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Escola secundaria de
chongoene
Trabalho de história
Turma :A01
Professora: Nercia
12ª Classe
Data: 29/08/22
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Índice
1.0.Introdução ............................................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos ........................................................................................................................................... 3
1.1.1. Geral............................................................................................................................................ 3
1.1.2.Especificos ................................................................................................................................... 3
2.0.Metodologia .................................................................................................................................... 3
3.0.Fundamentação teórica ........................................................................................................................... 4
3.1 República no Portugal e o ................................................................................................................... 4
3.1.O Estado Novo de Salazar em Moçambique....................................................................................... 5
3.3.O Nacionalismo Económico de Salazar .............................................................................................. 5
3.4.Características Gerais do Nacionalismo Económico .......................................................................... 6
3.5.Características do Colonial Fascismo ................................................................................................. 7
3.6.Efeitos da Crise Económica Mundial.................................................................................................. 8
3.7.O Capital Comercial do Quadro da Agricultura ................................................................................. 8
3.8.A Continuação de Exportação de Mão-de-Obra e Estrangeiro ......................................................... 10
4.Conclusão................................................................................................................................................. 12
5.0.Bibliografia ........................................................................................................................................... 13
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1.0.Introdução
O presente trabalho fala sobre Salazar no novo estado até ao regime republicano, anos atrás em
Portugal com o fim da monarquia constitucional, foram implementados o regime republicano. A
nova constituição portuguesa em 1911 recomendou a descentralização ara as províncias
ultramarias e o estabelecimento de leis especiais que servissem ao estado de civilização de ada
uma delas. Com a chegada ao poder do estado novo, a política de montagem do aparelho de
estado colonial mudou completamente. Com o acto colonial (1930) , o estado movo centralizou o
poder , acabou com o conceito de autonomia provincial e com toda a legislação promulgada até
então.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da Salazar no novo estado até ao regime republicano.
1.1.2.Especificos
2.0.Metodologia
A realização deste trabalho consistiu na consulta dos livros escolares que abordam sobre a
Salazar no novo estado até ao regime republicano, que por sua fez encontram se descrito nas
referências bibliográficas.
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3.0.Fundamentação teórica
3.1 República no Portugal e o estado novo e suas implementações
O fim da monarquia constitucional, foram implementados o regime republicano. A nova
constituição portuguesa em 1911 recomendou a descentralização ara as províncias ultramarias e
o estabelecimento de leis especiais que servissem ao estado de civilização de ada uma delas.
Com a chegada ao poder do estado novo, a política de montagem do aparelho de estado colonial
mudou completamente. Com o acto colonial (1930), o estado movo centralizou o poder, acabou
com o conceito de autonomia provincial e com toda a legislação promulgada até então. No
fundo, o acto colonial traduziu se numa centralização do poder centrado no ministro das
colónias, em detrimento da acção da assembleia nacional e dos governos coloniais.
Em Portugal, as dificuldades económicas e a instabilidade política, social e militar associadas à
subida de preços dos géneros alimentares, à baixa dos salários depois da I Guerra Mundial, às
revoltas e a greves constantes abertas a partir da implantação da 1ª República entre 1910 e 1926,
que provocaram o descontentamento de grande parte da população que desejava um governo
forte capaz de restabelecer a ordem e a tranquilidade. Estes factores criaram um clima próprio
para uma conspiração, criaram as condições que levariam ao golpe de Estado encabeçado pelo
General Gomes da Silva em 28 de Maio de 1926 e a implantação de um regime ditatorial em
Portugal – o “Estado Novo”- edificado por Salazar, que foi essencialmente um Estado
corporativista, conservador, colonialista e repressivo; a União Nacional ou partido único, que
não autorizava a formação de partidos políticos; a polícia política (PIDE), que perseguia todo e
qualquer opositor do regime; a Legião Portuguesa que consistia numa milícia de defesa e
combate ao comunismo; a fundação da Mocidade Portuguesa, destinada a inculcar nos jovens os
valores do regime; a utilização dos livros “obrigatórios” no ensino, nos quais se defendiam os
ideais salazaristas; os cartazes e a imprensa inculcavam na população as vantagens do Estado
Novo, escondendo a má imagem do regime. Apenas a crise colonial, colocada abertamente no
início dos anos 70, geraria as bases para a transformação democrática em Portugal.
Em Moçambique, um dos resultados do golpe foi o reforço das posições dos representantes da
burguesia, quer no Estado colonial, quer nas grandes companhias, mesmo contra os
trabalhadores e machambeiros brancos. A partir de Outubro de 1926, foram promulgadas leis
que revelaram a intenção do novo regime de estreitar as relações entre as colónias e a Metrópole,
corrigindo a fraqueza das relações económicas existentes até então. Para o efeito, propôs-se a
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imposição de um controlo mais directo e rigoroso sobre os recursos das colónias. Isto seria feito
através de várias medidas, entre as quais podemos destacar a unificação territorial, que
significou a abolição do sistema de Companhias Majestáticas e de arrendamento dos
prazos.
