Você está na página 1de 8

PORTUGUES ENEM estereótipos negativos nessas imagens dissemina

um imaginário racista apresentado sob a forma de


1. (Enem 2019) O Instituto de Arte de Chicago
uma estética racista que camufla a exclusão e
disponibilizou para visualização on-line,
normaliza a inferiorização sofrida pelos(as)
compartilhamento ou download (sob licença
negros(as) na sociedade brasileira. A análise do
Creative Commons), 44 mil imagens de obras de
material imagético aponta a desvalorização
arte em altíssima resolução, além de livros,
estética do negro, especialmente da mulher negra,
estudos e pesquisas sobre a história da arte.
e a idealização da beleza e do branqueamento a
serem alcançados por meio do uso dos produtos
Para o historiador da arte, Bendor Grosvenor, o
apresentados. O discurso midiático-publicitário dos
sucesso das coleções on-line de acesso aberto,
produtos de beleza rememora e legitima a prática
além de democratizar a arte, vem ajudando a
de uma ética racista construída e atuante no
formar um novo público museológico. Grosvenor
cotidiano. Frente a essa discussão, sugere-se que
acredita que quanto mais pessoas forem expostas
o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços
à arte on-line, mais visitas pessoais acontecerão
sociais, considere o uso de estratégias para uma
aos museus.
“descolonização estética” que empodere os
sujeitos negros por meio de sua valorização
A coleção está disponível em seis categorias:
estética e protagonismo na construção de uma
paisagens urbanas, impressionismo, essenciais,
ética da diversidade.
arte africana, moda e animais. Também é possível
pesquisar pelo nome da obra, estilo, autor ou
Palavras-chave: Estética, racismo, mídia,
período. Para navegar pela imagem em alta
educação, diversidade.
definição, basta clicar sobre ela e utilizar a
ferramenta de zoom. Para fazer o download,
SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em
disponível para obras de domínio público, é preciso
produtos de beleza e a estética do racismo.
utilizar a seta localizada do lado inferior direito da
Dossiê: trabalho e educação básica. Margens
imagem
Interdisciplinar. Versão digital. Abaetetuba, n. 16,
jun. 2017 (adaptado).
Disponível em: www.revistabula.com. Acesso em:
5 dez. 2018 (adaptado).
O cumprimento da função referencial da linguagem
é uma marca característica do gênero resumo de
A função da linguagem que predomina nesse texto
artigo acadêmico. Na estrutura desse texto, essa
se caracteriza por A evidenciar a
função é estabelecida pela

A. Evidenciar a subjetividade da reportagem


A. Impessoalidade, na organização da
com base na fala do historiador de arte.
objetividade das Informações, como em
B. Convencer o leitor a fazer o acesso on-line,
“Este artigo tem por finalidade” e
levando-o a conhecer as obras de arte.
“Evidencia-se”.
C. Informar sobre o acesso às imagens por
B. Seleção lexical, no desenvolvimento
meio da descrição do modo como
sequencial do texto, como em “imaginário
acessá-las.
racista” e “estética do negro”.
D. Estabelecer interlocução com o leitor,
C. Metaforização, relativa à construção dos
orientando-o a fazer o download das obras
sentidos figurados, como nas expressões
de arte.
“descolonização estética” e “discurso
E. Enaltecer a arte, buscando popularizá-la
midiático-publicitário”.
por meio da possibilidade de visualização
D. Nominalização, produzida por meio de
on-line.
processos derivacionais na formação de
02. (Enem 2014) A imagem da negra e do negro
palavras, como “inferiorização” e
em produtos de beleza e a estética do racismo
“desvalorização”.
Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a
E. Adjetivação, organizada para criar uma
representação da população negra, especialmente
terminologia antirracista, como em “ética da
da mulher negra, em imagens de produtos de
diversidade” e “descolonização estética”.
beleza presentes em comércios do nordeste
03. (Enem 2018) Deficientes visuais já podem ir a
goiano. Evidencia-se que a presença de
algumas salas de cinema e teatros para curtir, em
maior intensidade, as atrações em cartaz. Quem
ajuda na tarefa é o aplicativo Whascine, Escolhia qualquer um
recém-chegado ao Brasil e disponível para os
sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android Lançava olhares
(Google). Ao ser conectado à rede wi-fi de cinemas
e teatros, o app sincroniza um áudio que descreve Debaixo do meu nariz
o que ocorre na tela ou no palco com o espetáculo
em andamento: o usuário, então, pode ouvir a Dançava colada
narração em seu celular.
Em novos pares
O programa foi desenvolvido por pesquisadores da
Universidade Carlos III, em Madri. “Na Espanha, Com um pé atrás
200 salas de cinema já oferecem o recurso e filmes
de grandes estúdios já são exibidos com o recurso Com um pé a fim
do Whatscine!”, diz o brasileiro Luis Mauch, que
trouxe a tecnologia para o país. “No Brasil, já Surgiram outras
fechamos parceria com a São Paulo Companhia
de Dança para adaptar os espetáculos deles! Isso Naturalmente
já é um avanço. Concorda?”
Sem nem olhar a minha cara
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em:
25 jun. 2014 (adaptado). Tomavam banho

Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de Na minha frente


acordo com a intenção do emissor, a linguagem
apresenta funções diferentes. Nesse fragmento, Para sair com outro cara
predomina a função referencial da linguagem,
porque há a presença de elementos que Porém nunca me importei

A. Buscam convencer o leitor, incitando o uso Com tais amantes


do aplicativo.
B. Definem o aplicativo, revelando o ponto de [...]
vista da autora.
C. Evidenciam a subjetividade, explorando a Com tantos filmes
entonação emotiva.
D. Expõem dados sobre o aplicativo, usando Na minha mente
linguagem denotativa.
E. Objetivam manter um diálogo com o leitor, É natural que toda atriz
recorrendo a uma indagação.
04. (Enem 2017) Presentemente represente

As atrizes Muito para mim

Naturalmente CHICO BUARQUE. Carioca. Rio de Janeiro:


Biscoito Fino, 2006 (fragmento).
Ela sorria
Na canção, Chico Buarque trabalha uma
Mas não me dava trela determinada função da linguagem para marcar a
subjetividade do eu lírico ante as atrizes que ele
Trocava a roupa admira. A intensidade dessa admiração está
marcada em:
Na minha frente
A. "Naturalmente/ Ela sorria/ Mas não me
E ia bailar sem mais aquela dava trela".
B. "Tomavam banho/ Na minha frente/ Para C. Focaliza o “quem” produz a mensagem,
sair com outro cara". mostrando seu posicionamento e suas
C. "Surgiram outras/ Naturalmente/ Sem nem impressões pessoais.
olhar a minha cara". D. Orienta-se no “para quem” se dirige a
D. "Escolhia qualquer um/ Lançava olhares/ mensagem, estimulando a mudança de seu
Debaixo do meu nariz". comportamento.
E. "É natural que toda atriz/ Presentemente E. Enfatiza sobre “o quê” versa a mensagem,
represente/ Muito para mim". apresentada com palavras precisas e
05. (Enem 2017) objetivas.
06. (Enem PPL 2016) Poema tirado de uma notícia
TEXTO I de jornal

Fundamentam-se as regras da Gramática João Gostoso era carregador de feira livre e


Normativa nas obras dos grandes escritores, em morava no morro da Babilônia num barracão sem
cuja linguagem as classes ilustradas põem o seu número.
ideal de perfeição, porque nela é que se espelha o
que o uso idiomático estabilizou e consagrou. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

