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Resumo
Nos anos 1970 começaram a emergir na Europa movimentos sociais e certas linhas de produção
acadêmica que colocavam em xeque teorias e práticas políticas e econômicas da esquerda
tradicional. O crescimento econômico, antes visado por todos, começou a figurar nesse cenário como
um problema na medida em que o aumento da produção e do consumo levava a uma destruição da
liberdade humana e ainda era incompatível com os recursos naturais existentes no planeta.
A partir dos trabalhos de Charbonneau,Ellul, Illich e Gorz, bem como da emergência de movimentos
ecológicos, é possível remontar à constituição de novas esquerdas na França nos anos 1960 e 1970.
A recusa ao marxismo, a ênfase nos modos de vida e a configuração de novas modalidades de luta e
resistência política são três eixos centrais para compreender a reformulação da contestação política e
da mobilização nesse momento, e que reverberam até os dias atuais.
***
Das catadoras de mangaba do Sergipe até a política energética alemã, o meio ambiente
parece ter entrado definitivamente na agenda política mundial. E é comum que isso seja visto como
um avanço da "consciência ambiental" 1. Na medida em que um governo, um grupo específico ou as
pessoas começam a falar sobre ecologia e rever políticas e práticas em nome dela, ou que empresas
investem em "sustentabilidade", isso é considerado uma grande evolução.
Uma visada crítica permite, entretanto, colocar em questão essa visão da história como uma
sucessão de fatos e ideias em direção à razão. Em primeiro lugar, não há uma homogeneidade nem
um consenso sobre o que seja "meio ambiente". Em segundo lugar, considerando-se historicamente,
o processo de politização da natureza, do meio ambiente e da constituição da ecologia política é
permeado por tensões, indicando que o suposto caminho da consciência não é tão evidente como se
afirma.
Soma-se a isso a questão da relação entre material e espiritual (problemas ambientais e
consciência ambiental), que geralmente é concebida unilateralmente, como se a segunda fosse uma
resposta à primeira. Mas, analisando o nascimento da ecologia política, a relação parece ser muito
mais complexa. Por um lado, os problemas materiais estão em profunda relação com jogos políticos e
econômicos. A poluição gerada por automóveis, por exemplo, está ligada a uma série configurações
de poder que estabelecem certos tipos de urbanismo em detrimento de outros. A poluição, por sua
vez, na medida em que é constituída como problema ecológico (e não de saúde) coloca em relação
uma série de elementos que não estavam necessariamente ligados antes.
Este paper busca questionar a visão progressista da história da ecologia a partir da leitura da
obra de quatro intelectuais franceses das décadas de 1950 e 70, que são considerados atualmente
precursores da ecologia política e do decrescimento2: Bernard Charbonneau, Jacques Ellull, Ivan Illich
1 Tanto especialistas quanto leigos compartilham dessa visão. Cf Cans, 2006. Cf. também Viola, 1996, que além de defender
o argumento da conscientização em nível global, discute o desenvolvimento da ecologia no Brasil.
2 O movimento de decrescimento é o tema de meu mestrado, o qual vem sendo realizado no departamento de Antropologia
da FFLCH-USP. O decrescimento, em termos gerais, defende que o crescimento econômico é incompatível com o meio
ambiente, já que o objetivo de crescer infinitamente acabará com os recursos naturais, limitados. O decrescimento se
constitui como movimento político, como teoria de ecologia política, como teoria de economia ecológica e como modo de
vida, na França, na Itália, na Espanha e recentemente no Brasil. Normalmente, essa diversidade de pessoas, coletivos,
modos de ação e perspectivas são concebidas por militantes e simpatizantes do decrescimento na França como
"nebulosa". cf. Bayon, Flipo, Schneider, 2010.
3 Para a redação deste trabalho adotei linguagem inclusiva de modo a contemplar a representação igualitária de mulheres e
homens. Utilizei o sinal gráfico dos parênteses (ex. autoras(es) ou pesquisadores(as)) e inverti a ordem de apresentação
de ambos ao longo do texto.
4 Ele é considerado um dos primeiros a lecionar Marx na França. Cf. Rognon, s.d.
5 Os trabalhos recentes de Gorz são alvo de pesadas críticas, já que parecem confundir trabalho imaterial com liberdade
criadora. Cf. Lamaud, 2011.
