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ATIVIDADE

Texto: Os Limites Morais do Mercado de Michael J. Sandel

Aluno(s): Ricardo Henrique Barbosa / Matheus Betti de Oliveira

Curso: Ciências da Computação

QUESTÕES:

1) Por que, segundo o texto, “a convicção de que os mercados constituem o


principal meio para a consecução do bem público” está em dúvida?

De acordo com o texto, a tendência de que os mercados constituem o meio principal para
a consequência do bem público está em dúvida porque a busca ilimitada pelo lucro pode
levar a comportamentos antiéticos e práticas abusivas, como a exploração de trabalho, a
depressão do meio ambiente e a corrupção. Além disso, a cultura corporativa e a pressão
por resultados de curto prazo também podem levar a comportamentos antiéticos em
vários setores. O texto argumenta que a ideia de que os mercados são o principal meio
para a consecução do bem público é uma simplificação excessiva da realidade, pois
muitos outros fatores, como a regulação adequada, a supervisão efetiva e a
responsabilidade corporativa, também são necessárias para garantir que as atividades de
dieta e comerciais seguem as regras de forma ética e responsável.

2) Por que a variável “ganância” não é argumento suficiente para explicar a crise
do triunfalismo de mercado?

De acordo com o texto, a variável "ganância" não é argumento suficiente para explicar a
crise do triunfalismo de mercado porque a crise foi causada por uma série de fatores
complexos e interconectados, incluindo a desregulamentação financeira, a falta de
supervisão adequada, a especulação excessivamente e a falta de transparência. Além
disso, a ideia de que a ganância é a principal motivação dos agentes do mercado é uma
simplificação excessiva da realidade, pois muitos outros fatores, como a pressão por
resultados de curto prazo e a cultura corporativa, também influenciam o comportamento
dos agentes do mercado. Portanto, embora a ganância possa ter desempenhado um
papel na crise financeira, ela não é a única explicação e não pode ser vista como a causa
principal.

3) Cite exemplos de ausência de moralidade em, pelo menos, três setores antes
protegidos da busca ilimitada pelo lucro.

Ele menciona que a crise financeira de 2008 foi causada em parte pela
desregulamentação financeira e pela falta de supervisão adequada, o que permitiu que os
agentes do mercado agissem de forma irresponsável e sem ética. Além disso, o texto
sugere que a cultura corporativa e a pressão por resultados de curto prazo também
podem levar a comportamentos antiéticos em vários setores.
4) Dentre as questões que preocupam o autor, dois motivos particularmente lhe
parecem mais preocupantes “quando tudo está à venda”. Quais? Desenvolva-os.

O autor do texto destaca dois motivos que lhe parecem particularmente preocupantes
quando tudo está à venda: a resistência da integridade e a herança da confiança. A
aderência da integridade se refere à perda de valores éticos e morais que ocorre quando
tudo é visto como uma mercadoria e pode ser comprado e vendido. Quando a busca pelo
lucro se torna a motivação principal, a integridade é frequentemente sacrificada em nome
do sucesso financeiro. Isso pode levar a comportamentos antiéticos, como a exploração
de trabalhador, a degradação do meio ambiente e a corrupção. A confiança da confiança
se refere à perda de confiança nas instituições e nos outros membros da sociedade
quando tudo é visto como uma mercadoria. Quando as relações humanas são reduzidas
a transações comerciais, a confiança é frequentemente abalada, pois as pessoas se
tornam mais desconfiadas e cínicas em relação aos outros. Isso pode levar a uma
sociedade mais fragmentada e desconfiada, onde a cooperação e a solidariedade são
difíceis de alcançar. Em resumo, o autor argumenta que a busca ilimitada pelo lucro pode
ter consequências negativas para a integridade e a confiança na sociedade, o que pode
levar a uma sociedade mais desigual e fragmentada.

5) Quais as diferenças entre uma “economia de mercado” e uma sociedade de


mercado”?

A diferença é que a economia de mercado é uma ferramenta, valiosa e eficaz para ter
uma boa organização com uma boa produção nas atividades, já a sociedade de mercado
é um jeito de colocar alguns valores infiltrados dentro do mercado em todos os sentidos.

6) Quais limites morais ao mercado podem e devem ser impostos?

O autor propõe que a sociedade discuta abertamente quais os valores que deseja ter,
qual o tipo de sociedade que deseja ser, quais as condições de desigualdade do contexto
social que comprometem um real consentimento e com quem se quer viver no futuro; tudo
isso diante de uma ideia de compartilhamento da vida em comum, maior consideração
das normas cívicas e morais e imposição de limites morais ao mercado.

7) O autor menciona um primeiro obstáculo que dificulta a elaboração de um


parâmetro moral para o mercado, estabelecendo limites. Que primeiro obstáculo é
este? Explique.

