Coroação de D. Pedro I
Livro Tombo da Paróquia do Rosário e São Benedito rádio no Brasil, assinale uma alternativa.

Documento 032 Instagram p. 27


Considerando o excerto apresentado e a históra da formação de História da Moda
A. O programa de noticiário A Voz do Brasil, criado por Getúlio
Irmandades no Brasil, assinale uma opção.
Vargas, permanece de veiculação obrigatória às 19 horas.
Escolha uma das alternativas.
B. Em 2022, comemora-se o centenário da primeira
A. O destaque a figuras como Nossa Senhora do Rosário e São transmissão de rádio no país, ocorrida nos festejos de 7 de
Benedito exemplificam formas de aproximação da Igreja setembro de 1922. A. Napoleão Bonaparte e caudilhos hispano-americanos
Católica em relação aos fiéis afrodescendentes. também foram artisticamente representados trajando botas
C. Apesar da internet e das redes sociais, a rádio continua um de montaria.
B. A requisição de 1828, submetida a Dom Pedro I, tinha como meio de informação e comunicação fundamental no Brasil.
objetivo obter uma autorização [licença] para o B. A fim de evidenciar o direito advindo da hereditariedade,
D. O programa Alô Alô Amazônia é um exemplo de como a Debret pinta Dom João VI e Dom Pedro I de maneira
funcionamento da Irmandade de São Benedito, em Cuiabá.
rádio pode, ainda hoje, ter a função de utilidade pública. semelhante.
C. Apesar de seu caráter religioso, as Irmandades funcionavam
também como redes de sociabilidade e principalmente de C. O registro artístico e histórico de Debret permite a
solidariedade a serviço da população negra no país. identificação de elementos simbólicos presentes na
indumentária do imperador.
D. A existência da Irmandade de São Benedito em Cuiabá é
uma exceção, uma vez que as Irmandades Negras são um D. Elemento fundamental à fabricação do soberano, o referido
movimento característico de São Paulo. traje de Dom Pedro I traduz seu poder e capacidade de
conciliar interesses.

5
21 / Questão 22a / Tarefa entregar.
Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o
Ouça a canção assistindo ao vídeo criado para ela, e leia trechos sucesso desta atividade.
Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um
da letra.
instrumento que é muito importante para os historiadores: Bom trabalho a todos.
analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e
tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por
Documento 033 Música p. 28
TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:
Triste, louca ou má

22a = Litografia “Lagoa das Tretas, 1835” de Johann Moritz


Rugendas.
22b = Pintura a óleo “Alexandrina e sua cidade, 1944” de Carybé.
Sobre a canção e seus possíveis significados, escolha uma 22c = Painel de madeira sobre acrílico “Mulheres de Tejucupapo,
alternativa. 2015” de Tereza Costa Rêgo.

A. Discursos médicos apoiados na perspectiva biológica da Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão
diferença entre os sexos foram utilizados na construção de “números”. A tarefa consiste em associar estes números às
uma normativa que tratava a mulher emancipada como uma frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte
degenerada. destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da
imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase
B. A canção pode ser interpretada como um manifesto (indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais
feminista, uma vez que exalta a coragem daquelas que, “não frases do que números, ou seja, há frases que não serão
sem dores”, romperam com as normativas da cultura associadas a nenhum número.
patriarcal. Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as
lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor
C. No Brasil, a adoção do sobrenome do marido, pelo
sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases.
casamento civil, passou a ser facultativa à mulher apenas
Escolha a mais pertinente e clique sobre ela.
em 1977, substituindo a obrigatoriedade prevista no Código
Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para
Civil de 1916.
todos os números de cada imagem.
D. Os adjetivos “triste”, “louca” e “má”, utilizados no século ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva
XIX para qualificar mulheres que desafiavam as normas AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da
vigentes, deixaram de ser utilizados com tal conotação página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e
apenas no século XXI. disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos
números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão”
ficará disponível, assim não esqueça de confirmar esta parte de
sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.
O envio da tarefa 22 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem
[22a, 22b e 22c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a
Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em
“Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por
isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que
todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja

6
IMAGEM COM AS MIGALHAS [migalha 2 ] [migalha 4 ]

Para uma versão em alta resolução acesse o site, para cada migalha abaixo você encontra imagens com

mais detalhes abaixo.

11 2

15

3
5

9
12
1 4
10
19
8 22
18 13 6
7 17

14 16 21
20

[migalha 3 ] [migalha 5 ]
MIGALHAS

[migalha 1 ]

7
[migalha 6 ] [migalha 8 ] [migalha 10 ]

[migalha 7 ] [migalha 9 ] [migalha 11 ]

8
[migalha 12 ] [migalha 14 ] [migalha 16 ]

[migalha 13 ] [migalha 15 ] [migalha 17 ]

9
[migalha 18 ] [migalha 20 ] [migalha 22 ]

[migalha 19 ] [migalha 21 ] AFIRMAÇÕES

[ A ] Um homem vestido de casaca, cartola, bota de montaria e um


chicote na mão direita está voltado para a lagoa.

[ B ] Um barco pequeno com dois homens é avistado ainda na


parte rasa da lagoa. Um homem branco acena para alguém na
praia e um negro se posiciona à sua frente.

[ C ] As vestimentas de duas mulheres negras sugerem serem aias


ou mucamas.

[ D ] Uma pessoa negra, de avental e com uma vara na mão,


conduz um animal de carga.

