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Jogos que serão utilizados nas atividades: Dados de cobras e Pula Coelho.
Objetivos gerais:
Tempo: Por volta de 20 minutos por jogada, podendo ser realizada em sistema de
rotação. Quanto mais as crianças jogarem, mais os professores poderão mediar
descobertas, reflexões, ponderações e desenvolvimento das habilidades, por isso, 20
minutos ao final da aula por um bimestre.
Espaço: sala de aula. Mesas e carteiras, sendo que o jogo do Pula Coelho pode ser
jogado no chão.
Dinâmica geral: Apresentação dos jogos e das regras, sendo que o jogo Dado de
cobras será jogado entre alunos e professora no quadro inicialmente e do Pula Coelho,
após apresentação do jogo e das regras oralmente, jogado em grupos.
O tabuleiro deste jogo é uma folha de papel na qual são escritos os números de 2 a
12, não contendo apenas o número sete (imagem abaixo), pois este é representado na
folha como sete cobrinhas. Cada jogador tem a sua própria folha. Os jogadores se revezam
jogando dois dados e riscando o número que corresponde a soma das quantidades que
saíram nos dados. Se o jogador fizer 7 pontos, assinala uma cobrinha em sua folha. O
jogador que marcar as sete cobrinhas sai do jogo. O vencedor será aquele que conseguir
riscar todos os números da sua cartela sem sair do jogo.
Tabuleiro: Dados de cobras
2 3 4 5 6 8 9 10 11 12
Dinâmica de apresentação do jogo:
Esta proposta tem como objetivo mostrar para o grupo como o jogo funciona para
que na próxima etapa, possam jogar com maior autonomia.
a.) Desenhar dois tabuleiros na lousa, sendo um para a professora marcar seus
pontos e o outro para os alunos que jogarão em grupo.
b.) Para escolher quem iniciará o jogo, pode-se propor uma partida de
joquempô entre a professora e o ajudante do dia.
c.) Inicia-se o jogo seguindo a orientação das regras descritas acima.
Neste momento, trabalhar com o grupo dividido é uma sugestão para que as
professoras consigam circular entre as duplas orientando-as e esclarecendo as possíveis
dúvidas.
Jogo Pula Coelho
O jogo Pula Coelho foi inserido na dinâmica por conter um elemento surpresa que
será capaz de desenvolver a concentração e o foco das crianças nas ações dos amigos.
Ele é composto por uma estrutura semelhante à toca do coelho na qual deve ser fixado
o coelho e as cenouras que compõem o jogo, 4 cestas (uma para cada jogador) e uma
roleta de indicação de quantas cenouras devem ser retiradas da terra.
Cada jogador, iniciando pelo mais novo e seguindo pelo sentido horário, deve girar
a roleta e executar o comando (retirar uma cenoura, duas cenouras ou pular a vez).
Mostrar o jogo e explicar oralmente as regras já será suficiente para que os alunos se
motivem e entendam o jogo. O professor deve orientar a importância dos jogadores
estarem posicionados adequadamente e sempre atentos à retirada das cenouras para
agarrarem o coelho caso ele pule, ganhando assim 2 cenouras.
Uso na clínica
Os mesmos jogos podem ser utilizados na clínica para atendimento, pois os jogos
podem ser recursos tanto de diagnóstico quanto de intervenção terapêutica. Os jogos de
azar nivelam os competidores equilibrando as potencialidades de estratégias, habilidade,
pensamento, jogar melhor, idade, grau de escolaridade, o que é muito importante na
relação, desigual, entre profissional adulto e o cliente criança ou adolescente. (ABED,
Anita. 1996)
A criança desafiada a vencer faz uma construção interna para lidar com diferentes
situações do cotidiano. Reflete, transforma, indaga, motiva-se e vai aprendendo as
habilidades que são necessárias mobilizar para jogar e para aceitar vitória, derrota, regras
e relações que também são implicadas na vida e nas atividades escolares.
A criança, no jogo é autora de sua própria ação e quando percebe isso, se conhece, e
passa ser autora de sua aprendizagem.
Referência bibliográfica
MACEDO, Lino, PETTY, Ana, PASSOS, Norimar. Aprender com jogos e
situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ABED, Anita. O jogo de regras na psicopedagogia clínica:explorando suas
possibilidades de uso. Monografia (Lato Sensu em Psicopedagogia) –PUC-SP.
São Paulo: 1996. Disponível em: http://www.recriar-se.com.br/site/teoricos-
producao-cientifica/.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC). Brasília, DF:
MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.