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LIDERANÇA
✓ Confia em Deus
✓ Conhece os homens e conhece a Deus
✓ Faz a vontade de Deus
✓ É humilde
✓ Usa o método de Deus
✓ Busca obedecer a Deus
✓ É motivado pelo amor a Deus e aos homens
✓ Dependência de Deus
CAPÍTULO 1 - CHAMADOS E CAPACITADOS
É do conhecimento
geral, que o nosso
Senhor Jesus Cristo
não deixou nenhuma
igreja constituída,
como as conhecemos
hoje, tão pouco,
deixou escolas
específicas para a
formação de líderes!
✓Como então surgiram as igrejas?
✓Os seminários?
✓A obrigatoriedade de o líder frequentar uma escola
especial?
✓A formação teológica?
✓E outros aspectos semelhantes?
• É certo que alguém fomentou esta ideia e o
tempo encarregou de fazê-la chegar aos
nossos dias como a conhecemos.
b) Solidão (Ne.2:11-20).
• Existe uma diferença entre solidão e ser solitário.
• A primeira é uma condição que tem a ver com um certo “ermo”,
“deserto” ou com um “estado” psicológico, em que o líder se
encontra frente as condições reais da liderança.
• A segunda aponta para um abandono de todos, uma ausência de
companhia e perspectiva.
• Neemias está “só”, mas nunca é solitário, ele é solidário.
A solidão do líder não precisa ser um ostracismo, ele
pode ter esse momento como uma dádiva de Deus
para crescer na direção dos outros, como fez Neemias:
“Tendo ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e
lamentei por alguns dias...” (1:4).
Qual foi o preço que Neemias teve de pagar?
• Sentimos o seu amor; percebemos que ele nos examina; notamos que ele
nos prepara; preparar-se para a oração.
• Orar não é “conversar com Deus”?
• Se orar é conversar com Deus não podemos falar direto sem ouvir quem
está do outro lado da “linha”: nosso Pai celestial.
• Quem faz uma ligação telefônica e fala sozinho?
• Por isso, depois de orarmos algum tempo é preciso ficar em silêncio para
que o nosso espírito ouça Deus. Daí a vantagem da oração feita na
madrugada. Muitos se cansam na oração porque não ouvem a Deus!
c) Precisamos vencer a dificuldade de estar quietos na
presença do Senhor:
• Uma das maiores dificuldades de nossa carne é ficar quieta;
acomodada. Por natureza o ser humano é irrequieto.
Quando oramos o inimigo faz tudo para nós dispersarmos
nossa atenção.
• Nós só conseguimos pensar em Deus quando nos
concentramos n’Ele. E isso só é possível quando nos
aquietamos na presença de Deus. Você já começou a orar,
lutando com sua mente para ela prestar a atenção em Deus?
Veja o que o salmista disse no Sl 131.1-3.
• a. Competição
• b. Ostentação
• c. Prestação
• d. Retenção
Síndrome de burnout
B – ENSINÁVEL
• Um bom pupilo deverá ser faminto pelo aprendizado.
• Além do mais, ele deverá estar aberto para receber
novos ensinamentos e revelações.
C – AUTOMOTIVADO
• Nenhum discipulador quer gastar tempo e energia com
um discípulo que não está motivado para entrar em ação.
• Sem automotivação por parte do discípulo, dificilmente o
relacionamento de discipulado será desenvolvido.
V – QUALIDADES DE UM BOM DISCÍPULO
E – RESPONSÁVEL
• Um verdadeiro discípulo deverá ser responsável em
palavras, atos e atitudes.
• Ele chegará na hora para as reuniões, disposto a ajudar em
alguma coisa e a cumprir suas tarefas.
• O bom pupilo aceita responsabilidades e está disposto a
cumpri-las com diligência.
VI – OBSTÁCULOS A MENTOREAÇÃO
F – PERDER A MOTIVAÇÃO
Um dos grandes obstáculos do discipulado é que o processo pode começar com um
tremendo “fogo” e depois esfriar, inclusive levando o discípulo a desistir de
concluir o processo. Para evitar isso, o discípulo deve lembrar-se continuamente dos
benefícios e recompensas do relacionamento.
