Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstrato
Relatamos trê s pacientes com obstruçã o do aqueduto mesencefá lico, que bloqueou completa‐
mente a comunicaçã o liquó rica entre o terceiro e o quarto ventrículo cerebral, demonstrada
por sequê ncias de ressonâ ncia magné tica padrã o e de alta resoluçã o. Apenas um paciente de‐
senvolveu quadro radioló gico e clínico de hidrocefalia, sem sinais radioló gicos de aumento da
pressã o intraventricular. Os dois pacientes restantes nã o apresentavam sinais clínicos de
hidrocefalia e apresentavam apresentaçã o radioló gica normal do sistema ventricular. Esses
achados contradizem o conceito clá ssico da fisiologia do líquido cefalorraquidiano. Este con‐
ceito assume uma circulaçã o unidirecional do líquido cefalorraquidiano atravé s do aqueduto
mesencefá lico desde o local de secreçã o, predominantemente nos plexos coró ides, até o local
de reabsorçã o, predominantemente nos seios venosos durais. Portanto, a obstruçã o do aque‐
duto mesencefá lico levaria inevitavelmente à hidrocefalia hipertensiva triventricular em todos
os pacientes. As observaçõ es atuais, no entanto, estã o de acordo com o novo conceito de fisi‐
ologia do líquido cefalorraquidiano, que postula que o líquido cefalorraquidiano nã o circula
unidirecionalmente porque é formado e reabsorvido ao longo de toda a rede capilar dentro
do sistema nervoso central.
O conceito clá ssico geralmente aceito de fisiologia do líquido cefalorraquidiano (LCR) postula a
desobstruçã o do aqueduto mesencefá lico como uma das pré -condiçõ es para a manutençã o de
volumes e pressõ es fisioló gicas no sistema LCR. De acordo com o conceito clá ssico, o LCR é se‐
cretado predominantemente pelos plexos coró ides dentro do sistema ventricular. Em seguida,
flui unidirecionalmente para o espaço subaracnó ideo na base do crâ nio, de onde circula para
o local de reabsorçã o, localizado predominantemente nos seios durais e em menor extensã o
no sistema linfá tico perineural ( 1 - 7 ) . Acredita-se que o LCR seja ativamente secretado pelos
plexos coró ides a uma taxa aproximada de 20 mL/h ( 8 , 9). Portanto, mesmo uma obstruçã o
de curto prazo do aqueduto mesencefá lico inevitavelmente leva ao desenvolvimento de hidro‐
cefalia hipertensiva triventricular, que tem uma apresentaçã o clínica (cefaleia, ná useas, distú r‐
bios visuais, sonolê ncia, distú rbios do equilíbrio).
Neste estudo, relatamos trê s pacientes de diferentes idades com obstruçã o do aqueduto me‐
sencefá lico. Analisamos seus achados clínicos e neurorradioló gicos sob a perspectiva do con‐
ceito clá ssico de fisiologia do LCR ( 1 - 7 ) e da hipó tese de Bulat-Orešković-Klarica ( 10 - 14 ).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 1/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
PACIENTE 1
O paciente 1 era um bebê prematuro do sexo masculino nascido com idade gestacional de 25
semanas e 2 dias (peso ao nascer 740 g, Apgar 5/7/8, perímetro cefá lico 23,5 cm) (tabela 1). A
alimentaçã o enteral com leite materno foi iniciada a partir do terceiro dia e foi bem tolerada.
