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Na Ilha de Vera Cruz, o grupo teve contato com uma grande extensão de
Terra Preta de Índio e numerosos vestígios arqueológicos, desde
fragmentos cerâmicos nos quintais das casas, nos roçados, várias urnas
arqueológicas e vasilhames de grande porte semi- enterrados nos quintais
das casas e/ou próximo do caminho que seguimos para chegar as
residências de alguns moradores que se localizam as margens do rio.
Ouvimos os relatos dos residentes no local de como esses se relacionam
com esse patrimônio arqueológico, como o compreendem e significam.
A riqueza de cultura material que ali se teve contato, bem como o ambiente
e paisagem, foi algo que ativou outros modos de aprendizagens, como os
sentidos sensoriais - ver, sentir, tocar, ouvir. Um viajar no tempo ao
motivar a perceber como os conhecimentos prévios, relacionados ali,
naquele meio arqueológico, ampliou possibilidades de entender presença
indígena muito antes do contato com europeus, não como algo distante,
mas como algo real e presente no local destes futuros professores de
História.
Isso demonstra que o contato com o meio, neste caso, aqui apresentado,
oportunizou experiência e estudo multidisciplinar, além de instigar a
imaginação e percepção a partir da cultura material, da história dos grupos
humanos que ocuparam esse território brasileiro em passado remoto.
Referências
Professora assistente do curso de Licenciatura em História no Centro de
Estudos Superiores de Parintins (CESP) da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA). Vicecoordenadora do Grupo de Pesquisas em Educação,
Patrimônio, Arqueometria e Ambiente na Amazônia – GEPIA. Doutoranda do