Segundo esta lei, o governo fazia concessões de terras (algodoeiras) a Companhias que se
comprometiam a erguer uma fábrica de descaroçamento de algodão e um armazém, bem como
fornecer sementes à população camponesa e a adquirir destas, o algodão colhido.
O cultivo do algodão foi responsabilizado aos camponeses num sistema fortemente controlado
por agentes de administração colonial e das companhias concessionárias. Os camponeses viam-
se obrigados a cultivar o algodão com os seus próprios meios de produção e a colher a preços
fixos à companhia que lhes forneceu as sementes. Este sistema reduzia o tempo e o meio do
campesinato para o cultivo da sua subsistência.
Em 1932, para fazer face à baixa do preço mundial do algodão que se verificou a partir de 1927,
o Estado passou a incentivar financeiramente as concessionárias algodoeiras, comprando o
algodão da primeira qualidade a 8 escudos metropolitano contra 5 escudos no mercado mundial.
Em 1938, com a crescente procura mundial do algodão, aumentando em consequência o seu
preço,
Portugal, para controlar todos aspectos da produção, comercialização e exportação do algodão,
cria a JEAC – Junta de Exploração do Algodão Colonial.
Através deste organismo o governo pretendeu estabelecer um maior controlo sobre as
companhias
concessionárias em Moçambique. O sistema de produção camponesa mantinha-se, e as
companhias obrigaram-se a desenvolver, mais activamente, a cultura do algodão em concessões
alargadas. Toda a exportação tinha que ser aprovada pela JEAC.
Caso do Arroz
Na década 1929-1939, a produção e comercialização do arroz em Moçambique diminuiu,
tornando-se mais barato importar arroz a granel do sudeste asiático. Esta importação atingiu
cerca de 11.000 toneladas em 1939.
No entanto, a redução significativa da navegação comercial e o desenrolar dos acontecimentos
políticos no sudeste asiático, nomeadamente a expansão do Japão e a queda de Singapura em seu
favor, provocaram a interrupção no fornecimento do arroz.
Em resposta a esta última situação, e para promover a auto-suficiência em arroz, o governo
colonial decidiu introduzir a produção obrigatória do arroz.
O governo decidiu criar Círculos Orizícolas e entregar o fornecimento de sementes aos
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com salários mais altos. Assim, para as finanças portuguesas, o trabalho migratório em si, como
a obrigação do Transversal utilizar o porto e caminhos-de-ferro de Lourenço Marques,
constituíam as principais fontes de receitas em divisas mais importantes, daí, intensificou-os,
renovando e aperfeiçoando em 1928 os acordos com a África do Sul (Convenção de 1928,
revista em 1934 e 1940).
Estes acordos deram grandes vantagens à burguesia portuguesa. Por um lado, fez diminuir a
tendência dos mineiros ficarem permanentemente na África do Sul, tendo então que regressar
para receber o seu salário completo. Por outro, duplicou o rendimento da colónia, em divisas, do
trabalho mineiro. Isto significou um aumento do poder de compra da colónia, quer dos
regressados nas lojas rurais, quer do governo no mercado mundial.
Portanto, o Nacionalismo Económico ao contrario de enfraquecer as relações económicas de
Moçambique com os centros mais desenvolvidos da África Austral, sob forma de fornecimento
de trabalhadores migrantes e de prestação de serviços ferro-portuários intensificou-se e
aperfeiçoou-se com a assinatura de acordos com a África do Sul e Rodésia do Sul.
Assim, a economia colonial em Moçambique, ficou integrada no complexo económico da África
Austral. As receitas de transporte e do trabalho migratório, constituíram a mais importante fonte
de divisa para a economia colonial de Moçambique.
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4.Conclusão
Feito o trabalho concluiu-se que os as dificuldades económicas e a instabilidade política, social e
militar associadas à subida de preços dos géneros alimentares, à baixa dos salários depois da I
Guerra Mundial, às revoltas e a greves constantes que provocaram o descontentamento de grande
parte da população que desejava um governo forte capaz de restabelecer a ordem e a
tranquilidade, criaram um clima próprio para uma conspiração, criaram as condições que
levariam ao golpe de Estado encabeçado pelo General Gomes da e a implantação de um regime
ditatorial em Portugal – o “Estado Novo”- edificado por Salazar, que foi essencialmente um
Estado corporativista, conservador, colonialista e repressivo; a União Nacional ou partido único,
que não autorizava a formação de partidos políticos.
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5.0.Bibliografia
IEDA, MÓDULO 6: Os estados em Moçambique e a Penetração Mercantil Estrangeira,
história, Moçambique, S/d.