Na alta hospitalar com idade corrigida de 36 semanas e 6 dias, apresentou bom ganho de peso
(2.590 g, 30 centis) e perímetro cefá lico normal (31 cm, 30 centis). O exame ultrassonográ fico
revelou hemorragia periventricular grau II, consequê ncia de parto prematuro. O exame oftal‐
moló gico demonstrou retinopatia da prematuridade está gio II. O exame neuropediá trico e
neuropsicoló gico na idade corrigida de 24 meses mostrou desenvolvimento psicomotor na
faixa mais ampla do normal (mé dia para tarefas motoras grossas, mé dia inferior para habilida‐
des motoras finas, cogniçã o e fala).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 2/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
tabela 1
Estado clínico dos pacientes, procedimentos diagnó sticos, tratamento e resultados clínicos
gestão e te a de e te ate o a pa t do te ce o d a
Paciente 2
Resultado clínico alta com idade corrigida de 38 semanas e 6 dias com quadro
clínico normal
Paciente 3
Idade 56 anos
exame de RM 56 anos
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 3/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
Os exames de RM, na idade equivalente ao termo e aos 2 anos de idade, foram realizados em
um aparelho de RM 3T (Magnet Prisma FIT , Siemens, Alemanha) usando uma bobina de cabeça
e pescoço de 64 canais. Alé m das sequê ncias padrã o T1 e T2, també m usamos uma sequê ncia
3D T2 SPC, que é sensível a artefatos de movimento do LCR (TR/TE = 3200/563 ms, resolu‐
çã o: 320 × 320, tamanho do voxel 0,8 × 0,8 × 0,8 mm ), sequê ncia ZOOMit de espaço T2 3D de
alta resoluçã o (TR/TE = 1100/126 ms, resoluçã o 164 × 320, tamanho do voxel: 0,5 × 0,5 × 0,5
mm) e sequê ncia T1 MPRAGE de alta resoluçã o (TR/TE = 2300/ 3 ms, resoluçã o = 256 × 256,
tamanho do voxel = 1 × 1 × 1 mm).
A ressonâ ncia magné tica na idade equivalente ao termo mostrou uma obstruçã o completa do
aqueduto mesencefá lico por uma membrana na metade caudal do aqueduto (Figura 1A,
Figura 1D). As varreduras sagitais T2 SPC nã o mostraram artefatos indicativos de movimento
do LCR atravé s do aqueduto (Figura 1B). Em contraste, esses artefatos eram visíveis no fo‐
rame de Magendie e na junçã o craniocervical (Figura 1B). A varredura axial e coronal atravé s
do parê nquima cerebral mostrou o terceiro ventrículo cerebral e ventrículos laterais de tama‐
nho apropriado (Figuras 1F e 1G), sem sinais radioló gicos de hidrocefalia hipertensiva triven‐
tricular (índice de Evans = 0,28).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 4/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
figura 1
Um exame de ressonância magnética (RM) no Paciente 1 em idade equivalente ao termo. Um corte mediassa‐
gital T2 ZOOMit mostra uma membrana na metade caudal do aqueduto mesencefálico (seta em A ). Artefatos
do movimento do líquido cefalorraquidiano são visíveis na área do forame de Magendie e na junção crânio-
cervical (setas em B ), mas estão ausentes no aqueduto mesencefálico (seta em B ). Uma seção axial T2 ZOO‐
Mit através do aqueduto mesencefálico cranial ao local da obstrução mostra um lú men do aqueduto mantido
(seta em C ). Um corte axial T2 ZOOMit através da membrana aquedutal mostra uma obstrução completa do
aqueduto mesencefálico (seta em D). Uma seção axial T2 ZOOMit através do aqueduto mesencefálico caudal
ao local da obstrução mostra um lú men do aqueduto mantido (seta em E ). Cortes axiais ( F ) e coronais ( G )
T2 através do parênquima cerebral mostram volume normal dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo
cerebral.
Aos 2 anos, a varredura (Figura 2) mostrou um lú men transitável do aqueduto mesencefá lico (
Figura 2A e 2D), com pronunciados artefatos de movimentaçã o do LCR (Figura 2B). As ima‐
gens apresentadas indicam que uma ruptura espontâ nea da membrana do aqueduto entre os
dois exames de RM estabeleceu a comunicaçã o liquó rica entre o terceiro e o quarto ventrículo.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 5/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
Figura 2
Um exame de ressonância magnética (RM) no paciente 1 com a idade de 2 anos. Uma seção mediasagital de
MPRAGE mostra um aqueduto mesencefálico transitável sem uma membrana aquedutal (seta em A ). Artefa‐
tos de movimento do líquido cefalorraquidiano são visíveis na sequência T2 SPC no aqueduto mesencefálico
(seta em B ). Uma seção axial de MPRAGE através da parte cranial do aqueduto mesencefálico mostra um lú ‐
men do aqueduto mantido (seta em C ). Um corte axial de MPRAGE mostra a permeabilidade do aqueduto me‐
sencefálico no nível onde uma membrana era previamente visível (seta em D ). Uma seção axial de MPRAGE
através da parte caudal do aqueduto mesencefálico mostra um lú men do aqueduto mantido (seta em E ). Axial
(F ) e cortes coronais ( G ) em T2 através do parênquima cerebral mostram volume normal dos ventrículos
laterais e do terceiro ventrículo cerebral.