LIMA, C. H. R. Gramática normativa da língua Bebeu


portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
Cantou
TEXTO II
Dançou
Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As
palavras são para mim corpos tocáveis, sereias Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e
visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez
porque a sensualidade real não tem para mim Morreu afogado.
interesse de nenhuma espécie — nem sequer
mental ou de sonho —, transmudou-se-me o BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias
desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.
ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem.
Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand, No poema de Manuel Bandeira, há uma
fazem formigar toda a minha vida em todas as ressignificação de elementos da função referencial
veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um da linguagem pela
prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até,
de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia A. Atribuição de título ao texto com base em
sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, uma notícia veiculada em jornal.
num delírio passivo de coisa movida. B. Utilização de frases curtas, características
de textos do gênero jornalístico.
PESSOA, F. O livro do desassossego. São Paulo: C. Indicação de nomes de lugares como
Brasiliense, 1986. garantia da veracidade da cena narrada.
D. Enumeração de ações, com foco nos
A linguagem cumpre diferentes funções no eventos acontecidos à personagem do
processo de comunicação. A função que texto.
predomina nos textos I e II E. Apresentação de elementos próprios da
notícia, tais como quem, onde, quando e o
A. Destaca o “como” se elabora a mensagem, quê.
considerando-se a seleção, combinação e 07. (Enem 2015) 14 coisas que você não deve
sonoridade do texto jogar na privada
B. Coloca o foco no “com o quê” se constrói a
mensagem, sendo o código utilizado o seu Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o
próprio objeto. que contamina o ambiente e os animais. Também
deixa mais difícil obter a água que nós mesmos
usaremos. Alguns produtos podem causar
entupimentos: A expressão ideal para falar de desorientados e
outras palavras de perder a cabeça
· cotonete e fio dental;
É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da letra,
· medicamento e preservativo; "perder a tramontana" significa deixar de ver a
estrela polar , em italiano stella tramontana,
· óleo de cozinha; situada do outro lado dos montes, que guiava os
marinheiros antigos em suas viagens
· ponta de cigarro; desbravadoras.