[ E ] A vegetação é representada de modo variado, ora mais


rarefeita, ora mais densa.

[ F ] A litografia traz uma vista da Lagoa Rodrigo de Freitas,


chamada de pelo artista de Lagoa das Tretas, na cidade do Rio de
Janeiro.

[ G ] Pessoas cavalgam na da paisagem retratada.

[ H ] As vestimentas das mulheres representadas permitem


identificar as diferenças sociais entre elas.

10
[ I ] O nome da gravura vem centralizado e em destaque na parte Rugendas publicada em forma de livro na França no ano de 1835 22b / Tarefa
inferior da obra. com o nome Voyage Pittoresque dans le Brésil. Rugendas
produziu esta obra a partir dos relatos de membros da expedição
[ J ] Em uma carruagem de passeio é possível identificar um organizada pelo barão Georg Heinrich von Langsdorff. Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um
passageiro e um negro [Librê], provavelmente escravizado, instrumento que é muito importante para os historiadores:
viajando em pé na traseira do veículo. [ W ] Vê-se uma vegetação rasteira na qual pode-se identificar analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e
cactos. tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por
[ K ] Nos cantos da obra há a identificação da posição da litografia
TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:
na obra de Rugendas: letras e números identificam o volume e a [ X ] Dados do editor estão presentes na obra.
prancha. 22a = Litografia “Lagoa das Tretas, 1835” de Johann Moritz
[ Y ] Ao fundo da imagem percebe-se o contorno de morros.
Rugendas.
[ L ] Três mulheres estão em um ponto elevado.
[ Z ] Lê-se na obra a inscrição em francês “Dess. d´ap. nat. par 22b = Pintura a óleo “Alexandrina e sua cidade, 1944” de Carybé.

[ M ] Parte da paisagem é composta pela vegetação da Mata Rugendas” que significa ”Desenhado a partir da natureza por 22c = Painel de madeira sobre acrílico “Mulheres de Tejucupapo,

Atlântica. Rugendas”. 2015” de Tereza Costa Rêgo.

[ N ] Um mendicante de cartola conversa com um homem que Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão
acompanha duas mulheres negras. “números”. A tarefa consiste em associar estes números às
frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte
[ O ] Identifica-se uma pessoa negra conduzindo uma carruagem. destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da
imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase
[ P ] A poeira levantada demonstra que animais e veículos
(indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais
adentram o caminho em velocidade.
frases do que números, ou seja, há frases que não serão

[ Q ] Trata-se de uma litografia do artista bávaro Johann Moritz associadas a nenhum número.

Rugendas produzida durante sua presença no Brasil e publicada Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as

em forma de livro na França no ano de 1835 com o nome Voyage lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor

Pittoresque dans le Brésil [Viagem Pitoresca através do Brasil] sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases.

entre 1827 e 1835. Rugendas iniciou sua viagem com a Escolha a mais pertinente e clique sobre ela.

expedição organizada pelo barão Georg Heinrich von Langsdorff, Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para

da qual se desliga após uma discussão com o líder, passando a todos os números de cada imagem.

viajar sozinho pelo Brasil e América. ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva
AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da
[ R ] O nome do desenhista está registrado na imagem. página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e
disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos
[ S ] Duas grandes palmeiras se destacam em primeiro plano. números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão”
ficará disponível, assim não esqueça de confirmar esta parte de
[ T ] Três mulheres negras ricamente vestidas desfrutam a
sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.
paisagem sobre uma pedra.
O envio da tarefa 22 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem

[ U ] Uma mulher branca em trajes de montaria conversa com um [22a, 22b e 22c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a

homem negro. Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em
“Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por
[ V ] Trata-se de uma litografia do artista bávaro Johann Moritz isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que
todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja

11
entregar. IMAGEM COM AS MIGALHAS [migalha 2 ]
Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o
Para uma versão em alta resolução acesse o site, para cada migalha abaixo você encontra imagens com
sucesso desta atividade.
mais detalhes abaixo.

Bom trabalho a todos.


12
20
21 17

11
6

13
9
15
14 8
1 10
18 2

16
19 5

[migalha 3 ]

MIGALHAS

[migalha 1 ]

12
[migalha 4 ] [migalha 6 ] [migalha 8 ]

[migalha 5 ] [migalha 7 ] [migalha 9 ]

13
[migalha 10 ] [migalha 12 ] [migalha 14 ]

[migalha 11 ] [migalha 13 ] [migalha 15 ]

14
[migalha 16 ] [migalha 18 ] [migalha 20 ]

[migalha 17 ] [migalha 19 ] [migalha 21 ]

15
AFIRMAÇÕES próximas aos ossos da cabeça de um animal. 22c / Tarefa

[ A ] Uma igreja católica destaca-se entre os casarões de Salvador, [ P ] Em primeiro plano, um homem descalço, trajando chapéu,
possivelmente a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. toca um berimbau. Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um
instrumento que é muito importante para os historiadores:
[ B ] Entre os orixás retratados encontramos a figura de Omulu. [ Q ] Uma figura masculina, de camisa amarela, segura um agogô.
analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e

[ C ] Um cortejo fúnebre atravessa em meio às atividades da [ R ] Alexandrina, a personagem que dá nome ao quadro, aparece tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por

cidade. em pé e em primeiro plano, com um leque nas mãos e um pano TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:

amarelo a seus pés. Essa foi a única obra em que Carybé a


[ D ] Com os pés descalços e trajando apenas calças, uma dupla 22a = Litografia “Lagoa das Tretas, 1835” de Johann Moritz
retratou.
de homens joga capoeira ao centro do quadro. Rugendas.