PACIENTE 2
A paciente 2 era uma criança pré -termo do sexo feminino nascida com idade gestacional de 28
semanas e 6 dias (peso ao nascer 950 g, Apgar 6/8, perímetro cefá lico 26 cm). Apó s o parto, a
paciente desenvolveu síndrome do desconforto respirató rio, necessitando de ventilaçã o mecâ ‐
nica nã o invasiva e invasiva. Ela també m desenvolveu sepse, mas se recuperou completamente
apó s antibioticoterapia. A criança recebeu alta com idade corrigida de 38 semanas e 6 dias,
peso corporal de 2.490 g (3 centis), perímetro cefá lico de 32 cm (5 centis) e quadro clínico
normal. O exame de RM foi realizado na idade equivalente ao termo com as mesmas sequê n‐
cias de RM descritas para o Paciente 1. O exame mostrou uma obstruçã o da porçã o cranial do
aqueduto mesencefá lico (Figuras 3A e 3D), que bloqueou completamente a comunicaçã o
liquó rica entre o terceiro e o quarto ventrículo cerebral. As varreduras sagitais T2 SPC nã o
mostraram artefatos de movimento do LCR ao longo do aqueduto mesencefá lico. Os artefatos
eram visíveis no forame de Magendie e junçã o craniocervical (Figura 3B). Cortes axiais e coro‐
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 6/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
nais atravé s do parê nquima cerebral (Figura 3F e 3G) apresentava terceiro ventrículo cerebral
e ventrículos laterais de tamanho adequado (índice de Evans = 0,26), sem sinais radioló gicos e
clínicos de hidrocefalia hipertensiva triventricular.
Figura 3
Um exame de ressonância magnética (RM) no paciente 2 em idade equivalente ao termo. Corte mediassagital
em T2 ZOOMit mostra obstrução na porção cranial do aqueduto mesencefálico (seta em A ). Artefatos do mo‐
vimento do líquido cefalorraquidiano são visíveis na área do forame de Magendie e na junção crânio-cervical
(setas em B ), mas estão completamente ausentes do aqueduto mesencefálico (seta em B ). Uma seção axial
T2 ZOOMit através do aqueduto mesencefálico cranial ao local da obstrução mostra um lú men do aqueduto
mantido (seta em C ). Uma seção axial T2 ZOOMit no nível da obstrução mostra um lú men do aqueduto com‐
pletamente obstruído (seta em D). Uma seção axial T2 ZOOMit através do aqueduto mesencefálico caudal ao
local da obstrução mostra um lú men do aqueduto mantido (seta em E ). Cortes axiais ( F ) e coronais ( G ) em
T2 através do parênquima cerebral mostram volume adequado dos ventrículos laterais e terceiro ventrículo
cerebral.
PACIENTE 3
O paciente 3 era um homem de 56 anos encaminhado para exame de RM por falta de concen‐
traçã o, cefalé ia, esquecimento, distú rbio do equilíbrio, zumbido e visã o dupla com duraçã o de
sete meses. Ele també m se queixou de incontinê ncia uriná ria ocasional por muitos anos. A var‐
redura foi realizada com o mesmo aparelho de RM 3T descrito para os outros dois pacientes.
Alé m dos cortes transversais T1 e T2 padrã o, cortes transversais T2 CISS de alta resoluçã o
(TR/TE = 5,3/2,4 ms, resoluçã o 266 × 256; voxel 0,6 × 0,6 × 0,6 mm) foram obtidos atravé s da
á rea do mesencefá lico aqueduto.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 7/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
O exame de RM mostrou uma obstruçã o completa da parte central do aqueduto mesencefá lico
por uma membrana aquedutal (Figura 4A, 4B e 4C). Axial (Figura 4D) e coronais (Figura 4E)
cortes atravé s do parê nquima cerebral mostraram um terceiro ventrículo cerebral e ventrícu‐
los laterais aumentados (índice de Evans = 0,44), mas nenhum sinal de edema liquó rico transe‐
pendimal sugestivo de aumento da pressã o intraventricular. Esses achados clínicos e neurorra‐
dioló gicos sã o característicos da hidrocefalia de oclusã o membranosa aquedutal de início tar‐
dio (LAMO). Com base no quadro clínico e nos achados neurorradioló gicos, o paciente foi sub‐
metido à ventriculostomia endoscó pica dois meses apó s a ressonâ ncia magné tica, o que levou
à regressã o de todos os sintomas, exceto o zumbido.
