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Caro leitor,
Hoje, dada a experiência recente, acho que sem um contrato por conta
de outrém, a título pessoal, é praticamente líquido que não lhe
concedem um crédito habitação, muito menos para arrendamento
(aqui depende do banco, porque há bancos que penalizam segundas
habiações mas não habitações para arrendamento).
E a título pessoal?
Vamos esquecer a empresa (a não ser que a tenha criado para lhe pagar
um salário num contrato sem termo – viu como estas regras, para
quem realmente quer, são fáceis de contornar?– mas mesmo aí está a
financiar-se como individuo).
Conclusões
A banca está a sofrer imposições das regras que vieram para proteger a
bolha enorme que se formou recentemente. Parece que alguém me
ouviu quando falei. Tudo óptimo, concede-se hoje menos crédito (na
minha opinião a regra dos 10 a 20% de capitais próprios é que fazem a
diferença...).
Uma coisa é certa: a este ritmo, as coisas terão que mudar de novo.
Dou mais 6-12 meses para que a banca mude a política de novo
(possivelmente com ou sem ordem do Banco de Portugal). Para os
investidores, aqueles que têm contratos seguem muito bem colocados
para se financiar. Aliás, os bancos têm tido menos processos e logo
menos trabalho – por isso até despacham os processos mais rápido ;-)
Um abraço,
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