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METODOS DE PESCA

REDE DE ARRASTO COSTEIRO (FUNDO) DUPLO


A embarcação se desloca até o ponto determinado para a pescaria, o pescado é
capturado com Rede de Arrasto Costeiro (Fundo) duplo. A largada da rede é realizada
com a liberação dos cabos de arrasto que acionam os guinchos até ser liberada a
quantidade de cabos definida pelo mestre da embarcação, dependendo da profundidade.
Após isso, os guinchos são travados para o início do arrasto com uma velocidade
predeterminada. O tempo de captura é proporcional ao enchimento dos sacos da rede.
Com os cabos recolhidos, puxam a rede para a borda da embarcação onde são
selecionadas as espécies de comercialização, lançados em cima de uma lona no convés
recebem enxágue da água limpa do mar utilizando a mangueira de sucção (mangote),
quando necessário. Com isso, após realizar seleção e lavagem os pescados são dispostos
em cestos plásticos de polipropileno (exclusivo para transporte do pescado) e seguem
diretamente para o local de armazenamento. Sendo devidamente acondicionados no
gelo onde já é previamente feito uma generosa camada de gelo “cama de gelo” como
chamado pelo gelador, que acondiciona o pescado e continua colocando gelo até que o
pescado fique totalmente submerso no gelo, dito pelos pescadores “enterrado no gelo”,
evitando que o mesmo tenha contato até com as paredes do porão para melhor
conservação. O pescado é acondicionado em gelo com temperatura próxima a 0°C (zero
graus Celsius), sendo aceita a variação de 0°C a 2°C (zero a dois graus Celsius). O
pescado recém-capturado deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos do
sol ou de qualquer outra fonte de calor. Por fim, acontece a organização da rede com
todo recolhimento e estocagem da rede, limpeza do convés e higienização e guarda dos
petrechos. Dado o período de pesca, a embarcação retorna diretamente ao cais da
empresa receptora da matéria prima, onde se inicia o processo de descarregamento do
pescado, através do içamento dos cestos plásticos de polipropileno contendo o pescado,
com o auxílio do guincho o pescado é transferido para a esteira da empresa receptora
que esta acoplada ao convés (boca de entrada do porão de armazenamento).
Faina de Pesca da Sardinha

A Embarcação parte para navegação em alto mar, onde faz a procura dos
cardumes de sardinha na ZEE (Zona Econômica Exclusiva) até 200 Milhas náuticas da
costa, no mar territorial sul e sudeste, conforme permissionamento da SAP, ao encontrar
os cardumes de sardinha, lançam a rede ao mar (rede de cerco) e um bote auxiliar
(chamado de panga) detendo uma das extremidades da rede, enquanto o panga (barco
auxiliar) permanece parado, o barco principal realiza o cerco do cardume soltando a
rede pela popa onde o cardume fica preso no espaço delimitado da rede e com o cerco
formado, se inicia o fechamento do fundo da rede, o guincho do convés começa a puxar
a rede que se fecha em forma uma bolsa, impedindo a fuga do cardume e com o auxílio
de uma rede Sarico (puçá de pesca) o pescado vai sendo transferido diretamente para
tina com salmoura entre -9º C á -19º C, onde o pescado vivo é congelado, e o
encarregado do frio (Salmorista) efetua a refrigeração da salmoura, pois ao entrar o
pescado na solução de Salmoura, ela ganha calor e o sistema de refrigeração tira este
calor da mistura de modo continuo para que a nova mistura de peixe e salmoura
permaneça sempre entre -9ºC e -19º C. Todo o processo de controle das tinas é feito
através de um painel de botões (automatizado) controlado pelo salmorista. O pescado
recém-capturado deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos do sol ou
de qualquer outra fonte de calor
Ao preencher todas as tinas com pescado, a embarcação retorna até o cais da empresa
receptora onde através de um mangote grande e largo (conhecido popularmente como
chupa) especifico de uso exclusivo para sugar o pescado da tina, sendo assim
transportado da tina da embarcação direto para empresa receptora.