[ S ] Vê-se um bonde e seus passageiros. 22b = Pintura a óleo “Alexandrina e sua cidade, 1944” de Carybé.
[ E ] No céu podemos identificar referências religiosas tanto do 22c = Painel de madeira sobre acrílico “Mulheres de Tejucupapo,
cristianismo quanto de religiões de matrizes africanas. [ T ] Uma mulher de vestes em que se destacam as cores azul, 2015” de Tereza Costa Rêgo.
laranja e verde, está sentada de olhos fechados com um gato
[ F ] A figura sobre um telhado é provavelmente um cachorro. preto em seu colo. Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão
“números”. A tarefa consiste em associar estes números às
[ G ] Barcos retratados ao fundo do quadro remetem à profissão [ U ] Em posição central no céu vemos uma figura com frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte
de pescador. características que o artista Carybé utiliza para retratar o orixá destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da
Xangô. imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase
[ H ] Figuras demoníacas animalescas parecem afugentadas pela
presença das divindades. (indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais
[ V ] Vemos uma sereia no fundo do mar, revelando a presença
frases do que números, ou seja, há frases que não serão
constante de influências da Antiguidade Clássica nas obras do
[ I ] Uma figura masculina, de camisa amarela, segura uma associadas a nenhum número.
artista.
corneta dupla. Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as

[ W ] “Alexandrina e sua cidade” (1944) é uma obra do artista lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor
[ J ] A divindade Yemanjá, sob as águas do mar, segura algo que sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases.
argentino naturalizado brasileiro Hector Julio Páride Bernabó,
aparenta ser um instrumento musical. Escolha a mais pertinente e clique sobre ela.
conhecido como Carybé. A obra apresenta uma paisagem urbana
litorânea com uma profusão de detalhes e personagens e retrata Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para
[ K ] Uma procissão religiosa em homenagem à Nossa Senhora
diferentes eventos que acontecem na terra, no céu e no mar. todos os números de cada imagem.
dos Navegantes atravessa em meio às atividades da cidade.
ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva

[ L ] Num plano intermediário, mulheres sobem uma ladeira [ X ] Anjos e arcanjos pairam sobre a cidade. AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da

carregando latas em suas cabeças. Era comum que se página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e
[ Y ] Alexandrina, a personagem que dá nome ao quadro, aparece disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos
transportasse água para o alto dos morros dessa forma.
em pé e em primeiro plano, com um leque nas mãos. A mesma números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão”
[ M ] De braços abertos, pairando sobre os céus da cidade, vemos mulher já havia sido retratada por Carybé no ano de 1939, na obra ficará disponível, assim não esqueça de confirmar esta parte de
Jesus Cristo. ”A morte de Alexandrina”. sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.
O envio da tarefa 22 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem
[ N ] O chão ladrilhado remete à arquitetura portuguesa e [ Z ] Uma igreja católica destaca-se entre os casarões da cidade
[22a, 22b e 22c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a
contrasta com o chão de terra batida no qual a maior parte das de Ilhéus, possivelmente a Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em
cenas se desenrola. dos Pretos.
“Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por
isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que
[ O ] Vemos pessoas que se reclinam sob um telhado de palha,
todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja

16
entregar. IMAGEM COM AS MIGALHAS [migalha 2 ]
Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o
Para uma versão em alta resolução acesse o site, para cada migalha abaixo você encontra imagens com
sucesso desta atividade.
mais detalhes abaixo.

Bom trabalho a todos.

14
22
13
7 4 6 2
1 11
18 12 19 17
10 3
8 16
9
15
5 21 20

MIGALHAS

[migalha 1 ] [migalha 3 ]

17
[migalha 4 ] [migalha 6 ] [migalha 8 ]

[migalha 5 ] [migalha 7 ] [migalha 9 ]

18
[migalha 10 ] [migalha 12 ] [migalha 14 ]

[migalha 11 ] [migalha 13 ] [migalha 15 ]

19
[migalha 16 ] [migalha 18 ] [migalha 20 ]

[migalha 17 ] [migalha 19 ] [migalha 21 ]

20
[migalha 22 ] roupa de gola redonda, move-se em direção ao inimigo. [ O ] A artista realça o protagonismo feminino ao reservar um
tamanho maior apenas aos corpos das mulheres.
[ F ] Uma das armas utilizadas pelas mulheres na batalha de
Tejucupapo foi a água fervente. [ P ] Uma mulher com os cabelos presos e uma roupa de cor
vibrante segura uma arma ensanguentada.
[ G ] O painel da artista recifense Tereza Costa Rêgo (1929-2020)
constrói, em sete grandes pranchas de madeira, a representação [ Q ] A artista salienta, com as figuras ao fundo do quadro, a
de um episódio da história pernambucana e brasileira que diz grande quantidade de envolvidos na batalha.
respeito à presença e à expulsão dos holandeses no Brasil, a
Batalha de Tejucupapo. Com uma paleta de cores [ R ] Uma mulher branca de cabelos ruivos, aparentemente
predominantemente ocre e vermelho, a artista constrói uma grávida, está caída no chão e ergue seu braço em busca de
paisagem humana e sangrenta e dá ênfase ao protagonismo das amparo.
heroínas de Tejucupapo.
[ S ] A artista dá protagonismo e superioridade à mulher de
[ H ] Crianças participam do conflito, buscando proteger-se vestido, ao representá-la de pé e subjugando o soldado holandês.
próximas das mulheres.
[ T ] Uma mulher de vestes claras segura um punhal sujo de
[ I ] Uma mulher luta ao mesmo tempo em que segura uma sangue.
criança; enrolada em sua arma, vê-se uma serpente.
[ U ] Um chapéu lançado ao chão pode ser interpretado como
AFIRMAÇÕES
[ J ] Animais feridos são retratados como outras vítimas do símbolo da derrota dos holandeses.