6 Cf. também Charbonneau e Ellul, 2011.
7 No livro Sans feu ni lieu de 1975 Ellul faz uma metáfora religiosa do nascimento da cidade por oposição ao campo, como
se a primeira tivesse nascido pela destruição da segunda. Cf. Dufoing, 2011.
8 Segundo Cérézuelle, Charbonneau confere importância fundamental ao Estado na constituição da nova configuração
social pautada pela técnica. Com a Primeira Guerra, os Estados viram-se diante da necessidade de controlar a produção
de forma total, unificada e eficaz. Assim, a organização e a eficácia foram se espraiando para outros setores, resultando
em uma totalitarização social.
9 Esse engajamento se estendeu por toda a sua vida. Em 1991 publicou o livro Capitalisme, socialisme, écologie, composto
por artigos recentes publicados em outros locais. Contribuiu também com artigos para a revista EcoRev', onde foi publicado
seu último texto, escrito logo antes de seu suicídio.
10 Para compreender melhor o desenvolvimento de Gorz, cf. Marx. 1985.
Illich visava outra forma de vida que passasse tanto por novas relações de produção como
por novas subjetividades, novas relações com o meio e novas relações entre as pessoas, a
convivialidade. Essa nova forma social seria caracterizada pela determinação social e política da
produção, de modo que esta não se sobrepusesse às capacidades humanas, inclusive culturais, de
lidar com a natureza e com a humanidade, e que não promovesse desigualdades. I llich chega a
apresentar sugestões práticas: investimento em transporte coletivo; distribuição dos custos da
educação especializada entre as empresas já que elas próprias deveriam formar sua mão de obra,
independentemente da idade; redução do tempo diário de escola e extensão do aprendizado por 20
12 Charbonneau presidiu o Comitê de defesa da Costa Aquitânia entre 1973 e 77, seguido por Ellul, de 1977 a 79. Além disso,
escrevia no periódico La Gueule Ouverte. Promoviam discussões do grupo Esprit em locais abertos no interior da França.
Gorz se mudou com sua esposa para o interior da França onde buscavam ter uma vida alternativa.
13 Illich sempre citava Paulo Freire em suas reflexões sobre novas formas de educação desescolarizada.
14 Illich usa o termo pós-industrial porque recusa uma volta ao passado. Cf. Illich, 2006b.
15 A auto-gestão, no entanto, não é uma panaceia, diz Gorz (1968a). Em uma situação de penúria material, se não houver
reflexões constantes, a busca por maiores rendimentos materiais pode apenas reproduzir a separação entre trabalho e
lazer, de modo que o primeiro continue sendo o "purgatório" (: 144) para se atingir a liberdade no último.
Em situações de pobreza, são necessárias intervenções políticas na economia com objetivos a longo prazo, o que requer
decisões centralizadas.
16 Dufoing (2011) refuta as interpretações que afirmam que Ellul criticava uma forma de sociedade distanciada da natureza.
Sua tese é que Ellul estava antes preocupado com questões religiosas e suas críticas eram direcionadas a uma separação
entre sociedade e Deus.
Nos anos 1960 e 70, na França, essa denúncia, no entanto, não constituía um corpo unívoco
de conceitos; eram nebulosas (Jacob, 1999: 8) ou correntes diversas que se cruzavam em vários
pontos comuns que viam na ecologia um projeto revolucionário pós-marxista (Dufoing, 2011; Ekovich,
1996)17. Algumas correntes criticavam a sociedade moderna em nome dos velhos tempos; outras
acusavam a busca do lucro desenfreado por ser indiferente aos equilíbrios ecológicos (Jacob, op. cit).
A ecologia científica incorporou questões de outras ciências, como a demografia, a agricultura, a
economia (cf. Déléage, 1991). Enquanto isso, o antigo sentimento de retorno à terra e as
preocupações sobre o esgotamento da natureza (proteção de espaços "naturais" e de certos animais,
sobretudo pássaros) transformaram-se em preocupações sobre a vida, o consumo, a poluição e
outros domínios que ultrapassam em grande medida conhecimentos exclusivamente sobre a natureza
(Cans, op. cit.: 86 ).