Quando a empresa que recebe o pescado não tem o mangote (chupa) a embarcação faz o
desembarque através de esteira da empresa receptora que é acoplada na embarcação e os
pescadores com o sarico (puçá) retiram o pescado das tinas e lançam nas esteiras que
carreiam o pescado direto para dentro da empresa enlatadora.
REDE DE EMALHE

A embarcação se desloca até o ponto que realizara a pesca, lança a rede ao mar, realiza a
marcação do local da rede com uso do GPS (ponta sul e ponta norte) sinalizando onde
fica a baliza e após realiza a ancoragem. Com isso, em seguida com 5 a 6 horas de
espera realiza-se o recolhimento das redes pelo guincho, O pescado é capturado com
rede de emalhe costeiro (fundo) e guinchos, no convés em cima da lona, é realizado a
escolha da matéria prima e seleção da fauna acompanhante manualmente, se necessário
recebem um enxague com água do mar limpa utilizando a mangueira de sucção
(mangote), após o enxágue do pescado os mesmos são dispostos em cestos, constituídas
em material resistente a corrosão e atóxico, com superfície lisa, de fácil limpeza ,
desinfecção, próprio para uso específico para o tráfego do pescado ao local de
armazenamento direto no gelo (do convés ao porão de armazenamento), no convés
onde possui alguns agulheiros no piso, com passagem direta para as urnas no porão,
utilizam um funil de fibra colocado sobre o agulheiro selecionado, ondem lançam os
peixes do cesto para o funil acoplado no agulheiro para que os peixes caiam diretamente
na urna da embarcação, onde já é preparada com uma generosa camada de gelo (cama
como é chamada pelos Pescadores), sendo uma camada de gelo, uma camada de peixe
e assim sucessivamente, tendo o cuidado para que o gelo cubra todas as superfícies,
assim o pescado acaba tendo contato somente com gelo, evitando que o mesmo tenha
contato com as paredes do porão, mesmo sendo pintado com tinta atóxica própria para
contato com alimentos.
O pescado recém-capturado deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos
do sol ou de qualquer outra fonte de calor. O pescado é acondicionado em gelo com
temperatura próxima à 0ºC (zero graus Celsius), sendo aceita a variação de 0ºC a 2ºC
(zero a dois graus Celsius), logo após a sua captura.
O gelo utilizado no acondicionamento do pescado fica em quantidade e disposição
adequada para uso no pescado, é fabricado com água potável de fornecedor certificado e
com análise da qualidade higiênico a cada compra e armazenado em condições que o
protejam de qualquer contaminação.
ESPINHEL
A embarcação se desloca até o ponto determinado para a pescaria, o pescado é
capturado com Espinhel Horizoltal (Superfície), espinhel (boiado) e Long-line dotados
de Iscas (artificiais ou congeladas). A largada do espinhel é realizada pela popa da
embarcação a uma velocidade média de 5 a 6 nós, percorrendo um trajeto até lançar
todos os anzóis com isca ao mar. Com isso, após horas de aguardo da pescaria, o barco
retorna ao ponto de encontro com a primeira isca lançada, dando início a despesca. O
recolhimento do espinhel é realizado com o auxílio de um guincho que puxa a linha
principal (fio de nylon), possibilitando livremente a passagem direta da linha
secundária, onde dois tripulantes responsáveis pela atividade, retiram os pescados dos
anzóis entre os espaçamentos das linhas secundárias, recolhendo um de cada vez para
dentro do convés. O pescado recém capturado deverá ser protegido de qualquer
contaminação, dos efeitos do sol ou de qualquer outra fonte de calor.
Os peixes são de pesos e tamanhos variados e também são separados dependendo da
sua forma. Os peixes que serão eviscerados, passam imediatamente após a captura por
descabeçamento e evisceração com finalidade de conservação de modo higiênico.