[ A ] Uma mulher luta deixando de lado suas obrigações de mãe; a conflito; alguns choram lágrimas de sangue.
[ V ] Uma mulher aparentemente ferida ergue os dois braços e
serpente enrolada em sua arma remete ao pecado original.
[ K ] No quadro, os corpos retratados com maior tamanho são os tem no rosto uma expressão de horror.

[ B ] Para realçar a violência do conflito, a artista retrata a cena das mulheres, pois a artista lhes atribui a culpa pela violência do
[ W ] Um homem de uniforme holandês, com os braços
ocorrendo por sobre os corpos de muitos mortos, em primeiro conflito.
estendidos ao longo do corpo, sangra após ter sido atingido pelo
plano.
[ L ] Uma pessoa cobre seu rosto com a mão como se não punhal de uma guerreira.

[ C ] Uma mulher de vestes escuras carrega uma criança em seus suportasse ver os horrores da batalha.
[ X ] Uma das armas utilizadas pelas mulheres na batalha de
ombros.
[ M ] Um soldado holandês sangra, atingido pela lança Tejucupapo foi o coquetel molotov.

[ D ] Um braço, que parece isolado, empunha uma lança de empunhada por uma mulher.
[ Y ] Uma mulher voltada para trás, com uma arma suja de sangue,
madeira.
[ N ] Sentada no chão, uma mulher com uma faca suja de sangue protege as costas de suas companheiras.

[ E ] Uma mulher branca, aparentemente grávida, vestindo uma olha para cima.

21
Documentos

Documento 022 (Biscoito, William e R.C.), o grupo chegou disposto a Documento 023
demonstrar seu trabalho, mas não no formato didático
Pichação na Bienal de Berlim: arte ou crime? tradicional de um workshop. ”Não tem como dar workshop de Anchieta
pichação, porque pichação só acontece pela transgressão e no
contexto da rua”, disse Cripta à Folha, por telefone. Os
convidados passaram a escalar o prédio da igreja e a pichar. Cavaleiro da mística aventura,
Segundo Cripta, os organizadores se desesperaram com a Herói cristão! nas provações atrozes
atitude e disseram que eles não estavam autorizados a mexer Sonhas, casando a tua voz às vozes
naqueles lugares. ”Assim que é bom. Se não é pra pichar, nós Dos ventos e dos rios na espessura:
vamos pichar. Não adianta querer controlar o incontrolável”
(…) O curador chamou a polícia. De acordo com o brasileiro, os Entrando as brenhas, teu amor procura
policiais quiseram prender o grupo, mas, ainda segundo Os índios, ora filhos, ora algozes,
Cripta, recuou após intervenções do público e de explicações Aves pela inocência, e onças ferozes
de que eram convidados da Bienal (…) A bienal, que vai até o Pela bruteza, na floresta escura.
dia 1º/7, busca escancarar os conflitos da sociedade de hoje (…)
”Eles nos convidaram porque queriam conhecer nossa Semeador de esperanças e quimeras,
’pixação’. Pronto, conheceram”, disse Cripta. Bandeirante de “entradas” mais suaves,
Nos espinhos a carne dilaceras:

Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Jornal eletrônico ORIGEM: Pichação na Bienal de Berlim: arte ou crime?. In. E, porque as almas e os sertões desbraves,
Folha de São Paulo. 16/06/2012. Disponível em:
http://direito.folha.uol.com.br/blog/pichao-na-bienal-de-berlim-arte-ou-crime CRÉDITOS: Folha de Cantas: Orfeu humanizando as feras,
Foto: (Miguel Ferraz) São Paulo; Foto: Miguel Ferraz. PALAVRAS-CHAVE: bienal de berlim, arte urbana, história da arte
São Francisco de Assis pregando às aves

Paulista ’picha’ curador da Bienal de Berlim   Ficha técnica


TIPO DE DOCUMENTO: Literatura ORIGEM: Olavo Bilac. Tarde. In: Antologia: Poesias. São Paulo:
Martin Claret, 2002. p. 3. (Coleção a obra-prima de cada autor). Disponível em :
Convidados da Bienal de Berlim, aberta no fim de abril, http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000288.pdf  CRÉDITOS: Olavo Bilac
PALAVRAS-CHAVE: jesuítas, literatura, indígenas
pichadores brasileiros se envolveram numa confusão com os
organizadores que teve como saldo a ”pichação” do curador da
mostra, o artista polonês Artur Zmijewski. Em meio a uma
discussão depois que os brasileiros picharam uma igreja na
qual dariam um workshop, Djan Ivson, ou Cripta Djan, 26, o
mesmo que pichou o espaço vazio da Bienal de 2010 em São
Paulo, esguichou tinta amarela em Zmijewski (...)
Caracterizada pela ousadia curatorial, a bienal berlinense tem
como título de sua sétima edição ”Forget Fear” (esqueça o
medo). Parte da programação da bienal, o workshop dos
pichadores brasileiros ocorreria no último sábado na igreja de
Santa Elizabeth. De acordo com o relato de Cripta, que estava
acompanhado de outros três colegas do movimento ”Pixação”