Figura 4
Um exame de ressonância magnética (RM) no paciente 3 com a idade de 56 anos. Uma sequência T2 medios‐
sagital mostra uma membrana aquedutal obstruindo o aqueduto mesencefálico (seta em A ). Cortes 3D T2
CISS mostrando a membrana aquedutal dividindo completamente a parte central do aqueduto mesencefálico
nos planos sagital ( B ) e coronal ( C ). Cortes axiais ( D ) e coronais ( E ) em T2 através do parênquima cere‐
bral mostram um terceiro ventrículo aumentado e ventrículos laterais sem edema transependimário do lí‐
quido cefalorraquidiano que indicaria aumento da pressão intraventricular.
DISCUSSÃ O
Neste estudo, demonstramos em trê s pacientes como um aqueduto mesencefá lico bloqueado
pode resultar em diferentes resultados neurorradioló gicos e clínicos, variando de um estado
neurorradioló gico e clínico totalmente normal a hidrocefalia verificada clínica e
neurorradioló gica.
Os exames de ressonâ ncia magné tica realizados no paciente 1 e no paciente 2 em idade neona‐
tal mostraram que era possível que os pacientes tivessem um aqueduto mesencefá lico comple‐
tamente obstruído sem mostrar sinais clínicos e radioló gicos de hidrocefalia hipertensiva tri‐
ventricular. Esse achado contrasta com o conceito clá ssico da fisiologia do LCR, que postula
que cerca de 500 mL de LCR por dia sã o ativamente secretados (independente da pressã o in‐
traventricular) predominantemente nos plexos coró ides dos ventrículos laterais ( 8 , 9). Essa
quantidade de LCR passa entã o pelo aqueduto mesencefá lico antes de ser reabsorvida predo‐
minantemente nos seios venosos durais. Portanto, uma obstruçã o do aqueduto mesencefá lico
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 8/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
com duraçã o de apenas algumas horas necessariamente alteraria tanto o volume quanto a
pressã o do LCR no terceiro ventrículo cerebral e nos ventrículos cerebrais laterais devido ao
acú mulo de LCR recé m-secretado.
Assim, os casos descritos no presente artigo nã o condizem com a hipó tese clá ssica geralmente
aceita, justificando uma nova explicaçã o das consequê ncias fisiopatoló gicas da obstruçã o do
aqueduto mesencefá lico. Foi demonstrado que a obstruçã o/estenose do aqueduto mesencefá ‐
lico diminui/interrompe o movimento oscilató rio bidirecional do LCR atravé s do aqueduto me‐
sencefá lico que ocorre fisiologicamente durante a sístole e a diá stole. Essa interrupçã o altera a
carga biomecâ nica do tecido periventricular ( 29 ). A exposiçã o prolongada à carga biomecâ ‐
nica alterada em diferentes pacientes pode levar a vá rios graus de dilataçã o ventricular, vari‐
ando de achados normais a hidrocefalia paralisada ( 30 - 32), ou à apresentaçã o neurorradio‐
ló gica e clínica de hidrocefalia.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 9/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
Portanto, a obstruçã o do LCR no nível do aqueduto causando dilataçã o ventricular sem au‐
mento de pressã o é completamente inexplicável pela hipó tese clá ssica da fisiologia do LCR. Os
exemplos descritos, no entanto, concordam com a hipó tese de Bulat-Orešković-Klarica, que
postula que a obstruçã o do aqueduto mesencefá lico nã o implica necessariamente no desenvol‐
vimento de hidrocefalia. Esta hipó tese define a hidrocefalia como um estado patoló gico em que
o LCR é acumulado excessivamente dentro da parte craniana do sistema liquó rico, predomi‐
nantemente em um ou mais ventrículos cerebrais, como consequê ncia da hidrodinâ mica preju‐
dicada dos fluidos intracranianos entre o LCR, cé rebro (líquidos intersticiais e intracelulares) ,
e compartimentos sanguíneos ( 13 ).
Agradecimentos
Financiamento Este trabalho foi financiado pela Universidade de Zagreb, apoio financeiro insti‐
tucional à pesquisa (Projetos: 1. Regulaçã o do volume e pressã o do líquido cefalorraquidiano.