Permanecer focalizado nas questões mais importantes também evita que o
discipulado termine antes do tempo adequado. É importante identificarmos e
tratarmos das coisas que levam à perda da motivação:
- Falta de tempo para dedicar-se ao relacionamento
- Tarefas não cumpridas
- Outras coisas se tornam mais importantes
- Uma ofensa tem sido ocultada ao invés de ser resolvida
VI – OBSTÁCULOS A MENTOREAÇÃO
• Todas as coisas, para que funcionem bem, precisam estar sujeitas aos limites
estabelecidos por Deus.
• Na igreja isto não é diferente.
• A independência de cabem, quando disse “acaso sou eu tutor do meu
irmão?” (Gn 4.9) deve ser quebrada com um ressonante “sim! Você é tutor
do seu irmão!”
• Portanto, para que o discipulado funcione, o espírito de independência deve
ser quebrado.
• Uma pessoa independente não se sujeitará ao relacionamento de
discipulado. Ela não desejará prestar contas de suas atitudes e ações.
Quais são as evidências de um espírito independente?
• Uma pessoa com espírito de independência sempre desejará saber quais são
os seus direitos.
• Um espírito independente usará as outras pessoas para realizar suas
próprias ambições.
• Uma pessoa com espírito independente sempre desejará ser compensada
por tudo que realizar.
• Uma pessoa independente não trabalhará pelos objetivos do corpo. Ele
buscará apenas a realização dos seus objetivos pessoais.
• Um espírito independente eventualmente se tornará descontente e atrairá a
outros para este mal.
• Um espírito independente apenas terá uma visão de curto prazo, buscando
respostas imediatas, mas um verdadeiro discípulo buscará resultados à
longo prazo.
Existe um processo de crescimento no discipulado.
Nós passamos por três fases:
BÁEZ-CAMARGO, Gonzalo. Princípios e Método da Educação Cristã. Rio de Janeiro: Conf. Evangélica do Brasil, 1961.
BARBER, Cyril J. Neemias e a dinâmica da Liderança Eficaz. São Paulo: Editora Vida, 2005.
BENNIS, Warren & NANUS, Burt. Líderes: estratégias para assumir a verdadeira liderança. São Paulo: Harbra, 1988.
BERGAMINI, Cecília W. O que não é motivação. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, vol.21, n.4, p. 3-8, out./dez.1986.
BLAKE, Robert R. & MOUTON, Jane S. O Grid Gerencial III. São Paulo Editora Pioneira, 1989.
COLLINS, Garry R. Aconselhamento cristão. Edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004
COMBLIN, José. Educação e Fé: Os princípios da Educação Cristã. São Paulo, Herder, 1962.
HERSEY, Paul & BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para administradores: a teoria e as técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986.
LOTUFO NETO, F. Psiquiatria e religião: a prevalência de transtornos mentais entre ministros religiosos. São Paulo, 1997. Tese (livre docência) – Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Disciplina de Psiquiatria.
MARTINS, José Cássio. Psicoterapia com líderes religiosos, 2008. In: BRUSCAGIN, Claudia [et all]. Religiosidade e psicoterapia. São Paulo: Roca, 2008.
OLIVEIRA, Roseli M. Kühnrich de. Cuidando de quem cuida: um olhar de cuidados aos que ministram a Palavra de Deus. 3. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2007.
OPERATION WORLD, 21st Century Edition. Cumbria, UK: Paternoster Lifestyle, 2001.
PREE, Max De. Liderar é uma arte: vencendo a crise e a inércia com uma administração inovadora. São Paulo: Best Seller, 1989.
RAMOS, Alberto G. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.
SILVA, Jetro Ferreira da. O burnout pastoral na perspectiva da teologia prática: definições, causas e prevenção. São Paulo, 2006. Tese (doutorado) – Pontifícia Faculdade de
Teologia Nossa Senhora Assunção.