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Documento 024 Documento 025
Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Relato ORIGEM: Daniel Parish Kidder. Reminiscências de viagens e Placar 738, 1984 (página 24)
permanência no Brasil: Compreendendo notícias históricas e geográficas do império e das diversas
Reminiscências de viagens e permanência no províncias - Províncias do Norte, vol. XII. Tradução de Moacir N. Vasconcelos. São Paulo: Livraria Martins
Editora, 1940-1943 [1845], pp. 55. Disponível em:
Brasil https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/7932#:~:text=Biblioteca%20Brasiliana%20Guita%20e%20Jos%C3%A9,imp%C3%A9rio%20e%20das%20diversas%20prov%C3%ADncias&text=O%20volume%2012%20da%20BBM,de%20100%20
CRÉDITOS: Daniel Parish Kidder GLOSSÁRIO: Fímbria : Traçado que representa o comprimento de
uma extensão; parte que delimita um espaço.
Serra de Itabaia : Serra de Itabaiana. PALAVRAS-CHAVE: território, relato de viagem

Esta é uma das menores províncias do Brasil. Está situada


entre 11º41’ e 10º28’ de latitude. O litoral é, no geral, baixo e
irregular. Passando-se rente à costa, pode-se ver que a fímbria
do continente termina em uma escarpa rochosa, de coloração
avermelhada. Densa floresta recobre o solo, no qual só muito
raramente se percebem indícios de cultura. A cerca de trinta
quilômetros para o interior eleva-se a Serra de Itabaia,
modesta cadeia de pequenos morros onde florescem o pau
brasil e outras madeiras de lei. De vez em quando
percebem-se aberturas na encosta das montanhas, por onde,
ao que dizem, desliza a madeira destinada à exportação. Essa
cadeia separa as florestas marítimas das planícies interiores.
A província é parcamente habitada e não possui cidade alguma
de vulto. A capital denomina-se S. Cristóvão, - de Cristóvão
Barros sob cujo comando a região foi conquistada em 1590,
Ficha técnica
por ordem do rei Filipe II. O nome de Sergipe provém da TIPO DE DOCU-
MENTO: Revista ORIGEM: Regina Echeverria. Placar, n.738, 13 de julho de 1984, pp. 24. Disponível em:
denominação aborígene dada a um riacho que vem do interior. https://books.google.com.br/books?id=3VxTL4P3bV4C&printsec=frontcover&dq=Placar+Magazine+1984&hl=pt-
BR&sa=X&ved=2ahUKEwjE04bmk-L1AhVdErkGHblgD9E4ChDrAXoECAQQAQ#v=onepage&q&f=false
A parte oriental da província presta-se para o cultivo da CRÉDITOS: Regina Echeverria; Placar. PALAVRAS-CHAVE: imprensa, história do esporte, história das
mulheres
cana-de-açúcar, do tabaco e de outros produtos agrícolas,
enquanto que a parte ocidental é consagrada principalmente à
criação de gado.

Sergipe mantém escassas relações comerciais - ou talvez


nenhuma - com o estrangeiro. A Assembléia provincial
reúne-se na capital, em determinada época do ano. Pelos
relatórios de seus presidentes, vê-se que o povo é
essencialmente ordeiro e patriota. De vez em quando, um ou
outro delinquente perturba o sossego geral, com relativa
impunidade, devido à lentidão com que funciona o
aparelhamento judiciário e ao péssimo estado das prisões. Em
1838, a província adquiriu um prelo para imprimir
documentos oficiais. Existem também diversas escolas, mas
não achamos quem nos fornecesse dados precisos sobre o
ensino.

23
Documento 026 de 16 anos pela sua beleza, e não seu futebol. Além da questão com os homens, outros que usam a pandemia como muleta
da sexualização de uma menor de idade, quem acompanha o para não realizar competições estaduais, que na maioria das
Por que o futebol feminino deve ser um local futebol feminino sabe que não é a beleza da atleta que importa, vezes é o único torneio de uma equipe no ano e não dura mais
sem preconceitos e sim para o futebol que ela apresenta nos gramados. do que um mês.
O futebol é um reflexo da nossa sociedade. E o esporte evolui Sabemos que a paixão pelo futebol move a todos que
de acordo com esta sociedade. Sobretudo quando conta com a acompanham o esporte, mas a sua paixão não pode machucar
A modalidade já enfrenta obstáculos que vêm de décadas – e presença de torcedores mais conscientes e jogadoras que não a essência de alguém. Esperamos que o futebol feminino se
sempre dificultaram o acesso de diversas mulheres à prática têm medo de se posicionar em temas considerados ainda hoje torne algo plural e democrático, algo que agregue a todos que
do esporte como tabus – pela própria imprensa inclusive –, como pautas acompanham a modalidade para que se sintam representados.
da comunidade LGBTQI+. Afinal, o futebol foi feito pelo povo. E é para o povo.
Se você começou a acompanhar o futebol há pouco tempo e
acredita que protestos nas redes sociais são “mimimi”, tenho
Ficha técnica
um conselho: apenas pare com esse seu preconceito que nada TIPO DE DOCUMENTO: Revista ORIGEM: Raffaela Carolina. “Por que o futebol feminino deve ser um
local sem preconceitos”. Planeta futebol feminino na Placar. Placar, 10 jun 2021.  CRÉDITOS: Raffaela
acrescenta na modalidade. O que você considera “mimimi” é Carolina; Placar.  PALAVRAS-CHAVE: história das mulheres, história do esporte, imprensa

