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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ENSINO - PROGRAD


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS VIII
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

HISTÓRIA E EDUCAÇÃO

DIÁRIO DE CAMPO

PERÍODO: 24/11/2023

MUSEU DE ARQUEOLOGIA DE XINGÓ - (MAX)

Carleandro de Souza Dias

Vinícius Vieira dos Santos

Paulo Afonso - BA
2023
SÁBADO

24 DE NOVEMBRO DE 2023

Ao chegar no local de pesquisa, olhei ao redor e observei a


grandiosidade da paisagem, onde se mostra a água e suas correnteza
produzida pela Usina, com seu enorme paredão deslumbrante, então
chegamos ao museu e na parte de fora caminhei de um canto pata o outro é
observando como aquela parede imensa foi construída pelo homem, onde ali
estava envolvido diferentes contextos sociais de cada trabalhador. Fora do
museu ficamos de comprar os ingressos para a entrada no Museu de
Arqueologia de Xingó – (MAX), ao entrar foi possível ver artesanato de
diferentes tipos e que demonstrava objetos que foram utilizados nas épocas
em que outros povos que habitava aquele lugar no antepassado. Então,
ocupamos nossa manhã com a visita ao (MAX). Nesta visita, foi apresentado
a história do começo ao fim e de toda aquela pesquisa que foi feita naquela
área, o instrutor (Lucas), começou com uma breve fala do começo da
construção da barragem, onde teve que ser feito todo uma pesquisa naquelo
local que seria escavado. Diante da escavação, foram encontrados no Sítio
Justino, vestígios de vidas passadas, que foi possível fazer análises dos
artefatos, onde iriam estudar a origem daquela cultura. Sobretudo, a
existência daqueles povos e naquele espaço, se deu com a saída da Ásia,
onde fizeram a migração pelo litoral, chegando então na Venezuela, que por
sua vez deram continuidade na América do Sul, que foi passando pela
Amazônia, atravessando o Brasil até ocupar as margens do Rio São
Francisco. Sendo assim, aquele povo puderam ter a alimentação oferecida
pelo rio e se fixaram ali mesmo.

Com passagem pelo sertão de Xingó, os povos foram deixando


rastros da sua existência, que graças a construção da barragem, foi possível
encontra-los naquela região. Expostos ao museu, pude perceber o quanto
eles já praticavam a arte naquela época, onde ali se registrava coisas que
eles viam no cotidiano, como animais, por exemplo. Com o minério de cor
avermelhada, foram desenvolvendo suas caricaturas. Ademais, foram
lapidadas nas pedras diferentes registros, onde podemos fazer várias
observações de acordo com o olhar de cada um. Ali foram utilizados tipos de
pedras afiadas e usadas como objeto para esculpir desenhos nas rochas.
Percebe-se, que naquela época, a pedra era usada em tudo, pois se trata de
uma matéria resistente e aí podemos ver como eles adaptaram de acordo
com suas necessidades, usavam a pedra como armas, utensílios e uma
tecnologia de moldar as rochas era com a água, até então, ainda usamos
essa tecnologia nos dias atuais. Assim como usavam ferramentas míticas, a
cerâmica fazia parte do cotidiano, usavam uma grande variedade de
materiais como potes, tigelas, urnas, etc. Desse modo, ao se fixarem as
margens do Rio, começaram a produzir e se desenvolver. Ali estava exposto
a diversos tipos de tecnologia, onde com um tempo foi havendo a
necessidade de adicionar texturas em vasilhames que eram utilizados no rio,
pois a água escorregava, então é fácil perceber como vamos evoluindo de
acordo com nossa necessidade. Também mostra a preocupação com a
Universidade em adaptar o museu para melhor entender a história dos
povos. Um exemplo disso é a representação do sítio Justino, onde tem as
partes mais altas e as baixas, havia períodos que o Rio estava cheio e
outros vazios, ou seja, havia sempre aquele deslocamento e isso faz parte
do tempo, onde há o tempo da cheia, como também da seca, então viviam
conforme o tempo da natureza e assim viviam aplicando técnicas para cada
época.

Por tanto, destaco a preocupação e cuidado que eles tinham quando


se tratava da morte, onde o cadáver era preparado com cuidado e que eles
acreditavam em vida pós-morte, principalmente as crianças que não
poderiam ter uma passagem sozinhas, então esperava um adulto morrer
para colocar o corpo junto. Por fim, tinha maneiras de preparar o corpo e
usavam objetos como colares , pulseiras, adornos e a maneira como o corpo
era enterrado, pois cada indivíduo que tinha um papel na comunidade era
posto em posições diferente. Por fim, prezavam pela cerimônia e praticavam
o ritual diante daquele corpo, inclusive, nos dias de hoje ainda carregamos
essa herança ancestral.

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