Ao lado das teorias sobre ecologia, verifica-se uma reconfiguração da esquerda em sentido
mais geral. No que tange à produção política-intelectual, havia um descontentamento com o
marxismo, por um lado e, por outro, uma defesa ferrenha de leituras "fiéis" dos trabalhos de Marx
(Oelgart, 1970). A reconfiguração dava-se também nas práticas de militância política e maio de 68 foi
um marco fundamental na constituição de novas formulações de ação. Novos atores políticos
entraram em cena: grupos não ligados à identidade de classes (feministas, estudantes) e cientistas e
especialistas, que saíram de seus laboratórios para defender causas políticas ligadas a aquilo que
estudavam. Os ecologistas aprenderam com as revoltas de maio a desafiar o poder, a clamar por
suas convicções e a lidar com o público não engajado (Cans, op. cit: 110).
Nos anos que se seguiram, a questão da intervenção humana sobre a natureza
intensificou-se. Em 1972, foi realizada uma grande manifestação de bicicletas contra a construção de
uma pista para automóveis na margem esquerda do Sena. Brice Lalonde, que viria a ser ministro do
meio ambiente na França entre 1988 a 1992, participou dessa manifestação e em 1973 seguiu com
mais quatro homens em um pequeno barco de madeira da Nova Zelândia à Polinésia Francesa,
representando a associação Amis de La Terre, em oposição à política de energia nuclear de
Pompidou. Uma série de associações se formou e vários jornais começaram a publicar artigos sobre
ecologia como vocabulário político. Além disso, publicações "ecológicas" começaram a aparecer,
como o jornal La Gueule Ouverte e o Le Sauvage. Militantes em defesa do meio ambiente
mudavam-se para o campo onde cuidavam de ovelhas e vendiam queijo orgânico (ibid: 115).
As novas questões ecológicas eram acompanhadas de um novo tipo de militância pautado na
17 Vale notar que autoras(es) contemporâneas(os) como Michael Löwy (2005) e Isabel Loureiro (2004) estão preocupados
conjugar uma crítica ecológica com reflexões marxistas sem a pretensão de "superar" as últimas. Loureiro (2004; 2011)
defende que Marcuse, nos anos 1960, teria tecido profícuas críticas ao capitalismo sem defender um retorno romântico a
um passado de conciliação com a natureza.
No interior do governo, o meio ambienta também passou a figurar depois de 1968. A criação
de um Ministério do Meio Ambiente na França, em 1971, passou pela reorganização de outros
ministérios: o da Indústria perdeu as prerrogativas de controle e o da Agricultura perdeu a tutela sobre
a pesca, a caça e a água. Pompidou, na visão de Cans, era favorável à industrialização, mas deu
espaço a um ministério verde porque era afeito à modernidade e considerava o meio ambiente um
tema do futuro (ibid: 125).
Alguns autores defendem que a ecologia política e os movimentos ecológicos,
independentemente da corrente ou da posição no interior da nebulosa, trouxeram ganhos por
questionar a dicotomia fundante da modernidade, qual seja, entre natureza e humanidade. Viveiros
de Castro (2007) afirma que “a crise [ambiental] se instala quando se perde de vista o caráter relativo,
reversível e recursivo da distinção entre ambiente e sociedade”. A crise emerge quando “nós” nos
damos conta de que é necessário abandonar a perspectiva antropocêntrica, segundo a qual o “nós”
exclui “ambiente”. No demos conta que a dominação da natureza pela humanidade era problemática,
segundo Déléage (1991), com a industrialização em massa depois da Segunda Guerra que gerou
problemas ambientais de escala global, como a ameaça nuclear e a poluição.
Mas parece mais interessante não pensar a ecologia política como uma resposta inevitável a
problemas que já estavam postos, pois a existência de problemas ecológicos é contemporânea à
ecologia política. Basta observar aquilo que se passa a chamar de catástrofes ambientais: problemas
naturais causados pela intervenção humana, seja na dimensão política, econômica ou social. É esse
o argumento de Latour (2004): a ecologia política se caracteriza por uma crise da Constituição
Moderna, ou melhor, uma crise da separação entre natureza e política. A ecologia política é paralela à
emergência de vínculos de risco, elementos que não são propriamente objetos, mas relações entre
objetos, efeitos, causas e consequências. Tais vínculos não tem contorno nítido: os produtores
aparecem à luz do dia, ao lado de seus produtos borrando as fronteiras entre política e natureza. A
produção científica, técnica e industrial passaram a ocupar lugar central na definição de um problema
ambiental.