algo que o João da última edição do Big Brother Brasil explicou


bem. É a dor do outro. Antes de falar algo, simplesmente
pense: isso pode ser ruim para mim? Isso pode me ofender ou
ofender alguém que eu amo?
Evite comparações desnecessárias entre jogadores e
jogadoras, isso não agrega em nada para o desempenho dentro
de campo. Apesar de ser o mesmo esporte, o futebol feminino
enfrentou 40 anos de proibição e, ainda em 2021, têm
mulheres, garotas e jogadoras que encontram dificuldades de
jogar ou não encontram o espaço adequado para a prática do
esporte. Muitas profissionais ainda não têm a estrutura
Seleção brasileira de futebol feminino – Sam Robles mínima para atuar.
Além dessa luta de espaços que ainda temos de ter até hoje, em
um mundo que se considera evoluído, encontramos problemas
O crescimento do futebol feminino no Brasil nos últimos anos inclusive dentro do esporte, com algumas jogadoras que com o
– ajudado pela entrada de clubes de tradição no masculino – seu modo de pensar acabam ferindo o próximo em sua
trouxe novos torcedores, seja pelo fato de poder também ver o essência. No dia 9 de maio, a atacante Chú Santos comentou
seu time sendo representado na modalidade ou simplesmente em suas redes sociais palavras de cunho homofóbico e de
para conhecer mais sobre o esporte. intolerância religiosa contra o recém-falecido ator Paulo
Contudo, diversos ataques de ódio, propagados por torcedores Gustavo, mais uma das quase 500 mil vítimas de Covid-19 no
e até por comentaristas, narradores e jornalistas que Brasil.
começaram a acompanhar mais de perto a modalidade Já não basta os comentários e os desafios que somos obrigadas
acabam agredindo as protagonistas do espetáculo – às vezes a ouvir todos os dias pelo simples fato de ser mulher,
isso vem de algumas jogadoras, que acabam cometendo um enfrentamos dificuldades, preconceitos e a falta de
deslize e expressando intolerância religiosa e homofobia. representatividade em alguns espaços que lutamos para
Os comportamentos inadequados podem aparecer até de ocupar. Vemos cartolas que não dizem que não se deve
forma inesperada. Em fevereiro deste ano, o narrador de uma investir no futebol feminino e que o dinheiro deve ser utilizado
partida do Brasileirão feminino sub-18 elogiou uma jogadora

24
Documento 027 e a matam à flechadas; e comem-lhe a carne, que é muito dura, Documento 028a
e não tem nenhum sebo.
Associação Brazil Livre (páginas 1 e 2)
Em que se trata de uma alimária que se chama Ficha técnica

jaguaretê TIPO DE DOCUMENTO: Tratado ORIGEM: Gabriel Soares de Souza. Tratado descriptivo do Brasil em
1587. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1851, pp. 244-245. Disponível em:
https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/4795 CRÉDITOS: Gabriel Soares de Souza
GLOSSÁRIO: Alimária : animal irracional, mesmo que animália.
Nedio : que reluz.
Ancas : quadril, parte traseira dos quadrúpedes.
Grafia atualizada A-pique : a prumo.
Libréo [Lebréu] : cão amestrado na caça das lebres; galgo.
Esfaimadas : esfomeadas.
Encarniçar : Instigar, incitar a agressividade. PALAVRAS-CHAVE: união ibérica, fauna, brasil colônia
Capítulo XCV
Em que se trata de uma alimária que se chama jaguaretê.

Tem para si os Portugueses que, jaguaretê é onça, outros


dizem que é tigre; cujo tamanho é como um bezerro de seis
meses; falo dos machos, porque as fêmeas são maiores. A
maior parte destas alimárias são ruivas, cheias do pintas
pretas; e algumas fêmeas são todas pretas; o todos têm o pelo
nedio , e o rosto a modo de cão, e as mãos e unhas muito
grandes, o rabo comprido; e o pelo nele como nas ancas . Tem
Ficha técnica
presas nos dentes como libréo , os olhos como gato, que lhe TIPO DE DOCUMENTO: Folheto ORIGEM: Folheto Associação Brazil Livre, 19 de abril de 1939. Museu
luzem de noite tanto que se conhecem por isso a meia légua; Judaico de São Paulo. CRÉDITOS: Museu Judaico de São Paulo GLOSSÁRIO: Casas de pasto:
referente a estabelecimentos que serviam almoços e jantares. PALAVRAS-CHAVE: estado novo,
tem os braços e pernas muito grossos; parem as fêmeas uma e imigração, estrangeiros no brasil

