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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE MO
• Liptínica – Algas
Os dinoflagelados também estão presentes (uns gostam de mais sal, outros menos...)
As acritarcas são outro tipo de MO liptinitica
As acritarcas, sob luz ultravioleta. Quanto mais amarelada, menos matura termicamente.
Acima, um exemplo de rocha imatura, pois sua coloração está amarelada fluorescente.
• MO LENHOSA
Inertinita permanece inerte, não se converte em nada na transformação (nem gás, nem óleo).
A maior parte de geradoras, isto é, geradoras com maior potencial são formadas no CRETÁCEO
e JURÁSSICO
Acima, observa-se como no Cretáceo havia muita água, as geleiras praticamente todas
derretidas.
Com as análises de petrografia orgânica, chega-se a conclusão:
MO tipo I é ótima para formação de óleo. Tipo II forma óleo e gás e tipo III apenas gás, não vai
se formar óleo (em função da complexidade do material que, mesmo sob altas temperaturas,
só se forma gás metano).
A proporção H/C indica o nível de hidrogênio. Amorfas são mais hidrogenadas, podendo
formas HC de cadeia longa.
O Campo de Mexilhão é só gás, o que indica que sua geradora pode ser de material lenhoso. É
um campo proximal e pós-sal (não é de águas profundas). Entretanto, mesmo com diferentes
tipos de MO, se houver intrusão ígnea, as cadeias longas podem ser quebradas, ou seja,
sofreram craqueamento. Logo, a presença de gás pode ser de influencia ígnea ou do tipo de
MO.
RESUMO
As estruturas em cinza são os aromáticos. O tipo II possui mais matéria vegetal, por isso tem
mais aromáticos.
EVOLUÇÃO TÉRMICA DA MO
Quanto mais luz refletida, mais maturo, ou seja, mais ação térmica.
O gradiente geotérmico aumenta com a profundidade. A janela de geração de óleo se situa no
intervalo de 0.6 a 1.2 de reflectância de vitrinita.
OBS: TMZ (topo da zona matura, para gerar óleo) e TZS (topo da zona senil, ou seja,
temperatura para gerar gas).
Sobre a imagem acima: Biopolímetros (proteína, lipídios...) no topo. Com aumento da
profundidade, aumenta o calor e sofre degradação biológica. Depois, sofre imsolubilização e
depois forma o geopolímero (querogênio)em reflectância aproximada de 0.5. Aumentando
profundidade e calor, o querogênio sofre degradação térmica, se quebra e forma óleo. Se
aumentar a temperatura e calor, começa a se formar gás. Se a reflectância aumentar a ponto
de chegar em 4, sofre-se metagênese, não se tem mais MO e se forma carvão.
EXEMPLO: os campos nas bacias de Solimões e do Paraná, onde se teve intrusão ígnea, a
vitrinita aumenta muito, ao invés de sofre evolução gradativa.