No. 380-59-10106-20-2502; e 2. Biomarcadores neurorradioló gicos de perinatal normal e
prejudicada Desenvolvimento Cerebral Nº 380-59-10106-19-4867). Este trabalho foi cofinan‐
ciado pelo Centro de Excelê ncia Científica para o projeto de Neurociê ncia Bá sica, Clínica e
Translacional “Pesquisa Experimental e Clínica de Dano Hipó xico-Isquê mico no Cé rebro Peri‐
natal e Adulto”; GA KK01.1.1.01.0007 financiado pela Uniã o Europeia atravé s do Fundo Euro‐
peu de Desenvolvimento Regional.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 10/13
22/03/2023, 09:41 The role of mesencephalic aqueduct obstruction in hydrocephalus development: a case report - PMC
Referências
1. Damkier HH, Brown PD, Praetorius J. Secreção de líquido cefalorraquidiano pelo plexo coró ide. Physiol Rev. 2013; 93
:1847–92. doi: 10.1152/physrev.00004.2013. [ PubMed ] [ CrossRef ] [ Google Acadêmico ]
3. Milhorat TH. A terceira circulação revisitada. J Neurocirurg. 1975; 42 :628–45. doi: 10.3171/jns.1975.42.6.0628. [
PubMed ] [ CrossRef ] [ Google Acadêmico ]
4. Plog BA, Nedergaard M. O sistema glinfático na saú de e na doença do sistema nervoso central: passado, presente e
futuro. Revisão Anual de Patologia: Mecanismos da Doença. 2018; 13 :379–94. doi: 10.1146/annurev-pathol-051217-
111018. [ Artigo gratuito do PMC ] [ PubMed ] [ CrossRef ] [ Google Scholar ]
5. Johnston M. A importância dos vasos linfáticos no transporte do líquido cefalorraquidiano. Lymphat Res Biol. 2003; 1
:41–5. doi: 10.1089/15396850360495682. [ PubMed ] [ CrossRef ] [ Google Acadêmico ]
6. Bradbury MW, Cole DF. O papel do sistema linfático na drenagem do líquido cefalorraquidiano e humor aquoso. J
Physiol. 1980; 299 :353–65. doi: 10.1113/jphysiol.1980.sp013129. [ Artigo gratuito do PMC ] [ PubMed ] [ CrossRef ] [
Google Scholar ]
7. Malcolm B, Davson H. The physiology and pathophysiology of the cerebrospinal fluid.; New York: Churchill
Livingstone; 1987. [Google Scholar]
8. Guyton AC, Hall JE. Textbook of medical physiology. Philadelphia; Saunders; 2005. [Google Scholar]
9. Cutler RWP, Page L, Galicich J, Watters GV. Formation and absorption of cerebrospinal fluid in man. Brain.
1968;91:707–20. doi: 10.1093/brain/91.4.707. [PubMed] [CrossRef] [Google Scholar]
10. Bulat M, Klarica M. Recent insights into a new hydrodynamics of the cerebrospinal fluid. Brain Res Brain Res Rev.
2011;65:99–112. doi: 10.1016/j.brainresrev.2010.08.002. [PubMed] [CrossRef] [Google Scholar]
11. Oreš ković D, Klarica M. A new look at cerebrospinal fluid movement. Fluids Barriers CNS. 2014;11:16.
doi: 10.1186/2045-8118-11-16. [PMC free article] [PubMed] [CrossRef] [Google Scholar]
12. Oreš ković D, Radoš M, Klarica M. Role of choroid plexus in cerebrospinal fluid hydrodynamics. Neuroscience.
2017;354:69–87. doi: 10.1016/j.neuroscience.2017.04.025. [PubMed] [CrossRef] [Google Scholar]
13. Oreš ković D, Radoš M, Klarica M. New concepts of cerebrospinal fluid physiology and development of
hydrocephalus. Pediatr Neurosurg. 2017;52:417–25. doi: 10.1159/000452169. [PubMed] [CrossRef] [Google Scholar]
14. Oreš ković D, Klarica M. The formation of cerebrospinal fluid: nearly a hundred years of interpretations and
misinterpretations. Brain Res Brain Res Rev. 2010;64:241–62. doi: 10.1016/j.brainresrev.2010.04.006. [PubMed]
[CrossRef] [Google Scholar]
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8491054/ 11/13