duas crianças; se lhes matam algum filho andam tão bravas


que dão nas roças dos índios, onde matam todos quantos
podem alcançar; comem a caça que matam, para o que são
muito ligeiras, e tanto que lhes não escapa nenhuma alimária
grande por pés; e saltam por cima a-pique altura de dez, doze
palmos; o trepam pelas árvores após os índios, quando o
tronco é grosso; salteiam o gentio de noite pelos caminhos,
onde os matam e comem; e quando andam esfaimadas
entram-lhe nas casas das roças, se lhes não sentem fogo, ao
que têm grande medo. E na vizinhança das povoações dos
Portugueses fazem muito dano nas vacas, e como se começam
a encarniçar nelas destroem um curral: e têm tanta força que
com uma unhada que dão em uma vaca lhe derrubaram a anca
no chão.
Armam os índios a estas alimárias com mondéos, que é uma
tapagem do pau à pique, muito alta e forte, com uma só porta;
onde lhe armam com uma árvore alta e grande levantada do
chão, onde lhe põem um cachorro ou outra alimária presa; e
indo para a tomar cai esta árvore que está deitada sobre esta
alimária, onde dá grandes bramidos; ao que os índios acodem

25
Documento 028b Documento 029 Documento 030

Associação Brazil Livre (páginas 3 e 4) Livro Tombo da Paróquia do Rosário e São Alô, alô extremo Norte!
Benedito

O programa de maior audiência da pioneira Rádio Difusora de


Pedido de Licença Macapá, que sobreviveu às diferentes nomenclaturas e
administrações, continua no ar até hoje: “Alô alô Amazônia”. O
Dizem os Devotos, Rey, Juiz, Officiaes e Irmãos de Meza da programa liga as comunidades isoladas do Pará e Amapá à
Confraria do Glorioso S. Benedito, cuja Veneravel Imagem se capital do estado, Macapá. É transmitido de segunda a sexta,
acha collocada em hum dos altares Collateraes da Capella de entre 13h e 15h, e sábados pela manhã (...). Com suas leituras
Nossa Senhora do Rozario da cidade do Cuiabá que há 60 de mensagens do interior para a capital e vice-versa, o
annos se congregarão os Devotos da mesma venerável programa é a ponte mais rápida para aproximar muitas
imagem, construirão huma Confraria sem alcançar a Imperial comunidades ribeirinhas. São recados que tratam de amor e
Permissão necessaria para isso, porem reconhecendo sempre saudade, avisos de cobrança, felicitações de aniversário e
ser a dita Confraria da Jurisdicção Imperial, por ser pleno jure casamentos, notas de falecimento, além de outras demandas
pertencente ao Grão Mestrado, Cavallaria e Ordens de Nosso do dia a dia. São registros pessoais que só se tornam públicos
Senhor Jesus Christo, humildes, e submissos prostão-se os pela necessidade de comunicação. (...) Os moradores do
Supplicantes ante o Throno de Vossa Magestade Imperial, interior do Amapá e dos municípios paraenses de Gurupá,
Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Folheto ORIGEM: Folheto Associação Brasil Livre, 19 de abril de 1939. Museu rogando que por bem o Serviço de Deos, Vossa Magestade Breves e Chaves utilizam o programa como uma espécie de
Judaico de São Paulo. CRÉDITOS: Museu Judaico de São Paulo PALAVRAS-CHAVE: imigração,
estrangeiros no brasil, estado novo Imperial se digne Approvar a instituição da dita Irmandade, “pombo-correio eletrônico”. A importância do “Alô alô
revalidando-a com a Imperial Sancção, sem embargo da Amazônia” pode ser mensurada pelo fato do governador
nullidade com que foi instituída, e confirmando os vinte e seis Walter Góes, em 2015, ter sofrido duras críticas por ter
Capítulos de Compromisso, que com esta apresentão para permitido o aumento do valor das mensagens divulgadas na
servir de regra à mesma Confraria. rádio. Os ribeirinhos se revoltaram contra a emissora por ter
aumentado de R$2,00 para R$5,00 o preço das mensagens do
programa.
Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Registro paroquial ORIGEM: Livro Tombo 1828 da Paróquia do Rosário e São “Isso é um absurdo. A Rádio Difusora é do povo e não há
Benedito. “Práticas Culturais Afro-brasileiras na Festa de São Benedito de Cuiabá e de Nossa Senhora do
Livramento” (p. 79) In: Manifestações Culturais e Arte-Educação na América Latina. Disponível nenhuma justificativa para um aumento desses. O povo
em: https://publicar.claec.org/index.php/editora/catalog/view/48/48/442-1 CRÉDITOS: Irmandade de
São Benedito PALAVRAS-CHAVE: patrimônio cultural, história das religiões, brasil império ribeirinho quando vem vender seus produtos em Macapá já
vem com sacrifício e ganhando pouco. Duas mensagens são o
equivalente a um prato de comida”, argumenta o ribeirinho
Raimundo Vilhena (Redação MZ. Portal Marco Zero. 07 de fev.
2015)”

Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Texto acadêmico ORIGEM: Adaptado de Patricia Teixeira Azevedo
Wanderley. Alô, alô extremo Norte! A história do rádio nos estados do Pará e Amapá. Bezerra, Anathália
Maia da Silva et alli. 5º Encontro Nordeste de História da Mídia, 2018. Disponível
em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-regionais/nordeste/2018-5o-
encontro/gt-5-2013-historia-da-midia-sonora/alo-alo-extremo-norte-a-historia-do-radio-nos-estados-
do-para-e-amapa/view CRÉDITOS: Patricia Teixeira Azevedo Wanderley PALAVRAS-CHAVE: história
do rádio, meios de comunicação de massa, cultura popular

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Documento 031 Documento 032 e detalhes arcaicos ou exóticos escolhidos com o fito político de
distinção. Resultou de embates político-ideológicos,
Coroação de D. Pedro I envolvendo conservadores e outros mais liberais que criam na
História da Moda modernidade.

Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Instagram ORIGEM: Maria Cristina Volpi. Texto publicado na conta do
O traje áulico usado por Pedro I nas cerimônias de aclamação, Instagram @historiadamoda.ufjf, organizada pela Profa. Dra. Maria Claudia Bonadio (UFJF). Disponível
em: //www.instagram.com/p/CFLMLwWn3jO/ CRÉDITOS: Maria Cristina Volpi; @historiadamoda.ufjf
sagração e coroação, em 1822, chegaram até nós pela GLOSSÁRIO: Áulico : cortês; próprio da corte ou de seus cortesãos.
Pelerine : espécie de capa comprida com abertura para os braços.
iconografia criada por Debret. O imperador do Brasil escolheu Armilar : que tem círculos.
Ajour : orifício; fresta. PALAVRAS-CHAVE: história da moda, monarquia, brasil império
as cores verde e amarelo, encomendando ao pintor novos
símbolos que figurassem a nação brasileira durante um
decisivo período de transição política.
Na farda azul-escuro alterou-se o risco do bordado com
ramagens de carvalho, signo da sabedoria e da força. Culote
branco, espada e botas altas de montaria inteiravam o
conjunto.
O uso das botas e manto real por D. Pedro de início causou
estranheza depois se tornou uma tradição dos reis de Portugal.
Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Óleo sobre tela ORIGEM: Jean-Baptiste Debret. Coroação de D. Pedro I. 1828, A escolha mostrava muito da personalidade do jovem
Palácio do Itamaraty. Ministério das Relações Exteriores. Brasília. Disponível
em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jean-Baptiste_Debret_- imperador, seu caráter original e ativo, pouco afeito a
_Coroa%C3%A7%C3%A3o_de_D._Pedro_I_(detalhe).jpg#/media/Ficheiro:Jean-Baptiste_Debret_-
_Coroa%C3%A7%C3%A3o_de_D._Pedro_I,_1828.jpg CRÉDITOS: Jean-Baptiste Debret formalidades. Nesse aspecto do militarismo manifesto no
TÉCNICA: Óleo sobre tela DIMENSÕES: 380 x 636 cm. PALAVRAS-CHAVE: brasil império,
monarquia, história da moda traje, vemos o caráter vigoroso e dinâmico das lideranças
latino americanas da época.
 O manto de veludo na forma do poncho sul americano era
verde forrado de seda amarela, diferente do manto português,
semicircular. O bordado dourado na borda tinha folhas e
frutos da palmeira, símbolo da vitória e da imortalidade, e no
meio, estrelas douradas, representando as províncias do
império. A gola de rufos com três voltas à espanhola - usada
durante o século XVI, item arcaizante de matiz romântico - e a
pelerine feita de papos de tucano, tal as capas indígenas que
fascinaram as elites europeias desde o descobrimento.
A coroa elíptica, diferente da portuguesa, era ornamentada por
folha de palmeira, na junção dos ramos uma esfera armilar
em ajour e sobre ela, uma cruz da Ordem de Cristo incrustada
de diamantes. Na base, as armas do Brasil, ramos de café e
tabaco floridos, alternadas com florões. O cetro diferente do
português, era longo e trazia no topo um dragão.
A escolha do traje de D. Pedro I tinha um propósito bem
definido. Além do nexo entre os usos no Brasil e em Portugal,
articulou cores, materiais e ornamentos com signos
reconhecíveis, aspectos da moda europeia do início do séc. XIX

27
Documento 033 Um homem não te define Minha carne não me define
Sua casa não te define Eu sou meu próprio lar
Triste, louca ou má Sua carne não te define (você é seu próprio lar)
Ela desatinou, desatou nós
Ela desatinou, desatou nós Vai viver só
Vai viver só Ela desatinou, desatou nós
Ela desatinou, desatou nós Vai viver só
Triste, louca ou má Vai viver só
Será qualificada Ela desatinou, desatou nós (e um homem não me define,
Ela quem recusar Eu não me vejo na palavra minha casa não me define)
Seguir receita tal Fêmea, alvo de caça
Conformada vítima Vai viver só (minha carne não me define)
A receita cultural
Prefiro queimar o mapa (Eu sou meu próprio lar)
Do marido, da família
Cuida, cuida da rotina Traçar de novo a estrada
Ela desatinou, desatou nós (e um homem não me define)
Ver cores nas cinzas
Só mesmo, rejeita E a vida reinventar Vai viver só (minha carne não me define)
Bem conhecida receita
Quem não sem dores E um homem não me define Ficha técnica
TIPO DE DOCUMENTO: Música ORIGEM: Dirigido e Produzido por: Rafael Câmara
Aceita que tudo deve mudar Minha casa não me define Compositor: Ju Strassacapa
Intérprete: Francisco, el Hombre
Minha carne não me define Albúm: soltaabruxa
Ano: 2016
Que um homem não te define Eu sou meu próprio lar Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lKmYTHgBNoE CRÉDITOS: Compositor: Ju
Strassacapa
Sua casa não te define Intérprete: Francisco, el Hombre PALAVRAS-CHAVE: brasil contemporâneo, história das mulheres,
história da música

Sua carne não te define E o homem não me define


Você é seu próprio lar Minha casa não me define

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