· poeira de varrição de casa; Deixar de ver a tramontana era sinônimo de


desorientação. Sim, porque, para eles, valia mais o
· fio de cabelo e pelo de animais; céu estrelado que a terra. O Sul era região
desconhecida, imprevista; já o Norte tinha como
· tinta que não seja à base de água; referência no firmamento um ponto luminoso
conhecido como a estrela Polar, uma espécie de
· querosene, gasolina, solvente, tíner. farol para os navegantes do Mediterrâneo,
sobretudo os genoveses e os venezianos. Na
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns linguagem deles, ela ficava transmontes, para além
deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, dos montes, os Alpes. Perdê-la de vista era perder
podem ser levados a pontos de coleta especiais, a tramontana, perder o Norte.
que darão a designação final adequada.
No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões, muita
MORGADO, M.; EMASA. Manual de gente não resiste a elas e entra em parafuso. Além
etiqueta.Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 de perder as estribeiras, perde a tramontana...
(adaptado).
COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007.
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido,
além do foco no interlocutor, que caracteriza a Nesse texto, o autor remonta às origens da
função conativa da linguagem, predomina também expressão "perder a trasmontana". Ao tratar do
nele a função referencial, que busca significado dessa expressão, utilizando a função
referencial da linguagem, o autor busca
A. Despertar no leitor sentimentos de amor
pela natureza, induzindo-o a ter atitudes A. Apresentar seus indícios subjetivos.
responsáveis que beneficiarão a B. Convencer o leitor a utilizá-la.
sustentabilidade do planeta. C. Expor dados reais de seu emprego.
B. Informar o leitor sobre as consequências da D. Explorar sua dimensão estética.
destinação inadequada do lixo, E. Criticar sua origem conceitual.
orientando-o sobre como fazer o correto 09. (Enem PPL 2015)
descarte de alguns dejetos. Considerando que a internet influencia os modos
C. Transmitir uma mensagem de caráter de comunicação contemporânea, a charge faz uma
subjetivo, mostrando exemplos de atitudes crítica ao uso vicioso dessa tecnologia, pois
sustentáveis do autor do texto em relação
ao planeta. Gera diminuição no tempo de descanso,
D. Estabelecer uma comunicação com o leitor, substituído pelo contato com outras pessoas.
procurando certificar-se de que a Propicia a continuação das atividades de trabalho,
mensagem sobre ações de sustentabilidade ainda que em ambiente doméstico.
está sendo compreendida. Promove o distanciamento nos relacionamentos,
E. Explorar o uso da linguagem, conceituando mesmo entre pessoas próximas fisicamente.
detalhadamente os termos utilizados de Tem impacto negativo no tempo disponível para o
forma a proporcionar melhor compreensão lazer do casal.
do texto.
08. (Enem PPL 2015) Perder a tramontana 10. (Enem 2014) O exercício da crônica
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa,
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa depreende-se a predominância de uma das
fiada, como faz um cronista; não a prosa de um funções da linguagem, identificada como
ficcionista, na qual este é levado meio a tapas
pelas personagens e situações que, azar dele, A. Metalinguística, pois o trecho tem como
criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, propósito essencial usar a língua
a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua portuguesa para explicar a própria língua,
máquina, olha através da janela e busca fundo em por isso a utilização de vários sinônimos e
sua imaginação um fato qualquer, de preferência definições.
colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em B. Referencial, pois o trecho tem como
que, com as suas artimanhas peculiares, possa principal objetivo discorrer sobre um fato
injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe que não diz respeito ao escritor ou ao leitor,
o recurso de olhar em torno e esperar que, através por isso o predomínio da terceira pessoa.
de um processo associativo, surja-lhe de repente a C. Fática, pois o trecho apresenta clara
crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida tentativa de estabelecimento de conexão
emocionalmente despertados pela concentração. com o leitor, por isso o emprego dos termos
Ou então, em última instância, recorrer ao assunto “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
da falta de assunto, já bastante gasto, mas do D. Poética, pois o trecho trata da criação de
qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado. palavras novas, necessária para textos em
prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas E. Expressiva, pois o trecho tem como meta
e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991. mostrar a subjetividade do autor, por isso o
uso do advérbio de dúvida “talvez”.
Predomina nesse texto a função da linguagem que 12. (Enem 2013) Lusofonia
se constitui
Rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça;
A. Nas diferenças entre o cronista e o menina; (Brasil), meretriz.
ficcionista.
B. Nos elementos que servem de inspiração Escrevo um poema sobre a rapariga que está
ao cronista. sentada
C. Nos assuntos que podem ser tratados em no café, em frente da chávena de café, enquanto
uma crônica. alisa os cabelos com a mão. Mas não posso
D. No papel da vida do cronista no processo escrever este
de escrita da crônica. poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a
E. Nas dificuldades de se escrever uma palavra
crônica por meio de uma crônica. rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal.
11. (Enem PPL 2014) Há o hipotrélico. O termo é Então,
novo, de impensada origem e ainda sem definição terei de escrever a mulher nova do café, a jovem
que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. do café,
Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a a menina do café, para que a reputação da pobre
prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: rapariga
antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, que alisa os cabelos com a mão, num café de
vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta lisboa, não
de respeito para com a opinião alheia. Sob mais fique estragada para sempre quando este poema
que, tratando-se de palavra inventada, e, como atravessar o
adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto
tolerar neologismos, começa ele por se negar tudo
nominalmente a própria existência. sem pensar em áfrica, porque aí lá terei
de escrever sobre a moça do café, para
ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de evitar o tom demasiado continental da rapariga,
Janeiro: Nova Fronteira, 2001 (fragmento). que é
uma palavra que já me está a pôr com dores
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que
eu queria
era escrever um poema sobre a rapariga do de segunda-feira. A começar pela luz acesa da
café. A solução, então, é mudar de café, e sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para
limitar-me a serem respondidos na secretária eletrônica.
escrever um poema sobre aquele café onde Recados chatos. Contas para pagar que venceram
nenhuma ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
rapariga se pode sentar à mesa porque só servem
café ao balcão. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).

JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, Nos textos em geral, é comum a manifestação
2008. simultânea de várias funções da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e No fragmento da crônica Desabafo, a função da
poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se linguagem predominante é a emotiva ou
pela expressiva, pois

A. Discussão da dificuldade de se fazer arte A. O discurso do enunciador tem como foco o


inovadora no mundo contemporâneo. próprio código.
B. Defesa do movimento artístico da B. A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo
pós-modernidade, típico do século XX. que está sendo dito.
C. Abordagem de temas do cotidiano, em que C. O interlocutor é o foco do enunciador na
a arte se volta para assuntos rotineiros. construção da mensagem.
D. Tematização do fazer artístico, pela D. O referente é o elemento que se sobressai
discussão do ato de construção da própria em detrimento dos demais.
obra. E. O enunciador tem como objetivo principal a
E. Valorização do efeito de estranhamento manutenção da comunicação.
causado no público, o que faz a obra ser 15. (Enem 2010) A biosfera, que reúne todos os
reconhecida. ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se
13. (Enem 2013) Os objetivos que motivam os divide em unidades menores chamadas
seres humanos a estabelecer comunicação ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos
determinam, em uma situação de interlocução, o mecanismos que regulam o número de organismos
predomínio de uma ou de outra função de dentro dele, controlando sua reprodução,
linguagem. Nesse texto, predomina a função que crescimento e migrações.
se caracteriza por
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo:
A. Tentar persuadir o leitor acerca da Companhia das Letras, 1995.
necessidade de se tomarem certas
medidas para a elaboração de um livro. Predomina no texto a função da linguagem
B. Enfatizar a percepção subjetiva do autor,
que projeta para sua obra seus sonhos e A. Emotiva, porque o autor expressa seu
histórias. sentimento em relação à ecologia.
C. Apontar para o estabelecimento de B. Fática, porque o texto testa o
interlocução de modo superficial e funcionamento do canal de comunicação.
automático, entre o leitor e o livro. C. Poética, porque o texto chama a atenção
D. Fazer um exercício de reflexão a respeito para os recursos de linguagem.
dos princípios que estruturam a forma e o D. Conativa, porque o texto procura orientar
conteúdo de um livro. comportamentos do leitor.
E. Retratar as etapas do processo de E. Referencial, porque o texto trata de noções
produção de um livro, as quais antecedem e informações conceituais.
o contato entre leitor e obra. 16. (Enem 2007) O canto do guerreiro
14. (Enem 2012) Desabafo
Aqui na floresta
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Dos ventos batida, Façanhas de bravos
Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã
Não geram escravos, B. A linguagem utilizada no primeiro texto é
coloquial, enquanto, no segundo,
Que estimem a vida predomina a linguagem formal.
C. Há, em cada um dos textos, a utilização de
Sem guerra e lidar. pelo menos uma palavra de origem
indígena.
— Ouvi-me, Guerreiros, D. A função da linguagem, no primeiro texto,
centra-se na forma de organização da
— Ouvi meu cantar. linguagem e, no segundo, no relato de
informações reais.
Valente na guerra, E. A função da linguagem centrada na
primeira pessoa, predominante no segundo
Quem há, como eu sou? texto, está ausente no primeiro.
17. (Enem 2006) Aula de Português
Quem vibra o tacape
A linguagem
Com mais valentia?
Na ponta da língua
Quem golpes daria
Tão fácil de falar
Fatais, como eu dou?
E de entender.
— Guerreiros, ouvi-me;
A linguagem
— Quem há, como eu sou?
Na superfície estrelada de letras,
(Gonçalves Dias.)
Sabe lá o que quer dizer?

Macunaíma (Epílogo) Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

Acabou-se a história e morreu a vitória. E vai desmatando

Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo O amazonas de minha ignorância.
na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram
de um em um. Não havia mais ninguém lá. Figuras de gramática, esquipáticas,
Aqueles lugares, aqueles campos, furos
puxadouros arrastadouros meios-barrancos, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do
deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Já esqueci a língua em que comia,
Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não
sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos Em que pedia para ir lá fora,
tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
Em que levava e dava pontapé,
(Mário de Andrade.)
A língua, breve língua entrecortada
Considerando-se a linguagem desses dois textos,
verifica-se que Do namoro com a priminha.

A. A função da linguagem centrada no O português são dois; o outro, mistério.


receptor está ausente tanto no primeiro
quanto no segundo texto. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para
lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o
poeta expressa o contraste entre marcas de
variação de usos da linguagem em

A. Situações formais e informais.


B. Diferentes regiões dos pais.
C. Escolas literárias distintas.
D. Textos técnicos e poéticos.
E. Diferentes épocas.

Você também pode gostar