Utiliza-se água limpa e superfície reservada para essa atividade (sobre uma bancada de
inox de uso exclusivo para a manipulação) acompanhada ao lado com um cesto plástico
de uso exclusivo para o descarte de resíduos, com facas limpas de cabo branco, em
perfeito estado e higienizadas e esterilizadas antes e após o uso, que são guardadas
numa caixa de uso exclusivo para o utensílio. Os peixes que não passam por
evisceração, apenas recebem um enxague com água do mar (quando necessário) com
mangote.
Importante salientar que, a cavidade do pescado eviscerado recebe lavagem com
água limpa em quantidade abundante e com certa pressão exercida pela força da
mangueira de sucção (mangote), contribuindo assim para uma eficaz retirada de
qualquer resquício de sangue ou vísceras a fim de evitar alterações (deteriorações) no
pescado. Com isso, após lavagem e escoamento da água, toda cavidade é preenchida
inteiramente com gelo suficiente para uma rápida redução da temperatura interna da
musculatura.
Por fim, após realizar seleção e lavagem os pescados (sem evisceração/com
evisceração) são dispostos em cestos plásticos de polipropileno (exclusivo para
transporte do pescado) material resistente a corrosão e atóxico, com superfície lisa de
fácil limpeza de desinfecção, seguindo diretamente para o local de armazenamento.
Sendo devidamente acondicionados no gelo onde já é previamente feito uma generosa
camada de gelo “cama de gelo” como chamado pelo gelador, que acondiciona o pescado
e continua colocando gelo até que o pescado fique totalmente submerso no gelo, dito
pelos pescadores “enterrado no gelo”, evitando que o mesmo tenha contato até
com as paredes do porão para melhor conservação.
Os resíduos obtidos da evisceração a bordo, e da retirada de partes do pescado
são dispostos em compartimentos separados de modo a não contaminar a matéria prima,
tendo como destinação o mar, na ZEE (Zona Econômica Exclusiva) de 12 até 200
Milhas náuticas da costa, no mar territorial sul e sudeste, conforme permissionamento
da SAP.
Dado o período da pesca, a embarcação retorna ao Cais da empresa receptora, onde é
realizado o acoplamento da esteira automática para a colocação das caixas plásticas com
o pescado pela empresa receptora, onde os peixes de pequeno porte seguem para dentro
empresa receptora e os peixes de médio e grande porte são retirados cuidadosamente
(um a um) por dois tripulantes e levados até a empresa receptora.
ARMADILHA (POLVO)
A embarcação se desloca até o ponto determinado para a captura, com isso é lançado o
espinhel com as Armadilhas (cabo contendo diversos potes espaçados entre si, sendo
distribuído por cerca de 200km onde permanece cerca de 5 (cinco) dias no mesmo local.
Dado esse período o cabo é puxado para o convés através do guincho. O pescado
(polvo), são retirados de um a um dos potes e submetidos a lavagem de água limpa com
mangueira de sucção (mangote) quando pertinente. Com isso, são dispostos em
bombonas com água limpa e bastante gelo, para que os polvos sofram choque térmico,
onde sequentemente serão embalados em plásticos de uso específicos para o
armazenamento.
Os sacos plásticos utilizados para embalar e armazenar o pescado no porão de
armazenamento da embarcação são estéreos de uso especifico para alimentos e possuem
registro junto ao órgão regulador ANVISA.
Com isso, são dispostos em cestos plásticos de polipropileno (exclusivo para transporte
do pescado), material resistente a corrosão e atóxico, com superfície lisa de fácil
limpeza de desinfecção, seguindo diretamente para o local de armazenamento. Sedo
devidamente acondicionados no gelo onde já é previamente feito uma generosa camada
de gelo “cama de gelo” como chamado pelo gelador, que acondiciona o pescado e
continua colocando gelo até que o pescado fique totalmente submerso no gelo, dito
pelos pescadores “enterrado no gelo”, evitando que o mesmo tenha conato até com as
paredes do porão para melhor conservação. O pescado é acondicionado em gelo com
temperatura próxima a 0°C (zero graus celsius), sendo aceita a variação de 0°C a 2°C
(zero a dois graus Celsius).
O pescado recém-capturado deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos
do sol ou de qualquer outra fonte de calor.