O autor menciona que o primeiro obstáculo que dificulta a elaboração de um parâmetro


moral para o mercado é a diversidade de valores e crenças presentes na sociedade.
Como a sociedade é composta por indivíduos com diferentes valores e crenças, é difícil
estabelecer um conjunto de normas e valores morais que sejam aceitos por todos. Além
disso, as empresas e os agentes do mercado também têm valores e objetivos diferentes,
o que torna ainda mais difícil estabelecer um parâmetro moral comum. O autor argumenta
que, para superar esse obstáculo, é necessário um diálogo aberto e transparente entre os
diferentes grupos da sociedade, incluindo empresas, governos, órgãos da sociedade civil
e cidadãos comuns. Esse diálogo deve levar em consideração as diferentes perspectivas
e valores presentes na sociedade e buscar estabelecer um conjunto de normas e valores
morais que sejam aceitos por todos. Além disso, o autor argumenta que é importante que
as empresas e os agentes do mercado sejam responsáveis por suas ações e considerem
o impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente.

8) Outro obstáculo que dificulta a elaboração deste parâmetro moral para o


mercado é aquilo que o autor denomina de “vazio do discurso público”? O que o
autor quer dizer com esta expressão?

O autor usa a expressão "vazio do discurso público" para se referir à falta de um debate
público significativo sobre questões morais e éticas relacionadas ao mercado e à
economia em geral. Segundo o autor, o discurso público muitas vezes se concentra em
questões técnicas e econômicas, como a eficiência e produtividade, em detrimento de
questões morais e éticas, como a justiça e a equidade. O autor argumenta que esse vazio
no discurso público é um obstáculo para a elaboração de um parâmetro moral para o
mercado, pois impede que as questões éticas e morais sejam toleradas e discutidas de
forma aberta e transparente. Além disso, o autor argumenta que a falta de um debate
público significativo sobre questões éticas e morais podem levar a uma sociedade mais
desigual e fragmentada, onde as empresas e os agentes do mercado agem sem
considerar o impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente. Para superar
esse obstáculo, o autor argumenta que é necessário um debate público mais amplo e
significativo sobre questões éticas e morais relacionadas ao mercado e à economia em
geral. Esse debate deve levar em consideração as diferentes perspectivas e valores
presentes na sociedade e buscar estabelecer um conjunto de normas e valores morais
que sejam aceitos por todos.

9) O que “um debate sobre o limite moral do mercado nos permitiria decidir como
sociedade”?

De acordo com o texto, um debate sobre o limite moral do mercado nos permitiria decidir
como a sociedade quais são os valores e princípios éticos que devem orientar as
atividades vegetarianas e comerciais. Esse debate permitiria que a sociedade
estabelecesse um conjunto de normas e valores morais que fossem aceitos por todos e
que levassem em consideração as diferentes perspectivas e valores presentes na
sociedade. Além disso, um debate sobre o limite moral do mercado também nos permitirá
decidir como a sociedade quais são os limites que
devem ser impostos às atividades estimulantes e comerciais em nome do bem comum.
Isso incluiria questões como a proteção do meio ambiente, a justiça social e a equidade, e
a proteção dos direitos dos trabalhadores e dos consumidores.

10) Normalmente quando se fala em corrupção, se pensa na política e nos


políticos. No entanto, o que este texto mostra é que no mundo privado da
economia, ocorrem muitas práticas abusivas também. Desenvolva a questão.

O texto aborda a questão da corrupção no mundo privado da economia e destaca que


muitas práticas abusivas ocorrem nesse contexto. Embora a corrupção seja
frequentemente associada à política e aos políticos, ela também é uma realidade no
mundo dos negócios e das finanças. O texto argumenta que a busca ilimitada pelo lucro
pode levar a comportamentos antiéticos e práticas abusivas, como a exploração de
trabalho, a degradação do meio ambiente e a corrupção. Além disso, a cultura corporativa
e a pressão por resultados de curto prazo também podem levar a comportamentos
antiéticos em vários setores. O texto também
destaca a importância da transparência e da responsabilidade corporativa para combater
a corrupção no mundo privado da economia. Como empresas e os agentes do mercado
devem ser responsáveis por suas ações e considerar o impacto de suas atividades na
sociedade e no meio ambiente. Além disso, é importante que haja uma regulamentação
adequada e uma fiscalização efetiva para garantir que as empresas e os agentes do
mercado atuem de forma ética e responsável. Em resumo, o texto mostra que a corrupção
não é exclusiva da política e dos políticos, mas também é uma realidade no mundo
privado da economia. Para combater a corrupção nesse contexto, é necessário promover
a transparência, a responsabilidade corporativa e a regulamentação adequada. o texto
mostra que a corrupção não é exclusiva da política e dos políticos, mas também é uma
realidade no mundo privado da economia. Para combater a corrupção nesse contexto, é
necessário promover a transparência, a responsabilidade corporativa e a regulamentação
adequada. o texto mostra que a corrupção não é exclusiva da política e dos políticos, mas
também é uma realidade no mundo privado da economia. Para combater a corrupção
nesse contexto, é necessário promover a transparência, a responsabilidade corporativa e
a regulamentação adequada.

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