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ABRASCÃO

2.3. Resumo de Relato de Experiência em Saúde Coletiva


Nos resumos de Relato de Experiência em Saúde Coletiva, o(s) autor(es) deve(m) relatar o
objeto da experiência, o contexto no qual ocorreu, a descrição da execução (incluindo período
de realização, local e sujeitos envolvidos, técnicas adotadas), análise crítica dos resultados,
lições aprendidas e contribuições para a Saúde Coletiva.
Nesta categoria de trabalhos, serão aceitos relatos de experiências que foram desenvolvidas ou
estão em curso. Essa categoria não se destina, portanto, à apresentação de resultados de
pesquisas científicas.
 Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com
LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 170 caracteres, considerando os espaços.
 Autores: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação
institucional. Primeiro deve ser informado o autor principal e em seguida, se houver,
o(s) coautor(es). Máximo de 10 (dez) autores.
 Resumo: o texto deve ser objetivo e conciso. Os tópicos a seguir são obrigatórios e
possuem campos específicos para preenchimento. Esses campos não devem ser
preenchidos com letras em caixa alta. Entre parêntesis, estão o número máximo de
caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

O CUIDADO INTEGRAL E INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PESSOAS


TRANS E TRAVESTIS NO CONTEXTO DO SUS:
ALIANÇAS, RESISTÊNCIA E NENHUM PASSO ATRÁS

Telma Low Silva Junqueira – LOW, Telma Silva – Docente do Instituto de Psicologia da Ufal
Waldemar Neves – XXXX – Docente da Faculdade de Medicina da Ufal
Cauê Assis de Moura – XXXX – XXXX
Vanessa Ferry – FERRY, Vanessa – Psicóloga do Hupaa
Priscila
Izabelle Cahet – XXX – XXXX
Márcia XXXX
Oliver
Raquel
Camila

Período de Realização (até 100 caracteres)


De agosto de 2019 a agosto de 2021.

Objeto da experiência (até 150 caracteres)


Criação de um serviço especializado para o cuidado em saúde de pessoas trans em um
Hospital Universitário (HU) do Brasil.

Objetivos (até 300 caracteres)


Compartilhar as alianças que tecemos e as barreiras institucionais e sociais que identificamos
no processo de construção de um Espaço Trans, no contexto da pandemia da Covid-19. A
escrita deste relato é também uma forma de resistência frente à transfobia que marca a
formação e assistência em saúde.
Metodologia (até 500 caracteres)
Relato de experiência de uma equipe interprofissional de discentes e docentes de uma
universidade pública e trabalhadoras do HU vinculado ao SUS. O desenho envolve: a) roda
de conversa sobre transexualidade no curso de medicina; b) reunião entre docentes, discentes
e gestoras; c) composição de uma equipe de trabalho para implementação do serviço; d)
formação e sensibilização da equipe do HU; e) inauguração; e) suspensão do funcionamento
por conta da pandemia; f) abertura do Espaço Trans.

Resultados (até 500 caracteres)


Os resultados apontam para: a relevância de alianças entre pessoas transgêneras e cisgêneras,
especialmente em contextos institucionais voltados para as políticas de educação e saúde, que
têm em seus princípios o acolhimento à diversidade, como é o caso de universidades públicas
e serviços de saúde do SUS; a transfobia institucional que desafia o diálogo entre os saberes
de modo interprofissional; a recusa da oferta de um cuidado integral a corpos que trans-
gridem a norma binária e cisgênera.

Análise Crítica (até 500 caracteres)


Este relato nos convida a re-pensar como os serviços de saúde se organizam, desde os
recursos humanos, técnicos, materiais e estruturais, para ofertar o acesso, acolhimento e
cuidado em saúde integral das pessoas trans e travestis. Pois, a perspectiva patologizante,
multiprofissional, binária e tecnicista parecem presente e se entrelaça com uma transfobia não
nomeada, expressa também pelo apagamento do tema no contexto da formação profissional e
dos espaços de educação permanente em saúde.

Conclusões e/ou Recomendações (até 450 caracteres)


Diálogos, alianças e resistência entre pessoas trans, travestis e cis contribuem no processo de formação
e educação permanente em saúde. Considerar que há pessoas que não tiveram acesso à (in)formação e
que estão disponíveis em aprender e se re-visitar demanda investimentos em uma pedagogia libertária,
ética e humanizada. Ao mesmo tempo que permite a responsabilização da transfobia, posto que o tema
sai do status do apagamento e ganha vez e voz.

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