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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA


Av. de Moçambique, Maputo-6 N° 62, Tel: 400604, Fax: 401082

1° Mini teste
1) Mencione três aplicações práticas da química Analítica no quotidiano.
2) A recolha de uma mostra é uma das etapas importantes do trabalho analítico. Qual é o
procedimento aconselhável para se obter uma amostra representativa ?
3) Um estudante efectuou uma análise químicacom um erro de 3,5 %.
Diga as prováveis causas do erro !
4) Escreve e acerte as equações químicas de identificação das seguintes substâncias :
● Br-
● I-
● CO2
● S2-
● Pb2+
● Cu2+
● Fe3+/Fe2+
● NO3-
Introdução
A banana constitui o quarto produto alimentar mais produzido no planeta, precedido
pelo arroz, trigo e milho. Ela é cultivada na maioria dos países tropicais e constitui
importante fonte de alimentação, não só pelo alto valor nutritivo, mas também pelo
baixo custo, podendo ser utilizada verde ou madura, crua ou processada - cozida, frita,
assada e industrializada (Borges e Souza, 2004).
Em Moçambique, a produção da banana em 1999 foi de 8.0 toneladas (FAO, 2000). Sob
o ponto de vista socioeconómico, o cultivo da banana é muito importante para
Moçambique, uma vez que, segundo a Fundação Banco do Brasil, 2010 a banana tem
um papel fundamental para a alimentação das famílias de baixa renda, geração de renda
e fixação de mão-de-obra na zona rural.
A grande importância da bananicultura está actualmente a ser reforçada pelas directrizes
da produção integrada que estão sendo implementadas na cultura, envolvendo as boas
práticas de mane io agrícola, o que certamente levará, a obtenção de frutos de qualidade
superior e de maior lucro para os produtores (Borges e Sousa, 2004).
O consumo de alimentos sadios produzidos com respeito ao meio ambiente e
consumidores mais exigentes são tendências mundiais. Dessa forma, a adopção das boas
práticas agrícolas representa uma oportunidade para produzir alimentos seguros e
atender aos requisitos de uma vida mais saudável. A segurança dos alimentos é
consequência do controle de todas as etapas da cadeia produtiva, desde o campo até a
mesa do consumidor (Sebrae, 2007).
No caso das frutas, além da aparência e durabilidade, os consumidores passaram a
exigir a garantia de que as mesmas estejam também isentas de qualquer perigo físico,
químico ou biológico que venha a comprometer sua saúde. Várias práticas agrícolas,
quando realizadas de maneira inadequada, tanto na pré como na pós colheita podem
facilitar a contaminação de frutas. Os riscos à segurança do produto final são sempre
maiores quando a produção primária não é conduzida cumprindo as boas práticas
agrícolas. As práticas e procedimentos das boas práticas agrícolas se baseiam na
aplicação de tecnologias desenvolvidas para o controle dos perigos possíveis e
potenciais, para o aumento da qualidade do produto final e da produtividade no campo
(Sebrae, 2007 e Ferreira, 2008).

Referências bibliográficas
BORGES, A.L & Sousa, L.S, (2004), O cultivo da Bananeira, Empresa Brasileira de
pesquisa agropecuária, 1ª ed, São Paulo, 125p.
1a
MENDONÇA,J.C, Lima,J.D, (2009) Fisiologia e manuseio de frutos em pós colheita,
Universidade Estadual Paulista (UNESP).Brasil, 28p.
NOBRE, J.A.S. (2011), Processamento de Alimentos. Formare. IV serie ed. São
Paulo, Brasil.450 p.
SEBRAE ,R.S, (2007), Boas práticas agrícolas na fruticultura,sd, Rio de Janeiro,
250p.
Classificacao da banana, disponível em:Www.hortibrasil.org.br/classificacao dabanana
acesso, 10 de Março de 2018.

Historial da empresa
Peter Andreas Gouws, o sul-africano que se converteu moçambicano, é um homem de
fala fácil. De braços estendidos, abre a caixa da Pandora e expôe a incrível história da
empresa que, sem recurso à banca, nasceu sob riscos de capitais próprios. Há-de ser por
volta de 1998 que Peter atirou ao chão a bata de médico-cirurgião e vestiu botas e
"kaki" para se dedicar à produção de banana.
Volvidos cerca de 13 de trabalho árduo, hoje quando olha para traz quase que os seus
olhos caem para o chão: para atravessar toda uma série de dificuldades teve apoio
incondicional de quem manda em Moçambique para plantar banana. Vencida esta etapa,
este bom senhor teve a ousadia de agarrar o touro pelos chifres: impedir que a banana
importada continuasse a entrar cá, depois que descobriu que, afinal, até essa altura,
Maputo - senão Moçambique inteiro - consumia a banana da África do Sul.
**
A descoberta do mercado foi uma chave para o meu sucesso", diz, num português
ainda a sair-lhe arranhado, mas bem perceptível. Mas desengane-se que bastou

pois Segundo Lima & Mendonça (2009), a banana é classificada como um fruto muito
perecível pelo facto de ser climatérica e, portanto, apresentar alta taxa respiratória e alta
produção de etileno após a colheita caracterizando o seu processo de maturação que é
feito fora do solo.
Recebida a matéria prima, faz se o descargue e contagem do lote de banana registrando
se o tempo (semana) em que se retirou o fruto do campo. Assim, para fazer face as
exigências dos consumidores, esta é arranca da cuidadosamente, e colocada em roldanas,
onde é transportada na forma de cachos, sendo que no fim da roldana, com o auxílio de
facas procede se com o corte obtendo cachos de banana designado botanicamente
como" mãos". Este corte, visa uniformizar o tamanho de cada mão para facilitar a etapa
posterior, seleção.

Docit
Para a produção da banana, as empresas normalmente numa primeira fase, preparam o
solo através
da nivelação (gradagem) de modo a deixá-lo em condições favoráveis para o crescimento
da planta.
De seguida, planta-se a soca levando 3 meses até à florescência e mais três para o
crescimento do
cacho, totalizando assim 6 meses para todo o ciclo. A planta é regada diariamente através
de um
sistema de rega denominado aspersão.
A banana produzida por empresas da região sul de Moçambique (Províncias de Gaza e
Maputo) é
vendida a nível nacional (Extra-large, Large e Medium) e internacional (Extra-large e Large),
mas
com diferenciação do tamanho.
As empresas na sua maioria têm trabalhadores do sexo feminino, destacando-se a The
African Food
Company com 225 mulheres num universo de 325 trabalhadores. Durante a pesquisa houve
alteração do número dos trabalhadores na Bananalândia, mas não foi possível obter dados
referentes a essa alteração devido ao meio usado para obtenção dos mesmos (telefone).
As dificuldades enfrentadas na produção da banana são relativas a taxas muito elevadas
cobradas
pelo Governo, e aos cortes constantes da corrente eléctrica. Uma das políticas do Governo
possibilita que as empresas produtorees de banana comecem a pagar as taxas cinco anos
após o
início da produção.
Por outro lado, o Governo dá incentivos (mas apenas para os agricultores que estão
inscritos ou
membros da associação dos produtores) para apoiar na protecção contra pragas e
disponibiliza
técnicos especialistas nesta área para fazerem o acompanhamento e auxiliarem na
transmissão de
boas práticas de produção da banana.

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