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Improvisação e Criatividade
Aluno nº 41075
Introdução
Vou apresentar um pequeno resumo dos primeiros seis capítulos do livro “Improvisation
Games for Classical Musicians” Jeffrey Agrell. Este livro progrediu a partir da
experiência de Agrell, como trompista clássico. As técnicas descritas neste livro foram
extraídas do seu número de anos de ensino no curso de improvisação para trompistas. O
autor afirma que nunca improvisou na trompa durante muitos anos, no entanto, tocava
guitarra nos estilos folclórico e jazz desde os 15 anos de idade, o que enriqueceu a sua
experiência de improvisação teatral durante os seus anos de faculdade.
Segundo Agrell, embora a nossa visão nos permita o acesso imediato à música, no final
de contas, ela atrasa-nos porque só podemos tocar tão depressa quanto podemos ler. Os
músicos “clássicos” memorizam frequentemente o que é benéfico e aumenta a capacidade
de tocar uma partitura, mas continua a ler a partir de uma partitura na mente e não requer
o conhecimento profundo que um improvisador precisa para fazer um certo tipo de
escolhas instantâneas de uma nota para a outra.
Discussão
O primeiro capítulo: “Introduction: Why improvise?” começa com uma questão “Porque
é que os músicos “clássicos” não improvisam? Porque é que os músicos jazz ficam com
a diversão toda? E porque é que os músicos clássicos desenvolvem uma técnica incrível?”
Agrell desenvolve esta questão e comenta que no ensino “clássico” não encoraja os
músicos a improvisar, nem falam sobre isso. Menciona o professor de improvisação de
violoncelo que está a escrever um livro sobre a Improvisação e os Músicos Clássicos, que
responde a estas questões:
▪ Afirma que não temos tempo para aprender 400 anos de repertório e quando o
tentamos fazer, até o tempo que gastamos a dormir e a comer podem parecer
distrações muito irritantes;
▪ Os standards das atuações são impossíveis de alcançar, pelo menos uma parte dele
por causa das espectativas criadas pelas gravações de estúdio.
▪ O conceito da propriedade dos compositores é tão bem desenvolvido, e por vezes
até parece crime considerar uma pequena variação ou elaboração que ainda não
exista numa peça.
“Who Should use this Book?” É com esta questão que começa o segundo capítulo e são
nomeadas algumas pessoas que deviam ler o livro e usá-lo:
Nos capítulos seguintes o autor dá alguns conselhos, como por exemplo trabalhar com
alguém, isso vai inspirar ambos e permitir que a evolução seja mais fácil. Se isso não for
praticável é possível usar um metrónomo ou algum programa para preencher os
exercícios, sendo recomendável manter um bloco de notas para anotar todo o tipo de
novas ideias ou composições que surgem depois da prática.
▪ Criar ideias;
▪ Criar melodias;
▪ Forma – cada peça tem a sua forma o que facilita os músicos e o próprio público
a entender a peça.
▪ Expressão - Ideias de prática de improvisação: Configurar sequências melódicas,
para os fins dramáticos, usar uma ampla variedade de dinâmicas e timbre e
aproveitar o poder das notas "erradas", dissonantes que criam tensão se resolvem
acrescentam um leve toque de drama muito apreciado. O nosso instrumento é
capaz de sons muito diferentes comparados com o que nos é ensinado e que se
pode encontrar em vários livros e métodos.
Conclusão
Ao ler os primeiros seis capítulos deste livro apercebemo-nos da imagem que Jeffrew
Agrell tem sobre os músicos clássicos, de que estes de alguma forma estão com a mente
fechada para uma nova aventura que é a da improvisação. São mais de 500 exercícios
muito acessíveis a todos os interessados em melhorar ou começar a improvisar.
Normalmente estamos habituados a atuar numa certa variedade de estilos e gêneros
musicais e a improvisação adiciona novos vocabulários no nosso percurso. Para concluir,
aprender a executar improvisação contemporânea clássica abre novas portas para um
mundo de sensações, flexibilidade e compreensão.