Os sacos plásticos utilizados para embalar e armazenar o pescado no porão de
armazenamento da embarcação são estéreos de uso especifico para alimentos e possuem
registro junto ao órgão regulador ANVISA.
Ao chegar no cais da empresa receptora, cestos plásticos são enviados ao porão,
onde é colocado as embalagens com os polvos, sendo realizado o içamento e colocado
em esteiras sendo conduzido a indústria para realização da sua manipulação.
VARA
O pescado é capturado com Vara e linha e linha de mão, dotados de iscas
(artificiais). São capturados peixes de pesos e tamanhos variados, quando chegam ao
convés, são separados por tamanho, os peixes que serão eviscerados, são dispostos em
bancada de inox de uso exclusivo para a manipulação e passam imediatamente pelo
processo de evisceração. Onde os resíduos (vísceras) são depositados na caixa de
descarte, própria para esse fim, posicionada ao lado da bancada afim de evitar qualquer
contaminação. Na sequência, a cavidade visceral do pescado eviscerado, recebe lavagem
com água limpa em quantidade abundante e com certa pressão exercida pela forçada
mangueira de sucção (mangote), contribuindo assim para uma eficaz retirada de qualquer
resquício de sangue ou vísceras a fim de evitar alterações (deteriorações) no pescado,
após essa lavagem e escoamento da água, toda a cavidade abdominal do peixe é
preenchida com gelo em quantidade suficiente para uma rápida redução da temperatura
interna da musculatura. Por fim, seguem cuidadosamente direto ao local de
armazenamento, sendo devidamente acondicionados no gelo onde já é previamente feito
uma generosa camada de gelo “cama de gelo” pelo gelador, que acondiciona o pescado e
continua colocando gelo até que o pescado fique totalmente submerso no gelo, dito pelos
pescadores “enterrado no gelo”.
Os peixes que não passam por descabeçamento e evisceração, apenas recebem um
enxague com água do mar e são dispostos em cestos de uso especifico para o trafego do
pescado e seguem direto para o local de armazenamento, sendo devidamente
acondicionado no gelo, á granel (nas urnas) em camadas (gelo/pescado/gelo).
O pescado recém-capturado deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos
do sol ou de qualquer outra fonte de calor.
A lavagem do pescado, quando pertinente, é realizada utilizando água limpa (água do
mar).
A evisceração feita a bordo, com finalidade de conservação, e a retirada de
partes do pescado são efetuadas de modo higiênico, imediatamente após a captura,
utilizando água limpa (através de mangote), em superfície reservada para esta atividade,
e com emprego de utensílios apropriados de material resistente a corrosão, lisos de fácil
limpeza e desinfecção, revestidos de materiais atóxicos, com facas limpas e em perfeito
estado e no final do uso as facas são lavadas, desinfectadas e guardadas numa caixa de
uso exclusivo para esse utensílio sendo o pescado direcionado imediatamente para a
área de armazenagem e conservação.
O pescado é acondicionado em gelo com temperatura próxima à 0ºC (zero graus
Celsius), com variação permitida de 0º C a 2ºC do gelo fundente logo após a sua captura.
Os resíduos obtidos da evisceração e do descabeçamento a bordo, e da retirada
de partes do pescado são dispostos em compartimentos separados e identificados de
modo a não contaminar a matéria prima, tendo como destinação o mar, na ZEE (Zona
Econômica Exclusiva) de 12 até 200 Milhas náuticas da costa, no mar territorial sul e
sudeste, conforme permissionamento da SAP.
O gelo utilizado no acondicionamento do pescado fica em quantidade e disposição
adequada para uso no pescado, é fabricado com água potável de fornecedor certificado e
com análise da qualidade higiênico a cada compra e armazenado em condições que o
protejam de qualquer contaminação.
Faina de Pesca de Isca Viva (sardinha-cascuda,manjuba, amchoita, manjubão, sardinha-
verdadeira (juvenil).
A embarcação ao sair do porto, navega até área de pesca de isca viva que
compreende a costa Sul e Sudeste do Brasil. Conforme Permissionamento da SAP em
respeito as áreas de preservação ambiental, efetua a captura das iscas vivas com a ajuda
da embarcação de apoio.