Além disso, os problemas ambientais são concebidos como problemas de ordem universal,
no sentido de que não reconheciam limites geográficos, temporais ou sociais. Uma intervenção na
natureza em um ponto específico do globo geraria desdobramentos por todo o planeta, implicando em
uma necessidade de se criar políticas ambientais, ações e intervenções ecológicas que não estejam
ancoradas exclusivamente em fronteiras políticas tradicionais.
Os problemas ambientais só passam a existir juntamente com a crítica ao progresso e a
crítica da técnica. Pois os problemas ambientais são aqueles causados pela indústria, pela técnica e
Considerações Finais
Mesmo que Ellul, Charbonneau, Illich e Gorz tenham sido pouco conhecidos nos anos 1960 e
70 (Cans, op. cit: 151), e que suas preocupações não fossem exclusivamente o meio ambiente
(Dufoing, 2011), podemos identificar uma série de elementos em seus trabalhos que permitem aos
intérpretes atuais classificá-los como precursores do decrescimento.
Esses autores estavam defendendo teses, cada um à sua maneira, de que o mundo mudara
consideravelmente e que eram necessárias novas abordagens e novas formas de intervenção na
realidade para poder transformá-la. A ecologia política e os movimentos ambientais que explodiram
sobretudo depois de 68 na França não se distanciavam desse projeto. Como mostra Jean Jacob, os
anos 1960 e 70 foram marcados pelo fim das esperanças oferecidas pela razão. A ciência não mais
levaria a um futuro melhor e inelutável, o progresso deixou de ser solução para tornar-se problema, a
industrialização tinha elevado o nível de vida material mas trouxera consigo novas formas de
restrições às liberdades humanas. Jacob (op. cit: 34-8) mostra ainda outras correntes teóricas e
outras disciplinas que teciam críticas ao progresso, como a antropologia de Pierre Clastres e as
teorias pós-modernas.
Os movimentos ecológicos, as correntes da ecologia política, juntamente com as teorias
sobre sociedade técnica ou sobre capitalismo monopolista surgiram como tentativas de responder a
um novo mundo. O progresso deixou de ser o horizonte, fazendo com que o futuro deixasse de ser
uma certeza. O presente entrou para o centro das reflexões e ações.
A rebours des principales forces politiques qui se proposent de maîtriser et dominar toujours
davantage la nature pour construire un monde meilleur, l'écologie politique se satisfait ainsi
volontiers du présent. Elle refuse de subordonner des privations actuelles à l'avènement d'un
paradis futur.
Ibid: 27
Na virada dos anos 70 para 80, a crise do padrão ouro, o desmantelamento das sociedades
de pleno emprego, o fracasso dos projetos de modernização nos países periféricos, o fim dos Trinta
gloriosos e a queda do Muro, tudo isso estendeu a crítica ao progresso tanto pela direita quanto pela
esquerda nos países centrais, e a única perspectiva que tinham diante de si era a guerra (Arantes,
2007). Paulo Arantes defende que diante da iminência da catástrofe, as políticas sociais e
econômicas se reorientam sob uma nova forma, a qual traz novamente para o primeiro plano o
mecanismo jurídico-político do estado de sítio (Arantes, 2010).
O que os autores aqui analisados construíram em suas teses, argumentos e mesmo em suas
vidas e militâncias foi algo análogo. Ao lado do diagnóstico da crise do progresso e da insuficiência do
progresso e das propostas de revolução socialista, estavam as críticas ao progresso, à ciência, ao
crescimento econômico e ao estado de bem estar social. Com os trabalhos de Ellul, Charbonneau,
Illich e Gorz, apreendemos todo um esforço de retraçar os rumos da esquerda diante do diagnóstico
18 Para uma crítica nessa linha feita a Gorz e à despersonalização do trabalho – que pode ser estendida às teses de Ellul e
Charbonneau sobre a organização técnica como nova forma de socialização – cf. Queiroz, 2006.
19 E ainda outras correntes e movimentos que explodiram no fim da década de 1960. Cf. Oelgart, op. cit; Arvon, op. cit.
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