Em seguida, são armazenadas vivas  nas 8 tinas restantes, sendo que para a
oxigenação das águas das iscas, cada tina é equipada com bomba centrifuga que faz a
sucção da água do mar no fundo do casco e efetua o recalque  no fundo de cada tina , de
modo contínuo , onde a água transborda nas bordas retornando através de tubulação no
bordo, ao mar. Dessa forma, acontece a renovação contínua da água do mar nas tinas e
assim mantém a oxigenação correta para a isca viva.

Faina de Pesca Atum


A Embarcação ao completar as 8 tinas de isca viva, parte para navegação em alto
mar, onde faz a procura dos cardumes de Atum na ZEE (Zona Econômica Exclusiva)
até 200 Milhas náuticas da costa, no mar territorial sul e sudeste, conforme
permissionamento da SAP.
Com isso, ao encontrar os cardumes de atum, lançam iscas vivas ao mar para
atrai-los ao lado do bordo do barco e um tubo ao longo do bordo conectado a uma
bomba centrífuga de alta pressão, faz a pulverização da água do mar na superfície,
chamado de “chuveiro de pesca”. Vale ressaltar que, o brilho do anzol e a turbidez
ocasionada pelo chuveiro de pesca, faz a desorientação visual para o animal, fazendo ele
atacar os anzóis achando que são presas.
Além disso, os tripulantes já equipados com EPI, Caniços, linhas e anzóis sem
farpa, ficam dispostos ao lado do bordo no estrado de pescaria e lançam os anzóis ao
mar. Em seguida, os pescadores puxam os caniços para trazer o pescado até a
embarcação e retorna o caniço para posição inicial, o pescado entra vivo no estrado de
pesca sem estar fisgado, pois não havendo a farpa, o movimento contrário do caniço faz
com que o anzol saia sozinho da boca do peixe e ainda vivo se debate até a esteira
transportadora, com a ajuda do desnível da rampa.
Após a captura, toda remessa de peixe, ainda viva, é encaminhada diretamente
para tina com salmoura em temperatura de -9º C á -19º C. Esse local, é supervisionado
pelo Salmorista e todo o processo de controle das tinas é feito na “praça do frio” (casa
de máquinas automatizada). Consequentemente, ao dispor o pescado na solução, essa
ganha calor, porém o sistema de refrigeração retira essa temperatura acrescida de modo
contínuo, para que as futuras misturas de peixe e salmoura permaneçam sempre na
temperatura adequada.
Por fim, ao decorrer da faina de pesca, a cada tina que utiliza toda a isca viva, é
bombeado salmoura para esta que ficou vazia e inicia-se a utilização da mesma para
armazenamento do pescado, assim sucessivamente. Vale lembrar que, poderá haver
vários fatores, como condições do mar e quantidades de cardumes avistados, que irão
alterar a disposição da ocupação das tinas. Como exemplo, pode acontecer de se utilizar
todas as iscas e não preencher todas as tinas com pescado, a partir da estratégia do
patrão de pesca, ele tem escolha de retornar para captura de mais iscas ou se dirigir ao
porto procedendo com a descarga do pescado e com isso, inicia um novo cruzeiro de
pesca.
Ademais, no início do cruzeiro de pesca, o motivo pelo qual as duas tinas de
salmoura são preenchidas com apenas 50% de sua capacidade cada, tem como intuito
que o primeiro pescado capturado com a utilização da primeira tina de isca, tenha
espaço para seu armazenamento e resfriamento e após isso inicia-se o ciclo de utilização
das tinas de iscas vazias para congelar o pescado.
Quanto a Salinidade da salmoura, como o pescado entra vivo diretamente do
mar, acaba diluindo a salmoura (diminuindo o Grau Baumé), então durante a faina de
pesca o Salmorista faz medições da salmoura e ao decorrer da pescaria vai adicionando
sal a mistura, para mantê-la sempre dentro das especificações.

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